ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 08/05/16
?????
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
1
Ano CXV Edição 19 Domingo, 08.05.2016 R$ 3,20
“Mãe, são três letras apenas. O céu também tem três letras, e nelas cabem a eternidade...” Segundo domingo de maio: Dia das Mães
Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
Veja como foi o Encontro das Esposas de Pastores em Santos - SP
Confira os detalhes do Jubileu das Esposas de Pastores Batistas Fluminense
No dia 13 de abril de 2016 aconteceu na cidade de Santos - SP, no Centro de Convenções Mendes Convention Center, a Assembleia da União de Esposas de Pastores Batistas do Brasil (UEPBB). Com o tema: “Mulheres transformadas pelo poder do Reino de Deus”, e divisa: “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20), o encontro reuniu esposas de pastores de vários estados do Brasil. (Página 09)
Entre os dias 21 a 24 de abril de 2016, no Acampamento Batista em Rio Bonito – RJ, aproximadamente 300 irmãs do Rio de Janeiro se reuniram para celebrar esta memorável data. Dentre as atividades, foram realizadas festas temáticas, como a noite de gala, quando as ex-presidentes foram homenageadas. (Página 09)
2
o jornal batista – domingo, 08/05/16
reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
Dia das Mães
Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
P
orque a humanidade não soube ou não teve tempo de se preparar emocionalmente, agora está sendo bombardeada com as ferramentas da informação criadas por ela mesma. A internet abriu espaço para bilhões de internautas se comunicarem, mas comunicar o quê? Massacres, tufões, vulcões, “disse-me-disse”, corrupção, vendavais, catástrofes, mentiras, muitas mentiras, tudo em tempo real. Analfabetos funcionais estão eufóricos e criaram a linguagem do analfabetismo virtual. Aumentou a responsabilidade das mães. Hoje, muito mais do que outrora, as mães carregam nos braços, empresas e filhos. Bebês de fraldas, mochila e agenda estão matriculados nas escolas, porém, a maioria delas não se preparou ainda
para receber e educar essa precocidade toda. A criança chega ao recinto escolar com uma experiência traumática de 6 mil horas de TV violenta. Criança é criança, ela quer ouvir histórias, brincar de roda, soltar pipas, mas, “dá de cara” com uma sala de informática, porque dá status, os empresários da educação entenderam assim. Os pimpolhos disparam na direção do iPad, laptop, tablet. A educação, ah! Esta, sim, engatinha. Quem poderá orientar os pais para as crianças não se encantarem tanto assim com os chocalhos da violência? Só a educação. Não temos como acabar com a violência, mas podemos ensinar a rejeitá-la. O número dos que apreciam aumentou. Sobrou para as mães, muitas vezes, sozinhas, sem ter os avós para auxiliá-las nas tarefas, como
antigamente. Vovó e vovô estão nas faculdades, fazendo um curso novo, para não saírem da roda da concorrência e assim conseguirem recursos para continuar a ajudar os filhos, netos, sobrinhos. Mãe, avó, tempo e amor têm que ter qualidade total. Qual é o perfil da mãe neste novo tempo? Pessimismo? Nem pensar! Em casa, os filhos precisam aprender a reagirem positivamente, frente às pressões sociais. A mãe deve se preparar para lutar, ombro a ombro, fora de casa, sem se esquecer das funções sagradas no lar. Sim, bem usado, o computador é uma bênção, só não pode ditar as regras. Os filhos precisam de um pulso forte para estabelecer a disciplina no uso da informação. E aí se pergunta: Cadê a mãe? Mãe, receba o reconhecimento desta sociedade an-
tenada, blogada, conectada, tuitada, classificada e carimbada como era da metainformação. No Texto Sagrado, a mãe virtuosa é relevante e “O seu valor excede ao de muitas joias preciosas”. Quem escreveu as verdades abaixo, teve uma especial inspiração: “Para ensinar a andar, pode ser qualquer pessoa, para ensinar por onde andar: A mãe; Para ensinar a falar, pode ser qualquer um, para falar com sabedoria:A mãe; Para ensinar a abraçar, pode ser qualquer amigo, para ensinar a sinceridade: A mãe; Para ensinar a orar, pode ser qualquer pessoa, para ensinar a confiar em Deus: A mãe”. Ivone Boechat, membro da Igreja Batista de Itacuruçá - RJ
o jornal batista – domingo, 08/05/16
reflexão
3
bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
A
Família, projeto de Deus
o instituir a família era propósito de Deus oferecer as suas criaturas um ambiente de amor, cordialidade, companheirismo, sustentação moral e espiritual. Cada membro da família devia promover a harmonia e bem-estar do outro. “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma companheira” (Gn 2.18). Ao ver Eva, Adão se fez poeta exaltando e admirado a beleza da amada. Admiração que continua a existir na vida dos namorados, ainda hoje. Mas que não permanece para sempre. Satanás não aprovou o romantismo de Adão. Ao ser confrontado por Deus pela desobediência cometida, Adão revela-se magoado e acusador, fazendo-se de vítima. “A mulher que me deste...” (Gn 3.12).
A partir desse momento inaugurou-se as discórdias conjugais. Discórdias que atormentam a vida de muitos casais. A perda do romantismo no lar é o início da derrocada do casamento. “Você sempre é responsável pela minha falta de romantismo”, diz o marido. “Pelo meu fracasso”, responde a esposa. Pela minha infelicidade, por meus sonhos não realizados. Adão esqueceu o romantismo que nutre o relacionamento saudável na família. Por causa do pecado, a família de Adão foi um fracasso total. O princípio monogâmico foi quebrado pelo bisneto de Adão, Lameque. Inicia-se a degradação da família com histórias de depravações e predomínio do pecado. Apesar do fracasso da primeira família, Deus não de-
sistiu do projeto original. Escolheu Noé e sua família para preservar e dar continuidade a raça. O fiel Noé fracassou no relacionamento com o filho adolescente, amaldiçoando-o. A história se repete hoje na vida de muitos pais. Mas Deus não desistiu da família. Ele escolheu Abrão, abençoou e deu-lhe uma tarefa, como família: Ser bênção. “Abençoar-te-ei. Tu serás uma bênção. Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.2-3). Deus deu-lhe um novo nome. Abraão mentiu. Vivia reclamando por não gerar filhos. Cedeu as insinuações da ciumenta Sara. Concordou em expulsar do lar o filho adolescente de sua concubina. Na vida de Abraão há um aspecto que nem sempre é notado ou
questionado: A paciência de Deus. Ele se revelou paciente em todos os acontecimentos que envolveram a família do patriarca, Pai da fé. Com paciência, o convida a sair da tenda durante a noite e contar estrelas. Tamanha paciência divina nos encanta e nos encoraja a amar com mais ardor o Senhor de nossas famílias. Por que o Senhor agiu assim? Deus não desistiu da família. Era seu projeto eterno. Precisava da família para trazer ao mundo o seu próprio Filho. Outro fator, com aplicação atual, Deus não tinha outra família melhor para usar. Usou Abraão. Deus continua agindo ainda hoje, com a mesma determinação. Caso tivesse instrumentos melhores entre suas criaturas, Deus os usaria. Como não tem,
usa a mim e a você para ser abençoado e abençoador. Não há família perfeita, todas possuem seus defeitos, suas mentiras, vaidades. Todos reclamam da família que têm. Algumas são frutos das escolhas dos seus membros. Deus nunca foi consultado sobre o caminho a seguir. Com quem casar, quantos filhos gerar, como educá-los, como melhorar o relacionamento entre os cônjuges. Mesmo sendo colocado de lado, Deus não desiste da família. O Senhor continua desejando fazer da família algo especial. Bênção para essa sociedade que se deixou corromper com os conceitos emitidos por Satanás. Fortaleça a sociedade com os conceitos de Cristo sobre a família. Vamos cumprir o projeto de Deus.
de homenagear, mesmo que de forma póstuma, minha ‘avó Zefa’. Uma esposa de pastor, digna, como tantas outras a serem reverenciadas. Inspiração e conselheira para muitas outras mulheres de mesmo legado. Não querendo teorizar a teologia, penso que tudo começou lá no Jardim do Éden, quando nosso Criador deu ao homem uma ‘ajudadora’. Aquela capaz de dividir e so-
mar sejam nas alegrias e tristezas; sonhos e frustrações. Bem como, toda sorte de situações vividas pelo pastor; vividas pelo casal. Entendamos que a despeito delas terem uma maior sensibilidade e carisma. Ajudadora não é pastora, e que estas cobranças refletem e entristecem qualquer cristão. Parodiando o poeta, “Existe as sem nome, a mãezona, a
mandona; do tipo novinha, bem velhinha, distraída, envolvida, impulsiva, decisiva”. Mas saiba que todas são importantes e ajudadoras de um ministro em seu ministério. Às merecedoras desta homenagem, em uma data especial, que o Poderoso e Altíssimo Deus lhes abençoem, derramando ao casal toda sorte de alegrias, sucesso e sucessivas vitórias.
Esposa de pastor Ater Mattos, professor, músico, membro da Primeira Igreja Batista do Bairro Ideal – Realengo - RJ
D
iriam assim, uma boa Igreja e um grande pastor: “Orgulha-te por ser mulher! Orgulha-te por ser esposa! Orgulha-te de gerar filhos (mesmo que na fé) e de ter um lar por cui-
dar! Abraça e honra a tua missão!”. Não sei quem inventou o Dia da Esposa de pastor, que foi há dois meses. De repente, pode ter sido alguém com a boa vontade de agradar. Contudo, fico com uma segunda opção: Um dia alguém viu, viveu e reconheceu o seu devido valor. Obrigado Deus, em nome de Jesus, pela oportunidade
4
o jornal batista – domingo, 08/05/16
reflexão
Instruções
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Dai-lhes de comer Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
N
ão podemos desprezar as instruções, elas servem para ensinar-nos como agirmos. Quando compramos aparelhos eletrodomésticos temos o costume de não ler o manual, quando o certo é ler. O certo é seguir as instruções para entender como funciona o aparelho. Jesus, em Marcos 6.7-13, instrui os seus discípulos a respeito de diferentes assuntos. Ele chama os 12 e passa a enviá-los de dois a dois, dando-lhe autoridade sobre os espíritos imundos. Uma das instruções que Jesus dá é: Não levem nada para o
caminho, exceto um bordão, nem pão, nem alforje, nem dinheiro. A instrução continua: Vão calçados de sandálias e não usem duas túnicas. Quando entrardes em alguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar. Algo que ele deixou claro também foi: Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles. Ao receberem as instruções de Jesus, os discípulos saíram para pregar ao povo uma mensagem de arrependimento. Aliás, “arrependei-vos” era o apelo para as pessoas, uma mudança de vida, uma transformação era o que se
esperava das pessoas. Ao seguir as instruções de Jesus, os discípulos expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo. Não podemos deixar de seguir as instruções de Jesus, e as suas instruções estão claras nas Sagradas Escrituras. Gosto do texto de Mateus 22.37-40, que enfatiza o amor a Deus e o amor ao próximo. A ênfase de Jesus foi: “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40). Quando obedecemos às suas instruções agimos corretamente, andamos em retidão e caminhamos em perfeita harmonia. Não deixe de seguir as instruções de Jesus.
“Mas ele lhes disse: “Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo” (Lc 9.13).
A
responsabilidade é sempre do outro. Este conceito está embutido em frases como “Alguém devia fazer alguma coisa”, “Cadê o governo que não faz nada?”. Jesus não podia ser mais contrário do que foi, diante desta postura. Vendo uma multidão faminta, o que Ele mandou Seus discípulos fazer causou surpresa: “Dai-lhes vós de comer” (Lc 9.13). Porém, apesar do espanto inicial, quando os
discípulos seguiram as instruções do Mestre, todos foram capacitados para alimentar. A vida de relacionamentos humanos, por sua própria natureza, precisa ser alimentada. Ela precisa de atitudes como respeito mútuo, paciência, dedicação, interesse, perdão, boa vontade, apoio, reconhecimento. Só que todas essas coisas são difíceis e, às vezes, impossíveis. É nesse ponto que entra a necessidade de depender de Cristo. Somente na comunhão com Ele somos capacitados a alimentar nossos relacionamentos. É o Espírito do Senhor que usa nossos recursos ínfimos e os multiplica, para alimentação de todos. “Dai-lhes vós de comer”.
No colinho da mamãe
Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ
Q
uando estamos desesperados e com a solução faltando, quem
devemos procurar para nos ajudar? O colinho da mamãe! Só nele podemos ser quem somos de verdade, pedir conselhos sem medo de nada e ouvir tudo de bom de quem nos ama. Deus parece que sabia da necessidade do ser humano
em ter alguém tão especial como a mãe para nos gerar, criar e sempre amar. Um amor tão gigantesco que não cabe dentro do seu peito, que até o transborda de tal forma que invade a vida do filho com carinho, atenção e muito amor no coração.
E esse sentimento é tão sublime que nos acostumamos a ele. E, quando ele falta devido à ausência física da mãe, causa uma dor insuportável por muito tempo que, mesmo um pouco aliviada, bate saudade para sempre. Então, apesar de muitos
chamarem a própria mãe de chata, grudenta, quadrada e iguais a todas as outras na Terra, se não o tomarem cuidado em reconhecer sua importância em vida, somente o fará após sua morte, ficando para o resto da vida querendo o colinho da mamãe.
o jornal batista – domingo, 08/05/16
reflexão
5
Mãe com “M” maiúsculo Jeferson Rodolfo Cristianini, pastor, colaborador de OJB
S
er mãe é a mais nobre missão dada a uma mulher. Ser mãe não é gerar um filho pelo ventre e, sim, pelo coração. Há mães biológicas, mas as mães de verdade são as mães que deixaram seus filhos nascerem primeiro no coração. Os filhos que nascem do coração, ou seja, de um ato deliberado de amor, nascem de uma mãe com “M” maiúsculo. Não é difícil ser mãe no sentido biológico, mas é difícil ser mãe com “M” maiúsculo. As mães com “m” minúsculo são aquelas que geram filhos, mas não são
capazes de criar diante das vicissitudes da vida, mas por abandono mesmo. Algumas mães abandonam seus filhos por não ter como cuidar da criança por conta da sua vulnerabilidade, mas tantas outras abandonam por mera irresponsabilidade. São mães com “m” minúsculo. São mães que deixam seus filhos em qualquer lugar, doam antes do parto, ou deixam em alguma lata de lixo ou na porta da casa de alguém. São mães, mas não geraram seus filhos no coração, não são capazes de dar amor, atenção, carinho e cuidado. São mães com “m” minúsculo. As mães com “M” maiúsculo são aquelas que têm a capacidade de ouvir o silên-
cio dos filhos, as que ficam horas cuidando dos filhos, horas cozinhando para seus filhos. Mães que se preocupam, que tiram da boca para dar aos seus filhos. Mães que não dormem enquanto o filho (a) não chega. Mãe que sofre ao corrigir seu filho (a). Mãe que vai à luta para tentar suprir as necessidades dos filhos. Mães que cozinham com um tempero magnífico chamado amor. Mães que se preocupam com as condições da roupa e o penteado do filho (a). Mãe que perdem reuniões diversas, mas que acompanham as reuniões chatas da escola. Mães que oram e lutam em oração clamando misericórdia pelos seus filhos (as).
Mãe vitoriosa Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
U
m dia apareceu uma família na terra de nossa heroína. Era formada por pai, mãe, e dois filhos. Tratava-se um uma jovem que foi informada por outra vizinha, dos costumes da família estrangeira. A jovem vizinha contraiu matrimônio com um dos jovens, ela também contraiu matrimônio com o outro. Tudo caminhava para um final feliz, mas a desgraça atingiu os homens da família imigrante. O pai e os dois filhos morreram. Restaram três viúvas. Uma de idade senil e duas viúvas em plena juventude. A sogra das jovens resolve voltar para sua terra, não tem condições de assumir as duas viúvas. Sugere a volta de ambas para seus antigos lares. Uma das jovens viúvas assume cuidar da sogra viúva. Vem o desafio maior. Abandonar
os seus deuses, e confiar no Deus desconhecido de outra terra. Resolve pagar o preço. Descobre que precisaria trocar tudo pelo nada. Ocorre que, o nada, era um Deus invisível, que saíra da terra de Noemi, sua sogra, para levá-la de volta. Troco tudo para conhecer esse Deus, pensou. Teriam bens, os familiares de nossa heroína? Seu pai, sua mãe, seus irmãos, não lhe representavam nada? Ora, se sua sogra lhe representava tanto, como seus familiares nada representariam? Sua piedade feminina foi uma luz a guiar-lhe o caminho. Conquistou um novo nome. E que nome! Recebeu nova herança, e que herança! Um príncipe, também piedoso, a esperava. Teve o seu coração conquistado pela sua piedade. Foi ancestral do mais famoso nome que já pisou nesta terra. Toda mulher que trilha os caminhos da fé, no Deus verdadeiro, é melhor do que sete filhos.
Rute, a moabita, cuidou da sogra viúva, zelou pelo nome e honra do afamado marido, foi mãe honrada de famosos ancestrais, jamais queixou-se da tragédia que lhe atingiu na juventude, foi mãe, avó, esposa, nora, herdeira da mais famosa tribo de Israel, foi vitoriosa em todos os aspectos, pois, ensinando a todos que tudo sem Deus é nada, e nada com Deus torna-se tudo o que uma mulher e mãe precisam ser. Bendita sejas tu, ó mulher de nossos dias. Se o exemplo de Rute for copiado por ti, bendita seja! Todos dirão que és melhor do que sete filhos, pois, quantos filhos não sabem cuidar dos seus pais idosos, não sabem zelar pela honra de seus nomes, apegam-se ao nada, pensando que é tudo, e só colhem a desgraça. Nossa sociedade é prova disso. Mães, vocês são a esperança do nosso Brasil, não abram mão da glória que lhes está reservada, e que Rute lhes seja o exemplo.
Essas mães têm a capacidade de perceber o que os filhos estão sentindo, sabem interpretar a voz e o semblante, sabem passar a noite em claro monitorando a febre dos seus filhos, que sabem ficar acordadas orando até
os filhos chegarem da faculdade, sabem colocar as palavras certas na hora certa, sabem transmitir sabedoria nos momentos de incertezas e de correção nos deslizes. São mães com “M” maiúsculo. Parabéns, mães!
Mãe...Teu nome é mãe! Israel Pinto da Silva (D’Israel), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB Há quanto tempo esperavas ansiosamente Ouvir a palavra que tanto querias Sair da boca daquele teu rebento Naquele momento que o amamentavas Que dos teus seios sugava o seu alimento Quantas vezes vi tanta ansiedade Nesses teus olhos vivos cheios de felicidade Por tê-lo contigo achegado ao peito Preso aos teus braços; cheia de carinhos... Sei como querias que daqueles lábios Logo ecoasse esse lindo nome - Mãe! Que hoje escutas nessa tua luta de mulher guerreira Que fica buscando de todas maneiras Que siga a Cristo verdadeiramente Sem nunca se desviar nem para a esquerda Nem para a direita... Foi como um hino no ar ecoando Aquela palavra nesses teus ouvidos Quando dele ouvistes aquela palavra Que tanto querias ouvir, ansiosamente: MÃE! Foi como um coral de lindos arcanjos Falando tal nome sobrevoando aquele ambiente Eu vi que rolavam da tua face lágrimas pungentes De mãe... Não mais passastes a viver para ti somente Mas também p’rá teu filho, por completamente... Vamos esgotar agradecimentos ao nosso grande Deus Por essa graça por nós recebida Por termos conosco nossas mães queridas Que nos deram a vida que temos com elas Por termos certeza, estão comovidas Por estar ouvindo seu nome ser pronunciados Pela boca dos seus filhos por elas gerados Com muito amor e muito desejo de vê-los felizes Por esses seus filhos tão agradecidos Por terem nascidos p’rá serem ensinados A reconhecer que fora de Cristo não há salvação Para o pecador que anda distante do seu bom caminho No mundo sozinhos, sem a proteção de Deus... Obrigado, mãe, por nos ter criado, bem orientados P’rá que se andasse sob as suas leis; seus ensinamentos Para que se tivesse o conhecimento e o discernimento Da sua verdade que nos livraria das grossas correntes Dos laços do passarinheiro... A todas mães, neste grande dia, e com alegria Cantemos, louvemos, e exaltemos o Senhor Jesus Por abrir nossos lábios e se poder dizer: Teu nome é MÃE! Por termos nascido desse ventre santo de mulher de Deus Deus seja louvado! A paz do Senhor!
6
o jornal batista – domingo, 08/05/16
reflexão
Maria, mãe do amor Ivone Boechat, colaboradora de OJB
Q
uem conseguiu avaliar a fé e o privilégio de Maria no exercício da sagrada missão? Quem pode definir a ternura de Maria, dedicando-se à gloriosa tarefa de abrigar no seu ventre o mais perfeito Amor-Senhor Jesus?
Quem poderá desvendar o segredo de Deus na seleção de Maria para compôr o cenário de tamanha divindade? A mulher admirável que dignificou a todas as mulheres tem um caminho glorioso planejado por Deus, a bondade de todas as mães e o ventre abençoado, com as marcas e o segredo do impossível.
Maria de mãos postas, elevando a súplica da solidariedade, da bondade. Simplesmente Maria, o resumo de todas as marias. Uma flor nasceu ao pé da cruz, exalando o perfume do consolo, do afeto, do abrigo. Maria, mãe do amor. Um coração terno, meigo, companheiro; olhar bondoso, um discurso tão suave,
com tanta alegria, simplesmente, Maria. Maria reuniu na própria alma: Bondade, pureza, fé, simplicidade, submissão e o amor que fizeram dela o modelo mais bonito de mulher. “E o anjo disse-lhe: “Descerá sobre ti o Espírito Santo e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” (Lc 1.35).
Maria, a bem-aventurada, serva do Senhor, como ela mesmo disse: “Eis aqui a serva do Senhor; que se realize em mim tudo conforme a Tua palavra!” (Lc 1.38). Jesus é o Senhor: “Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; Glória pois a ele eternamente. Amém” (Rm 11.36).
Ponha em ordem a tua vida Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás” (Is 38.1).
E
ssa foi a determinação de Deus ao profeta Isaías, que anunciasse ao bom rei de Judá, Ezequias, que deveria pôr em ordem sua casa ou sua vida, porque o tempo de sua morte era chegado. Sabemos todos que esse momento também chegará para nós. Precisamos, portanto, tratá-lo, mesmo não gostando,
em maioria, de nem pensar no assunto. Já que nosso fim neste mundo é uma realidade imutável e imprevisível quanto ao seu tempo, devemos tomar essa Palavra de Deus a Ezequias, e aplicá-la a nós. Assim, vejamos alguns fundamentos que nos motivam a isso:
assumir obrigações que não possam ser saudadas de imediato, se necessário. Será muito mais doloroso à família, se, além da dor de nos perder, ser ainda sobrecarregada com compromissos de difícil resolução, deixados em aberto por nós. Isso pode alterar, para pior, nossa biografia. Podemos nos tornar1) - Sob os aspectos de na- mos saudosos ou não. tureza humana: Por amor e consideração à nossa família 2) - Sob o aspecto de natue também à sociedade que reza espiritual: Esse aspecto fizemos parte, devemos ter é ainda mais urgente. Todos em perfeito controle nossos chegamos a esse mundo em compromissos assumidos estado espiritual comproem todos os tempos de nos- metido, ou seja, o pecado, sa existência. Não devemos no qual já fomos concebido
- “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5) - nos incompatibiliza para o cumprimento do plano de Deus de voltarmos ao céu com natureza de eternidade, e com Ele vivermos. “Assim como nos escolheu nEle antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Ef 1.4-5). O pôr em ordem nossa casa nesse aspecto, depende exclusivamente de cada um de nós, pois isso ocorre mediante o reconhe-
cimento desse nosso estado de comprometimento, o arrependimento e a confissão ou entrega de nossos pecados a Jesus, que foi enviado de Deus ao mundo para colher de nós essas atitudes e então nos justificar por sua vida oferecida no Calvário para isso. “E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida com Cristo, pela Graça sois salvos” (Ef 2.5). Esse aspecto ninguém pode pôr em ordem por nós. Ele é absolutamente individual. Você já pôs em ordem seu estado espiritual? Nossa partida tanto é certa como imprevisível. Hoje é o tempo.
o jornal batista – domingo, 08/05/16
missões nacionais
7
Caravana da PIB de Seropédica - RJ embarca em “O Missionário”
U
ma caravana da Igreja Batista de Seropédica - RJ embarcou, no último sábado, 23 de abril, para uma viagem missionária no barco “O Missionário”, que atende às comunidades Ribeirinhas na Amazônia. São 26 voluntários da Igreja, que estão viajando e desejosos em levar as Boas Novas para esta população. Há milhares de Comunidades Ribeirinhas nos rios da Amazônia Brasileira. São vidas preciosas que ficam distantes dos centros urbanos e passam diversas dificuldades. O missionário Hélio Inácio, coordenador do Projeto, está liderando o
Caravana da Igreja Batista de Seropédica - RJ
grupo que partiu do Rio de Janeiro rumo à Amazônia. Interceda pela obra realizada entre os ribeirinhos, para que, cada vez mais, Igrejas enviem caravanas para atuar por meio do barco “O Mis-
sionário”. Mobilize sua Igreja para visitar um campo missionário. Você também pode saber mais sobre o Projeto enviando um e-mail para: barco@missoesnacionais. org.br.
Barco “O Missionário”
Noite missionária promovida pelas Juntas de Missões Nacionais e Mundiais celebra o trabalho evangelístico dos Batistas no Brasil e no mundo
N
o dia 16 de abril, durante a 96ª Assembleia da CBB, que aconteceu em Santos – SP, a Noite Missionária foi o destaque da programação. As Juntas de Missões Nacionais e Mundiais se uniram para realizar um lindo culto com a presença dos missionários das duas agências. O culto emocionou os presentes com o testemunho de missionários do Brasil e do mundo. Crianças do Projeto Novos Sonhos se apresentaram no culto que contou com
Crianças do Projeto Novos Sonhos se apresentam na Noite Missionária
a presença do pastor Ralison Endrigo, missionário da JMN, que atua no Projeto Sertão, em Bom Jesus da Lapa - BA. Ele apresentou os desafios missionários do sertão nordes-
Funcionários e voluntários das Juntas de Missões Nacionais e Mundiais louvam a Deus
tino. As Juntas levantaram um clamor pelos projetos evangelísticos das instituições no país e no mundo e conclamaram o público presente a investir em missões.
Pastor Ralison Endrigo, missionário da JMN, que atua no Projeto Sertão, em Bom Jesus da Lapa - BA
Rendidos aos Pés de Cristo, Batistas brasileiros aceitaram o chamado para irem aos campos missionários. No Fim da noite, muitos escolheram servir ao Senhor!
Seja você também um vocacionado e trabalhe na obra missionária! Acesse: http:// www.missoesnacionais.com. br/#!quero-ser-missionrio/ c23sh
8
o jornal batista – domingo, 08/05/16
Levanta e resplandece!
Neusa Resende, presidente da UFMBM
E
notícias do brasil batista
sse foi o desafio que a UFMB Mineira recebeu durante a realização do seu acampamento, que aconteceu nos dias 21 a 24 de abril, em Sarzedo - MG. Caravanas vieram de várias regiões do estado, e ali, vivemos um tempo precioso de aprendizado, comunhão,
consagração; como também adquirimos nova visão do trabalho nas Organizações missionárias. Compreendemos que ser uma Mulher Cristã em Ação não é apenas participar desta Organização, mas, assumi-la como estilo de vida. Toda liderança estadual esteve envolvida, participando ativamente nas oficinas, nos momentos de oração, momentos missionários e demais atividades; e
juntando-se às demais acampantes registrou, em uma foto em formato de cruz, o compromisso de resplandecer. Retornamos, ao final, determinadas em inaugurar um novo tempo na UFM, aqui em Minas. Mulheres, jovens, adolescentes, pré-adolescentes e crianças aceitaram, verdadeiramente, o desafio de levantarem-se para resplandecer. A Deus toda honra e toda glória!
Fotos: Selio Morais
o jornal batista – domingo, 08/05/16
notícias do brasil batista
Jubileu das Esposas de Pastores Batistas Fluminense
Ilka Mendonça dos Anjos Duarte, presidente das Esposas de pastores Batistas Fluminense
C
om o tema “Uma Caminhada de Sucesso”, comemoramos esta data de tão grande significado para nós, esposas de pastores. Com aproximadamente 300 irmãs do nosso estado Rio de Janeiro, tendo sempre a presença querida das irmãs da Convenção Batista Carioca e Mineira, trabalhamos a
divisa: “Filho (a), tenha sempre sabedoria e compreensão e nunca deixe que elas se afastem de você. Elas lhe darâo vida, uma vida agradável e feliz” (Pv 3.21-22 – NTLH). Vivendo um clima de dependência de Deus, experimentamos a presença dEle e das irmãs, cada qual com suas alegrias e dores ministeriais, de 21 a 24 de abril de 2016, no Acampamento Batista em Rio Bonito - RJ. Tivemos como preletoras as irmãs psicóloga Natalina Gomes, da Igreja Batista K11 - Nova
Iguaçu, com a mensagem oficial, e a psicóloga Letícia Silveira, da Primeira Igreja Batista de Matelândia - PR, nos dando o recado de Deus e edificando as vidas das que ali estiveram. Como uma das irmãs disseram, “Que o cântaro que a Letícia carregava, jorrava bênçãos sobre todas nós”. Foram momentos lindos que Deus preparou para nós, de perdão, alegria e renovo espiritual. Tivemos várias comemorações, como a noite de gala,
quando homenageamos as ex-presidentes, que foram mulheres separadas por Deus, como: Maria da Costa (irmã Mariquita), como carinhosamente chamada era chamada (In memoriam), Creuza Rangel, Edna Antunes, Erly Bastos (In memoriam), Carmem Lúcia Cerqueira, Márcia Antunes, Lúcia Cerqueira, Natalina Gomes, Lília Godoy e, há cinco anos, Ilka Mendonça dos Anjos Duarte. Com festas comemorativas, como festas da roça, italiana e imperial, nos recreamos.
Deus trabalhou em nossas vidas nestes dias. E no culto de encerramento tivemos a presença dos Fipas (Filhos de pastores) com a banda Refipa, dirigindo o louvor. Queremos agradecer a nossa Convenção, a OPBB secção Fluminense, a UFMBF, as Associações da nossa Convenção e a minha amada Quarta Igreja Batista de Macaé – RJ pelo apoio financeiro. Já estamos trabalhando para o Refipa em outubro e prontas para o nosso Congresso rumo a 2017. A Deus toda glória, honra e louvor.
Encontro das Esposas de Pastores em Santos - SP
Célia Pinheiro, presidente da UEPBB
N
o dia 13 de abril de 2016 aconteceu na cidade de Santos - SP, no Centro de Convenções Mendes Convention Center, a Assembleia da União de esposas de pastores Batistas do Brasil (UEPBB). Com o tema: “Mulheres transformadas pelo poder do Reino de
Deus”, e divisa: “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20), contamos com um número expressivo de esposas de pastores, vindas de vários estados do Brasil. Em um clima de muito louvor, adoração e comunhão, tivemos a oportunidade de ouvir uma reflexão ministrada por Cássia Virginia Cavalcante, de Pernambuco; em seguida, a psicólo-
ga Leticia Silveira palestrou sobre o tema: “Tirai as pedras”, no período da manhã. Após as 14h, compartilhamos com Ilka Duarte, e a psicóloga Claudia Santos, que nos levaram a refletir sobre o tema da Assembleia. A eleição da nova diretoria fica assim constituída para 2016: Presidente: Regina Célia Pinheiro dos Santos - Castanhal - PA
1ª vice-presidente: Rita de Cássia Magalhães Odwyer Andrade - São Paulo - SP 2ª vice-presidente: Claúdia Regina Santos Ribeiro – Manaus - AM 1ª secretária: Débora Silva Lins e Silva - São Paulo - SP 2ª secretária: Miriam da Silva Coelho - Belém - PA 1ª tesoureira: Edna Antunes – Fluminense - RJ 2ª tesoureira: Ailda Lima Lemos – Sergipe - SE
9
Fotos: Selio Morais
No dia 14 de abril foi realizado em Guarujá - SP o encontro das amigas de ministério, com a presença de 34 esposas em um momento de grande alegria, comunhão e compartilhar. A cada dia Deus tem consolidado esta Associação, agregando novas esposas com o objetivo de louvar a Cristo, apoiando e intercedendo pelo ministério pastoral, fortalecendo a família, Igreja e a nossa Convenção Batista Brasileira.
10
o jornal batista – domingo, 08/05/16
notícias do brasil batista
Inspirativa Associação Batista Rionovense
N
os dias 15 e 16 de abril foi realizada a Reunião Inspirativa da Associação Batista Rionovense, na Primeira Igreja Batista Peniel em Dario Meira - BA. No dia 15 houve a Noite da Juventude, com jovens da maioria das Igrejas da Associação, ficando a responsabilidade da Juventude Batista Rionovense (JUBAR), presididos por Juliano e equipe. Houve várias participações: Grupo Teatral da Primeira Igreja Batista Ubatã, Coreografia da Igreja Batista em Poço central, Ministério de Louvor Peniel, e a ministração com o pregador oficial, pastor Junior Malta, de Vila Velha
– ES. Os jovens foram motivados a fazerem das Boas Novas de Jesus mais que palavras, vivendo realmente o verdadeiro Evangelho e dando bom testemunho aos que vivem sem Cristo. Houve também despertamento em relação ao desejo vocacional, e a noite foi encerrada com a palavra do presidente da ABR, pastor Antonio Carlos, da Primeira Igreja Batista em Itagibá. Domingo, dia 16, a Reunião Inspirativa da Associação Batista Rionovense seguiu com culto pela manhã na direção do vice-presidente, pastor Jackson, da Primeira Igreja Batista Japuerim, e com a participação de vá-
rias coirmãs, Coral da Igreja Batista Peniel na Aldeia e Primeira Igreja Batista Japumerim, Ministério de Louvor Peniel e irmãos da Primeira Igreja Batista Algodão. Pastor Gildson Matos, da Primeira Igreja Batista Ibirataia, entoou hinos do Cantor Cristão e convocou à unidade; pastor Jeftá fez a chamada das Igrejas presentes. Foram feitas orações pelo Brasil pela missionária Jemima, diante do momento tenso que enfrentamos. Em seguida, a palavra foi franqueada ao pastor Junior Malta, que falou do Evangelho puro e simples para ganhar vidas, encerrando com a palavra do presidente e a orientação do
pastor anfitrião, pastor Paulo Henrique. Durante a tarde, com os departamentos separados JUBAR, MCA e SHM fizeram suas programações nas dependências da Igreja, após nos despedimos em fraternal amor. Caravanas presentes: Igreja Batista Independente – Ibirataia; Primeira Igreja Batista Peniel em Dário Meira - pastor Paulo Henrique; Primeira Igreja Batista – Ibirataia – pastor Gildsom Matos; Primeira Igreja Batista em Barra do Rocha - pastor Fabio Porto; Igreja Batista Moriá - Ipiaú – pastor Adailton; Primeira Igreja Batista Getsêmani - Gongogi - pas-
tor Cezar Farias; Primeira Igreja Batista Memorial – Aiquara; Primeira Igreja Batista Rio Novo - Ipiáu – pastor Carlos Cezar Januario; Igreja Batista Peniel – Aldeia; Igreja Batista em Algodão - pastor Edvaldo; Igreja Batista do Povo - pastor Normando Queiroz; Igreja Batista Maranata - Tapiragi - pastor Ronaldo Caires; Primeira Igreja Batista em Acaraci; Primeira Igreja Batista de Itagí - pastor Idezio; Primeira Igreja Batista de Ibitupam; Primeira Igreja Batista em Itaquara; Igreja Batista Sicar Poço Central; Primeira Igreja Batista em Ubatã e Primeira Igreja Batista Japumerim pastor José Jacksom.
Leve Esperança, Jesus Cristo!
José Carlos, missionário mobilizador da Igreja Batista Memorial de Macaé – RJ, voluntário da Junta de Missões Nacionais
A
Igreja Batista Memorial de Macaé – RJ, que tem como pastor presidente doutor Aunir Pereira Car-
neiro, realizou no dia 26 de março de 2016 mais um trabalho social e evangelístico “Compaixão e Graça”, trabalho no qual envolve pessoas que vivem em situação de rua, e que tanto necessitam de carinho e amor. É a Igreja de Cristo demostrando o amor com a sociedade. Foram atendidas
60 pessoas, quando foram realizados os seguintes trabalhos: Corte de cabelo, aplicação de flúor, banhos, aconselhamento pastoral, doações de roupas, auxílio de translado de cidade, café matinal, almoço e, o mais importante, a Palavra de Deus. Parabéns a todos voluntários!
o jornal batista – domingo, 08/05/16
missões mundiais
11
Radical Latino-Americano comissionado Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
J
á estão em campo os 12 jovens da décima primeira turma do Radical Latino-Americano. Eles foram comissionados no dia 24 de abril em um culto realizado na Igreja Batista Itacuruçá, no Rio de Janeiro, e seguiram no dia seguinte para seus países de atuação: Peru, Colômbia e Paraguai. Os jovens do Radical Latino-Americano participaram de vários momentos durante o culto de envio, cantando inclusive uma música com o Coro Jovem da Igreja Batista Itacuruçá – RJ. O supervisor do Programa Radical, pastor Fernando dos Santos, falou sobre o período de treinamento desta turma no Rio de Janeiro desde fevereiro. Segundo ele, naquele momento, após o comissionamento, já estavam seguindo para seus respectivos campos, onde apoiarão pelos próximos seis meses o trabalho realizado por missionários efetivos de Missões Mundiais. Além disso, Fernando destacou que não há apenas brasileiros participando desta turma, mas também um
Radical Latino-Americano está em campo no Paraguai, Peru e Colômbia
jovem da Argentina, duas do Uruguai, um de Honduras, uma do México e até uma da Espanha. “Temos jovens de várias áreas de formação: Físico, engenheiros, arquitetos”, diz Fernando, mostrando que o campo de atuação profissional não é impedimento para participar do Radical. O pastor Israel Belo, da Igreja Batista Itacuruçá - RJ, classificou o Programa Radical como “Um dos grandes celeiros dos Batistas brasileiros”, ao se referir à grande quantidade de participantes que, em um momento pos-
terior, se apresentam à JMM para um ministério efetivo no campo. Também estavam presentes ao culto mais duas turmas em treinamento – Radical Ásia e Radical África –, além de familiares, amigos e pastores de jovens do Radical Latino-Americano, como o pastor Jorge Cônsoli Lima, da Terceira Igreja Batista de Rio das Ostras - RJ, de onde vem a jovem Beatriz Dumond, atualmente no Peru. No Paraguai, está a mexicana Laura Ramirez. Ela ouviu falar sobre o Radical Latino-Americano pela primeira vez
em um acampamento para jovens evangélicos em seu país enquanto ainda cursava a faculdade. Depois, Laura descobriu que uma amiga tinha participado do Projeto. Pouco tempo depois, soube que uma segunda amiga também estava em campo através do Radical Latino-Americano. E seguia ouvindo sobre o Radical todos os anos. Mas ainda tinha a faculdade por concluir. “Um dia, me pediram para receber uma missionária na minha casa, na Cidade do México, porque ela resolve-
ria sobre documentação na Embaixada do Brasil. Eu a recebi e, quando ela chegou a minha casa, descobri que ela também tinha sido do Radical Latino-Americano. Mais uma vez, Deus estava falando comigo”, conta. Outro sinal de Deus veio quando participou de um congresso para jovens Batistas mexicanos e a única oficina ainda com vagas era justamente sobre missões. Então, Laura se inscreveu no Projeto assim que conclui os estudos de nível superior. Laura Ramirez está no Paraguai com os jovens Josué, Eduarda Alves e Flor Albuquerque. Beatriz Dumond está em campo no Peru com Keila Martin, Marina Ferreira e Thiago Dias. E na Colômbia, atuam Julio Mendes, Lucia Estevez, Alanda Fernandez e Samira Lino. Esses jovens precisam da sua oração e ofertas. Entre em contato conosco nos telefones 2122-1901/27306800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 07h às 19h (horário de Brasília) para assumir um compromisso de intercessão e adoção financeira. Leve esperança à América Latina.
Novos desafios em terras islâmicas Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
D
esde os 15 anos, Priska (pseudônimo) sempre teve em seu coração o desejo de ser missionária. Mas ela também queria ser médica. Aconselhada por outros missionários a fazer primeiro Medicina, ela tem certeza de que fez a escolha certa. Foi para a faculdade, fez residência em ginecologia e obstetrícia, depois mestrado e doutorado. Finalmente em 2015, com seu esposo, Shahid, iniciou o treinamento em Missões Mundiais para seguirem ao campo como missionários. Eles só aguardam o visto no passaporte para seguirem a um dos países mais fechados ao Evangelho para cumprir a missão para a qual o Senhor lhes chamou. “Vários missionários com os quais tive contato diziam para primeiro eu fazer a faculdade de Medicina, uma vez que hoje em dia os países estão cada vez mais fechados aos missionários. E muitas vezes é melhor chegar ao campo com uma profissão do que com o título
Neste país de maioria muçulmana, mulheres começam a lutar por igualdade
de missionário”, diz Priska. Ela já sabe em qual hospital exercerá seu chamado. É uma unidade só para mulheres e crianças. Os homens não podem entrar; apenas acompanham suas esposas até o pátio de entrada onde as aguardam. No mesmo local, o pastor Shahid atuará no serviço de capelania, provavelmente atendendo aos maridos que acompanham as esposas. Na cidade para onde
seguirão há uma Igreja local, de uma tribo minoritária. Nela, o missionário pretende apoiar seu pastor. Shahid também é formado em Direito e sabe que poderá usar esta profissão em algum momento do seu ministério. Segundo o pastor, hoje não existe mais lugar seguro no mundo, e o país para onde seguirão está entre os 10 que mais perseguem os cristãos. “Por lá, a vida para um cris-
tão é bastante difícil, sobretudo para os regionais, mais do que para os estrangeiros. Os estrangeiros têm liberdade religiosa restrita. Eles têm direito a professar a fé, mas não podem fazer proselitismo religioso. Então, a pregação do Evangelho deve ser feita de modo mais discreto. Lá, 98% da população é composta de muçulmanos; os cristãos representam menos de 2% da população”, diz Shahid.
Priska conta que ao longo dos primeiros anos no campo eles se dedicarão ao aprendizado do idioma, cultura, relacionamentos de amizade, servindo à população tanto dentro do hospital quanto fora. “Queremos criar laços para que eles possam acreditar na mensagem que nós vamos levar até eles”, conta a missionária. Apesar dos desafios e riscos que eles hoje só conhecem através dos noticiários, livros de história e das aulas ministradas no Centro de Treinamento da JMM, o casal vê este país para o qual foram chamados como uma terra de onde manam leite e mel. Uma região considerada de um povo não alcançado, sem uma Igreja nativa. O que os faz querer deixar por lá o DNA missionário. “Apesar dos gigantes, dos perigos, enxergamos uma terra de oportunidades. É um povo carente da Palavra de Deus, carente do Evangelho. É um povo carente de Igrejas, de pastores, de presença evangélica. Temos como principal alvo a pregação do Evangelho e também plantação de uma Igreja que possa futuramente ser administrada pelos cristãos locais”, comenta Shahid.
12
o jornal batista – domingo, 08/05/16
notícias do brasil batista
Multiplique: Opção eficaz para evangelização
Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial de OJB
N
os dias 18 a 20 de março, a cidade de Salvador - BA sediou o Congresso Multiplique Bahia 2016, objetivando expandir a visão da Igreja Multiplicadora da Convenção Batista Brasileira, contando com o apoio efetivo da Junta de Missões Nacionais, treinando pastores, missionários, seminaristas e líderes das Igrejas Batistas para cultivarem cinco eficazes princípios bíblicos: Oração, evangelização discipuladora, formação de líderes, multiplicação de Igrejas e compaixão e graça. Multiplicar é permitir que o Espírito Santo use a vida de cada crente para
formar discípulos de Cristo. A difusão do Congresso Multiplique faz com que irmãos de outras denominações tenham empenho em participar, sendo fácil identificá-los nos vários grupos de interesse. A localização do evento na capital baiana ocorreu na Igreja Batista Metropolitana (IBAM), adotante da proposta Multiplique. Em seu testemunho, o pastor Abraão da Silva, da Igreja hospedeira, informou que “O ministério pastoral da IBAM é composto por cinco pastores que passaram a atuar em cinco regiões distintas da cidade de Salvador, e a Igreja tem crescido com a proposta dos Pequenos Grupos Multiplicadores, ensinando a Palavra de Deus em vários pontos daquela cidade”, finalizou.
Os estados de Alagoas, Pernambuco Sergipe se fizeram presentes, destacando-se Sergipe como o detentor da maior delegação: 41 inscritos. Os preletores do evento foram os pastores Fernando Brandão (JMN), Diogo Carvalho e Milton Monte, responsáveis pelas plenárias e painéis abordando os temas “Igreja Multiplicadora: Os princípios no Relacionamento Discipulador”; “O que é PGM? O RD no PGM”; “RD, o jeito bíblico de ser discípulo”; “O que as Igrejas estão produzindo, membros ou discípulos?” e, finalmente, “RD, Relacionamento que transforma o mundo”. Nas oficinas, os facilitadores Diogo Carvalho, Milton Monte e a missionária Kézia Souza apresentaram os temas:
“Relacionamento Discipulador (RD), Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) e Somos um: Multiplicando discípulos na universidade”. Que a vivência desses dias em terras baianas tenha conduzido cada participante a palmilhar o ministério público de Jesus que ensinava e proclamava a Palavra de Deus. Que a vivência acerca dos Pequenos Grupos Multiplicado-
res nos leve a conhecer as pessoas em sua individualidade. Enfim, a cumprir a Grande Comissão, fazendo discípulos para multiplicar o conhecimento das Escrituras Sagradas. O foco do Multiplique é ensinar e promover o Reino de Deus para o descrente chegar à conversão. A meta é fazer discípulo que se multiplique para plantar Igreja e ganhar o Brasil para Cristo.
Consagração ao Ministério da Palavra
Helga Kepler Fanini, diaconisa da Igreja Batista Memorial em Niterói - RJ
A
Igreja Batista Memorial em Niterói - RJ tem o prazer de comunicar que na noite de 27 de fevereiro de 2016 foi ordenado ao Minis-
tério da Palavra o pastor Saulo de Oliveira Cabral. Foi uma noite abençoada, revestida de grande alegria, quando a Igreja assistiu a uma solenidade expressiva, vivenciando a prova de que o Senhor da seara chama obreiros que aceitam a Sua vontade e entregam as suas vidas a Ele.
As partes do culto elevaram a congregação à adoração e ao louvor e culminaram com a mensagem do pastor da Igreja, presidente do Concílio, Fábio Tinoco Vieira, baseada em I Timóteo 3.1-7. A Igreja, em seus dez anos de história, consagrou quatro obreiros de sua
membresia ao Ministério da Palavra, todos integrados no pastorado. O Pastor Saulo e sua esposa Sônia cooperaram intensamente no trabalho da IBMN: Serviço social, música, EBD e nas Organizações missionárias. O casal recebeu merecidas homenagens
de gratidão pelos oito anos de convivência feliz na Memorial e segue para servir à Igreja Batista Vida em Cristo, em Manilha - São Gonçalo – RJ. A Deus toda honra e toda glória! “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande obreiros para sua seara” (Mt 9.38).
o jornal batista – domingo, 08/05/16
notícias do brasil batista
13
OBITUÁRIO
Preciosa vida de Dejanira Meireles Guerra Waldir de Oliveira Guerra, pastor, marido
D
ejanira Meireles Guerra, nascida em Minas Gerais, em 14 de abril de 1936, foi batizada em 07 de abril de 1950, pelo pastor Joaquim José da Silva em Mantenópolis – ES. Casou-se com pastor Waldir de Oliveira Guerra em 17 de dezembro de 1954. Era mãe de quatro filhos, verdadeira herança do Senhor. Tornou-se esposa de pastor em 23 de outubro de 1968, em Gov Valadares - MG, papel que desempenhou brilhantemente durante 47 anos. Mãe digna de ser imitada, seu exemplo está demonstrado nos filhos
que ela criou com muito amor e carinho, pelos quais orava constantemente. Nas Igrejas por onde passou deixou marcas indeléveis. A prova da sua
amizade foi evidenciada em seu funeral ocorrido no dia 26 de janeiro de 2016. O templo da Primeira Igreja Batista da Fundação ficou repleto de irmãos e amigos, com a presença de 17 pastores. Nós, esposo, filhos, noras, genros e netos estamos cheios de saudade, porém, agradecidos por sua preciosa vida, sempre vivida na presença de Deus. Rogamos as orações do povo de Deus por nós. “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bemaventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem de seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Ap 14.13).
Marina Alves de Lima - Um obituário poético para minha mãe*
Nossa mãe no céu Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá – Manaus - AM Pra descansar no eterno lar da glória, Ó nossa mãe, eu sei que foste embora E nós ficamos sem teu canto agora E tu ficaste em nós e em nossa história. Tu és chamada nossa mãe querida, No tempo que sabemos não se finda, E numa forma de saudade ainda A tua vida pulsa em nossa vida. Foste pra nós, ó mãe, um diadema Linda roseira, tão estimada gema E destas almas que o Senhor redime Dos males que atormentam esta vida, Para lhes dar morada enaltecida Na imensidão de Seu amor sublime!
Mais tristes e solitários
Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo – Olinda - PE) Marina Alves de Lima A minha mãe querida, que o Senhor chamou. Rainha do lar, um exemplo de vida, Instinto materno repleto de amor. Nas horas difíceis, joelhos no chão; A sua oração era um grande clamor. A sua vida foi uma inspiração. Levantava-se cedo para de tudo cuidar. Velava pelo esposo, filhos e o lar. E sempre falando de Cristo Jesus, Saia para o Evangelho pregar. Dedicada à causa do Evangelho de amor Esposa de diácono foi, e mãe de pastor. Leu a Palavra de Deus muitas vezes, Intimidade tinha com o Espírito Santo; Mulher de oração e de louvor a Deus Agora no céu é ouvido o seu canto. * Inspirada na vida de Marina Alves de Lima (20/10/1938 – 21/12/2015) Esposa do diácono Manoel José de Lima e mãe de Marcilene Lima Parisi (Casada com o pastor Edison Parisi), Marinaldo Alves de Lima (casado com a educadora religiosa Alcione Duarte Lima) e Marcivane Alves de Lima. Avó de Ana Raquel, Anália Rebeca e Areli Suzana.
Iomael Sant´Anna, membro da Primeira Igreja Batista de Mesquita – RJ, colaborador de OJB
M
inha mãe ensinou-me as primeiras letras, introduziu-me ao estudo da Bíblia, e trouxe-me a Jesus Cristo Salvador, quando eu contava oito anos de idade. Ela viveu até os 79, e alinhava entre as desvantagens da vida longa as perdas dos amigos no decorrer da jornada existencial, com estas palavras: “Eles se vão, e nós ficamos mais tristes e solitários”. Lembrei-me disso ao tomar conhecimento do estado terminal de Joana Sutton. E no dia seguinte - 06 de março de 2016 -, quando chegou a informação de sua promoção
à glória, esses sentimentos se acentuaram mais. Eu já não via Joana Sutton desde a década de noventa, mas para mim é impossível esquecê-la. Sua contribuição à hinódia evangélica brasileira é inestimável. A tradução de “Tu és fiel, Senhor” constitui-se uma obra prima. A canção missionária “Eu aceito o desafio” conta de sua disposição de serva e discípula do Senhor. Se Bill Ichter pode referir-se a Ginsburg como “O pai do Cantor Cristão”, não cometemos exageros, se falarmos de Joana Sutton como “A mãe do Hinário Para o Culto Cristão”. Fui aluno de Boyd e Joana Sutton, antes da criação do Curso de Música do Seminário do Sul. Aprendi muito com eles mais em conversas
informais do que em aulas formais. Minha visão de culto enriqueceu-se muito depois de conhecê-los. Pude levá-los a Mesquita em alguns eventos de celebração de ministério. O prazer, a inspiração de vê-los e ouvi-los tocar e cantar era legítima unção espiritual, antecipação dos céus. Lamento as oportunidades perdidas, pois poderia ter aprendido muito mais com eles. A mestra Joana Sutton louva hoje, melhor ainda, se possível, seu Mestre a quem ela ama com amor inefável. Em breve, Deus sabe quando, uniremos nossos talentos na adoração ao Salvador. Os talentos dela, magníficos, os meus, precários, mas gratos porque pude melhorá-los um pouco sob a liderança dela.
14
o jornal batista – domingo, 08/05/16
ponto de vista
Série: O caráter do cristão – As bem-aventuranças (II) “Bem-aventurados os que confiam no alívio de Jesus choram, pois serão consola- (Mt 11.28-30). Que seguem e servem a Jesus com as suas dos” (Mt 5.4) lutas e dificuldades. Recoim, mais que felizes nhecem a verdade de que são os que choram toda a boa dádiva e todo dom a perda da sua ino- perfeito vem do Pai das lucência. Que tem uma zes, em quem não há sombra forte comoção diante de suas de variação (Tg 1.17). Os que choram reconhemazelas, dos seus pecados, de sua natureza humana ego- cem suas carências e a meísta, perversa e enganosa. O dida da suficiência de Cristo, profeta Jeremias reconheceu o Senhor! Reconhecem as esse fato ao dizer: “Enganoso profundas limitações da vida é o coração e incurável, mais e, ao mesmo tempo, creem que todas as coisas; quem na perfeição do Pai e na pode conhecê-lo?” (Jr 17.9). Sua intervenção. Que Ele é São felizes aqueles que plenamente suficiente para reconhecem que são atletas suprir todas as nossas necesparaolímpicos. Que reco- sidades em Cristo Jesus (Fp nhecem suas falhas, defeitos, 4.19-20). O rei Davi testemunhou: limitações, mas que confiam na preciosa graça de Deus. “O choro pode durar uma Que muitas vezes estão can- noite, mas a alegria vem pela sados e sobrecarregados, mas manhã” (Sl 30.5). Para o cris-
S
tão, a noite do choro precede a alegria, o riso da manhã. Os que choram, os que sofrem, serão consolados pelo Espírito Santo. Receberão o balsamo do Senhor, o balsamo da ressurreição, da vitória sobre a tristeza e a morte. Os que choram diante do Senhor serão consolados por Ele. Diz o precioso texto: “Ele faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Is 40.29). Bem-aventurados os que se sentem fracos diante das demandas da vida, mas que creem no Deus Todo-Poderoso que fortalece na fraqueza (Fp 4.13). De que Ele pode fazer infinitamente mais daquilo que pedimos ou pensamos pelo poder que em nós opera (Ef 3.19-20). Deus, o nosso Pai, é engran-
decido, exaltado, quando reconhecemos nossas fraquezas. Em Romanos 7, o apóstolo Paulo compartilha a sua condição humana. Muitas vezes ele chorou as suas mazelas, limitações e sentimentos ruins. Ele chegou a exclamar e a indagar enfaticamente: “Miserável ou desgraçado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (v.24). Todos os dias precisamos confessar nossas fraquezas, lutas internas, vulnerabilidades, e reconhecer que somos filhos de um Pai amoroso, gracioso e perdoador. Um Pai Consolador em Seu Espírito. Somos felicíssimos pelo fato de termos um Senhor que cuida de nós todos os dias, nos sondando e nos revelando quem somos e quem Ele é.
Há uma promessa segura para os que choram: Serão consolados, encorajados e fortalecidos em Cristo Jesus. Receberão o alívio dAquele que a Si mesmo se deu por nós. Os que choram entendem o sofrimento dos outros e se tornam instrumentos de consolo e encorajamento. A palavra de Jesus é um balsamo para o nosso coração e a renovação para a nossa mente, pois Ele diz: “A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Co 12.9-10). Reconheçamos, por fé, que a nossa fraqueza encontra a fortaleza do Senhor! Que o Senhor seja sempre a nossa alegria todas as manhãs, a renovação das nossas forças todas as tardes e o nosso descanso todas as noites.
guei meu celular e mostrei a foto do meu livro. Ora, era a mesma coisa que ela tinha visto no meu Facebook. De novo, recebi um olhar dizendo que minha tentativa fora em vão. No entanto, dessa vez, ela falou o que iria convencê-la: “Se você escreveu um livro mesmo, traga para eu ver”, disse a espertinha, com um sorriso meio debochado. Topei o “desafio” e combinei de levar o livro na próxima aula; isso acabaria com a minha aflição e com a desconfiança dela (Risos). Na aula seguinte, olhei para ela e me lembrei que “a prova do crime” estava na minha casa. Logo falei que tinha me esquecido de levar
o livro e, outra vez, ela me olhou com aquele olhar de “ele está me enrolando”. Não foi isso, foi esquecimento mesmo, eu garanto. Esse episódio com minha bonequinha me fez lembrar de uma passagem da Bíblia: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). Paulo e Silas foram enviados a Bereia para pregar o Evangelho de Jesus. Os bereanos ouviam o que os dois tinham a dizer, mas examinavam as Escrituras para saber se o que falavam era a verdade. Parabéns aos bereanos! Temos
que tomar muito cuidado com o que dizem e ensinam por aí. Não dá para acreditar em tudo que falam. Nosso mundo é mal e as pessoas mentém para alcançar seus interesses. Na área espiritual, procure a Bíblia para conferir se estão ensinando a verdade. Em outras áreas, busque informações nos lugares corretos, nunca aceite algo porque uma pessoa disse. Essa pessoa pode estar errada ou mal intencionada. Não me esqueci da minha aluna. Na aula seguinte, levei o livro, coloquei na mão dela, ela o examinou e agora acredita que sou escritor mesmo (Risos). Parece até que ela é de Bereia. Deus te abençoe!
Não acredite em tudo que dizem Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva – RJ
U
m dia desses, na minha turminha do quarto ano de escolaridade, comecei a conversar com uma aluna. Ela é nova na minha turma e é uma gracinha. O papo estava indo muito bem, até que comecei a falar para ela algumas coisas que eu faço. Bem, foi nesse ponto que achei a conversa mais interessante. Disse para ela que eu sou escritor e que publiquei um livro, mas ela não acreditou. A partir daquele instante, minha missão era provar que eu não estava mentin-
do. Era questão de honra (Risos). Tentei o primeiro argumento: “Você viu a capa do meu Facebook?” É a foto do meu livro que está lá. Ela olhou com aquele rostinho lindo e com aquela carinha de quem não tinha sido convencida. Tentei continuar com o mesmo argumento, apenas sendo mais profundo: “Você acha que eu criei aquela foto e coloquei ali?”. Ela olhou dando um sorrisinho e eu pude ler seus pensamentos. Ela pensava isso mesmo. Bem, não me dei por vencido, mas confesso que minha segunda tentativa de provar que eu era escritor foi bem fraquinha. Chamei minha aluninha linda, pe-
o jornal batista – domingo, 08/05/16
15