OJB Edição 10 - Ano 2017

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 05/03/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXVI Edição 10 Domingo, 05.03.2017 R$ 3,20

“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada” Pv 31.30 Primeiro domingo de março:

Dia da Esposa de Pastor 08 de março:

Dia Internacional da Mulher Coluna Vida em Família

Missões Nacionais

Leia o artigo: “Uma Igreja relevante para adultos solteiros”

Nova sede do Projeto Novos Sonhos poderá atender até mil crianças

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Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Confira como foi a Temporada Teen Brasil 2017, realizada no RJ

Acampamento de Promotores de SP reaquece chama por missões

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

A beleza que há na mulher

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oje é o primeiro domingo de março e comemoramos uma data muito especial, que é o Dia da Esposa de Pastor. E no dia 08 celebraremos o Dia Internacional da Mulher. Queremos destacar as duas datas com muito carinho e deixar uma mensagem especial para as mulheres Batistas brasileiras. Temos vivido um tempo de muito questionamento a respeito do papel da mulher na sociedade. São muitas lutas, críticas, crises, reflexões e mudanças que tem ocorrido nesses aspectos. Sabemos que ser mulher é exercer uma posição de honra no mundo, mais ainda, no Reino de Deus. Infelizmente, muitas meninas e mulheres

têm esquecido o quanto são amadas pelo Senhor e têm deixado que o mundo as influenciem, com seu padrão de estética, estilo e pensamento. Precisamos retomar a nossa identidade no Senhor, como filhas do Rei dos reis. Assisti, há um tempo, um comercial da Dove* que me fez repensar a questão da beleza feminina. A proposta do vídeo era que mulheres descrevessem a própria aparência física, para que fosse feito um retrato falado. Logo após, uma outra pessoa descreveria a mesma mulher que acabara de ser desenhada. O resultado foi surpreendente. Quando os desenhos foram comparados, as mulheres que viram seus rostos nos papéis perceberam que a

Cartas dos leitores editor@batistas.com

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

descrição delas sobre a própria aparência mostrou quão defeituosa elas se veem, totalmente ao contrário da visão de quem as viu apenas por um momento. A reflexão que fica para as mulheres cristãs é: enxergue-se como Deus vê você. Todos possuem defeitos, mas é preciso aceitar-se, em primeiro lugar, como Deus nos fez. Quando a Bíblia diz: “Ame ao próximo como a si mesmo”, ela coloca todos no mesmo patamar. O outro não pode ser mais amado e nem o egoísmo pode prevalecer. É amar-se da forma como Deus ama cada filho, ao ponto de entregar Jesus Cristo para morrer na Cruz, e, assim, amar ao próximo com um amor incondicional, que

Faço parte do povo Batista

independe de raça, biotipo, sexo ou religião. Deus ama a sua vida e quer usar você do jeitinho que você é. Olhe-se no espelho e veja a imagem do Criador; viva para refletir a glória dEle por onde você for. Saiba que Deus conta com você, mulher, para anunciar o Reino com o poder de Deus. Para as esposas de pastor, parabéns pela data de hoje. Que o Senhor derrame porção dobrada de sabedoria sobre a vida de vocês. E para todas as mulheres, parabéns! Que Deus esteja conosco sempre! * https://www.youtube. com/watch?v=Il0nz0LHbcM Com carinho, Paloma Furtado, jornalista, secretária de Redação de OJB

ção sobre tudo a respeito dos Batistas. A satisfação de Com muita alegria estarei fazer parte dessa história é recebendo as edições de O inenarrável! Jornal Batista, que, desde início do século XX, é um meio Com gratidão, de comunicação e informaLucas Kainã.


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MÚSICA ROLANDO DE NASSAU

O “rock” de Bob Dylan

(Em memória de Newton duvidava que suas canções pertenciam à literatura amede Souza, de Niterói - RJ) ricana. Dylan pretendeu sacraliosso objetivo nesta Coluna tem zar a música profana; suas sido prestar infor- canções-de-protesto dariam mações e esclare- lugar a algo mais duradouro; cimentos sobre estilos, instru- deveriam ir além do lugarmentos e personalidades da -comum. música, seja sacra, religiosa Bob Dylan, desde a adolesou profana, popular ou erudi- cência, sempre esteve ligado ta, antiga ou contemporânea. à música popular, filiando-se Nossos leitores tomaram a várias trilhas sonoras; mas conhecimento pela mídia da não ao “jazz”, quase liquidaláurea concedida a um ro- do pelo “rock”. Entretanto, queiro. Não reclamamos para este estilo, sempre ao gosa música popular a respeita- to da maioria, a Bob Dylan pareceu vulgar. Ele era um bilidade da música erudita. A Academia Sueca, em camaleão musical. O “rock” teve início, nos 13 de outubro de 2016, por meio do comitê de literatu- EUA, em meados da década ra, outorgou a Robert Allen de 50 do século passado, Zimmerman, mais conhe- com Bill Haley e Elvis Prescido pelo pseudônimo Bob ley. Três trilhas originais exDylan, o Prêmio Nobel, pressaram aquele estilo: por “Ter criado novos mo1) O “rock-song” (“Beatles”, dos de expressão poética”. 1962, sob a inspiração da Dylan tinha sido condeco- música europeia e indiana); rado, em 29 de maio de 2) o “folk-rock” (Bob Dylan, 2012, com a Medalha da 1963, com elementos folclóLiberdade, pelo presidente ricos que ensejaram a fase Barack Obama. efêmera da “protestsong”; Por que essa honraria a um caracterizou-se por um texto músico de “rock”? Devemos poético com uma diretriz lembrar que Bob Dylan es- política); 3) o “country-rock” tudou música folclórica na (Johnny Cash, de origem folUniversidade de Minnesota clórica, mas sem qualquer (1959), cujo lema era: “Com- conotação política). Nas letras cantadas por mune vinculum omnibus artibus” (lugar comum para Dylan é possível encontodas as artes); Dylan não trar certas qualidades literá-

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rias; neste caso, é lembrada a canção “Blowin’ in the Wind”, escrita em Londres (1963), mas que deriva do folclore. Dylan teve como mentor Woody Guthrie (1912-1967), autor da canção “This Land is Your Land”, que cultivava o “blues”, outro importante estilo da música norte-americana (ver: Pattison, Robert. The triumph of vulgarity: rock music in the mirror of romanticism. Oxford: 1987). Em 28 de agosto de 1963, Dylan e um grupo de “folk” (“Peter, Paul and Mary”), acompanhados pela multidão, cantaram esse poema, espécie de hino pelos direitos civis, junto ao Lincoln Memorial. Podemos agora avançar uma resposta à questão acima: a Academia Sueca concedeu o Nobel a Bob Dylan por motivação política; as letras de 1963 foram tão eficazes! O nome de Chico Buarque de Hollanda ficou associado à canção-de-protesto na música popular brasileira (“Tem samba no homem que trabalha”, 1964; “Pedro pedreiro”, 1965). No meio evangélico, devemos citar a de sentido religioso, de João Alexandre (“Prá cima, Brasil”, 1986).

Entre 1964 e 1966, Dylan mudou seu rumo: afastou-se do canto político e foi para a canção romântica, inclusive, a inspirada pela poesia “beat” (Allen Ginsberg). Seu grande sucesso foi com a canção “Like a Rolling Stone”. Em 1969, Dylan, por meio da televisão, cavalgou o “country-rock” (Johnny Cash), com o disco “Nashville Skyline”. Em 1978, o judeu converteu-se ao cristianismo, filiou-se a uma Igreja “Vineyard” e adotou a trilha “gospel-rock” (roque santeiro); foi o período (1978-1983) mais controverso de sua carreira artística, quando juntou-se a Larry Norman, líder da “Contemporary Christian Music” (música cristã contemporânea), autor de “Jesus is the rock”. A primeira composição de Dylan como cristão recém-convertido foi intitulada “Slow Train Coming” (1979); em 1980, lançou “Saved”; em 1981, “Shot of Love”. Não nos surpreenderá saber que alguns jovens leitores desta Coluna já ouviram essas canções para formar sua opinião sobre o roqueiro cristão. Em 1983 deixou a fé cristã e voltou às suas raízes judaicas. Depois de 25 anos

de carreira, gravou canções nas três trilhas originais (ver: Heylin, Clinton. Bob Dylan: Behind the Shades Revisited. Harper-Collins, 2003). Em 1994 ganhou vários prêmios com o álbum “Time Out of Mind” (Tempo esquecido) e “Like a Rolling Stone” ocupou o primeiro lugar em uma lista das 500 melhores canções da história da música popular. Ele não compareceu à cerimônia de premiação do Nobel, em 10 de dezembro de 2016; foi representado pela cantora Patti Smith. Dylan foi um roqueiro influenciado pelo folclore, que sugeriu novos rumos à música popular. P.S. No artigo anterior, “O ‘Aleluia’, de Bach”, informamos que a Internet cita as mais importantes cantoras da cena lírica que interpretaram o ‘Aleluia’. Esclarecemos que a cantata “Jauchzet Gott in allen Landen” (Jubilai a Deus em todas as terras) começa com uma ária para soprano solo sobre as palavras do título; pode ser ouvida no link: www.youtube.com/ watch?v=_OqiEmgnBpQ A cantata termina com um coral usando as palavras “Sei Lob und Preis mit Ehren”, seguidas pelo “Aleluia”, com soprano e trompete solistas.


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

Excelência do amor Natanael Cruz, pastor, colaborador de OJB “Todas as vossas coisas sejam feitas com amor” (I Co 16.14).

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excelência do amor se expressa naquilo que ele é: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece” (I Co 13.4). No mesmo texto, Paulo enfatiza: “Não se vangloria, não se porta com indecência, não busca seus próprios interesses, não guarda ressentimentos, não suspeita mal” (I Co 13.4-6). O amor também é conhecido pelo que faz. Congratula-se com a verdade, com a justiça, com a fé. O amor

sobrepõe toda espécie de circunstâncias maléficas. “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co 13.5-7). O amor é conhecido pela sua invencibilidade, sua indestrutibilidade. “O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão, havendo línguas, cessarão, havendo ciência, passará” (I Co 13.8). Chega-se à conclusão que o amor nunca será vencido. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (I Co 13.13). Sem amor, os dons espirituais não teriam sentido. Sem amor, nossas palavras se perderiam no vazio da história. Sem amor, não seríamos conhecidos como discípulos de Jesus (João 13.34-35).

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Eu tirei do curral “Agora, pois, assim dirás a meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tirei do curral, de detrás Jesus é o Supremo exem- das ovelhas, para que fosses plo de amor, Ele sempre faz chefe do meu povo Israel” (I o melhor, Ele é o Excelente, Cr 17.7). é o Sumo Bem. Se tivermos Jesus como exemplo, nós, nquanto cuidava do servos e servas dEle, teremos rebanho de seu pai, o mesmo comportamento, um jovem chamado faremos sempre o melhor, Davi jamais imaginou enquanto durarem nossas que o seu Deus, Jeová, o vidas neste mundo. Porque transformaria em um dos quem mais ama, mais sente, mais importantes reis da hismais sofre, mais entende, tória humana. Décadas demais tolera, mais perdoa (I pois, através do profeta Natã, Co 13.1-12). o Senhor trouxe à memória Eis aí a excelência do amor. de Davi sua origem humilde: Vivamos o mais nobre dos “Agora, pois, assim dirás a dons em toda sua verdade. meu servo Davi - Assim diz Porque quem não ama seu o Senhor dos Exércitos: Eu irmão vive em trevas, ain- te tirei do curral, de detrás da não ama a Deus na sua das ovelhas, para que fosses essência, na sua verdade, chefe do Meu povo de Israel” pois Deus é Amor (I João (I Cr 17.7). 4.8). Pratiquemos, portanto, A narrativa bíblica expõe o exercício do amor em toda um número de homens e a sua plenitude. mulheres que, depois de te-

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rem sido engrandecidos, pela bondade do Senhor, se esqueceram de Deus. Ficaram envaidecidos pelo lugar de honra e que foram colocados pelo Senhor e juraram de pé juntos que a virtude era toda deles. Que o Senhor não tinha nada a ver com sua história. E que, por isso, terminaram sua jornada humilhados, destituídos de todas as bênçãos que o Senhor lhes dera. O Senhor, por causa de Sua misericórdia, periodicamente nos faz recordar de nossas origens. Porque, quando damos testemunho da ajuda longânime do Senhor, ajudamos outras pessoas que, como nós, precisam reconhecer a origem divina do seu bem-estar. Como o profeta Natã, peçamos a Deus que sejamos um lembrete constante, de modo a nunca nos esquecermos de onde Deus nos tirou para fazermos Sua obra.

Engorda, mas é bom Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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ão me refiro a brigadeiro ou qualquer outra gostosura feita com chocolate. Não é legal, mas algumas coisas gostosas engordam. Chocolate é uma dessas; é bom e, praticamente, todo mudo gosta, mas engorda. O prazer de sentir o chocolate derretendo na boca desperta nossos estímulos de deleite. Algumas mulheres comem chocolate para aliviar a tensão da TPM, por exemplo. Especialistas dizem que comer chocolate é bom para o cérebro, memória e também para termos a sensação de prazer. É bom, mas engorda.

Casamento também é bom, mas engorda. É comum as pessoas falarem que após o casamento, principalmente o homem, tende a ganhar alguns quilinhos a mais. Após o casamento, os dois voltam-se ao acômodo em suas atividades e ficam mais envolvidos com a casa, assim deixam de praticar atividades físicas, afinal de contas, não precisam mais conquistar ninguém. Após o casamento, há uma acomodação natural em muitos casais. A rotina muda radicalmente, e alguns cônjuges passam a ocupar o tempo com outros afazeres, e a atividade física ou o tempo da academia é sacrificada em detrimento da agenda conjugal. Outro fator é que, após o casamento, o casal se alimenta mais e melhor.

A esposa, e alguns maridos, colocam para fora os dotes culinários, tiram da memória ou do caderninho herdado da vovó as receitas e começam a fazer lindos pratos. Casal apaixonado gosta muito de comer um com o outro, e após a lua de mel, um dos prazeres é ver o semblante de felicidade da pessoa amada ao se deparar com uma refeição que ela aprecia, ainda mais feita com amor e afeto. Chocolate e casamentos são bons, mas engordam. Isso já vimos, todavia, o mais importante do casamento e do chocolate não deve ser a preocupação com os pneuzinhos ou com a barriguinha marcando a camiseta, e sim, com o prazer. Não quero estimular o hedonismo, contudo,

quero resgatar o conceito de que ser casado é bom demais, é uma das maiores realizações de nossa vida. Quando casamos com a pessoa que Deus separou para nós, a nossa vida muda radicalmente, e passamos a descortinar vários prazeres juntos, ao ponto da tão sonhada realização pessoal estar ao nosso lado. Quando somos preenchidos pela pessoa amada e estamos envolvidos pelo seu amor contagiante, ficamos constrangidos a amar mais e mais, e assim, se doar mais para ver a pessoa amada feliz. Precisamos resgatar o privilégio de comer juntos, de cozinhar, de dar risadas, de viver com intensidade e de fazer tudo com amor, para que possamos desfrutar do

prazer do casamento. Enquanto muitos desistem e/ou nem querem se casar, reafirmamos que casamento é bom. Na realidade, matrimônio segundo a vontade de Deus, é melhor que chocolate. Ah, para não se esquecer dos quilinhos a mais, dá para irmos juntos a academia ou caminhar, mas o que não podemos deixar de fazer é amar a pessoa amada, que há de nos amar mesmo com nossos quilinhos a mais, pois o “amor tudo suporta” (risos). Enquanto muitos se preocupam com suas barriguinhas salientes por conta da ditadura do mundo fitness, se esquecem do prazer do amor e do afeto. Casar pode até engordar, mas dá sentido para vida e dá muito prazer. Casar é bom!


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O que é fidelidade? Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB

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idelidade é a expressão máxima da vida cristã, é uma combinação da mente, do coração e das mãos. Com a mente, pensamos; com o coração, sentimos e com as mãos realizamos as ações de fidelidade, incluindo receber e transmitir a verdade pela mente, que nos move os sentimentos, transformando em ações concretas em benefício do nosso próximo. Como cristãos somos chamados de pessoas que pensam, chamados a amar o Senhor Jesus Cristo como Deus com toda nossa mente, com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e intelecto. Pensar é o modo simples de usar a mente, de fazer uma avaliação que nos leva a concluir algo, como cristãos e em relação a fé que temos em Jesus Cristo, como nosso Salvador.

Pensar significa o mesmo que reagir, desenvolvendo uma linguagem, com a qual nos fará transmitir a nossa fé, fazendo-a compreensiva e atuante. Para que possamos pensar bem, é necessário focar nossa mente no assunto de preferência no ponto fundamental, e não em sintomas, ou em curiosidades especulativas, sendo necessário refletir na essência da questão, para que essa essência complete o vazio do coração. A crença ou a condição religiosa, segundo a qual participam pessoas e grupos, forma uma sociedade dominante. Há termos que podem ser considerados próximos ao pluralismo multicultural ou uma diversidade para expressar a convicção religiosa do grupo, coexistindo em sociedade com origens diferentes. Embora pareça uma expressão ingênua, que todas as religiões levam a Deus, mas significa um propósito plura-

lista que não corresponde a uma fé verdadeira, dando a impressão de ingenuidade, mas, são irresponsáveis, pelo fato de ignorar os problemas que causam pela diversidade, no mundo, e embora vivamos em um mundo religioso que nos oferece desafios, que influencia e coloca em risco a vontade de pensar. Para entender este mundo, precisamos entender as diferenças entre os povos. Mesmo que o sistema religioso nada represente para nós, se faz necessário pensar no sistema como divulgador de uma falsa fé. Nem todas as religiões têm o mesmo objetivo de salvação com a mesma fé em um salvador, que é Jesus Cristo, o Filho de Deus, como fundador do cristianismo, comprovando como verdade através da sua ressurreição inédita e única até hoje, em toda história da humanidade. Certas religiões transformam-se em berço para que

Tempos modernos Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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ma foto chamou a minha atenção em um jornal de maior circulação em São Paulo. Era a foto que registrava um funeral. Bíblias nas mãos dos participantes, alguns cantando, e o corpo era de um dos infelizes mortos na chacina de Manaus. Aí veio-me à lembrança, uma pesquisa realizada nas prisões. A porcentagem de prisioneiros vindos de famílias evangélicas é muito elevada. Agora, a razão da estranheza. Vivi grande parte de minha inclusão em uma Igreja evangélica, antes dos anos 60. Naquele tempo, quando um casal filiado a uma Igreja Batista, tinha o casamento desfeito, o fato era comentado em muitas outras Igrejas, de tão raro. Um crente defraudador de impostos era um escândalo comentado. O que aconteceu da década de 70 para os nossos dias? Bem, eram tempos modernos,

hoje estamos em tempos da pós-modernidade. O modernismo e o pós se misturam. A evolução foi imperceptível. Lembro-me das manifestações dos púlpitos Batistas; todo domingo criticava-se a minissaia. De repente, a moda da saia longa surgiu. E agora? Quem surpreendeu quem? A moda ou o púlpito? O valor dado a pregação, genuinamente bíblica, diminuiu sensivelmente. A parte musical do culto, o ativismo providenciado pelas Igrejas aos “frequentadores”, e tantas outras tentativas de promover a fidelidade dos crentes a Cristo, tem perdido para as influências vinda do mundanismo que nos rodeia. Ao responsável pelo púlpito, são cobradas tantas aptidões, que lhe falta tempo para preparar-se para o púlpito. No dia 09 de janeiro de 2017, morreu o sociólogo Zygmunt Bauman. O sociólogo, segundo Fernanda Lima, do Jornal a Folha de São Paulo, acusou que a aceleração das mudanças tecnológicas

aprofundou a mobilidade e a individualidade, alterando a noção de identidade e as relações políticas, afetivas e profissionais, marcadas por uma crescente fluidez. Reflitamos: onde foi parar a identidade cristã evangélica nos dias de hoje? Há consistência no testemunho pessoal, no casamento, na ética? Que testemunho tem dado a chamada bancada evangélica do nosso Congresso? A última pergunta: O que o púlpito tem a ver com a situação atual? Jesus dá o exemplo. Cada milagre, cada conversa, cada palavra dita ao povo e aos discípulos era uma exposição da Palavra e sua aplicação na vida. Era ensino visando a implantação do Reino, em meio ao reino do mundo. E ele conseguiu, e nós, estamos conseguindo o inverso. O mundo está destruindo, em nossos dias, o Reino dos céus. Se voltarmos à prática da Palavra de Deus, os tempos serão sempre os mesmos. Tempos de avivamento, sem dúvida.

o indivíduo se acomode confortavelmente em uma cultura que não quer saber dos ideais, evitando interrogações, adaptados ao muro da privacidade. O que o leva a uma consideração de uma falsa felicidade futura, baseada em condições materiais. Privando o pensamento sincero e a intolerância de julgamentos finais. Vivemos em uma cultura mundial em que vale mais as preferências e as propostas, onde o consumidor escolhe as várias perspectivas de vários sabores da verdade suprimindo o pensamento e a discussão. Esse pragmatismo religioso exerce uma influência negativa sobre o comportamento e a decisão, estimando não os valores universais de Deus em Cristo, dando ao adepto um conceito de que a religião verdadeira, que é Cristo, seja um tabu com fundamento que pode ser rejeitado pessoalmente, sem prejuízo final. Esse pensamento leva a uma fidelidade conveniente, fazen-

do o individuo perder a visão do único Deus verdadeiro, sua visão entenebrecida, eles abraçam um elefante pensando ser uma árvore, não se prepara para pensar em descobrir a verdade da Palavra de Deus. A grande ironia é que atravessamos uma cultura que se transforma, religiosamente, em um pluralismo, que encontra um sistema que vai conquistando e dominando, com o sofisma religioso. Esses movimentos que denominam-se religiosos, sem uma teologia cristã, sua confissão é em outro líder que não comprova a sua vida, quando o cristianismo tem a ressurreição de Jesus Cristo como prova da vida em Deus. No pensamento de John Piper no livro Pensar, Amar e Fazer, esse movimento é falso, radical e fundamentalmente errado. Pois não faz nenhuma afirmação à essência de Deus positivamente. As expressões citadas, extraídas do livro já citado.

Deus além do que eu penso

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB Senhor meu Deus eu fico a imaginar O Teu poder no céu, na terra e mar. Sem compreender, eu fico a admirar Que és maior do que posso pensar. Além do que eu penso Tu és poderoso. Além do que eu penso me amas Senhor. Por isso é que entendo que vivo somente Por causa do teu imenso amor. Prostrado estou perante o Salvador; Quero poder do meu Consolador. Do coração, Cristo seja Senhor E fique eu fundado em Seu amor. O teu amor ninguém pode medir. Ele é maior do que posso entender; Habita em mim e vem Senhor Jesus Reinar prá\ sempre em todo o meu ser.


6 vida em família

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Gilson e Elizabete Bifano

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enho afirmado que precisamos, como Igreja, voltar nossos olhos para o grande número de pessoas solteiras em nossos dias. Uma Igreja que está verdadeiramente atenta a todas as pessoas, precisa dedicar-se na ministração desse grupo. Temos visto Igrejas que têm sido bênçãos para casais, mas tem se omitido na ministração dos adultos solteiros. Quando me refiro a adulto solteiro, estou lembrando das pessoas acima de 30 anos que não se casaram, que se divorciaram ou ficaram viúvas. Que tipo de Igreja precisamos ter para ser bênção para as pessoas solteiras que a ela estejam filiadas?

reflexão

Uma Igreja relevante para adultos solteiros

Em primeiro lugar, uma Igreja que deseja ser bênção para os adultos solteiros precisa cultivar uma teologia bíblica do celibato. Temos, como Igrejas, distorcido ou não compreendido a teologia do celibato. Associamos o celibato somente aos clérigos católicos. O celibato não está ligado somente a padres católicos, ele está presente na vida de muitos evangélicos. Em segundo lugar, uma Igreja que deseja ser relevante para a população de adultos solteiros precisa tratá-los com dignidade e respeito, sem gracejos ou com uma visão estereotipada. É triste ver como os solteiros são tratados, até mesmo dos púlpitos por pastores. É vergonhoso ver em nossas Igrejas os solteiros serem trata-

dos como encalhados ou com alguém com algum defeito de fabricação que os impeça de se casarem. Em terceiro lugar, uma Igreja que deseja ser relevante para os adultos solteiros precisa contemplar na liderança do ministério com famílias, e outros, a presença de representantes deste segmento em seu quadro. Em minhas viagens para o Brasil, realizando abençoados congressos de famílias, na apresentação daqueles que trabalham no ministério com famílias, noto mais a presença somente de casais. É um equívoco. No Ministério OIKOS, por exemplo, no quadro de membros do Conselho Administrativo temos tido esta preocupação: colocar vários

representantes de perfis familiares, inclusive, claro, de adultos solteiros. Em quarto lugar, uma Igreja que deseja ser bênção para os adultos solteiros, precisa parar, urgentemente, de associar felicidade ou complementação ao casamento. Há pessoas felizes casadas, sim, mas há também muitas pessoas infelizes casadas. Há adultos solteiros felizes e infelizes. A felicidade não é um sentimento associado a um determinado estado civil, mas na relação com Deus, a uma elevada autoestima e a uma compreensão, acima de tudo, quanto a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Basta ler a Bíblia e observar que a expressão “bem-aventurados” ou “felizes” em

nenhum momento aparece em situação que envolvam a estado civil. No que se refere ao complemento, este está ligado, principalmente, à nossa união com Cristo. Por último, uma Igreja relevante para os adultos solteiros deve ser acolhedora. Acolher a todos, este é o grande desafio de uma Igreja que deseja ser bênção para todas as famílias, incluindo, obviamente, as famílias unipessoais ou de adultos solteiros. Pr. Gilson Bifano é escritor, palestrante e Coach para casais e famílias. É o fundador e diretor do Ministério OIKOS (www. ministeriooikos.org.br) oikos@ministeriooikos.org.br

Como educar na adversidade? Ivone Boechat, colaboradora de OJB

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criança vê no smartphone, no WhatsApp, no Twitter, na TV, no jornal, que o político tal foi preso por crimes dos mais diversos, que o padre está sendo investigado, que o pastor está foragido, que o professor cometeu um ato abominável, que o pai ou a mãe estão na mira da polícia, que o avô não é tudo aquilo que parecia, que políticos se esfolam por ideologias, e lá vai o resoluto professor para a sala de aula, cansado de guerra, com os ouvidos atulhados de promessas centenárias de melhoria de vida, de mais recursos para fazer sua grande obra, concorrer com todo tipo de informação do mal, para ensinar que o mundo vai melhorar, que a vida é linda, que o Brasil tem jeito. Sabe por quê? Porque o modelo é Jesus Cristo. Mal pago, nada reconhecido, o professor sabe muitíssimo bem que o sucesso da aprendizagem depende

muito dele; e como se esforça! A maioria aprendeu a fazer milagre! Se depender de alguns livros que se adotam por aí, o aluno vai sair da escola falando errado a própria língua, mais incrédulo, menos crítico, com paupérrima “cultura”. Um eleitor pronto para uso. Aí, se ele vir alguns políticos na comissão de ética ou algum palhaço de circo na comissão de educação, vai aplaudir pela inclusão. Inclusão do quê? Inclusão criminal; humorística; ignorância; incompetência; corruptora? O eleitor produzido em uma escola de 5ª categoria vai aplaudir tudo. O educador não é um elefante; ele sabe a força que tem. Se nesse país ainda há alguma resistência na “guerra de foice no escuro” para não nivelar o Brasil, abaixo da crítica internacional, é resultado do trabalho dos “soldados de ferro” que resistem, educam, ensinam corretamente. Alguém, além do educador, está preocupado? É muito triste ver um país administrado e avaliado só pelo saldo de cifrões arreca-

dados do suor de professores, médicos, garis, taxistas, enfim, profissionais que contribuem com o imposto-salário. Todo mundo sabe que o saldo da balança comercial e o investimento na área social não falam a mesma língua, nem se conhecem. O Brasil só é comparado ao primeiro mundo pela riqueza que acumula nos bancos. Que o educador continue a se dedicar, noite e dia, sem se deixar abater pelo resultado da política econômica, onde as pessoas são tratadas estatisticamente como moscas mortas no papel pegajoso das promessas de palanque. Parece até que não é preciso governar, mas sim não deixar o comboio do partido se atolar e perecer nos incrementos que forram o curral eleitoral. A juventude está atônita à procura de valores que respondam às ansiedades deste início de século. Há uma política pública e privada de vida, muito mal estruturada, porque se dá muito mais realce às coisas negativas. A mentira está de sapato alto, com batom da

marca “boato”, espalhando o pó de mico da desconfiança para todo lado. É evidente que o desânimo se instale e pode corroer as expectativas de esperança das pessoas, de qualquer idade. Mãos à obra, educador! Mesmo ferido, não desista! Imerso nas comunicações e nas contaminações das poeiras abomináveis de um mundo armado até as estrelas, a educação ministrada pelo rancoroso, extremista, pessimista não pode invadir o território do sonho infantil com ideias apocalípticas. Oxalá que se possa trabalhar com mais sensibilidade na educação, respeitando sonhos, para que os bebês que estão indo de fraldas para essas escolas, cheios de fantasias, tenham o direito de descobrir este Brasil, tão lindo, até agora tão visitado por caravanas exploradoras desde Martim Afonso de Souza. Que o educador continue sendo um herói para garantir o espaço das crianças de todas idades, tendo o direito de sonhar com um futuro mais

humano. Que esteja preparado para perceber: “O que é, já foi; o que há de ser, também já foi” (Ec 3.15). Na Bíblia, todas as “novidades” desta Era, estão registradas e o professor cristão sabe disso. A linguagem do Twitter: “Segue-me” (Lc 5.27). O outdoor: “Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que possa ler quem passa correndo” (Hc 2.2). A lousa digital: “No banquete do rei Belsazar, a mão do Senhor escrevia na parede” (Dn 5.5). O Rádio e a televisão: “Porquanto, tudo o que em trevas disseste será ouvido e o que falaste ao ouvido no gabinete, dos eirados será apregoado” (Lc 12.3). Então, nunca digas: “Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta”. (Ec 7.10). Professor, não espere reconhecimento pelo seu trabalho. Faça o melhor para você mesmo se reconhecer como educador.


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missões nacionais

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Projeto Novos Sonhos inaugura nova sede em São Paulo e poderá atender cerca de mil crianças

Inauguração da nova casa do Projeto Novos Sonhos

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Junta de Missões Nacionais celebrou a Deus na inauguração da nova casa do Projeto Novos Sonhos. O projeto tem mudado a realidade de centenas de crianças na região da cracolândia, em São Paulo. Em um espaço grande, bonito e equipado para um trabalho de excelência, participaram do evento as crianças atendidas pelo Projeto, suas famílias, além de muitos amigos, irmãos, líderes, pastores e parceiros. Foi um dia de realizações e emoção, principalmente para os que, há cerca de oito anos, vêm dedicando a vida para o Projeto, como os missionários da JMN Joana Machado e seu esposo, Lael Rodrigues, coordenadores do Novos Sonhos.

Alunas de ballet do Projeto participaram da inauguração da nova casa

“Quem começou conosco e viu nossa caminhada sabe o quanto nós almejamos esse lugar. E para Glória do nosso Deus, nós estamos de casa nova. Quero agradecer a todos que contribuíram de alguma forma, que oraram, que choraram conosco. Muito obrigada!”, disse Joana. Joana falou da motivação que recebeu ao ver o trabalho dos seus pais, Humberto e Soraia Machado, coordenadores pioneiros da Cristolândia SP, ao chegar na cidade em 2009, e contou histórias de meninas acolhidas pelo Projeto Novos Sonhos. Muitas delas estavam lá e se apresentaram no ballet, acompanhando o cantor Thiago Grulha, convidado para o culto de inauguração. O evento também recebeu

o diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, pastor Fernando Brandão, que também falou da alegria de ver aquele novo espaço pronto para servir a comunidade. “Se nós não formos movidos por amor, por compaixão, pelo que Jesus nos ensinou, não faz sentido esse trabalho. Não temos nenhum outro motivo senão cumprir a missão que o Senhor nos confiou de amar o próximo e de abençoar. Eu creio que nós podemos mudar o curso da história de muitas vidas, de muitas famílias, se vivermos intensamente o que Jesus nos ensinou. A beleza desse projeto é a manifestação da Graça de Deus”, ministrou o pastor Fernando. O culto ainda recebeu a apresentação do coral de

Projeto oferece aulas de ballet, música e jiu-jitsu

mães das crianças atendidas pelo Projeto Novos Sonhos e também do Coral da Cristolândia. Em um momento de muita alegria, a manhã terminou com o descerramento da placa da nova casa e com um agradecimento a Deus pela bênção do novo espaço. A nova casa do Projeto Novos Sonhos é um desafio da Gerência de Ação Social da Junta de Missões Nacionais. Cerca de 500 crianças são atendidas mensalmente pelo Projeto e agora temos a oportunidade de dobrar o número de vidas abençoadas por essa iniciativa. É a chance de mudar a realidade e o futuro de crianças e suas famílias, através de ações de compaixão e graça e da mensagem do Evangelho de Cristo.

“As crianças são o futuro do nosso país e se nós investirmos nas crianças, com certeza faremos com que o nosso país seja um país melhor. Um país livre de drogas, um país onde tenhamos pessoas íntegras, pessoas corretas e, sobretudo, pessoas tementes a Deus”, declarou a gerente de Ação Social da JMN, Anair Bragança. Seja um parceiro da Junta de Missões Nacionais e se envolva diretamente com o Projeto Novos Sonhos. Seja parte dessa mudança na vida de tantas crianças. Saiba como colaborar no site da JMN: <www.missoesnacionais.com.br>. Veja mais fotos da inauguração na Fanpage de Missões Nacionais <http://migre.me/ w3wLx>.


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notícias do brasil batista

Associação Batista Nilopolitana (ABN) realiza Assembleia e marca um novo tempo Fonte: O Escudeiro Batista

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ntre os dias 07 e 11 de fevereiro, a Associação Batista Nilopolitana (ABN) esteve focada em sua Assembleia, que aconteceu na Igreja Batista XV de Novembro, na cidade de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Em seu último mandato, o pastor Ademir Clemente deixou registrado: “Foi uma alegria servir por dois anos como presidente da minha querida Associação Batista Nilopolitana”. E a programação da semana

Nova diretoria da Associação Batista Nilopolitana

seguiu com as tradicionais e significativas reuniões de todas as organizações. A Noite Missionária, apresentada no dia 09, foi coordenada pelo pastor Daniel Cunta, que dirige o departamento de Evangelismo e Missões (DEM) da Convenção Batista Fluminense. Com ele, tam-

bém esteve presente o pastor Calebe Fonseca, executivo da JUBERJ, que divulgou os resultados do evento Promiss, realizado em Casimiro de Abreu, em parceria com o DEM. “Nossa gratidão ao pastor Ademir Clemente, ao irmão José Lopes de Oliveira e toda a liderança pela opor-

tunidade de falarmos sobre o trabalho de missões”, declarou pastor Cunta. Por ocasião de novas eleições, equipes diretoras foram recompostas e uma nova fase se inicia na liderança e atividades da ABN. Nova diretoria da Associação Batista Nilopolitana Presidente: pastor Márcio Braga Primeiro vice-presidente: pastor Antônio Gomes Segundo vice-presidente: Valdonier Borret Primeiro secretário: irmã Fernanda Borret

Segunda secretária: irmã Maria José Rigor Secretário-geral do Conselho: José Lopes Composição da diretoria da OPBB Nilopolitanos Presidente: pastor Luzivalde Primeiro vice-presidente: pastor Edmilson Segundo vice-presidente: pastor Carlos Henrique Primeiro-secretário: pastor Valdomiro Segundo secretário: pastora Patricia Diretor executivo: pastor Ormindo

Primeira Igreja Batista em Ijuí-RS: há 100 anos proclamando Jesus Oswaldo Mancebo Reis, pastor da Primeira Igreja Batista em Ijuí - RS Jubilosa e triunfante celebração “Cem anos de germanidade no Rio Grande do Sul: 1824 – 1924” é uma obra monumental, 650 páginas, sobre a contribuição dos imigrantes alemães para os grandes progressos deste estado. Narrativa fascinante dos avanços na agropecuária; na indústria e no comércio; na política e no transporte; no jornalismo e na filantropia; nas ciências, nas artes, etc. O mais deslumbrante, porém, são os depoimentos e estatísticas a partir da pág. 289, descrevendo o desenvolvimento cultural que esse povo implantou aqui, com o destaque maior para a dimensão eterna da vida: “Sem este conteúdo espiritual, nossa germanidade não passaria de uma casca sem caroço” - pág. 289. A descrição desse legado espiritual está condensado em outro livro de 192 páginas, o que serve de título para estas notas. André Reinke, o seu ilustre autor, na pág. 13, tem esta frase lapidar, em uma síntese magnífica, para descrever como tudo aconteceu há 100 anos em nossa história: “...Entre os imigrantes que

Membresia da Primeira Igreja Batista em Ijuí - RS

chegaram ao interior do Rio Grande do Sul, havia diversos crentes Batistas que, junto com sua bagagem, traziam a fé em Jesus e o desejo de transmitir o Evangelho a todos os povos. Ijuí, pela sua diversidade cultural, se mostrava um belo campo missionário”. E o sonho se realizou: em 10 de janeiro de 1917, com 52 membros, houve a fundação desta Igreja, cuja festa se esticou por um dia inteiro. Na pág. 18, André Reinke conclui essa narrativa histórica desta maneira simples e bela: “Nascia assim a Deutsche Baptisten – Gemeinde in Ijuhy (Igreja Batista Alemã em Ijuí). Portanto, esse marco histórico dos 100 anos desta Igreja justifica plenamente o subtítulo destas notas: Jubilosa e Triunfante Celebração. 1. Jubilosa e Triunfante pela sua Origem Heroica

A vida daqueles irmãos imigrantes pioneiros era premida e espremida pelas mais dramáticas circunstâncias. Nenhuma imaginação, por mais fértil que fosse, jamais conseguiria dimensionar as adversidades físicas, materiais e climáticas que eles confrontaram. Mas como diz Hebreus 11.27, “Pela fé permaneceram firmes, como se estivessem vendo o Deus invisível”. 2. Jubilosa e Triunfante pela Visão Missionária As almas daqueles pioneiros eram inflamadas por Missões. Essa chama, embora com variações em sua intensidade, jamais se apagou. Ao longo desse tempo, 8 Igrejas foram organizadas, sendo 7 neste estado e uma em Santa Catarina. A nº 9, atual Congregação Esperança do bairro Storch, será organizada em

Auditório

outubro deste ano. Ações evangelístico-sociais ocorrem em outro bairro, que poderá ser o ninho de outra Igreja. É uma chama que se mantém acesa, porque sempre houve aqui homens e mulheres movidos pela “fé em Jesus e pelo desejo de transmitir o evangelho a todos os povos” – marca inconfundível dos pioneiros. Também dos 12 pastores titulares e 24 auxiliares ao longo deste século. Atualmente, além do Ministro de Música e alguns seminaristas, somos 3 pastores: o que subscreve esta página, o Pastor Ricardo Mattana que coordena diversos de Ministérios e o pastor Claiton Kunz (e este é o destaque), que foi selecionado para coordenar o ministério de Evangelismo e Missões. E o doutor Claiton Kunz é o diretor da Faculdade Batista Pioneira em Ijuí.

3. Jubilosa e Triunfante pelo Slogan Slogan teologicamente e historicamente certo e exato: “100 anos proclamando Jesus”. Colossenses 1.15 diz que “Jesus é a revelação visível do Deus invisível”, e Hebreus 1.1-3 informa que depois de Deus falar muitas vezes e de muitas maneiras no passado, agora “Nos falou, por meio de Jesus, que é o resplendor da sua glória e a exata imagem do seu Ser”. Há 100 anos, esta Igreja vem proclamando o que a Bíblia registrou há dois mil anos. Jesus é quem mantém esta Igreja viva e ativa; confiante e perseverante; esperançosa e operosa; talentosa e frutuosa; visionária e missionária. Tudo isso é mais graça divina do que tenacidade humana. Foi assim durante um século e será assim até o fim.


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Mais de 300 jovens participam de Acampamento dos ER em Minas Gerais

Ilimani Rodrigues, coordenador de Comunicação da Convenção Batista Mineira

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os dias 07 a 10 de janeiro, o departamento Convencional dos Embaixadores do Rei em Minas Gerais, realizou, na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, o seu acampamento Estadual. Com participação de mais de 370 pessoas, representando 37 Igrejas e 9 Associações, o momento marcou a vida de muitos jovens. No mundo em que vivemos, nunca foi tão necessário uma organização como os Embaixadores do Rei (ER). Passamos por grandes transformações, tanto de ordem social, econômica, quanto política. Assistimos assustados, pela tela da televisão, famílias sendo destruídas, crianças envolvidas com drogas e prostituição, a corrupção em todos os segmentos da sociedade, entre outras situações trágicas e dolorosas. Frente a isso surge o questionamento: qual será o futuro das nossas crianças? Quais serão os princípios e valores que nortearão suas escolhas

Jovens reunidos

e, consequentemente, suas vidas? Será que sucumbirão as tentações do mundo? Ou terão autonomia suficiente para não ceder as tentações de um mundo que jaz no maligno? A fim de dar respostas as perguntas acima, 28 voluntários, 59 conselheiros e 7 pastores estiveram presentes no acampamento, dando continuidade a um trabalho que tem sido realizado com muito amor, carinho e dedicação pelo pastor Edemilson Benedito de Oliveira. “Os conselheiros dos Embaixadores do Rei estão sensíveis a situação dos jovens em nosso estado. Infelizmente, muitos estão se perdendo nas drogas, na prostituição e andando por caminhos errados devido a falta de boas referências e influências. A

Ministração do pastor Edemilson Benedito de Oliveira

Bíblia é clara ao dizer que ‘as más companhias corrompem os bons costumes’. Nossa intenção é nos posicionarmos como boa referência para estes jovens, mostrando que a Bíblia têm um padrão de vida muito melhor do que o que o mundo oferece”, explica o pastor, que há 28 anos se dedica ao trabalho com a garotada. Para o pastor Felipe Mercadante, coordenador auxiliar do DCER em Minas, “O trabalho que fazemos ajuda os jovens tanto em seu desenvolvimento físico, quanto moral e também espiritual. Estamos aqui para propor mudanças significativas em suas vidas, para que não se conformem com os padrões mundanos, mas sim aprendam a ter valores bíblicos inspirados por Jesus”, relata.

O evento, que teve várias programações, foi um sucesso. Além das atividades recreativas, como piscina, atletismo, futebol, os jovens puderam testar seus conhecimentos em provas bíblicas, e também participar de cultos abençoadíssimos, tanto de manhã quanto à noite. Também, na ocasião, 22 novos conselheiros puderam ser treinados para o trabalho com os adolescentes e jovens. Outro ponto que merece destaque foi “A manhã da decisão”, um culto especial onde os Embaixadores do Rei foram desafiados a terem suas vidas transformadas pelo Poder de Deus e, assim, serem agentes de transformação no lugar onde moram, levando suas famílias, amigos e muitos outros a Cristo. Ao fim do culto foram registradas 145

conversões, 74 decisões para novos conselheiros, 35 para se tornarem missionários e outras 20 para o chamado pastoral. “Um final memorável para um acampamento que ficará marcado para sempre no coração de todos os que participaram. Pela Graça de Deus foi um grande privilégio ver o ministério de Embaixadores do Rei crescer em Minas Gerais. Que Deus nos dê Graça e poder para continuar a realização desta tão nobre tarefa de construir meninos para não remendar homens”, avaliou o pastor Felipe Mercadante. “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

Temporada Teen Brasil 2017 Fotos: Edu Aguiar

Comunicação JBB

O

s adolescentes chegaram. Mochilas nas costas, sorrisos nos rostos e muita disposição misturada com a adrenalina natural da idade, assim começou o Teen Brasil, um Congresso diversificado e interativo, que reuniu meninos e meninas em torno do tema “O Jogo da Vida”, entre os dias 25 a 28 de janeiro, no Acampamento Batista, em Rio Bonito -RJ. O evento contou com a participação do Vagner Araújo, conduzindo o louvor, e do pastor Felipe Oliveira, como preletor oficial da Temporada 2017. Um congresso inesquecível se faz no relacionamento com pessoas e histórias inesquecí-

Evento teve momentos de descontração

veis. Por isso, houve espaço para preleções que impactaram a vida dos adolescentes, atividades como: pequenos grupos de estudo, sala de oração, experiências missionárias e espaços adequados de conversa e aconselhamento sobre missão, vida e vocação. Houve também muita música, gincana, entretenimento, descontração, esporte e festa.

Relacionamentos são valorizados no Congresso

A programação dos quatro dias do Teen Brasil 2017 foi realizada em espaços diversificados no Acampamento Batista Fluminense, exploramos o máximo cada parte do local. O Teen, como é carinhosamente conhecido, é um programa cheio de oportunidades de aprendizado, valorizamos o relacional, com o foco em diálogos em

pequenos grupos. Foi uma excelente oportunidade de experimentar coisas bem práticas no universo do adolescente e seus muitos desafios. A programação foi construída com a ideia de que a vida é como um jogo: tem regras, estratégias, missões e muita aventura. Na vida, a gente perde, mas a gente também ganha. Em alguns momentos

estamos em primeiro, em outros, em último, e assim a gente vai aprendendo a viver. A grande diferença é que, na vida real, é à vera! E já que não podemos parar, vamos consultar o Grande Mestre da Vida e aprender com ele como viver a vida real de forma leve, sadia, passando cada fase no tempo certo, concluindo cada missão e seguindo para ganharmos o grande prêmio: a Coroa da Vida. O Teen Brasil é, acima de tudo, a oportunidade das conexões e encontros. Conexão com a voz de Deus, encontro com gente mais velha na jornada, encontro com a galera da mesma idade. Missão, vocação, sonhos, convicções e oportunidade para glorificar a Deus.


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ponto de vista

Departamento de Ação Social da CBB

O ódio escondido no universo virtual e nós, os do Reino! Wellison Magalhaes Paula, pastor da Primeira Igreja Batista do GrajaúRJ, jornalista, autor de alguns livros, dentre eles “Paternidade de A a Z” e “Simplesmente Igreja”

U

m torcedor de um clube é morto em uma briga entre torcidas, no final de uma tarde qualquer. Um dos clubes vence a partida, dentro do campo, sem que houvesse qualquer relação com o ocorrido fora do estádio. Na rede social, um torcedor do time vencedor se orgulha da vitória, enquanto o outro, também orgulhoso, afirma que seu clube, pelo menos, lutou até o fim. O torcedor do clube vencedor retruca: “Mas nós matamos um de vocês, seu otário!”. Fecha o pano e descemos, ou subimos, depende da ótica, aos palcos religiosos e deparamos com um post, escrito e publicado por um líder religioso, sobre a greve da Polícia Militar no Rio de Janeiro e as mulheres que encabeçaram o movimento: “Essas mulheres, ao invés de dar tchau para câmeras de TV, deveriam lavar uma louça ou varrer o chão de casa”. Imediatamente, alguém critica o religioso e afirma que aquela não deveria ser a posição de alguém que cuida de pessoas. Em ato contínuo, o pastor responde: “Das minhas ovelhas cuido eu, você

não me conhece e eu não lhe conheço e, pelo que vejo, não faço a mínima questão de conhecer”. Em tréplica, do outro lado, a pessoa suspira em letras: “Meu Deus, o que é isso?”. Esses dois exemplos reais, retirados das páginas de um site de relacionamento, descrevem o que se tornou o universo virtual. Seja por religiosos ou não, o embate em bytes tornou-se terreno comum, motivado por uma ausência de consciência e respeito ao próximo e por uma grade invisível que protege acusado de acusador, delinquentes, bandidos, santos ou demônios, nas mais perversas relações. O ciberespaço está presente nesta sociedade pós moderna, faz parte do cenário em que homens e mulheres se encontram, se cruzam, se batem. Unem-se e distanciam-se, ao mesmo tempo. (...) É o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo (LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo. Editora 34, 1999 - o grifo é meu). A partir da afirmação de Levy, cabe a pergunta: o que tem sido alimentado?

Há um ambiente de ódio, vingança, empoderamento sem critério, e crítica sem autocrítica provocado pelas pessoas. Mas de onde nasce, ou onde está o problema quando falamos de espaço virtual? Será que não demonizamos o objeto errado e jogamos sobre ele a responsabilidade que não lhe pertence? De fato, precisamos ponderar três importantes fatores que tem a ver com o ser humano e pode ser explicado à luz das Escrituras: 1º - Há um mal natural dentro do homem, que se espalha pelas redes sociais. A Bíblia diz: “Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem” (Mt 15.18). O mundo virtual recebe uma cachoeira de maldade, procedente do coração endurecido do ser humano. Quando se alegra com a morte de alguém, ou quando se viraliza, sem pudor, a intimidade de outro, o que está sendo feito é apenas embalar a perversidade plantada na alma e coração do ser humano. 2º - A natureza virtual tem por si só um forte escudo de proteção às barbáries. As pessoas falam e fazem coisas atrás de um teclado, que jamais fariam em um ambiente que exigisse o face to face. Há uma covardia, escondida atrás de posts, publicações, imagens ou bate papos, que se explica pela ausência física do outro.

A abscondicidade é uma ferramenta, uma opção que a virtualidade permite, e que é, de fato, utilizada com fartura por aqueles que desejam fazer o mal pelas redes sociais. 3º - O ser humano perdeu-se em ideologias e ideias nas relações interpessoais. Não importa quem você agrida, o que importa é impor suas ideias, sejam elas esportivas, políticas ou religiosas, de um modo que o outro não tenha alternativa. Já encontrou lugar comum nas páginas pelo mundo: “Não gosta do que eu falo, use a tecla deletar ou excluir”. Cada vez mais individualista, egoísta e maniqueísta, este mundo vai se reorganizando, em uma ordem que pode catapultar a falência de muitas relações. Lipovetsky vai afirmar que esta sociedade é individualizada, que exalta o bem-estar e a vida privada. Ou seja, estamos lidando cada vez mais com uma tríade de isolacionismo, que vai ver o mundo apenas pela ótica das teclas, dos WhatsApps, desconsiderando completamente o fervor das relações pessoais. Eu trago uma proposta para nós, cristãos, utilizarmos as redes sociais e o ciberespaço, a fim de produzir interligação, diálogo e compromisso que valorize o Reino de Deus. 1º - Pense. Antes de produzir texto, comentário ou publicar nas redes sociais. O enter do seu computador

tem controle, e está dentro de você. O desejo insano de responder a altura, de provocar a ira, ou ainda, emitir a opinião pelo simples fato do direito de fazê-lo, não contribui para agregar valores ao tão combalido mundo. “Se depender de vós, tendes paz..”, afirma o apóstolo Paulo, em Romanos 12.18. 2º - Debata ideias que possam mudar o mundo para melhor. Sua capacidade intelectual pode ser usada para incentivar outras pessoas a mudarem suas vidas. Seja positivo e alimente o mundo com mais generosidade e bondade. Uma campanha que fiz no Facebook, há alguns anos, chamava a atenção para viver melhor com todos e a campanha era “Seja Gentil por 7 Dias”. 3º - Olhe com os olhos de Jesus de Nazaré o mundo em que você está. Se você é um cristão, e associa sua fé ao Cristo, Filho de Deus, não pode haver espaços para espalhar ódio, rancor, mentiras ou outros sentimentos pertinentes a quem não O conhece. Olhe a vida como o Mestre olharia. Olhe as pessoas como Ele o faria. Estamos neste mundo para contribuir para que os valores do Reino de Deus se estabeleçam. Traga para o mundo virtual as boas ideias, as boas virtudes, as boas atitudes, as Boas Novas e você verá que a internet não será nosso problema, será nossa aliada.


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missões mundiais

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Louvando o dono de todo acorde e ritmo que há na Terra Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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legria! Esta palavra resume o conceito do tema da Campanha 2017 de Missões Mundiais: “Leve Esperança até que Ele venha”. Alegria em fazer missões nos cinco continentes e ver vidas sendo salvas para Cristo por meio da Igreja de Cristo aqui no Brasil. E a alegria também é transmitida através da música oficial que está em nosso DVD deste ano, composta e cantada por Alexandre Magnani, artista da Sony Music Gospel e membro da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo-SP. Conhecido principalmente entre os jovens, Magnani se disse surpreso ao receber o convite de Missões Mundiais, mas não fugiu à responsabilidade e aceitou o desafio. “Dediquei-me ao máximo para traduzir, em forma de canção, o tema proposto pela equipe de Comunicação e Marketing da JMM”, conta o músico. Magnani também atuou como produtor musical do single “Até que Ele venha”. Segundo ele, foi um processo muito cuidadoso, a fim de chegar a uma sonoridade agradável e para que a música desse sustento e apoio à letra cantada. “A mensagem sempre será o mais importante”, comenta Alexandre. Por isso, na composição ele pensou em uma letra que aquecesse corações e levasse o público à reflexão. “Ela traça, resumidamente, a redenção dos nossos pecados através da graça e o resultado que isso deve produzir em nós”, diz. Levar esperança a quem mais precisa, ajudar a levar o fardo de quem pouco aguenta carregar, andar uma milha a mais, não dar somente a capa, mas a túnica também, tudo isso sem perder o foco da vinda do nosso Mestre, Jesus. Magnani diz que os versos que resumem tudo isso são “Se eu não for, quem irá? Se eu não estender as mãos, quem o fará?”. Foi a pergunta que ele fez a si mesmo.

Alexandre Magnani compôs, Colaboradores de Missões Mundiais também já cantam produziu e gravou a música de Até que Ele venha em cultos na sede Missões Mundiais: Até que Ele venha

De fácil execução, Até que Ele venha tem sido amplamente tocada nas igrejas

“O desejo do meu coração é que Deus use esta canção para despertar os corações acerca da nossa vocação. Afinal, todos somos vocacionados e, através disso, podemos levar a Esperança ao mundo”, explica. Ele envolveu 10 profissionais neste Projeto. Participaram técnicos de estúdio, músicos e backing vocal. “Foi bem divertido mobilizar toda uma equipe para gravar esta canção. Nos entregamos de verdade e fizemos o melhor que estava ao nosso alcance”, comenta. As imagens da gravação em estúdio foram captadas pela JMM e fazem parte do clipe oficial da música da Campanha, presente em nosso DVD promocional também nas versões “cante junto” e playback, incluindo tradução em Libras. O músico espera que as Igrejas executem estas canções em suas celebrações,

principalmente para a glorificação e proclamação do nome do nosso Senhor Jesus. E o nosso desejo é que, com isso, mais irmãos em Cristo sejam despertados para a urgência de se levar Cristo, a única Esperança, às nações, até que Ele venha. Vocação em família O cantor e compositor diz que a música faz parte da rotina de sua casa. Seu pai sempre tocou violão nas festas de família, e Magnani também o acompanhava com instrumentos de percussão. Ele se diverte comentando que tudo era muito natural e alegre. Hoje, aos 30 anos, Magnani tem contrato com uma gravadora de ponta e tem a consciência de que seu talento vai além da esfera profissional. Bem antes de gravar a música da nossa Campanha, ele já fazia missões. “Tive a alegria de, durante

muitos anos, lecionar música. E a grande maioria dos meus alunos não era cristã. Nas aulas eu acabava compartilhando com eles um pouco da minha fé”, diz. Recentemente, um ex-aluno enviou-lhe uma mensagem contando que estava frequentando uma Igreja. Magnani disse ter ficado muito feliz em saber que contribuiu para a aproximação de uma pessoa com Deus. “A música é uma linguagem única. Não existem barreiras para ela. Um acorde de Am (lá menor) será o mesmo em qualquer lugar onde estivermos. Aí está a ponte. Através da música podemos apresentar o ‘Grande Artista’, o Deus Criador, dono de todo acorde e ritmo que existe na Terra e nos céus”, comenta. Alexandre curte a ideia de fazer missões transculturais, mas não se vê fazendo isso

sem o auxílio da música. Ele descreve a música como a ferramenta mais poderosa que tem em mãos. Além do talento, ele tem amigos que lhe dão bons exemplos. É o caso dos missionários Henrique e Juliana Ramiro, que cumprem seu chamado em Portugal e também usam a música em seu ministério. “Tenho acompanhado o trabalho deles através da internet e fico feliz e grato em ver o que Deus está fazendo através da vida deste casal de amigos”, alegra-se. Talento lapidado Vivendo e respirando música dentro de casa, Alexandre buscou aprimoramento do seu talento. Formado em Música Sacra pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (2005-2009), foi ministro de Louvor e Artes na Igreja Batista em Perdizes, São Paulo-SP, entre os anos de 2009 a 2014. Em 2013, lançou seu primeiro álbum, intitulado “Não mais Eu”. No ano seguinte, Alexandre Magnani deixou o ministério na IB Perdizes para fazer parte do ministério do amigo e cantor Paulo César Baruk. Desde então, passou a se dedicar ainda mais na área de composição e produção musical. “Fiquei dois anos tocando com o Baruk, e em abril de 2016, entendi o direcionamento de Deus para viver no itinerante, compartilhando a Palavra através das minhas canções”, comenta. Recentemente, o músico lançou o álbum “Janela”, pela Sony Music Gospel. “Tem sido um privilégio servir a Deus através da minha música e arte. Tenho aprendido muito com cada Igreja que visito. Deus tem sido muito bom com a gente”, diz. Queremos saber como a sua Igreja recebeu a música “Até que Ele Venha”. Conte para a gente através do e-mail campanha@jmm.org. br. Aproveite e mande também vídeos da equipe de louvor executando esta canção. Queremos compartilhar o envolvimento da sua Igreja com a nossa Campanha “Leve esperança até que Ele venha”.


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o jornal batista – domingo, 05/03/17


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notícias do brasil batista

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Veteranos, calouros e corpo docente participam de Aula Magna no SBSM

Fotos: Anderson Solano / Thaís Munhóz

Auditório do Seminário - veteranos, calouros e docentes

Anderson Solano, chefe do departamento de Comunicação da Convenção Batista SulMato-Grossense

A

conteceu na noite do dia 06 de fevereiro, no auditório do Seminário Batista Sul-Mato-Grossense (SBSM), a Aula Magna do primeiro semestre de 2017. O louvor foi dirigido pelo irmão Jariston Lima, da Primeira Igreja Batista de Campo Grande-MS.

Representantes do Seminário - pastor Paujo José da Silva (ministro de Educação) e William Jonair Salgado da Silva (presidente da Convenção)

Além de veteranos, calouros e o corpo docente, estiveram presentes representantes da nossa denominação: pastor William Salgado, presidente da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense, pastor Eli Souza Junior e pastor José Roberto Estival de Oliveira, presidente e executivo da Acibams, sucessivamente, e membros do Núcleo Gestor da CBSM e do Conselho de Educação da nossa Convenção. A programação foi iniciada pelo pastor Paulo José da

Silva, ministro de Relacionamento da CBSM, cedido pela Convenção para ser responsável pela gestão estratégica do Seminário, que fez a apresentação dos alunos e demais convidados. Na sequência, o presidente William Salgado falou aos convidados sobre os esforços da denominação para tornar o Seminário cada vez melhor na preparação dos alunos. O presidente também falou especialmente aos alunos para que não desistam e que perseverem nos estudos, pois

Pastor Flávio Garcia Azambuja

haverá dificuldades, mas que possam manter-se focados e certos de que Seminário é um parceiro na preparação para o chamado que Deus tem para cada um. A primeira aula do ano foi ministrada pelo pastor Flávio Garcia Azambuja, professor do Seminário Batista Sul-Mato-Grossense e pastor presidente da Igreja Batista Belo Horizonte de Campo Grande - MS, cujo o tema foi: “O púlpito em tempos de depressão espiritual”. O seminário está de porta

abertas para atender aos interessados: Seminário Batista Sul-Mato-Grossense Rua José Antonio, 1941 – Centro – 79.010-190 Campo Grande-MS (67) 3352-0602 seminario@batistasms.com.br www.teologiams.com.br https://www.facebook.com/ teologicams Atendimento: De segunda a sexta-feira: 08h às 12h | 13h às 22h

Acampamento de Promotores de São Paulo reaquece chama por missões Chico Junior, jornalista da Convenção Batista do Estado de São Paulo

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oltado a capacitar espiritual e intelectualmente para Missões, o Acampamento de Promotores, realizado nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, colaborou para reacender os corações Batistas. Missionários e missionárias deram seus testemunhos das ações de Deus no campo. Ouvir essas histórias impactou pessoas e já gerou mobilizações em Igrejas. Pela primeira vez no evento, Gilsara Pereira Rezende, da Igreja Batista Memorial de Jundiaí, foi um dos que se

Missionária Renata Santos falou de seu trabalho em Guiné Bissau, na África

sentiram motivados. A fala da missionária Renata Santos lhe encheu o coração. Renata é protagonista e roteirista da série “Caminho de Volta”, exibida em São Tomé e Príncipe e que agora é transmitida em

Adoração e louvor durante encontro no 12º evento da JMM

Guiné Bissau, onde ela atua. Formada em Comunicação e Marketing, Gilsara se colocou à disposição de cooperar com Renata. Até ir à África está em seu coração. Outra conquista foi ter um momento

missionário aos domingos. “Os promotores saem de lá incendiados para a Campanha de Missões”, afirmou pastor Cleverson Bigarani, líder e mobilizador em São Paulo da Junta de Missões Mundiais.

Para o pastor, o encontro mostrou o entrelaçamento das agências missionárias da denominação e, em particular, reforçou as iniciativas do estado paulista. “Se torna até uma vitrine”, disse sobre promoção e mobilização locais. “O que eu colhi de informação dos promotores é que o acampamento foi muito bom, com testemunhos impactantes. Houve muita comoção”, concluiu. “No primeiro dia, eu pedi para orarmos às 9h35. Depois, o povo já se lembrava e avisava do horário. Isso já é efeito da proposta”, disse pastor Cleverson Bigarani, sobre o Movimento de Oração por São Paulo.


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o jornal batista – domingo, 05/03/17

ponto de vista

Quatro coisas que sempre peço a Deus Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

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uero compartilhar com vocês quatro coisas que sempre peço a Deus. Falo de coisas que peço para mim, mas, ainda assim, sei o quanto essas coisas vão afetar a vida de outras pessoas. Um coração amoroso. É uma das coisas que não deixo de pedir. Peço um coração amoroso para levar esse amor às pessoas que me rodeiam. Gosto disso; quero levar amor a todos. O mundo precisa de amor e, no meu coração, quero que sempre habite a vontade de abençoar vidas com amor, muito amor. Deus tem me ouvido e o legal de tudo isso é que as pessoas ficam espantadas quando vivemos para amá-las. Neste mundo cheio de rancor, ódio, indiferença, grosserias, violência, as pessoas ficam espantadas ou, até mesmo, desconfiadas quando alguém é amoroso, mas este

espanto e esta desconfiança são abençoadores. Neste momento, percebemos o quanto estamos sendo úteis ao Reino de Deus e às pessoas. Deus é amor, o Espírito dEle habita em mim e, sendo assim, onde estou, está o Amor de Deus. Alegria. Também peço alegria para levar a todos. É outra coisa que o mundo precisa. São tantos problemas, tanto sofrimento, tanta tristeza, que a alegria tem sido cada vez menor na humanidade. Tendo esse cenário, clamo a Deus para me dar a alegria do alto para eu levar a quem precisa ou a todo lugar por onde eu passar. Gosto muito de brincar, sorrir, falar bobeiras, ver o sorriso no rosto das pessoas, alegrar o ambiente; sou assim e acredito que precisamos ser assim. Fico feliz quando consigo alegrar alguém e Deus tem me concedido essa graça. Humildade. Não deixo de pedir humildade a Deus de forma alguma. Sempre falo com Ele que, independente do que eu conseguir na vida, quero ser

humilde. Peço que afaste de mim o orgulho, a soberba e a arrogância. Quero ser simples e reconhecer minhas próprias limitações, sabendo que tudo que tenho vem de Deus. Há muitas pessoas que mudam, a medida que conquistam as coisas, crescem nos estudos, ficam mais importantes aos olhos humanos. E isso é horrível! Pessoas que não falam com qualquer um, acham-se mais importantes que outras é lamentável. Se você toca melhor que alguém, é motivo para ser orgulhoso? Se você discursa melhor que alguém, é motivo para ser orgulhoso? Se você tem mais estudos que alguém, é motivo para ser orgulhoso? Se você é rico, é motivo para ser orgulhoso? A resposta é não para todas essas perguntas. Seus dons, seus talentos, seus bens e seus conhecimentos devem servir para você abençoar aos outros e não para massagear seu ego. Jesus disse que não veio para ser servido, mas para servir. Aprenda

com Jesus e seja servo! Jesus deixou o céu e veio morrer no lugar de pessoas que não mereciam. Sem ter pecados, veio morrer pelos pecadores. Você é melhor que Jesus? Claro que não! Então, lembre-se que você não é ninguém. Pare de se exaltar. Lembre-se que “Qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lc 14.11). Quero ser conhecido como uma pessoa humilde, sempre. Sou servo de Jesus e quero ser como Ele. Quero ter a humildade como minha eterna companheira. Sabedoria. Esta palavra pode ser a chave para que eu viva as outras coisas das quais já falei. Eu vivia pedindo as três primeiras, agora, peço sabedoria também. Se há alguém que sabe o que devo falar e quando falar, como me comportar, fazer as escolhas certas e tudo sobre a minha vida, esse alguém é o Senhor. Deus sabe o que é melhor para mim e para cada

ser humano. Estou fazendo o pedido que fez Salomão: sabedoria! Sou ser humano, limitado, imperfeito, cheio de defeitos e, reconhecendo isso, clamo a Deus por sabedoria. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” (Pv 9.10), mas eu não quero parar no “princípio”. Quero desfrutar de toda a sabedoria divina que eu puder. Se Deus guiar minha boca, minha mente, meus olhos, meus ouvidos e meus pés, terei uma vida abençoada e abençoadora. A Bíblia diz que quando pedimos sabedoria, Deus atende nossa oração. Eu estou pedindo e Ele tem me dado. Essas quatro coisas que sempre peço a Deus estão me tornando melhor e, com isso, estou abençoando pessoas que convivem comigo. Peça você também! Clame por um coração amoroso, alegria para levar às pessoas, humildade, sabedoria e, além de ser abençoado, você abençoará pessoas a sua volta. Deus te abençoe!


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ponto de vista

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A verdade sobre a incerteza Rubens Araripe Pimpim, pastor auxiliar na Igreja Batista Parque Industrial São José dos Campos - SP

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ilosoficamente, existem muitas Teorias da Verdade. Entre as não realistas, as mais comuns são a pragmática, instrumentalista e da coerência. Figuram ainda a semântica e as da correspondência, em especial como correlação. Como se vê, há mais descrição acerca do funcionamento da verdade, do que da verdade em si. A definição da verdade passou a ser um dos maiores problemas filosóficos, mas enquanto ela não chega, as pessoas se apropriam, deste modo, de ver a verdade e buscam aí solução para muitos dos seus problemas. Tudo isso pode parecer extremamente acadêmico e distanciado da conversa das ruas, mas temos aqui a origem da expressão corriqueira “Isso não corresponde aos fatos, portanto, não é verdade”.

Será que a verdade bíblica deve ser entendida, também, na modalidade correspondência, aplicada como correlação aos fatos? Em alguns casos pode-se até dizer que esta seria a melhor maneira de ver a verdade. Em I João 1.6, mentiroso é quem afirma ter comunhão com Deus, que não possui treva alguma (v5), contudo, anda nas trevas. A esse, o autor chama de mentiroso por não praticar a verdade, ou, dito de outro modo, não corresponder seu discurso com a prática. Há, contudo, outras situações em que a lógica nos encaminhará para a correspondência dos fatos, e veremos com tal clareza os acontecimentos que parecerá não restar qualquer dúvida: as coisas estão/são assim, por causa desta/daquela causa; mas será, mesmo? O caso de Jó é emblemático. Se ser rico, com muitos filhos, saudável e influente era sinal da presença de Deus em tal pessoa (Jó 1.11), então, perder tudo

isso é constatação da ira de Deus por pecado (Jó 8.5-6). O Senhor já não está mais presente como antes. Uma teologia assim está em busca de aliados e a lógica aristotélica na formulação da verdade é um dos seus mais fortes associados. Mas, por quê? Porque a vida não faz sentido para nós sem algum tipo de controle e este é avidamente procurado na certeza das coisas. Encontramos segurança, descanso, conforto, melhor desempenho, consolo, tranquilidade e mais, quando estamos debaixo de certeza. Assim é que as coisas operam, em especial no mundo dos negócios, afinal, quanto maior a certeza, menor o risco. Mas, se a certeza é tão benéfica para nós, por que não foi da vontade de Deus nos presentear com ela em todos os momentos da nossa vida? Porque não é tão benéfica como pensamos que seja. Ora, se a vontade de Deus é “Boa, agradável e perfeita”

(Rm 12.2), então, não termos certeza em que tudo na vida nos é grande benefício de Deus. No Novo Testamento, a verdade é a Verdade, porque não se trata de argumento, mas de uma pessoa, da Pessoa (João 14.6). Todas as certezas procuradas nos raciocínios lógicos dão lugar a outro elemento quando se trata de relacionar-se com a Verdade: a fé. Se tivéssemos certeza de tudo, em cada instante da nossa existência, simplesmente expulsaríamos a fé do ambiente da vida. É por fé que nos aproximamos da Verdade, é com fé que devemos recepcionar tudo o que nos ocorre. Vamos crescer no nosso relacionamento com o Senhor no exercício da fé. Não saberemos de tudo neste mundo porque não é tempo para isso. Deveríamos levar a sério a mensagem de I Coríntios 13.12, que nos alerta sobre nosso status atual de “Vermos como em espelho obscuramente”. Mas não

será sempre assim. Há uma palavra de esperança, na sequência, que nos assegura que finda esta condição: “Veremos face a face”. Se não parece claro até aqui, deve-se explicitar que apesar de não termos todas as certezas, possuímos algumas, de fato, o suficiente para passarmos por todas as situações glorificando a Deus. Muitos dizem que só há a certeza de que morreremos, mas isso não corresponde aos fatos revelados por Deus. É certo que morreremos, mas também é certo que Deus ama seu povo de modo indescritível, e isso é verdade, porque Ele não apenas disse, mas “Deu seu Filho unigênito” (João 3.16). Agora, já aqui, temos a certeza da vida eterna, vida de Deus em nós e conosco. Deste modo, longe dos silogismos lógicos, a Verdade, que produz tal certeza, só vem por meio da fé. Graças te dou, Senhor, pelas incertezas, porque elas me favorecem a fé.

mo. Esse é o nosso lado humano. Isso ocorre quando as nossas limitações são transformadas em dúvidas, medo e sentimento de abandono. Se Deus tudo sabe, porque não resolve tudo? Se Deus sabe o que estamos passando, porque demora a intervir? Tenho sido fiel, porque tenho que passar por esse tipo de situação? Esses questionamentos brotam em nosso íntimo quando estamos caminhando por estradas pedregosas ou atravessando

um deserto escaldante. Mas temos que entender que se as perguntas nascem em nossos corações, as repostas devem ser plantadas nesse mesmo lugar. Realmente, Deus tudo sabe. Ele conhece o nosso presente e sabe exatamente o que estamos passando neste exato momento. Contudo, o conhecimento do nosso Pai Celestial acerca das nossas vidas vai além do nosso presente. Temos que ter em mente que Ele tudo sabe a nosso respeito também em

relação ao nosso futuro. Ele sabe onde e como estamos. E ele também sabe aonde iremos chegar caso continuemos a ser guiados por sua boa, perfeita e agradável vontade. Deixe Deus conduzi-lo, ainda que seja por caminhos apertados e portas estreitas. Continue confiando na soberania daquele que é o Criador e Sustentador de todas as coisas. Mantenha a sua fé. Creia e confie nos planos que o Senhor tem para a sua vida. Confie na Palavra dEle.

Ele Sabe Edson Landi, pastor, colaborador de OJB “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança” (Jr 29.11).

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soberania de Deus é algo intrigante. Mesmo conhecendo as Escrituras e confiando nossas vidas a Jesus, ainda temos uma certa dificuldade em colocarmos

em prática essa questão quando estamos passando por alguma situação adversa. Grandes personagens da Bíblia ousaram questionar a vontade, planejada ou permissiva, de Deus. Davi, o homem segundo o coração de Deus, mostra isso de forma nítida quando, diante de tamanho sofrimento, questiona o Senhor perguntando-lhe por quatro vezes, “até quando?” (Sl 13). O que dizer de Asafe no Salmo 73? Em algumas ocasiões temos feito o mes-



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