ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 17/05/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXIV Edição 20 Domingo, 17.05.2015 R$ 3,20
Conselho Geral da CBB se reúne sob nova Diretoria Presidente dá o tom...
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Proposta da CBB para o programa de Educação Religiosa
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Convenção Batista Brasileira desde sua gênesis esteve consciente da importância da Educação Religiosa na vida e desenvolvimento da Igreja. Tanto, que em sua filosofia, destaca com muita clareza este posicionamento ao afirmar: “A Educação Religiosa tem por objetivo o desenvolvimento da consciência do cristão quanto à atitude que deve assumir e desenvolver a luz da Palavra de Deus. Tem por objetivo desenvolver o caráter cristão que deve expressar-se na adoração, na conduta e no serviço cristão e visa ao pleno crescimento do homem como ser criado à imagem e semelhança de Deus. Tem por base a ideia de que Deus se revela como verdade infinita e que o homem é capaz de conhecê-lO em parte. Isso deve levá-lo a crescer na graça e no conhecimento de
Cristo e a compartilhar com seu semelhante à vida cristã como um todo”. Para operacionalizar esta filosofia, estabeleceu as seguintes Diretrizes: 1- Produzir, organizar e promover programas de Educação Religiosa, sugerindo-os às igrejas, a fim de obter: 1.1 O desenvolvimento integral dos salvos, objetivando a maturidade em Cristo, conduzindo-os a vivenciarem os princípios cristãos no lar, na igreja e na sociedade, à luz da Palavra de Deus; 1.2 O crescimento da responsabilidade quanto ao ensino da Palavra de Deus no lar, por reconhecer que a família é instituição criada por Deus; 1.3 A comunhão fraternal que considera a busca em satisfazer as necessidades e aspirações de cada pessoa; 1.4 Salvos treinados e capacitados, que utilizem os
seus talentos e dons espirituais e atuem como agentes de transformação, a serviço da causa de Cristo, a partir da comunidade em que vivem para a glória de Deus e edificação do Corpo de Cristo; 1.5 Líderes treinados para a mobilização dos membros das igrejas na execução de seus ministérios. 2- Estimular e apoiar as igrejas no tocante ao conhecimento, prática e defesa das doutrinas aceitas pelos batistas; 3- Estimular a maturidade e a capacitação para o serviço cristão, através dos programas de Educação Religiosa desenvolvidos pelas entidades que operam nessa área e ainda pelas próprias igrejas, utilizando técnicas, métodos e instrumentos modernos para esses fins; 4- Incentivar, através de suas entidades, uma políti-
ca geral de atendimento a todos os membros das igrejas, incluídos em suas respectivas áreas de atuação, de modo que os programas convencionais de Educação Religiosa, Missões, Música Sacra e Mordomia Bíblica sejam efetivamente atingidos e gerem oportunidades para a valorização e crescimento das pessoas alcançadas; 5- Estimular o lazer, objetivando o desenvolvimento da saúde física e mental dos indivíduos; A proposta que segue é fruto da reflexão desta linha e diretrizes estudadas e sistematizadas de forma a poder ser usada pela igreja local no desenvolvimento de seu programa de Educação Religiosa. Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira
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Administração e planejamento
Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira Administração O apóstolo Paulo, escrevendo à Igreja de Corinto, no final do capítulo 14 de sua primeira carta, declara: “Fazei tudo com ordem e decência” (I Co 14.40). Essa recomendação aplica-se perfeitamente aos princípios de administração da Igreja e suas organizações. Para uma perfeita compreensão da tarefa de administrar é fundamental conhecer a importância da organização, as características que devem ter seus líderes e sua estrutura funcional. O conceito geral de administração consiste em “Ciência, técnica ou arte de planejar, dirigir e controlar todos
os empreendimentos humanos” ou, mais objetivamente, “Orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum”. No processo de administração da Igreja e suas organizações existem vários papéis muito importantes, que são desempenhados pelo administrador. A ele compete estabelecer os objetivos, desenvolvimento de planos, determinação de políticas, elaboração e avaliação de estratégias, coordenar, dirigir, controlar, motivar e comunicar. Entende-se, portanto, que a administração da Igreja é toda atividade relativa a orientação, a direção e controle dos esforços da mesma, para que o ensino bíblico sistemático alcance efetiva e eficientemente a todas as pessoas possíveis de serem alcançadas.
Planejamento Na abordagem sobre administração ficou claro que uma das tarefas da liderança é planejar. A Bíblia apresenta uma série de exemplos de planejamento. A narrativa da criação registrada no primeiro capitulo de Gênesis demonstra claramente os princípios gerais do planejamento, aplicado através de uma sequência de etapas ordenadas. Deus criou coisas necessárias (princípio da eficiência - fazer a coisa certa), e a cada criação Deus viu que era bom, (principio da eficácia - fazer a coisa certa de maneira adequada). No Novo Testamento, um bom exemplo de planejamento está registrado em Lucas 14.28-30, bem como as consequências da falta de planejamento, descrito em Mateus 25.1-13. O que é planejamento? O planejamento é um proces-
so contínuo que compreende um conjunto de etapas gradativas para alcançar os objetivos organizacionais, e que gera como produto final, um plano que funciona como um mapa: ele mostra à organização aonde ela está indo e como vai chegar lá. Ele é tanto um plano de ação, como um documento escrito. Este processo pode ser resumido como “A aplicação planejada de todos os recursos para alcançar os objetivos da Igreja”. Peter Drucker afirma que: “O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas as implicações futuras de decisões presentes”. O propósito do planejamento da Igreja é definido como o desenvolvimento de ações que permitam fazer com que as atividades aconteçam em vez de simplesmente aceitar e tolerar os acontecimentos.
Etapas do Planejamento Há, entre outras, cinco etapas consideradas básicas: 1. Planejamento dos fins - especificação do estado futuro desejado. A missão da Igreja, os propósitos, os objetivos, os objetivos setoriais e as metas. 2. Planejamento dos meios - proposição dos caminhos para a Igreja alcançar o estado futuro desejado. 3. Planejamento organizacional - estruturação dos requisitos organizacionais para poder realizar os meios propostos. 4. Planejamento de recursos - dimensionamento dos recursos humanos e materiais. 5. Planejamento de implantação e controle - estabelecimento da atividade de administrar a implantação e o controle do processo.
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Sejamos discípulos e não religiosos Roberto do Amaral Silva, pastor, professor do STBG, membro da Segunda Igreja Batista de Goiânia – GO
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s seres humanos são naturalmente religiosos. Santuários, orações, cânticos e livros religiosos fazem parte do cotidiano da humanidade. Em Atenas havia tantos deuses que o apóstolo Paulo se indignou devido à “Idolatria reinante na cidade”, descrita em Atos 17.16. E depois declarou: “Senhores atenienses, em tudo vos vejo acentuadamente religiosos” (At 17.22). A religião também fazia parte do dia a dia dos romanos. A maioria das casas e até oficinas possuíam um santuário particular, com estátuas de deuses domésticos. Ao iniciar seu ministério, no meio do seu próprio povo, o Senhor Jesus se deparou com a religiosidade judaica. Com suas raízes no Antigo Testamento, o judaísmo era a religião autorizada, porém, já afastada das Escrituras. Os judeus religiosos trocaram a Palavra de Deus pelas tradições humanas como mostra Mateus 15.2-3. A adoração deles era em vão, pois honravam a Deus só de boca para fora e o coração bem distante de Deus. Muitos membros de igrejas evangélicas são também meramente religiosos, não importando se o religioso se diz “tradicional” ou “avivado”. Embora o ambiente em que Jesus viveu fosse um verdadeiro fermento de religiosidade,
incluindo a dos judeus, bastante apegados à sua religião, Jesus desafiou homens e mulheres a se tornarem discípulos dele e não religiosos. Os discípulos de Jesus são seus seguidores e não adeptos de uma filosofia religiosa. A palavra “discípulo” provém do mesmo radical de “disciplina” e se refere a um aprendiz, aluno ou seguidor. Discípulo não se dedica apenas a pensar, mas também a praticar o que aprendeu com seu mestre. O discípulo autêntico é quem está a caminho da semelhança de Jesus, como declarou o apóstolo Paulo: “Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29 - NVI). Portanto, o discípulo autêntico não se limita apenas a conhecer histórias da Bíblia e decorar versículos bíblicos; ele vive de acordo com seu Mestre e trabalha para que outros conheçam a fé cristã e cresçam nela. O discipulado de Cristo exige, sim, mudança de vida, hábitos e valores. Não confessa só com os lábios, conforme diz o Senhor através do profeta Isaías: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homens” (Is 29.13 - NVI). Outra versão diz que as tais regras religiosas são “Mandamentos
de homens, que maquinalmente [o povo] aprendeu”. Essa declaração severa foi usada por Jesus para denunciar a hipocrisia da religião oficial dos judeus. Daí, James Boice declara: “Não há nada mais óbvio do que a verdade que, na religião, as palavras sem prática são inúteis, e até mesmo desprezíveis”. Isso indica que confissão sem prática não agrada a Deus. Tiago já insistia que devemos ser praticantes das Escrituras e não somente ouvintes, sucumbindo ao autoengano religioso. Também podemos acrescentar que não devemos ficar apenas no nível da confissão formal, como disse Jesus: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7.21 - NVI). Mais adiante, Jesus insiste que quem ouve as suas palavras e as põe em prática é comparado a um homem prudente que constrói sua casa em bases firmes. Portanto, discipulado não é religiosidade e ser discípulo de Cristo não é ser religioso. Para concluir, leiamos o tópico “As Exigências do Discipulado” em Princípios Batistas: “O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósi-
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
Imitadores de Cristo “Sede meus imitadores, Cristo, as pessoas descobrem como também eu sou de a Jesus através de nós. Imitar a Jesus, diz a Bíblia, Cristo” (I Co 11.1) não é o resultado de nossa screvendo aos Corín- “força de vontade”. É o Espítios, Paulo deixa claro rito de Cristo que, quando O que a missão básica aceitamos pela fé, faz de nós de cada discípulo é uma “nova criatura”, como a de refletir a vida que se está escrito em II Coríntios encontra na comunhão com 5.17. A partir deste primeiro Cristo. “Tornem-se meus imi- encontro, o Espírito de Cristadores, como eu o sou de to passa a reinar em nosso Cristo” (I Co 11.1). “coração”, segundo Efésios Na vida diária, as pessoas 3.17. Neste processo, racionão têm recursos naturais cinamos com “A mente de para ver a Cristo. Ouvem fa- Cristo”, como exemplifica I lar, leem a respeito, mas não Coríntios 2.16, e passamos a veem praticamente a pessoa ter “Cristo engrandecido em concreta de Jesus. Por isso, nosso corpo”, de acordo com o apóstolo Paulo nos ensina Filipenses 1.20. E, porque que a maior responsabilidade o processo é permanente e que assumimos, como cris- crescente, o Espírito nos usa tãos, é a de viver como Jesus para mostrar a Cristo àqueles viveu. Quando imitamos a com quem vivemos.
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tos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que tome a própria cruz e siga a Cristo. O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o Reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumprir um mandamento cristão.
Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão, em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo. As exigências do discipulado cristão, baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas”.
Como o homem Batista precisa ser: Como um pastor precisa ser: Lembrar que Jesus habita no seu coração, Ser justo, calmo, moderado e imparcial, Não fazer imposições e nem oposição, Não ser juiz, mas ser espiritual. O mundo tem outros horizontes, A indisciplina é a recusa do perdão, Não persistir no erro, aceitar a correção, Lembrar sempre que ganhastes a salvação. Quando aparecer um desejo, Seja calmo, flexível, lógico, Recorra sempre àquele que é amor, Busque a vontade do Senhor. Aprenda a ser tolerante, É como homem Batista precisa ser O caminho da humildade sempre aprender, Para que no céu possamos viver.
Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB
O mais correto que puder, Não fazer julgamento arbitrário, Calmo, tranquilo, moderado, prudente, E marido de uma só mulher. Pensar sempre no sumo pastor, Pensar e não agir como quer, Não dar respostas precipitadas, Sempre quando agir seja com amor. Seus pensamentos não podem ir ao léu, Ser bíblico, em todos os casos, ser leal, Não aceitar palavras vãs, Não agir pela emoção, sempre espiritual. Suas respostas serão sempre cheias de amor, Mesmo que isto possa trazer desconforto, Não deixar transparecer o seu desejo, Deixar que seja feita a vontade do Senhor. O pastor é aquele que todos gostariam de ser, Ele é sempre o homem humilde e simples, Está sempre alegre, mesmo na dor, É como o servo pastor, precisa ser. Ser pastor é ser leal É viver na presença do seu Senhor, Pelo simples fato que foi chamado para ser pastor.
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Espiritualidade repelente
Jeferson Rodolfo Cristianini, como álcool misturado com cravo. Mas, o que a populapastor da Primeira Igreja ção está usando mesmo são Batista de Bauru – SP os repelentes de mosquitos. stamos vivendo uma Os repelentes estão em falta crise de saúde públi- nas farmácias. As pessoas ca por conta da epi- querem tentar repelir o mosdemia da dengue. quito a todo custo. Nosso Mestre Jesus combaEsse pequeno mosquitinho tem contaminado muitas teu veemente a religiosidade pessoas, famílias e cidades. formal de sua época. Ele Há famílias inteiras sofrendo rebateu a religiosidade dos com os sintomas doloridos fariseus e escribas. Jesus disda doença. Há cidades so- se: “Porque vos digo que, se frendo com milhares de pes- a vossa justiça não exceder soas infectadas. Há famílias em muito a dos escribas e chorando a morte de entes fariseus, jamais entrareis no queridos por conta da doen- Reino dos céus” (Mt 5.20). ça. A epidemia está intensa A religiosidade formal dos principalmente na região fariseus e escribas era caracsudeste do nosso país. As au- terizada pelo extremismo toridades não sabem como religioso baseado nas leis lidar com essa epidemia, e de Moisés, e extremismo era muito menos as políticas de marcado pela leitura literal saúde pública. Para comba- das leis. Eles valorizavam a ter a dengue, as pessoas es- aparência estética do corpo tão usando a pulseirinha de e demonstravam publicacitronela, e outras usam al- mente que eram piedosos e gumas estratégicas caseiras, que reconheciam o jejum e
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a oração. Eles entregavam o dízimo e diziam que faziam isso para que as pessoas admirassem a postura deles e não dizimavam motivados pela devoção a Deus. Jesus mostrou que, na verdade, a espiritualidade cristã repele as propostas farisaicas que ainda estão na moda. A espiritualidade cristã repele programas litúrgicos de oração e nos leva para o quarto para uma conversa franca com Deus que vê em secreto. A espiritualidade cristã repele o desejo de se aparecer no ato de ofertar e ensina que o que vale no ato de ofertar é a motivação do coração e não a quantia monetária. A espiritualidade cristã repele o desejo de manter uma vida religiosa formal e conceitual, e nos leva para o propósito ideal que enfatiza o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo. A espiritualidade
cristã repele nossas preocupações e ansiedades e nos ensina a priorizarmos o Reino de Deus e Sua justiça, enquanto o Senhor providencia o que precisamos. A espiritualidade cristã repele o desejo humano de saber o que acontecerá no amanhã, o desejo de controlar o futuro e nos mostra que devemos viver o hoje para a glória de Deus. A espiritualidade cristã repele os modelos e padrões que nos cercam e mostra Jesus como único modelo a ser seguido. A espiritualidade farisaica nos leva a demonstrarmos publicamente a nossa devoção, enquanto Jesus nos ensina a orarmos em secreto no recôndito do nosso quarto, lugar de intimidade. Assim como o pequeno mosquito transmite a dengue, que provoca um mal estar imenso, e leva as pessoas à morte, assim também a
espiritualidade farisaica que se aloja e produz grandes desconfortos. A proposta de espiritualidade farisaica nos leva a uma vida falsa, superficial e medíocre, características de morte, enquanto a espiritualidade proposta por Jesus nos leva de volta aos braços do Pai, a estarmos no centro da vontade de Deus, a alinharmos nossa vida segundo os propósitos do Senhor, características da vida. Que o Evangelho nos leve a repelirmos a religiosidade farisaica, e que Jesus nos ensine a repelirmos o que não agrada a Deus em nossa vida. Que o Evangelho seja o nosso repelente para essa espiritualidade narcisista, egoísta e mundana praticada pelos “evangélicos”. Que o Evangelho da graça seja nosso repelente e que sejamos seguidores de Jesus Cristo em tudo e nada mais.
A Igreja Batista Memorial da Tijuca convida pastores, irmãos e amigos para o Concílio de FLAVIO DE SOUZA ALVES, que se realizará no dia 06 de junho de 2015, às 16h 30min, no sede do templo, situado à Rua Conde Bonfim, 789, Tijuca, Rio de Janeiro, RJ.
6 vida em família
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Gilson e Elizabete Bifano
Não à Babilônia
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ançada em abril, a novela “Babilônia” tem dado o que falar. Alvo de boicote por parte dos evangélicos tem causado muita dor de cabeça à Rede Globo. O enredo é assinado por Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares. Além de temas ligados ao homossexualismo, segundo uma rápida pesquisa na internet sobre a referida novela, há temas como prostituição, traição, violência, assassinato e muito mais. Logo no primeiro capítulo os autores, em uma demonstração clara de afrontamento aos valores tradicionais da família, colocaram no ar um beijo lésbico. Gilberto Braga, um dos autores, disse, ironicamente, no dia seguinte: “Era apenas para ser um selinho”. Há muito tempo que a televisão brasileira tem se levantado para destruir os valores familiares. Mas, a certeza a que chegamos, é que os autores dos folhetins estão cada vez mais agressivos em seus ataques à família tradicional. Logo na primeira semana, como já afirmamos, líderes e organizações evangélicas e católicas se levantaram e conclamaram a comunidade cristã para que boicote a novela e seus patrocinadores. Infelizmente, ainda é preciso usar a palavra “boicote”, pois há muito tempo que as famílias cristãs deveriam deixar de assistir estes programas que são verdadeiros lixos morais e espirituais. A Rede Globo de Televisão, por ser líder de audiência, fica mais em evidência. Mas, a verdade é que outras emissoras com seus programas de entretenimento não ficam muito longe da poderosa Globo. Além de abolir o costume de assistir a novelas, os cristãos e aqueles que acreditam nos valores milenares da família, precisam repensar e
selecionar minuciosamente os programas televisivos, além de cultivar na vida dos filhos um senso crítico em relação à mídia. Foi-se o tempo em que as novelas eram historinhas de amor. Hoje, os autores demonstram claramente que desejam desconstruir valores eternos da família, querem, intencionalmente, mudar conceitos e formar novos pensamentos, especialmente na nova geração. O que fazer diante deste quadro nebuloso? Primeiro, devemos, sim, demonstrar nossa indignação. Escreva para as emissoras e demonstre sua contrariedade. Faça barulho! Use as redes sociais, demonstre sua indignação, mesmo que seja acusado de retrógrado e fundamentalista. Aqui vale a citação de Edmund Burke, em suas reflexões sobre a Revolução Francesa: “Porque meia dúzia de gafanhotos sob uma samambaia faz o campo tinir com seu inoportuno zumbido ao passo que milhares de cabeças de gado repousando à sombra do carvalho inglês ruminam em seu silêncio, por favor, não vá imaginar que aqueles que fazem barulho são os únicos habitantes do campo; ou, ainda, que signifiquem mais do que um pequeno grupo de insetos efêmeros, secos, magros, saltitantes, espalhafatosos e inoportunos”. Em segundo, construir na família um senso crítico, já na geração mais jovem. Cada cena, cada fala está impregnada de conceitos ideológicos que, na maioria das vezes, ferem a Palavra de Deus. Precisamos identificar estas mensagens e confrontá-la com a Bíblia. Por último, lembrar sempre à família, especialmente às crianças e adolescentes, as verdades absolutas da Palavra de Deus sobre família, casamento e sexualidade.
Trabalho Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB
O
povo brasileiro sempre brinca com a questão do trabalho. Quando é segunda-feira reclamam, já quando chega à sexta-feira fazem a festa. Muitos chegam a falar que o trabalho foi consequência do pecado de Adão, quanta ingenuidade. O trabalho sempre fez parte dos planos de Deus. Jesus chegou a afirmar que o Pai trabalha e Ele trabalha também, Deus criou tudo o que existe em seis dias e no sétimo descansou. O ser humano foi colocado no Éden com uma responsabilidade, dar nome a todos os animais, cuidar e zelar da terra. O que seria este cuidado da terra, se não for trabalho? O trabalho existe antes da
queda do homem, que tem o privilégio de trabalhar para conquistar o seu sustento mensal. Não é bom viver na ociosidade, viver na dependência das pessoas; cada um deve buscar o seu próprio sustento. Não existe mágica, ninguém consegue viver sem trabalho, é necessário trabalhar e trabalhar muito para conseguir o que deseja. Com os grandes empresários aprendemos a valorizar o trabalho, a maioria deles chegaram onde estão com muito trabalho. Acordar de madrugada, ir à luta, fazer por merecer, tudo isso dá trabalho e é trabalho. Quando o homem falhou lá no Éden, quando aconteceu a desobediência a Deus, o homem passa a comer o seu pão com o suor do seu rosto. Somos desafiados a trabalhar o tempo todo, seja
na vida secular ou na vida eclesiástica. Temos lindos hinos que nos levam ao nosso compromisso com o trabalho, por exemplo: “No serviço do meu Rei eu sou feliz”, “Vamos nós trabalhar, somos servos de Deus”, entre outros. O trabalho engrandece o homem, a pessoa é mais valorizada quando está em atividade, produzindo, fazendo algo de bom. Então, trabalhe e faça algo de útil, não seja um peso na sociedade. Não viva de forma ociosa, na dependência dos outros, esmolando o tempo todo. Trabalhe, faça algo para a sua família, para o seu bairro, para a sua cidade, para o seu estado, para a sua nação e para o planeta Terra. Que Deus abençoe a sua vida, não deixe nunca de trabalhar com alegria.
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missões nacionais
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Livro sobre PGM é lançado em espanhol durante congresso da UBLA Redação de Missões Nacionais
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urante o Congresso da União Batista Latino Americana (UBLA), realizado na Flórida, nos Estados Unidos, houve o lançamento oficial do livro Pequeno Grupo Multiplicador, do pastor Marcio Tunala, em espanhol. O pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais e diretor de Evange-
lismo da UBLA foi o pregador da última noite do Congresso. Ele conta que a UBLA adotou a visão de Igreja Multiplicadora para as convenções da América Latina. Durante o evento, também houve lançamento da campanha de 100 Dias de Oração pela América Latina, seguindo novamente a proposta lançada por Missões Nacionais em anos anteriores. “O movimento ‘Jesus, Transformação e Vida’ depende de cada
batista. Cada batista orando, evangelizando, discipulando, vivendo para a glória de Deus. Sem oração, nada acontece. Transformação da América Latina depende de você, de sua oração a cada dia”, afirmou pastor Fernando durante o Congresso. A UBLA reúne e coordena convenções e uniões de Igrejas Batistas da América Latina, abrangendo comunidades que falam castelhano e português em todo o mundo. Sua
sede encontra-se na capital da Argentina, Buenos Aires. A organização é, simultaneamente, um dos seis grupos regionais que representam a Aliança Batista Mundial. Em 2014, o livro Igreja Multiplicadora, também lançado por Missões Nacionais, foi publicado em espanhol durante o Cumbre UBLA, realizado no Rio de Janeiro. Os dois exemplares, em português e espanhol, estão à venda na livraria de Missões Nacionais.
Livro de PGM (no fundo) junto com o livro da campanha de oração promovida pela UBLA neste ano
90a Convenção Batista da Paraíba é realizada em Igreja que é fruto do trabalho de missões
Redação de Missões Nacionais
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om o tema “Juntos Somos Mais Fortes”, foi realizada a 90ª Assembleia da Convenção Batista da Paraíba, na Primeira Igreja Batista de Itaporanga, na região do Vale do Piancó, que contou com a ação pioneira do casal de missionários, pastor Cirino e sua esposa Regina Refosco, na década de 1980. O pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, foi o orador da primeira noite do evento. “Louvamos a Deus pelos paraibanos e desafiamos a todos para participarem em julho da Trans Sertão”, afirmou o pastor Fernando Brandão, na ocasião. A presença de nossos missionários na região, ao longo de 16 anos, culminou na multiplicação de igrejas e discípulos locais. O pastor Roberto Manoel de Andrade, que lidera a PIB de Itaporanga, também foi alcançado por meio do trabalho realizado pelos obreiros.
Pastor Fernando com pastor Roberto (de azul) e pastor Fernando Rocha, secretário executivo da Convenção Batista da Paraíba (à esq.)
“Servir a Deus no campo missionário é, sem dúvida, um grande privilégio. Através de Missões Nacionais, Deus nos enviou para o Vale do Piancó, na época, considerada uma das regiões mais pobres e sem chuva do Nordeste. Entendemos que ali estava o nosso povo, àqueles que Deus havia colocado em nossas mãos para anunciar o Evangelho. Estava em nossos corações o desejo de alcançar toda a região, que é formada por 18 cidades. Fazer o Evangelho chegar a cada pessoa era o nosso alvo, e trabalhamos para isso”, conta o pastor Cirino. Logo no início, ele e sua esposa entenderam que seria impossível alcançar
esta região, sozinhos, então, iniciaram a formação de liderança autóctone. Hoje, são aproximadamente 40 líderes, entre pastores, esposas de pastores e missionários, dentre os quais estão o pastor Roberto e sua esposa, Maria da Conceição. Missões Nacionais chegou ao Vale do Piancó em 1978, por meio da Trans Paraíba, nas cidades de Itaporanga e Conceição. Permaneceu em Itaporanga a missionária Ruth Martins, que trabalhou até a organização da PIB de Itaporanga em 02 de dezembro de 1984; quando assumiu o pastorado o missionário Marcos Vieira Monteiro, e
permaneceu até dezembro de 1987. Após um ano sem pastor e o fim do projeto Água Viva, muitos membros da Igreja saíram da cidade e, em março de 1989, o pastor Cirino e Regina assumiram a obra para revitalização. “E, nesse período, Deus nos abençoou com a construção do novo templo”, lembra pastor Cirino. Em 2001, pastor Cirino e Regina foram transferidos para João Pessoa - PB, para coordenação da plantação de igrejas no Nordeste e pastor Roberto, que vinha atuando na Igreja, assumiu como pastor titular. Em dezembro 2014 a Igreja de Itaporanga completou 30 anos de organização. Além da PIB de Itaporanga, pastor Cirino e Regina revitalizaram e plantaram diversas igrejas. Ao todo, foram três revitalizações e plantação de igrejas em 13 novas cidades. No período em que eles ficaram na região, foram realizados 747 batismos. Hoje, são 23 Igrejas no Vale do Piancó. As três maiores cidades da região possuem duas Igrejas, alcançando, segundo o pastor
Cirino, as metas propostas pela Visão Brasil 2020. Ainda de acordo com ele, estas Igrejas estão se multiplicando, indo para outras regiões da Paraíba, como Condado e São Bento. “Deus tem abençoado o povo Batista do Vale, e nos sentimos felizes em participar desse trabalho. Obedecer a Deus é a melhor decisão que podemos fazer. O que aconteceu no Vale do Piancó não é obra humana. Temos plena convicção que é resultado da ação de Deus naquela região. Foram 16 abençoados anos que nossa família teve a alegria de servir ao Senhor através de Missões Nacionais. É uma amostra de que os princípios bíblicos de crescimento para igreja local funcionam. Não fizemos nada além de nossa obrigação, como disse o apóstolo Paulo: “Eu não tenho direito de ficar orgulhoso por anunciar o Evangelho. Afinal de contas, fazer isso é minha obrigação. Ai de mim se não anunciar o Evangelho”, afirma o pastor Cirino, citando o texto de I Coríntios 9.16.
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notícias do brasil batista
Conselho Geral da Conve se reúne sob nova Direto Departamento de Comunicação da CBB
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oi realizado nos dias 14, 15 e 16 de abril deste ano na sede da Convenção Batista Brasileira, na Tijuca, no Rio de Janeiro, a reunião do Conselho Geral da CBB. Na oportunidade, foram avaliadas as definições e determinações da última Assembleia, realizada em Gramado - RS durante o período de 06 a 10 de fevereiro. Logo nos primeiros momentos da reunião foram empossados os novos conselheiros eleitos, assim como os novos presidentes e executivos das Convenções estaduais/regionais. Foi apresentado ao plenário, a primeira
mulher a assumir a função de secretária executiva da Convenção Batista do Amapá, ao longo da existência desta Convenção - Maria Rosangela Santana Maia. Após oração, o presidente da Convenção Batista Brasileira, Vanderlei Batista Marins, fez uma reflexão baseada no texto bíblico de Mateus 4.1222. Apresentou aos presentes pontos a serem observados, dentre eles, que no Projeto de Jesus tem que existir os que “jogam as redes” e os que “consertam as redes”, e que ambos têm o mesmo valor para obtenção do êxito do Projeto de Jesus. Expôs as Diretrizes de Trabalho para o Biênio - Ação Social, Comunicação, Educação Cristã, Formação Cristã, Juventude,
Integração Denominacional e Transparência - e fez uma convocação para que toda a diretoria, executivos e presidentes estaduais se unam no mesmo propósito, para a concretização de cada uma dessas diretrizes. Um dos pontos relevantes da reunião foi a apreciação dos novos missionários aprovados para os campos de Missões Nacionais e Mundiais, totalizando 76 missionários, sendo que um grupo de destaque foi o de jovens voluntários do Projeto Radical, que passará dois anos trabalhando na África, Haiti e países da América Latina. A Convenção Batista do estado de São Paulo (CBESP), que será a hospedeira da próxima Assembleia, que
acontecerá entre os dias 09 e 13 de abril de 2016, fez uma apresentação detalhada do projeto de recepção que está sendo preparado na cidade de Santos, com forte apoio da Associação Litoral. Os encontros da 96ª Assembleia acontecerão no Centro de Convenção denominado Mendes Center Convention, com capacidade para a realização de todas as atividades em um só local. Em sua fala, o diretor executivo da CBESP, Valdo Romão, ressaltou que a cidade conta com um amplo conjunto de hotéis e restaurantes, além do município de São Vicente, que é separado do local apenas por uma Avenida e, da mesma forma, mantém uma série de hospedarias,
bem como vastas áreas de veraneio. O pastor Genivaldo Andrade, presidente da CBESP, e o diretor executivo, Valdo Romão, informaram também que os Batistas do estado de São Paulo estão todos envolvidos para receber de forma empolgante os Batistas brasileiros na 96ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira. A Juventude Batista Brasileira (JBB), na apresentação do relatório, destacou o empenho que a organização tem feito em atender as definições do planejamento estratégico da CBB, principalmente na macrodiretriz nova geração. Nessa linha, o próximo evento da JBB, a Conferência Despertar, que acontecerá de 15 a 18 de julho em Campo
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enção Batista Brasileira oria; confira os detalhes! Grande – MS, com o tema “Vamos Iluminar a Cidade”, propõe levar o jovem a entender qual o seu papel social como cristão e como, através das suas habilidades, ele pode servir ao próximo. O diretor executivo da CBB, Sócrates Oliveira de Souza, na explanação do seu relatório, fez uma ampla apresentação do programa de Educação Religiosa da Convenção. “Gostaria de salientar o esforço que temos feito para a produção da Literatura Batista para estudo bíblico e agradecer as igrejas que estão envolvidas em trabalhar com o programa proposto pela CBB, do estudo da Bíblia em oito anos para jovens e adultos, conforme demonstrado no gráfico”:
O Conselho também apreciou os relatórios dos três seminários administrados pela CBB, que têm demonstrado um crescimento numérico de alunos, bem como a oferta de novos cursos, além da graduação, com a finalidade de proporcionar às igrejas oportunidade para o desenvolvimento de suas lideranças, com vista a ampliar as formas de atuação na igreja local. O Seminário Batista do Norte do Brasil destacou as ações que foram emplementadas na área física, bem como em sua biblioteca e na aquisição de instrumentos musicais, com vistas ao reconhecimento pelo MEC dos cursos de bacharel em Teologia e Licenciatura em Música.
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Arte cristã do Norte ao Sul do Brasil!
iquei feliz em retornar ao Sul do Brasil, onde tive a oportunidade de entrar em várias escolas municipais e alegrar a garotada. Oro a Deus para que as portas continuem abertas, pois sabemos da realidade de muitos estados e regiões, que já estão com as suas portas fechadas. É no Sul do Brasil onde encontramos o maior índice de suicídios. As razões são diferenciadas, mas o nosso clamor é para que este número diminua ou desapareça de uma vez. Por isso, agradeço muito a Deus por todas as oportunidades que tenho de ministrar no Sul. Foi um total de mais de mil crianças que puderam assistir e participar do nosso show de teatro de bonecos. O programa inicia com um pequeno workshop, quando falo sobre as técnicas do teatro de bonecos e compartilho as formas de manipulação e técnicas para criar vozes caricatas. Faço várias vozes e depois desafio algumas crianças a tentarem imitar-me no timbre grave e agudo. Esta primeira parte é quando fazemos um
quebra-gelo. Depois disso, a turminha já se sente mais confiante e começa a acreditar nas possibilidades de desenvolver os seus próprios talentos. Então, compartilho um pouco da minha história, de como iniciei ainda criança e que ainda vivo da arte por 37 anos . Finalizo a programação com o show dos bonecos, dividindo em três pequenos quadros, apresentando uma mensagem sólida do amor de Deus e da importância de cada um deles. Procuramos também deixar um versículo bíblico para que as crianças decorem.
Sempre pergunto para a diretoria e coordenadoria sobre os assuntos mais sérios que podem levar as crianças a entrarem em estado de perigo. E em quase todos os casos, eles compartilham sobre as questões do bullying, desacato a autoridades, drogas e outros. Baseado nessas informações, separamos um momento para dramatizarmos sobre esses assuntos de uma forma sensível, mas eficaz. No Norte, tivemos a oportunidade de ministrar no estado do Piauí, onde pude participar do Congresso Multiplique, da Convenção Batista Meio Norte. Foi maravilhoso
ver o que Deus está fazendo no Brasil, usando o seu povo para capacitar outros a viverem os cinco princípios da Igreja Multiplicadora: Oração; Evangelização Discipuladora; Plantação de Igrejas; Compaixao e Graça. Apesar da diferenca regional, cultural e financeira, o Piauí tem também um alto índice de suicídios por parte do público jovem. Ministrei em uma escola onde fizemos o mesmo programa feito nas escolas do Sul, com uma diferença de contextualização regional. Por onde eu e minha família passamos, uma preocu-
pação nos acompanha, que é fazer discípulos que possam, através da arte, suprir as necessidades das escolas. Precisamos de artistas que alegrem a turminha e deixem uma mensagem verdadeira do amor e misericórdia do nosso Deus. Não podemos perder esta geração! Orem para que o Departamento de Arte e Cultura, Esporte e Recreação da CBB venha a ganhar o amor e a consideração dos nossos irmãos Batistas, para que, juntos, possamos capacitar e enviar uma nova geração de artistas e atletas comprometidos com o Reino de Deus.
Segunda Igreja Batista da Iputinga - PE realiza Feira Cultural de Missões Carla Santos, diaconisa e promotora voluntária de Missões da Segunda Igreja Batista da Iputinga-Recife-PE
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Segunda Igreja Batista da Iputinga, em Recife - PE, tem apenas oito anos, mas o interesse por Missões só aumenta a cada ano. Para arrecadarmos nossa oferta em outros anos, já fizemos jantar missionário, campanha onde cada membro ofertava ao menos real por culto, entre outras. Este ano mobilizamos nossa Igreja para uma Feira Cultural de Missões, onde cada barraca representava um continente através de um país; exemplo: a barraca da China era representante da Ásia. Pesquisamos as comidas típicas e como estavam os projetos e missionários destes lugares. Todo passo a passo foi discutido com os líderes dos ministérios para inclusão de todos. Então, no dia 28 de março, durante todo o dia, fizemos convites em nosso bairro
através de um carro de som e à noite foi realizado um Culto ao Deus de Missões, onde louvamos e oramos pelos missionários e, após a celebração, foi iniciada a Feira Cultural de Missões. Alguns de nós nos vestimos a caráter para ficar mais evi-
dente e, enquanto vendíamos as comidas, também falávamos dos projetos da Junta de Missões Mundiais e os objetivos de missões para nossa Igreja. Foi maravilhoso ver o empenho de todos; tivemos visitantes que ficaram impactados com tudo. No
final, o valor da oferta que pretendíamos alcançar como Igreja durante todo o mês foi arrecadado em uma única noite, de forma alegre e em comunhão com os irmãos. Não vamos parar de pregar esse Evangelho de amor, de forma criativa, trazendo
mais pessoas para Cristo. Nem sempre é fácil, mas com Cristo somos mais que vencedores. Glorificamos a Deus por tudo, Missões está no coração da Segunda Igreja Batista da Iputinga -PE, pois proclamar o Evangelho é nossa missão.
o jornal batista – domingo, 17/05/15
missões mundiais
Missionários realizam primeiro culto em cidade italiana
Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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imini é a mais nova frente missionária da JMM na Itália. No dia 03 de maio foi realizado o primeiro culto na cidade. O ministério em Rimini é fruto do trabalho desenvolvido em Cesena, também na Itália, na Igreja liderada pelo casal Fabiano e Anne Nicodemo. A Igreja alugou a sala de um hotel por três horas e ali celebrou um culto de adoração a Deus com a participação de 60 pessoas. “Estou pessoalmente feliz e orando bastante para que o casal à frente do ministério em Rimini, Edilberto Jr. e Pricila Busto, seja abençoado e cada vez mais usado nessa obra”, afirma o pastor Nicodemo.
O trabalho em Rimini começou há cerca de um ano e meio, período no qual a Igreja em Cesena vinha realizando atividades evangelísticas na cidade. Foi a partir do final de 2014 que Edilberto Jr. e Pricila começaram uma célula em casa. Em janeiro de 2015, nossos missionários deram início a um curso de inglês na Prefeitura de Rimini para fazer novos contatos, uma estratégia que continua sendo abençoadora: dos 25 alunos que participam regularmente das aulas, 22 são italianos e de Rimini. Rimini é a primeira Igreja que o casal Edilberto Jr. e Pricila está plantando na Itália, e a liderança é compartilhada com os missionários Fabiano e Anne Nicodemo. A plantação dessa nova igreja faz parte da visão do ministério desenvolvido em Cesena com
o objetivo de alcançar as cidades vizinhas. “Uma igreja em três lugares: essa tem sido a nossa visão”, explica o pastor Nicodemo. “Temos três frentes: Cesena, Valconca e Rimini. Cesena é a base principal, Valconca é a nossa primeira filha, e Rimini nossa mais recente frente missionária. Toda a administração, direção espiritual e participação ministerial é feita em equipe e compartilhada para vários lugares”, acrescenta. Segundo os nossos missionários, Rimini é uma cidade estratégica para a propagação do Evangelho na Itália. Com população de 140 mil habitantes, hospeda campi da Universidade de Bolonha e conta com aproximadamente 6 mil alunos que vivem na cidade e estudam cerca de 10 cursos diferentes.
“Pensando nisso, a igreja em Rimini tem como desafio também alcançar os universitários”, comenta o pastor Nicodemo. Essa importância também é reconhecida pela União Batista Italiana, que enviou um representante para o primeiro culto em Rimini, o pastor Carmine Bianchi. Participaram igualmente do culto os missionários Rodrigo e Eliane Zuliani, Luiz Carlos e Sandra Moreira, da JMM, bem como o casal de obreiros locais Massimo e Yaneth Burrasca. Nossos missionários são unânimes em dizer que a oração é uma das principais necessidades do trabalho desenvolvido em Rimini e assim como em toda a Itália. “A batalha espiritual é muito grande. Nossa oração é para que o casal cresça gran-
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demente com o desenvolvimento da obra em Rimini. Ore para que tenhamos sabedoria do alto, perseverança e poder na pregação do Evangelho. Interceda pela conversão das almas a Cristo, por portas abertas, para que encontremos pessoas que irão se tornar não apenas parte da família de Deus, mas também a futura liderança da nova igreja”, diz o pastor Nicodemo. Você pode contribuir com o sustento de nossos missionários bem como com os projetos desenvolvidos por eles. Entre em contato com nossa Central de Atendimento pelos telefones 2122-1901/27306800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Oferte, interceda e adote nossos missionários na Itália.
Oportunidades para servir como voluntário da JMM Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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ocê quer ter a experiência de usar seus dons, habilidades profissionais e talentos no campo? A JMM oferece várias formas para você desenvolver sua vocação, e uma delas é embarcando nas próximas caravanas missionárias, para o Canadá, Leste Europeu e Uruguai. Em julho, um grupo de voluntários seguirá para Toronto para atividades de evangelização, capelania, artes, esportes e recreação, estética e abordagem pessoal durante os Jogos Pan-Americanos. É o Projeto Conexão Canadá. A cidade canadense de Toronto tem um motivo a mais para atrair os voluntários que servirão no Projeto Conexão Canadá. “É que além de sediar os Jogos Pan-Americanos neste
ano, Toronto é considerada a cidade mais multicultural do mundo, o que certamente garantirá aos participantes a oportunidade de encontrar pessoas de várias partes do planeta. Além disso, a JMM mantém dois casais missionários no Canadá, um deles em Toronto, o pastor Diego e Stella Lopes, que serviam na África do Sul em 2010 e receberam em Joanesburgo a imensa caravana de 195 pessoas durante a Copa do Mundo”, destaca o pastor Marcos Grava, coordenador do Programa Esportivo Missionário (PEM).
Para saber sobre o Conexão Canadá e também obter informações sobre como se inscrever, escreva para tourofhope@jmm.org.br. Caravanas para Leste Europeu e Uruguai O programa Voluntários Sem Fronteiras da JMM também tem outras caravanas missionárias agendadas para este ano. As próximas são para o Leste Europeu, passando por Albânia e Macedônia, e o Uruguai, na América do Sul. Para informações e
inscrições, os interessados devem escrever para voluntarios@jmm.org.br. O Leste Europeu receberá a caravana do VSF a partir do final de julho, retornando em agosto. Na Albânia, os voluntários apoiarão o trabalho desenvolvido por nossos missionários em um local onde o fechamento de igrejas reflete o distanciamento crescente das pessoas em relação a Deus. “Na Albânia e na Macedônia, existem dezenas de cidades sem igrejas evangélicas nem testemunho cristão”, destaca Claudio Elivan, coordenador do VSF. Para essa caravana, há necessidade de voluntários nas áreas de saúde, esporte, estética e artes manuais. Pastores e pessoas que trabalham com crianças nas igrejas são bem-vindos. Em setembro, é a vez do Uruguai, nação vizinha ao
Brasil, receber uma caravana VSF. O Uruguai é um país conhecido por ser bastante frio em relação ao Evangelho, com grande parte da população declarando não acreditar em Deus. A realidade é de igrejas pequenas que trabalham para mudar essa realidade, onde até mesmo a liberdade de pregar o Evangelho não existe em algumas localidades. No Uruguai, os voluntários vão compartilhar o amor de Deus em um orfanato e famílias do interior do país. Para essa caravana, pessoas que atuam nas áreas de estética e artes manuais, além de educadores e músicos são os perfis buscados para a viagem missionária. “Tem muita oportunidade. Se você sabe fazer alguma coisa nessas áreas e tem a chance de ir lá ajudar, envolva-se e participe”, convida Claudio Elivan.
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OBITUÁRIO
Pastor Hamilto Rodrigues de Souza (1920 - 2014) Homenagem da família “E terminando o seu ministério, voltou para casa...” (Lc 1.23)
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ormiu no Senhor no dia 22 de janeiro de 2014 Hamilto Rodrigues de Souza, pastor emérito da Segunda Igreja Batista Vila da Penha – RJ, onde pastoreou durante 34 anos. A trajetória de sua vida foi firmada Naquele que é Autor e Consumador da nossa fé, Jesus Cristo. Dedicou sua vida à família e à Igreja, sempre preocupado e dedicado em realizar o melhor. Converteu-se e casou-se na Primeira Igreja Batista de Irajá em 1952, sendo batizado pelo saudoso pas-
tor Henrique Canongia. Foi fundador da Primeira Igreja Batista da Vila da Penha - RJ em 1959, onde foi consagrado a diácono e estudou no Seminário Teológico Betel. Vila da Penha, fundou em 1969, com um grupo de irmãos, a Segunda Igreja Batista Vila da Penha, onde o pastor Moisés Antônio dos Santos deu prosseguimento. Em 1973 foi consagrado ao Ministério da Palavra e, em setembro do mesmo ano, substituiu o saudoso pastor Moises Antônio dos Santos. Sempre preocupado com sua formação acadêmica, formou-se em Direito pela Faculdade Gama Filho. Entregou o pastorado da Segunda Igreja Batista Vila da Penha em 21 de abril de 2007 por motivo de enfermidade.
Neste espaço, esposa, filhas, genro, netos e bisneta querem agradecer a todos quantos estiveram presentes nos cultos de gratidão; momentos inesquecíveis. O pastor Hamilto “Subiu às alturas do Monte e sua alma reluz aos pés de Jesus e chegou ao Porto Seguro que estava destinado para ele”. Seu último sermão como pastor da Igreja, em 15 de abril de 2007, teve como base o Salmo 116. Lembro-me perfeitamente de suas palavras referindo-se aos versículos 3 e 4, quando disse que: “O amor a Deus acompanha o homem para eternidade; deixai de lado as coisas materiais e buscai as que são de cima, porque são eternas”. Hoje, 17 de maio, seria seu aniversario!
Ziza: mãe, mulher e serva de Deus Homenagem da família
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esiel Lima Lucio, carinhosamente chamada de Ziza, nascida em 30 de dezembro de 1929 na cidade de São Fidélis – RJ, faleceu em 20 de dezembro de 2014. Crente sempre fiel e zelosa com a Obra do Senhor, era viúva do saudoso irmão Waldir Paulino Lucio, com quem teve seis filhos: Miriam, Lídia, Eunice, Lucia, Ruth e Valzir (in memoriam) - todos dedicados e tementes a Deus - cinco netos, cinco bisnetos e três genros. Ela foi membro fundadora de várias igrejas, foi
presidente de Sociedade de Senhoras, cantou em coral, fez solos, duetos e fundou um coral feminino na Igreja Batista Peniel, em Sobradinho - DF. Membro das Igrejas Ba tistas Cordovil; Central em Jardim Meriti; Vista Alegre; Parada de Lucas e Central de O lar ia por último, pastoreada pelo pastor Gece José Pinheiro. Ela estava sempre pronta a ajudar as pessoas e contribuir com diversas igrejas. Mesmo em sua enfermidade não reclamava. Louvava ao Senhor; mesmo debilitada, tinha palavras de conforto a todos e nunca questionou sua enfermidade a Deus. Cantava sempre a canção
“Te Agradeço”. Ensinou-nos em seu testemunho que devemos louvar e servir a Deus em todas as circunstâncias. Ouvíamos suas orações ao Pai, pedindo que cuidasse dela, sua serva. Com a nossa ajuda recitava Salmos 23, a oração do Pai Nosso e outros versículos. Nós, sua família, prestamos essa merecida homenagem póstuma a essa grande guerreira na causa do Mestre. Agradecendo a Deus por sua vida entre nós, aguardando nosso reencontro como remidos do Senhor, no tempo de Deus. Louvado seja o nosso Eterno Deus. Toda a honra e glória ao Pai Celestial.
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Construtores da paz
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ivemos rodeados por violências. Sempre foi assim na história, não existem relatos de comunidades sem a presença da violência como modo de expressão e regulação social. O que difere entre as sociedades envolve sua intensidade de expressão e sua valorização social. A violência sempre perpassou todas as classes e grupos sociais. No Brasil, presenciamos o crescimento da violência. Seu aumento transforma sua expressão em algo habitual, quase aceitável. Por vezes, dada a sua banalização, nem se percebe sua presença. Um exemplo que ilustra bem sua ampla circulação social se deu na
última eleição. Quem pensava diferente era prontamente transformado em inimigo e, nesta condição, foi alvo, ao menos nas redes sociais, de diversos xingamentos e desqualificações. Nessa torrente de violência, muitos de nós cristãos aderimos com alegria. Quando a violência se apresenta, em atos e palavras, de forma tão ampla em uma sociedade, torna-se algo de difícil superação. Diante de tal gravidade, como seria possível combater o aumento da violência no Brasil? Alguns logo apresentam soluções orientadas pela violência. Ou seja, busca-se combater a violência com ações igualmente violentas. O grande exemplo disso envolve a proposta
de redução da maioridade penal. Imagina-se que ações violentas e agressivas (mandar pessoas para a prisão) podem refrear a violência. Os exemplos da história mostram que as opções violentas nunca conseguiram produzir uma sociedade mais pacífica. Quando muito, conseguiram amenizar seus efeitos. Qual seria a contribuição que a igreja brasileira poderia dar a uma sociedade violenta como a nossa? Como nós, evangélicos, conseguiríamos desempenhar o papel designado por Jesus de sermos sal e luz do mundo, como descreve Mateus 5.16? O que aprendemos de Jesus nos distancia das soluções violentas para combater
a violência. Ao contrário, ele nos orienta em Mateus 5.9 a procurarmos a paz, a sermos pacificadores. Compreendendo que a paz (shalom) no contexto judaico não se restringe a superação de conflitos, vai além, incluindo a existência de condições favoráveis à vida. Tanto é assim, que muitas vezes shalom é traduzido por prosperidade, em vez de paz. Acredito que nesse caminho de construtores da paz, dois desafios se apresentam como base para qualquer ação. Primeiro, precisamos reconhecer que precisamos ser mais evangélicos, mais seguidores de Jesus. O desafio é termos nossa mente em confronto com ideias mundanizadas, de acordo
com Romanos 12.2, a fim de não aderirmos a ideias simplistas e que desprezam pessoas pelas quais Cristo morreu. Enquanto nossa mente não se aproximar aos ensinos evangélicos, pouca contribuição poderemos dar à nossa sociedade. O segundo, em desdobramento do anterior, é buscar difundir na sociedade a proposta evangélica de paz. Toda ação cristã de combate à violência unirá necessariamente a busca pela dignidade humana de todos os envolvidos e condições melhores de segurança. Nossa responsabilidade como cristãos é grande e fundamental: ensinar e viver a paz de Deus. Que sejamos a paz de Deus!
abastecendo-os. O tumulto foi enorme. Tiros, correrias, e, consequentemente, a destruição do acampamento dos drogados. Os consumidores reuniram-se, montaram um acampamento de resistência e aglomeraram-se em uma rua próxima. Decisão: só sairão do local mortos. O pastor Humberto levou-me ao local, andamos no meio dos drogados e muitos o cumprimentavam. Essa era a razão do pequeno número no banho, na troca de roupa e no
almoço. No dia do alvoroço, um grande número prometeu pedir internação, quando o “problema” fosse resolvido. Agora a aplicação. O diabo consegue servos dispostos a morrer pela vida miserável que oferece aos seus seguidores. Será que Cristo encontraria cristãos tão dispostos a morrer por Ele? Olhemos para a disposição dos cristãos de hoje. Para contribuírem é preciso a promessa de riqueza, de saúde, sucesso na carreira profissional, e em tantas
outras condições. O Reino de Deus é trocado por coisas fúteis, como novela, futebol, baladas “cristãs” como alguns chamam, e tantas outras exigências que causam muito transtorno nas relações pessoais entre a membresia. Foi por isso que fiquei chocado, quando refleti na atitude dos drogados. Será que resistiríamos até a morte pelo Reino de Deus? Fica com cada irmão, o julgar dos meus sentimentos. Ora! Maranata! Vem Senhor Jesus!
Exemplo chocante Manoel de Jesus The, colaborador de OJB
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o sábado, dia seguinte ao feriadão de primeiro de maio, fui à Cristolândia. Vez por outra compareço para transmitir mensagem apropriada aos consumidores de drogas, que aproveitam a oferta de banho, roupa limpa e almoço. Nesse dia fiquei chocado com o poder das trevas. Na mensagem, antes do almoço, os missionários deixam
sempre o desafio para pedido de internação, visando cura. O grupo era bem pequeno, em comparação a todas as outras ocasiões em que lá estivemos. Agora vamos ao possível motivo. Três dias antes, a prefeitura resolveu dissolver a formação de uma comunidade que, levantando barracos de lona, formou uma favela de drogados. O poder público combinou (informação dada pela imprensa) com os narcotraficantes, que privasse seus consumidores de droga, não