ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 12/03/17
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Ano CXVI Edição 11 Domingo, 12.03.2017 R$ 3,20
Fundado em 1901
2º DOMINGO DE MARÇO
ENVOLVA SUA IGREJA COM O CAMPO. ENVOLVA-SE COM MISSÕES MUNDIAIS. JUNTOS LEVANDO SALVAÇÃO AOS POVOS, ATÉ QUE ELE VENHA.
Missões Nacionais
UFMBB
Parceria entre União Feminina Batista Cristolândia e Rádio 93FM Carioca completa 97 anos reforma escola no RJ de serviço ao Senhor Página 07
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Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
PIB em Ubá-MG comemora 30o aniversário do Batalhão da PM local
OPBB - Seção Bahia realiza seu 7o Congresso e 52o Acampamento da Família Pastoral
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo
Leve esperança até que Ele venha!
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o texto final do Evangelho escrito por Mateus, Jesus Cristo foi muito claro ao dizer a seus discípulos que havia recebido todo poder nos céus e na terra. Por esta razão, ele nos deu a Grande Comissão, que é fazer discípulos em todas as nações. Este texto demonstra como devemos agir no mundo para cumprir a missão que recebemos. Destaco alguns pontos que julgo serem importantes para o entendimento de nosso papel missionário no mundo atual. Primeiro, é importante lembrar que a Grande Comissão é resultado da ação vitoriosa de Jesus sobre o pecado e a morte. Os poderes malignos foram totalmente derrotados por ele na Sua morte e ressurreição. Não há nada que possa se opor ao poder
de Jesus, o Filho de Deus, ressurreto. Fazemos missões não porque há poder em nós mesmos ou em estratégias que desenvolvemos, mas porque o poder vem daquele que venceu todos os poderes e recebeu todo poder. Jesus é a razão pela qual podemos e devemos fazer discípulos em todas as nações. Em segundo lugar, é importante entender que a Grande Comissão aponta para uma ação constante e intencional. O “ide e fazei” são ordens que mostram que devemos nos mexer na direção dos que não conhecem a mensagem do Evangelho. Não é algo que podemos fazer de vez em quando, quando pensamos que o momento é favorável, mas é necessário ir a cada instante e fazer discípulos em todas as oportunidades e em todas
as nações. Fomos direcionados e capacitados a alcançar todos os povos. Precisamos continuar a nos mover em direção daqueles que ainda não conhecem o Evangelho, pois esta é a missão que recebemos. Outro ponto importante a ser destacado é o fato de que temos a descrição de como precisamos realizar esta tarefa. É nosso papel ensinar tudo o que Jesus ensinou. É pregar o Evangelho todo a todo ser humano. Não é apenas anunciar, mas viver o Evangelho todo. Não é apenas alcançar algumas pessoas, mas objetivar que estas aprendam tudo de Jesus e assim tornem-se pessoas que vão e fazem discípulos. Ensinar a guardar todas as coisas não é uma ação de transmissão de conteúdo, porém, uma ação de transmissão do DNA missionário
que recebemos do próprio Deus, através de Jesus Cristo. Finalmente, lembro que não estamos sozinhos no cumprimento da Grande Comissão. O próprio Jesus está conosco. Sim, Ele nos garantiu que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos. E Ele está agindo hoje no mundo. Sua presença pode ser percebida quando olhamos o que está acontecendo atualmente. Suas promessas estão sendo cumpridas, e Sua vinda é certa. Isso deve nos animar: Sua companhia e Seu retorno em glória. Cumprir a Grande Comissão é motivo de esperança. Por isso, leve esperança até que Ele venha! João Marcos Barreto Soares, pastor, diretor executivo da Junta de Missões Mundiais da CBB
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
Transtorno social
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ossa sociedade está enferma. Diria, em estado de coma profundo. Caso queira uma radiografia computadorizada e atualizada, leia Isaías 1.4-15. Com pequenas manchas disformes, esta é a situação do nosso povo atualmente. As Instituições estão desacreditadas, inclusive a Igreja. Ninguém acredita em ninguém. Os líderes “religiosos” atuais usurpam o povo e se locupletam aproveitando-se das misérias das pessoas insensatas, que perderam a capacidade de raciocinar e agir coerentemente. Crer em políticos é loucura absoluta. Nem os próprios políticos creem nas promessas mentirosas que pregam ao buscar votos dos
eleitores desavisados e frustrados. Persiste a certeza de que nada mudará, a não ser que ocorra uma mudança radical na vida do pecador ou surja um novo homem. O homem sem Deus de hoje em dia tem medo da Igreja. Desapontado e desanimado, vítima da fobia social, não tem a quem recorrer. Falsos profetas e pregoeiros de satanás oferecem soluções em troca do vil metal. Alguns se intitulam pastores, bispos, apóstolos, pai apóstolo, super deuses, homens de deus e outros cognomes malignos. O tamanho da bênção oferecida é proporcional ao valor ofertado. Dizem: “Faça um pacto com Deus”; “Exija a bênção a que tem direito”; “Coloque Deus na parede e
cobre o que Ele prometeu na Bíblia; afinal, a bênção é sua”; “Determine a Deus fazer o que você deseja”. Isto é, sem esquecer da oferta sacrifical. “Entregue à igreja e a seu líder tudo o que você possui, Deus vai lhe proporcionar um tesouro, sua bicicleta velha vai ser substituída pelo carrão importado”. Pessoas transtornadas chegam ao gabinete pastoral com a ideia latente de suicídio. O “setembro amarelo” não consegue evitar o caos e o desestímulo a viver, pois a esperança foi surrupiada por falsos líderes religiosos. Um paciente confessou: “Entreguei tudo que tinha à igreja, que igreja não era”. Não satisfeitos, foram a minha casa e levaram o meu fo-
gão. “Deus está pedindo seu fogão para abençoar uma família pobre”. Deus nunca pediu fogão de ninguém. Até mesmo a falha justiça humana não exige tal sacrifício do réu. Satanás está conseguindo implantar na índole popular o transtorno social em seus múltiplos aspectos. A violência interessa ao inimigo. O crescente ódio e o desrespeito ao próximo são vistos como inimigos a serem destruídos. Não satisfeito com o desequilíbrio do individuo, a falência da família, a descrença nos mínimos preceitos morais e éticos, o diabo tem se travestido de líder religioso e concede bênção ao povo. Com hora marcada, é claro.
Com facilidade, abre-se uma “igreja”, “comunidade” ou outro nome qualquer. Coloca-se uma placa, com erros grosseiros da língua pátria, apresentando o cardápio da semana. Desgarrado, como ovelha sem pastor, o pecador incauto acorre em busca de milagres. Ante tais realidades, o inferno se faz necessário. Não para aqueles que nunca ouviram de Cristo, mas, para os que usam o nome de Cristo para usufruir benesses ao tripudiar sobre a singeleza do Evangelho oferecido por Jesus. Seja bondoso com as pessoas transtornadas, vítimas da ansiedade, levando-lhes o Evangelho simples pregado por Jesus.
Leve Esperança Claudio Humberto de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista de Alegre - ES
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sperança, embora seja uma palavra comum, não é um sentimento tão comum. Ela está presente na música (religiosa ou não), na poesia e em ditados populares, mas não existe na vida de muitas pessoas pelo mundo afora, gente vazia, sem esperar nada do amanhã. Há muitos que até pode-se dizer que possuem esperança, mas ela é tão frágil que pouca coisa a faz desaparecer, é uma esperança circunstancial. Se as coisas vão
bem, se o universo conspira a favor, então há esperança. Mas, se algo começa a dar errado, se o trem descarrilar, então a esperança vai para o brejo com a corda e tudo. Cito ainda outro grupo, mais complexo do que os que não têm esperança ou dos que têm uma esperança frágil: são as pessoas que possuem uma falsa esperança. Nesse caso, a esperança que possuem os leva a depositar a sua fé em ideias, sistemas, pessoas e/ou objetos. Crer em um futuro melhor é coerente, mas crer sem trabalhar para isso ou esperar apenas que a política traga esse futuro melhor é
uma falsa esperança; possuir riquezas e bens materiais é bom, mas depositar na incerteza das riquezas a esperança é uma falsa esperança (I Timóteo 6.17); crer nas pessoas é viável, mas depositar nelas a nossa esperança, transformá-las em ícones ou alvos da nossa fé é uma falsa esperança; depositar a nossa fé em objetos ou outros elementos, seja qual tipo de amuleto for, é uma falsa esperança. Aliás, não há diferença entre depositar a esperança em um objeto, de que natureza for, ou em uma suposta divindade diante de quem as pessoas se prostram em devoção para suplicar fa-
vores, agradecer as bênçãos recebidas, etc. Não ter esperança ou possuir uma falsa esperança é próprio de quem ainda não está em Cristo (Efésios 2.12), pois quem foi alcançado pela Graça de Deus, por Sua grande misericórdia foi gerado “Para uma viva esperança”, “Para uma herança incorruptível, incontaminável” que está “guardada nos céus” (I Pedro 1.3-4). O Evangelho é essa boa notícia e nós, que em Cristo fomos feitos “geração eleita”, “sacerdócio real”, “nação santa” e “povo adquirido”, devemos anunciar “As virtudes daquele que nos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2.9). É nosso dever levar a viva e verdadeira esperança a esse mundo onde tantos não têm esperança, ou têm uma esperança frágil ou uma esperança falsa. Contribua com missões. Lembre que a maior contribuição que você pode dar é a oração, mas os recursos financeiros também são importantes. Não subtraia do dízimo o valor da sua oferta. Estabeleça um alvo pessoal de fé e lute para alcançá-lo. Deus está nos chamando para levar esperança, quer uma sugestão de resposta? “... Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).
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Natã repreende Davi
José Manuel Monteiro Jr., pastor da Igreja Batista do Paiva - São Gonçalo - RJ
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que me encanta no contexto das Escrituras Sagradas é o fato dela não somente mostrar as virtudes, os talentos, os grandes feitos dos personagens, mas também ressaltar as fraquezas, as ambiguidades, os fracassos desses homens. O que distingue Davi como um grande homem é o fato dele reconhecer seus erros e caminhar na direção da mudança. Após o seu caso extraconjugal, Davi tenta, de todas as maneiras, encobrir o que havia feito. O que ele não entendia é que podemos esconder, encobrir nossas falhas aos olhos dos homens, mas nunca encobriremos de Deus. O fato de sermos crentes, conhecermos a Palavra, não nos isenta de agirmos movidos por nossas paixões e desejos pecaminosos. Entretanto, o nosso Deus, que é rico em misericórdia, não nos deixa perecer. Ele, por amor, age para nos colocar nos trilhos e restaurar a nossa vida. O que Deus fez para restaurar seu servo Davi? Deus envia Natã para confrontar o
profeta (II Samuel 12.1). Natã significa “Presente de Deus, ou Dádiva de Deus.” Deus coloca certas pessoas em nossa vida para corrigir algumas rotas, acalentar nosso coração, mostrar a direção correta. O profeta Natã foi a pessoa que Deus colocou para trazer Davi ao prumo certo. Natã não tem medo de confrontar o rei. Ele tem sobre si a autoridade Divina. O profeta Natã não está preocupado em agradar aos ouvidos do rei, mas ser fiel ao Senhor. A conversa entre o profeta Natã e o rei Davi traz em si alguns princípios nos quais Davi precisava agasalhar em seu coração, e que também precisam ser agasalhados por nós. Em primeiro lugar, o pior tipo de cegueira é aquela que cega-nos para o que somos (II Samuel 12.45). O bispo anglicano Joseph Butler, diz: “Muitos homens parecem desconhecer inteiramente o próprio caráter”. Esse era o caso do rei Davi. Como é fácil perceber o pecado dos outros. Muitos de nós olhamos para os pontos negativos, para os ciscos que os outros carregam, e não olhamos para as nossas fraquezas.
GOTAS BÍBLICAS Em segundo lugar, Davi não obteve satisfação no que Deus lhe havia dado (II Samuel 12.7-8). Vivemos em uma sociedade de consumo. Somos medidos, avaliados pelas pessoas, pelo número de coisas que possuímos. Muitas vezes, tomados pela angústia e com o temor de sermos rejeitados, fazemos compras irracionais e adquirimos bens fúteis. Seremos pessoas sábias e sensatas se desfrutarmos o que temos, e não nos consumirmos por aquilo que não temos. O pastor e escritor Luciano Subirá afirma: “Temos que ter limites em nossos anseios. Quando queremos muito alcançar o que não podemos é porque já entramos no território da ganância”. Em último lugar, Davi aprendeu que o pecado deflagra processos de morte (II Samuel 12.10-12). O pregador puritano Richard Baxter acentua que o “Pecado é um fardo, um fardo que a todos aprisiona, e sobrecarrega a vida dos homens”. O rei Davi sentiu na pele os processos de morte em decorrência do seu pecado. O perdão de Deus é maior do que qualquer pecado, mas não poupa o pecador das consequências de seus atos.
NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Feridos, mas não destruídos “Perseguidos, mas não de- mente, o Amor de Deus usa samparados; abatidos, mas a revolta suicida do Demônio como um dos Seus recursos não destruídos” (II Co 4.9). de fortalecimento dos Seus o m es m o tem po filhos – “Temos muitos inique permite que o migos, mas nunca nos falta mundo nos machu- um amigo”. Mesmo sendo nosso Mesque, Deus também garante nossa restauração e tre, Jesus decidiu nos tratar nossa funcionalidade. É isto como amigos (João 15.15). que a Bíblia nos diz: “Temos Daí a declaração de Paulo – muitos inimigos, mas nunca temos muitos inimigos, mas nos falta um amigo. Às vezes, nunca nos falta um amigo. somos gravemente feridos, Porque, apesar de todas as mas nunca ficamos destruí- provações causadas pelo mundo, o Amigo sempre dos” (II Co 4.9). O livro de Jó, dentre mui- nos restaura, sempre nos tas lições, nos ensina que o fortalece, sempre garante poder de Satanás é limitado vitória. Somos feridos, mas pela Soberania de Deus. O não somos destruídos. NesInimigo não tem força sufi- te contexto, entendemos a ciente para destruir o projeto proclamação do apóstolo: divino. Não somente o se- “Graças a Deus, que nos dá nhorio divino impõe limites a vitória, por nosso Senhor à obra do Diabo – principal- Jesus Cristo” (I Co 15.57).
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Missões: não tem como dar errado Juvenal Netto, colaborador de OJB
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ma infinidade de manuais de liderança existentes pelo mundo afora utilizam como base a vida e os ensinamentos de Jesus, reconhecendo-o como o maior líder de todos os tempos. Contra fatos não há espaço para qualquer argumentação. O resultado de todo o seu trabalho por si mesmo comprova esta realidade. Nenhum outro conseguiu influenciar tanta
gente. Toda vez que alguém precisa situar-se, utilizando como base o calendário vigente, ele, obrigatoriamente, terá que reconhecer que Cristo mudou o rumo da história. Jesus montou a sua equipe escolhendo apenas 12 homens; pessoas comuns, com temperamentos diferentes; um deles, chamado Mateus, extremamente mal visto pela sociedade da época por ser um cobrador de impostos, pois a maioria era corrupto e extorquia a todos. Se houvesse a possibilidade de
reunir neste período todos os grandes pensadores que já pisaram neste planeta, eles afirmariam que aquele grupo não iria muito longe, pois não havia excepcionalidade alguma entre eles, exceto o seu Mestre. O resultado foi simplesmente extraordinário. Jesus ensinou, preparou por um período de apenas três anos, 12 homens, sendo que apenas um se perdeu, e eles inflamaram o mundo com a mensagem do Evangelho. Não há como contabilizar o número exato de pessoas
alcançadas pela mensagem regeneradora de Cristo desde a sua origem há mais de dois mil anos. Na atualidade, existem milhões de pessoas em todos os continentes que professam a sua fé nEle, dando testemunho de que Ele é o único que pode dar o verdadeiro sentido as suas vidas ao preencher o seu vazio existencial. Desta maneira, se espontaneamente continuarmos a pôr em prática os ensinamentos do Mestre dos mestres, a obra missionária não terá como dar errado. Se 11 ho-
mens conseguiram tamanha proeza, o que dizer então desta tão grande multidão de testemunhas do presente? O que não poderemos fazer? O resultado será o de uma grande colheita para a Glória de Deus, que não deseja que os homens se percam, mas que se arrependam e sejam alcançados pela Sua infinita misericórdia. O que nos compete é sempre semear que, em tempo oportuno, elas germinarão e frutificarão dando sequência a esta obra maravilhosa até a volta do Senhor.
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Upgrade Davi Nogueira, membro da Igreja Batista no Jardim Guanabara - RJ
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palavra upgrade significa: “Atualização, melhoria, avanço. É uma palavra masculina muito utilizada no universo da informática. Quando leio a vida de Zaqueu, percebo que um upgrade foi feito. Ele mudou, melhorou, transformou-se. De cobrador de impostos corrupto, Zaqueu virou um servo de Deus. Em Lucas 19, do verso 1 até o 10, vemos um upgrade divino acontecendo na vida de Zaqueu. Zaqueu é apresentado na
Bíblia como o símbolo do homem pecador. A história diz que ele era muito rico e era o chefe dos publicanos, àqueles que cobravam os impostos naquela época e eram considerados pela sociedade como ladrões. Sendo assim, Zaqueu era considerado por eles como o chefe dos ladrões. Um certo dia, Zaqueu soube que Jesus passaria pela cidade e então resolveu ter um encontro com Cristo. Mas a multidão era grande e, se tentasse se aproximar de Jesus, no mínimo seria impedido pela multidão que conhecia a sua fama. Como ele era de baixa estatura e
não poderia ver Jesus de longe, resolveu subir em uma árvore. Do alto, Zaqueu avistou Jesus, e Jesus o viu. Um olhou para o outro e Jesus percebeu a sinceridade do coração de Zaqueu, e decidiu ir a sua casa. Ali, jantou com Zaqueu e sua família, e deu a salvação e a vida eterna, para Zaqueu e seus familiares. Zaqueu mudou, melhorou, transformou-se, tornou-se um homem íntegro e fez uma promessa a Jesus: “Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado” (Lc 19.9).
O Senhor quer fazer um upgrade em sua vida também, assim como foi na vida de Zaqueu. 1) - Primeiro upgrade: seu coração. Jesus quer entrar nele e perdoar os seus pecados. Jesus morreu na cruz com esta finalidade. Zaqueu foi perdoado, e você também será! 2) - Segundo upgrade: transformar o seu viver. Jesus tem poder para libertá-lo de vícios. Jesus tem como mudar a sua fama. Talvez, as pessoas te vejam pelo pior ângulo, mas Cristo pode mudar este olhar, e as pessoas passarão a te ver da melhor maneira possível. Za-
queu tinha a fama de ladrão, e passou a ser considerado como homem honrado pelas pessoas. 3) - Terceiro upgrade: abençoar a sua família. Quando alguém leva Cristo no coração, não apenas Ele é abençoado, bem como sua família e todas as pessoas que forem contagiadas pelo Amor de Cristo, que habita no coração daquele que O recebeu. A vida e a família de Zaqueu foram abençoadas! O Senhor quer fazer um upgrade na sua vida! Você está disposto? Jesus quer mudar, melhorar e transformar todas as coisas!
nidade, para nossa sobrevivência; dos momentos de adversidades. Temos tendências contrárias em tudo isso, por exemplo, olhar para o espelho e querer mudar algo que pessoalmente não gostamos. Devemos lembrar que somos obras das mãos de Deus, portanto, maravilhosas, como diz a Bíblia. Não temos que querer nos mudar, mas sim nos preservar com os devidos cuidados. Nesses descontentamentos, Satanás age induzindo-nos a meios ilícitos, criados por ele, para alterar, momentaneamente, o aparente estado que desaprovamos em nós. Esses meios são todos os tipos de drogas existentes; adultério, porque
não gosto do que tenho em casa; sexo ilícito, porque não gosto do criado por Deus; desejar o que é do outro, porque não estou satisfeito com o que tenho, etc. Finalizo, dizendo da mais alta forma de valorização do nosso ser: buscar a justificação de nossa alma, condenada à morte espiritual, pelo pecado que todos somos portadores. Essa, está em Jesus, enviado por Deus para que O busquemos para isso. “Porquanto Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas que o mundo fosse salvo por ele (Jo 3.17). Valorize-o como você é. Você é um amado do Senhor.
Vendo-nos como obra de Deus: Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “Pois Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que de modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139.13-14).
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uitas vezes, nos vemos de acordo com o que nos acontece nos diversos momentos da nossa vida. Se estamos bem-sucedidos, nos valorizamos e até nos enaltecemos. No contrário disso, nos desvalo-
rizamos e, às vezes, até nos maltratamos. Nosso criador quer que nos valorizemos, vendo-nos como obra especial dEle, isto é, obra admirável, como descrito pelo salmista, no texto acima. Como nos ver como Obra de Deus: 1) - Reconhecendo a forma extraordinária pela qual Deus nos criou: Todas as demais obras da criação, foram criadas pela voz de Deus. “Disse Deus: haja...e houve”. Nós, entretanto, fomos criados por Suas mãos, utilizando-se do pó da terra, nos formou e nos deu vida através de seu sopro divino, com o detalhe de sermos ainda dotados de sua ima-
gem e semelhança, ou seja, sua natureza de eternidade (Gênesis 1 e 2). Fomos assim projetados por Ele, antes da formação do mundo: “Assim nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para Ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Ef 1.3-4). 2) - Valorizando-nos devidamente: Isto é, na medida certa, sem exageros ou vaidades, sempre exaltando nosso Criador. Jamais reclamarmos de como somos; do que somos ou alcançamos na vida profissional, com dignidade; do que obtivemos com dig-
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Uma folha da Bíblia
O Evangelho no trabalho
Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB Certa vez, várias folhas de papel em branco foram jogadas em um canto. O tempo foi passando e elas ficaram esquecidas. Todos ignoraram-nas e ninguém pensou em usá-las E elas envelheceram e ficaram enegrecidas. Porém, certo dia, uma delas, suspirando, disse: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro clássico, Lida nas academias; Citada pelos grandes críticos e, literariamente, analisada. As mãos dos intelectuais iriam me tocar E a estória impressa em mim seria bastante elogiada”. Outra folha resolveu falar: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro pornográfico. Proibido pela censura; Lido às escondidas. Em mim seriam impressas cenas de violência e imoralidade Para satisfazer aqueles que gostam muito de sensualidade”. Outra folha disse: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livreto popular. Em mim seriam impressas poesias da famosa literatura de cordel. Seria lida nas feiras do interior. Meu conteúdo seria aplaudido pelo povo, Embora por muitos fosse considerado sem valor”. Com algum tempo, outra folha manifestou sua opinião: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro didático; Trazendo em mim conteúdos da Matemática ou Geografia; Ou talvez a História das belas-artes. Seria lida pelos professores e estudantes, Pois os assuntos impressos em mim seriam debatidos Em colégios e universidades”. Depois de algum tempo, uma folha confessou: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um livro religioso. Mostraria várias doutrinas, mesmo que fossem falsas. Seria lida pelos líderes religiosos com intensidade E ensinada como verdade absoluta A quem buscasse a religião Por desejo espiritual ou simples curiosidade”. Outra folha mais exibida falou: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a uma revista esportiva. Não teria apenas conteúdos como vocês. Em mim seriam estampados os grandes lances do futebol Ou mesmo do tênis, do remo ou basquetebol. Teria em mim fotos das grandes e agitadas torcidas; Sendo bela e ricamente colorida”. Passaram-se alguns minutos e outra folha expressou-se: “Se eu fosse usada, gostaria de pertencer a um jornal. Traria em mim as notícias das guerras, Também de política, economia e artes. Notícias dos melhores correspondentes no estrangeiro; Notícias locais, nacionais e de todas as partes”. Por fim, só faltava uma folha. Esteve atenta todo o tempo, ouvindo o que as outras diziam. Resolveu falar e fez a melhor escolha: “Se eu fosse usada gostaria de pertencer a uma Bíblia. Em mim seriam escritas as Palavras de Deus para o homem. Palavras poderosas de transformação, Mostrando Jesus Cristo, único meio de salvação. Palavras com a mensagem do Amor de Deus. Amor que transforma o mais orgulhoso intelectual E purifica o mais desgraçado pecador. Amor que acaba com a ignorância E faz qualquer religioso prostrar-se diante do Senhor. Seria lida por aqueles que buscam a Deus em suas vidas, Para encontrarem conforto e aumentaram a fé. Seria lida pelos pregadores do Evangelho E por aqueles que desejassem a Cristo conhecer. Eu seria feliz, pois sempre iria a uma Igreja. Queria estar na Bíblia de um cristão temente. Uma Bíblia amada e estudada. Uma Bíblia lida diariamente. Eu gostaria de ser uma folha da Bíblia”.
Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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cabo de adquirir um novo livro, “O Evangelho no Trabalho”, de Sebastian Traeger & Greg Gilbert. Este livro trata de como a fé no Evangelho impacta a vida profissional. Algo que não podemos esquecer: “Servimos, acima de tudo, a Jesus”. Os autores começam dizendo sobre a idolatria no trabalho, passa para a indolência, o Evangelho no local de trabalho,
os propósitos do Rei em nosso trabalho, como devo escolher um emprego, como manter o equilíbrio entre o trabalho, a Igreja e a família, como lidar com chefes e colegas de trabalho difíceis, o que significa ser um chefe cristão, como posso compartilhar o Evangelho no trabalho, o ministério de tempo integral tem mais valor que meu emprego? No final do livro eles definem o que é sucesso. Trata-se de um livro fundamental, para qualquer idade. Gosto dos ensinos do apóstolo Paulo. Em Efésios 6.5-9
ele trabalha com a questão de como devemos nos portar como servos e senhores. Devemos servir não para agradar aos homens, mas devemos servir para agradar a Cristo. “Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens.” (Ef 6.7). Devemos honrar a Cristo em nossa vida profissional, não podemos jamais trabalhar sem vontade, de qualquer jeito. Pense nisso! Recomendo o livro “O Evangelho no Trabalho”. Que Deus te abençoe sempre.
Escalada cristã Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
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m um artigo anterior fizemos menção de que o crente é vigiado por Satanás. Cada vez que o crente cai em tentação, ele estimula Satanás a continuar a atacá-lo. Agora raciocinemos. Se há uma escalada descendente de espiritualidade, há também uma escalada ascendente. Onde está essa escalada em direção às alturas? Ou melhor; uma escalada em direção à semelhança de Cristo? Ela está nas bem-aventuranças. O primeiro degrau é a pobreza de espírito, ou melhor, a humildade diante de Deus, conforme alguns tradutores. A cristandade, mormente no Brasil, é bombardeada pela ideia de que há, da parte do
crente, méritos, a tal ponto de colocarem Deus na parede, exigindo que Deus o atenda em seus pedidos, pois ele tem direitos perante Deus. Raciocinemos com toda a humildade. A pobreza advém por não ter recursos. Se não têm recursos, como pode alcançar os bens que necessita para sua subsistência? Só se pode alcançá-los se o detentor dos recursos usar de benevolência. Anotemos outra surpreendente consequência. O humilde vai a Deus de mãos vazias porque tem consciência de que, sendo pecador, aquilo que oferecer a Deus virá manchado pelo seu pecado, portanto, Deus não pode aceitar a sua oferta. Ele vai a Deus em pobreza e sai milionário, pois há algo que valha mais que o Reino dos céus? Notemos, o Reino comporta dois
níveis de tempo: o terreno e o eterno. Assim sendo, o Reino dos céus já começa na terra, nesta vida. Essa visão da escalada em direção à semelhança com Jesus, sendo os crentes pobres de espírito, é tão abrangente que transforma o ambiente da comunidade cristã em uma morada do Espírito. Em poucos instantes, o visitante percebe que está em um ambiente de atmosfera celestial. Embora seja um ambiente convidativo, ele é, ao mesmo tempo, um ambiente de desencanto espiritual. Seus frequentadores choram o choro de Deus. Choram o mundo estar como está. Desejariam repartir com todos a bênção que receberam. Mas, esse segundo degrau da escalada em direção à semelhança com Cristo, é, como diziam os antigos, outro papo.
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missões nacionais
Parceria entre Cristolândia e Rádio 93FM reforma escola em Nova Iguaçu - RJ
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Cristolândia é citada em livro como referência nacional de programa de combate às drogas
A Inauguração da reforma da escola
Fachada da escola
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Junta de Missões Nacionais, através da Cristolândia, em parceria com a Rádio 93FM, inaugurou a reforma da Escola Municipal Altair Pimenta de Moraes, na localidade de Austin, em Nova Iguaçu - RJ. Nosso objetivo foi abençoar a comunidade escolar e ressaltar a importância da educação na nossa sociedade. Toda a reforma foi feita pelos alunos das nossas Cristolândias, que com alegria puderam
Antes e depois da Escola Altair
Alunos da Cristolândia RJ que participaram da reforma
fazer a diferença na vida de alunos, professores e toda a comunidade. Somos gratos por ver a verdadeira transformação na vida dos nossos alunos, que hoje são bençãos na vida de outros e úteis à sociedade. Na cerimônia de inauguração, recebemos pastores, alunos, pais, representantes da secretaria de Educação de Nova Iguaçu, da rádio 93FM e da empresa que doou toda a tinta para a reforma do prédio. A diretoria da escola se emocionou ao falar sobre o
presente da reforma. A diretora Ester Castro, ouvinte da Rádio 93FM, disse que a promoção foi uma resposta de oração, já que a unidade estava em péssimas condições. “Queria agradecer a Cristolândia, que nos deu a oportunidade de conviver com essas pessoas que nós aprendemos a amar. Foi uma experiência muito agradável, que valeu à pena e que vai ficar marcada nos nossos corações”, falou a diretora. A secretária de Educação de
Cristolândia foi usada como exemplo entre programas de recuperação para usuários do crack no livro “Crack e exclusão social” (2016), publicado pelo Ministério da Justiça e Cidadania, com organização de Jessé Souza. O programa e a forma de trabalho das unidades Cristolândia foram analisados no livro ao lado de projetos laicos de todo o Brasil. A Junta de Missões Nacionais agradece a Deus e a todos os parceiros da Cristolândia pela benção de sermos uma referência nacional no combate às drogas. Sabemos que apenas através de Jesus é possível
uma transformação verdadeira em qualquer pessoa. Queremos continuar sendo benção na vida de tantas pessoas e famílias através das Cristolândias. Você pode nos ajudar a continuar esse lindo trabalho! Seja um parceiro orando, doando ou se voluntariando!
Nova Iguaçu, Rojane Calife, também esteve presente no evento. “Esse é um momento de muita alegria e emoção. A escola não é uma ilha, ela é feita de parcerias, feita de integração e inclusão”, ressaltou, agradecendo a parceria. O pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN ressaltou a importância da escola para a comunidade e da preservação dela e valorização dos seus professores. “Uma escola na comunidade é uma das coisas mais
importantes que uma comunidade pode ter. Essa escola é preciosa, o trabalho que vocês fazem é muito relevante. Vocês, professores, são as pessoas mais importantes neste país no que tange a transformação através educação!”. A Junta de Missões Nacionais firmou o compromisso de continuar ajudando a reforma da Escola Altair Pimenta e, junto a PIB de Queimados - RJ, instaurar o Movimento Viver para a prevenção de drogas das crianças da comunidade.
Capa do livro “Crack e exclusão social”
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o jornal batista – domingo, 12/03/17
Maranhão
Notícias dos Campos da UFMBB
notícias do brasil batista
notĂcias do brasil batista
o jornal batista – domingo, 12/03/17
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10 PIB em Ubá - MG comemora 30o aniversário do Batalhão de Polícia Militar de Ubá o jornal batista – domingo, 12/03/17
PIB em Ubá - MG foi a escolhida pelos militares
notícias do brasil batista
Igreja agradeceu e orou pelos PM’s
Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I “Admoesto-te, pois, an- Tm 2.1-4). tes de tudo, que se façam o dia 19 de fevedeprecações, orações, interreiro de 2017, o cessões, e ações de graças, 21º Batalhão de por todos os homens; Pelos Polícia Militar da reis, e por todos os que estão em eminência, para que cidade de Ubá - MG cometenhamos uma vida quieta e morou seu 30º aniversário sossegada, em toda a piedade conosco. A PIB foi escolhida e honestidade; Porque isto é dentre as Igrejas da cidade bom e agradável diante de para oferecer a Deus a gratiRafael Moraes Bezerra, pastor auxiliar da Primeira Igreja Batista em Ubá - MG
N
dão por nossas autoridades constituídas. Vimos nos últimos dias a importância que a Instituição militar tem para nossa paz e segurança. Por essa razão, fizemos nossas orações pelas autoridades presentes, bem como expressamos nossa gratidão pela existência da Corporação na cidade. Estiveram presentes no culto, o Estado Maior da PM na pessoa do tenente Coronel Lúcio Mauro Campos Silva e outros oficiais.
Casa estava cheia para receber o batalhão
“Os militares sentem-se honrados pela deferência da Igreja Batista e pelas orações em prol da segurança pública da cidade e região. É motivo de orgulho do 21º Batalhão em comemorar o aniversário junto aos membros da PIB. Esperamos e contamos com as orações de todos os membros da Igreja e Batistas do estado de Minas para que possamos cumprir o propósito para que fomos chamados”, disse o 1º tenente Filipe Moraes Bezerra.
A oração de gratidão foi feita pelo pastor auxiliar da Igreja, Rafael, e a mensagem pregada pelo pastor presidente, Ednaldo Bezerra, e foi baseada no Salmo 136. Agradecemos a Deus pelo privilégio que tivemos de sermos escolhidos para tal ocasião. Essa oportunidade reflete o compromisso da Primeira Igreja Batista em Ubá, de ser uma comunidade doutrinariamente sadia, crível e relevante para a sociedade.
Um doador de sangue salvou a minha vida David Moraes, pastor da Igreja Batista Memorial em Jardim Matarazzo - SP
O
título deste artigo é o slogan que temos usado na nossa campanha de doação de sangue. Os jovens da Igreja Batista Memorial em Jardim Matarazzo – SP (IBMJM) tiveram a iniciativa de ir a um banco de sangue para doar a quem precisa. O curioso é que muitos não sabem que uma doação de sangue pode salvar até três vidas. Jesus doou o Seu sangue para salvar nossas vidas. Este nosso pequeno ato demonstra, de uma forma muito pequena e simbólica, que podemos ajudar a salvar outras vidas. Nossa última doação de sangue foi no dia 11 de fevereiro de 2017. Nos juntamos em um grupo de cerca de 20 pessoas que foram doar sangue. Bem verdade que nem todos puderam doar. O que importa, de fato, é a iniciativa e o impacto que isso causa. Nesta doação fomos com camisetas e adesivos personalizados com o tema: “Um doador de sangue salvou a minha vida”. Os adesivos foram distribuídos e
Você também pode participar
Cerca de 20 pessoas participaram da ação
Próximo encontro já tem data marcada
Evento também foi uma maneira de falar do Amor de Deus
a camiseta é uma forma evangelística de chamar a atenção, não somente na campanha, mas no dia a dia. “Quando minha esposa ganhou meu segundo filho, ela teve uma hemorragia e quase morreu. Ficou 6 dias na UTI
David Moraes. Essa atitude de doar sangue e salvar vidas é atitude de um verdadeiro cristão. Nosso sonho é crescer o número de doações a cada campanha. Que tal se juntar a nós na próxima doação? Dia 10 de
e teve que tomar várias bolsas de sangue. Pessoas que se dispuseram em ajudar e salvaram a vida dela. Hoje, aos 40 anos, eu virei um doador de sangue. Como me arrependo se não ter feito isso antes”, desabafa pastor
junho é o dia que está previsto para nos encontrarmos novamente para esta ação. Mantenha-se informado na fanpage da Igreja: facebook. com/ibmjm.oficial. Sangue de crente é sangue bom!
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missões mundiais
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Dia de Oração por Missões Mundiais missoesmundiais, siga-nos no Instagram: @missoesmundiaisoficial, cadastre-se em www.youtube.com/canaljmm e em www.soundcloud. com/missoesmundiais. Ore sem cessar.
Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais “O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.” (Provérbios 16.9)
E
ste versículo nos mostra o quanto somos dependentes de Deus. Podemos planejar um ano de muitas conquistas, de avanços nos campos missionários, com Igrejas plenamente envolvidas com Missões Mundiais, orando e ofertando por esta causa. Mas nada disso acontecerá se não entregarmos diariamente ao Senhor os nossos anseios, projetos, agradecimentos e tudo mais. E como Ele nos orienta? Se Lhe pedirmos em oração. Esta é a nossa grande força contra os desafios que tentam impedir a Igreja de salvar vidas para Cristo. Valorizamos o poder da oração e sabemos que sem ela nada acontece. É por isso que convidamos você, sua Igreja, amigos e familiares a participar do Dia de Oração por Missões Mundiais, que acontece todos os anos, sempre no segundo domingo do mês de março, que também é o Dia de Missões Mundiais. Neste dia 12 de março, acesse www.missoesmundiais.com.br/diadeoracao e programe-se para participar de uma série de atividades que envolverão ainda mais a Igreja com o Programa de Intercessão Missionária (PIM). E para ser um intercessor oficial de Missões Mundiais,
Crianças de nossos projetos pelo mundo aprendem desde cedo a importância da oração
Oração presente em todos os momentos do trabalho missionário
escreva para pim@jmm.org. br informando nome completo, CPF e telefones para contato. O cadastro também pode ser feito em nosso canal de relacionamento: www.missoesmundiais. com.br/relacionamento. Você poderá participar de encontros online de oração, receber pedidos de oração dos nossos missionários presentes em mais de 90 países e ter acesso a mate-
Crianças também podem e devem participar do Dia de Oração por Missões Mundiais
riais exclusivos das nossas campanhas de orações. Diariamente, milhares de pessoas morrem em todas as partes do mundo sem conhecer a Cristo. Com nossos pés não podemos chegar a todos estes lugares onde ainda há pessoas distantes do Evangelho, mas com nossas orações podemos mover o sobrenatural. Organize vigílias de oração na sua Igreja, na sua casa, no seu trabalho. Onde
quer que esteja, ore com a gente. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20). Pelo que orar? Aqui listamos 10 necessidades de oração. Mas você pode acompanhar outros desafios em www.missoesmundiais.com.br/diadeoracao e em nossas mídias sociais. Curta: www.facebook.com/
1. Por estratégias de evangelização em meio a cenários de perseguição religiosa. 2. Pela obra missionária na Ásia, onde cerca de 300 milhões de pessoas morrem diariamente sem conhecer a Cristo. 3. Pelo levantamento de novos vocacionados para seguir aos campos de Missões Mundiais. 4. Por equipes preparadas para levar ajuda humanitária a países atingidos por catástrofes naturais. 5. Pela ampliação da rede de escolas Batistas no mundo, principalmente na África, onde atendemos cerca de 3 mil crianças diariamente. 6. Por tradução e distribuição de Bíblias a povos que têm pouco ou nenhum acesso à Palavra de Deus. 7. Pelo avanço missionário em países extremamente fechados ao Evangelho, onde cristãos são ameaçados de morte. 8. Por pessoas cada vez mais comprometidas em orar, ofertar e mobilizar em favor de Missões Mundiais. 9. Pela saúde física e espiritual de nossos missionários, líderes e colaboradores. 10. Pela vida de cada pessoa que tem participado da obra de evangelização transcultural e, direta ou indiretamente, faz parte de Missões Mundiais.
Deus nos convoca a orar Ronaldo Lidório – pastor presbiteriano e missionário (APMT/WEC) entre indígenas do Brasil
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oração é uma prática cristã espetacular! O cristão, ao orar em nome do Senhor Jesus, fala com o próprio Deus, o Criador do universo e dono absoluto de todas as coisas. Não apenas fala, mas Deus o ouve. Ele não apenas ouve, mas se inclina a responder. Falar com Deus só é possível
por causa do Sangue do Cordeiro, derramado na cruz, reconstruindo a ponte quebrada pela rebelião e pecado que nos afastava do Pai. Há uma profunda ligação entre a oração e missões. Charles Spurgeon dizia: “Sempre que Deus deseja realizar algo, Ele convoca seu povo para orar”. Patrick Johnstone concluiu que todo grande movimento missionário foi precedido por um movimento de oração. O Senhor Jesus, ensinando os discípulos a entenderem
e se envolverem com o Reino, afirmou: “Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Jesus deixa claro que a seara possui um Senhor. Ela não pertence aos homens, à Igreja ou aos missionários, mas ao próprio Deus. Afirma também que os ceifeiros são enviados pelo Senhor. Esses ceifeiros (seja o cristão na universidade ou o missionário em terras distantes) não são frutos de estatísticas ou histórias emocionantes, mas
do chamado do próprio Deus. Se a seara pertence a Deus e é Ele quem envia os ceifeiros, qual é o crucial envolvimento da Igreja nesse movimento de expansão da fé em Cristo? Jesus responde com uma convocação: “rogai”. Sim, devemos ir, pregar a Palavra, fazer discípulos, plantar Igrejas, enviar e sustentar missionários, mas devemos, sobretudo, orar. John Bunyan dizia que podemos fazer mais que orar depois de termos orado, mas nada podemos fazer até
termos orado. Oremos por ceifeiros. Oremos por Igrejas missionárias. Oremos por vidas transformadas. Oremos pelos povos sem o Evangelho. Oremos pelos aflitos. Oremos pelas línguas sem as Escrituras. Oremos pelos de perto e pelos de longe, que vejam a Glória de Deus. Oremos por nós mesmos, para que saiamos da nossa zona de conforto e nos envolvamos com a missão de levar a esperança…até que Ele venha!
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notícias do brasil batista
Núcleo Social de Diadema - SP investe na vida de meninos carentes Simone Heimann Almeida, diretora do Núcleo Social de Diadema - SP
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m 2016, o Núcleo atendeu 416 crianças e adolescentes. Destes, 96 meninos, entre 08 e 15 anos foram atendidos na oficina de esportes que o Núcleo oferece duas vezes por semana. A oficina desenvolve vários esportes, jogos cooperativos e atividades de recreação com foco maior para o futebol, que é o esporte mais apreciado pelos garotos. Além de ser uma ótima ferramenta para evangelismo e ensino bíblico, o esporte contribui com o desenvolvimento social, emocional, cognitivo e físico das crianças. Os meninos atendidos pela oficina também participam dos passeios, eventos e programações especiais que a Instituição oferece, como festas para aniversariantes,
Pedidos de oração feitos pelos alunos
Alunos têm acesso a diversas práticas esportivas e recreativas
eventos especiais para as famílias, dentre outros. No Natal, com a ajuda de amigos, familiares e irmãos da Igreja Batista Alemã de Diadema - SP e da Igreja Batista Alemã de São Paulo (IBASP) conseguimos presentear todos os meninos com brinquedos, chocolates e um tênis de futsal, para que
realizem a atividade com o calçado apropriado. Além disso, os meninos são visitados periodicamente pelo nosso educador, que realiza esse atendimento para conhecer melhor o contexto e a família dos atendidos. Quando há situações de vulnerabilidade maior, são atendidos pelas orientadoras
Parte das crianças atendidas no Núcleo Social de Diadema - SP
sociais, além do acompanhamento pastoral. No momento devocional, os meninos são incentivados a terem um relacionamento com Cristo e colocarem diante dEle seus pedidos. Muitos pedem oração por sua família, por algum dos familiares que é dependente químico, está doente ou desempre-
gado, ou por situações de violência que enfrentam em suas casas e comunidades. Gostaríamos de compartilhar alguns desses pedidos de oração e continuar contando com as orações pela nossa equipe de trabalho e por essas crianças que vivem situações tão difíceis desde pequenas.
OPBB-Seção Bahia realiza seu 7 Congresso o e 52 Acampamento da Família Pastoral o
Edson Silveira, pastor, presidente da OPBB-BA
A
realização do 7º Congresso da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção Bahia, em concomitância com o 52º Acampamento da Família Pastoral, passada a ansiedade dos dias de planejamento e da adoção das efetivas medidas para sua concretização, tornou-se, não só para diretoria, mas para todos quantos participaram, um motivo de grande alegria. O evento ocorreu de 03 a 06 de janeiro, no Acampamento Batista Baiano Ovídio Aranha, em Barra do Pojuca-BA. Os comentários foram os mais expressivos em termos de avaliação positiva. A forma e conteúdo das dez palestras proferidas para pastores, esposas e filhos, bem como o domínio das matérias ex-
Pastor Edson Silveira, presidente da OPBB-BA
postas pelos pastores Hélio Schwartz Lima, Vander Gomes e Davidson Freitas, foram motivos de gratidão a Deus por esses servos abençoados e abençoadores. A fartura e qualidade das refeições e dos coffee breaks, servidas no horário previsto, também mereceu destaque na avaliação de muitas esposas e filhos. O torneio de dominó mostrou-se boa
opção de entretenimento, descontração e lazer para a pastorada que não adere tanto a concorrida prática do futebol de salão. Como não poderia deixar de ser, o evento foi encerrado com o efetivo Jantar de Gala, que nos fez brindar o sucesso do Congresso. A grandeza do evento foi revelada também na prestação de contas do Congresso, posto que, oito
Auditório durante o evento
dias após, estava já disponível, não só para diretoria, mais para todos quantos se interessassem. De forma inédita, a OPBB-BA, conquistou mais de 15 entusiastas da causa pastoral - patrocinadores do evento -, no qual, além de reduzir os custos da família pastoral, promoveram a manutenção de serviços de alto padrão de qualidade aos congressistas.
Cabe destacar que a maioria dos patrocinadores já garantiu presença no próximo evento desta OPBB-BA. Realmente, como diretoria da OPBB no nosso estado e como pastores no campo baiano, temos muito que nos alegrar. Alegre-se com sua Ordem, pois desejamos fazer muito mais! “Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Sl 126.3).
13 Toca do Estudante faz recepção de calouros na Universidade de São Paulo notícias do brasil batista
Chico Junior, jornalista da Convenção Batista de São Paulo
A
Organização Toca do Estudante realizou no dia 13 de fevereiro a recepção dos alunos recém-chegados à Universidade de São Paulo. A tradição feita com os universitários é repetida há 20 anos. Em favor da iniciativa, Zé Libério, pastor responsável pela instituição, aproveitou o comunicado para convocar à
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oração. “Entregaremos o guia do ‘bixo’ e nos apresentaremos! Ora aí com a gente pelas pessoas que encontraremos e pela equipe que trabalhará”, escreveu o pastor da Toca. “Coisa simples, um bem-vindo, um sorriso e um guia de apoio”, citou ainda sobre a recepção. A ação do Núcleo de Estudos Bíblicos (NEB), ligado à Toca, recebeu destaque em um site de notícias. A iniciativa também é realizada no Rio Calouro passa por trote do bem-vindo da Toca de Janeiro.
Gratidão de universitário em ser um uspiano
CB do Espírito Santo mobiliza Igrejas em oração após greve da PM Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo
O
estado do Espírito Santo viveu nas últimas semanas uma crise de segurança jamais vista em solo capixaba. Em busca de melhores condições de salário e trabalho, os familiares dos policiais militares ocuparam as entradas dos principais batalhões do estado, impedindo que os policiais pudessem sair dos quartéis. O policiamento ficou prejudicado e uma onda de violência tomou conta das principais cidades do estado do Espírito Santo. Segundo dados do governo estadual, morreram 143 pessoas do dia 04 ao dia 13 de fevereiro. No comércio, o prejuízo é incalculável, muitas lojas foram totalmente depredadas, e grande parte delas foram saqueadas. Assim que apareceram os primeiros sinais de que o estado passava por uma crise de segurança pública, a Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) iniciou uma grande corrente de oração. Foram 10 dias de intensa oração. Pastores e líderes mobilizaram suas Igrejas, e em diversas partes do es-
tado grupos se revezavam em oração. Caminhada pela paz No domingo, dia 12 de fevereiro, a Convenção apoiou uma caminhada pela paz na orla da praia de Cambuí. Centenas de Batistas se juntaram a várias pessoas e, juntos, oraram pela paz no Espírito Santo. Atendimento psicológico Devido as circunstâncias que ocorreram no início do mês de fevereiro, vários policias militares e seus familiares passaram a ter problemas relacionados ao bem-estar emocional. Dessa forma, a CBEES, no cumprimento de sua Batistas se uniram para clamar por paz missão, ofereceu a essas pessoas atendimento psicológico e psiquiátrico gratuito. Um grupo de psicólogos voluntários tem se mobilizado para atender de norte a sul do estado do Espírito Santo. Igrejas se mobilizaram De forma espontânea, algumas Igrejas também se mobilizaram individualmente ou em conjunto com outras. Algumas delas realizaram cultos nos quartéis, outras promoveram maratonas de oração e algumas foram as ruas em caminhada de oração e clamor por paz.
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ponto de vista
Série: virtudes cristãs Meditações em Romanos 12.9-21 (Parte II) Os versos 9 a 16, tratam da nossa relação uns com os outros: amor na família de Deus. O amor é o oxigênio dos relacionamentos. Ele deve ser sempre demonstrado com autenticidade, coerência e ternura. Quando amamos, odiamos o mal e nos apegamos ao bem (v.9). O verdadeiro amor não se expressa com fingimento. O autêntico amor rechaça o mal. Quando amamos de verdade somos capazes de facilitar a vida do nosso próximo. Paulo nos ensina aqui que devemos amar de coração, com amor fraternal, ou seja, estabelecendo uma comunhão fraterna, vivendo como Corpo vivo de Cristo, sendo membros uns dos outros (I Co 12.12-27). O relacionamento dos crentes deve ser sempre pautado no amor. Vivendo esse amor, somos capazes de honrarmos uns aos outros (v.10). O amor de verdade valoriza e dá honra ao próximo. O amor não disputa, mas reconhece o valor imenso do próximo. O amor não subtrai, mas soma. Em nossos relacionamentos, como família de Deus, não podemos ser descuidados no zelo (v.11). Os cristãos que amam são zelosos à semelhança de Jesus. Não são só zelosos, mas fervorosos, ferventes, muito aquecidos no coração e no espírito. Significa dizer que são cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). Nessa condição, os crentes servem ao Senhor com alegria e singeleza de coração. Servir não é uma opção, mas uma ordem. O verbo está no imperativo (v.11). O apóstolo Pedro ensina: “Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons administradores da multiforme Graça de Deus” (I Pe 4.10). O verbo servir está no imperativo. Servir é algo essencialmente espiritu-
al. O crente espiritual (parece uma redundância) tem prazer em servir as pessoas dentro e fora da comunidade da graça. O Senhor quer que O sirvamos sempre com fervor, com o coração aquecido pelo Espírito Santo. Temos presenciado em muitas Igrejas a cultura do self-service, isto é, do servir-se a si mesmo. Temos entrado pelo caminho do individualismo em detrimento da individualidade. No individualismo, as pessoas se isolam. Na individualidade, elas se relacionam com amor. Estão juntas na bonança e na tempestade. Paulo, agora, trabalha três realidades da vida cristã autêntica (v.12). Primeira, ele exorta a nos alegrarmos na esperança. Por causa da esperança, sejamos fervorosos, ousados no seu testemunho. Nós cremos na esperança concretizada em Cristo Jesus, na Sua obra perfeita por nós, na cruz e na ressurreição. Segunda, sermos pacientes na tribulação, debaixo de pressão. Agimos com maturidade cristã quando respondemos à tribulação com confiança no Senhor. Na tribulação, somos depurados. Podemos crescer na graça e no conhecimento de Cristo (II Pedro 3.18). Terceira, devemos ser perseverantes na oração. Ser fiéis e manter-nos firmes na oração à semelhança de Davi: “Esperei com paciência pelo Senhor, ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor” (Sl 40.1). O Senhor responde às nossas orações que são feitas segundo a Sua vontade e com fé (I João 5.14). O velho apóstolo nos ordena a duas coisas muito relevantes (v.13): socorrer os santos nas suas necessidades e sermos hospitaleiros. São duas características do cristão autêntico. Isso aconteceu quando as Igrejas da Macedônia socorreram as
Igrejas da Judéia nas suas necessidades em função da seca que assolava a região (II Coríntios 8 e 9). Devemos ser sempre hospitaleiros, isto é, recebermos muito bem as pessoas em nossas casas. Em nossos dias são muito poucos os que hospedam em seus lares irmãos e pregadores de outras Igrejas. Paulo ordena os irmãos a abençoar os que os perseguem e não proferir maldição (v.14). Isso significa bendizer, invocar as bênçãos do Senhor sobre aqueles que nos perseguem. O fato de não reagirmos ao agravo já é uma grande benção. Devemos fazer sempre o bem para os que nos atacam. A nossa reação deve ser a do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta – o amor maduro (I Coríntios 13.4-8). Somos ordenados a nos alegrarmos com os que se alegram e a chorarmos com os que choram (v.15). Sabemos que é mais fácil chorar com os que choram. Muito poucos se alegram com o sucesso dos outros. Na primeira, se sente superior. Na segunda, inferior. Os cristãos genuínos sabem fazer muito bem as duas coisas. São sensíveis na festa e na dor. O apóstolo nos chama à unidade, à humildade e à sabedoria (v.16). Um povo humilde e sábio vive a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Ef 4.3). Jesus era humilde e sábio. Ele sempre promoveu a unidade dos Seus discípulos e orava por eles e por nós (João 17.2024). Na família de Deus devemos viver com humildade e sabedoria, tendo em vista a nossa unidade. O mesmo Paulo ensinou aos irmãos em Filipos: “Completai a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma
coisa. Nada façais por rivalidade nem por orgulho, mas com humildade, e assim cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.2-3). Isso é simplesmente maravilhoso! Aprendemos com os versos 9 a 16, que devemos amar sinceramente, de coração; odiarmos o mal e nos apegarmos ao bem. Que sejamos sempre zelosos em tudo o que fizermos, fervorosos no espírito, servindo ao Senhor com alegria e singeleza de coração. Aprendemos com a Palavra que os cristãos verdadeiros se alegram na esperança; são pacientes na
tribulação e perseverantes na vida de oração. Que abençoemos os que nos perseguem e nos maltratam. O Senhor quer que nos alegremos com os que alegram e choremos com os que choram. Ele quer que sejamos sensíveis nos ambientes de profunda tristeza e de profunda alegria ou no luto e na festa. Que a nossa unidade seja caracterizada pela humildade e pela sabedoria. Elas estão em Cristo Jesus. Então, na família de Deus devemos nos relacionar com as qualidades que estão em Cristo, nosso Senhor, tão excelentemente ensinadas pelo apóstolo aos gentios.
Missões Aurecino Coelho da Silva, pastor, vice-presidente da Igreja Batista do Jardim Carioca – Realengo - RJ A Igreja não pode parar a campanha de missões O mundo carece de amor diariamente É preciso falar diretamente aos corações Os homens são criaturas de alma carente. As campanhas devem ser diárias e constantes Os crentes devem ser desprendidos e liberais As almas clamam sedentas a todos os instantes A espera de socorro urgente cada vez mais. Não importa se são missões urbanas e nacionais O mundo aspira por salvação urgentemente Através dos esforços de Missões Mundiais No afã de alcançar a toda gente. Vamos juntos, então, é hora de contribuir! Chegou a festa mundial da cooperação Jesus, antes de ao céu subir Determinou : “Ide todos à pregação” Missões nasceu no coração de Deus Mas é tarefa de todos os crentes Tanto gentios quanto judeus Deve alcançar todas as gentes.
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ponto de vista
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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
Ensino teológico: ensino só para a elite?
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m dezembro de 1977, formei-me como bacharel em Teologia na Faculdade Teológica Batista de São Paulo, mas já em março de 1976 dava aulas de Teologia em outra Instituição. Em 26 de junho de 1977 fui ordenado ao ministério pastoral. Neste período tenho atuado em três frentes - igreja local, instituição teológica e na vivência denominacional. Já se passaram 41 anos de magistério teológico, 39 anos e meio de ordenação ao pastorado e 39 anos de formação em Teologia. Seis meses depois de formado, a Teológica me chamou de volta para atuar como professor. Nesse meio tempo fui diretor por dois anos de uma instituição interdenominacional, inclusive, com as primeiras experiências em EaD no Brasil naquela época. Com base neste percurso, em 1981, doutor Werner Kaschel, diretor da Teológica, convidou-me para atuar em tempo integral na Teológica para criar o Departamento e Práticas Ministeriais e continuar dando aulas. Desse marco, foram 39 anos. Em julho de 1988, doutor Artur da Mota Gonçalves assumiu a Teológica e me convidou para ser o deão (nome naquela época para Coordenador Acadêmico), tendo ficado na função por sete anos e meio, quando fui com a família para Vitória atuar como ministro de Educação da Igreja Batista da Praia do Canto-ES. Depois de um ano e cinco meses, após a renúncia do doutor Artur na direção da Teológica, a Convenção Paulista me convidou para retornar e assumir a direção
da Teológica no dia 07 de janeiro de 1997, completados há poucos dias 20 anos nesta função colaborando, aprendendo e empreendendo no campo do ensino Teológico e Ministerial. Por que conto toda essa história? Por diversos motivos, entre eles, que nestes 41 anos de magistério teológico e com essa “quilometragem” de percurso, tem sido possível observar e analisar a linha do tempo do ensino Teológico no meio Batista brasileiro, aliás, que foi objeto de uma dissertação de Mestrado em Educação na PUC-SP. Muito poderia escrever sobre os dados que tenho colhido e observado neste percurso, mas hoje vou me dedicar a apenas um deles, que é a acessibilidade à formação básica no campo do ensino Teológico e Ministerial, focalizando como linha mestra qualidade e custo. Isto é, não apenas me refiro à acessibilidade, mas à acessibilidade com qualidade. Por que incluo esta variável? Porque já está mais do que comprovado no âmbito da formação para a atuação em um campo de trabalho, que a capacitação básica será determinante, em grande parte, em como o egresso do curso (ex-aluno) atuará no campo prático. Então, da qualidade da formação básica dependerá a qualidade da atuação do ministro, seja ele pastor, educador religioso, missionário, etc. Se teve um curso com poucas condições de aprendizagem (teórica, prática e de vida - Pedagogia Integral), terá poucas “ferramentas” e recursos para atuar em sua liderança na Igreja ou outra instituição em que
vai exercer seu ministério, e o “turnover” (tempo de permanência em um ministério) poderá ser menor. E aqui vai a primeira observação que posso indicar. Tenho observado que hoje há candidatos, pastores e igrejas (vejam que não estou generalizando) que no momento da escolha do curso priorizam o custo do ensino. Outro dia, um pastor indagou-me porque na região dele os ministérios pastorais tinham curta duração e nem sempre de elevada qualidade. Em vez de responder, perguntei onde estes colegas se formaram? Ele me respondeu: “aqui no seminário da região”. Claro que não estou afirmando que os seminários regionais ou associacionais sejam todos sem qualidade, mas o daquela região me pareceu que sim. Em resumo, considerando apenas o fator monetário no momento da escolha do curso, certamente colocaremos em risco o futuro da formação de um estudante, o futuro de seu ministério, do cuidado de vidas, o futuro das Igrejas e da própria denominação. E aqui entra outra observação: qualidade tem custo, isto é, para dar qualidade na formação acadêmica, prático-ministerial e vida do aluno, tem que haver investimento e isso custa dinheiro. Como não temos uma máquina para imprimir moeda, os recursos necessitam vir de algum lugar. A Teológica de São Paulo é filiada há nove anos à Overseas Council, uma instituição de âmbito internacional, que atua nos cinco continentes, dando suporte a instituições
teológicas e fazendo pesquisas nesta área em âmbito mundial. Os dados obtidos indicam que internacionalmente a oferta do ensino teológico é deficitária em cerca de 50%. Em outras palavras, para se manter a qualidade e resolver este déficit é necessário haver subsídios ou ampliar o custo das mensalidades. Na área de gestão financeira não há mágica. Por incrível que pareça, descobri que há instituições “fazendo mágica” e conseguindo uma terceira alternativa - agindo de forma ilegal, isto é, cometendo infrações fiscais, trabalhistas e previdenciárias, dando mau exemplo aos seus alunos, inclusive. Para resumir, algumas até possuem CNPJ, Estatuto, sendo Pessoa Jurídica, mas não possuem professores e funcionários registrados deixando de cumprir a legislação trabalhista, previdenciária e fiscal. Professores, algumas vezes, assinam apenas um recibo ou até um RPA, pois, neste caso, são tratados como “ministros de confissão religiosa”, sem a devida cobertura legal, pois exercem atividade profissional diferente - são professores, não ministros de confissão religiosa; além disso, possuem atividade regular, que constam em calendário letivo - prato cheio para qualquer fiscal trabalhista e previdenciário aplicar elevadas multas. Assim, é possível reduzir drasticamente o custo. Não posso afirmar, mas será que todos os seminários Batistas (não me pergunte quantos são, pois nem na ABIBET sabíamos) possuem CNPJ, fazem registro de caixa, pos-
suem softwares legalizados, cumprem a legislação de acessibilidade? Isso tudo, sem contar com a oferta ilegal, imoral e duvidosa de validação de cursos livres, que a diretoria anterior da ABIBET já havia mencionado e denunciado neste Jornal no passado. Em outras palavras, o curso de Teologia é oferecido a baixo custo, nem sempre legalizado e com a promessa de que no último ano o aluno terá a sua validação por alguma instituição com sede fora da cidade (geralmente sem o devido credenciamento para ensino a distância). Como conviver em um ambiente (inclusive Batista) com esta composição? Como nem sempre Convenções subsidiam o sustento de instituições teológica, inclusive, as legalizadas e até oficializadas, o custo da mensalidade acaba tendo que ser elevado. No caso da nossa instituição em São Paulo, cerca de mais de 90% da receita vem das mensalidades. Então, o que ocorre é que mensalidades em maior valor diante da oferta de cursos nem sempre legalizados (não estou falando credenciados), acaba abrindo espaço apenas para uma “elite” que possa pagar seus estudos ou que possa ter por trás uma família, ou mesmo Igreja com visão que aspira qualidade e investe no sustento do aluno. Para não me delongar muito, a autonomia da Igreja local não pode ser justificativa para a autonomia na criação de espaços para a formação teológica sem o devido cuidado e a necessária legalização. Onde vamos parar?