Jornal A Plateia Sant’Ana do Livramento 16 e 17 de Fevereiro de 2019
Por trás da notícia
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Jornal A Plateia - Sant’Ana do Livramento, 16 e 17 de Fevereiro de 2019 de Fevereiro de 2019
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16 e 17 de Fevereiro de 2019 facebook.com/aplateia
EDITORIAL No dia 16 de fevereiro é celebrado o Dia Nacional do Repórter. Esse cargo exercido por profissionais da comunicação tem a função de investigar, pesquisar, entrevistar e produzir notícias e matérias para a TV, impresso, rádio e internet. Faça chuva ou faça sol, o repórter está sempre em alerta para levar as notícias até a população. Eu, Hanelle Abot, sou a editora do Caderno Variedades e trabalho como repórter publicitária do Jornal A Plateia, fazendo as matérias que são publicadas semanalmente com as empresas parceiras do grupo. Além desse trabalho para o jornal impresso, também faço semanalmente reportagens para a TV A Plateia, no quadro Variedades na TV e diariamente o boletim sobre a previsão do tempo para Santana do Livramento no Jornal das Cinco. Sempre quis fazer jornalismo,
principalmente para trabalhar com moda e assuntos voltados para o público feminino porque acompanho muito blogs do tema. Por força do destino acabei indo para São Gabriel e me formei em Engenharia Florestal (outro assunto que sempre me interessou foi meio ambiente). Após terminar os estudos, queria muito retornar para Santana do Livramento, mas não consegui nenhuma oportunidade na área. Por acaso, havia uma vaga para Editora do Caderno Variedades no Jornal A Plateia e a Editora da época me indicou. Fiz a experiência e aqui estou até hoje. Não sou formada em jornalismo ou publicidade, mas tenho uma coisa em comum com todos os colegas, o amor pelo que faço. Nesta edição especial você conhece o time de repórteres e diferentes profissionais colaboradores do Grupo A Plateia.
NOSSA CAPA Ilustrando a nossa capa, os fotógrafos Marcelo Pinto e Daniel Badra “pilotando” os drones. Equipamentos que hoje em dia auxiliam muito o trabalho jornalístico. Nesta edição, saiba mais sobre a importância do fotojornalismo para a reportagem.
EXPEDIENTE Fotografia Marcelo Pinto
Hanelle Abot
Projeto Gráfico Jonathan Almeida
Editora do Caderno Variedades
Diagramação Samuel Palmeira
Rua Almirante Barroso, 358
Artes publicitárias Samuel Palmeira
E-mail:
Diretora Comercial Laura Saravia
Telefone: (55) 3242-2939 variedades@jornalaplateia.com sociedade@jornalaplateia.com
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Tecnologia à nosso favor Com a crescente transformação do “fazer jornalismo”, adaptar-se às novas tecnologias já deixou de ser apenas um diferencial, tornando-se, hoje, essencial. Das câmeras de celular aos drones, captar momentos de forma rápida possibilitou novos recursos ao jornalismo, consequentemente, dando lugar a novos ângulos. Um amontoado de cabeças erguidas, olhos atentos ao céu e dedos indicadores apontando para o horizonte. A curiosidade está em qualquer evento que é registrado pela câmera de um drone, um equipamento revolucionário que ganhou popularidade na última década. Por retratar uma vista de cima, dar uma perspectiva quase onisciente do mundo e apresentar novos ângulos, o drone, também chamado de VANT (veículo aéreo não tripulado) ganhou espaço no mundo da fotografia — e o grupo A Plateia já está bem representado nesse mercado com o nosso fotógrafo oficial Marcelo Pinto e o nosso parceiro Daniel Badra.
O olhar de cima A uma década de completar 200 anos de existência, o mundo da fotografia passou por algumas revoluções. O uso de drones é mais um capítulo dessa história. O sonho do registro aéreo é quase tão antigo quanto a própria fotografia. O primeiro registro da tentativa é de Nadar, pseudônimo de Gaspard-Félix Tournachon, que subiu em balões para fotografar Paris na década de 1860. Em 1907, uma técnica mais inusitada foi criada: a fotografia com pombos. O alemão Juluis Neubronner foi o responsável pelo aparelho que consistia em uma câmera em miniatura na ave. A técnica foi amplamente utilizada nas duas guerras mundiais. Desde então, pipas, aviões e helicópteros ficaram encarregados de trazer uma visão de cima dos fatos. Por serem pequenos, os drones são capazes de adentrar locais que nenhum tipo de máquina poderia. Um bom fotógrafo não é necessaria-
mente um bom piloto de drone, assim como um bom piloto de drone não é necessariamente um bom fotógrafo. Porém, com um pouco de dedicação, é possível unir estas duas áreas”, diz Matiello. Depois de pombos, helicópteros e gruas, o vant é o equipamento defi-
nitivo para as imagens aéreas. Mesmo com algumas limitações e as questões éticas que envolvem seu uso, os drones chegaram com uma proposta interessante para as matérias jornalísticas do mundo atual, aprimorando, cada vez mais, suas funções.
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Repórter
Hoje a notícia é você! Que investiga nossos questionamentos, está onde não podemos estar em busca de fatos e acontecimentos. Comprometido com a verdade, nos informa através de conteúdos relevantes para nosso dia-a-dia. Conheça o time de profissionais do Grupo A Plateia, que diariamente informa com credibilidade a comunidade santanense, através do jornal impresso, site, TV A Plateia e Rádio RCC FM.
Elis Regina Cartaxo, 31 anos. Jornalista há 5 anos no Jornal A Plateia. Conte um pouco sobre a sua carreira. Tenho formação em Direito e habilitação na OAB, mas após 2 anos advogando resolvi dar uma pausa e iniciei no Jornalismo. Foram cinco anos de crescimento e amadurecimento na área. O Jornal A Plateia é uma verdadeira escola que sempre nos desafia a aprender mais. Quais são os maiores desafios de um repórter? Os desafios estão em fazer um jornalismo no interior, existem muitas rixas e questões pessoais. Parte do público ou leitor não vê o trabalho sério que é feito e espera apenas pela “fofoca”, o que acaba tirando o crédito de quem deseja, de fato, valorizar a notícia e não simplesmente fazer sensacionalismo. O jornalismo sério enfrenta o “fake news” e os blogs que não aprofundam reportagens, se tornaram informativos, mas sem conteúdo.
Muitas vezes é dado crédito a este tipo de trabalho e não ao real jornalismo sério com foco em reportagens comprometidas com a verdade. Qual foi a reportagem mais marcante? Tive várias, felizes e tristes. Posso afirmar que marcou a cobertura que fiz no caso da morte da Thainá, assassinada em Livramento, também o reencontro da família de Santa Catarina com uma irmã em Livramento que não se viam há 37 anos, uma reportagem especial da OSCIP em Livramento, que com muito trabalho e pesquisa preparei um Dossiê sobre o caso e a cobertura do desaparecimento e morte do jovem Anderson de Erechim e tantas outras que tenho um carinho especial. Qual o tipo de reportagem que você mais gosta? Gosto de fazer alguns estilos. Gosto do humor jornalístico em vídeo, de entreter e informar como o quadro “Fronteira como Ela é” que faço, mas também gosto de reportagens investigativas e profundas, nas quais posso dedicar tempo e apresentar para o leitor um bom conteúdo e uma leitura profunda sobre um caso e não apenas reportagens rasas ou superficiais. Também gosto de produzir especiais para a TV sobre histórias e vidas de pessoas que marcam uma comunidade, portanto, diria que tenho um gosto eclético para o jornalismo. Qual é o tipo de postura pessoal e profissional que um repórter, teoricamente, deve ter? Ético, sempre. Um jornalista precisa sempre trabalhar com ética e respeitar a informação. Ética e responsabilidade com a informação são cruciais, sem elas qualquer trabalho é temerário e passível de um sensacionalismo desnutrido de verdade e fundamento. Quais as diferenças de perfis entre profissionais de rádio, impresso e TV? Posso falar da semelhança primeiro que é o compromisso. Mas na rádio a informação é instantânea, embora eu defenda que não pode ser vazia e superficial, o que exige também sabedoria do repórter durante a entrevista. No impresso o desafio é prender o leitor e ter um conteúdo mais exclusivo e aprofundado. Para a TV o desafio está em cenas e imagem, a imagem muitas vezes fala mais que o texto narrado, por isso, o repórter precisa ter cuidado com o que fala e leva na imagem. Atualmente, com a internet e existência de diversos sites e
blogs de notícias, a agilidade da divulgação é enorme. Partindo desse ponto, o repórter estaria tratando as notícias de forma apenas superficial? Isso acontece em muitos casos. Fatos importantes e/ou mesmo denúncias são esquecidas em uma semana e o jornalismo comprometido precisa ficar atento a estes fatos. Não se pode esquecer uma notícia e sua sequência pela superveniência de outro. A cada dia há, com certeza, uma notícia nova, mas muitas notícias possuem um desenrolar nos bastidores que necessita de um acompanhamento muito maior do jornalista, por isso vemos muitos jornais com equipes exclusivas para temas investigativos, como a GDI da ZH (Grupo de Investigação). Qual profissional você admira e se espelha? Tenho referências nacionais e locais. Como o meu trabalho de cinco anos está focado apenas no interior, o meu espelho sempre foi e será, independente do futuro, o trabalho dos amigos e colegas de profissão Henrique Bacchio, Edis Elgarte, Cleber Teles, Marcelo Pinto, Duda Pinto, Paulo Pinto, Paulo Leal e tantos outros que foram meus professores durante esta meia década. O que você recomenda para os jovens que pretendem optar pelo jornalismo como carreira? Muito estudo, humildade, respeito pelos outros profissionais. No jornalismo não pode haver disputa ou vaidade, o foco é a informação e não o apresentador. O jornalista não pode aparecer mais que a notícia.
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Cleizer Maciel, 44 anos. Radialista (DRT 000032), Jornalista (DRT 47202000189). 15 anos de Grupo A Plateia. Conte um pouco sobre a sua carreira. Cheguei na empresa um ano depois de ter sido reprovado em um teste aplicado pelo antigo chefe de redação (Henrique Bachio). O novo chefe, na época, Duda Amaral, já sabia que eu escrevia desde a época da escola então me chamou para uma vaga. Comecei como auxiliar de redação e tive o privilégio de sentar entre Edis Elgarte e o próprio Henrique Bachio. Foi um tempo de muito aprendizado passando por todas as editorias até ocupar durante dois anos o posto de coordenador da redação com um significativo quadro de colegas repórteres editando um dos mais importantes jornais diários do Rio Grande do Sul. Aos poucos fui fazendo algumas participações esporádicas na Rádio até que o próprio diretor Kamal Badra me incentivou a seguir na carreira de radialista e nunca mais parei. Quais são os maiores desafios de um repórter? Os maiores desafios de um repórter estão sempre ligados à “sensibilidade” e ao “senso crítico”. Para mim, o bom repórter é aquele que não se sente DONO DA NOTÍCIA, mas que a filtra sabendo pedir ajuda para a Boa apuração e compartilha na busca dos melhores resultados. O grande desafio é saber que a melhor notícia ainda não foi dada e, por isso precisa perseguir sempre a informação com boas fontes, justiça, cidadania e imparcialidade. Qual foi a reportagem mais marcante? A reportagem mais marcante aconteceu em março de 2010. Um triplo homicídio envolvendo filha de apenas nove anos, a mã e e a avó. Era uma tarde quente de final do verão e o cenário registrado na minha retina está gravado até hoje pela brutalidade e insanidade do algoz. Ver adultos mortos é terrível, mas quando envolve crianças é indescritível. O autor nunca foi preso no Brasil passados quase dez anos. Qual o tipo de reportagem que você mais gosta? Gosto de estar em contato com as pessoas... gosto de gente... gosto do contato e de ouvir histórias. O tipo
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de reportagem que mais gosto de fazer é aquela que de alguma maneira pode transformar a vida das pessoas para melhor ou que pelo menos as ajuda a refletir sobre um determinado contexto, especialmente o social. Qual é o tipo de postura pessoal e profissional que um repórter, teoricamente, deve ter? Um bom repórter deve antes de mais nada respeitar as pessoas. Ter respeito não significa deixar de fazer perguntas. Ética é a palavra que melhor define a postura do bom profissional além de conhecer minimamente os temas do cotidiano... de diversos segmentos. Quais as diferenças de perfis entre profissionais de rádio, impresso e TV? Atualmente não existem muitas diferenças entre esses profissionais. O que pode diferenciar uns dos outros é a forma como se relacionam com as novas tecnologias. Para falar bem, escrever bem e apresentar bem é preciso ter o hábito da leitura. Esse item sim tem a capacidade de fazer toda a diferença. É possível saber qual profissional lê e cria as próprias teses e quais apenas copiam e colam. O mercado está repleto de bons copiadores... faltam os bons leitores. Atualmente, com a internet e existência de diversos sites e blogs de notícias, a agilidade da divulgação é enorme. Partindo desse ponto, o repórter estaria tratando as notícias de forma apenas superficial? Em alguns casos sim. Por pressa e pela “vaidade”. Muitos profissionais querem receber a medalha por ter noticiado primeiro, mas esquecem de apurar os fatos. Esse erro pode destruir carreiras, reputações e as vidas de muita gente. Jornalista acima de tudo precisa ser responsável e exercitar a “empatia”. Quando a empáfia substitui a empatia, a chance de dar errado é gigante. Por isso dar a notícia depois de alguém nem sempre é ruim, desde que esteja devidamente apurada e filtrada. Isso acaba com a superficialidade e aumenta a CREDIBILIDADE. Qual profissional você admira e se espelha? Gosto do Serginho Groisman pela capacidade de improviso e admiro muito figuras como Tiago Leifert pela capacidade que tem de dar o tom natural às notícias. É claro que como apresentador sempre admirei gente do naipe de Boris Casoy e Wiliam Bonner, além é claro do recém falecido Boechat. O que você recomenda para os jovens que pretendem optar pelo jornalismo como carreira? Aos que pretendem optar pelo jornalismo como carreira eu recomendo que façam com paixão. Que entendam que essa é uma carreira que tem a possibilidade de abrir portas para que não se crie por elas sozinho, mas para que se faça a intermediação entre a necessidade de respostas e a solução. Leiam, escutem, pesquisem outras áreas e estejam abertos às novidades da tecnologia. Hoje se faz rádio, jornal e TV com apenas um celular e o que os vai diferenciar serão os filtros éticos e morais. Não esqueçam que a galinha põe um ovo e grita para o mundo ouvir. É a chamada “estratégia da galinha”. O avestruz também coloca um ovo e ninguém percebe. Prefiro jornalistas avestruzes porque são discretos e colocam ovos maiores, mais fortes e duradouros.
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Wáshington Pereira, 44 años. Jornalista profissional formado desde 1993. Editor e repórter do Jornal A Plateia “en español” desde 2011 e repórter da TV A Plateia. Conte um pouco sobre a sua carreira. Me formei como jornalista em 1993 em Montevidéu, onde realizei meus estudos no Instituto Profesional de Enseñanza Periodística (IPEP). Meu primeiro lugar de trabalho na comunicação foie m CX 50 Radio Independencia em Montevidéu, no programa “Las Voces del Fútbol Pasión” e nas transmissões esportivas da rádio do futebol profissional uruguaio. Daí em diante trabalhei em diversos meios de comunicação, onde em Montevidéu, além da CX 50 Radio Independencia, também trabalhei em CX 40 Radio Fénix e CX 42 Radio América. Na cidade de Salto trabalhei no Diario Cambio, AM 1450 Radio Arapey de Salto e no Canal 4 Cablevisión de Salto. Na cidade de Rivera na TV Mundo, CX 122 Radio Reconquista, CX 144 Radio Rivera, AM 1480 Radio Internacional, FM 91,3 Radio Equidade e FM 88,5 Radio Columbia. Desde 18 de janeiro de 2011 faço parte do Grupo A Plateia em Santana do Livramento, sendo o Coordenador da edição em espanhol. Quais são os maiores desafios de um repórter? Brindar informação nova com credibilidade e total veracidade todos os dias. Isso sempre é um desafio que encontramos diariamente. Qual foi a reportagem mais marcante? O triplo homicídio da família Gau – Aguirre, ocorrido em Rivera, onde tiveram 3 vítimas fatais, os país e o seu pequeno filho, que tinha na época apenas 2 anos e meio de idade. Homicídio no qual o menino foi assassinado pela tia, a qual sentou durante vários minutos na cabeça do sobrinho, asfixiando-o
Variedades até a morte. Sem dúvidas, outro feito como jornalista que me marcou e jamais esquecerei, foi o homicídio da pequena Johana Valentina em Rivera, a qual foi abusada sexualmente e assassinada por dois vizinhos do seu bairro. Eu e Marcelo Pinto fomos os dois primeiros jornalistas acompanhando a polícia chegar ao lugar no qual foi encontrado o corpo de Valentina, que tinha apenas 9 anos de idade. Qual o tipo de reportagem que você mais gosta? Há diferentes tipos de matérias, mas particularmente prefiro aquelas que sejam em torno de fatos policiais e, sobretudo que em seu conteúdo tenha uma investigação prévia, para mim são matérias apaixonantes que são muito lindas de realizar. Qual é o tipo de postura pessoal e profissional que um repórter, teoricamente, deve ter? Um profissional da comunicação deve, antes de tudo, transmitir confiança ao público e ter a seriedade necessária na hora de informar. Quais as diferenças de perfis entre profissionais de rádio, impresso e TV? Muito além do meio de comunicação, o profissional deve estar bem informado. Na rádio deve saber improvisar dependendo do tema tratado é muito importante. No impresso é fundamental não ter erros de ortografia, ser pontual e informar com total clareza utilizando frases fáceis de interpretar para o público final. Na TV a apresentação é fundamental na hora de informar. Atualmente, com a internet e existência de diversos sites e blogs de notícias, a agilidade da divulgação é enorme. Partindo desse ponto, o repórter estaria tratando as notícias de forma apenas superficial? Não há dúvidas de que para aprofundar em detalhes a informação, é necessário tempo para investigar e na atualidade se prima a velocidade da informação e é impossível informar com muito conteúdo, mas está em cada profissional administrar no menor tempo possível a maior quantidade de informações para transmitir o mais rápido possível. Mas, sem dúvidas, a notícia nunca vai ter o conteúdo profundo necessário que, particularmente acho que uma noticia deve ter. Qual profissional você admira e se espelha? Eu sempre digo, todos são diferentes, cada um tem sua característica, mas para mim um profissional que reúne o que um verdadeiro jornalista deve ter – profissionalismo, senso de investigação, clareza ao informar, aprofundar a noticia e ser uma excelente pessoa, Nelson Foliatti, atualmente Coordenador das emissões esportivas de CX 16 Radio Carve de Montevidéu e Diretor do programa Placar na Radio AM 1010 em Montevidéu, além de tudo Nelson é um amigo pessoal com o qual aprendi muito e foi fundamental para que atualmente eu continue no caminho da comunicação. O que você recomenda para os jovens que pretendem optar pelo jornalismo como carreira? Antes de qualquer coisa, é uma profissão que tem que ser sentida, vivida e feita com o coração, pelo simples fato de
Jornal A Plateia - Sant’Ana do Livramento, 16 e 17 de Fevereiro de 2019 de Fevereiro de 2019 que a noticia não tem hora, dia nem lugar e há sempre que estar disposto a informar. Cada profissional da comunicação deve valorizar-se, porque se valorizando também se valoriza a profissão.
Matias da Silveira Moura, 33 anos. Apresentador do programa Desperta Rio Grande na Rádio RCC FM há 3 anos e repórter do Jornal A Plateia há 2 anos. Conte um pouco sobre a sua carreira. Bom, sempre gostei da comunicação, participei de grupos de teatro e grupos de danças gaúchas desde muito cedo, mas foi em 2006 que tive minha primeira experiência como comunicador em um veículo de comunicação, quando fui convidado por um amigo para apresentar um programa de música gaúcha em uma Rádio Comunitária, na qual trabalhei por 4 anos. Nesta época também ingressei no Curso Bacharel em Produção em mídia audiovisual da UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul ), onde tive a oportunidade de conhecer mais sobre o mundo da comunicação e desenvolver vários projetos na área. Em 2010 criei o projeto de uma Rádio Web ainda na cidade de Santa Cruz do Sul no seguimento da cultura gaúcha onde tive a oportunidade de viajar por muitas cidades e cobrir os maiores eventos da música nativista. Já no ano de 2011 vim morar em Santana do Livramento e a primeira emissora que me abriu as portas foi a Rádio
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Maratan AM. Em 2012 criei a Rádio a Rádio Web Fronteira Gaúcha – Um marco no Pampa, na qual trabalhei por dois anos. Em 2014 Foi minha primeira experiência como repórter de um jornal impresso, no Jornal Correio do Pampa, onde trabalhei por dois anos. Em 2016 assumiu o comando do programa Desperta Rio Grande na Rádio RCC FM e em 2017 ingressei na redação do Jornal A Plateia. Quais são os maiores desafios de um repórter? São muitos os desafios – entre deles transmitir e informar a comunidade com seriedade, credibilidade e principalmente imparcialidade. O trabalho do repórter é colocar o “pé no barro”, buscar os fatos relevantes informar o que é preciso, no local e na hora certa. Não é matar um “leão por dia”, mas sim encontrar um “leão por dia” e domesticá-lo”. Tarefa nada fácil. Como tudo na vida é preciso gostar do que se faz para conseguir desempenhar a sua função da melhor maneira possível. Qual foi a reportagem mais marcante? As reportagens que mais mexem comigo são as histórias de vida. Cada pessoa é como se fosse um livro que precisa ser lido e compreendido. Nestes anos a reportagem que mais me marcou foi a história de um jovem de 17 anos que foi assassinado brutalmente e no seu velório e enterro estava só a sua mãe. Um silêncio tão grande e uma dor tão profunda na pequena capela velatória onde uma mãe pranteava a perda de seu filho de uma maneira tão precoce. Qual o tipo de reportagem que você mais gosta? Gosto de contar histórias interessantes, seja no seguimento que for. Viver o jornalismo diariamente te possibilita ter uma visão ampla da sociedade e do ser humano com toda sua complexidade. Uma hora tu estás no hospital registrando um nascimento no dia das mães, na outra está no cemitério acompanhando um enterro de uma vítima de crime, no mesmo dia a vida e a morte se cruzam. Da sala de aula ao presidio, da festa e alegria à tristeza e revolta. Isso que é interessante na vida de repórter. Qual é o tipo de postura pessoal e profissional que um repórter, teoricamente, deve ter? Buscar apurar os fatos, ser verdadeiro e intenso no que faz e respeitar a opinião dos outros. Estar disposto a mudar e apreender com os outros. Sempre ouvir os dois lados da questão. Quais as diferenças de perfis entre profissionais de rádio, impresso e TV? Embora tudo seja comunicação, elas existem. Hoje não se tem mais um perfil definido, cada um desses meios possui suas peculiaridades. A Rádio tem o tema da instantaneidade do “falou, tá falado” e precisa de um raciocínio mais rápido para que o ouvinte possa “ver” o que está sendo dito. O impresso já é bem mais complicado, pois é necessário entender o fato e traduzir em palavras escritas,
Variedades o que às vezes é bastante demorado, pois é preciso ler e reler várias vezes. Sobre a TV, “Uma imagem vale mais do que mil palavras” já diz a famosa frase, uma cena de 3 segundos fala mais que um texto de duas páginas. Então, cada profissional precisa encontrar o meio que se sente mais confortável para desenvolver o seu trabalho Atualmente, com a internet e existência de diversos sites e blogs de notícias, a agilidade da divulgação é enorme. Partindo desse ponto, o repórter estaria tratando as notícias de forma apenas superficial? Não vejo assim. A internet trouxe seus benefícios e isso é incontestável. Embora haja o problema das notícias falsas e sensacionalistas, mas cabe às pessoas a filtragem. Existem fatos que necessitam de certa urgência para serem divulgados, e outros que precisam ser mais aprofundados com checagem de fontes confiáveis, e posteriormente divulgados. Vai muito do perfil de cada pessoa. O que você recomenda para os jovens que pretendem optar pelo jornalismo como carreira? Que tenham vontade e humildade para aprender, que sejam apaixonados pela sua escolha, seja ela qual for. Quem sejam idealistas e sonhadores, não parem nas dificuldades e frustações, continuem firmes nos seus objetivos buscando a realização pessoal e profissional.
Márcio Leandro Biscarra. Repórter há 3 anos no grupo A Plateia. Conte um pouco sobre a sua carreira. Comecei a minha carreira na rádio Nova Aurora FM apresentando o programa Bom Dia Caminhoneiro que ia ao ar às 6h da manha, na época também o Agito 87 e o Nossa e Nossa permanecendo durante 4 anos. Após, trabalhei na rádio Cultura AM por 6 anos, onde ocupei o cargo de operador de áudio, sendo que dois anos depois assumi o Manhã da Cultura, um programa de variedades, músicas, horóscopo e participação da comunidade, oportunidade em que fui pegando o gosto pelo jornalismo, passando a fazer parte da locução e apresentação do Informativo Rural mais conhecido, os avisos sendo repórter também nos programas primeiro Jornal, Correspondente
Jornal A Plateia - Sant’Ana do Livramento, 16 e 17 de Fevereiro de 2019 Cultura e Contra Ponto. Surgiu uma vaga na rádio RCC FM onde mais tarde foi estendido o convite para integrar a equipe de redação do jornal A Plateia, onde já fazem 3 anos que estou por aqui nesta bela casa que me acolheu com tanto carinho. Quais são os maiores desafios de um repórter? Os maiores desafios são as matérias ao vivo, onde temos que trabalhar com seriedade, respeito e ética no momento do fato. Também as matérias que envolvem crianças e os acidentes com pessoas feridas. Qual foi a reportagem mais marcante? Foi um acidente em que a moça condutora de uma motocicleta faleceu no local. Qual o tipo de reportagem que você mais gosta? De esportes são mais emocionantes e também acompanhamento policial. Qual é o tipo de postura pessoal e profissional que um repórter, teoricamente, deve ter? Sem duvida ética profissional. Quais as diferenças de perfis entre profissionais de rádio, impresso e TV? Na verdade somos todos iguais a única diferença são as pautas que são diferentes. Atualmente, com a internet e existência de diversos sites e blogs de notícias, a agilidade da divulgação é enorme. Partindo desse ponto, o repórter estaria tratando as notícias de forma apenas superficial? O repórter tem a missão de informar, mas tem que ter a certeza de que o fato é verdadeiro, pois há muitas “fake news”. Qual profissional você admira e se espelha? Todos têm ídolos, no início quem me inspirava era o radialista Pedro Mauro González, hoje gosto de todos, pego um pouco de cada um destes vários profissionais que existem no país. O que você recomenda para os jovens que pretendem optar pelo jornalismo como carreira? Muito trabalho pois o jornalismo não tem hora a todo momento acontece algo e temos que estar sempre atentos por que a noticia não dorme e nem faz feriado.
Rodrigo Evaldt Igarsaba, 20 anos, repórter e apresentador do Grupo A Plateia há quase 4 anos. Começou sua carreira aos 15 anos, como o primeiro repórter da TV web cidade 10. Desde o início de 2015, assumiu a Reportagem do Jornal Correio do Pampa. Em agosto, aceitou um convite do diretor Kamal Badra para ser editor de Política do
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Jornal A Plateia. Rodrigo, além das reportagens do impresso, também passou a desenvolver o seu trabalho na TV A Plateia e Rádio RCC FM. N o an o p as s a do idealizou e passou a apresentar o radiojornal Boa Tarde, Cidade. “Entre os maiores desafios da reportagem está o de sempre estar nas ruas se atualizando sobre do dia a dia da comunidade”, enfatizou o repórter que desde pequeno sonhava em contar histórias. “Uma das reportagens mais marcantes, com certeza, foi o caso da menina Thayná Rayane, que foi estuprada e espancada até a morte no auge dos seus 4 anos de idade. Eu lembro que, na época, dois dias depois do enterro da Thayná, fui até a casa onde ela morava e encontrei o vizinho que a havia levado para a Santa Casa já sem vida. Apesar de ser uma notícia triste, que íamos repercutir no fim de semana, seria meu primeiro ‘furo de reportagem’”, relatou. Apesar do início de sua carreira ter sido na Editoria de Segurança, Evaldt diz que política é a paixão na reportagem. “ Sou formado em Gestão Pública, então é o tipo de reportagem que eu mais gosto”, disse. Qual é o tipo de postura pessoal e profissional que um repórter, teoricamente, deve ter? Um repórter sempre tem que prezar pela isenção e agilidade da notícia sem esquecer dos conceitos éticos que são necessários em qualquer profissão. Tenho certeza que, entre os desafios pessoais, está o ‘se desligar’ nas horas vagas, porque um repórter está sempre atento a uma boa história para contar. Quais as diferenças de perfis entre profissionais de rádio, impresso e TV? Hoje em dia os profissionais de Rádio, TV e Impresso se confundem, pois somos multimídia. Atualmente, com a internet e existência de diversos sites e blogs de notícias, a agilidade da divulgação é enorme. Partindo desse ponto, o repórter estaria tratando as notícias de forma apenas superficial? Não, principalmente porque, no nosso caso, temos o jornal impresso. Então, com a agilidade necessária, damos a notícia no site e aprofundamos para o fim de semana. Por isso a credibilidade dos 82 anos do Jornal A Plateia. Qual profissional você admira e se espelha? William Bonner e Renato Machado, com certeza, foram grandes inspirações no jornalismo. E sempre cito meu grande amigo Fernando Moura que, a cada dia, me ensinava algo novo no rádio quando ainda atuava.
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A Plateia é uma escola N
esses 82 anos de Jornal A Plateia muitos profissionais passaram por aqui. Jovens ou experientes, todos puderam enriquecer
Lauren Guedes Lencina Trindade, 23 anos. Jornalista. Trabalhou 11 meses no Jornal e TV A Plateia, atualmente é Repórter na RBS TV. Conte um pouco sobre a sua carreira. Minha carreira começou quando decidi cursar Jornalismo na Universidade Federal de Pelotas em 2013, com 17 anos. Fiquei quatro anos morando lá, na cidade que por sinal, eu gosto muito. Meu primeiro estágio foi voluntário em uma rádio comunitária, depois fui bolsista em um projeto de extensão na Rádio Federal da Universidade, estagiei por um ano como assessora de comunicação no campus CaVG do IFSul. No penúltimo ano de faculdade, comecei a trabalhar como repórter no programa Em Pauta UFPel, que era em parceria com a TV Câmara de Pelotas, foi um dos meus primeiros contatos com a área de TV, a que mais me interessava desde que comecei no curso. Em abril de 2017 me formei e em dezembro, por motivos familiares voltei a morar em Livramento, minha terra natal, e comecei a trabalhar na A Plateia, onde escrevi para várias editorias do jornal impresso, atualização do site e produção de VT’s para o Jornal das Cinco, um dos
suas carreiras e aprender muito nessa casa. Podemos dizer que A Plateia também serve de escola para profissionais que saíram daqui para grandes meios de comunicação, como é
programas da TV Web. Posso dizer que durante o tempo de universitária tive contato com as diversas áreas que o Jornalismo proporciona, para que pudesse me decidir qual queria seguir, mas não foi difícil escolher, o telejornalismo sempre foi umas das minhas paixões e continua sendo. Em dezembro, do ano passado, comecei a trabalhar na RBS TV Bagé, e novamente me mudei de cidade, a experiência está sendo muito boa e espero continuar por aqui porque foi o que sempre quis. Quais são os maiores desafios de um repórter? Sobre os desafios de um repórter, acredito que sejam vários, porque é uma profissão muito dinâmica, a gente chega no trabalho e por mais que tenha uma pauta programada, a qualquer momento isso pode mudar. A verdade é a que a gente nunca sabe como vai ser, tem que estar preparado pra tudo, a qualquer momento, porque é uma profissão que a gente não tem rotina, e isso é bom, o desafio de todo dia estar contando uma história nova. Para mim, esse desafio começou quando fui morar fora, longe da família, tive que ‘encarar muita coisa e aprender
o caso da Jornalista Lauren Guedes Lencina Trindade e do Repórter Cinematográfico Marcos Ozanan. Confira o nosso bate-papo com eles.
a me virar sozinha’. Sempre fui muito persistente, o que eu queria que acontecesse na minha carreira, aos poucos estou conseguindo conquistar porque acredito que a gente tem que ter força de vontade pra seguir, principalmente saindo da nossa zona de conforto, encarando o novo, tudo isso nos faz crescer como pessoa e como profissional. Cada pessoa que a gente tem o privilégio de conhecer durante a trajetória, nos ensina alguma coisa. Esse momento da minha carreira, por exemplo, está sendo um desafio porque é uma fase de adaptação do meu jeito de escrever, porque do impresso para o telejornalismo é totalmente diferente. De um lado eu trabalho com as palavras e do outro com as imagens que muitas vezes falam por si só. Qual foi a reportagem mais marcante? Sobre a reportagem mais marcante acredito que tenha sido há poucos dias sobre um caso de possível negligência médica na Santa Casa de Bagé. Foi importante pra mim que estou no início de carreira, meu VT foi para o RBS Notícias, exibido para todo Estado. Além disso, também
escrevi sobre o assunto para o G1, portal de notícias da Globo. Qual o tipo de reportagem que você mais gosta? O tipo de reportagem que eu mais gosto é Rural, falar sobre campo e tudo que a área abrange. Inclusive minha primeira matéria para o Estado, no Campo e Lavoura, foi sobre os prejuízos nas lavouras de soja por causa das enchentes nesse início de 2019. Fui criada no meio rural, indo pra campanha e vivendo o dia-a-dia do trabalho no campo. Essa é uma editoria mais especializada, então não é todo dia que a gente fala disso, acredito que perto de outras ainda tenha pouco espaço. Qual é o tipo de postura pessoal e profissional que um repórter, teoricamente, deve ter? Pra gente se manter no mercado de trabalho, ainda mais no da comunicação, que acho bastante concorrido, a postura pessoal que o repórter deve ter tem que ser compatível com as regras e valores da empresa que está trabalhando. Bem como diz aquela frase, antes de ser um bom profissional devemos ser um bom ser-humano. Desde a nossa criação, já temos valores e princípios, então é só colocar em prática no ambiente de trabalho, dando o nosso melhor em tudo que for fazer. Acho que isso também vai do tipo de pessoa, se a gente é feliz com o que faz, vai colocar dedicação em cada pauta. Sobre a postura profissional, a gente ter que ser proativo, estar sempre bem informado, apurar com fontes confiáveis, buscando a veracidade da informação pra passar uma notícia com credibilidade. Quais as diferenças de
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perfis entre profissionais de rádio, impresso e TV? Cada área tem as suas adequações, no rádio a demanda de notícias é bem maior porque o meio exige rapidez, é aquela narrativa descritiva pra que quem está ouvindo possa imaginar o que o repórter está vivenciando e querendo contar. Na televisão, o repórter precisa de imagens, tem que se preocupar com o ritmo, intonação da fala e principalmente com a estética. A linguagem tem que ser mais objetiva e simples, o mais próximo de uma conversa informal. Muitas vezes, fica difícil passar toda informação, porque tem que escolher o mais importante, já que o tempo é curto. No jornal impresso, o repórter tem que se dedicar mais à escrita, podemos ‘trabalhar a informação com mais detalhes’ e se preocupar menos com os caracteres, porque temos mais espaço, claro que depende também do editor. Atualmente, com a internet e existência de diversos sites e blogs de notícias, a agilidade da divulgação é enorme. Partindo desse ponto, o repórter estaria tratando as notícias de forma apenas superficial? Com o advento da internet, o acesso às informações ficou muito mais fácil. A gente vê qualquer pessoa postando fotos e vídeos e formando opinião nas redes sociais. Com o celular, a mobilidade ajudou os profissionais, diferente de anos atrás que pra divulgar uma notícia demorava, hoje é instantâneo. De outro lado, isso tam-
bém ajudou a surgir as fake news, porque não tem um filtro pra saber se a notícia realmente é verdadeira. Claro, a gente tem que procurar informações em portais confiáveis, mas tem muita informação circulando de forma superficial. Isso também banalizou um pouco a notícia, porque os jornalistas procuram largar a informação na web o mais rápido possível e às vezes não checam corretamente. O que você recomenda para os jovens que pretendem optar pelo jornalismo como carreira? Acho que o Jornalismo não é opção, e sim, vocação. Pra seguir essa carreira, tem que gostar muito porque não tem de hora e nem lugar, então é dedicação total. Infelizmente, não garante bons salários e nem tudo é ‘glamour’, a gente vive na prática os desafios da reportagem. Temos que pensar sempre na notícia em prol da sociedade, pensando no que ela pode ajudar a transformar, mais um serviço comunitário que empresarial. O bom jornalista tem que ter humildade pra aprender e topar todas as pautas que aparecerem, sem ficar escolhendo, isso ajuda a gente a construir nossa opinião sobre os mais diversos assuntos. Além disso, é preciso ter sensibilidade pra se adequar aos diferentes acontecimentos da vida, demostrando isso nas reportagens. Bem como diz no juramento da profissão, atuando dentro dos princípios universais de justiça e democracia.
Marcos Ozanan, 27anos. Trabalhou 3 anos no A Plateia. Repórter Cinematográfico há 2 anos e meio na RBS TV. Por que escolheu ser cinegrafista? Porque gosto de contar histórias, levar ao público uma visão diferente do fato. Conte um pouco sobre sua carreira. Comecei acompanhando as ocorrências policiais e fazendo fotos de acidentes, logo
depois ingressei no Jornal A Platéia onde continuei com o fotojornalismo. Junto com o amigo Marcelo Pinto iniciamos a TV A Plateia, prosseguindo no trabalho de Repórter Cinematográfico. Após 3 anos recebi a oportunidade de ingressar na RBS TV, onde trabalho atualmente. Procuro sempre buscar novos conhecimentos na minha área, de maneira que possa contri-
buir para a notícia. Quais são as dificuldades que você frequentemente encontra durante o exercício de seu trabalho? No dia-a-dia do cinegrafista não existe praticamente rotina, por isso aprendemos a lidar com diferentes situações, desde um acidente de trânsito até uma visita de determinada autoridade. Na maioria das vezes lidar com o equipamento ou com a logística das situações não é difícil, porque via de regra, quando se demonstra empenho dá certo. Sendo assim, a maior dificuldade da vida de um cinegrafista, assim como na de qualquer pessoa que se propõe a retratar a realidade dos outros é lidar tão de perto com situações que atingem, afetam e abalam o próximo. Afinal, somos antes de qualquer coisa seres humanos. E aí, ligar a câmera e manter a frieza pra contar histórias que nos chocam também, não é nada fácil e talvez seja o mais dolorido da função. Qual a receita de uma boa reportagem de TV? Como em qualquer outra profissão e como tudo que a gente decide seguir na vida, no jornalismo também não tem segredo, tem na verdade comprometimento, entrega, dedicação e am o r, acima de qualquer coisa. Amar contar histórias, amar pessoas e lembrar que todos os dias saímos para trabalhar com o intuito de ajudar alguém, é o que nos move e
faz toda a diferença no processo. Com esses ingredientes, o resultado acaba sendo uma boa reportagem de TV. Qual a reportagem mais marcante da sua carreira? O caso Francine: ocorreu na cidade que resido atualmente o desaparecimento de uma jovem de 24 anos após ter ido caminhar em um dos pontos turísticos da cidade. Foram cerca de 2 dias de buscas com a polícia e a família, ela foi encontrada na mata onde foi torturada, estuprada e morta. Acompanhamos o caso até a prisão de um homem de 58 anos que foi responsável pelo crime. Como deve ser a relação Repórter x Cinegrafista? Eu sempre brinco que essa relação é praticamente um casamento. Se não tiver dedicação, afinidade, respeito e parceria, dificilmente dará certo. Também é necessário que as duas partes entendam o que cada uma representa no processo e que uma depende sempre da outra. Sem o olhar, sem a agilidade e sensibilidade do cinegrafista, não tem reportagem. Assim como sem o olhar, a agilidade e a sensibilidade do repórter, também não. Por isso estar afinado e entender que aquela história vai depender do jeito de contar de cada um, é o que norteia a relação entre esses dois profissionais. Não tem lado mais importante, nem imagem, nem texto. O que precisa ser priorizado são as pessoas que estão contando a história que for. É por elas que, tanto repórter quanto cinegrafista, existem.
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Uma imagem vale mais que mil palavras O que seria de uma matéria ou um artigo sem uma foto que retratasse o significado do que se tenta expressar através das palavras? Uma imagem vale mais que mil palavras… Uma fotografia representa o sentido, a ideia e pode até modificar a pauta. O registro fotográfico proporciona comunicação, é fator de reflexão e de questionamento, revela mil possibilidades de interpretações, ainda que num momento congelado e guardado para sempre. O fotógrafo faz o papel de enxergar com seus próprios olhos, da sua maneira, o que o leitor na maioria das vezes não pode enxergar. A fotografia é o que impacta a informação, é o que comprova o que foi dito. Confira o nosso bate-papo com profissionais da fotografia, renomados e premiados.
Marcelo Pinto, fotojornalista do Jornal A Plateia. Qual a importância do fotojornalismo? Qual o papel do fotojornalista? O fotojornalismo é a representação em imagem do fato que com certeza é notícia. Uma imagem jornalística retrata o fato, o que está acontecendo. O papel do fotojornalista é representar em imagem o texto que vai ser reproduzido. Ajudar o jornalista a contar a história do fato. O papel do fotojornalista
é tão importante quanto o do próprio repórter. “Uma imagem é como uma piada, se tiver que explicar não é boa.” Por que você escolheu ser fotojornalista? Eu cresci no meio do jornalismo. Os meus irmãos são fotógrafos, então não poderia ser diferente. Comecei fazendo vídeos, em 1985, em eventos sociais, sempre acompanhando meus irmãos que faziam fotografia. Quando surgiu uma oportunidade, há poucos anos atrás, comecei a trabalhar com fotojornalismo no Grupo A Plateia. A inspiração veio dos meus irmãos que me mostraram a beleza de registrar em imagens aqueles fatos e momentos que acompanhamos no nosso dia-a-dia. Conte um pouco sobre o seu trajeto profissional. Comecei com cerca de 14 anos filmando festas e eventos que aconteciam em nossa cidade. Em 1992 eu iniciei a carreira na rádio e em 2011 vim para o Grupo A Plateia, trabalhando no
jornal e na rádio RCC FM. Comecei fazendo os vídeos, acompanhando os repórteres do jornal, retratando o conteúdo que era impresso no jornal. Na época poucas pessoas faziam isso. A partir de 2012 comecei a fazer as fotos para o Jornal A Plateia. A sensibilidade do olhar pode ser trabalhada? Como exercitar esse olhar para si e para o outro? Sensibilidade é algo intrínseco, já vem com a pessoa. Não é algo que se cria. Se estiver em ti, ela vai aflorar no dia-a-dia. No fotojornalismo não é só ‘fazer o click’ e esperar uma foto boa, como um simples pôr-do-sol ou paisagens. Não, o fotojornalismo é um pouco mais amplo. Deve-se procurar retratar em uma imagem tudo o que se quer dizer. Essa habilidade se adquire com o tempo. Quais são as dificuldades que você frequentemente encontra durante o exercício de seu trabalho? Eu não diria dificuldade, mas sim uma preocupação. Quando saímos para fazer uma foto, isso envolve muitas dificuldades, desde o deslocamento até mesmo o cuidado com os envolvidos, o problema é depois... Muitas pessoas acabam ‘pegando’ a foto e publicando nas redes sociais sem a devida autorização e sem os créditos. Isso mostra que as pessoas não dão o devido valor a quem fez o registro. Não custa nada. Qual é a melhor forma de alguém se tornar um bom fotojornalista? Que conselho você dá a quem quer seguir essa carreira? Respeito a tudo e a todos. A única coisa que posso dizer. Quem quer ser um fotojornalista é porque gosta de fotografia, mas para ser um bom profissional é preciso respeitar todos os envolvidos nos fatos noticiados.
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Fabian Ribeiro, colaborador do Grupo A Plateia. Concilia o trabalho de programador com o fotojornalismo.
Qual a importância do fotojornalismo? O fotojornalismo é o testemunho fotográfico de uma pauta. O material produzido não deve ser usado apenas para ilustrar mas também provocar reflexões e questionamentos sobre o assunto. Por que você escolheu ser fotojornalista? Sempre gostei de fotografia e o desafio que muitas vezes enfrentamos por uma boa foto me motiva. Conte um pouco sobre o seu trajeto profissional.
Considero o início de uma fase mais profissional em julho de 2013 quando, depois de enviar fotos de um jogo no Atílio Paiva para um jornal da capital, fui convidado para trabalhar em uma agencia de São Paulo. Inicialmente muitas das fotos vendidas eram relacionadas ao tempo (frio, temporais, etc) e por isso surgiram convites para entrar em outras agências. Hoje sou colaborador da Agencia Freelancer de Porto Alegre. Na sua opinião qual é o principal papel do fotojor-
nalista? É fazer uma documentação visualmente do que está acontecendo. Resumir em fotos o que poderia chamar a atenção do leitor ou mostrar algo que passaria desapercebido pela maioria. A sensibilidade do olhar pode ser trabalhada? Como exercitar esse olhar para si e para o outro? Sim! Praticar o ato de fotografar frequentemente e observar o que acontece ao seu redor com mais atenção. Quais são as dificuldades que você frequentemente encontra durante o exercício de seu trabalho? A competividade que aumentou graças ao fácil acesso a máquinas fotográficas. Hoje em dia é praticamente impossível competir com a instantaneidade dos celulares. Qual é a melhor forma de alguém se tornar um bom fotojornalista? Que conselho você dá a quem quer seguir essa carreira? Dentro do fotojornalismo há o que chamamos de editorias: esporte, moda, etc. Se especializar em uma delas me parece ser o melhor caminho. Dominar técnicas, bons equipamentos são essenciais.
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Horóscopo Semanal Áries
(20/3 a 20/4)
A MORTE TE DÁ PARABÉNS 2
É uma semana importante para resolver assuntos profissionais e financeiros.
Touro
(21/4 a 20/5)
É uma semana em que você está em destaque e precisa analisar o que é importante para o seu desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional.
Gêmeos
(21/5 a 20/6)
Sinopse: A sequência do longa, que levou mais de um milhão de pessoas aos cinemas brasileiros, mantém o mesmo tom de suspense e comédia do primeiro filme e acompanha a personagem Tree (Jessica Rothe) em mais uma empreitada. Na história, Tree descobrirá que morrer e voltar várias vezes seguidas era surpreendentemente mais fácil do que enfrentar os novos perigos que a aguardam. Crítica do site CINEPOP: ‘A Morte Te Dá Parabéns 2’ consegue uma façanha muito difícil: aposta em um gênero diferente, a ficção científica, e consegue subverter a franquia para um caminho totalmente inovador. Desta vez, descobriremos como Tree (Jessica Rothe) consegue morrer e voltar várias vezes seguidas no dia de sua morte. Sim, o filme explicará como ela ficou presa em um looping temporal, trazendo elementos da franquia ‘De Volta para o Futuro’ e até mesmo algumas teorias de ‘Interestelar’. Parece uma loucura, não é? Sim, mas tudo é muito bem fundamentado para deixar a história plausível e ainda mais divertida. Apostando no carisma dos protagonistas, a história toma rumos diferentes para não ficar repetitiva, e esse é o maior acerto dessa sequência – apesar de já termos visto essa trama, desta vez conheceremos os outros aspectos desses acontecimentos. ‘A Morte Te Dá Parabéns 2’ prova que a franquia é camaleônica: ele altera o gênero da sequência, e funciona quase tão bem quanto o primeiro, perdendo apenas a sensação de novidade e o suspense, mas deixando o expectador ainda mais interessado na história desses personagens e nas bifurcações de suas ações. Todos os dias no GRUPOCINE Dublado em português: 20h10 Dublado em espanhol: 22h20
É uma semana em que são acentuados medos e situações que não estão sob o seu controle.
Câncer
(21/6 a 21/7)
Nesta semana, você será levado a impulsionar os projetos que envolvem amigos ou a própria elaboração de planos.
Leão
(22/7 a 22/8)
É uma semana para analisar o quanto você vem depositando na pessoa amada os seus objetivos e metas futuras.
Virgem
(23/8 a 22/9)
É uma semana para averiguar estudos ou especializações importantes para o seu crescimento profissional.
Libra
(23/9 a 22/10)
Nesta semana, a sua atenção vai para o planejamento dos recursos guardados.
Escorpião
(23/10 a 21/11) É uma semana direcionada ao cônjuge, a sócios e a parceiros.
Sagitário
(22/11 a 21/12) É uma semana importante para lidar com o trabalho e com a sua rotina. A partir do dia quatorze, haverá maiores condições de agir conforme a sua vontade.’
Capricórnio (22/12 a 21/1)
É uma semana para examinar se está feliz e encaixado com as suas intenções.
Aquário
(22/1 a 18/2)
É uma semana importante para lidar com questões familiares. Existem desafios para concluir questões financeiras.
Peixes
(19/2 a 19/3)
É uma semana importante para interagir com informações essenciais para a execução de projetos.
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Santanense em Portugal Já está tendo aulas presenciais desde quarta-feira, 12, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a estudante universitária santanense Maria Laura Maciel Fernandez, selecionada em 4° lugar no Projeto de Intercâmbio do Banco Santander que ofereceu cinco vagas para estudantes brasileiros naquele país. Fundada em 1290, a Universidade de Coimbra tem prestígio e notoriedade internacional como instituição pública de ensino superior e foi classificada como patrimônio mundial pela UNESCO. Aos 23 anos, Maria Laura frequenta o 5° ano do Curso de Direito da Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Com um foco na área política, é autora de um livro sobre o sistema político das Américas e teve artigo publicado na primeira edição da Revista dos Advogados Federais do Brasil, com sede em Brasília, abordando a questão da infidelidade partidária no sistema político brasileiro. Inscrita no Projeto de Intercâmbio do Banco Santander, a
jovem estudante santanense alcançou a nota média de 9,2, obtendo a quarta melhor colocação entre os 56 candidatos de todo o Brasil que disputavam as cinco vagas oferecidas. Já instalada na cidade de Coimbra, onde chegou no dia 29 de janeiro, Maria Laura começou a estudar no dia 12 último. Entre as várias áreas oferecidas pela universidade portuguesa para os selecionados do Projeto de Intercâmbio, que terá duração de seis meses, Maria Laura escolheu a Especialização em Direito Internacional e Política. Sua mãe Carmem Maria e seus dindos Marilei e Clodomiro desejam muitas felicidades e sucesso nessa nova conquista. Seu pai Fernando Fernandez (in memorian), que foi o grande incentivador de sua ida para Portugal, com certeza está junto a Deus, está feliz e abençoando sua filha querida.
Parabéns
No dia 20 de fevereiro o jornalista e radialista Cleizer Maciel comemora mais um ano de vida. Parabéns! Que você seja sempre muito feliz! Saúde e sucesso! Homenagem dos colegas do Grupo A Plateia.
No dia 11 de fevereiro, o pequeno Luis Felipe Reyes Fernandes completou 3 aninhos! Parabéns! Muitos anos cheios de amor, saúde e felicidade! Homenagem dos pais Tamires e Leonel.
Na quintafeira, dia 21 de fevereiro, Emanuel Rodriguez comemora o seu aniversário! Parabéns pela passagem de mais um ano de vida, que você seja sempre muito feliz!
No dia 12/02 Eva Leal completou mais um ano de vida, lhe desejamos muita saúde, paz e toda a felicidade do mundo que siga sendo essa mulher batalhadora que serve de inspiração para todos nós. Homenagem dos familiares e amigos!
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Torres com a Taty
No dia 24 de janeiro um grupo muito animado pôde se divertir e aproveitar o mar e as belezas naturais de Torres com a Taty Eventos e Turismo. Confira as fotos deste incrível passeio!
Claudia e Lore
Luiz, Elen, Angélica e Evelin
Natana e Norton
Camila e Olga
Ruthi, Ana, Ruthinha e Maria Fernanda
Valéria e Lucas
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Cristiane e Elen
Eladia da Silveira
Felipe Cardoso
Natálio, Rosane e Kauê
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Eventos e Turismo Angélica e Vanessa
Gabriela e Beatriz
Emerson, Gabi, Adri, Ederson, Andréa, Clara, Julia, Luísa, Helena e Elis
Hector, Andréa, Facundo, Benjamin e Juan
Maicon, Rosane e Lucas
Gabriele, Claira, João e Felipe
Gladis e Olga
Pâmela da Silveira
Elias ,Yesica, Charrier e Lisiane
Sociedade & Eventos
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Daniel Badra Fotógrafro profissional
Quando teve o primeiro contato com a fotografia? Meu primeiro contato com a arte de fotografar se deu no ano de 1990, tirando fotos das corridas de Veloterra, nesta época usávamos máquinas fotográficas de filme, o que não nos possibilitava sabermos como o registro havia ficado. Cinco anos depois, em 1995, fiz minha primeira cobertura fotográfica do ramo jornalístico, que foi a Copa América em nosso país vizinho. Desde então, fotografar além de uma paixão se tornou também minha profissão. Desde quando e onde começou a sua carreira na fotografia, porque decidiu se tornar fotógrafo? Profissionalmente comecei em 1995, fazendo fotos jornalísticas, desde então eternizar momentos, deixar as pessoas felizes e ou mostrar realidades que precisam de atenção, flagrantes que só quem tem um olhar diferenciado consegue, me fez entender que realmente essa arte é minha paixão. A cultivo com profissionalismo e responsabilidade, pois sou ciente que fotos, são o registro que nos ligam ao passado e nos fazem reviver ápices importantes de nossa vida. Em que área ou gênero da fotografia se sente mais à vontade ou gosta mais de trabalhar? Trabalho com fotografia e me identifico, em qualquer área, desde que esteja com a máquina na mão, tudo a ser registrado se torna um prazer. Ciente que nos diferentes eventos que atuo, sei de certa forma como vai ser o andamento da ocasião, mas em qualquer momento podemos ser sur-
preendidos com novos acontecimentos ou algo que sai do script, por isso a fórmula é estar atento a tudo a nossa volta. Que equipamentos fotográficos usa com mais regularidade? Uso com frequência um quite que comporta uma máquina kanon 6D, com lente 24-105, mas dependo da ocasião faço uso de outras máquinas ou lentes. Atualmente trabalho muito com drone, como o mesmo faz fotos aéreas, me possibilita uma ampliação e inovação no campo fotográfico. As fotos com esse equipamento em festas ou lugares abertos, em filmagens de clips, ou para mostrar uma determinada área vista do alto, faz com que a fotografia se transforme e cada vez mais mostre sua importância. A cada dia mais surgem novas tecnologias que auxiliam na captura de imagens. A chegada dos drones, por exemplo, revolucionou as
possibilidades da fotografia. Como a inclusão das tecnologias afetou seu trabalho como fotógrafo? Ao contrário, a tecnologia me auxilia na realização de meu trabalho, abre novas possibilidades e me faz cada vez mais me aperfeiçoar naquilo que escolhi para fazer. Como vê o mundo da fotografia atualmente e no futuro? Infelizmente a fotografia muitas vezes não é vista com seu imenso valor. Atualmente qualquer pessoa conhecendo ou não a arte de fotografar pega uma máquina e se diz fotógrafo. Muitas vezes por um valor irrisório e um trabalho de má qualidade põe a perder o mesmo ,que poderia ser realizado de forma séria por um profissional que fará toda a diferença. Obviamente que não critico ninguém ,sei a necessidade que todos tem de trabalhar, mas ao mesmo tempo reconheço que para ser fotógrafo tem que ter domínio de seu trabalho e fazê-lo bem feito, assim como todos profissionais que atuam em distintas áreas. Que conselhos daria a quem pensa seguir a profissão de fotógrafo? Ao meu ponto de vista, antes de se dizer fotógrafo, estude, domine s eu equi pamento e sempre dê o seu melhor, o resultado será gratificante tanto para quem fotografa quanto para quem o contrata.
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Paulo Pinto, fotojornalista em São Paulo.
Conte-nos um pouco do seu trajeto profissional. Iniciei minha carreira de fotojornalista com apoio do meu irmão Duda também repórter fotográfico em 1980 no jornal A Plateia , em Santana do Livramento no Rio Grande do Sul e fazia cobertura dos jogos do 14 de Julho ( terceiro clube mais velho do país) o qual meu pai (Bino) foi ídolo nos anos 50/60. Podemos dizer que essa paixão pelo esporte, futebol especificamente, vem de berço, porque além de meu pai também meu tio também foi jogador do mesmo clube, está no sangue. Em São Paulo no Diário Popular e depois fui para o jornal O Estado de S.Paulo, onde trabalhei por 17 anos . Qual a importância do fotojornalismo? Qual é o principal papel do fotojornalista? O Fotojornalismo é o meio que nos leva a desvendar e nos mostrar o que realmente acontece dentro da notícia, nos aproxima mais do fato , do acontecimento. O fotojornalista é antes de mais nada o olho do leitor no meio do evento. É aquele que muitas vezes arrisca sua vida para trazer uma boa informação, mostrar a realidade dos fatos nua e crua , sem retoques. Qual é a melhor forma de alguém se tornar um bom fotojornalista? Que conselho você dá a quem quer seguir essa carreira? Antes de mais nada, para se tornar um bom fotojornalista, como em toda profissão, é amar o que se faz, e tudo aquilo que se propuser a fazer na sua vida. Só assim terá energia e compreensão para superar as adversidade que por ventura surgirem, e não serão poucas. A informação e a leitura é a base de tudo, e nunca deixar de aprender, cada trabalho é um aprendizado. Para quem quer ser um fotojornalista, é necessário, estar sempre
bem informado pois a notícia não escolhe hora nem lugar, ela simplesmente acontece. Estar sempre atualizado no que há de mais avançado em termos de equipamento, não é preciso ter sempre o mais moderno, mas o mais importante é saber o tem de melhor , para que serve e o que pode nos ser útil naquilo que nos propusemos fazer. Hoje com o advento do telefone celular com suas câmaras avançadas é mais um aliado nesse nosso trabalho. Daí se vê que a fotografia não morrerá jamais, se pensarmos que cada lançamento de um telefone celular a principal ênfase é pra qualidade de sua câmara, ou seja, não é a voz e sim a imagem (câmara de x megapixel )que alavanca sua venda e domina os comerciais desses aparelhos. O senhor fotografou diversos eventos, como as Olimpíadas, qual o mais marcante? Considero a copa de 2002 na Coréia/Japão a mais emocionante, não só pela conquista do título, mas também pelo contato com a cultura milenar do oriente. A atenção do povo local ao receber jornalistas do Brasil foi muito agradável. O momento que marcou nesse mundial foi a hora em que o jogador Cafu , o capitão do time, improvisou e subiu na bancada onde estava o troféu , quebrando todo o protocolo da FIFA. Essa imagem correu o mundo e está eternizada na memoria de todos. O primeiro gol na final contra a Alemanha nos deu a certeza de o Brasil seria campeão e foi registrado desde a largada de bola do goleiro Kahn no chute de Rivaldo até o complemento de Ronaldo com a bola indo para o fundo das redes.
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Jorge Araújo, fotojornalista (prêmio Esso, cinco prêmios Wladimir Herzog prêmio internacional Nikon e mais 50 outros.
Há 45 anos venho escrevendo com luz fragmentos da historia do Brasil em várias partes do mundo em cobertura em 60 países cobrindo grandes eventos como Copas do mundo (quatro) (Argentina, México, Espanha e França) Olimpíadas Barcelona, Atlanta e China, atravessou parte das mazelas da ditadura cobriu todas as posse de presidentes desde o fim do governo militar todas as campanhas de presidentes, Diretas já pelo Brasil e constituinte. Viagem de presidentes EUA, Ásia e Europa com mais de 1000 primeiras paginas do Jornal Folha de São Paulo que trabalhei, Coberturas na Amazônia (com parceria de Fernando Gabeira) em vários anos, Serra Pelada com série de reportagem que virou livro com
Ricardo Kostcho, Eco 92, Rio Mais 20, visita de Papas no Brasil, grandes catástrofes pelo Brasil, Copas Américas, Jogos Panamericanos, Formula um, Indi, etc etc. O bom fotojornalismo acabou. Os Jornais tinham a preocupação de ter imagens exclusivas de seus profissionais com um olhar editorial (o que acontece nos jornais americanos como New York Times), mas com a democratiza-
ção da imagem (fotos de celulares), basta qualquer imagem para ocupar um espaço perto do texto que foi feito exclusivo para aquele jornal, fotos inexpressivas que o leitor nem percebe que ali tem uma síntese do acontecimento. Alguns jornais americanos demitiram equipes de fotojornalistas e repórteres de texto fazem com celulares. Aqui no Brasil, grandes, médias e pequenas equipes de repórteres fotográficos foram demitidas. Hoje usam fotos perfumadas de assessorias de imprensa para tapar buracos nas paginas. Graças à tecnologia hoje, todo mundo é fotografo sem a preocupação de informar. No fotojornalismo o repórter fotográfico tem que ser filho legítimo de muita informação para transportar para a imagem algo que seja entendido por todos os leitores independente de sua informação cultural. Contar um acontecimento num discurso em silêncio que é a imagem. Em qualquer pauta no campo Político, cotidiano e esportes.
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Dia do Repórter Todo r e pórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter – o Dia do Jornalista é comemorado em 29 de janeiro ou 7 de abril. O repórter, geralmente, cobre uma pauta definida pelo seu chefe, o editor. Como os jornais são divididos em editoria, seus profissionais
também são. Existem repórteres de política, esportes, educação, cidades, mundo, economia, cultura, entre outros, além dos repórteres fotográficos. O repórter pode trabalhar nos diferentes meios de comunicação: jornal impresso, TV, rádio, sites e blogs de notícias. História Em 1442, o alemão Johannes Gutenberg revolucionou a imprensa com uma nova técnica de impressão usando máquinas – antes a impressão era manual. A invenção foi fundamental para a criação dos jornais modernos e, consequentemente, o surgimento dos primeiros repórteres. Nas décadas seguintes as publicações aumentaram e a profissão do repórter ficou mais
conhecida. No Brasil, os primeiros jornais de caráter noticioso surgiram apenas no final do século IXX, como O Estado de São Paulo e o Jornal do Brasil. Antes, os jornais publicavam conteúdo oficial e opinativo. Com essa mudança de característica, a profissão do repórter ganhou destaque no início do século XX, quando os jornais passaram a dedicar espaço para as grandes reportagens. Essas são caracterizadas pelo aprofundamento investigativo da informação, pesquisa, contextualização, abordagem multiangular e narrativa diferenciada. Euclides da Cunha é considerado por alguns como o primeiro repórter do Brasil, devido à cobertura da Guerra de Canudos para O Estado de São Paulo, em 1896. Na época, o autor de Os Sertões entrevistou presos, pesquisou arquivos sobre os personagens da guerra, como Antônio Conselheiro, e narrou para o jornal o que acontecia no arraial.
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Desafio Ao longo da história, os repórteres conviveram e convivem até hoje com a censura e perseguição política, militar, policial e de criminosos. Segundo o relatório de 2013 da organização Repórteres sem Fronteiras (RFS), o Brasil é o país com o maior número de jornalistas mortos nas Américas. Tais fatos enaltecem ainda mais a importância do repórter, que diversas vezes se arrisca para levar a informação até a sociedade. Fonte: Adriano Lesme – www. brasilescola.uol.com.br
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Paulo Leal, cinegrafista e coordenador da TV A Plateia
Como tudo começou O destino às vezes parece sim estar traçado para você! Quando guri saí com uma câmera velha fazendo de conta que filmava e tirava fotos no bairro onde morava. Essa era minha brincadeira preferida. Passaram alguns anos, casei, tive filho e precisava de um trabalho mais rentável. Um amigo, sabendo de minhas necessidades, me indicou um anúncio no jornal onde a antiga TV Imembui precisava de um motorista. Foi aí que tudo começou: em poucos anos de motorista passei a cinegrafista, uma profissão apaixonante. Trabalhar com imagens, revelar emoções, ir atrás da noticia passar seu trabalho para milhares de pessoas é muito gratificante.
Sobre a carreira: Trabalhei por 29 anos e oito meses na RBS TV, onde aprendi muito com colegas e profissionais locais do Rio Grande do Sul e de todo Brasil. Fiz aperfeiçoamento de minha profissão em estúdios e externas, trabalhei com grandes nomes do jornalismo brasileiro e personagens da tv brasileireira. Conheci lugares e pessoas e histórias que levo como aprendizado para minha vida. Hoje estou no Grupo A Plateia exercendo a função de coordenador e cinegrafista. Posso disser que trabalho no que gosto! “Através da câmera tudo é possível” A empresa lhe deu a oportunidade de realizar diversos cursos com muitos profissionais qualificados como o cinegrafista internacional da Rede Globo Paulo Zero. Ele já foi escalado para trabalhos fora da cidade, como o Estúdio de Gramado, o Estúdio Verão de Capão da Canoa e Rio Grande, os quais Paulo conta serem os melhores lugares para se trabalhar. Junto da equipe da Rede Globo participou do programa Você Decide ao vivo de Livramento, e da
Copa América de 95 com o repórter Tino Marcos. Também teve a chance de trabalhar em matérias especiais para a Rede Globo ao lado do repórter Régis Roesing e da produção de um programa da Regina Casé. Dificuldades Passei por alguns momentos difíceis como: assaltos, captura de fugitivos da policia, incêndios, invasão de sem terra, mortes violentas como caso deise, acidentes de trânsitos com morte, famílias que perderam tudo por força da natureza,e muitas outras em que precisei ser profissional e deixar o emocional de lado. Bom profissional Sempre fui um profissional que busca o melhor para ser capturado pela câmera. Sempre procurei a ética profissional, mas nunca deixei de ir atrás da notícia. Investigar, analisar, enfrentar o momento, e procurar a qualidade no trabalho. Isso tudo faz a diferença para um bom profissional. Pela minha vida profissional passaram dezenas de colegas repórteres que estavam iniciando na carreira de jornalismo e outros que já vinha com bagagens. Com todos aprendi muito e tenho certeza que devo ter ensinado também. Porque repórter e cinegrafista é como um dueto: onde os dois tem que executar juntos o mesmo trabalha para um único êxito. Boa matéria! Para uma boa matéria é necessário um bom entrosamento entre repórter e cinegrafista. Antes de cada matéria, todos os dias, é preciso uma boa conversa entre os dois profissionais. Porque não adianta ter uma boa imagem e um texto ruim.
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Pets vão invadir o mundo das criptomoedas e contribuir para a causa dos animaizinhos carentes
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radicional fr uta da gastronomia brasileira, o açaí consegue aliar muito sabor, com d iversa s substâ ncia s importantes para o nosso corpo. Dentre suas características nutriciona is, destaca-se a boa reposição de energia, que ajuda a manter o bom funcionamento do organismo. O açaí é uma fruta ideal quando pensamos num alimento delicioso e altamente nutritivo. Consumido em quant id ades equ i l ibr ad a s e horários adequados, o açaí é uma explosão de propriedades benéficas para a saúde. Sua principal vantagem é a reposição de energ ia, por isso, para quem se exercita intensamente, o melhor momento para degustá-la é após a at iv idade f ísica . Já para quem não vincula o consumo da fruta ao esporte, o melhor é con-
sumir como substituto de uma refeição
SERVIÇO Os interessados devem se inscrever pelo email contato@negociecoins.com. O pagamento da entrada deverá ser feito em dinheiro com a Emili, no 9º Andar do prédio do Grupo Bitcoin Banco (Edifício Tiemann Headquarters - Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 431 – Centro). Cada entrada dá direito a levar um pet e um acompanhante free.
Sobre o Grupo Bitcoin Banco Com sede em Cur itiba, o Gr upo Bitcoin Banco é um dos primeiros da América Latina a atuar com investimentos e negócios relacionados às criptomoedas. O grupo é composto pelo Bitcoin Banco, primeira empresa brasileira não
integrante do SFN especializada em negócios com moedas v ir tuais, com uma unidade física localizada em Curitiba e outra em São Paulo;
pelas exchanges NegocieCoins, que tem um dos ma iores volu mes de negociação entre as cor retoras naciona is, e TemBTC; pela Imo-
biliá r ia Ta g mob (que aceita bitcoins em seus negócios); pela Opencoin (empresa destinada a desenvolver um token de ut i l id ades) e pela Fork Content, primeira agência de publicidade brasileira a utilizar a blockcha i n . Ta mbém
é filiado ao Icoinomia, Instituto Nacional de Defesa dos Operadores de Câmbio de Criptomoedas, cujo objetivo é defender o livre exercício da atividade econômica das organizações que operam com moeda virtual.
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Confira sete alimentos que você não pode oferecer a seu gato de jeito algum Por mais fofinho que seja seu gato, nunca se esqueça de que, em termos de a l i mentação, felinos são carnívoros e necessitam de uma dieta de acordo com sua natureza. Contudo, com a proximidade que temos com eles, v ira e mexe oferecemos nossos alimentos como petiscos. Até podemos dispor de pequenas porções do que comemos para fazer um agradinho sem apresentar grandes problemas à saúde deles. Mas é preciso ter cuidado! A doutora em Nutrição de Cães e Gatos Geruza Silveira Machado elaborou uma lista de alimentos que você não pode oferecer a seu gatinho de jeito nenhum.
Cebola As cebolas possuem “ n-propi l d isu l f ito”, substâ nc ia que pode provocar um tipo grave de anemia nos gatos, que são altamente sensíveis a essa ela.
Leite Animais filhotes (até 45 dias de vida) podem consumir o leite, pois nesta fase possuem a produção da enzima lactase, que digere a lactose. Após esse período, em animais adultos, o leite pode desencadear diarreia e vômito, pois o animal não consegue metabolizar a lactose. Por ser rico em cálcio, também pode contribuir para a formação de pedras nos rins.
Café Estimu la o sistema nervoso central devido à cafeína, acelerando o metabolismo do anima l, podendo causa r taquicardia em felinos hipertensos.
Chocolate A substâ ncia tóxica presente no chocolate é a Teobromina, um alcalóide derivado do cacau. Com efeito estimulante no sistema ner voso centra l e no coração, também é diurética e rapidamente absorvida após a ingestão, podendo desencadear arritmias cardíacas no animal. Os gatos e os cães não conseguem metabolizar essa substância que acaba se acumulando no organismo, razão pela qual atinge quantidade tóxicas.
Uvas
Grandes quantidades de uva podem proporcionar aos gatos lesão renal aguda.
Carambola Nesta fruta, encontramos a caramboxina, toxina que pode provocar
alterações neurológicas e condenar o rim de animais que já apresentam a lg u ma d isf u nção. A ca ra mbola ta mbém é fonte de ácido oxálico, que favorece a formação de cristais e cálculos de oxalato de cálcio, patologia bastante comum em felinos domésticos.
Semente de Linhaça Crua Contém ácido erúcico, que pode intoxicar os pets.
Fica a dica A base da alimentação dos gatos domésticos deve ser alimentos completos e balanceados, secos ou úmidos. Também é importante evitar excessos alimentares que podem ocasionar casos como diarreias ou favorecer o aparecimento de cálculos renais, a obesidade e até mesmo diabetes.
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Açaí: A fruta ideal para repor energias. Conheça mais benefícios! Tradicional fruta da gastronomia brasileira, o açaí consegue aliar muito sabor, com diversas substâncias importantes para o nosso corpo. Dentre suas características nutricionais, destaca-se a boa reposição de energia, que ajuda a manter o bom funcionamento do organismo. O açaí é uma fruta ideal quando pensamos num alimento delicioso e altamente nutritivo. Consumido em quantidades equilibradas e horários adequados, o açaí é uma explosão de propriedades benéficas para a saúde. Sua principal vantagem é a reposição de energia, por isso, para quem se exercita intensamente, o melhor momento para degustá-la é após a atividade física. Já para quem não vincula o consumo da fruta ao esporte, o melhor é consumir como substituto de uma refeição
intermediária, como um café da manhã ou lanche da tarde.
Açaí e suas misturas: Calcule as calorias Muito se fala da grande quantidade de calorias que o açaí possui. De fato, a fruta tem boa composição da substância, contudo, isso está longe de ser um problema. O principal fator que devemos levar em consideração nesse aspecto é a forma como ingerimos o alimento. Geralmente utilizado com acompanhamentos extras, a iguaria aumenta ainda mais os níveis calóricos. Consumir 300 g, por exemplo, vai fornecer mais de 180kcal para o corpo ou consumir a polpa misturada com xarope de guaraná, granola, ou outras frutas também
o deixa mais calórico. Mas, para quem não é muito fã daquele “gostinho de terra” que o açaí puro tem, não precisa se desesperar. A polpa congelada tem cerca de 60kcal para cada 100 g. Confira algumas dicas para montarmos um açaí saudável: Se o objetivo é se beneficiar do açaí sem aumentar muito as calorias dele, o ideal é combinar com frutas menos calóricas, como o morango, por exemplo. Mas se o objetivo é incrementar em calorias para repor mais energia após um exercício mais extenuante, melhor consumir com banana e granola.
Conheça os principais benefícios do açaí! Fonte de fibras: O açaí é uma fruta muito rica em f ibras. Isso ajuda tanto no bom funcionamento do intestino quanto para o aumento da saciedade no organismo. Consequentemente, essas f unções podem ajudar no processo de emagrecimento, quando consumida em quantidades apropriadas. Protetor do coração:
Essa fruta é muito rica em uma substância cham ad a a nto c ia n id i n a , responsável por dar a coloração roxa ao alimento. Esse nutriente tem um poder antioxidante e anti-inf lamatór io, c omb ate ndo a produção dos radicais livres e o estresse oxidativo, que podem causar doenças cardiovasculares. P roteção contra o câncer: Os nutrientes presentes no açaí, por conterem ação a ntio x ida nte, ta mbém po dem ajudar na proteção contra alguns tipos de câncer. Previne o envelheci-
mento precoce: A lém das antocianidinas, o açaí também é rico em vitaminas C, E e as do complexo B. Essas vitaminas também contribuem para a ação antioxidante, que está muito relacionada à prevenção do envelhecimento precoce.
Faça-nos uma vista e confira, nossas delícias.
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Unhas de Carnaval: cinco tendências para curtir a folia Você é do time das mulheres que só usa cores clássicas de esmaltes como nude, branquinho, vermelho ou, no máximo da ousadia, preto? Que tal arriscar no Carnaval e usar algo mais vibrante? Atualmente, as unhas ganham destaque nas produções, abrindo as possibilidades da nail art: francesinhas com toque moderno, metalizadas ou aplicações. Para a biomédica Fabi Neuburger – criadora do @dicasdeunhas (um perfil que tem mais de 600 mil seguidores no Instagram) –, a grande aposta para os dias de folia vai ser o néon: São tons vibrantes que transmitem poder, alegria, liberdade, ou seja, a cara do Carnaval. Nas unhas serão o complemento do look carnavalesco, é só se jogar! Para quem não dispensa um bom glitter, pode abusar à vontade também. Para que o esmalte dure mais tempo nas unhas, Fabi alerta que o cuidado vem antes da esmaltação. A dica é sempre usar uma base antes, para fixar melhor o esmalte. Na finalização, ela não dispensa o uso do spray secante e do extra brilho, que forma uma película protetora.
Confira as tendências: Néon As cores fluorescentes não estão bombando apenas nos looks de verão, mas aparecem também nas coleções de esmal-
tes: amarelo fluorescente (lembra marca texto, sabe?), rosa pink, verde-limão, laranja ou coral. Não importa a sua escolhida, uma unha dessas deixará o visual muito mais estiloso. Francesinha colorida Se você é uma foliã mais contida, as cores podem aparecer de forma mais discreta. A dica é iluminar e dar uma cara nova para tradicional francesinha. As pontinhas coloridas podem ser diferentes ou iguais. Metalizadas Para as foliãs sereias ou unicórnios, a sugestão são os metalizados, que deixam qualquer produção mais chamativa. Se a intenção é muito glamour ou compor algum visual com brilho exagerado essa é, sem dúvida, a melhor opção. Glitter Esse item não poderia faltar, não é mesmo?! Não importa a cor, esmaltes com glitter podem ser aplicados em todas as unhas para um up no visual. Vale usá-los diretamente na unha ou com um esmalte colorido por baixo. Uma de cada cor Para uma produção bem divertida, escolha uma decoração multicolorida. A dica é escolher todos os esmaltes da mesma linha, seja néon, cintilante ou candy colors, por exemplo. Crie um verdadeiro arco-íris nas suas mãos.
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Como combater o mosquito Aedes Aegypti
Transmissor da Dengue, Zica vírus e Chikungunya
C
omo combater o mosqu ito Aedes Ae-
gypti Transmissor da Dengue, Zica vírus e Chikungunya Mantenha as garrafas com boca virada para baixo evitando o acúmulo de água. Mantenha bem tampadas caixas tonéis e barris de água Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão toda semana
Utilize telas para evitar a entrada de insetos indesejados Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos possam impedir a passagem da água. P ne u s de vem ser acondicionados em locais cobertos Encha os pratinhos ou vasos de plantas com areia até a borda Se o ralo não de abrir e fechar, coloque uma tela fina para impedir o acesso do mosquito Tela mosqueteira que utiliza fibra de vidro recoberta com PVC tão fina que não impede a passagem de ar e nem do sol. Resistente e segura, não desfia, não propaga fogo e não é tóxica. Com a tela mosqueteira você protege sua casa de
maneira discreta em comprometer o visual de suas portas e janelas, com ef icác ia , garantindo um
abarreira definitiva
contra os insetos de forma segura, inofensiva às pessoas, fácil de limpar e não cria mofo
Uma Dica de: Matheus cortinas e persianas, tela mosqueteira Endereço: rua Hugolino andrade,601 - sala 01 telefone: 55 32441208 WhatsApp: 55 98418-4956/ 999441673
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Cuidados com os cabelos loiros no verão: dicas para deixar os fios lindos na estação Os cabelos loiros fazem sucesso no verão. É que os tons claros deixam os fios mais iluminados, combinando perfeitamente com a estação mais quente no ano. O problema é que o sol, o mar e a piscina tendem a danificar as madeixas e, por isso, elas precisam estar bem protegidas e preparadas para não ficarem manchadas e sem vida. Para saber tudo o que precisa fazer para cuidar dos seus cabelos loiros, fique ligadinha nas dicas.
FAÇA UM TRATAMENTO INTENSIVO ANTES DE CURTIR A PRAIA OU A PISCINA Quem pinta os cabelos de loiro sabe que eles costumam ficar mais porosos após a descoloração. Por isso, é muito importante apostar em tratamentos mais intensos antes de sair mergulhando por aí. A hidratação é o tratamento mais básico, que precisa ser feito no mínimo uma vez por
semana. Se quiser fazer o cronograma capilar completo, então não deixe a nutrição de lado.
INVISTA EM FINALIZADORES E APOSENTE A CHAPINHA Além do cronograma capilar, é necessário ficar de olho também nos cuidados diários, porque são pequenas coisas também que ajudam a manter os cabelos loiros mais saudáveis, brilhosos e macios no verão.
Uma delas é apostar em especial os finalizadores. Eles irão proteger os fios da ação dos raios solares e também de outros agentes, como cloro e água salgada. Além disso, aproveite a vibe mais relaxada da estação para deixar de lado as ferramentas de calor, que podem ressecar mais as suas madeixas. Se não tiver jeito, é só não se esquecer do protetor térmico também.
Uma Dica de: LP Representaciones representante Adama cocméticos Telefone: 598 99 206 640
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