Jornal A Semana no Araguaia

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Wanderley, Casella e Poliana são acionados por improbidade Página 7

Candidatos de Torixoréu vão às ruas em busca de votos O candidato à prefeitura de Torixoréu, Odoni Mesquita (PSD), acompanhado de seu vice Rafael Sá, que compõe a coligação “Avança Torixoréu”, realizou sábado (18) uma carreata seguida de comício. O evento ocorreu em frente ao comitê, na Rua Cuiabá. Página 8

Ano IV - Nº 84 - Barra do Garças - MT, 10 a 28/08 de 2012 - email: asemana@araguaia.net - WWW.SEMANA7.COM - RS 2,00

Perícia comprova ‘gato’ de energia na residência de Roberto Farias

Vender voto dá

CADEIA

A perícia foi concluída e está pronto o andamento do inquérito que espera apenas o relatório do delegado para ser encaminhado à Justiça indicando que a unidade consumidora 7247605, de propriedade de Roberto Ângelo Farias, situado na Rua Piauí, no Setor Dermat, apontava sinais de adulteração. Página 5 ENQUETE DA SEMANA

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O que você pensa de um candidato que compra votos?

Leonardo, Alcir, José Carlos estão entre os prefeitos que duplicaram seus bens em apenas quatro anos Página 4

Pagot compromete Fagundes

ANTÔNIO PAGOT: A PEDRA QUE FALTAVA AO TABULEIRO DE WELLIGNTON FAGUNDES

Compra e venda de votos dá cadeia. Pena de até 4 anos de reclusão. Página 6

O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) Luiz Antônio Pagot, reafirmou em seu depoimento na tarde desta terça-feira (28/08) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Cachoeira, instalada no Congresso Nacional, que o deputado federal Wellington

Fagundes (PR) pressionava a direção do Dnit a fim de defender os interesses da empresa Delta por meio do órgão para agilizar suas obras. Pagot ainda insinuou que o deputado federal cuidava de forma “muito zelosa” das obras executadas pela empreiteira. PÁGINA 9


Opinião

2 • Ano IV - nº 84 - Barra do Garças - MT, 10 a 28/08 de 2012 Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília

Editorial

Não venda seu voto, a democracia agradece!

E

m 25 de setembro de 1999 foram sancionadas as emendas que proibiram a compra de votos e o uso da máquina administrativa durante o período eleitoral, que já resultou na cassação até setembro de 2009 de 667 políticos. Os dados são do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Em seus números, até aquela data, haviam sidos cassados 460 prefeitos e vice-prefeitos e 207 vereadores. Esses números, hoje, já ultrapassam a casa de 700 malfeitores se esse é o nome que se deve impingir a esse tipo de gente que deveriam todos estar na cadeia, porque a punição é pouca para tamanha vilania. Em Barra do Garças até os cães sabem que existe essa abominável conduta em período eleitoral, mas ninguém está preso por causa disso - é bom que se diga. O promotor Eleitoral, Marcos Brant, otimista diante do império da Lei, diz que a moralização terá que vir do eleitor em não aceitar o suborno, que todos sabem, acontece no interior de domicílios e que fica difícil para a lei averiguar, para se fazer um flagrante. Caso ocorra “vamos julgar antes das eleições para tornar público o gesto criminoso”, diz Brant. É conveniente deixar claro às autoridades, de acordo com rumores que circulam pela cidade que está havendo contratação

de famílias em bairros para trabalhar em campanha. Se esses contratados não saem de casa, este comportamento caracteriza compra de votos. “Artigo 41-A da Lei 9.504/07 – A compra de votos se caracteriza quando desde o registro de sua candidatura até o dia da eleição, para tentar garantir o voto do eleitor, o candidato oferece em troca dinheiro ou qualquer “bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública”. Nas eleições passadas, em 2010, houve candidatos grampeados. Em Barra, o candidato Roberto Farias, naquela época, foi içado pela Lei da Ficha Limpa por abuso de poder econômico, mas mantém sua candidatura sustentada por uma liminar de um ministro, isto mesmo, um ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Diante dessa premissa o que vão pensar alguns candidatos deste pleito eleitoral? Os inescrupulosos irão pensar que tudo fica por isso mesmo. Que está tudo muito bem, que sempre haverá uma brecha na Justiça, que há dinheiro às turras para contratar bons advogados e rir depois na cara da cara do povo que é quem paga a conta de tudo isso. Ninguém aqui pede

arrego, mas também não deixamos por menos. Achamos que a Justiça deveria ser rígida com os poderosos, assim como é para os ladrões de botijões de gás, com os ladrões de galinhas, com os ladrões de varais. Ao contrário, salvo algumas exceções, o que se tem visto é a complacência com os ricos e mão pesada aos pobres. Isto contradiz plenamente o Estado de Direito onde todos deveriam ser iguais perante a Lei. Quando citamos o termo exceção, grifamos aqui a ação dos promotores do Ministério Público e os juízes de direito de Barra do Garças que realizaram ações até então nunca vistas no foro desta cidade como cassar mandato e os direitos políticos de Wanderlei Farias e de sua afilhada Antônia Jacob, fazer um vereador de codinome Jajá a devolver o que havia surrupiado do município ao vender lotes que recebera de graça da prefeitura, e por aí afora. “O Conceito é muito básico, só existe a compra se do outro lado tiver um comprador, então seja por necessidade, ignorância ou até má fé o eleitor está corrompendo o sistema ao vender o seu voto ao candidato, vindo a tona essa fama de chamar muitos políticos de

A Semana no Araguaia é uma publicação de Edição Publicidade. Rua Presidente Vargas, 938 - Sala 4, 1o. Andar - Centro - Barra do Garças - Mato Grosso - CEP: 78.600-000 - Fone: (66) 3407-2976 - CNPJ. 10.828.250/000178 - Email: asemana@araguaia.net - WWW.SEMANA7.COM Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião deste Jornal. Os originais impressos recebidos, tenham ou não sido publicados, não serão devolvidos. Circulação: Barra do Garças, Vale do Araguaia, Cuiabá e Brasília

diversos nomes sujos pois vender os votos também é errado! Além disso, há outras coisas complexas como algumas ações de usar carros oficiais para a reunião de campanha, usar estabelecimentos públicos para pedir voto, ou até um servidor publico em horário de expediente para usar na campanha. A Lei é aplicada sempre que abusos assim são comprovados e a Justiça Eleitoral pune com a perda de mandato dos candidatos. Você precisa estar atento e se preservar, e não vender seu voto em hipótese alguma, pois quem compra voto, certamente não vai representar de forma digna a sua cidade. Valorize o seu voto e estude bem o seu candidato para votar com consciência nessas eleições. Fica a Dica a todos os eleitores!” (R7). Por tanto se falar em leis é interessante dizer que, felizmente, a Justiça em Barra do Garças fez valer a Lei Federal 6.454/77 que veda o nome de pessoas vivas em logradouros. Em Barra, a prefeitura já está removendo nomes de algumas avenidas, como a Jayme Campos, que passará a se chamar Valdon Varjão, Antonio Joaquim que agora responde pelo nome de seu pai, ‘Salomé José Rodrigues’, o hospital Kleide Coelho Lima passará a se chamar ‘Milton Pessoa Morbeck’ e o aeroporto que se chamava Júlio Campos agora homenageia a memória do piloto ‘José Reimer’. Até que enfim!

Diretor Geral RONAN DE SÁ Redação WANDERLEY WASCONCELOS Estagiárias ANA CAROLINA VILELA FRANCIELLE STREGE Diagramação e Arte RONAN DE SÁ Departamento Comercial JESURA BITTENCOURTs

PETER PAN Quem assistiu o horário eleitoral na TV sobre as eleições municipais em Barra do Garças deparou-se com muitos assuntos inusitados, outros inexplicáveis, até. Um vereador que aqui assentamos o nome, João Carlos de Abreu, também conhecido como Jajá, diz coisas que o diabo duvida. Depois do imbróglio, da atrapalhada de receber lotes da prefeitura e torrar na grana, na base da esperteza, o senhor Jajá apareceu na TV a certa altura e deixou escapulir a palavra “Jovem” entre os quais ele diz se incluir. É, Jajá, existem jovens em Barra do Garças. Mas o senhor já deixou de ser jovem há tempos. Dê uma olhadinha no espelho antes de uma agulhadazinha, viu? Outra coisa, a história dos lotes está sendo passada a limpo. Taí mais uma agulhadazinha, meu “jovem”.

DISCIPLINA Por falar em candidatos nossa menção aos vereadores da coligação liderada por Andréia Santos, sobrinha do prefeito Wanderlei Farias. No Horário gratuito esses candidatos nada falam, ficam calados. O vozeirão que sai com direito a empostação é do radialista Antonio Carlos. Os incrédulos acham que no caso de uma eventual vitória da sobrinha do prefeito esses vereadores já chegam escolados a somente escutar, justamente o que faz sua bancada na Câmara de Vereadores. É, essa história de vínculo sanguíneo é algo que ultrapassa a herança genética e que pode chegar facilmente à corrente política. Enquanto isso, um buquê de alfinetes a esses camaradas que precisam falar, dizer de onde vieram e para onde estão caminhando. Mil agulhadazinhas!

HÁ QUEM DIGA Há quem diga que o PT (Partido dos Trabalhadores) tenha aderido à direitona que sua militância sempre contestou. O interessante de tudo isso que as decisões daquele (agora) partido sempre foram colegiadas, à exceção dessa sua última adesão a um candidato do clã Farias, uma das razões que justificava a criação da agremiação política na cidade, que era combater esta dinastia que os verdadeiros militantes de esquerda abominam. Para ficar claro, houve sim, reuniões para se debater adesão partidária, mas tudo ficou de acordo com a vontade de menos de meia-dúzia que ora dominam o diretório. Seria interessante que o PT fizesse uma pesquisa na cidade e perguntasse sobre esta guinada de um para outro lado, sem maiores explicações. Uma agulhadazinha na testa destes petistas que passaram para o outro lado.

ABANDONO Ninguém sabe, no interior do município, por onde anda a administração de Barra do Garças. Em Indianópolis, nesta época de estiagem a falta d’água é um problema de saúde pública. O que se esperava, ao assumir a prefeitura, era que esta gestão encampasse o interior do município. Em Vale dos Sonhos, por exemplo, a questão de saúde é grave. Médico aparece de vez em quando. Dentista uma vez por semana e só atende sete consultas. Se alguém adoece não há ambulância para transportar até o hospital de Barra. Universitários carecem de ônibus para freqüentarem aulas à noite na cidade. Ao que parece, esqueceram intencionalmente dos distritos que vivem à própria sorte. Em Indianópolis, uma idosa, doente, vive sozinha e carece urgentemente de uma ação da prefeitura. Por falar nisso, por onde anda a Ação Social? Uma agulhadazinha a estes esquecidos de que o poder emana do povo e por ele deve ser exercido.

COLIGAÇÃO Há uma coligação em Barra do Garças que leva o nome de um político barra-garcense e que fez incursões pela política local, chegou ao Congresso e num golpe de sorte o vice chegou ao governo do Estado. Achamos, portanto, que os líderes da coligação começassem a dizer os feitos do ilustre filho da terra antes que se teça um rosário com sestas ações. Mas estamos a dizer de todas as ações, sem excluir nenhuma delas. Sabemos que são muitos os temas, (incluindo bancários), que precisam vir ao conhecimento do povo e que nada fique dúbio, duvidoso, incerto como dizem os dicionários. Enquanto isso, agulhadazinhas para que essa turma dessa coligação fique esperta e não duvide do poder do imaginário popular que quer ver tudo isso em pratos limpos, o quanto antes. A hora é agora!


Opinião

Ano IV - nº 84 - Barra do Garças - MT, 10 a 28/08 de 2012 • 3 Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília

CONTRAPONTO

ENQUETE DA SEMANA

O que você pensa de um candidato que compra votos?

Nossa equipe saiu às ruas indagando as pessoas: “O que você pensa do candidato que compra votos?” A quase unanimidade a respeito deste crime, que deveria ser punido com cadeia, foi de muita indignação. Um dos pesquisados disse que aqueles que praticam este delito “não merecem se eleger”. As respostas foram auspiciosas como por exemplo: “merece ser punido”, “fere os direitos do cidadão”, e houve uma ponderação que reconheceu que “isso acontece”. Uma resposta falou pelo coletivo: “candidato que compra votos prejudica toda a comunidade”. Outra: “Quem faz isso não tem capacidade para dirigir uma cidade” e, por último, um empresário disse: “Não sou Rui Barbosa, mas estou envergonhado de ser honesto”. Todas as respostas devem servir de reflexão aos candidatos que concorrem às eleições municipais em Barra do Garças e Vale do Araguaia afora.

Aroldo da Silva Carvalho, 54 anos, funcionário publico.

Hélio Lopez, 36 anos, aposentado.

Ênio Basso, 66 anos, empresário.

Carlucio Pereira Gomes, 54 anos, pintor automotivo.

Rafael Medeiros Lima, 26 anos, artesão.

"Não merece se eleger, pois isso é corrupção".

"Quem faz isso deve ser punido, quem compra voto e quem vende".

"Não pode existir compra de votos, porque perde o direito do cidadão, não sou Rui Barbosa, mas estou envergonhado de ser honesto".

"Isso corrompe o eleitor por causa do dinheiro, tá errado"!

"Isso já faz parte dos costumes do brasileiro, não deve ser feito, mas acontece".

José Ferreira de Souza, 44 anos, pintor automotivo.

Orley Lopes, 36 anos, vendedor.

Agda Costa Sousa, 18 anos, estudante.

Dayza de Souza, 19 anos, estudante.

Fernando Costa Moraes, 36 anos, estivador.

"É muito complicado, quem faz isso não tem responsabilidade".

"Acho errado. Quem compra prejudica os outros".

"Quem faz isso não tem capacidade para administrar a cidade".

"Não tem caráter o politico que faz isso".

"Eu pegaria o dinheiro e votaria em outro candidato".

Alisson Prata da Silva, 20 anos, estudante.

Reginaldo Baracho, 31 anos, arte-finalista.

Roicy Leila Silva Costa, 30 anos, do lar.

Jackelyne Rodrigues Santos, 18 anos, estudante.

Gisely Queiroz Santos, 31 anos, empresária.

"Se trata de uma atitude desonesta que população deve repudiar".

"O brasileiro tem uma cultura corruptiva, o candidato deve ser punido com o rigor da Lei".

"Deve ser punido".

"Não merece ser eleito, pois se ele compra o voto já demonstra ser desonesto".

"Não votaria, pois uma pessoa assim não tem prestígio e não merece o meu voto".


Política

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PATRIMÔNIO

O prefeito de Novo São Joaquim, Leonardo Faria Zampa, (PR), está entre os 22 prefeitos que mais aumentou seu patrimônio em apenas quatros anos. Na declaração de bens que consta no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Leonardo está à frente da cifra patrimonial em 2008 com R$ 440.950,00. Quatro anos depois, os valores dobraram para a casa de R$ 916.587,04 mil reais, um crescimento de mais de 100%. Um dos itens que mais chamam a atenção foi aquisição de 540 cabeças de gado, no valor de 378 mil. Candidato à reeleição Leonardo Farias ostenta o título de um dos prefeitos mais jovens de Mato Grosso, eleito em 2008, com 2.845 votos, realizou diversas obras no município, incluindo uma delas voltada para infraestrutura da cidade e que foi alvo da Operação Atlântida, desencadeada pela Polícia Federal em novembro de 2010, que investigou fraude no processo licitatório, envolvendo empresas de engenharia e pavimentação. O esquema também desviava recursos públicos com a ajuda de servidores da Caixa Econômica Federal, da Secretaria de Estado e Infraestrutura e membros de comissões de licitações. Realizada em conjunto com a CGU a

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SEMANA7.COM COM DIARIO DE CUIABA asemana@araguaia.com

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Leonardo, Alcir, José Carlos estão entre os prefeitos que duplicaram seus bens em apenas quatro anos

PREFEITOS: LEONARDO FARIA, DE NOVO SÃO JOAQUIM, ALCIR PAULINO, DE JUARA E JOSÉ CARLOS, NOBRES: DUPLICARAM SEUS BENS EM 4 ANOS

ação cumpriu 26 mandatos de prisão temporária, 35 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de condução coercitiva (prisão) nos municípios de Cuiabá, Barra do Garças, Pontal do Araguaia, Canarana, Novo São Joaquim e Ribeirãozinho. Vinte e dois dos 82 prefeitos que disputam a reeleição em 2012 aumentaram em mais de 100% seus patrimônios durante os quatro anos em que permaneceram no cargo. O caso mais notório envolve o prefeito de Juara, Alcir Paulino (PSD). Em 2008 ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não possuir nenhum bem e hoje acumula R$ 2,5 milhões. Também chama a atenção o caso do prefeito de Jangada, Val-

decir Kemer (PSD), cujos bens aumentaram de R$ 15 mil para R$ 149 mil, o que representa uma evolução de 893%. Embora seja considerado pequeno em comparação ao de outros prefeitos, o aumento foi o maior proporcionalmente. Em seguida, destacam-se os prefeitos de Sorriso, Clomir Bedin (PMDB), e de São Félix do Araguaia, Filemon Limoeiro (PSD), que ampliaram em mais de 400% suas posses. Bedin declarou possuir R$ 966,1 mil em 2008, valor que saltou para R$ 5,6 milhões este ano. Já Limoeiro tinha R$ 132 mil na eleição passada e hoje possui R$ 682,7 mil. Prefeito de Nobres, José Carlos da Silva (PP) mais que quadriplicou seus bens. Quando dis-

putou a eleição em 2008, ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuir R$ 61 mil. Hoje possui R$ 250 mil, o que corresponde a um aumento de 309%. Os prefeitos de Arenápolis, Farid Tenório (DEM), de Gaúcha do Norte, Nilson Francisco Alessio (DEM), de Nova Mutum, Lírio Lautenschlager (PMDB), e de Porto dos Gaúchos, Carmen Duarte (DEM), registraram aumento de mais de 200% no período. Destes, o mais rico é Lautenschlager, que registrou patrimônio de R$ 15,3 milhões este ano. Em segundo lugar na lista figura Carmen Duarte, cujas posses somam R$ 11,2 milhões. Mais que dobraram seus bens os prefeitos Vandeir Ribeiro (PSD),

de Campinápolis; Luiz Henrique do Amaral (PT), de Cocalinho; Valdecir Colle (PSD), de Juscimeira; João Antônio de Oliveira (PSD), de Novo Horizonte do Norte; Leonardo Faria Zampa (PR), de Novo São Joaquim, Pedro Hideyio Miyazima (PSD), de Paranaíta; Alessandro Nicoli (PSD), de Santa Carmen; Domingos da Silva Neto (PSD), de Santa Terezinha; Silvio Souto (PSD), de Santo Afonso; e Roberto Morandi (PDT), de Santa Rita do Trivelato. Dos citados acima, dois tornaram-se milionários durante os quatro anos em que responderam pelo comando do município. São eles: Luiz Henrique do Amaral, cujo patrimônio passou de R$ 505 mil para R$ 1,1 milhão, e Domingos da Sil-

va Neto, que possuía R$ 486 mil em 2008 e hoje conta com R$ 1,2 milhão. Pedro Miyazima, Alessandro Nicoli e Roberto Morandini apenas ampliaram seus milhões. O primeiro registrou evolução patrimonial de R$ 1,4 milhão para R$ 3,037 milhões; o segundo, de 1,4 milhão para R$ 2,8 milhões; e o terceiro, de R$ 9,034 milhões para R$ 18,9 milhões. O levantamento referente ao número de prefeitos que disputam a reeleição este ano, inicialmente feito pela Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), apontou 61 postulantes ao cargo. A quantidade, no entanto, foi atualizada pelo Diário com base nas informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Polícia

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ENERGIA

Perícia comprova ‘gato’ na residência de Roberto Farias SEMANA7.COM asemana@araguaia.com

A perícia foi concluída e está pronto o andamento do inquérito que espera apenas o relatório do delegado para ser encaminhado à justiça indicando que a unidade consumidora 7247605, de propriedade de Roberto Ângelo Farias, situado na Rua Piauí, no Setor Dermat, apontava sinais de adulteração, que não registrava corretamente o consumo de energia (devido a ausência de um sensor de corrente) para indicar devidamente o faturamento do consumo. O delegado responsável pelo inquérito, Heródoto de Souza Fontineli, não quis dar entrevista a este jornal sob alegação de “estarmos em período eleitoral e não quero me envolver em questões dessa natureza”. A reportagem, no entanto, teve acesso ao documento que diz que o relógio foi periciado, segundo laudo técnico (0208001821/2012) emitido pelo perito oficial criminal da Politec, em Cuiabá, Anderson Simioni Tudo começou quando Juliano de Jesus Gonçalves de Andrade, a serviço da Rede Cemat chegou para fazer a leitura da unidade consumidora e resolveu fazer uma inspeção ao suspeitar que houvesse algum tipo de adulteração, embora os lacres não estivessem violados. Mesmo assim ele resolveu comunicar o fato aos seus superiores que recorreram à polícia. Apesar da aparente lisura a Polícia Técnica verificou um orifício de 1,4 centímetros na parte superior do caixa “fechado com massa de coloração branca” e presença de um fio antes do medidor de energia, ou seja, foi trocado o ‘indicador’. Tanto o técnico Juliano Andrade quanto o empresário Roberto Farias foram intimados a depor na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos.

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Candidato a prefeito de Barra do Garças é acusado de fraudar medidor de enegia em sua propriedade

O CANDIDATO ROBERTO FARIAS (PSD) NUMA ENTREVISTA E, ABAIXO, O BOLETIM DE OCORRÊNCIA E A REQUISIÇÃO DE PERÍCIA EM SUA UNIDADE CONSUMIDORA

Cabe agora à Justiça a decisão para esse imbróglio que escandalizou a cidade em abril deste ano. A condenação para o crimes dessa magnitude contra o patrimônio, consta no Código Penal, artigo 155, parágrafo 3º e a pena de reclusão varia de 1 a 4 anos, além da multa imputada pelo juiz. De acordo com essa Lei, no parágrafo primeiro, a pena aumenta em um terço se o crime for praticado durante à noite. No parágrafo 2° diz se o criminoso é primário e de pequeno valor o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção e pode diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. No parágrafo 3° equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.


Justiça

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COMPRA DE VOTOS

Promotor diz que punição será imediata

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A Justiça Eleitoral será implacável e vai agir com rigor com quem for flagrado na tentativa de burlar o processo eleitoral, sejam candidatos ou eleitores que forem pegos na prática ilícita da compra e venda de votos. O artigo 299, do Código Eleitoral, prevê pena de até 4 anos e pagamento de multa a ser aplicada pela Justiça, conforme informou o promotor de Justiça, Marcos Brant, nas recentes entrevistas em que versa sobre as eleições municipais em Barra do Garças. Segundo o promotor, a grande preocupação da Justiça Eleitoral é a compra e venda de votos que geralmente ocorre dentro de casa e se torna difícil para a Justiça flagrar o delito. Para o candidato, caso seja caracterizado o crime, ele poderá responder por abuso de poder econômico, terá seu registro e diploma cassados. Aquele que vende seu voto também responde criminalmente. Marcos Brant disse ainda que, se comprovado, os envolvidos serão punidos imediatamente, no decurso da campanha política. Anteriormente, o processo corria após as eleições e dificultava com isso os esforços da Justiça no combate ao delito. Segundo disse, há um entendimento entre os juízes eleitorais para julgar esses casos em 1ª Instância, dentro das eleições. O Ministério Público, a Justiça Federal e a Polícia Federal, Civil e Militar devem atuar no combate a este crime usual nas eleições realizadas até aqui. “É preciso punir os envolvidos”, ressalta Marcos Brant. Estarrecido, Brant

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O artigo 299, do Código Eleitoral, prevê pena de até 4 anos e pagamento de multa a ser aplicada pela Justiça

PROMOTOR DE JUSTIÇA, MARCOS BRANT E SUA PREOCUPAÇÃO DIÁRIA NESTE PERÍODO ELEITORAL COM COMPRA DE VOTOS EM BARRA DO GARÇAS E REGIÃO

disse à reportagem que diversos candidatos já bateram à porta do Ministério Público para informar sobre eleitores que se oferecem para vender seu voto em troca de pequenos favores, como pagamento de uma conta de água ou luz. “É uma situação assustadora”, diz. Brant pede àqueles que tiverem conhecimento sobre a compra de votos para informar ao Ministério Público e às autoridades. “O eleitor não precisa se omitir. As medidas serão tomadas sem que ele sofra qualquer tipo de punição. Nós queremos é oautor dos crimes e não quem faz a denúncia”, frisa. Ao ser questionado sobre as formas de compra de voto o promotor foi incisivo, citou situações que vão da simples plotagem de veículos por algum valor, com-

bustível, calça jeans, ou mesmo um churrasco ocasional. Por último, segundo disse, parece brincadeira, mas há comentários de pessoas que querem vender o voto em troca de um passaporte para a Expoleste prevista para setembro. Brant diz que muitas denúncias são apenas boatos, mas todas são investigadas. “Troca-se o voto por tudo. Estou preocupado com isso. Já houve candidato que me procurou para informar que eleitores oferecem seu voto pelo pagamento da conta de água, de luz, entre outros. É uma situação degradante, essa de se oferecer o voto. Mas nós vamos atuar contra essas ações porque achamos inadmissível essa situação. Quem compra o voto é pior porque não se sabe o que esperar desse candidato de posse de um

cargo público”. O promotor frisou que em Barra do Garças existe essa cultura da compra do voto. Talvez, por isso a situação esteja invertida. Hoje o eleitor é quem se oferece. Isso tem que acabar. “Vamos condenar essa prática para que tenhamos eleições limpas”, disse ele. O promotor Brant pede à população que não venda seu voto. “Vote no candidato que apresentar a melhor proposta para sua cidade, tanto oposição quanto de situação. “A Lei diz que vender voto é crime. Mas se a Lei permitisse você venderia seu voto? Isso é imoral e antiético. E depois que o candidato for eleito como você vai cobrar dele uma atitude se ele já te pagou antecipado? Quem compra voto não tem compromisso com a cidade nem com o cidadão”, finaliza.

SERVIÇO: Urna Eletrônica: Não há como ninguém ficar sabendo ou identificar em quem o eleitor votou. O candidato que compra voto, diz saber, mas ele mente, pois a Justiça Eleitoral alerta que não existe essa possibilidade. O processo do voto é altamente seguro e ninguém tem essa informação, nem mesmo o Juiz Eleitoral. Artigo 299 do Código Eleitoral - Lei 4737/65 Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita: Pena: Reclusão até 4 anos e pagamento de multa.


Justiça

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NEPOTISMO

Prefeito e advogados são acionados por improbidade SEMANA7.COM

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O Ministério Público de Barra do Garças, através do promotor Wesley Sanchez Lacerda, propôs uma ação de improbidade administrativa contra o prefeito de Barra do Garças, Wanderlei Farias Santos, os advogados, Daniel Marcelo Alves Casella e Poliana Assunção Ferreira por dolo (ação deliberada de intenção de se cometer um delito). A Justiça determinou que gestor do município dê explicações sobre o fato de confundir dinheiro público com interesses da iniciativa privada e aponta os prejuízos da ordem de R$ 200 mil. Veja cópia da citação pela Justiça, ao lado. Desde o início de 2010 que Daniel Casella e Poliana Assunção formalizaram, segundo documentos do Ministério Público, sociedade advocatícia com a primeira dama do município, Laura Beatriz Alves Rodrigues e Cássia Carmo Farias (filha do prefeito) no escritório de advocacia CRF (Casella, Farias e Rodrigues Associados). Em 2009, já sabendo do vínculo de associados para o exercício de advocacia que logo seria formalizado (entre Daniel, Poliana, Laura Beatriz e Cássia Farias), o documento do Ministério

PREFEITO WANDERLEI FARIAS, LAURA BEATRIZ, DANIEL CASELLA E POLIANA ASSUNÇÃO. ABAIXO, PROVA DOCUMENTAL DA ASSOCIAÇÃO ENTRE OS ADVOGADOS

Público diz que o propósito deliberado de beneficiá-los, no exercício do cargo de prefeito e também de presidente do Consórcio Intermunicipal de saúde Garças/ Araguaia (Cirsga), Wanderlei passou a conceder cargos públicos ao casal Daniel/ Poliana. Com este gesto o prefeito infringiu, de acordo com o Ministério Público os princípios da administração pública, como o da honestidade, da imparcialidade, da impessoalidade, da moralidade, da legalidade, da le-

aldade ao instituto jurídico do concurso público, bem como a lesão do erário. Segundo o Ministério Público várias irregularidades foram praticadas como a contratação de Poliana para prestar serviços do Cirsga e sua nomeação para exercer cargo em comissão, sem previsão de criação deste cargo, recebimento indevido de valores, acumulação de cargos incompatíveis, incompatibilidade de horários para ocupar os cargos, nepotismo, defesa pessoal do prefeito em ação proposta pelo

município. “Diga-se de passagem – diz o documento do Ministério Público – trata-se de irregularidades praticadas com o propósito, para um mal maior, que era de beneficiar deliberadamente o prefeito, o casal de advogados e o próprio escritório em que são sócias a filha e a esposa do prefeito Wanderlei Farias Santos”. Em tempo, é conveniente lembrar que em recente ação a Justiça condenou o prefeito Wanderlei Farias em duas ações: a primeira por aposentadoria atemporal da vereadora e afilhada política Antonia Jacob que teve seus direitos políticos cassados por meros cinco anos, além do ressarcimento de R$ 79 mil aos cofres da prefeitura. Segundo, outra recente condenação diz respeito à doação de uma área pública ao seu também afilhado político João Carlos Souza de Abreu (Jajá) que de posse de uma área do município não teve dúvida diante da chance de vendê-la por R$ 35 mil, que a Justiça ao perceber seu gesto delituoso condenou Jajá e o prefeito a devolver R$ 201 mil reais. Nestes três processos, o grupo do prefeito, feito às contas, deve devolver ao erário a bagatela de quase meio milhão de reais.

13ª Súmula Vinculante veda nepotismo nos Três Poderes O Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de aprovar, por unanimidade, a 13ª Súmula Vinculante da Corte, que veda o nepotismo nos Três Poderes, no âmbito da União, dos Estados e dos municípios. O dispositivo tem de ser seguido por todos os órgãos públicos e, na prática, proíbe a contratação de parentes de autoridades e de funcionários para cargos de confiança, de comissão e de função gratificada no serviço público. A súmula também veda o nepotismo cruzado, que ocorre quando dois agentes públicos empregam familiares um do outro como troca de favor. Ficam de fora do alcance da súmula os cargos de caráter político, exercido por agentes políticos. Com a publicação da súmula, que deverá ocorrer em breve, será possível contestar, no próprio STF, por meio de reclamação, a contratação de parentes para cargos da administração pública direta e indireta no Judiciário, no Executivo e no Legislativo de todos os níveis da federação.

Confira o enunciado da Súmula Vinculante nº 13: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”


Política

8 • Ano IV - nº 84 - Barra do Garças - MT, 10 a 28/08 de 2012 Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília

CAMPANHA ELEITORAL

GRANDE COMÍCIO, NA NOITE DO DIA 18, PRECEDIDO DE UMA CARREATA LEVANTOU OS ÂNIMOS POLÍTICOS NA CIDADE DE TORIXORÉU

de mil pessoas compareceram. Odoni e Rafael agradeceram a presença da população. E o deputado Homero aproveitou a ocasião para confirmar o seu apoio aos candidatos e garantiu participar ativamente dos projetos

de Odoni. Junto aos candidatos a vereador pela coligação, Odoni apresentou suas propostas de governo para centenas de populares, simpatizantes e correligionários políticos. “Ficamos impressio-

nados com a quantidade de pessoas que nos acompanhou. Foi muito gratificante perceber que boa parte da população torixorina está do nosso lado, isso nos motiva a exercer um ótimo trabalho”, disse o candidato.

OPOSIÇÃO Os candidatos da coligação “O futuro em Nossas Mãos” Leandro Henrique (PP) e sua vice Maria Almeida (PP), também realizaram um comício no dia 11 de

agosto, no qual foram apresentados os candidatos a vereador e as propostas de governo. O comício foi assistido por um grupo de militantes e contou com a presença dos apoiadores políticos da coligação. Leandro Henrique é filho do ex-prefeito e médico, Paulo Afonso, que atua no único hospital da cidade, administrado por sua madrasta, a pedagoga Mariney Neves. O grupo de Leandro Henrique, na história de Torixoréu, é marcado por ser rival do grupo de Lincoln Saggin. Como na política ‘inconstância’ é a palavra de ordem, hoje as coisas são diferentes e Saggin caminha ao lado do grupo ao qual fazia oposição. No mesmo barco, o polêmico vereador comunista, Vanney Neves (PCdoB), que na eleição passada pedia votos para seu atual rival político, Barriga, Vanney também concorre à reeleição à Câmara Municipal do município. VALOR DA PUBLIÇÃO R$ 300,00

O candidato à prefeitura de Torixoréu, Odoni Mesquita (PSD), acompanhado de seu vice Rafael Sá (PMDB), que compõe a coligação “Avança Torixoréu”, realizou na tarde de sábado (18) uma carreata seguida de comício. O evento ocorreu em frente ao comitê, na Rua Cuiabá. Segundo Odoni, esta foi a maior carreata da história do município, “nunca houve uma com tantos carros e motos nesta cidade”. Marcada para começar às 17h30m, foi pontual e contou com 210 carros e 100 motos. Estiveram presentes o deputado federal Homero Pereira (PSD) e o assessor do deputado presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva (PSD). Os torixorinos Máximo Antônio Rodrigues (Barriga) (PSB), atual prefeito e o ex-prefeito e médico, João Sá, pai do candidato a vice, Rafael Sá, também apóiam a coligação. O comício começou por volta das 19h e cerca

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Candidatos de Torixoréu vão às ruas em busca de votos


Política

Ano IV - nº 84 - Barra do Garças - MT, 10 a 28/08 de 2012 • 9 Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília

ELEIÇÕES/2012

Ao reagir críticas prefeito se contradiz Wanderlei Farias critica o primo Roberto Farias em comício, e se 'esquece' de acordo entre os mesmo marketing de sua campanha. Voltando à matéria do portal Olhar Direto Wanderlei Farias desafiou os candidatos a mostrar o que eles já fizeram por Barra do Garças. Ora, veja e convenhamos que nenhum dos candidatos apontados por ele, ao que se sabe, tenham exercido o cargo de prefeito nesta cidade aniquilada pela atual administração. Nos arremates finais de enfeites do texto Wanderlei Farias diz uma coisa que todo mundo sabe em Barra do Garças, que é “um homem fechado” e se contradiz quando afirma que “Sou um homem de trabalho”. Sim, talvez em administrações pretéritas pelas quais passou, porque na presente, o que se ouve são os gritos de insatisfação, não se diz no centro da cidade, mas sobretudo nas franjas da grande periferia de Barra do

Garças, que está entregues ao seu próprio destino. O desafio de Wanderlei Farias significou aos eleitores de Barra do Garças como se fosse, (se nos permite a expressão), uma queda para o alto, sem ressonância alguma. O que se sabe é que ele apóia sua sobrinha Adréia Santos e parece que este gesto aborrece seu outro parente candidato. E tem mais, o deputado federal Wellington Fagundes, presidente estadual do PR, “também elevou o tom ao participar da primeira manifestação ao lado da candidata do seu partido”. Wellington citou, segundo o portal, o termo “aventureiro” ao pedir votos para sua candidata. O deputado seria surpreendido dias depois quando o ex-diretor do Dnit, na CPI do Cachoeira, gritou seu nome - a pedra que faltava ao seu tabuleiro, deputado Fagundes.

IMPEDIDO

Juracy perde de novo na Justiça

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Por ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que transitou em julgado em 2010, o ex-prefeito de General Carneiro Juracy de Aquino vive neste período de campanha política seu inferno astral. Candidato a prefeito com acertos de contas a ser feito na Justiça, o que se comenta pela cidade e região é que ele deve ser substituído por outro nome que pode ser de seu vice Joaquim Neto, ou mesmo seu filho, Marcelo Aquino. Mas tudo, por enquanto, são especulações.

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O prefeito de Barra do Garças Wanderlei Farias (PR) veio a público dias destes, através do portal cuiabano Olhar Direto, reagir às críticas que tem recebido de seus adversários políticos nesta campanha eleitoral. Cassado em recente data, mas com direito de responder no cargo e com seus direitos políticos banidos por cinco anos, Wanderlei Farias tentou explicar algo inexplicável. Mesmo assim, o gestor barra-garcense indicou logo de início como principal alvo o candidato a prefeito Adalto de Freitas - Daltinho (PMDB) e em segundo, Roberto Farias (PSD) e incluiu os dois candidatos à condição de “farinha do mesmo saco” e Beto como sendo a “banda podre dos Farias” quando se referiu às ligações políticas

passadas de Daltinho e Beto, ambos foram vice de Chaparral. Wanderlei Farias se esqueceu, no entanto, do acordo entre ele e seu primo Roberto Farias, intermediado pelo parente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Antonio Joaquim Rodrigues de Moraes Neto, numa casa próximo à prefeitura que somente a reportagem deste jornal sabia com antecedência. Numa reportagem de nossa edição 75 Roberto Farias negou de modo categórico esse acordo político, mas cessou às críticas à administração de seu primo que culminou, inclusive, com a demissão do apresentador Reinaldo Silva - Chocolate. (Imagem ao lado) É conveniente dizer que as críticas da TV de Beto Farias (Serra Azul) agora voltaram maquiadas, de acordo com a conveniência do

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JURACY AQUINO MAIS UMA VEZ BARRADO PELA JUSTIÇA

Diante da situação tumultuada em que se encontra Juracy e sua campanha, o candida-

to tentou inicialmente recorrer a uma liminar com objetivo de anular o acórdão do Tribunal de Contas da União junto à Justiça Federal em Barra do Garças que lhe foi negada em 23 de agosto. Atualmente o recurso eleitoral interposto ainda pelo candidato Juracy de Aquino já tem, por sua vez, parecer contrário da Procuradoria Regional Eleitoral. Enquanto isso a tímida campanha do ex-prefeito segue de modo tímido, enquanto que o recurso eleitoral deve ser apreciado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso neste início de setembro.


Geral

10 • Ano IV - nº 84 - Barra do Garças - MT, 10 a 28/08 de 2012 Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília

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EX-DIRETOR DO DNIT, ANTÔNIO PAGOT, DETONA NA CPI DO CACHOEIRA. WELLINGTON FAGUNDES PARA SER ALVO DE INVESTIGAÇÃO

para se posicionar sobre as denuncias de Pagot da Comissão de Inquérito. As declarações de Pagot sobre Wellington Fagundes foram referentes aos questionamentos feitos pelo senador Pedro Taques sobre atuação de parlamentares junto autarquia. A reportagem entrou em contato com o deputado Wellington Fagundes e por meio de sua assessoria, ele informou se for convocado comparecerá à comissão, sem objeções. “Wellington Fagundes sempre disse

FOLHA DO ESTADO Camila Cervantes

O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) Luiz Antônio Pagot, reafirmou em seu depoimento na tarde desta terça-feira (28/08) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Cachoeira, instalada no Congresso Nacional, que o deputado federal Wellington Fagundes (PR) pressionava a direção do Dnit a fim de defender os interesses da empresa Delta por meio do órgão para agilizar suas obras. Pagot ainda insinuou que o deputado federal cuidava de forma “muito zelosa” das obras executadas pela empreiteira. “Eu era repetidamente procurado pelo deputado Wellington Fagundes e outros deputados para resolver questões de obras nos Estados que eram executados pela Delta. Eles cobram celeridade deixando transparecer que existiam interesses maiores”, afirmou Pagot. Diante dessas denuncias, o senador Pedro Taques (PDT) que é membro da CPMI informou que os senadores vão convocar o deputado

– depois da primeira declaração de Pagot – que faria cobranças pertinentes às obras do Estado, pois esse é o papel do parlamentar”, declarou assessoria. No entanto o ex-diretor do Dnit, em entrevista à revista Época, em abril deste ano, apontou Fagundes como a pessoa que mais defendia a Delta. Segundo ele, o deputado federal fez pressão para que o Dnit diminuísse o rigor no episódio em que se decidiu pelo desmanche do trechos da BR – 163 (Serra de São Vicente – MT) que

estavam com a camada de concreto fora das especificações; Wellington cobrava celeridade na obra; ele não disse, mas obviamente estava lá por interesse da Delta. De acordo com Pedro Taques o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) está mobilizando outros senadores para providenciarem o requerimento solicitando que Fagundes compareça à comissão. “ Eu ainda estou analisando a situação, para saber como me posicionarei diante do requerimento”, disse Taques.

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FOLHA DO ESTADO

Pagot compromete Fagundes

DEPUTADO FEDERAL, WELINGTON FAGUNDES (PR), ALVO DE INVESTIGAÇÃO NA CPI DO CACHOEIRA


Geral

Ano IV - nº 84 - Barra do Garças - MT, 10 a 28/08 de 2012 • 11 Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília

OBRAS

PREFEITO DE QUERÊNCIA, FERNANDO GÖRGEN, VISITORIA CANTEIRO DE OBRAS DE UMA ACADEMIA POPULAR PARA A CIDADE. AO LADO MAQUETE DA ACADEMIA

diferença será custeada por conta do município. A obra já foi licitada e o projeto passou pela aprovação da Vigilância Sanitária do Estado. Os custos da construção da UBS são baseados nos preços da tabela SINAPI da Caixa Econômica Federal, ficando o orçamento da obra no valor de R$ 370 mil mais a contrapartida financeira da prefeitura local. A Unidade será construída na rua F15, quadra F20, no setor “F”.

OUTRAS OBRAS A prefeitura de Querência por meio da Secretaria de Obras está construindo uma vala no setor Nova Querência, que da acesso a Cohab (Conjunto habitacional Meu Lar, Residencial Armando Zang). Já foram colocadas duas Linhas de tubos, com manilhas de 1,20m e 1m e uma base de concreto de 45m de comprimento por 6,30m de largura. O próximo passo será a construção de um aterro, o asfalto e dentro de 20 dias estará pronta para travessia.

CANALIZAÇÃO NO SETOR NOVA QUERÊNCIA: SANEAMENTO BÁSICO E PRIORITÁRIO PARA CIDADE

VALOR DA PUBLIÇÃO R$ 500,00

governo do prefeito de Querência, Fernando Görgen, mais uma obra se torna realidade, a Unidade Básica de Saúde (USB), no setor F, de Querência. O plano é constituído por dois componentes e isso ocorre de acordo com a quantidade populacional de cada município. Querência pertence ao Componente I, para municípios de até 50 mil habitantes, onde são financiadas UBS de porte I no valor de R$ 200 mil. Caso a construção supere este valor, a

VALOR DA PUBLIÇÃO R$ 500,00

Encontra-se em fase de execução as obras de uma academia pública na cidade de Querência, cuja estrutura conta com sala de vivências, sala de acolhimento, depósito, sanitários e área de circulação. Além disso, haverá o espaço externo composto por área de multiuso e área de equipamentos para alongamento. Dentre as três modalidades definidas pela portaria, o município cadastrou-se na categoria ampliada, com a dimensão mínima do terreno de 550 metros quadrados com valor de incentivo da ordem e R$ 180 mil. A cidade concorreu sua habilitação ao incentivo cadastrando sua proposta no sistema FNS do Fundo Nacional de Saúde. A obra já foi licitada e está em execução. Vinte por cento do prédio já foi construído. Dentre os planos de

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Querência terá academia de saúde pública


ATITUDE

O prefeito de Querência, Fernando Görgen marcou presença no desfile de encerramento do curso de corte e costura realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social em parceria com o Senar (MT). Não poderíamos deixar de parabenizar os realizadores do curso e as mulheres que buscaram se capacitar.

MENINOS DE CORAGEM

Um clic dos garotos que criaram o Grupo Anormal, Lucas Iglesias e Francisco José, entre eles o vocalista da banda Forfun, Danilinho. Eles estão fazendo a diferença. No último final de semana concretizaram o sonho de trazer uma banda de pop rock nacional para a cidade. A banda Forfun fez apresentação em Barra e pela primeira vez em Mato Grosso. É de jovens assim, com atitude, que nós precisamos!

É CAMPEÃO!!

Vencedor Vinícius Lima, de Barra do Garças do encontro Fight nº03 – Defesa de cinturão internacional contra Markus Grosse, da Alemanha em 25 de agosto na cidade paulista de Piracicaba. "Em momento algum aceitei uma derrota. Na verdade venci uma batalha contra eu mesmo. Foi muito difícil pra mim!”

ENTRE OS MELHORES

O atleta Valdemir Ribeiro, do Centro de Treinamento de Artes Marciais, The Best, embarca nesta quarta-feira para se unir a seleção estadual que participa do Campeonato Brasileiro Adulto de Tae Kwon Do, que sua vez representa o Estado. Na Bahia, na cidade de Porto Seguro ele deve econtrar a elite do Tae Kwon Do Brasileiro com chances de trazer resultados para Barra do Garcas.


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