Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 19 de dezembro de 2016, Edição 1588 - Publicação semanária
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Equipado com motor turbo de 173 cv, Peugeot 208 GT é divertido e caro
Autoperfil
Pitada de adrenalina
POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS
Versões esportivas de hatches compactos sempre fizeram sucesso. Nos últimos anos, no entanto, as fabricantes caprichavam no visual agressivo e deixavam de lado a parte dinâmica dos veículos. Ao ser lançado no Brasil em 2013, o Peugeot 208 trazia uma posição de dirigir esportiva, com volante de raio reduzido e boa ergonomia. Faltava, porém, um toque de esportividade no desempenho. O anuncio da linha 2017 do hatch compacto da Peugeot trouxe o que faltava. A versão GT, inspirada na GTi, vendida na Europa, é equipada com um motor flex de imponentes 173 cv. E incorporou leves mudanças estéticas para aumentar o apelo visual do modelo. O principal dos atributos do “hot hatch” francês fica debaixo do capô. O motor é o conhecido 1.6 THP, importado da França já convertido para beber tanto etanol quanto gasolina, acoplado a um câmbio manual de seis velocidades. Segundo a Peugeot, o trem de força oferece ao compacto uma aceleração de zero a 100 km/h em apenas 7,6 segundos e velocidade máxima de 220 km/h, com etanol. A suspensão foi recalibrada, tornando-se mais firme, mas manteve a mesma altura das versões sem apelo esportivo do 208. Além do motor mais potente, o 208 GT ganhou aprimoramentos para melhorar sua condução e segurança. A direção recebeu maior precisão e calibração orientada para altas velocidades e os discos dos freios dianteiros foram reforçados e os das rodas traseiras também são sólidos. Além disso, o ESP foi calibrado para
aumentar o controle em altas velocidades e curvas agressivas. Por fora, o visual do 208 GT é repleto de detalhes que realçam sua vocação esportiva. As rodas de alumínio di amantadas de 17 polegadas com pneus Michelin Pilot Sport 3 com perfil baixo – 205/45 R17 – chamam atenção logo de cara. O farol tem
Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31
máscara negra e luz diurna em leds. O retrovisor e o aerofólio são pintados em preto brilhante, a saída de escapamento é cromada e dupla. Para completar, a grade dianteira também tem detalhes vermelhos. Por dentro, a essência esportiva está na costura do revestimento dos bancos e em peças como apoio de braço. O volante de dimenDireção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida
sões reduzidas, comum à linha 208, no GT é revestido em couro e possui uma faixa de couro vermelho que faz a vez de linha guia, como em carros de corrida. As pedaleiras são em alumínio e as maçanetas e acabamento das saídas de ar são em cromo acetinado. A manopla do câmbio é de alumínio escovado. Por se tratar da
versão topo de linha, o 208 GT é bem equipado de fábrica e não oferece opcionais. São seis airbags, ar-condicionado digital de duas zonas, banco do motorista com regulagem de altura, câmara de ré, central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, computador
Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai
de bordo, direção elétrica, GPS, controle de cruzeiro, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e teto solar panorâmico. Seu maior problema é o preço: R$ 81.990. Segundo a Peugeot, a versão GT representa apenas 5% do mix de venda da linha compacta montada na fábrica de Porto Real, no Sul do estado do Rio de Janeiro.
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Rompante de fúria No papel, a receita já é boa. Visual esportivo, motor já conhecido pelo bom desempenho e aprimoramentos para melhorar a dinâmica. A prática não decepciona. O 208 GT é o tipo do carro que todo entusiasta gosta. Pequeno, ágil, com boa qualidade de acabamento e bonito. Os aspectos internos e externos despertam o prazer em dirigir. A disposição com que o hatch acelera é impressionante. Os 173 cv e 24 kgfm de torque tornam o modelo um foguetinho de bolso. O corpo cola no banco e a sensação só não é ainda melhor por conta dos engates do câmbio que são precisos, porém longos para a tocada esportiva que o carro merece. O zero a 100 km/h cumprido em menos de 8 segundos e justifica a alcunha de ‘hot hatch’. Em curvas, o comportamento é bastante consistente. A Peugeot manteve a altura da suspensão original, mas reajustou o conjunto. A firmeza cobra seu conforto em ruas com asfalto mais castigado, mas não compromete no conforto dos ocupantes. A progressividade da direção impressiona. Bem leve em manobras e baixa velocidade, ganha firmeza conforme o crescimento da velocidade e se torna bastante agradável em uma tocada mais esportiva, sensação ampliada pelo volante pequeno e com ótima pegada. O problema é o preço. Custa R$ 81.990, R$ 30.800 a mais que a versão de entrada do compacto francês. Com esse valor, as opções para comprar algo divertido são escassas. O Renault Sandero R.S. é mais em conta, por R$ 62.500, mas peca em nível de tecnologia e equipamentos. Já o Citroen DS3, importado da França, usa o mesmo trem de força, mas quando equipado similarmente, custa acima dos R$ 100 mil. É um dilema complexo, mas que vale a reflexão.
Peugeot 208 GT Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbo com intercooler, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Comando duplo de válvulas no cabeçote com sistema de variação de abertura na admissão e escape. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico. Potência: 173 cv com etanol e 166 cv com gasolina a 6 mil rpm. Torque: 24,5 kgfm com gasolina/etanol em 1.400 rpm. Transmissão: Manual de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Aceleração de zero a 100 km/h: 7,6 segundos. Velocidade máxima: 222 km/h. Diâmetro e curso: 77 mm X 85,8 mm. Taxa de compressão: 10,2:1. Suspensão: Dianteira tipo pseudo McPherson, independente, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados à gás e barra estabilizadora. Traseira deformável, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados à gás e barra estabilizadora. Oferece controle de estabilidade. Pneus: 205/50 R17. Peso: 1.196 kg. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS com EBD de série. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,97 metros de comprimento, 1,70 m de largura, 1,47 m de altura e 2,54 m de distância entre-eixos. Airbags dianteiros, laterais e de cortina. Capacidade do porta-malas: 285 litros. Tanque de combustível: 55 litros. Produção: Porto Real, no Rio de Janeiro.
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Reforçar a esportividade da marca Chevrolet é uma das missões do novo Cruze Sport6 POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA AUTO PRESS
Seis meses após o lançamento nacional da segunda geração do sedã Cruze no Brasil, chega às concessionárias nacionais esse mês o hatch Cruze Sport6. No sedã, o efeito da chegada da nova geração foi palpável. O Cruze saiu da sexta para a terceira posição no ranking dos sedãs médios – deixou para trás Volkswagen Jetta, Ford Focus e Nissan Sentra e perde apenas para os “eternos líderes” Toyota Corolla e Honda Civic. No caso dos hatches médios, que no Brasil vendem bem menos que os sedãs do mesmo porte, a Chevrolet tem menos adversários pela frente. Lançado em 2012, o Sport6 da primeira geração perdeu, em novembro, apenas para Volkswagen Golf, Ford Focus e Hyundai i30. Por isso, a marca norte-americana tem esperanças de que a segunda geração p os s a até br i gar p e l a liderança do segmento. Para embalar o novo Cruze Sport6, a Chevrolet resolveu reforçar ainda mais o apelo esportivo do hatch – que já era explícito até no nome. A segunda geração está 114 quilos mais leve e ganhou um motor 1.4 turbo com injeção direta de combustível de 153 cavalos e 24,5 kgfm de torque, que funciona acoplado a uma transmissão automática de seis marchas – o mesmo power train adotado no Cruze sedã. Para otimi zar a o consumo sem prejudicar a performance, foi incorporado ao hatch o sistema Stop/Start, que desliga temporariamente a ignição durante paradas. A direção é progressiva, com assistência elétrica. E um acerto exclusivo de suspensão e direção foi providenciado, para permitir uma performance ainda mais instigante. Em termos estéticos, o
Teste
Na velocidade do marketing
hatch ficou ligeiramente menor, porém com maior distância entre eixos, o que altera as proporções e confe r e um asp e c to mais agressivo ao design, desenvolvido por engenheiros da Alemanha e dos Estados Unidos. Além das inovações estilísticas frontais já apresentadas no Cruze sedã, o Sport6 também tem novidades próprias. O teto arqueado segue uma linha fluida que vai do para-brisa até
os pil ares posteriores. A traseira, 21,7 cm mais cur ta que a do sedã, é alta e ostenta lanternas que evocam as do Camaro, pela disposição das lâmpadas e pela assinatura luminosa que criam à noite. Reforçam o aspecto de leveza da carroceria, arrematada pelos para-choques inspirados nos da ver s ão “R S” nor te -americana – traz defletores nas extremidades, moldura fosca e saída de
escape alargada. Na parte superior da tampa do porta-malas, um aerofólio que integra a terceira luz de freio. Por dentro, a ampliação do entre eixos permite um melhor aproveitamento do espaço da cabine. São duas configurações de acabamento: LT e LTZ. O novo painel recebeu mais materiais “soft touch” e cromados. Na versão LT, a cor predominante é o preto, e na LTZ, o cinza. O redesenho
dos painéis de instrumentos e das portas permitiu a redistribuição dos porta-objetos. O conceito “dual-cockpit”, que separa bem a área do painel destinada ao motorista e ao carona, foi preservado, mas com um design novo. O volante multifuncional agora agrupa teclas na parte dianteira e traseira. O computador de bordo possui a função ECO, que auxilia o motorista a dirigir de maneira a
privilegiar o menor consumo de combustível. Na versão LTZ, o painel conta com tela colorida de 4,2 polegadas que informa pressão dos pneus e vida útil do óleo, informações do sistema de áudio, informações do sistema de telefoni a, informações sobre o sistema de navegação e um menu configurável – que permite, por exemplo, exibir a velocidade de maneira digital. O multimídia MyLink traz
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Android Auto e Apple CarPlay, tela de alta definição capacitiva, navegador e comando de voz. Um guia de LED azul emoldura os comandos do multimídia e do ar-condicionado digital. Tecnologicamente, o modelo 2017 do hatch veio cheio de novidades. Assistente de partida em rampas, o sistema de monitoramento da pressão dos pneus, a câmera de ré, o sensor de estacionamento traseiro, o sistema
de áudio de alta definição e o multimídi a MyLink com Android Auto e Apple CarPlay passam a ser equipamentos de série. A versão LTZ acrescenta teto solar – que não é oferecido na versão sedã –, airbags de cortina, faróis com regulagem de altura, luz de condução diurna em leds, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sensor de chuva, sensor crepuscular, abertura das portas por
sensor de aproximação na chave, partida por botão no painel, acionamento da ignição por controle remoto, retrovisores externos com rebatimento elétrico e aquecimento, retrovi sor interno eletrocrômico, multimídia MyLink com tela de 8” com GPS integrado e mapas 3D, acabamento da grade e das maçanetas externas em cromo, além das rodas com acabamento escurecido.
Opcionalmente, o Sport6 passa a oferecer algumas evoluções apresentadas no novo Cruze sedã: sistema semiautomático de auxílio à condução em manobras de estacionamento, alerta de saída involuntária de faixa –, que é capaz de identificar uma saída involuntária da pista e realizar pequenas correções na trajetória do veículo –, alertas de colisão e de ponto cego e monitoramento da distân-
cia do veículo à frente. O novo Sport6 marca ainda a estreia do sistema de di a gn ó s t i co av a n ç a d o no Onstar – o sistema de telemática da Chevrolet que oferece ao motorista serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conec tividade. Agora, o aplicativo também informa se há condições irregulares nos sistemas de motor e transmissão, airbags, controles de tração, freios
ABS, emissões e pressão dos pneus. Em breve, a novidade será estendida aos outros veículos da linha. Os preços partem dos R$ 89.990 na versão LT, vão até R$ 101.990 na LTZ e atingem R$ 110.990 na LTZ2 – que incorpora alerta de colisão frontal, detector de ponto cego, auxiliar de permanência em faixa, carregador de celular sem fio e banco do motorista com ajustes elétricos.
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Três modelos de scooters e um modelo de três rodas, além de uma “concept store”, são as novidades da Piaggio
MotoMundo
Ampliando o negócio
POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS
Após anunciar a chegada da Vespa ao Brasil, em outubro, sob seu controle, o Grupo Piaggio lançou seus próprios produtos para o mercado nacional. A atuação no mercado brasileiro ocorre em parceria com o grupo de investimento Asset Beckley, que cuida de toda a dinâmica no país. Para ampliar a faixa de clientes, serão três scooters e um veículo de três rodas, com preços que variam de R$ 15.900 para a Liberty 150 a R$ 49.800 na versão mais cara do MP3, um scooter de três rodas. De acordo com Giuseppe De Paola, vice-presidente da Asset Beclly, representante da Piaggio no Brasil, o grupo entra no Brasil em um momento estratégico do segmento de motocicletas. O país assiste, atualmente, o que grandes metrópoles da Europa viram há cerca de duas décadas: a crescente participação das scooters no cenário urbano. “O consumidor começou a enxergar a scooter como uma das melhores soluções para o deslocamento diário. Uma escolha muito acertada, já que se trata de um veículo prático, ágil, confortável, econômico, leve e fácil de pilotar. O Brasil está passando por um processo de ‘scooterização’ ”, concluiu. Para a estreia no mercado brasileiro, a empresa trouxe a mais nova versão mundial da Liberty 150 cilindradas, que é tida pelos executivos como o principal produto da marca e que pode se tornar um dos mais vendidos no Brasil. Destaca-se no modelo o motor - capaz de render 13 cv de potência – e atende a Promot 4 em emissões de poluentes. Possui freio ABS de série e injeção eletrônica com o injetor de oito aberturas, que otimiza a combustão. Seu valor é de R$ 15.900 e mira fazer
concorrência para a Honda PCX e Yamaha NMax. A Medley 150 também é equipada com o motor i-get e ainda conta com a tecnologia Start/Stop, que desliga o motor durante as paradas em semáforos e no trânsito, contribuindo para reduzir o consumo de combustível e de emissões. O modelo vem com ABS nas duas rodas e injeção eletrônica de combustível de série, e será vendido por R$ 26.900. A Beverly de 300 cilindradas chega por R$ 34.900 com diversas tecnologias de série, como os sistemas ABS e ASR
(controle de tração), injeção eletrônica, comando à distância para abertura do banco e localização do veículo e entrada USB para recarregar dispositivos eletrônicos. A marca também traz ao Brasil a MP3 de 300 cilindradas. A scooter de três rodas está disponível em duas plataformas, uma mais longa e outra mais curta. As maiores são representadas pelas versões Sport e Business, com carroceria de 2,22 metros. Já os modelos Yourban e Yourban Sport têm 2,04 metros de comprimento.
Todas possuem motor de 300 cilindradas, injeção eletrônica de série, ABS e ASR. Os preços variam de R$ 38.800 para a Yourban LT Sport a R$ 49.800 para a LT Buniness. A perspectiva de vendas da marca é ambiciosa. O grupo projeta vender 12 mil unidades, sendo 50% dos modelos Piaggio, 40% dos modelos Vespa e 10% do MP3. Todos os modelos são importados diretamente da Itália. Para 2018, é prevista a inauguração de uma fábrica, implantada em Manaus. A planta será do tipo CKD, no qual os
kits vêm diretamente da matriz e são complementados com componentes nacionais. Utilizando mão de obra local, a capacidade inicial está prevista para produzir 35 mil unidades/ ano. Por ser de tipo modular, seu crescimento se dará de acordo com a demanda e com o plano de expansão da Piaggio no País. Outra novidade da Piaggio no Brasil é a vinda da “concept store” global do Grupo, o Motoplex. Atualmente, existem apenas nove delas no mundo. São Paulo é 10ª metrópole a recebê-la e seus 800 m² a
colocam como a segunda maior, atrás apenas da de Mantova, na Itália. O projeto visa a criação de uma loja-conceito. Os espaços, o modo de apresentação dos produtos, a distribuição do showroom, os cafés, entre outros, foram pensados para proporcionar a sensação de algo muito mais do que um simples lugar para se vender veículos. Feito para agrupar as marcas do Grupo Piaggio, no Brasil será contemplado pelos produtos Vespa e Piaggio. Mas o grupo não descarta a chegada de novos produtos nos próximos meses.
Autotal
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Comemoração exclusiva Para coroar a comemoração de 50 anos da marca no Japão, a Ferrari anunciou uma edição limitada do modelo para o país. Trata-se da J50, baseada na 488 Spider e limitada a 10 unidades. A criação ficou por conta do departamento de projetos especiais e o Ferrari Styling Center de Maranello. A ideia foi criar design inspirado nos targa da marca vendidos entre os anos 1970 e 1980. Isso explica porque o teto rígido retrátil da 488 Spider foi substituído por duas placas de fibra de carbono removíveis. O design futurista é completamente inédito. Além dos estreitos faróis de leds, há uma linha que divide toda a dianteira e vai até a tomada de ar lateral, lembrando modelos como GTO, F40 e F50. As lanternas são compostas por duas peças individuais, algo que não se via desde a F430 e as rodas forjadas são exclusivas de 20 polegadas. O motor herdado da 488 Spider recebeu pequenas mudanças para render 20 cv extras, passando aos 690 cv. Sendo assim, a Ferrari J50 alcança os 100 km/h em 3 segundos e chega à máxima de 325 km/h.
Inédita configuração
Perspectiva de crescimento
A Dodge anunciou uma versão inédita do “muscle car” Challenger. Chamada de GT, ela é equipada com tração integral e visa ajudar os consumidores a curtirem a experiência de um “muscle car”, mas com a segurança de ter tração extra quando preciso. O veículo tem preço inicial de US$ 34.490, o equivalente, no total, a R$ 116.633. O Challenger GT usa exclusivamente o motor V6 3.6 acoplado a um câmbio automático de oito marchas. Ele produz 309 cv e 34,2 kgfm de torque, com consumo estimado de 7,6 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada. O sistema de tração integral do Challenger GT é o mesmo já existente no Charger AWD desde 2013. Na maior parte do tempo o torque é enviado apenas para as rodas traseiras, mantendo o comportamento típico. O sistema trabalha em junto com os controles de estabilidade e tração e aciona o eixo dianteiro somente quando necessário, de forma automática, em situações de baixa aderência.
O ano de 2017 deve ser um pouco melhor para o mercado de motocicletas, de acordo com a associação das montadoras (Abraciclo). Apesar da retração de 29,5% na produção de motos neste ano, até novembro, na comparação com o mesmo período de 2015, as fabricantes projetam que, em 2017, haverá um crescimento de 2,2%, também na comparação anual. Um dos fatores que podem influenciar nesse crescimento é o Salão Duas Rodas, maior evento do setor, que deverá contribuir para o estímulo do mercado.De acordo com a Abraciclo, a maior expectativa para 2017 é em relação as exportações. É esperada alta de 66,1% sobre 2016, que tem um patamar bem baixo: de janeiro a novembro, as vendas de motos ao exterior caíram 16,7% na comparação com os primeiros 11 meses de 2015. Foram 52.620 unidades exportadas contra 63.179 no ano passado.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 285/2016 Retifica, a Portaria nº 174/2012, que aposenta, a servidora pública municipal, ISABEL CRISTINA PEREIRA BITANTE, matrícula F-111, que especifica. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA, DIRETORA GERAL DO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO – SISPREM, no uso de suas atribuições legais e de conformidade com o que estabelece o artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003; e artigo 4º da Lei Municipal Nº 5.026, de 09/12/2005 alterada pela Lei Nº 5.118, de 20/07/2006, CONCEDE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, a contar de 01/10/2012, à servidora ISABEL CRISTINA PEREIRA BITANTE, CPF Nº 917.349.320-15, matrícula F- 1263, emprego de Servente II, padrão 2, classe”D”, regime jurídico celetista, 44 horas semanais, com proventos mensais integrais no valor de R$ 1.508,85 (um mil quinhentos e oito reais e oitenta e cinco centavos) composto das seguintes vantagens: vencimento básico do emprego de “Servente II, Padrão 2, Classe “D” no valor de R$ 966,99 (novecentos e sessenta e seis reais e noventa e nove centavos) – Lei Municipal nº 6.051 de 09/12/2011 e Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012; diferença de incorporação de anuênios no valor de R$ 359,03 (trezentos e cinquenta e nove reais com três centavos); incorporação de 68 (sessenta e oito) horas extras e 36 (trinta e seis) minutos no valor de R$ 182,83 (cento e oitenta e dois reais e oitenta e três centavos) – Decreto Lei 257 de 15/10/1996, conforme Decisão Judicial confirmada em Acórdão 00190-2007-85104-00-6 RO, e Lei Municipal nº 6.051 de 09/12/2011 em seu artigo 3º, parágrafo 2º e Lei Municipal nº 6.243 de 02/07//2012, a ser custeada por SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL – SISPREM – Lei Municipal 5.066 de 10/04/2006. Sant’Ana do Livramento, 09 de dezembro de 2016 . MARIA HELENA FERREIRA VIERA DIRETORA GERAL Registre-se e Publique-se. PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br
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Chevrolet S10 2.5 flex é dócil no trânsito urbano e vigorosa na estrada
TransMundo
Suave adaptação
POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS
Picapes médias no Brasil são utilizadas de duas formas: as mais luxuosas como carro de passeio, as mais despojadas como veículos de trabalho. Neste contexto, as versões a diesel são brutas e caras para um uso civil, as fabricantes se aplicaram em disponibilizar motorizações mais suaves e em conta, como as versões flex. Não é diferente com a S10, que aposta em duas configurações, com quatro variações com motor flex – que respondem por 30% das vendas da picape. A versão LTZ 2.5 Flex 4X4 ocupa o topo da gama para quem busca um motor flex, sempre acoplado a um câmbio manual de seis marchas. A marca ainda não disponibiliza câmbio automático para este tipo de motor. Seu trunfo é ser versátil. É mais “civilizada” que a versão diesel na cidade, com um comportamento mais dócil, suave e com menor nível de ruído. Enquanto na estrada tem um motor mais elástico, capaz de oferecer alguma esportividade. A diferença no motor, no entanto, cobra o preço na capacidade de carga, que é limitada a 817 kg nessa versão. Por outro lado, é R$ 40 mil a menos na hora de comprar. Debaixo do capô, o motor é um 2.5 SIDI Flex. Tem injeção direta de combustível, duplo comando de válvulas continuamente variável e sistema de partida a frio sem o “tanquinho”. Com 197 cv e 26,3 kgfm de torque com gasolina e 206 cv e 27,3 kgfm quando abastecido com etanol, trabalha exclusivamente em conjunto com uma transmissão manual de seis marchas. A força é jogada diretamente para as rodas traseiras, mas há a possibilidade de tração 4X4 e reduzida através do seletor no console central. Na fita métrica, são 5,36 metros de comprimento, 1,87 m de largura e 1,78 metros de altura, com di-
Sob controle
âmetro de giro de 12,7 m. A versão LTZ 2.5 Flex 4x4, sempre equipada com câmbio manual, custa a partir de R$ 121.990. Completa de fábrica, a picape não oferece opcionais, sendo a cor metálica o único acréscimo na conta final, totalizando R$ 123.640. Suas principais concorrentes são Ford Ranger Limited 2.5 Flex de 173 cv e câmbio manual de 5 marchas, que custa R$ 121.700 e Toyota Hilux SRV, que tem motor 2.7 Flex, acoplado a um câmbio automático de seis marchas e preço de R$ 131.750.
Por se tratar de uma versão topo de linha, a lista de itens de série é recheada. Vem com conjunto elétrico de travas e vidros, piloto automático, sistema multimídia MyLink, coluna de direção regulável em altura, rodas de liga leve de 18 polegadas, faróis tipo projetor, lanterna de leds, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, além da câmara de ré, bancos em couro, volante multifuncional, rack de teto, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em aclives e controle de declives.
A atual S10 está no mercado desde 2012. E de lá para cá vem ganhando alguns recursos e requintes. O acabamento em couro da versão LTZ em responsável por boa parte dessa melhora de imagem. Está presente nos bancos, no console do painel e no apoio de braços entre os bancos dianteiros. Mas ainda sobraram muitos pontos com revestimento em plástico rígido. Eles podem até ser mais resistentes, mas não harmonizam com um carro que custa acima de R$ 120 mil. O motor 2.5 flex, de até 206 cv, mostra ótimas virtudes para animar a S10. Ele tira a picape da inércia com bastante vigor e conversa bem com o câmbio manual de seis velocidades. As quatro primeiras marchas são próximas e permite tanto transitar em áreas urbanas sem exigir muitas trocas com ajuda na extração de uma certa agressividade
quando se tem a pista livre. A quinta e a sexta funcionam mais como overdrive, para economizar um pouco. O que é até efetivo. Segundo o InMetro, esta versão faz 5,3 e 8,1 km/l na cidade com etanol e gasolina e 6,1 e 9,1 km/l na estrada. A sensação ao volante da picape da Chevrolet é de domínio não só do entorno, mas do próprio carro. Isto porque a S10 evoluiu um bocado no acerto de suspensão. O conjunto é bem firme, o que deixa a picape mais controlável, sem prejudicar o conforto. O interior tem muito espaço para cabeças, ombros e pernas, mas o habitáculo só é generoso mesmo para os passageiros da primeira fileira, com bancos bastante ergonômicos. O banco traseiro tem um encosto verticalizado demais, o que torna cansativo para vem fica ali em trajetos demorados. Esse, aliás, é um mal que aflige quase todas as picapes médias.