OJB Edição 12 - Ano 2015

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 22/03/15

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

A Profecia Foi desprezado e rejeitado pelos homens; homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, foi desprezado, e não lhe demos nenhuma importância. Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou sobre si as nossas dores; e nós o consideramos aflito, ferido por Deus e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas maldades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e por seus ferimentos fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair a maldade de todos nós sobre Ele. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado para o matadouro, e como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, Ele não abriu a boca. (Isaias 53.3-7)

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Ano CXIV Edição 12 Domingo, 22.03.2015 R$ 3,20


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Joquebede: uma mulher de fé

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uero compartilhar a história de uma mulher de Deus, uma mulher de valor chamada Joquebede. A história dessa personagem está registrada em Êxodo 2.1-10. Sugiro que você faça a leitura. A Bíblia nos conta que Joquebede era descendente de Levi e nasceu na época em que os israelitas estavam cativos no Egito. Não bastasse a forma escravocrata e desesperançosa que esse povo vivia, o rei lançou um decreto ordenando que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos assim que nascessem. Neste tempo, Joquebede já tinha dois filhos e se deparou com mais uma gravidez. Com toda certeza, ela e o marido torceram para que nascesse uma menina, já que não havia ultrassom naquela época para saber qual era o sexo da criança. Para a surpresa da família, nasceu um menino forte, saudável e muito bonito. O que fazer agora?

Joquebede sabia que se Faraó soubesse do nascimento do seu filho, mataria-o, pois essa era a ordem. Então, por três meses ela decidiu que esconderia a criança e, pelos versículos, ocorreu tudo bem nesse período. Porém, chegou um tempo em que era impossível continuar escondendo aquele bebê, que agora já estava maior e chorava mais alto. Foi nesse momento que essa mulher precisou tomar a decisão mais difícil - na minha opinião - da vida dela. Joquebede providenciou um cesto, cobriu-o da melhor forma para aquecer e proteger o menino e escolheu confiar exclusivamente em Deus. O cestinho seria apenas uma estratégia de cuidado e proteção para com o neném. O menino então foi posto para flutuar nas ondas do rio Nilo, ao som do clamor dessa mulher para que Deus o protegesse. A irmã dele chamava-se Miriã, que acompanhou de perto o cestinho flutuando pela beira do rio. Naquela mesma hora, a filha

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

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do Faraó estava se banhando no rio com as suas servas e, quando viu o cestinho, sentiu o desejo de cuidar daquela criança. Como sabia que precisaria de uma babá, Miriã, a irmã do menino, ofereceu-se para encontrar uma hebreia para criar a criança. Concordando, a princesa do Egito, sem saber, pôs novamente nos braços de Joquebede o filho que ela havia deixado no rio. Joquebede e Anrão criaram o menino, que recebeu o nome de Moisés, e disse: “Porque das águas o tenho tirado” (Ex 2.10). Através dessa linda história de fé em Deus quero ressaltar alguns pontos: primeiro, quando a situação parecer diferente do esperado é imprescindível ter calma e sabedoria para entender a orientação de Senhor; em segundo lugar, mesmo com Deus no controle, existe o momento da nossa ação – Oração significa orar e agir, conforme o direcionamento de Deus -, quando nossa postura diante do problema deve ser de coragem para

encará-lo. Em terceiro, a nossa fé e confiança no Deus Todo Poderoso e provedor de todas as coisas precisa falar mais alto do que as circunstâncias contrárias, mesmo que pareça ser o fim aos nossos olhos. E, por último, quando entregamos, de fato, alguma situação nas mãos de Deus e estamos dispostos a ouvi-lo e obedecê-lo, a solução é boa, perfeita e agradável sempre, pois somente Cristo é o Deus do impossível e do melhor. Não sei como você está, se está passando por algum momento difícil e de dúvidas quanto às decisões, mas coloque seus anseios, seus planos, suas dores, frustrações e questionamentos diante do altar do Senhor. Creia, Ele é fiel e está com ouvidos abertos e atentos para ouvir o seu clamor ou apenas as suas lágrimas, quando as palavras não saírem. Peça a Deus sensibilidade para entender as Suas orientações, e seja guiado para o futuro que o Senhor tem preparado para você. (PF)

Foi assim que tudo começou...

de Alfredo Francisco Wandermuren, que por muitos anos serviu a esta Igreja na qualidade de diácono, responsável pela Congregação de Gruta, que se situava em sua fazenda. Lembro-me muito bem dos terceiros domingos, ora da Ceia, ora de batismos. Hoje, decorridos 75 anos, pude recordar algo de minha infância. Muito obrigado, que Deus abençoe ricamente o seu ministério. Abraços.

Desejo parabenizar o pastor Adilson Nogueira de Rezende, pastor da Igreja Batista de Rio Novo do Sul - ES, pelo material publicado em O Jornal Batista, edição de 22/02/15. Querido pastor, louvo a Deus por sua vida. Parabéns por ter me feito reviver os bons tempos da IBRS. Tive o privilégio de ser batizado nessa Igreja; acho que foi pelo pastor Mariano Dou- Aurizé Lucas Wandermuren, membro da Igreja Batista rada. Sou filho de Joel FranJardim das Oliveiras - SP cisco Wandermuren, e neto


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Família:

bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches

Mulher, coroa da criação divina

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obra da criação divina foi consumada com a formação da mulher. Bem diferente dos demais elementos da criação, quando Deus falou e surgiram. Deus formou Adão do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida. No caso da mulher, Deus dedicou tempo especial para formá-la, usando a costela retirada de Adão. Há todo um processo e objetivo no trabalhão divino. Dedicação especial a um objetivo definido. A mulher foi criada para dar fim a solidão do homem, para complementá-lo. Paulo observa esta verdade ao escrever que a mulher precisa do homem para se completar. Da mesma forma, o homem não é completo sem a mulher, como bem exemplifica I Coríntios 7.4. A não compreensão dessa verdade bíblica tem oferecido a satanás oportunidades para denegrir e transtornar o propósito de Deus. Desde o momento em que Eva deu ouvidos ao “lenga-lenga” da serpente, a mulher tem pagado elevado preço em sofrimento para conquistar o seu lugar na sociedade. O pecado tornou o homem dominador, frustrando o projeto inicial de Deus. O machismo dominante em todas as épocas é consequência do pecado. Em pecado o homem não consegue compreender e aceitar o verdadeiro papel da mulher, como ser formado por Deus. O pecado levou o homem a olhar a mulher como objeto de desejo, não como alguém que lhe complementa.

O pecado brutalizou o homem. Seu anseio por dominar e impor suas ações no mundo criado por Deus tem gerado a sociedade que temos hoje. A ordem dada por Deus para que o homem dominasse o Universo foi dada antes da criação da mulher. Após a criação da mulher a ordem foi amá-la, como descreve Efésios 5.25. Deus não criou a mulher para ser dominada, tampouco para ser dominadora. Mas, para ser companheira do homem. Ajudadora no estabelecimento do projeto divino, onde prevalece a poesia e o amor. A mulher, por sua vez maculada pelo pecado, passou a competir com o homem. Adquiriu os seus vícios. Deixou-se corromper. Permitiu tornar-se objeto de propaganda para saciar a mente corrompida do homem. Perdeu sua feminilidade. Na competição pela sobrevivência, a mulher não conseguiu se igualar ao homem, mas tornar-se escrava dos desejos do macho. Ao frustrar o objetivo divino que a criou para ser companheira e ajudadora, a mulher passou a sofrer as consequências de suas decisões. Insatisfação com a vida; com a maternidade. Hoje, com o horror a gerar filhos, e outros tantos fatores que a fazem infeliz. A violação estimulada pelo pecado tem gerado uma sociedade desequilibrada, egoísta e cruel. O machismo tão criticado na sociedade antiga reapareceu com mais força na modernidade. As leis que tentam proteger a mulher da agressividade masculina não

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o ideal de Deus para o ser humano

conseguem surtir os efeitos desejados. Condena-se sempre a mulher, jamais o homem que a ajudou a praticar e cooperou com o delito. Haja vista o tema aborto. Até mesmo entre os cristãos per- Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo – siste o sentimento de que a Olinda - PE mulher é inferior ao homem. Nem inferior, nem superior F amília é célula mater da sociedade; no projeto divino; iguais aos A bênção de Deus para a humanidade. olhos do Criador. M ãe, pai, filhos, filhas no temor do Senhor; Jesus resgatou o verdadeiro I rmãos e irmãs servindo ao Salvador. papel da mulher. Nasceu de L ar abençoado na presença do Criador, uma mulher, sem interferên- I nstruído a viver na paz, na sinceridade; cia do homem. Defendeu A verdadeira mostra da fraternidade. a mulher “apanhada” em adultério da sanha masculi- O projeto de Deus para o homem e a mulher. na que desejava apedrejá-la. Conversou com uma mulher, I ndicador de uma vida feliz e abençoada, considerada indigna pela D e aconchego e abrigo ao final da jornada. sociedade e a religião do seu E quando a noite chega, é na doce morada tempo, à beira do poço de A reunião de todos na oração compartilhada; Jacó. Apresentou-lhe com L ouvando ao Senhor e lendo a Bíblia amada. amor a água da vida que dessedenta qualquer pecador, D oce lar onde todos vivenciam o amor seja ele macho ou fêmea. E professam a fé em Jesus Redentor. Levou o apostolo Paulo a escrever que perante Deus não D edicam dízimos e ofertas perante o altar há macho nem fêmea, como E ensinam que a Palavra de Deus é o Livro sem par. está escrito em Gálatas 3.28, U sam dons e talentos na igreja e no lar; mas, que todos somos um S omente ao Senhor estão sempre a louvar. em Cristo. Respeitar a dignidade femi- P ara a igreja juntos vão cultuar nina e aceitar o seu potencial A o Deus soberano, a quem querem servir. de realização como ser cria- R ealizam a obra, que é o Evangelho pregar; do por Deus é mais do que A o serviço estão, cumprem a ordem do IR. dever, é submeter-se ao que Deus estabeleceu. Como sal- O ideal de Deus para o ser humano. vos, precisamos dizer não a toda violência que denigre o S er membro de uma família na presença de Deus papel da mulher. As maiores É compartilhar o prazer de viver com os seus, violências contra a mulher R ealizando o projeto que Ele nos deu. são praticadas nos recessos dos lares. O texto de Paulo H omem e mulher casam para formarem aos Efésios 5.28 há que ser U ma família conforme o ideal de Deus. praticado pelos esposos com M acho e fêmea, foi assim que Ele criou. gratidão e amor. Parabéns a A mor com paixão e fidelidade; todas as mulheres que ser- N ascem os filhos, são criados na fé; vem a Cristo com fidelidade. O rnamentos eles são, herança do Senhor.


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Disciplina: GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE “Não por força, mas pelo Espírito” Por que Estêvão OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Raul Marques, pastor Santa Rita – PB

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u logo aprendi desde que me converti que a vida cristã deve ser vivida à base do amor. Não daquele sentimento piegas através do qual a maioria tenta passar a ideia fantasiosa e malfadada de que “amor é tapinha nas costas” ou “aperto de mão”, ou ainda, através da vazia verbalização de jargões da cultura dita “evangélica”, que mais separam uns dos outros do que promovem a verdadeira comunhão dos santos em Cristo. Já ouvi algumas dezenas de vezes os fariseus externando suas opiniões - destilando o seu próprio veneno - sobre a leveza e candura com que trato os que, por qualquer infelicidade, se encontram atolados na areia movediça do pecado. Felizmente, não é por eles que baseio a minha fé e as minhas atitudes. Como alguém que é também absolutamente dependente da graça de Deus, coloco os meus olhos e coração na direção do Mestre, Jesus Cristo. A disciplina não tem por objetivo a execração e a humilhação das pessoas, pois este fardo o próprio pecado já lhes impõe. Ao contrário, ela busca corrigir, edificar, conscientizar e restaurar através, exclusivamente, do amor.

Vejamos, por exemplo, o caso particular de Pedro. Temperamento explosivo, cheio de atitudes impulsivas, apressado nas decisões e quase sempre sem a menor consciência delas. Mesmo tendo ciência de toda esta problemática comportamental de Pedro, Jesus não hesitou em chamá-lo para seguir na caminhada. Pedro demonstrou em diversas ocasiões um completo despreparo para lidar nos relacionamentos interpessoais e, sobretudo, nos relacionamentos com Jesus. Não obstante, o Mestre continuava junto dele tratando a sua mente e coração, preparando-o para situações futuras que iriam requerer dele perspicácia, sabedoria e, claro, amor. Muito próximo do retorno de Jesus para junto do Pai, após a sua ressurreição, Ele chamou a Pedro e, didaticamente, colocou-lhe sob disciplina, usando o método seguinte: - “Simão, filho de João, você me ama mais do que a estes?”. Disse ele: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Cuide dos meus cordeiros!”. Novamente, Jesus disse-lhe: “Simão, filho de João, você me ama?”. Ele respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo!”. Disse-lhe Jesus: “Pastoreie as minhas ovelhas!”. Pela terceira vez, Ele

lhe disse: “Simão, filho de João, você me ama?”. Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez “Você me ama?”, e lhe disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que eu te amo!”. Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas!” (Jo 21.15-17). Jesus recomendou a Pedro que cuidasse dos Seus “cordeiros” e fizesse o pastoreio das Suas “ovelhas”, isto é, o Mestre estava confiando ao Seu discípulo o mesmo amor que lhe dedicara. A maioria, por ter um histórico de vida permeado de “castigos” domésticos, escolares e sociais, acredita que a verdadeira disciplina é aquela que machuca, que produz marcas físicas e psicológicas. Jesus, ao contrário, mostra-nos que: 1) - Só amamos porque primeiro fomos amados; 2) - Só perdoamos porque fomos perdoados; 3) - Só somos restaurados porque Ele nos resgatou das trevas para a Sua maravilhosa Luz. A grande lição de disciplina para nós, pecadores, é o confronto entre nós e a nossa malignidade; é o olhar dentro dos nossos próprios olhos e descobrirmos conscientemente as marcas danosas que ela produz; é, por fim, amarmo-nos a nós mesmos para que sejamos capazes de produzir o amor

morre e a adúltera, não?

ois contextos de apedrejamento. Em um deles, em João 8.11 Jesus impede a punição de uma mulher surpreendida em flagrante adultério. No outro caso, Estêvão, homem “cheio do Espírito Santo”, foi apedrejado: “Depois, ajoelhou-se e gritou com voz bem forte – Senhor, não condenes esta gente por causa deste pecado. E, depois que disse isso, ele morreu. E Saulo aprovou a morte de Estêvão” (At 7.60). Viver ou morrer: ambas as realidades estão submissas aos planos de Deus. Há vidas que glorificam a Deus.

E há mortes que exaltam o Senhor, mostrando o impacto final do Seu amor sobre todas as coisas e todas as pessoas. Uma análise ampla da história do cristianismo sugere que a gigantesca obra missionária e teológica do apóstolo Paulo teve muito a ver com o martírio de Estêvão. Lucas nos dá este indício, quando salientou: “E Saulo aprovou a morte de Estêvão”. Aprovou e nunca esqueceu. A maneira heroica do viver e do morrer de Estêvão incomodou Saulo até a estrada de Damasco, quando ele se entrega a Cristo e reconhece a fala de Jesus: “Não adianta você se revoltar contra Mim” (At 26.15). A morte de Estêvão mexeu de tal maneira com Saulo, que ele se tornou Paulo, o apóstolo de todos nós, gentios.

compassivo, compreensivo, sem interesses escusos, semente produzida pelo fruto do amor de Deus, da Videira Verdadeira. Não posso e não devo cuidar dos outros, senão do mesmo modo como o meu Senhor tem cuidado de mim: com o mais puro

amor. A violência espiritual é a mais ridícula de todas as torturas. Quem não tem pecados ou precisa de restauração, que atire a primeira pedra. Antes, porém, “Ouça o que o Espírito diz às Igrejas” - “Não por força e nem por violência, mas pelo Espírito” (Zc 4.6).

estaria pecando contra Deus. José foi provado e aprovado, ele venceu as dificuldades e, como resultado, foi colocado como governador de todo o Egito. Vale a pena ser fiel a Deus. Não importa as circunstâncias da vida, precisamos manter nossa fidelidade a Ele. Ser fiel a Deus é recomendação bíblica, não podemos viver

de forma infiel. Deus não deixa de ser assim, Ele sempre será fiel para conosco. Então, o que nós precisamos fazer é sermos fiéis a Ele também. José é um exemplo de fidelidade, exemplo de respeito aos pais, exemplo no trato com os seus irmãos. Louvamos a Deus pela vida de José, homem fiel a Deus a toda prova.

“E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (At 7.60).

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Fidelidade a Deus a toda prova Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

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uando lemos a história de José do Egito, somos desafiados a viver uma vida parecida com a dele. José era amado por seu pai, por outro lado, era odiado por seus irmãos. E, certa ocasião, José foi vendido aos

Ismaelitas por eles, que, por sua vez, resolveram vender José para Potifar, comandante do Exército de Faraó. José era íntegro, um jovem de caráter aprovado, tudo que ele colocava a mão era bem sucedido. Em Gênesis 39.8-10, lemos que o Senhor era com ele, e que a presença de Deus na vida dele fazia toda a diferença. Ao ser asse-

diado pela esposa de Potifar, por exemplo, José não cedeu a pressão, pelo contrário, ele fugiu. A fuga de José não significa covardia, mas foi um ato de heroísmo. A Palavra de Deus recomenda fugir da aparência do mal, fugir da prostituição. José foi fiel a Deus, pois ele sabia que ao aceitar a proposta da mulher de Potifar


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Quem é o Deus dos cristãos? Roberto do Amaral Silva, pastor e professor do STBG, membro da Segunda Igreja Batista de Goiânia – GO

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Deus dos cristãos é o revelado nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento. Ele não é o mesmo das demais religiões, mesmo as monoteístas, que admitem uma só divindade. Portanto, é um erro afirmar que Deus é um só com vários nomes. Deus seria o mesmo Alah, conforme creem os muçulmanos, ou o Brahma, dos hinduístas ou o deus Baal dos antigos povos cananeus. Todavia, o Deus em que cremos e adoramos é o único Deus triúno, como cantamos em nosso cultos, “Santo! Santo! Santo! Nosso Deus triúno, é um só Deus, excelso Criador” (Hino 2 – HCC). Em Deuteronômio, lemos: “Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6.4). Aqui, enfatiza-se o monoteísmo (fé em um só Deus) contra o politeísmo (crença em vários deuses) das nações ao redor do povo hebreu e de outros povos. O monoteísmo é enfatizado

pelo próprio Senhor Deus a Isaías: “Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44.6). No Novo Testamento, em contraste com a fé na pluralidade de deuses, Paulo escreve: “Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também” (I Co 8.6). Como seria Deus? Jesus declarou à samaritana que “Deus é Espírito”. Mas como definir espírito? Só podemos dizer que espírito não é matéria, nem corpo (como ensinam os mórmons) ou parte do corpo. E a Bíblia ensina que Deus é um Espírito pessoal, portanto, uma pessoa, descartando o ensino panteísta da religiosidade pós-moderna de que Deus é a própria natureza, traduzido na frase: “Deus é tudo e tudo é Deus”. A fé cristã afirma, pelo contrário, que Deus é eterno, imutável, infinito, pessoal e criador de todas as coisas, assim como o oleiro que dá origem ao vaso de barro. Além disso, dizer que Deus é Criador é afirmar que ele

criou o universo a partir do nada: “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11.3 - NVI). O Deus das Escrituras, além de declarar-se o Criador de tudo, diz também: “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador” (Is 43.11). Ou seja, o nosso Deus é o Criador e Salvador. E, por ser um Espírito pessoal, é relacional e a Ele podemos ir em oração, desabafando com ele nossos problemas, porque o Senhor se preocupa conosco, como está escrito em Salmos 55.22 e I Pedro 5.7. Há muitos que dizem que Deus criou o universo e os seres vivos, deixando as coisas criadas à própria sorte das leis naturais já fixadas previamente, como ensina o deísmo. O deus dos deístas não faz milagres nem se revela aos homens. É um deus que nem deu mais notícia. Mas o Deus em que os cristãos creem é o criador do universo, que ainda sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder, como está escrito em Hebreus 1.3. Esse sustento di-

vino implica providência para o sustento e a preservação da vida dos homens, de acordo com Atos 14.17; 17.25. Além disso, Deus intervém na natureza e na ordem dos fatos, por meio do que denominamos milagre, sempre de acordo com seus eternos propósitos e soberania. A intervenção constante de Deus no mundo mostra-o como Salvador que procura sempre o bem-estar do homem pecador e se mostra juiz imparcial diante da injustiça e do pecado, segundo Romanos 1.16-18. Do mesmo modo, Deus não só interfere na história conforme os seus desígnios, como também se mostra “Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça” (DDCBB). Ao contrário do que ensina o teísmo aberto, Deus nunca é apanhado de surpresa por nenhum acontecimento, pois não só é onisciente como também é presciente. O Deus em que cremos é aquele que, mesmo invisível, é real. Por isso, não necessitamos fazer imagens que o representam. “Com quem vocês compararão Deus? Como

poderão representá-lo?” (Is 40.18 - NVI). O nosso Deus é incomparável: “‘Com quem vocês me vão comparar? Quem se assemelha a mim?’, pergunta o Santo. Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer”(Is 40.26-27 - NVI). Há muito o que dizer acerca do Deus em quem nós cremos. Podemos dizer, por exemplo, que Deus, às vezes, se oculta de nós sua face sem deixar de estar presente. “Por que escondes o teu rosto e esqueces o nosso sofrimento e a nossa aflição?” (Sl 44.24 - NVI). Às vezes, nós, cristãos, também perguntamos como o salmista: “Até quando, Senhor? Para sempre te esconderás?” (Sl 89.46a). A verdade é que o Deus das Escrituras, em quem confiamos, nos prova a fé. Quando parece esconder-se de nós, está mais perto do que supõe nossa imaginação. Por isso, a Ele toda a glória.


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A fábrica de cobiças Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

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m lavrador idoso, generoso e muito trabalhador, tinha vários filhos, todos preguiçosos e cheios de cobiça. Em seu leito de morte, disse-lhes que encontrariam o seu tesouro se viessem a cavar em um lugar determinado de sua propriedade. Assim que o lavrador morreu, seus filhos correram para o campo, que escavaram de ponta a ponta, com ânsia e desespero crescentes. Não encontraram o ouro no trecho indicado. Imaginando então que por ser muito generoso, o pai distribuíra seu ouro em vida, desistiram da busca. Por fim, pensaram que, já que a terra fora revolvida, poderiam plantar ali algum cereal. Assim, plantaram trigo, que cresceu e deu abundante safra. Eles venderam o produto da colheita e tiveram um ano de prosperidade. Ainda inconformados, foram cavar de novo

procurando o tesouro no ano seguinte, mas sem resultado. Transcorridos alguns anos, eles acostumaram-se a semear e colher, seguindo o curso das estações, algo que não tinham aprendido antes. Foi então que compreenderam a razão pela qual o seu pai usara aquele expediente para discipliná-los, e se converteram em lavradores honestos e contentes. Perceberam que possuíam riqueza suficiente. Não precisavam de tesouro escondido. A Parábola dos Filhos Cobiçosos que inicia esta mensagem é uma condensação extraída do Livro “Histórias dos Dervixes”, escrito por Idries Shah. O prefácio sustenta que “Aqueles que a repetem obterão mais do que sabem”. Do simples desejo, dentro de certa normalidade, somos acometidos por algo mais profundo. Tornamo-nos ambiciosos e, na sequência, somos despertados para a cobiça, que já é uma das maiores doenças do homem. Um escritor da Roma An-

tiga, chamado Públio Siro, dizia: “A cobiça sonha com o que deseja, não com o que convém”. Estas palavras perpétuas “fotografam” a humanidade de hoje. Quem não tem nenhuma condição de ter as coisas, quer ter de todo jeito. Algumas vezes, sem escrúpulos. Isso é tratado no filme “Conduta Criminosa”, que mostra o que acontece quando uma pessoa se apodera de um rascunho inédito de um livro e o publica como sendo seu. Tem tudo a ver com este texto. Pode-se guerrear com o próximo ou pode-se guerrear dentro da própria família para adquirir aquilo que “não convém”, como afirmou Públio. Na minha infância, aqui em Presidente Venceslau – SP, recordo-me de que a maior cobiça que eu tive por anos a fio era por uma coisa bem simples: receber ou dar um telefonema. A primeira vez que atendi um telefone foi aos 12 anos. Achava bonito as pessoas falarem com um objeto colado à orelha e pró-

ximo à boca. Atualmente, os jovens cobiçam o automóvel mais caro e a moto mais potente do mercado. Telefones – celulares e similares - são comuns. As coisas mudaram, não é mesmo? As altas tecnologias têm fomentado a cobiça de maneira nunca vista antes. Partindo deste relato, imagino o que passa agora pelas cabeças de crianças e adolescentes com a nova era da comunicação, que produz cobiçosos em escala industrial. É uma triste realidade. Meu vizinho, outro dia, estava jogando futebol via videogame “Xbox 360” com um outro parente. O danado é que um estava aqui em Venceslau e o outro em Nova Mutum, no Mato Grosso, para lá de Cuiabá não sei quantos quilômetros. Tal objeto vem até com câmeras fotográficas, flagrando a vibração e os pulos de cada um durante a partida. E conversavam como se estivessem na mesma sala, em um único lugar. Depois de sair de lá, fiquei pensando: essas

bobageiras fazem nascer cobiças no coração da gente. Recordei-me na hora de uma frase do líder pacifista indiano Gandhi: “Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o suficiente para a cobiça humana”. As pessoas não estão contentes com o que possuem. Fomos criados por Deus e temos nossas vontades peculiares. No entanto, o principal alerta nesta mensagem é para que todos saibam controlar-se. A cobiça tem alto poder de destruição. A ambição desmedida pode nos transformar em ladrões sem que haja explicação para isso; deixa-nos estressados e depressivos por coisas tolas; faz-nos adulterar sem quaisquer justificativas; instiga-nos a fazer operações plásticas sem absolutamente nenhuma necessidade; assassinar alguém apenas por uma insatisfação própria. Porque o outro tem e, nós, não. Repito: precisamos domar os nossos desejos. É mandamento.

Uma igreja local que jamais desiste Rodrigo Odney, pastor da Primeira Igreja Batista de Pompeia – SP

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Igreja de Cristo é tanto invisível quanto visível (Mt 16.18; ITs 1). Perfeita e imperfeita. É tanto a congregação de todos os salvos de todos os tempos que nasceram do Espírito (Jo 3.6), quanto uma comunidade local de pessoas que professam a fé em Cristo e foram batizadas (Mc 16.16) após a pública declaração da fé no exclusivo Salvador (II Tm 2.5-6). Uma igreja local não é perfeita. Não porque Deus tenha falhado em redimir o seu povo, de forma alguma. A sua imperfeição se dá por causa do mal que ainda habita nos remidos (Rm 7.7-25). O salvo já é santo (Ef 1.1-4), mas ainda não é. Já é justificado, mas ainda peca. A Obra de Cristo é perfeita e completa, mas a nossa obra de mortificação da carne é incompleta, está

por ser realizada em nosso dia a dia (Ef 4.17-5.21). Estamos em constante processo, buscamos a santificação (Hb 12.14), lutamos contra a carne e seus maus desejos que querem controlar o nosso coração (Gl 5.1-26). Sua imperfeição, dupla causa. Convertidos e aderidos. Convertidos que buscam a santificação. Aderidos que, convencidos, não nasceram de novo e vivem uma espiritualidade exterior. Joio e o trigo (Mt 13.24-30;36-43). A razão de sua imperfeição nos permite compreender o porquê que uma igreja local jamais deve desistir. Sua analogia com a própria natureza da vida cristã, a batalha de todo salvo, a busca por uma vida de mortificação dos prazeres e desejos da carne, do velho homem que ainda opera nos redimidos, nos faz compreender porque a Igreja jamais deve desistir (Fl 3.13,14). Compreender esses fatos nos ajuda a entender

porque na história de cada igreja local há tantas lutas, desavenças e perdas. Momentos dos quais não temos do que nos orgulhar, mas deles aprender para não mais repeti-los, para que o nosso futuro seja mais nobre, mais excelente e exalte mais o nosso Deus. Portanto, cônscios de nossa imperfeição inerente e dos descaminhos de nossa própria história local, que posturas devemos ter para que nosso futuro exalte cada vez mais ao nosso Deus e mais vidas sejam atraídas ao Senhor Jesus? Do que não podemos desistir? Devemos ser uma igreja que jamais desiste da sã doutrina - Conhecê-la, compreendê-la e praticá-la deve ser a nossa marca. Que tempos difíceis os nossos (II Tm 4.3). O desprezo pela Sã Doutrina é latente. Templos são cheios para se ouvir profetadas (Mt 15.7-9), mas para ouvir a exposição fiel da Palavra de Deus o povo foge.

Devemos ser uma igreja que jamais desiste da Unidade - Jesus intercedeu por nossa unidade (Jo 17.20-23). Se não há amor entre nós, se não há respeito entre o povo de Deus, se não há perdão, misericórdia, compaixão, unidade na fé, na doutrina, a igreja jamais impactará o seu meio (Rm 12.9-21). A unidade é condição inegociável para que os não salvos sejam atraídos a Jesus (At 2.47). Devemos ser uma igreja que jamais desiste de fazer discípulos - Não estaremos aqui para sempre. Um dia partiremos. Um dia o Senhor nos recolherá. Quando este dia chegar não teremos mais o privilégio de fazer discípulos de Jesus (Mt 28.18-20). E o Senhor nos pedirá conta das oportunidades que Ele confiou a nós. O não salvo precisa ver em nós o testemunho de nossa fé em Cristo, para que à medida que vê, seja desafiado a crer em Cristo (Jo 4.28-42). E, crendo em

Cristo, seja por nós discipulado (II Tm 2.2). Devemos ser uma igreja que jamais desiste de nós - A Igreja de Cristo é sua noiva (Ef 5.32), é o seu corpo (I Co 12.12-27), é edifício (I Co 3.9) e família (Ef 3.14) de Deus. Jesus não desistiu de sua Igreja. É Ele quem a edifica. Nossa imperfeição nos leva a desistir, a viver fora da comunhão da igreja. Isso é satânico (Gl 1.6-8). Igreja não é individualismo, igreja é comunidade. Nenhum crente subsiste na fé ao isolar-se e viver para si (Hb 12.1-4). Na história de uma igreja local pode haver deméritos. No entanto, basta refletir um pouco mais para verificar que toda vez que a igreja avançou, alcançou o não salvo e impactou positivamente a sua cidade, essas posturas estiveram presentes. Prossigamos como povo de Deus que jamais desiste. Parafraseando Edwin Cole, “Igreja vencedora não é aquela que nunca falha, mas aquela que nunca desiste!”.


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missões nacionais

Missões Nacionais participa do I Congresso de Evangelismo e Missões da América Central

Redação de Missões Nacionais

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os dias 05, 06 e 07 de março aconteceu o I Congresso de Evangelismo e Missões da América Central. Líderes de cinco países da região estiveram reunidos em Honduras para programação realizada pela União Batista Latino-americana (UBLA). Missões Nacionais foi representada pelo pastor Fernando Brandão, diretor-executivo da JMN e também diretor de Evangelismo da UBLA e pas-

tor Fabrício Freitas, gerente executivo de Evangelismo da JMN. Eles levaram a visão da Igreja Multiplicadora para líderes representantes dos outros países, com objetivo de que toda América Central implemente esses princípios tão importantes para a Igreja de Cristo. Em 2016, teremos a Trans Centro-americana nos seis países da América Central. Não deixe de orar pelo avanço evangelístico no continente Latino-americano, o qual anseia tanto pelo poder e amor de Deus.

Missões Nacionais comemora casamento de jovem resgatado pela Cristolândia Redação de Missões Nacionais

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ouvamos ao nosso Deus por tudo o que tem feito nas Cristolândia em todo o Brasil. Lodemir, ex-usuário de drogas, que vivia nas ruas de São Paulo, foi resgatado pela Cristolândia da cidade e transformado pelo poder de Deus. Hoje, para honra e glória do Senhor, ele está restaurado e compartilha com os irmãos mais uma benção em sua vida, seu casamento com Eliene. O jovem, que também trabalha na Cristolândia, foi quem resgatou a Eliene das ruas da cracolândia. Esse é um exemplo da misericórdia

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Projeto Radical Amazônia apresenta 9a turma para treinamento Redação de Missões Nacionais

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Junta de Missões Nacionais, através do Projeto Radical Amazônia, apresentou no início do mês de março 13 jovens vindos de todas as regiões do nosso Brasil. Eles serão treinados e enviados às comunidades ribeirinhas. Os missionários coordenadores desse trabalho, pastor Donaldo e Marinalva, foram com a nova turma para o Centro de Formação Missionária da Amazônia (CFMA), onde já iniciaram o treinamento. Contamos com suas ora-

Nova turma está iniciando seu treinamento para trabalhar nas comunidades ribeirinhas

ções e contribuições no sustento desse Projeto. Convidamos os Batistas brasileiros a adotarem um desses

jovens que ainda não tem sustento. Deus é maior e, juntos, ganharemos o Brasil para Cristo.

Projeto Casa Rosa completa um ano de atividades no Distrito Federal Redação de Missões Nacionais

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Casa Rosa, Projeto da Cristolândia no Distrito Federal, comemorou o primeiro ano de trabalho. Para celebrar a data, foi realizada uma festa para alunas, voluntárias e missionárias desse importante Projeto. A Casa é um lugar para mulheres que estão no processo de recuperação contra a dependência química. O acompanhamento espiritual e as laborterapias também faO jovem e sua esposa louvam a zem parte das atividades que ajudam nessa recuperação. Deus por sua recuperação Louvamos agradecidos a de nosso Deus por nós. Que Deus pelo primeiro ano deso Senhor conceda toda felici- se Projeto de Missões Na- Missionárias e alunas comemoraram a data especial com uma cionais. festa em agradecimento a Deus dade ao casal.


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Igreja Batista Israel – GO o comemora o seu 30 aniversário

Marcos José Rodrigues, seminarista da Igreja Batista Israel – Anápolis - GO

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om o tema “Plantar, Regar e Crescer”, foi realizado entre os dias 27 e 28 de fevereiro e 01 de março o 30º aniversário da Igreja Batista Israel em Anápolis – GO. A programação ficou a cargo da comissão de programas especiais, liderada pela irmã Sandra Guimarães que, junto com toda a equipe, organizou magistralmente todos os detalhes do evento. A referida Igreja é a sexta Igreja Batista organizada na cidade e foi fundada em 23 de fevereiro de 1985 pelos irmãos da Igreja Batista do Bairro Vila Santa Isabel, em Anápolis – GO - conhecida como Quarta igreja Batista. A jovem Igreja consta no rol de seus membros com boa parte das famílias que fundaram o trabalho, salvo os que o Senhor chamou para a eternidade. O pastor Ozemar Mourão foi o pregador da conferência e, com muita propriedade e sabedoria do alto, exortou à Igreja e aos convidados a respeito da prática da Igreja Primitiva, conforme divisa da conferência e texto bíblico em Atos 2.41-47.

Citando o tema do aniversário: “Plantar, Regar e Crescer”, o pastor Ozemar afirmou, dentre outras coisas, que só alcançaremos esse objetivo de forma saldável e bíblica através de cultos nos lares, de uma vida cheia do fruto do Espírito Santo e com santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. O evento contou ainda com a presença e a participação de muitas igrejas e convidados,

cabe ressaltar a visita inusitada no culto do dia 28 da família de paquistaneses recém-chegados ao Brasil e que estão recebendo asilo no país por conta de intolerância e perseguição religiosa por parte de grupos da religião oficial do seu país. Foi ouvido parte do testemunho da perseguição que essa família enfrentou em seu país e que vem ocorrendo no mundo Islâmico, promovida por gru-

pos extremistas e que matam pessoas em nome da religião. Ouviu-se de suas bocas como o Senhor e os cristãos brasileiros foram bondosos para com ele e sua família, livrando-os da morte. O pastor Bahia (da Igreja Batista) foi o intérprete e traduziu toda a história e drama vivido por esta família, após grupos religiosos no Paquistão os acusarem falsamente de blasfêmia contra o alcorão. Foi

comovente e despertador estar frente-a-frente com alguém que recentemente sofreu na pele o que a Bíblia vem alertando sobre o final dos tempos: o surgimento de falsos mestres, perseguição e morte por conta do nome de Cristo. Feliz Aniversário, Igreja Batista Israel; vivendo todos os dias para a gloria de Deus. Ao Senhor toda a honra e toda a glória para sempre, amém.

Primeira Igreja Batista de Santos - SP celebra 112 anos de organização

Ivonete Edington Santos Corrales e Josi Batista, Primeira Igreja Batista de Santos - SP

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Primeira Igreja Batista de Santos - SP celebrou nos dias 21 e 22 de fevereiro seus 112 anos de organização. Com o tema “Uma igreja relevante”, tivemos como oradores os pastores Vagner Vaelatti, da Igreja Batista Boas Novas; Genivaldo Andrade de Souza, presidente da CBESP, membro da Primeira Igreja BatistaItapema-Guarujá; e Jeremias Sales de Carvalho, executivo da AIBALP, membro da Igreja Batista Central de

São Vicente. Na parte musical fomos abençoados com a presença dos cantores Eduardo & Silvana, que a todos cativaram com suas lindas vozes. Por certo, não poderíamos contar em algumas linhas a história da Primeira Igreja Batista de Santos. Há, aqui, apenas uma tentativa de fazê-lo participante do nosso reconhecimento a Deus, o Senhor da Igreja, Aquele que, se “Abre uma porta, nada a fecha” (Ap 3.7). Começava o terceiro ano do século 20, quando William Buck Bagby, graças a seu Verbo inspirado, olhou para o litoral do estado de São Paulo e viu o promissor campo mis-

sionário. Graças a Deus! Em 1903, a República era nova, a escravidão já não existia, o café colocava o Porto de Santos em um patamar de destaque no País e no mundo. Mas, o pecado deixava a muitos cativos na escuridão. Contra isso, o Espírito de Deus moveu o coração de Bagby e mais seis crentes e, em 19 de fevereiro, às 19h, era organizada a “Primeira Igreja de Cristo em Santos, denominada Batista”, passando, em 1942, a chamar-se Primeira Igreja Batista de Santos, cujo primeiro endereço foi Av. Ana Costa, nº 5. Deus nos abençoou sobremaneira (como ainda hoje

o faz) e com apenas seis meses de organização realizamos os primeiros batismos, celebrados no mar, na chamada “Praia de São Vicente”, fato que causou comoção na cidade. A Igreja ocupou vários endereços e, em 1921, adquiriu a propriedade da Praça José Bonifácio, nº 11, onde estamos até hoje. Milhares de vidas integraram o rol de membros de nossa Igreja. Muitos já na eternidade; outros que se transferiram, dando continuidade ao trabalho das Congregações; ainda há as centenas que, atendendo ao chamado divino, integraram e integram os campos missionários ou outras igrejas.

Desde o dia 10 de novembro de 2013 temos o pastor Kielce Vidal Silva como pastor titular de nossa Igreja - após um período como pastor interino -, que com muita sabedoria, tem usado os pastores que são membros da PIBS como auxiliares no seu trabalho. Com muito amor, tem procurado valorizar todos os segmentos e faixas etárias da nossa Igreja. Rogamos a Deus que nos ajude a prosseguir para o alvo, olhando para Aquele em quem, mesmo com o passar dos séculos, “Não há mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.17b). A Deus toda a honra e toda a glória.


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Colégio Batista Shepard - RJ celebra 107 anos vivendo um tempo de recuperação

Walmir Vieira, diretor do Colégio Batista Shepard - RJ

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o dia 05 de março de 2015, o Colégio Batista Shepard, localizado na Tijuca, no Rio de Janeiro - RJ, celebrou 107 anos de existência, em momentos cívicos especiais com os alunos durante todo o dia e um culto solene e confraternização à noite, com a presença de pais, alunos e funcionários. O coro formado pelos funcionários do Colégio cantou e o pregador foi o pastor Eraldo Sena Campos, várias vezes presidente e membro da Junta do Colégio. No culto à noite, além do aniversário, celebramos a Deus por muitas bênçãos alcançadas nos últimos anos, como a retomada do espaço do estacionamento, o crescimento numérico de alunos matriculados, as muitas me-

lhorias patrimoniais e pedagógicas, as muitas vitórias nos tribunais, o pagamento de muitas dívidas - especialmente com processos judiciais trabalhistas, cíveis e tributários - e a recuperação da imagem da instituição na comunidade e na denominação. No dia 07 de março, as comemorações do aniversário continuaram com a programação denominada “Sábado Alegre”, com a presença da comunidade de pais e alunos em uma manhã festiva com oficinas pedagógicas, diversos brinquedos e brincadeiras e apresentações circenses. Hoje, o Colégio vive um tempo de recuperação. Com os investimentos na melhoria e modernização do patrimônio e na qualidade pedagógica, o número de alunos - depois de dez anos de quedas sucessivas - voltou a crescer. Dos 800 alunos a que chegou em

2010, o Colégio em 2015 alcançou 1.200 matrículas. Como consequência, a receita anual também tem crescido em cerca de R$ 1 milhão por ano e pode, além de pagar dívidas e melhorar o seu patrimônio que estava precário, também garantir o emprego dos seus 160 colaboradores, predominantemente evangélicos e batistas. O Colégio conseguiu praticamente resolver todos os processos trabalhistas e cíveis e está solucionando as dívidas tributárias originadas até 2010. Destinou muitos recursos nos pagamentos dessas pendências jurídicas, especialmente nos últimos quatro anos. Dos 93 processos trabalhistas existentes em 2010, hoje são apenas cinco, em fase final. Há três anos não tem tido novas ações trabalhistas, mesmo tendo que dispensar empregados em função da necessidade de reestru-

turação do seu quadro de pessoal, pela maneira cristã com que o processo de demissão é conduzido. Das 35 ações cíveis em 2010, hoje são apenas seis, que estão em processo de pagamento ou extinção. Desde 2011 todos os encargos sociais e outros tributos (FGTS, INSS, PIS, IR, etc.) estão sendo recolhidos com regularidade. Com isso, o Colégio estancou o aumento nominal da dívida tributária e não gerou mais novos débitos. Além disso, sua dívida bancária, cujos juros costumam ser bem mais altos, hoje é inexpressiva e em fase final de quitação. Com a adesão do Colégio ao programa de redução e parcelamento das dívidas tributárias, promovido pelo governo Federal, denominado de REFIS, e com os muitos pagamentos feitos ao longo dos quatro últimos anos, sua grande dívida tributária, relacionada a encar-

gos sociais não recolhidos no passado e acrescida de juros e multa, foi reduzida em cerca de 40% e parcelada em 180 meses (15 anos). Os recursos para o pagamento mensal dessa dívida vêm e virão dos alugueis de suas propriedades, pois é vital para o Colégio honrar os compromissos assumidos. Ainda viveremos algum tempo de lutas. Contudo, temos convicção de que se mantivermos nossa integridade diante de Deus e dos homens, se nos empenharmos para sermos um Colégio que busca oferecer um ensino de qualidade em ambiente pedagógico adequado e com um forte compromisso com o testemunho e os valores cristãos, as bênçãos de Deus continuarão sobre nós, ajudando-nos a continuar crescendo em número de matrículas e em qualidade pedagógica e patrimonial.


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notĂ­cias do brasil batista


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missões mundiais

Por um novo Haiti André Bahia, pastor, missionário da JMM no Haiti

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oi em abril de 2012 que eu cheguei ao Haiti, junto com minha esposa, a missionária Verônica, e nossas filhas, Jéssica e Sara. Aquele foi um ano de adaptações: aculturação, aprendizado do idioma, organização da casa, aquisição de veículo, matrícula das meninas em uma escola. Foi um ano de preparação para que em 2013 e 2014 nós tivéssemos as nossas primeiras experiências e realizássemos os primeiros experimentos missionários por um novo Haiti. Realizamos seminários, Verônica realizou capacitações de missionários-educadores do Pepe (Programa socioeducativo) e de cuidadores e professores de escolas e orfanatos de outras agências missionárias brasileiras aqui no Haiti. Eu ainda tive o privilégio de realizar o primeiro congresso de ministério infantil para líderes de várias igrejas da região metropolitana de Porto Príncipe, a capital. Também tivemos a oportunidade de realizar o primeiro congresso de educação cristã,

com a participação de diretores e professores de escolas cristãs. Realizamos ainda o primeiro congresso de ministério esportivo, compartilhando uma nova visão aqui no Haiti, que é a utilização do esporte como ferramenta de evangelização e discipulado. Outra área do nosso ministério é o apoio às caravanas voluntárias missionárias. Hoje são três os projetos fixos em nosso calendário anual: a Caravana Premier, que acontece já há dois anos, sempre em janeiro; a Caravana de Verão, também com duas edições já realizadas; o Tour of Hope, a Caravana da Esperança, que acontece duas vezes por ano. Recebemos mais de 480 voluntários só através do Tour of Hope. As caravanas missionárias são projetos de curta duração que visam impactar as comunidades onde atuamos, a médio e longo prazo. No final de 2013, nós fomos desafiados a orientar e supervisionar a primeira turma do Projeto Radical Haiti. Foram enviados para o nosso campo dez jovens que sinalizaram o Reino de Deus em duas comunidades de alta vulnerabilidade, na capital, durante um ano.

Família missionária está no Haiti desde 2012

Também nesses dois anos recebemos três profissionais cadastrados no Programa Voluntários Sem Fronteiras, uma pedagoga, uma dentista e uma futura advogada, que, através do que sabem fazer, evangelizaram comunidades. A espinha dorsal do Programa Por um Novo Haiti é o desenvolvimento integral de comunidades de alta vulnerabilidade. Isso significa sinalizar o Reino de Deus nos lugares onde o Estado e a Igreja do Haiti não têm chegado. O nosso tripé é formar futuros formadores, discipuladores e empreendedores por um novo Haiti. Cooperamos para geração de autonomia e sustentabilidade dessas comunidades. Mais de 40% dos trabalhado-

res haitianos recebem apenas cerca de dois dólares por dia, sendo que 70% da população economicamente ativa atuam no mercado informal. Embora 52% da população declarem seguir o Evangelho, o sincretismo ainda é muito forte, e o nominalismo religioso obscurece a ação da igreja como agência do Reino. Em 2014, trabalhamos em duas comunidades. Uma delas foi um acampamento de deslocados do terremoto que devastou o país em 2010, onde moravam 1.200 pessoas. Durante os dez meses que estivemos com eles, sinalizamos o Reino de Deus através das ações de impacto do Tour of Hope, das capacitações, seminários, cursos ministrados pelos jovens do Projeto Ra-

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dical Haiti, fomentando uma nova cosmovisão bíblica, na qual submissos ao Evangelho de Cristo, eles próprios são os protagonistas do desenvolvimento da sua comunidade. Peço para que você ore por nossos próximos desafios: o segundo ciclo de seminários sobre missão integral e educação transformadora; dez viagens pelo país; publicação da primeira edição do almanaque Por um Novo Haiti; receberemos a segunda turma do Radical Haiti e ainda teremos a implantação da primeira unidade do Centro de Desenvolvimento Integral na capital. A oração é, sem dúvidas, o instrumento de Deus para manter os missionários no campo e fazer avançar o Reino em todos os cantos desse planeta. Agradeço também pelas ofertas, pois a nossa família tem um sustento integral. Nada nos tem faltado, e isso é Obra de Deus, através das mãos de todos os irmãos que participam do nosso ministério. Quero deixar um desafio: seja um voluntário do Projeto Por um Novo Haiti. Profissionais da saúde, educação, esportes, artes. Use o seu chamado, a sua vocação como voz de Deus por um novo Haiti.

JMM aumenta força missionária com treinamento de novos obreiros Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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ovos obreiros estão se preparando para ser voz de Deus às nações. Começou no dia 24 de fevereiro a capacitação de 13 futuros missionários da JMM. A data foi marcada com uma aula inaugural ministrada pelo diretor-executivo de Missões Mundiais, pastor João Marcos Barreto Soares. Após um breve momento inspirativo, no qual foram recitados o tema e a divisa e entoada a música oficial da Campanha 2015, o pastor Alexandre Peixoto, gerente de Missões, ressaltou que a JMM deposita uma grande expectativa sobre os novos obreiros. Ele enfatizou que essa é a terceira turma de treinamento seguida que será formada com foco em povos não alcançados. Aos futuros missionários da JMM, o pastor João Marcos falou principalmente sobre a necessidade de chegar até os povos não alcançados, a fim de capacitar as pessoas que são evangelizadas a também

Pastor João Marcos fala aos futuros missionários da JMM durante aula inaugural

Treinamento dos futuros missionários da JMM começou em fevereiro

serem multiplicadoras do Evangelho. Os alunos do curso de capacitação missionária querem logo compartilhar o amor de Deus no campo usando seus dons, talentos e profissão. Gleiciany dos Santos Barata é uma das integrantes da turma de capacitação. “Tenho grande expectativa de ser voz de Deus às nações”, disse Gleiciany, que é membro da Igreja Batista Missionária em Volta Redonda – RJ. Joselito e Daniele Ferreira, ambos membros da Igreja

dois aconteceu quando eles ainda eram adolescentes. “Deus nos chamou quando ainda éramos Embaixador e Mensageira do Rei. Hoje vemos Deus concretizando esse sonho”, afirmou Bruno, que é engenheiro químico. Dirlene atua como profissional na área de ensino e é formada em missiologia. O casal Hanri e Raquel Pinheiro, da Primeira Igreja Batista de Campo Grande – RJ, também faz parte da turma de vocacionados que está em treinamento na JMM. Os dois esperam poder compartilhar o amor de Deus usando suas

Batista da Água Branca, em São Paulo -SP, esperam poder servir a Deus no campo missionário usando suas profissões. “Sou farmacêutica e bioquímica, e pretendo atuar na área de saúde ou ensino”, declara Daniele. “Minha expectativa em ser voz de Deus é que o Senhor use meus conhecimentos para desenvolver a comunidade onde atuaremos”, explica o pastor Joselito. Bruno e Dirlene Reboredo, da Igreja Batista Memorial no Mallet, no Rio de Janeiro - RJ, contaram que o chamado dos

habilidades artísticas, como a música. Vamos fazer a voz de Deus ecoar entre as nações. Faça uma parceria na ação missionária com esses futuros obreiros da JMM. Além de treinamento, eles precisam de parceiros de oração e ofertas para seguirem mais rápido para o campo. Para saber como você pode interceder e contribuir com o ministério dessa nova turma, entre em contato conosco nos telefones 2122-1901 / 2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades).


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notícias do brasil batista

Igreja Batista Central de Sorocaba - SP completa 61 anos e empossa novo pastor Jadison Oliveira da Matta, pastor da Igreja Batista Central de Sorocaba - SP

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estejando o seu 61º aniversário, a Igreja Batista Central de Sorocaba – SP (IBCS) recebeu irmãos e amigos de diversos lugares durante os dias de conferências - de 20 a 22 de fevereiro. Com muita alegria, as celebrações ocorreram com inúmeras participações musicais e mensagens impactantes trazidas pelo mensageiro convidado, pastor Luiz Cláudio Costa Ramos, da Primeira Igreja Batista em Itumbiara - GO. Logo na noite de abertura, ocasião em que a IBCS completou 61 anos de sua organização, após ouvirmos uma mensagem trazida pelo pastor Luiz Cláudio - “Três Passos Para a Vida Abençoada” - baseada no chamado de Abraão, destacado em Gênesis 12.1-8, fomos presenteados com o envio da jovem Julli Almeida, de 17 anos, ao Seminário Bíblico Palavra da Vida, objetivando preparar-se para servir ao Senhor. No segundo dia, a Igreja estava radiante. Depois de aguardar por cerca de dois anos a resposta do Senhor, a IBCS pode, finalmente, celebrar a chegada do seu novo pastor. Contamos com a participação de vários pas-

tores, em maravilhosa noite de celebração. Inspirados pela mensagem oportunamente trazida pelo pastor Luiz Cláudio, que abordou o tema: “A armadura de um pastor segundo o coração de Deus”, baseada nos preparativos para a batalha entre Davi e Golias, descrita em I Samuel 17.31-40, e após um testemunho proferido pela irmã Cléa Digna - mãe

do pastor Jadison -, o pastor Jadison Oliveira da Matta leu o Termo de Posse e dirigiu-se à Igreja com uma breve mensagem de motivação, e encerrou sua participação cantando o cântico “Se Tua voz ouvir”, convidando todos à obediência a Deus. Em seguida ajoelhou-se para receber a bênção do Senhor. O último dia foi de extrema importância na vida da

IBCS. O Senhor mais uma vez usou o pastor Luiz Cláudio para tratar a família e feridas do passado. O culto final foi ainda mais maravilhoso ao ver como as misericórdias do Senhor se derramaram, quando, após a mensagem, o Espírito Santo tocou o coração do pastor Jadison para fazer um apelo sobre o perdão. Diversas pessoas, quebrantadas, saí-

ram de seus lugares para dar e receber o perdão. Louvamos a Deus porque uma nova história da graça de Deus se inicia na Igreja Batista Central de Sorocaba. Que o Senhor faça florescer o seu lindo jardim. Que o Senhor abençoe ao pastor Jadison, usando-o poderosamente na condução do Seu santo rebanho. A Deus toda honra e toda glória.

Nova diretoria da Associação Batista do Agreste Pernambucano é eleita Levir Perea Merlo, pastor, presidente da Associação Batista do Agreste de Pernambuco

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o dia 28 de fevereiro e 01 de março de 2015, as Igrejas Batistas que compõem a Associação Batista do Agreste de Pernambuco, reunidas na sua 56ª Assembleia Geral Anual na Igreja Batista Memorial em Caruaru - PE, escolheu as novas diretorias de suas organizações e também a diretoria geral, que ficou assim constituída: Pastor Levir Perea Merlo, da Primeira Igreja Batista em Belo Jardim – PE (presidente); pastor

Fernando Roque, da Igreja Batista Memorial em Caruaru (vice-presidente); Eron Bezerra, da Igreja Batista Raiz em Belo Jardim

– PE (1º secretário); Maely Leite, da Igreja Batista Memorial – Caruaru (2ª secretária); diácono Ednaldo Pereira, da Primeira

Igreja Batista em Caruaru (1º tesoureiro); Marcos Antonio, da Primeira Igreja Batista em Agrestina – PE (2º tesoureiro).

Pedimos as orações do povo de Deus para que o Evangelho possa continuar avançando no Agreste de Pernambuco.


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Pastor Fernando Costa Fernandes comemora Jubileu de Prata Ministerial Inêz Pereira Batista Pessôa, primeira secretária da Primeira Igreja Batista em Penápolis - SP

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o dia 24 de janeiro de 2015, a Primeira Igreja Batista em Penápolis - SP viveu uma noite de festa pela comemoração do Jubileu de Prata - 25 anos - de Ministério Pastoral de seu pastor Fernando Costa Fernandes, completados no dia 20 de janeiro, dos quais 16 anos vive à frente da Igreja Penápolis, completados no dia 09 de janeiro de 2015. O culto foi dirigido pelo irmão Gláucio Roberto Ribeiro, seminarista e presbítero da Igreja Batista Betel, em Glicério, Congregação da Igreja, que deu um testemunho maravilhoso de como chegou à Igreja, como foi recebido e de como sua vida está hoje. O ministério de louvor da Igreja Batista Betel, que é dirigida pelo irmão Gláucio, fez duas apresentações muito inspirativas. O corpo diaconal da Igreja foi chamado à frente para prestar homenagem ao pastor Fernando, fazendo uso da palavra o irmão Moisés Custódio de Freitas, presidente, com uma oração feita pelo diácono Rodrigo Rós. Na ocasião, fizeram uso da palavra os pastores Alcidir Aparecido da Silva, representando a Associação das Igrejas Batistas da Noroeste / SP – AIBAN e a Subsecção da Ordem dos Pastores Batistas da Noroeste; Rodrigo Sonsino, como presidente do Conselho de Pastores e Obreiros de Penápolis (COPEP); Everaldo de Matos, pastor da Igreja Evangélica Pentecostal Assembleia

de Deus Ministério Madureira em Penápolis; Samarone Brito de Carvalho, da Primeira Igreja Batista em Castilho, ex-membro e ex-seminarista da Igreja; Tito Bozolo Junior, da Primeira Igreja Batista em Getulina, ex-membro e ex-seminarista da Igreja e Daniel Seliprandy Fernandes, da Igreja Batista em Luiziânia - SP, filho do pastor Fernando Fernandes, também ex-membro e ex-seminarista da Igreja e que, junto com o pai, em dueto, apresentou a canção “Mãos no arado”, de Paulo Cesar, do Grupo Logos. Além dos pastores citados, também esteve presente o pastor Sérgio Roberto Gomes, da Igreja Batista Água Viva em Cafelândia. Foram apresentados três breves vídeos. O primeiro, enviado pelo pastor José Edmilson dos Santos Filho, da Igreja Evangélica Batista no Jardim Popular, ex-ovelha e ex-seminarista no Jardim Popular que, junto com a esposa Solange e a filha Júlia, homenagearam o

nosso pastor; o segundo, da missionária Concita Sotero, que com sua sanfona homenageou o nosso pastor cantando o Hino 411 do Cantor Cristão; e o terceiro, montado pela Primeira Igreja Batista em Penápolis, com momentos e situações especiais da vida do pastor Fernando e seus 16 anos de pastorado entre nós. O ministério de louvor da Primeira Igreja Batista em Penápolis e o Ministério Vendo Vozes, grupo de membros da Igreja, surdos, liderados pela missionária Giselli Seliprandy Fernandes dos Santos, filha do pastor Fernando, sob a coordenação da irmã Luzimar Seliprandy Cardoso Fernandes, esposa do nosso pastor, se apresentaram e a irmã Patrícia Martines Evangelista fez um solo, homenageando o pastor Fernando com a canção Gratidão, do cantor PG. Foi orador oficial da noite o pastor Ely Xavier de Barros, diretor do Centro Batista de Educação Serviço e Pesquisa,

Pastor Juvanil Batista completa 10 anos de ministério Filomeno Meira Guimarães, pastor

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Primeira Igreja Batista em Maetinga BA esteve em festa entre os dias 06, 07 e 08 de março. A festividade teve como alvo homenagear o pastor Juvanil e Elza Batista pelos dez anos de ministério nesta Igreja. O evento contou com a participação de várias igrejas e pastores, dentre eles: pastor Gilvan de Oliveira, da Segunda Igreja Batista Vitória da Conquista – BA; pastor Paulo Lino da Igreja Batista Sinai – Salvador – BA; pastor Ezequias Silvino de Matos e pastor

Antonio José, da Vitoria da Conquista – BA. Na sexta, dia 06, a programação teve como mensageiro o pastor Gilvan de Oliveira e Quarteto Eloim, da Segunda Igreja Batista de Vitória da Conquista – BA, que abrilhantaram a festividade. No sábado e domingo, dias 07 e 08, para marcar o evento, a programação contou com a presença do pastor Adelson Brandão Santa Cruz, da Primeira Igreja Batista de Itapetinga - BA, que com suas mensagens inspiradoras levou à Igreja, e aos demais, profundas reflexões. Ao final, houve de-

dicação de vidas no altar do Senhor para serem consagradas. Foram dias de renovo e refrigério para a Igreja e para o pastor Juvanil e esposa, que há mais de uma década têm dedicado suas vidas a serviço do Mestre na cidade de Maetinga e região. Parabéns, pastor Juvanil e Elza. “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aqueles que levam a preciosa semente, andando e chorando, voltarão, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.5-6). Esses são os votos da Associação Batista do sudoeste da Bahia (ABASB).

em Araçatuba, onde o pastor Fernando é professor de Teologia Sistemática, Teologia Bíblica do Antigo e do Novo Testamento, de Sociologia Geral e da Religião e de Introdução à Filosofia desde 2005, e diretor-executivo da Associação das Igrejas Batista do Oeste Paulista que, baseado em ITimóteo 3.1-7, proclamou sábia e abençoada mensagem sobre as responsabilidades pastorais e sua conduta como homem de Deus, para que este se torne honrado e merecedor de homenagem como a que a PIB em Penápolis prestou ao seu pastor na ocasião. Após a pregação foi entregue ao Pastor Fernando, pela irmã Inêz Pereira Batista Pessôa, primeira secretária da Igreja, uma placa de prata com os dizeres: “1ª Igreja Batista em Penápolis. Vem conosco e te faremos bem! Jubileu de prata 1990-2015. Ao amado pastor Fernando Costa Fernandes. O carinho e gratidão do rebanho pela vocação abnegada com

amor e zelo no exercício pastoral por 25 anos, dos quais 16 nesta Igreja. Deus abençoe o seu ministério. No amor em Cristo. Penápolis, 24 de janeiro de 2015”. Na ocasião, a irmã leu o texto de Atos dos Apóstolos, um dos preferidos do pastor, que diz: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20.24). A irmã Gilda Campanhã Sabino Soler, membro da Igreja, ofereceu um presente ao pastor Fernando e esposa, irmã Luzimar. O pastor Fernando agradeceu a igreja, orando em canção, com o solo da música “Toque por mim” do pastor Paulo Cesar Brito. Ao final, todos os presentes puderam participar da recepção onde foram servidas várias espécies de salgados, bolo e refrigerante.


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Orando nos Salmos (2) “Cultuai o Senhor com te- em Si mesmo e não depende mor e regozijai-vos com de ninguém para existir. Tu és o eixo de Si mesmo. Tu és tremor” (Sl 2.11). o Grande Eu Sou, como está ai, a Tua Palavra nos escrito em Êxodo 3.14. Tu és ensina a cultuá-lO. a nossa suficiência seja qual Tu Te revelas a nós for a circunstância. Aprendemos com Davi como Senhor, revesq u e devemos cultuá-lO tido de glória e majestade na com temor e tremor, com Pessoa de Cristo. Louvado reverência, com muita seseja sempre o Teu nome. Senhor, como Davi, mesmo riedade, profundo respeito. que eu esteja em fuga, ensi- Que devemos nos alegrar na-me a cultuar-Te, a servir- em Ti, estar contentes em -Te, a labutar para Ti por toda e qualquer situação. causa de Ti mesmo. Tu és Na verdade, a nossa alegria o Jeová Jiré – o Senhor que em Ti deve ser uma alegria provê motivado por Tua fi- reverente, piedosa e santa. delidade e por Teu amor. Tu Nosso amado Jeová, Senhor és Deus, Aquele que existe nosso, nos ajude a entender

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pela fé a Tua grandeza. Que sejamos obedientes em todo o tempo. Santos em todo o nosso procedimento, como diz I Pedro 1.16. Tu queres que sejamos Teus imitadores como filhos amados para andarmos em amor como Cristo nos amou e a Si mesmo se entregou por nós a Ti como oferta e sacrifício com aroma suave, como descreve Efésios 5.1-2. Na oração sincera, do coração, das entranhas fervilhando de amor por Ti, Tu estás presente e ouves as petições. Mas antes das petições, Senhor, desejamos adorar-Te na beleza da Tua

santidade. Reconhecer que mesmo que sejamos infiéis, Tu permaneces fiel, pois não podes negar-Te a Ti mesmo como relata II Timóteo 2.13. O nosso coração aspira a comunhão com o Senhor pela Revelação, por Tua Palavra e pela oração. Tu te agradas e não desprezas quando vês um coração quebrantado e contrito, de acordo com Salmos 51.17. É para este coração que Tu olhas com muito interesse. Agradecemos-Te, precioso Jeová, por Tua provisão e proteção em Cristo Jesus. Como é bom podermos colocar a nossa confiança em

Ti, na Tua perfeita suficiência. Nada, absolutamente nada, falta àqueles que Te buscam, Te amam e desejam fazer a Tua vontade. Davi testemunhou que o justo – aquele que foi justificado pela fé na Obra de Cristo na cruz e na ressurreição -, não fica desamparado e nem a sua descendência mendiga o pão, como está escrito em Salmos 37.25. Que aprendamos sempre a ser gratos a Ti pela tão grande salvação, pelo sustento e pela proteção. Recebas, Senhor, o nosso louvor por quem Tu és, Deus bendito eternamente.

a criação. Ao pecarmos em Adão, nos distanciamos destes alvos e ficamos destinados à condenação e vivermos longe da glória de Deus (Rm 3.23). Deus, por seu amor, providenciou um meio para consertar esta situação, que é a salvação. Ela não é um fim em si mesma, mas um meio para trazer-nos de volta ao plano original de Deus para nossa vida. Uma vez salvos, nossa vida deverá ser reposicionada para vivermos dentro daqueles quatro objetivos que citei acima. A mensagem central então, é o próprio Deus e o seu plano original da criação, a salvação é um meio (não um fim) para nos recuperar de volta para este plano. Então, tenho preferido chamar a salvação de recuperação. Penso que isso aprofunda mais nossa compreensão das Escrituras para além dos dois focos que geralmente damos para a salvação – jurídico (Jesus pagou o preço de nossa condenação) e escatológico (para nos dar o céu no futuro) – dando ao cristão um papel fundamental como sal da terra e luz do mundo (não sal da Nova Jerusalém e luz das ruas de ouro do céu), com significação profunda de sua vida como embaixador de Cristo

não apenas para pregar que Ele salva, mas, também viver uma vida comprometida com os valores cristãos e bíblicos no dia-a-dia desde hoje. Aqui valorizaremos não apenas a cruz como centro da história, mas também a ressurreição (I Co 15; Rm 6). Além disso, a missão da igreja vai se aprofundar partindo não da oferta de uma apólice de seguro contra o incêndio do inferno, mas em buscar levar as pessoas a viverem para a glória de Deus, por isso mesmo, há a necessidade da ação evangelizante e missionária como consequência, mas também da disponibilização do fortalecimento cristão da vida por meio da pregação, do ensino, aconselhamento, atendimento social (primeiro aos domésticos da fé, mas também a todos), etc. Conquistamos assim, a missão integral da igreja. Há outros itens que compõem o quinto evangelho, mas estes já servem para demonstrar que temos perdido a profundidade da mensagem bíblica indicando a necessidade de cuidarmos com muita seriedade o estudo profundo e amplo da Bíblia. Aguardo a sua opinião. Escreva para: diretor@teologica.br.

observatório batista LOURENÇO STELIO REGA

Teologia do quinto evangelho

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a Bíblia temos apenas quatro evangelhos, mas, ao longo do tempo, criamos inúmeras compreensões próprias do Evangelho que nada tem a ver com a doutrina e teologia da própria Bíblia e, assim, acabamos criando um quinto evangelho. Vamos citar alguns exemplos. Pedir, esperar e agradecer depois da resposta. Desde pequenos aprendemos que ao pedirmos algo para Deus temos de esperar a resposta e agradecer quando a resposta vier conforme nosso pedido. Mas o ensino do Novo Testamento segue outra direção. Em Filipenses 4.6-7 temos a indicação de que não devemos estar ansiosos por nenhuma coisa, em vez disso devemos suplicar a Deus entregando aquilo sobre o qual não temos controle e de imediato agradecer a Deus. O texto diz “súplicas e ações de graças”, não há um intervalo, mas uma sequência. Claro que vem a pergunta “E se a resposta de Deus for diferente do que desejarmos?”. Simplesmente é porque o que desejamos não coincide com o que Deus entende ser melhor para nós. Agradecer a Deus logo que fizermos a

nossa súplica indica confiança na resposta que Ele vier a nos dar, em vez reforçar nossa vontade. No Getsemani Jesus orou três vezes apresentando a sua súplica “Passa de mim esse cálice”, mas, no final, sempre afirmava “Faça-se a tua vontade”. Agindo assim, o versículo 7 (Fp 4.7) se cumpre. Já vi crentes tentarem agradar a Deus por meio de rituais, práticas devocionais, práticas de obras, como que para alcançarem o seu favor - uma espécie de meritocracia e negociata com Deus. Inclui-se aqui trabalhar na igreja como compensação de uma vida cristã não muito bem vivida. Isto é bem compatível com o espírito legalista que procura alcançar o favor de Deus ou evitar o seu castigo em troca de piedade, obras, etc. Em primeiro lugar, a piedade da qual Deus se agrada é a que é permeada de contentamento (I Tm 6.6). Mas, também, por mais que queiramos agradar a Deus com nossas obras não conseguiremos, pois elas são indignas (Is 59.2; 64.6). Penso que por trás dessa teologia popular esteja a crença católico-romana da penitência e a crença espírita da caridade que permeiam nossa cultura religiosa. Do

ponto de vista bíblico, entra aqui a graça de Deus (II Co 12) e o desejo de vivermos em alegria no relacionamento com Ele, tendo sede de orarmos, lermos a Bíblia, desejo pronfundo de servimos com nossos dons e talentos na Obra de Deus. O trabalho na igreja, e nossas obras acabam sendo resultado de uma vida consagrada, em vez de produzir vida consagrada, pois se não fomos salvos por obras, não seremos agraciados pelas mesmas obras. A salvação é a mensagem central da Bíblia. Temos aqui um tema muito complexo que já foi objeto de diversos artigos meus aqui nesta coluna. Se colocamos a salvação como central temos de partir da queda para descrever a história humana, que, na realidade, se originou antes disso, antes da fundação do mundo. A Bíblia nos ensina que fomos criados para a glória de Deus. Claro que esta compreensão é um pouco abstrata, então busquei sintetizar o “Viver para a glória de Deus” a partir dos dois grandes mandamentos (Mc 12.28): viver em amor, harmonia e comunhão com (1) Deus; (2) comigo mesmo; (3) com o próximo; e, consequentemente, (4) com


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Cinquenta Tons de Cinza: mulher objeto x mulher virtuosa Day nos EUA: 14 de feDener Rodrigues Maia, vereiro). Os especialistas pastor da Primeira Igreja Batista em São Vicente - SP acreditam que este seja o filme mais bem sucedido e s t e m ê s c o - financeiramente de todos m e m o r a n d o o os tempos - Cinquenta Tons Dia Internacio- de Cinza. O filme altamente n a l d a M u l h e r controverso é baseado no - 08/03/2015 -, uma data livro de mesmo nome, com importante para a humani- duas sequências igualmente dade, um dia para valori- populares. Os especialistas zarmos ainda mais as mu- também consideram esse o lheres e refletir na Palavra pior livro de todos os temde Deus, que traz para nós pos a entrar para a lista dos o perfil e os adjetivos cons- mais vendidos do New York tituintes da mulher virtuosa. Times. Além do tema reNa contramão dessa in- pugnante, o estilo e a trama tensão, surge um livro e pobres fazem do livro uma seu respectivo filme que se verdadeira piada ao lado de constituem em uma forma verdadeiras obras de litesorrateira, dissimulada e vil ratura. Mas, os milhões de de desvalorizar a mulher, fãs em todo o mundo, e os reduzindo-a a um mero ob- milhões de dólares gerados jeto para satisfazer os capri- não são piada. Como pode um livro que chos e os desejos doentios, violentos e egoístas do per- todos consideram horrível sonagem principal da trama: se tornar um fenômeno financeiro? É simples: demôCinquenta Tons de Cinza. Com os argumentos de nios da perversão. A trama é sobre um em“uma atração irresistível”, uma paixão arrebatadora, presário rico que assedia por estar “desesperadamen- uma jovem com baixa aute atraída por ele”, Ana, a toestima. Ela é uma virgem mulher em questão, é re- que luta contra os sentimenduzida a um simples objeto tos de rejeição de seu pai, e para a realização dos dese- que tem necessidade de afejos excêntricos, violentos e to e romance. Ele a cerca de machistas do personagem atenção, presentes luxuosos e dinheiro e, em troca, lhe C. Grey. Por trás desta trama que pede que se submeta às suas tem vendido milhões em mais depravadas fantasias livros e nas bilheterias do sexuais, que incluem escracinema, encontramos algu- vidão, tortura e violência mas sórdidas doutrinas que sadomasoquista indizível. visam rebaixar e reduzir a Ela está apaixonada por ele imagem da mulher a meros e, por isso, aceita. O livro descreve e exalta cada um objetos sexuais. O filme foi lançado no Dia desses momentos “picandos Namorados (Valentine’s tes” em detalhes, arrastan-

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do seus leitores para um tipo de inferno emocional. Depois de tais episódios sexuais, a mulher é deixada sangrando e tão machucada que mal consegue se mexer. Mas ela o “ama” e, no último livro da trilogia, ela se casa com ele. Primeira doutrina de Cinquenta Tons de Cinza: as mulheres devem encarar o abuso e a violência como algo nobre e corajoso. O autor tenta contrabalançar toda essa perversão com esperança e fé, sugerindo que uma jovem pura tem um poder de amar tão grande que é capaz de salvar um homem de seu tormento. Mas qualquer assistente social ou psiquiatra concordaria que esse é um quadro típico de abuso: A mulher ama um homem que é perigoso. Ela tem baixa autoestima. Ele a domina, ameaça e manipula. Ela se sente desejada e importante, e tolera a violência porque acredita que pode “salvá-lo”. Na vida real, muitas dessas histórias acabam em morte. Os boletins de ocorrência são provas disso. Segunda doutrina: perversão sexual é algo incrível. Cinquenta Tons de Cinza se tornou a nova fórmula de realização no casamento. As pessoas acreditam que precisam experimentar formas cada vez mais excitantes e pervertidas de prazer sexual para serem felizes, e quanto mais se aprofundam nessas experiências, mais os demônios da deprava-

ção invadem suas vidas e destroem suas famílias. É uma doutrina que glorifica a excitação sexual sem amor, sem carinho, sem dar, sem Deus - o egoísmo e a dor dão mais prazer. É inacreditável, mas até mesmo os cristãos estão se deixando levar por essa doutrina. O diabo é o mestre do abuso físico e sexual, encontrado em todos os níveis da sociedade. Seus efeitos são devastadores: da escravidão infantil na África Oriental ao tráfico humano nos países árabes; da indústria do sexo na Tailândia, Filipinas e América do Sul à moderna e sedutora indústria pornográfica da Califórnia; dos Países Baixos e Reino Unido aos lares onde casos horríveis de violência contra mulheres e crianças acontecem diariamente em todos os lugares, um principado agressivo e demoníaco tem orquestrado toda essa dor. E agora que o filme Cinquenta Tons de Cinza já está vendendo milhões de bilhetes mesmo antes de sua estreia, esses mesmos demônios estão preparados para invadir as almas de milhões de pessoas. Por isso, se você estiver pensando em ver esse filme, se você gostou do livro, e até mesmo tem permitido que seus filhos adolescentes leiam, lamento por isso. Você está contaminando a sua mente com a sujeira deste mundo e enchendo a mente pura, bem como as emoções de seus filhos com desejos demoníacos

que vão ficar com eles por toda a vida, a menos que eles lutem para quebrar essas maldições pela fé. Fora a contribuição que você está dando para patrocinar a indústria mundial de perversão demoníaca. Você está ajudando criminosos a abusar de crianças e de pessoas inocentes em todo o mundo. Você está tornando a vida muito confortável para aqueles que vivem do sofrimento dos outros, graças às suas compras e sua propaganda pessoal ao entrar naquela sala de cinema, tolerando essas mentiras. Por favor, pense de maneira inteligente, e escolha com sabedoria. “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo” (Mt 18.6-7). A Bíblia também nos exorta: Veja, neste texto, aquilo que deve ocupar nossos pensamentos: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Fp 4.8).



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