ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 14/02/16
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXV Edição 07 Domingo, 14.02.2016 R$ 3,20
Embaixadores do Rei, uma Organização Missionária
em ação!
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EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Embaixadores do Rei, uma Organização Missionária em ação!
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esde 1948, quando chegou ao Brasil o missionário William Alvin Hatton, - que, na época, com a União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB) iniciou o trabalho com meninos das Igrejas Batistas -, a Organização Embaixadores do Rei (ER) vem trabalhando intensamente em conduzir atividades que visam o desenvolvimento físico, moral e espiritual dos meninos de 09 a 16 anos. É uma Organização missionária que procura conduzir os seus membros na participação ativa de Missões. Seu programa abrange: Missões, Mordomia, Evangelização, Recreação e Acampamentos. O objetivo da Organização Embaixadores do Rei é desenvolver o caráter cristão
dos meninos de tal maneira que se tornem crentes ativos e consagrados, cheios de um espírito intensamente evangelístico e missionário. Para alcançar o seu objetivo, a Organização oferece um sistema de postos atraente e prático, que ajuda os meninos a conhecerem mais a Bíblia e a obra missionária; um programa de atividades próprias para os Embaixadores do Rei, como Serviço Real, acampamentos e excursões; e vários tipos de reuniões, em uma programação agradável e variada. O Tema e a Divisa que têm norteado a organização são: Tema: “Somos Embaixadores por Cristo” e a Divisa: “De sorte que somos Embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cris-
to que vos reconcilieis com Deus” (II Co 5.20). A insígnia dos ER foi cuidadosamente idealizada para bem representar a Organização Embaixadores do Rei e seus objetivos, ou seja: O escudo simboliza a fé, e lembra ao seu possuidor que ele é um Embaixador por Cristo. A faixa branca com as letras ER, atesta que o Embaixador do Rei é trabalhador, falando de Cristo aos perdidos. A coroa mostra em suas cinco pontas, os cinco ideais dos Embaixadores do Rei - Estudo da Bíblia, Estudo Missionário, Oração, Mordomia e Serviço Real. O ramo de louro simboliza a vitória que deve ser ganha por Cristo e para Cristo. Cada parte da insígnia corresponde a um posto na organização ER: Escudo, Embaixador Arau-
to; Faixa, Embaixador Escudeiro; Coroa, Embaixador Cavaleiro; Ramo de louro, Embaixador Sênior, Embaixador Máster e Embaixador Emérito. Na insígnia também estão representadas as cores dos Embaixadores do Rei, que encerram grandes mensagens para a vida do ER Azul: Lealdade; a Cristo, o Rei; a Sua Igreja e ao seu programa; a Organização ER e aos seus ideais. Branco: Pureza; do corpo; da mente; da alma, na adoração a Deus e somente a Ele. Amarelo: Preciosidade; Cristo é precioso para o Embaixador quando este O aceita como Salvador, Conselheiro e Guia; o Embaixador é precioso para Cristo, quando emprega no trabalho de Deus o melhor de sua capacidade.
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
Não temos departamento de evangelismo
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m nobre colega e amigo perguntou-me se a Igreja tinha um departamento de evangelismo. Para assombro dele, disse-lhe que não. “Mas quem vai evangelizar o bairro, os vizinhos, os colegas de trabalho e de estudo, os parentes dos membros da Igreja?”, perguntou. Um departamento de evangelismo jamais conseguirá realizar tão árdua missão. Razão simples, jamais conseguiria adentrar a uma sala de aula frequentada por um membro da Igreja. Ninguém conseguiria alcançar um parente meu, que reside em outro estado. Os meus vizinhos jamais abrirão as portas dos seus lares para um desconhecido, mesmo que este desconhecido seja o líder do depar-
tamento de evangelismo da Igreja. Cabe a mim como testemunha de Cristo testificar o poder do Evangelho, com atos práticos que levem o pecador a conhecer o Jesus que eu conheço. Isso significa dizer que cada membro da Igreja é um evangelista e missionário onde se encontra. A vida diária de cada um promoverá a evangelização do bairro e o crescimento da Igreja. A obra de evangelização é tarefa de todos os salvos e não de um pequeno grupo, com o rótulo de departamento de evangelismo. Claro está, e todos sabem disto, que há membros da Igreja cujo testemunho denigre o Evangelho de Cristo. Afastam os pecadores de um encontro verdadeiro com Cristo, como Salvador
e Senhor. Colocam a Igreja em situação desconfortante e desacreditada na sociedade. São salvos que esperam que os outros cumpram o Ide de Jesus e a Missão que o Mestre delegou a todos os salvos. São salvos que nunca experimentaram a alegria de ver vidas transformadas pelo poder do Evangelho. Não se alegram em compartilhar o que receberam do Senhor. O inimigo das nossas almas sabe que o testemunho negativo do salvo possui poder demolidor e impede o avanço do evangelismo. Um estudante que não se comporta como salvo em uma sala de aula jamais atrairá os colegas a Cristo. Quando não há diferença, nos igualamos com o que de pior existe ao nosso redor. Um casal que vive às
turras, sempre brigando, não levará os filhos a crer em Cristo. Esta é a razão porque há tantos filhos de salvos afastados da Igreja, perdidos e envoltos no pecado. Não adianta pedir que a Igreja ore pelos filhos afastados. O testemunho dos pais foi usado por Satanás para arrebanhar a família para o inferno. O salvo que não cumpre as suas obrigações onde trabalha, jamais despertará nos colegas de profissão interesse pelo Evangelho. A Igreja que não consegue superar as picuinhas que maculam o bom relacionamento entre os salvos, nunca será um lugar acolhedor para os perdidos. O ambiente de amor e compreensão mútuos serve como ímã a atrair vidas a Cristo. Assim foi no início do cristianis-
mo e assim continuará a ser até o dia da volta de Cristo. Você, meu querido irmão, é um evangelista por vocação divina, por necessidade em cumprir a ordem de Jesus. Evangelista por desafio ao ver nossa sociedade tão submissa à violência e à imoralidade. Cabe a você e a mim sermos testemunhas de Jesus. Anunciar o Seu amor aos pecadores que clamam por paz. Não temos ninguém comissionado ou encarregado de promover o avanço do Reino de Deus. Aplicam-se a esta realidade as palavras de Deus a Ezequiel “Te dei por atalaia...” (Ez 3.17-18), acopladas às Palavras de Jesus, em Atos: “...Ser-me-eis testemunhas” (At 1.8). Você é uma testemunha de Jesus, um evangelista por natureza.
nos que se salvam, como nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas, para aqueles cheiro de vida para vida. Mas para estas coisas quem é idôneo?” (II Co 2.15). Devemos entender que o nosso papel é manifestar em todo lugar a fragrância do conhecimento de Deus. Que tipo de perfume somos? Exaltamos a Cristo com
as nossas vidas, ou estamos envergonhando o Evangelho de Cristo? O Perfume de Cristo cheira bem, cheira vida, edifica, encoraja outros. Que sejamos o bom Perfume de Cristo. Que Deus use as nossas vidas para levar outras a conhecer a Cristo. Portanto, não esqueça o seu papel diante da sociedade, faça com que todos sintam a fragrância do conhecimento de Deus.
O Bom Perfume de Cristo Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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ecentemente, completei 45 anos. Recebi os irmãos da nossa Igreja em minha casa, ganhei presentes e, entre eles, um perfume. Sempre gostei de usar perfumes, não consigo sair de casa sem perfumar-me. Os perfumes importados são bons, porém, o preço é
elevado. Ano passado fui presenteado com um perfume importado, recebi da minha mãe. Fiquei muito grato pelo belo presente. Muitos acham desagradável ficar perto de alguém que está sujo, com cheiro ruim. Infelizmente, as pessoas se afastam de pessoas que cheiram mal. A maioria delas quer estar perto de pessoas limpas e cheirosas, pessoas que zelam pelo seu
próprio corpo. Embora como cristãos não podemos fazer acepção de pessoas, não podemos negar que há muitos que fazem. Em II Coríntios 2.15, o apóstolo Paulo fala de um perfume que não é um perfume vendido em perfumaria, aliás, não é vendido. O texto fala do Perfume de Cristo. “Pois para Deus somos o bom cheiro de Cristo, tanto
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Amo o Brasil, vou semear
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Armadura de Saul Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB
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Brasil é uma terra conhecida como um lugar abençoado, porque tudo o que se planta dá certo. Nosso solo fértil, nossa abundante quantidade de água e nosso clima favorece o crescimento das várias culturas agrícolas. Tudo que se planta no Brasil prospera; os imigrantes sabem bem disso. As muitas nacionalidades que se refugiaram aqui trouxeram sementes e plantas de outras localidades do mundo, que logo se adaptaram por aqui, e estão produzindo até os nossos dias. O solo do Brasil é fértil e aberto para as várias espécies de semente. Mas a mais preciosa semente é a do Evangelho proclamado por Jesus. A Bíblia relata o simbolismo da semente. Nas Escrituras, a Palavra de Deus é a semente do Senhor, que deve ser
semeada. O semeador deve lançar a semente da Palavra na esperança de que essa “semente-palavra” irá germinar, frutificar e reproduzir. Deus garantiu que a Sua “semente-palavra” não voltaria vazia (cf. Isaías). Jesus, ao explicar a Mensagem do Evangelho para os seus discípulos, contou a Parábola do Semeador. Com riqueza poética e literária, Jesus usa a cena comum da semeadura e a figura conhecida do semeador para falar da “semente-palavra” do Senhor. A poesia é bela e encantadora: “Eis que o semeador saiu a semear”. O convite de Jesus para Seus discípulos foi “Vem e segue-me”; e nessa caminhada Ele nos enviou ao mundo para proclamarmos e anunciarmos as Boas Novas do Evangelho. Ele mesmo disse: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (cf. João 20.21). Dessa forma, nós, discípulos de Jesus, somos chama-
dos a sermos semeadores da “semente-palavra” do Evangelho, que “É o poder de Deus para salvação”. Apenas a semente do Evangelho pode mudar as vidas perdidas do nosso país. Nossa nação é gigantesca e, por isso, precisa de muitos semeadores. O campo brasileiro precisa de cristãos engajados na Missão de Deus, e com o desejo de ver o Reino de Deus se expandindo para divulgarem a mensagem de salvação. Os semeadores são chamados para semear, sabendo que as sementes serão lançadas em vários tipos de solos, que são os corações. Muitos terão um bom início e depois vacilarão, outros continuarão seduzidos pelos prazeres dessa vida e rejeitarão a semente, mas muitos abraçarão a fé cristã, se renderão a Jesus, e dirão que Jesus é o único Caminho, a Verdade e a Vida. Comece a semear e verás o poder desta semente!
jovem Davi, pastor de ovelhas, foi à linha de frente na guerra contra os filisteus. Ficou horrorizado quando soube que ninguém se oferecia para lutar pessoalmente contra o gigante Golias. De pronto, Davi se apresentou para enfrentar o inimigo. Em sinal de gratidão, o rei Saul ofereceu ao jovem sua própria armadura. Davi, porém, rejeitou a armadura do rei: “Não consigo andar com tudo isto, pois não estou acostumado. Então, Davi tirou tudo” (I Sm 17.39). Nas nossas batalhas contra os contemporâneos filisteus,
não nos faltam armaduras sofisticadas (e até esquisitas) que o mundo garante, solenemente, que nos darão imunidade contra todo tipo de inimigo. Quando nos sentimos muito vaidosos ou vítimas do medo, nossa tentação é aceitar as armaduras esdrúxulas do mundo. E pegamos um alto preço. A única armadura feita sob medida para o cristão é aquela que o Espírito nos oferece e que Paulo descreveu na carta aos Efésios: A Bíblia, a salvação, a oração, o Evangelho, as inspirações do Senhor. A armadura do Espírito é a única cem por cento garantida pelo Senhor. Ela não tem pontos fracos, não tem furos, não se quebra. O segredo dela é o poder invencível do Espírito de Cristo. Quem aprende a usar a armadura do Espírito nunca fica derrotado. E, acima de tudo, aprende a não depender da armadura de Saul.
por Deus, antes da criação do mundo. A divisão entre os homens, seja de raça, cultura, econômico-social, ou outra qualquer, é destruída pela morte de Cristo na cruz. Pela sua morte na cruz, Cristo destruiu a inimizade, e transformou-se em nossa paz. Que tristeza os homens ignorarem isso, estabelecendo superioridade uns sobre os outros, orgulhando-se de valores que, aos olhos de Deus, nada significam. Essa divisão está em todas as instituições existentes neste mundo, inclusive, ou melhor, até mesmo, nas comunidades chamadas evangélicas. E está sempre base-
ada em práticas, costumes e valores, que, aos olhos de Deus, tem pouco valor. A mensagem da igualdade: “Todos pecaram”, do mesmo modo, ou seja, “Pela morte de Cristo na cruz”, e tem mesma atitude; “Todos quantos creram e se arrependeram, deu-lhes o poder de serem filhos de Deus”. Que pena! Alimentando seu inútil orgulho, os homens continuam divididos e devorando-se uns aos outros. Essa era a mensagem que Paulo tinha a todos os homens de sua época, e essa deve ser a nossa mensagem também. Que mensagem gloriosa! E porque é tão pouco vivida e anunciada?
“E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém, nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: ‘Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si’” (I Sm 17.39).
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Mensagem a todos Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
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Evangelho veio ao mundo em um a ép o c a d e muita divisão entre os homens. Onde começou essa divisão? No jardim do Éden. Como começou? Com a entrada do pecado no mundo. Toda divisão começa no pecado e se transforma em um ato pecaminoso. Vamos rever a história: Adão e Eva; Caim e Abel; Abraão, em um ato de incredulidade, aceitou a proposta de Sara. Até hoje, árabes e judeus se odeiam. Estão divididos. Nos dias de Paulo havia centenas de povos. Todos
adorando ídolos. Onde Deus não é Deus, outra coisa é feita deus. Dinheiro, fama, poder, entretenimento, sexo, em cada vida, estas e outras coisas ocupam o lugar que deveria ser dado a Deus. Os judeus, nos dias de Paulo, chamavam de gentios qualquer humano que não fosse judeu. Eles se orgulhavam de serem os únicos herdeiros da fé de Abraão. Nem reconheciam ninguém mais como herdeiro de Abraão. Filhos de Abraão eram os que guardavam a Lei de Moisés. Esqueceram que, pela carne, Abraão teria outros herdeiros, que eram os descendentes de Ismael.
Em sua carta enviada aos cristãos de Éfeso, Paulo derruba a tese da divisão, fosse judeu, árabe, grego, romano. Paulo introduz uma cláusula, ignorada por todos os povos. Ele afirma que “Cristo anulou em seu corpo a Lei dos mandamentos expressa em ordenanças, o objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem...” (Ef 2.15). Paulo, que defendia a tese da divisão, agora, ele próprio, assiste o alcance do objetivo de Deus, e de Cristo, no mundo daquela época. A própria Igreja de Éfeso era uma prova disso. Nos primeiros versos da carta, ele afirma que esse projeto estava proposto
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O desânimo Natanael Cruz, pastor, colaborador de OJB
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palavra desânimo, do grego “atimia”, significa perda de ânimo, desalento, desencorajamento. O desânimo se evidencia em duas realidades. A primeira, falta de fé em Cristo Jesus. Se você confia que Jesus pode salvar, curar, livrar, restaurar, que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, que é o primeiro e o último, é o Leão da tribo de Judá, é a ressurreição e a vida, é o Sol da justiça e o Justo Juiz, é a resplandecente Estrela da Manhã, é a Raiz das gerações; você não anda
em desânimo. Fé, coragem e determinação andam juntas. Onde existem fé e confiança não há lugar para desânimo. A segunda é aceitar que o desânimo é como uma nuvem passageira. Desânimo, na realidade, é uma fase passageira. É como uma nuvem que por um momento obscurece o calor e a luz do sol. No caso do desânimo espiritual, é quando não refletimos o brilho e a luz de Cristo por causa do pecado, que tão de perto nos rodeia. O desânimo cega nossos olhos, algema nossas mãos, acorrenta nossos pés. O desânimo espiritual provoca falta de apetite para orar e
? Geraldo Terto, pastor, colaborador de O Jornal Batista
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perfil de uma pessoa é aquilo que ela é e não aquilo que ela quer ser. No livro de Atos dos apóstolos encontramos o perfil da Igreja Primitiva em Jerusalém: “Três mil pessoas convertidas e recém-batizadas perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, e no partir do pão e nas orações e todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum” (At 2.41-44). Muitas Igrejas evangélicas agora, quando vão convidar um pastor para substituir o que saiu, elaboram um perfil de acordo com as exigências ou status da Igreja, e criam
uma comissão para entrevistar candidatos com vista ao pastorado. Paulo, o apóstolo, dificilmente se enquadraria no perfil de algumas dessas Igrejas. Pois bem, quando me refiro ao perfil de um homem de Deus, penso no profeta Samuel. Homem de Deus não porque se autodenominasse, mas porque o povo de Israel o reconhecia e o aclamava, como relata I Samuel 9.6. Samuel morava no tabernáculo onde estava a Arca da Aliança, ministrava diante do Senhor junto ao velho profeta Eli. Segundo Josefo, historiador judeu, Samuel tornou-se profeta aos 12 anos de idade. O povo de Israel estava debaixo do jugo dos filisteus há muitos anos e, durante esse tempo, Deus deixara de comunicar-se com o profeta
ler a Bíblia, causa morte espiritual. Nunca conheci uma pessoa que tenha passado tempo orando, lendo a Bíblia, tendo fé em Jesus, que tenha passado muito tempo desanimado. Como vencer o desânimo: 1) - Lembrar que Cristo vem outra vez (João 14.1-3); 2) - Andar e viver na Luz de Cristo: “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” (Jo 8.12); 3) - Consciência de que nosso trabalho não é vão no Senhor: “Sabendo que, o vosso trabalho não é vão no
Senhor” (I Co 15.58c). Praticar o bem: “Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos” (Hb 6.10); 4) - Esperar no Senhor em quaisquer circunstâncias: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Sl 27.14). “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Is 40.31); 5º Apreciar e praticar as re-
comendações paulinas, conforme II Coríntios: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo” (II Co 4.8-10). Além disso, Jesus nos diz, “Tende bom ânimo, Eu venci o mundo”. “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Perfil de um homem de Deus Eli por causa da vida pecaminosa de seus filhos. Deus o advertiu sem resultado. Foi aí que revelou ao garoto Samuel sua primeira profecia, a de que Eli e seus filhos seriam retirados do sacerdócio - descrita em I Samuel 2 e 3 -; sacerdócio que por direito pertencia aos descendentes de Arão. C.H.Spurgeon tem uma expressão muito bonita sobre essa escolha de Deus: “Não havia visão aberta naqueles dias em Israel quando ela veio, um indivíduo tinha o ouvido bom para recebê-la e o coração obediente para executá-la”. A profecia contra a casa de Eli cumpriu-se quando Israel foi vencido pelos Filisteus em uma batalha que perdeu 30 mil homens de guerra, a Arca do Senhor foi levada
pelos inimigos, os dois filhos do profeta Eli foram mortos e o próprio Eli quando recebeu a notícia também morreu, de acordo com o que diz o texto de I Samuel 4. Quando a Arca do Senhor foi devolvida pelos filisteus, Samuel convocou uma grande assembleia e levou o povo ao arrependimento e adoração a Deus. Os filisteus ainda tentaram atacar Israel; sem sucesso, porque Samuel clamou ao Senhor e Ele o livrou milagrosamente; e nunca mais investiram contra Israel durante o tempo que Samuel foi juiz. Em sua administração o país gozou de liberdade e independência. Quando envelheceu, não podendo mais viajar, constituiu seus filhos como juízes, que foi um desastre. Foi uma fase de transição e Samuel foi
o instrumento de Deus para passar da teocracia (governo de Deus) para monarquia. O povo descontente veio pedir um rei que governasse Israel. Samuel consultou a Deus e Ele mandou ungir Saul como o primeiro rei de Israel. Não demorou muito, Saul deixou de cumprir as ordens do Senhor, e perdeu o trono. Teve como seu sucessor Davi, o maior dos reis de Israel, que também foi ungido por Samuel conforme Deus mandou. Samuel morreu velho, em sua casa em Ramá, e todo povo pranteou por muitos dias. O que dizer do profeta Samuel? Ele teve um tríplice ministério: Sacerdote, Profeta e Juiz; ministério que exerceu com integridade por 40 anos, sem nenhuma mácula!
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missões nacionais
Missionária testemunha sobre a relevância do Relacionamento Discipulador ção não dependa dos frutos que colhemos, dos resultados, mas da convicção do nosso chamado. Nosso trabalho não é vão no Senhor.
Kézia Souza, missionária em Salvador - BA
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articipei de mais um Pequeno Grupo Multiplicador (PGM), que foi realizado na casa de um casal alcançado por um dos PGMs aqui no Alto da Bola. Minha alegria é indescritível! No tempo de compartilhar, uma das RDs*, que estava indo pela terceira vez a um encontro, orou pedindo orientação a Deus para tomar a decisão certa para vida dela. Ainda agradeceu a Deus em sua oração por ter encontrado pessoas especiais que a fazem sentir-se bem. Ver tudo isso acontecendo me faz ter certeza a cada dia que não há melhor trabalho na
Missionária Kesia em um dos PGMs da capital baiana
terra do que servir ao Senhor conduzindo vidas até Ele. Temos o privilégio de ser instrumentos nas mãos do Senhor e presenciamos o Seu poder realizando verdadeiros
milagres por meio da pregação do Evangelho. Que nada consiga nos abater ou desanimar. Que nossos olhos estejam sempre fixos no alvo. Que nossa motiva-
*RD é a sigla de Relacionamento Discipulador. Esta é uma das propostas da visão de Igreja Multiplicadora, que defende que um verdadeiro discipulado não se compõe apenas de reuniões. Discipulado é relacionamento. “De maneira muito relevante somos desafiados a, antes de fazer discípulos, ser discípulos, nos tornando pessoas imitáveis e frutíferas pela ação do Espírito Santo em nós”, declara o pastor Fabrício Freitas, gerente-executivo de evangelismo da JMN.
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Dentro da proposta da visão de Igreja Multiplicadora, os relacionamentos discipuladores seguem mostrando sua relevância no trabalho dos missionários. Oremos para que este seja um ano de grande colheita nos campos missionários. Para saber mais sobre este conceito, leia o livro Relacionamento Discipulador - Uma Teologia da Vida Discipular, escrito pelo pastor Diogo Carvalho, disponível em nossa livraria. Para adquirir um exemplar, acesse www.livrariamissoesnacionais.org.br ou entre em contato com a nossa Central de Atendimento: Rio de Janeiro: (21) 2107-1818 / Outras Capitais e Regiões Metropolitanas: 4007-1075 / Demais localidades: 0800-707-1818.
Saiba como está o trabalho de assistência na Cristolândia Criança em Guarulhos - SP Redação de Missões Nacionais
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equipe da Cristolândia Criança em Guarulhos - SP tem atendido os pequeninos que ficam nas ruas da comunidade de São Rafael, a mais perigosa da cidade. Por meio de várias atividades, incluindo refeições, o Amor de Cristo tem sido compartilhado com as crianças. Recentemente, os missionários receberam uma menina que tem apenas seis anos de idade e passava seus dias sentada no meio-fio, sozinha na rua, porque os pais dela são usuários de drogas. “Os pais dela ficam em casa o dia todo,
Crianças durante refeição
porém fazendo uso de drogas. Ela, com medo, saia de casa bem cedo e ficava sentada na rua o dia inteiro, com fome, esperando a hora de dormir para poder voltar para casa. Hoje, para a glória de Deus, ela está conosco na Cristolândia Criança, sendo cuidada e amada”, contam os missionários.
Equipe de missionários com os coordenadores do Projeto
A Cristolândia Criança atualmente é coordenada pelo pastor Anderson e Aline Pedersolle. Este Projeto surgiu a partir da visão de pessoas comprometidas com Deus, e conta com o apoio de especialistas como psicólogos e assistentes sociais, além do acompanhamento espiritual dos nossos
missionários. Por meio deste Projeto pioneiro, os Batistas somam esforços com a Vara da Infância e da Juventude e demais autoridades do município para abençoar as crianças de nosso país. Você pode ajudar, com orações, doações e também tornando-se parceiro da Cristolân-
dia Criança. Para investir neste projeto missionário, escreva para pambrasil@missoesnacionais.org.br ou faça contato com a Central de Atendimento de Missões Nacionais: Rio de Janeiro: (21) 2107-1818 / Outras Capitais e Regiões Metropolitanas: 4007-1075 / Demais localidades: 0800-707-1818.
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Imitar a Cristo em tempos de esfriamento espiritual
Marta P. Borges de Oliveira; para conhecer a mesma e que ainda não tomaram uma Edemilson Benedito de decisão por Cristo. Oliveira, missionários da No primeiro acampamenConvenção Batista Mineira to, de 09 a 12 de janeiro, dos cada novo ano fa- 263 inscritos, 46 receberam zemos um balanço o Rei Jesus como Salvador do ano anterior e e Senhor de suas vidas, 10 nos desafiamos a disseram “sim” ao Rei Jesus romper em fé, com alvos por quando chamados para o ministério pastoral, 11 asvezes elevadíssimos. Com os Embaixadores do sumiram o compromisso Rei (ER) não é diferente. No de serem missionários e 24 início do ano de 2015 os ER decidiram ser conselheiros foram desafiados, a exemplo de ER. Foram 25 Igrejas, que de Paulo, a serem imitadores representaram sete Associade Cristo, conforme I Corín- ções. Essas decisões foram tios: “Sede meus imitadores, manifestas na manhã da decicomo também eu de Cristo” são quando o orador oficial, (I Co 11.1). Ser imitador de pastor Felipe Mercadante, Cristo em um tempo onde da Igreja Batista no Bairro pessoas destituídas de qual- Londrina - Santa Luzia, após quer compromisso com a apresentar seu último serverdade empenham-se em mão, conclamou os ouvintes desconstruir tudo o que o Se- a decididamente serem iminhor Jesus deixou como ensi- tadores de Cristo a exemplo namento para um viver santo, de Paulo. Nesses três dias os meninos tiveram o privilégio é um verdadeiro desafio. Encorajados a caminhar de conhecer, ouvir e falar na contramão do século pre- com os missionários Silvio, sente, os ER Mineiros foram da JMM, e o casal, pastor confrontados a cumprir seu Geraldo e irmã Elvira Rangel, ideal, orando, praticando do qual os ER estudaram a missões, estudando a Bíblia, biografia no livro “Aventuras servindo ao próximo e sendo em Fusca Azul”. mordomos do Senhor. Ao fim Segundo acampamento de um ano de intensas ativiNo segundo acampamento, dades, no mês de janeiro os ER encontram-se no Centro de 14 a 17 de janeiro, dos Batista de Treinamento e La- 169 inscritos, 56 receberam zer (CBTL) em Ravena – MG o Rei Jesus como Salvador e para mais um Acampamento Senhor de suas vidas, cinco Estadual de ER do estado de disseram sim ao Rei Jesus Minas Gerais. São dias de quando chamados para o confraternização, oportu- ministério pastoral, 12 asnidade de novas amizades, sumiram o compromisso de desafios nas provas Bíbli- serem missionários e 49 decas orais e escritas, provas cidiram ser Conselheiros de de livros missionários e de ER. Foram 14 Igrejas, que Manuais da Organização, representaram quatro Astempo de despertamento de sociações. Essas decisões vocacionados, convites e foram manifestas na manhã da decisão quando o orador chamados. O Acampamento Estadual oficial bacharel em teologia de ER é a oportunidade de pelo STBM, Hudson Augusto salvação para aqueles que dos Santos, da Primeira Igreja são novos na Organização Batista João Pinheiro - BH, ou que foram convidados após apresentar seu último
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notícias do brasil batista
sermão, conclamou os ouvintes a de fato se tornarem verdadeiros imitadores de Cristo em obediência e com coragem. Nesses três dias os meninos tiveram o privilégio de conhecer, ouvir e falar com os missionários Erik, da JMM, o qual trabalhou no Niger, e também, assim como no primeiro acampamento, o casal, pastor Geraldo e irmã Elvira Rangel, do qual os ER estudaram a biografia no livro “Aventuras em Fusca Azul”. Imitar a Cristo é mais que ser apenas chamado de cristão, é viver segundo a mente e o propósito de Cristo, ouvindo os Seus ensinos e permitindo que moldem nossos pensamentos e atitudes, nos impelindo a demonstrá-los em tempo e fora de tempo. É lutar por Cristo, o Rei, sem desanimar. É sempre olhar para a frente em busca do ideal em obedecer ao mandar do Rei Jesus. Ter a alma pura guardando os lábios da mentira, dizendo sempre a verdade; corrigindo os erros, mantendo o corpo limpo e a mente sã. É ser missionário de tempo integral onde quer que esteja, cumprindo diariamente o ide, inspirado pelo próprio Jesus e inspirando outros a fazerem o mesmo como os grandes homens de Deus na Bíblias e na história da Igreja. É orar sem cessar. É ter intimidade com a Palavra, estudando a Bíblia diariamente. É ser mordomo da vida, do tempo e dos bens. É ser servo, servir ao próximo sem esperar recompensa, pois isso sim é serviço real. Não é de fato um tremendo desafio? Que o caro leitor seja parceiro na conquista desse ideal, orando, contribuindo, e auxiliando o ministério com Embaixadores do Rei.
Fotos: Selio Moraes
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Vencer: Esta é a missão!
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Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei
Fotos: Junior Moraes e DENAER
Departamento Nacional dos Ebaixadores do Rei (DENAER)
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ma grande vitória”, esta frase resume tudo que aconteceu no Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei (ANVER) 2016. Excepcionalmente, o ANVER foi realizado no Acampamento Batista em Rio Bonito - RJ, onde cerca de 500 acampantes participaram, divididos em duas semanas de acampamento, de 04 a 08 e de 25 a 29, todos no mês de janeiro. Todas as atividades do ANVER 2016 foram realizadas sob a gestão do Departamento Nacional dos Ebaixadores do Rei (DENAER), nas pessoas dos irmãos Anderson Cirino, Fabiano Lessa e Igor Andrade
e dos diretores de semana: Irmão Samuel Gonçalves e irmão Carlos Roberto (primeira semana) e irmão Raphael Sobrinho e pastor Felipe Oliveira (segunda semana). Foram momentos de grande alegria, quando o Senhor pode falar ao coração de cada Embaixador do Rei presente, através da mensagem na manhã da decisão, dos momentos missionários, dos momentos de estudo bíblico e oração nos núcleos e cabines. No acampamento também é realizada a gincana bíblica por embaixadas, onde são testados os conhecimentos bíblicos, da organização Embaixadores do Rei, e de algum livro missionário. Este ano o livro da Bíblia estudado foi Daniel e o livro missionário foi à biografia de Zacarias Campelo. Outras
CONVOCAÇÃO 93ª Assembleia Anual da UFMBB Conforme o Art. 11 do Capítulo III do Estatuto em vigor, convoco a União Feminina Missionária Batista do Brasil para a 93ª Assembleia Anual a realizar-se na cidade de Santos, SP, no dia 14 de Abril de 2016, no Mendes Convention Center, Avenida Francisco Glicério, 206 - Santos – SP. Do programa consta Reforma no Estatuto. Rio de Janeiro, 14 de Fevereiro de 2016 Eliane Melo Salgado de Moraes Presidente da UFMBB
modalidades bíblicas foram realizadas, como: Debate de versículos decorado, debate bíblico, pregador do Evangelho e Montagem bíblica (Conhecimento da ordem de livros, capítulos e divisões bíblicas). Sagraram-se campeãs as seguintes Embaixadas: Primeira Igreja Batista Areia Branca - Embaixada Willian de Souza (primeira semana) e Primeira Igreja Batista Nova Iguaçu - Embaixada Miss. Zacarias Campelo (segunda semana). Houve também momentos de descontração, quando os meninos e líderes puderam utilizar a piscina, campo de futebol, jogos de salão, investindo também parte do tempo com lazer justo e merecido. Tivemos a presença durante as duas semanas de acampamento de represen-
ADBB
ASSOCIAÇÃO DOS DIÁCONOS
BATISTAS DO BRASIL
tantes das Juntas de Missões da nossa Convenção: Pastor Silvio Camilo (JMM) e missionário Wagner Silva (Burquina Faso), pastor Jeremias Nunes (JMN), pastor Welington Amorim (JMN - líder da Cristolândia Central), pastor Samuel Moutta (JMN - gerente de Missões), sem contar na segunda semana, a presença dos irmãos da Cristolândia Alcântara. O interventor da UMHBB e diretor-executivo da Convenção Batista Fluminense (CBF), pastor Amilton Ribeiro Vargas, esteve presente nas duas semanas, dando total apoio para a realização do evento. Foi uma grande vibração termos na manhã da decisão da segunda semana a presença do pastor Vanderlei Marins, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), e do pastor Sócrates
Oliveira, diretor-executivo da CBB, que trouxeram uma palavra de saudação e de ânimo no que diz respeito a realização de uma grande campanha de revitalização do Sitio do Sossego, a casa dos Embaixadores do Rei. A realização do ANVER foi uma vitória e uma grande festa, pois neste ano de 2016 completamos 65 anos de acampamento no Brasil, quando desde 1951, com a condução do Espírito Santo e a instrumentalidade do missionário americano, pastor Willian Alvin Hatton, começou este evento, que, ano após ano, tem colaborado com a formação física, moral e espiritual de diversos meninos de 09 a 17 anos, que hoje são pastores, missionários, diáconos e líderes nas Igrejas e na nossa denominação.
CONVOCAÇÃO
17ª Assembleia Anual da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil Esta Assembléia será a 17ª como determina o Estatuto no Artigo 23item VI e Regimento Interno Artigo 11 - § 1º - item IIIl. Eu Cilas Alves, usando da prerrogativa de presidente da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil, venho através deste meio de comunicação convocar a todos os Diáconos e Diaconisas Batistas do Brasil para se reunirem em Assembleia a ser realizada no dia 13 de Abril de 2016, no Centro de Convenções Mendes Center, na Av. Francisco Glicério, 206 -Santos -SP. Nesta Assembleia será renovado o Conselho Executivo no seu terço devendo eleger: 04 (quatro) nomes para compor o Conselho por três anos e 04 (quatro) nomes para suplentes por um ano e, também, 01 (um) nome para compor o Conselho Fiscal para três anos e um nome para suplente, bem como a Reforma do Estatuto, no que se fizer necessário.. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2016.
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Área de Educação de Pernambuco discute currículo para EBD
Acom CBPE
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ara refletir sobre a construção e gerenciamento dos currículos e programas para a Escola Bíblica Dominical (EBD), a Convenção Batista de Pernambuco, através da sua Área de Desenvolvimento de Educação Cristã (Adec), promoveu, nos dias 15 e 16 de janeiro, o Congresso Capacitador – Currículos e Programas para Todos na EBD. De acordo com a coordenadora da Adec, professora
Aparecida Diniz, o evento buscou trazer uma visão panorâmica da parte técnica, mostrando a necessidade de aplicar, de forma criteriosa, o melhor currículo para cada faixa etária. O Congresso também trouxe reflexões sobre gestão de programas. A abertura oficial aconteceu na Igreja Batista da Capunga, em Recife - PE, e contou com a presença do pastor Sócrates Oliveira Souza, diretor-executivo da Convenção Batista Brasileira (CBB), que explanou sobre a
importância do ensino eclesiástico. No segundo dia, a professora Rosane Torquato, executiva da área da Educação Cristã da Convenção Batista Paranaense, falou sobre a parte técnica dessa construção e a importância da gestão nesse processo. Em um segundo momento, o Congresso Capacitador concentrou-se no Seminário Batista do Norte do Brasil (STBNB) e na sede da Convenção Batista de Pernambuco (Auditório Daisy Correia),
onde grupos de interesses discutiram Fundamentos Bíblicos e Teológicos da Educação Religiosa, com pastor Sócrates Oliveira Souza; Planejamento Estratégico Educacional para a EBD, com a professora Kelly Alcântara, Educadora Religiosa da Igreja Batista da Concórdia, em Recife - PE; e Conhecendo o Programa Curricular da Junta de Missões Mundiais para Novos Convertidos e Pequenos Grupos Multiplicadores, com pastor Milton Monte, representante da
Junta de Missões Nacionais e AME – Área de Missões Estaduais – PE. Os congressistas também conferiram estandes com material didático e de apoio pedagógico. Também houve espaço para diálogo com editoras cristãs. Ao final, houve um painel de perguntas e respostas com os palestrantes do evento. O evento teve como público-alvo pastores, educadores religiosos, esposas de pastores, seminaristas, coordenadores de EBD, professores e interessados.
Crianças aprendem noções de trânsito na EBF da Igreja Batista no Tabuleiro - AL
Joseane Santos Oliveira, jornalista
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m fim de semana de muito aprendizado e diversão para as crianças da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro - AL. Nos dias 23 e 24 de janeiro cerca de 60 delas, com idades entre 03 e 12 anos, participaram da Escola Bíblica de Férias (EBF), uma tradição nas Igrejas Batistas.
A programação envolve diversão e brincadeiras lúdicas que facilitam a aprendizagem da Palavra de Deus. Este ano a liderança do ministério infantil escolheu o tema “Pare, olhe e siga a Jesus” e aproveitou para ensinar aos pequeninos a importância de observar as leis de trânsito associada aos ensinamentos bíblicos. P ar a is so contou com o apoio da Polícia Rodovi-
ária Federal, que montou uma rodovia na quadra de esportes, simulando situações do trânsito tendo as crianças como condutores e pedestres. A manhã de sábado foi dedicada ao passeio no Parque Municipal de Maceió, quando os participantes puderam desfrutar de momentos agradáveis em contato com a natureza, conhecendo a fauna e a flora do lugar. Lá
também participaram de um piquenique, brincadeiras e contação de histórias. Para o pastor Anderson Nunes este investimento é de grande alcance, pois além instruir as crianças, também dá exemplos aos adultos. “Ensinando as crianças estamos investindo para que se tornem adultos responsáveis e seguidores dos ensinamentos da Palavra de Deus”, disse.
O encerramento foi com um culto no domingo pela manhã com a participação ativa das crianças nos louvores e orações. A mensagem foi transmitida em forma de conto infantil, ministrada pela educadora religiosa Josilene Alves. A mensagem bíblica escolhida para nortear o evento foi “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
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missões mundiais
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Obrigado por doar esperança! Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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ocê doou esperança com sua oferta especial para milhares de crianças de nossos projetos nos 16 países mais carentes com presença de Missões Mundiais. Com a participação de mais de 3 mil pessoas no Brasil e no exterior na Campanha Doe Esperança 2015, será possível atender crianças nas áreas de educação, esporte e lazer, nutrição e saúde. Um exemplo desses projetos é o Lar da Paz, desenvolvido no Sul da Ásia, onde temos 45 crianças recebendo cuidado integral. Elas chegam ali resgatadas do tráfico de seres humanos, exploração, violência e pobreza extrema. Tendo
em mente a prioridade de compartilhar sobre Jesus e o plano de Deus para suas vidas, nossos missionários e equipe oferecem cuidados físicos, emocionais e educacionais, de modo que muitos dos sonhos dessas crianças possam ser realizados. Assim, parte da oferta do Doe Esperança será convertida no cuidado com as crianças do Lar da Paz, com vestuário, sapatos e roupas de cama e banho. Vidas transformadas A Campanha beneficiou, por exemplo, R., uma menina do Lar da Paz. Em 2009, ela teve tuberculose e completou o tratamento. No ano passado, R. foi diagnosticada mais uma vez com tuberculose e iniciou o tratamento com medicamentos que lhe causaram hepatite. Nossos
missionários buscaram atendimento em um dos melhores hospitais da região e após vários exames, foi constatado que ela não tinha a doença. Hoje, R. está curada da hepatite e não tem tuberculose. O Doe Esperança também ajudou a salvar S., de 13 anos. Ele apanhava muito do próprio pai, que não o deixava ir para a escola, obrigando-o a trabalhar. O menino fugiu de casa e, quando estava em um ônibus, a polícia o pegou e levou ao Lar da Paz. Desde então, nossos missionários têm perguntado a S. sobre sua família e tentado contato com os parentes dele, mas sem sucesso. Em um ano, é visível o interesse de S. em seguir a Cristo. Nossos missionários pedem oração por S., para que se fortaleça na
fé e cresça em conhecimento da Palavra de Deus. Outra iniciativa de Missões Mundiais desenvolvida em várias regiões do mundo é o PEPE. Este programa socioeducativo leva a mensagem da esperança em Cristo a crianças de 4 a 6 anos e suas famílias através da educação pré-escolar, visita aos lares e também do ensino da Palavra de Deus. Muitas unidades do PEPE funcionam em comunidades carentes na América Latina e na África em contextos de pobreza. A Campanha Doe Esperança buscou levantar recursos para atender às necessidades emergenciais relacionadas à sala de aula, equipamentos, materiais didáticos e também banheiros adequados para as crianças. A questão sanitária tem sido levada a sério pela equi-
pe do PEPE Internacional, tanto que para 2016 o programa socioeducativo tem como meta captar ofertas para a reforma e/ou construção de pelos menos um banheiro em cada um dos 24 países onde está presente. “Todos os anos, Deus multiplica os recursos enviados. Sem o envolvimento de irmãos que acreditam que podem fazer a diferença na vida de uma criança, nada disso pode ser realizado”, declara a missionária Terezinha Candieiro, coordenadora do PEPE. “Por tudo isso, registramos nossos sinceros agradecimentos a todas as pessoas que participaram, escreveram mensagens e contribuíram. Obrigada por acreditar e se unir a nós levando esperança por meio de ações práticas e gestos de amor”, conclui.
Promova missões. Leve esperança nossas ações nas Igrejas. Reconhecemos a responsabilidade e importância desta atividade; sendo assim, desejamos estreitar cada vez mais este relacionamento.
Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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Convenção Batista Brasileira tem hoje cerca de 12 mil Igrejas filiadas espalhadas por todo o Brasil. É para elas que todos os anos Missões Mundiais desenvolve sua campanha de mobilização, a fim de que possam conhecer as necessidades dos campos transculturais e fazer parte deste grande mover para levar a Palavra de Deus a todos os povos. Ao longo destes 108 anos de história, a JMM trabalha para que todas estas Igrejas entendam sua missão sustentando nossos mais de 1.500 missionários com suas ofertas e orações e também despertando vocacionados. E neste processo de despertá-las, contamos com pessoas com o coração apaixonado por missões, as quais preferimos chamar de
Promotores Voluntários de Missões. Queremos oferecer um conteúdo exclusivo para você que já mobiliza ou deseja começar a mobilizar Igrejas por este Brasil afora e, quem sabe, até no exterior. Para isso, é importante que você envie ou atualize seus
dados junto ao nosso setor de promoção. Basta escrever um e-mail com o título “PROMOTOR” para promocao@ jmm.org.br. O Brasil passa por dias difíceis. A alta do dólar tem atrapalhado nossos planos de avanço da obra missionária. Hoje são grandes os esforços
até mesmo para manter o que as Igrejas nos ajudaram a construir com tanto empenho. Mas estamos cientes que Deus proverá cada centavo necessário para se levar esperança às nações. Por isso, é fundamental a presença do Promotor Voluntário de Missões divulgando
Promoção Você sabia que os nossos promotores contam com um setor na JMM que oferece um atendimento personalizado? São os colaboradores da Promoção que vão ajudá-los com informações sobre acampamentos, visitas de missionários às igrejas, material de mobilização, entre outras. Deste setor, faz parte nossa equipe de Missionários Mobilizadores. Eles estão presentes em várias regiões do Brasil. Você também pode procurá-los. Acesse www. missoesmundias.com.br/mobilize e busque o contato do mobilizador mais perto de você. Promova missões o ano inteiro. Leve esperança!
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Crente “engole sapo” na vida? Paulo Francis Jr., colaborador de OJB
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em relevar as coisas hoje em dia, dificilmente damos algum passo. Embora estejamos reféns de uma generalizada arrogância, causada quase sempre por posses e bens materiais ou até pela tecnologia, costumeiramente somos levados a abrir mão de determinados direitos ou condições, para que tenhamos a oportunidade de prosseguir sem entrar em conflito com o próximo, eventualmente com algum colega ou amigo, e/ou até mesmo com familiares e irmãos da Igreja. Somos obrigados a suportar, a aceitar, ou como, popularmente conhecemos, “engolir sapo” para não entrar em confronto com ninguém. Em determinadas situações, não é apenas permitido ser contrariado. Muitas vezes, somos vítimas de gigantescas injustiças e ofensas gratuitas e nem revidamos. No histórico de fatos assim, sempre se questiona: Qual é o proveito
que terei insistindo que tenho razão? A verdade é uma só: Sem “engolir alguns sapos” a coisa não anda. Você pode até não digerir o “sapo” inteiro, mas esse ou aquele girino, ah!, não tem escapatória. Todos, em determinados momentos da vida, tiveram que degustar. Em casos esporádicos, não apenas o sapo é engolido. O brejo ou até a lagoa inteira é consumida de uma só vez. Tudo depende do nível da nossa permissividade ou do interesse que a situação envolva. É a mais pura verdade. “Engolir sapo” é algo similar, talvez, seja o “primo” mais sábio do tão conhecido “bullying”, que tem incomodado tanta gente, principalmente as crianças de escolas. É possível que você já tenha sido perturbado por alguém que lhe pôs algum apelido desmoralizante em função de algo que você tenha vivido, não é mesmo? E para evitar conversa, você tenha ficado quieto. É possível que tenha passado por brincadeiras bem ofensivas e tenha-se ca-
lado. É provável que já viveu algo triste, alguma questão familiar séria e algum parente ou “desavisado” tenha lhe dito palavras de deboche. Aí você engoliu a seco. Talvez, leitor, você tenha até passado por um “mal entendido”, sido xingado em público, e tenha ficado mudo para evitar confusão. Talvez tenha recebido alguma resposta “atravessada” e tenha aguentado insulto. Quem nunca viu isso?! A gente pode espernear, gritar, mas essa situação é mais comum do que imaginamos. Atualmente, na política brasileira, estamos engolindo uma “lagoa de sapos e de lama” que não é mole não, parafraseando o que aconteceu em Minas Gerais. O trabalhador está se vendo doido com a inflação, as tarifas públicas e os altos impostos para sustentar a roubalheira generalizada. São muitos sapos ladrões por metro quadrado. É um desaforo atrás do outro. “Tem mais! Eu quero mais!”, é o que se ouve por aí. Instalou-se no país a filosofia do quanto pior, bem melhor para quem rouba.
Com inflação, o governo tira dinheiro de maneira mais fácil do povo. Assim, uma assombrosa tragédia aproxima-se. Aos cristãos, convém abrir mão de algumas prerrogativas. Engolir sapos são exímias provações que o Criador coloca no nosso caminho para nos transformar em algo melhor. Ainda que haja protestos é salutar fingir em certas ocasiões para que se evite um mal maior. Agora, o que não se pode é compactuar com pessoas que tripudiam em cima da gente, aproveitando-se da “nossa nobreza”, achando que isso não tem limite. Dar a outra face é uma orientação explícita de Jesus em Mateus 5.39. Porém, não quer dizer que devamos agir como tolos. Nunca ouvi nenhuma pregação ou sermão que dissesse para passarmos por bobos. Creio que a explicação melhor é para que nós não paguemos o erro com a mesma moeda. Mesmo diante de uma contrariedade, de uma decepção, nós devemos insistir em retribuir com o bem.
Distante de não aconselhar convenientemente quem esteja apreciando estas linhas, a verdade é que, em casos específicos, “chutar o balde” é inevitável. Depois de três, quatro ou cinco avisos acompanhados por uma amorosa argumentação, não há outra saída. Ou você corta a relação ou questão pela raiz, ou vai ser tido realmente como palerma. A Bíblia não nos instrui desta maneira. Um exemplo: Tem um sujeito que eu encontro na Rodoviária de Presidente Venceslau quase todos os dias, pedindo dinheiro “para completar uma passagem”. Casos assim apontam que a grana é para cachaça ou droga. Somente vícios proporcionam gestos tão rasteiros. As circunstâncias ora relacionadas estão por todos os lugares. Acarretam, por vezes, até grandes humilhações. Ocorrem dentro da família e até nas Igrejas. Sendo possível, em futuro oportuno, voltarei ao assunto. Aguardem. Fiquem na Paz no Senhor!
do mês de outubro – mês do jejum da Expiação. Era uma viagem tormentosa. Penosamente chegaram a “Bons Portos” (v. 8) e Paulo advertira sobre o grande perigo que haveria em continuar a jornada, sob aquelas condições adversas. Advertência é inspirada pelo Senhor a quem ele servia. Porém, o verso 11 nos informa que “O centurião dava mais crédito ao timoneiro e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia” (At 27.11). Ainda que tivesse a exata percepção da gravidade daquele momento, o apóstolo não tinha poder de decisão, não possuía a última palavra, posto que não era o chefe do barco. O chefe era um centurião romano, ao que tudo indica, um homem pagão. Não tocava o mesmo
diapasão de Paulo e não podia estar afinado ao que ele dizia. O Brasil é um imenso barco, em que todos estamos. É preciso navegar, barco foi feito para isso. Não foi feito para ficar em segurança no porto. Entretanto, quando sopram ventos contrários, como agora; quando rugem tempestades severas, decisões impactantes precisam ser tomadas por aqueles que têm a responsabilidade de comandar a nave e que deveriam fazê-lo, sob a orientação divina. São vidas e não apenas bens que estão em jogo. Quando, na ocorrência em comento, a situação saiu do controle e o naufrágio se tornou inevitável. Paulo viu cumprir-se a promessa de que não se perderia nenhum
daqueles que com ele estavam. Era a sinalização clara de que não fora abandonado por Deus, como também não foram os que seguiam com ele, muitos dos quais também servos do Deus Altíssimo. Assim, nesta hora desafiadora, em que o barco da Pátria pode soçobrar nas águas escuras da história, é imperioso que os nossos governantes convertam-se dos ídolos ao Deus único e verdadeiro (I Tes 1.9) e, revestindo-se de Jesus Cristo, acertem as suas vidas com Ele. Percebam que precisam tomar decisões divinamente iluminadas, porque não lhes pertence a última palavra, mas Àquele que é fonte de toda a sabedoria e poder. A Ele se sujeitem, enquanto há tempo e oportunidade.
A última palavra Edgar Silva Santos, Pastor da Primeira Igreja Batista De Jardim Mauá, em Manaus - AM
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Brasil inteiro se coloca diante da expectativa de que decisões importantes sejam tomadas nestes dias. São decisões no campo político/jurídico que afetarão a vida de todos os brasileiros e não se limitam ao presente, mas certamente hão de repercutir no futuro. Ao pensarmos em decisões que precisam ser tomadas, especialmente no contexto de circunstâncias difíceis, vem-nos à memória a experiência vivida pelo apóstolo Paulo e seus companheiros, na região da Ilha de Creta, Mar Mediterrâneo, quando se dirigiam a Roma. Paulo ia
como prisioneiro para comparecer perante César. Diz-nos Atos: “E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de Creta, junto de Salmone. E, costeando-a dificilmente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia. E, passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois, também o jejum já tinha passado, Paulo os admoestava, dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas” (At 27.7-10). O episódio narrado no texto deve ter ocorrido ao redor
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Transformados pelo poder do Reino de Deus “Porque o Reino de Deus fracos por causa do comer consiste não em palavra, mas e do beber, Paulo enfatiza a relevância do Reino na em poder” (I Co 4.20) contramão de valores meraapóstolo Paulo mente humanos. Há poder deixa claro para no Reino de Deus. Esse poo s i r m ã o s e m der traz justiça, alegria e paz Corinto o valor no Espírito Santo. Não é a imenso do Reino de Deus justiça humana como padrão na vida da Igreja, do Corpo de julgamento, mas a Justiça de Cristo, no seu testemu- de Deus. A justiça humana é nho ao mundo. O Reino de legalista, mas a justiça divina Deus não consiste em pala- é graciosa com base no Seu vra humana, mas no poder amor e na Sua severidade. (δυναμις)1 de Deus. O Reino A nossa justiça é a do Deus de Deus tem um poder trans- gracioso que nos alcançou formador inerente. Sabemos em Cristo Jesus, mediante a que o conceito de Reino de fé como um dom dado por Deus é o “Domínio de Deus Ele (Ef 2.8-10; Rm 5.1-2). Fomos transformados pelo no coração do homem”. Este conceito é clássico. O após- poder de Deus na vida do tolo Paulo declara que o Rei- Seu Reino em Cristo Jesus. no de Deus “Não é comida Esse poder nos leva ao arrenem bebida, mas justiça e pendimento e à fé no Evangepaz, e alegria no Espírito lho (Mc 1.15). A chegada do Santo” (Rm 14.17). Tanto na Reino de Deus é a garantia de defesa do seu apostolado em vidas transformadas pelo Seu Corinto, quanto em orientar poder. Não é a palavra humaos irmãos em Roma a não na que salva, mas a Palavra julgarem os seus irmãos mais de Deus, cheia de poder (Hb 4.12). As Escrituras foram 1 Esta palavra transliterada é du- inspiradas pelo Espírito Santo namis. Significa poder inerente, para mudar radicalmente os especialmente em referência a que creem. Nicodemos ouviu um poder miraculoso; capacida- de Jesus que o novo nascide; abundância, com o sentido de mento só ocorre mediante ato poderoso, poder, força, obra a experiência com a Palavra de poder. Há uma implicação de e com o Espírito Santo (João poder ético, moral, de virtude. 3.1-8). A mudança do coraReferindo-se a Deus: O grande poder de Deus, com o sentido de Sua ção, da vida, vem pela fé na força todo-poderosa (Mt 22.29; Mc suficiência de Cristo, Aquele que veio pela manifestação 12.24; Lc 1.35; 5.17; Rm 1.20).
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do Reino de Deus. Esta é a mensagem central do Reino de Deus. Quando uma pessoa é transformada pelo poder do Reino de Deus ela tem justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Esses três substantivos estão na Pessoa de Cristo. A Sua justiça é a nossa justiça; a paz e a alegria ou o contentamento que inundam a nossa alma vêm dEle, que deu a Sua vida por nós. Uma pessoa transformada vive a realidade do Reino de Deus. Esta realidade é espiritual com todas as suas implicações físicas, emocionais e éticas ou morais. A Igreja faz parte do Reino de Deus. Ele é espiritual e invisível, mas age com grande poder neste mundo. O Reino de Deus está em todo o lugar e nada escapa ao Seu domínio. Somos súditos nesse Reino de justiça, paz e alegria. Somos um povo que tem direção e esperança. Sob o Reino, nossas vidas estão plenamente alinhadas e seguras. Damos graças a Deus pelo Seu Reino de amor e poder. Louvamos a Deus pela implantação do Seu Reino, não “Por meio de manobras políticas bem-sucedidas, capazes de remover os poderes dominadores e substituí-los por governantes que executem fielmente a justiça de Deus.
O meio pelo qual aconteceu foi uma derrota humilhante, ainda que, no momento da ressurreição, essa derrota se revelasse a algumas testemunhas escolhidas como a vitória decisiva do Reino de Deus. Ele reina de sobre o madeiro. Assim, como diz o apóstolo, os principados e potestades foram desmascarados. Eles foram desarmados, porém não foram destruídos. Eles ainda existem e têm uma função, a qual exercem por autorização e, portanto, é limitada pela justiça de Deus manifestada em Jesus”2. Fomos alcançados pelo poder do Reino de Deus na Pessoa e Obra de Cristo. Agora, temos a nossa cosmovisão transformada pela vida de Cristo em nós. Possuímos a cosmovisão cristocêntrica. Devemos viver em constante serviço no contexto da nossa mutualidade cristã e no mundo (Mt 5.13-16). A nossa experiência com o Reino deve ser semelhante à do profeta Isaías quando foi chamado pelo Senhor do Reino para ser o profeta messiânico (Is 6.1-8). Ele teve a visão da Majestade de Deus; a visão de si mesmo em deplorável 2 NEWBIGIN, Leslie. O Reino de Deus na realidade do mundo. Perspectivas no Movimento Cristão Mundial. São Paulo: Edições Vida Nova, 2009, p.126.
condição pecaminosa; a percepção da realidade pecaminosa do povo; o desafio da parte de Deus em proclamar o Reino a esse povo; e a sua disposição em testemunhar a Grandeza e Majestade do Rei e a Sua salvação. O “eis-me aqui” do profeta Isaías deve sempre nos remeter à condição de súditos do Rei no Seu Reino eterno, a nossa disponibilidade de pregar o todo Evangelho, ao homem todo, a todo homem e em todo o mundo até que Cristo volte. Sim, somos transformados pelo poder do Reino de Deus para sermos agentes transformadores desta sociedade narcisista, hedonista e consumista. Somos desafiados a todo o instante a quebrar paradigmas. Chamados ao serviço amoroso e solidário em um mundo preconceituoso e miserável. Ordenados a sermos fecundos em uma sociedade estéril. A sermos um oásis no deserto. Chamados para uma revolução poderosa e silenciosa sob a égide do Reino de Deus. Transformados pelo poder do Reino de Deus não transformaremos a Grande Comissão na grande omissão (Mt 28.1820; Lc 24.44-49; Mc 16.15; At 1.8). Sim, transformados pelo poder do Reino de Deus vivamos para a Sua glória!
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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
A Igreja só tem uma missão – evangelização e missões?
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ão tenho dúvidas de que o título deste texto é provocativo e, de certa maneira, é para despertar em você a atenção para este tão importante assunto. E, aqui, meu objetivo não é reduzir nenhum aspecto da Bíblia, mas ampliar a nossa compreensão do que seja a missão da Igreja e até despertar nossa percepção para ampliar nossa ação evangelística, missionária e de fazer discípulos. Vamos lá, e depois, você desejar se comunicar comigo sobre o assunto é só escrever para rega@batistas.org. Por muito tempo temos aprendido que a Grande Comissão, isto é, o grande mandado de Deus para a Igreja e para o crente, é o ide. O texto bíblico se encontra em Mateus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.19-20). Assim, os crentes são instados a ir fazer missões, se não podem, então devem pagar a conta dando oferta missionária e pronto, cumpriram o seu papel e a consciência pode ficar tranquila. Analisando o texto em sua forma original no grego poderemos aprender mais. • O “ide” não é um verbo imperativo, portanto, a ordem de Jesus não está aqui. Em português não há uma forma correspondente. O mais próximo poderia ser “ao ir”. Jesus estava falando com os discípulos e encerrando a conversa mais ou menos assim: “Queridos, nós vamos encerrar esta conversa e vocês partirão e ao irem embora...”. Portanto, Jesus não estava dando para eles a ordem de irem, apenas avisando que ao final daquele encontro eles sairiam dali
lógico levando a pessoa za criada. Por isso somos e caminhariam para seus a se preparar para após a chamados por Paulo de lares; morte e não também para novas criaturas (II Corín• O imperativo está em a vida aqui hoje e agora, fazer discípulos, isto é, tios 5.17); a ser sal da Terra e luz • Não podemos mais confazer seguidores, como do mundo (Mateus 6) e Ele mesmo fez em todo tinuar com esse Evanque Ele veio nos dar vida Seu ministério. Então a gelho pobre e parcial, abundante (João 10.10); conversa seria mais ou Paulo nos ensinou que menos assim: “...Quando • Ainda que necessária, a devemos considerar o salvação se tornou num terminarmos aqui nosso Evangelho como um todo fim em si mesma, em encontro vocês vão partir (Atos 20.27). vez de ser um consere, ao irem, devem fazer Portanto, a missão da Igrediscípulos”. Aqui está a to, um meio, para que ja é mais do que evangeliGrande Comissão; voltemos ao estado ori- zar e fazer missões. Fazer • Fazer discípulos é fazer ginal de onde caímos discípulos se constitui a espessoas cópias de nosso no Éden, para podermos tratégia de ação da Igreja e modo de ser. O próprio viver, desde aqui e agora, requer vidas modificadas, Jesus disse: “Eu deixei para a Glória de Deus, transformadas. Ao longo para vocês o exemplo, isto é, viver em harmonia do tempo, infelizmente as para que, como eu fiz, e comunhão com Deus, Igrejas foram se institucionavocês também devem comigo mesmo, com o lizando, criando programas, fazer” (Jo 13.15). O apóspróximo e com a nature- eventos e atividades, tamtolo Paulo é mais claro ainda: “Sejam meus imitadores como eu sou de Cristo” (I Co 11.1). Fazer discípulos é como uma transfusão de vida, é ter minha vida como modelo para que outros possam seguir. Como eu tomo minhas decisões, reajo em situações de emergência? Como é o meu temperamento? Como sigo as virtudes cristãs? O Espírito Santo tem oportunidade de produzir seu fruto por meio de minhas decisões e atos? Os outros podem copiar tudo isso de mim em suas vidas? Infelizmente, com o correr do tempo esquecemo-nos do Evangelho integral e passamos a focalizar apenas um aspecto da missão da Igreja (finalidade para qual ela existe). Reduzimos a missão da Igreja, reduzimos a visão de mundo do crente e sua influência no mundo. Veja os seguintes itens: • A missão da Igreja passou a ser centralizada na salvação; • Enfatizamos o aspecto jurídico do Evangelho destacando apenas morte substitutiva de Jesus e esquecendo de que a Sua obra se completa com a ressurreição (I Co 15.45ss); • Damos destaque escato-
bém necessários, mas foram substituindo o discipulado e deixando de lado a qualidade de vida dos crentes, sua maturidade cristã e emocional, assim não precisariam ser modelos de vidas para outras vidas. Em outra ocasião vamos avançar um pouco mais explicando os demais detalhes da missão integral ampla da Igreja. Fica hoje para nós a reflexão de revermos esse ativismo que tem transformado o domingo de dia de celebração e descanso em dia de cansaço. Penso que estamos tão envolvidos na Obra do Senhor que estamos nos esquecendo do Senhor da obra.