ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 25/03/18
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Ano CXVII Edição 12 Domingo, 25.03.2018 R$ 3,20
Fundado em 1901
07 - 11 - 1918 21 - 02 - 2018
“Billy Graham:
Pregador do Evangelho do Senhor Jesus Cristo”
Missões Nacionais
Notícias do Brasil Batista
Multiplique no Sul de Minas marca tempo de despertamento para a visão multiplicadora
Pastor leiloa bigode com o objetivo de levantar recursos para a obra missionária
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JBB
Notícias do Brasil Batista
Carta aos Líderes de Jovens: Sê valente e lembre-se do mais importante!
Primeira Igreja Batista da Penha - SP dá posse a novo ministro de Música; confira a matéria!
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalBatista@Batistas.com Colaborações: decom@Batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.Batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida
Carta da CBB para a Associação Evangelística Billy Graham Rio de Janeiro, 28 de feverei- pelo falecimento do admiraro de 2018 do e estimado doutor Billy Graham. Rendemos graças Billy Graham Evangelistic ao nosso Deus e Pai pela sua vida e ministério. Association Reconhecemos a impor1 Billy Graham Parkway Charlotte, NC 28201 tância e o valor imensurável da sua influência em nossa Estimada família Graham e Pátria para nós, Batistas, e membros da Associação Evan- para todas as demais denominações. Recordamos, com gelística Billy Graham, A Convenção Batista Bra- muito carinho, sileira, em nome de todos as três oportunidades em que os Batistas que a compõe, doutor Graham esteve em vem por meio desta missiva nosso país na realização de expressar nossos sentimentos cruzadas evangelísticas, onde
milhares de pessoas se renderam aos pés de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Suas pregações e seus livros deixaram uma marca indelével para as próximas gerações. Nós, Batistas brasileiros, pedimos as consolações do Espírito Santo de Deus sobre toda a família e também para aqueles que conviviam mais próximos deste servo do Senhor. Ao mesmo tempo, nossas orações transformam-se em ações de graças pela vida íntegra e pelo amor à evange-
lização demonstrado ao longo de toda a sua vida. Louvamos a Deus pelo impacto da sua vida na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, fazendo exatamente o que escolheu para colocar na sua lápide: “Pregador do Evangelho do Senhor Jesus Cristo”. Fraternalmente em Cristo, Luiz Roberto Soares Silvado Presidente da CBB Sócrates Oliveira de Souza diretor Executivo da CBB
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
Pastor ontem e hoje
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á 48 anos, no início do meu ministério, era bem diferente. A sociedade passou por profundas transformações: para pior, é claro. A relação pastor-ovelha-pastor era bem diferente; o rebanho era mais dócil. Havia disposição em ouvir as mensagens, orientações e aconselhamentos. O pastor era bem-vindo aos lares, integrava as famílias do rebanho. Alegrias, tristezas e preocupações eram compartilhadas com o pastor. Isso oferecia melhores condições a ele na dosagem da alimentação espiritual do rebanho. O título de pastor era respeitado. Ninguém chamava o pastor de “seu Julio”. Mas, sim, pastor Julio. O tempo e a degradação da sociedade atingiu o pastor como ser hu-
mano, líder, mensageiro da Palavra e servo de Deus. Aliás, pastor bom hoje é aquele que conta piadas no púlpito, faz o povo rir, defende algum time de futebol ou partido político; enfim, um animador de auditório. A mensagem quanto mais “palha”, como diziam os seminaristas antigamente, melhor. O povo não tem interesse em alimento sólido, Bíblia e comprometimento com a verdade. A Bíblia perdeu o foco e o ministério sua razão de ser. As ovelhas, hoje, chegam à Igreja para os cultos empanturrados de heresias transmitidas por pregadores televisivos. A mensagem na televisão é tida como verdadeira, mesmo quando o seu primeiro objetivo é a arrecadação de dinheiro para sustentar pregadores milionários. A TV falou, é
verdade. Não há interesse em examinar o conteúdo. A recomendação de Paulo a Timóteo - “prega a palavra” -, em II Timóteo 4.2-5, não serve mais como imperativo ao pastor. Há razão na profecia do apóstolo: “Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas tendo comichões nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências” (II Tm 4.3). Esse tempo chegou para gáudio do inimigo. Milhares de membros da Igreja sofrem de otite crônica. Hoje há necessidade de se reafirmar a vocação pastoral. As nuanças sociais atingiram a todos, inclusive o pastor. Alguns poucos, decepcionados com o resultado das lides ministeriais, abandonam o ministério, com a desculpa de que a
Igreja não corresponde. Outros têm chegado ao suicídio. Não suportam a carga ao tentar levar o povo ao encontro mais profundo com Deus e Suas verdades. Foi assim no passado, quando Moisés tentou levar o povo ao encontro de Deus. O objetivo era fazê-lo ouvir a voz do Senhor. O povo recuou e deixou Moisés sozinho no monte (Êxodo 19.17 e 20.18). A recusa em ouvir a Palavra diretamente dos lábios divinos trouxe tristes consequências ao povo e desilusão a Moisés. Entre ouvir o que Deus diz e o que o homem fala, persiste a preferência pela mensagem de autoajuda comunicada por um homem, às vezes, sem experiência com Cristo. Tais verdades colocam o pastor em uma condição triste, isto é: pastorear ovelhas que
não querem ser pastoreadas (Isaías 30.1-15). “Apascenta as minhas ovelhas”, disse Jesus a Pedro. Na velhice, Pedro conclui que o rebanho há que ser apascentado com profundo amor. As ovelhas não pertencem ao pastor, mas ao Sumo Pastor (I Pedro 5.1-4). Isso gera consolo e redobrada atenção no coração do pastor, que tem o papel de obedecer ao chamado do Pastor divino, zelar para que lobos cruéis não ataquem o rebanho, desejar que o Sumo Pastor retorne logo e passe a cuidar de Suas ovelhas e ser grato por ter sido escolhido para servir ao dono do rebanho (I Timóteo 1.12). Todo pastor executa seu ministério sonhando com ovelhas sadias, fiéis a Cristo e produtivas. O Sonho continua; a vocação não o permite desistir.
Profeta Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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m pleno século XXI, ainda percebemos a influência dos que se autoproclamam profetas. Uma multidão cega tem dado ouvidos às vozes desses homens e mulheres que se declaram profetas. Quantas vezes eu ouvi a seguinte frase: “Eu sou voz profética para a sua vida”. Quantos abandonaram a Igreja porque a tal “profecia” não deu certo?
As pessoas ficam desiludidas e deixam de crer. Frases como: “eu profetizo a cura”, “eu profetizo emprego” não encontram respaldo bíblico. À luz da Bíblia, o que é um profeta? No Antigo Testamento, um profeta era alguém chamado por Deus para cumprir uma ou várias tarefas, especialmente a de entregar uma mensagem Dele. A grande característica da mensagem profética eram as palavras: “Assim diz o Senhor”. Eram homens piedosos, que
tinham relacionamento íntimo com Deus. Eram chamados de homem de Deus (II Reis 4.9), um orador a quem foi confiada uma missão (Êxodo 7.1-4), instrumento de comunicação divina (Hebreus 1.1-2); também eram conhecidos como videntes (I Samuel 9.9). Os profetas eram chamados por Deus, eles não tinham a ousadia de colocarem este título sem o aval de Deus. O profeta apresentava-se perante os homens na qualidade de um homem que se apresen-
tava perante Deus. O chamado era específico, temos alguns exemplos: Jeremias (Jeremias 1.4-19), Isaías (Isaías 6.1-10), Ezequiel (Ezequiel 1-3), entre outros. O profeta tinha uma preocupação ética e social e denunciava as injustiças e violências cometidas entre o povo. Ele aconselhava e confrontava reis; temos o exemplo de Natã e Davi. Não enxergo com bons olhos alguns em nossos dias que se declaram ser profeta, principalmente quando
leio Lucas 16.16: “A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o evangelho do Reino de Deus e todo homem forceja por entrar nele.” Está claro na Bíblia que hoje não temos mais este ofício de profeta, da forma como era no Antigo Testamento. Que possamos levar a sério os ensinos das Escrituras, que fiquemos com a Palavra de Deus revelada e fujamos de tudo que está fora da Palavra.
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O perigo está próximo Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB
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nquanto trabalhava no meu computador, notei na “selva” que cresceu na pedra em frente à janela da sala, um grande alvoroço entre os pássaros que ali frequentam. Estavam todos “gritando” e voando apavorados de um galho para outro. O movimento foi tão intenso que parei e fui até a janela observar. Todos os pássaros estavam muito agitados. Em um dado momento, saiu do meio da “selva” um gaviãozinho e voou para longe. Não sou especialista em aves, mas é assim que chamo este gaviãozinho urbano. É uma ave de rapina que se alimenta da carne de outros animais que ela consegue caçar entre pardais, rolinhas e pequenos rastejadores. Passei algum tempo olhando para a “selva” na pedra, até notar que tudo voltou ao normal. O perigo voou para longe. Os animais sentiram o perigo e trataram de avisar aos outros para tomarem cuidado. Criaram um ambiente de alvoroço, pulando de galho em galho, e dificultando a ação do predador. Nós também temos a noção clara do perigo que
nos ronda. Temos capacidade de avisar aos outros que o perigo está próximo para que todos tomem cuidado. Só não entendo o porquê alguns ficam inclinados para o perigo que destruirá a sua vida (Romanos 8.5-8). Ficam nos galhos do aconchego da vida cristã, mas enamorados com o gavião que está próximo. Ele sabe que o mal tirará a sua vitalidade espiritual, mas continua inclinado, enamorado. Não escuta os avisos dos outros que percebem o perigo próximo. O mal não ataca de uma vez. Ele fica espreitando e observando pessoas que, por causa das suas próprias decisões, se afastam de Deus (I Pedro 5.8). Felizes, acham que não há problema algum dar pequenos passos na direção do mal. No texto de Romanos que você leu acima diz que na inclinação para o mal já está imperando a vontade carnal e não a espiritual. A pessoa que se enamora da morte tem mais prazer nela do que em Deus e na vida que o Seu Espírito oferece. Existe uma série de exortações bíblicas para estarmos sempre alertas: “Estejam alertas e vigiem!” (I Pe 5.8). Fique atento ao perigo que ronda a sua vida, disse Pedro. Jesus também ficou preocupado
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
com a sonolência dos seus discípulos e exortou: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação” (Mt 26.41). Não confie em sua própria sabedoria; viva em temor a Deus e evite o mal (Provérbios 3.7); Além de vivermos alertas é preciso também alertar outros que estão distraídos ou que ainda não perceberam o perigo. O perigo é algo possível, está presente e pode nos alcançar a qualquer momento. Além dos textos acima, existem muitos outros que nos alertam para evitarmos toda sorte de mal: “Afastem-se de toda sorte de mal” (I Ts 5.22); “Odeiem o que é mal” (Rm 12.9); “Afaste-se do mal e faça o bem” (I Pe 3.10-11); “Fico longe dos perversos de coração; não quero envolver-me com o mal” (Sl 101.4). Também temos um número grande de versos que nos convidam a nos proteger nos caminhos do Senhor: “Como são felizes os que não praticam o mal e andam nos caminhos do Senhor” (Sl 119.3); o gavião ou o leão estão espreitando a sua vida. Não pense que ele está olhando somente para os outros pardais. Fique esperto, “Afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa o nome do Senhor” (II Tm 2.19).
OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Pedir, buscar, bater “Pedi, e dar-se-vos-á; bus- do nosso próprio esforço: o cai, e encontrareis; batei, papel do Senhor seria apenas e abrir-se-vos-á.” (Mt 7.7) o de assinar embaixo, reconhecendo a nossa própria O ensino bíblico é defi- capacidade e autoridade. nitivo, quanto à origem das Nenhum dos dois lados coisas e experiências que merece ser exagerado. Não abençoam a nossa vida de deverá haver dúvida, quanto discípulos de Cristo: “Toda à origem de nossas bênçãos. boa dádiva e todo dom per- Já o salmista, séculos atrás, feito vêm do alto, descendo nos ensinou: “O Senhor é do Pai das luzes, em Quem meu Pastor: nada me faltará” não há mudança, nem so(Sl 23.1). Entretanto, para rebra de variação” (Tg 1.17). ceber as bênçãos planejadas Por outro lado, nosso Cristo pelo Senhor, temos que nos deixou bem clara a nossa atitude, quanto à perseverança submeter à disciplina espique devemos assumir, no ritual estabelecida por Ele: que se refere a buscar em “Pedir, buscar, bater”. Não Deus a solução de nossos somente de vez em quando, problemas. “Pedi e dar-se- nas horas complicadas da -vos-á; buscai e encontrareis; vida. Comungar com Cristo batei e abrir-se-vos-á” (Mt e praticar nossa dependência Dele é matéria de primeira 7.7). Nosso grande problema es- necessidade. Porque “Aquele piritual é a autossuficiência. que pede, recebe; o que busNa prática diária, vivemos ca, encontra; e ao que bate, como se tudo dependesse se abre” (Mt 7.8). Ponto final.
O atalaia da parte de Deus Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “A ti, pois, ó filho do homem, te constitui por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lhe darás aviso da minha parte.” (Ez 33.7)
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talaia é aquele que é conduzido a um posto de observação sobre uma comunidade, com a responsabilidade de avisá-la sobre perigos que a ameaçam. Os atalaias da
parte de Deus são homens constituídos por Ele para ouvir Dele e falar ao mundo os Seus alertas sobre os perigos que os ameaçam, sobremodo, a nível espiritual. Quero destacar alguns dos principais alertas de Deus para a humanidade: 1) - Permanência no estado de pecado: a prática do pecado no mundo está se tornando cada vez mais natural. Esta naturalidade produz uma apatia quanto à nossa necessidade reativa para interromper isso em nosso viver. O pecado ofende a Deus, nos afasta
Dele, impede a manifestação de Seu amor e cuidados para conosco. “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus: e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). 2) - Desinteresse pela Palavra de Deus: torna-se cada vez mais difícil atrair as pessoas para ouvirem a Palavra de Deus, isso porque há uma ferrenha competição promovida por outros tipos de informações que são muito mais atrativas por serem voltadas para
as satisfações materiais ou de ordem física, carnal, enquanto a Palavra de Deus tem como prioridade o nosso espiritual, nossas almas, que são, por natureza, comprometidas pelo pecado e fadadas à perdição eterna, e precisam ser salvas urgentemente. “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.4). Por não querer essa morte, Deus enviou Jesus ao mundo para salvar as nossas almas. Se não se ouvir a Palavra de
Deus, não se chegará a Jesus. Devo ainda alertar que há falsos atalaias em grande evidência hoje no mundo, pois, espertamente, ao perceberem que gostamos de ouvir o que agrada o físico, estão pregando um “outro evangelho” tão somente voltado para isso: curas, prosperidade, divertimentos e relativização do pecado. Fujam deles, examinem a mensagem dos verdadeiros atalaias da parte de Deus, que pregam o Evangelho da salvação de sua alma por Cristo Jesus.
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Pastor, quem segura suas mãos? Genevaldo Bertume, pastor, colaborador de OJB “Josué foi então lutar contra os amalequitas, conforme Moisés tinha ordenado. Moisés, Arão e Hur, porém, subiram ao alto da colina. Enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam. Quando as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pegaram uma pedra e a colocaram debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur mantinham erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol. E Josué derrotou o exército amalequita ao fio da espada.” (Ex 17.10-13)
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sse relato assume um significado todo especial em função do momento que estamos
vivendo, dado as estatísticas sobre a saúde física e emocional dos pastores, bem como o número de suicídios que, ultimamente, tem acontecido entre nós. Havia poucos meses que Moisés iniciara o seu ministério desde o seu retorno ao Egito, se apresentando diante de faraó. No entanto, a partir de então, ele passa a viver um período extremamente estafante, estressante: Sua luta contra faraó, contra os líderes do seu próprio povo; os preparativos para a primeira páscoa; a carga emocional de ver tantos primogênitos mortos no Egito; a travessia do Mar Vermelho com idosos, crianças, animais e enfermos; as inúmeras queixas do povo desde que saiu do Egito; e, agora, já de imediato, uma guerra. Você já imaginou como estava o físico e o emocional deste homem de deus? No entanto: 1) - Ele nomeou Josué para
lutar contra os amalequitas (v 10). Feliz é o pastor que tem homens idôneos e fiéis a quem pode delegar suas lutas. Lembro-me de uma ocasião em Pouso Alegre que meu ministério foi salvo pela atuação de alguns homens que interviram numa situação muito crítica. Eles disseram: Pastor, este problema não é para o senhor! Deixa-o conosco! Eles elaboraram um projeto, um planejamento para sairmos daquela situação sem que eu precisasse me desgastar tanto. E saímos! Sem eles, eu teria afundado! Amado pastor, Paulo só pode realizar o ministério que realizou porque teve homens a quem pode delegar suas lutas. Ele diz: “Crescente foi para a Galácia, e Tito, para a Dalmácia”; “Enviei Tíquico a Éfeso”; “Erasto permaneceu em Corinto, mas deixei Trófimo (embora doente) em Mi-
leto”; “Quando eu lhe enviar Ártemas ou Tíquico” (II Tm 10b; 12; 20; Tt 3.12a). Esses são apenas alguns dos muitos exemplos de homens e mulheres associados ao ministério de Paulo. Por isso, ele pode fazer tanto. 2) - Ele tinha Arão e Hur para segurarem suas mãos, pois não podia, sozinho, mantê-las erguidas - e elas precisavam estar erguidas para que vencessem aquela batalha -. Há momentos em nosso ministério em que necessitamos de alguém para segurar nossas mãos. Sempre tive um ministério caracterizado por evangelismo e missões extremamente fortes. No entanto, lembro-me de que por dois anos (1987 e 1988) batizamos apenas onze pessoas – como o ritmo de crescimento da igreja e suas frentes missionárias era bem mais acelerado, isso trouxe-me um certo abatimento e eu esta-
va decidido a deixar a Igreja. Até que um homem da Igreja, muito meu amigo, compartilhou comigo que não devia fazer isso. Não o fiz e, já em 1989 batizamos 28 pessoas. Amado pastor, todos nós necessitamos de alguém para segurar nossas mãos em momentos difíceis. Ainda usando o exemplo de Paulo, ele diz: “Procure vir logo ao meu encontro”, se referindo a Timóteo; “Só Lucas está comigo. Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério”; “Faça o possível para vir ao meu encontro em Nicópolis, pois decidi passar o inverno ali”, se referindo a Tito. (II Tm 4.9; 11; Tt 3.12c). Mais uma vez, são apenas alguns dos muitos exemplos de pessoas que seguraram as mãos deste apóstolo em momentos difíceis. Pastor, quem está segurando suas mãos?
Peso pastoral Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
À
medida que novas descobertas acontecem, algumas profissões são atingidas. O surgimento da carreira psicanalítica, no passado, levou muitos pastores a sentirem-se ameaçados. Lembro-me de um jovem que, logo no início de nosso ministério, contestou-me por aconselhá-lo a procurar um psicólogo. Trinta anos depois confessou que seus problemas eram originados por rejeitar o conselho.
À medida que a neurociência evoluiu, provando o poder que a palavra exerce sobre a mente humana, a responsabilidade pastoral, na área da pregação, tornou-se muito mais séria. Muitas vezes, o que os fármacos não conseguem, a palavra consegue. O professor Marco Callegaro, afirma: “A psicoterapia altera o funcionamento do cérebro. Uma palavra pode ser mais poderosa do que um fármaco ou um bisturi, para mudar os padrões de atividade neural de uma pessoa.” Sem entrar na área científica,
que não nos pertence, pelo menos, tal afirmação serve de alerta para nós, pastores, e mostra quanta responsabilidade temos quando estamos pregando. Assim como, ao pronunciarmos nossos conceitos, podemos curar, podemos também provocar enfermidades em nossos ouvintes. Lembro-me de certo pregador que, ao ser lançada a moda da saia mais curta, incluía advertência em todos os seus sermões. Meses depois, surgiu a moda da saia longa. Não faltaram comentários jocosos a respei-
to. As ovelhas comentavam: “O pastor ficou sem sermão”. Cabe a pergunta: houve cura ou piora? O fato de haver provas científicas de que palavras podem causar danos, que efeito tem tido nossas palavras aos nossos ouvintes? Eles têm apresentado melhoras ou pioras? Ao pronunciar nossas palavras ao nosso próximo, temos tido o cuidado de não prejudicar a saúde deles? Bem, a esta altura, alguém perguntará: qual a saída? Buscar, em primeiro lugar, a limpeza de nosso coração, pois
dele é que tudo procede. Palavras, sentimentos, emoções, ações, atitudes, tudo. O segredo está na sexta bem-aventurança: “Bem-aventurados os limpos de coração” (Mt 5.8a). E, através do resultado das nossas atitudes para com os outros, veremos primeiro a Deus, e depois veremos a eles, e os veremos com a saúde que nossas palavras produziram. O peso saiu dos ombros do pastor, e foi lançado sobre os ombros de Deus. Amem e amém. Acabou-se o peso pastoral.
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Jesus, meu Mestre Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB
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a cultura da época de Jesus, discípulo era na interpretação popular, aquele que “comia” a poeira da sandália do Mestre. Na região da Palestina, as caminhadas nas ruas e estradas poeirentas os rabinos andavam cercados de discípulos. Os mestres em Israel eram aqueles que ensinavam os mais jovens a trilharem o caminho da vida e eram os professores da Lei.
O discípulo, na época de Jesus, ficava sempre “grudado” no Mestre, ou seja, o discípulo via como o Mestre lidava com as pessoas, como Ele se relacionava com aqueles que estavam ao seu redor, como Ele lidava com seus familiares e amigos próximos. O discípulo ainda via como o seu Mestre se alimentava, qual a sua relação com os alimentos e com quem os preparou, como era sua prática devocional. Aos olhos do discípulo, o Mestre é o guia, o professor, aquele que detém os conhecimentos e os
aplica com sabedoria no cotidiano. Discípulo, nas palavras de Jesus, é aquele que O segue aprendendo e sendo moldado. Discipulado é um processo dinâmico, que exige um relacionamento profundo. É uma transmissão de valores, ensinos e preceitos que forjam um caráter devocional e prático. Jesus repassou tudo o que sabia para Seus discípulos, instruiu Seus discípulos na Lei de Deus, e ensinou que devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo. Jesus nos ensina como deve-
mos nutrir uma espiritualidade saudável e devocional, e como não podemos tomar decisões sem antes orar e colocar tudo diante de Deus. Jesus ensina como sermos cotidianamente dependentes do Pai em tudo quanto fizermos. Jesus nos ensina como enfrentar situações adversas, como lidarmos com as tentações, proferindo a Palavra de Deus, como agir diante dos inimigos. Jesus é o Mestre que ensina as orientações do Senhor aos Seus discípulos, e o faz de forma amorosa. É um professor
diferente, que não condena quando erramos, mas que nos ensina a reerguermos e a nos firmarmos novamente no caminho. É um professor exigente, pois Ele é Santo e nos exorta a vivermos uma vida de santidade e obediência, combatendo o egoísmo. É um professor que retira conceitos e “verdades” erradas, frutos da desobediência e incute a verdade de Deus em nós, que promove santidade e libertação. É uma maravilha ser discípulo de Jesus e aprender como viver com Aquele que viveu para a Glória de Deus.
A mensagem a ser anunciada a mensagem que os cristãos Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB devem levar a todos. Vejamos: “Mas os que andavam disperu estava aqui, pensan- sos iam por toda a parte, anundo na vida, nas coisas ciando a palavra. E, descendo que estão acontecen- Filipe à cidade de Samaria lhes do, na violência, na pregava a Cristo” (At 8.4-5); corrupção, nas doenças, nas “Mas, como cressem em Filisituações desastrosas que au- pe, que lhes pregava acerca mentam a cada dia e, ao mes- do Reino de Deus, e do nome mo tempo, pensei na solução de Jesus Cristo, se batizavam, para tudo isso: Jesus Cristo. Ele tanto homens como mulheres” é a resposta para esse caos. Ele (At 8.2); “Então Filipe, abrindo é o escape; Ele é o Salvador a sua boca, e começando nesta e Senhor, rejeitado, humilha- Escritura, lhe anunciou a Jesus” do, crucificado, mas que faz (At 8.35); “Saulo, porém, se esdiferença na vida de quem se forçava muito mais, e confunentrega ao Seu senhorio. Ele é dia os judeus que habitavam a mensagem a ser anunciada. em Damasco, provando que Na Bíblia, não nos faltam aquele era o Cristo” (At 9.22); passagens que demonstram “A palavra que ele enviou aos
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filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos) (At 10.36); “E havia entre eles alguns homens chíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus” (At 11.20); “Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel” (At 13.23). O que não faltam são textos para demonstrar que a mensagem a ser anunciada é Jesus. Pena que muitos estão sendo enganados com outras mensagens e o nome de Jesus está sendo desvalorizado até no meio cristão. Jesus tem sido substituído por outros nomes da Bíblia.
Outros nomes bíblicos estão recebendo títulos que só pertencem a Jesus, mas as pessoas não percebem; são enganadas pelos próprios líderes, com seu grande poder de convencimento. Querido, Jesus é o nome mais importante da Bíblia: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Por
isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.5-11). Jesus é o nome diante do qual devemos dobrar os nossos joelhos; só diante Dele, mais ninguém. Devemos confessá-lo como nosso Senhor, ou seja, fazer a vontade Dele e não a nossa. E se é assim, nossa missão é clara: anunciar o nome dele até o dia da Sua volta. Jesus é a mensagem a ser anunciada.
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Congresso Multiplique no Sul de Minas marca tempo de despertamento para a visão multiplicadora
O
Sul de Minas Gerais recebeu em março mais uma edição do Congresso Multiplique Regional. Mais de 300 pastores e líderes de 19 cidades se reuniram na Igreja Batista Central em Três Corações. Além da grande edificação na vida dos congressistas, o Encontro foi marcado pela presença da liderança evangélica Batista do Sul de Minas. O momento é de despertamento entre o povo Batista daquela região. “O 1º Congresso Multiplique no Sul de Minas foi excelente. O alcance dele será incalculável por nós, uma vez que os resultados ainda virão. Esperávamos o Congresso com uma expectativa muito grande,
pois desejávamos contar com Igrejas da nossa região aqui conosco. Nós cremos que está acontecendo um despertar nos Batistas e que pode resultar em um grande avivamento espiritual, na revitalização das Igrejas e em uma grande colheita de discípulos para glória do Senhor Jesus. Nesse Congresso nós vimos esse mover no coração dos pastores e o desejo de se unir ao Senhor nesse projeto celestial”, contou o pastor da IBC em Três Corações, José Alberto. O Congresso, que teve como tema “Um chamado para viver, um chamado para morrer” teve como preletores os pastores José Alberto, Marcelo Santos (JMN), Roberto Carvalho (Primeira Igreja Batista em
Cabo Frio-RJ) e a irmã Rute Goulart (JMN), que atua com evangelização discipuladora de crianças. Pastor Daniel dos Santos Ribeiro, coordenador da Associação Batista do Sul de Minas (Assibasul), destacou que o desejo de levar a visão de Igreja Multiplicadora ao Sul de Minas surgiu após a participação na Conferência Nacional Multiplique em 2017. Participei em outubro de 2017 do Multiplique Nacional em Águas de Lindóia (pela primeira vez) e Deus usou tudo que aconteceu naqueles dias para ser um divisor de águas em meu entendimento pessoal sobre evangelização e também no âmbito de meu ministério pastoral. Disposto a fazer as
alterações e correções necessárias, meu coração estava determinado a agir conforme havia aprendido. O pastor Roberto Carvalho, da PIB em Cabo Frio - RJ, compartilhou a alegria em ver o interesse dos irmãos do Sul de Minas na visão de Deus para a multiplicação de discípulos. “Participar do 1º Congresso Multiplique no Sul de Minas foi motivo de muita alegria para mim. Parece-me que houve um despertamento grande e foi dado um “start” no sul de Minas para a visão de Igreja Multiplicadora. Me senti muito abençoado e creio que foi um momento muito especial. Vi pessoas muito interessadas e engajadas. Há um propósito grande de desenvolver o re-
lacionamento intencional e assim trabalhar melhor a multiplicação de discípulos. Isso vai fazer com que as Igrejas do Sul de Minas estejam envolvidas com essa belíssima visão de Deus. Fazer discípulos é também a visão dos Batistas no Sul de Minas Gerais!” relatou o pastor Roberto. Louvamos a Deus pela Associação Batista do Sul de Minas que se empenhou para a realização desse congresso e pela vida de cada pessoa presente durante estes dias de capacitação. Que o Senhor abençoe o povo mineiro nesta caminhada multiplicadora! Para conhecer mais sobre a visão de Igreja Multiplicadora, acesse: www.igrejamultiplicadora.org.br/new/
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notícias do brasil Batista
o jornal batista – domingo, 25/03/18
Primeira Igreja Batista de Bauru - SP investe na juventude
Juventude pôde participar de gincanas, brincadeiras e outras atividades preparadas pela liderança do evento
Jeferson Cristianini, pastor, Guanabara, em Campinas - SP, que ficou junto com a galera da colaborador de OJB Igreja e com a sua família. O tema do retiro foi “Desjuventude da Primeira Igreja Batista de Bauru conectados”, com divisa em - SP participou de um Romanos 12.1-2, e o foco foi a retiro espiritual duran- desconexão com o mundo e a te o feriado de Carnaval, do dia conexão com Deus. Inclusive, 10 a 13 de fevereiro, em uma a liderança do evento decidiu chácara na cidade. O Encontro recolher os celulares dos partireuniu cerca de 70 inscritos, cipantes para que adolescentes entre adolescentes e jovens. e jovens ficassem desconecO preletor oficial foi o pastor tados de tudo, e somente a Edson Landi, da Igreja Batista no liderança tivesse celulares para
A
entrar em contato com os pais e líderes da Igreja. Dessa forma, o retiro foi impactante para a juventude, que no início estranhou ficar sem o celular, mas depois compreendeu e agradeceu a proposta. A programação foi especial para a juventude da Igreja, que passou a desfrutar de momentos únicos. A convivência cristã, a gincana e brincadeiras, as atividades, as pregações, as devocionais, os momentos de
lazer, tudo corroborou para o crescimento espiritual da galera da PIB. A equipe da liderança também preparou camisetas, canecas e outros brindes personalizados com o tema, a fim de que a identidade visual pudesse ficar gravada na mente deles. Louvamos a Deus pela liderança dos adolescentes e jovens e pelos conselheiros envolvidos. Com uma equipe de irmãos da PIB na organização, com
outros à frente da cozinha e equipes diversas nas oficinas nos dias do retiro, a juventude pôde desfrutar de um programa bem elaborado com muitas possibilidades de atividades de interação e comunhão. Louvamos a Deus pelos dias que Deus nos proporcionou, com um lugar lindo, um preletor bíblico, comunhão singela e sincera e com o desejo de “quero mais”. Valeu a pena cada minuto.
Pastor leiloa bigode para levantar recursos para a obra missionária Edson de Souza Lima, pastor da Igreja Batista Koinonia, em Campo Grande - MS “Quando agimos, colhemos os frutos do nosso trabalho, mas, quando oramos, colhemos os frutos do trabalho de Deus.” (Hans Von Staden)
H
á dois anos, em um grupo de WhatsApp de uma Igreja por onde passei no Rio de Janeiro, desafiei um irmão, dono de um lendário bigode, a leiloá-lo. A Igreja arrecadou, na época, R$ 500,00, que foram entregues à Junta de Missões. Neste domingo, enquanto eu pregava em minha Igreja sobre missões, recordei e testemunhei sobre algumas ofertas fruto da criatividade de homens e mulheres inspirados por Deus, que geraram teste-
munhos magníficos da ação do Senhor nas finanças daqueles que desejam ofertar. Entre as diversas histórias que contei naquela manhã, recordei essa e, entre elas, uma contada pelo pastor Fernando Brandão, a respeito de um irmão que vendeu o seu relógio e depois pediu que o comprador doasse de volta para missões, vendendo-o diversas vezes para juntar uma oferta digna para a obra missionária. Enquanto eu contava essas histórias, um irmão levantou-se e ofertou R$ 100,00 pelo bigode do pastor. Eu cultivo com orgulho um bigode desde 1980. É minha marca, faz parte da minha personalidade, eu o lavo três vezes ao dia, passo álcool em gel para esterilizar. Sou conhecido por esta marca; sou advogado, e quando eu chego no Fórum, os colegas já
Ao todo, leilão do bigode arrecadou R$ 1.200,00 para obra missionária
dizem que o bigode grisalho impõe respeito. Mas, de pronto topei a brincadeira, porque se tornava algo realmente sério. Levantamos R$ 1.200,00 no leilão. A Igreja ofertou com amor. À noite, com a oferta confirmada, eu fui ao gabinete pastoral, enquanto a missiona-
ria radical sulamericana Jessica Alana dirigia o momento missionário, e voltei de lá sem o bigode, cantando o Hino 295 - “Tudo entregarei” - foi um culto muito emocionado, ouso dizer que com certa galhardia. E lá se foi o portentoso bigode pastoral.
Que os fios deste bigode alcance, pelo menos, uma alma para Jesus, e venha a inspirar a criatividade em nossos arraiais, comunicando a alegria e a honra que é servir ao Deus de toda a eternidade, trazendo o privilégio de renunciar. “Tudo entregarei!”
JBB
o jornal batista – domingo, 25/03/18
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Um Evangelho átomo, básico e mais atual que o jornal de amanhã! Nícholas Bié, diretor Executivo da JUBESP, membro da Igreja Batista Central de Campinas - SP
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nidade básica da matéria, forma tudo o que conhecemos e sua aglomeração representa aquilo que somos, necessitados em refletir nossas ações, conceitos, qualidades, dificuldades e escolhas. Alegria para nossa juventude não pode ser uma idolatria a pessoas, instituições e recursos; esse caminho é perigoso e sem verdade. Não podemos nos regozijar meramente em pessoas, ações ou conquistas; a verdadeira alegria é sabermos que a morte de Cristo na cruz nos redime e liberta do fardo pesado da vida, louvando a Deus por esse favor imerecido. Testemunhos são mais impactantes do que a palavra humana. Nossas atitudes falam tão alto, que sequer precisamos verbalizar sobre a nossa vida com Deus, pois palavras podem até mover, mas exemplos arrastam quem quer que for. Temos um compromisso com o Evangelho: precisamos discipular essa juventude líquida que clama por exemplos e caminha tenuamente com o que o mundo oferta. É necessário demonstrar, através de nossas vidas, a justiça e o amor, com pureza, através da transfusão de vida que Cristo nos permitiu. Oração é fundamental! Louvar também está em nos recolhermos a um diálogo íntimo com nosso Pai, apresentarmos a nossa vida, permitindo que em tudo sejamos conhecidos por Deus (Filipenses 4:4-7). Neste mundo onde a liquidez nos impetra buscar anseios com o nosso conceito de tempo, a vida não pode estar refletida, como se fosse uma cadeira de balanço, onde gera movimento, mas não leva a lugar algum. Nosso tempo não
é o tempo de Deus para nós (Eclesiastes 3). Nossas vontades e perspectivas necessitam estar aos pés da cruz; através das nossas orações podemos confiar em Sua mão exata e correta, pois o valor da oração se reflete na oportunidade de descansarmos ao colo de Jesus. Meditação não pode faltar para o que quer caminhar com o Evangelho, refletir e analisar suas ações de vida pelo puro
e vivo caminho, pelo largo, cheio de facilidades (Mateus 07). A importância de meditar no Cristo real, ao ponto de entendermos as fortalezas da nossa mente, quando nos afastam de Deus, para mentir sobre nós mesmos em nosso subconsciente ao ponto de nos afastar do amor e pureza impedindo-nos de louvarmos a Deus com nossas vidas. Obedecer para aplicar as qualidades de Filipenses 4.8.
Hoje consumimos o que somos. Se é o mundo, nossa vida reflete todas as possibilidades e oportunidades que ele apresenta (Provérbios 23.7), mas obedecendo aos mandamentos bíblicos temos a chave para a vida próxima e praticante do Evangelho libertador (Romanos 1.16). Obedecer a Bíblia é praticar o que ela diz, nos momentos em que ela diz, e com a melhor dedicação e disposição que a
nossa juventude pode e tem a oferecer. Como o átomo é a unidade básica da matéria, uma vida bíblica e de acordo com os valores e pensamentos do Evangelho é o básico para uma vida plena Cristo, apesar dos dias atuais, pois a palavras de Deus, escritas com tintas indeléveis e o Evangelho de Cristo, são mais atuais que o jornal que sairá amanhã.
Palavra do coordenador
Carta aos Líderes de Jovens:
Sê valente e lembre-se do mais importante! A segunda coisa é não se Sê valente, lembre-se do mais importante... e de outras perder com a “fama e os holofotes”. Em nosso meio é muito coisas importantes também! fácil deixarmo-nos seduzir. chegado o fim de mar- Estamos à frente das prograço, e o que podemos mações, microfone na mão, dizer diante de tudo o foto em cartazes e, nas situaque vivenciamos nestes ções mais modestas, tem uma meses? A vida está corrida galera que escuta nossa voz e demais, e esse ritmo frenético nos pede conselhos. Mas não é desesperançoso. Tem tanta se engane, nada vem de nós, coisa rolando, a gente não tudo é do Senhor. Quando sabe no que se envolver, por damos oportunidade a esses onde começar, qual pauta dis- sentimentos, começamos a cutir e por aí vai. Por isso, que- flertar com o pecado (das mais ro conversar com você sobre diversas áreas) e daí vem a coragem e coisas importantes. ruína. A Bíblia conta a história A primeira coisa que pre- de um cara que era valente e cisamos ter em mente é que flertou com o pecado. Você todos já passaram ou passarão pode ler no livro de Juízes a por momentos de desânimo. história de Sansão. Ele era um Alguns chegam a pensar em cara consagrado, um guerreiro desistir. Por isso, se você está forte e temido, mas se deixou ou esteve assim, não se crucifi- seduzir. Sua autoconfiança que, é muito normal. Na Bíblia o levou a ruína. Precisamos vemos esse tipo de coisa o olhar para essas histórias e ver tempo todo; é a própria Bíblia o que pode acontecer a qualque vai nos dizer: “Sê valente, quer um de nós. Sê valente e sê forte e corajoso!”. Então, lembre-se do mais importante. tenha coragem, mas recorra A terceira coisa é a necessisempre ao mais importante. dade de entender quem foram
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os seus antecessores, mas, principalmente, entender o que Deus quer de você. Já vi inúmeros líderes que caíram porque começaram a falar mal dos que ocuparam sua função anteriormente, e já vi tantos outros que nunca alavancaram porque colocaram os antecessores em um patamar inatingível. Respeite a história e o lugar dos líderes que o antecederam, mas busque em Deus qual é o seu lugar. No livro de Josué vemos a “passagem de bastão” de Moisés para o mesmo. Moisés foi o maior líder que o povo de Israel teve (sem contar o próprio Cristo), e a palavra do Pai para ele foi: “Sê forte e corajoso...Eu estarei com você em todo o tempo; Sê valente, e lembre-se do mais importante”. Precisamos ter coragem para fazer o que Deus quer que façamos. Lembre-se sempre do mais importante! Mas o que é o “mais importante”? A Lei do Senhor é a resposta! Relembre os valores que
aprendeu. Valorize a Palavra, a oração e o relacionamento com o Pai. Não se considere autossuficiente porque fez programações que deram certo. Escute o conselho de Paulo e considere os outros superiores a si (Filipenses 2.3). A vida de Cristo nos ensina que o serviço é o caminho. Somos servos. O resumo da Lei é o amor. Lembre-se do amor. Quando Paulo escreve a Timóteo, ele o dá um conselho: “Lembre-se sempre de Cristo...” (II Timóteo 2.8). É assim que devemos seguir. Sê valente e lembre-se sempre de Cristo! “Apenas esforça-te e sê corajoso, cuidando de obedecer a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita e nem para a esquerda; assim serás bem-sucedido por onde quer que andares.” (Josué 1.7) Amnom de S. S. Lopes Coord. Juventude Batista Brasileira
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notícias do brasil Batista
Invasão em Minas Gerais através de projetos missionários
Projetos “Operação Invasão” e “Pescador Jovem” aconteceram no mês de janeiro
Ilimani Rodrigues, jornalista da Convenção Batista Mineira
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os dias 19 a 29 de janeiro aconteceu, simultaneamente em 12 campos missionários, mais uma edição dos Projetos “Operação Invasão” e “Pescador Jovem”, da Juventude Batista Mineira (JUBAM). Nesta edição, o Projeto contou com a participação de mais de 300 missionários voluntários, que impactaram as cidades de Minas Gerais. Este ano, os municipios que receberam os Projetos foram Belo horizonte, Contagem, São José da Lapa, Santa Luzia, Três Marias, Brumadinho, Itaúna, Itamarandiba, Nova Serrana e Sete Lagoas. Como em todos os anos, a escolha das cidades segue alguns critérios, mas o principal deles é a vontade da Igreja local, que entra em contato com a JUBAM e solicita que o Projeto seja levado para o campo.
Antes de enviar os voluntários, a JUBAM realizou um culto de comissionamento, tendo como preletor o pastor William Machado, que falou sobre a importância da pregação do Evangelho, ressaltando as atitudes do pregador “aprovado” por Deus, que devem ser a obediência, o desapego, a contextualização e a dedicação ao Senhor. “Todo cristão é um missionário. Precisamos colocar as prioridades do Senhor acima das nossas, devemos abrir mão dos nossos direitos e também usar a liberdade, se fazendo de escravo de Cristo para ganharmos almas”, comentou o pastor. Responsável por toda logística e organização do evento, o pastor Daniel Soares, atual diretor executivo da JUBAM, disse que os objetivos dos Projetos têm sido alcançados, que são “Levar o Amor de Jesus para aqueles que não O conhecem e também auxiliar as Igrejas de Minas Gerais a aprofundarem o conhecimen-
to de Cristo na vida dos voluntários”. A cada ano, o número de participantes e Igrejas tem crescido e o objetivo da JUBAM para 2019 é alcançar 14 Igrejas no estado. Elen Carvalho, que foi uma das líderes de campo, comentou sobre a importância de termos amigos que nos levam para mais perto de Deus. Usando como exemplo o testemunho de Victória, uma de suas lideradas, que, ao encontrar um adolescente no campo missionário de Contagem, contou sobre o Plano de Salvação a ele, falando também sobre a necessidade de se entregar a Cristo. “Kevin não quis fazer esse compromisso naquele dia. Mas disse que iria nos visitar no domingo, no culto da noite. E, de fato, ele foi”. A missionária, com alegria, nos contou que naquele domingo o garoto tomou a decisão de se entregar a Cristo. “No momento do apelo, Kevin se levantou, demonstrando que queria viver algo diferen-
te. Ele deu o primeiro passo, impulsionado pelo Espírito Santo, para viver a conversão a Cristo. Minha oração hoje é que a Igreja local possa cuidar e discipular esse adolescente, que tanto necessita conhecer o amor e a libertação de Jesus”, comentou Elen. O adolescente de 18 anos, Davi Domingues, que saiu de São Paulo para participar desse Projeto, contou que esses foram dias de relacionamento, dependência e confiança em um Deus que morreu por amor, “Amor que nos fez e faz andar e bater de porta em porta, entrar em casas e conhecer histórias que foram marcadas com o Sangue de Jesus, através da vida de adolescentes. Foram dias de tratamento pessoal, desse Deus que é pessoal. O Projeto mudou a minha trajetória de vida”. “Apesar do objetivo do Projeto ser o de marcar a vida das pessoas que são visitadas, o que vemos na prática é a mão de Deus trabalhando também na vida
dos voluntários”, comentou Matheus Teles, que liderou o campo de Santa Luzia. Para celebrar o que Deus fez nesses dias, foi realizado um culto de gratidão com os voluntários e convidados. Muitos se emocionaram ouvindo o testemunho dos que estiveram em missão. Para alegrar esse culto, Matheus Simões e Banda cantaram hinos de louvor e gratidão. E para compartilhar a mensagem bíblica, esteve presente um missionário da Junta de missões Mundiais. Os Projetos acontecem sempre em janeiro, divididos em “Operação Invasão”, com idades que variam entre 12 e 18 anos e “Pescador Jovem”, para aqueles com idade que vão dos 19 anos em diante. O objetivo da JUBAM é alcançar mais cidades no próximo ano e, consequentemente, precisará de mais voluntários, para que o Amor de Deus seja proclamado em todas as cidades de Minas Gerais.
Primeira Igreja Batista da Penha - SP dá posse a novo ministro de Música
Fotos: Leo Ramos
Caroline Onorato, membro da Primeira Igreja Batista da Penha - SP
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oi em clima de festa que no dia 04 de março de 2018 a Primeira Igreja Batista da Penha - SP celebrou o culto de posse do ministro de Música e Adoração Paulo Queiroz. Com a presença do pastor João Reinaldo Purin Jr. e o madrigal da Igreja Batista do Méier, do Rio de Janeiro, onde
Ministro Urgél entregando a batuta para ministro Paulo
Posse Ministro de Música e Adoração
Paulo Queiroz e esposa
o ministro Paulo Queiroz trabalhou por dez anos, testemunhamos uma linda homenagem, regada de palavras de carinho que demonstravam gratidão e
encorajamento ao ministro, assim como também à sua esposa Renata e o filho Nicolas. O momento também foi marcado pela homenagem da Asso-
ciação dos Músicos Batistas do Estado de São Paulo (AMBESP) e pela Associação de Músicos Batistas do Brasil (AMBB). A entrega da batuta ao mi-
Ministro Paulo Queiroz
nistro Paulo Queiroz, pelo ministro Urgél, ficará marcada na história da PIB Penha como um momento de acolhimento, emoção e gratidão a Deus.
missões mundiais
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Perseguição na Ásia
Missionário fala sobre o país em que vive, onde seguir a Cristo tem sido cada vez mais perigoso Colaboração: Beatriz Bastos
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m janeiro de 2018 foi publicado pela Agência Open Doors o ranking anual dos 50 países onde é mais perigoso ser cristão. A agência tem analisado a perseguição a cristãos há 25 anos e, por 14 anos consecutivos, a Coreia do Norte tem sido o pior país para seguir a Jesus. A Ásia como um todo tem sido um novo centro de preocupação, junto com o Oriente Médio, enfrentando crescimento significativo em lugares como Laos e Butão. O relatório diz que os fatores que têm contribuído com o avanço neste ranking são, principalmente, o nacionalismo e o extremismo religioso. Aproximadamente 215 mi-
lhões de cristãos experimentam hoje um alto ou extremo nível de perseguição; isso significa que 01 a cada 12 cristãos vive onde o cristianismo é ilegal, proibido ou punido. “Cinco dos seis países onde a perseguição mais cresceu são de maioria muçulmana, com exceção do país onde moramos que tem experimentado uma crescente nos incidentes de perseguição a cristãos”, conta Lucas, um de nossos missionários no Sul da Ásia. Lucas diz que quase toda semana recebe relatórios que dão conta de diversos casos de perseguição registrados no país. Eles vão da exclusão social, abuso, violência física até a prisão. “Um obreiro nosso, que mantém 85 Igrejas no norte
do país, nos disse que eles acreditam e pregam para si mesmos que chegou a hora de ‘pagar o preço’ por seguir ao Filho de Deus, e que não vão voltar atrás. Eles sabem que Deus está com eles e por isso não temem o que o homem possa lhes fazer”, conta Lucas. Pedimos que não deixe de orar pela Igreja sofredora. Que clame incessantemente. Peça a Deus para que seu Espírito se manifeste poderosamente nestes países. Que haja salvação e libertação; que mais pessoas passem das trevas à Sua maravilhosa luz, e que mais obreiros continuem se levantando para abençoar estes povos. Adote este projeto: https:// vocacionados.jmm.org.br/relacionamento/pages/doacoes/ Muitos cristãos se escondem para ter acesso a Bíblia identificacao
Missões em família Colaboração: Ana Jhuly Stellet Dona Maria Eunice Lopes, membro da Igreja Batista Jardim Bosque em São Mateus - SP, incentiva o amor por missões em sua família. Sua neta, Ana Clara Lopes Vieira, de 09 anos, é fruto deste compartilhamento. Ela desenvolveu em seu coração o desejo de ir para o campo missionário. Como promotora de missões em sua Igreja, a avó de Ana Clara tem sido um grande exemplo de amor missionário. Ela participa de ações missionárias, acampamentos voltados para os promotores e, sempre que possível, leva os netos a alguns desses eventos, a fim de aproximá-los da obra missionária. “Eu gosto sempre de conversar com os meus netos e envolvê-los nos projetos que participo. Procuro despertar neles o desejo de servir e amar missões”, conta dona Maria. Ana Clara está sempre por perto. Quando a avó recebe
os materiais das campanhas de Missões Mundiais, lê as cartas dos missionários e faz ações para levantar recursos para os campos. Em todo tipo de envolvimento da família com missões, a menina está presente. Certo dia, a dona Maria Eunice ouviu da sua neta a seguinte frase: “Vó, eu quero ser médica pediatra”. Dona Maria se alegrou com a revelação. Mas ficou ainda mais feliz quando Ana Clara explicou o porquê de sua escolha. A menina disse que queria ser médica pediatra para trabalhar com as crianças nos campos de Missões Mundiais. Ouvir isso da própria neta fez o coração da Maria Eunice bater mais forte. “Eu fiquei tão feliz com aquilo que hoje eu falo para todo mundo que minha neta quer ser médica para cuidar de crianças no campo”, declara a vó da menina. Ana Clara pertence a uma família que ama missões. Seus pais, Aline Lopes e William
Maria Eunice e sua neta Ana Clara
Gomes, também fazem parte da Igreja Batista em São Mateus, que tem um forte envolvimento missionário. “Eu enxergo a vontade da Ana em ser missionária uma benção, ela sempre se espe-
Ana Clara em trabalho voluntário
lhou em minha mãe, que já faz parte disso. Glórias a Deus por isso”, diz a mãe. “Desejo que seja feita a vontade de Deus, mas cremos que independente dela se tornar médica e ir para o campo, o
desejo de fazer missões no coraçãozinho dela deve ser alimentado”, comenta o pai. O exemplo dentro de casa fez crescer ainda mais a chama do amor por missões no coração de Ana Clara.
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Conselho da Convenção Batista do Pará mantém diretor Executivo Wagner Felismino da S. Souza, Missões e Tecnologia da Convenção Batista do Pará
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uanto a sua administração, a Convenção Batista do Pará (COBAPA) segue o padrão Batista, que sugere que a Convenção ser gerida por um Conselho Geral, composto de 20 conselheiros, o qual tem um diretor Executivo a quem delega as funções administrativas e financeiras. O Conselho da COBAPA já teve vários executivos desde a sua fundação. O diretor Executivo atual é o pastor Ruy Gonçalves Ferreira (OPBB-PA 3640) eleito no dia 20 de fevereiro de 2008 por unanimidade de votos. Em 2013, ao completar o seu primeiro mandato de cinco anos na função, colocou o cargo a disposição do Conselho conforme norma no Regimento Interno, Art. 34, parágrafo único; sendo avaliado positivamente e reconduzido por unanimidade. Em fevereiro de 2018, após o
Pastor Ruy Gonçalves Ferreira vai para o terceiro mandato como executivo da Convenção Batista do Pará
seu segundo mandato de cinco anos na função, colocou o cargo a disposição do Conselho e foi avaliado positivamente e reconduzido, novamente, por unanimidade de votos para o seu terceiro mandato de cinco anos, até em 2023. A atitude do Conselho Geral da COBAPA em manter o seu diretor Executivo por mais um mandato de cinco anos ancora-se no fato das transformações positivas que vem ocorrendo em nosso contexto denominacional no Pará, com o bom relacionamento que mantém com as Igrejas, pastores e líderes. A exemplo da aliança estratégica com a CBB/
Gestão do pastor Ruy Gonçalves trouxe vários benefícios para os Batistas do Pará
STBE/FATEBE, a reestruturação da Convenção, a manutenção e valorização do patrimônio, o avanço missionário no estado, tudo isso, fruto da liderança e gestão competente e íntegra que o diretor Executivo vem
operacionalizado, ante as determinações do Conselho Geral. Destacamos também a parceria com OPBB/PA, que ao longo dos últimos anos trouxe grandes benefícios ao campo paraense, especificamente aos pastores.
Cremos firmemente que estamos no rumo certo, debaixo da orientação de Deus, com uma visão estratégica para alcançarmos o povo paraense e sermos Mais de Cristo no Pará.
Aviso importante As inscrições para a 98ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, que será realizada em Poços de Caldas MG, entre os dias 26-29 de abril de 2018, deverão ser feitas pelo site www. convencaoBatista.com.br. Para esta edição do evento, não teremos a ficha de inscrição publicada em O Jornal Batista. Fique atento para não perder o prazo das inscrições!
Convocação Assembleia Ordinária da AMBB Na qualidade de Presidente da Associação de Músicos Batistas do Brasil, usando as atribuições que o cargo me confere (Art. 13, do Estatuto), convoco os membros para a Assembleia Ordinária Anual, que será realizada no dia 25 de abril de 2018, às 16 horas, nas dependências do Palace Hotel – Praça Pedro Sanches, s/n – Centro, Poços de Caldas, Minas Gerais – 37701-002. Rio de Janeiro, 14 de março de 2018 Presidente
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Conveniados da Convenção Batista de Rondônia realizam primeiro encontro em Ouro Preto do Oeste - RO Extraído do site da Convenção Batista de Rondônia
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os dias 12 e 13 de março de 2018 foi realizado o primeiro Encontro dos Conveniados da Convenção Batista de Rondônia(COBARO), no município de Ouro Preto do Oeste -RO. Contamos com a presença do grupo gestor da COBARO, pastor Guilherme Nossa, presidente da Convenção, e pastor Marcos Azevedo, mobilizador Regional da JMN. O encontro foi uma oportunidade para vivermos um tempo de reflexão, de comunhão, de ajustes no trabalho e de estabelecimento de metas e critérios. É a Convenção Batista de Rondônia trabalhando bem para servir melhor as Igrejas do Estado.
União das Esposas de Pastores Batistas do Brasil CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA ANUAL Eu, Célia Pinheiro, Presidente da União das Esposas de Pastores Batistas do Brasil (UEPBB), no uso das atribuições a mim conferidas, convoco as Esposas de Pastores Batistas do Brasil, para a Assembleia Anual da União, a realizar-se em 24 de abril de 2018, no CENACON - Centro de Convenções, situado na Av. Vereador Edmundo Cardillo, nº 1901, Poços de Caldas / MG, com início às 09:00 horas e Encerramento às 17:00 horas. Belém do Pará, 15 de março de 2018. Célia Pinheiro Presidente
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ponto de vista
Eu sou esperança às Nações “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14.6)
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nosso Senhor disse três grandes verdades nesse texto: a Sua suficiência como o único caminho para o Pai; a única verdade da salvação e a verdadeira vida, a vida eterna, que nunca acaba (João 5.24; 10.28). A palavra para caminho é odos, e significa estrada, jornada. É a qualidade excelente do caminho. Jesus é o próprio caminho; a única via de salvação do homem é Ele. Absolutamente, não existe outro caminho para Deus. A palavra usada para verdade é aleitheia, que quer dizer verdade absoluta, íntegra; verdade na esfera moral. Jesus é a verdade de Deus revelada nas Escrituras, na consciência do homem e na criação, pois, sem Ele, nada do que foi feito se
fez (João 1.3). Jesus também é a vida (zoe). Esta vida significa “Plenitude absoluta de vida, tanto essencial como ética, que pertence a Deus e a Cristo (…). É a vida ativa e vigorosa, dedicada a Deus, bem-aventurada, o quinhão - mesmo neste mundo - daqueles que depositam em Cristo a sua confiança, mas depois da ressurreição destinada a receber novos acréscimos (entre outros, um corpo mais perfeito) e para durar eternamente” (Thayer). Jesus não é uma religião, mas o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (aqui é a verdade e o ensino da encarnação, da Sua humanidade); e vimos a Sua glória como a glória do Unigênito do Pai (aqui é a divindade do Salvador, cheio de graça e de verdade, ou seja, o único que tem mérito e autoridade espiritual e ética para salvar o homem) (João 1.14). Por essas razões, Ele é a esperança às nações. Portanto,
não há outro caminho que conduza ao Pai, outra verdade que satisfaça o coração do homem e outra vida plena, perfeita fora de Jesus Cristo. Ele é a única esperança para os perdidos. Fora Dele, não há salvação (Atos 4.12). A religião é plenamente insuficiente para salvar, mas Cristo (Pessoa) é plenamente suficiente para fazê-lo. Há suficiência na obra vicária de Cristo Jesus. Ele é a nossa vida (Colossenses 3.4). O viver verdadeiro é Cristo Jesus (Filipenses 1.21). “Eu sou esperança às Nações!“ Esse é o tema da Campanha de Missões Mundiais de 2018, que nos leva a algumas reflexões: 1) - Há suficiência em Cristo Jesus para buscar e salvar o homem perdido, de qualquer nação (Lucas 19.10; Colossenses 3.11); 2) - Nós temos essa mensagem no coração, descrita claramente nas Escrituras e na experiência ou testemunho de muitas vi-
das. Portanto, não podemos perder tempo (Efésios 5.16). Precisamos aproveitar todas as oportunidades para falarmos de Cristo; 3) - Devemos orar para que Deus use os missionários que estão pregando o Evangelho a outras nações para que haja mudança radical de vida. As nossas orações são uma verdadeira benção para os campos missionários; 4) Precisamos investir financeiramente no treinamento, envio e manutenção dos missionários transculturais. Eles são os nossos representantes distantes geograficamente, mas muito próximos no coração. Temos essa grande responsabilidade de orarmos e investirmos neles para que cumpram com fidelidade a missão que receberam de Deus em Cristo Jesus, no poder do Espírito Santo. Jesus é a esperança às nações. Ele é o caminho, a verdade e a vida; é o Pão da vida; a graça personificada; a luz
do mundo; o médico dos médicos, que levou sobre Si as nossas enfermidades com as nossas dores (Isaías 53.4-5); a ressurreição e a vida (João 11.25). Sim, Ele é a nossa suficiência. Nele somos mais do que vencedores (Romanos 8.37). Só Ele tem palavras de vida eterna (João 6.68). Nele temos a segurança do Amor de Deus revelado nas Santas Escrituras (Romanos 8.38-39). Ele é o Eu Sou revelado pelo Espírito Santo. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29). Vivamos, pois, essa verdade de que Ele é a esperança às nações. Oremos, trabalhemos, invistamos e vejamos o Poder de Deus agir na evangelização do mundo. Não podemos olhar para trás. Precisamos avançar na tarefa sublime de obedecermos à Grande Comissão deixada por Jesus (Mateus 28.18-20). Eis a nossa convicção: Jesus é a esperança às nações para a Glória de Deus Pai!
brou. “Queria tanto, mas, não deu...” Quando o apóstolo Paulo recomenda que “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade (...)” (I Co 16.2), ele fala “O que puder ajuntar”, assim, atinge a todos, até os que recebem pouco ou trabalham de bico. Tem gente que ao ver na TV maus exemplos do uso dos recursos ofertados em algumas Igrejas - como recentemente um pastor, que recebeu uma
facada e, em vez de agradecer a Deus, simplesmente explorou o fato até para “ofertas” - diz que, por isso, não dá seu dízimo fielmente, mas apenas ofertas, porque “Não usam bem o que dou”. Não deixe o “escorpião” que mora no bolso picar você e nem fique com pena de dar a Deus o que é Dele. As Suas bênçãos são infinitas a cada um. E também dê com prazer e alegria, porque não é por interesse que receberá algo em troca. “Eu dou com liberalidade porque amo a Jesus”.
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9.7). Lembro do meu avô Pedro que ao preencher um formulário da Igreja que perguntava “Qual o seu dom?”, ele respondeu: “Entregar o dízimo fielmente”. E que precioso dom é esse! Coloque para Deus as primícias de tudo que conseguiu prosperar e não permita que essa prática acabe devido a crise, e nem deixe como as ultimícias.
Primícias ou ultimícias? Rogério Araújo (Rofa), escritor, jornalista, diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ, colaborador de OJB
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uitos cristãos, ao se converterem a Cristo, passam a aprender no dia a dia como é a vida de um servo do Senhor. E até aprendem bem, mas quando se trata do bolso, eis o grande problema e desafio. Provérbios 3.9.10 diz: “Honra ao Senhor com os teus bens
e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. As primícias significa “Primeiras coisas de uma série; começos, prelúdios; os primeiros frutos colhidos; os primeiros animais nascidos num rebanho; primeiros lucros”. Muitos cristãos, ainda mais em tempos de crise, parecem “esquecer” do dízimo e, em vez de pensar que são as primícias, parecem deixar como as ultimícias e, simplesmente, se não “sobrar” nada, não so-
o jornal batista – domingo, 25/03/18
ponto de vista
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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
Afinal, o que é Coaching? Qual a relação com o mundo Cristão?
Professor Douglas de Matteu, PhD - Master Coach Trainer - CEO do IAPERFORMA. Organizador do Livro “Os segredos do Coaching Cristão”. E-mail: douglas@ iaperforma.com.br – www. iaperforma.com.br (Na Coluna desta semana, apresento um assunto importante que nem sempre tem sido compreendido, que é o Coaching. Neste caso, preferi solicitar a um amigo cristão que atua no campo da formação de Coaches - professor Douglas de Matteu - que nos brinda com o artigo a seguir Lourenço Stelio Rega). processo de Coaching vem ganhando cada vez mais espaço em nossas vidas. A metodologia que chegou primeiramente
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no contexto empresarial, com processo Business Coaching e Executive Coaching, agora vem ganhando espaço no que tange ao Life Coaching, ou seja, Coaching para vida, e também vem se aproximando do ambiente religioso. Primeiro, é importante compreender a origem da palavra Coaching, que deriva de kocs, que é o nome de uma cidade da Hungria que produzia uma espécie de carruagens de quatro rodas; a ideia central é que a carruagem leva o indivíduo do ponto A para o ponto B, ou seja, no Coaching denominamos estado atual (ponto A) ao estado desejado (ponto B). Em síntese, o Coaching é um processo com começo, meio e fim, que objetiva ajudar o cliente a ampliar sua consciência sobre sua própria vida, seus pensamentos, sentimen-
tos e comportamentos para o alcance dos seus objetivos. O processo de Coaching utiliza perguntas poderosas para promover autoconhecimento e a autorresponsabilidade do cliente frente aos resultados da vida pessoal e profissional. O coaching pode contribuir também no sentido de ajudar o coachee (cliente) a encontrar os seus valores e o seu propósito de vida. Pode ajudar a desenvolver novas competências, a gerenciar melhor os pensamentos e as emoções, aprender a gerenciar o tempo, entre outras possibilidades. Qual a diferença entre Coaching, Terapia, Aconselhamento e Coaching Cristão? Coaching x Terapia: A terapia geralmente busca o alívio de sintomas psicológicos ou físicos. O cliente quer uma cura emocional e o alívio do sofri-
Reflexões sobre o envelhecer
Samuel Rodrigues de Souza, pastor, especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção Rio de Janeiro
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antropóloga Mirian Goldenberg, da UFRJ, nos mostra em seu livro “A Bela Velhice” (Rio de Janeiro. Record, 2003), que é possível experimentar o processo de envelhecimento com beleza, liberdade e felicidade. Isso implica em encontrar um projeto de vida, buscar o significado da existência, valorizar a liberdade, almejar a felicidade, cultivar a amizade, viver intensamente o presente, aprender a dizer não, respeitar as vontades e as paixões, vencer os medos, aceitar a própria idade e dar muitas risadas. Segundo a doutora M. Gol-
denberg, os novos velhos brasileiros continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo, no bom sentido, etc. Não se aposentam de si mesmos, recusando as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, apagados, infelizes, doentes e deprimidos. Concordamos em parte com essa destacada autora, pois ainda encontramos ilhas de idosos, se assim podemos chamar, abandonados em instituições de longa permanência, que, para nós, são hospitais de velhos disfarçados de asilos, muitos deles. Ao andar pelas ruas, nos deparamos com idosos mendigos, esfarrapados, roupas sujas, com sacos de quinquilharias nas costas; acompanhados de diversos cães, seus verdadeiros amigos que não os abando-
nam, seguindo-os como se fossem imperadores do caos. A doutora Mirian Goldenberg recebeu muitos comentários masculinos, após escrever no Jornal “Folha de São Paulo”, a respeito da construção da bela velhice, dentre os quais se destaca o seguinte: “Cara Mirian, quero te agradecer por sua crônica. Tenho 69 anos, acabei de me aposentar. Ler o seu texto me deu ânimo para buscar alternativas mais prazerosas para o futuro. Estava em busca de cursos de reciclagem, mas só de ler as possibilidades oferecidas fiquei na dúvida se era o que eu queria. Sua crônica me induziu à reflexão: estou cheio de ser o que sempre fui profissionalmente. Mais do que isso: você me deu forças para buscar algo novo e que me dê prazer. Muito obrigado”. Que bom que uma parcela de idosos, uma espécie de elite
mento da mente. A terapia lida com a saúde mental do cliente. O Coaching lida com o crescimento mental. Geralmente, a terapia focaliza as experiências passadas; o Coaching foca o presente e o futuro. Coaching x Aconselhamento: O processo de Coaching usa perguntas e técnicas específicas de Coaching para ajudar o coachee (cliente) sem interferir nas decisões do cliente, considerando a própria experiência do mesmo. Já no aconselhamento, o profissional oferece conselhos com base em sua experiência de vida pessoal e profissional, o que se assemelha a uma consultoria. Coaching x Coaching Cristão: A grande diferença entre as abordagem é que o Coaching Cristão conduz o processo de Coaching em har-
monia com a Bíblia, isto é, considerando os princípios de Cristo. Inclusive, existe uma Formação de Coaching específica para capacitar Coaches com a Inteligência espiritual e base bíblica e considera que o maior Coach é Jesus, no qual devemos modelar. É relevante destacar que para atuar como um coach executivo ou fazer Business Coaching é recomendado além de uma formação de Coaching específica, a experiência e formação técnica na área de negócios. Para finalizar, pergunto: Você está satisfeito com a sua vida? Tem realizado os seus sonhos? Tem vivido o seu propósito de vida? O que é que vem te sabotando? Já imaginou ter um Coach para te ajudar a realizar seus objetivos? Ou talvez ser um Coach?
da velhice, pode assim refletir e se expressar. Parece que atualmente vivemos uma revolução da longevidade. A velhice tem múltiplos papéis e, ao mesmo tempo, não tem nenhum. Idosos, aos milhares, vivem dentro de suas casas e apartamentos, de onde não podem mais sair, devido sequelas de doenças crônicas diversas. Velhos continuam sendo descartados, colocados de lado ou como carros velhos, já usados e sem valor, enfiados em aposentos, locais onde se acumulam coisas que não mais usamos. Alguns pastores em dois grandes estados do Brasil não apoiam o trabalho especialmente para os idosos em suas Igrejas, colocando-os, junto, como se fossem um anexo dos chamados adultos e meia idade; pois têm preconceitos contra a velhice, tendo até mesmo horror às pessoas com
rugas, pois veem nelas, eles mesmos amanhã, o amanhã ao qual, supõe, jamais chegará para si mesmo. A Bíblia, porém, afirma que idosos são árvores velhas, frondosas: “Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor. Para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça” (Sl 92.13-15). Igrejas, acordem, não podemos fechar os nossos olhos para a grande seara dos idosos. Unamos nossas forças: levemos, imediatamente, sacolinhas de alimentos para eles. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2.9).