OJB Edição 16 - Ano 2017

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 16/04/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXVI Edição 16 Domingo, 16.04.2017 R$ 3,20

Jesus Cristo ressuscitou e agora vive e reina para sempre! Celebremos a Páscoa!

“Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou.” (Lc 24.5-6) Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

História de ex-aluna da Cristolândia é destaque na TV

ER e MR da PIB em Duque de Caxias - RJ comemoram 60 anos

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Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

PEPE internacional completa 15 anos; confira a matéria

IB em Vila Natal – SP recebe o Seminário Igreja Multiplicadora

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

97a Assembleia Anunciando o Reino com o Poder de Deus

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nquanto você lê esta edição, dezenas de Batistas, mensageiros da 97ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB), já chegaram e outros estão a caminho de Belém, capital paraense, onde acontecerá a Assembleia deste ano. Com certeza continuará sendo o maior encontro dos Batistas, membros das milhares de Igrejas que compõe a CBB. O motivo da ida de cada um é o mais variado, aliás, poderíamos dizer que “as motivações” são diversas, pois quase sempre que os mensageiros relatam as razões que os levaram a participar destas assembleias, dificilmente encontramos um que apresente apenas uma motivação. Pois bem, neste ano, entres as motivações, está a celebração dos 120 anos da Primeira Igreja Batistas do Pará, a primeira Igreja evangélica de toda a região amazônica. Portanto, neste editorial, apresentamos aos nossos leitores um breve resumo do nascimento e desenvolvimento da Primeira Igreja Batista do Pará, para os que estão participando diretamente destas celebrações

e aqueles que, à distância, estão também festejando e anunciando o Reino com o Poder de Deus. O texto a seguir é um resumo em que todos os que participaram do culto solene de ações de graças, no dia 02 de fevereiro de 2015, no lançamento das celebrações desta efeméride, no templo da Igreja, puderam ouvir. “No dia 19 de novembro de 1891 atracou em Belém do Pará o navio “Esperança”, trazendo o missionário Eurico Alfredo Nelson. Nascido em Orebo, na gélida Suécia, em 17 de dezembro de 1862, Nelson aqui chegou sem nenhum conhecimento de nossa língua, sem qualquer apoio externo, sem ordenação pastoral, sem ter onde morar, sem companhia alguma, e sem apoio financeiro nenhum! Em meio a indizíveis lutas, Nelson finca o primeiro estandarte evangélico em 02 de fevereiro de 1897: a Primeira Igreja Batista do Pará situava-se primeiramente na Generalíssimo Deodoro, 57B, na cidade de Belém. A grei incipiente nasce com apenas 10 membros, porém, rapida-

mente se expande e de seu ventre nascem um grande número de outras Congregações e Igrejas. Depois de algum tempo, a Igreja tem o seu templo erguido na Rua João Balbi e, em 1911, neste local, surge o movimento pentecostal e uma nova Igreja surge, a Igreja Assembleia de Deus. O ano de 1950 marcou o início de uma nova época. A Igreja reunida adquire o terreno onde, em 23 de outubro de 1966 é inaugurado o templo atual, sito Assis de Vasconcelos, 817, ao lado do Theatro da Paz. Segundo o modelo congregacional adotado pelos Batistas, as inúmeras Congregações se tornaram Igrejas, e estas, por sua vez, originaram muitas outras filhas ao longo do século XX. Em 1997, a Igreja comemora o seu centenário. Batistas de todo o estado e outras partes do país se reúnem para celebrar a Deus sob o tema ‘Testemunhando da Graça e do Amor’. O tempo passa e a Igreja continua crescendo e, até hoje, por ocasião da celebração de seus 120 anos, a PIB-PA continua sendo a locomotiva dos

Batistas da Convenção Paraense (COBAPA), contando com cerca de 1200 membros e congregados, uma atuação abrangente nas áreas de Educação Cristã em todas as faixas etárias, Evangelismo e Missões, Discipulado, Adoração e Arte, Juventude, Ação Social e Família. Mais de um século se passou, e o objetivo inicial de Nelson permanece irremovível: citando o Diário Oficial publicado em 24 de julho de 1898, a Primeira Igreja Batista do Pará, ‘Tem por fim evangelizar o povo no vale do Amazonas e ajudar em outras partes levando o Evangelho de Jesus Cristo para a salvação das almas e edificação dos crentes’”. A Deus toda honra e glória pelos 120 anos da Primeira Igreja Batista do Pará, por todos os irmãos Batistas que estarão na cidade neste tempo e que, com certeza, continuarão com sua voz, com seu testemunho, Anunciando o Reino com o Poder de Deus. Sócrates Oliveira de Souza, pastor, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira


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Algumas aplicações da narrativa da Páscoa cristã Edvar Gimenes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB

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ão múltiplas as possibilidades de leitura e aplicação da narrativa da Páscoa cristã, principal acontecimento dessa tradição de fé. Da teologia à política, passando pela psicologia, por exemplo, ela é pedagogicamente rica e seus significados fortalecem nossa caminhada neste planeta. Na leitura teológica, predomina Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A linguagem é uma analogia aos rituais de animais praticados em diversas religiões, inclusive na judaica, cujo derramamento de sangue era feito em favor da purificação de pecados. A crucificação de Jesus e o sangue derramado no madeiro põe fim à necessidade de rituais religiosos em favor da comunhão humana com o divino. A ênfase nessa leitura é Cristo e sua aplicação se di-

rige predominantemente aos benefícios individuais da fé no sacrifício de Jesus. Tal fé produz alívio à alma das culpas produzidas pelos pecados individuais e possibilita ao que crê aguardar confiante pela salvação eterna no céu. A leitura política enfatiza o Jesus histórico, sua relação com os poderes estabelecidos e as consequências das posições que assumiu frente aos sistemas políticos que sustentavam o religioso estado vigente à época. A postura crítica de Jesus ao principal partido religioso de então - os fariseus e o confronto dos valores que a denominação religiosa abraçava, dos costumes que defendia, com os valores do Reino de Deus, resultaram na crucificação do homem de Nazaré. O argumento da força teria vencido a força do argumento. Essa compreensão é pouco ou quase nunca destacada, não porque seja difícil de ser

entendida ou porque tenha realmente algo a ver com a realidade dos acontecimentos, mas porque relacionar a vida de Jesus, suas atitudes, palavras e ações, com o desfecho na cruz do Calvário, em seu aspecto político, tem a capacidade de gerar tensão profunda e constante entre Igreja e sociedade. É muito mais confortável, seja para Igreja, seja para os seus dirigentes, desvincular os efeitos da vida de Jesus da realidade que os cerca e vincular seu ministério exclusivamente a um porvir glorioso, do que experimentar cotidianamente o dissabor de confrontar os valores que norteiam o funcionamento dos sistemas - políticos, econômicos, educacionais, religiosos, de saúde, segurança, transportes, etc. - que sustentam a vida presente da coletividade e os benefícios que eles - os valores vigentes - trazem aos que conduzem tais sistemas.

A leitura psicológica enfatiza a vitória da vida sobre a morte, alimenta a esperança humana diante dos desafios de todas as naturezas que se apresentam à caminhada neste mundo, revigorando nossas forças e alimentando nossa criatividade em busca perseverante de soluções que nos ajudem a não desistir de viver. O cotidiano da vida neste lugar impõe desafios de toda ordem. Viver o aqui e agora implica enfrentar todo tipo de adversidade. Muitas vezes, o sofrimento é tal que a esperança se esvai, o sentido desaparece. Nesse contexto, a narrativa do sofrimento, morte e ressurreição de Jesus reacende a chama que anima a alma e o desejo de continuar vivendo, movido pela fé de que, por mais difíceis que sejam as lutas, a vitória está reservada. Há aqueles que se relacionam com o texto de maneira positivista e acreditam que

somente uma verdade pode ser relacionada aos acontecimentos narrados. Há, outros, cuja relação com o texto é de natureza estritamente pedagógica, para os quais o importante seriam as lições que podem ser tiradas e ensinadas em favor da vida. Alguém poderia perguntar: qual seria a leitura correta da narrativa da Páscoa? Pessoalmente, entendo que todas as leituras são benéficas e se complementam, pois as Escrituras nas quais a história de Jesus - portanto, a narrativa da Páscoa - está inserida demonstram, de maneira clara, que o Amor de Deus por Sua criação, em todas as dimensões, e todos que buscam viver em comunhão com o Criador, personificado em Jesus, hão de entender que a vida de Jesus, do nascimento à ressurreição, são uma estrondosa manifestação de vida, de esperança, sem exclusão de qualquer de suas dimensões.

Uma Páscoa de verdade Rogério Araújo (Rofa), colaborador de OJB

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uito se fala sobre a Páscoa e parece que tudo se resume ao coelhinho e seus ovos de chocolate, muito saborosos, mas que passa longe do sentido

verdadeiro desse dia. Pessach é uma palavra hebraica que simboliza uma festa da tradição judaica, conhecida também como “Festa da Libertação”. É a Páscoa dos judeus, onde é celebrada a fuga do povo judeu, que vivia como escravo no Egito. Depois, no Novo Testa-

mento, após o nascimento, cumprimento da missão e morte, Jesus justamente foi crucificado em uma “sexta-feira santa” e ressurgiu, reviveu novamente, em um Domingo de Páscoa, para ódio de quem obedece à risca a tradição e alegria dos que o queriam vivo de novo.

Se é “libertação”, não se pode viver escravo de um novo significado que até mesmo o comércio impõe de se comprar chocolate que até mesmo causa “dependência”, tornando a pessoa um chocólatra. Prove sim as delícias, mas saiba que isso é passageiro e não um sim-

bolismo como tentam passar por aí. É preciso saber e seguir “uma Páscoa de verdade” com e para Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou no meio dessa festa para nos salvar de todo o pecado por amor a todos nós de seu Pai, Deus, que O enviou a este mundo.

ERRATA Na edição 14 de OJB, de 02/04/2017, na página 08, no texto “Valorizemos a EBD”, do autor Francisco Mancebo Reis, foi publicado no primeiro parágrafo a seguinte frase: “Ouvi de um senador evangélico, recentemente, que a Igreja não tem o papel de educar, mas os pais. Certo?”. Porém, houve um equívoco da nossa redação; a frase correta é “Ouvi de um senador evangélico, recentemente, pela TV: ‘A escola é lugar de conhecimento, não de educação. Os pais é que devem educar. Certo?’”.


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Proteger

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Davi Nogueira, pastor, membro da Igreja Batista no Jardim Guanabara - Ilha do Governador - RJ

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eralmente, os pais protegem os filhos. Os pastores protegem suas ovelhas. E o Senhor nos protege sempre. A proteção é um sinal de sabedoria. 1) - Proteja sua vida do mal. O mal está a sua espreita. Você deve proteger-se. Como? Não deixando que ele te domine. Se você sabe que algo é ruim, então não faça. Se você sabe que um caminho é de morte, destruição, não vá por ele. Sua vida é muito preciosa! Não a desperdice. Invista em coisas boas. Encha o seu coração de coisas que vão te edificar. O apóstolo Paulo,

em Efésios 6.11, diz: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11). Paulo quer nos ensinar que é a busca constante, diária a Deus, a melhor maneira de estarmos protegidos perante as astutas ciladas do inimigo. Buscamos a Deus indo a Igreja, orando, lendo Sua Palavra e aproximando-nos de pessoas que são iluminadas, cheias do Amor de Deus para compartilhar. O Amor de Deus é contagiante! 2) - Proteja a vida de quem você ama. Proteja sua família. Proteja seus irmãos em Cristo, sua Igreja. Proteja seus amigos. Proteja o seu próximo. Atenção! Frequentemente devemos fazer isso na nossa vida,

3) - Deus nos protege. O Senhor é conosco! Eu creio em um Deus que protege seus filhos, seus servos. Paulo fala ao povo de Tessalônica que Deus tinha poder para protegê-los da ação do adversário. II Tessalonicenses, capítulo 3, versículo 3, diz: “Mas o Senhor é fiel; Ele os fortalecerá e os guardará do Maligno”. A cobertura espiritual que Deus dava aos cristãos tessalonicenses, ele também nos dá. Claro que temos que fazer a nossa parte. Não podemos dar brechas, dar frestas para o maligno. Se fecharmos as portas, Deus nos fortalecerá para que consigamos refrear aquilo que nos leva a deterioração espiritual.

No domínio do medo

Rubens Araripe Pimpim, pastor auxiliar na Igreja Batista Parque Industrial - São José dos Campos - SP “Não estejais ansiosos quanto a vossa vida” (Mt 6.25)

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que nos motiva a tomar ou não decisões em meio a riscos? Ganhos, perdas ou medo? No âmbito dos ganhos, a recompensa pode ser determinante para se avançar na direção do risco, como no caso de investimentos cuja taxa de juros é alta, mas a probabilidade de perda é também muito elevada. No campo das perdas, a motivação para se tomar decisões é encontrada na segurança proposta, como nas garantias oferecidas por determinados produtos. Até aqui, tudo corre sem maiores dificuldades, mas a lógica muda quando se entra no domínio do medo. Pode parecer estranho, à primeira vista, mas muitas decisões são fundamentadas no medo. Este

componente que surge, na hora das escolhas, é irracional em grande parte das situações porque falta uma motivação plausível que justifique tal sentimento. O medo é uma emoção, ou seja, algo que se sente sem poder ser transferido a outro, caracterizando, assim, uma experiência pessoal e sem ponto de contato. Ele pode ser importante meio de preservação, fazendo com que percebamos e reajamos ao perigo. O problema do medo está quando ele passa a ser o padrão orientador para nossas ações e decisões. Isso pode ser observado no exemplo cotidiano de alguém que compra determinado carro, não por causa de suas qualidades mecânicas, aparência, ou simplesmente desejo, mas porque teve medo de optar por outro modelo, já que aquele poderia quebrar em breve, sair de linha ou atrair ladrões. Todas essas razões poderiam ser justificadas se partissem de alguma reflexão sobre suas possibilidades e que se con-

Palavras perversas

e na vida das pessoas que amamos.

cluísse por elas. Mas, não! Os resultados são atingidos pelo sentimento de um medo sem motivo definido. O exemplo da aquisição de coisas é apenas uma dentre muitas modalidades onde o medo é o articulador de decisões em uma diversidade de situações. Quando o medo está no comando de vidas o resultado é a estagnação, e o caso mais corriqueiro é o da chamada atelofobia ou o medo do fracasso por falta de confiança no que virá. Em termos bíblicos, é a ansiedade de que fala Jesus. Não se trata do desejo ou ânsia que temos por algo, muito comum nas vésperas de grandes eventos em nossas vidas, mas de aposta no fracasso por medo do futuro. A insegurança gerada pela falta de confiança no que virá produz esse tipo de medo, ou ansiedade. Todo o mundo já sentiu algum medo em relação a empreendimentos e suas decisões sobre eles. Uma prova escolar, entrevista de emprego, promoção de cargo, transição profissional, etc. Há também

“Desvia de ti a falsidade da palavras: falar bem exige coboca, e afasta de ti a perver- nhecer os valores de uma sidade dos lábios.” (Pv 4.24) sociedade, os significados que são bons e os que são ruins. Ao recomendar que nossos autor do livro d e P r o v é r b i o s lábios não exprimam maldanos alerta sobre de e perversidade, a Bíblia o tremendo im- se refere, evidentemente, pacto que as palavras podem aos setores que controlam causar: “Afaste da sua boca nossos lábios: nossa mente, as palavras perversas; fique nosso coração. Se eu cultilonge dos seus lábios a mal- vo sentimentos e conceitos espiritualmente saudáveis, o dade” (Pv 4.24). As palavras são muito mais natural será usar meus lábios do que um amontoado de para expressar coisas boas e letras e de sons. Elas têm o construtivas. Moral da históobjetivo de comunicar e rece- ria: alimentemos do Amor ber informações significativas, de Cristo em nossa mente. dentro de comunidades. São Quando cultivamos o Amor as comunidades que deci- de Deus em nosso coração, dem sobre o significado das naturalmente usamos nossos palavras. Por isso, falar bem lábios para ajudar e abençoar uma língua é muito mais do o próximo. Será o fim das que decorar um monte de palavras perversas.

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o medo sobre decisões ligadas a relacionamentos pessoais como casar-se e ter filhos. Se estes medos são moderados, tudo o que se deve fazer é persistir nos objetivos e eles são superados. Mas há casos em que a atelofobia se manifesta de modo tão severo que seus portadores apenas se imobilizam, sequer tentando qualquer ação. É nesta situação que ocorre a chamada autossabotagem, quando a pessoa escolhe não fazer algo para o qual até se preparou, porque tem medo de fracassar. Quem age assim avalia que é melhor para sua autoestima fracassar não tentando, do que fracassar depois de enorme dispêndio de esforço. Tal comportamento não expressa confiança em Deus. A atelofobia é a responsável por grandes fracassos e não as tentativas malsucedidas, em si. Quantas oportunidades não são perdidas só porque há gente, em grande número, acreditando mais no medo que sentem, por isso nem tentam, do que nas possibilidades e

resultados que surgiriam, caso decidissem por desafiar seus medos e avançassem para os desafios que lhes fossem propostos. Quanto benefício seria produzido se não houvesse o medo de falhar. Atualmente, o grande combustível do medo nacional é a crise econômica. Só se vê, por toda parte, pessoas depositando a sua fé no fracasso, caso tentem enfrentar o invencível monstro. Mas será que nos esquecemos da lição às crianças, de que monstros não moram com a gente porque só existem no domínio do medo? Ou não nos lembramos, também, que a humanidade só avançou na superação das crises? Acima de tudo, como cristãos, devemos ter em mente que viver em função do medo é desacreditar da Providência divina. Em outras palavras, o que Jesus nos pede é que tenhamos fé em Deus e não nas crises ou medos. Ele, que nos ama, cuida de nós. Por causa disso, não deve sobrar espaço para ansiedade, afinal “O amor lança fora todo o medo” (I Jo 4.18).


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DIFICULDADES BÍBLICAS

Ebenézer Soares Ferreira

Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ

E OUTROS ASSUNTOS

“Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento; porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles, fragrância de vida. Mas quem está capacitado para tanto?” (II Co 2.14-16).

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ra costume entre os romanos receberem com uma grande procissão comemorativa os generais que voltavam vitoriosos das guerras. O poeta latino, Ovídio, na obra Tristia, II, 4, declara: “Nos triunfos, as ruas através das quais os generais vitoriosos passavam eram cobertas com flores”. Plutarco narra que, entre os gregos, quando se dava a procissão triunfal, as ruas ficavam “cheias de incenso e perfumes”.

“O bom aroma de Cristo” No ano 51 da nossa era, deu-se o triunfo de L. Mimmius sobre Corinto, o que foi uma das mais esplêndidas vitórias dos romanos. Para muitos, foi uma cena alegre, para outros, porém, que tinham se tornado cativos, aquele foi um acontecimento triste. Segundo alguns, Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios pelo ano 57. Logo, seis anos apenas após o memorável triunfo referido nesse relato. Usa uma metáfora, por sinal bem conhecida, com a finalidade de apresentar o General sempre vitorioso que “sempre nos conduz em triunfo”. Paulo desenvolve a metáfora. Assim como nas procissões, os romanos usavam muito incenso, muitas flores. O nome e a salvação de Cristo constituem o aroma difundido por Ele em muitos lugares. Aqueles que eram feitos cativos iam à frente, bem como os despojos de guerra, seguindo-

-lhes o carro vencedor. Este trazia à cabeça uma coroa de preciosas joias. Ao passarem pelas ruas, sentiam o perfume que havia sido esparzido. Este aroma era para os vitoriosos uma delícia, pois significava vitória sobre os inimigos. Para estes, o perfume lhes trazia tristeza, pois sabiam que estavam sendo conduzidos para o Capitólio, onde alguns deles seriam mortos. Paulo aplica: “(...) para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles, fragrância de vida”. Cristo, o General vitorioso, segue triunfante por meio dos crentes que têm difundido em todos os lugares o aroma do seu conhecimento, que é o Evangelho, o qual, para os que creem, é fragrância agradável, perfume de vida para vida, porque passaram a viver a verdadeira vida com Ele e

gozarão da vida eterna. Para os incrédulos, inimigos ferrenhos do Evangelho, entretanto, o perfume do conhecimento de Cristo é cheiro de morte, porque vivem mortos nos seus pecados e terão a morte espiritual, morte eterna, porque persistem em rejeitar Cristo. Teodoreto e outros parafraseiam o texto assim: “Nós, todavia, levamos o doce perfume do Evangelho de Cristo a todos; mas todos que participam nele não experimentam seus efeitos salutíferos. Assim, para as vistas enfermas, a própria luz do sol é nociva. Contudo, o sol não traz dano. O mel é amargo aos que estão com febre. Contudo, ele é doce. Dizem que os abutres fogem do odor suave da mirra. Contudo, a mirra é mirra, ainda que os abutres a evitem. Assim, se alguns se salvam e outros se perdem, o evangelho retém a própria virtude, e nós, pregadores

dele, permanecemos como somos; e o Evangelho retém suas propriedades odoríferas e salutíferas, não obstante alguns possam descrer ou abusar dele e perecer”. No final, Paulo inquire: “Mas quem está capacitado para tanto?” (II Co 2.16). E a resposta ele mesmo a dá no capítulo 3.5: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus”. Urge difundir o aroma do conhecimento de Cristo, pois um mundo constituído de milhões de pessoas mortas em pecados não pode ter um cheiro agradável. Infelizmente, muitos dos que se dizem seguidores de Cristo e que deviam manifestar o aroma do seu evangelho já se deixaram contaminar de tal maneira com este mundo que sua vida não ressuma o odor suave do conhecimento de Cristo.

Tomando decisões acertadas

Claudio Humberto de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista de Alegre - ES

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vida é feita de escolhas e decisões, desde a hora em que acordamos até o fim do dia. A Revista Exame (2008) apontou os principais erros que as empresas cometem: agem por impulso; subestimam a opinião pública e o mercado; não tem plano B; não pensam no longo prazo; seguem a manada; e crescem a qualquer custo. A revista Dohr aponta a impulsividade, a influência das emoções e o excesso de confiança nas

próprias ideias e julgamentos como causas mais frequentes dos nossos erros. Algumas escolhas são entre o certo ou errado: ao receber a oferta de Abel e rejeitar a de Caim, Deus viu como Caim ficou e o alertou, mas ele ignorou e tomou a decisão errada: matar seu irmão (Gn 4.6-7). Mas há decisões, e essas são mais difíceis, como a escolha entre o bom e o melhor; família ou Igreja; passeio com a família ou a reforma da casa? Marta e Maria receberam a visita de Jesus. Marta decidiu trabalhar para oferecer-lhe o ambiente mais acolhedor e a refeição mais saborosa possível. Sua

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irmã “Ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra”. Marta estava fazendo algo errado, ruim ou reprovável? Não! Mas Maria fez a melhor escolha (Lc 10.38-42). A multiplicidade, especialmente de boas opções, dificulta as nossas escolhas e decisões. Antigamente, quantas opções havia de creme dental? E hoje? Conhece alguém que antes de sair de casa se veste duas ou três vezes? Você olha e a pessoa está arrumada, instantes depois a pessoa já está com outra roupa. Algumas decisões vão influenciar a nossa vida inteira e até a vida de outras pessoas:

que faculdade fazer? Que carreira seguir? Com quem vou me casar e onde vamos morar? Essas têm que ser analisadas de forma mais cautelosa. Nesses casos precisamos de discernimento. Escolhas erradas podem ter consequência para vida toda; há decisões que deixam marcas. Muitas pessoas carregam-nas no corpo e na alma por causa das suas más escolhas. Quantas pessoas o trânsito mutila diariamente, muitos porque escolheram o excesso de velocidade, apostar uma corrida (rachas), etc.? Uma escolha equivocada pode anular todo um projeto,

mas podemos fazer algumas escolhas erradas e sobreviver a elas: você pode escolher o trabalho errado, o lugar errado para morar, o carro errado e até o cônjuge errado (o que vai ser um desastre para o resto da sua vida), mas você não vai morrer por isso! Penso que ao tomar uma decisão, você o faz procurando acertar, e é muito bom quando acerta, mesmo que o bom resultado de uma escolha certa venha em longo prazo. Que Deus nos dê sabedoria para fazer escolhas e tomar decisões com bom senso, segundo a Sua vontade, guiados sempre pelo Seu Espírito Santo.


6 vida em família

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Gilson e Elizabete Bifano

Pedir perdão

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osto muito de uma frase de Desmont Tutu, importante líder sul-africano. Quando a África do Sul estava em seu período crítico do Apartheid, Tutu afirmou: “Sem perdão não há futuro”. Lembro-me que várias vezes, em situações de estresse, fui rude com minhas filhas, quando ainda eram meninas. Depois do acontecido, uma voz falava ao meu coração, dizendo “Você foi muito rude com suas filhas. Você não acha que exagerou? Vá lá e peça perdão”. Eu sabia exatamente de onde vinha aquela voz inquietante. Com certeza, era a voz de Deus. Eu não conseguia levar o dia adiante, de forma tranquila e em paz comigo mesmo, enquanto não obedecia. Um

pouco sem jeito, batia na porta e elas já sabiam do que se tratava e começavam a rir. Um tanto sem graça, dizia: “Perdoem o papai”. Em seguida, dava-lhe um beijo e saia. Família é um lugar onde as pessoas machucam uns aos outros o tempo todo. Alguém já disse que quando dois ou mais pecadores resolvem habitar debaixo de um mesmo teto haverá, com certeza, mágoas, feridas e dissabores. Isso acontece no casamento e nas famílias em geral. Para que a família e os relacionamentos continuem é preciso sempre conjugar o verbo perdoar. Caso contrário, como disse Desmont Tutu, não haverá futuro. O pedido de perdão pode vir também na forma de uma

brincadeira. Lembro de uma rusga entre mim e a minha esposa, Elizabete. Não me lembro a causa da guerra conjugal, mas houve algo entre nós que causou um conflito. Alguma coisa fizemos que o ambiente se estragou. Ambos ficaram, como diz o ditado popular, “de bico”. Sabe quando o ambiente fica pesado na casa? Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu. O ambiente ficou carregado, tenso. Até que do quarto comecei a cantar “Bandeira branca amor...”. Quando cheguei à sala, onde ela estava, começou a rir e ali nos abraçamos e pedimos perdão um ao outro. A vida familiar é assim mesmo. Não somos perfeitos. Temos nossas farpas prontas para serem lançadas quan-

do somos ameaçados. Essas farpas penetram no coração. Pode ser uma palavra atravessada, um esquecimento, uma atitude grosseira. Elas penetram no coração e fazem sangrar o relacionamento. Pode ser entre marido e esposa, pais e filhos, noras e sogras, sogros e genros. E, para curar, fazer estancar o sangramento, só mesmo o perdão. Não há outro jeito de consertar as coisas. Perdoar, então, é o segredo para se manter relacionamentos. Gosto muito de filmes que tratam de relacionamentos familiares. Um dia desses, assistindo um desses filmes, gostei de uma frase de um dos personagens. Pai e filho estavam há anos sem falar um com o outro, com rela-

cionamento rompido. Até que então alguém disse algo que me chamou atenção: “Somente os vivos é que podem pedir perdão e ser perdoados”. Achei fantástica a frase. Nunca perca a oportunidade de pedir perdão e perdoar, em todas as relações humanas, ainda mais na família. Pode ser difícil, mas é o melhor caminho. Pense: quem você precisa perdoar em sua família? Não hesite em fazer isso, ainda hoje, se possível. Lembre-se: “Somente os vivos é que podem pedir perdão e ser perdoados”. Gilson Bifano Palestrante, conferencista e Coach na área de casamento e família. oikos@ministeriooikos.org.br


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missões nacionais

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História de transformação de Silvia, ex-aluna da Cristolândia, é destaque nacional

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o primeiro domingo de abril, o Brasil acompanhou, através do programa “Fantástico”, da Rede Globo, a história de Silvia Regina, que passou anos nas ruas, vítima da exclusão social e presa no mundo das drogas e do crime. Essa realidade mudou quando ela conheceu a Cristo através do trabalho da Cristolândia. Durante a infância, Silvia conviveu com um padrasto escravo da bebida. Para fugir da realidade dessa convivência, foi para as ruas. Não se envolveu com drogas, mas foi treinada pelo próprio pai para ser bandida. Chegou a liderar uma gangue, até que foi presa aos 18 anos. Perdeu 25 anos da vida e o crescimento da filha, enquanto estava na prisão. Ao sair, sem

rumo nem amparo, buscava emprego sem sucesso. Recorreu a uma opção que só depois descobriu ser outra cadeia: a fabricação de crack. Silvia se tornou viciada e perdeu mais 14 anos no mundo das drogas até encontrar libertação. Vivendo na cracolândia de São Paulo e pesando cerca de 40 kg, ela buscava socorro, mesmo que fosse na morte. Até que ela encontrou Fernanda, uma Radical Cristolândia, que hoje Silvia chama carinhosamente de anjo. “Deus é misericordioso. Ele mandou um anjo. Ela apareceu nas minhas costas. Ela veio devagarzinho e quando eu virei pra ela, ela me deu um abraço e eu fiquei pensando: ‘como que uma pessoa branquinha, bonitinha, dos olhos verdes,

tem coragem de abraçar uma pessoa como eu?’”. Com o apoio da Cristolândia, Silvia foi alimentada não só de comida física, mas espiritual. Foi lá que ela conseguiu ajuda para reencontrar a família e apoio para estudar. Hoje, Silvia mora no Rio de Janeiro e seu plano é terminar os estudos no Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM). Desde 2009, a Cristolândia tem sido um ponto de apoio que leva esperança em meio ao caos das drogas nas capitais brasileiras. Atualmente, as Cristolândias estão em 7 estados, com 37 unidades que oferecem assistência e possibilidade de recuperação para dependentes químicos e seus familiares. Louvamos a Deus pela oportunidade de mostrar a

todo o Brasil que Jesus Transforma! O programa do “Fantástico” no domingo atingiu 23% da audiência na TV, segundo o Ibope, e atingiu cerca de 15 milhões e 800 mil espectadores. E segundo a emissora, a matéria sobre a dona Silva atingiu o pico de audiência entre todas as matérias do programa, tanto na TV quanto entre os vídeos disponibilizados pela Internet após a exibição do programa. Nas redes sociais, o impacto também foi significativo. No Facebook, a divulgação do vídeo da matéria, ainda durante o domingo, alcançou mais de 1 milhão e 300 mil pessoas, fazendo com que mais de 2.600 pessoas curtissem a página de Missões Nacionais. Uma grande mobilização do povo Batista com a Campanha #EuVis-

toEssaCamisa fez com que milhares de pessoas fossem alcançadas com as fotos da camisa “Jesus Transforma”. Missões Nacionais agradece a todos que apoiam e investem neste projeto e fazem parte desta e de tantas outras histórias de transformação como a de Silvia. Se você também acredita que há esperança de regeneração para pessoas que estão escravas das drogas, junte-se a nós e seja um parceiro da Cristolândia! Acesse o canal de Missões Nacionais para assistir na íntegra a reportagem veiculada no Fantástico: <https:// www.youtube.com/missoesnacionais> Para saber mais e ser um colaborador da Cristolândia acesse o site da JMN: <http://www.missoesnacionais.com.br/>


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Acampadentro marca reorganização das Mensageiras do Rei na Igreja Batista do Fonseca - RJ Marcia da Silva e Silva, Lucilene Basílio e Tatiana Carvalho, líderes das Mensageiras da Igreja Batista do Fonseca - RJ

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pós longos anos sem o departamento das Mensageiras do Rei, Deus levantou uma equipe para recomeçar esse belo trabalho na Igreja Batista do Fonseca, em Niterói - RJ; e o pontapé inicial foi a realização de um acampadentro, que aconteceu de 24 a 26 de março. Após vários meses preparando-o com muito carinho, podemos dizer que Deus cuidou de cada detalhe para que nossas meninas sentissem como são amadas por nós e, principalmente, pelo nosso Deus. Foram momentos de aprendizagem e descontração vivenciados em um fim de semana. Tivemos oficinas de confecção de tapa olhos, nutrição e

Evento teve bom número de participantes

culinária. Momentos de louvor e a sós com Deus, onde as meninas foram levadas a se aproximar mais de Deus; palestra sobre a organização Mensageiras do Rei, com a irmã Marenilza, da Primeira Igreja Batista de Niterói; sobre sexualidade com a psicóloga Vanuza Ramos, sobre amizade e bullying, com o pastor Jose Wellington; e sobre maquiagem com a maquiadora Roberta Azevedo. Oferecemos as refeições em um ambiente decorado e acolhedor, de forma que se sentissem ainda mais espe-

Foram momentos de aprendizado e descontração

ciais. E fechamos o dia com uma linda festa, ornamentada pela equipe de decoração da nossa Igreja, com direito a um bufê, cabine de fotos, músicas, lembrancinhas e muita alegria! Para fechar esse dia tão especial, todas as meninas foram recebidas pelo seu pai ou alguém que o representasse, com a promessa de proteger, zelar, cuidar, amar, entregando um buquê de flores, firmando, assim, esse compromisso. Momento que ficará marcado na vida delas, conforme o depoimen-

Meninas aprenderam a confeccionar tapa-olhos

to de Raquel Nascimento: “Amor, carinho, vontade de chorar...é assim que você se sente quando uma pessoa faz uma declaração para você. Você sente emoção, felicidade, muita alegria, que não dá para explicar em palavras, porque o amor é muito grande. Para uma menina de 11 anos ganhar um buquê de flores é muita coisa. Só de pensar, que no futuro, você vai lembrar que foi o seu pai que deu seu primeiro buquê de flores, sim, isso é muito importante para mim”, declara a mensageira.

Esse foi o primeiro passo para uma longa caminhada, com o objetivo maior de fortalecer o vínculo e crescimento cristão, para que sejamos mulheres segundo o coração de Deus, verdadeiras Mensageiras do Rei. Nossos agradecimentos a todos que ajudaram e oraram para que pudéssemos realizar tudo o que idealizamos. Em especial, ao nosso pastor Eduardo Luís, que sempre nos apoia, incentiva, dá liberdade e suporte para realizarmos o trabalho que não é nosso, mas de Deus.

ER e MR da PIB em Duque de Caxias - RJ celebram Jubileu de Diamante Fotos: allanemarciafotografia.com

Fernando Machado, CER, seminarista, membro da Primeira Igreja Batista em Duque de Caxias – RJ

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om gratidão a Deus e muita alegria, a Primeira Igreja Batista em Duque de Caxias - RJ celebrou, no dia 25 de março de 2017, o Jubileu de Diamante, os 60 anos das Organizações Embaixadores do Rei (ER) e Mensageiras do Rei (MR) em funcionamento na PIB em Duque de Caxias. Tudo começou em 31 de março de 1957, tendo a Igreja e o pastor Nemésio Fernandes de Carvalho acreditado nestas Organizações, que ainda não haviam completado dez anos de existência em nosso País. O culto teve como dirigentes os irmãos Marcos e Valéria, que, em décadas anteriores, participaram das Mensageiras do Rei e Embaixadores do Rei. A celebração

Embaixadores, Mensageiras e lideres

contou com a presença de Anderson Cirino, Samuel Gonçalves e Cristiano Medeiros, ex-coordenadores do DENAER; pastores, conselheiros e orientadoras de diversas Associações da Convenção Batista Fluminense, e a líder estadual das MR, Sandra Araújo. O m o m en to de a dor a ção ficou sob a responsa-

bilidade do Ministério de Louvor da PIB de Duque de Caxias, na direção da ministra Elzenir Mozer. O mensageiro da noite foi o pastor Cláudio Capetine Mozer, presidente da PIB em Duque de Caxias. Foi realizada também uma homenagem às orientadoras de Mensageiras do Rei e Conselheiros de Embaixado-

Templo repleto

res do Rei que estão vivos e que desde 1957 fazem essa história. Também foi exibido um vídeo em que ER’s e MR’s declamam o pacto de cada Organização. Muitos conselheiros e orientadoras dedicaram suas vidas neste ministério e hoje, após 60 anos, podemos constatar quantas vidas foram impactadas por

aquela decisão tomada em 1957. Somos gratos a Deus por nossa Igreja e pelo nosso pastor Cláudio Capetine Mozer, que, literalmente, veste a camisa, acreditando e apoiando. Assim como o Compromisso e o Pacto atestam, continuaremos cumprindo nossa missão de anunciar a Esperança até que Ele venha!


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Portugal, portão missionário para artistas e atletas vocacionados

omo é de conhecimento de muitos, as artes e esportes se originaram na Europa, ou a maioria deles. Quem não sabe, por exemplo, que os jogos olímpicos se originaram na Grécia? Quem não curte os campeonatos europeus de futebol? Por que Portugal é o mel hor port ã o mi ssionár io para nós, brasileiros? Já por três anos fazendo missões em Portugal, tenho notado que as melhores estratégias para ganhar os nativos é comunicando-se através da língua, cultural da arte e esportes. Com a arte do Teatro de Bonecos pude cooperar com os projetos culturais de escolas e bibliotecas em Guimarães, Braga e Viseu. Claro que o vocacionado precisará dominar bem a arte da sua vocação. Na Europa, o amadorismo pode ser prejudicial para o bom relacionamento entre o artista e a comunidade europeia, que é acostumada com apresentações artísticas de grande qualidade. Os artistas e atletas da terra são perdoados com facilidade, mas nem mesmo os da terra saem sem estarem devidamente preparados. Portugal é portão missionário para a Europa por ser um país onde se fala a nossa língua original e pela facilidade dos transportes internacionais. Só visitando para experimentar. Uma das coisas legais é poder passar até 90 dias sem problemas imigratórios. Então, ore a Deus, fale que gostaria de conhecer um lindo país, carente de verdadeiros vocacionados, que queria somar com os irmãos em Cristo de Portugal, com os internacionais deste país e ser sal e luz para uma comunidade de turistas de todo o mundo. Estarei de mudança

para Portugal em outubro de 2018 por dois anos para solidificar projetos de arte e esporte pelo continente afora. Orem por Portugal; não podemos ignorá-lo! Portugal é nosso porto missionário para o continente europeu. Orem pelo projeto Teatro Europa by Roberto Maranhao. As escolas e b ib lio tecas portuguesas estão dando um apoio formidável. Deus está usando a minha vida para trazer ao país uma arte milenar que tem morrido. Glórias ao nosso Deus! Todos os nossos amigos, pastores e líderes Batistas

deveriam fazer uma visita à Portugal. Deveriam visitar os pastores Batistas portugueses, missionários, trazer seus adolescentes e jovens para mostrar a grandeza de Deus expressa em sua geografia, história e ainda fazer um turismo intencional, conhecendo o “Homem da Etiópia”. Estou organizando, junto aos líderes internacionais europeus, um centro de treinamento missionário para vocacionados nas áreas de arte e esporte, que terá duração de 30, 60 e 90 dias para os que poderem fazer os níveis I, II e III. Também temos vaga para um casal ir

para a Alemanha passar três meses. Esse casal precisa falar muito bem o inglês ou alemão e poderá permanecer até três anos.

Mais informações: Arte e esportes CBB Pastor Roberto Maranhão. WhatsApp: 11 949807808 marapuppet@hotmail.com


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PEPE Internacional: há 15 anos levando esperança a crianças de todo o mundo Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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culto de gratidão a Deus pelos 15 anos do PEPE Internacional entrou para a história de Missões Mundiais. Durante uma década e meia, o programa socioeducativo foi crescendo e hoje está presente em 29 países, beneficiando 14 mil crianças na América Latina, África e Ásia. Além do diretor executivo de Missões Mundiais, pastor João Marcos Barreto Soares, o mensageiro do culto, e do presidente da Convenção Batista Brasileira, pastor Vanderlei Marins, também participaram do culto os coordenadores regionais e de cada um dos países onde há unidades do PEPE. A coordenadora do PEPE Internacional, missionária Terezinha Candieiro, lembrou o início do programa socioeducativo, no Brasil, em 1992, na cidade de São Paulo. Os fundadores daquela que foi a primeira das

unidades do PEPE também participaram do culto, como as irmãs Sonia Costa e Maria Irene Arcanjo. Participou igualmente da celebração o pastor Conrado Pfannemuller, diretor executivo da Associação Brasileira de Incentivo e Apoio ao Homem (Abiah), da rede de trabalho do PEPE. Em sua palavra, Terezinha, que trabalhou na plantação da primeira unidade do PEPE, em 2001, quando estava em Moçambique, louvou a Deus pela “Graça de servir e atuar” com o PEPE Internacional, hoje em 29 países. Ela destacou ainda a presença dos coordenadores regionais e

nacionais do PEPE, citando que além de levar esperança ao coração das crianças, Deus tem tocado no coração de irmãos e Igrejas inteiras, que “Sacrificialmente e com muito amor dedicam um tempo de suas vidas para projetos” como esse. David Panganhe é o coordenador do PEPE em Moçambique, o primeiro país a ter uma unidade do programa socioeducativo. Contou a história de um menino que foi aluno do PEPE de quem ninguém esperava uma mudança de vida. Foram três anos ali. Contou que, no ano passado, uma unidade do PEPE chegou, inclusive, a

receber a visita da primeira-dama de Moçambique. A coordenadora do PEPE na Venezuela, Ruth Cordero lembrou como foi a apresentação do programa socioeducativo em seu país, que atravessa uma forte crise econômica e humanitária. Foi durante uma visita do casal Carlos Alberto e Lidia Klava, em abril de 2016, e desde a abertura da primeira unidade, no mesmo ano, já está presente em 11 estados venezuelanos. “Todos em nossa Convenção dizem ‘obrigado’. Estou há três anos lá, e quando falaram sobre o PEPE, eu logo disse: ‘Eu quero por amor ao meu país, eu amo a Venezuela, porque ela precisa de Cristo’”, contou. “Por favor, ore pelo meu país”, concluiu. Durante a mensagem, o diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, disse que Missões Mundiais entende o PEPE como uma ação estratégica institucional, pois “Entendemos que é mandamento bíblico levar a Palavra

de Deus, a anunciação da Mensagem a todas as pessoas. E, obviamente, as crianças fazem parte disso”. “O PEPE é uma ferramenta, mas quem faz o PEPE acontecer é o Espírito Santo de Deus quando trabalha na vida dos missionários, dos educadores, das crianças e das famílias. Precisamos nunca perder isso de vista. Nosso papel é facilitar a atuação do Espírito Santo na vida dessas crianças para que conheçam o verdadeiro caminho e jamais se desviem dele”, afirmou o executivo. Em seguida, o presidente da Convenção Batista Brasileira, pastor Vanderlei Marins, disse desejar que o PEPE continue “Avançando e prosperando para a glória do Senhor”. “E para, obviamente, o bem das pessoas que são beneficiadas, porque certamente os irmãos trabalham dentro daquela feição apresentada por Jesus: ‘quem recebe uma dessas crianças, a mim recebe’”, concluiu.

Missões Mundiais celebra 110 anos durante Assembleia da CBB

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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97ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB) começa oficialmente nesta quinta-feira, 20 de abril, em Belém/PA, com o tema “Anunciando o Reino com o Poder de Deus”, e a participação de Missões Mundiais terá como ênfase seus 110 anos de fundação, juntamente com Missões Nacionais. Por isso, nosso estande contará com atrações especiais para marcar a data. Também estaremos na programação da Noite Missionária, a partir de 19h45 deste sábado, 22 de abril. Uma grande estrutura será montada para receber os convencionais, que poderão fazer novas adoções de missionários e projetos, atu-

Todos os coordenadores participaram de culto dos 15 anos do PEPE Internacional

alizar dados cadastrais, bem como ter acesso a outros serviços, como se estivessem em uma verdadeira central de atendimento da nossa sede, no Rio de Janeiro. O público também terá a oportunidade de ver de perto e conversar com missionários, inclusive de áreas consideradas de risco à pregação do Evangelho, e conhecer

um pouco da realidade de campos fechados e povos não alcançados. Na noite de quarta-feira, 19 de abril, ainda durante os encontros das organizações, Missões Mundiais realizará em parceria com a Juventude Batista Brasileira (JBB) um evento sobre a Igreja sofredora, que tem sido um de nossos focos de atuação

Pastor João Marcos levou a mensagem durante o culto dos 15 anos do PEPE Internacional

nos últimos anos. Relatos, vídeos e testemunhos darão ao público presente uma dimensão de como é ser cristão em lugares onde isso é punível com prisão, tortura e até mesmo com a própria vida. Este encontro sobre a Igreja sofredora acontecerá na Igreja Batista da Pedreira, na capital paraense. A 97ª Assembleia da CBB

acontece de 18 a 23 de abril no Centro de Convenções da Amazônia – Hangar, em Belém. Os Batistas brasileiros se reúnem anualmente para renovar o entendimento bíblico a fim de aplicar o conceito divino para traçar novas metas, de acordo com a necessidade de cada Igreja, conforme a região onde ela está inserida.


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“É tempo PIB em Vila Natal - SP de avançar recebe Seminário multiplicando Igreja Multiplicadora o Amor de Deus” Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

José Carlos, pastor, missionário mobilizador voluntário da JMN

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Igreja Batista Memorial de Macaé - RJ, que tem como presidente o pastor e doutor Aunir Pereira Carneiro, realizou uma caravana com algumas Igrejas da região Macaense para o Centro de Formação Cristã em Madureira - RJ (C.F.C) no dia 02 de abril de 2017 para mais um trabalho sócio evangelístico, ação na qual envolve pessoas que vivem em situação de rua e em dependência química. É a Igreja de Cristo demostrando compaixão, graça e o amor com a sociedade. Através da iniciativa foram realizados trabalhos como corte de cabelo, banhos, doações de roupas, café matinal,

almoço e o mais importante, a ministração Palavra de Deus, quando diversas pessoas atenderam ao Plano da Salvação. Parabéns aos voluntários que se disponibilizaram: pastor Agnaldo Filho (IBJFranco), Bruno Soares da Silva (IB Serramar), Cláudia Andrea Gonçalves Dantas (IB Fronteira), Cristiana Lima Teles (PIB Lagomar), Emerson de Jesus Souza (IB Fronteira), pastor José Carlos da Silva Freitas (IB Memorial), Leticia Fernanda Machado da Silva (IB Fronteira), Marcelo Cardoso (IBN Botafogo), Mariane Helen Lisboa da Silva (IB Serramar), Patrícia Fernandes Moura (IB Memorial), Pedro Raul Souza Veiga (IBJFranco), Priscila dos Santos Patrocínio Motta Fidelis (IBJNMacaé) e Roberto Gonçalves Dantas (IB Fronteira).

Foco eram pessoas em situação de rua e dependentes químicos

Voluntários de diversas Igrejas participaram da ação

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os dias 01 e 02 de abril aconteceu o Seminário Igreja Multiplicadora no templo da Igreja Batista em Vila Natal, em Mogi das Cruzes-SP. O pastor Hélder Ticou Didoff, representante da Junta de Missões Nacionais (JMN) no estado de São Paulo, abordou os seguintes assuntos: “O que é ser Igreja?”, “Igreja Multiplicadora”, “Relacionamentos Discipuladores” e “Aprofundando Raízes”. Foram dois dias de muito aprendizado e reflexão. Ao término da palestra, o pastor Hélder desafiou a Igreja a fazer discípulos. Como fazer discípulos? Cada membro da Igreja deverá investir no

Membresia abraçou e se envolveu com o discipulado

relacionamento discipulador, orar pela pessoa e convidar para fazer parte de um Pequeno Grupo Multiplicador. Foi muito bom ver os irmãos e irmãs interessados no assunto e comprando material para entender mais sobre essa ferramenta. A Igreja está pronta para fazer mais por Cristo. Recentemente, aprovou a criação de um ministério na área de

esportes, com o objetivo de evangelizar e discipular adolescentes do bairro. Acreditamos que uma Igreja forte é aquela que entende o seu papel diante da sociedade, faz Cristo conhecido e aprofunda relacionamentos intencionais a cada dia. Louvamos a Deus pela vida do pastor Hélder e a nossa querida Junta de Missões Nacionais.


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Primeira Igreja Batista em Pérola - PR comemora Jubileu de Ouro

Ranulfo Braz Branco Filho, pastor da Primeira Igreja Batista em Pérola - PR

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ão podemos falar de uma história se não conhecemos o seu passado. Ao completar 50 anos como uma agência proclamadora do Evangelho em nossa cidade, precisamos entender um pouco do passado desta Igreja. Aos 26 dias de fevereiro de 1667 foi realizado o culto inaugural da PIB de Pérola, sob a responsabilidade da Igreja mãe, Primeira Igreja Batista de Umuarama - PR, Igreja esta que dava assistência à Congregação de Pérola. Para nossa alegria, os membros fundadores ainda estão entre nós: Maro Theodoro, Euzi Alves, Laerte Mansano, Anete Mansano e Aurora Ramos. Estiveram presentes nesta festa espiritual, o presidente da Convenção Batista Paranaense, pastor Geremias Cor-

Quarteto Master, pastor Ranulfo e Noemi (esposa)

Da esquerda para a direita: Odair e Luzevilde (vice-prefeita), pastor Odair, Eunice e Lindolfo (presidente da Câmara), Darlan Scalco (prefeito), pastor Ranulfo e Noemi (esposa), pastor Urandi e esposa

Fachada da PIB de Pérola - PR

Celebração na Igreja

rea, pastor Gentil doa Santos - coordenador da Associação, e demais pastores convidados. Tivemos como orador, o pastor Urandi Tenório, que

pastoreou a Igreja entre os anos de 1985 a 1990. Tivemos ainda as participações musicais do quarteto Master e do Ministério de Louvor da

Igreja local, entoando belas canções. Deus foi honrado e glorificado através de um lindo culto de louvor e adoração.

Ao Senhor Jesus Cristo, toda honra e toda glória, ao qual podemos dizer: “Ebenézer, até aqui nos ajudou o Senhor” (I Sm 7.12).

Comissão para revisão da Declaração Doutrinária da CBB A Comissão é composta pelos seguintes membros: Antonio Mendes Gonçales, Carlos Cesar Peff Novaes, Edvar Gimenes, Irland Pereira de Azevedo, Israel Belo de Azevedo, Klaudy Garros, Luiz Alberto Teixeira Sayão, Maria Bernadete da Silva, Norton Riker Lages, Oswaldo Luiz Gomes Jacob, Samuel Mouta, Ney Ladeia da Silva (vice-relator), e Lourenço Stelio Rega (relator). A Comissão já teve uma reunião presencial, realizada no dia 25/10/2016, na sede da Convenção Batista Brasileira (CBB), no Rio de Janeiro, para definir os rumos de seu trabalho e, na ocasião, definiu também a criação de uma subcomissão de sistematização. O trabalho da Comissão não é reescrever a Declaração Doutrinária atual da CBB, mas promover sua revisão em termos redacionais, mas também a sua atualização abrangendo destaques que foram surgindo na linha histórica desde a sua aprovação na década de 80. Não é objetivo também da Comissão escrever um manual de normas éticas e morais, mas se ater ao trabalho doutrinário-teológico que possam dar suporte à compreensão de temas deste campo. Algo inédito é que não há registro histórico de que entre os Batistas em todo mundo se promoveu consulta pública para a elaboração do trabalho de escrita ou revisão de uma Declaração Doutrinária. E isto foi feito neste momento pelos batistas brasileiros pela primeira vez na história Batista desde o Século XVII. Realizamos duas consultas, uma experimental com líderes do estado de São Paulo e outra por meio digital no Portal da CBB, resultando em 339 participações. Para elaborar a análise das contribuições das consultas públicas, consolidar os resultados apurados deste trabalho e sistematizar a elaboração de

uma minuta de texto de revisão para estudos da Comissão foi criada uma subcomissão de sistematização, que está sendo coordenada pela relatoria e vice-relatoria, composta pelos seguintes membros: Klaudy Garros, Oswaldo Luiz Gomes Jacob, Antonio Mendes Gonçales, Luiz Alberto Teixeira Sayão e Israel Belo de Azevedo. No momento, esta subcomissão está trabalhando na análise dos dados obtidos nas consultas públicas. O prazo para este trabalho está marcado inicialmente para o final deste mês de abril. Depois disto estamos planejando reuniões presenciais da subcomissão para consolidar os destaques apurados e iniciar a elaboração de um texto minuta para ser enviado à Comissão, que também terá reuniões presenciais para discutir e decidir sobre o texto da revisão da Declaração Doutrinária. Paralelamente a este trabalho, o doutor Irland Pereira de Azevedo está tendo o encargo de elaborar um texto sobre a história do tema que servirá para compor futuro texto de comentário do novo texto da Declaração Doutrinária e um resumo de seu texto fará parte da introdução do texto da revisão. Depois de elaborado o texto da revisão, a Comissão o apresentará ao Conselho Geral da CBB para avaliação e mais uma depuração. Sendo autorizada pelo Conselho Geral e/ou Diretoria da CBB, será possível publicar uma versão provisória desta depuração em O Jornal Batista para última reação do público Batista, de modo a se caminhar para o encerramento dos trabalhos para a Assembleia da CBB em 2019. Lourenço Stelio Rega (Relator) Ney Ladeia e Silva (vice-relator)


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ponto de vista

Departamento de Ação Social da CBB

Série: Filosofia de responsabilidade social da CBB

20 anos do documento: filosofia de responsabilidade social da CBB - Final

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este último artigo da série “Filosofia de Responsabilidade Social da CBB 20 anos”, perceberemos a amplitude da responsabilidade social Batista. Em todo o documento fica claro o compromisso Batista com a dignidade das pessoas. Por acreditar que a manifestação do Reino de Deus encontra-se necessariamente acompanhada por ações de justiça e misericórdia - amor em ação - o resultado do agir cristão será a produção de uma sociedade mais fraterna e justa. Com essa compreensão, não há nenhuma esfera humana fora do interesse divino e, consequentemente, da Igreja de Jesus, afinal, somos representantes de Deus no mundo. Vejamos a abrangência da nossa missão no mundo. Os Batistas afirmam a necessidade de diálogo com os temas contemporâneos e a importância de posicionamento biblicamente fundamentado que expressem a verdade e o amor do Evangelho de Jesus. No item 4 do documento há posicionamentos sobre diversos temas atuais. Inicia abordando a grave realidade de crianças e adolescentes em situação de risco social. Expressa que a adoção constitui o meio mais eficaz de proteção, mas também sinaliza a possibilidade de outras formas de proteção às crianças e adolescentes. Há clara defesa da vida.

Percebida como dom de Deus, ela está revestida de valor, o que leva o povo cristão a esforçar-se por sua preservação digna. Com esse fundamento, o documento se posiciona contra o aborto, a eutanásia e a pena de morte. Mantendo a coerência, defende mecanismos de prolongamentos da vida, desde que não fira os princípios de bioética cristã e a santidade da vida. Defende transfusões de sangue e doação de órgãos, o desenvolvimento da ciência médica, inclusive a genética e o controle de natalidade. A responsabilidade cristã envolve “A defesa do ecossistema, por atitude e ação, dentro da visão de que cabe ao ser humano ‘lavrar e guardar a terra’ (Gênesis 2.15)”. Essa responsabilidade pelo meio ambiente leva o cristão a agir visando “Corrigir as distorções de seitas heréticas a este respeito”. O documento expressa a compreensão de que o trabalho é essencial para a dignidade humana. Sem especificar profissões e atividades, indica que o fundamental é que ele seja “Lícito e contribua para o bem da espécie humana e da criação”. Ao trabalhador cabe bem exercer suas atividades, e ao empregador, bem remunerá-lo para viabilizar o sustento digno do trabalhador e sua família. Aponta ainda que investimentos econômicos e tecnológicos devem priorizar as pessoas e não o mercado

global, privilegiando o trabalhador brasileiro. Unindo idosos, pessoas com deficiência e incapazes, afirma sua dignidade em igualdade a qualquer outra pessoa. Essa dignidade é possibilitada quando eles obtém “Direito ao sustento, atenção, carinho, saúde e assistência primeiramente da família, da Igreja e do Estado.” A família constitui o lugar prioritário para o cuidado a essas pessoas. Mas também cabe à Igreja o desenvolvimento de ministérios e estrutura para bem acolhê-los, além de dedicar verba para auxiliar em seu sustento. Devemos, como Batistas, estimular a criação de instituições para o acolhimento de longa duração para idosos que não tenham condições de permanecer em família. Um último destaque é dado aos pastores e viúvas de pastor. Como denominação precisamos criar estruturas para amparar aqueles que não tenham condições de manter-se. Sobre a delicada relação entre política e Igreja/denominação, há importantes ensinamentos. As instituições não devem envolver com partidos, porém não seus membros. Ao contrário, as Igrejas precisam ensinar que “o crente tem o dever de participar da ação política e aí primar pela conduta ética sem reparos, de caráter ilibado em todos os procedimentos.” Institucionalmente, as Igrejas precisam envolver-se

na ação política utilizando todo o seu imenso potencial para influir nas mudanças sociais necessárias para o bem da população e a denominação necessita expressar profeticamente sua posição sobre questões sociais e políticas sociais. Os Batistas são conclamados a rejeitarem o preconceito e a homofobia sem, no entanto, ter que apoiar. Ao contrário, considera-se a homossexualidade contrária aos ensinos divinos expressos na natureza criada por Deus e no texto bíblico. Assim, sob fundamento comum – o plano de Deus – rejeita-se a homossexualidade, ao mesmo tempo em que os homossexuais são percebidos em sua dignidade como criaturas amadas de Deus. A violência é condenada e a responsabilidade de seu combate recai sobre o Estado. Este deve agir preventivamente e repressivamente contra a violência aplicando sanções com equidade, objetivando tanto a punição, quanto a restauração dos indivíduos. O esporte e as artes são apresentados positivamente, quer em sua forma lúdica ou profissional. Ressalvando os cuidados em não absorver valores nocivos à espiritualidade cristã, bem como em desenvolver um bom testemunho cristão. Os Batistas são orientados a valorizar a família e o matrimônio, compreendidos como

criação divina. O casamento precisa ser monogâmico, heterossexual e estável, onde o sexo constitui um dom de Deus que propicia prazer, motiva a comunhão e gera filhos. Ressalta-se a centralidade da santidade cristã. A salvação, que ocorre por graça, mediante a fé, manifesta-se no cotidiano da vida por meio da santidade e boas obras. Sobre a ciência, os Batistas possuem uma visão positiva. Percebe-se que a fé e a ciência são saberes que abordam conhecimentos distintos e ao incidir sobre a natureza criada por Deus não há conflitos desde que cada saber se atenha à sua particularidade. Cabe aos cristãos dialogar e também atentar para que a exploração científica não comprometa a dignidade humana em suas experimentações. Os Batistas devem envolver-se no combate às doenças sexualmente transmissíveis, percebidas como decorrentes da depravação humana e deseducação do povo. Cabe aos cristãos evangelizar e incentivar ações educacionais e preventivas. Percebe-se que a Filosofia de Responsabilidade Social da CBB aborda diversos temas indicando a necessidade de que nós cristãos assumamos nosso papel de sal e luz da sociedade apresentando as belas e fundamentais propostas de vida ensinadas por Jesus.


o jornal batista – domingo, 16/04/17

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Programa da 97a Assembleia da Convenção Batista Brasileira Tema 2017: Anunciando Reino com Poder do de Deus Divisa: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” Mateus 6.10 1ª SESSÃO Quinta-feira - Dia 20 - 8h30 às 12h00 08h30 - Composição da mesa 08h40 - Instalação da 97ª Assembleia - (Tema, Divisa e Hino) 08h50 - Aprovação do Programa Provisório 08h55 - Louvor e Adoração 09h15 - Momento cívico 09h25 - Oração e Louvor 09h45 - Mensagem do Presidente: Pr. Vanderlei Batista Marins 10h35 - Nomeação das Comissões e Diretoria das Câmaras Setoriais 10h55 - Louvor e Adoração 11h20 - Apresentação do Relatório do Conselho Geral 11h45 - Aprovação da agenda para 2ª Sessão 12h00 - Oração e Encerramento 2ª SESSÃO Quinta-feira - Dia 20 - 14h00 às 17h30 14h00 - Instalação da 2ª sessão 14h05 - Expediente 14h10 - Adoração e louvor (Tema, Divisa e Hino) 14h25 - Relatório do Conselho Geral – Apreciação e deliberações. 15h10 - Inspiração Musical 15h20 - Relatório do Conselho Fiscal 17h25 - Aprovação das agendas das reuniões 3ª e 4ª Sessões 17h30 - Encerramento 3ª SESSÃO Quinta-feira - Dia 20 - 19h30 às 21h30 19h30 - Instalação da 3ª sessão 19h40 - Apresentação das Autoridades e Visitantes 19h50 - Saudação aos Batistas Brasileiros 20h00 - Mensagem aos Batistas, autoridades e visitantes – Presidente da CBB 20h10 - Adoração e louvor (Tema, Divisa e Hino) 20h30 - Mensagem Oficial: Anunciando o Reino com o Poder de Deus Pr. Benildo Veloso da Costa 21h15 - Inspiração musical e Oração 21h 20 – Momento solene - Diretoria 21h30 - Encerramento 4ª SESSÃO Sexta-feira - Dia 21 - 08h30 às 12h00 08h30 - Instalação da 4ª Sessão 08h35 - Expediente 08h40 - Adoração e Louvor – Tema, Divisa e Hino 09h00 - Mensagem: Pr Pedro Serafim - PE 09h50 - Orientações sobre funcionamento da Câmaras Setoriais 10h00 - Adoração e Louvor 10h25 - Comissão de Programa 11h45 - Aprovação das agendas das 5ª, 6ª e 7ª Sessões 12h00 - Encerramento 5ª SESSÃO Sexta-feira - Dia 21 - 14h00 às 17h30 •Câmara Setorial de Missões •Câmara Setorial de Educação Religiosa •Câmara Setorial de Educação Teológica •Câmara Setorial de Ação Social 6ª SESSÃO Sexta-feira - Dia 21 - 19h30 às 21h30 – 19h30 - Instalação da 6ª Sessão 19h35 - Tema, Divisa e Hino Oficial 19h45 - Louvor e Adoração 20h10 - Mensagem: Walter Ferreira Junior - BC 20h55 - Inspiração Musical e Oração 21h15 - Filme promocional da 97ª Assembleia da CBB 21h30 - Encerramento

7ª SESSÃO Sábado - Dia 22 - 8h30 às 12h00 08h30 - Instalação da 7ª Sessão 08h35 - Expediente 08h40 - Tema, Divisa e Hino Oficial 08h50 - Louvor e Adoração 09h00 - Eleição da diretoria 1º escrutínio 09h30 - Mensagem: Zaira Maria Dhein - CBPS 10h00 - Eleição da diretoria 2º escrutínio 10h30 - Momento Literário – Convicção Editora 11h00 - Eleição da diretoria demais cargos 12h00 - Aprovação da agenda da 8ª Sessão e Encerramento 8ª SESSÃO Sábado - Dia 22 - 14h00 às 17h30 14h00 - Instalação da 8ª Sessão 14h05 - Expediente 14h10 - Inspiração Musical 14h25 - Relatório da Câmara Setorial de Educação Ministerial 15h05 - Relatório da Comissão de Assuntos Especiais 15h15 - Comissão de Programa 15h55 - Relatório da Câmara Setorial de Educação Religiosa 16h45 - Representação Denominacional 17h00 - Aprovação da agenda da 9ª e 10ª Sessões e Encerramento 9ª SESSÃO Sábado - Dia 22 - Dia 18 - 19h30 às 21h30 19h30 - Instalação da 9ª Sessão 19h35 - Tema, Divisa e Hino Oficial 19h45 - Programação Missionária - Missões Mundiais & Nacionais 21h30 - Encerramento 10ª SESSÃO Domingo - Dia 23 - 8h30 às 12h00 08h30 - Instalação da 10ª Sessão 08h35 - Expediente 08h50 - Adoração e Louvor 09h15 - Mensagem: Pr. Samuel Mury de Aquino - Fl 10h00 - Adoração e louvor 10h20 - Representação denominacional – ABM, UBLA, AIBBAM 11h10 - Inspiração Musical e Oração 11h15 - Comissão de programa 11h55 - Aprovação da agenda da 11ª Sessão 12h00 - Encerramento 11ª SESSÃO Domingo - Dia 23 - 14h00 às 17h30 14h00 - Instalação da 11ª Sessão 14h10 - Expediente 14h15 - Relatório da Câmara Setorial de Missões 14h55 - Parecer da Comissão de Renovação do Conselho 16h20 - Relatório da Câmara Setorial de Ação Social 17h00 - Comissão de Programa 17h20 - Aprovação da agenda da 12ª Sessão e Encerramento 12ª SESSÃO Domingo – Dia 23 - 19h30 às 21h30 19h30 - Instalação da 12ª Sessão 19h40 – Mensagem Musical – AMBB 19h50 – Programa de Celebração 120 da PIB do Pará 20h50 – Posse da nova Diretoria 21h10 - Palavras do Presidente 21h20 - Agradecimentos 21h30 - Oração de Encerramento da 97ª Assembleia da CBB



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