OJB Edição 02 - Ano 2018

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 14/01/18

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Ano CXVII Edição 02 Domingo, 14.01.2018 R$ 3,20

Fundado em 1901

117 anos acompanhando os Batistas Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Pastores vivenciam o campo missionário na Amazônia

Associação Batista Centro Norte Goiano realiza 38a Assembleia

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Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

CB do Estado de São Paulo lança o “Projeto Josué”; saiba mais!

Trabalho Batista é reconhecido em Cássia - MG

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida

OJB: 117 anos, uma efeméride

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mpossível esquecer a data de organização deste, que é o maior veículo de mídia impressa dos Batistas brasileiros, OJB, que há 117 anos tem abençoado e edificado àqueles que a ele têm acesso. Informação precisa dos campos, reflexões que edificam, artigos e informes que subsidiam o atento leitor. A qualquer falha na entrega, o assinante procura de imediato a empresa de Correios, verifica junto à expedição e troca e-mails com outros assinantes verificando se o exemplar chegou à residência do irmão; o leitor é exigente, fato plenamente entendido por quem faz a edição e a expedição. O conteúdo de OJB oxigena a informação, o assinante sem-

pre tem razão, especialmente quando o assunto é ter o exemplar em mãos. No transcorrer destes 117 anos, homens denodados o administraram. Sabe Deus quanto se revesaram para que não houvesse solução de continuidade, trabalho sempre árduo e hercúleo. Atualmente, as dificuldades também não são poucas, a maioria dos jornais sofre com a instabilidade econômica. Manter um jornal não é tarefa fácil, mas, quando o Senhor da seara está no controle, a solução flui. É isso que temos visto ao longo dos anos nas páginas deste nosso jornal. Aqui, todas as regiões do país são contempladas; os artigos, naturalmente entram em uma ordem de precedência; às ve-

zes, não são publicados com a celeridade que o remetente envia porque existem outros seguindo o curso normal de espera para a veiculação, mas são pulicados com o mesmo cuidado e esmero dos demais, isto é fato notório. Temos muito a agradecer. A visão realizadora de homens de Deus nos deu a graça e responsabilidade de ser a denominação detentora do mais antigo semanário noticioso da América Latina. Quando o assunto é O Jornal Batista, a memória nos traz a lembrança o nome dos missionários W. E. Entzminger, Salomão L. Ginsburg e Zacarias C. Taylor. Todos eles, em seu tempo, tiveram objetivos definidos foram empreendedores, não pensaram em

meritocracia ou empoderamento, pensaram tão somente no bem comum, no coletivo da denominação, quanta grandeza! O Jornal tem se mantido firme, é o semanário confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso, de credibilidade inquestionável. Para a história que segue, justiça seja feita ao trabalho permeado por firmeza, otimismo e ação do pastor Sócrates Oliveira, diretor executivo da CBB, servo usado neste tempo. Parabéns ao OJB, equipe executiva atrás dos bastidores e departamento de comunicação, que respira notícia e criação no seu dia a dia. A Deus toda a glória! Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial de OJB


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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES

Multiforme Graça de Deus

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ertencer à Igreja fundada por Jesus Cristo é um privilégio inaudito; pecadores redimidos pelo Sangue de Jesus são agregados ao Corpo de Cristo, a Igreja, e passam a anunciar a multiforme Graça de Deus (Efésios 3.10 e I Pedro 4.10). Isso é realizado mediante aos dons que o Espírito Santo concede a cada salvo, e que são distribuídos com o objetivo de glorificar ao Senhor. Como tal, a Igreja se constitui em celeiro de dons. Cada salvo recebe dons específicos do Espírito Santo, que os capacita a servir. Essa é a finalidade dos dons do Espírito Santo. “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu” (I Pe 4.10). Vale

dizer: é preciso servir com alegria à causa do Mestre. Independente do número de membros de uma Igreja, nela existem todos os dons necessários à execução do seu ministério e missão. Alguns podem receber mais de um dom do Espírito Santo para atuar na Igreja local, mas ninguém fica órfão da dádiva do Espírito. Nenhum salvo pode afirmar que não recebeu algum dom específico, logo, sua função é ficar sentado no banco, assistindo os outros trabalharem na causa do Senhor. Não existem os dons da contemplação, da preguiça, da crítica, do comodismo e do cansaço. Essas são artimanhas do inimigo da Igreja para tentar impedir a expansão do

Reino de Deus. Quem assim procede, precisa rever a realidade da experiência com Cristo. É salvo? Talvez não! É maravilhoso ver pessoas simples servindo com alegria na causa de Cristo. Talvez, o salvo não consiga definir o que são os dons do Espírito Santo, não possui conhecimento teológico suficiente para distinguir o que são os dons e os talentos naturais. Apenas segue o exemplo de Jesus, que afirmou: “Bem, como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir...” (Mt 20.28). Jesus serviu sempre, a começar pelo projeto do Pai, que O fez dar a Sua vida para resgatar-nos do pecado. Paulo, ao escrever aos Filipenses 2.5-8,

sintetiza com maestria como Jesus serviu. A recompensa é expressa no versículo 9, em que o Pai aceitou o serviço prestado pelo Filho e O exaltou acima de todas as coisas. Ao servir com prazer somos recompensados com redobrada alegria; sentimo-nos felizes pelo privilégio de ser útil a alguém. No caso da Igreja, há o privilégio de sermos cooperadores de Deus, na promoção do Reino (I Coríntios 3.9). Não há alegria maior para o salvo do que saber que está cooperando com um projeto que acena com sucesso absoluto. Deus não precisa da minha cooperação para fazer avançar o Seu Reino, mas, aprouve a Ele aceitar o nosso serviço com alegria, para que

outros recebam o privilégio de ter Jesus Cristo como Salvador e Senhor. É triste ver um salvo enrolar no lenço da comodidade o dom ou talento recebido do Senhor. Alguns dizem: vou descansar ou tirar férias das lides da Igreja este ano. Quem assim procede, perde a oportunidade de crescer, e ainda não compreendeu o significado da multiforme Graça de Deus, que continua servindo a todos diuturnamente. Toda Igreja fica alegre quando os membros servem com amor. Você já meditou o que seria do universo se o Pai celeste resolvesse descansar por um dia? O Pai continua servindo a todos.

Vivendo o Reino de Deus através da comunhão e confraternização Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6.33)

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ada mais importante e melhor do que começar o ano de 2018 sob um tema de extrema relevância para a vida de um cristão autêntico. “Vivendo o Reino de Deus” é o tema que vai nortear todos os ministérios envolvidos

com a Convenção Batista Brasileira e que implica em uma ação contínua em nossas vidas, baseado em uma das partes mais importantes do ensino do Mestre no “Sermão do Monte”, que é de grande proveito para todos que querem viver de forma bem-sucedida neste mundo. Creio que o texto de Mateus 6.33 é uma das chaves para a compreensão de uma vida cristã de sucesso e vitoriosa, e não refiro-me as questões materiais implícitas no texto, mas em uma vida que trans-

cende as circunstâncias deste mundo. Vivemos e convivemos com uma sociedade secular que respira a glória material e um desejo desenfreado pelo poder a qualquer preço. Nesse contexto, cumpre-se a máxima de Nicolau Maquiavel: “Os fins justificam os meios”. No entanto, tal “filosofia” tem um trágico fim, pois a maldade e o ódio jamais triunfarão em nenhuma esfera da vida normal do ser humano. Viver o Reino de Deus é a única solução para os anseios

e problemas da raça humana, que vive a incerteza do amanhã, por isso, o Mestre por excelência declarou: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados, basta ao dia o seu próprio mal.” (Mt 6.34) Neste primeiro mês do ano, porta de entrada para o novo ano, ainda que nós, meros mortais, não saibamos nada do que nos espera lá (só o Senhor sabe), devemos viver essa ação contínua desenvolvendo, aprofundando e ama-

durecendo nossa comunhão com o Senhor, nosso Mestre e Amigo de todas as horas, e com o nosso semelhante. Precisamos viver em intensa confraternização, que é o respeito pelo outro, mesmo que ele pense diferente de nós, e se depender de nós, termos paz com todos os homens (Romanos 12.18); essa deve ser a marca daquele que vive o Reino de Deus. Tenhamos um abençoado e produtivo ano de 2018 e vivamos sempre para a Glória do Senhor.


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Sabedoria da misericórdia

Rubin Slobodticov, pastor, colaborador de OJB

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sabedoria que vem do alto, é, primeiramente, (1) pura, depois (2) pacífica, (3) amável (moderada), (4) tratável (compreensiva), (5) cheia de misericórdia e de bons frutos, (6) sem parcialidades (imparcial), e (7) sem hipocrisia (sincera)”. A ênfase é: sabedoria cheia de misericórdia e bons frutos. É fácil afirmar que Deus é misericórdia. Mas, nosso texto diz que cada um precisa ter uma sabedoria cheia de misericórdia a ponto de outros verem os seus bons frutos. Ter sabedoria de misericórdia é praticar atos de bondade, é compadecer-se pelo semelhante que padece e praticar atos que satisfaçam suas necessidades. Entretanto, é mais fácil ver atos de intolerância, intransigência e inflexibilidade, e isso nos

leva a entender o que não é misericórdia. Tiago diz que precisamos ter misericórdia prática, não só em palavras ou pensamento, mesmo que, por misericórdia, possamos perdoar a quem nos ofende independente de manifestação visível, concreta, isto é, por palavras. Sabemos que a misericórdia de Deus comunica Seus favores que beneficia a todos. Entretanto, os seres humanos têm a tendência de praticar mais a justiça e encobrir seus próprios erros em vez de praticar a misericórdia. O profeta Miquéias leva a entender que Deus nos convida a fazer o que é bom, e, argumenta: “E o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.8). Uma pessoa que tem sabedoria cheia de misericórdia é também cheia de boas obras. É assim: uma pessoa sábia

mostra sua sabedoria através de suas boas obras, tal como Tiago ensina. Tito, contemporâneo de Tiago, entendia muito bem o que era ter sabedoria de misericórdia: essa pessoa deve mostrar por suas boas obras, “Não por causa de atos de justiça praticados, mas devido à Sua misericórdia”, e, se somos salvos pelo ato de misericórdia que Ele fez por nós na Pessoa de Jesus, assim também podemos levar aos nossos semelhantes a salvação e regeneração pelo poder do Espírito Santo (Tito 3.5). Que continuemos a mostrar Sua sabedoria misericordiosa através de boas obras que Deus preparou para que as pratiquemos (Efésios 2.10); boas obras em manifestar perdão e acolhimento para com as pessoas alcançadas por essa Graça, e a comunicação de obras junto aos que necessitam de algo concreto, prático. Assim, podemos aperfeiçoar o que somos: uma Igreja acolhedora.

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Deus perdoador e benigno “Pois tu, Senhor, és bom, e amor cobre uma multidão de pronto a perdoar, e abundan- pecados” (I Pe 4.8). Todos nós, discípulos de te em benignidade para todos os que te invocam.” (Sl 86.5) Cristo, sofremos profundamente por causa da nossa ristãos que desen- natureza humana, que luta volvem uma visão contra a santidade de Deus. realista de si mes- Providencialmente, o ensino m o s c o n c l u e m , definitivo da Bíblia nos recomo Paulo: “Porque não vela que nossa restauração faço o bem que quero, mas espiritual não deve e nem o mal que não quero, esse pode depender de nossas faço” (Rm 7.19). Humilhados próprias forças. Depois de por aquilo que vemos em falar da nossa incapacidanós, o que explicaria uma de, entretanto, a Palavra de postura de busca de um Se- Deus é clara: o Amor de nhor Santo? O salmista nos Deus, que é onipotente, “É explica: “Pois Tu, Senhor, és bom e pronto a perdoar”. bom e pronto a perdoar, e Nossa tarefa não é a de choabundante em benignidade rar por causa de nossos pepara com todos os que Te cados, mas, após constatar os nossos “furos”, o caminho invocam” (Sl 86.5). A lógica da Lei admite uma é abrir o coração e entregar só conclusão: nossos peca- a Cristo todas as indignidados nos condenam. O obje- des que cultivamos dentro tivo da Bíblia, porém, é o de de nós. O restante é com Ele, nos revelar a lógica do Amor “Abundante em benignidade de Deus. Pedro aprofunda para com todos os que Te o tema, declarando que “O invocam.” (Sl 86.5)

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Procure a pessoa certa Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

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uando precisamos resolver algum problema é necessário ir na pessoa certa, aquela que resolverá a nossa situação. Se precisamos de um oftalmologista, não adianta procurar um odontologista. Embora o profissional daquela área seja competente,

não é competente na outra. É preciso procurar a pessoa certa. Se a minha necessidade é um mecânico para consertar meu carro, não posso ir atrás de um açougueiro. Procure a pessoa certa, com capacidade de ajudar na área em que você necessita. Quando pensamos em nossa vida espiritual, não é diferente; precisamos ir em busca da pessoa certa. Somente Deus é capaz de resolver o nosso

problema espiritual. Quando procuramos gurus, santos, imagens, amuletos ou outra coisa qualquer, estamos procurando algo que jamais acharemos. Estaremos no caminho errado. Em Jeremias 29.13, diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” Se estamos com sede é necessário ir a fonte de água e beber. Não podemos apenas

observar a água e analisar a sua propriedade. Se fizermos isso, nossa sede não será saciada. É preciso beber para matar a nossa sede. Deus diz que se O buscarmos, O acharemos, mas precisamos buscá-lO de coração, com sinceridade. Não podemos buscar a Deus com atitudes e motivações erradas. Há pessoas que querem fazer barganha, é o “toma lá, dá cá”. Conheci um homem

que estava com câncer e fez a seguinte oração: “Se o Senhor me curar eu começo a ir à Igreja”. Ele queria fazer um negócio com Deus. Quando partimos para tal prática, não estamos buscando a Deus de coração. Procure a pessoa certa e com o desejo correto. Deus está pronto para atender as nossas necessidades, mas é preciso buscá-lO de todo o nosso coração.


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Eu preciso melhorar Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

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u reconheço que preciso ajustar muitas coisas na minha vida; tenho tantos defeitos. Preciso mudar, ser diferente, pensar de outra forma, fazer de outro modo, viver diferentemente de como tenho vivido. Muitas pessoas me disseram sentir essa mesma percepção; é um problema universal. Todas as pessoas precisam melhorar. Quando mudamos somos beneficiados, e o mundo ao nosso redor também torna-se melhor com a nossa contribuição. Quando eu me transformo para o bem, a minha família é impactada. A minha Igreja é abençoada. Os meus vizinhos são agraciados. Os meus colegas de trabalho são contemplados. Os meus amigos são contagiados pela minha mudança. Portanto, quando mudamos, fazemos bem a

nós mesmos e aos outros. Mudar é difícil, contudo, não é impossível. Mudar, muitas vezes, é doloroso, porém, é necessário. Eu preciso melhorar. Você precisa melhorar. Vamos avaliar melhor essa questão: 1) - Melhorar para agradar a Deus. Quando melhoramos, Deus se alegra. Ele nos criou para evoluirmos, para fazermos coisas novas, para construirmos. Deus nos deu uma mente com alto poder de raciocínio. Podemos usá-la para economizar mais, para trazermos a paz nas contendas, para gerirmos a nossa vida com organização, para solucionarmos problemas. Como você usa sua mente perante as dificuldades? Você se abate ou você tenta sair do buraco? Quando alguém está enfrentando um problema, você ajuda a afundar mais a pessoa ou levantá-la?

A nossa mente nos foi dada para fazer o bem. A questão é que nós, com a nossa maldade, muitas vezes a usamos para aquilo que não agrada a Deus. Onde você precisa melhorar para agradar a Deus? 2) - Melhorar para colher resultados. Quando entramos em uma dieta, melhoramos automaticamente a nossa saúde. Quando estudamos, temos muito mais chances de passarmos nas avaliações que fizermos. Quando perdoamos, temos mais chances de conservarmos os nossos relacionamentos. Melhorar dá resultados. Os atletas buscam índices melhores para terem as maiores premiações nos torneios que participam. Se você quer uma colheita de resultados, tem que redefinir coisas, mudar sua agenda, rotina. Aprender a dizer sim, e também não. Comprar ou vender. Ficar ou sair. Faça

uma análise cuidadosa. Mude, sociedade onde está inserida, cooperando com a denomimelhore! nação na obra missionária e 3) - Toda mudança leva tempo. praticando ação social. Tenha calma, as mudanças Se você quer estar melhor são gradativas, mas consisdaqui há um ano, você precisa tentes. Aquele que persevera mudar agora. Digo isso, pois alcança o fruto. Conheci um todas as mudanças são um irmão que durante três anos processo. É um passo a passo. se conservou para relacionarCom paciência e confiança em -se com uma jovem que ele Deus, conseguimos transforamava. Foram três anos de mar a nossa vida. preparação, até que um dia Um batedor de faltas, de eles ficaram juntos, e permapênaltis treina repetidas vezes, necem unidos até hoje, têm em vários dias, semanas e meduas filhas e são muito felizes. ses, para ficar perfeito, exato Que a nossa oração seja em suas cobranças. Comece agora a mudar e os resultados o que está escrito no Salmo virão. A longo prazo, você terá 73.21: “O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, outra dinâmica de vida. Pastor Onésimo, da Primeira mas Deus é a força do meu coIgreja Batista em Santa Mô- ração e a minha herança para nica, há 30 anos assumiu a sempre”. Eu preciso melhorar. Igreja com 80 membros. Hoje, Você precisa melhorar. Nós a Igreja tem 800 membros. Lá precisamos melhorar. Deus no passado, ele foi mudando é a força do nosso coração; e, graças a isso, hoje sua Igreja para sempre estará conosco, é excelente. Além de muitos por isso, ele é uma herança membros, tem muitos minis- em nossas vidas. Que Deus te térios e um papel relevante na abençoe!

Ausência de fé Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

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Palavra de Deus é clara quando afirma que a presença do Senhor nas nossas vidas seria algo constante. Nós conhecemos as Escrituras; ouvimos, lemos, falamos e cantamos sobre a presença de Deus em nosso viver. Sendo assim, porque ainda tememos diante dos desafios da vida? Porque ainda

insistimos em viver de forma desconfiada, como se estivéssemos sozinhos? Por que não conseguimos verdadeiramente lançar sobre Cristo toda a nossa ansiedade, confiando na Palavra que diz que Ele tem cuidado de nós? O nosso grande desafio, como crentes em Jesus Cristo, é colocar em prática o que ouvimos, lemos, pregamos e cantamos. É preciso ter muita intimidade com Deus para internalizar as verda-

des bíblicas. Seguramente, as nossas vidas terão mais sentido a partir do momento em que conseguirmos unir o conhecimento intelectual e a prática. Precisamos nos esforçar para que as verdades bíblicas façam parte do nosso cotidiano, das nossas decisões. Certamente, há inúmeras passagens da Bíblia que ainda não compreendemos. Isso deve nos deixar um pouco preocupados. Todavia, o que

deveria nos preocupar mesmo são aquelas passagens que compreendemos, mas não conseguimos praticar. E os trechos das Escrituras em que o Deus Pai ou o Deus Filho nos ensinam a não temermos são, sem dúvida, um grande exemplo disso. Compreendemos, porém, na hora do desespero, não praticamos. Simplesmente tememos. O medo ocorre quando as nossas aflições ofuscam as

promessas divinas. Somos tomados pelo medo quando não damos crédito à Palavra daquele que não mente. Sentimo-nos desamparados quando não usufruímos da santa presença de Cristo em nossas vidas. O medo que ainda sentimos não significa a ausência de Deus, significa ausência de fé. “Os apóstolos disseram ao Senhor: aumenta a nossa fé!” (Lc 17.5). Façamos dessas palavras a nossa constante oração.


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Abençoar perseguidores? Francisco Mancebo Reis, pastor, colaborador de OJB “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Rm 12.14).

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uem assim exorta vivenciou dias muito sofridos por pregar somente a verdade. Basta rever sua jornada missionária em Atos e algumas rudes objeções quando doutrinava e ministrava sábios conselhos. O zeloso e destemido João Batista foi decapitado por denunciar o pecado de um político corrupto. O império romano promoveu festas com o sacrifício de cristãos jogados às feras.

O que Jesus enfrentou? Afrontas, injúrias, calúnias, agressão física, coroa de espinhos e morte. E muitos dos nossos missionários? Esses autênticos heróis da fé, atuando em regiões fechadas para o Evangelho, têm sido vítimas de menosprezo, má vontade, injustiça, maltrato, sequestros e prisões. Dispensa referência ao islamismo radical e inimigo declarado da presença cristã em seu território. Radicalismo que oprime e restringe a liberdade dos arautos do Senhor, retardando a expansão do Reino. Cabe perguntar: abençoar esses cruéis inimigos? Abençoar terroristas? É possível? Como? Do homem natural não se espera a retribuição do mal

com o bem. À luz, porém, de alguns textos bíblicos, entre os que possuem o Espírito de Cristo não falta quem aceite o desafio. O que nos ensina o Mestre em Mateus 5.44? “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44). Qual o testemunho de Estêvão, apedrejado, antes de adormecer? Ajoelha-se e clama em alta voz: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (At 7.60). Retornando a Romanos 12, notem-se as instruções dos versículos 19 a 21: a) - a vingança pertence a Deus; b) - devemos saciar a sede e a fome dos inimigos; c) - a ira, conforme o versículo 19, transparece como um direito apenas divino. Mateus 5.44 é parte do

Sermão do Monte, considerado fonte da moral cristã entre as Igrejas. Romanos 12.14 é como um eco desse notável Sermão, mesmo admitindo-se que Paulo não teve acesso ao Evangelho de Mateus. Afinal, como abençoar os inimigos? Bem, pode ser útil ler alguns textos na NTLH, começando pelo versículo em destaque: “Peçam que Deus abençoe os que perseguem vocês. Sim, peçam que abençoe e não que amaldiçoe” (Rm. 12.14 - NTLH). “Desejem o bem para aqueles que os amaldiçoam e orem por aqueles que maltratam vocês” (Lc 6.28). “Quando somos amaldiçoados, nós abençoamos. Quando somos perseguidos, aguentamos com paciência”

(I Co 4.12). Pedro sugere não pagarmos “Mal por mal ou injúria por injúria” (I Pe 3.9), e declara que Deus, sendo benigno, “Quer que todos cheguem ao arrependimento” (II Pe 3.9). Quem não deseja que os radicais muçulmanos e outros grupos desumanos se arrependam? Não é um modo de pagar o mal com o bem? Não temos que fazer do inimigo nosso amigo mais chegado. Não precisamos manter especial relacionamento com ele. Não somos constrangidos a confiar nele. Já aprendemos que amar ultrapassa sentir, exige ação em benefício do outro, o que torna viável pôr em prática os relevantes textos que acabamos de apreciar. É fácil?

Graça transformadora Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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orquanto, a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.” (Tito 2.11). Esse texto é muito rico e muito esclarecedor sobre o Plano de Deus para os homens: a salvação. A missão de Deus nos leva a amar as pessoas do nosso país, a orar por elas e a investirmos na obra missionária como o maior e melhor

investimento da nossa vida. A expressão “manifestou” nos fala da grande revelação da Graça de Deus em Jesus. Essa palavra era usada para uma manifestação repentina por ação divina. Jesus é a manifestação da graça do Pai. A Graça de Deus, o dom, se manifestou trazendo salvação. Jesus é a personificação da Graça de Deus, e “Veio para buscar e salvar o perdido”, veio com o propósito de manifestar a salvação à humanidade. Paulo fala do escopo

universal da salvação. Mesmo que muitos não aceitem a salvação, ela é para todos. A fala do anjo a José foi: “Ela (Maria) dará luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). O propósito de Deus Pai para Jesus, o Filho, era manifestar a graça salvadora. Jesus veio para salvar os homens. Jesus, na sinagoga, leu a profecia de Isaías dizendo que ele era o Messias que traria salvação: “O Espírito

do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-20). A ênfase do ministério de Jesus é proclamar libertação, manifestar a graça salvadora. Paulo afirma que “A Graça salvadora se manifestou a todos os homens”, mostrando a universalidade do Amor

de Deus. A salvação é para todos, ou seja, é oferecida a todos. A graça salvadora está disponível a todos os povos, a todas as raças, todas as tribos. Paulo registra que a “graça salvadora” não é de exclusividade dos judeus, pelo contrário, é oferecida a todos - judeus e gentios, escravos e livres, homens e mulheres. Que a graça divina seja manifestada em nosso povo brasileiro através da obra missionária, por isso, ore e oferte.


missões nacionais

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er de perto uma realidade conhecida apenas através de leituras e histórias de missionários pode ser impactante e desafiador. Por isso, Missões Nacionais convidou pastores parceiros da obra missionária para uma viagem à região do Alto Solimões, no Amazonas, onde o Evangelho tem chegado de forma muito especial para os nativos de inúmeras comunidades isoladas. Os seis pastores e dois médicos saíram do Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Recife. Das grandes capitais para as pequenas aldeias, onde mora gente simples, de cultura rica e de coração aberto para a Palavra de Deus. Mas quem espalha a Mensagem não são apenas os missionários. Nas comunidades, líderes locais têm se levantado e sido capacitados para dar continuidade à evangelização. O pastor Valdir Soares, missionário de Missões Nacionais responsável pelos projetos entre povos da Amazônia, relatou um pouco sobre a realidade do povo e a necessidade de investir na formação de líderes locais. “O investimento na formação de líderes é uma das maiores estratégias que nós temos

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Vivenciando o campo missionário do Amazonas

Nativos têm recebido Jesus através do relacionamento discipulador

para alcançar pessoas através dos próprios líderes locais. Precisamos chegar àqueles ainda não alcançados pela Palavra. A formação de líderes é para multiplicar o número de discípulos, para que esse Evangelho alcance a todos. Desafiamos pastores, líderes e profissionais a se envolverem nesse projeto de compaixão e graça no Alto Solimões”. Difícil acesso, necessidade de atendimento médico, falta de líderes para o trabalho com crianças são alguns desafios enfrentados pelos missionários e líderes que atuam na região de Alto Solimões. Desafios que foram vistos de perto pelo grupo de pastores na viagem, que aconteceu no fim de novembro de 2017.

Entre eles estava o pastor Luiz Roberto Silvado, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), que compartilhou o quão significativo foi conhecer o alcance do investimento dos Batistas brasileiros na obra missionária. “Conhecemos o trabalho e ficamos mexidos em presenciar onde os Batistas brasileiros têm chegado, respeitando culturas, mas levando o Evangelho que traz libertação e uma possibilidade de vida. Temos um pastor coordenador atuando e fazendo um trabalho com casais dos povoados. Ele nos acompanhou nas visitas e percebemos o quanto ele é amado e respeitado. Visitando comunidades, conhecemos as necessidades e o potencial de

Pastores conheceram a realidade do trabalho no Alto Solimões, na Amazônia

cada uma. Os próximos líderes do trabalho ali estão sendo treinados por outros líderes locais que foram capacitados e fazem isso com muito amor. Foi muito gratificante a experiência de conhecer todo este trabalho.” O trabalho de evangelização e compaixão e graça realizado no Alto Solimões e em tantas outras localidades do Norte do Brasil carece de atenção. São muitos povos ainda não alcançados pelo Evangelho, que podem ouvir sobre Cristo

através de missionários e dos próprios líderes locais. São rios de oportunidades que devem alertar o povo de Deus para a necessidade urgente de investir na obra missionária. Você pode investir na evangelização dos povos da Amazônia. Acesse: https://www. atos6.com/missoesnacionais/ projetos/valdir-silva Leia esta e outras matérias na revista A Pátria para Cristo 276: www.missoesnacionais. org.br/revistas


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notĂ­cias do brasil batista


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notícias do brasil batista

Associação Batista Centro Norte Goiano realiza 38a Assembleia anual

Marcos José Rodrigues, bacharel em Teologia, membro da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO

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ntre os dias 01 e 04 de novembro de 2017, na cidade de Jaraguá-GO, aconteceu mais uma Assembleia Anual da Associação Batista Centro Norte Goiano (ABCNG); esta foi a edição de número 38. O mês de novembro é aguardado com muita expectativa por várias Igrejas Batistas do campo goiano, pois é neste período do ano que cerca de 50 Igrejas e Congregações celebram juntas a união em Cristo e se reúnem em associação. A 38ª Assembleia Anual da ABCNG foi realizada na Primeira Igreja Batista em Jaraguá, situada à Rua 4, nº 38, Jardim Vera Cruz, Jaraguá-GO. O pastor da referida Igreja é o querido líder-servo, José Eliezer. A Igreja anfitriã se mobilizou e trabalhou intensamente para criar a infraestrutura e condições físicas para receber as caravanas e os mensageiros de suas respectivas Igrejas. No final, todo esforço foi recompensado. Foi uma

Redação CBESP

Grupo de irmãos da Primeira Igreja Batista em Jaraguá-GO

das melhores Assembleias da história da ABCNG em matéria de mensagens bíblicas e inspiração musical. O cantor Osvaldo Santos foi um dos que cooperou muito com a 38ª Assembleia. O tema escolhido para as reflexões da Palavra de Deus foi: “Igrejas anunciando o Reino pelo Poder de Deus”, e a divisa baseada em Mateus 6.10, onde se lê: “Venha o teu Reino, seja feita a Tua Vontade, assim na terra como no céu.” Os preletores foram o irmão Carlito Soares, líder da 4ª Igreja Batista em Anápolis-GO; pastor Leandro Peixoto, presidente da OPBB-GO e o pastor Newton Bastos, secretário-executivo da OPBB-GO. Foram momentos de grande comunhão entre as

Igrejas e de enlevo espiritual através das pregações bíblicas. O pastor Newton Bastos pregou a Palavra de Deus com base em Mateus 4.1-11 e Lucas 4.14; a pregação teve como tema: “Como revestisse do poder de Deus para anunciar o Reino de Deus”. O pregador destacou três características de uma vida revestida do poder de Deus: 1ª: ser dependente Deus; 2ª: ser submisso a Deus e a 3ª : ser rendido a Deus. Todos os participantes daquela manhã de sábado tiveram o coração compungido por Deus e responderam a mensagem reconsagrando suas vidas a Deus. Durante o evento, aconteceram várias atividades de interesse das organizações missio-

Equipe multidisciplinar para a avaliação na noite de talentos

nárias e de outras instituições ligadas a denominação ali representadas: CBG, UFMB-GO, UHMBB-GO, JUBAR, OPBB-GO, reunião das esposas de pastor, dentre outras. Também ocorreu no dia 03, penúltimo dia da Assembleia, a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso do seminarista Marcos José Rodrigues pela Faculdade Batista Centro Norte e convidados. A programação teve o seu encerramento no dia 04, com a colação de grau do seminarista Marcos José Rodrigues, apresentação dos pareceres dos relatórios das comissões, premiações das competições esportivas, noite de talentos, posse das novas diretorias da

ABCNG/JUBAR e homenagem à Igreja anfitriã. A eleição da diretoria da ABCNG para o biênio 2018/2019 ficou constituída da seguinte forma: pastor Dirk Daniel Dijkstra (presidente); pastor Ezequias Soares de Brito (1° vice-presidente); pastor Jeam Carlos F. de Carvalho (2° vice-presidente); Zilma Aparecida C. Soares Y Silva (1°secretária); Marcos José Rodrigues (1° tesoureiro). Na Eleição para a JUBAR, Antônio Machado Neto foi eleito o presidente. Nas competições entre as Igrejas, os três melhores lugares na classificação geral foram: 1ª lugar: PIB em Ceres; 2º lugar: PIB em Crixás e 3° lugar: IB Israel.

“Projeto Josué” da CBESP prevê apoio a pastor de menor Igreja

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om piloto a começar no primeiro trimestre de 2018, o “Projeto Josué” prevê atender quatro objetivos: revitalizar projetos missionários, auxiliar Igrejas menores, plantar Igrejas pelo estado e capacitar obreiros e lideranças nas macrorregiões. O programa surge da sinergia entre Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP), Junta de Missões Nacionais (JMN) e Junta de Missões Mundiais (JMM), e essa parceria permite que planos mais ousados sejam executados. É uma proposta que nasce do legado da Convenção e também ainda para aquilo que deve ser “conquistado” ou “reconquistado” no Estado. “Sabemos que a responsabilidade à nossa frente deve ser partilha-

Parceria com as Juntas Missionárias da CBB dará possibilidade para que planos mais ousados sejam executados

da por todas as Igrejas Batistas que entendem ser essa uma missão conjunta. Se a nossa missão é conjunta, não podemos nos furtar à realidade que o compartilhamento não é apenas da Palavra com o perdido, mas também dos recursos a fim de que todo pastor combata o bom combate da fé”, disse o diretor executivo do CAM-

-CBESP, pastor Adilson Santos. A perspectiva é que pastores que lideram pequenas Igrejas e apresentam indicadores de baixo crescimento ao longo de um tempo considerável precisam ser capacitados e auxiliados para enfrentar os desafios próprios dessa situação. Assim, o “Projeto Josué” alme-

ja que cada pastor participante do programa de auxílio às menores Igrejas seja acompanhado ao longo de três anos para qualificação pessoal e ministerial. Esse “pacote” inclui a mentoria entre pastores como processo de edificação dos líderes. Além disso, estreita mais o vínculo entre as Igrejas a partir do

suporte direto das Igrejas maiores às Igrejas menores no apoio aos ministros que ali servem. Essa capacitação continuada tem o objetivo de aprofundar os conhecimentos necessários ao exercício pastoral, além de prover ferramentas para o enfrentamento das situações específicas de pequenas Igrejas.


missões mundiais

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Resgate de vida Ana Maria da Costa Missionária de Missões Mundiais

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eu primeiro campo foi São Tomé e Príncipe, aonde cheguei em 1999. O Evangelho chegou lá antes do meu envio, e a Igreja local já estava tomando forma naquela época. Fui enviada como missionária e enfermeira, trabalhei na capital e nas aldeias, dei aulas, formamos alunos. E nesse ínterim, evangelizei e discipulei uma mulher chamada Maria Delmira,

que se converteu e ficou firme conosco na Igreja. Pude ver uma mudança de comportamento muito rápida na vida dela, que vivia uma situação difícil. Ela teve filhos gêmeos - dois meninos -, e a crença local dizia que ter dois filhos idênticos era algo diabólico, caso a família já tivesse quatro ou mais filhos, e esse era o caso dela. Seguindo a crença local, o pai dos meninos deu uma ordem: ela só amamentaria uma das crianças, separando para morrer de fome o outro filho, marcado com três fitas

amarradas nos braços: preta, amarela e vermelha. Delmira, que já conhecia a Jesus como Salvador, desacatou o marido, apanhou dele por desobedecê-lo, mas seguiu resoluta. Um dia, bem cedo, ela pediu a um adolescente da nossa Igreja para ir até minha casa de forma que eu pudesse prestar-lhes socorro. Precisei agir muito rápido, pois, se aquele homem me visse resgatando as crianças, ele certamente me mataria. Cheguei lá às 06h, aproveitamos que o marido tinha saído para pescar, colocamos os meninos

no carro e os levamos ao hospital. Um deles já estava bastante desnutrido por falta da amamentação, e conseguimos agir rápido. Eles receberam o atendimento imediatamente e sobreviveram. Diante dos fatos, precisamos do apoio das autoridades locais de saúde, que nos apoiaram. A imprensa foi acionada e organizações como o Unicef ficaram impactadas com a situação daquela família, que recebeu fraldas, mamadeiras, brinquedos, utensílios domésticos e cesta básica por dois anos.

A indignação do pai cessou ao ver a família receber tantos benefícios e entender que deixar um filho morrer por ter nascido gêmeo não fazia parte da lei do país. Ele precisava respeitar o direito do ser humano à vida. Para mim, o perigo acabou, minha vida como missionária continuou para seguir abençoando outras vidas. Louvo a Deus por não ter tido medo de entrar naquela casa e resgatar aqueles bebês. Hoje, eles estão com 13 anos e continuam lindos no mesmo país.

Batismos e nova Igreja na Argentina Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

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oas notícias vêm da Argentina neste começo de ano. Depois de muitas batalhas, finalmente toda a documentação para que a nova Igreja Batista do Centro, na região da cidade de Posadas, foi regularizada. Ela é resultado da fusão de dois grupos que vinham sendo discipulados por nossos missionários João Luiz e Cláudia Dutra. E dois jovens universitários assumiram um compromisso real com Cristo e foram batizados. “Foi uma grande festa”, conta João Luiz Dutra, missionário associado na Argentina há 05 anos. “Desde que chegamos, temos plantado no coração dos nossos jovens a necessidade de realizar missões em todos os lugares”, acrescenta. Os jovens batizados são frutos do projeto Espaço Universitário, através do qual o Evangelho tem sido compartilhado em Posadas, uma cidade eminentemente universitária e destino de jovens de vários países sul-americanos que vão para lá cursar o ensino superior. Outra frente de atuação missionária em Posadas é o grupo Missionários no Hospital, que todas as semanas visita crianças e adolescentes com câncer. “O grupo ministra aos pais, pede permissão para orar, brinca com as crianças, conta

Pastor João Luiz Dutra na Igreja Batista do Centro, em Posadas, Argentina Jovens visitam criança com câncer em hospital de Posadas, Argentina

Missionário realiza batismo de jovem em Posadas, Argentina, em dezembro de 2017

Batismo na Argentina

histórias, leva trabalhos manuais e também se veste de super-heróis para surpreendê-los”, explica João Luiz Dutra. “O resultado disso é tão surpreendente que o diretor da pediatria nos contou que, nos dias de visita, as crianças necessitam de menos medicamentos para a dor”, destaca. O diretor da pediatria, dou-

rio. “Nesse mesmo evento, nós lhe presenteamos um livro que certamente, pela fé, o conduzirá a Cristo. Ore por ele”, pede. O missionário finaliza pedindo oração pelas pessoas que têm ouvido a mensagem do Evangelho e tomado uma decisão por Cristo, para que permaneçam firmes em meio às lutas.

tor Luis, teve um encontro com os jovens universitários e compartilhou com eles sobre sua vida acadêmica e profissional. “Na ocasião, ele nos relatou esse fato (menos medicamentos para dor), o que nos anima a seguir levando esperança para aqueles que estão sem esperança”, relata o missioná-

“É o caso de Geraldo, de origem católica e estudante de História. Ele veio para uma palestra e, ao final, conversou comigo sobre seu drama. Ele não dormia e sentia opressão. Aproveitei a oportunidade para levá-lo a Cristo e orei por ele, que está recebendo discipulado e em cuja vida Deus tem agido”, conclui.


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notícias do brasil batista

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Trabalho Batista é reconhecido em Cássia - MG

Trabalho desenvolvido na região é de grande relevância para a comunidade

Rony Cleiton Barbosa, pastor, missionário; Ilimani Rodrigues, jornalista da Convenção Batista Mineira

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pastor e missionário Rony Cleiton e sua esposa Andreia Cristina Barbosa, foram homenageados no dia 18 de dezembro de 2017, pelo Tribunal de

Premiação aconteceu na Câmara Municipal da cidade

Rony Cleiton e Andreia Barbosa são missionários da Convenção Batista Mineira

Justiça de Minas Gerais, na Câmara Municipal de Cássia, com a medalha “Desembargador Hélio Costa”, O casal foi escolhido para receber esta homenagem pelo relevante trabalho social que vêm realizando na região, por meio de ações que buscam promover o cuidado com as crianças, adolescentes e jovens, para que

todos que necessitam. Todos os nossos projetos são para a glória de Deus. Em cada um, falamos do amor de Deus e incentivamos cada criança, jovem e adolescente a fazerem boas escolhas para sua vida”, comentou o missionário. A cada dois anos, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais escolhe uma pessoa

não se envolvam no mundo das drogas. “Ficamos muito felizes com esta homenagem, porque é o reconhecimento do cumprimento da missão da Igreja em Cássia. É impossível ser Igreja sem ser relevante para a sociedade. Nossa missão é ser luz do mundo, gerando vidas capazes de trazer transformação social e espiritual a

ou Instituição que esteja realizando trabalho relevante para a sociedade, procedendo a entrega desta honraria. A votação que escolheu o pastor Rony Cleiton, contou com a participação do prefeito da cidade, do presidente da Câmara Municipal, do presidente da OAB (Seção Cássia) e também do promotor de Justiça.

PIB em Pindamonhangaba - SP promove programações especiais para encerrar 2017 Foto: AgoraVale

Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP

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Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP (PIEB Pinda) promoveu as Programações Especiais de Natal 2017, com realizações nos dias 10, 17 e 24 de dezembro de 2017, na sede da referida Igreja Batista, situada à Trav. Marquês do Herval, Nº 96, Centro (em frente ao estacionamento do Banco Itaú). No dia 10 de dezembro (domingo), de manhã e à noite, o pastor Jonatas Farizel, membro da Primeira Igreja Batista em Resende - RJ, ministrou a Palavra de Deus a todos os presentes. Excepcionalmente, às 19h00, além da preleção do pastor Farizel, houve a Cantata de Natal com o Coral “Harmonizando a Fé”, Conjunto “Santuárius” e o Coral Jovem, cujo tema foi “Adorai”. Na

Igreja na Cantata de Natal do Ministério Infantil

oportunidade, os integrantes do Coro entoaram diversos cânticos e hinos cristãos em louvor e adoração ao Senhor Deus, fazendo alusão ao Natal Cristão. Na noite do dia 17 de Dezembro (domingo), às 19h30, aconteceu a Cantata do Ministério Infantil, abordando o tema “Procura-se o Natal”.

No evento, as crianças da Igreja Batista apresentaram ao Senhor Deus um repertório especial de teatro e músicas cristãs natalinas que abordam o verdadeiro sentido do Natal. Já na noite do dia 24 de Dezembro, a partir das 19h30, ocorreu uma simples Celebração de Natal com adora-

Coros da Igreja se reuniram para apresentar o musical “Adorai”

ção ao Senhor Deus, louvores, pregação da Palavra e menções ao nascimento de Jesus Cristo. O pastor Ésio Moreira, ministro titular da PIEB Pinda, agradeceu a participação da comunidade, que contou com um público considerável nestes eventos natalinos. Nesta época de final de

ano, os sentimentos de renovação, paz e generosidade tomam conta das pessoas. Por mais que a sociedade contemporânea relacione o Natal com presentes, Papai Noel e/ou “magia do Natal”, a Igreja Batista prioriza Jesus Cristo como centro da Celebração de Natal e das vidas humanas.


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OBITUÁRIO

Além do tempo Sueli de Souza Ramos, esposa do saudoso pastor Carlos

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o dia 25 de dezembro de 2017 faleceu o pastor Carlos João Pereira. O sepultamento aconteceu no dia 26 de dezembro, no cemitério Jardim da Saudade, em Edson Passos, no município de Mesquita - RJ. Na ocasião, aproxidamente 200 pessoas compareceram e ali ouvimos e assistimos aos testemunhos de muitos irmãos que conviveram com ele e puderam falar da sua integridade, lealdade, dedicação e amor que mantinha para com Deus e sua Igreja. Em Mesquita, começ o u se u mi ni st ér io ain d a bastante novo. Solteiro quando se converteu, passou a dedicar-se inteiramente ao Evangelho. Casou-se com Sueli e passou por quase todas as organizações como l í d e r na I g re j a .

Foi consagrado ao corpo diaconal, exercendo as atividades com afinco e muito amor. Administrou o sítio da Associação Batista Iguaçuana (ABIG) e estudou Teologia, sendo consagrado para pastorear a Segunda Igreja Batista em Mesquita, onde exerceu o ministério por muito tempo. Ainda pastoreou as Igre-

jas Vale do Éden, Jardim Belo Horizonte e Igreja Batista Ebenézer, onde, por motivos de saúde, deixou o ministério em 2009. Muito além dos fatos, a Bíblia nos ensina que aquele que leva a preciosa semente voltará, sem dúvidas, colhendo os seus molhos. Aquele que se dedica em fazer a vontade

de Deus cumpre o mandamento de ir e pregar à toda criatura, amar os outros como a si mesmo e assim o nosso Deus derrama as suas bênçãos e nos recompensa. Ele enfrentou todos os problemas comuns e naturais que enfrentamos nesta vida: incompreensão, tristezas, frustrações, aborre-

cimentos e enfermidade, mas, nesses momentos, Deus estava por perto animando-o, encorajando-o, consolando-o, fortalecendo-o e, assim, ele seguiu sua caminhada vitoriosa em Jesus Cristo. Agora resta apenas a saudade e a recordação, mas a grande realidade é que o nosso Deus preparou algo muito mais importante e muito melhor para ele e cada um de nós, que é a vida eterna com Jesus. Oh, como é bom mesmo estando nós aqui, ainda podermos descortinar o que será a vida eterna no céu. Para finalizar, queremos agradecer ao nosso bom Deus pela vida do Carlos e convidar a todos a se preocuparem com a vida após a morte do corpo terreno. Temos toda a certeza de que nos encontraremos com o Senhor Jesus para toda a eternidade. Que o Senhor nos conforte e nos abençoe!

AviSO imPOrTanTE As inscrições para a 98ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, que será realizada em Poços de Caldas - MG, entre os dias 26-29 de abril de 2018, deverão ser feitas pelo site www.convencaobatista.com.br. Para esta edição do evento, não teremos a ficha de inscrição publicada em O Jornal Batista. Fique atento para não perder o prazo das inscrições!


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ponto de vista

Inconstância dos membros de Igreja

ltimamente, temos observado um número cada vez maior de membros de Igreja que faltam, chegam atrasados e não assumem compromissos nos quais deram a sua palavra. Há uma inconstância endêmica em nossas Igrejas. Existem algumas causas para essa anomalia: frieza espiritual, relativismo ético, relacionamentos amorosos, programas televisivos, migração para cultos em Igrejas que oferecem mundos e fundos, ganância, secularismo, o deus do entretenimento ou a diversão, etc. O Senhor Jesus alertou que “Por se multiplicar a iniquidade (injustiça), o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12). Muitos membros de Igreja estão mais preocupados ou focados em seus interesses pessoais e familiares do que com o Reino de Deus. Há sempre muitas justificativas para se faltar a Igreja de Jesus.

Entre os que mais faltam, temos os membros de Igreja, filhos de crentes, que, muitas vezes, nasceram na comunidade eclesiástica, mas se acostumaram com a vida religiosa sem uma profunda experiência de novo nascimento, regeneração, da troca do coração pela Obra de Cristo, por sua identificação com Ele na Sua morte e na Sua ressurreição. Sabemos que todos os que são realmente convertidos têm prazer em ser membros da Igreja de Jesus, absolutamente alinhados com Ele, com a missão que Ele deixou para ser cumprida (Mateus 28.18-20). Temos consciência de que nem todos os que são membros de Igreja são realmente convertidos. Jesus mesmo afirma: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7.21). Esta é a grande verdade: há joio no meio do trigo, mas, no

juízo final, será o Senhor que separará um do outro. Uma das características de um religioso, membro de uma agremiação religiosa, é a falta de cumplicidade com Cristo, Salvador e Senhor da Igreja. Por qualquer motivo falta a Igreja. Se tem uma responsabilidade em um determinado cargo no Corpo de Cristo, justifica sutilmente a sua falta ou ausência. Os compromissos sociais, as festas, os convites de amigos para um restaurante, muitas vezes, se tornam um estilo de vida ou uma maneira de ser. A sua presença na Igreja se torna esporádica. O seu compromisso não é com o Senhor, mas com os amigos e parentes que não têm uma experiência com Cristo. O seu relativismo com o Reino de Deus é um mal testemunho do Evangelho. Ser inconstante nas coisas de Deus é uma demonstração de falta de amor a Ele e aos irmãos. Quem ama o presente século está sempre se esquivando de

suas responsabilidades na comunidade do Rei. A inconstância ou é prova de religiosismo (não-conversão) ou carnalidade (o crente que vive na carne). Temos visto que muitos que entram e saem dos santuários têm motivações erradas. Sabemos dessa realidade pelos frutos de muitos deles. A leitura que fazemos hoje de muitos que estão no rol de membros da Igreja de Jesus é de um grupo descolado do genuíno Evangelho de Cristo. Esta gente não quer cruz, mas coroa. Não deseja prosperidade espiritual, mas material. São pessoas que se escondem quando deviam se expor no testemunho do Evangelho. Paulo não se envergonhou do Evangelho de Cristo. Para ele, é o Poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16). Só podemos combater com eficácia essa inconstância de muitos membros de Igreja, pregando e ensinando a mensagem da cruz, a identificação do

cristão com Cristo em Sua crucificação, morte e ressurreição (Romanos 6.1-11). Em nossos púlpitos, a pregação do Cristo crucificado, morto, ressurreto, que subiu aos céus e que voltará é um imperativo (I Coríntios 2.1-5; 9.16). Que o viver do cristão é Cristo (Filipenses 1.21). O cristão genuíno pode e deve ir a uma festa, atender os seus compromissos sociais, mas, sempre priorizar a sua relação com Cristo Jesus. A vida cristã, os seus ensinos, deve sempre ser o referencial para o cristão autêntico. O Senhor Jesus ensinou que o Reino de Deus tem a primazia em nossas vidas (Mateus 6.33). As primícias do nosso tempo devem ser para Ele. Os nossos corpos consagrados a Ele pela ação do Espírito Santo em nós (I Coríntios 6.19.20). E, acima de tudo, devemos glorificar a Deus (I Coríntios 10.31). O que agrada o coração do Pai é ter filhos firmes e constantes, sempre abundantes em Sua obra (I Coríntios 15.58).

Ao vitorioso O Jornal Batista: 117 anos de glórias Maria de Oliveira Nery, colaboradora de O Jornal Batista “Grandes são as obras do Senhor, consideradas por todos os que nela tem grande prazer. Glória e majestade há em suas obras e a sua retidão permanece para sempre.” (Sl 111.2-3)

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Deus toda honra e toda glória pelos 117 anos de aniversário do vitorioso O Jornal Batista, que por longos anos vem noticiando e exaltando o glorioso trabalho evangelístico dos Batistas no Brasil e no mundo, proclamando que

Deus é poder e Jesus Cristo é a única esperança para que todos os povos e nações encontrem o caminho da salvação. O Jornal Batista foi fundado em 10 de janeiro de 1901. A Deus demos glórias pelo inesquecível pastor William Edwin Entzminger, que fundou OJB, e foi um dos primeiros missionários que veio dos EUA para o Brasil em uma missão evangelizadora para ganhar o Brasil para Cristo. O Jornal Batista pertence a Convenção Batista Brasileira (CBB), que tem o privilégio de ter o ilustre presidente, pastor Luiz Roberto Silvado, e que também ocupa lugar de destaque como vice-presidente

na Aliança Batista Mundial (ABM), junto ao presidente da ABM, pastor Ngwedla Paul Msiza, da África do Sul. O Jornal Batista é dirigido pelo admirável pastor Sócrates Oliveira de Souza, que exerce o cargo de diretor geral. São 16 anos conservando o Jornal, com uma equipe admirável, e responsabilidade da jovem jornalista Paloma Furtado, que, juntos, fazem de O Jornal Batista uma benção. A Deus damos glórias por todos os colaboradores de OJB, pastores, missionários e irmãos em Cristo, que colaboram com notícias muito significativas e levam a Palavra de Deus a todos os povos e nações.

Em 2017, O Jornal Batista publicou muitas notícias em destaque, mas vou citar apenas algumas: o glorioso trabalho evangelizador da Aliança Batista Mundial em vários países, a admirável Convenção Batista Brasileira e demais Convenções Estaduais, demonstrando que os irmãos em Cristo Batistas se destacam no trabalho de evangelização do Brasil. Missões Nacionais, com o prezado pastor Fernando Brandão e demais missionários muito dedicados em todo o Brasil. Missões Mundiais, com o admirável pastor João Marcos Soares comandando uma grande equipe de missionários bra-

sileiros com o propósito de ganhar o mundo para Cristo. A grande notícia dos 500 anos da Reforma Protestante, demonstrando que os ensinamentos bíblicos da Palavra de Deus devem ser proclamados de verdade. E para alegria dos Batistas em todo o mundo, foi destaque o vitorioso pastor Billy Graham, o grande evangelista Mundial, completando 99 anos de idade, a caminho dos seus 100 anos neste ano de 2018 e também um dos homens mais admirados do mundo. Este é o glorioso O Jornal Batista Brasileiro, com seus 117 anos de glórias. Louvado seja Deus.


o jornal batista – domingo, 14/01/18

ponto de vista

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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

Aberto para balanço

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o findar o ano, empresas fecham para balanço para averiguar como foram os negócios no ano concluído, qual o estoque de mercadorias, se houve lucro ou deficit. Os bancos fazem isso diariamente para verificar se tudo está correto, se o caixa “bateu”, isto é, se não houve erro nos lançamentos. Aliás, cada caixa do banco faz isso diariamente. É uma ação de avaliação, de correção e de preparo para o período seguinte. É comum, ao findar o ano, que muitas pessoas façam um balanço de como foi sua vida no ano que está chegando ao fim, e também inúmeras promessas para o novo ano, que vão desde perder peso, melhorar seus relacionamentos, buscar novas amizades, restaurar amizades antigas, etc. Recebi uma mensagem na rede social que dizia “minha meta para 2018: cumprir minha meta de 2017, que eu deveria ter cumprido em 2016, porque eu prometi em 2015 e planejei em 2014”. É, portanto, um período de muitos sonhos, às vezes de arrependimento por causa de momentos ou atitudes que não gostaríamos de ter tido, mas também do semear de esperança de que no ano a iniciar, enfim, conseguiremos vencer as amarras e conquistar as metas que ainda não conseguimos.

Penso que sonhar com um futuro melhor é algo muito importante, quem não sonha não vive, sobrevive. Estabelecer objetivos e metas também é fundamental. Na área de coaching trabalhamos sempre com dois referenciais: (1) qual o estado atual em que estamos? e, (2) qual o estado desejado futuro que almejamos conquistar? Alguns chamariam este último de meta, mas poderemos ir mais longe na explicação e dizer que isto seria objetivo, isto é, aquilo que se pretende alcançar. Aí, então, poderemos estabelecer uma meta, que transforma o objetivo em algo mensurável, quantificável, portanto, tendo em si prazo definido, estratégias, avaliação de condições para que o objetivo seja alcançado, etc. Então, ao estabelecer uma meta para um novo ano, você também deve estabelecer um cronograma para a sua conquista, pois, nem sempre, será possível alcançá-la de uma só vez. Por exemplo, perder peso. Quantos quilos você pretende perder, em quanto tempo, quando você vai começar, o que lhe impede de alcançar esse objetivo, como você poderá conseguir cumpri-la? Em seus novos objetivos, provavelmente você desejará buscar melhor performance na sua maneira de lidar com conflitos, com relacionamentos complexos, ter melhor trato nas palavras; cuidar

melhor da saúde ou mesmo dedicar mais tempo para o casamento, para a família, ter mais momentos de lazer, de descanso; ter um emprego melhor, poupar mais recursos para garantir o futuro. Enfim, a lista não termina. Mas você já parou para estabelecer as metas que precisa para alcançar seus objetivos? Já parou para estabelecer uma data em que vai iniciar? Quanto tempo espera conseguir conquistar o que almeja? Quais recursos você vai precisar? Quem poderá lhe ajudar supervisionando suas conquistas, ajudando a correção de rumos (mentoria ou mesmo coaching)? O que tem lhe impedido de alcançar o que você pretende? Como outros conseguiram alcançar o mesmo objetivo? Aqui, nosso desafio não é fechado para balanço, mas aberto para balanço, isto é, fechar para balanço representa fazer levantamento de como foi nossa vida em um determinado período, verificando o que foi realizado, o que não foi não alcançado, os motivos pelos quais isso não ocorreu, verificar como lidamos com as situações de conflito e emergenciais, como foi nosso trato com as pessoas, com os recursos financeiros, o uso do tempo, como lidamos com nossa alimentação, com nosso corpo e saúde, etc. Estar aberto para balanço indica atenção plena e cons-

tante para corrigirmos rumos que precisam de novas alternativas, indica o que o Apóstolo Pedro nos ensinou “sejam sóbrios e vigilantes” (I Pedro 5.8). Ser sóbrio aqui indica vigilância atenta (no grego “nepho”) e ser vigilante indica ser cauteloso, não ser surpreendido (no grego “gregoreo”). As duas palavras se reforçam em seu significado. Isso nos ensina que devemos estar atentos a cada momento para tudo o que está ocorrendo, e, neste sentido, eu entendo ocorrendo à nossa volta, em nosso interior. Nos dá a ideia de que devemos ser gestores de nossa vida, de nossos momentos, em vez de vivermos simplesmente ao sabor das situações que vão ocorrendo e nos envolvendo. Significa sermos protagonistas e construtores de nossa história e realidade, em vez de sermos consumidores da própria realidade em que vivemos. Estar aberto para balanço significa conhecer nossas limitações, pedir ajuda a quem pode nos dar suporte. Quando a situação fica fora de controle, em vez de ansiedade, temos o caminho de confiar em Deus, que tudo sabe, que tudo pode, e nele depositar nossa esperança com gratidão pela sua ação e resposta, assim alcançaremos paz e tranquilidade em nosso interior e na vida (Filipenses 4.6,7). Estar aberto para balanço significa estar aberto para

novas amizades, novas perspectivas de vida, nova maneira de lidar com situações que antes não conseguíamos lidar com equilíbrio; significa ouvir mais, falar menos, valorizar as pessoas com quem convivemos e nos relacionamos, aprender com elas (o que fazer e o que não fazer); significa estar aberto para corrigir rumos que não estão nos levando a caminhos de sucesso; significa avaliar constantemente nossas ações, sentimentos e pensamentos de modo a não permitir intoxicação em nossa vida mental, afetiva e espiritual. Sobre isso, o Apóstolo Paulo até nos dá a dica: “... tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês” (Filipenses 4.8). No texto original, a palavra “pensamento” (logizomai) pode ser compreendida também como “contar, computar, calcular, conferir, levar em conta, fazer um cálculo”. Então, quais são seus objetivos para este novo ano? Quais metas você estabeleceu para alcançar estes objetivos? Você está aberto para fazer revisão de vida? Revisão no seu modo de ver a vida? De evitar que certos sentimentos ou pensamentos intoxiquem seu interior?



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