ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 04/01/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIV Edição 01 Domingo, 04.01.2015 R$ 3,20
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Como flechas nas mãos do guerreiro
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á um tempo ouvi uma história muito interessante em relação a utilidade da flecha nas mãos de um guerreiro. Assim, fazendo uma analogia, desejo compartilhar com vocês como podemos ser parecidos com as flechas quanto à utilidade e importância, quando usadas por um guerreiro. Primeiro, sua hora vai chegar, seja uma flecha paciente. Quando um guerreiro se vê em um campo de batalha, provavelmente ele já tem em mente o seu alvo e carrega consigo a sua aljava - bolsa onde as flechas são guardadas. Ele não pode, jamais,
jogar todas as flechas de uma única vez, pois assim, as chances de errar o alvo são maiores. Ele precisa escolher qual será a primeira flecha, a segunda, e por aí vai. Quando ele escolhe a que será lançada, existe um outro processo: o lançamento. Ele precisa ser minucioso para que a flecha acerte o alvo que se deseja atingir, principalmente se ela for a última. É dessa forma que vejo cada um de nós nas mãos do Senhor. Ele tem um plano para cada um, somos únicos, exclusivos. E para tudo acontecer da forma perfeita que Deus sonhou, existe um tempo, como diz a Bíblia em
Eclesiastes 3. Talvez você esteja vendo todas as “flechas” ao seu redor serem lançadas, conquistando os seus sonhos, conseguindo um bom emprego, faculdade, estágio, casamento, filhos, e você continua ali, no mesmo lugar. Mas assim como o guerreiro tem a sua aljava, Jesus guarda a sua vida debaixo de Suas asas para que, no momento certo, no tempo perfeito de Deus, as coisas venham fluir de maneira linda e esplêndida em sua vida. Para concluir, quando chegar a hora de Deus lançar você, siga em direção ao alvo, não desvie nem para a direita e nem para
a esquerda. Assim como o guerreiro carrega consigo várias flechas e sabe o quanto cada uma é importante para si, o Senhor também o tem dessa forma. Você é peça fundamental no Reino de Deus, você é importante para o Senhor. Ele quer te colocar a par dos Seus planos e deseja usar a sua vida para falar desse tão grande amor que Ele tem demonstrado por você a cada dia. Contudo, esteja certo, se você errar o alvo, Ele vai usar outra “flecha”. Esteja disponível para o Senhor e viva de acordo com a direção de Deus em todas as áreas da sua vida. (PF)
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MÚSICA Rolando de Nassau
O milésimo
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dson Arantes do Nascimento, com o pé certeiro, mil vezes atingiu a meta. Roberto Torres Hollanda, com a própria mão, escreveu mil artigos. O milésimo, sobre a música religiosa na Grande Guerra iniciada em 1914, foi publicado neste jornal na edição de 07 de dezembro. Esses artigos tiveram um único tema: a música, religiosa ou profana, erudita ou popular, antiga ou contemporânea. Essa coluna, em sua época áurea, teve mantida a sua periodicidade semanal; depois de 1997, passou a ser mensal. No pleno exercício da nossa profissão, ainda tínhamos fôlego para escrever artigos. Sempre tivemos assunto musical para ser apresentado, o que fazíamos com idoneidade, honestidade e responsabilidade, a um público que não conhecíamos. Com o tempo, as reações aos nossos escritos foram moldando o perfil do leitor desta Coluna. É oportuno dizer que trata-se de um perfil que entusiasma qualquer cronista. Em certas ocasiões, sentimos a dificuldade do relacionamento público com os nossos leitores. Para atenuar a distância, em junho de 1997 com nosso amigo Rosber Neves
Almeida criamos uma página na internet; por meio dela, os leitores dos nossos artigos poderiam, inclusive, fazer consultas sobre hinologia, história da música e biografias de compositores. Para alertar os leitores de OJB sobre problemas que poderão ocorrer nas igrejas, demos ênfase, sem a intenção de julgar ou promover polêmicas, a alguns aspectos da execução musical. Procuramos conhecer as opiniões de abalizados críticos de música em periódicos evangélicos e profanos. Nosso interesse primordial e principal sempre foi relatar e analisar o desempenho de orquestras, coros e solistas. Para valorizar esse retrospecto, escolhemos os seis grupos corais mais atuantes: na década de 50, o Coral Excelsior e os Coros da Associação Coral Evangélica, no Rio de Janeiro; a partir da década de 60, os Coros da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro e da Igreja Memorial Batista, esta em Brasília; na década de 90, os Coros Evangélicos de São Paulo e de Brasília. Em 194 artigos - cerca de 20% do total - escrevemos sobre audições, recitais e concertos realizados por es-
tes e outros grupos corais. No primeiro artigo (OJB, 13 dez 51), focalizamos o Coral Excelsior, um dos mais ativos em sua época. Algumas vezes mais prestigiamos esse coro, devido a sua constante busca pela execução musical de melhor qualidade. O que mais profundamente nos impressionou foi o Coro infanto-juvenil da Igreja Luterana de Leipzig (Alemanha Oriental), que tinha cantado em 1955 na PIBRJ, regido por Günther Ramin (1945-1956). Durante meio século, esse coro de estilo esteve sob os cuidados de Johann Kuhnau (1701-1722) e Johann Sebastian Bach (1723-1750). Tivemos o renovado prazer de ouvi-lo pessoalmente em 2012, na Igreja de Leipzig (OJB, 06 out 1955 e 05 ago 2012). Outro concerto inesquecível foi o realizado em 1959 pela Associação Coral Evangélica, na Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro, sob a regência de Heitor Argolo, quando foi executado, integralmente na língua original, o “Requiem”, de W.A. Mozart (OJB, 05 nov 1959). Os concertos do “Eclésia”, um dos coros da PIBRJ, foram, durante 40 anos, sob a direção de Anna Campello
Egger, por privilegiar obras de música erudita, uma revivescência do estilo da ACE. O “Memorial” e o “Mensageiros da Paz”, Coros da Memorial, que temos ouvido desde 1961, frequentaram durante algumas décadas as nossas resenhas de música coral. O Coro Evangélico de São Paulo deu uma importante contribuição à preservação da hinodia evangélica. O congênere de Brasília, organizado em 1996, tem um competente regente, mas ainda necessita de um plantel que possa firmar a imagem musical evangélica da Cidade-Céu. Nosso interesse se estendeu, naturalmente, às formas e estilos musicais, tentando em 132 artigos conceituar a música sacra. As publicações que mereceram nossa atenção foram comentadas em 113 artigos, tendo em vista a divulgação da literatura musical mais pertinente à atividade musical das igrejas. Com esse mesmo propósito, escrevemos 98 artigos sobre organização e repertório da música. Anunciamos 91 vezes o lançamento de gravações (em LP, CD e DVD), especialmente as de música erudita, de concertos
e recitais de órgão, de coros e de solistas. Consideramos “A gravação do século” o CD “Hinos da nossa história” (OJB, 12 mar 2001). Nos outros 463 artigos, analisamos obras e descrevemos instrumentos musicais; apresentamos dados biográficos de compositores, hinógrafos e outras personalidades; divulgamos atividades de instituições musicais; apreciamos o conteúdo de hinários; realizamos 29 entrevistas e homenageamos também, em sete obituários, a vida e a obra de alguns músicos. Em nossas memórias, reproduzidas em nossa página eletrônica na internet, recordamos fatos que marcaram 60 anos da vida musical evangélica entre 1951 e 2011. Em 10 de junho, nosso amigo Levi de Paula Tavares, teve a bondade de providenciar a tradução de nosso artigo “Dança no culto” (OJB, 04 maio 2014) em sete idiomas (inglês, espanhol, italiano, francês, alemão, russo e japonês) e incorporá-la em sua página eletrônica “Música Sacra e Adoração”. Tornou-se poliglota. São decorridos 63 anos; alegra-nos o fato de termos escrito 1.000 artigos sobre música. Somente pela graça de Deus.
Desfrute da sua Bíblia Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB
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u sou apaixonado pela leitura, gosto de ler. Se você quer dar um presente para mim, me dê livros. Nunca esqueço da frase de um gerente que tive no banco onde trabalhei: “Quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê”. Concordo com a
frase, pois a leitura abre horizontes. Crescemos muito ao adquirir conhecimento. Desafio você a ler. Leia livros bons, leia não por obrigação, mas leia com prazer. Tenha prazer na leitura, leia um livro de capa a capa. Infelizmente, hoje convivemos com um grande número de analfabetos funcionais. O que seria um analfabeto funcional? É aquele que sabe
ler e escrever e não sabe interpretar o que está lendo. Quero desafiar você a ler a Bíblia e entender o que Deus quer que você faça. Leia a Bíblia, procure conhecer o seu conteúdo. A Bíblia é o livro dos cristãos. Para nós, cristãos, a Bíblia é a Palavra de Deus, ela é a nossa regra de fé e prática. Leia a Bíblia para entender quem você é. Leia-a
para conhecer o Deus que te criou, para conhecer o plano de Deus para a sua vida e para saber o seu destino eterno. Há três formas de ler a Bíblia, uma é de forma cultural (saber o que ela possui), outra é de forma devocional (saber o que Deus quer para a sua vida) e a outra é a forma homilética (saber o que Deus quer para os outros).
A mensagem central da Bíblia é Jesus Cristo. Foi Ele quem veio a este mundo para buscar e salvar o que se havia perdido. Desfrute da sua Bíblia, não passe um dia sem lê-la. A leitura da Bíblia leva-nos ao crescimento espiritual. A Bíblia é o alimento para a nossa alma. Que tal começar a sua leitura diária a partir de hoje mesmo e não parar mais? Fica a dica.
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GOTAS BÍBLICAS
Recomeço anual Manoel de Jesus The, colaborador de OJB
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esde que me conheço como cristão, cuja conversão aconteceu em março de 1951, nas noites de vigília no virar do ano eu fazia a promessa de ler mais a Bíblia e orar mais. Nunca consegui plenamente o propósito. Ao final, desisti de fazer a promessa, mas sempre há frustração no tocante a orar mais. Estudar a Bíblia nunca foi dificuldade devido a função pastoral, embora, aja o propósito da leitura devocional também. Para o pastor há uma certa mistura de estudo e devocional, pois, tão logo, um texto nos fale ao coração, já agendamos para uso futuro. Relendo um dos meus textos prediletos, notei uma repetição interessante, que está em Mateus 5, versos 6 e 10. O verso 6 fala em fome e sede de justiça. Alguns comentaristas acham que justiça pode ser considerada sinônimo de santidade. Fome e sede são fundamentais para a subsistência humana. Não podemos deixar de satisfazer fome e sede, pois, se não o fizermos, morreremos. O verso 10 fala na bem-aventurança por causa da perseguição, e a causa de perseguição é
a justiça. É interessante que, em nós, a falta de santidade nos incomoda, e no não cristão, a nossa santidade os incomoda. Agora, aprofundemos ainda mais a reflexão. Já perceberam como os que confessam serem ateus, precisam atacar os que confessam crerem em Deus? A queda adâmica afetou profundamente a imagem de Deus, que é o homem, mas, não chegou ao ponto de apagar totalmente a imagem divina no homem. A consciência humana ficou como um resquício da imagem divina, impregnada no homem. Todo humano, por mais incivilizado que seja, tem consciência do que é certo e errado, tanto é, que toda tribo tem o seu código de conduta. Agora perguntamos: o que tem isso a ver com o nosso tema? Vejam, nossa consciência tem muita relutância em ser enganada. É preciso muito discurso para os intelectuais justificarem para as suas consciências o seu ateísmo. Seguem até a morte, angustiados pelo seu ateísmo, enquanto os cristãos seguem desfrutando a paz, produzida pelo perdão obtido, mas, sempre sentem, que precisam ser mais parecidos com Cristo, a imagem perfeita de Deus, demonstrada no Jesus humano.
NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
A solução está na primeira bem-aventurança. Bem-aventurado os pobres de espírito. A NVI traduz como humildade. Pobreza diante de Deus é o limite máximo da humildade. É dependência absoluta de Deus, enquanto, falta de humildade é independência de Deus. O pobre de espírito, sentindo sua dependência de Deus, está em constante comunhão e oração. O Reino dos Céus, que ele recebeu de Deus, é uma grande responsabilidade. Tudo o que faz, está intimamente ligado com esse bem, missão, propósito e grandeza da qual agora participa e é, em parte, responsável. Reflitamos por último. Os resultados desse modo vitorioso de viver precisa ser encaminhado para a glória de Deus. Se isso não for feito, acabou-se a pobreza. Lá vem o orgulho, estragando tudo. Os resultados virão, e os homens glorificarão a Deus, e não o vitorioso cristão que tudo faz, o faz na dependência de Deus, que é o caminho certo da vitória. No verso 16 vemos que o alcançar esse objetivo visa a glória de Deus, não do homem que alcançou a vitória, embora no verso 12, vemos que há uma recompensa reservada para os vitoriosos. Assim sendo, é na primeira bem-aventurança, onde começa a vitória e termina a frustração.
O que fazer com sua folha de oliveira? “E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra (Gn 8.11)
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erminado o temporal do dilúvio, Noé esperou o tempo necessário e teve a ideia de mandar uma pomba, como verificação do baixar das águas. Na sua segunda viagem, “A pomba voltou a ele sobre a tarde e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico. E conheceu Noé que as águas tinham minguado sobre a terra (Gn 8.11). O que faríamos nós, depois de ficar confinados em um navio por mais de dez meses em companhia do maior zoológico do mundo? Se pudéssemos dar uma saída e descobríssemos um lugar seco para recomeçar a vida:
será que voltaríamos para a arca? A pomba da narrativa bíblica voltou e, como prova de boas notícias, trouxe no bico uma folha de oliveira. Como Noé, vivemos cercados pelo pecado do mundo. Diferentemente de Noé, vivemos cercados pelo pecado do mundo, possuímos hoje muito mais do que a simples promessa de uma folha de oliveira. Por causa do nosso encontro com Cristo, descobrimos o caminho da restauração da vida. Nossa folha de oliveira é a proclamação do Evangelho de Cristo, que proclama que o Reino dos Céus está sendo estabelecido na Terra. Somos tentados a guar dar essa nova vida. Nosso chamado e oportunidade, porém, é o de entrar nas mazelas do mundo e compartilharmos a vida em abundância de Cristo.
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Como seria?
Tarcísio Farias Guimarães, pastor da Primeira Igreja Batista em Divinópolis – MG
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omo seria a Igreja de Cristo se todos os seus membros vestissem a camisa do Evangelho e empunhassem a bandeira da evangelização como fazem os torcedores de times de futebol com suas camisas e bandeiras? Como seria a cabeça de nossos filhos se eles fossem ensinados a amar o Cristo que os pais professam com o mesmo entusiasmo que recebem quando são ensinados a amar o time de futebol amado pelos pais? Como seria a Igreja de Cristo se confiássemos em nossos pastores e líderes, assim como confiamos nos dirigentes de times de futebol, mesmo não conhecendo os seus atos administrativos e a prestação de contas dos clubes que dirigem? Como seria a nossa cidade se defendêssemos o Evangelho com vigor e paixão, pelas ruas, demonstrando a todos o amor que temos por Cristo assim como fazemos com o time do coração? Como seria a Igreja da qual fazemos parte se a amássemos, de tal modo que nunca a abandonássemos, mesmo após algumas derrotas, assim como fazemos com os times
de futebol quando são derrotados em jogos ou rebaixados para categorias inferiores? Como seria a nossa Igreja se investíssemos tempo em prol da sua programação, mesmo durante a semana, não importando o horário, se está chovendo ou fazendo frio, assim como fazemos no dia do jogo do time de futebol que apreciamos? Como seria a nossa Igreja se acompanhássemos suas campanhas e vibrássemos com suas vitórias, assim como fazemos com os nossos times de futebol quando disputam competições esportivas? Como seria a Igreja da qual fazemos parte se estivéssemos comprometidos uns com os outros, assim como os torcedores do mesmo time de futebol estão comprometidos entre si, reconhecendo-se como parceiros, desejando passar horas juntos para apoiar o time? Como seria a nossa Igreja se conhecêssemos o adversário de nossas almas, com suas táticas e sagacidade, assim como nos preocupamos em conhecer o adversário do nosso time do coração? Como seria o culto que prestamos ao Senhor se soubéssemos o hino entoado na celebração, assim como sabemos o hino do time de futebol pelo qual torcemos, mesmo sem ajuda de data-show ou regente?
Como seria vista a nossa Igreja na cidade se propagássemos sua história e seus feitos, assim como falamos das glórias de nossos times e dos títulos conquistados em campo? Como seria a realidade espiritual do Brasil se utilizássemos as redes sociais para divulgar o nome de Jesus com o mesmo entusiasmo e com a mesma convicção que nos fazem postar intermináveis mensagens de apoio e valorização ao time do coração? Como seria a realidade da obra missionária se planejássemos ir aos campos em toda a Terra, assim como sonhamos em frequentar os campos de estádios de futebol em todo o mundo? O Brasil é o país do futebol, conhecido por seus clubes e excelentes jogadores em todo o mundo. Infelizmente, o Brasil ainda não é o país do Evangelho, mesmo tendo o Evangelho chegado aqui antes do futebol. Talvez, a Igreja de Cristo no Brasil tenha muito a aprender com os devotados torcedores de times de futebol. Eles não são apenas espectadores. Eles acompanham os seus times com paixão, fidelidade, desprendimento, credulidade e perseverança. Como seria a realidade do seu time atualmente se você o apoiasse com o mesmo entusiasmo destinado à sua Igreja?
PARÁBOLAS VIVAS
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João Falcão Sobrinho
Monólogos de Natal
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enina de Belém: Gente, eu nunca vi camelos tão bonitos. Já tinha visto muitas caravanas de mercadores do oriente, mas nunca vi uma caravana tão rica como aquela. Eles marchavam com certeza e alegria, sempre olhando para uma estrela que brilhava com brilho jamais visto no céu. Eu ouvi quando eles disseram: “Olhem, olhem, a estrela parou sobre aquela casa. Chegamos, chegamos, é aqui que está o rei”. Eles desceram dos seus camelos e entraram na casa. Eles estavam muito alegres porque depois de uma longa viagem acompanhando a estrela, afinal, eles acharam o menino-rei. Então, os sábios abriram sua baga-
gem e ofereceram dádivas ao menino nascido para ser rei: ouro, incenso e mirra. Olha, deu uma vontade muito profunda no meu coração de também poder ter uma dádiva de ouro, de incenso ou mirra para entregar ao menino. Mas eu não tinha nada de valor para oferecer ao rei. Então, eu resolvi entregar-lhe o único tesouro que eu tinha: o meu coração. Eu resolvi amar a Jesus de todo o meu coração, por toda a minha vida. Os sábios voltaram para o oriente montados nos seus camelos. A estrela desapareceu do céu. Nós ficamos com o menino nascido em Belém para amá -lo e para dizer ao mundo inteiro que ele é Jesus Cristo, o Salvador.
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Caminhos da Mulher de Deus
ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.
Quem precisa de liderança?
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m alguma época do ano, normalmente no final ou no início, as igrejas trabalham para identificar aqueles que Deus tem separado para a liderança dos seus diversos ministérios. Tarefa difícil! Muitos se esquivam e, mesmo que exerçam funções de liderança em outros lugares, recusam-se a fazerem isso na igreja. Talvez seja porque pesquisas têm apontado que um grupo significativo de pessoas hoje coloca a igreja no item lazer. Isso significa que a participação é descompromissada e ocasional e não pode resultar
em contrariedades como sempre acontece quando exercemos algum ministério. Graças a Deus que há aqueles que entendem suas vidas como missão para serem cooperadores de Deus na prática do amor e serviço. Assim, se dispõem a liderar outros ou comporem equipes para agirem em favor das pessoas que Deus traz às nossas igrejas e que precisam ser cuidadas e precisam aprender a viver o Evangelho de Cristo. Cabe a todos nós, líderes e liderados, refletirmos a respeito da importância
dos nossos papéis. Destaco aqui um trecho do artigo de Ricardo Paiva: “Quem não precisa de liderança? Em casa, no trabalho, na vizinhança, na sociedade, na escola, na vida, quem não precisa de liderança? Quem não se viu diante de dilemas ou resoluções a serem tomadas em que alguém despontou como guia, mestre, influente ou definidor da ação? Onde quer que agrupamentos humanos se formem, as pessoas começam a interagir e a fazer coisas juntas. Tarefa e emoção são condições da vida gregária.
E quando isso começa, diferentes interesses entram em jogo e surge logo, naturalmente, a necessidade de organizar, direcionar, controlar, que é assumida, protagonizada por alguns e aceita, questionada ou desenvolvida por outros. Àqueles que executam o papel de definidores, direcionadores, inspiradores, chamamos líderes. Não podemos prescindir da liderança. Foi assim nos primórdios da civilização, será ainda assim no futuro. Ainda precisamos de quem assuma o papel de perceber as necessidades dos
outros, dirigir os esforços, organizar as coisas, ensinar lições, controlar os atos, lembrar o foco, tanto quanto necessitamos, socialmente falando, de gente disposta a fazer o que é preciso, aceitar a direção, colaborar e se unir em torno de um movimento, executar o que foi combinado, seguir a direção. Quem precisa de líderes? Eu responderia: todos nós”. “Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Js 1.9).
transporte monte para o mar. Exige sacrifício de quem a revitaliza e dos que são da sua própria casa. Um revitalizador de igreja poderia atender qualquer outro desafio menos custoso, porém, não tão realizador, pois ele está acostumado a nadar sobre as ondas. Ele faz brotar água da rocha porque sobre a Rocha aprendeu a edificar. Desafia com temor toda e qualquer adversidade, pois Aquele
que o conduz o ensinou a confiar. Revitalizar uma igreja é sentir-se impotente para ver o Potente se manifestar. É ter plena certeza de que onde houver dois ou três ali reunidos, Ele também estará. Revitalizar uma igreja é cumprir um chamado em santa obediência e adoração. É esperar pelo inesperado aos olhos dos homens, mas perfeitamente possível aos olhos de Deus. Revitalizar uma igreja é acreditar.
Revitalizar uma igreja é acreditar
Nilson Siqueira Dias, pastor ções e honra. É ter muitas ideias e poucos recursos. revitalizador da Igreja Batista Nova Esperança – SP É primeiro criar as ondas para depois nadar contra a evitalizar uma igre- maré. Revitalizar uma igreja ja não é tarefa fácil. é andar de mãos dadas com Manter uma igreja o desfibrilador da fé, pois estabelecida já traz haverá momentos em que grandes desafios, imagine o coração tende a parar. É recuperar. É como entrar no chorar, é sorrir, é duvidar, terreno do inimigo e dizer é acreditar. É ter muitos ao que o tempo da vergonha teu lado e ninguém por peracabou e que os santos es- to. É ser elogiado quando tão de volta. É restaurar acerta e criticado quando vidas, documentos, edifica- pouco erra.
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Revitalizar uma igreja é sonhar dia e noite com pessoas sendo restauradas pelo poder do Evangelho. O preço é alto e o seu valor só pode ser mensurado pelo Autor da fé. Revitalizar uma igreja é dizer que a última palavra pertence ao dono da igreja e não às circunstâncias ao seu redor. É reabrir portas fechadas, pagar o que se deve, desmentir o que disseram, resolver o que é preciso. Revitalizar uma igreja exige tamanha fé que
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missões nacionais
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Missionária fala sobre vitórias e planejamentos do Projeto Sonho de Mãe Redação de Missões Nacionais
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equipe do Projeto Sonho de Mãe, em Italva - RJ, recebeu uma visita especial de membros da Igreja Batista do Catete - RJ. Na ocasião, a Igreja doou equipamentos industriais para o Café&Arte – lanchonete do Projeto cujas vendas ajudam na manutenção do mesmo. “Ganhamos uma chapa, um liquidificador, um extrator de sucos e uma cafeteira de 6 litros. Esses equipamentos vão auxiliar-nos bastante, pois o nosso movimento au-
menta a cada dia e quando temos alguma igreja que nos visita, o atendimento se torna mais demorado. A loja está em crescimento e isso nos alegra bastante”, relata Adriana Dias, missionária que coordena o Sonho de Mãe. Este Projeto faz parte da Cristolândia Rio de Janeiro, e abriga mulheres que estão em tratamento contra a dependência química e q u e p r ec is a m fic ar com seus filhos durante este período. Também, alinhado à visão de Igreja Multiplicadora, o Projeto terá treinamento
para liderança no início deste ano. O pastor João Melo, da Primeira Igreja Batista da Vila da Penha - RJ, será um dos palestrantes do curso, e ministrará sobre mentoria e trabalho em equipe. “Nosso objetivo é capacitar nossa equipe e também aqueles que quiserem participar”, conta Adriana. Ore por este Projeto, agradecendo pelas vitórias concedidas pelo Senhor, e pedindo para que os planos continuem sendo abençoados e dirigidos pelo Senhor a fim de que a equipe continue sendo capacitada e as alunas Equipamentos industriais foram doados por uma Igreja do cresçam na fé. Rio de Janeiro
Expansão do Indígenas da tribo Guajajara Ministério com participam de treinamento Surdos resulta em de liderança mais batismos Redação de Missões Nacionais
Redação de Missões Nacionais
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trabalho de evangelização de surdos que os missionários Everson e Keyla Corrêa exercem em Marituba - PA continua se expandindo. Eles têm ajudado a formar este ministério em outras duas Igrejas da região e, como resultado, mais seis pessoas foram batizadas. Os batismos foram realizados na Primeira Igreja Batista Luz do Mundo, em São Miguel do Guamá - PA. Esta é segunda Igreja onde os missionários implantaram o Projeto em Libras. A outra Igreja onde iniciaram este ministério fica em Castanhal. “Após terem plantado uma Igreja em Libras em Marituba, eles tinham a meta de iniciar mais cinco ministérios
com surdos em várias Igrejas da região”, explica Marília Manhães, coordenadora do Ministério com Surdos de Missões Nacionais. Interceda para que o Senhor continue capacitando Everson e Keyla, a fim de que implantem este ministério em mais Igrejas do estado. Sabemos que o resultado deste trabalho é a salvação e a transformação de vidas, por isso este Projeto é de grande importância. Para apoiar os missionários Everson e Keyla por meio do PAM Brasil, escreva para pambrasil@missoesnacionais.org.br ou entre em contato com a Central de Atendimento: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818 / Outras capitais e regiões metropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades – 0800707-1818.
Frutos do ministério implantado em Igreja de São Miguel do Guamá - PA
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lguns indígenas da tribo Guajajara, que vivem na Aldeia Formiga, no Maranhão, participaram de mais um módulo do Treinamento Bíblico Intensivo para Líderes Indígenas (TBILI). Foram ministradas disciplinas sobre Planejamento Familiar, Mordomia do Tempo e Planejamento Financeiro. Segundo a missionária Everli Barros, que atua junto aos Guajajaras, foram três
Aula ministrada pela missionária Everli
dias de comunhão, adoração e estudo da Palavra de Deus. Interceda por este Projeto, para que os líderes sejam grandemente usados pelo Se-
nhor, a fim de que o Evangelho continue criando raízes, resultando em vidas salvas e transformadas por Cristo nesta aldeia.
Igreja do Rio de Janeiro doa lancha para projeto missionário do Pará
Redação de Missões Nacionais
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ofertar e, assim, arrecadar o valor necessário para a compra da lancha. Em 2014, a IB Memorial da Tijuca enviou uma grande equipe de voluntários para ajudar no trabalho de evangelização
que os missionários realizam no estado. Missões Nacionais louva ao Senhor porque o apoio continua sendo dado a este Projeto, que tanto tem contribuído para o avanço do Evangelho no Pará.
Igreja Batista Memorial da Tijuca RJ doou uma lancha para o Projeto que os missionários Luís Gonzaga e Auridéia Ferreira realizam no estado do Pará. A embarcação recebeu o nome de “Memorial Pr. Xavier”, em homenagem ao pastor emérito da Igreja, e será utilizada nas viagens que os missionários fazem até a Ilha de Marajó - PA, onde também existem comunidades ribeirinhas. A doação é fruto da Campanha “Embarque Nessa!”, realizada pela Igreja, que mobilizou 200 pessoas para Missionários no local onde a embarcação foi construída
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notícias do brasil batista
Musical evangelístico celebra 132 anos dos Batistas na Bahia
tico realizado pela ConvenLidiane Ferreira, comunicação da Convenção ção Batista Baiana, através da Associação dos Músicos Batista Baiana Batistas da Bahia (Amubab), aseado no livro de sob responsabilidade da MM Max Lucado e que Gedália Dória. O evento, também remete ao que ocorreu no dia 18 de mais famoso versí- outubro de 2014 na Igreja culo da Bíblia, que se en- Batista Sião, em Salvador contra em João 3.16, “3:16 – - BA, marcou a celebração Números de Esperança” foi dos 132 anos dos Batistas o tema do musical evangelís- na Bahia.
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Da esquerda para direita - Maria Assis, pastor Geremias Bento, pastor João Felix, pastor Riedson Filho e pastor Erivaldo Barros
O grande coro – formado por representantes de várias Igrejas Batistas de Salvador e da Região Metropolitana – estava colorido pelas cores das camisas dos integrantes, demonstrando a diversidade do povo batista, como destacou o pastor Edvar Gimenes, presidente da Convenção Batista Baiana. O dirigente da noite, pastor Erivaldo Barros, secretário-geral da CBBA, lembrou aos presentes a história da chegada dos Batistas na Bahia, através dos casais norte-americanos William Buck Bagby e Ann Bagby, Zacharia Clay Taylor e Catharina C. Taylor, além do ex-padre brasileiro, alagoano, Antônio Teixeira de Albuquerque. No dia 15 de outubro de 1882, esse grupo organizou a Terceira Igreja Batista em solo brasileiro e a primeira como fruto de frente missionária.
Musical marca os 132 anos dos Batistas na Bahia
O pastor Matheus Guerra, da Igreja Batista da Pituba, em Salvador - BA, conduziu o musical através da sua narração, enquanto o coro expressava o amor de Deus através de belos hinos de louvor e adoração. Além de música, houve um momento especial de oração com o pastor Riedson Filho - presi-
dente da OPBB-BA -, pastor João Felix - gerente de Missões da CBBA -, pastor Geremias - diretor-geral do STBNE - e da professora Maria Assis - gerente de Responsabilidade Social da CBBA. Para finalizar, palavra e oração ministradas pelo pastor Walter Baptista, da Igreja Batista Sião, em Salvador - BA.
Um chamado ao posicionamento Raul Ferreira Junior, vicepresidente da OPBB-DF
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astores batistas de diversos estados visitaram no dia 03 de dezembro o Congresso Nacional para apoiar iniciativas em defesa da família. O grupo capitaneado por Gilson Bifano - pastor e líder do Ministério Oikos - foi composto pelos pastores Carlos Elias (RJ), Eli Fernandes (SP), Eber Silva (RJ), Linaldo Guerra (PB), João Marcos (JMM), Neemias Lima (RJ), Augusto Rodrigues (OPBB), Mauro Sanches (RJ) e Raul Ferreira Jr. (DF), além das missionárias Rozangela Alves Justino, Fabiana Ribas e do ex-deputado distrital Marco Lima, que ciceronearam os visitantes. A visita se deu em meio ao calor da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que libertaria o governo de Dilma Rousseff da obrigação de cumprir a meta de superávit fiscal estabelecida para o ano de 2014. Mesmo em meio à correria dos parlamentares, os pastores foram recebidos em diversos gabinetes, e constataram em conversas a grande ameaça que paira sobre a família tradicional brasileira devido a projetos que tramitam no Congresso Nacional. Segundo o senador evangélico Magno Malta (PR-ES), existem 867 projetos de lei (PL) em tramitação que, de alguma forma, agridem a família
Pastores visitam o gabinete do deputado Glauber Braga, relator de um importante Projeto de Lei
tradicional. São projetos que tratam sobre casamento de pessoas do mesmo sexo, ensino de homossexualismo nas escolas fundamentais, aborto, cerceamento da liberdade de expressão, perseguição às igrejas e outros. Os pastores também viram o quanto é importante uma ação de acompanhamento e intervenção na tramitação de vários projetos que poderão trazer danos irreparáveis à sociedade brasileira se não forem combatidos. A falta de um posicionamento efetivo das igrejas e da sociedade como um todo, tem levado grupos como dos LGBTs avançarem em várias frentes de luta pela transformação dos valores da família tradicional. Um dos ícones desta luta, o deputado federal João Willys (PSOL-RJ), tem levan-
tado bandeiras em favor dos gays, prostitutas, maconha, atacando duramente as igrejas e obtido amplo apoio da mídia e do governo da presidente Dilma. Algumas frágeis vozes têm se levantado como atalaias no Congresso Nacional. É o caso da missionária Rozangela Justino, presidente da ABRACEH, que há cerca de três anos deixou seu consultório de psicologia no Rio de Janeiro para dedicar-se integralmente ao combate dessas leis no Congresso. Em termos de leis relacionadas à família, Rozangela é uma verdadeira enciclopédia. Suas visitas à Brasília desde 1985 fizeram dela uma das mais profundas conhecedoras do tema. Quando se trata de defender a família, ela quebra barreiras e, mesmo sendo evangélica, se
articula com grupos católicos, associações e até deputados não cristãos para desenvolver seu divino lobby. O trabalho de ação junto aos parlamentares chamou a atenção do pastor Gilson Bifano. Como diretor do Ministério Oikos ele tem percorrido igrejas Brasil a fora ministrando palestras sobre a família. Gilson criou um gru-
po no whatsapp e vem mobilizando pastores para visitas sistemáticas a Brasília, a fim de orar e influenciar na votação de leis contrárias à família. O grupo já conta com centenas de participantes e, após a visita a Brasília, vem crescendo o interesse em organizar ao menos três visitas anuais ao Congresso para atuar junto aos parlamentares. O movimento ainda não tem nome formalizado, mas pretende ampliar sua ação realizando marchas e atos cívicos em favor da família. O movimento também planeja protestar contra a matança de missionários e cristãos em geral que vem acontecendo em países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas e comerciais e cujas embaixadas estão sediadas em Brasília. “Precisamos nos posicionar”, prega Bifano. E, para isso, o grupo conta com a adesão crescente de pastores batistas e igrejas de todo Brasil.
Pastor Eli Fernades dialoga com o deputado Roberto de Lucena
notĂcias do brasil batista
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Culto de gratidão do pastor Nilson Dimarzio
Daltro de La Puente Machado, colaborador de OJB
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s batistas de Volta Redonda, os fluminenses, e os brasileiros jamais esquecerão a obra e o ministério que Deus tem realizado através da vida do amado e ilustre pastor Nilson Dimarzio e de sua amada esposa Maria Aparecida Cardoso Dimarzio. Assim, cumprindo o plano de Deus, a Igreja em Vila Mury - RJ, que neste tempo o acolheu e foi acolhida por ele, prestou significativa homenagem no culto de gratidão realizado no dia 29 de novembro de 2014, concedendo placa comemorativa com a seguinte frase: “Pelos 7 anos de profícuo ministério, cumprindo o propósito de Deus à frente da Igreja Batista em Vila Mury, 29 anos de influência positiva e abençoadora nesta cidade e 59 anos de relevantes serviços prestados à Denominação Batista”. A solenidade contou com as presenças do presidente da Associação Batista Sul Fluminense, pastor Gerson Januário (Igreja Batista Central de Barra Mansa – RJ), do presidente da Convenção Batista Fluminense, pastor Vanderlei Batista Marins, da diretora do Colégio Batista Americano, da professora Lucy Gomes, do vereador Paulo Cesar Baltazar da Nóbrega, da Câmara Municipal de Volta Redonda, de 15 pastores de várias igrejas, entre as quais, grande representação da Igreja Central de Volta Redonda – RJ, e de irmãos e amigos. A diaconisa Helena Andrade Leite, vice-presidente da Igreja, conduziu o culto, que contou com o Coro Exaltação e Poesia “Assim é o nosso pastor” com a Irmã Gilda, da Igreja local, solo com Jéssica Oliveira Figueira e do quarteto da Central de Volta Redonda. Depois de expressiva manifestação de carinho, apreciação e agradecimento de sua Igreja, representada pela diaconisa Helena, pastor Doriscélio, MM Lucimeia e irmã Maria Aparecida, com a entrega da placa acima e outorga do título de pastor emérito Nilson Dimarzio, o pastor Gerson Januário discursou em nome dos batistas do sul, e todo o campo fluminense, enaltecendo e agradecendo a Deus a sua vida. O vereador Paulo Baltazar concedeu Moção de
Pastor Nilson Dimarzio impetrando a Bênção Apostólica, último ato do culto
Pastor Nilson e dona Aparecida em férias nos Estados Unidos
Congratulações e Aplausos, da Câmara Municipal de Volta Redonda, e o representante do deputado Estadual Edson Albertassi, assessor Parlamentar Daltro de La Puente Machado, entregou Moção de Congratulações e Aplausos da ALERJ “Pelos 59 anos de ministério pastoral, ressaltando que o estado do Rio de Janeiro vem sendo beneficiado pela vida do pastor Nilson, que tem exercido o ministério com excelência, servindo a Deus e ao próximo”, informando que o deputado Albertassi concedeu o Título de Cidadão Honorário do estado do Rio de Janeiro ao pastor Nilson Dimarzio, aprovado em sessão plenária, que será entregue pessoalmente pelo deputado. Durante as homenagens foi informado que o pastor Nilson nasceu em Campinas - SP em 26/09/27, casou-se com a irmã Aparecida em 15/01/49, foi consagrado ao ministério em 16/05/55, tendo pastoreado oito Igrejas Batistas: São João da Boa Vista - SP, Ponta Grossa PR, PIB de Petrópolis - RJ ,Iglesia Bautista Central em Port Lavaca – Texas - EUA, Irati - PR, Nova Odessa - SP, Central e Vila Mury - Volta Redonda – RJ. Durante estes
quase 60 anos, foi abençoado com a realização de aproximadamente 1.600 batismos. Também foi citado como um verdadeiro homem de Deus, um homem de caráter, amoroso e zeloso, um amigo muito especial, um empreendedor, um orador apreciado e muito solicitado (conferencista em centenas de eventos especiais de igrejas e organizações, e orador oficial de Assembleias de Associações, de Convenções Estatuais e Brasileira), um evangelista nato – intensamente preocupado com as almas perdidas, alguém firme na doutrina e seguro na liturgia, sempre elegante ao assomar o púlpito e ao se apresentar como exímio violinista, executando música sacra e clássica de rara beleza e inspiração, inclusive com gravações em CD’s. Um adorador reverente, um escritor de pena concisa, clara e definida, com vários livros publicados, sendo articulista de várias revistas e jornais, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. É jornalista, dirigiu O Jornal Batista durante oito anos com proficiência e dedicação. O pastor Nilson é, de fato, um grande líder e, como gestor na denomina-
ção batista, presidiu várias Assembleias de Associações e Convenções Estaduais, presidiu também a Junta de Evangelismo, e a Juratel; presidiu ainda a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - seção do RJ, em dois mandatos. O ínclito pastor Nilson Dimarzio é advogado militante, é educador, tendo integrado o Conselho Estadual de Educação - RJ, lecionou em Faculdade Teológica e presidiu a Entidade Mantenedora do Colégio Batista Americano de Volta Redonda por 21 anos. É portador do título de Cidadão Voltarredondense e de vários outros títulos honoríficos. O pastor Waldir Vieira (PIB de Floriano - RJ) orou louvando e agradecendo a Deus a vida, carreira, ministério pastoral abençoado e abençoador. O preletor deste culto solene foi o pastor Oswaldo Jacob, da SIB de Barra Mansa - RJ, que apresentou poderosa mensagem sobre “O velho pastor”, com base bíblica em Salmos 92 e Filipenses 3, com profundo conteúdo teológico. Um clipe tendo no fundo a música “Vitória nas lutas”, de Samuel W. Beazley, retirada do CD Reflexões Pianísticas, de Klinger M. Vieira, muito bem elaborado, sob a orientação da irmã Vania Coutinho, trouxe reminiscências da trajetória luminosa e vitoriosa do pastor Nilson no aconchego de sua família e das igrejas, que proporcionou muita emoção, não somente ao homenageado e à sua família, mas a todos os presentes. Fortes emoções aconteceram e foram sentidas quando sua querida neta Márcia Dimarzio leu cartas de Nilson Dimarzio Junior, que reside e é domiciliado nos Estados Unidos. Impossibilitado de comparecer,
endereçou a primeira, ao seu pai, reconhecendo e agradecendo o grande esposo e o pai cuidadoso, o grande amigo e o pastor fraterno. Nesta carta ele relembrou “Trago na minha memória as inúmeras viagens feitas para conferências evangelísticas, convenções, as tarefas de visitas aos membros da igreja, subindo e descendo os morros de Petrópolis, e até da vez que você pulou na frente de um cachorro para me proteger”; a segunda, endereçada à Igreja em Vila Mury, pelo carinho e desvelo dedicados ao seu amoroso pai durante estes anos. Marcia, muito emocionada, não conseguiu terminar a leitura das mensagens, sendo auxiliada pelo pastor Doriscélio. Porém, quando o insigne pastor Nilson Dimarzio, laureado com mérito e justiça, expressou seu agradecimento, a emoção foi mais profunda, atingiu ao seu clímax. Ele agradeceu em primeiro lugar a Deus, em seguida à amada esposa e à sua querida filha Heloisa e a toda a família, à Igreja em Vila Mury, pelas muitas demonstrações de amor cristão, às igrejas que pastoreou, à denominação e aos irmãos e amigos. Enfatizou que as significativas homenagens, que tanto o comoveram, como felicitaram, passam a fazer parte, de forma indelével, da história de sua vida e ministério. Em seguida, o pastor Nilson Dimárzio, que está em véspera de mudança para Campinas - SP, convidou o pastor Doriscélio de Souza Pinheiro para assomar o púlpito, a fim de passar-lhe o bastão pastoral. Finalmente, o pastor Nilson Dimarzio foi convidado para orar e impetrar a Bênção Apostólica encerrando o culto. O testemunho de muitos ao longo do tempo, das suas ovelhas e dos participantes desse banquete espiritual, expressa com muita eloquência que o pastor Nilson Dimarzio é um gigante da fé, deixando-nos um legado de fé, altruísmo, abnegação e dedicação ao ministério pastoral e a sã doutrina do nosso Mestre maior Jesus Cristo. A Ele seja toda a honra e louvor pelo que vimos e ouvimos, e conforme nos diz o Apóstolo Paulo em Romanos: “A quem honra, honra” (Rm 13.7). Consignamos nossas congratulações, honra e homenagem ao amado pastor Nilson Dimarzio.
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missões mundiais
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Vocação será principal temática da Campanha de Missões Mundiais em 2015 Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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om o tema “Meu chamado, voz de Deus às nações”, Missões Mundiais terá a vocação dada por Deus a cada um como carro-chefe da Campanha 2015. Em culto realizado no dia 10 de dezembro na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, os colaboradores da sede puderam se familiarizar com a nova Campanha, que quer fazer os crentes refletirem sobre o seu chamado e como podem usá-lo para o crescimento do Reino. Seguindo essa linha, o gerente de Comunicação e Ma-
rketing da JMM, pastor Davidson Freitas, destacou que cada crente tem uma vocação para viver na sociedade e que deve usá-la para influenciar as outras pessoas com os princípios da Palavra de Deus. “As pessoas precisam descobrir Cristo em nós, não através daquilo que falamos, mas com o que vivemos. Assim, ser voz de Deus às nações é uma grande responsabilidade e um infinito privilégio”, disse o pastor Davidson. A divisa da Campanha 2015 se encontra em Romanos: “Por causa da graça que Deus me deu, de ser um ministro de Cristo Jesus para os gentios, com o dever sacerdotal de proclamar o Evangelho de Deus, para que os gentios se
Pastor João Marcos, diretor-executivo da JMM
tornem uma oferta agradável a Deus, santificados pelo Espírito Santo” (Rm 15.15b-16). Com base nesse texto bíblico, o diretor-executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares, disse que a passagem escolhida como divisa tem um motivo muito relevante: a graça de Deus. “Anunciar a graça de Deus é o motivo pelo qual eu devo fazer Missões. E o texto cita um propósito: o dever sacerdotal de proclamar o Evangelho. E o texto também fala em um resultado: os gentios serão santificados pelo Espírito Santo. Que cada um de nós se lembre disso”, ressaltou. “É por isso que precisamos anunciar o Evangelho para as outras pessoas, gentias como nós. Gentio é o terrorista do Estado Islâmico, gentio é o estuprador na Índia, gentio é a pessoa que entra atirando em um ônibus no Quênia”, continuou o pastor João Marcos. “Ninguém no mundo pode ser considerado como completamente perdido porque a graça transforma qualquer um em oferta aceitável, e o Espírito termina a obra”, afirmou. A música oficial será “Um Chamado”, gravada pela banda Quatro por Um, que pron-
Campanha 2015 foi apresentada a colaboradores da sede da JMM em dezembro
“Vamos lembrar de orar tamente cedeu os direitos sobre a canção e preparou por isso. Não tenho dúvida um arranjo especial para a de que é batalha espiritual. Precisamos orar para o mateCampanha 2015. rial chegar. Material que não Kits da Campanha 2015 chega, além de ser desperdíjá começaram a ser cio, é falta de oportunidade enviados às igrejas de alguém conhecer a vonO pastor Davidson Freitas tade de Deus”, declarou o disse que os primeiros kits diretor-executivo. da Campanha 2015 seguiram É importante que a sua igrepara as igrejas antes mesmo ja atualize os seus dados para do Natal e destacou ainda recebimento do kit da Camque eles começam a ser en- panha. Em caso de dúvidas, escreva para campanha@ tregues este mês. O pastor João Marcos enfa- jmm.org.br. Você pode conferir todos tizou que Missões Mundiais está investindo forças e recur- os materiais da Campanha sos no envio dos materiais e (cartazes, revistas, fichas de que uma nova ação foi imple- oração, vídeos do DVD, enmentada nessa questão para tre outros) em www.missoesevitar atrasos e extravios. mundiais.com.br.
Vem com a JMM ser voz de Deus às nações Eles contaram sempre com a consultoria e apoio dos pastores da organização, e também com a colaboração de missionários e pastores na produção de artigos e concessão de entrevistas.
Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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eu chamado, voz de Deus às nações”. Uma equipe de profissionais das mais diversas áreas se empenhou durante todo o segundo semestre de 2014 para também ser voz de Deus através de materiais voltados à mobilização de nossas igrejas espalhadas pelo Brasil. Desde a escolha do tema da Campanha 2015 até a montagem dos kits enviados às igrejas, tudo foi feito sob a direção do Pai.
A oração sempre estava em primeiro lugar. “Estamos com um material de ótima qualidade. Eventos como os Congressos Conexão Missionária e os Acampamentos de Pastores e Promotores também fazem parte de nossa Campanha. Queremos falar mais sobre vocação missionária”, conta o diretor-executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares. Materiais como revistas, DVD, site e cartazes foram produzidos pela nossa equipe de Comunicação e Marketing, formada por jornalistas, designers e publicitários.
Veja depoimentos de alguns integrantes de nossa equipe de Comunicação: “Queremos mostrar que o chamado é para todos, e todas as profissões e habilidades podem e devem ser utilizadas para o crescimento do Reino de Deus. Nossa missão no desenvolvimento e produção do DVD da Campanha foi mostrar os frutos e o trabalho dos mais de 1.500 missionários que estão espalhados por cerca de 80 países. São horas e horas de gravações externas e no estúdio. E meses de produção e edição para alcançar um resultado satisfatório que transmita às igrejas a essência do serviço prestado nos campos e apontar como milhares de pessoas estão sendo salvas pelo poder da Palavra de Deus”, comenta Raquel Lima, jornalista, coordenadora da equipe de Audiovisual.
“Desde quando o tema da Campanha foi proposto, eu me senti desafiado. Eu queria apresentar algo que fosse pessoal, que representasse o ‘meu chamado’. Então, pensei: ‘O que pode ser mais pessoal do que minha assinatura?’. Apresentei a ideia da assinatura dentro de um checkpoint (local) e foi aprovada. Depois da marca, era a hora de criar a identidade visual. Escolhi usar imagens onde a marca sinalizasse locais ou cenários onde a transformação, através do chamado de cada um, precisa acontecer. Outro grande desafio foi o material infantil. Acredito que as crianças precisam ser incentivadas desde pequenas a se envolverem com Missões. Minha expectativa é que os cristãos sejam desafiados através da Campanha a assumir o seu chamado, saindo do comodismo e se envolvendo na missão de pregar o Evangelho e apresentar o Reino de Deus ao mundo”, declara Anderson Oliveira, equipe de Criação. “Fiquei responsável por fazer o projeto gráfico e a
diagramação da Revista do Promotor e outras peças para a Campanha 2015. O que mais me tocou nos materiais foram as histórias e testemunhos que neles li, histórias que me emocionaram, me fizeram refletir e também me despertaram a orar ali mesmo, enquanto trabalhava. Sou grata a Deus por contribuir através da minha profissão. Minha oração é que Ele use esta Campanha para despertar vocacionados e que todos nós façamos ressoar a voz de Deus”, diz Ranieri Figueiredo, equipe de Criação. Eles e toda a equipe gerenciada pelo pastor Davidson Freitas investiram tempo, dons e talentos para que esta Campanha seja um sucesso nas igrejas. Mas de nada valerá todo o nosso empenho se você e as igrejas não sentirem no coração o desejo de, alguma forma, ser voz de Deus aos muçulmanos, hindus, budistas, animistas, ateus, Hare Krishna e a tantos outros que ainda caminham longe da verdade que liberta. Vem com a gente ser voz de Deus às nações.
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Departamento de Ação Social da CBB
Associação Nova Aliança, um exemplo batista a ser seguido Simone Vieira, coordenadora de fevereiro de 2012, a partir de ações sociais que já eram Social do Comitê de Ação desenvolvidas por um grupo Social da CB Mineira de voluntários. A Associação Nova Aliança Comitê de Ação Social de Minas (ANA) é a idealização de um Gerais destaca a projeto no qual o propósito iniciativa da Igre- está voltado para a promoção ja Batista Nova Aliança (Ino- do bem-estar e reintegração va), que tem alcançado êxito social de pessoas em situação na promoção de bem-estar e de vulnerabilidade. Desde enreintegração social na cidade tão, a entidade vem atuando consideravelmente na área de Juiz de Fora – MG A Igreja Batista Nova Alian- social, operacionalizando ça fica localizada em uma a política de atendimento a região, na cidade de Juiz de famílias suscetíveis a diversas Fora - MG, onde funciona necessidades. O pastor Rubens fala sobre o polo industrial, onde se registra o maior índice de a importância da iniciativa: “A criminalidade do município. nossa visão é amar as pessoas, Com base nesse fato, o pastor tornando exemplo na ação Rubens Leandro Soares iden- social em Juiz de Fora - MG tificou a necessidade de fazer e no mundo. Temos como algo pela comunidade onde missão promover desenvolvia Igreja funciona. A proposta mento integral do ser humano foi colocada em prática em 16 através de ações que visem o
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seu bem-estar e sua inclusão na sociedade. Assim, em consonância com a nossa visão e missão, realizamos a ação social em três linhas de atuações principais: assistência social, saúde e educação”. A ANA possui ainda os seguintes projetos: Núcleo de Capacitação Profissional (NUCAP) – Parceria com o Senac, onde são ofertados cursos totalmente gratuitos de manicure e pedicure, depilador (a), maquiador (a), cuidador de idosos, bordados à mão e inglês básico; inclusão digital – crianças, jovens, adultos e 3ª idade em um laboratório de informática com 11 computadores cedidos pelo Ministério de Telecomunicações (Telecentro); Projeto Jiu-Jitsu – Esse esporte tem sido ferramenta eficaz na evangelização durante os treinos dos
atletas. São realizados ainda atendimentos psicológicos de segunda a quinta em parceria com o CRAS do município e assessoria jurídica gratuita. A novidade do ano fica por conta de um espaço para atendimento de fisioterapia para crianças com necessidades especiais. Mais de 1.200 certificados foram entregues à comunidade em três anos de funcionamento, o que, sem dúvida, é um motivador para que a Igreja avance nos trabalhos. Com tanto sucesso, o pastor Rubens planeja projetos futuros como assistência a famílias de dependentes químicos, educação inclusiva – EJA, projeto esportivo com crianças, resíduos sólidos (inclusão de catadores de material reciclável), projeto Phileo (trabalho com moradores de rua), lar
de idosos e um centro de recuperação para dependentes químicos. O pastor Rubens Soares demonstra gratidão aos colaboradores desta causa: “Agradeço aos membros da Inova que têm sustentado esse projeto através dos dízimos e do Ajuda, pois, hoje, contamos apenas com esses recursos, a ajuda da diretoria do Senac, através do diretor Luiz Henrique, a ajuda da equipe, com o apoio incondicional que dispensa à nossa associação, aos voluntários e funcionários da ANA e, principalmente, ao nosso Deus que nos dá essa oportunidade em abençoar milhares de vidas”. Para mais informações: Rua Paulo Garcia, 396 – Benfica – Juiz de Fora – Minas Gerais. Telefone: (32) 3225-6717. Site: www.anajf.org.br
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OBITUÁRIO
Descansou no Vilma Rosa de Senhor o doutor Souza José Silveira Filho 08/06/1942 - 12/11/2014 Ebenézer Soares Ferreira, diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói - RJ
Nilton Moura, filho afetivo de dona Vilma Rosa de Souza, membro da Igreja Batista Betel de Mesquita – RJ
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prouve ao Senhor chamar para si o doutor José Silveira Filho, na provecta idade de 92 anos. Ele era filho do consagrado pastor José Joaquim da Silveira e irmão do professor Moysés Silveira, que foi diretor de O Jornal Batista. O doutor José Silveira Filho foi casado, em primeiras núpcias, com a professora Irany Silveira, com quem teve cinco filhos. Ficando viúvo, contraiu núpcias, há seis anos, com a professora Marly Matos Silveira, ministra de música na Igreja Batista do Fonseca - RJ, com quem conviveu até a morte. O doutor José Silveira Filho era advogado, professor e procurador do estado do Rio de Janeiro. Fez o curso de pós-graduação em teologia no Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ e foi técnico de educação e assistente jurídico. Escreveu vários folhetos para evangelização e o livreto “Salvação ao alcance de todos”, que foi muito divulgado. Foi vereador em Campos, e redator do jornal “O Templo”, da Segunda Igreja Batista de Campos - RJ. Foi diácono por muitos anos da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ, onde desfrutava de grande amizade. Nos últimos cinco anos da sua vida, pertenceu à Primeira Igreja Batista do Fonseca, em Niterói – RJ. José Silveira Filho foi um cidadão exemplar e um crente muito consagrado e fiel. Legou-nos um bom exemplo de cristão genuíno.
“Não deixou bens. Não deixou testamento” Registrou o escrivão. Pobre escrivão! Tu cuidas apenas da matéria, do visível, do palpável Se pudesses ver tão grande legado... O amor nas incontáveis viagens para orar pelo doente A perseverança na oração durante décadas pela própria enfermidade A gratidão de sempre, mesmo não sendo curada O brilho nos olhos por Aquele que tomou suas chagas. O amor ao próximo, pois sempre lhe parecia menos afortunado A liberalidade das mãos que se abriam sem medição ao necessitado A confiança diária no Deus que proveria tudo o que precisasse ter A alegria de dar sem nada em troca querer. Por mais de 50 anos cansou seu corpo no trabalho para o Senhor. Em vigílias e orações, jejuns e até mesmo perseguições, sempre alegre e sem murmurar. De escrita lenta e quase nunca dada à leitura, rapidamente perdoava e sempre nos amava. Não era dotada de intelectualidade e, tampouco, possuía conhecimento do que no mundo é valorizado, mas tinha um coração enorme e profundamente sábio. Mulher sábia. Sua casa foi edificada sobre a Rocha. Meu coração rende frutos pois ela plantou sementes em mim. Deixou-me Cristo. Deixou-me tudo.
Cacilda da Silva Sampaio, um exemplo de serva 09/10/1917 – 10/05/2014
Ruth da Silva Sampaio, filha de Cacilda da Silva Sampaio
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o dia 10 de maio de 2014, aos 96 anos, descansou no senhor a irmã Cacilda da Silva Sampaio. Nascida em 9 de outubro de 1917 na cidade de Bom Jesus de Itabapoana - RJ, foi batizada na Igreja Batista de Bom Jesus de Itabapoana - RJ em 1944, pelo pastor Elias Porte. A irmã Cacilda era viúva de Joab Fernandes Sampaio. O casal foi abençoado pelo Senhor com o nascimento de 7 filhos, 9 netos e 2 bisnetos. A irmã Cacilda foi membro de várias igrejas batistas, mas foi na Primeira Igreja Batista de Moça Bonita - RJ que, du-
rante muitos anos, serviu ao Senhor como professora de Escola Bíblica Dominical; a classe a qual lecionava tinha o nome de “Remidas para Servir” e, através de seus ensinamentos da Palavra de Deus, ganhou almas para Cristo. Ao encerrar sua jornada aqui na terra, a irmã Cacilda era membro da Igreja Batista Parque Sueli, em Cosmos - RJ. Mesmo debilitada por longa enfermidade, a irmã Cacilda ainda louvava a Deus cantando um corinho que muito gostava - “Só o poder de Deus pode mudar teu ser, a prova que eu te dou, Ele mudou o meu. Não vês que eu sou feliz servindo ao Senhor? Nova criatura eu sou, nova sou”. No culto de despedida no cemitério do Murundu,
em Realengo - RJ, quem entregou a mensagem foi o seu neto, pastor Marcos Sampaio, da Igreja Batista Caputera, em Angra dos Reis - RJ. Na ocasião também cantaram um dos seus hinos preferidos do Cantor Cristão, o nº 375 - “Canta minha alma, canta ao Senhor. Rende-lhe sempre ardente louvor”- Esteve também presente o pastor da sua Igreja, Samuel Wescley, que deu uma palavra de conforto e orou pela família, que agradece a todos os irmãos, amigos e vizinhos que estiveram presentes ao sepultamento. “Mãe, agradeço a Deus pela sua vida, pelos longos anos que desfrutamos com amor e carinho. A Deus toda honra e toda glória, pelo seu exemplo de fé e dedicação à Obra do Senhor”.
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ponto de vista
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O Estado pode definir o que é uma religião? Gilberto Garcia, mestre em Direito e colaborador de OJB
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m uma entrevista ao “Portal IG”, alusiva ao grupo empresarial cervejeiro que registrou em São Paulo uma Igreja denominada “Comunidade Cristã dos Torcedores de Futebol”, objetivando que a paixão futebolística seja vista como um culto religioso, que, entre outros privilégios, concederia aos seus adeptos o direito de compensar faltas ao trabalho para assistir jogos, pude asseverar que “O Brasil é laico e não possui legislação especifica para isso. Não há base legal para querer tornar o futebol uma religião, pela sua falta de dogmas, fé, liturgias e o transcendental. O futebol não trabalha com o sobrenatural como a religião”, e mais, que não é o registro que torna um grupo naquilo que ele não é. O Judiciário Pátrio Nacional foi chamado a definir se a maçonaria é ou não uma religião, com base em que suas reuniões que utilizam rituais, que seus adeptos seguem dogmas, que seus líderes possuem identificações hierárquicas etc., e estes pretendiam que os templos
maçônicos, lugares em que se reúnem seus associados, fossem considerados locais de culto, usufruindo da imunidade tributária, da qual se beneficiam os templos de qualquer culto, sindicatos de empregados e partidos políticos, o que foi considerado inapropriado pelo Supremo Tribunal Federal, que definiu que o preceito constitucional do não pagamento de impostos não se aplica às lojas maçônicas, denominação que recebem as Associações dos Maçons, porque estes não são uma religião, no sentido sobrenatural, de crença, espiritual ou fé e, sim, um grupo associativo civil, que objetiva o aperfeiçoamento dos seres humanos. Destaque-se que este não é o primeiro enfrentamento do poder judiciário pátrio relativo a questão de sua competência para estabelecer critérios para que uma determinada manifestação de fé seja ou não considerada religião para todos os efeitos legais, eis que o Tribunal de Justiça da Bahia validou, pela diferença de um voto, um casamento religioso com efeitos civis realizado em um centro espírita por um líder da crença, após exaustivo debate pelos desembarga-
dores baianos, se a doutrina espírita poderia ou não ser considerada uma religião, e se o oficiante poderia ser habilitado para realização da cerimônia de casamento, inclusive, buscando pareceres de especialistas praticantes da doutrina espírita, e nem entre estes foi encontrado consenso, tendo sido o casamento validado. De igual forma, houve a intervenção do Estado, através do Poder Executivo para conceder a manifestação religiosa denominada união vegetal no Brasil, visando, à luz do Estatuto, “Promover a paz e trabalhar pela evolução do ser humano no sentido do desenvolvimento espiritual”, sendo considerada por todos religião, seja por seus dogmas, rituais, sacerdotes, praticantes, etc., a autorização federal do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, que regulamenta as normas legais para a utilização pelos adeptos do Chá “Hoasca” no culto de suas organizações religiosas. É vital a liberdade de crença e consciência constitucionalmente asseguradas no Brasil, inclusive, pelo exemplo da França, que pretendeu definir o que eram religiões e o que eram seitas, no afã
de estabelecer critérios de diferenciação, objetivando manter a imunidade tributária das crenças tradicionais, e pretendendo tributar as denominadas seitas contemporâneas, levando em consideração o tempo de existência, a quantidade de adeptos, suas doutrinas, seus sacerdotes, etc; o que, inclusive, possibilitou a aplicação de multas altíssimas aos Testemunhas de Jeová, quase inviabilizando a atuação do grupo religioso em solo francês, caracterizando uma frontal perseguição religiosa. Em uma outra vertente, segue a orientação da Suprema Corte do Reino Unido definindo, jurídica e legalmente, que: “(...) Religião é a crença que vai além da capacidade sensorial e de comprovações científicas, seguida por um grupo de pessoas, com o objetivo de explicar o lugar do homem no universo e ensinar como viver em harmonia com a fé espiritual. Não depende, portanto, da fé na existência de um deus para estabelecer que a Cientologia é sim uma religião (...)”, fixou a Corte Inglesa, registrando: “(...) Qualquer lugar em que os seguidores da crença se reúnam para participar de rituais, celebrações e
confraternizações da fé se enquadra na definição de templo religioso (...)”. Registre-se um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que compartilhou, em um encontro do Instituto dos Advogados Brasileiros, situação ocorrida há alguns anos quando ele atuava como juiz do Interior, em um processo criminal que uma promotora de Justiça insistia que um “pai de santo” tinha a obrigação de testemunhar, e este pleiteou o direito de ficar em silêncio em função de seu ofício religioso, e ela insistia em ouvi-lo sob a alegação de que aquela prática religiosa não era oficial no país, quando foi questionada pelo magistrado, na condição de condutor do processo, de qual era a religião oficial no Brasil, concedendo o pleito, já que somos um Estado Laico, e o sacerdote religioso está protegido pelo disposto no Código Penal, que concede a ele a prerrogativa do silêncio de ofício; não tendo, em nosso país, o Estado competência constitucional, pela objetiva separação Igreja-Estado e, pelo concreto direito a inviolabilidade de crença e consciência do cidadão brasileiro, de fixar uma religião oficial.
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