OJB Edição 08 - Ano 2015

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 22/02/15

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 08 Domingo, 22.02.2015 R$ 3,20


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o jornal batista – domingo, 22/02/15

reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Onde está o seu Isaque?

Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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udo entregarei, tudo entregarei! Sim, por Ti, Jesus bendito, tudo deixarei”. Costumo prestar bastante atenção nas letras das músicas que escuto ou canto e, uma que sempre chama a minha atenção e me faz refletir bastante é “Tudo entregarei”, cujo o refrão está em destaque no início do texto. Minha questão é: precisamos adorar a Deus em espírito e em verdade, pois é assim que o Senhor deseja que façamos. Entretanto, para que haja essa verdade, essa sinceridade, então o que falamos e cantamos precisa estar em harmonia com o que pensamos e sentimos. Alguns dizem, “Ah, eu canto mesmo que não seja assim, pois faço da letra uma profecia, para que se torne realidade em minha vida”. Já outros falam: “Prefiro não cantar, pois o que canto, precisa sair do coração, e Deus sabe que não há essa total entrega ainda, seria hipocrisia da minha parte, prefiro orar durante a canção, para que Deus sonde a minha vida e me molde a viver dessa maneira”. Não quero discutir se é melhor cantar ou não, o que quero é provocar uma reflexão quanto ao que diz a letra da música, em relação a nossa total entrega de vida ao Senhor. Para isso, nada melhor do que mergulharmos na história da família de Abraão. Havia uma promessa para

a vida de Sara, esposa de Abrão, que já era idosa, assim como ele, e ainda não possuía filhos. O Senhor então, já na velhice do casal, os proporcionou serem pais de Isaque. O menino era totalmente esperado no meio dessa família e era consagrado a Deus, pois tanto Sara, como Abraão, sabiam que esse filho era vindo de Deus. Então, nada mais justo do que entregá-lo também. Quantas vezes não fazemos isso? Passamos no vestibular, arrumamos um emprego, compramos um carro, começamos um relacionamento, e dizemos: “Senhor, está consagrado a Ti, é Teu”. Porém, falar é fácil, não é verdade? E, acredito que até seja de coração na realidade de muitas pessoas. Mas, e quando Deus nos prova, será que estamos preparados para esta entrega, ou nos apegamos mais às bençãos do que ao dono delas? “E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Então, se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera” (Gn 22.1-3).

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

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Reparem que Abraão não questiona a Deus em momento algum, muito menos murmura. Ele simplesmente obedece. Ele não foi avisado de que passaria por uma provação, ou seja, realmente aquele poderia ser o sacrifício, pois Isaque era de Deus, Ele quem concedeu ao casal Abraão e Sara. Imagino que muitas coisas passaram pela cabeça desse homem, que esperou tanto pela bênção, pelo milagre. Entretanto, o que mais pesou foi a vontade de agradar a Deus e a fé no Senhor no qual servia. “E disse Abraão a seus moços: ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós. E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos. Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos” (Gn 22.5-8). Pense como deve ter doído ouvir a pergunta de Isaque. Contudo, Abraão responde com toda a fé que existia nele: “Deus proverá!”. Ele realmente acreditou, realmente confiou, mas não ficou lá parado, esperando o cordeiro vir, ou apreensivo, olhando para os lados, com

medo de sacrificar o filho. Ele simplesmente fez o que o Senhor mandou. Se Isaque fosse o sacrifício, Abraão sabia que Deus o ressuscitaria, ou os daria outro filho, mas ele sabia que Deus faria algo, porque ele conhecia o Deus a quem amava e servia. Foi então, que Deus honrou a fé de Abraão: “Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho. Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, em um mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho” (Gn 22.11-13). Para concluir, sugiro que reflitamos sobre as prioridades das nossas vidas. Como temos priorizado Deus na nossa rotina diária? Afinal, naquilo em que gastamos mais tempo, é onde está o nosso coração. Não existe prioridade onde não há dedicação. Onde está o Isaque da sua vida? Será que você está preparado para sacrificá-lo hoje, se o Senhor lhe pedisse? Com suas atitudes, em relação à renúncia, quem você tem amado mais, a benção, ou o dono da benção? Pense sobre isso e dê prioridade ao que realmente merece lugar de destaque: Deus. (PF)

Artigo “Eu não sou Charlie”

entendimento que não se deixam levar pelo calor do momento ou pela onda da maioria e que não se furtam de expressar a justiça e a Verdade (Cristo). Que o Pai conserve e abençoe a vida deste pastor e seu ministério. Em Cristo,

Gostaria de parabenizar o artigo publicado na página 14, na edição 05, de 01/02/2015, de autoria do pastor José Marcos da Silva. Alegro-me em ler uma visão mais ampla e ponderada sobre o atentado ao Jornal Charlie Hebdo. Graças ao bom Deus ainda há pessoas com visão e

Cristina Feijó, doutora, psicoterapeuta e hipnoterapeuta


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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches

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Vontade de Deus

ema difícil; muito discutido há 30 anos. Os jovens, em especial, desejavam conhecer os métodos que os levassem a descobrir a vontade de Deus. Em retiros, congressos, nas uniões de jovens (hoje inexistentes) o assunto sempre integrava a pauta. Um pastor experiente era escolhido para oferecer as dicas de como saber a vontade de Deus. Hoje não se fala mais no assunto. Temos outros recursos para determinar a vontade de Deus. Recursos que nem sempre passam pelo crivo divino. Há os testes vocacionais. No caso de casamento, primeiro experimenta-se a fruta e depois se decide se casa ou não. Os resultados todos conhecemos. Um pastor foi convidado a assumir o pastorado de determinada Igreja. Uma ovelha do rebanho, amiga do futuro obreiro, telefonou comunicando a decisão da grei. Antes mesmo que a Igreja redigisse a carta convite, ele respondeu que ia orar sobre o assunto e consultar o Espírito Santo, mas, a mudan-

ça já estava sendo embalada rumo ao novo campo. Sua decisão antecedeu a resposta do Espírito. Como estava com problemas na Igreja decidiu que era a vontade de Deus seguir para outro local. Não é preciso afirmar que a Igreja que o convidou se arrependeu profundamente de tê-lo convidado. Ovelhas abandonaram o rebanho, famílias foram separadas e a Igreja não sabe o que fazer com o pastor e como desfazer a “vontade de Deus”. A Igreja que fez o convite, crendo que se o pastor aceitasse seria da vontade de Deus e o pastor, por sua vez, em lugar de resolver o problema com o antigo rebanho, estabeleceu que o primeiro convite que chegasse era vontade de Deus, erraram. Autoritário, errou ao proceder assim. A Igreja errou por não buscar informações sobre o tipo de ministério que o pastor realizava. Nenhum rebanho aguenta um pastor autoritário e mandão. Ambos erraram. O pastor, por admitir que seguir para outro campo seria o querer divino. Nem um e nem

outro. Não foi a vontade de Deus convidar o pastor e não foi a vontade de Deus aceitar o convite. A vontade de Deus é boa e perfeita. Não gera tristezas ou divisões e não afugenta ovelhas do rebanho. O rebanho crê cegamente que o pastor é o melhor instrumento para decifrar a vontade de Deus, pois Ele fala de Deus, prega sobre Deus, “fala” com Deus. Portanto, nada melhor do que deixar sobre o pastor a decisão sobre o querer divino. A Igreja busca um pastor para dirigi-la. Uma comissão é eleita para sair a campo em busca do obreiro. Após reuniões seguidas, traça-se o perfil desejado. Que ele fale inglês fluentemente, que tenha dois filhos, a esposa deve ser eximia pianista, excelente presidente da MCA, substituta do esposo no púlpito (Algumas pregam melhor do que os maridos preguiçosos), tenha curso superior, seja excelente hospedeira. Claro, tudo isso sem salário. O candidato visita a Igreja. A festa é preparada. Churrascos, pizzas, jantares nas

residências mais abastadas. Comissão nenhuma leva o candidato a pastor a subir o morro e jantar na residência da irmã Marianinha, empregada da limpeza urbana. Há encontros. As perguntas de sempre. Abraços, beijinhos com tapinhas nas costas. Ninguém diz ao futuro pastor que o rebanho está dividido, em guerra permanente, que as famílias A, D e Z mandam na Igreja há décadas, que os jovens participam das baladas da cidade, que o rol de membros tem todo tipo de membros, oriundos das mais diversas correntes religiosas. Ele vai descobrir depois que Deus revelar sua vontade. O convite é comunicado por telefone ou e-mail. O candidato diz que vai orar para saber se é a vontade de Deus. Depois recebe a carta convite. Ao olhar o salário proposto, diz: “Com este salário eu aceito”. Não há mais que se preocupar com a vontade de Deus. O salário foi a resposta. O tempo se encarregará de confirmar que ninguém estava interessado em ouvir a voz de Deus. Para o pastor, o salário basta como

confirmação. Para a liderança da Igreja ficar livre das responsabilidades em comandar um rebanho sem pastor, é o suficiente. O tempo dirá que não é assim que Deus revela sua vontade aos seus filhos. Difícil agir como Abraão que sai sem saber para onde, mas, convicto que este era o querer divino. Difícil para Elias transferir residência para a beira de um regato e ser sustentado por corvos, certo que este era o querer divino para sua vida. Difícil para Jesus, em agonia, no Getsêmani, dizer ao Pai: “Faça-se a Tua vontade”, certo que a vontade do Pai colimaria na cruz. Muitos são os exemplos bíblicos em que Deus revela de modo claro Sua vontade aos seus filhos. Em nenhum deles o salário pesou na decisão ou a fuga de um problema significou que este era o querer divino. A vontade de Deus é descoberta e aceita quando há humildade em obedecer, quando há perfeita intimidade com Deus. Caso contrário, a “vontade de deus” em um momento pode se transformar em lágrimas e dor.

considerar o seu estado, o abraçou e beijou, dá ordens para o início da festa de retorno, banho e perfume, anel no dedo, roupas de príncipe e o bezerro cevado. Também temos uma outra expressão que é subjetiva: quando Jesus olhou a multidão que andava desgarrada como ovelhas que não tem pastor, sentiu uma íntima compaixão. Na qualidade de um pai que se tornou concreto na sua crucificação - o que se chama de fusão - Deus tem íntima compaixão pelas suas criaturas. O seu grande desejo é que cada criatura se torne seu filho, esse é o amor Ágape. Esse amor já delegado ao Deus filho, Jesus Cristo. Ele usou o processo de adoção para isso, como descreve

João 1.12. Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. Esse amor descrito na cruz, no maior símbolo do cristianismo, segundo John Stott. João 3.16 nos mostra que Deus deu o seu único filho para morrer em lugar dos pecadores, de tal modo que até o dia de hoje jamais foi explicado. A manifestação desse amor na mente de Paulo foi derramado em nossos corações, como se fosse revestimento de proteção interior, formando colunas de prata, estrado de ouro, assento de purpura, pelas filhas de Jerusalém no sentido horizontal. Se Deus assim nos amou, também devemos amar uns aos outros, porque Deus é amor, como diz I João 4.8.

O que é o amor? Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de OJB

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psicologia trabalha com o amor Eros. Ainda temos o amor entre irmãos e o amor a Deus. Eros é um amor de comportamento e ação, as outras áreas são subjetivas e espirituais. A classificação coloca em uma posição de múltiplas raízes, de uma estrutura complexa devido a própria estrutura do ser humano, que é nascido em pecado, como diz o Salmo 51, “Em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Nos meios religiosos é considerado amor puro e amor impuro. O amor impuro é aquele proibido, é uma atração física genital, que reverencia o sis-

tema psíquico com aplicação objetiva carnal. É aquele que pode se tornar pecaminoso, por se processar entre dois seres que, de acordo com as leis espirituais religiosas e civis, não podem demostrar seus impulsos e sentimentos em qualquer lugar, tornando-se atentado ao pudor, que hoje é visto como normal entre a juventude. Esse tipo de amor, que consideramos passageiro, começa com intensidade e, logo se desfaz, porque o consideramos impuro, pelo fato de não ser duradouro, sem espiritualidade, sendo um estado afetivo passional. Impuro e puro, essa dicotomia, com base no racional, sofre os processos de fusão e infusão. A fusão é um movimento de satisfação egoísta,

ao passo que a infusão é um impulso generoso, que mostra o fator de parceiros doentios, ditadores e absolventes, uma força que engloba e dirige a personalidade e a vida do ser amado. Será que podemos definir o que chamamos de amor Filéo? A Bíblia nos mostra a parábola do filho pródigo, onde toda manhã, tarde e noite olha a estrada na ânsia de ver a figura ao longe do filho, mesmo ele tendo rejeitado o amor da casa paterna, que agora pensava em ser apenas um diarista e não mais filho. O amor do pai tem uma resposta voluntária : esse meu filho estava morto e reviveu. Em uma das suas expectativas ao longe avistou o filho que voltava. Sem


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Quando não há dinheiro para nada Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

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governo federal anunciou, após a eleição, que o número de miseráveis no país voltou a crescer. Já são mais de 10,45 milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza. Mas, se você já passou por uma crise econômica profunda? Alguma vez você já esteve em uma situação tão periclitante a ponto de não ter um centavo no bolso, para nada? Com a geladeira em casa parecendo um coco, só com água? Vivendo com chamado “zóião” - ovo. É possível que passagens assim gerem muito crescimento para alguns e desespero para outros. O mais racional é continuar a luta pela sobrevivência do jeito que se pode. A primeira sugestão é deixar a vergonha de lado e perseverar, mesmo com os percalços no caminho do trabalho e da honestidade. A timidez nestas horas atrasa ainda mais a vida. As prisões estão cheias de cidadãos que chegaram a outras conclusões. Por isso, estão lá: optaram pelo erro. Agora, não podemos nos desgarrar nunca da Palavra de Deus e dos seus aconselhamentos. Na bonança ou tranquilidade, nunca imaginamos o que se passa com as pessoas que nos cercam. Extremas dificuldades estão bem próximas da gente. Pessoas que perdem carro, casa. Há pais de famílias abalados por frases inocentes vindas dos filhos. Uma delas pode ser: “Nós não vamos mais ao supermercado, papai?”. Acontecimentos assim causam comoção em toda nossa trajetória na terra. Um chefe de família se sente tremendamente inútil, abaladíssimo; com vontade de chorar. E muitos pranteiam. São nestes episódios que descobrimos o amor ou o desprezo de alguns. Se existem os que abandonam, há também, de forma admirável, aqueles que ajudam sem se importar, sem exigir condição de troca. Não perguntam “o porquê” do fato e, simplesmente, se propõem ao auxílio. Advirto, que nem sempre os “socorristas” são

familiares. Surgem espantosamente entre amigos, “conhecidos” e até estranhos. Há quem ofereça um cheque em branco para o necessitado. Isso é muito mais que um crédito, é amor fraternal, com desprendimento. Não acha? Recordo-me do depoimento emocionado de um colega de trabalho de Presidente Epitácio relembrando a época de gravidez da esposa. Sem dinheiro para “comprar absolutamente nada”, ela estava desejosa de comer uma simples salada de tomate e repolho. E ele não tinha dinheiro algum. Ao serem convidados para um almoço de domingo após o culto de manhã e da EBD, se depararam com a pretendida “iguaria”. Trazer novamente à memória episódios assim é testemunhar o verdadeiro poder que realmente existe sobre nossas vidas. O Criador não desampara aquele que nele crê. Pedimos um simples auxílio e o Criador oferece algo bem melhor para nós. Sempre procuramos pelas boas coisas da vida e costumamos esquecer as especiais. Devemos ser gratos a Deus por tudo. Ele é maravilhoso. Aleluia! A evolução da humanidade, infelizmente, traz consigo a impiedade. Pensamentos precipitados e maus. O que se deduz hoje é: todo mundo é honesto até atrasar a primeira conta ou prestação. Na verdade, todos nós estamos sujeitos a passar por um dolorido aperto. Por um grande deserto. E o deserto “é o lugar que Deus fala”. E já vi também análises depreciativas que chegam ao campo da ofensa e da crueldade. Muitas pessoas trabalhadoras ganham pouco e ainda precisam ter paciência com o próximo, que as vê como pessoas “malandras” quando uma crise profunda chega. Não é demais? Sem contar as honestas ao pé da letra que são levadas às dívidas altas. Vão cobrindo um “santo” aqui, descobrindo outro ali e, quando veem, o valor evoluiu a um ponto quase impagável. O que era uma bola de tênis vira de basquete. A intenção era, sinceramente, quitar tudo, erguer a cabeça, mas.

Há pessoas que “aplaudem” aqueles que passam por isso. Sentem prazer com a desgraça alheia. Se o endividado não tiver uma boa explicação sobre como se chegou ao fundo do poço ou onde o dinheiro foi gasto, melhor. Cabe citar que tanto a crença, a conversão, como o desvirtuamento das pessoas acontece de forma progressiva. Estar sempre vigilante para não cair na tentação do gasto excessivo é um dos grandes obstáculos atualmente, já que a publicidade e o modismo nos põem na cabeça que tudo é essencial. E não é. Basta dizer que nossos antepassados viveram com bem menos e nos deram um gigantesco legado de conhecimento, bom exemplo e caráter que, infelizmente, a geração nova não tem como retribuir. Por isso, deve e muito, mais do que possa supor ou calcular. Agora, gigantesca mesmo é a miséria espiritual. Como a seara é grande!

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Confiar, esperar, agradecer “Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?” (Sl 13.2 ).

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pergunta do salmista revela uma dúvida intensa: “Até quando terei de suportar este sofrimento?”. Ela descreve uma sucessão de experiências tristes e doloridas. Com a mesma intensidade, todavia, Davi aponta para o livramento: “Eu confio no Teu amor. O meu coração ficará alegre, pois Tu me salvarás” (Sl 13.2 e 5). Desconhecer o futuro que Deus reserva para nós é um fator que consegue envenenar o nosso presente. Daí a confissão do salmista: “Eu

confio no Teu amor”. Confiar é apostar o melhor no tipo de futuro que o Senhor já estabeleceu para nós. Mesmo quando nosso sofrimento pareça muito grande, a Bíblia diz que nossa fé tem que ser maior – porque o Deus em quem cremos é Todo-Poderoso. Junto com nossa fé, porém, temos que acrescentar outra atitude: a espera. O autor de Hebreus descreve a fé como “A substância das coisas esperadas” (Hb 11.1). Porque somos criaturas com a dimensão do tempo, temos que insistentemente nos apegar ao Senhor, até Suas promessas se cumprirem. Agora, eu posso estar muito triste, mas com o cultivo da fé e da espera, certamente “Meu coração ficará alegre, pois Tu me salvarás”.


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Cena dramática Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

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á certas notícias registradas pela mídia atual que são chocantes. Fiquei imaginando familiares, amigos, e talvez algum curioso assistindo uma jovem de 29 anos tomando uma carga de barbitúricos, e depois estremecendo ao dar os seus últimos suspiros. O tumor cerebral incurável de que era vítima me levou a refletir na atitude tomada. A única coisa que me detém em condená-la está na condição terrível que a vida lhe trouxe. Coloquei-me em seu lugar. O fato de não pertencermos a nós mesmos, impede que

tomemos decisões em que nos julguemos donos de nós mesmos. Em Romanos, Paulo afirma: “Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum de nós morre para si. Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Se sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor” (Rm 14.7-8). O suicídio da jovem levou-me a refletir sobre um tipo de suicídio muito mais chocante mas que sequer nos emociona, ou refletimos. Quando Nicodemos rejeitou o arrependimento e a salvação que Cristo lhe oferecia, João afirmou: “A condenação é essa: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas

do que a luz” (Jo 3.19). Se a jovem suicida era salva, continuou salva, deixou de ser salva, fica-me difícil julgar. Mas, e quando alguém está separado de Cristo, condenado, escolhe continuar condenado, que sentimento isso me traz? Vamos refletir sobre os sentimentos que nos provocam a rejeição da salvação em Cristo, cometida por milhares que nos rodeiam. Esse suicídio começa em pequenos atos e terminam em suicídios chocantes. Os furtos que Judas cometia tirando algumas moedas das ofertas que sustentavam o colegiado apostólico era tão pequenos que ninguém percebia, só Jesus. O pecado sempre começa em pequenos delitos.

Depois veio a traição por 30 moedas. Jesus deu-lhe o aviso: “ Ai daquele por quem o Filho do homem é traído. Bom seria que esse homem se não houvera nascido” (Mt 26.24). Judas tentou desmanchar o combinado feito com as autoridades do templo, pensando reverter a situação. Pensou que, castigando-se a si próprio, obteria o perdão. Deus castigou o meu pecado em Cristo, não em mim mesmo. O suicídio de Judas nos choca, mas o suicídio espiritual escolhido por milhões que nos rodeiam não nos choca. Olhamos sempre o pecado em nós mesmos, e também nos outros, como coisa pequena, mas ele sempre termina em algo grandioso, dramático. Jesus chorou

sobre Jerusalém. Como seus olhos viam o pecado como uma cena dramática. Trata-se de suicídio eterno. Como temos olhado o mundo que nos rodeia? Perante os olhos de Deus é uma cena dramática. “Bem aventurados os que choram” (Mt 5.4). Devemos chorar os nossos pecados e os do mundo, para que Deus nos console com a antecipada cena da ressurreição. Em certo sentido, ela será uma cena dramática, mas, ao mesmo tempo, uma cena gloriosa. Amados, partilhemos com outros a cena gloriosa da ressurreição, pois é essa cena gloriosa que Deus veio em Cristo nos proporcionar. Amém, muitas vezes amém.

Ai de mim se não anunciar o Evangelho! Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

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abemos que ordem não se discute, cumpre-se. Um funcionário não deve discutir com o seu patrão, ele deve cumprir suas tarefas com dedicação. O Apóstolo Paulo sabia da sua tremenda responsabilidade em anunciar o Evangelho, aliás, ele foi chamado para fazer exatamente isso. Antes da

sua conversão, Paulo era um perseguidor dos cristãos, ele cumpria ordens superiores e, em uma de suas viagens, teve um encontro com Cristo. No encontro, sua vida foi transformada, os seus sonhos, seus desejos, seus objetivos foram totalmente reformulados. Agora Paulo vivia para Cristo, e o mesmo chegou a afirmar: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1.21). O desejo do apóstolo Paulo era anunciar o Evan-

gelho, pois ele sabia que foi chamado para esta tarefa. Em I Coríntios, ele diz: “Ai de mim se não anunciar o Evangelho” (I Co 9.16b). O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Ao anunciar o Evangelho, ele oferece a oportunidade da pessoa mostrar arrependimento. Ao ouvir o Evangelho, ao ser confrontado por ele, a pessoa reage de duas maneiras: ou ela crê ou rejeita.

Jesus Cristo perdoa os nossos pecados. Ao crer nEle, passamos a viver uma vida diferente; vivemos com a esperança do céu. Paulo desafia todos os cristãos a pregar o Evangelho, anunciar a cada criatura sobre o amor de Cristo. Ai de nós se não fizermos a obra missionária. Nossa vida não terá sentido. Paulo disse que pesava sobre ele essa obrigação, ele sabia da urgência de anunciar o Evangelho.

Por que é urgente? Porque todo dia morrem pessoas. Vidas saem de cena, e não sabemos quando um ente querido vai partir, quando um amigo vai partir. Então, hoje é o momento para anunciar o Evangelho, hoje é tempo de salvação. Somos desafiados pelas Escrituras a pregar o Evangelho; então, não vamos procrastinar essa nossa tarefa. Ai de mim se não anunciar o Evangelho.


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A verdadeira paz pro mundo D’Israel, colaborador de OJB e membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro - RJ O mundo em conflito vem se debatendo Em busca da paz que está querendo Incessantemente pra sobreviver. A sociedade esta mui sofrida A humanidade está precisando Da grande paz de Cristo, que está faltando Porque, infelizmente, na terra estão buscando A felicidade em lugar errado Onde está grassando o cruel pecado As vicissitudes e o egoísmo O grande abismo da falta do amor. Do amor a Deus e ao seu semelhante Andam desvairados no mundo errantes Com nada se contentam nada e bastante Pra satisfazer a sua ganância material Sempre esquecendo que tem de fortalecer O lado vazio, o espiritual. Buscam na terra o seu poder Custe o que custar; doe em quem doer. Vaidade humana vem mui grassando Muitos se matando e mutuamente Guerras, conflitos, dissenções, brigas Muito fanatismo, o religioso Racismo no mundo de discriminações Uma anarquia que vem se alastrando Porque andam nas trevas da idolatria Da falta do conhecimento da santa verdade Que está contida na Bíblia Sagrada O entendimento da sua leitura A sabedoria que vem lá dos céus. Fome de poder, intolerância Matanças e assassinatos Os jornais no mundo sempre anunciando Tragédias constantes muitos cataclismas Falta de esperança e desilusões Vem acontecendo nos corações A mente humana deteriorando Gente se afastando da casa de Deus Muitos maquinando algo indesejável. Não recomendável, imaginando Que vão se dar bem Não se importando com o resultado Se o que está fazendo gera o pecado E se sua alma pode ir pro inferno Pro castigo eterno e pra longe de Deus Caráter, moral e dignidade O que será isso? Muitos me perguntam Deles tenho pena porque não conhecem A mensagem santa do Senhor Jesus Aqueles bons princípios que devemos ter Pra que uma família possa prosseguir Na sociedade pra não regredir Se desintegrar, se esfacelar, Decair na fé, também desistir De seguir a Cristo como deve ser Busquem ao Senhor, o façam enquanto é tempo Para evitar sofrimentos E venham encontrar a verdadeira paz!

A chave Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de O Jornal Batista

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uando estamos prestes a fazer uma cirurgia, mesmo que a medicina diga ser simples, sempre tem risco. Então, surge a dúvida: qual será o meu futuro? O futuro é sempre a morte. Quer seja no tempo ou prematura, ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disto o juízo, como diz Hebreus 9.27. O único homem que morreu e não ficou no túmulo foi Jesus, mas se ele não tivesse morrido, não teria ressuscitado, e não teria condições de ressuscitar aos que nele confiam, como está escrito em João 14.3. Quando ele foi reviver Lázaro, disse a Marta: “Eu o ressuscitarei no último dia, aquele que crê em mim tem a vida eterna, passou da morte para a vida (Jo 6.40; 5.24). Do mesmo modo que os galileus o viram subir, ele voltará, segundo Atos 1.11. A volta de Jesus a cada dia passa a ser uma realidade mais próxima de cada um de nós. Isto fica notório quando analisamos a situação mundial em suas dimensões. Há uma generalizada falta dos alimentos, o calor aumenta cada dia pelo aquecimento global, a seca agora já faz parte também da realidade brasileira. Em nosso Brasil a água vale ouro. Em

outros países, a preocupação é o gelo, a guerra, as pestes, etc. A briga entre os filhos de Jacó, a apostasia geral predita, os membros das Igrejas não descobriram ainda a fórmula de ser espiritual sem deixar o pecado. A inteligência e a sabedoria são consideradas como dons espirituais, porém, a reputação cristã no nosso século está fora do contexto cristão. Barnabé é descrito como homem de bem e de fé, de acordo com Atos 11.23-24. Os discípulos foram cheios de alegria, que é fruto do Espirito Santo, que enchia seus corações. João, o Batista, foi cheio do Espirito Santo ainda no ventre de Izabel preparando-o para o ministério. O que será que está faltando em nossas Igrejas? Boa reputação, que significa uma vida de bem, sabedoria nas coisas espirituais, que significa honestidade e sinceridade? Estes predicados só têm aqueles que se oferece em sacrifício vivo, como relata Romanos 12.1-2; que não tomam a forma do mundo. A Igreja de Corinto era uma balbúrdia, tinha irmãos que eram carnais, os que eram dominados pela natureza humana, e os espirituais. Qual era o objetivo do Espírito Santo? Para que possamos entender essa pergunta, precisamos da chave, à morte, como está dizendo Romanos 6.3-6. Após a justificação, isto é, o novo nascimento, temos a paz com

Deus. O amor dEle é derramado em nossos corações, e o temor a Deus domina a nossa mente, segundo Deuteronômio 10.20. Deus gerou no homem o temor. Salomão disse que o princípio da sabedoria tem como resultado o temor a Deus e a paz. O salvo não tem uma paz qualquer, é a paz de Jesus, o Cristo, que o mundo precisa conhecer. Deixo-vos a minha paz, que traz alegria em qualquer circunstância. Amor no coração, alegria na alma, e paz na mente não nos dá uma falsa paz, mas o temor de uma adoração de uma vida dirigida pelo Espírito Santo. A pessoa que goza de uma intimidade com Deus, Ele para Si o toma, como foi o caso de Enoque, relatado em Gênesis 5.24. Jesus disse que a Igreja é a luz do mundo e o sal da terra, quer dando testemunho negativo ou positivo, como lemos em Mateus 5.13 a 16 e em Isaías 60.1. Levanta e resplandece, porque já vem a tua luz e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. Paulo escreve aos Filipenses, que os filhos de Deus devem ser irrepreensíveis e inculpáveis, que devem brilhar no meio de uma geração corrompida e perversa, de acordo com Filipenses 2.15. Em Colossenses, ele diz que a nossa vida está escondida com Cristo em Deus, porque já passamos pela chave que nos leva ao nosso futuro com Deus para sempre.


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missões nacionais

Culto de abertura da Assembleia da Convenção Batista Brasileira

Noite Missionária: destaque para projeto de etnias e avanço missionário no sul do Brasil

Pastor Roberto Silvado, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), na abertura da 95ª Assembleia

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uando uma Igreja ora, Deus concede mais visão. Foi desta forma que os Batistas brasileiros iniciaram a 95ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, em Gramado - RS. Durante cinco dias, representantes de Missões Nacionais e de outras instituições batistas estiveram reunidos na cidade aprimorando e ampliando as ações da denominação no país. No culto de abertura, o pastor Roberto Silvado, atual presidente da CBB e pastor da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba, baseou-se na visão da Igreja Multiplicadora, dando uma palavra de incentivo aos Batistas na prática desta visão. Na oportunidade, ele também expôs um vídeo produzido por Missões Nacionais, com testemunhos de pessoas que estão sendo discipuladas e transformadas por meio dos Pequenos Grupos Multiplicadores.

Momentos emocionantes com a União Feminina Missionária Batista do Brasil Redação de Missões Nacionais nais e aluno do curso de missiologia do Centro Integrado participação da Junta de Educação e Missões (CIEM), de Missões Nacio- teve a oportunidade de testenais na Assembleia munhar sobre sua vocação e da União Feminina chamado para atuar em MisMissionária Batista do Brasil foi sões. Ele também falou sobre marcada pela emoção da res- sua participação na Trans Sul posta dada pelas mulheres aos e, em relação aos estudos, afirdesafios missionários no país. mou: “No CIEM eu encontrei Conduzindo esta representa- acompanhamento e cuidado ção, o pastor Fernando Bran- de colocar em prática tudo o dão apresentou algumas das que se aprende”. Interceda por necessidades espirituais que William, a fim de que continue temos visto dia após dia em sendo capacitado pelo Senhor. Ore também pelos demais jonossa nação. Ao apresentar o Rio Grande vens que estão se preparando Sul como um dos estados me- para a obra missionária, bem nos evangelizados, desafiamos como por aqueles que receas mulheres para se colocarem beram o chamado e precisam à disposição, sendo instru- de apoio para se dedicar a este mentos de Deus para evan- tão importante ministério. gelização durante esses dias Plantando novos sonhos em Gramado - RS. Erguendo Pastor Fernando Brandão o Evangelho de João, produzido por Missões Nacionais, também apresentou o pedido elas aceitaram este desafio feito pela Vara da Infância e da também lançado pelo pastor Juventude, endereçado à MisFabrício Freitas, nosso gerente- sões Nacionais, rogando aos Batistas brasileiros a abertura -executivo de evangelismo. Agradecendo o apoio que de uma unidade Cristolândia a UFMBB tem dado à JMN, destinada à crianças e adolesAnair Bragança, nossa gerente centes de Guarulhos - SP. Oude Ação Social, destacou o in- vimos das mulheres Batistas vestimento que a organização a decisão de orar e contribuir tem feito no Projeto Cristolân- por esta causa, para que desta dia. Além de outras doações, forma resgatemos e mudemos recentemente foram doadas a realidade de muitas crianças centenas de lençóis para a e adolescentes já destruídas Cristolândia do Rio de Janeiro. pelas drogas, por meio do O jovem William Santos, poder transformador que só há funcionário de Missões Nacio- em Cristo Jesus.

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Pastor Fernando Brandão

Redação de Missões Nacionais

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Com Karim Hanna, jovem sírio ajudado pelo Projeto Etnias no Brasil

Diretores-executivos de Missões Nacionais e Mundiais

Redação de Missões Nacionais

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issões Nacionais e Mundiais realizaram a Noite Missionária junto à Ordem de Pastores Batistas do Brasil (OPBB). O culto fez parte da programação da 95° Assembleia da Convenção Batista Brasileira. Na ocasião, foram apresentados testemunhos e dados sobre o avanço missionário no sul do Brasil. O pastor Fernando Brandão, diretor-executivo de Missões Nacionais,

apresentou o Projeto Etnias no Brasil. Este trabalho, que é desenvolvido com o apoio de Igrejas Batistas, tem assistido refugiados, de diversas nações, no Brasil. “A glória do ministério não está nos resultados, mas sim na obediência em liderar a visão de Deus aqui no Brasil”, desafiou pastor Fernando ao contar relatos de outros projetos missionários realizados por Missões Nacionais. “É impossível liderar esta visão sem renúncia. Deus não nos chamou para uma zona de Erguendo o Evangelho de João, produzido por Missões Nacionais, conforto”, concluiu. a UFMBB se colocou à disposição para evangelizar Gramado - RS


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notícias do brasil batista

“Sextadoração” mobiliza jovens e adolescentes de São João de Meriti – RJ

Equipe Jubame “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em Ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21).

O

mês de janeiro movimentou os jovens e adolescentes das Igrejas Batistas de São João de Meriti – RJ. A Juventude Batista Meritiense (Jubame) dividiu as Igrejas da cidade em sete áreas identificadas com cores específicas e, em cada uma delas, realizou três cultos com participações musicais, teatrais, de dança e a pregação da Palavra, tudo realiza-

do pelos jovens das Igrejas que fazem parte de cada área. Assim, durante três sextas-feiras, foram realizados 21 cultos espalhados pelo município; todos com considerável número de participantes. Apesar da dificuldade em promover um evento no fim de uma sexta-feira de trabalho, a “Sextadoração” foi benção para todos os que estiveram presentes.

O envolvimento dos jovens e adolescentes, dos líderes de juventude e dos pastores das Igrejas e da direção da Associação Batista Meritiense (ABM), cujo presidente, pastor Roberlan Julião, e o secretário-executivo, irmão Elias Teophilo, estiveram presentes em todos os cultos da Sextadoração, foi fundamental para que os coordenadores de cada área desempenhassem seus trabalhos da melhor forma

possível. O encerramento dessa movimentação, conhecida como “Verão da Jubame”, teve um encerramento em grande estilo. Todas as áreas se reuniram em um mesmo lugar para um grande culto, que agregou toda a Jubame, vários pastores e líderes das organizações da ABM. O culto superou nossas expectativas, de modo a enfrentarmos o melhor de todos

os problemas: faltou lugar para todos. Cada área trouxe uma participação especial e todos foram abençoados com uma poderosa mensagem da parte de Deus que encorajou a todos a seguirmos trabalhando em unidade. O ano de 2015 começou muito bem. Outras atividades espirituais e sociais serão realizadas ainda. E queremos continuar neste mesmo ritmo: unidos, empolgados, louvando a Deus, pregando a Palavra e servindo às pessoas. Àqueles que já estiveram conosco, que permaneçamos unidos. Àqueles que ainda não chegaram, saibam que sempre vai ter espaço para mais ceifeiros nesta seara. Como dizia o tema do verão: Vem comigo!


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Confira algumas fotos da 95 Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB) em Gramado - RJ a

O evento foi realizado entre os dias 06 e 10 de fevereiro no Centro de Convenções Serra Park. Dentre as atividades das organizações, assuntos denominacionais e celebrações, foram também eleitas as novas diretorias que atuarão no biênio 2015-2016.

Diretoria da Convenção Batista Brasileira (CBB) Presidente - Vanderlei Batista Marins - CB Fluminense Primeiro vice-presidente - Eli Fernandes de Oliveira - CBESP Segundo vice-presidente - Josué Mello Salgado - CB Planalto Central Terceiro vice-presidente - Nancy Gonçalves Dusilek CB Carioca Primeira secretária - Daisy Santos Correia de Oliveira CB Pernambucana Segunda secretária - Damares Beatriz de Luna Rodrigues CB Pernambucana Terceiro secretário - Edgard Barreto Antunes - CB Fluminense Quarta secretária - Jane Celia da Silva Rodrigues CB Fluminense Diretoria da União de Esposas de Pastores Batistas do Brasil (UEPBB) Presidente - Cassia Virginia Guimarães Cavalcante - PE Primeira vice-presidente - Ilka Mendonça dos Anjos Duarte - Fluminense Segunda vice-presidente - Vanda Redhed Martim - GO Terceira vice-presidente - Waltemira de Souza Nogueira - RS Primeira secretária - Débora Silva Lins e Silva - SP Segunda secretária - Dayse Vespsiano de Assis - SE Primeira tesoureira - Edna Barreto Antunes dos Santos - Fluminense Segunda tesoureira - Ailda Lima Lemos - SE

Diretoria da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil (AECBB) Presidente - Samya Vanessa Soares de Araújo - GO Primeira vice-presidente - Mirian Vasconcelos Damasceno - SP Segundo vice-presidente - Manoel Vicente do Nascimento - AL Primeira secretária - Eva Souza da Silva Evangelista - RJ Segunda secretária - Maria Natividade - MA Terceira secretária - Mônica Cristina Santos Torres - PE Diretoria da Associação Nacional de Escolas Batistas (ANEB) Presidente - Mario Jorge Castelani Primeiro vice-presidente - Pastor Walmir Vieira Segundo vice-presidente - Doutor Gézio Duarte Medrado Primeira secretária - Rosimeire Conceição Marinho Segundo secretário - Pastor Firmino Campelo Diretor-executivo - Professor Elon Macena Diretoria da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil (ADBB) Presidente - Silas Alves Primeiro vice-presidente - Sirley Nunes do Couto Segunda vice-presidente -Janete Sila G. de Santana Primeiro secretário - Miqueias Antonio dos Santos Segunda secretária - Iolanda Pinto Leão Conselheiro Espiritual - Pastor Noélio Duarte

Diretoria da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET) Presidente - Vanedson Ximenes - Centro de Educação Teológica Batista do Espírito Santo Vice-presidente - Claiton André Kunz - Faculdade Batista Pioneira Primeiro secretário - Linaldo Guerra - Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil Segundo secretário - Antônio Lazarini Neto - Faculdade Teologica Batista de Campinas Executivo - Anderson Carlos Guimarães Cavalcanti - Seminário Teológico Batista em São Luís Diretoria da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (Opbb) Presidente - Pastor Eber Silva - Cb Fluminense Primeiro vice-presidente - Pastor Juracy Carlos Bahia - CB Fluminense Segundo vice-presidente - Pastor José Maria De Sousa - CB Carioca Terceiro vice-presidente - Pastor Salovi Bernardo Junior - Cbesp Primeira secretária - Pastora Teresinha Segundo secretário - Pastor Marcelo Gomes Longo - Cbesp Terceiro secretário - Pastor Bruno Augusto Seitz - Cbrs Diretoria da Associação de Músicos Batistas do Brasil (Ambb) Presidente - Ery Herdy Zanardi - Cb Fluminense Vice-presidente - Rubens Sérgio Dutra de Oliveira - Cbesp Primeiro secretário - Flávio Gonçalves Quirino - Cbesp Segundo secretário - Anderson Costa - CB Fluminense


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Culto em ação de graças pelo centenário do diácono Nelson Chrizostimo da Silva

Nascido em 17 de noMárcia Leite Pinto, diaconisa da Primeira Igreja vembro de 1914, em Santo Antônio de Pádua - RJ, fiBatista de Niterói – RJ lho de Lúcio Chrizostimo e “Na velhice ainda darão Ana de Paula e Silva, teve frutos; serão viçosos e flores- oito irmãos: Bento, Vicente, João, Joaquim, Álvaro, Macentes” (Sl 92.14). ria, Sebastiana e Dolores, o dia 22 de no- com exceção dele e da irmã vembro de 2014 Dolores, todos já falecidos. comemorou-se, Sua infância e juventude focom muita ale- ram na roça com trabalho na gria para familiares, amigos agricultura com os demais e Igreja, o centenário de familiares. Em 1940 casou-se nascimento do querido di- com a jovem Dorcina Meneácono Nelson Chrizostimo zes do Prado, lá mesmo em Pádua, com quem teve quatro da Silva.

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filhos; Oneuda, Orli, Nelson Filho e Cirlei. Dorcina, a esposa com quem conviveu por quase 74 anos, faleceu em março de 2014. Além dos filhos, Deus lhe concedeu nove netos e sete bisnetos, genros e nora, sendo toda a sua descendência abençoada. No início da década de 50, mudou-se para Niterói - RJ, onde converteu-se e foi batizado na Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ (PIBN) pelo pastor Manoel Avelino de Souza. Da PIBN saiu com um grupo para fundar a Primeira

Senhor Nelson, ladeado pelo casal, pastor José Laurindo Filho e sua esposa Loyde Laurindo; atrás, parte do corpo diaconal da PIBN

1º Encontrão Henrique Liebich O Lar da Criança, em seus 53 anos de existência, acolheu e foi o lar provisório de mais de 700 meninos e meninas. Muitos entraram pequenos e saíram adultos, outros permaneceram menos tempo, mas, para todos, ficaram as lembranças das amizades e brincadeiras, de um tempo que marcou suas vidas. E pensando em rever as pessoas que fizeram parte desta época tão especial, alguns ex-acolhidos do Lar, através do Facebook, lançaram a ideia da organização de um evento que promovesse o encontro de ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança. Assim nasceu o 1º Encontrão Henrique Liebich. O evento acontecerá nos dias 01, 02 e 03 de maio de 2015, no Acampamento Batista Pioneiro, em Bozano - RS, com preleção do pastor Helmuth Matschulat, ex-diretor do Lar da Criança Henrique Liebich, além de diversas outras atrações, como gincana, mateada, noite da fogueira, noite dos talentos, visita ao Lar da Criança, programação especial para crianças e adolescentes, esporte e outros. O período de inscrição é do dia 20 de novembro de 2014 até o dia 28 de fevereiro de 2015, no site larliebich.org.br. A Comissão Organizadora convida a todos os ex-acolhidos e ex-funcionários (e seus familiares) do Lar da Criança para participarem deste momento que, certamente, será marcado por muita emoção e alegria. Liane Hartmann Secretária - 55-3332-1095/3333-3412 Lar da Criança Henrique Liebich Sociedade Batista de Beneficência Tabea

Igreja Batista de Pendotiba RJ, onde foi pastoreado pelo saudoso pastor Samuel de Souza, com quem trabalhou no Colégio Batista de Niterói - RJ por alguns anos. Na PIB de Pendotiba foi “Superintendente da Escola Dominical” como era o nome do cargo na época -, dirigente de pontos de pregação, sendo que de um desses pontos de pregação foi criada a Segunda Igreja Batista de Pendotiba - RJ, da qual passou a ser membro fundador, atuava como visitador junto com o pastor José

Maria Tougeiro, fazendo um trabalho de assistência social junto à membresia, além de atuar na EBD e União de Treinamento de Adultos. Em 1970, retornou para a PIBN com sua família, onde serviu a Deus em vários setores onde era convocado e onde é diácono até os dias de hoje. Até aqui o ajudou o Senhor e por isso Nelson continua alegre. A Deus toda honra e toda glória, e o muito obrigado pelo dom da vida, gozada em abundância com a Graça do Pai.

O aniversariante ladeado por seu filho Nelson, nora e filhas


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missões mundiais

Um novo recomeço Claudinei Godoi – missionário da JMM no Chile

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través dos anos, entendemos que a vida missionária é um constante deixar, é chegar já planejando uma saída e sempre antecipando um “adeus”. Aprendemos a não segurar nada com muita força. Contudo, a separação de amigos e irmãos os quais aprendemos a amar ainda traz grandes implicações emocionais. Embora esteja pronto para um recomeço e aberto a novos compromissos, creio não estar pronto para a despedida. Quando penso em “despedida”, logo me vem à mente o último discurso proferido por Paulo aos presbíteros de Éfeso, relatado em Atos 20.1738. Por ser um discurso de despedida, é carregado de emoção, de demonstrações públicas de afeto, cheio de conselhos ternos nos quais Paulo expressa como nunca seu coração pastoral. O texto é rico em informações, contudo, há um versículo que me chama a atenção: “Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra de sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados” (At 20.32). Paulo está saindo de cena, sabe que seu tempo havia che-

gado ao fim e que sua partida era necessária e assegurada pelo Espírito. Tem a consciência tranquila diante de Deus, já que teve um comportamento servil cujas principais características são a humildade e a consagração a Deus. Durante mais de dois anos entre eles, Paulo havia manifestado uma obediência completa ainda que sob o risco de morte e, agora, terminando seus dias ali, entrega-os aos cuidados do Senhor, que tem poder para dar-lhes crescimento espiritual e uma herança incorruptível. Eu e minha esposa, a missionária Priscila Godoi, estamos saindo de Arica, no Chile, com

o sentimento de que ainda há muito a fazer em termos de evangelização e discipulado. Entretanto, cremos que Deus, o supremo pastor e dono das ovelhas, delas cuidará e lhes dará o crescimento necessário e, por fim, a vida eterna. Por um breve tempo, o Senhor no-las confiou e nos ocupamos em nutrí-las, tanto publicamente, quanto pessoalmente. Por isso, cremos que, com as ferramentas adquiridas, tenham elas mesmas, em Cristo, condições necessárias para levar o ministério que o Senhor lhes confiou e, assim, cumprirem sua vocação. Louvamos a Deus por Lucy, Miguel, Jahel, Elias, Marie-

la, Acsa, Elba, Elias, Rufos, Nathy, Silvana, Carlos, Saul, Daniel, Marcelo, Estevan, Cabele, Margareth e tantos outros que fizeram parte de nossas vidas e nos permitiram ser instrumentos de graça a fim de edificar suas vidas. Ore pelos amigos e irmãos que deixaremos. Eles necessitam do Senhor e da Sua graça a fim de continuarem com ânimo. Interceda também por um grande avivamento no Chile. O agnosticismo cresce no país, e um cristianismo por demais institucionalizado e fragmentado dificulta o avanço do Evangelho. Pequenas igrejas lutam para “sobreviver”, e há falta de pastores e missionários locais.

Estamos vivendo nossos últimos dias no deserto do Atacama e já nos preparando para dar início ao nosso período de promoção missionária no Brasil. Durante aproximadamente três meses visitaremos igrejas e amigos e também nos preparando para uma mudança de campo, provavelmente Cuba. A igreja de Cuba está vivendo dias de avivamento sem precedentes. Louve a Deus pelo grande avivamento que tem permeado o país e pelo crescimento explosivo das igrejas domésticas. Ore para que esta expansão continue. A igreja cubana está respirando ares de maior liberdade. Louve a Deus pelo abrandamento significativo das restrições e peça para que esta tendência continue. Ore para que esse relacionamento melhore cada vez mais. Assim iniciamos mais um ano, e com ele vêm grandes mudanças e novos desafios. O desconhecido pode trazer receio e medo, mas devemos confiar que todas as coisas estão debaixo do governo de Deus. Para Ele, não há sorte nem casualidade, pois Ele mesmo faz com que todas as coisas caminhem segundo o conselho de Sua vontade e estejam ao serviço da revelação de Seus atributos. Sigamos juntos nesta confiança.

Missionário mobilizador: conexão entre Igreja e JMM Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

F

azer missões envolve várias partes dessa grande máquina chamada Missões Mundiais. E uma das peças essenciais ao funcionamento desta máquina é o missionário mobilizador, responsável pelo contato e relacionamento entre a JMM, igrejas e outras instituições da Convenção Batista Brasileira (CBB) ou de outras denominações. A sede de Missões Mundiais fica localizada no Rio de Janeiro, mas em cada região do Brasil há, pelo menos, um mobilizador para conectar os crentes aos campos missionários. Acampamentos de Promotores e Pastores e os Congressos Conexão Missionária são dois grandes eventos que ele ajuda a organizar e promover nesse sentido. Uma das principais tarefas do mobilizador é o “desafio missionário”. Ele deve tirar as

pessoas da situação de acomodação e colocá-las para se moverem na direção certa, trazendo maiores resultados para o campo e para a igreja local. Seu principal investimento é em relacionamento. Sejam igrejas, associações ou convenções, todos devem ouvir o que nossos mobilizadores têm a dizer. Para levar a igreja a se envolver plenamente com missões, nossos 21 mobilizadores têm informações preciosas de nossos mais de 1.500 missionários espalhados por cerca de 80 campos para compartilhar. Com eles, a igreja pode ainda conhecer um pouco mais sobre nossa sede, líderes e projetos. O trabalho do missionário mobilizador é intenso durante todo o ano. Afinal, precisamos anunciar que Jesus Cristo está voltando. Há pessoas morrendo sem ouvir a voz de Deus. Nossa missão é urgente. E para divulgar nossas ações dentro do que

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Deus está fazendo no mundo, os mobilizadores contam com o Setor de Promoção da JMM e também com os promotores voluntários que estão nas igrejas. Eles ainda incentivam o Brasil a se informar sobre as necessidades dos povos, usando os materiais produzidos pela equipe de comunicação de Missões Mundiais. São revistas, site, vídeos, áudios, entre outras mídias que aproximam o Brasil da realidade missionária mundial. É o mobilizador quem também cuida da visita de missionários às igrejas, levando histórias reais e comoventes que farão com que pessoas de todo o país se engajem nesta missão. Você e sua igreja não podem ficar de fora do que Deus está fazendo no mundo. Procure hoje mesmo o missionário mobilizador de Missões Mundiais da sua região. Para saber o contato dele, escreva para promo- Pastor Fernando Leiros ajuda a coordenar a equipe de cao@jmm.org.br. missionários mobilizadores da JMM


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notícias do brasil batista

A missão de levar as Boas Novas

ser sal e luz em um mundo Ronald Souza, pastor da Igreja Batista Marapendi - RJ escuro e sedento. Há algum tempo, alguns o m p a r t i l h a r o cristãos plantaram uma Evangelho como agência do Reino de Deus Boa Nova muitas na Comunidade do Terreivezes é constran- rão, uma pequena Congregedor quando convivemos gação Batista. Sua localide perto com as necessida- zação geográfica revela-a des das pessoas. A carência como uma favela invisível, material é tão grande que pois, cresce, há 30 anos, cega a necessidade espi- encurralada entre a praia ritual. Educadores orien- e as casas e condomínios tam que, para ensinar algo de luxo que avançam no a outra pessoa, é preciso bairro do Recreio dos Banconhecer a realidade em deirantes, no Rio de Janeiro. que o aprendiz vive, e de- Muitos moradores relatam senvolver o ensino a partir não conhecer a existência dela. Jesus ensinava dessa dela, mas conhecendo-a, maneira: caminhou com não manifestam grande inexcluídos, curou doentes, teresse. Ali é desenvolvido aproximou-se dos mal fala- o Projeto Gênesis, que tem dos, dialogou com os que como objetivo potencianada tinham e também com lizar o desenvolvimento os que tinham muito. A de famílias de baixa renda injustiça o enfurecia, a fé com filhos de 0 a 6 anos. A simples o entusiasmava. equipe visita e acompanha Hoje, a Igreja de Cristo é essas famílias suprindo as responsável por partilhar necessidades emergenciais, a Graça que dEle emana e orientando sobre direitos

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humanos básicos, estreitando vínculos, vivendo, anunciando e encarnando a Boa Nova. Deus surpreende enviando reforços que incentivam na caminhada. Ações de gente comprometida com Deus que anima e sensibiliza a pequena equipe de trabalho do Projeto. Gente que doa seu tempo, recursos e, sem perceber, transcende a própria ação, sustentando, avivando e mantendo o foco do trabalho. Gente que faz crer que o Reino de Deus é chegado, é possível. Nos primeiros meses do ano de 2014 uma nova moradia foi entregue a uma família que vivia em situação de calamidade, doação de um empresário cristão que enxergou com os olhos de Deus a miséria que denigre a humanidade e insulta os céus. Em maio, um grupo de líderes de New England (EUA) veio conhecer,

apoiar e somar ao trabalho do Projeto, promovendo encontro com as mulheres, inserindo-se na Comunidade através da Associação de Moradores, intervindo com ações objetivas na creche e na praça, fazendo o povo sair de casa para ouvir a história de pessoas aparentemente tão diferentes, mas tão iguais na necessidade do amor de Deus. Em julho, profissionais da saúde do Tenessee (EUA) promoveram a Semana da Saúde, atendendo a comunidade com clínica médica, pediatria, oftalmologia e odontologia, além de partilhar com cada um a Boa Nova que nos torna filhos de Deus. É a graça que renova, motiva, aumenta a alegria em partilhar o Pai Nosso. É o Pai que envia o “Pão Nosso” de cada dia, Pão que já desceu do céu, que se encarna em cada cristão comprometido

em alimentar as multidões. São irmãos comprometidos que sentam à mesa do Pai Nosso e, voluntariamente, dispõem seus dons e talentos na contramão do mundo capitalista, que reconhecem a fome e sede da justiça de Deus, o Rei que escolhemos honrar e servir. Nossa oração é que muitos outros se comprometam e sustentem, motivem, segurem a corda daqueles que optaram descer com a missão de levar as Boas Novas. Pois cuidar dos órfãos, das viúvas, dos pobres e dos estrangeiros, isto é, de pessoas em situação de vulnerabilidade, não é opcional diante de Deus. “Assim diz o Senhor: administrem a justiça e o direito: livrem o explorado das mãos do opressor. Não oprimam nem maltratem o estrangeiro, o órfão ou a viúva; nem derramem sangue inocente neste lugar” (Jr 22.3).

Foi assim que tudo começou... Adilson Nogueira de Rezende, pastor

A

nossa história como Batistas em Rio Novo do Sul - ES teve seu início no ano de 1900. Naquela ocasião, residia na então Vila de Rio Novo - ES, um servo de Deus por nome Manoel Joaquim Rocha; este irmão desempenhava a função de telegrafista. Embora afastado da Igreja Metodista, nunca esteve afastado de Deus, razão pelo qual convidou o irmão Francisco José da Silva, que era obreiro Batista em Vitória-ES, para realizar um trabalho evangélico na Vila de Rio Novo. O senhor Manoel Joaquim Rocha e o irmão Francisco saíram pela vila convidando os moradores para comparecerem ao salão do hotel do senhor Jacob Lucas, para o culto que seria realizado em adoração a Deus. Muitas pessoas, dentre as que receberam o convite, foram ao salão do hotel e, estando ali, participaram do culto onde foram entoados hinos de louvor a Deus; um destes hinos foi o de nº 116 do Cantor Cristão, “Desejo da Alma”. Ao terminar o sermão, o irmão Francisco fez o apelo às pessoas presentes, para que recebessem a Jesus como seu Salvador pessoal. Foi nesta ocasião que o senhor Fernando Vianna Drummond se converteu a Jesus e levou o irmão Francisco José da Silva para se

Pastor Fernando Vianna Drummond

Primeiro Templo

hospedar em sua casa, o qual regressou à Vitória - ES logo após o término desta atividade evangelística. Tendo voltado à Vila de Rio Novo, em 1901, para dar continuidade ao seu trabalho missionário, o pastor Francisco José da Silva batizou o então recém-convertido Fernando Vianna Drummond, a pedido deste. Tão grande era a dedicação dos irmãos Manoel Joaquim Rocha e Fernando Vianna Drummond, que alugaram, eles próprios, uma casa defronte da estação, dando início assim a uma Escola Bíblica Dominical, o que possibilitou o prosseguimento das atividades de evangelização na Vila de Rio Novo. Deus abençoou e, como fruto deste trabalho, outras pessoas se converteram a Cristo Jesus e, assim, em 18 de novembro de 1904 foi organizada a Igreja Batista na Vila de Rio Novo, tendo como membros fundadores,

os irmãos: Fernando Vianna Drummond, Altina Carolina Drummond, Luiz Barbosa Almeida, Ana Rosa Almeida, Laurindo Moreira, Marcelino Moreira, Suzana Rohr Moreira, Guilherme Wandermurem, Carlota Wandermurem, Manoel Joaquim Rocha, Maria dos Prazeres Rocha, Januário Silva e João Francisco Moreira. Neste tempo, a Igreja esteve sob a orientação do pastor Francisco José da Silva, que de Vitória ES vinha para celebrar a Ceia do Senhor e os batismos. A primeira diretoria da Igreja esteve assim constituída: Fernando Drummond, diácono e tesoureiro; Luís Barbosa de Almeida, diácono e superintendente da Escola Bíblica Dominical; e Manoel Joaquim Rocha, secretário. O irmão Fernando Vianna Drummond, continuou desenvolvendo uma grande atividade na área da evangelização; dedicava 15 dias mensalmente para as atividades da Igreja, enquanto sua esposa, a irmã

Altina Carolina Drummond, cuidava dos negócios da família. O irmão Drummond realizou a Obra de Deus, ainda que sobre o lombo de burros, alcançando todo o Vale de Rio Novo - ES. Mais tarde, a Junta Estadual convidou o irmão Drummond para atuar como um dos seus evangelistas e o convite foi imediatamente aceito, tal era a sua dedicação ao Senhor. Ao regressar de uma de suas viagens missionárias, encontrou o pastor Silva em Rio Novo. Já em sua casa, o pastor Silva o informou que a Igreja resolveu, em assembleia, consagrá-lo ao santo ministério e elegê-lo seu pastor. Mas, o irmão Drummond pediu um prazo de três meses para que ele pudesse decidir. Findo o mesmo, ele o aceitou. Aos dois dias do mês de agosto de 1908, o irmão Drummond foi consagrado ao ministério pastoral. Na sua gestão foi adquirido um bom terreno, com duas casas, onde havia uma fábrica

de cerveja e uma outra área onde seria construído mais tarde o primeiro templo dos Batistas em Rio Novo - ES. Reformada e adaptada uma das casas, tornou-se até 1918, a sede da Igreja. Em 1918 teve inicio a construção do primeiro templo Batista de Rio Novo - ES. Este templo foi utilizado até janeiro de 1953. Foram adquiridas, posteriormente, mais duas amplas áreas de terra, e em uma delas havia uma casa que foi reformada, para que fosse ocupada como residência pastoral por alguns anos. Todas as organizações necessárias ao desenvolvimento do trabalho Batista em Rio Novo - ES foram introduzidas pelo pastor Fernando Vianna Drummond. Ao longo de 110 anos passaram por aqui os pastores: Zeferino Cardoso Neto; Achiles Barbosa; Alfredo Mignac; Luiz Barbosa de Almeida; Higino Teixeira de Souza; Plácido Moreira; Vitorino Moreira; Mariano Dourado; Isaias Batista; Manoel de Farias; João Moreira; Silas Riveli; Severino Belo; Edson Raposo Belchior; Darcy Gomes; Joás Maximo Oliveira e, atualmente, o pastor Adilson Nogueira de Rezende, tendo como auxiliar o Adriano Miranda, na Igreja sede. Já como líderes de Evangelismo e Missões, os pastores: Silvio Gomes da Silva; eu (Adilson Nogueira de Rezende) até assumir como titular da Igreja IBRNS e, atualmente, José Ricardo Souza Duarte.


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OBITUÁRIO

Josefa Rodrigues Moreira Denival Fernando Lopes, pastor da Primeira Igreja Batista em Itabirinha - MG

F

oi convocada para estar com o Senhor, Josefa Rodrigues Moreira, membro da Primeira Igreja Batista em Itabirinha - MG, há 52 anos, sendo batizada em 11 de agosto de 1962. Nasceu em 02 de junho de 1915, cresceu e casou-se com Américo Moreira Bastos. Deste enlace matrimonial, teve a felicidade de ser mãe de 13

filhos, os quais lhe deram 56 netos, 50 bisnetos e nove tataranetos. Mulher simples, serena, humilde e muito estimada por todos e que deixa marcas de sua vida cristã. Despedimo-nos dessa grande serva de Deus, guerreira e sempre alegre aos 99 anos. Todos desejavam muito que ela se recuperasse da enfermidade para que comemorássemos no dia 02 de junho de 2015 o seu centésimo aniversário, entretanto, aprovou a Deus chamá-la no dia 04

de novembro de 2014 para estar junto a Ele na cidade celestial. “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus. Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompensasse? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém!” (Rm 11.33-36).

Um homem, uma história, um legado Anderson Resende Barbosa, pastor, membro da Primeira Igreja Batista em Brasil Novo - PA

D

epois de muitos anos, fico ainda com o coração apertado pela perda do meu querido pai, principalmente quando chega o mês de janeiro e, especificamente, no dia 25, quando completava aniversário, data que não passa batido, porque no mesmo dia do seu aniversario foi o dia do seu sepultamen-

to, quando completaria 47 anos. Se estivesse vivo faria 62 anos. Mas, aos 47, encerrou a contagem do dia que nasceu e eu iniciei uma contagem do dia em que morreu. Há 15 anos sem meu pai, o que dizer? O que fazer quando não se tem mais um pai para dar presente, abraçar e desejar um feliz aniversário e Feliz Dia dos Pais? Fiquei pensando sobre isso, porque não tenho mais meu pai e como desejaria tê-lo para dizer “Pai, eu te amo!”. Mas para quem não

tem mais o pai, só resta lembranças. Lembranças de um homem que me fez feliz, trabalhou duro para que eu pudesse reconhecer o seu valor e, principalmente, sentir sua falta. Um homem que em meio a muitas dificuldades soube criar seus filhos e ensiná-los valores que os daria condições de viver nesse mundo sem ter que se envergonhar, embora muitas das vezes não tenha seguido todos os seus conselhos. Um homem que trabalhava de sol a sol para colocar o alimento

dentro de casa, um homem que enquanto viveu ensinou aos seus filhos a Palavra de Deus. Uma história sofrida de alguém que foi criado em um regime cruel sem diálogo, sem conversa, sem carinho. Alguém que quando contava sua história chorava. Estudou três anos que, para um homem da roça que trabalhava com lavouras de café e roçados, foi bastante. Alguém que vestiu sua primeira calça comprida feita de pano de saco de açúcar aos 17 anos, jovem

convicção

que nunca soube o que era brincar, que até mesmo depois de casado estava preso ao sistema rígido do pai. Alguém que teve que terminar de criar os irmãos porque o pai depois de desistir da esposa, também desistiu dos filhos mais novos. Uma história triste do meu pai que ouvi muitas vezes e que dizia que isso não se repetiria com seus filhos. Um legado “Nunca diga que não sabe fazer uma coisa sem primeiro tentar fazer por várias vezes” - Juracy Siqueira Barbosa (in memorian).


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Saber envelhecer “Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e verdejantes, para proclamar que o Senhor é Justo. Ele é minha rocha, e nele não há injustiça” (Sl 92.14-15).

S

aber envelhecer é uma arte. Ao nascermos, iniciamos o processo de envelhecimento e morte. E esse é o processo natural da vida. Sabemos que nem todos chegam lá. No Brasil, a expectativa de vida aumenta a cada época. Significa dizer que as pessoas estão vivendo mais em função de informações, da ciência, da geriatria, da alimentação, dos exercícios físicos, programas de saúde da terceira idade enfatizando a prevenção, o trabalho e a vida em comunidade, como terapias. Algumas empresas têm dado oportunidades para os idosos nos seus quadros. Os relacionamentos saudáveis são muito importantes, especialmente na fase do envelhecimento. Infelizmente, no Brasil não temos dado ao idoso o valor que ele possui. Precisamos fazer a inclusão com mais eficácia. Reconhecer suas limitações físicas e a potencialidade da sua experiência no Senhor são atitudes do idoso sábio,

aquele que conhece a Cristo, que confia na Sua suficiência. É verdade, também, que se exercitar faz muito bem ao corpo, à saúde. A caminhada e alguns exercícios específicos são de grande valor para essa faixa etária. Não dá para colocar o pijama. É preciso usar o macacão, a roupa de trabalho. Nos países desenvolvidos, há muitos executivos idosos que tomam assento nas cadeiras dos Conselhos de Administração das companhias. Homens experientes vendem sua capacidade de discernimento, de visibilidade e orientações em função de sua carreira profissional. Saber envelhecer é ser grato a Deus pela vida, saúde, família, pelos amigos e irmãos. A gratidão é um componente saudável na vida do idoso. Agradecer a Deus é reconhecer que toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm dEle e que nEle não há sombra de variação, como diz Tiago 1.17. A gratidão retarda a velhice e enternece o coração. Deus se agrada de um coração agradecido. Não foi à toa que Jesus, depois de ter curado dez leprosos, constatou que só um voltou para agradecer. Os Salmos estão cheios de gratidão a Deus por quem Ele é e pelo

que faz. Mas há muitos que são ingratos e murmuradores, pois “O dia do benefício é a véspera da ingratidão”. Além de ser grato, o idoso deve viver pela fé, de acordo com Habacuque 2.4 e Romanos 1.17. A fé renova a mente, revigora o coração e equilibra as emoções. Acima de tudo, agrada a Deus, segundo Hebreus 11.6. A fé na vida do idoso o torna útil, frutífero e proativo. Ele traz positividade e generosidade. A fé renova as forças, amplia a visão e torna o idoso ativo na família, igreja e sociedade. A fé produz confiança e esperança. A fé torna o idoso mais corajoso e dependente de Deus Pai. Ele vê o invisível, crê na Palavra de Deus, confia na fidelidade de Deus. A gratidão e a fé levam o idoso ao serviço amoroso. Jesus nos ensinou a servir. Ele mesmo é o modelo de servo, como exemplifica Mateus 20.28. Pedro ordena “Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons administradores ou despenseiros da multiforme graça de Deus” (I Pe 4.10). Como é saudável servir! O trabalho voluntário é uma benção especialmente na terceira idade. O serviço moroso

observatório batista LOURENÇO STELIO REGA

É

comum ouvir pastores com esta preocupação ao buscarem alcançar os objetivos para o seu ministério em uma igreja. Não há dúvidas que cada um de nós, líderes, deseja contribuir para o desenvolvimento do trabalho que temos diante de nós, seja em uma igreja, seja em uma instituição denominacional. Considerando a natureza do nosso ministério, o que poderíamos pensar na busca de respostas para esta pergunta? Será que deixar a minha marca em um pastorado seria comprar um imóvel, construir um templo ou edifício de educação religiosa? Seria buscar o crescimento numérico da igreja, aumentar a sua arrecadação? Ou mesmo desenvolver um volume de atividades, programas e eventos que possam manter as ovelhas em movimento? Certamente, vemos muito movimento, mas será que

tem havido muito deslocamento? Muita coisa tem sido feita, mas onde está a igreja como comunidade terapêutica, ensinadora, cuidadora? Onde podemos ver a função profética da igreja em relação a este mundo perverso e corrompido, atuando como sal e luz? Onde está a igreja como voz de Deus neste mundo, além da proclamação de que Jesus salva? Se mudássemos a sede da nossa igreja de onde estamos para outra cidade ou, até mesmo, outra rua, faria falta no seu entorno, mesmo cumprindo todos aqueles itens que mencionamos no início deste artigo? Então, qual referência segura poderemos ter para pensar nas marcas que vamos deixar em nosso ministério? Penso que a referência primeira para isso é a compreensão sobre a finalidade para a qual fomos criados e a finalidade da existência da

própria igreja (sua missão). Como nossa marca poderá contribuir para estas finalidades? Neste sentido, poderemos encontrar respostas a partir de uma análise mais profunda da conhecida Grande Comissão, em que, ao longo da história, temos focalizado o ide como imperativo, mas que, na realidade, uma boa e profunda exegese demonstra que o IR é um movimento natural da vida, o imperativo está mesmo no verbo perifrástico fazer discípulos. Então, a Grande Comissão para aqueles que, depois de convertidos, estão indo viver a vida é fazer discípulos, isto é, fazer imitadores, como diz I Coríntios 11.1. É fazer transfusão de vivencial, é transmitir não só conhecimento, mas, por meio de modelos exemplares, transformar vidas que serão, como resultado, vidas transformadoras, segundo II Timóteo 2.1-2.

é aquele que é exercido com o caráter de Cristo Jesus. O salmista nos ensina a “Servir com alegria e nos apresentarmos ao Senhor com cânticos” (Sl 100.1-2). Então, a gratidão, a fé, o serviço amoroso nos conduzem a alegria. Devemos servir ao Senhor com alegria. Paulo nos ensina a nos alegrarmos nEle, como relata Filipenses 4.4. “A alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). A nossa alegria está no Senhor, independente de circunstancias. Paulo e Silas estavam presos, mas alegres. A alegria é a música da alma satisfeita em Deus. Graças a Deus pela alegria. Diz a Palavra, que “O coração alegre aformoseia ou embeleza o rosto, mas o espírito se abate pela dor do coração” (Pv 15.13). Alegrar-se no Senhor significa estar em sintonia com Ele no Espírito Santo. Por último, saber envelhecer significa louvar a Deus, nosso Pai. Os salmos estão repletos de louvor. Devemos louvar, engrandecer, exaltar o Senhor em todo o tempo. O seu louvor deve estar sempre nos nossos lábios. Louvá-lo pela criação, salvação, provisão, proteção e segurança em Cristo Jesus. Louvá-lo, acima de tudo, por Seu amor incom-

parável, insubstituível e imensurável. Que grande amor, excelso amor com que Ele nos amou em Cristo Jesus antes dos tempos eternos. Nada e ninguém poderá nos separar do Seu amor, que está em Cristo Jesus, como fala Romanos 8.38-39. A nossa perfeita segurança está nEle. O Seu amor em nós lança fora todo o medo, como está escrito em I João 4.18. Saber envelhecer, que benção, paz e harmonia interior. Aguardar com confiança e esperança o Seu chamado. Nele somos satisfeitos, completos e mais que vencedores. É Ele que dá força ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os que esperam no Senhor terão suas forças renovadas a cada dia, segundo o que diz Isaías 40.29;31. Aqueles que estão no Senhor não olham a eternidade pela perspectiva do tempo, do passageiro, mas veem o tempo pela ótica da eternidade. Já estamos na eternidade com Ele. É uma questão de tempo. Devemos remir o tempo, de acordo a Palavra em Efésios 5.16. Vivamos para a glória dAquele que nos ama com um amor furioso em Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor.

Que marca vou deixar no meu pastorado? Fazer discípulos é levar pessoas a copiarem a nossa vida, nossas reações, mesmo em situações de conflito, de crise. Isto é muito mais difícil do que criar estruturas, programas e eventos na igreja, pois requer que cada um de nós tenha uma vida exemplar aos pés do Mestre dos mestres. Mas, seja como for, é a Grande Comissão de Jesus. Ainda mais, é necessário compreender que a finalidade da igreja (missão da igreja) é muito mais do que pregar o Evangelho e levar as pessoas à conversão. Devemos perguntar para que as pessoas são salvas, só para ganhar o céu? Ou muito mais do que isso? Quando nos tornamos novas criaturas diante de Deus somos reposicionadas na ordem das coisas criadas antes da queda, reconquistando a finalidade para qual fomos criados, ou seja, para vivermos em harmonia e comunhão com Deus, consigo

mesmas, com o próximo e com a natureza (que os teólogos chamam de “viver para a glória de Deus”). Uma pessoa nestas condições, vivendo o cristalino Evangelho a cada instante de sua vida, terá a motivação necessária para o envolvimento na pregação, no testemunho, no trabalho na igreja, em uma vida devocional, de oração: participará com alegria do sustento da obra. Tudo isso como resultado do seu relacionamento com Deus, em vez de ser como atos meritórios que conquistam a graça de Deus (bem ao sabor da doutrina católica da penitência). Colega pastor, você quer deixar uma marca permanente em sua igreja? Que tal mobilizar a igreja a cumprir a Grande Comissão como ela é, tendo uma igreja discipuladora e transformadora de vidas? Isto é uma marca que permanece.


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