Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 12 de dezembro de 2016, Edição 1587 - Publicação semanária
2 Segunda . 12 de dezembro de 2016
Volvo aposta no aumento das vendas do XC90 a diesel com tecnologia de ar comprimido
Autoperfil
Sopro de ânimo
POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS
O mercado de luxo tem suas singularidades. Uma delas é que as versões de topo costumam atrair mais compradores que as de entrada. Nesse “universo”, o preço em geral está ligado à exclusividade. Isso é fácil de constatar entre os SUVs médios-grandes de luxo. Os que trazem motorização diesel custam de 10 a 15% mais caros, o que nesse segmento pode significar R$ 40 mil a mais na nota fiscal. Mas isso não impede que estas versões representem 60% das vendas. De olho neste consumidor, a Volvo apresentou a versão D5 de seu maior SUV, o XC90. Ele traz sob o capô o novo motor biturbo 2.0 Powerpulse de 235 cv e 49 kgfm de torque para brigar diretamente com BMW X5, Mercedes-Benz GLE e Land Rover Discovery, que também oferecem motorização diesel. Mas o que credencia mesmo o XC90 a disputar mercado com as marcas premium alemãs e inglesa é o conteúdo de luxo e tecnologia. O modelo Momentum, “de entrada”, já chega com requintes como ar-condicionado de quatro zonas, sistema de som de alta performance de 330 watts, revestimento em couro, bancos elétricos com aquecimento, painel de instrumentos em TFT de 12,3” e monitor central de 9”, teto solar panorâmico, faróis full led autodirecionais e farol alto automático, sistema de navegação com leitor de placas e assistente de estacionamento. Isso além de itens “básicos”, como sensores de chuva e luminosidade, airbags laterais dianteiros e de cortina, controle de estabilidade e alerta de mudança de faixa. Este modelo sai por R$
369.950. Na linha 2017 foram adicionados ainda controle de cruzeiro adaptativo com assistente de direção até 130 km/h e sistema City Safety, com visão noturna e frenagem automática. A versão de topo, Inscription, chega com um valor adicional de exatos R$ 50 mil, ou R$ 419.950. E isso se traduz em recursos como suspensão a ar, sistema de chassi ativo Four-C, câmara 360º,
Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31
alerta de colisão traseira e de tráfego lateral, monitor de ponto cego, head up display, assentos dianteiros refrigerados e som Bowers & Wilkins com 1.400 watts. Fora isso, Momentum e Inscription trazem o mesmo câmbio e sistema de transmissão AWD e o motor diesel Powerpulse. O nome do propulsor se origina na tecnologia criada pela marca em busca de eliminiar o chamado Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida
“turbo lag” – sensação de motor “murcho” que ocorre quando o acelerador é exigido e os gases de escapamento ainda não geraram pressão suficiente no turbocompressor. Trata-se de um compressor elétrico ligado a um reservatório de ar comprimido. O sistema entra em ação somente abaixo de 2 mil giros, em primeira ou segunda marchas, e é capaz de injetar o ar comprimido no reser-
vatório diretamente nas turbinas. Funciona como uma espécie booster para ajudar o XC90 a vencer a inércia inicial de seus mais de 2 mil quilos. Com a nova motorização, a Volvo acredita que o XC90 vai ampliar suas vendas atuais, em torno de 35 unidades mensais, ou 400 por ano, para algo entre 50 e 60, de 600 a 700 em 2017. Com isso, passaria a ter um volume de vendas
Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai
similar ao dos principais rivais. Ainda mais porque o preço também está na mesma ordem de grandeza do XC90 D5. Pelo menos por enquanto. Os valores de R$ 369.950 pela versão Momentum e de R$ 419.950 pela Inscription, segundo a Volvo, são “de lançamento”. Normalmente, o modelo custaria R$ 20 mil a mais, ou os tais R$ 40 mil a mais em relação aos respectivos modelos a gasolina.
Cep: 97.574-020 E-mail: jornal.semana@terra.com.br Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939 Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654 Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil
3 Segunda . 12 de dezembro de 2016
CFC SANTANENSE CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
Alterações do CTB produzidas pela Lei 13.281/16 JOSÉ HORACIO G. DE FREITAS - Instrutor teórico – CFC Santanense
4 Segunda . 12 de dezembro de 2016
Renault lança seu novo motor 1.0 SCe de três cilindros na linha 2017 de Sandero/ Logan – motor 1.6 também é renovado POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA AUTO PRESS
Um sintoma de que os tempos estão mesmo difíceis é quando o baixo consumo de combustível começa a ganhar destaque na publicidade automotiva. Tradicionalmente deixada de lado em relação a atributos mais charmosos e emocionais – como esportividade e design –, a racionalidade na hora de abastecer só ganha relevância no Brasil em períodos onde o dinheiro anda escasso no bolso. Nessas horas, sensível às expectativas do consumidor, o marketing trata de ressaltar a economia de combustível nas propagandas. Por isso, quem não tem motores tão energeticamente eficientes trata de se mexer. Agora é a vez da Renault, que acaba de renovar a motorização da sua linha de compactos Sandero/Logan. O antigo motor 1.0 de quatro cilindros, com 80 cv e 10,5 kgfm, deu lugar ao novo 1.0 SCe de três cilindros, com 82 cv e os mesmos 10,5 kgfm. E o 1.6, de 106 cv e 15,5 kgfm, cede espaço ao novo 1.6 SCe, de 118 cv e 16 kgfm, que também estreia esse mês no utilitário esportivo Duster e na picape Oroch. Ambos os motores moverão também diferentes versões do Kwid, o SUV compacto global que passa a ser produzido no Paraná no primeiro semestre de 2017. Sandero e Logan não sofreram qualquer alteração estética – nem mesmo um logotipo que indique o novo motor. Ambos preservam o design apresentado no último facelift, há pouco mais de dois anos. A sigla SCe, que designa a nova família de motores, significa “smart control efficiency” – ou controle inteligente de eficiência. Desenvolvidos pela Renault Tecnologia Américas (RTA), os novos motores são produzidos
Teste
Sinal dos tempos
no Complexo Ayrton Senna, no Paraná. O 1.0 adota a arquitetura de três cilindros, que permite motorizações mais compactas e leves. Todo em alumínio, pesa 20 kg menos que o seu antecessor e traz duplo comando de válvulas variável na admissão e no escape. Os anéis de pistão, tuchos e polias variáveis (VVT) são revestidos em DLC (Diamond Like Car-
bon), um composto de carbono com propriedades de dureza muito altas. 90% do torque máximo está disponível já a 2.000 rpm. Já o 1.6 SCe de quatro cilindros, também em alumínio, é 30 kg mais leve que o anterior e parte dos elementos internos são revestidos em PVD (Physical Vapor Deposition). Traz duplo comando de válvulas variável na admissão e injetores posicio-
nados no cabeçote. Entre as tecnologias originadas da “expertise” da Renault nas pistas de Fórmula 1 adotadas nos novos motores está o sistema ESM (Energy Smart Management), de regeneração de energia. Durante a desaceleração do carro, quando o motorista retira o pé do acelerador, o motor continua girando sem consumir combustível. O alternador automatica-
mente passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que ganha carga sem consumo de combustível. Assim, durante a aceleração, o alternador não precisa “roubar” energia do motor para enviar à bateria, já que houve a carga na desaceleração. Outra tecnologia oriunda das competições é a bomba de óleo com vazão variável, que ajusta automaticamen-
te o fluxo de óleo enviado de acordo com a rotação e a carga do motor. O motor 1.6 SCe traz ainda o sistema Stop&Start, que desliga o propulsor automaticamente em nas paradas, o que garante uma economia de até 5% de combustível. Os modelos equipados com o câmbio automatizado Easy’R passam a oferecer controle de estabilidade (ESP) e assistente de par-
5 Segunda . 12 de dezembro de 2016
tida em rampas (HSA). A utilização de corrente de distribuição no lugar de correia, de acordo com a engenharia da marca francesa, dispensa a troca e garante baixo custo de manutenção. A adoção da direção eletro-hidráulica em todas as versões também contribui para a melhoria do consumo, além de ser uma evolução em matéria de conforto em re-
lação à hidráulica anterior. O custo mais elevado tirou da linha compacta da Renault uma direção eletricamente assistida – presente em alguns concorrentes. A intenção de manter os preços competitivos também explica que Sandero e Logan preservem o anacrônico “tanquinho” de gasolina para auxiliar na partida a frio em motores flex, quando a maioria dos
concorrentes já resolve a questão eletronicamente. Segundo a Renault, o novo motor 1.0 SCe deixa os compactos até 19% mais econômicos. Com o 1.6 SCe, a economia atingiria 21%. Hatch e sedã equipados com os novos motores e câmbio manual são nota “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). Os novos motores 1.0 SCe e 1.6 SCe posicio-
nam Sandero e Logan entre os carros mais econômicos de suas categorias. De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), hatch 1.0 supera a casa dos 14,2 km/l na estrada, enquanto o sedã 1.0 atinge 13,8 km/l, quando abastecidos com gasolina. Com o motor 1.6, o hatch gasta 13 km/l, enquanto o sedã chega a 12,8 km/l, também em percurso
rodoviário e com gasolina no tanque. Para estimular o comportamento econômico do motorista, os modelos equipados com o Media NAV 2.0 trazem as funções Eco-Coaching, que avalia a condução do motorista, e o Eco-Scoring, que orienta o condutor para dirigir de modo mais econômico. Das versões dos compactos da Renault que utilizam os
novos motores, os preços variam dos R$ 42.400 do Sandero Authentique 1.0 até os R$ 63.070 do Sandero Stepway Easy’R, com o novo motor 1.6. O antigo motor 1.0 de quatro válvulas foi aposentado, mas o veterano 1.6 8V Hi-Power permanece em algumas versões do Stepway. Já o 2.0 16V Hi-Flex continua a empurrar apenas a versão “top” esportiva R.S.
6 Segunda . 12 de dezembro de 2016
Honda aposta na Africa Twin nacionalizada para se firmar entre as bigtrails
MotoMundo
Por um lugar na trilha
POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS
Com a CRF 1000 L Africa Twin, a Honda decidiu usar suas melhores qualidades para se firmar no mercado de bigtrail no Brasil. Até aqui, a marca jap on e s a te nto u ap e l ar para o gal i pão XL 1000 V Varadero e para a tecnológica VRF 1200X Crosstourer, sem sucesso. Agora resolveu atacar o problema com um modelo compacto, ágil e com uma ciclística excelente – características presente em quase todos os modelos produzidos pela marca. E aposta tanto na Africa Twin que decidiu m o nt a r o m o d e l o e m Manaus, antes mesmo de testá-la no mercado. El a chega nas concessionárias da marca em dezembro por R$ 64.900 na versão de entrada e por R$ 74.900 na Travel Edition, com bauletos laterais e traseiro para acomodação de bagagens. A Africa Twin é animada por um motor de 999,1 cm³ com dois cilindros paralelos, comando único no cabeçote e arrefecimento líquido. Ele produz 90,2 c v de potência e 9,3 kgfm de torque. Na Europa, este mesmo modelo tem 94 cv, 10 kgfm de torque e oferece câmbio de dupla embreagem. Por aqui , para se enquadrar nas normas de emissões brasileiras, mais rígidas que as europeias, a vazão do escape foi reduzida. O câmbio é manual de seis marchas e o modelo é dotado ainda de controle de tração, ABS comutável para a roda traseira, computador de bordo, suspensão traseira monochoque da Showa. O visual da Africa Twin faz referências à famosa XRV 750 T Africa Twin, produzida até 2003, de quem emprestou o nome. Caso dos faróis duplos, que eram redondos e agora são poligonais, das carenagens sobre as bengal as e ainda a carenagem frontal que
deixa o motor à mostra. No mais, a nova Africa Twin é bem moderna. Os faróis são em led, o painel de instrumentos é em LCD e a suspensão dianteira é invertida. O novo modelo da Honda foi desenvolvido para corresponder com bastante destreza às exigências de um modelo dual porpuse. O chassi é de berço semiduplo com seis pontos de fi xação para o motor. Esta arquitetura proporciona uma boa rigidez torcional, que resulta em ótima estabilidade no asfalto. As rodas
são em alumínio e o tanque consegue armazenar 18,8 litros de combustível. A carenagem frontal é bem delgada e incorpora uma pequena bolha de acrílico, que protege o piloto. O banco é de dois níveis e tem altura regulável de forma bem simples. O modelo chega em duas padronagens de cor: branca com detalhes em azul e vermelho e vermelha com detalhes em preto e branco. Segundo a Honda, o primeiro lote da vermelha já se esgotou antes mesmo de chegar às lojas.
Sem limites Campos do Jordão/SP – Em geral, uma bigtrail ou bem encara a terra ou bem encara o asfalto. Ou seja: ou é um galipão, que se dá muito bem nos trechos de rodovia, mas é pesado na terra, ou é um modelo leve e ágil, que se dá bem na terra, mas oferece pouco conforto em trajetos mais longos. A Honda foi buscar o meio-termo e encontrou a Africa Twin. É uma moto ágil, confortável e estável. A rigor, quando está em movimento, ela parece até uma moto menor pela facilidade de se conduzir. As mudanças de direção são feita de forma simples. Basta o piloto insinuar que a Africa Twin prontamente obedece. No test ride de pouco mais de 100 km, foi possível enfrentar rodovias,
serra, trechos de terra e lama. E a motocicleta se saiu bem em todas as condições. Ela mostra aceleração e retomada muito boas, um excelente torque em baixos giros e uma estabilidade impecável. O controle de tração é um tanto invasivo, mesmo no nível mais permissivo, mas tem uma eficiência inegável. Outro ponto a favor é a ergonomia. Tanto os comandos quanto a posição de pilotagem são muito bem medidos. O banco de duas alturas de regulagem simples – basta mudar o encaixe no quadro da moto, sem ferramentas –, é um ótimo recurso. Ele pode ter a altura alterada em 2 cm e quando está no nível mais baixo, cria um pequeno apoio lombar para o piloto, o que ajuda ainda mais no conforto.
Autotal
7 Segunda . 12 de dezembro de 2016
Leve suspiro De acordo com o levantamento de Renavam realizado pela Fenabrave, entidade que reúne os distribuidores de veículos, o total de emplacamentos registrados no mês de novembro foi 12,02% maior que em outubro. Ao todo, foram comercializadas 261.448 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, contra as 233.386 unidades em outubro. No entanto, se comparado com novembro do ano passado (311.457 unidades), houve queda de 16,06%. No acumulado do ano, a retração de todos os segmentos somados está em 20,38%, na comparação com o mesmo período de 2015. Os segmentos de automóveis e comerciais leves apresentaram alta de alta 12,07%, totalizando 173.561 unidades em novembro, contra 154.868 em outubro. O destaque do mês foi Jeep Compass. Em seu primeiro mês de comercialização, o segundo carro da Jeep produzido no Brasil teve mais de quatro vezes o número de emplacamentos do segundo colocado, o Hyundai ix35. Ele registrou 2.539 unidades emplacadas e assumiu o posto de líder do segmento de SUVs médios.
Velha novidade
Edição ultralimitada
O encerramento das vendas do Fiat Siena EL, versão com a cara antiga do sedã, abriu uma lacuna importante no segmento dos sedãs 1.0 no Brasil. Para ocupar o posto, a Fiat aproveitou o que tinha em linha, com as devidas adaptações. Daí se fez o Grand Siena Attractive 1.0. A mistura une o Grand Siena, atual sedã compacto da marca italiana, com o velho motor 1.0 Fire Evo de 75 cv e 9,9 kgfm. Com preço inicial de R$ 43.590, o modelo é, aproximadamente, de R$ 7 mil mais em conta que a versão 1.4. A utilização do motor antigo proporciona um preço mais baixo, mas deixa a desejar no desempenho. São 75 cv para 1.133 kg. O Grand Siena 1.0 vai de zero a 100 km/h em 16,4 s com gasolina e 15,8 s com álcool. O modelo vem equipado de série com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros com one-touch e antiesmagamento, travas elétricas, computador de bordo, predisposição para rádio e alerta de limite de velocidade, além dos obrigatórios airbags dianteiros e freios ABS.
Inicialmente limitada a 499 unidades, a Ferrari LaFerrari, mais recente supercarro da fabricante de Maranello, ganhou uma versão ainda mais limitada em prol da caridade. Após o devastador terremoto que atingiu a parte central da Itália, Sergio Marchionne, o CEO da FCA e da Ferrari, pediu para que mais um modelo fosse produzido para ir a leilão e reverter o lucro para a reconstrução das cidades afetadas. E o dinheiro obtido foi significativo. O martelo foi batido em US$ 7 milhões (aproximadamente R$ 24,3 milhões ao câmbio atual). Para efeito de comparação, a Ferrari LaFerrari era tabelada em US$ 1,4 milhão e o valor mais alto que já havia sido obtido por ela em um leilão foi de US$ 1,8 milhão. Para se diferenciar das outras 499 unidades, a LaFerrari de número 500 tem a bandeira da Itália pintada na frente, além de uma plaqueta no interior para deixar registrado o quanto ela é especial. Debaixo do capô, é movida por um motor V12 de 6,3 litros, trem de força híbrido, e intimidadores 949 cavalos.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 275/2016 A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 2164, e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; artigos 84, 142 inciso II da Lei Municipal nº 2.620/1990; Lei Municipal 5.024, de 02/12/2005; Lei Municipal n° 4.268/2001; Lei Municipal nº 5.737, de 22/02/2010; Lei Nº 3.229, de 03/08/1994, Concede PENSÃO, a contar de 13 (treze) de outubro de 2016 (dois mil e dezesseis), data do óbito, aos dependentes GILSON ALDAIR MELLO CALÇADA, cônjuge, nascido em 26/08/1965, correspondente a 1/3 (um terço), LAURA IZABEL SOARES CALÇADA, filha, nascida em 21/02/2008, correspondente a 1/3 (um terço), e JOÃO VITOR CORRÊA CALÇADA, correspondente a 1/3 (um terço) do provento mensal e integral da servidora pública municipal, regime jurídico estatutário, Sra. MARTA NUNES DE SOARES CALÇADA, matrícula F-20077, no cargo de “Contador - Padrão 11 Classe “C”, regime de horário de 30 horas semanais de trabalho, lotada na Diretoria Financeira, Setor de Contadoria do DAE - Departamento de Água e Esgotos, devendo perceber a totalidade dos proventos mensais e integrais no valor de R$ 8.291,29 (oito mil e duzentos e noventa e um reais e vinte e nove centavos) assim constituído: Vencimento Básico do cargo de “Contador - Padrão 11 Classe “C”, no valor de R$ 4.190,31 (quatro mil cento e noventa reais e trinta e um centavos) - Lei Municipal 6.051 de 09/12/2011 em seu art. 1º e seguintes; diferença incorporação de anuênios no valor de R$ 2.440,47 ( dois mil e quatrocentos e quarenta reais e quarenta e sete centavos) - Lei Municipal 6.051 de 09/12/2011 em seu artigo 4º, parágrafo 2º; Integralização da Função Gratificada FG5 - Chefe do Setor de Contabilidade no valor de R$ 1.157,68 (um mil cento e cinquenta e sete reais e sessenta e oito centavos) – Lei Municipal nº 6.240 de 29/06/2012 em seu artigo 1º e seguintes: 3 (três) anuênios de 4 (quatro) por cento cada um correspondente a 12% (doze por cento) do vencimento básico no valor de R$ 502,83 (quinhentos e dois reais e oitenta e três cemtavos) – Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011 em seu artigo 5º. Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM. Sant’Ana do Livramento, 25 de novembro de 2016. MARIA HELENA FERREIRA VIERA DIRETORA GERAL Registre-se e Publique-se. PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETORADMINISTRATIVO NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br
8 Segunda . 12 de dezembro de 2016
Fiat Toro Freedom 4X2 une agilidade em ambiente urbano, força do motor diesel e preço
TransMundo
Contra a maré
POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS
A crise que o setor automotivo atravessa parece que não afetou a Fiat Tor o. Pr ova di sso s ão os números expressivos que o modelo alcançou. Co m 35.9 95 uni da d e s vendidas desde o seu lançamento, o modelo emplacou uma média de 3.272 unidades por mês, um pouco abaixo da estimativa inicial de Fiat, de 4 mil unidades/mês. Ainda assim, o volume é tão significativo que a picape assumiu o segundo lugar do segmento de comerciais leves – só perde para a Strada, da própria Fiat. Dessas 35.995 unidades comercializadas, 50% são da motori zação diesel, co m c a p a ci d a d e p a r a carregar uma tonelada de carga. A versão Freedom 4X2 é a porta de entrada para quem busca a potência do motor a diesel com o câmbio manual de seis marchas. Seu trunfo é a capacidade de carga de modelo médio e porte menor, que lhe proporciona mais agilidade em grandes centros urbanos, em comparação às atuais picapes médias. A versão é dividida em duas variantes. A primeira é equipada com câmbio manual de seis marchas e tração 4X2. A segunda traz o mesmo câmbio manual de seis marchas, mas com a tração 4X4. A diferença entre ambas se resume ao seletor de tração no console central e a um valor R$ 8.400 menor da nota fiscal. O motor é o mesmo 2.0 turbodiesel que equipa as configurações mais caras do Jeep Renegade e do Jeep Compass. Aqui ele trabalha em conjunto com uma transmi ss ão manual de seis marchas. São 170 cv de potência e 35,7 kgfm de torque máximo, já disponível a 1.750 giros. Outra diferença da picape se dá pelo seu tipo de estrutura, em mo-
nobloco, como é comum em carros de passeio e em picapes compactas. São 4,92 metros de comprimento, 1,84 m de largura e 1,75 m de altura. A versão Freedom 4X2, equipada com câmbio manual acaba sendo o único carro a diesel vendido no Brasil abaixo dos R$ 100 mil: ela custa a partir de R$ 98.730. No entanto, quando equipada como a versão avaliada, o valor pula para R$117.761, quase R$ 20 mil a mais no fim das contas. Essa diferença é restrita a equipamentos
que v i s am melhorar a comodidade e o visual do modelo. Encarecem a conta final o teto solar elétrico, o kit tecnológico que adiciona ar condicionado digital dual zone, câmara de ré, volante em couro, central multimídia com tela de 5” touchscreen e navegador GPS, o kit safety que traz airbags de joelho, laterais e de janela, além de sensor de pressão dos pneus, bancos parcialmente revestidos em couro e as rodas de liga leve e 17 polegadas.
Enxuta e adaptada Ao volante, a Toro lembra bastante a posição de guiar de um SUV. O assento é elevado e a visibilidade do entorno é boa e transmite segurança, com exceção da traseira, sempre com visão prejudicada em veículos desse segmento. A direção elétrica facilita a tarefa de manobrar a Toro em locais mais apertados, onde a picape se sai muito bem por conta de seu tamanho mais enxuto. O acerto da suspensão é bom e lembra o de um SUV com pouca rolagem da carroceria em curvas mais acentuadas. Mesmo com a caçamba vazia, por conta da sua construção em monobloco, a Toro é confortável como
um carro de passeio. O já conhecido motor 2.0 turbodiesel de 170 cv sofre um pouco para movimentar a picape quando carregada. A Toro exige vigorosas acelerações para sair do lugar rapidamente. O câmbio manual de seis marchas possui bom engate e escalonamento, mas seu calcanhar de Aquiles é a embreagem, de acionamento muito pesado. O trunfo,da picape, sem dúvida, é unir espaço para carga – até uma tonelada na versão diesel – com uma cabine para cinco passageiros. E isso sem ocupar duas vagas nas garagens cada vez mais apertadas das cidades grandes.