ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 17/01/16
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXV Edição 03 Domingo, 17.01.2016 R$ 3,20
Batistas de Pernambuco elaboram Carta do Pensamento Batista
Entendendo que os Princípios e as Doutrinas Batistas precisam estar na agenda das Igrejas, a Convenção Batista de Pernambuco (CBPE) promoveu o Encontro Pensamento Batista 2015, um evento que discutiu diversos assuntos. Finalizando o evento com a elaboração de uma preciosa carta. (Pagina 10)
Batistas Mineiros fazendo diferença “Natal com cheiro de gente, sorriso, olhares e sentimentos de gente” Pessoas de vários lugares se juntaram à equipe da Convenção Batista Mineira (CBM) que, desde o dia 06 de novembro, vem desenvolvendo trabalhos de apoio em Barra Longa e região. (Pagina 08)
Ilha das Flores - SE recebe o Impacto Jovem Missionário Uma cidade, uma visão, uma só Igreja. Marcados pelo poder do Evangelho, mais de 150 jovens, saíram das suas cidades representando todas as regiões do estado de Sergipe em um grande ajuntamento na cidade de Ilha das Flores, que fica a 127Km da capital Aracaju. (Pagina 09)
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Adoramos o que conhecemos “Mas vem a hora e já chegou em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e verdade” (Jo 4.23-24).
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comum ouvirmos a expressão “adoro tal coisa ou tal pessoa”, ainda que na maioria das vezes seja uma força de expressão, muitas vezes elas realmente traduzem o sentimento de pessoas em relação ao bem material, a um artista ou atleta. No capítulo 4 do Evangelho
de João encontramos Jesus ensinando sobre o verdadeiro significado e forma de adoração. O chamado a Adoração é universal e eterno. E é dirigido para todas as pessoas, em cada geração, nação e tribo, embora haja ainda hoje, a grande maioria não atende este chamado, pois é o chamado mais elevado que pode ser feito a um ser humano. Deus não somente chama, mas procura verdadeiros adoradores. Portanto devemos estarmos atentos e dispostos a esse chamado divino. Se entendermos e atendermos ao chamado de Deus à adoração, precisamos en-
tender bem alguns aspectos fundamentais sobre adoração. Devemos ter claro que a verdadeira adoração tem a sua origem na dignidade de Deus – Ele é digno de toda à adoração – nós adoramos o que conhecemos. Este é o particular caráter que identifica a verdadeira adoração, diferindo-a da adoração religiosa meramente formal. Ao alcançarmos a visão desta verdade “Adoramos o que conhecemos”, compreenderemos que a verdadeira adoração é obra da graça de Deus no coração do homem e não se baseia no desempenho humano. É a ação da graça de Deus preenchendo todos
os espaços do coração, da mente e da vida do verdadeiro adorador, que contrito aceita o chamado divino, permitindo que a ação da graça divina se sobreponha ao desempenho humano. Se dependesse do desempenho humano jamais atingiríamos o desejo de Deus de ser adorado em espírito e verdade. Adoramos a um Deus que conhecemos, criador e sustentador do universo, ao Deus verdadeiro que transforma e nos faz adoradores verdadeiros. Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira
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reflexão
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Dieta para 2016: Fechar a boca Jeferson Rodolfo Cristianini, pastor da Primeira Igreja Batista de Bauru - SP
A
s dietas estão na moda. Nessa época do ano recheada de confraternizações, comilanças com familiares e amigos, as dietas da moda emergem com a propaganda de perder peso em pouco tempo. São tantas propostas que as pessoas se perdem diante de tantas dietas. Há dietas com propostas mirabolantes de emagrecimento. Dietas de
poucos dias, com chás emagrecedores; outras dietas que se dizem milagrosas reduzindo o peso em pouco tempo. Dizem que o melhor regime é fechar a boca, ou seja, comer menos. Acompanhada da proposta de “fechar a boca” é bom uma boa dose de exercício físico. A dieta com a proposta “fechar a boca” é uma ótima alternativa. Ela não tem resultados mirabolantes e milagrosos, mas a longo prazo dá resultado. A sabedoria diz que a nossa boca deve glorificar ao
Senhor, e que a língua é um pequeno órgão, mas pode ser usado para proferir maldição. Jesus disse que a boca fala do que o coração está cheio, ou seja, nossos lábios lançarão para fora o que depositamos em nosso interior. Nossa boca deve ser canal de bênçãos, por isso, que não podemos proferir palavras que não edifiquem e não agradem ao Senhor. Que em 2016 possamos manter a boca fechada. Não é um regime físico e sim espiritual. Essa época do ano de retrospectivas e sonhos é
ótima para pensar nas dietas. Como o corpo precisa de cuidado a mente também. Quero fechar a boca para falar mal de situações que não posso intervir e interferir. Quero ficar de boca fechada diante de pessoas que só murmuram. Diante da murmuração quero fechar a boca. Diante de acusações, críticas, e provocações quero ficar de boca fechada para não retribuir o mal com o mal. Diante dos fofoqueiros não quero nem ouvir, e nem falar nada sobre
a vida alheia, quero ficar com a boca fechada. Diante de posicionamentos extremistas, preconceituosos quero me calar. Minha dieta será alimentar-me mais e mais da Palavra de Deus, usar minha boca para edificação, abrir meus lábios para glorificar o Senhor e orar pelas pessoas que conhecem. Essa minha dieta da boa fechada é milagrosa sim. Use seus lábios para o louvor da Glória do Senhor. Use seus lábios para promover edificação e salvação! Feliz 2016.
continua nos nossos dias, não apenas no mundo religioso/eclesiástico/espiritual, mas na sociedade como um todo, abrangendo todos os segmentos da vida, como na administração, na política, na governança nas mais variadas áreas: pública, privada e 3º setor; executivo, legislativo e judiciário; federal, estadual e municipal; também nos organismos mundiais e internacionais. Este mal assola a sociedade principalmente nas áreas do poder, dinheiro e sexo. A história e o noticiário, mostram mazelas a partir dispersão: Watergate; FIFA; swissleaks; vatileaks; máfia italiana; corrupção dos correios - mensalão; operação lava-jato - petrolão e suas ramificações; presidente (de país, organização, etc.) x secretária; etc. Seria muito bom se pudéssemos dizer que realidades deste gênero, que coisas “do arco-da-velha” não acontecem nos nossos arraiais. Acontecem porque as pessoas vão pelo caminho da dispersão, desprezando
valores e princípios cristãos, morais e espirituais, dando expansão aos instintos e paixões mais primitivos e aí se dão muito mal. A estratégia para enfrentar a dispersão, não caindo na esparrela, do “laço do passarinheiro (perigos escondidos)” - Salmos 91.3, e sair vitorioso é: 1º) Manter a disciplina, ter limites; 2º) Ocupar a mente com coisas relevantes (Mente vazia, oficina do diabo. Quando alguém está ocioso, sem nada para fazer, tende sempre a cair em uma armadilha! O fato de estar desocupado leva a pensar em coisas que geralmente não pensaria se estivesse envolvido em alguma atividade!) 3º Proteger-se com “A Armadura do Cristão - Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar. Portanto, estejam preparados” (Efésios 6.13-14 - NTLH).
Dispersão
Daltro de La Puente Machado, colaborador de OJB “Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar” (I Pedro 5.8 – NTLH).
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ispersão com o significado de falta de atenção, de perder a atenção, de perder o foco, capaz de levar a pessoa a se encantar com a paisagem e se desviar do destino é um problema grave e um inimigo traiçoeiro, porque age de modo sutil, retirando a percepção de perigo iminente e de suas consequências. Neste distanciamento há um risco progressivo e agravante, igual ao descrito no Salmos 1 “andar, deter e assentar; conselho, caminho e roda; ímpios, pecadores e escarnecedores”. A dispersão com este enfoque desde os primórdios até os dias atuais, representa ameaça e risco de levar a
pessoa a cometer desacertos. Assim aconteceu no jardim do Éden com Adão e Eva que cederam ao perceber vantagem naquela proposta mentirosa, sofrendo as consequências. A ação perpetrada contra Urias (II Samuel 11) exemplifica o quanto a dispersão não convém. Depois de uma vitória, em vez de estar junto com seu exército, Davi estava no palácio em Jerusalém, desocupado e alheio à guerra. Nesta circunstância confortável, que é propícia à dispersão, começando por um simples (maldoso) olhar, cometeu a insensatez (cobiça e adultério), culminando em crime hediondo (homicídio), pecados pelos quais pagou muito caro e dos quais, mais tarde se arrependeu amargamente (Salmos 51). Em outra história bíblica, diametralmente oposta, constata-se que José (do Egito), deixou um exemplo raro, extraordinário e inacreditável rejeitando à sedução da mulher de Potifar (não ouvindo o canto da sereia nem
caindo na casca de banana). Está evidenciado neste acontecimento que é possível manter a integridade mesmo diante de situações delicadíssimas, onde quem não é íntegro cai com a maior facilidade (não segura a onda). Somos um ser pensante, inteligente e responsável por nossas ações e/ou omissões, com liberdade para escolher entre o bem e o mal, para aceitar o que é certo, para rejeitar o que é errado, para fazer o que quisermos, para deixar de fazer o que não quisermos. Enfim a liberdade que Deus nos concede é nossa grande riqueza distintiva, por isso mesmo precisamos de discernimento espiritual e moral para usá-la adequadamente ao fazer escolhas, porque atrás delas vem as consequências. O provérbio chinês diz: “Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher o que plantamos”, alerta sobre a relevância no uso da liberdade no processo de tomada de decisões. É assim que a dispersão,
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DIFICULDADES BÍBLICAS E
reflexão Ebenézer Soares Ferreira
OUTROS ASSUNTOS
Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
“Não me toques, porque ainda não subi para meu pai”
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ra, Jesus afirmara ao ladrão na cruz: “[...] hoje estarás comigo no paraíso”. Se ele fora ao paraíso, como afirmara ao ladrão, como na ressurreição ele diz às mulheres que não o tocassem porque ele ainda não havia subido ao Pai? Não há nisso contradição? Será contradição se nós desprezarmos certos elementos que nos ajudam na interpretação do texto. A suposta contradição deixa de existir quando volvemos nossos olhos para a forma verbal. No grego, me mu haptou pode ser traduzido assim: “Deixai de estar me tocando”’. O verbo está no presente do imperativo com uma partícula negativa. Essa partícula proíbe a continuação do ato. A forma imperativa presente indica um ato incipiente, realmente começado, ou ao ponto de começar. O Dr. W. C. Taylor comenta: “Deixa de estar me tocando – há trabalho urgente, mensagens a serem levadas com pressa. Não é tempo de extravagância de devoções no terreno físico e material. Vai, Maria, cuidar de entregar minha mensagem, meu recado. Seja esta tua manifestação de afeto”’. A outra parte do texto também precisa ser explicada —
“[...] porque ainda não subi para meu pai”. Várias seitas têm procurado tirar proveito deste texto assim traduzido. Entretanto, o grego mais uma vez nos auxilia. Havia no grego dois tempos passados. O aoristo, em que a ação é definida. Esta ação é descrita como um ponto. Ao passo que o outro tempo, o perfeito, indica ação realizada no passado. Embora demonstre que a ação é realizada no passado, deixa bem claro que o efeito ainda está durando. A melhor tradução de todo o texto seria: “Não continues a tocar-me, pois ainda não tenho ascendido definitivamente para meu Pai”. Jesus não quis dizer que não tinha estado no céu. Isso não, pois Ele fora ali em espírito: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23.46). O que Ele falava era de sua ascensão definitiva em corpo e alma ao céu. A contenda do arcanjo Miguel com o diabo Na carta universal do apóstolo Judas, versículo nove, lemos: “Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele acusação infame, mas disse: O Senhor te repreenda!”.
Alguns pensam que este passo referido seja apenas uma figura da Lei Mosaica; outros ainda pensam que a fonte desta informação foi dada por Cristo na cena da Transfiguração. No Antigo Testamento, o arcanjo Miguel aparece como protetor da nação judaica contra os poderes dos gentios. Para se ter uma noção do valor do arcanjo Miguel basta ler os seguintes textos Daniel 10.13;21; 12.1; Judas 9; Apocalipse 12.7. Sem dúvida, este incidente descrito por Judas tem por base Deuteronômio 34.5-6 que narra ligeiramente a morte e a sepultura de Moisés. O Targum de Jonathan diz que o arcanjo Miguel foi constituído guarda do túmulo de Moisés. Pensa-se que o diabo quis apoderar-se do corpo de Moisés a fim de fazer dele um objeto de idolatria para os judeus. Como o arcanjo Miguel não o permitiu, travou-se entre os dois uma disputa, uma altercação. O diabo estaria sempre a dizer ao arcanjo que Moisés não merecia o beneplácito de Deus, pois assassinara o egípcio. O arcanjo aturou a ousadia de satanás sem proferir sobre ele nenhuma palavra de maldição. Reconheceu que só dos lábios de Deus deveria sair a maldição.
A mentira é maligna
uando um judeu, contemporâneo de Jesus, queria que acreditassem na sua palavra, fazia um juramento. Quanto maior a postura de incredulidade expressada pelo outro, que ouvia, mais intensa e dramaticamente o interlocutor jurava. Só que chegou um ponto em que as comunidades judaicas deixaram de acreditar nos juramentos. Ao criticar este nível de realidade torcida e de mentiras ocultas, Jesus fez uma solene declaração: “Que o ‘sim’ de vocês seja sim e o ‘não’, não. Pois qualquer coisa a mais que disserem vem do Maligno” (João 5.37). Mentir revela a incapacidade que a pessoa desenvolveu de conviver com a realidade. Nestes casos, temos de escolher dentre duas hipóteses: ou a realidade que
nos apresentam é pura ficção ou os componentes que nos cercam são verdadeiros. Quando os dados que nos cercam são dimensões da realidade…e nós os rejeitamos, refletimos imaturidade e irresponsabilidade. Nossa reação de mentir, de falsear o óbvio, expressa o mal-estar que a verdade nos causa. É neste contexto que Jesus atribui ao poder do maligno, nosso desrespeito a ele próprio, que é a verdade. Não há juramento capaz de transformar uma mentira em expressão da verdade. Fomos chamados para viver a Verdade e para dar testemunho da Verdade, que é Cristo. Quando deixamos de demonstrar o desafio que é a submissão à verdade, o que nosso mau testemunho revela é nossa descrença quanto à “vida com abundância”, que somente Cristo pode desenvolver em nós. Nesta encruzilhada, resta-nos assumir a decisão, proposta por Josué. A quem, de fato, queremos servir? A decisão, por certo, tem que ser verdadeira, para valer…
sas... Passou-lhes as mãos sobre a cabeça... Este é um tempo em que temos que estar com os nossos olhos na Palavra para ver o que Deus deseja ver em nossa vida, em nossos lares, na vida de nossos filhos. Se os filhos forem rebeldes eles terão que nos ter como uma barreira diante deles. Tudo devemos fazer para tentar salvá-los. A indignação do Senhor foi tão grande que Ele sen-
tenciou a morte dos filhos de Eli (Hofni e Finéias) I Samuel 2.34. O próprio sacerdote Eli teve também a sua vida ceifada (I Samuel 5.18). Amados, os dias são difíceis para todos nós. Nossa alma tem gemido ao ouvir tanta maldade, tanta corrupção, tanta sem-vergonhice de todo o lado, mas o Senhor disse e está dizendo: “HONRAREI OS QUE ME HONRAM”. Quer ser honrado(a)?
“E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer” (João 5.37)
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Honrarei os que me honram prezam serão desprezados” (I Eraldo Coelho Bernardo, pastor e colaborador de OJB Sm 2.27-30). Ser honrado por Deus toeio um homem de dos nós queremos, no entanDeus a Eli, e lhe to, esse estado ou momento disse: Assim diz o de honra só acontece quando Senhor....Na ver- nós propomos honrá-Lo em dade eu tinha dito que a tua primeiro lugar, em todas as casa e a casa de teu pai anda- situações, em todos os moriam diante de mim perpetu- mentos. Honrar é reverenciar, é amente. Mas agora o Senhor diz: Longe de mim tal coisa, respeitar, é obedecer, é amar, porque honrarei os que me é ter consideração, é ter alhonram, mas os que me des- guém em alta estima. É assim
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que eu e você devemos ser para com Ele, nosso Criador e Redentor. O texto nos informa que os filhos do sacerdote Eli, embora estivessem lidando com o sagrado, com o altar, não eram obedientes e tementes a Deus. Comportavam-se como filhos de Belial, entidade maligna. Seu pai não teve uma atitude firme em relação a seus “filhinhos”. Fez vistas gros-
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Ser Cristão Irland Pereira de Azevedo, pastor da Igreja Batista da Liberdade - SP “…e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (Atos 11.26). “E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão” (Atos 26.28). “Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como os que se intrometem em negócios alheios. Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte” (I Pedro 4.15-16).
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omo se pode observar nessas citações bíblicas, a palavra cristão ocorre apenas três vezes no Novo Testamento, mas com suficiente clareza e riqueza para nos
comunicar preciosas lições sobre a natureza mesma da fé e da vida cristã. Que é um cristão? Muitos ridicularizam ou desprezam o Cristianismo, não por lhe negarem a verdade e a beleza, mas em virtude da vida e conduta de muitos denominados cristãos. Por exemplo, Ernst Bloch define cristão como “o indivíduo que no domingo confessa os pecados da semana anterior e que, com certeza, vai repetir na segunda-feira”. Terá ele razão? O filósofo ucraniano Nicolai A. Berdyaev escreveu uma obra cujo título é sintomático: “Da Dignidade do Cristianismo e da Indignidade dos Cristãos”. Num tempo de crise de identidade, faz-se mister a compreensão do que somos e do que não somos.
a pessoa nascida de novo, é o que não mata, não furta, regenerada pelo Espírito e não rouba, não pratica o mal, feita nova criatura, em Cristo. nem se compraz em meter-se na vida alheia. É o que sofre, 2.Cristão é o discípulo de sem desalento, por amor de Cristo, e que O segue e tanto Cristo, pela justiça e verdade aprende Dele, que fica pare- do Evangelho. É o que diz Pedro em sua epístola acima cido com Jesus. Foi essa a experiência dos referida. discípulos de Antioquia, de 5.Cristão é aquele que perque dá conta a narrativa de Atos 11.19-26. manece em Jesus e anda e procede como Ele viveu e 3.Cristão é aquele que de- procedeu. Diz I João 2.5,6: monstra nova vida em Cristo “Mas todo o que guarda a e dá testemunho de sua fé sua palavra, neste o amor de e sua experiência perante Deus tem de fato se aperfeia sociedade, pois cristão é çoado. E assim sabemos que testemunha de Jesus Cristo estamos nele (em Cristo). Atos 1.8. Quem afirma estar nele tamAgripa compreendeu que bém deve andar como ele Paulo era cristão, em face da andou”. transformação de sua vida, Tais são as marcas identifida ousadia e impacto de seu cadoras do cristão ou da cristestemunho, aliado à beleza tã, nas três ocasiões em que o e integridade de sua vida. E termo é empregado conforme diz-lhe: “por pouco me que- ensinos do NT. res persuadir a que me faça Você é cristão? Que é um cristão”. 6. São ainda elementos cristão? sinaléticos da identidade do 1.Cristão é, antes de tudo, 4.Cristão, negativamente, cristão: perante a igreja, o
ato de fé; perante o mundo, a vivência de amor; diante da vida, uma caminhada de esperança. Diante da Igreja, o cristão diz: “Eu creio”; perante o mundo, ele prova: “eu amo”. “E espero a volta do meu Senhor”. Diz Jesus: “Nisto conhecereis que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” João 13.35. Por outro lado, a ausência de amor em nós cega as pessoas para as coisas que fazemos, e as torna surdas às palavras que proferimos. Concluo. A vida do genuíno cristão deve ser provada no crer, no amar, no viver, e em atitudes que revelem compromisso com a vontade de Deus e valorização das pessoas. E, finalmente, vale repetir, cristão é aquele que se parece com Cristo na santidade de sua vida (IJo 2.6) e na disposição constante de amar e servir. (Jo 13.13-17). Você é um cristão?
A Lei da Semeadura Adriano Xavier Machado, pastor da Primeira Igreja Batista em Fátima - MS
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á um princípio conhecido, mas que ainda, por muitas vezes, continua sendo ignorado. Trata-se da libertadora e poderosa Lei da Semeadura. Como disse o apóstolo Paulo: “Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Se queremos fazer a diferença, viver O novo, ser mais frutíferos, sem dúvida, temos que semear algo diferente e mais frequentemente”. A vida de uma pessoa é resultado daquilo que se plantou. Cada escolha, cada decisão, cada atitude, cada pensamento ou cada palavra são sementes no terreno da existência humana.
E muito fácil entendermos que, se um agricultor semeou batatas, não há como colher morangos. Da mesma forma, se plantou pêssegos não há como ceifar uvas. Assim é com a vida. Somos fruto das sementes que lançamos ao longo do caminho. Somos resultado daquilo que cultivamos. O que colhemos é o que foi semeado. Elifaz, um dos amigos de Jó, constatou: “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade, e semeiam mal, segam isso mesmo” (Jó 4.8). Já Paulo considerou: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gálatas 6.9). Quer seja com Elifaz, quer seja com o apóstolo Paulo, fica muito claro o princípio da Lei da Semeadura no cam-
po moral e espiritual. Não adianta querermos fechar os olhos para isso. Faz parte do processo, da natureza e do equilíbrio da vida. Não há atalhos. Colhemos o que plantamos! Portanto, devemos assumir o propósito de semear o que é bom. Devemos semear a graça e o amor de Cristo. A vida é semeadura e cada semente lançada no percurso de nossa jornada, brota e cresce, germina e floresce. Se tivermos sabedoria, escolheremos as melhores sementes, escolheremos as coisas excelentes. “O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente a terra, e dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro,
a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa” (Marcos 4.26-28). Em Sua parábola, Jesus destaca a transformação que a semente sofre quando lançada em terra. Vem primeiro a erva, depois a espiga e por fim o grão abundante na espiga. Ali, como o agricultor se alegra com o resultado. E algo nesse sentido que o Senhor quer nos conceder. “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Salmos 126.5-6). Então, semeemos. Espalhemos sementes. Façamos isso com constância e perseveran-
ça. É tempo de viver as novas do Evangelho, é tempo de cultivar o que Deus tem de melhor para nós! Não poupemos esforços.“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará” (II Coríntios 9.6). Pode não ser muito fácil esse processo, contudo, o retorno é certo e seguro. Deus nos abençoará nessa empreitada.“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que enviei” (Isaías 55.10-11).
6 vida em família
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reflexão
Gilson e Elizabete Bifano
Chegaremos lá “Naquele dia, ao anoitecer, dor de ver o filho se afastandisse ele aos seus discípulos: do de Deus. Nunca concordei com a vamos para o outro lado” primeira parte do cântico (Marcos 4.35). porque não é verdade que unca concordei com Cristo tudo vai bem. O que Ele disse, ao entrar no com a primeira estrofe daquele barco com os discípulos, foi: “vamos para o outro lado”. O cântico que diz: que Ele garantiu é que chega“Com Cristo no barco tudo vai riam ao outro lado. Não garantiu que tudo correria bem. muito bem. Estamos começando um Vai muito bem, vai muito novo ano. Não sabemos bem. Com Cristo no barco tudo vai como será a travessia. Pode ser que a travessia seja calma muito bem... e com vento a favor. E passa o temporal”. Mas poderá ser também Pergunte a uma mãe piedo- uma travessia com ondas sa que perdeu seu filho com violentas e ventos uivantes. O ano que passou, para 22 anos vítima de um câncer devastador, que da desco- mim, foi de vento forte em berta do nódulo no esôfago algumas vezes. Enfermidade até a morte, em dezembro na família, perda de meu de 2005, durou exatamente irmão mais velho. Seja com ventos fortes ou 120 dias. Pergunte à esposa cristã calmaria para uma tranquila que ligou para mim chorando travessia, tenhamos a certeza e compartilhando a sua dor de que Jesus estará conosco de ser traída durante dois e chegaremos ao outro lado anos. Isso depois de 27 anos de acordo com o que Deus quer para nós e para nossas de vida conjugal. Pergunte a pessoa que, de famílias. Se o vento soprar mais forte repente, começa a se esquecer dos nomes das pessoas no seu lar neste ano que se mais próxima e depois de inicia não duvide da presenexames recebe a notícia que ça de Jesus na sua família. está com um câncer no cé- Ele está atento a tudo e no momento certo Ele agirá. rebro. Jesus mesmo afirmou que Pergunte ao pai que recebe a notícia que seu filho no mundo teríamos aflições. está trilhando o caminho da Mas nesta mesma fala do imoralidade ou está usando Mestre, disse que tivéssemos bom ânimo (Jo 16.33). drogas. O mesmo Jesus que esteve Esses e outros casos familiares eu, como pastor, acompa- com os discípulos no mar da Galiléia (Mateus 8.23-27) nhei de perto. Quando os discípulos esta- quando o mar se levantou é vam atravessando o mar da o mesmo que conosco está Galiléia o vento soprou forte, quando as coisas não vão bem conosco ou com a nossa as ondas se elevaram. Assim acontece em nossas família. Ele nos garante paz, em famílias vez por outra. É uma doença, uma morte, a ferida meio ao temporal, e nos faz que se abriu no coração, a chegar do outro lado.
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A Oração de Jabez Extraído do site da Igreja Batista Jardim América – Londrina - PR
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abez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido (I Crônicas 4.9-10). Poucas pessoas gostam de ler o livro de Crônicas. É um livro que apresenta as genealogias e descendência do povo de Israel. Mas dentro desta genealogia está registrada esta pérola na Bíblia que é a oração de Jabez. Uma oração que serve para todos nós. A Bíblia fala da vida de Jabez somente nestes versículos. O significado do nome Jabez no hebraico Ya‘bets procedente de uma raiz não utilizada e significando “afligir”, “pesar”, “com dores dei a luz”; “aquele que causa dor”. A Bíblia diz que a mãe sofreu muito para dar a luz a este menino. Jabez era um nome negativo que nasceu sobre o estigma da dor e do sofrimento. Mas, a Bíblia diz que ele foi mais ilustre do que seus irmãos. Jabez invocou o Deus de Israel Invocar significa chamar, clamar e gritar. Quando o
homem se volta para Deus e invoca [chama] pelo Seu nome, situações turbulentas da vida começam a mudar.
projeto, sabedoria e graça. Veja o pedido ousado de Moisés para o Senhor Deus: “A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso. Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar” (Êxodo 33.14-15). Jamais chegaremos a lugar algum sem a presença de Deus. Hoje o Espírito Santo é a presença real de Deus na vida do crente. 4. E me preserves do mal. Quando Jabez viu Deus lhe abençoando, as suas fronteiras estavam aumentando e que a mão de Deus estava sobre ele, então Jabez compreendeu a necessidade da proteção de Deus. Por isso ele fez este último pedido dizendo: “e me preserves do mal”. Na oração do Pai Nosso Jesus diz: não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal, ou seja, me preserve do mal; livra me da tentação, do mal e do pecado. O caminho para recebermos as bençãos do Pai celeste depende de nossa intimidade através da santificação, fidelidade e da oração persistente. Através da oração temos livre acesso ao Pai. Por isso o verso 10 diz: “E Deus lhe concedeu o que tinha pedido” (v. 10) e ele se tornou “…o mais ilustre do que todos os seus irmãos” (v. 4).
A oração de Jabez contém quatro pedidos 1. Peço que me abençoe. A Bíblia relata muitas bênçãos ao que crê. A benção esta na mão de Deus e Ele não muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Jabez não negociou com Deus, apenas chegou diante de Deus e pediu: Eu quero que o Senhor me abençoe. 2. Que alargues as minhas fronteiras. Refere-se a pessoas, animais e objetos. Precisamos ampliar nossas fronteiras, crescer em tudo. Jabez foi um homem de visão pediu: Amplie meus territórios Senhor. Isaías 54.2 diz: “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas”. Onde eu posso firmar minhas estacas: Na oração, na Palavra e no principal fundamento que é Cristo. 3. Que tua mão seja comigo. A mão Deus é nossa proteção.“O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente” (Salmos 91.1). Debaixo da mão de Deus significa manter-se na dependência de Deus, na sua provisão, debaixo de Deus sempre intervém suas bençãos. É estar guardado pelo Todo Poderoso. quando colocamos as prioQuando estamos debaixo da r i d a d e s D e l e a c i m a d a s mão de Deus temos visão, nossas!
o jornal batista – domingo, 17/01/16
missões nacionais
Batismos marcaram fim de 2015 nos campos missionários
Batismos no Rio Grande do Norte
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Batismos em Resende Batismos em Porto Nacional
Batismos em Mauriti
Redação de Missões Nacionais
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ouvamos a Deus porque 2015 foi um ano de grande colheita nos campos missionários. Recebemos de vários obreiros, relatos de vidas transformadas e batismos. Após quatro meses de discipulado quatro irmãs foram batizadas em Ibicoara (BA). O casal de missionários, Aloisio e Pamela Farias, está implantando os princípios da formação de líderes e evangelização discipuladora que está resultando em vidas transformadas para a glória de Deus.
Ainda no nordeste, mais 14 pessoas foram batizadas em Mauriti, sertão do Ceará, onde atuam os missionários Rogério e Ana Maciel. E no Rio Grande do Norte, vidas foram batizadas como resultado do trabalho que os missionários Luzinaldo e Maria das Graças Tomaz realizam nos municípios de Patu, Almino Afonso, Rafael Godeiro e Olho D’Água dos Borges. “Agradecemos aos parceiros do PAM e as orações. Juntos, somos multiplicadores”, declarou a missionária Maria das Graças. Em Resende (RJ), mais quatro pessoas foram batizadas. Como fruto dos 17 Pequenos
Batismos em Ibicoara
Mais uma vida batizada em Sapiranga
Grupos Multiplicadores a Igreja chegou a 93 membros em quatro anos de trabalho do casal missionário Roosevelt e Milainy Arantes. Glorificamos a Deus por mais essa multiplicação! Se você tem desejo de saber mais sobre a Igreja Multiplicadora e se inscrever no Congresso Multiplique 2016, acesse o site www.congressomultiplique. com.br O último domingo de 2015 foi de muita alegria em Sapiranga (RS). Além de celebrar a ceia do Senhor, o missionário pastor Walter Azevedo batizou mais uma vida. “Foi noite de festa em Sapiranga. Tive o privilégio de batizar
a adolescente Gabriela, de apenas 12 anos, mas que é uma frequentadora assídua do PGM, bem como assiste todas as celebrações semanais em nossa congregação. Após o batismo, celebramos a ceia do Senhor, onde ela teve a oportunidade de participar pela 1ª vez”, conta o missionário. Este é um dos motivos que incentivam o contínuo avanço de Missões Nacionais no Sul do Brasil. Em Porto Nacional (TO) também houve batismos. Louvamos a Deus pela vida de nossos missionários Paulo e Lidia Dias que tem avançado na propagação do Evangelho na região norte.
Graças a sua oração e contribuição podemos avançar ainda mais em 2016 na propagação do Evangelho em nossa nação! Seja parceiro de projetos missionários que resultam em vidas alcançadas pelo Evangelho e salvas. Nos ajude a continuar avançando e faça uma parceria por meio do PAM Brasil. Basta escrever para pambrasil@missoesnacionais.org.br ou entrar em contato com a Central de Atendimento: Rio de Janeiro: (21) 2107-1818 / Outras Capitais e Regiões Metropolitanas: 4007-1075 / Demais localidades: 0800707-1818.
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notícias do brasil batista
Natal de esperança na Casa Alma Livre - MG Ação de amor garante uma noite feliz para mulheres que vivem à margem da sociedade
Fotos: Laura Fonseca
Litza Alves, jornalista da Convenção Batista Mineira
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éspera de Natal na cidade de Belo Horizonte. Os carros seguem apressados pelas ruas, pois ninguém deseja se atrasar para a ceia. Casas enfeitadas com pisca-pisca, mesa farta, música e agitação dos convidados. Todos estão contentes em rever parentes e relembrar casos engraçados, bastante comuns em reuniões de família. Centro de Belo Horizonte. O relógio marca 18 h e alguns minutos na rua Guaicurus, zona boêmia da cidade. Um carro estaciona e descem algumas mulheres com uma camisa amarela com os dizeres Jesus Transforma. Elas seguem em direção aos famosos bordéis que, nesse horário, registram intenso movimento. Mas é véspera de Natal. O que fazem estas mulheres neste lugar? Não deveriam estar em suas casas acertando os últimos detalhes para a ceia natalina? Acontece que nas “masmorras” da Guaicurus existem mulheres que não vão comemorar o Natal. Estão fadadas a passarem a noite feliz em seus quartos de trabalho. Boa parte das prostitutas não possuem famílias na cidade ou não se relacionam mais com os parentes devido à escolha que fizeram. Mas quem se importa? Foram elas que escolheram essa
vida e muito provavelmente nem desejam estar no convívio do lar. São felizes assim, ganham dinheiro fácil. É o que pensa muita gente. Mas não é a opinião das missionárias da Junta de Missões Nacionais, Delma Soares e Mônica Peixoto, que atuam pela Casa Alma Livre. A instituição – que tem a missão de oferecer apoio a egressas do sistema prisional, profissionais do sexo e mulheres em situação de risco – vai em busca de convidadas para o banquete, conforme a instrução de Jesus em Lucas 14.13. E assim, persistem as missionárias convidando meretrizes para uma ceia de Natal na Casa Alma Livre. Delma e Mônica percorrem os longos e sombrios corredores dos hotéis que oferecem programas sexuais no centro da capital mineira. O convite insistente funciona e, mais tarde, Delma volta para buscar as três mulheres que se dispuseram a passar um Natal diferente.
De fácil a vida destas mulheres não tem nada. Enquanto aguardava uma delas se trocar para seguir para a Casa Alma Livre, a missionária assiste a uma estarrecedora cena entre uma prostituta e um cliente. Eles brigam devido ao pagamento de um programa e, aos tapas, discutem a questão até que o homem é empurrado escada abaixo para fora do prostíbulo. Xingamentos, agressões e até mortes fazem parte do cotidiano obscuro destes bordéis. Lá fora, dentro do carro, uma das meninas contava sua triste história de vida. Aos 27 anos, é mãe de três filhas que moram com a avó em Recife. Longe das garotas e escondendo da família sua real fonte de sustento, ela descrevia como se desvencilhara de vários agressores que tentaram sair sem pagar e relata ameaças de morte sofrida por suas colegas frequentemente. Enfim, elas chegam a Casa e são recebidas calorosamente por outras mulheres residentes que estão
passando por um processo de ressocialização. Também são recebidas de forma amável pelas funcionárias da instituição e por um casal de irmãos voluntários que abdicaram de suas famílias para dar atenção a pessoas desconhecidas. Nenhuma delas se sentiu deslocada ou constrangida. Conversaram e riram durante horas seguidas sem que ninguém lhes condenasse por suas escolhas. Juntaram-se para tirar fotos, comeram petiscos, cantaram juntas canções evangélicas até que a ceia foi servida. Viveram momentos singulares ao lado de pessoas desconhecidas que naquele instante se tornaram suas famílias. Algumas falaram de tristezas e dificuldades, sendo acolhidas por um abraço amigo. O clima de esperança e paz vividos nesta noite especial protagonizou um Natal diferente para estas mulheres e criou laços que poderão ser a porta de entrada para o doce evangelho de Cristo que
liberta de todo o pecado. Esta é mais uma das muitas ações realizadas pela Casa Alma Livre neste sentido. Porém para o próximo ano, o desejo é de aproximar ainda mais destas pessoas que vivem no isolamento social, por meio de um plano ainda mais ousado de abordagem. Os desafios são grandes, por isso contamos com a sua ajuda para manter este Projeto, que tem parceria com a Convenção Batista Mineira e a Junta de Missões Nacionais. Jesus nos deu diversos exemplos de sua postura de acolhimento a pessoas desprezadas pela sociedade. Afinal, Ele não olha para a nossa aparência, nem para nossa desprezível condição humana, mas sua graça é oferecida a todos de modo sublime e irrestrito. Batistas, visitem a Casa Alma Livre, conheçam o maravilhoso trabalho realizado ali e se envolvam orando e contribuindo com este Projeto!
Natal para as vítimas do rompimento da barragem em Gesteira - MG Equipe da CBM realiza ações de solidariedade na região
“Natal sem palavras, sem banho, sem roupas novas, sem glamour, de pé na lama e com muita transpiração, mas Natal real. Natal com cheiro de gente, sorriso, olhares e sentimentos de gente” Simone Vieira.
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essoas de vários lugares se juntaram à equipe da Convenção Batista Mineira (CBM) que, desde o dia 06 de novembro, vem desen-
volvendo trabalhos de apoio em Barra Longa e região. Comovidos pela necessidade do povoado, o grupo se deslocou para Gesteira a fim de promover ações de solidariedade em prol de um Natal melhor para os moradores do distrito. O local, que também foi atingido pela lama da mineradora, teve grandes prejuízos e muitas pessoas perderam seus bens, comprometendo a comemoração natalina de muitas famílias.
Mas a solidariedade e o amor invadiram a comunidade através de pessoas que abdicaram de suas reuniões em família para doar tempo e atenção, promovendo uma grande ceia de Natal para os moradores da cidade. Os voluntários chegaram horas antes e preparam todo o cardápio com muito carinho. O local em que foi servido o jantar foi cuidadosamente ornamentado para receber os convidados e um grupo
de teatro animou o ambiente, arrancando sorrisos pela simpatia com que se apresentaram. As músicas tocadas ao violão embalavam a gratidão dos voluntários pela oportunidade de servir. Jovens, idosos e crianças participaram da ceia e o exemplo dos evangélicos despertou o interesse da comunidade que abriu seus corações durante as muitas visitas realizadas pelo grupo nas casas da região. Cestas foram entregues às famílias,
que ficavam admiradas com o exemplo de generosidade demonstrado. A palavra de Deus foi compartilhada e vivida de forma autêntica através do exemplo destes servos que também experimentaram o agir de Deus em todo o tempo. Portas foram abertas para que o Evangelho se estabeleça em Gesteira. Este certamente é mais um desafio para os Batistas mineiros. Ore para que Deus envie recursos para um novo campo missionário.
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o jornal batista – domingo, 17/01/16
Ilha das Flores - SE recebe o Impacto Jovem Missionário
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Ainda pela manhã, na Escola Municipal Formosa, voluntários de ação social, fizeram “mega” transformação no visual de muita gente. Eram serviços de manicure, cabeleireiro, aferição de pressão, palestras e muito mais. Igreja sendo Igreja: sementes plantadas em Ilha das Flores Uma cidade, uma visão, uma Através de ações como essas, os moradores puderam provar do Evangelho só Igreja. Marcados pelo poder na prática, com demonstração de cuidado, amor e carinho. do Evangelho, mais de 150 joEm Ilha tem crianças? vens, saíram das suas cidades A tarde foi à vez de mais de representando todas as regiões 200 crianças da comunidade do estado de Sergipe em um provarem um pouco mais da grande ajuntamento na cidade manifestação dos filhos de Deus de Ilha das Flores, que fica a na terra. Voluntários do “Kids 127Km da capital Aracaju. Game” realizaram uma série O Impacto Jovem Missionário de atividades educativas, como (I.J.M.) já foi realizado em Brejo teatro, dança e brincadeiras Grande, General Maynard, Amcom aplicações a respeito do paro do São Francisco e Água Evangelho. Elas ainda receberam Fria. E a sua última edição, em um lanche delicioso, lá puderam Ilha das Flores, marcou a história comemorar o Dia das Crianças, de dezenas de jovens que nem pois além de receber brinquedos, esperavam participar do Projeto. Como: “Particularmente não receberam também a mensagem da Salvação. “O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao esperava muito do Impacto, talvez por pensar que seria mais pobre” (Provérbios 22.9). A gratidão pelo que Deus já havia realizado transbordou em mais ações. um Projeto. Mas, mal sabia eu que passaria dias incríveis na Os jovens missionários acordaram cedo para distribuírem sopa na feira livre presença de uma juventude forte da cidade. Adultos, jovens e crianças foram alimentados não apenas com o e atuante no estado de Sergipe”, perecível, mas também com o que é eterno. E ali mesmo, um pouco mais o jovem Lucas Eugênio conta tarde, foi realizado um ‘flash mob’- uma dança realizada de forma inusitada ainda que ficou muito feliz em e previamente combinada com dezenas de pessoas. Após a ação, a equipe ter dedicado um pouco do seu de evangelismo foi ao encontro dos feirantes para deixar uma Palavra de tempo em algo tão glorioso e precioso, ainda que só por um final de Salvação e na oportunidade oraram pelas vidas que necessitavam da misesemana. “Testemunhei sementes plantadas em corações sedentos por ricórdia de Deus. esperança. Esse é objetivo principal do Impacto: tratar do ser humano por inteiro, em suas necessidades materiais e espirituais”, concluiu. Impactar ou ser impactado? “O Impacto para mim foi um No primeiro dia do Impacto, voluntários que estavam no grupo de música momento de confronto. Algo dene evangelismo pessoal, realizaram uma caminhada de louvor e intercessão tro de mim mudou, e não dá para por várias ruas da cidade, levando o amor de Cristo através de canções, e continuar a mesma pessoa depois de uma palavra amiga para que toda a comunidade soubesse que a Igreja de uma experiência forte como de Jesus estava indo ao seu encontro. “Os moradores de Ilha são muitos essa. Deus estava naquele lugar acolhedores e sedentos de uma palavra de carinho, conforto e amor, diande uma maneira muito forte”. O te da realidade tão difícil que vivem”. Um comentário unânime entre os voluntário Rayff Monteiro acrevoluntários, mas foi a jovem missionária Deyziane Santos que expressou dita que o Impacto foi muito ima sua alegria em saber que há um Deus que os ama e que estará sempre portante para os missionários da com eles em qualquer dificuldade. cidade e para a Igreja local, pois Na primeira noite do Impacto, voluntários do Projeto e convidados, se a semente foi plantada, e a certereuniram no Colégio Estadual Dr. Jessé Trindade para um momento de za é de que ela vai se espalhar. louvor e comunhão. Um culto festivo foi celebrado com participações de vários voluntários com apresentação de dança, música e pantomima. Outros voluntários que já participaram de algumas edições do Projeto, dizem A mensagem da noite foi conduzida pelo pastor Flávio Amorim, que na que a cada edição Deus realiza coisas novas, é o que conta a missionária ocasião contou um pouco do seu testemunho e vidas foram tocadas pelo Camilla Soraia que fez parte da equipe de música: “É sempre gratificante participar do I.J.M.. Fiz parte de 3 edições e cada um deixou sua marca. poder de transformação que há em Jesus. Grandes coisas fez e fará o Senhor Deus em Ilha das Flores e na vida de cada jovem missionário voluntário, por isso estamos alegres! Aleluia!”. Missionário não dorme! Já o voluntário Gustavo Andrade percebe outra importância que o Impacto Nos primeiros raios de sol, do segundo dia, voluntários de tem para a sociedade: “É importante porque através dele, as pessoas veem música saíram por algumas ruas que nós, cristãos fazemos a diferença, não somos só pessoas que falam de realizando uma Alvorada musi- religião, céu e/ou inferno, mas, pessoas que falam do amor de Deus, e que cal. A comunidade de Ilha das sempre estão prontas pra ajudar”. Flores foi acordada com músicas O Projeto continua… inspirativas e uma palavra de Após o término das programafé e esperança para começar ções, a coordenadoria do IJM junbem o dia. “De maneira espeto com a Igreja local, organizou cial destaco a Alvorada, uma cestas básicas que foram doadas atividade executada pela equipe pelos voluntários e que foram de música, onde evangelizamos destinadas a famílias carentes da uma mulher, abraçamos, demos região. “Temos a consciência de um bom dia diferente e através que o trabalho não para por aí, há dessa simples atitude, ela decimuito pra fazer e o pós-impacto diu entregar sua vida a Jesus”. O vem aí, precisamos cuidar dos voluntário Daniel Santos conta frutos”. Foi o que disse Éricka de que esse foi um dos momentos Souza , ressaltando a importância mais marcantes do Projeto e ainda ressalta que em todo tempo da consolidação com as vidas que foram alcançadas e com as pessoas que presenciava o agir de Deus nos aceitaram receber estudo bíblico. “Quanto ao próximo I.J.M., esperamos novidades e muita expectativa mínimos detalhes “Para mim foi maravilhoso ver e ter a certeza de vitória lá em Divina Pastora. Peço-lhes que desde já estejam orando. O de que ainda existem jovens muito que nós temos visto não passam de gotas, diante daquilo que Deus dispostos a obedecer ao Ide de pode e quer fazer através de nós. Impacte, Evangelize, Frutifique, essa é a missão!” Deus - completa”. Éricka de Souza, presidenta do Impacto Jovem Missionário
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Batistas de Pernambuco discutem seus Princípios e Doutrinas Entendendo que os Princípios e as Doutrinas Batista precisam estar na agenda das Igrejas, a Convenção Batista de Pernambuco (CBPE) promoveu o Encontro Pensamento Batista 2015, um evento que discutiu assuntos como: • O papel do vocacionado na obra Batista brasileira - Pr. Juracy Carlos Bahia; • O desenvolvimento das confissões de fé cristãs e a declaração doutrinária da CBB - Pr. Ney Silva Ladeia; • A autonomia da Igreja e a cooperação denominacional - Pr. Vanderlei Batista Marins; • A origem dos Batistas no mundo - Pr. Zaqueu Oliveira; • A origem dos Batistas no Brasil - Pr. Ramos André; • A origem dos Batistas em Pernambuco - Pr. Francisco Bonato; Bem como, foi apresentado o Planejamento Brasil 2020 pela Assessoria de Planejamento da CBPE, delineando os próximos cinco anos da Convenção. Ao final, foi elaborada a “Carta do Pensamento Batista 2015” um documento que resume o entendimento da Convenção Batista de Pernambuco sobre os assuntos apresentados, a qual reproduzirmos abaixo:
Carta do Pensamento Batista 2015
REAFIRMANDO A IDENTIDADE BATISTA PARA PROCLAMAR O REINO DE DEUS EM UNIDADE COM AS DEMAIS DENOMINAÇÕES EVANGÉLICAS Os Batistas pernambucanos, reunidos nos dias 29 a 31 de outubro de 2015, no Encontro “Pensamento Batista 2015”, no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, no Recife, publicamos o presente DOCUMENTO/MANIFESTO: Inseridos em um tempo de instabilidade doutrinária e crescimento disforme das Igrejas evangélicas, os Batistas pernambucanos, enquanto ENFATIZAMOS a nossa identidade histórica com os princípios da Reforma Protestante, a saber: • Somente a Escritura • Somente a Graça • Somente a Fé • Somente Cristo • Glória somente a Deus, REAFIRMAMOS nossa fidelidade aos princípios e doutrinas que nos distinguiram ao longo dos séculos, para ressaltar: a aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta; o conceito de Igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas; a separação entre Igreja e Estado; a absoluta liberdade de consciência; a responsabilidade individual diante de Deus; a autenticidade e apostolicidade das igrejas e seus desdobramentos. Estes princípios, conquanto identifiquem os Batistas em relação a outras denominações evangélicas, também nos animam a buscar posicionamentos diante dos novos desafios que se impõem à Igreja do Senhor Jesus no contexto atual, destacando-se o compromisso Batista com o fortalecimento da família cristã, composta nos padrões Bíblicos da união entre homem e mulher, em confronto com a ofensiva midiática e institucional que tenta distorcer o projeto divino para a instituição familiar, por isso, REITERAMOS nosso integral apoio às ações de fortalecimento da Família nos padrões bíblicos e nos termos do § 3º do Art. 226 da Constituição da República, recomendando aos Pastores e Líderes que incentivem os Batistas em geral a se engajarem nas lutas pela garantia da manutenção do entendimento de que o casamento somente pode ocorrer entre um homem e uma mulher que declarem perante o juiz ou autoridade habilitada seu desejo de casar, nos termos do Art. 1.514 do Código Civil, enquanto manifestam sua discordância ante as atitudes dos meios de comunicação e até de poderes constitucionais contrárias aos padrões bíblicos. Ao mesmo tempo, EXPRESSAMOS o compromisso Batista com a ética na atividade política, tanto institucional como partidária, e entendemos tal conceito como instrumento de construção dos valores cristãos da Justiça Social e da fraternidade entre as pessoas, e caminho efetivo de consolidação de uma nova cultura entre as novas gerações e as que protagonizam a cena política, de honestidade e sobriedade nos tratos públicos e nas relações interpessoais; Tais posicionamentos nos aproximam de outras denominações, consistindo em convergências que devem ser fortalecidas junto aos demais segmentos cristãos e não cristãos comprometidos com tais valores. CONCLAMAMOS, finalmente, todos os Batistas em Pernambuco a fortalecerem os compromissos acima proclamados, a investirem fortemente na retomada e consolidação de um trabalho intenso e permanente de Educação Cristã, Missões, Ação Social, bem como a um esforço intenso de integração e mobilização dos Pastores e Líderes, das Igrejas e Associações de Igrejas, junto às organizações afins e auxiliares de nossa Convenção Batista de Pernambuco, baseados nos princípios bíblicos e na nossa Declaração de Fé, e em harmonia e afinidade com a Convenção Batista Brasileira. Recife, 03 de novembro de 2015.
Pr. Emanuel Alírio de Araújo Presidente
Pr. João Marcos Florentino de Souza Secretário geral A Comissão redatora Pr. Israel Dourado Guerra Filho - Relator Pr. Ney Silva Ladeia Pr. João Ferreira Santos Pr. Paulo Cavalcanti Pereira Ir ª. Rosemaria de Assunção Palmeira
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missões mundiais
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Temos que preparar pessoas Elton Rangel Jr. – Missionário da JMM em Cabo Verde
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hegamos a Cabo Verde em 2010. Com o tempo, conhecemos as necessidades locais, como treinamento de liderança e preparo de pessoas para a música e discipulado. Havia duas Igrejas que o pastor cabo-verdiano Emanuel Monteiro liderava, com cultos pela manhã e à tarde aos domingos nos dois locais. Era uma correria. Treinamento de liderança era prioritário! Com três pontos de pregação e atividades no discipulado, a urgência crescia no quesito novos líderes. Começamos o projeto Servindo e Abençoando Cabo Verde (SACV), um instituto bíblico voltado para preparo de novos líderes. O número inicial foi de 35 alunos, porém, dois anos depois, apenas seis estavam na formatura. Foi maravilhoso vê-los formalizando seu compromisso com a obra do Senhor! E, dentre esses seis, estava um rapaz chamado Adriano Lopes. Em 2013, entendemos como equipe missionária em Cabo Verde que cada pastor deveria cuidar de uma Igreja local e já tínhamos também uma nova congregação no interior. Ficamos trabalhando na Segunda Igreja Batista da Praia, e Adriano foi trabalhar conosco. Adriano veio
Adriano e Jandira Lopes (ao centro) com o casal Elton Jr. e Kellen Rangel
de outra ilha, São Vicente. Foi lá que, quando menino, entregou sua vida a Jesus na Igreja Batista de Mindelo. Mesmo criado nos caminhos do Senhor, acabou se desviando mais tarde da Palavra por mais de um ano, mas o Senhor tinha planos para ele. Deus usou o Pr. Emanuel para resgatar Adriano e convidá-lo para um culto. Quando chegou lá, ouviu sobre as aulas de violão que eu dava e se interessou. Começou a frequentar assiduamente os cultos, participando das atividades. E em tudo que era solicitado, atendia com pra-
zer. Voltou à comunhão com Deus e a Igreja. Depois de um tempo, foi convidado pela missionária Kellen Rangel, minha esposa, para dar aulas na Escola Bíblica Dominical. Ainda tímido, começou com pequenas partes das lições dos jovens, até que depois de alguns meses assumiu como professor e seguiu se dedicando por completo a esse ministério. Era o grande começo de um pastor! Em um dos cultos que tivemos sobre missões, ele entregou sua vida para ser um pastor. Que emoção! Começou o seminário pela internet em uma faculdade
teológica da Bahia, no Brasil. Foi se dedicando e mostrava cada vez mais interesse em conhecer a Bíblia para anunciá-la com propriedade. Adriano se casou com Jandira, cunhada do Pr. Emanuel Monteiro. O namoro de Adriano e Jandira foi um exemplo para todos da Igreja e as famílias, e o casamento deles foi um dos mais bonitos que vimos acontecer em nossa Igreja. Jandira é preparada para o ministério infantil, trabalha com música na Igreja e é coordenadora do PEPE (programa socioeducativo). Em março de 2015, o ca-
sal teve uma experiência transcultural em São Tomé e Príncipe, onde passou 26 dias cumprindo um projeto missionário trabalhando junto com o Pr. Levi Godinho, atualmente no Timor-Leste. Em abril, Adriano foi consagrado ao ministério pastoral. O agora Pr. Adriano ficou como auxiliar durante alguns meses em nossa Igreja e, em 10 de outubro de 2015, passamos a liderança da nossa Igreja para ele. Hoje, eu, Elton Jr., voltei a ser pastor auxiliar. Esse é o nosso papel como missionários: preparar pessoas para dar continuidade à obra do Senhor! Não ficamos para sempre em um local. Isso não quer dizer que temos menos trabalho. Temos mais três congregações que foram abertas nesse tempo. Precisamos preparar mais líderes para esses locais. Projetos e trabalho não faltam. Na verdade, um missionário só sabe que o ministério dele deu certo quando vai embora, pois somente assim é que saberá se o que ensinou, fez e mostrou foi realmente aprendido, inculcado e introjetado nos corações das pessoas a quem dedicamos tempo. Louvamos a Deus pela vida do casal Adriano e Jandira Lopes. A Igreja os ama de paixão! Louve a Deus conosco e alegre-se pelo resultado do investimento e amor por missões do povo que investe em Cabo Verde. Tem valido a pena.
Celebração de batismos na Itália Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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ma celebração de batismos no fim do ano levou alegria e muita felicidade à Igreja em Cesena, na Itália. Ali, onde o casal Fabiano e Anne Nicodemo tem anunciado a mensagem da esperança em Cristo, o missionário batizou seis pessoas, sendo cinco italianos e uma romena; entre os italianos estava Fabrizio, filho mais novo dos obreiros da JMM. Em um culto realizado na manhã de 13 de dezembro, Aimone, Carmela, Elisa, Daniela, Rodolfo e Fabrizio cumpriram a ordenança de Cristo e desceram às águas. Segundo o Pr. Nicodemo, que celebrou os batismos, a Igreja em Cesena estava abarrotada de visitantes, amigos e parentes que, na grande
maioria, entrou pela primeira vez em uma Igreja evangélica e presenciou um batismo bíblico. “Foi emocionante ouvir os testemunhos de vidas transformadas! Vidas que, antes, estavam nas trevas, na idolatria e, ao mesmo tempo, vazias e sem a esperança verdadeira que há em Jesus Cristo, o Salvador”, conta o Pr. Nicodemo. Após a mensagem, baseada na passagem de Atos 16 sobre a conversão do carcereiro, quatro pessoas tocadas pelo Espírito Santo foram à frente entregando suas vidas a Cristo. Uma dessas pessoas era Anna, uma jovem casada e filha de membros da Igreja em Cesena. “Ser missionário e embaixador de Cristo não é algo simples ou fácil, mas a alegria e o privilégio que Deus nos dá de compartilhar do
Fabiano Nicodemo, missionário da JMM na Itália
Batizandos dão profissão de fé antes do batismo
Seu amor e de dar testemunho do Seu poder transformador na vida das pessoas supera qualquer desafio, dificuldade e dureza que podemos enfrentar”, declara o Pr. Nicodemo. “Agora, tente imaginar a alegria geral e contagiante do Senhor em nossos corações em ver
vidas sendo salvas e seis pessoas sendo batizadas. Era o céu em Cesena”, acrescenta. O missionário explicou aos novos crentes, repetidas vezes, que o batismo não é a linha de chegada, mas apenas o início da corrida por Jesus Cristo. O Pr. Fabiano pede oração pelo crescimento, de-
senvolvimento, amadurecimento e envolvimento desses novos irmãos na Igreja local. Interceda também para que o Senhor Deus dê ao missionário sabedoria e discernimento para auxiliar esses e outros irmãos a crescer na fé para que sejam instrumentos para conduzir outros a Cristo.
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Consagração ao ministério da Palavra
Primeira Igreja Batista de Ubatã - BA
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Primeira Igreja Batista de Ubatã -BA, tem o prazer de informar as amadas Igrejas e seus
pastores da Convenção Batista Baiana que na noite do dia 23 de setembro de 2015, foi ordenado ao Min is tér io d a Pa la vr a o pastor Edivaldo Araújo dos Santos; uma noite solene com a presença de irmãos
e dezenas de pastores das diversas Associações do nosso estado. O pastor Edivaldo e sua família, como sua Igreja, agradecem as manifestações calorosas e abençoadoras de Deus pela presença de todos.
Seja essa a sua oração: “Ó Senhor, Tua seja a honra, a glória, o louvor e toda a adoração. Tu que não olhaste as minhas fraquezas e minhas indignidades, minhas quedas e meus tropeços, ajuda-me a prosse-
guir neste caminho, dignificando sem cessar o Teu nome e honrando minha vocação”. Uma palavra de gratidão a Suely Lima (esposa) e Tâmara, Tatiane, Taline e Ticianno (filhos). No amor de Cristo Jesus.
Homenagem a um visionário Joarês Mendes de Freitas, pastor da PIB em Jardim Camburi, Vitória - ES
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or 35 anos o pastor Jerry Stanley Key serviu como professor no STBSB e por 25 no IBER. Seu ministério influenciou várias gerações de pastores, pregadores e missionários. Ele foi pioneiro na obra Batista na região da Barra da Tijuca, onde sonhou com várias Igrejas, o que hoje é uma realidade. Pr. Key e sua esposa, Joana, vivem atualmente em Fort Worth, no Texas, EUA. “Levantem os olhos, vejam!! Olhem de novo. Podem ver agora? Eu enxergo cinco torres aqui na Barra. Já posso ver essas Igrejas que teremos aqui no futuro”. Diversas vezes o pastor Jerry Key usou essas expressões, falando à nossa pequena congregação que se reunia em um salão na avenida Armando Lombardi, região do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. Ele era o nosso pastor, isso pelos idos de 1981, quando eu cursava o terceiro ano de Seminário e servia como auxiliar do meu mestre em homilética. O objetivo destas linhas é prestar uma homenagem a um ministério que ilustra muito bem o potencial que existe na visão que vem de Deus. Servindo por tantos anos como professor nos cursos de teologia e educação religiosa, o pastor Key nunca deixou de ser um homem de Igreja. Pastoreou algumas e plantou duas, a Igreja Batista Memorial da Tijuca, como também a Primeira Igreja Batista da
Barra da Tijuca. Em 1973 ele escreveu o livro “José da Silva - um pregador leigo”, que tem abençoado milhares de pregadores por esse Brasil afora em sucessivas edições. Sua obra mais completa, com as notas das aulas, saiu em 2001, com o título “O preparo e a pregação do sermão”. Após sua aposentadoria no Brasil, que ocorreu em 1997, o pastor Jerry Key serviu como professor adjunto no Southwestern Seminary, na cidade onde reside, nos EUA. Em 1980, o pastor Key e sua esposa se juntaram ao grupo liderado pela missionária Elizabeth Oates, diretora do Instituto Batista de Educação Religiosa, no propósito de organizar uma Igreja na Barra da Tijuca, onde algumas iniciativas
já haviam ocorrido sem, no entanto, obter resultados permanentes. A equipe incluía outros obreiros do Seminário e do IBER como também alguns alunos daquelas instituições. No início, grupos de estudo bíblico reuniam adultos e crianças no Largo da Barra, Tijuquinha, Itanhangá e Jardim Oceânico. Pouco tempo depois formou-se a Congregação que se reunia na casa de uma família bem no centro do bairro, passando em alguns meses a fazer os seus cultos num salão cedido gratuitamente por um empresário local. Em 1982, a Primeira Igreja Batista da Barra da Tijuca foi organizada com 22 membros e passou a utilizar a capela construída em terreno que fora adquirido pela Conven-
ção Batista Carioca no ano de 1955. Dias após a constituição da Igreja, o pastor Key deixou a liderança do trabalho, indo de férias para o seu país e eu tive o privilégio de sucedê-lo. O sonho do pastor Jerry, naquele começo tão pequeno, quando via várias Igrejas na região da Barra, é hoje uma realidade que traz alegria para todos nós. A partir da Primeira Igreja Batista da Barra da Tijuca, que se tornou uma Igreja forte e recentemente se mudou para uma área ampla onde pode crescer muito mais, surgiram duas das maiores Igreja Batistas da cidade do Rio de Janeiro nesse momento, a Primeira Igreja Batista do Recreio e a Igreja Batista Central da Barra(Igreja Batista Atitude). Outras Igrejas
Batistas também se estabeleceram na região e assim aquela “profecia” do mestre Jerry Key já foi cumprida por Deus há algum tempo. Pelo crescimento da Grande Barra da Tijuca, muitas novas Igrejas Batistas ainda vão surgir nesses próximos anos. Outro aspecto notável no ministério do pastor Jerry Key é o seu investimento no discipulado. Ele sempre teve os seus “Timóteos” aos quais dedicava atenção especial, treinando, mentoreando, animando e usando como auxiliares tanto nas escolas teológicas quanto no ministério pastoral. Alguns destes se tornaram excelentes pastores e outros seguiram o mestre como professores de teologia. A todas essas gerações de discípulos ele sempre acompanhou de perto buscando ficar atualizado com as notícias de cada um, lembrando as datas importantes e enviando uma mensagem. Faz isso até hoje. Recentemente, ao completar 32 anos de ministério pastoral, 10 na Primeira Igreja Batista da Barra e 22 na Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi, Vitória, ES, cresceu em mim o senso de gratidão a Deus pelas pessoas que Ele tem usado tão graciosamente para me abençoar com ensino, oração, conselhos, amizade e oportunidades. Pensando no pastor Jerry Key, a sua visão estratégica no Reino de Deus sempre me impactou. ele é um visionário. Obrigado meu pastor, amigo, pai, conselheiro e sempre mestre.
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OBITUÁRIO
Diácono Anderson Porto, combateu o bom combate Sandra Natividade, colaboradora de OJB “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” (Sl. 116.15).
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atural de Aracaju (SE) Anderson Porto, filho de Zilda Porto, nasceu no dia 09 de janeiro de 1964, fez sua decisão a Cristo no município sergipano de Maruim. Em 1986 de volta a cidade natal apresentou sua carta de transferência na PIB de Aracaju de onde não mais saiu, era casado com Raildes e pai de Esdras, Felipe e Davi Porto. Anderson construiu sua própria história, ovelha que todo pastor gostaria de ter no rebanho foi eleito e consagrado diácono da Igreja, tornou-se por eficiência líder proativo e empreendedor. Trabalhou como diretor do Ministério de Evangelismo na admi-
nistração dos pastores Jabes Nogueira e na transição 2008 - 2009 até 2015 com o pastor Paulo Sérgio dos Santos. Sua atuação no Departamento de Evangelismo e Missões não o credenciava apenas a liderar ele acompanhava os liderados fazendo-se um deles ministrando estudos bíblicos em muitos lares de Aracaju, promovendo panfletagem evangelística nos semáforos da capital, nos conjuntos habitacionais de casa em casa, culto ao ar livre e evangelismo por impacto em alguns povoados do interlan sergipano. Organizou grupo de evangelistas para ajudar igrejas de localidades como: Maruim, Santo Amaro, Divina Pastora (evangelismo aos romeiros), Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão, promoção e acolhimento de Clínicas de Evangelismo e no ano do centenário dos Batistas sergipanos - 2013 - formou grupo
envolvendo expressivo número de membros da PIB de Aracaju para evangelismo no vizinho estado de Alagoas mais precisamente na cidade de Penedo de onde vieram (em 1913) os organizadores da denominação em Sergipe.
Na capital houve a sedimentação do trabalho no conjunto habitacional Fernando Collor de Melo e implantação da frente missionária na zona de expansão de Aracaju, bairro denominado 17 de março. Gostava de trabalhar promovendo dia de Ação Social nas regiões mais carentes da capital e interior do Estado arregimentando junto as igrejas da denominação profissionais das áreas de: Clínica médica, enfermagem, odontologia, psicologia, assistência social e tantos outros. Incentivava a promoção e divulgação das Trans promovidas pela CBB e as campanhas missionárias. O jovem diácono de 51 anos foi acometido por pertinaz enfermidade, sendo hospitalizado reiteradas vezes, as internações em sua grande maioria aconteciam em UTI, ao sair da casa de saúde prontamente no dia seguinte
- estava na Igreja, parafraseando a Palavra de Deus, ele apresentava-se como “obreiro aprovado”, pronto para trabalhar e o fazia por milagre de Deus com muita ousadia e competência. Anderson Porto combateu o bom combate, mas a resistência terminou em 02 de janeiro de 2016 quando as paradas cardíacas afetaram como flecha certeira a saúde já combalida. Descansou, assim o bom diácono nos braços do Pai, a cerimônia fúnebre aconteceu na Igreja que tanto amou e serviu a PIB de Aracaju, o santuário ficou pequeno para a afluência, amigos, filhos na fé, admiradores, familiares, pastores Batistas e de outras denominações estiveram na PIBA agradecendo a Deus pela instrumentalidade do diácono Anderson Porto. Ficou o exemplo, verdadeiro legado de amor a causa de Cristo e fidelidade a denominação Batista.
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Avivamento, propósito eterno de Deus! Helio Cordeiro Volotão, pastor e Coordenador executivo da ABALEMA - MG pastorheliovolotao@ hotmail.com “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia” (Hab 3.2).
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vivamento é um assunto um tanto controvertido. Cada igreja ou cada denominação o entende de uma maneira e maioria delas o transfiguram em fuga. Fuga da Bíblia e dos seus princípios doutrinários legados por Jesus, seus apóstolos e seus verdadeiros discípulos através dos séculos. Abandonam a Bíblia e dizem ter recebido outra revelação e, consequentemente, outra doutrina, enganando multidões. Para nós, os Batistas, o verdadeiro avivamento é um retorno ao primeiro amor, à Bíblia e à Doutrina como aceitos, cridos e proclamados por nós desde a era apostólica. Igrejas que dizem que estão experimentando um reavivamento e ao mesmo tempo pisam em nossa história, se
isolam e atacam as demais Igrejas Batistas, se rebelam contra os líderes denominacionais, dividem igrejas, se apropriam indevidamente, dos bens denominacionais e ferem visivelmente os nossos princípios; creio que este “processo” pode receber qualquer outro nome, menos avivamento. O verdadeiro avivamento é, portanto, um retorno aos princípios imutáveis e fundamentados nas Sagradas Escrituras. Isso significa que apenas as Escrituras, que são os registros escritos, da autorrevelação de Deus aos homens, possuem autoridade suficiente para guiar o indivíduo na sua crença e no seu comportamento. O verdadeiro avivamento não lança as igrejas no vazio doutrinário, mas traze-as de volta para a doutrina cristalina, fundamentada nas Sagradas Letras. O experiencialismo e o misticismo, marcas registradas do homem pós-moderno, são colocados em um nível mais elevado que as Sagradas Escrituras. Portanto, o ponto de partida de um verdadeiro avivamento bíblico é o foco na Bíblia. O teólogo Wilson Franklin assim se expressou no artigo que escreveu no Jornal ‘O
Batista Mineiro’, edição de dezembro de 2010: “Vale lembrar que, no passado, os Batistas buscavam no Evangelho a resposta para os problemas da humanidade. Em nossos dias, muitas publicações evangélicas, ao contrário, mostram claramente o vácuo bíblico doutrinário que invadiu as igrejas e principalmente nossos seminários confessionais. Neste ponto, a teologia pós-moderna abandonou definitivamente a crença na inerrância das verdades bíblicas para adotar claramente, sem nenhuma preocupação em esconder, as frágeis ‘verdades’ relativizadas do pós-modernismo”. Se seminários confessionais, que são formadores de opinião estão chegando a este estágio, isto nos reporta para outro problema: qual a formação dos pastores que temos ordenado e entregado a denominação, sendo que estes também são formadores de opinião? Tenho informações de que estão acontecendo concílios cujo candidato ao Mistério Pastoral Batista nunca leu a Bíblia inteira, não conhece os Princípios Batistas, não conhece nossa origem e história e não conhece a Declaração
Doutrinária da Convenção Batista Brasileira. E o pior, é que estes homens são aprovados para exercer o Ministério Pastoral Batista, pois o argumento dos corporativistas de plantão é “se Deus os chamou, quem somos nós para reprová-los?” O resultado disto é uma denominação frágil, sem identidade, isolamentos de pastores e igrejas, divisão e apropriação indébita das propriedades denominacionais. E muitos fazem tudo isto em nome de um suposto ‘avivamento’ “O genuíno avivamento não divide, nem cria ressentimentos, divisões, discórdias e preconceitos. Cristo é o poder que quebra todas as barreiras pela ação do Espírito Santo que nos unifica (Atos 2.44; 4.32). No Espírito somos levados a nos aceitar, uns aos outros, apesar de nossas diferenças e maneiras de ser. Nele somos um corpo em Cristo e membros uns dos outros” (extraído de livro Descubra Agora Como Alcançar o Genuíno Avivamento – Nelson Luiz Campos Leite – Editora Exodus). Como o exposto em Atos 2, esta união foi multiforme: na doutrina, na oração, na
celebração, na cooperação, na confraternização, no discipulado e principalmente na evangelização. A expressão do texto supracitado “… no meio dos anos faze-a conhecida…”, nos mostra que uma das marcas de uma igreja avivada é o seu comprometimento com a obra missionária; pois é o Espírito Santo quem nos impulsiona a evangelizar (Atos 1.8; 4.31). Quando olhamos para a grandeza e os desafios do estado de Minas Gerais, com cerca de 356 cidades não alcançadas, mais de 200 igrejas com menos de 50 membros e carentes de revitalização, pastores que ganham pouco mais de um salário-mínimo, e, ao mesmo tempo, percebemos a indiferença de muitos líderes e de muitas igrejas associadas à CBM e à CBB, que não participam das atividades denominacionais, do Plano Cooperativo (10%), do Sustento das associações regionais, de Missões Estaduais e não tomam a iniciativa de abrir frentes missionárias em distritos e cidades vizinhas, concluímos que realmente as nossas Igrejas precisam de um avivamento espiritual.
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Resoluções de Ano Novo Para irmos além das resoluções de Ano Novo
Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruçá - RJ
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maginemos que alguns tomamos as seguintes decisões para este ano: Voltarei a estudar; Vou ler a Bíblia toda; Prestarei um concurso; Vou me envolver no Reino de Deus, oferecendo-me para um serviço voluntário; Usarei a minha língua para edificar pessoas e para glorificar a Deus serei suave; Prestarei mais atenção às pessoas; Serei uma dizimista; Participarei de um pequeno grupo para alcançar meus vizinhos com a graça de Deus e melhorar minha comunhão com os membros da Igreja; Reagirei com menos raiva às situações que me aborrecem; Serei uma pessoa de oração. Voltar a estudar é um projeto com o qual todos podemos nos comprometer – Pode ser um curso superior, adiado por muito tempo; pode ser a conclusão do ensino fundamental ou médio; pode ser um curso de línguas; pode ser um mestrado ou doutorado; pode ser uma especialização; pode ser um curso técnico. Ainda dá tempo, não importa a sua idade ou o seu eventual atraso escolar. Então, escolha o curso. Veja quanto custa, quais são os prerrequisitos e horários. Reorganize sua agenda. Comece. Se encontrar alguma dificuldade, simplesmente continue.
Como recomendou Paulo ao seu aluno Timóteo: “Aplica-te à leitura” (I Timóteo 4.13). Ler a Bíblia toda é um empreendimento para todos os anos – Não se compare com quem já dezenas de vezes a Palavra de Deus. Eles também tiveram uma primeira vez. Alguns deles também tentaram e não continuaram, mas depois prosseguiram e conseguiram. Reorganize os seus horários, porque a tarefa vai exigir renúncia. Como você vai precisar de meia hora por dia, de onde vai tirá-la? Marque a hora do dia em que se assentará, recursos de anotação a mão, diante do tesouro de Deus (Deuteronômio 33.4) colocado à sua inspiração. Escolha um plano de leitura, para que possa anotar os avanços e perceber os atrasos. Escolha uma versão de que goste. Saboreie cada capítulo. Agradeça a Deus pela etapa vencida. Prestar um concurso é um desejo de valor – A primeira tarefa é precisamente consolidar o desejo. Depois, faça um inventário sobre as suas características como estudantes: capacidade de concentração e de aprendizagem. Notes suas dificuldades. Observe seus pontos fortes. Planeje fazer o melhor. Avise a família e/ou os amigos que você vai se concentrar nos estudos. Peça o apoio deles. Peça as orações deles por você. Então, escolha o âmbito do concurso (fede-
ral, estadual ou municipal). Em seguida, veja em que áreas há ofertas. Escolha o concurso. Verifique as datas previstas e os locais onde s será realizado. Organize sua agenda. Escolha um lugar próprio para estudar (em sua casa ou numa biblioteca, por exemplo). Reúna os recursos necessários (livros, sites, etc.) e estude. Estude muito. Prepare-se. Prepare-se muito. Prestar um concurso é como construir uma torre, segundo o ensino de Jesus (Lucas 14.28). Concluamos, então, as orientações em como podemos realizar no corpo o que já realizamos na mente, neste ano. Prestarei mais atenção às pessoas – O texto áureo da ética cristã foi esculpido por Jesus Cristo: “Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles” (Lucas 6.31). Queremos ser amados. Queremos que as pessoas nos deem atenção. Queremos que as pessoas nos chamem pelo nome. Queremos que as pessoas sorriam para nós. Devemos fazer o mesmo com as pessoas. Nossas decepções podem nos afastar das pessoas, mas nós também decepcionamos. Nosso egoísmo pode nos encapsular, mas há alegria no convívio. Comecemos por perguntar os nomes das pessoas. Depois, sejam afetuosos e interessados. Façamos um compromisso de orar por
algumas pessoas. A gente não fala mal de quem ora. Peça a Deus para lhe ensinar a amar, e não apenas aos amigos. Participarei de um pequeno grupo – para alcançar meus vizinhos com a graça de Deus e melhorar minha comunhão com os membros da igreja. Quando vamos a um restaurante com um grupo de pessoas, logo este grupo estará dividido em dois ou três subgrupos. O espaço e a afinidade nos limitam. E assim também na Igreja. Podemos cumprimentar a 100 e a sorrir para 50, mas não teremos como saber o nome de 200 pessoas. O lugar onde os laços são estreitados é o grupo pequeno (Grupo Familiar, em nossa Igreja). O grupo pequeno também está onde nós estamos e onde estão os nossos amigos. Se você os convidar para vir à Igreja, a resposta de quase todos é “não”. Se os convidar para ir a sua casa, diferentemente não dirão “sim”. Ali conosco, ouvirão, fraternalmente, a palavra de Jesus. Dizer às pessoas a palavra do |Evangelho é a nossa principal tarefa na terra, que os pequenos grupos viabilizam. Então, decida participar de um pequeno grupo. Com exceções, em nossa igreja, os Grupos Familiares se encontram às quartas-feiras de noite, em diferentes casas. Tomada a decisão, informe-se onde NESTA SEMANA se reúne um grupo perto da sua casa. Vá.
Reagirei com menos raiva às situações que me aborrecem – Quem convive se aborrece. (E também aborrece,) O que precisamos é pedir a ajuda do Espírito Santo para que nos ensine a controlar os nossos impulsos. Precisamos pedir-lhe também a humildade de rogar ao outro perdão quando agimos impulsivamente (ou mesmo agressivamente) contra ele. Um bom princípio é conferir antes de reagir se a pessoa disse aquilo que nos ofendeu ou fez mesmo aquilo que nos feriu. Muitas vezes, o fato gerador de nossa reação não existiu ou, se existiu, não teve a intenção que nossa insegurança decretou com certa. Serei uma pessoa de oração – Pessoas realmente grandes são pessoas de oração. O resto passa, mas nossas orações chegam ao céu e voltam para nós como um trovão. Se você ora pouco (e talvez quase nada, fora das situações adversas) e decidiu orar mais, comece verificando sua agenda. Escolha um horário mais propício (calmo), talvez antes de começar a trabalhar, e um lugar adequado (confortável). Leia a Bíblia por uns minutos. Depois, ore. No início, talvez você durma enquanto ora. Depois, a prática vai se tornando prazerosa e você sentirá necessidade de ter mais tempo. Orar também demanda desejo e disciplina. O prazer vem depois. [FIM]