OJB Edição 14 - Ano 2016

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 03/04/16

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXV Edição 14 Domingo, 03.04.2016 R$ 3,20

Ação dos Batistas Encontro sobre brasileiros na tragédia refugiados na CBB 2016 de Mariana - MG Neste artigo, da Coluna Ação Social, Simone Vieira relata um pouco da ação dos Batistas brasileiros durante os primeiros momentos da catástrofe ambiental ocorrida na região de Mariana MG. (Página 10)

O encontro Juventude, Fé e Teologia, organizado pela Juventude Batista Brasileira (JBB), este ano terá como tema o drama dos refugiados no mundo. Este é um dos eventos que antecedem a 96ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, que acontecerá em abril, na cidade de Santos - SP. (Página 11)


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Ação da Oração

Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e buscar a minha presença, e se desviar dos seus maus caminhos, então ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (II Cr 7.14).

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ormalmente ouvimos testemunhos e relatos sobre os efeitos ou as respostas de orações, mas nem sempre pensamos e refletimos na ação que a oração produz. O que estou dizendo é que a oração produz uma ação sem precedentes na vida de todos aqueles que oram, a partir da decisão de

orar. Sim, quando alguém decide orar é uma ação produzida pela oração. Orar produz a ação de depositar toda nossa confiança no Senhor, produz a ação de reconhecimento da grandiosidade, da soberania, do poder de Deus. Produz a ação de reconhecimento da nossa fragilidade, pequeneza e impotência diante dos desafios que se apresentam. Produz a ação de nos aquietar, de pararmos tudo ao nosso redor e buscarmos estar a sós com o Senhor, em silêncio, para ouvirmos a Sua voz. Produz a ação de compartilharmos com os outros as nossas necessidades que precisam ser

levadas à presença do Pai. Produz a ação de reunir forças no mesmo sentimento buscando, através da oração, as respostas que precisamos e esperamos. Como descrito no texto bíblico acima, a oração transforma o mundo, pois produz uma série de ações transformadoras em nossas vidas. Devemos sempre manter a convicção bíblica de que a oração realmente muda as coisas. A oração é uma súplica que dirigimos a Deus, O Pai, em nome de Jesus Cristo, Seu Filho, para buscarmos o perdão. É a forma de depositarmos no Senhor todas as nossas ansiedades e temores,

e como podemos nos dirigir a Ele em um diálogo franco, sem barreiras e sem limites. A oração é vital para o crente. Li certa vez que alguém, perguntado sobre a oração, assim expressou: “A oração é para nós o que a asa é para o pássaro e como os pés para o atleta”. Assim, como não é possível conceber que os pássaros voem sem asas e os atletas possam correr sem os pés, do mesmo modo, não é possível entender um crente sem a prática da oração. Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira


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MÚSICA ROLANDO DE NASSAU

Keach virou clichê

(Dedicado ao leitor Gui- sição do autor acima referido lherme Toledo Machado, do de não abrir mão da tradição “Que deve ser preservada”. Rio de Janeiro) Entretanto, no que diz respei“Quão poderosas são as to ao canto, ele defende os palavras da boa razão!”. crentes que resolveram cantar com ritmos, instrumentos e n j a m i n K e a c h e estilos contemporâneos. Lembramos que as Igrejas (1640-1704) tem sido objeto de con- evangélicas no Brasil, desde jecturas; que com o meados do século 19, em seu passar dos anos tornaram-se canto usaram a coleção “Sallendas ou balelas. mos e Hinos”. Essa tradição No boletim dominical de hinódica deve ser preservauma Igreja suburbana cario- da. Elas também respeitaca, lemos o elogio da tradi- ram a tradição de incluir, ou ção e a deturpação da Histó- assimilar, em seus hinários ria. O sábio autor desse texto documentos confessionais afirmou: “Existe uma tradição (Credo Apostólico, Confissão que não podemos abrir mão, de Ausgburgo, e outros). Nosso hinário é usado sem a saber, a tradição dos apóstolos. O próprio apóstolo preocupação litúrgica; por Paulo nos declara isso no isso, os cultos nas Igrejas contexto da Segunda Epísto- Batistas não observam um la aos Tessalonicenses. E o calendário eclesiástico, uma que vem a ser isso? Talvez prática que deveria ser obo ‘Credo dos Apóstolos’ seja servada. um sumário das grandes douO admirador da tradição trinas cristãs. Nele, as princi- relembrou a controvérsia a pais doutrinas da fé cristã são respeito do uso dos hinos ou apresentadas. Apesar desse dos Salmos. Já examinamos exemplo de tradição que o papel de Benjamin Keach deve ser preservada, tenho na introdução do canto em a impressão de que há muita congregações Batistas na tradição em nossos dias que Inglaterra (Ver: OJB, 17 jun 2002 e 03 nov 2002). Assunacabou”. Concordamos nisto, muita to que virou clichê, por nós tradição acabou; por exem- esclarecido, mas que, em plo, o costume de colar à atenção aos nossos leitores, capa interna da Bíblia uma voltaremos a examinar, em cópia do Pacto das Igrejas defesa da história doutrinária Batistas. Alegra-nos a dispo- e hinódica.

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A controvérsia, entre 1670 e 1700, era: Se deveriam ou não cantar durante o culto divino. Na época, havia dois grupos: Batistas Gerais (Arminianos que criam estar a salvação disponível para todos os pecadores) e Batistas Particulares (Reformados e Calvinistas que adotavam a doutrina da predestinação – A salvação disponível para certos pecadores escolhidos). Os Batistas Gerais não aceitavam a liturgia da Igreja oficial (Anglicana), incluindo os cânticos e as orações rituais; eram contrários à composição de cânticos e ao canto congregacional; consideravam promíscuo um canto do qual participavam crentes e incrédulos; discordavam que as palavras e as melodias compostas por um homem fossem cantadas por toda a congregação; não queriam facilitar a introdução nas congregações de fórmulas rituais de canto e oração. Alguns Batistas Particulares, embora apoiassem a doutrina calvinista, eram favoráveis aos hinos de composição humana, além dos Salmos tradicionais e dos cânticos contemporâneos. A maioria dos Batistas Particulares sustentava o uso de Salmos métricos, não de hinos. Benjamin Keach

deixou os Batistas Gerais e foi para o arraial dos Batistas Particulares. A adoção da hinodia nas Igrejas evangélicas decorreu não somente da interpretação doutrinária, mas também da situação política na Inglaterra. As leis da Restauração Monárquica (1660-1665) impuseram às congregações dissidentes a clandestinidade e o silêncio; evidentemente, nas Igrejas evangélicas não poderia existir culto nem canto. Pela Declaração de Indulgência (1672) foi concedido aos dissidentes o direito de realizar cultos públicos. Mas o Ato de Prova (1673) cassou-lhes esse direito, e obrigou-os a obedecer aos ritos da Igreja Anglicana; essa repressão oficial continuou até 1685. Uma nova Declaração de Indulgência (1687) concedeu total tolerância religiosa aos dissidentes. Em 1691, os Batistas de Horsleydown (Londres), pastoreados por Benjamin Keach, aprovaram a proposta do canto de hinos, contra a opinião de alguns membros da Igreja local, que só queriam cantar Salmos. Não foi a paciência de Keach, de esperar 22 anos (1671-1693) para introduzir hinos em sua Igreja, mas o que realmente aconteceu foi o lento pro-

cesso político que liberou os dissidentes para cultuar e cantar à sua maneira. No final do século 17, quando as denominações dissidentes (Presbiterianos, Batistas e Congregacionalistas) afastaram-se da Igreja Anglicana, havia consciente e generalizada objeção não somente à música instrumental na Igreja, mas também ao canto das melodias dos salmos metrificados. No século 17, antes da obra sacra de Bach e Haendel, havia desconfiança nas Igrejas em relação ao canto e à música erudita. Para o crente comum, a música nos templos tornara-se estranha, assim como o sermão erudito. Entre 1660 e 1700, essa situação agravara-se nas congregações inglesas dissidentes. A situação da música e da pregação nas Igrejas protestantes e reformadas da Europa só começou a evoluir com a obra de Johann Sebastian Bach (1685-1750). (Ver: Friedrich Blume, Protestant Church Music – A History, pág. 236-237. London: Gollancz, 1975). Para evitar os cânticos contemporâneos de Keach, os evangélicos ingleses fizeram muito bem, preferindo cantar os hinos tradicionais de Isaac Watts.


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Ética cristã

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Cidadãos corruptos, nação corrupta Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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ma das mais preciosas experiências que tive no tocante à ética ocorreu quando pastoreava uma Igreja Batista em uma grande cidade. Um jovem professor, membro de uma de nossas Igrejas, candidatou-se a vereador. Com o apoio de um diácono da nossa Igreja, experiente em campanhas, conseguiu eleger-se. Na segunda tentativa perdeu por poucos votos. Queixou-se ao diácono: “Em quatro anos, seu pastor não me convidou a falar à Igreja, uma única vez!”. A vigência da legislatura estava no fim e, antes do término, chamei o candidato à reeleição, justificando minha atitude. A explicação foi a seguinte:

“Quando o irmão foi eleito, o prefeito lhe chamou, e perguntou o que o irmão desejava para contar com seu apoio. O irmão pediu emprego para seu pai, sua mãe, e sua esposa. Sua esposa ocupou a chefia de uma senhora de nossa Igreja, concursada. A partir daí, a senhora, destituída de seu cargo, teve que apoiar sua esposa que nada entendia do expediente. Como convidá-lo sem ofender minha ovelha? O irmão entregou sua consciência nas mãos do prefeito”. Ele chorou arrependido. Ao lermos às Escrituras, encontramos vários exemplos dos heróis bíblicos sendo perdoados por Deus, mas, nenhum deles deixou de encontrar as consequências do seu pecado, mais a frente. Nós, humanos, cometemos falhas éticas, mas, em nenhu-

“Ai, nação pecadora, povo carregado de iniquidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ma delas, teremos o apoio de ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram Deus para nossa falha. O maior de todos os pro- para trás” (Is 1.4). blemas brasileiros não é o profeta Isaías, fato dos nossos políticos faquando anuncia lharem na questão ética. O a mensagem do problema é que há chamados Senhor ao “povo” cristãos, no meio deles, e eles de Judá, não se limita a falar não se tornaram exceções. E sobre um conceito teórico de todos eles estão, como no “nação”. Ele exorta indivíduos caso do vereador, pagando o concretos, pessoas conscientes preço da falha ética. O salmista Davi clamava e responsáveis. “Ai desse povo no Salmo 51: “Cria em mim mau, dessa gente cheia de peum coração puro, ó Deus, e cados! Todos são ruins, todos renova dentro de mim um são perversos. Eles abandoespírito estável” (Sl 51.10). O naram o Senhor, rejeitaram o salmista pede coração puro, e Santo Deus de Israel e viraram espírito estável. Duas coisas as costas para Ele” (Is 1.4). Mesmo vivendo no amque custam enorme preço biente palaciano de Jerusapara andarem juntas. Em um lém, Isaías não limita a sua simples cochilo, o coração mensagem às autoridades e nos trai, e o espírito perde a aos políticos profissionais. paz. Jamais um mortal escaMesmo vivendo em um repou dessa armadilha. Vigie seu coração, e jamais gime monárquico, cujo rei tinha a maior autoridade e o perderás a paz.

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maior poder, o profeta recrimina os cidadãos comuns: “Todos são ruins todos, são perversos”. Jeremias, tempos depois, reforça o conceito bíblico da responsabilidade de cada cidadão. Criticando a ideia popular de que “Os pais comem uvas verdes, mas os dentes dos filhos ficam ásperos”, o profeta insiste no comprometimento pessoal de todos nós (Jr 31.29-30). Quando uma nação fervilha com políticos e administradores de “ficha suja”, esta tragédia acontece como resultado de uma tragédia ainda maior: Seus cidadãos deixaram de ser “eleitores ficha limpa”. Como paráfrase ao texto bíblico digamos “Bem-aventurada é a nação cujos cidadãos cultivam a comunhão com Deus” (Sl 144.15). E que oram ao escolher seus governantes. E que continuam a apoiá-los espiritualmente, acompanhando com oração sua vida administrativa.

Você vai mesmo pagar para ver? Juvenal Mariano de Oliveira Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

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ão sei quando e nem onde surgiu a expressão “Quero pagar para ver”, mas o que sei é que ela tornou-se corriqueira. Toda vez que alguém aceita voluntariamente correr um risco, com ou sem envolvimento de dinheiro, bens, etc., simplesmente para confirmar o seu posicionamento acerca de algum assunto pela razão, ela diz: “Eu vou pagar para ver”. Você já utilizou esta expressão em algum momento da sua vida? No período chamado de pré-história, há mais de 2.200 A. C., existia uma sociedade perversa, má, violenta, sem princípios éticos ou morais; a sua maldade havia multi-

plicado sobremaneira sobre a face da terra até o ponto de o Criador ter que intervir. Deus toma uma decisão extrema. Ele decide destruir toda aquela geração, exceto um homem chamado Noé e a sua família. Ele decide recomeçar. A história se repete e Ele manda o seu filho para resolver o problema. Jesus prepara doze homens para anunciar ao mundo o que os homens deveriam fazer para escaparem desta nova destruição que está por vir. Ao ser indagado pelos seus discípulos sobre os sinais que haveriam de sinalizar os últimos dias de vida sobre a face da terra, Jesus lhes responde no que chamamos de “O sermão profético”. Jesus narra resumidamente no capítulo 24 de Mateus, os terríveis acontecimentos que antecederiam o princípio do fim. Quero

destacar um trecho do seu sermão que diz o seguinte: “Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24. 37-39). Por que Jesus usa as palavras “Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento”? O que há de errado nisso? Seria pecado fazer isso? Absolutamente, fazer essas coisas não é pecado. Jesus queria dizer que as pessoas estavam tão envolvidas, entretidas com o mundo físico, que se esqueciam da realidade do mundo espiritual. Hoje vemos as pessoas tão

envolvidas com a realidade deste mundo, que se esquecem, ou pior ainda, não acreditam na realidade da existência da vida pós-morte. Pessoas extremamente ocupadas com o trabalho; pessoas vivendo a todo o momento como se o ter fosse mais importante que o ser; pessoas insaciáveis pelas graduações em busca de mais status, poder, destaque e aplausos. Não quero inventar nada, somente farei uso do que o maior best-seller de todos os tempos, a Bíblia sagrada, afirma: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo

por Ele. Quem crê nEle não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”(Jo 3.16-18). Se a Bíblia estiver equivocada, o que temos a perder, seguindo as suas orientações, tendo em vista que tudo o que nela está escrito visam o bem-estar dos homens? Entretanto, se ela estiver certa, como eu creio cegamente que sim, e eu e você não atentarmos para o que ela diz, as consequências serão extremamente terríveis. Segundo a Bíblia, não há meio termo, quando partirmos desta vida, o nosso destino será o céu ou o inferno. A escolha é toda nossa, a responsabilidade é individual. O fim está próximo, Jesus está voltando. Será que vale mesmo a pena pagar para ver? Prepare-se!


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De joelhos é melhor Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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inha avó materna sempre dizia para mim que orar de joelhos é melhor. Cresci ouvindo e vendo-a orando de joelhos. Esse exemplo marcou minha caminhada espiritual. Um dia perguntei a ela por qual motivo deveríamos orar de joelhos, e ela disse que de joelhos lembramos nossa miséria e nossa real condição de dependentes do Senhor. A espiritualidade evangélica brasileira nos últimos anos tem sido marcada por jargões e frases de efeito. É uma espiritualidade onde o ser humano está no centro e Deus é que precisa se mover na direção do homem. Essa espiritualidade evangélica que se distancia do Evangelho apregoa a felicidade humana oriunda de uma vida próspera e luxuosa aqui na terra, uma espiritualidade que fala com Deus sem reverência e como se Ele fosse obrigado a nos dar o melhor dessa terra como se fôssemos passar a

eternidade aqui, e como se os bens matérias fossem termômetro da espiritualidade. Essa espiritualidade evangélica despreza a salvação como o maior presente de Deus e foca em bênçãos materiais que irão se deteriorar. Essa espiritualidade evangélica é surda para as palavras e cega para o ministério de Jesus, que nos leva a devoção e a contrição. Essa falsa espiritualidade evangélica nos ensina a exigirmos, a determinarmos e a cobrarmos as benesses do Senhor; enquanto Jesus nos ensina a realinharmos nossas vidas com as prioridades do Reino dos céus, a vivermos em obediência e reverência diante do Senhor, e a buscarmos o Senhor em oração. Jesus nos ensina a verdadeira espiritualidade, que nada tem a ver com a demonstração religiosa que os fariseus praticavam; pelo contrário, a espiritualidade ensinada e vivida por Jesus é aquela da reclusão para orar. Jesus nos ensina a entrarmos no quarto e orarmos em secreto ao Senhor, a abrirmos nosso

coração diante de Deus, a nos rendermos a Ele em devoção, dependentes do agir do Senhor. A espiritualidade evangélica nos remete a figura de uma pessoa diante de um balcão exigindo aquilo que julga necessário para sua vida. É a figura de uma pessoa em pé reclamando em prol dos seus direitos. Já a espiritualidade proposta por Jesus é a da oração e contrição. Jesus nos ensinou a orar, Ele se retirava para orar. Ele se refugiava em oração e conversa com o Deus Pai. Ele orava agradecendo. Ele orava pedindo sempre a vontade de Deus sobre Sua vida e ministério. Ele ensinou a oração modelo, que chamamos de “Pai Nosso”, que é a expressão de um filho grato e dependente diante do Todo Poderoso. A espiritualidade cristã tem a ver com oração, com uma vida de gratidão e com joelhos no chão. A espiritualidade cristã é fomentada por filhos e filhas de Deus que reconhecem que tudo o que são e têm vem do Senhor, que os seus planos e sonhos devem ser colocados

diante do Criador. É a espiritualidade do temor que faz com que os joelhos se dobrem como demonstração de reverência, temor e dependência. É a espiritualidade da oração de joelhos. De joelhos lembramos nosso estado miserável diante de Deus, nossa condição de inadequação diante da perfeição do Senhor e nossa dependência diante do nosso Deus Provedor. De joelhos o nosso ego é humilhado e Deus é exaltado. De joelhos nossos desejos são aniquilados e a recompensa é ouvir a voz de Deus. De joelhos nosso passado é apagado e somos revigorados pela nova natureza, fruto da novidade de vida que desfrutamos em Jesus. De joelhos reconhecemos que não merecemos nada e que tudo que temos e somos é Graça de Deus. De joelhos percebemos que a misericórdia e o perdão do Senhor é que nos dá sentido na vida. De joelhos lembramos que não somos nada e que a graça nos basta. De joelhos lembramos o que éramos e tributamos louvor

pela nova vida em Jesus. De joelhos reconhecemos que não temos direitos, pelo contrário, que devemos nutrir um coração grato diante de tantas bênçãos do Senhor sobre nossas vidas. De joelhos buscamos não a nossa vontade, mas a vontade soberana de Deus. De joelhos não pensamos em nossas prioridades, e sim em priorizar o Reino de Deus e Sua justiça. De joelhos lançamos sobre os ombros de Jesus toda nossa ansiedade, temores e preocupações, na certeza de que Ele é quem cuida de nós. De joelhos nossa espiritualidade se torna sadia, bíblica e vivida. De joelhos buscamos viver no centro da vontade de Deus. De joelhos aprendemos a ser filhos e filhas de Deus, filhos (as) dependentes e não filhos mimados. A espiritualidade cristã é a que enfatiza a oração e oração de joelhos. Agradeço a minha avó por ensinar-me a orar de joelhos. Dobre-se diante do Senhor e Ele te sustentará de pé diante das adversidades desses dias difíceis.

O começo é com você, não com seu próximo Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva – RJ “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).

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osto muito de refletir sobre esse texto da Bíblia. Fico pensando

em como as pessoas fazem as coisas da forma errada. Elas querem ser bem tratadas, receber carinho, respeito; resumindo: Querem receber só coisas boas do próximo. Isso não é pecado, não se preocupe. O pecado é esperar que o próximo comece. Você não pode ser uma reação à ação do próximo. Você tem que ser o começo.

Sei que você pode não gostar dessa ideia, mas a ideia de Deus é essa. Deus quer que você seja o começo. É muito fácil dar carinho a quem lhe dá carinho, cumprimentar quem o cumprimenta, dar um sorriso a quem lhe dá um sorriso. Desse jeito, é fácil! Só que, de acordo com a Bíblia, o que você quer receber das pessoas, você

deve oferecer primeiro. Já ouvi alguém dizer assim: “Se quer ser respeitado, me respeite!”. A visão de Deus é: Se você quer respeito, respeite. Se você quer carinho, dê car inho. Se você quer um sorriso, sorria para alguém. Se você quer ser amado, ame. Se você quer ser perdoado, perdoe. Se você quer gentileza, seja gentil. Se você

quer um ombro amigo, seja amigo, ofereça seu ombro. Deu para entender? Não queira receber para retribuir. Você não pode ser uma reação à ação do próximo. Deus quer de outra forma, de outro jeito. Deus quer que você tome a iniciativa de abençoar a todos. O começo é com você, não com o seu próximo. Deus te abençoe!


6 vida em família

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reflexão

Gilson e Elizabete Bifano

Drogas - não há famílias imunes

Estamos carentes de lideranças

Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

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á alguns anos esteve no Brasil o doutor Thomas Gleaton, um dos mais atuantes líderes de combate às drogas entre os jovens americanos, o Pride, sigla em inglês para Instituto Nacional de Pais para a Educação sobre as Drogas. Gleaton afirmou, em uma das suas palestras, que o maior perigo é acreditar que a ameaça é remota. O que Thomas Gleaton tentou transmitir foi a mensagem de que nenhuma família é imune a este problema mundial. Os pais devem estar atentos para a possibilidade de que, por diversas razões, seus filhos possam, um dia, experimentar drogas e até se tornarem dependentes. Willian e Nancy Perkins, líderes da Marcha pela América, e autores do Livros “Criando seus filhos saudáveis em um mundo cheio de drogas”, afirmaram: “Vimos, por toda a América, pais de todas as procedências com filhos envolvidos com álcool e outras drogas. Prefeitos, pastores, empresários, diretores de escolas, motoristas, professores - todos com filhos consumindo drogas”. Negando a ameaça das drogas, a família deixa de estar preparada para enfrentar o problema. A negação da possibilidade não faz com que a ameaça deixe de existir. A negação da possibilidade faz

com que os pais deixem de entrar em ação. A Pedagogia do Medo, que muitas vezes se apresenta através de frases do tipo “Se um dia eu o encontrar usando drogas, vou acabar com você de tanta pancada” ou “Se eu o apanhar com drogas você nunca mais vai morar nesta casa!”. Não faz com que os filhos evitem as drogas. O melhor caminho é o do diálogo, desde a mais tenra idade. Para isso, os pais devem estar informados sobre os efeitos das drogas, entenderem seu impacto e as mudanças de comportamento que elas acarretam. Os pais devem, de vez em quando e de maneira informal, conversar com os filhos, explicando-lhes como o uso de drogas pode transformar suas vidas e os problemas que eles terão pela frente. Como pais, não podemos impedi-los de usar drogas, mas podemos educá-los e alertá-los quanto aos perigos e consequências desagradáveis. Ao ouvirem juntos uma notícia sobre drogas, inicie uma conserva sobre o tema. Perguntem o que eles têm aprendido, o que eles pensam sobre drogas, se conhecem casos de uso de drogas em seus colégios. Somente através de informações sólidas, lógicas e razoáveis os pais podem dar condições aos filhos de dizerem “não” às drogas.

o cotidiano, observamos que nem todos os chefes são líderes na essência. E nem todos os líderes têm qualquer cargo, chefia, gerência ou diretoria. Sinceramente, tive o prazer de conhecer poucos desse tipo, mas o suficiente para admirá-los em sua postura. Normalmente serenos, de olhar firme, tom de voz bem controlado, de passado incorrigível, atitudes imediatas, boa visão de futuro e coragem; provocam, principalmente em seus superiores, certa perturbação já que demonstram maior capacidade. Todavia, influenciar de forma positiva e produtiva quem está ao redor, não é fácil, no mundo conturbado em que vivemos. Aqui entra um aspecto fundamental ao líder: Confiança. As grandes empresas e conglomerados sabem exatamente o quanto significa na produção geral. Um bom comandante faz com que pessoas produzam além de seus limites e com prazer. Diferentemente dos que têm cargo de gerência, os líderes não têm subordinados. Eles têm seguidores e admiradores. Espantosamente, se olharmos direitinho, não dão ordem. Fazem simplesmente que sejam efetivadas, sem palavras. Entusiasmam! Eles influenciam. Não impõem nada a ninguém. Induzem os demais à produção pela sua conduta ou pela presença: Aquilo necessita ser feito e é só. Não é lei. Obedece quem tem juízo e prazer em servir quem manda. Cidadão honesto, íntegro, informado, se sente bem ao lado de quem tem capacidade em orientá-lo, de conduzi-lo; de lhe fazer trabalhar melhor e com qualidade. Eis mais outro segredo. Já lideranças morais e éticas são importantes para a

população de qualquer país que deseja crescer, que deseja ser sério. De forma triste, os relatos sobre as lideranças latino-americanas são perturbadoras. Alguns destes líderes são tachados de “excêntricos”. Vou mais além: Muitos são mesmo “loucos”. O mais assombroso e perturbador é saber que estas pessoas têm seguidores fora de suas fronteiras. Aos poucos, por estes e outros inúmeros motivos, a compra de armas na região aumentou assustadoramente nos últimos anos. Diria até que já está fora de controle. Ao mesmo tempo, surgiram também líderes mentirosos e omissos. Há até o caso de um que dizia “Não saber de nada; que não via nada”. Quem gosta de ser liderado por um sujeito assim? Dos filmes que me lembro ao escrever estas linhas, “O Gladiador” parece-me o que mais exemplifica a presença de um líder. Na Roma antiga, César vê no fiel Maximus as qualidades ideais de um líder: Sabedoria, justiça, temperança e domínio. Mais do que no próprio herdeiro a quem barra na ascensão ao trono. Por conta disso, César é assassinado pelo filho ganancioso Comodorus, que manda matar também Maximus, sendo este apenas ferido gravemente. Ao ser encontrado por uma caravana de escravos, torna-se um gladiador e lidera uma batalha histórica no Coliseu: Vence os opositores que estão em maior número. Assim, o público delira e grita sem parar o nome do comandante da vitória, Maximus. É aqui que aprendemos: Quem é líder, é líder em qualquer lugar e em qualquer circunstância. Quantos pseudo-líderes você conhece? No geral, o bom líder é aquele com quem os demais não apenas querem conversar. Na sua ausência, sentem sua falta. Tem muita gente aí esmurrando mesas ou com o dedo em riste, xingando, gritando e até se desfazendo

dos que estão sob sua guarda, pensando que os outros estão lhe obedecendo porque é um líder. Triste engano. Sujeitam-se apenas pelo receio de demissão sumária que o cargo lhe atribui. Aqui vai uma lição: Não! Quem está liderança não pode abusar dos subordinados; jamais! Outro coisa: O bom comandante não deixa transparecer nervosismo. Mesmo que se encontre desesperado, permanece firme. Sem agressão verbal aos funcionários. A sociedade “cibernética” do século XXI nunca andou tão rápida como agora. Porém, mesmo com a globalização, continua à mercê da necessidade de líderes. No esporte, na política, nas empresas, nas famílias e até nas Igrejas isso não é fácil de encontrar. São tantos os argumentos que justificam esse fato, que não há como deixar de observar as características da maior liderança que o mundo já viu e compreender porque estamos tão carentes. Quando esteve entre nós, Jesus Cristo demonstrou e ensinou pelos exemplos como deve ser um comandante, pela sua natureza: Sem autoritarismo, não se preocupando jamais em ser o primeiro; e entre tantas qualidades, manter-se na humildade. Em qualquer lugar que andasse não perdia a oportunidade de demonstrar a grandeza de quem o enviou. Infelizmente, em quase todas as religiões, até os seus comandantes têm caído não só por falta destas condições essenciais, como também, por se corromperem, dando-se aos deleites da materialidade e suas tentações. Sinceramente, o bom líder também ouve seus liderados. O que pode ser feito para que uma Igreja cresça? Líderes que fazem esse tipo de pergunta a si, também aos subordinados, e acatam sugestões, sempre comandarão uma Igreja grande, tanto em membros, quanto espiritualmente.


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missões nacionais

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Batistas brasileiros disseminam a Visão da Igreja Multiplicadora no Nordeste

Congresso Multiplique em Teresina - PI

Congresso Multiplique na Bahia

Louvamos a Deus pelo envolvimento das Convenções Estaduais no compromisso em disseminar e consolidar essa Visão. Também somos gratos aos Batistas brasileiros pelo

compromisso em cumprir a Grande Comissão. Acesse o site www.livrariamissoesnacionais.org.br, conheça as publicações da JMN e todo material de apoio dis-

ponível para nossa liderança. E em outubro, Missões Nacionais realizará o Congresso Multiplique, em Aracruz - ES. Neste ano, o tema será Formação de Líderes. Faça a sua inscrição!

Primeiro Congresso Multiplique Jovem ocorrerá em maio

Líderes em oração no Multiplique que aconteceu na Bahia

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m parceria com a Convenção Batista Baiana e a Igreja Batista Metropolitana, a Junta de Missões Nacionais realizou a Congresso Multiplique na Bahia. Estiveram presentes mais de 500 pessoas dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, representando mais de 120 Igrejas. Além disso, 90 pastores, 29 missionários e 30 líderes locais. Entre os preletores, o pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, e o pastor Diogo Carvalho, gerente operacional de Evangelismo e

autor do Livro “Relacionamento Discipulador”. “Discípulos não se fazem por atacado, na multidão. Discípulos se fazem no RD, um a um”, declarou o pastor. Milton Monte, missionário multiplicador da JMN e também preletor. Também por meio de Missões Nacionais, a Convenção Batista Piauiense realizou o I Congresso Multiplique. Ministrado pelo pastor Roberto Carvalho, da Primeira Igreja Batista em Cabo Frio - RJ, o encontro contou com a presença de pastores e missionários de todo o estado.

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primeiro Seminário Multiplique Jovem do Brasil ocorrerá nos dias de 26 a 28 de maio, na cidade de Palmas, no Tocantins. O evento será realizado pela Convenção Batista do Tocantins e pela Junta de Missões Nacionais, em parceria com a Juventude Batista Brasileira (JBB), com a Juventude Batista do Tocantins (JUBATO), com a Segunda Igreja Batista em Palmas (Sibapa) e com a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB). O encontro nacional tem como objetivo realizar palestras, painéis e oficinas sobre Igreja Multiplicadora, a fim de capacitar os jovens Batistas

brasileiros a desenvolverem Relacionamentos Discipuladores, ou seja, relacionamentos que têm a intenção de formar seguidores de Jesus Cristo. A ação pretende reunir mais de mil jovens e conta com a participação de pastores e cantores de renome para isso. A cantora Heloísa Rosa já tem presença confirmada. Os preletores serão o pastor Fernando Brandão, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais; o pastor Diogo Carvalho, missionário da JMN e autor do Livro “Relacionamento Discipulador”; o pastor Walmir Andrade, pastor da Segunda Igreja Batista em Palmas; o pastor Marcelo Santos, também missionário

da JMN, que trabalha com princípios multiplicadores no contexto universitário; o pastor Denny Souto, pastor de jovens e adolescentes da Sibapa e o pastor André Tavares, pastor da juventude da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba - PR. A hashtag escolhida para divulgar o encontro, #EuEscolhiMultiplicar, traz a própria temática do Congresso, sendo que as inscrições para o evento já estão disponíveis no site: www.batistasnotocantins.com.br/multipliquejovem. Participe dessa visão que tem trazido tantas pessoas a se renderem aos pés de Cristo. Seja você também um Multiplicador


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o jornal batista – domingo, 03/04/16

notícias do brasil batista

Segunda Igreja Batista de Planaltina - DF dedica o feriado de Carnaval para levar o Amor de Deus em Goiás

Monica Lopes, jornalista

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ela segunda vez consecutiva, neste ano de 2016, entre os dias 06 e 08 de fevereiro, a Segunda Igreja Batista de Planaltina - DF realizou mais uma visita ao campo missionário de São João D’Aliança - GO, na Primeira Igreja Batista. Mais de 60 voluntários dedicaram o feriado de Carnaval para proclamarem o Amor de Deus. Cerca de 200 pessoas, incluindo crianças, prestigiaram a ação. A programação contou com kids games, bazar, evan-

gelismo, música, corte de cabelo, aferição da pressão arterial e “cinemão” com o filme “Quarto de Guerra”. Na noite de domingo, dia 07, a pedido de membros da Igreja local, foi realizada a Santa Ceia, um momento de grande confraternização

entre os irmãos. No último dia (08) foi a vez das crianças se alegrarem com a “Manhã das Boas Novas”. Na ocasião, todas foram presenteadas com brinquedos novos e kits escolares, além de desfrutarem de um delicioso lanche. “É sempre uma grande ale-

gria levar o Amor de Deus em tempo e fora de tempo. Agradeço a Deus pela SIB, pois tem sido canal de benção na vida de pessoas, não somente da comunidade, mas também de cidades vizinhas. O nosso desejo é que Deus continue nos dando es-

tratégias para que mais vidas sejam alcançadas”, declarou o pastor presidente da SIB, pastor Wilson Gomes. Agradecemos também o apoio dos nossos parceiros. “Que Deus possa recompensá-los pela parceria de sempre”, finalizou o pastor Wilson.

Primeira Igreja Batista em São Miguel do Araguaia - GO completa 46 anos Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em São Miguel do Araguaia - GO

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ntre os dias 12 e 13 de março de 2016, a Primeira Igreja Batista em São Miguel do Araguaia - GO comemorou o seu 46º aniversário de organização. Foi uma grande bênção! Com uma programação rica e variada proporcionou a todos os participantes bons momentos de reflexão e enlevo espiritual da parte de Deus. O orador oficial foi o pastor Silvio Daniel Machado, gerente Executivo de Missões da Convenção Batista Goiana (CBG), que chegou na cidade na companhia do ilustre irmão Moysés Loureço (“O Feliciano Amaral do Cerrado”). A programação contou ainda com uma linda homenagem da Escola M. Batista do Centenário, unidade de ensino criada pela nobre igreja. Um dos momentos mais marcantes que, com certeza, integrará os anais da Igreja local foi o lançamento da pedra fundamental para implantação de outra Igreja na cidade, a ser organizada na Rua 07, Qd F, Lt 25, Setor Oeste. Localidade estratégica da cidade, com mais de 15 mil habitantes. Com a abertura de uma Igreja aumentará para três o número de Igrejas Batistas em São Miguel do Araguaia. Deus seja Louvado! As conferências foram dirigidas principalmente à Igreja. Deus usou o pastor Silvio Daniel Machado que, baseado na Palavra do Senhor registrada em Mateus 16.13-18, exortou a todos sobre o que é ser Igreja

do Senhor. No texto citado aprendemos, dentre outras coisas, que, primeiro, o Senhor Jesus faz uma espécie de pesquisa: “O que diz o povo ser o Filho do homem?” Em seguida, Ele dirigiu a mesma pergunta aos seus seguidores. Dessas duas perguntas de Jesus, depende o que vamos entender por Igreja. Porque se eu estou fazendo algo para Jesus, sem convicção do meu empenho, então estou enganando a mim mesmo e me deixando lesar totalmente. É preciso saber onde estou com os pés e que concepção tenho de Cristo, antes de querer que os outros saibam sobre Ele. A Bíblia ensina sobre esse edificante tema, tendo em mente que não se trata de denominação, mas da Igreja de abrangência universal, fundada por Jesus. Em nossa língua, “Igreja” (do latim, eclesia) significa um ajuntamento ou reunião de pessoas. No Novo Testamento, a palavra é citada, pelo menos, 114 vezes, sendo que a primeira vez foi Jesus quem a mencionou, no texto de Mateus 16.18. Jesus usou a palavra “Igreja” em apenas dois trechos dos Evangelhos (Mateus 16.18;

18.17). Jesus falava a língua aramaica, mas o evangelista Mateus apresentou seus ensinos em grego, usando a palavra ekklesía, que significa: “Chamados para fora”, aludindo à saída do povo que nas cidades-estados eram convocados para sair de suas casas para se reunir em assembleias populares. No terceiro século antes de Cristo, os judeus de fala grega escolheram ekklesía para traduzir a palavra hebraica qahal, que referia-se à congregação de Israel. O curioso que em aramaico a palavra Igreja é também chamada “assembleia” - kenista (‫)אתסינכ‬. É fato, porém, que no Novo Testamento, ekklesía (ἐκκλησία) é o termo mais frequentemente usado para se referir à Igreja. Ele sugere que os primeiros seguidores de Jesus se viam como uma comunidade de um povo com um chamado especial. É fato também que até a morte e ressurreição de Jesus Cristo, os discípulos pareciam ainda não terem entendido plenamente o sentido da palavra Igreja, conforme registrado em Atos 2. Para Jesus, igreja era muito mais do que apenas um santuário de oração, a ekk-

lesía era um lugar para companheirismo, onde os crentes oravam, estudavam, cuidavam dos doentes e compartilhavam refeições. “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração” (At 2.46). Ekklesía, “chamados para fora”, é um significado que liga a Igreja a um clima missionário. Em João 15.16, Jesus começa explicando que não fomos nós quem escolhemos a Ele, aludindo à incapacidade humana para enxergar os planos de salvação divina. Em seguida, Ele declara que os escolheu, confirmando o que fora feito aos discípulos. Por último, Ele então explica que nos designou para que fôssemos e déssemos frutos e estes frutos permanecessem. Quando ele diz que nos escolheu, Ele está nos “chamando”; quando diz que fez isto para que fôssemos (vades), Ele está nos tirando para fora de nossas casas ou de nossos aconchegos pessoais; quando Ele diz que esta saída era para dar fruto, está confirmando que a Igreja é chamada para a maior tarefa de todos os tempos: Levar

avante o Evangelho a toda a terra, antes que venha o fim (Mateus 24.14). O pastor Joel Vicente Fernandes, pastor titular da Igreja; ensaiou um grupo de irmãos que cantaram belíssimos hinos de louvor a Deus nos dois dias de comemorações do aniversário da amada Igreja do Senhor em São Miguel do Araguaia. Foram entoados quatro hinos que são verdadeiras “pérolas” para o culto cristão: O hino 456 CC – “O Estandarte”, o 64 HCC – “Glorioso és tu Senhor”, o 566 CC - “Saudação” e o 291 HCC - “Graça de Deus, infinito amor”. A Deus toda honra e toda glória para sempre. Amém! Parabenizamos a toda diretoria da PIB em são Miguel do Araguaia e aos voluntários que não mediram esforços e se empenharam para que esse trabalho fosse levado a bom termo. Agradecemos ao pastor Joel Fernandes pela louvável iniciativa e dedicação. Que mesmo com poucos recursos se esmerou e conseguiu montar e ensaiar o coro musical e realizar uma belíssima participação para o louvor a Deus. E “Console os vossos corações, e vos confirme em toda a boa palavra e obra” (II Ts 2.17).


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Assembleia anual no Distrito Federal Com o tema “A Convenção somos todos nós”, os Batistas do Planalto Central se encontram durante três dias de celebração

Fotos: Victória Galeno/ Nill Ramos/Thiago Bezerra/Lucas Nunes

Mesa Diretoria

Carlos Silva, Comunicação CBPC

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da Assembleia, o presidente e pastor Héber Aleixo convidou a todos para recitar o tema “A Convenção somos todos nós”. Em seguida, o plenário entoou o hino oficial do evento dirigido pelo cantor Mateus Santiago. O pastor Edson Souza Costa, pastor titular da Igreja hospedeira, saudou os presentes com mensagem de boas-vindas e falou que “Devemos servir como Jesus, e esse é o desejo da Primeira Igreja Batista do Gama, durante a 56ª Assembleia”. As celebrações das três noites foram destinadas a missões Nacionais, Mundiais e Locais:

Convenção Batista do Planalto Central realizou nos dias 10 a 12 de março sua 56ª Assembleia anual e contou com mensageiros das diversas Igrejas do campo que abrange o Distrito Federal, região do Entorno, Nordeste de Goiás e Noroeste de Minas Gerais. Foram três dias de celebração com cultos de adoração ao Senhor. Além de ser um momento de confraternização cristã, também foram realizadas sessões administrativas com apresentação e votação de diversos temas Junta de Missões Naciorelevantes para a obra Batista nais: Na abertura, dia 10, o no coração do Brasil. Após declarar instalação pastor Fabrício Freitas (Coor-

Pastor Fabrício Freitas - JMN

Pastor Robério Soares - CBPC

Pastor Héber Aleixo presidente reeleito CBPC

denador Nacional de Evangelismo da JMN) foi o preletor e meditou na Terceira Carta de João, destacando que “Precisamos de mais irmãos em nosso meio como Gaio, gente que olhe para frente, que tem intimidade com Deus e saiba trabalhar junto”.

CBPC), que declarou: “Antes de qualquer coisa, nós precisamos nos apresentar como resposta das nossas próprias orações”. Também falou sobre a vocação para a unidade no ministério que recebemos do Senhor Jesus, com base no texto de Efésio 4. 4-6.

secretária); Generosa Maria Ferreira Figueiredo (2ª secretária) e Sarah Cristina Nunes Mendes (3ª secretária).

Junta de Missões Mundiais: No segundo dia, 11, o preletor foi o pastor João Marcos (Diretor Executivo da JMM), que com base em Mateus 12.19-21, declarou que “Nós continuamos a Obra de Jesus, pois o que o mundo pode ver de Cristo é a Igreja”.

Eleição da nova diretoria O pastor Héber Aleixo foi reeleito por unanimidade para o cargo de presidente em assembleia que transcorreu de forma abençoada, ficando assim a sua composição: Pastor Héber Aleixo de Souza (presidente); pastor Hércio Fonsêca de Araújo (1º vice-presidente); pastor Edson Souza Costa (2º vice-presidente); Fátima Lima Garcia (3ª vice-presidente); pastora Zenilda Reggiani Cintra (1ª

Missões Estaduais: Na noite de encerramento, dia 12, foi a vez de missões locais com preleção do pastor Robério Soares (Diretor executivo da

Encerramento A última sessão foi marcada pela sensação de saudades de tudo o que foi vivenciado nesses dias. Na ocasião, também foi realizada a Ceia do Senhor ministrada pelo pastor Edson Souza Costa. A CBDF foi fundada em 22 de julho de 1960, composta de cinco Igrejas e um total de 358 membros. Atualmente, a CBDF é composta de 144 Igrejas, 49 Congregações e mais de 20 mil membros e congregados. E o desafio é ter mais 200 templos nos próximos 10 anos. Deus seja louvado! Mais informações no site www.cbpc.org.br.

Igreja Batista do Bairro Ideal, em Realengo – RJ: A Igreja da Família Ater Mattos, professor, músico, membro da Igreja Batista do Bairro Ideal Realengo – RJ

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sta é a nossa Igreja: Somos do Bairro Ideal, um sub-bairro de Realengo, no Rio de Janeiro. Que em seus cultos se transforma em uma “Terra que mana leite e mel” (Ex 33.3), sem exagero ou fanatismo. Nossos encontros acontecem domingos, segundas, quartas e quintas-feiras, fora o evangelismo e ação social. São refeições diárias para o espírito. Oportunidades ímpares de falar de Deus. Nossos bons momentos são vividos com alegria, lazer, comunhão e amor. Toda Igreja tem suas dificuldades, suas particularidades e toda Igreja tem o pastor que merece. Não falar

do nosso pastor Luiz Nunes seria uma injustiça. Falo de um homem inspirado e assessorado por Deus e toda uma membresia. Daí o incentivo e surgimento de corais, grupos de pagode, coreografia, dentre outros. Tornando assim, nossos cultos ecléticos e diversificados, bem aceitos por Deus e por toda família de Deus ali representada. Nosso ministério de corais, música, louvores, hinos e adoração tem a face de nosso ministro de música (Pura simpatia). Somos todos bem remunerados em alegrias, visão e inspiração vindas dos altos céus. Os resultados disso não são conversões em massa, contudo, são raros os domingos onde almas não se entregam e se dobram diante do nosso Senhor Jesus Cristo. São encontros e reencontros com

o “Verdadeiro caminho para vida eterna”. Sobre o slogan da Igreja, não posso afirmar que acompanha e inspira a Igreja desde sua fundação. Independentemente, nestes novos dias de renovo, esta bandeira não perdeu em seu valor. Pelo contrário, fortalece como instrumento de construção e reconstrução de famílias, resgatando e tentando devolver através de estudos e aconselhamentos aquilo que poucos têm: “A paz no lar”, ressaltando este trabalho do ministério de casais. Bem como, nossos adolescentes na pessoa de seus líderes. Gostaria de ressaltar nossos irmãos fundadores. Em particular, irmãos Avahy e Lecy, que abriram as portas de sua casa até o dia 21 de junho de 1992, quando ocorreu o reconhecimento como Igreja.

Destacamos também a irmã Dulcineia, fundadora mais idosa em atividade na Igreja. Temos “Nosso Projeto”, uma evolução do que chamávamos de congregação, entregues e bem administradas por um grupo de irmãos abençoados e abençoadores. Comprometidos com o Reino. À nossa amada, mas não idolatrada, Igreja. Templo cristão, representante fiel do significado de pregação e ensinamentos de Cristo. Somos

um edifício construído, não tão somente com cimento e tijolos, mas com pedras vivas, na figura de parte de um povo que se prepara para morar no Céu. Englobando desde os mais humildes e simples, que oram e choram incessantemente. A certeza do nosso muito obrigado é e sempre será a nossa marca. E que almas se rendam aos pés do Senhor, pelo nosso testemunho e desejo de pregar e fazer missões.


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notícias do brasil batista

Departamento de Ação Social da CBB

Ação dos Batistas brasileiros na tragédia de Mariana - MG

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este artigo, Simone Vieira relata um pouco da ação dos Batistas brasileiros durante os primeiros momentos da catástrofe ambiental ocorrida na região de Mariana. Simone, que agora trabalha como diretora de advocacy da Tearfund Brasil, coordenava, à época do crime ambiental, o Comitê de Ação Social da Convenção Batista Mineira e vivenciou de perto o sofrimento dos moradores, especialmente os residentes na cidade de Barra Longa MG. Qual a situação da área atingida quando você chegou? Ao ouvirmos nos noticiários sobre a tragédia que acabará de acontecer em Mariana com o rompimento da barragem não podíamos imaginar que teríamos um papel tão fundamental na reconstrução da esperança de tantas famílias atingidas. No dia seguinte, no escritório da Convenção Batista Mineira, sob a palavra de desafio do Secretário Executivo Marcio Alexandre, o Comitê de Ação Social da Convenção Batista Mineira assumiu o compromisso de mobilizar todos os recursos e esforços possíveis para o atendimento imediato das famílias atingidas. Em contato com o Pr. Jorge Simão, da PIB Mariana (PIBM), e com o missionário Pr Raimundo, da PIB Ouro Preto, informamos que esta-

ríamos chegando com uma equipe na cidade. Inicialmente descemos para Mariana em 4 carros e uma moto, 22 pessoas, entre elas seminaristas, assistente social e jovens. Em um trabalho de parceria, se uniu a nós, na PIBM, um grupo de jovens da Jocum e alunos do Seminário Diante do Trono. Após ouvirmos a notícia do Pastor Jorge de que as vitimas de Bento Rodrigues, o único povoado de Mariana atingido, estavam sendo encaminhadas para hotéis e já haviam recebido toda assistência emergencial, Deus nos revelou que um pouco mais abaixo a Cidade de Barra Longa, próxima cidade diretamente mais atingida não havia recebido ainda socorro. Ali mesmo oramos e tomamos a decisão de seguir diretamente para Barra Longa. Chegando na entrada da cidade já podíamos contemplar a desolação que recaiu sobre a cidade de 6.000 habitantes. O Rio se tornou rejeito, as casas totalmente tomadas de rejeitos até as janelas e outras até o telhado, objetos das casas, dos comércios e de atendimento público destruídos e levados pela voracidade dos rejeitos. Não conseguimos identificar onde um dia foi a praca central da cidade, a avenida das Palmeiras, os espaços de esporte e lazer e a Escola Estadual José Epifanio. Cenário de guerra e de pessoas desesperançosas. Aqueles atingidos tentavam isoladamente, numa luta pela so-

brevivência, puxar o rejeito de suas casas. No entanto, a quantidade e estrutura da composição do rejeito tornava a tarefa impossível para o morador. Muitos de braços cruzados observavam o sofrimento alheio, sem reação de auxílio. Diante deste quadro dividimos a equipe para imediatamente se mover ao encontro da urgência dos atingidos. Quais as ações realizadas pela denominação Batista? Durante três meses houve diversos atendimentos socioassistenciais e evangelísticos: Distribuições de doações; limpeza das residências com a retirada do rejeito das casas e ruas; organização dos galpões de doações; descarregamento dos caminhões que chegavam com doações; realização emergencial de apoio ao município na realização do cadastro para atendimento as vítimas (no galpão e nas casas), com a presença de assistente social Batista; distribuição de Bíblias e materiais evangelísticos; distribuição de doações em regiões sem acesso; atendimentos médicos, psicológicos e de enfermagem nos lares e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade; realização de diversas festas, eventos, brincadeiras, EBF, rua de lazer; doações de presentes para as crianças, em especial no mês de dezembro e janeiro; realização semanal de Pequenos Grupos nas terças, sextas e sábados; realização de cultos frequentes

nas ruas, casas, Associação Comunitária e, inclusive, na Igreja Católica da cidade; participação semanal nas reuniões da Comunidade com a Samarco e órgãos públicos para controle social e garantia de direitos. Também houve a realização da Campanha Bola na Rede e Vacinação pelos bons tratos às crianças e adolescentes da cidade, visando ao enfrentamento de todos os tipos de perigos que as mesmas se encontram expostas, entre elas, a exploração sexual. Risco intensificado devido ao fluxo intenso de trabalhadores nas casas e cidades. Evento com participação da cantora Simone Schenck para fechamento da Campanha e palestras preventivas para comunidade. Em especial, realizamos uma série de palestras para os trabalhadores terceirizados da Samarco (Empresas Gerais, Hexágono e Vetor) nos dias 28 a 29 de janeiro, totlizando 390 trabalhadores nos três momentos de palestras. Realizamos uma pesquisa social com 200 famílias atingidas com o objetivo de controle social, na segunda fase do projeto. Esse cadastro encontra-se em nossos arquivos para elaboração de projetos sociais que atendam às demandas levantadas nas pesquisas. As regiões de Barreto, Gesteira/Mandioca, Praça, Morro Vermelho, Primeiro de Janeiro e Volta da Capela, todas pertencentes à Barra Longa, foram totalmente atingidas

e alvos de cuidado especial. Todas os lares foram individualmente visitados por diversas vezes. Algumas famílias permanecem sob acompanhamento. Foram realizados trabalhos constantes de contação de histórias e brincadeiras nas escolas da cidade com as crianças atingidas. Recebemos mais de mil voluntários de todo o Brasil, com a participação intensa de Convenções Batistas de outros estados. Permanecem em Barra Longa dando continuidade ao trabalho iniciado o missionário em formação da Junta de Missões Nacionais, André Vieira, e sua esposa Larissa. Eles vivem em Barra Longa em uma casa alugada pela Convenção Batista. Na cidade temos também o importante trabalho que vem sendo desenvolvido por Doroti. Ela, partindo de uma decisão pessoal e exclusiva com Deus, deixou a cidade de Juiz de Fora - MG para viver em Barra Longa e se dedicar ao trabalho de discipulado como fazia na Primeira Igreja Batista Juiz de Fora. Atualmente, Doroti não possui sustento missionário, contando apenas com apoio da Primeira Igreja Batista Mariana e doações de amigos. Para garantir sua permanência em Barra Longa, tem buscado seu sustento junto às Igrejas e amigos. Vamos intensificar nossas orações para que Deus levante mantenedores para a continuidade do trabalho de Doroti na cidade.


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missões mundiais

Encontro sobre refugiados na CBB 2016 Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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encontro Juventude, Fé e Teologia, organizado pela Juventude Batista Brasileira (JBB), este ano terá como tema o drama dos refugiados no mundo. Este é um dos eventos que antecedem a 96ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, que acontecerá em abril, na cidade de Santos SP. Com grande experiência no cuidado e evangelização de refugiados, principalmente muçulmanos, nosso missionário Caleb Mubarak fará sua participação no dia 14 de abril (quinta-feira) às 19h30 no Mendes Convention Center, palco da CBB 2016. “Por mais que a mídia não esteja falando tanto sobre o êxodo dos refugiados, milhares deles seguem lutando diariamente naquela jornada em busca de um lugar de refúgio”, diz Caleb. “Nos países vizinhos à Síria, o número de refugiados cresce exponencialmente, e o pior é que muitos já nem são mais cadastrados (pelas autoridades) e assim não

recebem ajuda oficial, necessitando da solidariedade e compaixão dos demais”, ressalta. Caleb tem sido um dos missionários da JMM presentes às edições do Movi. Mente, seminário para capacitação de Igrejas para receber e evangelização refugiados. Com seu testemunho e experiência, Caleb espera contribuir para o maior engajamento dos batistas no processo de ajuda e recebimento de refugiados em solo brasileiro. CBB 2016: Noite Missionária será no dia 16 de abril A 96ª Assembleia da CBB acontece de 15 a 19 de abril no Mendes Convention Center (Av. Gal. Francisco Glicério, 200), em Santos - SP. No dia 16, sábado, acontecerá a tradicional Noite Missionária, um dos momentos mais aguardados pelos convencionais. E Missões Mundiais também estará em Santos - SP com seu estande, aberto do primeiro ao último dia da CBB 2016. Nesse espaço, os convencionais poderão

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conhecer um pouco mais do que Deus tem feito no mundo através do voluntariado, mobilização, ofertas e orações dos batistas brasileiros, além é claro de conhecer de perto missionários, coordenadores e outros colaboradores da JMM para tirar dúvidas e trocar ideiais. Nos encontros que antecedem a CBB 2016, como o da JBB, Missões Mundiais também estará representada, seja através de missionários como de líderes, inclusive pelo diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares. A Assembleia da CBB promete impactar a cidade de Santos e a denominação. Faz parte da entidade que representa os batistas brasileiros renovar o entendimento bíblico, a fim de aplicar o conceito divino para traçar novas metas, de acordo com a necessidade de cada igreja, conforme a região onde ela está inserida. O foco principal é a transformação de mentes, de pessoas e situações. As inscrições para a CBB 2016 podem ser feitas no site www.batistas.com.

Embarque para Cuba com o Voluntários Sem Fronteiras

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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uba é uma república socialista que tem experimentado um crescimento incrível de seguidores de Jesus nos últimos anos. Em meio a muitas limitações, Igrejas não param de ser abertas. E você poderá experimentar um pouco de tudo isso em julho, quando o Voluntários

Sem Fronteiras chegará à ilha caribenha para apoiar o dia a dia de missionários naquele país, trabalhando ao lado de irmãos cubanos. Se você deseja participar da caravana que seguirá para Cuba, precisa correr. As inscrições ficam abertas só até o dia 25 de abril através do e-mail voluntarios@jmm. org.br. Prazo necessário para emissão do visto cubano, que pode sair em até dois meses.

Prevista para o período entre 08 e 19 de julho, a caravana terá seus trabalhos focados no interior cubano, dando apoio à obra missionária em duas regiões, podendo se estender a outras cidades próximas. Segundo o Voluntários Sem Fronteiras, o grupo apoiará ações de trabalhos com casais, jovens, mulheres e crianças, música, Kids Games, pregação, além de outros talentos e habilidades

que você tenha e queira dispor no serviço. “Vale muito a pena investir seu tempo e recursos na obra de Deus. Todo mundo deveria experimentar, pois às vezes esse é o nosso verdadeiro chamado”, diz Jennifer Caetano, que já participou de uma caravana do Voluntários Sem Fronteiras. “Não perca a oportunidade de ver e ter uma experiência que vai marcar a vida de

outras pessoas e a sua para sempre”, convida Oseas Oliveira, que também entrou em campo como voluntário de Missões Mundiais. Você terá uma oportunidade única de dedicar seu trabalho, tempo e talento cooperando para que o Evangelho chegue aonde é tão necessário. Colaborando com o trabalho de nossa equipe naquele país, você sentirá como o amor faz diferença para todos!


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o jornal batista – domingo, 03/04/16

ponto de vista

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O que todo pastor precisa saber sobre Previdência Social Jonatas de Souza Nascimento*, diácono da Primeira Igreja Batista em Centenário - Duque de Caxias - RJ

U

m assunto muitas vezes desprezado por Igrejas, administradores, gestores eclesiásticos e até mesmo pela parte mais interessada, mas que merece especial atenção, é o que diz respeito ao tratamento previdenciário (INSS) do ministro de confissão religiosa (pastor, padre, frei, missionário, pai de santo, etc.). A consequência é que o pastor fica desamparado financeiramente depois que deixa o ministério, sendo em muitos casos obrigado a exercer outras funções para garantir o seu sustento e até mesmo enfrentar a dura humilhação de viver de favores. Isso mesmo. Conheço vários casos, passados e presentes. Isso posto, pretendo aqui lançar luz sobre o assunto da forma mais simples possível, em disposição de fácil leitura para, assim, prestar a minha colaboração a todos que queiram fazer uma consulta rápida e segura, através deste sucinto trabalho.

aquele que consagra sua vida a serviço de Deus e do próximo, com ou sem ordenação, dedicando-se ao anúncio de suas respectivas doutrinas e crenças, à celebração dos cultos próprios, à organização das comunidades e à promoção de observância das normas estabelecidas, desde que devidamente aprovados para o exercício de suas funções pela autoridade religiosa competente.

Categoria do ministro religioso perante a previdência Atualmente, os ministros de confissão religiosa e os membros de institutos de vida consagrada ou ordem religiosa são equiparados aos trabalhadores autônomos pela Previdência Social. Portanto, são segurados obrigatórios. Importante ressaltar que a Previdência Social não considera os valores despendidos pelas organizações religiosas com os ministros de confissão religiosa como remuneração, desde que estes decorram do seu mister religioso ou para a sua subsistência e que esses valores sejam fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade Definição de ministro do trabalho executado. Por de confissão religiosa Conceitualmente, minis- esta razão, as organizações tro de confissão religiosa é religiosas não se sujeitam

aos encargos previdenciários incidentes sobre os valores pagos a título de sustento pastoral (Ou outras nomenclaturas análogas - proventos pastorais, côngruas pastorais, renda eclesiástica, prebendas, múnus eclesiástico). Quanto, como recolher e de quem é a responsabilidade De acordo com a lei vigente, cabe ao próprio ministro de confissão religiosa efetuar o recolhimento bancário da contribuição mensal para o INSS, à sua custa, sem ônus para a organização à qual esteja vinculado, até o dia 15 (quinze) de cada mês seguinte ao do fato gerador, através do carnê, código de GPS 1007, no valor por ele declarado, respeitados os limites estabelecidos anualmente (piso e teto). No ano de 2015 vigoram os seguintes valores e percentuais: Piso: R$ 788,00 X 20% = R$ 156,60 e teto: R$ 4.663,75 X 20% = R$932,75. Acontece que a lei faculta ao ministro de confissão religiosa recolher o INSS pelo valor por ele declarado. Trocando em miúdos, ele não está preso à tabela que prevê que é rígida para trabalhadores autônomos e empregados. Exemplificando: Se ele recebe um sustento de R$

2.000,00 por mês, pelo regime normal da Previdência estaria obrigado a recolher R$ 400,00. Mas, por sua condição diferenciada, ele poderá recolher o valor que quiser, respeitado o mínimo de R$ 157,60 e o máximo de R$ 932,50. Como se vê, cabe ao ministro religioso definir o valor de sua contribuição para fins de proteção em caso de enfermidade e, principalmente, para a sua aposentadoria. A minha sugestão é que quanto mais alto o valor da contribuição, melhor para quem dependerá única e exclusivamente desse benefício.

da organização religiosa a ela vinculado se se verificar presentes os requisitos previstos na CLT. Quase certo que quando isto acontece, certamente tal organização religiosa deixará de ser Igreja por desvio de finalidade. Afinal, sacerdócio é algo muito maior, muito mais sublime do que mero ofício laboral na mais pura acepção da palavra. É chamado divino para cuidar da alma das pessoas. Se de Igreja só o nome, então não é Igreja, é empresa, é comercialização do sacro, do divino. Neste sentido, os tribunais têm agindo sábia e acertadamente, negando reconhecimento de vínculo de emprego a “pastores” que procuram seus direitos na Justiça. Finalizando, é preciso destacar que é claro que o ministro de confissão religiosa poderá prestar serviços de natureza não espiritual a uma outra Igreja à qual não esteja vinculado, em regime celetista, bem como a uma instituição de ensino ou outra organização até mesmo mercantil.

Pastor aposentado que continua em atividade Por mais estranho que possa parecer, a condição de contribuinte obrigatório não dispensa o ministro de confissão religiosa de contribuir para a Previdência Social mesmo depois de haver se aposentado. Neste caso, deve o ministro efetuar o recolhimento mensal mínimo de 20% (vinte por cento) sobre o valor do salário-mínimo nacional vigente, já que nenhum benefício advirá em face dessa obrigação. * Autor da obra “Cartilha da Igreja Legal” e membro do Conselho Fiscal da ConQuando o ministro pode ter carteira assinada venção Batista Brasileira. O ministro de confissão Contato: jonatasnascimenreligiosa só será empregado to@hotmail.com



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