OJB Edição 11 - Ano 2016

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 13/03/16

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXV Edição 11 Domingo, 13.03.2016 R$ 3,20


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

Dia de Missões Mundiais

CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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este segundo domingo de março, os Batistas brasileiros celebram o Dia de Missões Mundiais e também o Dia de Oração por Missões Mundiais. De coração, agradeço a todos que se envolvem com esta missão colocada por Deus diante de nós. Muitos são os desafios, mas quando o povo de Cristo dobra os seus joelhos em oração e apresenta ao Senhor todas as necessidades dos campos, o mover de Deus muda situações. Hoje, Missões Mundiais tem apresentado ao Pai três desafios urgentes. O primeiro deles é a Campanha Leve Esperança. Esperança é a palavra que define o que move as pessoas que servem a Cristo. Ele próprio é a viva esperan-

ça, pois ressuscitou dentre os mortos, de acordo com I Pedro 1.3. E a esperança que nos move dia a dia. O mundo vive sem esperança e não a terá enquanto não conhecer a Cristo e Sua mensagem de restauração. Com esta certeza, temos trabalhado e sido abençoados com o crescimento em um período marcado por crises em diversas áreas do nosso país. Peço as orações dos irmãos para que as Igrejas sejam compreensivas com relação à necessidade de nos enviar o quanto antes as ofertas do Dia Especial de Missões Mundiais. O início de 2016 começou com uma grande luta contra um câmbio ainda mais desfavorável à obra missionária. Precisamos que todas as Igrejas reforcem seu

compromisso com Missões Mundiais. Outro grande desafio é a questão dos refugiados em todo o mundo. Temos investido em seminários, o Movi. mente, de capacitação de Igrejas para receber e evangelizar pessoas que chegam ao Brasil em busca de esperança. Peço que orem para que Igrejas abram suas portas a estes seminários. Queremos ser um referencial de capacitação nesta área. O drama dos refugiados tem comovido o mundo inteiro. Não podemos fechar os olhos para esta questão. Estes são desafios que temos levado diante de Deus. Mas quero pedir em especial para que neste Dia de Oração por Missões Mundiais, todas as Igrejas possam fazer

uma verdadeira vigília de oração pelo Irã. Convocamos todos a participar da ação Joelhos Dobrados pelo Irã. Temos usado nossas redes sociais para mobilizar as Igrejas. Nelas, você vai encontrar 24 motivos para orar pelo Irã, um para cada hora. Não deixe de participar. Queremos cobrir a população do Irã com nossas orações durante estas 24 horas. Estejamos todos de joelhos dobrados pelo Irã, em um ato de submissão a Deus pela salvação desta Nação para Cristo. Nossas orações ajudam a levar esperança ao mundo. Ore. Leve esperança! João Marcos Barreto Soares, diretor executivo da Junta de Missões Mundiais


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bilhete de sorocaba

JULIO OLIVEIRA SANCHES

Esta mulher tem nome

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iscordo das feministas dominadoras dos esposos, que afirmam ser a esposa do pastor uma mulher sem nome. Os argumentos que usam não me convencem. A afirmação de que a esposa do pastor não tem nome advém de pessoas não resolvidas, traumatizadas com o ministério que abraçaram e com o homem que escolheram para esposo. Iludidas, a espera de reconhecimentos e glórias não existentes. Desconhecem o significado do servir seguindo o exemplo de Jesus. Pessoas que buscam holofotes do palco, jamais se satisfarão em qualquer área de atuação. Sempre faltara algo. Cantei e você não me aplaudiu. Fiz tal serviço e ninguém reconheceu o meu trabalho. Estou há meio século nesta Igreja e jamais recebi uma placa

de bronze. É a síndrome do cabrito do filho pródigo: “Eu te sirvo há tantos anos e nunca ganhei um cabrito” (Lc 15.29). Tinha todos os cabritos que quisesse e reclamava por mais um. Aqueles que sentem-se inferiores por causa de um cabrito, merecem a nossa compaixão. A esposa do pastor tem nome com inúmeros adjetivos que a qualificam como pessoa especial na causa de Cristo. Não precisa dominar o marido, tampouco mandar na Igreja para ser reconhecida, ou ser estrela de palco do momento para se impor como mulher especial. A esposa do pastor é a mulher que serve de exemplo às demais mulheres cristãs em cada ato que pratica. Sabe devolver o amor que recebe do esposo e da Igreja. Claro que há esposas de pastores que não tem o que devol-

ver. Não são amadas pelos esposos pastores, como tantas outras que não são esposas de pastores, que sofrem do mesmo mal. Contraíram núpcias com homens que apesar de ter a Bíblia como livro de profissão, desconhecem e não praticam a recomendação de Efésios 5.25-28. Tais mulheres foram ludibriadas pelas juras de amor do tempo de namoro e noivado. Enganadas, só resta a dor da decepção. De nossa parte, merecem compaixão. A esposa de pastor se apresenta sempre com um sorriso. Sabe usar a moda com prudência. É bela em seu íntimo e no exterior. Conselheira especial do esposo, consegue ver o que só uma mulher equilibrada é capaz de detectar o que os outros não veem. Cuida da família e dos filhos junto com o es-

poso, pois cabe a este, ser o sacerdote do lar, para que o lar seja lugar de crescente adoração a Cristo. A maioria tem jornada de trabalho fora do lar para compensar o que o esposo pastor não recebe e, assim, manter o equilíbrio financeiro da família. A esposa do pastor não precisa e não deve ser presidente da MCA. Basta-lhe usar com amor o dom que o Espírito Santo lhe concedeu, como concede a cada salvo em particular. Ao zelar pela aparência do esposo e sua segurança sentimental ela torna-se uma mulher indescritível. Isto a torna mulher especial aos olhos da Igreja e do Senhor da Igreja. Como recompensa Deus inseriu seu nome no Livro da Vida, como está escrito em Filipenses 4.3b. Para infelicidade da causa de Cristo, muitas esposas de pastores fazem de

suas funções um martírio interminável. Sofrem, geram sofrimentos na família, na Igreja, e terminam destruindo a vocação dos esposos. Conseguem arruinar qualquer ministério. São infelizes e levam infelicidade a outros. Choram por ser esposa de pastor. Reclamam por não ter um nome que seja superior aos dos demais nomes dos seres humanos. Ao comemorar o Dia da Esposa do Pastor, celebrado no primeiro domingo deste mês, rendemos graças a Deus por vidas tão preciosas. Os nomes podem ser Jaqueline, Andréa, Afia, Miriam, Joquebede, Marta, Maria ou outro nome qualquer. Todas são especiais aos olhos de Deus. Todas com os nomes inscritos no Livro da Vida, sem necessidade de honra humana ou títulos. Seu nome: Simplesmente serva.

Transformados pelo poder do Reino, levemos esperança! Levir Perêa Merlo, pastor, colaborador de OJB “Em seu nome as nações porão sua esperança” (Mt 12.21)

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ste simpático mês de março é dedicado pela nossa Convenção Batista Brasileira à reflexão sobre a obra de Missões Mundiais. É um tempo para pensar, orar e agir. É tempo de dedicação de vidas, dedicação de dons, ta-

lentos e bens para a Obra do Reino a nível mundial. São mais de 1.500 missionários servindo em 86 países, que levam a mensagem de alegria e esperança aos povos. O que nós temos a ver com isso? Dependendo da nossa condição de vida, temos muito, pouco, ou nada a nos importar. Se transformados pelo poder do Reino, se temos a certeza de que essa esperança da Graça de Jesus Cristo nos alcançou, temos muito que nos importar, porque é

impossível alguém realmente transformado e com a certeza da vida eterna garantida não se importar com vidas que estão sendo ceifadas todos os dias, indo para a eternidade sem esperança de vida. Quando analisamos o verso acima, nos impressionamos com a afirmativa tão categórica do autor sagrado: “Em seu nome as nações porão a sua esperança” (Mt 12.21). Sim, irmãos! O nome é Jesus Cristo, nossa esperança, que povos ao longo dos séculos

têm posto sua esperança. E hoje, em pleno século XXI, não é diferente. Com a explosão migratória de povos do oriente para o ocidente, fugindo das guerras, da fome e tantos outros flagelos, é notório vermos muçulmanos desesperados, mas, acima de tudo, seres humanos que precisam de ajuda para recomeçar suas vidas. Nunca tivemos tantas oportunidades para proclamar a mensagem da esperança em Jesus Cristo como hoje.

Eis o mistério de Cristo que desde os séculos esteve oculto em Deus, agora revelado, a saber: Que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo Evangelho, de acordo com Efésios 3.3-12. Portanto, se temos a plena consciência da transformação operada pelo Reino de Deus em nossas vidas, levemos a esperança a todos os povos. Que Ele nos ajude a amar a todos, independente de credo, cor ou posição social.


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“Eu não estava lá!”

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

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epois de passar cinco dias em Cabo Frio sem TV, sem celular, sem Dilma, sem Lava Jato, sem violência e sem perceber que estávamos em pleno período de Carnaval, achei estranho os gritos de festejos entre meus vizinhos. Como o Flamengo não estava jogando, fui verificar o que estava acontecendo, e descobri que a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira acabara de sagrar-se campeã do Carnaval 2016. Descobri também que o tema da Escola foi sobre a cantora Maria Betânia, gostem ou não, patrimônio cultural da música popular brasileira. Curioso com a personagem, assisti a algumas entrevistas nos telejornais seguintes. Na primeira entrevista, a repórter perguntou se houve dificuldade com a maratona da “Avenida”. Ela respondeu que não, e ainda explicou: “Não era eu que estava lá! Era a filha de Oyá”. Em outra entrevista explicou que não faz uma tatuagem definitiva em seu corpo porque o seu Orixá não permite. Em outro momento disse que recebeu com surpresa o convite para fazer parte do enredo da Escola. Então ela comentou: “Quando fui convidada, primeiro perguntei ao meu Orixá para saber se era possível, e ele permitiu”. Parece incrível, mas podemos aprender até com o Carnaval. Me-

ditando sobre o assunto tirei algumas lições. É impressionante o grau de dedicação e submissão mostrada por Maria Betânia. Impressiona também o sentimento de quem está no comando da sua vida. Para nós, os salvos, os exemplos bíblicos nos convidam para dedicarmos voluntariamente a vida ao domínio do Espírito Santo a fim de exercermos a vontade de Deus. O exemplo mais forte torna difícil a leitura de II Coríntios 11.23-27, quando Paulo descreve as dificuldades vividas durante o seu ministério. Um pouco antes, no capítulo 4.7-9, ele disse que era frágil para a difícil tarefa de levar o Evangelho através do mundo, mas em momento algum sentiu desânimo e nem abandono. Explicou que suportou tudo porque não era ele que fazia aquilo. Disse: “Tal é a confiança que temos diante de Deus, por meio de Cristo. Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus. Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança” (II Co 3.4-6). Paulo também diz que já foi “Crucificado com Cristo. Assim já não é ele quem vive, mas Cristo vive nele. A vida que agora vive no corpo, vive pela fé no filho de Deus, que o amou e se entregou por ele” (Gl 2.20). Jesus também deixa um exemplo claro de submissão a Deus e vive de forma consciente a direção divina

em sua vida. Disse que não podia “Fazer nada de si mesmo, (...) porque não procura fazer a sua própria vontade, mas a vontade daquele que o enviou ao mundo” (Jo 5.1930). A satisfação de Jesus era fazer a vontade de Deus, de acordo com João 4.34. Mostrando a sua intimidade com o Pai, disse: “Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, pois sempre faço o que lhe agrada” (Jo 8.30). A Bíblia deixa bem claro que o nosso corpo “É santuário do Espírito Santo que habita em nós, que nos foi dado por Deus, e que não pertencemos a nós mesmos. Agora fomos comprados por alto preço. Por isso, glorifiquemos a Deus com o próprio corpo” (I Co 6.19-20). Paulo fica feliz por ver os crentes da Igreja de Roma, que antes eram escravizados pelo pecado, entregando agora seus corpos voluntariamente, e de coração, para serem escravos da justiça. Então recebemos o convite: “Ofereçam seus corpos em escravidão à justiça que leva à santidade” (Rm 6.15-22). Paulo nos dá o exemplo dizendo que “Embora sendo livre de todos, fez-se escravo de todos para pregar o Evangelho a todos”. Fez todo o possível para ver algumas pessoas salvas (I Co 9.19-22). Por isso, ele se alegrava com as suas cicatrizes dizendo que eram marcas que foram feitas em nome de Cristo (Gl 5.17). Para sua reflexão, responda para si mesmo: Qual é o grau

A bênção de amar o não visto dito popular que afirma “O que o olho não vê, o coração não sente”, pode ser a base para algumas inverdades perigosas. Uma delas, por exemplo, é aquela que nos leva a acreditar que as informações fornecidas pela visão são infalíveis, no processo de representar o mundo concreto. Pedro, na sua Primeira Carta, não subscreve esta postura popular da visão. Ele propõe uma outra “visão da visão”. Referindo-se ao vitorioso Jesus Cristo, cuja glória real somente será vista na eternidade. O apóstolo elogia a atitude dos discípulos que, “Mesmo não O tendo visto, vocês O amam; e, apesar de não O verem agora, creem Nele e exultam, com alegria indizível e gloriosa, pois vocês estão alcançando o alvo

da sua fé, a salvação das suas almas” (I Pe 1.8-9). Acreditar somente depois de ver é o mesmo que a postura de Tomé: Se eu não tocar, não vou poder acreditar. Quando os inimigos de Jesus exigiram que Ele mostrasse alguma prova visível do Seu poder, o Mestre simplesmente disse “não”. O negócio da realidade, no mundo espiritual, não é “Ver para poder crer, mas crer para poder ver”. Os Evangelhos não foram escritos com a intenção de nos maravilharmos diante de um espetacular fazedor de prodígios. O importante, na mensagem cristã, não é o extasiar-se perante os milagres de Jesus. O importante, o essencial mesmo, é o aceitar o senhorio do Cristo por detrás dos milagres. Lembremo-nos do comentário do Jesus ressuscitado, diante do intrigado Tomé: “Então Jesus lhe disse – Porque você me viu, você creu? Felizes aqueles que não viram, mas creram” (Jo 20.29).

de entrega da sua vida ao serviço de Cristo no mundo? Quem realmente está no comando da sua vida? Depois de pregar, evangelizar, servir, discipular e fazer qualquer

outra coisa no Reino você pode dizer que não era você quem estava realizando a obra? Você pode dizer que era o Espírito Santo de Deus dirigindo a sua vida?

casa, no serviço, na faculdade, enfim, onde estivermos. Andar em Jesus é viver de tal forma que as pessoas ao nosso redor O vejam em nós. Certa feita, um missionário esteve em uma tribo indígena, e lá ele começou a falar de Jesus. O índio disse que Jesus já havia passado pela tribo. Tratava-se de um missionário que vivia Cristo na prática de tal maneira

que o índio pensava ser o próprio Jesus Cristo. Ainda estamos no início de um novo ano; vivamos edificados nEle, alicerçados nEle. Que as pessoas ao nosso redor possam ver Cristo em nós. Que ao vê-lO em nós, elas possam adorá-lO e desejar segui-lO. Assim devemos andar, de maneira digna do Evangelho de Cristo.

“Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso” (I Pe 1.8).

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Andai nEle Cleverson Pereira do Valle, cristãos. Vivem na prática do pastor, colaborador de OJB pecado (Mentindo, roubando, adulterando, fornicando texto de Colossen- e fazendo tudo aquilo que ses 2.6 diz: “Ora, desagrada a Deus). Andar em Jesus é a procomo recebestes a Cristo Jesus, o Se- posta bíblica, viver de manhor, assim andai nEle” (Cl 2.6). neira radical. Viver diferenNEle radicados, edificados te de um mundo de iguais. e confirmados na fé. Assim Andar NEle é andar como devemos andar. É interessan- Jesus andou. É fazer o que te que muitos vivem a vida Jesus fez, é agir como Jesus cristã como se não fossem agiu.

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Não podemos viver um cristianismo hipócrita, não podemos viver uma vida dupla. Muitos demonstram santidade dentro das quatro paredes de um templo religioso, e quando estão fora de lá vivem longe de Jesus. A nossa vida deve ser Cristocêntrica, dentro dos templos religiosos e fora deles. O que somos lá, devemos ser também em


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Missões na Europa Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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concepção e cosmovisão missionária por muitos anos e décadas enfatizou a África e a América Latina como alvo e campo missionário, e depois foi e ainda é a Ásia. Graças a Deus por essa visão, pois fomos alcançados pela mensagem graças à disposição de missionários que vieram até o Brasil a fim de evangelizar essa Nação. O Brasil foi alvo missionário, e ainda carece de

muitos investimentos, haja vista nossas cidades com vários bairros sem Igrejas sérias, bíblicas e equilibradas, e várias cidades que ainda não possuem Igrejas organizadas. Além dessas e de outras tantas necessidades das Igrejas evangélicas e do nosso povo que clama por ajuda e por salvação, temos que olhar para o mundo como um campo missionário. Fomos alvo das agências missionárias e hoje somos considerados um celeiro de missionários. O Brasil hoje é umas das Nações que mais envia mis-

sionários ao campo. Hoje o processo está invertido. Outrora os missionários Europeus e norte-americanos vinham ao Brasil para aqui pregar, ensinar a Palavra de Deus, batizar, e plantar Igrejas. Hoje, a Europa secularizada clama por cristãos que amem acima de todas as coisas. Hoje a Europa, marcada por vários conflitos internos, por várias situações políticas do pós-guerra, clama por salvação. O Brasil tem enviado pessoas valorosas para re-evangelizar a Europa. Paulo, o apóstolo, foi o maior missionário, e

ele almejava ir à Espanha, de acordo com o texto de Romanos 15.28. Não sabemos ao certo se esse desejo concretizou-se, só sabemos que o Evangelho chegou lá. Graças a Deus o Evangelho chegou até nós e nós não podemos represá-lo para nós em nossas Igrejas. Precisamos sim olhar para o mundo com compaixão. Devemos amar as almas perdidas da Europa e clamar para que o Senhor levante mais obreiros para Sua Seara. São poucos os ceifeiros e os campos estão brancos para a colheita, é o que nos disse

Jesus. A obra missionária é urgente e prioritária para a Igreja de Jesus Cristo. O “Ide por todo mundo” ainda é, e sempre será um desafio para nós. A sensação de urgência se dá pelo fato de que pessoas a todo instante estão desperdiçando suas vidas e morrendo sem Deus e sem salvação eterna. As pessoas, seja aqui, seja na cidade do lado, do outro lado do mundo, ou na Europa, precisam saber que Jesus Cristo é o Senhor para a Glória de Deus Pai. Clamemos pela Espanha e nossos missionários que lá estão.

Teologia do tempo e do espaço Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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empre fico intrigado com a aplicação do tempo e do espaço, em termos teológicos, filosóficos, ou religiosos. A primeira influência é no tocante a esperança. Se eu for adepto de Allan Kardec, ficarei na dúvida sobre várias coisas. Exemplo: Se uma pessoa está sofrendo, está pagando o mal da encarnação anterior, e, se eu aliviar seu sofrimento, então não ajudarei, mas prejudicarei. Se sofro, quero saber o que fiz de errado na vida anterior, para evitar repetir o erro, mas, explicam-me que ninguém sabe. Uma das religiões orientais afirma que é preciso

renascer seis milhões de vezes, para atingir o nirvana. Se católico, fico dependente da fé nos sacramentos, nas boas obras, da fé de estar debaixo do guarda-chuva da Igreja, como Instituição que responde pela absolvição dos pecados através da confissão, e dos demais rituais. Se evangélico, fico dependente dos imperativos que cada denominação evangélica preceitua para que eu obedeça. Poderia explicar em que situação fica o praticante em cada uma delas, mas ocuparia muito espaço. Se ateu, fico incomodado, com a dúvida. E se estiver errado? Perco esta vida, a outra, e fico no prejuízo duplo. O pior de tudo é que a consciência (Que grande auxiliar de

Deus ela é!) não deixa barato. Cada vez que falho com a ética, ela me acusa. Vamos a uma avaliação do que somos. Somos um corpo, e nesse corpo habita alguém. Você pode dar o nome de alma, espírito, ou qualquer outro nome, mas negar que, depois da morte, nosso corpo vira uma coisa, que jamais retornará aquilo que fomos, ou seja, uma pessoa, é inegável. Vamos aos dizeres do apóstolo Paulo: “Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com Ele, aqueles que nEle dormiram” (I Ts 4.14). Fica claro que dormir aí é o estado em que a pessoa fica após a morte. Fica claro também que, com relação a Cristo, a pessoa pode estar com Ele

e nEle. Se antes de morrer a pessoa estava com Ele e nEle, após a morte ela entra em outra relação no tocante a tempo e espaço. Logo, ela não sentirá se esteve dormindo 1, 100, ou 1.000 anos, então, após minha morte, se eu estava em Cristo, e era dEle, vou ressurgir. É como se a minha vida não sofresse interrupção. Um detalhe: Dizer-me que não devemos crer que Cristo morreu e ressuscitou é pior do que crer, pois como aceitar que todos os apóstolos morreram por não negar a Cristo, e que, depois dEle, milhares de discípulos deles também foram martirizados, é muita ignorância. Por uma verdade, um homem pode morrer, mas por uma mentira, impossível! Outra coisa,

julgar que foi um engano é pior ainda, pois como 12 pessoas, e depois tantos outros que também O viram ressurgir do túmulo, poderiam estar enganados? Bem, essa é a razão porque os cristãos do primeiro século, embora tão perseguidos, eram felizes. Estavam sempre alegres e felizes por saber que, logo depois da morte, sairiam vivos do túmulo, com corpos glorificados, participando da volta de Jesus. Então, para eles, após a morte, uma vida de felicidade inimaginável, reiniciaria. Bem, embora vivendo dois mil nos após eles, e em um mundo tão complicado como o nosso, compartilho da mesma alegria. Repito aquela propaganda: “Vem pra Cristo você também!”.


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Por que nos chamamos irmãos? homens em irmãos, não imTarcísio Farias Guimarães, portando a origem étnica, a pastor da Primeira Igreja Batista em Divinópolis - MG ausência de ligação familiar ou a idade: “Porque, quals seguidores de quer que fizer a vontade Jesus foram iden- de meu Pai que está nos tificados por dife- céus, este é meu irmão, e rentes títulos no irmã...” (Mt 12.50). Assim, Novo Testamento: Discípu- todo aquele que persevera los, santos, cristãos, seguido- em Cristo é irmão dos deres do Caminho, irmãos. Este mais discípulos de Cristo, e último tem sido adotado no só deixa de ser considerado seio da Igreja de Cristo com irmão se deixa de servir a voluntariedade e riqueza de Cristo: “Mas agora vos essignificado, por isso, deve- crevi que não vos associeis mos sempre refletir na sua com aquele que, dizendoorigem bíblica e nas razões -se irmão, for devasso, ou que nos fazem chamar al- avarento, ou idólatra, ou guém de “irmão” ou “irmã”, maldizente, ou beberrão, evitando o esvaziamento des- ou roubador; com o tal nem ta bela e espiritual forma de ainda comais” (I Co 5.11). Nós, discípulos de Cristo, tratamento entre os cristãos. Jesus ensina-nos que a somos irmãos porque buscasubmissão ao Pai torna os mos viver como uma família,

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desejando sempre o fortalecimento dos nossos laços de comunhão. Irmãos em Cristo importam-se uns com os outros (Rm 14.21; I Co 6.6; 8.12-13); vivem em amor (I Jo 3.14; 4.21); cuidam uns dos outros (Tg 2.15-16; 4.11), oram uns pelos outros (I Ts 5.25; II Ts 3.1); sacrificam-se uns pelos outros (I Jo 3.16) e até mesmo discordam entre si, quando necessário (II Ts 3.6). Os líderes da Igreja de Cristo no primeiro século, a exemplo de Paulo, Timóteo, Tito e Tíquico, também se tratavam como irmãos (II Co 1.1; 2.13; Ef 6.21), muitas vezes renunciando outros títulos que lhes cabiam. Esses líderes, ainda que valorizando a liderança constituída

por Deus e eleita pela Igreja (At 6.1-3), demonstraram que não queriam criar “castas” espirituais na Igreja, afinal, em Cristo, “Não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos” (Cl 3.11). O compromisso vivo percebido entre os irmãos marcou o início da trajetória cristã de Saulo. Aquele que havia sido inimigo dos cristãos, agora, convertido a Cristo, foi aceito, amado e protegido como se faz com um irmão. Saulo foi transformado em irmão Saulo, e assim foi tratado por Ananias: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me...” (At 9.17). Pedro, em

sua segunda epístola, referiu-se ao apóstolo como “Nosso amado irmão Paulo” (II Pe 3.15). Em Damasco, os irmãos em Cristo ajudaram Saulo a fugir daqueles que queriam matá-lo (At 9.2225). Em Jerusalém, os irmãos decidiram acompanhar Saulo até Cesaréia, onde o enviaram de navio para Tarso, sua terra natal (At 9.30). Ser chamado de irmão pelos servos de Jesus tornou-se um título honroso para Paulo. Você tem valorizado a sua condição de irmão daqueles que também são filhos do Pai por meio de Jesus? Você tem marcado a vida dos seus irmãos por meio do seu testemunho, amor, zelo e compromisso permanentes? Isso é ser irmão.


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missões nacionais

Compaixão e Graça:

Caravana Missionária realiza evangelismo e ação social em Barra Longa - MG

Moradores são evangelizados em Barra Longa - MG

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Igreja Batista realiza viagem no barco “O Missionário”

Compaixão e Graça em Barra Longa - MG Igreja Batista Jardim Odete desembarca no aeroporto de Manaus - AM

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Igreja Batista Jardim Odete, de Itaquaquecetuba - SP, tem feito a diferença na vida dos ribeirinhos na Amazônia. A Igreja está com 28 voluntários viajando no barco “O Missionário”, levando as Boas Novas para essa população. Dentre eles, há médicos e dentistas oferecendo serviços de saúde para os municípios da cidade de Manacapuru - AM. A equipe ficará na região por sete dias, abençoando o local com ações de Compaixão e Graça.

Caravana Missionária Compaixão e Graça Barra Longa - MG

Crianças são evangelizadas em Barra Longa - MG

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iderada pela gerência de Ação Social da JMN, a Caravana Missionária Compaixão e Graça realizou entre os dias 26 e 28 de fevereiro ações evangelísticas em Barra Longa - MG. A cidade mineira, que foi uma das mais atingidas pela enxurrada de lama tóxica proveniente do rompimento da barragem em novembro de

Essa é uma iniciativa que contribui com a expansão o Projeto Amazônia, desenvolvido por Missões Nacionais. Há muitos testemunhos de mudança de vida e de renovação de esperanças, para a Glória de Deus. Além disso, ribeirinhos alcançados já estão multiplicando o Evangelho em suas comunidades. Se a sua Igreja deseja fazer parte desse Projeto, entre em contato com a Junta de Missões Nacionais e saiba como organizar a sua viagem no Barco “O Missionário”.

Intercessão pela cidade de Barra Longa - MG

2015, recebeu uma equipe de 76 voluntários. A Caravana contou com profissionais de diversas áreas, que colocaram a profissão a serviço do Reino. Foram realizados 53 atendimentos sociais na base e 40 famílias foram visitadas em suas casas e receberam a mensagem do Evangelho. Ao todo, 25 pessoas entregaram a vida a Jesus.

Os voluntários também realizaram trabalho com crianças e intercessão pela cidade. Louvamos a Deus pela visão dos Batistas brasileiros nas ações de compaixão e graça. Missões Nacionais agradece aos voluntários e a todos que estiveram envolvidos nessa realização. Vamos continuar intercedendo pelas famílias da cidade de Barra Longa - MG,

bem como das demais cidades novembro de 2015 foi realiatingidas pelo desastre que as- zado o culto em Barra Longa solou a vida de muitas famílias. – MG, onde pessoas foram tocadas pela mensagem de esperança que só há em Jesus. Clamor por Barra Representantes da Junta Longa - MG Desde que aconteceu a de Missões Nacionais, Contragédia, a Junta de Missões venção Batista Brasileira e Nacionais tem desenvolvido, Convenção Batista Mineira junto aos Batistas brasileiros, distribuíram kits de utensílios ações de Compaixão e Graça de cozinha e água para as pelas cidades mineiras. Em famílias cadastradas.


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notícias do brasil batista

Sillas do San um príncipe que Gilson Bifano, pastor, colunista de OJB

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aleceu no dia 24 de fevereiro de 2016 o pastor Sillas dos Santos Vieira. Nascido no dia 08 de julho de 1946, na cidade de Macuco - RJ, filho de Sebastião e Ruth dos Santos Vieira, Sillas, como era conhecido de todos, viveu uma vida digna do Evangelho. Em seu sepultamento, tive a dolorosa e difícil tarefa de ser o pregador. Informado quase duas horas antes da missão, procurei diante de Deus escolher uma passagem bíblica apropriada. Logo veio à minha mente o texto de II Samuel 3.38, que narra o lamento de Davi ao saber da morte de Abner. Davi exclamou: “Não sabeis que, hoje, caiu em Israel um príncipe e um grande homem?” (II Sm 3.38).

Conheci Sillas quando tinha 13 anos e desde então procurei aproximar-me, admirar e cultivar sua amizade. Por isso, posso afirmar que Sillas, enquanto viveu entre nós, foi um príncipe. E só foi um príncipe aqui porque cultivou o coração de Cristo no falar e no agir. Sillas, príncipe na compaixão Sillas tinha o coração de Cristo, por isso cultivou uma intensa compaixão pelos pobres, desfavorecidos e miseráveis. Sua compaixão era tão grande que um dia pegou uma colcha preciosa para Alba, sua esposa, dada por sua mãe, e deu para um mendigo que dormia ao relento próximo à sua casa. Sua compaixão o levou a se envolver em inúmeras comissões governamentais,

desde o tempo do sociólogo Betinho nas campanhas sociais para minorar a fome das pessoas pobres. Gente com o coração de Cristo tem compaixão, conforme diz Marcos 8.2. E Sillas tinha. Sillas, príncipe da hospitalidade A casa de Sillas e Alba parecia mais um hotel de trânsito do que uma casa familiar. Ao ponto das candidatas a empregada doméstica saberem desta característica, logo desistiam de tal possibilidade de se empregar na casa dos Vieira. Luiz, um dos seus irmãos, conta que várias vezes era despertado tarde da noite para ceder sua cama para o visitante que chegara em sua casa, quando Sillas ainda era solteiro. Gente com o coração de Cristo cultiva a hospitalida-

Gente com o coração de de, de acordo com Mateus Cristo valoriza os relacio11.28. Sillas era assim. namentos, conforme está escrito em Marcos 3.13. Sillas, príncipe nos Sillas valorizava. relacionamentos Alguém já disse que para cultivar amigo é preciso não Sillas, príncipe no diálogo ter agenda. Sillas fez isso entre as confissões por nós. religiosas e denominações Quem agora vai ligar para Sillas era Batista, mas não os aniversariantes, para os dos Batistas. Amava e diacasais em suas bodas, para logava com todos os líderes os pastores para lembrar religiosos e denominacioseus aniversários de orde- nais. Uma vez ele disse-me que nação, para Igrejas no dia da celebração do marco de iria à Baixada Fluminense para a missa de celebração organização? Quem? Seu caderno de anota- do aniversário de Dom Mauções já não tinha mais es- ro Morelli, bispo da diocese paço para anotar tantos de Duque de Caxias. E foi. nomes de amigos que ele No dia seguinte, Zózimo, granjeava pelo caminho. na sua Coluna do “Jornal Que relíquia! Para viajar Brasil”, que ainda circulava, com Sillas tinha que saber escreveu: “A missa de Dom que o tempo de viagem du- Mauro Morelli foi encerrada plicaria, no mínimo, pois ontem com uma oração de ele entrava nas cidades, um pastor protestante”. Eu aldeias e vilas pra visitar sabia que tinha sido feita pelo Sillas. os conhecidos.

Depoimentos “Falar sobre o meu amigo, pastor Sillas dos Santos Vieira, é trazer à memória a vida, a obra e a instrumentalidade de um “Príncipe do Senhor“ que marcou a nossa vida e fez diferença em sua geração. Homem comprometido com Deus, com o Reino, com a família, com a Igreja e com o ministério. Um cavalheiro! Sempre gentil e cordial com os seus amigos. Jamais se esquecia das datas significativas, das comemorações e dos momentos relevantes na denominação, nas Igrejas e em seu círculo de amizade. Foi voz profética para a sociedade, um verdadeiro arauto do Evangelho da Graça de Cristo!” Vanderlei Batista Marins, pastor, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB).

“Falar do Sillas é fácil. Difícil é explicar como alguém podia ser tão generoso e visionário.Sempre investiu em pessoas. Apoiou muita gente de diversas formas. Perdoou os que erraram com ele. Sillas foi um visionário. Levou a JUBERJ e a JUMOC a fazer diferença na vida de milhares de pessoas”. João Marcos Soares, pastor, diretor da Junta de Missões Mundiais.

“Louvo a Deus pela vida, família e ministério deste homem que soube servir a Deus servindo a cada Irmão”. Linaldo Guerra, líder Batista e pastor da Igreja Batista Pilar - PB

“Sem dúvida alguma, perdemos um grande companheiro! Sillas viu as demandas do ministério contemporâneo, antes de nós”. Eber Silva, pastor da Segunda Igreja Batista de Campos – RJ e presidente da OPBB.

“Os Batistas capixabas tornaram-se uma denominação relevante porque receberam muito de um servo bom e fiel, que combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé”. Doronezio Pedro de Andrade, pastor, presidente da CBES.

“Sillas foi um homem que colocou paixão em tudo o que fez, refletiu um coração puro como o de Cristo em todo o tempo. Dedicava atenção especial para cada pessoa que conhecia e tinha um amor pela Palavra como poucos. Tornou-se conhecido, mas manteve-se humilde. Exerceu cargos importantes e permaneceu com um coração puro; podia ter acumulado riquezas, mas repartiu isto com as pessoas. Sua sinceridade e pureza é um exemplo para todos os líderes” Josué Campanhã, pastor, presidente da Envisionar.

“Pastor Sillas nutria um carinho muito grande pela JBB, nunca se esquecendo de parabenizá-la, seja pela realização de um congresso, bem como posse de um novo executivo. Este carinho e cuidado com as pessoas e instituições por onde passou era marca registrada do pastor Sillas. No seu caderno de anotações, ele tinha telefones, endereços, e-mails de todos os seus queridos amigos, grande parte deles cultivados na época de sua atuação como líder da JBB. O legado plantado pelo pastor Sillas Vieira é o resultado daquilo que a JBB colhe hoje e, que temos a missão de dar prosseguimos para as próximas gerações de jovens Batistas. Uma juventude vibrante, atuante, estreitando laços com pessoas e cultivando relacionamentos”. Gilciane Abreu, diretora executiva da Juventude Batista Brasileira (JBB).

“Essa foi a perda de um grande amigo e líder. Ele me chamava no dia do meu aniversario TODO ano, mesmo quando estava nos Estados Unidos”. Bill Ichter, ex-missionário no Brasil.

“O convívio com o Sillas muito me abençoou e foi fundamental na minha decisão para o ministério pastoral, pois ele foi um exemplo de amor pelas pessoas, dedicação ao Reino de Deus e de muita simplicidade na realização da obra. Minha convicção é que sob sua liderança na JUBERJ houve o aperfeiçoamento das nossas grandes celebrações que temos hoje em nossa denominação” Daniel Lincoln Rodrigues de Almeida, pastor da Primeira Igreja Batista de Rio Bonito - RJ.


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ntos Vieira, e caiu em Israel

Gente com o coração de Cristo, anuncia sua fé, mas dialoga e ama todos, independentemente da fé que professa e as doutrinas que advoga, como está escrito em Lucas 7.36. Sillas foi um exemplo nesta arte. Sillas, um príncipe na vida de oração Quantas vezes, viajando com Sillas, ao acordar encontrava meu amigo de joelhos orando a Deus. Sillas não apenas lembrava dos aniversariantes e enviava um telegrama, porque só um telefone e uma mensagem pelo WhatsApp não eram suficientes, mas orava por todos naquele dia. Um dia perguntei a Sillas: “Sillas, quem faz aniversário hoje?”. Ele respondeu-me: “Hoje quem aniversaria é a Xuxa. Ore por ela”. Gente com o coração de Cristo cultiva o salutar hábito de uma vida de oração, segundo Lucas 5.16. Sillas era um homem de oração. Sillas, um príncipe na vida de integridade Meu amigo não apenas tinha uma ótima reputação, mas era íntegro.

Sillas, príncipe no perdão, na santidade, no humor e na simplicidade de vida. Nunca ouvi uma palavra de amargura dos lábios de Sillas por alguém que tenha-lhe sido ingrato, descortês e injusto. Perdoou a todos que em um momento difícil da JUMOC não souberam interpretar o contexto da época. Vivia uma vida santa diante de Deus. Tinha um humor refinado. Para entender seu humor tinha que conviver com ele e saber onde o humor estava presente. Simplicidade de vida era outra marca. Nunca deu valor às coisas materiais. Quantos anos ele usou um fusquinha azul, que nem era dele, para o serviço do Senhor? Andava com camisas de instituições, como a do Ministério Oikos e dos congressos que participava. Gente com o coração de Cristo perdoa, é puro, alegre e despojado das coisas materiais. O que vão dizer sobre Sillas, agora que já está nos céus? Acho que o mesmo que se escreveu sobre Jó, que experimentou a dor alizações, pode-se dizer, em como Sillas enfrentou. Parameu julgamento, que conquistou o sucesso na vida, se não estiver rodeado de seus entes queridos”. Sillas morreu assim, cercado por sua família e amigos. Gente com o coração de Cristo ama a família, como relata João 19.26. Sillas cultivou uma família piedosa.

Reputação e integridade são coisas diferentes. Sillas tinha ambas. Desde o tempo da JUBERJ, na JUMOC, hoje, JBB (Juventude Batista Brasileira), em suas participações nas comissões governamentais sempre foi ético. Se recebia alguma coisa é porque trabalhava. Batia o ponto, mas dava o expediente. Gente com o coração de Sillas, um príncipe na Cristo vive de maneira reta formação de líderes e íntegra, já diz a Bíblia em Faltam dedos para contar Mateus 7.29. Sillas era ético inúmeros líderes que hoje em tudo que fazia. servem a Deus em nossa denominação, e que um Sillas, um príncipe dia passaram pelas mãos de na família Sillas. Lembro de Francisco Sillas, como eu que traba- Jaildo, de Linaldo, Josué lho com casais e famílias, Ebenezer, Nilson Godoy, não era perfeito. Algumas Rubens Cordeiro, e tantos vezes eu “puxava-lhe” a outros que estão em seus orelha, mas foi um vence- estados. Ele não trabalha sozinho. dor em sua família. Não dormia sem orar com suas O sucesso de um congresso filhas e contar-lhe histó- de jovens era da equipe que rias. Todas as noites, com com ele trabalhava. Que sua esposa, lia meu Livro diga Eli Fernandes, Josir Lins “Meditações Diárias Para a e outros. Gente com o coração de Família”. Amou seus pais e todos os seus cinco irmãos Cristo forma líderes para a continuidade da obra, de e parentes. Foi Steven Covey que afir- acordo com o texto de Mamou em um dos seus livros: teus 8.23. Sillas discipulou “De nenhum homem, por líderes. maiores que sejam suas re-

fraseio o que está escrito em Jó 1.1: “Havia um homem, que nasceu em Macuco e viveu muitos anos em vitória, cujo nome era Sillas dos Santos Vieira: Homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal”. À família, só temos que dizer: Muito obrigado! Obrigado Alba por nos emprestar Sillas. Obrigado, Nereira, Ludmilla e Anna Paula por nos cederem este homem que a tantos nos abençoou. Saibam que todas as vezes que Sillas saia de casa era para abençoar gente, Igrejas e Organizações que lutam pelas quais Deus luta. Nunca saiu de casa para envergonhar o Evangelho, mas para abençoar. Sillas gostava muito de enviar telegramas. Pastor Israel Belo de Azevedo, como forma de prestar uma homenagem, escreveu também um telegrama para Sillas no dia de seu falecimento, que diz: “De: Todos nós. Para: Sillas dos Santos Vieira Endereço: Céu Mensagem: “Parabéns, Sillas. Você chegou! Festeje muito. Logo, logo chegaremos”.

Sillas dos Santos Vieira: Missão e compromisso Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruçá - RJ

Como uma tocha, Sillas dos Santos Vieira Iluminou corações, com o olhar posto no ideal Que Jesus lhe soprou como o horizonte e carreira. Seu Cristianismo era o que vai à dianteira Não para dominar mas para ser comedido sal. É compromisso de quem fez da cruz sua bandeira. Nas festas era surpresa certa, mensagem e sinal. Nas lutas era a palavra ousada e companheira Nas conversas era diálogo afetuoso e leal. Consagrado à sua família com toda a intensidade, Os de longe faziam parte da sua fraterna comunidade. Para ele jamais havia conquistas e datas esquecidas. Porque por trás delas estavam pessoas que Deus amava. Sillas, o amado de Deus, amava a quem Deus amava.


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Aos vitoriosos missionários e missionárias da Junta de Missões Mundiais

Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a todos os povos e nações” (Mc 16.15).

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os missionários servos do Senhor: “Aqui está o meu servo, a quem sustenho, o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma, porei o meu Espírito sobre ele, e ele trará justiça as nações” (Is 42.1). Assim diz o Senhor aos missionários: “Não temas porque eu sou contigo, não te assombres, porque eu sou o Senhor teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei, e te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41.10). “Porque como a terra produz o seu renovos, e como o jardim faz brotar o que nele se semeia, assim também o Senhor Deus fará brotar a gratidão e o louvor perante as nações” (Is 61.11). E assim são os missionários servos do Senhor. “Com alegria, saireis e em paz, sereis guiados, e os montes e os outeiros exclamarão de prazer, perante a vossa face e todas as árvores do campo, baterão palmas para vocês. Em lugar de espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça crescera a murta. Isto sim será para renome do Senhor por sinal eterno que nunca se apagará” (Is 55.12-13).

Essa mensagem bíblica é um reconhecimento do Senhor a todos os vitoriosos missionários que deixam sua Pátria (Brasil) para uma missão gloriosa, seguindo para alcançar os povos e nações para ganhar o mundo para Cristo. A Deus demos glória pela denominação Batista, através da Convenção Batista Brasileira (CBB), que tem como presidente o pastor Wanderlei Batista Marins, e diretor executivo, pastor Sócrates Oliveira de Souza, também ao pastor João Marcos Barreto Soares, como diretor executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM). É admirável ver o Brasil, através da JMM, colaborando com a paz com Deus entre as nações. O pastor João Marcos Barreto Soares é um servo do Senhor muito consagrado, pertence a uma família tradicional evangélica Batista, que tem o privilégio de ter vários pastores servindo para ganhar o Brasil para Cristo. Pastor João Marcos é filho do pastor doutor Ebenézer Soares Ferreira, um dos mais antigos pastores da denominação Batista, com 63 anos de consagração ao ministério pastoral. Apesar de sua idade, ainda atua como escritor e pastor auxiliar da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ, e ocupa o cargo de diretor do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ. Pastor João Marcos é ca-

sado com a doutora Elzi Maciel Soares, e desta união nasceram seus filhos João Gabriel, Pedro Marcos e Rafaela. Pastor João Marcos é diretor executivo da Junta de Missões Mundiais há seis anos. Dedicado, é um pastor missionário internacional, e já passou por muitos países a serviço da JMM. Neste trabalho comanda aproximadamente 1.600 missionários em 86 países dos cinco continentes. É um pastor com sua maneira de ser muito amável, e o seu relacionamento com os missionários é de muita proteção, e consideração; está sempre reconhecendo o trabalho abençoado de cada um nos seus campos missionários. Ser missionário da JMM é um privilégio, e aceitar o chamado de Deus para uma missão muito importante: Ganhar o mundo para Cristo. Mas também não é uma missão muito fácil, requer muita determinação e consagração. Além disso, enfrentam muitas dificuldades e desafios, e algumas diferenças religiosas. Deixam sua Pátria (Brasil) e seguem levando suas esposas e filhos para uma nova vida, que exige muita adaptação: Idioma (Línguas estrangeiras de cada país), diferença de costumes, moradia e alimentação. Mesmo assim, para eles consideram uma recompensa abençoada, a de levar o Evangelho a todos os povos a fim de que eles

possam encontrar o caminho da salvação. E assim, com esse propósito, eles já alcançaram muitos países em que as portas estavam fechadas para o Evangelho. E, hoje, os campos missionários estão cada vez mais abertos para ganhar o mundo para Cristo. A Junta de Missões Mundiais foi fundada em 1907, com o nome de Junta de Missões Estrangeiras, e em 1980 passou a ser Junta de Missões Mundiais e, este ano de 2016, completa 109 anos de glórias. A Deus demos glórias por todos os pastores e colaboradores nesta missão tão gloriosa. As nossas saudades ao pastor Waldemiro Tymchak por todos os anos dedicados a JMM. E a todos os missionários e missionárias, as nossas homenagens pela sua dedicação para com a JMM. Todos serão representados pelos missionários pastor Antonio Joaquim de Matos Galvão e sua admirável esposa, missionária Deolinda Veloso de Matos Galvão. Pastor Galvão, como é conhecido, é considerado um dos mais antigos da JMM, com seus 43 anos de dedicação, e de mãos dadas com sua esposa Deolinda, atuaram em vários países da África, Europa, e América Latina, e deixaram em cada lugar uma semente do Evangelho. Pastor Galvão atualmente trabalha na mobilização missionária das Igrejas Batistas do Rio de

Janeiro. Pastor Galvão e sua esposa Deolinda ganharam de Deus um lindo presente, sua filha de estimação, a jovem Caroline Matos Galvão. O pastor Galvão é um pastor muito estimado, e está sempre disposto a atender aos convites das Igrejas e outros lugares para ser o mensageiro da Palavra de Deus, com ilustrações de suas experiências missionárias. Participa também de alguns programas de rádio (como entrevistado) e na “TV Brasil”, no Canal 02 do Rio de Janeiro, no programa evangélico “Reencontro”. O pastor Galvão em 2015 lançou o seu livro com o título “Antologia Missionária”. O lançamento foi na 95ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira em Gramado, no Rio Grande do Sul. Neste livro o pastor João Marcos deixou sua mensagem: “O pastor Galvão é um homem que após seu encontro com Cristo dedicou-se por completo a obra missionária dos Batistas brasileiros no mundo, que tanto nos orgulha”. A todos os missionários e missionárias da Junta de Missões Mundiais, as nossas homenagens e os nossos agradecimentos por serem o orgulho de nossa Pátria, Brasil, colaborando com a paz mundial. “Bem-Aventurado os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). E o povo de Deus diz: Amém!


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missões mundiais

Dia de Oração: Joelhos Dobrados pelo Irã Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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este segundo domingo de março, Dia de Oração por Missões Mundiais, os Batistas brasileiros estão convocados a dobrarem seus joelhos em intercessão pelo Irã, uma Nação onde atualmente a Igreja cresce mais rápido do que em qualquer outra época, apesar de enfrentar oposições. Por lá, muitos arriscam a própria vida por escolher andar com Cristo. A República Islâmica do Irã, conhecida até 1935 como Pérsia, está localizada no Oriente Médio e, como seu próprio nome denuncia, é um país majoritariamente muçulmano (98,8% da população). Antes mesmo de se chamar Pérsia, o Irã era conhecido como Elam, nome de um dos ministérios parceiros da JMM que tem investido suas forças na evangelização dos iranianos. E um dos desafios mais urgentes desta parceria é a ação Joelhos Dobrados pelo Irã, cujo principal objetivo é o levantamento de ao menos 300 Igrejas brasileiras para orar por cidades do Irã. Há uma estimativa de que a Igreja iraniana é a que mais cresce no mundo, um avanço de mais de 90% nos últimos anos. A oposição permanece, líderes cristãos são

assassinados por causa de seus testemunhos. Seus martírios sinalizam a necessidade de orarmos pelo avanço do Evangelho neste país. Participe deste Dia de Oração por Missões Mundiais formando uma grande vigília de oração pelo Irã. Em nosso relógio de oração apresentamos 24 motivos, um para cada hora do dia. Ore… 1. Pela Igreja sofredora no Irã. Peça a Deus que ela possa continuar a proclamar o Evangelho corajosamente apesar dos riscos; 2. Por sabedoria e estratégias divinas para o envio de exemplares da Bíblia ao Irã; 3. Por um grupo de 20 novos crentes iranianos que recebeu a Bíblia miraculosamente em apenas dois dias; 4. Pela impressão de 30 mil exemplares da Bíblia em língua persa que serão impressas para crianças; 5. Por oportunidades de evangelização de iranianos durante o ano novo persa, que será

comemorado em 21 de março; 6. Por pastores, evangelistas e plantadores de Igrejas iranianos que estão sendo preparados pelo Ministério Elam, parceiro de Missões Mundiais; 7. Pelas crentes iranianas, menosprezadas na sociedade de seu país. Elas precisam ouvir sobre o valor e dignidade que temos em Cristo; 8. Pelos alunos que serão treinados em cursos intensivos de liderança pelo Ministério Elam este ano; 9. Pelas pessoas que sofreram por causa de Cristo no Irã, onde seguir a Jesus pode custar a própria vida; 10. Pelos prisioneiros iranianos com problemas de saúde e aos quais têm sido negado acesso a tratamento; 11. Pelos crentes que estão detidos no Irã aguardando julgamento. Há cerca de 90 pessoas nessa condição naquele país; 12. Por quem está se recuperando da perseguição, pois muito tempo após detenções, encarceramentos e abusos, a maioria passa por efeitos

devastadores. Peça a Deus para que as feridas físicas e da alma dessas pessoas sejam curadas; 13. Pelo pastor iraniano Farshid Fathi, liberado da prisão em dezembro de 2015. Ele atesta que, do cárcere, podia sentir as orações do povo de Deus por sua vida; 14. Pelo pastor iraniano Said Abedini, liberado em janeiro de 2016 da prisão. Ele foi preso e condenado a oito anos por causa de seu ministério cristão, mas foi solto antes; 15. Pelos perseguidores, para que aceitem a Cristo. Peça para que interrogadores, juízes e funcionários do regime iraniano tenham oportunidade de ouvir sobre o Evangelho; 16. Pelos crentes que vivem isolados no Irã por causa da forte perseguição no país. Quando uma Igreja no lar é descoberta, o pastor é preso. 17. Pelo programa de TV que o Ministério Elam produz para dar aos cristãos e igrejas domésticas no Irã uma experiência de adoração semanal;

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18. Pela nova série infantil de TV do Ministério Elam. Como as famílias não têm acesso à Escola Bíblica Dominical, muitas crianças agora acreditam em Jesus por causa do programa; 19. Por outros programas de TV. Ministérios como o Elam têm produzido conteúdo audiovisual de ensino bíblico, evangelístico e para mulheres. Para alguns iranianos, é o único ensino que recebem; 20. Por pastores e evangelistas na internet, por aqueles que vêm à fé através da TV e pelas novas Igrejas domésticas que nascem através dessa ferramenta de comunicação; 21. Pelo acesso, por iranianos, a livros e recursos cristãos. Publicações em persa são ferramentas poderosas para equipar a Igreja em crescimento. Peça a Deus por traduções; 22. Por recursos de ensino para fortalecer as famílias cristãs iranianas, principalmente sobre casamento e discipulado; 23. Pelos crentes iranianos que estudam por correspondência, pois essa modalidade de ensino exige disciplina; 24. Pelos iranianos que chegam a outras nações. Maravilhosamente, muitos afegãos têm conhecido ao Senhor através do testemunho de iranianos, bem como turcos e árabes.

Promotores unidos para levar esperança Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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e norte a sul do Brasil, os promotores de missões se uniram para buscar informações que lhes permitam mobilizar suas Igrejas a levar a mensagem da esperança aos povos que ainda desconhecem o Evangelho de Jesus Cristo. Foi durante os encontros e acampamentos promovidos por Missões Mundiais desde o começo do ano que mais de mil pessoas, principalmente promotores, reafirmaram seu compromisso com a obra missionária. Ao todo, 12 estados receberam pelo menos um evento de Missões Mundiais. Em São Paulo, por exemplo, as vagas esgotaram rapidamente (mais de 380 inscritos), com pessoas fazendo questão de participar mesmo se hospedando em locais próximos ao Acampamento Batista de Sumaré - SP. Este evento foi inclusive trans-

mitido ao vivo pela internet. No Espírito Santo, o encontro de promotores aconteceu no Acampamento Batista Capixaba no dia 27 de fevereiro. A promotora Roseli Corrêa participou e disse que foi “Abençoadíssimo e edificante” participar. “Sinceramente, eu me surpreendi com o número de participantes. Que o nosso Deus continue derramando sobre todo o Seu povo santo a Sua sabedoria e discernimento para que nós, na Sua dependência, possamos continuar firmes alcançando mais vidas para o louvor da Sua glória”, declarou Roseli. Rio Bonito - RJ recebeu mais uma vez o acampamento de promotores de missões fluminenses. Os mais de 400 inscritos puderam ouvir testemunhos e participar de momentos de intercessão, treinamento e até feira missionária com comidas típicas. A Primeira Igreja Batista de São João de Meriti - RJ enviou a Rio Bonito o seu Conselho

Missionário, formado por quatro promotores de missões: Leila Tavares, Viviane Alves Escócio, Elenita Ferreira da Silva e José Cordeiro. É uma forma que, segundo eles, a Igreja encontrou de melhor mobilizar e trabalhar em equipe. Segundo Leila, participar do acampamento é uma forma de motivar os promotores e abastecê-los de informações relevantes para a mobilização na Igreja local. “Aqui temos uma visão maior do que está sendo feito e quais são os frutos que estão sendo colhidos”, diz. Para Viviane, a mobilização é também uma forma de envolver mais a Igreja em contribuição e oração pela obra missionária. E Elenita complementa afirmando que é muito importante saber o que está se passando no mundo através dos missionários. “Sabemos que a necessidade é muito grande”, ressalta. José Cordeiro enfatiza a importância do promotor

de missões, como uma peça fundamental na divulgação do trabalho missionário”. “Creio que se não houvesse o promotor, o Evangelho provavelmente não chegaria aonde tem chegado. Ele é um missionário que mobiliza, por isso seu ministério é de suma importância”, conclui. Os acampamentos são eventos preparados especialmente pela JMM todos os anos e voltados para os promotores de missões que têm atuado como um motor que move as Igrejas a participarem e a se envolverem ainda mais na obra missionária transcultural.

Ainda há agendado um encontro de promotores de missões para o dia 02 de abril, na Primeira Igreja Batista Acesita, em Timóteo - MG (Rua José Geraldo Madureira, 21, Vale do Aço). Informações sobre este evento podem ser obtidas com o missionário mobilizador José René Toledo nos telefones (31) 8744-1239 e (31) 8485-5746 ou por e-mail rene.toledo@ jmm.org.br. Se você é dessa região, participe ou estimule sua Igreja a enviar um representante. Informações e dúvidas podem ser enviadas para o e-mail promocao@ jmm.org.br. Leve esperança!


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o jornal batista – domingo, 13/03/16


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OBITUÁRIO

Dewey Martin Mulholland (1925-2016) Roberto Torres Hollanda, colunista de OJB

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aleceu, com 90 anos de idade, em Pasadena, California (EUA), o missionário e teólogo Dewey Martin Mulholland, que foi fundador, diretor e professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília, e membro (Dezembro de 1975 a março de 1983) da Igreja Memorial Batista. Dewey estudou no seminário “Fuller” com sua esposa Edith Brock. Nessa escola, Dewey descobriu o método indutivo de estudo bíblico.

Em 1951, Dewey e Edith foram designados como missionários dos Batistas Conservadores no Nordeste do Brasil. Trabalharam (1952-1974) na Escola Bíblica em Floriano (Piauí), que em 1960 passou a ser um seminário teológico. Em 1974, Dewey estagiou no instituto de estudos da Terra Santa, em Jerusalém. O casal mudou-se para Brasília, onde fundou a FTBB. E em 08 de outubro de 1975 foi lida na Memorial a carta do STBN solicitando cessão de dependências da Associação Cultural Evangélica de Brasília (SOCEB) para

instalar a FTBB. As aulas tiveram início em 21 de fevereiro de 1976, usando o prédio da SOCEB. Em 18 de novembro de 1979, realizou-se um culto no terreno (Via L2-Norte,

Quadra 611, Módulo “B”) onde seriam construídos os prédios da FTBB. Nos anos recentes, por meio de financiamentos e outros tipos de ajuda, a SOCEB tem dado decisivo apoio aos projetos da FTBB. O casal Dewey-Edith regressou, aposentados, aos EUA; Edith trabalhou durante 10 anos na elaboração de um monumental livro hinológico, “Notas Históricas do HCC” (2001), e Dewey escreveu e publicou os seguintes livros em português: “A história de Jesus escrita por Marcos – Messias para todas as nações”; “Teolo-

gia da Igreja”; “Epístolas da Prisão”; “Filemon”. E em inglês: “Your Slave, Our Brother: The New Intercultural Reading of Paul’s Letter to Philemon”, traduzido para o alemão e o francês. Dewey Mulholland foi um missionário que nos últimos 40 anos abençoou a obra da educação teológica em Brasília, expandindo-a para a África do Sul. “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham (Ap 14.13).


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ponto de vista

Cristãos nervosos

E

xistem cristãos nervosos, sem paciência? Sim, muitos. Em função da natureza humana residindo em cada um de nós e das pressões externas, temos agido de forma impaciente, nervosa. Não temos paciência com os nossos familiares, com os colegas de trabalho, no trânsito, no mercado, enfim, em variadas situações. Não é normal o cristão ser nervoso. Falta-lhe o controle do Espírito Santo, viver o Seu fruto no dia a dia (Gálatas 5.22-23). O nervosismo é obra da carne e se caracteriza por uma deficiência em aprender com Jesus a ser manso e humilde de coração (Gálatas 5.19-21; Mateus 11.29). Os cristãos nervosos não aprendem a descansar nAquele que tudo pode (Filipenses 4.13). Deixam-se

dominar pela natureza humana em detrimento da natureza divina. Permitem-se ser estimulados por filmes de violência e terror. Apreciam ver novelas que têm entre as suas funções, mexer com o emocional e relativizar padrões de comportamento. São estimulados por jogos, games violentos. Geralmente as pessoas nervosas não gostam muito de reflexão, de estar a sós com o Senhor e não investem em relacionamentos saudáveis. Elas interagem com as máquinas e não têm paciência com as pessoas. Geralmente os cristãos tomados pelo nervosismo têm um perfil de ansiedade, e de insegurança com o amanhã. Não aprenderam as lições que Jesus deixou em Mateus 6.25-34. O Mestre nos deu um remédio eficaz para o

tratamento da ansiedade e, como consequência, para o nosso nervosismo. As pessoas nervosas adoecem cedo, pois o seu corpo recebe toda a carga negativa. As doenças psicossomáticas se estabelecem. Os cristãos que vivem na condição de impaciência ainda não aprenderam a confiar no Deus soberano que tem o controle sobre todas as coisas. Os cristãos nervosos geralmente são insatisfeitos, murmuradores e críticos ácidos. Não gostam de ser confrontados e nem contrariados em suas opiniões. São grossos, deselegantes e maldosos como Nabal (I Samuel 25.3). É muito difícil lidar com gente nervosa, sem paciência e que contamina o ambiente com o seu descontrole emocional. Precisam de tratamento para não morrerem cedo.

Deus, nosso Pai, se agrada de um coração quebrantado e contrito (Salmos 51.17). Um coração manso, controlado pelo Espírito Santo, disposto a ser relacionar com o próximo de forma equilibrada e saudável. Que está pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar (Tiago 1.19). A pessoa nervosa não sabe ouvir. Não tem paciência e utiliza as palavras para ferir as pessoas. Há uma agressão verbal que produz feridas, ressentimentos e amargura. As pessoas que convivem com os cristãos nervosos geralmente se cansam. Para os cristãos nervosos há cura e esta está em Cristo Jesus. À medida que convivemos com o nosso Senhor e Mestre aprendemos a viver em obediência e a descansar na fidelidade do Pai. O

nervosismo é um sintoma de uma enfermidade da alma e do coração. As pessoas nervosas estão acometidas de uma cardiopatia muito comum na natureza humana. O Senhor nos chama à Sua mansidão e à Sua humildade. Chama-nos para vivermos dEle, sob Ele, nEle, por Ele e para Ele. Quando reconhecemos que somos nervosos e confessamos, Ele nos cura com o Seu poder e com o Seu amor. Ele transforma as atitudes e os atos nervosos em atitudes e atos calmos, serenos e tranquilos. Os berros são substituídos pelas palavras comedidas, mansas e em baixo som. A cura do coração é a cura do nervosismo. Saímos da autoconfiança doentia para a saúde da confiança no Senhor. Cristãos nervosos, não; cristãos calmos, sim!

Ciúmes do céu Tales Viana, membro da Primeira Igreja Batista Rinóplis - SP

É

estranho usar a expressão “ciúmes do céu”, pois sempre quando pensamos em céu lembramos de eternidade, de paz eterna, fim do sofrimento, salvação, e etc. São muitos os pensamentos que nos remetem a esse lugar que todos que acreditam almejam alcançar. Muitos veem o céu como a redenção do ser humano, onde a Graça de Deus superabundou em nossa vida, o lugar que mesmo não merecendo, estaremos ao lado do Senhor. Entretanto, apesar de toda

essa reflexão de paz e harmonia, muitos enxergam o céu como um lugar de extrema exclusividade, onde somente um pequeno nicho de pessoas vão alcançar essa dádiva. Pessoas essas que colocam inúmeras barreiras para que isso possa ser alcançado, sempre voltam seus discursos para um tipo de meritocracia do céu, onde a pessoa tem que cumprir uma série de requisitos para merecer chegar lá. Montam um estereótipo, colocam um padrão para o tipo de pessoa que vai ou não adentrar aos portões celestiais. Pessoas assim esquecem da graça maravilhosa e sublime de Deus, pois tem um dis-

curso praticamente elitista do céu, onde escondem-se atrás de um falso moralismo e também de uma falsa humildade, porque vez ou outra denominam-se pecadoras, mas, na verdade, julgam seu pecado menor ou menos grave do que da pessoa que está ao seu lado. Esquecem da Graça de graça, onde quando reconhecida, não faz distinção de pessoa e limpa a todos de qualquer pecado, seja a que teve uma vida torta ou não. Os que são tomados por uma religiosidade não conseguem imaginar-se dividindo o céu com outra pessoa que não seja igual a ela. Pessoas que vivem Cristo de uma forma liberta de qualquer

muleta ou apoio, vivem o Evangelho pelo Evangelho, que são livres da religiosidade, parecem não merecer o céu como alguns desses ciumentos. Realmente é muito difícil para uma pessoa tomada por uma religiosidade que se privou de coisas que não fazem sentido se privar ver pessoas que vivem de forma livre irem para o céu junto com elas. Daí sai a sensação de ciúmes do céu, quando pensam consigo que seria uma injustiça dividir o céu com essas pessoas, pois acham que fizeram por merecer, pois privaram-se mais. Entretanto, ninguém é merecedor do céu e nem da Graça de Deus.

Que sempre lembremos de Efésios 2. 4-9. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões - pela graça vocês são salvos. Deus nos ressuscitou com Cristo e com Ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de Sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8). Amém.


o jornal batista – domingo, 13/03/16

ponto de vista

15

OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

Estudos sobre a Igreja – I O que é Igreja segundo o Novo Testamento

O

que é Igreja? Em geral, as pessoas respondem que é o templo. Afinal, é comum falarmos “Vamos à igreja!”. Mas também poderiam responder que é o conjunto de departamentos de um grupo de pessoas salvas por Jesus Cristo. Ainda outros fariam referência à estrutura denominacional como sendo a Igreja. Afinal, o que é a Igreja? Biblicamente não temos uma resposta sistematizada e objetiva, pois esta não era a estrutura de pensamento do povo que Deus se utilizou para inspirar Sua Palavra. Em vez de explicar algo por meio de definições ou proposições, o povo bíblico fazia comparações utilizando-se muitas vezes de figuras, parábolas, etc. Assim é também com o significado de Igreja. Pesquisando o Novo Testamento nesta direção poderemos sintetizar o significado de Igreja em diversos grupos ou conceitos linguísticos metafóricos, tais como na tabela:

Não é difícil deduzir que cada um desses conceitos metafóricos apresenta uma faceta sobre a vida da Igreja. Por exemplo: 1. Conceito familiar: Indica o espírito de família que deve existir em nós - união, fraternidade, submissão ao Pai, etc; 2. Conceito genético: Indica a união e interdependência que deve existir na igreja. Mostra a igreja como um organismo. 3. Conceito militar: Indica a luta ofensiva da Igreja, não contra a carne e o sangue (Ef 6.12), mas contra o exército de Satanás. Deve ficar claro que não encontramos no Novo Testamento a ideia de que Igreja venha a ser o templo ou o prédio em que nos reunimos. A Igreja somos nós, salvos por Jesus Cristo que, afinal, não morreu por tijolos, madeira ou equipamentos.

apenas uma organização ou apenas um organismo. Se visualizarmos a Igreja dentro da perspectiva apresentada, concluiremos que as duas ideias não são contraditórias e excludentes, mas plenamente viáveis, pois cada uma delas apresenta aspectos diferentes da mesma verdade. Quando falamos da Igreja como organizações estamos nos referindo ao seu aspecto administrativo, estrutural e operacional. Quando falamos da Igreja como organismo estamos nos referindo à Igreja como composta de membros interdependentes e coparticipantes de uma mesma experiência salvadora e vivencial sob uma mesma fonte de vida - Cristo. Enfim, falando da Igreja do ponto de vista genético/físico. Desta forma, poderemos afirmar: Igreja Organismo e Organização.

Igreja Universal e Igreja Local Organização ou Em termos geográficos poOrganismo? demos ainda entender a IgreSempre houve uma dispu- ja de modo universal e local. ta em torno de ser a Igreja A universal abrange todos os

CONCEITO

IGREJA

TEXTOS

Genético/físico

Corpo de Cristo

I Co 12; Rm 12:4ss

Político

Igreja

At 14.23,27

Arquitetônico

Edifício de Deus

I Co 3.9; Ef 2.20-22

Agronômico

Lavoura de Deus

I Co 3.6-9; II Tm 2.6

Familiar

Família de Deus

Gl 6.10; Ef 2.19

Sociológico

Comunidade

At 2.44-47; 4.32-37

Militar

Exército de Deus

I Tm 2.3,4

Diplomático

Embaixada do Reino De Deus

I Co 5.20

salvos por Jesus Cristo à parte das barreiras geográficas (I Tm 3.15; Ef 5.23ss). Um crente em Manaus e outro em Porto Alegre fazem parte da mesma Igreja - a universal. A Igreja local abrange um grupo de crentes dum determinado local (At 11.26). O conceito de Igreja local no Novo Testamento parece ser mais amplo do que pensamos, pois incluía tanto a ideia de um grupo de crentes de uma determinada região (At 9.31), como a ideia de um grupo restrito (Rm 16.5). Aqui temos de relembrar que é estranha ao Novo Testamento a ideia da interdependência administrativa das Igrejas locais. No Novo Testamento cada Igreja local é autônoma. Isso não significa que entre elas não havia cooperação fraternal (II Co 8.9). Qual a origem da Igreja? A Igreja nasceu no coração de Deus, sendo assim uma instituição divina. Operacionalmente, podemos dizer que a Igreja iniciou suas atividades no Pentecostes com a vinda do Espírito Santo. Mas teoricamente falando, ela já existia no Éden, mesmo antes da entrada do pecado no mundo. Aquela família constituía a primeira célula da Igreja que iria se expandir. A contingência do pecado interrompeu o plano de Deus e a vida embrionária da Igreja congelou-se, sendo reaquecida no Pentecostes. Aqui advém outra questão: “A estrutura denominacional

é uma instituição divina? Ou ainda A estrutura denominacional pode ser considerada também como Igreja?”. Não possuímos nenhuma base bíblica para responder afirmativamente. Desta forma, tecnicamente falando, uma estrutura denominacional é uma estrutura para eclesiástica. Muitos veriam aqui a negação de sua validade, contudo, vemos a sua importância e necessidade no desenvolvimento do espírito de cooperação e fraternidade. Uma estrutura denominacional, em vez de ser sacralizada, deve ser instrumento útil no fortalecimento e expansão da Igreja local no cumprimento da missão que Deus tem para as Igrejas. Agindo desta forma, ela estará em seu devido lugar de meio e não fim em si mesma. Sendo assim, uma estrutura denominacional é culturalmente dependente e deve se ajustar constantemente às necessidades e realidades das Igrejas locais servindo de elo entre elas. Temos de ser honestos em reconhecer que nossas Igrejas possuem falhas, mas em vez de nos referirmos a ela na terceira pessoa - a Igreja está errada nisto ou naquilo - devemos estar conscientes de que nós somos a Igreja, nós fazemos parte dela. Então, em vez de criticá-la destrutivamente, devemos indagar particularmente “O que posso eu, membro da Igreja de Jesus Cristo, fazer para contribuir para seu aprimoramento e fortalecimento? (Hb 10.25).



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