ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 10/05/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
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Ano CXIV Edição 19 Domingo, 10.05.2015 R$ 3,20
Fundado em 1901
Maria Fé
Paz
Joquebede
Sara
Coragem
Eva
Confiança
Mãe,
Ana
extensão do cuidado de Deus Rispa
Eunice
Amor
Sabedoria
Agar
Isabel
Determinação
Léia
Justiça
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)
Mãe geradora de vida
CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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egundo domingo de maio, mais uma vez chegou o “Dia das Mães”, independente de alguns aceitarem e comemorarem e outros não, de ser considerado por uns como sendo uma celebração familiar e, por outros, como uma mera oportunidade para a exploração comercial; o que não se pode negar, basta ver os inúmeros apelos comercias veiculados através da mídia, as promoções das redes de lojas e dos shoppings. A verdade é que não conseguimos fugir a esta realidade já enraizada em nossa cultura, que leva-nos a preparar a cada segundo domingo de maio uma programação diferente, um almoço com toda a família reunida, a viagem até a casa dos pais, a compra de al-
gum presente para lembrar a passagem da data. Mesmo que com alguns constrangimentos, pois há aqueles que já perderam suas mães, aqueles que a saudade aperta o coração pela distância que se encontram ou mesmo por não dispor de recursos materiais que lhes permitam concretizar de forma material o sentimento, ou ainda por parte daquelas mulheres que, por alguma dificuldade de ordem biológica, não tiveram a oportunidade de gerar filhos e, como Ana, mãe de Samuel, terminam se achando inferiorizadas em relação àquelas. Independente dessas questões de celebrações e dos sentimentos que dominam os corações nesta data, a ideia e a palavra mãe está sempre vinculada basicamente a duas situações que
talvez possam ser identificadas como as duas formas possíveis de maternidade, ou seja, uma mulher se torna mãe pela geração biológica de filhos ou pela adoção legal de uma criança, mas a partir da afirmação mãe - geradora de filhos - é possível pensar em uma terceira situação. Não está se considerando aqui as questões relativas à clonagem, tão comentadas nos últimos dias após as declarações do médico italiano. São aquelas mulheres que, casadas ou solteiras por escolha, têm dado suas vidas ao serviço do Senhor, de forma tal que seus exemplos, sua dedicação, seu empenho na obra tem gerado filhos e filhas para causa do Mestre. Rendemos à elas nossa homenagem neste “Dia das Mães”. Graças a Deus por estas mu-
lheres geradoras de vida, que deram de si, doaram-se para que estivéssemos aqui, mulheres que não temos como citar seus nomes sem cometer injustiças, mulheres que influenciaram nossa história, mulheres conhecidas e anônimas. Hoje e, como no passado, temos geradoras de vida. Mulheres que se doam. Servas que fazem do Reino de Deus entre nós seu ideal maior. A você mulher - mãe - geradora de vida, um muito obrigado, lembrando sempre que todos os dias lhe pertencem os dias investidos em vida. Vidas que transformaram outras vidas a partir de uma “geradora de vida”, que é você, mulher. Deus a abençoe e fortaleça-a, encha-a de graça e ternura para que possamos sentir o seu amor através de ti, mãe - geradora de vida.
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
Impossível Igreja sem Escola Bíblica
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ensar na Igreja sem o estudo sistemático da Bíblia é anomalia. Por mais atuante que seja a Igreja, sem estudar a Bíblia com seriedade, jamais cumprirá sua missão com integridade. É da essência da mensagem bíblica o seu estudo e análise contínua de suas verdades. No Velho Testamento o estudo da Palavra de Deus no lar e nas sinagogas servia para relembrar ao povo o seu compromisso em adorar exclusivamente a Javé. Cabia inicialmente aos pais estudar a Bíblia com os filhos. Ensinar-lhes os mandamentos e vivê-los em suas ações diárias. A recomendação de Deuteronômio 6.19 significava que o lar era o lugar ideal para ensinar os filhos a temer a Deus. Verdade não colocada em prática nos lares hoje; com resultados negativos para toda a sociedade. Ao findar seu ministério, Moisés reitera o compromisso que o povo devia manter ao adentrar a terra prometida, como relata Deuteronômio 30.11-20. Todo o futuro promissor que Deus disponibilizaria ao seu povo estava ligado ao compromisso de guardar
os ensinos transmitidos. Em cumpri-los, haveria prosperidade e longevidade. Desprezá-los, significaria a morte prematura de todo um processo iniciado por Deus ao convocar Abraão a obedecê-lo. Deus toma como testemunhas os céus e a terra. Vida e morte integravam o compromisso de Deus para com o povo escolhido, como está escrito em Deuteronômio 30.19. O povo esqueceu a Bíblia e pagou elevado preço de destruição, morte, lágrimas e tristezas. Hoje pagamos preço semelhante ao ver a nossa juventude e adolescência envolvidas nas drogas assassinas. No Novo Testamento a ênfase no estudo bíblico continua com mais intensidade. Jesus inicia seu ministério de ensino na sinagoga, em Nazaré. Agora, com nova ênfase. As profecias se cumpriram, de acordo com Lucas 4.21. Todo o ministério de Jesus é realizado tendo como base o ensino. Foi chamado de Mestre porque ensinava com autoridade, segundo Mateus 7.29. Conhecia o que ensinava. Vivia o que transmitia. Ensinava não para agradar os ouvintes, mas para
levá-los à reflexão e mudança de vida. Ordenou aos seus discípulos que ensinassem o que havia aprendido, como em Mateus 28.19. Toda a expansão do Evangelho estava sujeita ao ensino. Os discípulos seguiram com fidelidade a recomendação do Mestre. Nas casas, no templo, nas ruas, nas sinagogas, à beira de rios, nos caminhos, nos tribunais onde eram julgados, a preocupação era sempre a mesma: ensinar a verdade aprendida. Quando satanás tentou desviar a Igreja do seu objetivo principal, a reação dos apóstolos foi unânime: “Nós perseveraremos na oração e no ministério da Palavra” (At 6.4). Distribuir alimentos, qualquer pessoa pode fazer, mas ensinar com sabedoria sob a direção do Espírito Santo, só conseguem fazê-lo os que conhecem os segredos bíblicos. A Igreja tem se desviado do seu objetivo ao desprezar o ensino. Ao abolir a Escola Bíblica, substituindo-a por outros ministérios que não então centralizados na Bíblia e não estudam a Bíblia de modo sistemático, a Igreja perde sua razão de existir.
Gera membros que não conhecem a Bíblia, não sabem expressar a razão da fé, como exemplifica I Pedro 3.15. O ensino sistemático é uma necessidade ao crescimento equilibrado e amadurecimento dos salvos. A recomendação de Paulo ao jovem pastor Timóteo há que ser restaurada hoje pelo púlpito. “Persiste em ler, exortar e ensinar até que eu vá” (I Timóteo 4.13). O pastor é o responsável mor pelo ensino ao rebanho. Isso exige dedicação exclusiva ao ministério. Estudo e tempo para a pesquisa. Material didático apropriado a cada faixa etária. Disposição em gastar tempo com as ovelhas, oferecendo auxílio para as dúvidas que surjam. Uma boa Escola Bíblica bem estruturada, com currículo adequado às necessidades da Igreja, que ofereça respostas aos questionamentos contemporâneos, levará os salvos a buscar a maturidade cristã. Nada substitui a Escola Bíblica no aprimoramento dos salvos. Bons corais, conjuntos, programações especiais perdem sua razão de ser, caso seus componentes não conheçam a Bíblia. O estudo da mesma evita o cântico
herético, as interpretações supersticiosas e místicas tão comuns em apresentações apoteóticas atuais. Isso significa que a Escola Bíblica prima por literatura séria e comprometida com a doutrina. Há no mercado evangélico atual literatura sem compromisso doutrinário. Sem cor denominacional, que não edifica a Igreja e não leva os salvos ao comprometimento com as verdades bíblicas. São baratas, dizem, mas prejudiciais à edificação da Igreja. O dia do estudo não importa. O que se deseja é que todos os membros da congregação estudem a Bíblia de modo sistemático e conheçam o seu conteúdo. Para conseguir este desiderato, a Igreja precisa investir na formação de professores, materiais didáticos adequados a cada faixa etária, salas equipadas - especialmente para as crianças - e disposição de investimento financeiro. A Escola Bíblica merece a melhor fatia do orçamento. Quando isto ocorre, há retornos e vidas são abençoadas. Ser aluno da Escola Bíblica é privilégio para o salvo que almeja chegar à maturidade cristã, como diz Efésios 4.13.
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
A “gravidez” na terceira idade Paulo Francis Jr., colaborador de OJB
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entro das chamadas “novidades” que a sociedade moderna apresenta com relação à família, uma das mais recentes, principalmente depois da metade do último século, se refere à função dos avós. As necessidades, a “velha” comodidade ou dependência sempre observadas nos mais jovens, têm dado, principalmente às vovós, a responsabilidade - em alguns casos integralmente - de criação e educação de netos e até bisnetos. Esta segunda ou terceira “gravidez” está se tornando comum entre as brasileiras. Difícil conciliar aspiração profissional, em tempo de grande expansão do movimento feminista e de conquistas pessoais, ao dever natural de ser mamãe em sua plenitude. É condição quase impossível de ser vencida para as mulheres de hoje sem que possam receber ajuda. Ter filhos é assumir compromisso por, no mínimo, vinte anos. Infelizmente, despreparados, muitos casais têm se aventurado nesse campo, solitários. É notório que as mulheres - ousadas assumiram uma postura de autonomia, isto é, de repulsa pela participação do homem no grupo familiar a que está inserida. Ninguém, em sã consciência, pode medir até que ponto essa conduta é
correta ou produtiva, isto é, que gere no futuro cidadãos aptos e preparados para enfrentar o mundo. Será que formará pessoas de índole e caráter capazes de suportar as adversidades destes novos tempos? A “vovó sitter” é a versão atual da babá da família. Há pais hoje que passam a ser secundários na vida das crianças. Cria-se uma disputa involuntária para saber quem realmente “tem poder” sobre os filhos. Não é à toa que, mesmo com essa nova função, as vovós sejam criticadas pelo excesso de mimo ou licenciosidade com que as crianças se portam. Em vez de assumirem o reconhecimento de suas ausências no principal momento de crescimento da criança, há casais que se comportam como “algozes” das idosas justificando-se e atribuindo-lhes deslizes dos filhos na presença de outros. Outra fraqueza difícil de ser reconhecida. Existe até uma corrente de pais e mães mais enfáticos que não se envergonham de afirmar publicamente: “Tudo que nós não podíamos fazer, elas deixam que os netos façam”. Será? Uma consideração que, mesmo contendo alguma verdade em casos específicos, não convém ser analisada assim, aberta e friamente. O volume de influência sobre os netos por parte dos avós - ou apenas pela vovó - pode significar, no fundo,
que os pais estiveram ausentes na etapa mais importante de suas infâncias. E o pior: algumas vezes porque quiseram, porque foi cômodo. Embora não haja convergência neste parecer e para muitos denote até uma análise desagradável, adianto aos novos casais, que houve um tempo em que as mulheres engravidavam e trabalhavam na roça até o oitavo mês de gestação. Algumas delas hoje em dia já cessam suas atividades simplesmente porque pretendem ter filhos. Não é curioso? Compreende o que digo? O que é oportuno, cômodo e prático por um período gera consequências. Certo? Igualmente os homens também não estão fora de responsabilidade em qualquer situação que envolva os filhos e o seu crescimento. Não há inocentes nestes assuntos. A forma carinhosa como muitos avós tratam os seus netos pode ser sintoma de uma renovação importante para os idosos. Significa que a herança de vida tornou-se um ciclo completo e radiante, sendo, pois, um período de felicidade. A estrutura familiar, composta com o auxílio de ascendentes, deve ser vista não como geradora de disputas. Os filhos devem se sentir bem, nivelando e estabelecendo os parâmetros que diferenciam as funções, tanto de pais, como de avós. Para isso, é necessário que vejam os exemplos de con-
Não tenha medo, Maria er mãe de Deus em forma humana é alguma coisa profunda demais para ser entendida ou aceita. Por isso, o Senhor enviou Gabriel, talvez Seu anjo mais importante, para falar com Maria. Como era de esperar, sua reação foi de medo: “Mas o anjo lhe disse - Não tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus!” (Lc 1.30). O medo é um dos recursos desenvolvidos pelo Criador para nos proteger daquilo que é perigoso. Nesse sentido, ele é coisa boa. O medo
pode nos prejudicar quando nós o sentimos por causa de conclusões ou avaliações enganosas. Quando isso acontece, o medo nos causa dúvidas e insegurança. O passo seguinte é o pânico e a derrota interior. Foram coisas assim que tomaram conta da jovem Maria. Gabriel ajudou naquela situação de medo com uma declaração: “Você foi agraciada por Deus!”. Nós, outros, que somos crentes, sabemos o que é medo e o temos sentido muitas vezes. É essencial, por isso, que nos lembremos sempre: somos alvo da graça de Deus. É assim que o Espírito do Senhor vence o nosso medo.
duta dos mesmos. É imprescindível que haja maturidade entre os envolvidos para não transformar a dificuldade que surgir na relação, em algo impraticável. Há de se ter cuidado. Temos visto, até com frequência, como rancores inexplicáveis surgem de situações que pareciam estáveis e bonitas. Sem contar que uma ruptura pode
levar os idosos, os avós e, principalmente às vovós, a não suportarem essa condição, podendo ser acometidas de enfermidades de difícil restabelecimento. Lembremos com alegria da avó de Timóteo que, por certo, não apenas “cuidou” dele. Lóide ensinava de Cristo para ele. Será que as avós “modernas” estão fazendo isso hoje?
“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus” (Lc 1.30).
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Somos todos “filhos da mãe” Rogério Araújo (Rofa), jornalista, diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo – RJ
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ertamente você já ouviu a expressão como um xingamento a uma pessoa, que diz: “Seu filho da mãe!”. Esse parece querer atingir mais a mãe que ao filho, como outros terríveis palavrões que existem. Mas, afinal de contas, quem não é “filho da mãe”? Todos nascem de alguém, ou ainda tem gente que
acredita em cegonha, que somos filhos de chocadeira ou nascemos de um experimento científico? Não é nada disso. Mesmo que a mãe que gerou não tenha criado, não deixou de ser mãe. Da mesma forma, quem cria alguém por uma vida inteira é mais do que mãe. Deus concedeu à mulher o privilégio de gerar por nove meses um ser que nascerá, crescerá e sua vida levará, sendo por ela observada e admirada. Os filhos podem deixar a “bar-
ra da saia da mãe” quando adultos, mas, na verdade, jamais romperão o vínculo materno iniciado pelo cordão umbilical e eternamente presente na vida da gente. Na hora do aperto da vida quando todos parecem sumir da nossa frente, quem é lembrada em um grito aflito, porém, sincero, de socorro? “Mããããããeee!!!!”. Ela sempre está disposta a ouvir, segurar o choro e aconselhar bravamente para ajudar aquele que dela saiu e que muito a deixa triste
em ver sua angústia. As mães nunca desejam o mal dos seus filhos. Tanto é verdade que muitas preferiam sofrer em seu lugar. Quando o filho tem uma doença, até mesmo já adulto, a sua mamãe está presente, aflita, cuidando de uma parte de si que não está bem. É como se ela também estivesse mal fisicamente. Mãe não merece ser xingada por quem é frustrado e teve uma mãe desnaturada, mas, amada por todos os seus filhos enquanto em
vida e até mesmo quando partir deste mundo, sendo por ele muito respeitada. Não fique triste quando alguém o chamar de “filho da mãe!”. Graças a Deus, você e todos são “filhos da mãe” com muito orgulho. Afinal de contas, se assim não ocorresse, ninguém existiria. Salve mães! Que todas as mães e seus filhos vivam em harmonia, pois motivo algum é maior que o desejo dos rebentos de amar quem o gerou para todo o sempre. Amém.
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O que diria a um filho se soubesse que ele seguiria sua vida sozinho? Jacqueline Rodrigues, membro da Igreja Batista Cidade Jardim - BH
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maior riqueza que podemos ter nessa vida é a salvação em Cristo - Filho, não vale a pena trocar a comunhão com Deus por prazeres efêmeros. Viveremos apenas algumas décadas neste mundo, mas a eternidade é para sempre; Priorize a intimidade com Deus - Filho, a intimidade com Deus te leva a decisões acertadas e te poupa de sofrimentos. Tenha sempre momentos a sós com Deus. A oração e leitura da Bíblia serão como as asas de um avião que mantêm o equilíbrio e propiciam voos altos; Tenha um coração grato - Filho, não se esqueça de nenhum dos benefícios de Deus que te são concedidos até por mãos estranhas. A gratidão é sentimento raro e nobre, ela mantém o coração alegre e sensível; Cultive a humildade - Filho, tenha Jesus Cristo como exemplo. Ele abriu mão de todo reconhecimento humano para ganhar a aprovação e exaltação do Pai; Nunca sucumba ao poder Filho, o amor ao poder é um laço de morte. Mantenha-se consciente de que tudo o que puder ter domínio sobre você está roubando o lugar do Espírito Santo.Ele deve ser a nossa única fonte de poder;
Aprenda a ouvir - Filhos, todos querem falar, ninguém quer ouvir. Saiba valorizar as ideias e ouvir até mesmo as linguagens não faladas, pois o futuro pertence aos que se dispõem a ouvir; Busque conhecimento, mas não abra mão da saúde emocional - Filho, estudar e buscar conhecimento é essencial, mas ter saúde emocional para lidar com as diferenças e saber se relacionar com pessoas é o grande segredo para um futuro que aponta para altos índices de stress, depressão e solidão; Faça de cada instante um momento a ser vivido - Filho, curta as compras do supermercado, faça amizade com o frentista do posto, cumprimente os costumeiros transeuntes que passam por você todos os dias, guarde os primeiros rabiscos dos seus filhos, valorize as pequenas rotinas do dia a dia como parte de sua vida; Ame com amor incondicional - Filho, não cobre amor de ninguém. Ame apenas, esforce-se para fazer as pessoas se sentirem amadas. O amor verdadeiro não dá esperando retorno, mas também não passa despercebido nunca; Saiba dizer não - Filho, aprenda a dizer “não” quando for necessário, o “sim” mal dito pode ser mais doloroso do que o “não”, dito em boa hora; Fuja das ocasiões tentadoras - Filho, saiba admitir
suas fraquezas e não pague para ver sua capacidade de enfrentar os perigos morais e espirituais, pois esses podem gerar graves ou irreversíveis consequências para sua vida e para a vida dos seus; Nunca queira se eximir de consequências - Filho, as consequências existem para correção e aprendizado. Podemos escolher o que fazer, mas não podemos escolher as consequências, elas já estão traçadas. Não acredite em atalhos - Filho, normalmente os atalhos nos fazem perder tempo e nos colocam em apuros. Caminhe pelo caminho correto, ainda que esse seja longo; Defenda sua família - Filho, a maior responsabilidade e preciosidade que temos depois da salvação em Cristo é a família. Cuide e preserve-a a todo custo, ela é o principal alvo do inimigo de nossas almas, pois, destruindo a família, ele cria um efeito cascata de destruição de vidas; Faça tempo - Filho, nunca deixe o tempo passar sem que você tenha domínio sobre ele, gaste tempo em viver com qualidade, principalmente com os que você ama. Filho, a vida é curta demais para se aprender tudo por experiência própria, recorra a Palavra de Deus para tomar decisões. Te amo!
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Mãos de mãe D’Israel (Israel Pinto da Silva), colaborador de OJB, membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro - RJ Mãos de mãe, maravilhosas Delicadas e mimosas Recheadas de amor Mãos que afagam seus rebentos Mesmo nos seus sofrimentos Mãos de mãe sem preconceitos Sem nenhuma preferência Porque são as mãos de mãe Mãos que ficam celebrando O final da gestação E aquele nascimento Tão há muito esperado Pra trazer seu filho ao mundo Ao seu peito aconchegá-lo Pra poder alimentá-lo Dar pra ele muito amor... Mãe de coração enorme Que a noite nunca dorme Aguentando o seu choro No seu berço afastado Se sentindo abandonado Mãe que sempre aconselha À medida que a vida Fica lhe ameaçando Com as suas armadilhas Já querendo enredá-lo Procurando desviá-lo Do caminho do Senhor... Mãos que se juntam as duas E começam a orar Com joelhos bem dobrados Suplicando ao Deus Altíssimo Pra que mande seus anjos Pra cercá-lo e protegê-lo Mãos de mãe com seu desvelo Cheias de amor de Deus Por sua fé em Jesus Cristo Minha mãe de mãos tão santas Que por mim fica orando Que por mim fica pedindo Sempre a Ele suplicando Deus proteja o meu filho! Quero te agradecer Pelo grande privilégio Pelo teu presente régio Por ter me educado E ter me ensinado A amar primeiramente Nosso Pai que está no céu Minha mãe felicidades E que Ele te proteja Todo dia, toda hora Nos momentos da tua vida!
6 vida em família
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Gilson e Elizabete Bifano
Famílias integralmente submissas a Cristo: Orações não interrompidas
Aprendendo com mães da Bíblia
Eva – Ela foi a primeira mãe, mãe de todos os seres viventes. Como consequência do seu pecado, teve que trazer à luz seus filhos com dores. Mas isso não foi motivo de fazê-la desistir de ser mãe. Com ela aprendemos a suportar e esquecer as dores da maternidade;
Isabel – Ela foi a mãe de João Batista, aquele que anunciou a vinda do Messias - Jesus. Que linda missão recebeu seu filho! Que privilégio ser mãe de tão grande homem. Isabel nos ensina a sermos mães desprendidas, que criam seus filhos para servir a Deus;
Joquebede – Foi uma mulher de coragem e usou a criatividade para salvar seu filhinho. Com ela podemos aprender a não desistir dos nossos filhos, a tentar por todos os meios salvá-los, sobretudo com confiança no Deus Todo-Poderoso;
Maria – Ela é um dos mais belos exemplos de mãe. Soube reconhecer seu lugar dentro da vontade de Deus; soube que recebera uma missão difícil, mas nunca questionou ou reclamou com Deus. Foi submissa a Ele, foi submissa a seu marido e foi submissa a seu filho, reconhecendo que Jesus estava acima dela como autoridade espiritual. Com Maria aprendemos que vale a pena colocar-se à disposição do Senhor, mesmo que seja para criar um filho e doa-lo ao mundo. Aprendemos também que filho é dádiva do Senhor, mesmo quando as circunstâncias não são favoráveis.
Sara – Esta foi uma mulher de personalidade e vontade forte, mas que procurou ser submissa a seu marido. Com ela aprendemos que a confiança no poder de Deus está acima da compreensão humana; Agar – Apesar de ter sido simplesmente uma escrava, serva de Sara, por quem foi mandada embora junto com o filho pequeno que tinha concebido de Abraão, Hagar foi digna da misericórdia de Deus. Aprendemos com esta mulher que Deus contempla o coração de uma mãe que se encontra em desespero e desamparo e a socorre;
Salomé – Com esta mãe podemos, com certeza, aprender como não ser mãe. Ela foi um péssimo exemplo para sua filha como esposa e mãe. Usou a filha para alcançar seus ínfimos e pecaminosos objetivos. Uma mãe boa jamais faz assim; Ana – Seu coração des- antes, zela, cuida e ama sem consolado pela ausência de interesse próprio. filhos foi totalmente consolaEunice – Esposa de mado pelo Senhor. Aprendemos com Ana a se derramar pe- rido não cristão que teve rante Cristo e aguardar com sabedoria para lidar com esta situação e criar seu alegria pela resposta; filho, Timóteo, na doutrina Léia – Mulher sofredora e admoestação do Senhor, a que foi - pela rejeição de seu tal ponto que se tornou pasmarido - abençoada pelo nú- tor em sua juventude. Com mero de filhos que trouxe à o exemplo desta abnegada luz. Podemos aprender com mãe aprendemos que não Léia a nos regozijar na mater- há barreiras para ensinar nidade e louvar a Deus por aos nossos filhos a Palavra isso. Afinal, tantas mulheres de Deus e a viver no temor sonham em ter filhos e não do Senhor. os podem ter;
Levir Perea Merlo, colaborador de OJB Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações (I Pd 3.7).
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o mês de maio celebramos e lembramos com mais intensidade o “trabalho”, as “mães” e também a família. E lembramos que o trabalho dignifica o ser humano, que a mãe é símbolo do amor de Deus, que a família é instituição de origem divina e que uma família saudável faz uma comunidade forte. Ela é alvo constante das artimanhas e ciladas do diabo e apesar dos bombardeios das “Babilônias” da vida, conseguirá sobreviver, o que é fato, mas também é realidade que muitos lares estão desmoronando. O índice de divórcio se alas-
tra, filhos presenciam a dor da separação em vida e casais saem muitas vezes dessa relação completamente traumatizados. Creio que existe sim uma possibilidade real de estancar e cessar essa situação degradante e muitas vezes constrangedora. A solução passa pela prática da Palavra e a consequente submissão integral ao senhorio de Jesus Cristo. Sugiro que analisemos o texto em destaque. Na verdade, a solidez da família e do casamento passa, principalmente, pelo relacionamento de esposo e esposa. Ambos precisam viver com entendimento, não apenas nas questões sexuais, que é muito importante, mas também em todos os outros aspectos da vida. Ambos precisam ter consideração entre si. Hoje com o advento e direitos das mulheres (que na verdade nunca foi frágil), tanto o homem quanto a mulher precisam um do outro. O tratamento de dignidade deve ser de plena reciproci-
dade. Tanto a mulher deve dignificar o homem, quanto o homem deve dignificar a mulher. Essa equivalência é encontrada no próprio verso: “Porque juntamente sois herdeiros da mesma graça de vida”. A consequência dessa ruptura são as orações bloqueadas, impedidas de chegar a Deus. O Senhor não atende nenhuma oração de corações em estado de desobediência, de ódio e de maledicência. Mas, atende corações quebrantados, dispostos a perdoar e aceitar o perdão. Portanto, o segredo para uma família feliz e saudável começa no relacionamento saudável dos cônjuges, que passa pela comunicação vertical e horizontal, ou seja, diálogo com o Senhor e com seu próximo e vidas completamente submissas à vontade de Deus, e isso envolve temor e humildade. Que Cristo nos ajude a sermos famílias frágeis, porém, vivendo na graça do Pai.
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missões nacionais
Visão de Igreja Multiplicadora e avanço na região norte Redação de Missões Nacionais
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osso objetivo, ao disseminar a visão de Igreja Multiplicadora (IM), é incentivar as igrejas a cumprirem a Grande Comissão. Defendendo cinco princípios bíblicos e eficazes, que são Oração, Evangelização Discipuladora, Plantação de Igreja, Formação de Líderes, Compaixão e Graça, esta visão apresenta propostas fundamentadas no exemplo deixado pela Igreja Primitiva, que agradou a Deus e abençoou vidas com seu testemunho. O missionário Alexandre Fernandes atua como coordenador de Igreja Multiplicadora no norte do Brasil. Acompanhe o relato dele sobre o que tem acontecido no Acre:
“De outubro pra cá, esse já é o segundo grupo de batizandos fruto dos PGMs. Observe a quantidade de pessoas na casa”, diz pastor Marcio
“Podemos afirmar que Igreja Multiplicadora é uma bênção em nossas vidas e como podemos ver Deus agindo na vida dessas pessoas. Em pouco tempo, com Igreja Multiplicadora conseguimos realizar muito – com o nosso Deus sempre à frente, nos
Salvador recebe 1 o Seminário Multiplique
Interação: pastor Cirino respondeu as perguntas dos participantes
Redação de Missões Nacionais
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o último fim de semana foi realizado o 1º Seminário Multiplique, promovido pela Associação Batista de Salvador, na Igreja Batista da Plataforma, na capital baiana. Cerca de 150 pastores e líderes participaram do evento, ouvindo mensagens impactantes
sobre plantação de igrejas e outros princípios da visão de Igreja Multiplicadora (IM). Os pastores Miguel Calmon, missionário de alianças estratégicas na Bahia, e Cirino Refosco, coordenador de plantação de Igreja Multiplicadora, falaram sobre cada um dos princípios e aspectos norteadores de IM, incluindo Pequenos Grupos Multiplicadores e relacionamento discipulador.
dizendo ‘avança’ em relacionamentos discipuladores, em Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs), indo de casa em casa, em amor e em comunhão, em evangelização, formação de liderança, plantando novos frutos e igrejas”.
“Deus está fazendo grandes coisas em Rio Branco - AC, por meio dos nossos missionários. Pastor Márcio Moura Brito vem crescendo muito como líder. Tenho trabalhado com ele e, para minha alegria de servo, tenho visto seu crescimento e superação a cada dia. Vale a pena investirmos tempo no DDE com nossos obreiros”. Cada conquista da Igreja para o avanço do Reino de Deus está relacionada à oração incessante, com confiança ao único Deus que tudo pode e que responderá de acordo com Sua soberana e sábia vontade. A visão de Igreja Multiplicadora busca desenvolver a prática da oração de forma mais intensa e contínua na vida de cada crente. Para colocar em prática todos os outros princípios de IM, é
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preciso clamar ao Senhor por sabedoria e direção. Permanecendo em oração, Deus capacitará você a desenvolver a evangelização discipuladora, que consiste em pregar o Evangelho formando novos discípulos, que também estarão aptos para levar a Mensagem adiante. Estas ações levarão à formação de líderes, que é essencial para que novas igrejas sejam plantadas. E tudo deve ser feito com base na compaixão e graça, exemplos deixados por Cristo, que devem nortear uma igreja que precisa ser relevante para a comunidade onde está inserida. Seja você também um exemplo de cristão multiplicador, que intercede e trabalha para que vidas sejam impactadas pela mensagem libertadora do Evangelho.
Lar Batista F.F. Soren recebe doação de mais de 200 Kg de alimentos
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Conselho Regional de Contabilidade do Tocantins (CRCTO) entregou ao Lar Batista F. F. Soren, no distrito de Luzimangues - TO, 212 Kg de alimentos não perecíveis. Arroz, feijão, flocos de milho, óleo, dentre outros produtos, ajudaram a reforçar a alimentação de 23 crianças e adolescentes. Os alimentos foram arrecadados durante a palestra sobre Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), realizada gratuitamente em Palmas - TO. Os produtos foram entregues pelo presidente do CRCTO, o contador Sebastião Célio Costa Castro, aos missionários Robson e Judite Rocha, diretores do Lar. A entrega foi acompanhada ainda por parceiros do Conselho,
Diretores do Lar ao lado dos doadores
os representantes da empresa Wolters Kluwer Prosoft, Carlos Marcelo Machado e Welder Vieira, e do Centro Acadêmico de Ciências Contábeis da Faculdade Católica, Jatniel Aires Pires, presidente, e o produtor de eventos do CA, Felipe Miller. “É uma alegria para nós podermos contribuir com instituições sérias e que realizam um grande trabalho social, como o Lar Batista”, afirmou o presidente do CRCTO. De acordo com Célio Castro, o
Conselho busca exercer seu papel social também auxiliando instituições filantrópicas. “Arrecadamos alimentos com as palestras para ajudar quem precisa”, complementou. Ao agradecer pela doação, o pastor Robson ressaltou a importância do ato para o Lar Batista. “Mantemo-nos com doações como estas, sabemos que é um trabalho de formiguinhas e por isso agradecemos muito pela iniciativa”, afirmou o diretor do Lar Batista.
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Igreja Batista do Barro Preto - BA celebra Jubileu de Pérola do ministério do pastor Arlécio Franco Costa
Comunicação da IBBP, redação de Litza Alves “...Esteja no seu interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus” (I Pe 3.4).
S
e pudéssemos definir o pastor Arlécio em apenas um versículo, esse seria um bom referencial da postura do líder da Igreja Batista do Barro Preto – BA (IBBP). Um servo com espírito humilde, palavras doces e serenas, mas firme em sua conduta, que é firmada nos princípios da Palavra de Deus. Nascido no dia 27 de maio, na cidade de Barra do Rocha - BA, foi ordenado ao ministério no dia 26 de fevereiro de 1977 e no dia 02 de fevereiro de 1985 assumiu o pastorado da Igreja Batista do Barro Preto. Casado com Tânia Maria Ramos Costa, tiveram dois filhos: Arlécio Franco Costa Júnior e Andréa Ramos Costa Guimarães. A IBBP sempre teve um perfil de Igreja missionária, o que foi fortalecido com a chegada do pastor Arlécio,
que ampliou esta visão. Organizou 16 frentes missionárias, adquirindo imóveis para as Congregações. Fora do Brasil, a Igreja também sustenta missionários em Moçambique e Cuba. Desde sua chegada à IBBP, foram batizadas cerca de duas mil pessoas, surgindo então a necessidade de um novo templo e, posteriormente, a construção do edifício de Educação Religiosa Nahim Baptista da Silva, para abrigar as classes da Escola Bíblica Dominical, que cresceram significativamente e também o Instituto de Liderança Cristã. Estas obras se tornaram marcos indeléveis na história da Igreja, pois permitiram não apenas a ampliação do espaço físico, mas a capacitação de líderes e o crescimento espiritual da Igreja como um todo. Respeitado em seu ministério, pastor Arlécio tornou-se conhecido no estado e por sete vezes foi presidente da Convenção Batista Mineira, membro de diversas Juntas Administrativas no estado e na Convenção Batista Brasileira. Foi também professor no Seminário Teológico Ba-
tista Mineiro, serviu ainda como pastor interino nas Igrejas: Igreja Batista Salgado Filho, Primeira Igreja Batista Divinópolis e Igreja Batista Vila Marília. No dia 29 de março de 2015, a Igreja Batista do Barro Preto se reuniu para celebrar uma data especial. O culto de gratidão a Deus pelos 30 anos de ministério do pastor Arlécio Franco Costa, que teve início às 10h10 e foi dirigido pelo pastor Valquimar Machado, tendo como mensageiro o pastor Rubens Eduardo Cordeiro. Homenagens foram feitas durante todo o culto, porém, a emoção tomou conta do pastor Arlécio ao acompanhar sua neta, Letícia Costa, entoar uma canção em sua homenagem. Ele se sentou ao lado dos seus netos Miguel Felipe, João Gabriel e Mateus Costa, enquanto a ouvia cantar. O pastor Arlécio partiu o bolo comemorativo e personalizado e agradeceu a Igreja utilizando o púlpito onde ele pregara pela primeira vez há 30 anos. Uma placa confeccionada para marcar os 30 anos de
ministério à frente da IBBP foi descerrada simbolicamente na parte da manhã e, à noite, o diácono Cleivson Moura Vieira, 1º vice-presidente da IBBP, entregou ao pastor Arlécio uma réplica da mesma como recordação desta data tão especial. A PIB de Divinópolis também prestou homenagem ao pastor Arlécio, entregando-lhe uma placa comemorativa e agradeceu a sua grande e valiosa colaboração como seu pastor interino por ocasião da mudança de ministério. Representaram a PIB de Divinópolis o pastor Tarcísio Guimarães, o diácono Roberto de Araújo Freitas Junior e sua esposa Elaine Fraga Freitas. O convidado pela IBBP para trazer a mensagem de gratidão foi o pastor Tarcísio Guimarães, que destacou as qualidades de um líder dedicado e que tem servido de exemplo para os pastores mais jovens, que atendeu ao chamado para o ministério da Palavra que, com tanto amor e submissão, serviu á Igreja Batista do Barro Preto ao longo desses 30 anos e a ela continuará servindo,
cumprindo assim a vontade de Deus. Na programação da noite houve a participação do Coro masculino “Som do Louvor”, regido pela irmã Vera Lúcia de Siqueira Vieira e ao piano Tania Ramos costa. Sobre o pastor Arlécio, assim se expressou o pastor Valquimar Soares Machado: ”Falar de pastor Arlécio é falar de exemplo e de dignidade. Um testemunho de fé com vida moral e serviço à Igreja e ao Evangelho de Cristo. Um referencial obrigatório para quem estima os valores cristãos, a ética ministerial, o compromisso com as escrituras e a fidelidade doutrinária. Homenageá-lo à altura de sua vocação e ministério é tarefa, senão impossível, bastante difícil, mas nos esforçamos em tentar”. Ao final, o pastor Arlécio Franco Costa, muito emocionado, dirigiu-se à Igreja e aos convidados, agradecendo a todos a sensibilidade, carinho e amor, pelas manifestações tanto pela manhã, quanto à noite. Elas serão sempre lembradas por ele e por toda sua família.
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missões mundiais
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Mães de missionários Fabiane Farias, integrante da 10ª turma do Projeto Radical Latino-Americano
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aio, um mês comemorativo em que todas as mães são homenageadas, presenteadas, parabenizadas. Porém, não poderia deixar de destacar um rol de mães que contribuem para a expansão do Reino de Deus, as mães de missionários. Elas são mães que, enquanto estamos em preparo missiológico ou no campo, estão em casa de joelhos postos ao chão, orando para que a missão de Deus se cumpra por meio daqueles que dispuseram suas vidas para a Obra do Senhor. Em alguns momentos choram, em outros riem, não obstante, choram e riem; porém, em todos os instantes oram. Essas mães nos amam muito, isso é fato; entretanto, amam muito mais a Deus e a Sua obra missionária, a tal ponto de se alegrarem com a nossa vocação e de se satisfazerem com o cumprimento do nosso chamado, mesmo que isso lhes custe a nossa
ausência, a provisão financeira e o cuidado diário. E cada uma vai, do seu jeito, ao campo missionário conosco, mesmo que nunca coloquem os pés nos lugares por onde anunciamos o Evangelho. Quero homenagear a todas as mães de missionários que choram por estar longe dos seus filhos, mas que se alegram com a expansão da obra missionária.
Por ter uma mãe assim, aprendi a amar missões. Minha mãe, Maria Ireni, mostrava-me, sempre muito alegre, os grandes feitos de Deus por meio dos missionários na revista da JMM “A Colheita”, os quais me impactavam, mesmo quando eu ainda nem era convertida aos caminhos do Senhor. Após minha conversão, ouvi o chamado de Deus e então fui ao campo mis-
sionário pela quarta turma do Projeto Radical Luso-Africano, e minha mãe também foi, por meio de oração, acompanhamento, apoio, promoção missionária, contribuição financeira e amizade com os demais missionários e nacionais que estavam comigo no campo. Enquanto estive em Guiné-Bissau, ela mobilizou a igreja local para orar e contribuir. Arrecadou recurso
financeiro que possibilitou o envio de livros e equipamentos da área de saúde para os jovens nacionais da missão batista que estavam estudando Medicina e Enfermagem. Orou incessantemente pela nossa equipe, fez amizade com os demais missionários da JMM em Guiné-Bissau, criou laços de amor com os nacionais trocando cartas e conversas via internet. Quando retornei ao Brasil, minha mãe empenhou-se em aprender sobre o choque reverso e esteve ao meu lado nesse momento tão difícil. E quando eu disse “Mãe, eu vou novamente para o campo”, mais uma vez ela se colocou ao meu lado, apoiando-me e orando. Com mães preciosas como a minha e tantas outras mães de missionários, podemos permanecer mais tranquilos na obra, pois sabemos que enquanto caminhamos por este mundo pregando o Evangelho do nosso Senhor Jesus, joelhos permanecem dobrados em oração. Glória a Deus pelas vidas dessas mães. O Senhor as ama muito e nós também!
Guiné-Bissau: missionários se preparam para traduzir Bíblia Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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s missionários Mário Alexandre e Walquíria Lopes participaram recentemente de um curso nos Estados Unidos, onde aprenderam mais sobre o ministério de tradução da Bíblia, desafio que o casal atuante em Guiné-Bissau tem pela frente nos próximos anos. O curso foi promovido pela Wycliffe Associates, organização especializada em tradução das Escrituras para línguas em todo o mundo, e o casal Mário e Walquíria ouviu diversas experiências de missionários que têm se dedicado a traduzir a Palavra de Deus. “É impressionante como o Senhor está usando as habilidades dos cristãos em diversas áreas para que as Escrituras estejam disponíveis o mais rápido possível para povos não alcançados. A Palavra de Deus é eterna, porém as metodologias
mudam, e isso tem contribuído para que os povos conheçam o Deus verdadeiro”, diz Mário Alexandre, formado em Letras, com mestrado e doutorado em Linguística. Nossos missionários destacam que, para a missão de traduzir a Bíblia para a língua falada pelo povo com quem vivem em Guiné-Bissau, são necessários oração, pessoas que amem a Deus e missionários que atuem como consultores. “A partir daí, a jornada de fé começa”, diz Walquíria, também formada em Letras e com mestrado e doutorado em Literatura. Ela e o marido também possuem formação em Linguística e Missiologia. “Há relatos de cristãos pertencentes a povos não alcançados que estão traduzindo livros do Novo Testamento ou histórias bíblicas em apenas sete semanas. E como isso é possível? A resposta está no coração das pessoas envolvidas no programa”, ressalta o missioná-
rio Mário Alexandre. “Elas anseiam pela Palavra de Deus em sua língua materna e se esforçam ao máximo, dedicando horas e horas no processo de tradução para que esse sonho seja realizado. São movidas pelo Espírito Santo”, acrescenta. O coordenador de Missões Mundiais para a África, pastor Hans Udo Fuchs, diz que o povo com o qual os missionários Mário Alexandre e Walquíria Béda trabalham tem pouco mais de uma dúzia de crentes. As principais religiões seguidas por esse povo são o islamismo e o animismo. “Os povos animistas têm se convertido, mas os muçulmanos, ainda não. Eles não gostam das reuniões muito animadas, da falta de reverência, de sentar em cadeiras. Então, os missionários construíram com o apoio da comunidade um prédio redondo onde podem tirar os sapatos e sentar em tapetes no chão. Lentamente, eles estão vindo”, conta o pastor Hans.
Os missionários enfatizam que o desafio é que você e sua igreja comecem a se envolver com Guiné-Bissau através da oração. Esse é um dos países mais pobres do mundo, com população de 1,7 milhão de pessoas e 22 línguas maternas. “É nesse contexto que a tradução da Bíblia precisa acontecer. A oração move montanhas do nosso coração e nos faz ver o mundo com os olhos de Deus. Portanto, ore pedindo guineenses que amem a Cristo, sintam von-
tade de servir a Jesus e de conhecer mais a Palavra de Deus na sua língua materna”, conclui o missionário Mário Alexandre. Quem também estiver disposto a ofertar para apoiar a compra de materiais que ajudarão nossos missionários a ser voz de Deus junto a comunidades de Guiné-Bissau, basta ligar para 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades) e citar os nomes dos nossos missionários.
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Estou cansado de religião! (1)
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im, estou cansado deste sistema religioso voltado para a centralidade do homem e a posição periférica de Deus Pai. Esgotado de cultos barulhentos, com músicas em ritmos acelerados, letras vazias de significado bíblico-teológico. Não se canta mais hinos com letras profundas, feitas por homens e mulheres que sofreram e que descansavam na fidelidade de Deus. Cultos à imagem do homem, especialmente dos líderes megalomaníacos, que apreciam o pódio e as bajulações. Enojado com a hipocrisia, a falsidade de homens e mulheres que usam da Palavra para falar ao povo. Temos tido encontros irracionais, pois a vida não corresponde, não é coerente com a presença e o caráter de Deus. Observamos ajuntamentos de pessoas com ressentimentos, invejas, discórdias, amarguras, vivendo na imoralidade, e outros sentimentos perniciosos e facciosos, sem arrependimento. “O Senhor não tolera a maldade com ajuntamento solene” (Is 1.13). Estou cansado das conversas, da falta de reverência e da desatenção durante os cultos, especialmente na hora da pregação. Encontros movidos por interesses escusos e regados à teologia da prosperidade
e manifestações esquisitas. O Senhor está farto de promessas, de copos com água a ser “ungida”, do vale de sal, dos saquinhos com terra de Israel e recipientes com água do Rio Jordão. Por meio do profeta Isaias, o Senhor indaga: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos e carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes” (Is 1.11). Estou farto de religião voltada para as práticas judaicas dentro de igrejas chamadas evangélicas. Fico exausto ao ver pastores trazendo festas judaicas para dentro dos templos, aliciando o povo, levando a congregação às práticas religiosas já superadas pela suficiência de Cristo Jesus revelada nas Escrituras. Estou cansado do uso indevido da Palavra na prática da teologia da prosperidade. Enojado de líderes que sacrificam o povo, usando-o como massa de manobra. Esses líderes utilizam seu “carisma” para ludibriar as gentes que entram e saem dos santuários. São artificiais, interesseiros e exploradores do povo. Conseguem tirar dinheiro dos incautos para satisfazerem seus mimos, luxos e manter seu alto padrão de vida. Líde-
res inescrupulosos utilizando seus impérios de comunicação, tecnologia e uma rede viciada para enganar as pessoas sofridas, que vão às suas igrejas buscando esperança para o seu desespero. Cansado estou dos que usam a Bíblia como instrumento profissional e não como livro devocional. Que utilizam os textos fora do contexto como pretexto para amedrontar, produzir medo no povo, causar subserviência. É triste ver a utilização da Palavra de Deus como troca pela oferta e não como doação em amor. Encontro-me estafado vendo pregadores utilizando as Santas Escrituras de forma desrespeitosa, ensinando erradamente o povo. Usam a Bíblia como amuleto. As Escrituras foram transformadas em literatura comum, ordinária em um contexto de gente religiosa, despida de temor e tremor diante do Espírito Santo que revelou a Palavra de Deus. A Bíblia se tornou um livro usado para apoiar práticas religiosas, sem vida. Pregadores que não têm formação adequada, não têm temor diante da Revelação. Há uma tradição religiosa – oral e escrita – que interpreta a Palavra de Deus. São as cartilhas dos líderes que são usadas para “interpretar” as Escrituras. Usam uma hermenêutica viciada,
distorcida e enganosa, voltada para o apoio de suas práticas danosas. Não alimentam o povo e não o apascentam com ciência e inteligência, como diz Jeremias 3.15. Confesso de coração que estou cansado do sistema religioso que usa a oração como amuleto, como instrumento de petição e não de adoração e deleite em sua prática. O sistema religioso transformou a oração em um instrumento que exige de Deus respostas imediatas. Que O coloca na parede. Não é uma oração de adoração, confissão, quebrantamento e intercessão misericordiosa, mas que se arroga em reivindicar de Deus bênçãos, prosperidade e curas. É a oração da troca e da determinação, que se paga para receber “bênçãos” do alto. Intercessão forte. Oração meritória e não de misericórdia. Sim, estou muito cansado de ver uma adulteração na vida de oração. Sabemos que na oração devemos pedir ao Senhor espírito de sabedoria e de discernimento, como relata Efésios 1.17. Orar não é barganhar, mas fazê-lo no espírito da vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita, de acordo com Romanos 12.1-2. Foi assim que o Senhor Jesus orou no Getsêmani, como relata
Mateus 26.41. Estou cansado deste movimento religioso porque já fizeram uma separação de oração forte no monte e fraca fora do monte. Podemos notar claramente que há uma estratificação da oração. A religião tem transformado o monte em plataforma da “verdadeira” oração que “move” o coração de Deus. Confesso mais uma vez que estou triste e muito cansado de religião, mas, por outro lado, desejando viver a cada dia no descanso do Evangelho genuíno, que é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê, como descreve Romanos 1.16. É este Evangelho que almejo viver e pregar. Este Evangelho enseja a Mensagem do Senhor ao Seu povo por meio do profeta Isaias: “Lavai-vos e purificai-vos; tirai de diante de meus olhos as vossas obras más; parai de praticar o mal; aprendei a praticar o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva. Vinde e raciocinemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve, ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Is 1.16-18). Aqui está a Mensagem do Evangelho na contramão da religião.
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observatório batista LOURENÇO STELIO REGA
Temos uma estrutura, mas será que temos um sistema?
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o longo da nossa história como denominação no Brasil conseguimos desenvolver uma grande base de conhecimento em organogramas, descrições organizacionais, além de documentos jurídicos, tais como estatutos e regimentos. Creio que conseguimos saber o que precisa ser feito e geralmente acreditamos que basta elaborarmos bem um estatuto/regimento e organizarmos com as famosas caixinhas de um organograma e tudo vai dar certo. Aliás, acreditamos até que se o líder é vocacionado tem que dar certo. Com o tempo também fomos colecionando histórias de duas alegrias - quando o líder é eleito e inicia o seu trabalho e quando, no fim de tudo, é possível ficar livre dele. Ao mesmo tempo em que aprendemos a fazer no papel boas organizações e protegê-las juridicamente, temos tido inúmeras perdas patrimoniais ao longo da nossa história, não temos conseguido ter um sistema eficiente de escolha de líderes, muito menos de avaliação de desempenho, seja
da liderança, seja das instituições ou mesmo eclesiástico. Aliás, avaliação para o sistema ministerial Batista é um processo aterrorizador e doloroso. Por que será que isso acontece? Há diversas causas e cada situação precisa ser avaliada particularmente. Mas, creio que uma das causas é que temos uma estrutura, mas, necessariamente, não temos um sistema que dê vida a essa estrutura. Uma estrutura inclui estatuto, regimentos e documentos que legitimam a existência de uma instituição; organograma; descrição de cargos e funções; relatórios contábil-financeiros e tantos outros; hierarquia; etc. Um sistema inclui filosofia e valores; planejamento estratégico, global e integrado; fluência na comunicação entre os mais variados setores e níveis da estrutura de modo que a sua operação ou funcionamento seja integrado e integrador; mecanismos de autoavaliação de modo a gerar dinâmica e renovação estrutural para manter maior interação com o meio no qual se insere, etc. Assim,
enquanto a estrutura pode ser considerada verticalmente, o sistema tem conexões em uma perspectiva horizontal, criando-se uma abordagem matricial com ênfase orientada por processos e resultados e comunicação natural e espontânea entre os diversos setores de uma Convenção. Com isso em mente é preciso também pensar na missão da Igreja e da Convenção, em que cada instituição, cada líder-executivo, cada cooperador-funcionário precisa focalizar no cotidiano de suas atividades e decisões. Na Assembleia da CBB em Manaus em 25 de julho de 2000 decidimos que a missão da Convenção Batista Brasileira “É viabilizar a cooperação entre as Igrejas Batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local”. Muitas Convenções Estaduais e Regionais seguem de perto esta declaração de missão. Tudo na CBB, em suas Entidades e Instituições, em cada Conselho, cada decisão de plenário ou executiva, cada palavra, cada telefonema, cada eleição, cada escolha de executivo, cada item de avaliação e autoava-
liação, cada contratação de funcionário, cada decisão no dia a dia da execução, cada contracheque assinado, etc., deve focalizar essa missão, esse alvo. Tudo na denominação deve girar em torno da missão da igreja local e funcionar como um sistema e não meramente como uma máquina. Em outras palavras, temos a máquina, o hardware, mas o momento atual requer que aperfeiçoemos o sistema, o software, a inteligência de nossa missão ou, como falamos no Inglês, “expertise”. Uma organização que é centralizada e focaliza estrutura em geral, atua no território do poder, da hierarquia. Uma estrutura organizada, que é como um sistema focaliza comunicação entre as partes, ação colaborativa e colegiada, busca o cumprimento da sua missão envolvendo todas as partes do sistema em um ideal comum, mobiliza e motiva a todos os participantes. Sem dúvida, este modelo sistêmico exige mais tempo para as decisões, exige bons relacionamentos, confiança, respeito e diálogo.
Na organização-estrutura o comando vem de cima para baixo, em uma relação vertical, premiando o ditado “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, proporcionando personalismos e nem sempre continuidades estratégicas – cada líder vai dar o seu tom pessoal e não necessariamente o tom que emana da missão da organização em uma visão estratégica de médio e longo prazo. Na organização-sistema há uma liderança, mas que envolve a todos de modo horizontal em uma estratégia que chamamos na liderança de “empowerment”, capacitando todos a decisões integradas em busca de resultados focalizados na missão da organização, em vez de personalismos, portanto, facilitando a implantação e funcionamento de visão estratégica de médio e longo prazo. E, então, que futuro esperamos alcançar como denominação? Que tal alimentarmos um sistema envolvente e motivador em busca do cumprimento da nossa missão? Vamos nos unir para a conquista desse alvo?
Crianças da
TRANSFORMANDO VIDAS
MAIS DE 30 MIL CASAMENTOS DE CRIANÇAS ACONTECEM TODOS OS DIAS NO SUL DA ÁSIA. *Fonte Unicef
Cuidado, proteção e amor é o que Missões Mundiais oferece às crianças por meio dos projetos Lar da Paz e Meninas da Índia. Estes projetos estão estruturados no conceito de casas-lares. As crianças são recebidas em um ambiente familiar, onde podem recomeçar a vida sob a ótica da garantia de seus direitos fundamentais, com acesso à saúde, educação, lazer e cultura. Para muitas é o primeiro contato com o incondicional amor do Pai.
Nos ajude a mudar esta realidade e transformar vidas.
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(cidades com DDD 21)
0800 709 1900
(demais localidades)