20170116 3

Page 1

Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 16 de janeiro de 2017, Edição 1592 - Publicação semanária


2 Segunda . 16 de janeiro de 2017

Jeep Renegade Sport 4X4 populariza tradição lameira da marca americana no Brasil

Autoperfil

O barato da aventura

POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS

Uma das maneiras de amenizar perdas quando o mercado automotivo insiste em cair é investir nos segmentos que crescem ou, pelo menos, perdem menos volume. E a categoria de SUVs parece um mundo à parte nesse opaco cenário brasileiro. Enquanto as vendas de automóveis e comerciais leves terminaram 2016 com retração de 19,80%, os utilitários esportivos regi straram queda de apenas 1,25%. O Jeep Renegade, por exemplo, encerrou o ano como o 10º automóvel de passeio no ranking e segundo SUV mai s vendido do país, só atrás do Honda HR-V. Para isso, conta a ampla oferta de versões em sua gama e a boa relação custo/benefício de suas configurações com motor diesel. A começar pela de entrada Sport, que não faz feio na lista de itens de série, mas abre mão de alguns luxos e confortos para entregar preço competitivo com esse tipo de trem de força e tração 4X4. Na ve r da d e , o Renegade Sport 4X4 tem uma importância grande no line up da marca: ela populariza o desejo de ter na garagem um veículo que, ao mesmo tempo, carrega aptidões de fato off-road com a assinatura da Jeep. O preço da variante começa em R$ 115.990, mas já bem equipada. A tradição lameira da fabricante é mantida com a presença do Select Terrain, um sistema que disponibiliza os modos de operação Auto – automático –, Snow – neve – e Sand/Mud – areia/lama. Os ajustes permitem mu-

dar ajustes do modelo de acordo com as condições do terreno. A suspensão é sempre independente nas quatro rodas, todas com freios a disco. O motor é o 2.0 turbodiesel de geometria variável, capaz de render

Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31

170 cv e 35,7 kgfm – disponibilizados integralmente a par tir de 1.750 rpm. Junto com o propulsor, trabalha a caixa de transmissão automática ZF de nove velocidades, que permite ainda trocas manuais através de aletas atrás do Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida

volante. Com essas especificações, o Renegade consegue sair da inércia e chegar aos 100 km/h em apenas 9,9 segundos e atingir a velocidade máxima de 190 km/h. A lista de itens de série é boa, mas sem gran-

des “firulas”. Comodismos como piloto automático e limitador de velocidade estão presentes, assim como central multimídia com GPS e comando de voz. Mas o ar-condicionado é analógico e só há sensores de estacionamento

Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

na traseira, por exemplo. Sistemas de segurança como controle de estabilidade, tração, anticapotamento e de trailer vem de fábrica, porém airbags de cortina, laterais e de joelhos para o motorista só aparecem como opcionais.

Cep: 97.574-020 E-mail: jornal.semana@terra.com.br Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939 Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654 Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil


3 Segunda . 16 de janeiro de 2017

Farra na lama O Renegade é um SUV compacto que se destaca entre as opções disponíveis no mercado principalmente por dois motivos: a robustez e a assinatura Jeep. O visual despojado já é um fator de atração e o interior da versão Sport diesel alia plásticos aparentemente de boa qualidade a uma dinâmica bem resolvida. Os comandos ficam nos lugares certos, são fáceis de usar e a central multimídia com tela de cinco polegadas é intuitiva. Ainda traz, de série, GPS e câmara de ré. O motor diesel de 170 cv é silencioso, mas se o condutor pisar fundo no acelerador, um ruído similar ao de um pequeno caminhão aparece. O propulsor responde bem à vontade do motorista e o câmbio automático de nove velocidades faz as trocas de marcha de forma harmoniosa. A suspensão é bem ajustada: controla bem tanto as rolagens de carroceria quanto o desconforto dos passageiros diante de pisos irregulares. O carro mantém comportamento estável em velocidades mais altas e em curvas acentuadas, sem transmitir insegurança. Para percursos off-road, há um seletor de terreno que ajusta o modelo às condições da estrada. É “pau para toda obra”.

Jeep Renegade Sport 4X4 Motor: Diesel, dianteiro, transversal, 1.956 cm³, turbo, quatro cilindros em linha e quatro válvulas por cilindro. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio automático de nove velocidades à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle de tração. Potência: 170 cv a 3.750 rpm. Torque máximo: 35,7 kgfm a 1.750 giros. Aceleração 0-100 km/h: 9,9 segundos. Velocidade máxima: 190 km/h. Diâmetro e curso: 83 mm x 90,4 mm. Taxa de compressão: 16,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, braços oscilantes inferiores com geometria triangular e barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados e molas helicoidais. Traseira independente do tipo McPherson, links transversais/laterais, barra estabilizadora, amortecedores, hidráulicos e pressurizados e molas helicoidais. Controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 215/65 R16. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Utilitário compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,23 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,72 m de altura e 2,57 m de entre-eixos. Airbags frontais de série. Peso: 1.636 kg. Capacidade do porta-malas: 260 litros (1.300 litros com bancos rebatidos). Tanque de combustível: 60 litros. Lançamento mundial: 2014. Lançamento no Brasil: 2015. Produção: Goiana, Pernambuco. Itens de série: Ajuste do volante em altura e profundidade, alarme, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, apoia-braço com porta objetos, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, banco do passageiro dianteiro rebatível e traseiro bipartido, câmara de ré, chave canivete com telecomando, volante multifuncional, computador de bordo, controle de estabilidade, tração, anticapotamento e de trailer, direção elétrica, faróis e lanterna traseira de neblina, freio de estacionamento elétrico, freios a disco nas 4 rodas, assistente de partida em subidas e descidas, Isofix para fixação de assentos infantis, limitador de velocidade, luz diurna, piloto automático, quadro de instrumento em TFT de 3,5 polegadas, rack de teto na cor preta, central multimídia de 5 polegadas com USB, Bluetooth, comando de voz e GPS, retrovisores, vidros e travas elétricas nas quatro portas, seletor 4X4 para 4 tipos de terreno e sensor de estacionamento traseiro.


4 Segunda . 16 de janeiro de 2017

Chevrolet Onix LTZ AT é estiloso e bem equipado, mas motor 1.4 – apesar de aprimorado – é veterano POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS

O Chevrolet Onix alcançou, pelo segundo ano consecutivo, o topo da lista de carros mais vendidos no país. Com 153.372 unidades emplacadas – média de 12.781/mês –, o hatch também ajudou a Chevrolet a conquistar a dobradinha e se tornar a marca que mais vendeu carros no país, no ultimo ano. Para manter o Onix na liderança nacional, a Chevrolet aplicou diversas mudanças no modelo em 2016. Uma delas foi tornar a versão LTZ – antes a topo de linha – em intermediária. Além disso, a estética mudou e o carro ganhou mais qualidade no acabamento. Na frente, o Onix traz vincos esculpidos sobre capô, faróis de máscara negra com filetes de leds e grade bipartida. As rodas são exclusivas, com acabamento di amantado na face superior e 15 polegadas, calçadas com pneus 185/65 R15. Na traseira, as mudanças foram quase imperceptíveis. O layout de luzes das l anternas mudou, assim como o desenho que para-choque, ficou um pouco mais esportivo. Por dentro, permanece o tom sóbrio, mas com acabamento um pouco melhor e diferenciado, como dos bancos revestidos parcialmente em couro. O painel continua sendo meio digital e meio analógico. A direção é elétrica e a configuração LTZ já sai da fábrica com sistema multimídia compatível com Android Auto e Apple CarPlay e sistema OnStar, capaz de ajudar a encontrar outros pontos de interesse. A lista de itens de série é completa e inclui sensores de chuva e estacionamento traseiros, ajuste elétrico dos retrovisores e travas e vidros com acionamento remoto pela chave, entre outros. Na parte

Teste

Percepções distintas

dinâmica, o Onix mantém a linha de que onde se está ganhando, não se mexe. Ou, no máximo, se aprimora. O motor é o velho conhecido 1.4 que desenvolve até 106 cv de potência a 6 mil rpm e 13,9 kgfm de torque a 4.800

rpm quando abastecido com etanol e 98 cv e 13 kgfm nos mesmos giros com gasolina no tanque. De acordo com a marca, em busca de melhorar a eficiência energética e aumentar a autonomia do hatch, o motor passou

por atualizações nos pistões e bielas, que foram substituídos, no tipo de óleo lubrificante e módulo eletrônico trocados, além de novo sistema de arrefecimento e de gerenciamento de cargas elétricas. O câmbio automático de

seis marchas também passou por uma reprogramação para executar trocas mais suaves. Com preços a partir de R$ 55.690, o Onix LTZ tem apenas um pacote de opcionais, que acrescenta controlador de velocidade de cruzeiro

e transmissão automática de seis velocidades com opção de troca manual de marchas na alavanca. Esse pacote encarece o preço final do modelo em R$ 5.200, totalizando os R$ 60.890 cobrados pela versão avaliada.


5 Segunda . 16 de janeiro de 2017

No conjunto da obra Não é atoa que o Chevrolet Onix foi o carro mais vendido no país novamente. O visual do hatch da Chevrolet causa uma boa impressão e os leds nos faróis aumentam a sensação de requinte. Por dentro, o bom acabamento, a central multimídia MyLink proporciona um uso muito simples e fácil. Além disso, o novo desenho dos bancos, revestidos parcialmente em couro é diferenciado. Seu ponto mais fraco talvez seja o motor 1.4, que não faz feio, mas também não se destaca. E começa a ficar defasado em um segmento onde quase todos os representantes já migraram para os motores mais modernos e energeticamente mais eficientes. É no consumo – com

nota D na categoria e C no geral no InMetro – que a idade avançada do motor mais se revela. As arrancadas, retomadas e ultrapassagens são feitas de forma honesta, mas sem qualquer excesso. O motor se esgoela, mas dá conta de executar as tarefas. A transmissão automática de seis velocidades proporciona trocas suaves e quase imperceptíveis. Se o motor deixa a desejar, o câmbio é o melhor do segmento. A ergonomia do Onix continua boa. A posição mais alta de dirigir aumenta visibilidade e a sensação de segurança para os motoristas mais inseguros. A direção elétrica facilita o trabalho de estacionar o hatch e tem boa pro-

gressividade, ficando mais pesada em velocidades mais altas. Poderia ser um pouco mais direta, mas não é nada que atrapalhe. Em movimento o Onix se mostra muito bem acertado. A suspensão é confortável e filtra bem as irregularidades do asfalto, mas não compromete no comportamento em curvas. A carroceria rola bem pouco e o hatch não é o tipo de carro que assusta caso uma curva seja feita com a velocidade um pouco acima da média. O Onix caminha em passos largos para continuar reinando no topo da lista de mais vendidos. Para isso, basta apenas uma necessária modernização do seu trem de força.


6 Segunda . 16 de janeiro de 2017

Honda NC 750X oferece conceito exclusivo para um modelo com dupla função

MotoMundo

Singularidade em dobro

POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS

Em vez de simplesmente reagir a modismos de mercado, a Honda costuma ser bem pragmática na hora de pensar um modelo. Um bom exemplo disso é a NC 750X. Oficialmente, a fabricante classifica a motocicleta como crossover, que traduz um veículo desenhado para a cidade mas com alguma aptidão para encarar trechos de terra e de off-road bem leve. Mas esta definição não retrata bem o modelo. O próprio nome NC 750X, que vem da expressão New Concept – ou novo conceito – indica que ela fica em um ponto fora da cur va . El a mi s t ura elementos de trail, como suspensão de longo curso e postura de condução, com detalhes bem urbanos – como bancos de tamanho generoso e o porta-capacete no lugar onde normalmente há o reservatório de combustível. Seja como for, no mercado brasileiro ela encara diretamente as patrícias que atuam no segmento de maxitrails. Duas del as, Suzuki V-Strom 650 e a Kawasaki Versys 650, têm também motor de dois cilindros, embora com potênci a superior – ambas com 69 cv contra 54,5 do modelo da Honda. A terceira rival, a Yamaha XT 660, tem um conceito um pouco diverso. Tem um motor monocilíndrico de 48 cv e um comportamento mais agressivo. Todas elas têm preços entre R$ 31 mil e R$ 37 mil, dependendo da versão e do conteúdo. O modelo da Honda tem somente uma versão e fica no topo dessa tabela: R$ 36.500. Este posicionamento de mercado tem a ver tanto com o reconhecimento do valor da marca quanto com o conteúdo e a tecnologia da NC, além de três anos de garantia com assistência 24 horas incluída. Em

Dupla ação

relação à antecessora NC 700X, o conjunto mecânico se mostra um pouco mais elástico e com maior vigor em baixas rotações. A NC 750X sempre chega com ABS nos freios, sistema de iluminação full led e suspensão dianteira autoajustável, entre outros. A melhora da suspensão

permitiu um aumento na rigidez do chassi, o que aumenta a estabilidade do modelo. O visual também evoluiu. A carenagem adotou o estilo double layer, ou dupla camada, que melhora o fluxo de ar em torno do piloto e dá um estilo bem moderno à motocicleta.

Na prática, a NC 750X é um modelo imponente, confortável e com atributos que deixam o dia a dia do motociclista mais fácil. Principalmente por conta do porta-capacete instalado na área normalmente destinada ao tanque de combustível, à frente do piloto. Tanto protege o capacete quando a moto está estacionada quanto recebe a carga quando em movimento. Na cidade, o bom porte da motocicleta a deixa mais visível nos retrovisores dos carros e a altura do guidão e dos espelhos favorece a movimentação entre os carros. Além disso, a altura do assento em relação ao solo facilita as manobras em baixa velocidade. A boa distribuição de peso faz com que os 210 kg do modelo sejam facilmente manipulados – o baixo centro de gravidade é ajudado pelo reservatório de combustível sob o assento.

Fora da vida urbana, a NC 750X continua exibindo qualidades. O para-brisa e a carenagem com ótimo encaixe para os joelhos dão conforto ao se encarar velocidades mais altas e trajetos mais demorados. As viagens se transformam em passeios um pouco mais longos, tal o nível de conforto que a NC oferece. O motor bicilíndrico com arrefecimento líquido trabalha numa faixa de giros mais baixa e emite um menor nível de vibração. O banco é amplo e confortável e o desnível para o assento do carona cria um bom apoio lombar para o piloto. Na estrada, as qualidades dinâmicas da NC aparecem bem. Caso da estabilidade impecável, tanto em retas quanto nas curvas, a maciez da suspensão e as acelerações firmes, com pouca exigência de uso do câmbio.


Autotal

7 Segunda . 16 de janeiro de 2017

Atualização feita A Porsche reestilizou o 911 GTS e substituiu o antigo motor 3.8 de seis cilindros aspirado por um 3.0 biturbo de 450 cv, ou seja, 20 cv a mais. Presente em todas as opções de carrocerias, a variante GTS pode ter tração traseira ou integral e câmbio manual ou automatizado de dupla embreagem e sete velocidades. O visual segue o mesmo adotado na linha 911, com faróis e parachoques redesenhados, novo spoiler dianteiro e faixa preta entre as lanternas quando a tração é traseira. Na Alemanha, os preços começam em 124 mil euros, equivalentes a R$ 418 mil. E podem chegar a 145 mil euros – cerca de R$ 489 mil –, na configuração Targa 4 ou Cabriolet 4 GTS. Aproximadamente metade dos valores que serão praticados no Brasil.

Calendário novo A Jaguar revelou a linha 2018 do esportivo F-Type. Por fora, as diferenças se limitam a leves mudanças no para-choque. No interior, os bancos estão mais finos e leves e acabamentos cromados e de alumínio foram inseridos. Além disso, o modelo ganha a nova geração da central multimídia Touch Pro, com informações em tempo real de trânsito. A principal novidade, no entanto, é a chegada de uma nova versão. A 400 Sport é uma série especial capaz de tirar 400 cv do V6 3.0 Supercharged que equipa o carro. Disponível tanto na carroceria cupê quanto conversível, a edição só ficará na linha um ano e tem opção de tração traseira ou integral. As rodas têm 20 polegadas, são pintadas em grafite e o veículo traz também freios mais potentes, com discos de 380 mm na frente e 376 mm atrás. Um logo com detalhe amarelo na traseira e o nome da edição no console central, volante, soleiras e nos encostos de cabeça também marcam presença.

Cavalaria de luxo A Bentley revelou seu Continental mais potente da história do modelo. Trata-se da configuração Supersports, que descarrega estrondosos 710 cv a partir de mudanças promovidas no motor W12 que equipa o carro. O zero a 100 km/h é cumprido em apenas 3,5 segundos e ainda há a opção de carroceria conversível. Mas, nesse caso, esse tempo sobe 0,4 s, totalizando 3,9 s. Para alcançar tamanho desempenho, o Continental Supersports recebe dois turbos novos em seu propulsor, além de ter o intercooler substituído por outro capaz de melhorar o rendimento do propulsor. Sistema de vetorização do torque também auxilia no ganho de velocidade. Para reduzir o peso, freios de carbono cerâmica e escapamento de titânio são utilizados. Mesmo assim, o carro ainda pesa 2.280 kg.

Na frente O BMW Group Brasil inicia o ano com o pé direito. A marca foi a mais vendida do segmento premium no país, de acordo com dados divulgados pela Anfavea, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Com 11.860 unidades licenciadas, a fabricante superou as também alemãs Audi e Mercedes-Benz. Nos últimos sete anos, a BMW liderou seis vezes o mercado automotivo premium nacional. “Apesar do momento econômico, trabalhamos para ampliar as atividades da fábrica de automóveis em Araquari (Santa Catarina), com a exportação do BMW X1 aos Estados Unidos e a nacionalização do BMW X4. Também inauguramos uma nova fábrica de motocicletas, em Manaus. No entanto, mais importante que a liderança é a confiança na futura retomada do mercado como um todo e a manutenção da saúde de nosso negócio”, diz Helder Boavida, presidente e CEO do BMW Group Brasil.


8 Segunda . 16 de janeiro de 2017

Ford mostra que não está acomodada e incorpora melhorias na líder F-150

TransMundo

Evolução constante

POR Fabio Perrotta Junior AUTO PRESS

Uma liderança de 35 anos poderia provocar comodismo. Contudo, não é o que acontece existe quando o assunto é a Ford F-150. A fabricante continua promovendo melhorias na F-150, veículo mais vendido dos Estados Unidos há mais de três décadas. Só em 2016 foram 820.799 unidades empl acadas. Para uma mera comparação, esse número é maior do que a soma de todos os 11 carros mais vendidos no Brasil, no mesmo período – o Chevrolet Onix, automóvel mais vendido há dois anos, emplacou “apenas” 153.372 unidades no ano passado. As mudanças da F-150 se concentram no design, na tecnologia e nos motores. Não há nova geração, por enquanto. Na nova F-150 – apresentada no Salão de Detroit, aberto até 22 de janeiro –, as novidades começam pela carroceria. Ela tem uma combinação exclusiva de materiais resistentes à corrosão, que tornam a picape ainda mais forte. O chassi de aço e a carroceria de liga de alumínio militar de alta resistência reduzem o peso e garantem a maior capacidade de carga útil da categoria. A F-150 2018 ostenta uma aparência mais robusta. A picape estreia uma nova frente, que redesenha as linhas dessa geração, com a iluminação em forma de C levemente revista e principalmente pelas novas entradas de ar no para-choque e grade. De acordo com a marca, o desenho do novo F-150 ficou mais bruto e um pouco mais a parte vertical dianteira para melhorar sua aparência. A tampa traseira da caçamba e as lanternas também foram redesenhadas e as rodas têm seis opções de desenho, de 17 a 22 polegadas. A n o v a F -1 5 0 também teve avanços no

quesito tecnologia, algo que era alvo de críticas frequentemente. A picape agora é equipada com piloto automático adaptativo e assistente de frenagem de emergência, para ajudar a evitar colisões. Além disso, há câmara de visão 360 graus que auxilia em manobras, sistema de permanência em faixa e alerta de

ponto cego com tecnologia otimizada para trailer. É também a primeira picape do segmento a oferecer sistema “auto start-stop” de série em toda a linha. Para os passageiros há um modem 4G, que cria um ponto de acesso Wi-Fi e que permite conectar até 10 dispositivos móveis ao mesmo tempo, pratica-

mente em qualquer lugar. O sistema de áudio também foi revisto, passando a disponibilizar equalizador e melhor qualidade para os passageiros. No e nt anto, a s mudanças mais significativas da F-150 ficam debaixo do capô. O novo motor V6 3.3 litros com injeção direta oferece a mesma potência

de 286 cv e torque 35 kgfm do V6 3.5 anterior, mas com mais eficiência. O novo 2.7 EcoBoost de segunda geração traz tecnologias avançadas de dupla entrada de admissão, injeção direta, baixo atrito interno e maior robustez para melhorar os níveis de potência, eficiência, qualidade e durabilidade. O motor V8

5.0 de aspiração natural também traz melhorias significativas para aumentar a potência e o torque. A linha conta ainda com o primeiro motor diesel oferecido na F-150, o 3.0 Power Stroke, projetado, desenvolvido para o modelo e inédito. A transmissão é automática de 10 marchas para todas as versões e motores.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.