ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 06/03/16
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXV Edição 10 Domingo, 06.03.2016 R$ 3,20
1o domingo de março - Dia da Esposa do Pastor 08 - Dia Internacional da Mulher
“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis” ( Pv 31.10)
Cristolândia Rio de Janeiro celebra inauguração de sua nova sede
Dia de Oração por Missões Mundiais
Inauguração contou com a presença de pastores Batistas e líderes de Missões Nacionais, além da participação especial do Coro da Cristolândia. Projeto dará continuidade ao trabalho de recuperação de dependentes químicos, agora também na região de Madureira. (Página 07)
No segundo domingo de março, celebramos o Dia de Oração por Missões Mundiais. Este ano, o foco das nossas orações é o Irã. Reserve o dia 13 de março! (Página 11)
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
Mulher sem nome
Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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chamada de mulher sem nome a esposa do pastor, porque dizem: “A esposa do pastor isso, a esposa do pastor aquilo”, logo, ela parece não ter nome próprio, como, por exemplo: Rosana, e a questão não é somente esta, a questão é que as pessoas tendem a pensar que a esposa do pastor não é uma mulher comum, uma mulher normal, como todas as demais, com suas necessidades, fragilidades, carências, fraquezas, debilidades, dores, angústias, e tantas outras coisinhas mais, pensando que ela é ou deveria ser a: Mulher Maravilha, dotada de superpoderes, que além de ser uma excelente esposa, mulher, mãe, amiga, conselheira, líder de vários departamentos da Igreja local, tais como: Regente do coral, presidente da União Feminina, pianista da Igreja, professora das crianças, adolescentes e das moças, e sua família têm que ser e estar sempre impecável, os filhos não podem ser crianças normais, porque
isso é um horror, é inadmissível aos olhos dos membros. O marido deve também ser e estar impecável sempre, de modo que no caminho até a Igreja não pode acontecer nenhum imprevisto ou a esposa levará a culpa. E quanto a ela mesma, deve sempre estar bem-vestida com roupas bonitas, da moda e variada, cabelos impecáveis, sempre escovados ou com penteados elegantes, unhas sempre feitas e tudo mais perfeitamente bem combinado. Ela deve ser a? modelo? da Igreja em todos os quesitos, quanto a sua espiritualidade, conhecimentos bíblicos, eclesiásticos, secular e tudo mais, deve ser exemplo no amor, na alegria, na paz, na longanimidade, na bondade, na benignidade, na fidelidade, na mansidão e no domínio próprio. Esse relato parece uma situação tempestuosa, conflitante, desconfortável e de constantes invasão de privacidade para com a esposa do pastor, mas tais enfados não lhes são pesados quando ela ama e esta unida com seu
marido no mesmo propósito de servirem ao Senhor juntos em família com amor, prazer, satisfação, dedicação e encaram sua condição como um privilégio dado a ela por Deus, porque ela é uma pessoa muito importante, de grande peso, de grande influência no ministério do seu marido escolhido, capaz e habilitado para toda boa obra em Deus e de Deus. Logo, ambos serão ou deverão ser uma família bem-sucedida no âmbito espiritual de modo que usem a Palavra do Senhor como sua única regra de fé e de prática. E esta condição deve ser uma escolha não deles, mas sim de Deus, e tal situação passa a ser um louvor constante da família e, consequentemente, tudo que a sociedade e os membros querem e esperam desta família serão evidenciados em suas vidas para a Glória de Deus. Em meio a isso existem também diversos tipos de mulheres de pastores. Aquelas que são esposas de pastores e aquelas que estão esposas de pastores. Ser a esposa do pastor
pode ser uma opção desejada da jovem que ao escolher seu cônjuge pediu ao Senhor um servo dedicado ou até mesmo um pastor. Com o cuidado de que não fosse está escolher por mero e simples status, mas porque ela é uma jovem dedicada ao serviço do Senhor e só se vê casada com alguém tão envolvido na Obra de Deus quanto ela. E Isso é uma benção. Estar esposa de pastor é como se ela estivesse obrigada a ser a esposa do pastor, por imposição e não por escolha. A esposa que todos almejam para aquele jovem tão dedicado, que justamente atraiu a sua cônjuge pela sua tão grande dedicação, mas que, no entanto, ela não esperava. E como resultado, temos tantos vários tipos de esposas de pastores. Desde a aquela mulher que é uma benção para sua família e para todos ao seu redor, até mesmo a também famosa mulher rixosa. Nancy Gonçalves Dusilek (Extraído do seu Livro “Mulher Sem Nome”)
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MÚSICA ROLANDO DE NASSAU
O “hino” do “Bloc Party” (Dedicado ao leitor Fábio de pois, deixou-os na periferia Souza Pereira - Brasília - DF) do culto. Desde a década 50 do séino religioso é culo XX, a hinodia vem senpoema ou cântico do assediada pelos cânticos de veneração, ou contemporâneos. ode de louvor à Neste século XXI, os hiDivindade; é cântico aceito nários estão sendo cada vez pela liturgia cristã. mais abandonados pelas conAs Igrejas, durante os seus gregações cristãs. primórdios e nos tempos O hino é ode comunitária, apostólicos, cantavam sal- apropriada para ser cantada mos. No século III da Era por uma congregação, duranCristã, passaram a cantar te um culto. Caracteriza-se hinos, mas as heresias fize- por sua objetividade e exram com que voltassem à pressão doutrinária; usa harsalmodia. monia tradicional, melodia No século XVI, o protes- fácil, ritmo comedido, texto tantismo luterano prestigiou com verso rimado, objetivo a hinodia, mas o calvinista conversionista ou piedoso. A música do hino deve apegou-se à salmodia, até que, no século XVIII, adota-se estar imune de conotação profana ou mundana, mesmo finalmente a hinodia. A Igreja Romana deu lugar que tenha estrutura erudita. privilegiado aos salmos em Deve haver acordo entre o sua severa liturgia, sendo estilo da melodia e o caráter hostil aos hinos, por causa da letra, coerência entre as da heresia agnóstica (século palavras e a índole da múIII) ou ariana (século IV); de- sica.
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É indispensável que o hino seja apropriado ao culto, parte integrante do culto, encaixando-se facilmente na “Ordem-de-Culto”, adaptando-se o canto congregacional ao culto divino e dando ênfase à participação da congregação; para isso, a música deve ser acessível ao canto. O texto do hino deve ser baseado na Bíblia e na teologia, ajustando-se à declaração doutrinária da Igreja, sem afirmações fantasiosas. No que refere-se ao comportamento litúrgico, os hinos devem ser cantados com postura formal e senso de reverência. Além de desprezar a santidade da letra e da melodia, os músicos populares, aí incluídos os que exploram o roque santeiro, agora agridem a etimologia do hino. Pelo letrista Kele Okereke, que estava em sua “inspirada fase devocional”, foi dado o
título “HYMNS” (Hinos) ao quinto álbum do quarteto inglês “Bloc Party”, fundado em 2005. Lançado em janeiro de 2016, este disco já foi vendido a mais de três milhões de aficionados do “rock”. Esta façanha do roque santeiro demonstra que ele pretende que o povo evangélico aceite o rótulo de “hino” dado a uma composição profana (Ver: OJB, 07 fev 2016, p.3). Esse roqueiro, que se faz de pregador, em uma letra cheia de lugares-comuns, à maneira do “gospel-rock”, na faixa “The Love Within”, quer que a sua dança seja uma oração. Para ilustrá-la por meio de um vídeo promocional, vários dançarinos, dentro de um “shopping center”, dançam como se estivessem saindo de vitrines à espera de consumidores. A canção, e o espetáculo, em tudo deturpam o significado da palavra “hino”.
Para conhecimento dos nossos leitores, traduzimos a parte inicial da letra inglesa, como segue: “Senhor, dá-me graça e pés para dançar, a fim de que eu domine toda a ansiedade. O anjo me disse para não temer o poder que existe dentro de mim, porque aprendi a maneira de orar”. Saudado pela mídia profana como “Uma das melhores novidades do ‘rock’ independente na década”, esse “hino” é uma contrafação (Ver: Revista “VEJA”, 10 fev 2016, p. 97). Alguns ministros de música conferem ao cântico contemporâneo o “status” do hino; será que alguém reconhecerá a canção de Okereke, apesar da coreografia e estranha “maneira de orar”, como um novo tipo de hino? A mistificação foi apresentada em dezembro de 2015 em uma igreja protestante de Londres.
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Esposa de Pastor, transformada pelo poder de Deus!
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Mulheres O serviam Cássia Virginia Guimarães Cavalcanti, professora, presidente da UEPBB “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20).
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o primeiro domingo de março comemora-se o Dia da Esposa de Pastor. Nem todas tem o privilégio de serem homenageadas por suas Igrejas, mas, com certeza, são reconhecidas pelo nosso Deus e recebem a gratidão de seus maridos pelo que realizam no Reino de Deus. Antes de ser esposa de pastor, cada uma é uma mulher transformada porque recebeu Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. Ao aceitar a Cristo fomos transformadas em nova criatura
para servir ao Senhor, independente de qualquer pessoa que esteja ao nosso redor e das circunstâncias que vivemos. Somos transformadas para servir ao Senhor através dos nossos dons e talentos. Somos transformadas para testemunhar da nossa fé a outras pessoas, para educar nossos filhos no caminho que conduz a vida eterna, para perdoar aqueles que insistem em nos magoar e para amar até os nossos inimigos. Somos transformadas para vivermos o Evangelho não somente em palavras, mas em poder. Sim, sendo praticantes da Palavra, nossas vidas refletirão o poder de Deus e as virtudes que vem dEle. Por isso, nossa vida será sempre cheia de poder, não por falar, mas no que se é capaz de fazer.
Como esposa de pastor vivemos sempre em uma vitrine ao lado do nosso esposo e filhos, por isso temos a responsabilidade de ser exemplo para outras mulheres. Sabemos, porém, que não somos perfeitas, somos falhas como qualquer ser humano, carecemos da Glória de Deus. Por isso, neste dia especial, convocamos todas as esposas de pastor a viver na dependência de Deus e deixar que Ele aja em nossas vidas, transformando nossa mente, atitudes, o falar e o sentir. Que o Reino de Deus esteja presente em nosso lar, no ambiente de trabalho, em nossas Igrejas e que, por onde formos, que Ele nos use. Neste primeiro domingo de março, Dia da Esposa de Pastor, parabenizamos a todas pela passagem do nosso dia!
“E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que O serviam com seus bens” (Lc 8.3).
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á coisas, na biografia de Jesus, que nos surpreendem. Uma delas é o papel que o gênero feminino desempenhou no seu ministério: “Essas mulheres ajudavam a sustentá-lo com os seus bens” (Lc 8.3). A longa lista incluía Joana, Susana e, a mais famosa, Maria Madalena. A biografia da maioria dos líderes religiosos somente registra o papel do gênero masculino. Este fato não é estranho a um número considerável de ministros religiosos contemporâneos, que nunca
admitem depender da ajuda feminina. O ministério de Jesus, entretanto, demonstrou seu caráter inclusivo, já a partir da sua genealogia, onde constam cinco mulheres, incluindo uma meretriz e uma estrangeira. A qualidade inclusiva da missão redentora de Jesus abrange, além das mulheres, as crianças, os estrangeiros, os humilhados, os injustiçados, os pobres, os ignorantes, os ricos, os poderosos, os eroditos. Se queremos, de fato, seguir a Cristo, nossa visão de ministério deve incluir todo o gênero humano, indistintamente. Aquela que recebeu o amor e a restauração de Cristo aprende a receber as pessoas, sem julgamento. Da mesma maneira como foi recebido.
Mulher sábia ou mulher tola? Rogério Araújo (Rofa), escritor, jornalista e diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo – RJ, colaborador de OJB
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mulher foi criada para que “O homem não estivesse só neste mundo” e para ser sua “ajudadora”, de acordo com o texto de Gênesis 2.18. Mas será sempre
uma bênção em sua vida ou algumas vezes pode ser uma maldição? Provérbios 14.1 diz que “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos”. E não é uma grande verdade? Quantas mulheres por aí afora que em vez de ser ajudadora, como diz a Bíblia, mais parece uma “atrapalhadora” que o co-
loca para baixo dos outros que conhece e puxa seu tapete para derrubá-lo? Tem um ditado que diz “Antes só do que mal acompanhado”, ou em uma variação de cinema “Antes só do que mal acompanhado”. Uma realidade em muitos casos em que o amor e a felicidade são substituídos pela crueldade e ódio, o que provoca briga mais que carinhos.
Provérbios 31.10-12 diz: “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida”. A mulher que promove a paz e sabe buscar fazer o bem é virtuosa e só traz benefícios. Perfeição não existe, mas
Deus pode fazer com que o homem escolha bem quem deve estar ao seu lado em sua vida e buscarem juntos, homem e mulher, o caminho em que ambos vivam desafios, alegrias e tristezas, um ajudando o outro. Que Deus abençoe as mulheres em seu dia para que tenham mais atitudes sábias e bem menos atitudes tolas na vida.
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Retrato de mulher Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de OJB
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o analisar o retrato de uma mulher, eu pude ver nessa criatura a sua beleza, seu carinho, seu amor, seu desprendimento no seu papel para qual o Criador, com o esmero de Suas mãos, fez a nossa companheira. Recordei nosso tempo de namoro, tudo girava em torno da namorada, traje, cabelo, aparência, e lá ia eu esperá-la para nos dirigirmos ao culto, em qualquer distância. Após 50 anos de vida conjugal, entendi um pouco mais porque o Criador a colocou ao meu lado. Será que todos os homens entendem sua companheira, como aquela mulher especial que Deus coloca ao lado para realizar a Sua vontade? Como o homem comum entenderá essa criatura, chamada mulher, por ser ela tão diferente, será que foi um capricho de Deus criar o homem com uma necessidade insaciável para algo que nem sempre ela está interessada? Creio que não, apesar de ser diferente, a verdade é que a intimidade cresce na compreensão e na aceitação dessas
diferenças. O conceito chave para as mulheres é a afeição, que é absolutamente essencial e satisfatória, quer nas relações íntimas, na bondade e no amor. Esses atos não só de natureza íntima, mas trazem elementos de carinho e proximidade, incluindo alguns aspectos como andar de mãos dadas, abraços, flores, bilhetes para serem encontrados. Uma coisa que aprendi com anos de vida conjugal, que um simples abraço, ou frases como “Eu te amo”, “Estou orgulhoso de você”, ou mesmo “Como você ficou linda com esse corte de cabelo”, tudo isso vai compor o ar essencial que ela respira no casamento. Se faltar isso, ela sentir-se insegura, mal amada, a vida conjugal esta próxima ao fracasso, ou podendo até durar anos - como dizia os antigos - aos trancos e barrancos. Ela precisa estar ao seu lado, e você ao lado dela, especialmente durante os anos de criação dos filhos. Nas relações íntimas para manter a proximidade física, em uma relação agradável, crescente e prazerosa, mesmo nos anos da criação dos filhos.
Segundo a doutora Debbie Chrry, ela diz que ouviu dizer que em matéria de sexo, o homem é igual ao micro-ondas e a mulher é um pote de barro que leva tempo para cozinhar os alimentos. Creio que essa analogia não é verdadeira, pois a intimidade sexual tem um preparo para uma realização de ambos, uma coisa é importante, estar consciente do que se faz; uma relação sexual sem afetividade anterior não vai além de uma obrigação. O casamento está degenerado no mundo secular devido a decadência moral que o mundo pós-moderno ensinou, devido a transformação cultural através da rapidez com que as coisas acontecem. Lembro-me da nossa viagem nupcial. Embora de primeira classe, levamos seis horas para percorrer 400 Km. Hoje, o mesmo trajeto é feito em 40 minutos, mas foi uma boa viagem. O que quero destacar é a vida conjugal, a compreensão, e a fineza com que Deus fez a nossa adjutora. Outro sim que sejamos mais cuidadosos, mais gentis, mais amorosos, e que possamos ver na mulher a expressão do Amor de Deus em nosso favor.
Mulher Original Neste gesto curioso de analisar, Olhando com simpatia à interpretá-la, Pela beleza e de valor real, Esta figura da mulher original. Feita em uma forma comum e especial, Que traz no íntimo a expressão Em seu rosto sem nada artificial, A arte do Criador e o amor no coração. Sem me cansar de olhar e ver, Em sua moderna vida ocupada, Buscando a sobrevivência no dever, No lar a esposa fiel e dedicada. Nela o que mais pude ver, O grande mistério divinal, Não para, nem um minuto sequer, Foi no passado e ainda é a mesma mulher. Da mais simples, a mais alta posição, É, em todas as áreas, a luz do saber, Enfrenta com ousadia, Sem perder a singeleza do coração. Mesmo quando os anos se passaram, Ainda tem forças para mostrar, Que na liderança familiar, Ainda é a rainha do lar. Jovem, adulta, mãe, ou avó, Sabe vencer as dificuldades, Batalhando neste mundo cruel, Foi o que analisei no retrato da mulher. Ela será sempre amada, Como joia preciosa que o homem quer, Como namorada, esposa, mãe, e avó, Porque Deus a fez mulher.
Essas mulheres Julio Sanches, pastor, colunista de OJB
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o escrever aos filipenses, a carta alegre, Paulo solicita ao líder da Igreja prover ajuda as mulheres que trabalharam com o apóstolo na propagação do Evangelho. Não temos os nomes que atuaram na disseminação do Evangelho de Cristo. O primeiro nome que aparece na cidade de Filipos é o de Lídia, vendedora de púrpura. Converteu-se à beira do rio ao ouvir Paulo e Silas. Transformada pela Graça de Cristo, abre as portas do seu lar para a Igreja que nasceu à beira do rio, de acordo com o que diz Atos 16.15. Ao oferecer o lar para disseminação do Evangelho, Lidia dá prova de verdadeira conversão. O verdadeiro salvo
tudo faz para que Cristo seja conhecido. Ao nome de Lídia somam-se muitos outros nomes. Alguns citados, outros não. Mas todos revelando uma história de amor a Jesus Cristo. No belo capítulo 16 aos Romanos, Paulo elenca vários nomes de mulheres com a qualificação “Que muito trabalhou no Senhor” (Rm 16.12.) A mãe de Rufo, o apóstolo, considera como sua própria mãe (Rm 16.13.) Tais sentimentos de afeto e gratidão revelam quão precioso tem sido o trabalho feminino na Igreja ao longo da História do Cristianismo. Mulheres anônimas que inscreveram seus nomes no Livro da Vida como vidas dedicadas a Cristo. O que dizer do grupo de mulheres que servia a Cristo com os seus bens, relato descrito em
Lucas 8.1-3. Motivadas pela gratidão, serviam com amor sem aguardar recompensa para suas ações. Hoje não é diferente. O elemento feminino atua na Igreja em proporção superior ao masculino. A maioria dos membros da grei pertence ao sexo feminino. Elas estão presentes em todos os segmentos da Igreja. Vamos encontrá-las à frente das classes de EBD, nas reuniões de oração, orando pelos filhos, na recepção, na liderança da Igreja, na música, sempre servindo com dedicação exclusiva. Algumas enfrentam dificuldades com cônjuges não salvos, mas nada as impedem de servir a grei do Senhor. Conduzem os filhos aos cultos e zelam por seu crescimento espiritual. Assumem com dinamismo o papel confiado aos homens,
que se escusam dos seus deveres de pais e sacerdotes do Lar. Sem diminuir o papel masculino, elas assumem a liderança do lar, na escola, na sociedade e na Igreja. Sem reclamar ou questionar o peso das responsabilidades, a mulher cristã é uma heroína. Estimulante vê-las chegando ao templo acompanhadas dos filhos. Trabalham a salvação da prole convicta que o Evangelho faz diferença na vida daqueles que têm Jesus Cristo como Salvador pessoal. Buscando oferecer melhor preparo as que sentem-se vocacionadas para ministério específico na Igreja e no mundo, a Convenção Batista Brasileira (CBB) mantém duas Instituições para atendê-las. No nordeste temos o SEC, Seminário de Educação Cris-
tã, que realiza admirável trabalho na preparação cultural, social e espiritual das jovens que ali buscam preparo para servir. No Sul temos o CIEM, Centro Integrado de Educação e Missões, que oferece preparo especial aos candidatos aos campos de Missões. Gera satisfação ver as mulheres empenhadas na obra missionária e na edificação das Igrejas. Hoje, cada pastor pode repetir com alegria a recomendação de Paulo aos Filipenses: “Ajude essas mulheres que tem atuado de forma dinâmica na causa do Senhor” (Fp 4.1-3). Como Igreja, somos gratos a Deus pelas mulheres que servem ao Senhor com alegria e desprendimento. Sem essas mulheres, a Igreja de Cristo não seria o que é.
6 vida em família
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reflexão
Caminhos da Mulher de Deus ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.
Gilson e Elizabete Bifano
Morte na família “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor “ (Jó 1.21).
E
m algum momento na vida ela chega. Às vezes, sorrateira; às vezes, abrupta. Como um alívio em meio a tanta dor, como um golpe ligeiro e cabal, como uma amiga traiçoeira ou como uma implacável injustiça. De uma maneira ou de outra, não importa, ela é sempre dolorida e durante muito tempo irá doer e teimar em trazer muitas lágrimas. E então a saudade fará morada em nossa casa e família, mostrando sempre o vazio que nunca poderá ser preenchido por mais ninguém. O ente querido que partiu será sempre único em nossas vidas e jamais poderemos querer colocar outro em seu lugar. Não vai dar certo. A morte faz parte da vida. Fato! Muito cedo ou mais tarde, a morte chega, implacável! Como lidar com ela? 1. Encarar a morte. É preciso passar todo o tempo possível velando o morto, chorando, ouvindo as palavras de conforto, sendo abraçado e abraçando. É hora de chorar mesmo! Hoje em dia preocupa-me as pessoas fechando as portas dos velórios durante a noite toda. “Ah, o morto está morto, de que adianta ficar ali?”. Adianta sim, adianta para o processo de despedida do ente querido. 2. É preciso chorar. Já vi tantas pessoas evitando as lágrimas diante da morte. Até parece que é pecado chorar. Já vi pessoas evitando chorar perto dos filhos, e pessoas que, para consolar o outro, dizem para não chorar. Jesus chorou quando Lázaro morreu, relata João 11.33-35. 3. É preciso falar sobre a pessoa que se foi. Isso ajuda na elaboração do luto. Deixemos falar. Dar atenção confortará a pessoa enlutada. 4. Não desfazer-se rapidamente dos pertences da pessoa que se foi. Não é preciso colocar coisas a frente para se martirizar, mas, sim, guardar e esperar o momento certo de olhar tudo com calma, chorar mais uma vez e depois doar os pertences. Desfazer logo de tudo pode ser uma fuga, uma maneira de não lidar com a realidade. 5. Guardar algum objeto de recordação. Algo que faça lembrar com carinho da pessoa que se foi. Presentear também os parentes e amigos. Certamente muitos receberão com
muito amor uma recordação da pessoa querida. 6. Compartilhar os sentimentos de saudade e tristeza com as crianças. Muitas vezes as crianças não expressam seus sentimentos porque lhes parece ser proibido. Crianças são muito sensíveis, encaram a morte de maneira bem diferente dos adultos, mas elas sofrem também, e muito; sentem saudade. Falar sobre a pessoa querida com a criança, deixar que ela fale, que faça perguntas, que chore; chorar junto é importante. É não tentar fingir que não dói. 7. Não pensar que pode esconder de Deus os questionamentos, a mágoa, a revolta, o medo, o desconsolo. Deus sabe, Ele vê o coração e sonda os pensamentos. É muito melhor derramar diante dEle todo o pesar, todo a revolta e dor, de acordo com Jeremias 17.10. Isso trará um grande alívio. 8. Lembre-se: “Se” não existe. Se tivesse levado ao médico antes, se tivesse sido mais presente, se eu tivesse tido mais paciência. São pensamentos tolos, torturantes e não farão mudar a difícil realidade, como diz Jó 14.5. E depois… 1. Se já não o fez, é preciso “entregar” a pessoa saudosa a Deus. Ele deu, Ele levou. Pertence a Ele. 2. Ao seu tempo, “Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima” (Ap 7.17). Se este tempo não chegar depois de alguns anos, é preciso procurar ajuda profissional. A depressão é comum em processos de luto. As fases do luto são: Negação, raiva, negociação, depressão, aceitação. Algumas duram mais, outras menos, e podem se sobrepor à outra ou retornar. 3. A vida segue em frente. Cada pessoa tem sua missão enquanto viver neste mundo e é preciso cumpri-la (Lucas 9.60). 4. Manter a fé inabalável. Raiva e revolta podem até fazer parte, devido à fragilidade humana, mas manter a fé na soberania e presença de Deus é fundamental para a cura da ferida da alma, como está escrito em Romanos 11.36. (Elizabete Bifano, psicóloga que lidou com os mais variados processos de luto e pessoa que aprendeu preciosas lições lidando de perto com a perda. Saudades para sempre dos meus pais, irmãos, avós, tios e amigos que estão na eternidade. Dói mais ainda a perda daqueles que não sabemos se foram levados pelo anjo do Senhor).
Dia Internacional da Mulher
A maravilha de ser discípula de Jesus
“Ora, enquanto ele dizia estas coisas, certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus, e a observam” (Lc 11.27-28).
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sse texto nos mostra uma mulher que elogiou a Jesus. Ele não desprezou o elogio, mas aproveitou a oportunidade para desafiá-la a uma fé mais profunda. Jesus deu a entender que havia uma dimensão maior para a vida das mulheres do que a maternidade: Bem aventuradas “São os que ouvem a Palavra de Deus e lhe obedecem”. Sua própria mãe, Maria, iniciou a sua obediência como mãe com a declaração da identidade de serva do Senhor: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38). Desse modo, Jesus estava convidando todas as mulheres a encontrarem sua identidade no relacionamento com o seu Deus e a sua missão na obediência ao Senhor. Vivemos um momento em que as mulheres gravitam entre dois polos: Do tradicionalismo, que quer limitar a mulher a determinados papéis, e daqueles que querem que a mulher encontre sua identidade em alguma vocação secular im-
portante ou defendendo alguma ideologia. Então, um diz: “O lugar da mulher é o lar. E o outro, “O lugar da mulher é nas universidades, em empresas, no governo ou em alguma organização social”. Mas como fica o interior da mulher, o seu eu mais profundo, em que ela vai firmar a sua identidade e o seu senso de valor? Jesus veio trazer a solução para todos na liberdade que ele oferece. É por isso que no início do seu ministério ele leu Isaías 61: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor “(Lc 4.18-19). Incontáveis mulheres ao longo dos séculos se apropriaram dessa libertação em Cristo Jesus e nEle encontraram sua identidade como discípulas e deixaram fluir essa identidade em seus papéis. Esse é o terceiro caminho que Cristo nos oferece, não do tradicionalismo ou do secularismo, mas o caminho do relacionamento com Ele, de discípulas de Jesus. A Bíblia está repleta de histórias de mulheres cujos papéis fluíam da identidade de discípulas amadas. Quando se pensa em discípulos de Jesus, sempre nos lembramos de homens como
Pedro, Tiago e João, abandonando as redes. Mas há outra parte da história. Em Lucas 8.1-3, encontramos Joana, Susana, Maria Madalena e várias outras que deixaram tudo para trás e seguiram a Jesus para divulgar o Evangelho. Maria Madalena anunciou a ressurreição aos discípulos homens. Antes disso, Jesus a aceitara como pessoa, dando-lhe a nova identidade de discípula. Ao fazer isso, Jesus podia desenvolver a base da personalidade corajosa dela, o que seria muito útil quando teve que enfrentar a rejeição dos discípulos que não acreditaram na sua mensagem. Para Jesus, a identidade de discípula leal de Maria Madalena possibilitou seu papel de proclamadora das Boas Novas. Quando respondemos ao Amor de Jesus de todo o coração, caminharemos confiantes, seremos libertas do tormento da baixa autoestima e dos medos que nos impedem de falar do Evangelho. Então poderemos ministrar o amor ao próximo como agente de cura para os feridos, catalisadoras de mudanças onde houver necessidade de corrigir o erro e como voz profética onde houver necessidade de proclamação da Palavra de Deus. (Texto com base no Livro “A Identidade Feminina Segundo Jesus”, Kari T. Malcolm, Ed. Vida).
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missões nacionais
Alunos celebram conclusão do mestrado em Teologia do SEBTS
Foto oficial dos formandos
Redação de Missões Nacionais
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íderes de Missões Nacionais celebraram a conclusão do mestrado em Teologia, com ênfase em Missiologia, em parceria com o Southeastern
Pastor Fernando e Daniel Akin
Baptist Theological Seminary (SEBTS). O culto de celebração foi realizado na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, e contou com professores do curso e também com a presença do reitor do SEBTS, Daniel L. Akin, que também foi o paraninfo.
Convidados durante o culto de celebração
Doutor David Bledsoe veio ao Brasil especialmente para a cerimônia, uma vez que foi o patrono da turma. Pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, foi o orador. O mestrado em Teologia, com ênfase em Missiologia, foi uma parceria firmada
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Pastor Sócrates Oliveira, diretor executivo da CBB
entre as Juntas de Missões Nacionais e Mundiais, e o SEBTS. A iniciativa, que teve como principal objetivo a capacitação da equipe, contou com o envolvimento da liderança de Missões Nacionais no planejamento do curso aqui no Brasil.
Aproveitando a presença no Rio de Janeiro, Daniel Akin também esteve na sede de Missões Nacionais, falando à liderança da Instituição, em função da parceria do seminário dos EUA com a JMN na formação e capacitação de líderes.
Cristolândia Rio de Janeiro celebra inauguração de sua nova sede Redação de Missões Nacionais
M
arcada por um culto de gratidão a Deus, realizado na Primeira Igreja Batista de Madureira - RJ, a inauguração da nova sede da Cristolândia Rio de Janeiro contou com a presença de pastores Batistas e líderes de Missões Nacionais, além da participação especial do Coro da Cristolândia. “Agradecemos ao Senhor pelas parcerias que nos possibilitaram realizar esta ação”, declara Anair Bragança, gerente executiva de Ação Social da JMN, explicando ainda que o principal motivo da mudança foi a necessidade de ampliar a estrutura física para a realização dos atendimentos.
Pastor Marcos Corrêa e pastor Fernando Participação do Coral Cristolândia Brandão oficializam a inauguração da nova sede
Situada na Rua Andrade Pinto, 28 – Praça Patriarca – Madureira – Rio de Janeiro, a nova sede foi cedida por comodato pela PIB de Madureira. A Cristolândia dará continuidade ao trabalho de recuperação de dependentes químicos, agora também na região de Madureira. O novo local também receberá as novas turmas de Radicais Cristolândia, que atu-
arão de forma prática e mais efetivamente durante o curso de preparação. “Agora teremos muito mais trabalho, mas também veremos mais vidas sendo transformadas”, garante pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, também agradecendo a PIB de Madureira pela parceria, bem como a todos os Batistas brasileiros que sustentam o Projeto.
Novo prédio da Cristolândia Rio
O pastor Marcos Gaudard Corrêa, pastor da PIB de Madureira, fez a importante menção de que em 1916 a propriedade foi adquirida pela Primeira Igreja Batista de Madureira, e agora, 100 anos depois da aquisição do local, passará a ser usada por Missões Nacionais para a Glória de Deus e para a salvação de muitas vidas. Estamos felizes porque a
inauguração da Cristolândia marca o centenário desta Igreja que tem sido tão relevante. Louvamos a Deus por este momento e desafiamos as Igrejas Batistas a serem parceiras do Projeto que tem transformado as cracolândias em Cristolândias para Glória de Deus. Acesse o site: www.missoesnacionais.com.br e saiba como fazer parte de obra missionária.
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o jornal batista – domingo, 06/03/16
o jornal batista – domingo, 06/03/16
notícias do brasil batista
125 anos da PIB de Valença - BA: Uma história bem contada!
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Templo antigo
Novo Templo
Celebração dos 125 anos da Igreja
O
s registros apontados nos anos de 1871 em Santa Barbara do Oeste; em 1879 em São Paulo, e em 1882 na Bahia, assim como em 1891 em Valença, interior baiano, identifica o início e o cumprimento da profecia que o Evangelho chegaria aos mais distantes lugares da terra, como também a expressão no site da CBB que qualifica os Batistas brasileiros: “Somos um povo que vem de longe, com muitos nomes, de muitas perseguições, de muitas lutas, mas construindo uma bela história de fé, de doutrina e de princípios. Somos o povo da Bíblia, a Palavra Infalível e Eterna de Deus. Cremos em Deus Pai,
santo, justo, criador, e sustentador de todas as coisas. Cremos no Deus Filho Jesus Cristo, Salvador e Senhor de nossas vidas e almas e no Deus Espirito Santo, o Consolador que nos guia em tudo quanto Jesus ensinou”. Sob estes princípios, a Primeira Igreja Batista de Valença - BA celebrou alegremente seus 125 anos de organização, edificada com a sublime missão de anunciar o Reino de Deus. Especialmente convidado para as ministrações da palavra, recebemos o pastor, 2º vice-presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), Josué Mello Salgado, da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF, que com
Pastores Erivaldo Barros de Oliveira, Abimael Putumujum Ribeiro e Josué Mello Salgado
autoridade revelou-nos a dependência no Deus da Bíblia. As celebrações de aniversário iniciaram no domingo, dia 03, com batismos pela manhã de novos irmãos das Congregações; e à noite mais batismos de novos irmãos da Igreja mãe. Na segunda-feira, dia 04, todas as Congregações em uníssono estavam no reconhecimento do favor de Deus pela expressa liberdade na continuidade de escrevermos a história dos Batistas e a edificação de novas Igrejas oriundas do ardor missionário na expansão do Evangelho do Reino. Já na terça-feira, dia 05, o próprio dia do aniversario, estiveram presentes as Igrejas organizadas, que receberam uma
Pastores das Igrejas filhas recebendo placa de reconhecimento
placa de reconhecimento pela preservação e expansão do Evangelho. São elas: Primeira Igreja Batista de Ituberá; Primeira Igreja Batista de Taperoá; Primeira Igreja Batista de Boipeba; Igreja Batista Nova Aliança; Igreja Batista Nova Galileia; e Igreja Batista de Uma Mirim. Todas unindo vozes, sentimentos e emoções na celebração de gratidão a Deus. O primeiro pastor fundador, Antônio Marques da Silva (1891), um dos primeiros pastores Batistas do Brasil, compõe a galeria de 20 pastores, assim como o missionário americano Zacarias Clay Taylor (fundador 1891), até o atual pastor Abimael Ribeiro Putumujum
(2012), homenageado, representando todos os homens de Deus que, com fé e coragem souberam manter a Igreja viva, e na condução de uma Igreja forte, vibrante e bíblica. Além da comunidade, autoridades, o secretário Geral da Convenção Batista Baiana (CBBA), Erivaldo Barros de Oliveira, manifestou sua gratidão a Deus pela ótima oportunidade de participar de tão rica celebração de aniversário. As celebrações dos 125 anos continuarão durante o ano de 2016, quando a Igreja hospedará a Convenção Batista Baiana em julho, oportunidade do lançamento de um livro contando uma história bem contada!
Stael de Assis Soares: Personagem ímpar na história dos Batistas do Espírito Santo Herbert Soares, historiador, membro da Primeira Igreja Batista de Muniz Freire -ES
S
tael de Assis Soares nasceu em 19/04/1925, em Muniz Freire - ES. Formada em Ciências e Letras, seu currículo contemplava também a Licenciatura em Português, Literatura e Pedagogia. Com um bom currículo, aliado ao amor pela profissão, Stael tornou-se uma professora competente e dedicada e lecionou nos municípios de Muniz Freire, Castelo e Iúna, ambos no
estado do Espírito Santo. Stael também dedicava-se com afinco a Primeira Igreja Batista de Muniz Freire, onde foi membro fundador e ativa por décadas, fazendo parte da primeira diretoria da Igreja, quando esta foi organizada em 29/08/1946, ocupando o cargo de segunda secretária arquivista. Até onde a saúde permitiu, sempre esteve presente nos cultos e nas demais atividades da Igreja. Stael, em 1996, publicou o Livro “Sal e Luz – O Reflexo do Pioneirismo Batista no Estado do Espírito Espírito Santo. Santo”, obra relevante sobre Mesmo com a saúde dea trajetória dos Batistas do teriorada, o desejo de estar
sempre aprimorando-se a fez continuar estudando até os últimos anos de sua vida. Em 24/04/2004, aos 79 anos, concluiu o curso de Psicanálise da “Escola Superior de Psicanálise e Orientação”. Na ocasião, fez questão de realizar um culto em sua Igreja, momento em que proferiu as seguintes palavras: “Sou grata a Deus porque me concedeu vida, saúde, coragem, amigos, firmeza, disposição e condições para aceitar e realizar as mais difíceis tarefas do curso e, assim, concluí-lo em dois anos, prazo real. Depois de agra-
decer a Deus e render-lhe toda honra e glória, tenho a agradecer minha Igreja, amigos que aqui compareceram a este culto e, meus familiares. Nesses longos anos de vida e persistência em estudar, cobrei muito de Deus, por isso devo-lhe este culto para que eu possa falar algo do amor e poder de nosso poderoso Deus”. Falecida em 05/05/2008, Stael de Assis Soares foi homenageada pela Prefeitura de Muniz Freire no dia 15/05/2015, em agradecimento aos relevantes serviços prestados por ela ao município.
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ponto de vista
Departamento de Ação Social da CBB - Faces da Missão
Evangelho da paz
“Bem-aventurados os pacifi- ao Estado, o que enfraquece sua capacidade de monopocadores” (Mt 5.9) lizar a violência; o aumento resenciamos clara- da ideologia de consumo, mente o aumento das fomentando a indiferença soanimosidades e das cial e a insatisfação pessoal; expressões de vio- o grito destemperado de seglência em nosso país. Fenô- mentos sociais que até poumeno que atinge todos os co tempo não conseguiam segmentos sociais: Não há expressar suas indignações: distinção de classe social, ní- Mulheres, negros, etc.). Essa vel educacional, nem mesmo análise constitui uma necesreligião. As falas e posturas sidade e está sendo feita por estão muito, muito violentas. alguns. Como Igreja de Cristo, preSe alguém tem alguma dúvida, basta ler as postagens cisamos olhar para nós e em redes sociais, observar analisar como vivemos, pois o tratamento dispensado temos uma imensa responaos idosos, acompanhar o sabilidade. Ele afirmou em cotidiano de um negro, ou Mateus 5.13-16 que nós sesubmeter-se ao trânsito das ríamos o sal da terra e a luz grandes cidades. Sem falar do mundo, ou seja, teríamos nos inumeráveis assaltos e a nobre tarefa de iluminar atos de corrupção. Muita, caminhos, impedir que a sociedade se estragasse (Lemmuita violência. Poderíamos pensar em pos- bre-se que o sal era um meio síveis causas (crítica cotidiana de evitar o apodrecimento
P
de alimentos) e dar sabor às relações sociais. Ao olharmos para nós, sejamos honestos, não estamos vivendo o que Jesus desejou que fôssemos. Podemos pensar no povo cristão, na denominação batista e em nossa Igreja local. Temos ignorado a nossa imensa força de transformação social, nosso papel de abençoar o Brasil. Reconheçamos que temos uma possibilidade real de fomentar a paz social e temos nos omitido. Darei alguns exemplos. Tememos a violência que vem das favelas, mas não investimos dinheiro, tempo e nossos afetos em abençoar as pessoas que moram lá. Nossos discursos são violentos e distantes da realidade social. Há pastores falando com agressividade
sobre homossexualidade, desconsiderando o acolhimento que a graça produz, e mesmo sem nunca ter conversado com um membro de Igreja que vive as lutas de seus desejos sexuais. Nossas falas precisam expressar Jesus. Sempre. Nossos sonhos eclesiásticos envolvem mais ganhos institucionais (Número de membros, aquisição de propriedades, implantação de ministérios) que abençoar aqueles que sofrem. Claro desvio doutrinário do Evangelho de Jesus. Negamos nossa possibilidade de combater a corrupção e a incompetência do Estado, ao distanciar nossos membros e atividades eclesiásticas das políticas públicas. Afinal, quem pensa em seu ministério infantil levando em consideração as creches
públicas? Ou desafia seu conselho fiscal a analisar alguma conta pública? Qual Igreja considera a participação na associação de moradores um ministério da Igreja? E para não nos sentirmos incoerentes, desenvolvemos uma teologia que afirma que basta orarmos. Para acalmar a alma, “acreditamos” que nossa missão envolve somente a evangelização, desenvolvendo a convicção que se muitos se converterem, a sociedade será melhor. Isso já aconteceu e a sociedade piorou. Nós, como Igreja de Cristo, precisamos assumir nosso papel na construção de uma sociedade onde a paz social não seja um sonho cada vez mais distante. E não se esqueça: A força do inferno não tem poder para vencer a Igreja, como está escrito em Mateus 16.18.
Viva para a Glória de Deus
Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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ocê vive para a Glória de Deus? Você ora para a Glória de Deus? Você contribui para a Glória de Deus? Você trabalha para a Glória de Deus? Você estuda para a Glória de Deus? Você alimenta-se para a Glória de Deus? Qual
a sua motivação? Por que você faz o que faz? Em Coríntios diz: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31). Quando falamos da Glória de Deus, estamos referindo a Sua presença entre nós através da Pessoa de Jesus Cristo, Sua majestade, Seu esplendor.
Somos desafiados a constantemente deixar de viver em função de nós mesmos, a Bíblia diz que o homem foi criado para o louvor da Glória de Deus. Não estamos aqui neste mundo para sermos felizes, estamos aqui neste mundo para glorificar a Cristo. Minhas atitudes, meus atos, meus gestos, enfim, tudo o que faço deve refletir a Glória de Deus.
Quando afirmo que vivo para a Glória de Deus, significa que tudo o que faço não é para autopromoção, não é para massagear o meu ego. Não é para exaltar-me. Pelo contrário, quando digo que vivo para a Glória de Deus significa que nada é mais precioso do que Ele. Não é necessário preocupação, não é necessário ficar agitado de um lado para o outro, pois Deus está cuidan-
do de nós. Quando eu faço a opção de viver para a Glória de Deus, tenho a certeza que já morri para o meu desejo e para as minhas vontades. Não é fácil viver para a Glória de Deus, somos egoístas, buscamos a satisfação em coisas passageiras, com isso temos dificuldade de fazer a entrega total. Façamos a nossa parte, vivamos sempre para a Glória de Deus!
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missões mundiais
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Dia de Oração por Missões Mundiais Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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o segundo domingo de março, celebramos o Dia de Oração por Missões Mundiais. Este ano, o foco das nossas orações é o Irã. Reserve o dia 13 de março para orar sozinho, com sua Igreja, amigos e familiares por, pelo menos, 24 motivos que afligem este país, um para cada hora. Mas ore também pelas nossas ações ao redor do planeta. Motivos não faltam para você conversar com Deus sobre Missões Mundiais. Temos mais de 1.500 missionários distribuídos por cerca de 85 países em cinco continentes desenvolvendo projetos em áreas como educação, saúde e esportes. Todos com o objetivo principal de levar esperança às nações. Queremos cobrir a população do Irã com nossas orações durante estas 24
horas. Compartilhe esta necessidade com a sua Igreja. Estejamos todos de joelhos dobrados pelo Irã, em um ato de submissão a Deus pela salvação desta Nação para Cristo. Compartilhe com a gente através de textos, fotos e vídeos a participação da sua Igreja neste Dia de Oração por Missões Mundiais. O que a Bíblia diz sobre a oração: 1. Devemos ser perseverantes: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças” (Cl 4.2); 2. Orar é um privilégio: “Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno” (Hb 4.16); 3. É preciso ter fé: “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” (Mt 21.22); 4. Deus se alegra com nossas orações: “O sacrifício dos ímpios é abominável ao
Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento” (Pv 15.8); 5. Devemos trocar a ansiedade pela oração: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Fp 4.6); 6. Precisamos orar uns pelos outros: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16); 7. Oração cura: “E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou” (At 28.8). Em seu Livro “Os Cânticos do Apocalipse”, o pastor Anand Jones, colaborador de Missões Mundiais desde 1992, demonstra algo importante para nossa reflexão sobre a importância da oração. O autor percebeu que
o livro de Apocalipse mostra intercalações de visões, orações e cânticos de louvor e conclui que Deus intervém na história, em meio às dificuldades da vida humana, a partir das orações dos santos. Mediante elas
foi que Deus escolheu atuar livrando, salvando com mão poderosa. Isso tem tudo a ver com Missões. Não se pode salvar vidas sem a intervenção divina. Não se pode fazer missões sem oração.
PEPE chega ao Timor-Leste Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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implantação do PEPE em um novo país é um processo que se inicia a partir do interesse dos locais e da necessidade do programa socioeducativo no novo contexto. No Timor-Leste isso não foi diferente. Após três anos de muito trabalho e orações, no dia 26 de janeiro a liderança do PEPE Internacional e nossos missionários neste país asiático finalmente oficializaram a abertura da unidade. A primeira unidade do PEPE no Timor-Leste funciona na capital, Díli, e recebeu o nome de Labarik Haksolok, que em tétum (idioma local) quer dizer “criança feliz”. “Inicialmente, são dez crianças, mas há muito potencial para crescer. À medida que a comunidade entende o programa socioeducativo e vê os resultados na vida dos pequeninos, muitas outras virão”, explica a missionária Terezinha Candieiro, coordenadora
Primeira unidade do PEPE no Timor-Leste começou a funcionar em janeiro
do PEPE Internacional. “Na maioria dos países, iniciamos um projeto piloto para que, enquanto os objetivos vão sendo alcançados e ganhamos a credibilidade da comunidade, novas crianças vão sendo matriculadas”, destaca. Desde 2013 que Missões Mundiais vem trabalhando para levar o PEPE ao Timor-
-Leste; o programa socioeducativo já estava presente em mais de 20 países na América Latina e na África. Naquela época, a missionária Vanete Teixeira iniciou algumas ações nesse sentido, e com a chegada das missionárias Lucimar de Souza e Lúcia Godinho, os planos foram se concretizando. Além das brasileiras, também está na
coordenação local a obreira timorense Madalena. “Estamos animadas, pois Deus nos abençoou e fez outras pessoas abençoarem este tão grande Projeto”, afirma Lucimar de Souza, que coordena o PEPE no Timor-Leste. Segundo Terezinha, o desafio é fortalecer o PEPE no Timor-Leste, fazer a formação e a capacitação de
mais obreiros locais para que eles próprios e a Igreja local deem prosseguimento ao ministério. Ainda de acordo com a missionária, chegar a mais um país significa “Alargar o espaço da tenda”, como está escrito em Isaías 54.2. “É a oportunidade que Deus nos dá de compartilhar do Seu amor com mais crianças, famílias e comunidades, levando a verdadeira esperança de Jesus, que restaura a dignidade humana, garante os direitos e dá salvação”, enfatiza. Terezinha conclui pedindo oração por mais este novo de campo de atuação do PEPE Internacional, pelas crianças e pelo sustento e manutenção do programa socioeducativo no Timor-Leste, que enfrenta desafios econômicos e sociais. “As crianças precisam de Jesus e de educação, as famílias precisam de esperança e restauração, as comunidades precisam do amor em ação. Ore, participe, contribua e se envolva com este novo projeto do PEPE”, conclui Terezinha.
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ponto de vista
Longevidade com graça Joílton Oliveira, membro da Igreja Batista do Méier - RJ, colaborador de OJB
A
Bíblia nos torna conscientes da falta de tempo e da fragilidade da existência humana. No meio de todas as mensagens que recebemos daqueles que querem o nosso dinheiro e nossa atenção, ao desviar-nos, a Bíblia fala-nos com calma e majestade clara sobre as coisas que realmente importam. Veja, por exemplo, o Salmo 90. O envelhecimento é inevitável, a vida é curta, o tempo é curto e, na mesma medida, longo. Como podemos lidar com essa parte da nossa vida com a dignidade que vem da graça? Creio que muita gente hoje vive mais de 80 anos e com muita saúde e vitalidade, temos algumas pessoas da Bíblia que também viveram mais de 80 anos, como o caso de Calebe, de acordo com o texto de Josué 14. 6-12. Todo o problema está em isolar do contexto o texto: “Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento,
pois a vida passa depressa, e nós voamos!” (Sl 90.10 - NVI). Se formos analisar o versículo anterior a esse, veremos que esse tempo (70 a 80 anos) e tipo de vida (canseira e enfado) é reservado para aqueles que estão debaixo do descontentamento de Deus. O salmista fala de indignação, ira, furor de Deus por causa das iniquidades e pecados ocultos dessas pessoas. Alguém certa vez perguntou a Billy Graham, “Qual foi a maior surpresa da sua vida?”. Ele respondeu: “A brevidade da mesma”. Isso é tão verdadeiro. É por isso que a cada dia precisamos contar. O tempo está passando, e nós não queremos desperdiçar esta coisa preciosa que Deus nos deu chamada vida. Não é o suficiente para fazer o bem para os primeiros cinco anos ou nos próximos 20 anos nesta corrida da vida. Temos que terminar bem também. Em seu discurso de partida para os anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo disse: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o
ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus” (At 20.24 – NVI). Essa é a mesma meta que todos nós devemos ter. Este não é o momento de abrandar. Este é o momento para pegar o ritmo. É a graça e, somente a graça, que irá nos capacitar a superar o pecado. O caminho para a vitória sobre o pecado é pavimentado com graça. Lembre-se, a graça que você recebeu não te inspira a querer guardar a Lei de Deus, essa graça não é graça, porque a graça do Antigo Testamento, da Lei de Moisés, foi dada aos israelitas e os prosélitos do judaísmo para que eles desejassem a manifestação da graça. Depois que chegou o tempo previamente determinado pelo Pai, a graça manifestou-se para que pudéssemos cumprir o coração da lei, Deus não é contrário as Suas ordens, Suas regras, as Suas regulamentações, e a lei que cumpriu-se em Cristo é lei de Moisés . Entendendo o que é a Graça de Deus e as diversas maneiras pelas quais ela se manifesta, teremos em mãos uma poderosa arma contra as astutas ciladas do diabo, que tem interesse que fiquemos
ignorantes acerca de quem somos e o que temos, por intermédio de Cristo, nas regiões celestiais. Semelhantemente, pela graça, a misericórdia de Deus manifesta-se em nossas vidas, por isso nos acheguemos com confiança ao Trono da Graça sem nunca esquecermos de que, apesar de não sermos merecedores, o Senhor nos honrou com Sua graça e, melhor ainda: De graça! A vida é muito agitada, e você acabará exausto se tentar fazer tudo sozinho. Correr e lutar para fazer todas as coisas com sua própria força o esgotará física, mental, emocional e espiritualmente. Mas você pode fazer algumas mudanças. Primeiramente, examine todas suas atividades e permita que o Espírito Santo lhe mostre as coisas que tiram sua energia e não produzem qualquer fruto. Então, resolva desistir delas. Talvez você tenha que escolher entre o bom e o melhor. Em segundo lugar, aprenda a receber mais da Graça de Deus. Graça é poder. Isso significa Deus envolvendo-se em sua vida e fazendo por Seu intermédio o que você nunca poderia fazer sozinho. O poder de Deus pode ajudá-lo a reali-
zar mais do que você pode imaginar; assim, aceite a ajuda dEle e comece a desfrutar a vida. Deus nos chama para uma renovação no espírito, na alma e no corpo, para que venhamos testemunhar de Sua grandeza, de Seu amor e glória. “A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado” (Is 61.3). Deus te chama hoje para viver o ciclo de renovação que Ele tem para você: “Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” (Is 40.31). Ouça a voz do Senhor e escolha atender ao Seu chamado. Aqui está uma chave essencial para a longevidade espiritual: Você está sempre se movendo para frente, buscando sempre a crescer espiritualmente, e nunca olhar para trás. Vamos seguir em frente espiritualmente nesta corrida da vida.
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Onde começa a infidelidade? Paulo Francis Jr., colaborador de OJB
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xistem coisas que demoram um pouco para serem esclarecidas. Ninguém tem nada a ver com a vida de ninguém. No entanto, Deus tem. Não almejo ser indiscreto, mas não poderia deixar de citar essa passagem aqui por um detalhe. É fato! Costumo sair à tarde para caminhar por Presidente Venceslau. Ando sem trajeto definido. Em uma destas andanças, por acaso, encontrei um conhecido em um bairro de periferia, em uma residência, bem à vontade. Notei que ele encontrava-se longe de casa. E pasmem, esse cidadão estava em uma janela, sem camisas. Pensei até que havia mudado-se, porém, quando percebeu minha presença, assustou-se. Mistério! Quatro anos depois, fiquei sabendo, também por acaso, em uma conversa despretensiosa com um amigo, que o sujeito estava mesmo é na casa “da outra”. Descobri, perplexo, que a sua esposa aceita essa relação. O detalhe é que ela é da membresia de uma Igreja evangélica. Pode?! Em nenhum outro tempo da história, o adultério é tão intenso quanto agora. O século XXI, o chamado período “Pós-Moderno”, recheado pelas redes sociais e pela fácil comunicação, tornou-se o período em que mais a família está sendo destruída. Da mesma forma, novelas, cinemas e músicas são um prato cheio para quem quer alimentar-se do que não presta. Leis estrambólicas estão sendo aprovadas, confabulando de maneira muito forte, a insaciabilidade do homem. Há três anos, aproximadamente, ouvi uma pregação muito impactante que, em princípio, achei exagerada. Depois, um pastor muito bem conceituado no Rio de Janeiro disse qualquer coisa assim em uma pregação: “Que não tardará o dia em que será permitido ao homem (e a mulher) casar-
-se com um animal”. Quem, olhando atentamente a sociedade hoje, pode negar que tal coisa possa acontecer? E tem mais: Se alguém levantar-se contra será, por certo, taxado de “preconceituoso”. Buscando inteirar-me deste assunto, descobri que nos Estados Unidos, em pesquisas recentes, quase 80% dos homens admitiram que, em algum momento, já traíram suas parceiras. Entre as mulheres, mais de 65% disseram a mesma coisa. No Brasil, os índices parecem que são mais modestos, mas ainda assim, assustadores. Fala-se que 21% dos homens em relações estáveis com seus cônjuges mantêm relações sexuais esporádicas ou contínuas com outras parceiras. E 11% das mulheres, na mesma situação, traem seus companheiros mantendo relação sexual paralela”. Quando você relembra que as separações, os divórcios produzem grande sofrimento e quase sempre traumatizam os filhos, pode-se afirmar, sem medo de errar, que isso é uma gigantesca tragédia, uma desgraça. Conheço algumas crianças de pais separados que passam por grandes dores emocionais. Privações de todos os tipos. De certo modo, até humilhações. Vivem com os avós, que já não têm tanta paciência e tanto vigor para cuidar de netos como deveriam. Isso nos faz chorar. A questão é: Onde começa o adultério? Há os que afirmam que isso tem início nos ouvidos para as mulheres e nos olhos para os homens. Atinge a alma, passa pelo corpo e, de acordo com um pensador modesto da internet, Helgir Girodo, “Se paga no espírito por toda a eternidade”. Mas qual é a nossa conduta para evitar essas coisas? Embora vivamos em um tempo de liberdade e liberalidade sexual desmedida, descarada, devemos evitar a todo custo algumas situações com o sexo oposto, entre elas: Nunca visitar a sós ou demonstrar atos
exagerados de afeição, não expor dificuldades particulares ou ‘de cama’, não almoçar, jantar ou trabalhar sozinho, principalmente de madrugada com essa pessoa, nas conversas nunca utilize colocações maliciosas ou com duplo sentido, pense no que tem falado e no tempo que “tecla” nas redes sociais. A maior ratoeira para estas coisas hoje, sem sombra de dúvidas, são os celulares com internet. Não dê nenhuma brecha para colocar
em risco não apenas o seu casamento, mas tudo o que você construiu até agora. Você ama seus filhos? Ama?! Então, pare com essas coisas. Entendo que a infidelidade começa mesmo é na cobiça; a gente sempre pensa que as coisas dos outros são melhores. Aí ocorre a tentação. Esquecemos das leis divinas. Há os que imaginam que estão imunes a isso e podem cair do cavalo. Se acham inatingíveis; a última bolacha do pacote.
Sem a ajuda de Deus, qualquer um de nós é presa fácil nesta circunstância. Diria mais: Olhar arranca pedaço, sim. Se arranca! Flertar, se insinuar, querer ser engraçadinho é baixaria para quem já é comprometido. É um pecado, uma violação gravíssima perante o Senhor. Reflitamos em Efésios, capítulo 5: “Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a Igreja e entregou-se por ela” (Ef 5.25).