OJB Edição 20 - Ano 2018

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 20/05/18

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Ano CXVII Edição 20 Domingo, 20.05.2018 R$ 3,20

Fundado em 1901

Turma da Missão IOCO leva alegria e anima Batistas em Poços de Caldas - MG Ícaro, Olívia, Carol e Otávio levaram sorriso aos convencionais que estavam em Poços de Caldas - MG durante a 98° Assembleia da Convenção Batista Brasileira. A Missão IOCO tem a iniciativa de educar as crianças a compreender, viver e compartilhar o Amor de Deus. Página 10 Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Veja o que a JMN realizou durante a 98a Assembleia da CBB

Igreja Batista em São Bernardo, em Campinas SP, dá posse a novo pastor

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Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Primeira Igreja Batista do Tocantins chega a 91 anos de existência

Mais de 300 mulheres se reúnem para Retiro de Oração no ES

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Famílias consagradas ao Senhor

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida

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capítulo da nossa declaração doutrinária sobre família diz: “A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal. O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões. Caída em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé em Cristo, a bênção da salvação temporal e eterna, e quando

salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a Glória de Deus”. O momento que temos vivido é de inúmeras pressões exercidas sobre a família, ameaçando, a todo instante, a sua sobrevivência. A família tem sido alvo de ataques contínuos da “nova moralidade”, das negativas influências de ideologias, tais como o materialismo, humanismo e secularismo, pela influência da nova psicologia e dos métodos de educação dos filhos, pela desagregação provocada pela falta de tempo, recursos materiais, espaço, presença e amor. Além de todos esses fatos, parece existir uma verdadeira campanha, através da mídia, para desmoralizar completamente os valores familiares instituídos por Deus.

Diante desse quadro, muitos chegam a dizer que é desanimador e desalentador. Faz-se necessário uma ação eficaz por parte da Igreja de Jesus Cristo, para reconduzir a família para o modelo de relacionamento entre Cristo e a Igreja. Somente o atendimento ao chamado de Deus para a consagração poderá transformar este quadro. O chamado de Deus é para que todas as famílias sejam consagradas. Consagrar significa tornar sagrado, santo; e Deus chama o Seu povo a ser Santo: “Sede Santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou Santo”. Deus deseja que todos os homens se salvem e que todos os salvos santifiquem-se. O chamado de Deus é universal e eterno. Em todos os tempos, Deus tem falado aos homens

de maneiras diversas, chamando-os à salvação e à santificação ao culto verdadeiro e sincero, pois, só assim, o homem encontra forças e sentido para vivenciar a família ideal. Uma mudança espiritual requer pureza de coração e sinceridade. Para sermos consagrados há necessidade de purificação; os deuses estranhos precisam ser lançados fora. É impossível haver consagração se estivermos divididos, afinal, nada pode ou deve ocupar o lugar de Deus em nossas vidas. Precisamos mudar a maneira como estamos vivendo e a conformação com valores que desagradam a Deus. A consagração depende de deixarmos para trás costumes, hábitos que não coadunam com a vontade do Senhor. SOS


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Fortalecendo a família através da prática do Reino de Deus Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB “Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).

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osué, profeta (Josué 24.2) e comandante do povo de Israel, sucessor de Moisés, pode ser considerado uma grande interrogação no que se refere a área pessoal e familiar de sua vida. O Hexateuco o chama de Oséas ou Jesus, filho de Num. Em nenhuma parte da Bíblia temos alguma informação a respeito da esposa e dos filhos de Josué, se é que ele teve. No entanto, o verso 15, do capítulo 24, nos faz refletir sobre esta possibilidade, quando

Josué desafia o povo de Israel para uma vida de abnegação e compromisso com o Senhor do universo. Esse capítulo 24 é um ponto alto na história de Israel. “Aqui, o povo comprometeu-se totalmente com Deus em face de seu “ciúme santo”. Diante do desafio de estabelecer a terra que Deus tinha dado a Israel, Josué confronta o povo com uma escolha de lealdade inabalável em sua adoração”. O Deus que se descreveu como “Deus zelo-

so” (Êxodo 20.5) não poderia ter rivais na afeição do povo. Como família de Israel, eles deveriam escolher a quem servir. Deus ainda deseja que as famílias façam o compromisso de dar a casa e a vida a Ele. Por isso, no mês que dedicamos com mais intensidade às famílias, devemos nos fortalecer para que a prática do Reino de Deus não seja uma obrigação, mas um hábito saudável e prazeroso. E o que significa e como nos fortalecer? Fortalecimento no

Senhor significa confiança e esperança naquele que disse: “Não te deixarei, nem te desampararei”. De modo que com plena confiança, digamos: “O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?” (Hb 13.5-6). Essa prática do Reino de Deus implica em deixar ou abandonar tudo aquilo que nos afasta da comunhão plena com o Senhor e a Sua Igreja. Então, o nosso lema deve ser: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!

Seu Cabeça. Se Jesus, como dono e Cabeça da Igreja ama e valoriza as crianças, o Seu Corpo também deve priorizar as crianças, uma vez que elas estão e são mais sensíveis e disponíveis para a semente do Evangelho. Se quisermos ter uma nova geração que levará o Evangelho adiante e continuará fazendo a vontade de Deus até Jesus voltar, precisamos investir esforços, recursos materiais e humanos, preparar líderes capacitados e piedosos, a fim de que nossas crianças sejam ensinadas a

trilhar o caminho do Senhor, a amar a Deus acima de todas as coisas, e a considerar o Senhor em todas as decisões. Seguir Jesus é nutrir um amor incondicional pelas crianças, é sentir muita responsabilidade com nosso cuidado para com os pequeninos. Somos responsáveis pela nova geração emergente e, como Igreja, precisamos ser fiéis na instrução bíblica. Precisamos ensinar as crianças a louvar, amar, celebrar, seguir os passos de Jesus. Que nossas crianças sigam o Mestre!

Crianças seguindo a Jesus Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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esus ama as crianças; e Ele demonstrou isso em Seu ministério público. O Mestre tocou nelas quando as pessoas queriam afastá-las da presença dEle; abençoou-as enquanto os discípulos as re preendiam. Jesus colocou a criança no meio, ou seja, no local de destaque, e disse assim: “Em verdade vos digo que, se não converter e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no

reino dos céus” (Mt 18.3). Para Jesus, a entrada no reino dos céus está atrelada ao estado de humildade de uma criança. É necessária conversão humilde. Não é a criança que precisa tornar-se adulta para fazer parte do Reino de Deus e, sim, na linguagem subversiva de Jesus, é o adulto que se torna criança e, assim, se converte ao Senhor. As crianças foram usadas por Jesus como paradigma de conversão e humildade. Segundo Ele, receber uma criança é receber a Ele mesmo (Mateus 18.5).

Jesus ama as crianças e, por isso, combateu o preconceito e desprezo social da época para com os pequeninos e os incluiu no reino dos céus. Em outro contexto, Jesus orientou seus discípulos a não impedi-las crianças de ter acesso a Ele, e a justificativa é esclarecedora e desafiadora: “Dos tais é o reino dos céus”. Quando seguimos os passos de Jesus aprendemos a amar e a investir no mesmo foco do Mestre. A Igreja de Jesus Cristo precisa aprender a valorizar as crianças tal como o


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O que eu farei por meu filho? Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “...Achastes as jumentas que foste procurar, e eis que teu pai já não pensa no caso delas, e se aflige por causa de vós, dizendo: ‘Que farei eu por meu filho’” (I Sm 10.2).

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a mudança de posição do pai de Saul, primeiro rei indicado por Deus para a Nação de Israel, inicialmente preocupado com o sumiço de suas jumentas e posteriormente com seu filho, sobre o que deveria fazer por ele, vem-nos a Palavra de Deus, como pais presentes e futuros, sobre o que nos compete fazer por nossos filhos. Como ocorreu a Quis, pai de Saul, devemos, em primeiro lugar, ter a nossa visão paternal reformulada de que os nossos filhos não vêm ao mundo com a primazia de nos servir, mas,

sim, de serem criados e educados por nós, para a formação de um caráter ilibado, e uma vida espiritual definida na Palavra de Deus. “...Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos” (II Co 12.14). O que ocorre, lamentavelmente, é que, em maioria, estamos falhando nessa responsabilidade pessoal; não estamos investindo corretamente em nossos filhos. Damos a eles muitos requintes como presentes e colégios caros, mas nos ausentando deles em favor dos nossos intermináveis compromissos profissionais, sociais e até espirituais. Isso os fazem sentirem-se como abastados famintos, pois, lhes faltam o que é mais precioso para um filho, a presença, a atenção, a admiração, o aconchego, a participação, as orientações necessárias, respaldadas pela autoridade do exemplo próprio, que somente pais presentes podem

fornecer. Ora, por outro lado, há os que nada disso dão aos seus filhos; simplesmente, os ignoram, deixando-os à mercê de seus próprios rumos. Falta de recursos financeiros não justifica esse abandono, pois, a segunda e mais importante necessidade deles, citadas acima, nada depende de finanças, mas, sim, de amor. Independentemente dos pais que temos sido, façamos a pergunta que o pai de Saul fez a si mesmo: o que preciso fazer por meu filho? Lembremo-nos: a escola tem a responsabilidade da didática profissional e não da educação; essa é nossa. A Igreja não é a única responsável pela formação espiritual do seu filho; ela é sua parceira nisso. Consagrar os filhos ao Senhor é responsabilidade dos pais. “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos a ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6.4).

Poder na fraqueza “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (II Co 12.9).

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e acordo com o nosso modo de avaliar o mundo, só aquilo que nós pensamos ou fazemos é o que conta. Para muitos, depender dos outros é um sinal de fraqueza. Entretanto, quando lemos a Bíblia, o ponto de vista é diferente. O apóstolo Paulo, rememorando as terríveis lutas espirituais pelas quais passou, finalmente chegou à compreensão de como deve ser a base da saúde espiritual do cristão. Por causa das suas provações, que ele chamou de “espinho na carne”, o Senhor instruiu o apóstolo, dizendo: “Então, Ele me disse: ‘A Minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na tua fraqueza” (II Coríntios 12.9-10). Quando comecei a fre quentar o primeiro ano do

curso primário, recebi um caderno chamado de “caligrafia”. Só que, na minha muito curta vida, jamais tivera a experiência que a professora estava chamando de “escrever”. Aí, ela foi no quadro e escreveu “caderno”. Olhou para nós e nos mandou escrever aquilo no nosso próprio caderno. Após algum tempo, ela chegou perto de mim, disse que minha letra era feia, pegou na minha mão e me “ajudou” a escrever caderno, no meu caderno. Resisti aguerridamente e, mesmo sob ameaça, não deixei mais ninguém escrever naquele caderno, que era meu. Quando me converti, tentei reproduzir a mesma experiência do “meu caderno”. Pela Graça do Cristo, felizmente, aprendi duas coisas: Primeiro, minha letra era mesmo uma tragédia; segundo, com a ajuda do Senhor, as coisas sempre podem ficar melhores, se obedecermos as ordens Dele. Minha caligrafia ainda não é tão boa, mas, cada vez que Ele pega na minha mão e ajuda, as coisas ficam mais bonitas.

Preocupação com a família Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

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recisamos levar a sério o nosso compromisso famil iar. Como pais, não podemos deixar os nossos filhos sem instrução cristã. Admiro a atitude de Jó no

capítulo 1, verso 5, que diz: “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenha pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração.

Assim o fazia Jó continuamente” (Jó 1.5). É necessário orar continuamente pela vida dos nossos filhos, clamar ao Senhor para que eles sigam a instrução bíblica. Também não podemos deixar de ler as Escrituras com eles e explicar. Como pais, devemos ir à casa

do Senhor em família. Não deixe seus filhos em casa, leve-os contigo aos cultos no templo. O mundo oferece diariamente atrativos para desviar os jovens, adolescentes, juniores e crianças dos caminhos do Senhor, por isso, é importante os pais levarem a sério o compromisso com Deus.

Faço aqui um convite para os pais: observem a atitude de Jó, não deixem de apresentar seus filhos a Deus. Temos uma grande responsabilidade; o futuro eterno dos nossos filhos depende de apresentarmos a mensagem de salvação em Cristo para eles.


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DIFICULDADES BÍBLICAS

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Ebenézer Soares Ferreira

Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ

E OUTROS ASSUNTOS

Missão das estrelas “(...) E perguntaram: ‘Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lO’” (Mt 2.2).

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ateus é o único dos quatro evangelistas que registra o aparecimento de uma estrela quando Jesus nasceu. Essa estrela foi profetizada pelo profeta siro, chamado Balaão. Assim está registrado no livro de Números: “Eu o vejo, mas não agora; eu o avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel. Ele esmagará as frontes de Moabe e o crânio de todos os descendentes de Sete” (Nm 24.17). Por que os magos associaram o aparecimento daquela estrela ao nascimento de um rei de Israel?

Certo autor assim se expressou: “Para os astrônomos, a estrela de Belém, referida na Bíblia, não é uma ficção religiosa. Desde o século passado, várias hipóteses foram aventadas para localizar qual era esse corpo celeste: tripla conjunção de Júpiter e Saturno, o cometa Halley e, finalmente, uma nova ou uma variável. Em estudo publicado na revista Galaxy, Roberto S. Richardson sugere que era um 1. Que tipo de estrela era objeto catalogado como T. Corona Barealis, até hoje viaquela? Seria uma variável, com sur- sível no céu. (Jornal do Brasil, gimento e desaparecimento 20.06.1973) periódico como sugerem al2. O que simbolizava o apaguns? A estrela era um fenômeno natural ou sobrenatural? recimento de uma estrela? Cícero, o grande orador laA explicação proposta por Kepler parece ser a mais acei- tino, narra que, quando nastável: tratava-se da conjunção ceu Alexandre, apareceu uma de Júpiter e Saturno, na cons- constelação. Os magos previram-na e informaram que ela telação de Peixes, em 7 a.C. Como fora predito pelo profeta Jeremias, o povo de Israel esteve por 70 anos no cativeiro babilônico (Jeremias 24). Na Babilônia, eles teriam divulgado o aparecimento do rei Messias. O profeta Balaão teria recebido do povo israelita a comunicação da expectação da vinda do Messias. Deus inspirou o profeta siro a proclamar a todos a expectativa do povo judeu.

indicava que tinha nascido o destruidor da Ásia, embora ele não viesse a ser isso. Para os magos, o simbolismo era mesmo o do nascimento de um rei-menino em Jerusalém. 3. De onde vieram os magos? Há várias hipóteses, sendo que a mais aceitável é a de que eles tenham procedido da Pérsia. Os judeus foram levados cativos para a Babilônia. Os caldeus, que eram da Babilônia, foram vencidos pelos persas, que passaram a subjugar os judeus. Estes, durante os setenta anos de cativeiro, mantiveram a expectação de um Messias. 4. Qual era o número deles? Têm sido variadas as sugestões sobre o número de-

les. Alguns dizem que eram 12; outros sugerem outros números. O número mais aceito é de que eram três. Por quê? Por causa das ofertas que fizeram a Jesus: ouro, incenso e mirra. Assim eles reconheceram a divindade de Cristo, a sua humanidade e realeza. Oferecendo ouro, reconheciam Jesus como rei; oferecendo incenso, o reconheciam como perfeito sacerdote; oferecendo mirra, o reconheciam como Salvador. Que possamos hoje, prezado leitor, reconhecer Cristo Jesus como nosso Rei, Salvador e Senhor de nossas vidas! E lhe ofertemos o que de melhor temos, “Porque Dele, Por ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Rm 11.36).

Reconquistar Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

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uem é ser humano precisa aprender a reconquistar. Falhamos e decepcionamos muito. Quantas gafes cometemos! A vida de um ser humano é um rastro de

coisas boas e ruins. Na mesma dimensão que fazemos o bem, em dimensão igual ou maior, fazemos o mal pois somos pobres e miseráveis pecadores. Aquilo que não queremos fazer, fazemos, aquilo que não queríamos dizer, dizemos. Machucamos, ferimos o coração dos outros.

Ninguém é “santinho”, somos “malvados”. Esta expressão muito mais se enquadra em nossa natureza. Precisamos de misericórdia, primeiramente de Deus, posteriormente dos outros. Quem não é misericordioso, jamais acolherá quem o entristeceu. Se você for misericordioso,

perceberá que poderá ser reconquistado nos relacionamentos mais íntimos, familiares, casais, como que a misericórdia precisa agir, atuar. O número de lares desfeitos, casamentos destruídos, deve-se a falta de misericórdia. Por qualquer coisa que acontece, as pessoas

desqualificam, desclassificam, desprestigiam. Se você percebe que errou, falhou com alguém, reconquiste essa pessoa. Faça o inverso do mal que praticou. E se você está cortado, arranhado, riscado por alguém que fez algo contra você, exerça a misericórdia.


6 vida em família

reflexão

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Gilson e Elizabete Bifano

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Família nas mãos de Deus

enneth Ulmer, no seu Livro “Anatomia divina” - (Editora Vida), com maestria, estuda de maneira devocional as linguagens antropomórficas aplicadas à Pessoa de Deus. Antropomorfismo significa vermos Deus na forma de um homem ou em termos humanos. Quando encontramos na Bíblia expressões como “O coração de Deus”, “A boca de Deus”, “A face de Deus”, “Os olhos de Deus”, “Os ouvidos de Deus”, “O nariz de Deus” e “As mãos de Deus” são recursos antropomórficos para entender a Pessoa de Deus. O tema deste artigo é “A família nas mãos de Deus”. Poderíamos caminhar em várias direções, sempre tendo a Bíblia como bússola, neste tema. Podemos, por exemplo, pensar nas mãos de Deus que libertam.

Gosto de ler, na Bíblia, a expressão “A mão forte de Deus” (Êxodo 13.3), referindo-se ao Poder de Deus ao libertar, de forma miraculosa, o povo de Israel do Egito. Como, enquanto famílias, temos sido libertos por Deus de tantas coisas que podem nos escravizar. Famílias nas mãos de Deus experimentam, todos os dias, livramentos que, muitas vezes, não têm a menor consciência do que ocorreu. Famílias nas mão de Deus são abençoadas, protegidas, guiadas e humildes. Mas, dentre todas as linguagens antropomórficas escolhi pensar sobre as mãos de Deus enquanto oleiro.

Afirma Ulmer: “Ele o coloca naquela roda e deixa você girar e girar. Enquanto isso, ele tem as mãos sobre você, moldando você, acariciando-o e trabalhando em você. Suas mãos sentem as protuberâncias e irregularidades sob a superfície, fazendo com que os fragmentos venham à tona. Ele sabe quando fazê-lo ficar um pouco mais alto e quando você precisa voltar a ser amassado. Sobre a roda há uma batalha de vontades. A vontade do Oleiro é produzir um vaso que traga glória e honra à obra de suas mãos. Mas também há a vontade do barro, que pode resistir ou se render à vontade do Oleiro. Há também a vontade do inimigo, cujo objetivo Mãos que moldam é impedir o trabalho do OleiEm Jeremias 18.1-6, o pro- ro, enfiando tudo o que puder feta descreve Deus como um no barro”. oleiro que tem em Suas mãos Mais adiante, Ulmer faz uma a comunidade de Israel. outra afirmação: “Casamentos

não são feitos na cama, mas na roda”. Quando li esse precioso livro fiquei a refletir como nós, enquanto marido, esposa, pai, mãe, filho, filha, avô, avó, sogra e genro precisamos nos permitir que estejamos permanentemente sobre a roda. Que pedaços de paus, pedras estão presentes em nossa vida, que precisam ser tirados pelo Oleiro para fazer vasos de bênçãos para nossos familiares? “Caráter, integridade, santidade, fé, resignação, sabedoria, perdão, coragem e amor são características moldadas sobre a roda”, afirma Kenneth Ulmer. São as mãos de Deus que nos moldam, nos formam, tornando-nos conforme a Sua vontade. Muitos casamentos e famílias estão deixando de ser abençoados e abençoadores porque seus membros não

estão sobre a roda, impedindo Deus de moldar com Suas mãos uma obra de arte. Quando estivermos constantemente sobre a roda e deixarmos o Oleiro trabalhar em nós, seremos mais felizes em nossa vida conjugal e familiar. Paulo, escrevendo sua carta aos Filipenses 1.6, afirma que os crentes estão sendo trabalhados até o dia de Jesus Cristo. Isso quer dizer que, até Cristo voltar ou formos chamados à Sua presença, seremos trabalhados por Ele, tal como um oleiro faz com o barro, tornando-o em uma obra de arte. Gilson Bifano - Diretor do Ministério OIKOS. Palestrante, escritor e Coach na área de casamento e família. Instragram: @gilsonbifano E-mail: gilsonbifano@ ministeriooikos.org.br


missões nacionais

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Missões Nacionais na 98a Assembleia da CBB: É sempre tempo de avançar

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amor missionário foi propagado entre mais de 1.600 Batistas brasileiros durante as programações relacionadas à 98ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. Como disse o diretor executivo, pastor Fernando Brandão, “Não podemos ter medo do futuro, devemos avançar para a Glória de Deus”. Missões Nacionais esteve presente, apresentando os desafios missionários do Brasil e mostrando que vale a pena investir nesta causa, com a intenção de expandir o trabalho missionário por meio de parcerias. A região do Sul de Minas

foi escolhida para o evento por ser uma das menos evangelizadas do Estado e, por isso, Missões Nacionais levou à região um grande impacto evangelístico, por meio da “Operação Jesus Transforma”. Quase 200 pessoas aceitaram a Cristo, entre crianças e adultos, no trabalho que contou com 38 voluntários de oito estados do país, nos dias 20 a 29 de abril. Foram diversas participações que emocionaram os convencionais, com testemunhos fortes como o da missionária Mônica Peixoto, que realiza capelania prisional no projeto Alma Livre (https:// goo.gl/gk7dE1), e também do casal ucraniano Vitalii e

Iryna, que estão iniciando o trabalho em Prudentópolis - PR, cidade que tem cerca de 85% de seus habitantes ucranianos e descendentes (https://goo.gl/vBoVEC). “Quando uma pessoa fecha uma parceria ela se compromete com o missionário e seu ministério. Assim, ela se torna parte do avanço missionário naquele lugar”, explicou o pastor Fernando Brandão, em uma das participações onde contava testemunhos do que Deus tem realizado através da JMN. A ocasião serviu também para a apresentação do tema da Campanha 2018, “Movidos pela Graça”, que foi o objeto central do nosso estande. Funcionando todos

os dias de programação, o local serviu não somente para compra de produtos da livraria de Missões Nacionais, mas também como central de informação, onde os convencionais puderam conversar com missionários, entender os desafios do trabalho e também onde mais de 500 novas parcerias foram feitas. Além das participações, também durante as sessões da Assembleia, Missões Nacionais realizou encontros, como o de Ação Social, Parceiros do PAM Brasil, Igreja Multiplicadora e Workshop Viver, que reuniram centenas de pessoas, com objetivo de conhecer mais sobre os projetos da JMN. Outro momento importan-

te foi quando o relatório foi aprovado pelos convencionais, em sua totalidade, durante a 4ª Sessão da Assembleia e na Câmara Setorial de Missões e Assistência Social. E para fechar com chave de ouro, 38 pessoas, frutos do projeto Cristolândia, foram batizadas, e marcaram para sempre a memória de quem acompanhou o Culto da Vitória no Parque José Affonso Junqueira. A programação encerrou a 98ª Assembleia e também a Operação Jesus Transforma. Louvamos a Deus por este momento tão importante, e por cada Batista brasileiro que aceitou o desafio de avançar conosco no trabalho missionário no Brasil!


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notícias do brasil batista

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Igrejas Batistas de São Paulo organizam encontro “Vida plena na terceira idade” Alessandro Rangel da Silva, líder de terceira idade na Igreja Batista Memorial em Jundiaí - SP

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Congresso “Vida plena na terceira idade” aconteceu na tarde de sábado, dia 05 de maio, na Igreja Batista da Liberdade - SP. Quatro Igrejas foram as organizadoras do encontro - Igreja Batista Memorial de Jundiaí, Igreja Batista Vila Mariana, Igreja Batista da Liberdade e Primeira Igreja Batista de São Paulo. Foram cerca de 150 idosos louvando a Deus com músicas, hinos e grande momento das mensagens através dos preletores. Entre os preletores, estiveram o pastor Gilvado da Silva Lima, da IB da Liberdade, Igreja que sediou o encontro, e o pastor Eduardo Gomes Filho, da IB da Vila Mariana. O louvor foi conduzido pela equipe da IB Memorial de Jundiaí, que tem organizado os eventos com a liderança do irmão Alessandro Rangel,

Momento de adoração

da IBMJ Jundiaí. O evento contou com o apoio da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) e foi divulgado em toda a capital paulista através de sites e aplicativos. Esse grupo formou-se através das lideranças das Igrejas envolvidas com a terceira idade, pastor Eduardo (IB Vila Mariana), Agnes Carvalho (IB Liberdade) e Alessandro Rangel (IB Memorial de Jundiaí). A equipe tem se reunido e já contabiliza o terceiro evento em conjunto; o desafio

Equipe organizadora pretende reunir cada vez mais idosos

é agregar o maior número possível de Igrejas Batistas que tenham o trabalho com idosos. O Congresso teve como assunto principal “Vida plena na terceira idade”, tema que foi abordado com muita ênfase e sabedoria pelos palestrantes. Os idosos participantes foram desafiados a viverem uma vida plena em Deus, abandonando o pecado, as mágoas, ressentimentos e toda tristeza, foram desafiados a caminharem com Cristo em total certeza de salvação plena em Cristo.

Os participantes tiveram momentos de louvor com músicas contemporâneas, hinos e músicas atuais. Também houve momento para oração em grupos e individual; foram grandes momentos de adoração e comunhão, sempre motivando-os a viverem uma vida plena em Deus, encorajando a levarem esse amor aos seus familiares. As quatro Igrejas tiveram suas apresentações, sendo a IB Liberdade com a dança sênior, IB Vila Mariana com versos e prosas, a PIB São Pau-

lo com desafio da liderança e IB Memorial de Jundiaí com apresentação do coral. Com o objetivo de promover um momento de descontração, foi fornecido um lanche no intervalo da programação. Você, líder de terceira idade, que tem interesse em participar do movimento Batista da terceira idade no estado de São Paulo pode fazer contato com os líderes do movimento. Já temos hoje uma rede com 15 líderes do estado de São Paulo. O próximo evento ocorre em 20/10/2018

Primeira Igreja Batista em Macaé - RJ consagra novos diáconos Robson Melo Câmara, pastor da Primeira Igreja Batista em Macaé - RJ

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omo parte das celebrações do aniversário de 120 anos de organização da Primeira Igreja Batista de Macaé - RJ, a Igreja realizou um Concílio Examinatório que aprovou e levou à consagração 18 novos diáconos e diaconisas ao serviço do Senhor. Seguindo a orientação bíblica de Atos 6, a presença diaconal tem sido motivo de grande bênção na Igreja local. Sendo assim, cremos no investimento em treinamento e capacitação de vidas vocacionadas para o serviço do Senhor. Após período de preparação dos irmãos, realizado pelo pastor Robson Melo Câmara, pastor titu-

Candidatos passaram por concílio examinatório

Ministério diaconal da PIB Macaé - RJ passa a ter 30 diáconos

lar da Igreja, os candidatos foram devidamente examinados na tarde do dia 05 de maio (sábado), com a presença de representantes da Associação de Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro (Adiberj), além do diretor-geral da Associação Batista Serramar, pastor Elmo Rocha Amorim, que foi o responsável pelo exame de todos os candidatos.

ministério Diaconal da Primeira Igreja Batista de Macaé conta com o apoio de 30 diáconos e diaconisas. Os novos diáconos consagrados são: Adriano Carneiro Coutinho, Augusto Almeida Gonçalves, Delma de Mattos Rodrigues, Edson Gonçalves Carneiro da Silva, Elcy Moura da Silva, Erodice Marinho de

Obedecendo o protocolo estabelecido pela Adiberj, agora a Igreja conduzirá todos os novos diáconos e diaconisas à filiação e contínuo envolvimento nas atividades desta organização Batista pelo bem do Reino do nosso Deus, nossa denominação e nossa Igreja. Agora, sob a presidência do diácono Eliel dos Santos Menezes, o novo

Souza, Esther de Souza Dias, Geana Silva de Oliveira Fernandes, Iza Maria da Silva Machado, Jairo Rodrigues, João Batista Moura Filho, Joel dos Santos Galante, Marlene Carneiro Ramalho, Maurício Nogueira da Silva, Rose Silva Abreu Branda, Ruth do Amaral Drumond, Vinícius Antunes Menezes e Wilson Garcia.


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Assembleia da ABIBET é realizada em Poços de Caldas - MG Anderson Cavalcanti, pastor, executivo da ABIBET

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Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET) realizou sua assembleia anual no dia 25 de abril, na cidade de Poços de Caldas - MG, com a presença de representantes institucionais. O presidente, pastor Vanedson Ximenes dos Santos, realizou o momento devocional e enfatizou a necessidade de ter intimidade com Deus para a obtenção do sucesso real. Na ocasião, o secretário-executivo, Anderson Carlos Guimarães Cavalcanti apresentou os relatórios financeiros e de atividades do ano de 2017, com destaque para a Assembleia anual em Belém-

Diretoria da ABIBET

-PA, atualização do cadastro nacional das Instituições filiadas a ABIBET, visitas realizadas às Instituições, conclusão do processo de certificação digital da ABIBET, Congresso

e Assembleia extraordinária em Ijuí/RS, regularização do CNPJ junto à Receita Federal do Brasil, conclusão da reforma do Estatuto e as tratativas para as comemorações dos

50 anos em 2020. Durante a programação foi entregue o certificado de regularidade às Instituições que integram seu cadastro. A Assembleia teve como orador o professor, doutor Reinaldo Arruda Pereira, coordenador Pedagógico da FBMG, que ministrou com base no tema: “Ensinando a viver o Reino de Deus”; assunto bastante significativo e desafiador para os nossos dias. O preletor destacou que ensinar a viver o Reino de Deus nos provoca a termos projetos que contemplem o ser humano todo e todo ser humano; nos convoca a deixarmos tudo sobre o domínio d’Àquele que pode fazer o impossível acontecer; e nos convida a sermos a esperada mudança que o mundo

almeja e precisa. Finalizou dizendo que a Teologia que devemos pensar, fazer e ensinar precisa ter o Reino de Deus como eixo central. Devemos fazer a história sem abrirmos mãos do que Deus pode fazer em nós. Com a filosofia de que se faz necessário uma educação continuada para nossos docentes, a ABIBET apoiará um projeto para a realização do Master of Theological studies (M.T.S.), em parceria com Southeastern Baptist Theological Seminary. com previsão para início em setembro de 2018. A fim de cumprir o propósito para o qual foi criada, a ABIBET prossegue na execução de suas atividades e visa estimular a cooperação mútua entre as Instituições filiadas.

PIEB Pindamonhangaba - SP comemora um ano de trabalho evangelístico na Cruz Pequena Elias Rivelle, jornalista, membro da PIEB Pindamonhangaba - SP

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urante a manhã do dia 22 de abril de 2018 (domingo), a Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba (PIEB Pinda) - SP promoveu a comemoração de um ano do trabalho evangelístico na Comunidade Cruz Pequena e bairros próximos, neste mesmo município, com diversas atividades para os moradores da região junto a Instituição cristã. Sob a direção de Deus e coordenação da professora Laís Helena Guimarães, este evento foi organizado pelo ministério Infantil junto ao ministério de Evangelismo e Missões e demais ministérios da PIEB Pinda, tendo o auxílio de cerca de 30 irmãos voluntários. Neste evento, a Comunidade Cruz Pequena foi convidada a presenciar e interagir com o cotidiano dominical da PIEB Pinda, através de diversas ações como café da manhã, culto ao Senhor Deus, louvores a Jesus, Escola Bíblica Dominical

Trabalho da PIEB Pindamonhangaba - SP pretende levar crianças a um encontro verdadeiro com Cristo

Ação da Igreja teve café da manhã, culto, louvores, contações de histórias e programações voltadas para o público infantil

(EBD), aprendizados sobre a Bíblia Sagrada, contações de histórias, dinâmicas, programações voltadas ao público infantil, almoço, momentos de comunhão e entrega de presentes pela Igreja Batista. Com ajuda de parceiros, ônibus e van foram disponibi-

lizados para o transporte dos moradores até o evento. Desde o dia 01 de abril de 2017, a Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba desenvolve este trabalho evangelístico no Centro Comunitário da Cruz Pequena, em Pindamonhangaba - SP.

Em 2018, as ações sociais e evangelísticas geralmente estão ocorrendo aos terceiros sábados de cada mês. A ideia é trazer crianças a um encontro real com o Salvador Jesus Cristo em suas vidas por meio de atividades abertas ao público, visando formar uma futura

congregação Batista naquela região. O ministro titular da PIEB Pinda, pastor Ésio Moreira, sente-se grato pelo esforço dos irmãos voluntários e está muito contente pelo agir de Deus quanto a propagação do Evangelho na Cruz Pequena.


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IOCO em Missão

“Saindo dos desenhos e ganhando vida, vem aí a turma animada do Projeto ‘Missão Ioco’”

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oi uma alegria muito grande poder ver o sorriso estampado no rosto de vários Batistas convencionais em Poços de Caldas - MG; todos queriam tirar fotos com a Turma da Missão IOCO. Agradecemos aos amados artistas que deram vida aos personagens: Roberto, Roberta, Rosângela, pastor David, Estela, Tainá e os demais. Que Deus os abençoe! Venha junto com o Ícaro,

um jovem que está indo por todas as partes promover o Ide de Jesus, no poder do Espírito Santo, enfrentando o desafio de levar o Evangelho da salvação para 339 cidades que ainda não possuem Igrejas ou Congregações Batistas no estado de Minas Gerais. A Olívia vem nos lembrar que não podemos viver missões sem ter uma vida de oração, forma pela qual podemos falar com Deus, louvando e agradecendo pelo Seu cuidado diário. Falar com Deus nunca será um problema, pois Ele nos ama e está sempre atento a nos ouvir. Nosso grande desafio é ouvir o que

Ele tem a nos falar, pois ouvir a Deus e fazer o que Ele manda requer submissão e obediência à Sua vontade. A Carol nos motiva a compartilhar. Ao mostrar o cuidado com o próximo, ela promove o amor incondicional de Deus pelas pessoas, que envolve o dar de si mesmo em favor do seu próximo. O Otávio, último integrante da turma, nos ajuda a entender sobre a importância de ofertar, despertando em todos nós a gratidão e a generosidade em fazer parte da obra missionária, por meio dos dízimos e das ofertas, dedicados à obra missioná-

ria. Otávio nos leva a refletir que devemos dar de coração, também como forma de culto a Deus. Sem dúvida nenhuma podemos ver o quanto as nossas famílias Batistas mineiras serão abençoadas através das ações missionárias da turma da “Missão IOCO”. Então, preparem-se para poder abraçar e se divertir com o Ícaro, a Olívia, a Carol e o Otávio. “Missão IOCO”, missões com alegria! Que Deus nos abençoe nesta iniciativa de educar as nossas crianças a compreender, viver e compartilhar do Amor de Deus, através da salvação em Jesus Cristo, pois

esta é a nossa missão! (João 3.16; Atos 1.8; Mateus 16.15 e João 15.14). Orem pelo estado de Minas, orem pelo nosso novo desafio de levar a Palavra de Deus através da criatividade em um estado gigantesco. Mais informações sobre os bonecos de corpo inteiro, entre em contato conosco. Mande o seu testemunho de ministração através da arte para Arte e Cultura CBB. Arte e Cultura CBB Roberto Maranhão marapuppet@hotmail.com WhatsApp +351 965 103 556


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Missão Brasil-Venezuela Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

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m parceria com a Convenção Batista Brasileira, a Convenção Batista de Roraima, a Convenção Batista Nacional da Venezuela, a União Batista Latino-Americana, a International Mission Board e a Junta de Missões Nacionais, estamos desde o dia 05 de maio realizando ações na cidade de Boa Vista-RR junto a refugiados que chegam da Venezuela em busca de esperança aqui no Brasil. Já na primeira tarde de atividades da Missão Brasil-Venezuela, que reuniu voluntários locais e 15 missionários venezuelanos, além de líderes das Organizações envolvidas, mais de 40 famílias foram atendidas com ações de saúde, psicologia, odontologia, entre outras. E à noite, durante o culto evangelístico, 13 pessoas aceitaram a Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. A Casa Missionária Brasil-Venezuela já foi inaugurada. Mas até o fim deste mês, antes de voltar para suas casas, os missionários e voluntários pretendem fazer muito mais por aquelas pessoas que precisam de cuidados sociais, de saúde e, sobretudo, de cuidados da alma. O diretor de missões da Convenção Batista Nacional da Venezuela, pastor Carlos Rodriguez, esteve com o grupo nos primeiros dias da ação acompanhado pela esposa, Betty Chirinos Agraez, e pela filha, Adriana Genesis. A família faz parte do nosso programa de transferência de DNA missionário e já esteve em nossa sede para assimilar a nossa visão sobre missões, a fim de implantá-la na Venezuela. “No esforço conjunto, veremos as maravilhas de Deus. Peço suas orações pela equipe de formação missionária para dar atenção integral aos venezuelanos em Boa Vista”, disse o pastor Carlos Rodriguez em suas redes sociais. Nosso coordenador de missionários na América, pastor Ruy Oliveira, diz que em princípio, 11 missionários venezuelanos ficarão até o fim de maio em Boa Vista. Outros

quatro ficarão até o fim de julho. Mas este prazo poderá ser estendido após uma avaliação sobre o que está sendo realizado. “Destaco também a participação de missionários da IMB (International Mission Board). Estava presente o pastor Pa-

blo Tinley, que é o missionário responsável pelo tema da imigração venezuelana nesta organização norte-americana. Pastor Guy Key também estava conosco. O coordenador relata que há diversas situações e necessidades na região. Segundo ele,

a maioria dos venezuelanos que chega a Boa Vista não tem recursos financeiros. “O pouco dinheiro que tinham, eles gastaram para cruzar a fronteira. Para se ter uma ideia, atualmente o salário-mínimo na Venezuela equivale a cerca de R$10,00. Os que

conseguem trabalho ou algum ‘bico’ para fazer por aqui, logo que juntam R$ 50,00, por exemplo, enviam para os seus familiares na Venezuela e novamente ficam sem recursos”, conta Ruy. Ele revela ainda que os acampamentos estão sendo organizados pelo Exército Brasileiro, que já anunciou que nas próximas semanas deve organizar mais 10 novos abrigos. “É triste ver a condição física precária das pessoas. Muitos nos mostraram fotos de como eram há poucos meses e como estão mais magros agora”, comenta Ruy. Por lá, há necessidade de comida, roupas, remédios, brinquedos e, principalmente, de oportunidade de trabalho. Pastor Ruy conversou com muitos venezuelanos e a maioria pedia uma oportunidade de trabalho. “Eles fazem questão de dizer que são boa gente e que não estão aqui no Brasil para tomar o lugar de ninguém. Eles imploram por uma oportunidade de trabalho”, comenta. Nosso coordenador destaca também o trabalho das Igrejas locais. Ao visitar um dos maiores abrigos da região, ele ouviu de um oficial do Corpo de Bombeiros responsável pelo local que “Se não fossem as Igrejas evangélicas, não saberia o que seria desses venezuelanos”. “As Igrejas locais têm atuado como podem, oferecendo alimentação, roupas, remédios e oportunidades de trabalho. Igrejas estão alugando casas para famílias morarem e estão completamente comprometidas em colaborar com as ações missionárias. A ação conjunta das agências missionárias da CBB trouxe renovação aos refugiados venezuelanos que se encontram em Boa Vista, conclui Ruy. Em julho, uma nova caravana voluntária seguirá para Boa Vista para dar sequência ao trabalho. Você pode embarcar nesta viagem. Mais informações: voluntarios@jmm.org. br. Também é possível apoiar o trabalho missionário na Venezuela. Leia a edição deste mês da revista Doe Esperança, disponível no site www.missoesmundiais.com.br/colheita-2.


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Primeira Igreja Batista em Blumenau - SC promove Espetáculo de Páscoa Equipe de teatro Fé in cena

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os dias 31 de março e 01 de abril, a Primeira Igreja Batista em Blumenau - SC (PIBB) realizou o Espetáculo de Páscoa, organizado pela equipe de teatro da Igreja Fé in cena, em parceria com os ministérios de dança e louvor, contando, também, com o apoio dos pastores e vários irmãos da comunidade que trabalharam como figurantes na peça. A Páscoa fala de libertação e essa foi a mensagem central da peça. Com base nos textos do livro de Êxodo, o espetáculo retratou a vida de Moisés e como Deus o usou para libertar o povo de Israel da escravidão no Egito.

Evento envolveu ministérios da Igreja e comunidade local

Espetáculo teve como temática central a libertação do povo de Israel no Egito

A primeira Páscoa judaica foi realizada ainda no Egito, quando o anjo da morte feriu o povo egípcio, matando seus primogênitos. Porém, o povo hebreu permaneceu protegido, cada família em suas casas, enquanto ceava o cordeiro e os pães asmos (sem fermento).

cenada para a Igreja com o principal objetivo de levar essa mensagem de libertação. O final do espetáculo culminou com a presença de Jesus, que é o Pão vivo que desceu do céu, o Cordeiro da Páscoa, que foi entregue por nós, assim, estabelecendo uma relação entre a

O sangue nas portas das casas foi o sinal de Deus para que o anjo não ferisse os hebreus. Após a celebração da Páscoa, faraó finalmente deixou o povo sair livre. De maneira artística, envolvendo danças e música ao vivo, essa história foi en-

simbologia da primeira Páscoa com o sacrifício de Jesus. Hoje, a libertação está disponível para todos os que creem, não somente para o povo de Israel. Isso é devido a Cristo, que deu a Sua vida para que o mundo não pereça (João 3.16). Ele vive, Ele reina!

IB em São Bernardo, em Campinas - SP, dá posse ao pastor Amauri Damasceno Almeida Valdicir do Prado, vicepresidente da Igreja Batista em São Bernardo - SP

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Igreja Batista em São Bernardo (IBSB), localizada em Campinas - SP deu posse ao pastor Amauri Damasceno Almeida, na noite do dia 03 de março de 2018 (sábado). A direção do culto ficou a cargo do presidente em exercício Valdicir do Prado, dando boas vindas e oração. Foi entoado o hino “Um só Rebanho - HCC 574”, realizada leitura bíblica em diversos trechos da Palavra de Deus, em meio a momentos de louvores congregacionais e participação do Coral da IBSB. O preletor da noite foi o pastor Valdir Oliveira, da Igreja Batista Central, com a mensagem “Pastorear, a mais sublime e urgente vocação”, baseado no texto de I Pedro 5.1-4. O pastor Amauri, junto aos filhos, Samuel e Lívia, fizeram uma participação especial apresentando um louvor a Deus. O culto foi marcado com a presença de vários pastores e lideranças Batistas. A oração consagratória de posse foi im-

Oração de consagração

petrada pelo pastor Antônio Elias, da Igreja Batista Denadai - Sumaré e presidente da Ordem dos pastores da Associação Batista do Estado de São Paulo (ABESP). Também tomaram a palavra o pastor Jairo, presidente da ABESP, pastor Ordalho, da Igreja Batista Getsêmani, e pastor Manuel Pedro, representando a Convenção Batista. Pastor Richard Sturz entregou à Bíblia Sagrada ao pastor Amauri, como um ato simbólico, e deixou o versículo de II Timóteo 3.14-17 como reflexão, e a palavra: “Que seja usado por Deus, para repreender, ensinar, corrigir, instruir, para o crescimento de todos que aqui passarem, adentrarem e aqui ficarem”. A família pastoral foi recebida com homenagens pela MCM da

Pastor Amauri Damasceno Almeida e sua esposa Rosmari Castro Almeida

IBSB. Em seguida, o presidente em exercício, Valdicir do Prado, chamou toda a comissão de sucessão pastoral o qual agradeceu pelo empenho de quase 12 meses em busca do novo líder e, em seguida, com a dissolução da mesma. Logo após, foi dada a oportunidade da palavra ao pastor Amauri, que fez uma breve mensagem de agradecimento e benção apostólica de encerramento. Biografia O pastor Amauri Damasceno Almeida (3156 OPBB/SP) tem 51 anos, é casado há 29 anos com Rosmari Castro Almeida. Dessa união nasceram dois filhos: Lívia, de 26 anos, e Samuel, de 16 anos. O pastor é bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica

Batista de Campinas, também com formação médio em Música Sacra e Regência Coral, áreas nas quais atuou durante 16 anos na Igreja Batista Vista Alegre. É também músico com formação em Música e Tecnologia, toca violão e piano. Hoje é pós-graduando em Gestão Estratégica e Missional pelo Centro de Treinamento e Plantação de Igreja (CTPI). Também cursa o 4° módulo do curso de exposição Bíblica “Pregue a Palavra”, ministrado pela Primeira Igreja Batista de Atibaia - SP. Fez várias viagens missionárias na região Sul do Brasil. Atuou também como missionário voluntário pelo Tour of Hope, projeto de viagens missionárias de curta duração, organizado pela Junta de Missões

Mundiais (JMM), indo para as Filipinas, em 2015. Pastoreou a Igreja Batista Getsêmani, a partir do ano de 2008, desde o tempo em que era apenas uma Congregação, vindo a organizá-la oficialmente como Igreja em 2011. Está assumindo um novo desafio de pastorear a IB São Bernardo com o desejo em desenvolver um multi ministério, aberto para a comunidade. A frase preferida como referencial é “Minha experiência ministerial não me dá nenhuma ‘autoridade’, a não ser que venha da Palavra de Deus” (Pastor John MacArthur). E verso bíblico favorito que o motiva a perseverar: “...Sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (II Coríntios 6.10).


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Primeira Igreja Batista do Tocantins comemora 91 anos de existência Ministério de Comunicação e Multimídia PIBTO

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os dias 05 e 06 de maio de 2018, a Primeira Igreja Batista do Tocantins (PIBTO) realizou uma grande festa em comemoração aos seus 91 anos de existência. A comemoração teve início às 19h30min de sábado (05) e contou com a participação da equipe de música da Segunda Igreja Batista Peniel de Araguatins (SIBAPA) - Igreja filha, e a ministração do preletor oficial do evento, pastor Josimar Rodrigues, executivo da Convenção Batista do Tocantins (CBT). A PIBTO já trabalha com alvos e metas para o seu centenário em 2027, em que as ações, temáticas, eventos, estão sendo voltados para que ela se torne uma Igreja Multiplicadora na prática. No nonagésimo aniversário, assim como em

Consagração do protótipo do Pequeno Grupo Multiplicador

Igreja já pensa no centenário em 2027

todo ano de 2018, a Igreja tem trabalhado dentro do tema relacionamento. E, com essa visão, iniciamos as programações de domingo (06) com um café da manhã para todos e uma Escola Bíblica Dominical diferenciada, com classe única, em que o pastor Josimar Rodrigues trabalhou a respeito do

Multiplicador (PGM), que teve sua consagração durante a celebração da noite de domingo (06). Foi uma grande celebração. No culto de domingo à noite, a Igreja estava lotada, muito animada, cheia de alegria, homenagens, louvores e ministração da Palavra de Deus

tema “Relacionamento e Igreja Multiplicadora”, ou seja, o que é e qual a importância do Relacionamento Discipulador (RD) para a visão de Igreja Multiplicadora. No período da tarde foi realizada uma reunião, sob a tutoria do preletor do evento, para formar um protótipo, do que será um Pequeno Grupo

através do pastor Josimar Rodrigues. Ao final, todos foram convidados para cantar os parabéns para a Igreja e cortar o bolo, marcando, assim, a comemoração de mais um ano de existência de tão memorável trabalho de proclamação do Evangelho nesta cidade e em toda região.

Mais de 300 mulheres participam de Retiro de Oração em Castelo - ES Noemi Borges, presidente da União Feminina da Associação Batista Cachoeirense

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o sábado, dia 21 de abril de 2018, mais de 300 mulheres participaram do Retiro de Oração da Associação Batista Cachoeirense, que aconteceu na Primeira Igreja Batista de Castelo, no Espírito Santo. As participantes são de 31 Igrejas Batistas de municípios do Sul do estado. Segundo a presidente da Associação Batista Cachoeirense, Noemi Borges, o evento foi promovido para abordar a valorização da família e o fortalecimento da oração. Com o tema “Vivendo o Reino de Deus por meio da oração”, a presidente da União Feminina Batista do Espírito Santo (UFMBEES), Ormir Gonçalves, e o pastor Almir, missionário da Junta de Missões Nacionais (JMN), levaram a palavra ao público.

Cada Organização teve seu espaço durante retiro

As Organizações missionárias foram divididas em Amigos de Missões, que ficaram com o tema “Amigos de missões aprendendo a viver o Reino de Deus através da oração”, com a coordenadora de AM da Associação, Andreza; as Mensageiras do Rei, sob a coordenação de Marcela Nascimento; e as Mulheres Cristãs em Missão foram ministradas pela missionária da Junta de Missões Nacionais, irmã Ormir Gonçalves, que também

é a presidente da UFMBEES. “Foi um momento de crescimento. Estamos buscando levar a educação cristã para os lares por meio das mulheres. Foi um evento muito produtivo. Precisamos orar por nossa família, nossa Nação e por nossas Igrejas, fortalecendo a oração, e fazendo com que a Igreja cumpra o seu papel”, comentou Noemi. A União Feminina Missionária Batista Cachoeirense trabalha com a motivação e criação das Organizações missionárias

Tema do encontro foi “Vivendo o Reino de Deus por meio da oração”

nas Igrejas. São organizadas “Mulher Cristã em Missão”, para mulheres; “Mensageiras do Rei”, para meninas adolescentes e “Amigos de Missões”, para crianças. A finalidade é viabilizar a educação cristã missionária na Igreja local para que se comprometam com a expansão do Reino de Deus, dinamizando o trabalho da União Feminina, levando em consideração as propostas e sugestões da União Feminina Batista do estado do Espírito Santo e do Brasil

A União Feminina Missionária Batista Cachoeirense é responsável por sete municípios do Sul do Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivacqua, Jerônimo Monteiro, Vargem Alta, Castelo, Muniz Freire e Muqui. Agradecemos ao apoio de toda diretoria da União Feminina, dos pastores da Associação Batista Cachoeirense e do nosso presidente da Associação, pastor Paulo Nunes Shwina.


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Mês da família Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB

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cultura moderna deixa claro o desejo do inimigo em realizar o que Jesus disse: roubar, matar e destruir. Ele iniciou esse desejo de destruição na primeira família, através do engano, fazendo com que o pecado entrasse no mundo e fosse estendido a toda raça humana. (Romanos 5.12) A ação que temos desse inimigo é a morte da família através da mídia, com a implantação de métodos e conceitos na propagação do sistema. Enquanto as famílias cristãs se autodestroem por toda parte, a medida que a sociedade mergulha no lamaçal do humanismo e do secularismo, a Igreja falha muitas vezes contra essa tendência perigosa, (Livro “Pais sábios, filhos brilhantes”, de John Mcartur, introdução pág.10). Infelizmente, o impacto do mundanismo desenfreado e das concessões abertas pelas Igrejas tem afetado as famílias. Essa crise é grave e a mídia exibe esse declínio sem o menor pudor bem diante dos

nossos olhos. O divórcio, a revolução sexual, o aborto, a esterilização, a delinquência, a infidelidade conjugal, a liberação feminina, os direitos da criança e a exaltação da rebelião. É necessário que percebamos o conjunto de forças que está por detrás dos acontecimentos; é importante essa percepção neste pano de fundo que produz essa crise. É necessário um esforço para situar os sinais para que possamos obter uma saída; não para o já acontecido, é preciso atenção aos novos fenômenos que começam aparecer. A sociedade parece ter a intenção de remodelar a própria concepção da família, com casamento de pessoas do mesmo sexo na adoção de crianças e abordagens, como conceito da aldeia global. Essas abordagens usam uma linguagem de valores familiares e vão minando a família como célula mater. A grande verdade é que dentro de uma lógica pré determinada, esses processos escapam aos princípios Bíblicos, e se os ensinos não forem práticos e bíblicos, verbalmente de nada vai adiantar.

Quando desfrutamos os valores e os padrões éticos, morais e espirituais dos nossos pais e avós sobre os ensinos da Bíblia, o senso moral dos deveres servirão de exemplos aos nossos filhos, tendo acima de tudo um comprometimento com Cristo e com a Igreja, não expondo-se ao mundo. O apóstolo Paulo nos informa que “no outro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: Andai com filhos da luz” (Ef 5.8). Na atual conjuntura, a sociedade evangélica vem se desintegrando em termos morais, éticos e espirituais; os sinais desse declínio são abundantes e evidentes ao nosso redor; as pessoas que defendem tais perspectivas querem impor suas opiniões na sociedade. Por exemplo: a senhora Hilary Clinton gostaria de transferir para o governo federal alguns direitos e responsabilidades sobre a criação de filhos. Embora lance falsos elogios a importância do papel dos pais e avós, ela acredita claramente que não deveria ser permitido criar filhos sem a supervisão do governo secular; ela sugere uma abordagem socialista da

criação de filhos, com creches custeadas pelo Estado. Parece que propõe em um lamaçal de programas financiado pelo governo federal com valores que só o estado considera aceitável. (Livro já citado pág. 16) Em breve teremos essas opções, é a lógica do poder a partir dos movimentos populares das classes subordinadas, com a finalidade de reordenar o funcionamento do sistema. Como salvar nossas famílias? Para todos os debates atuais, começamos a ouvir sociólogos, psicólogos, e analistas especializados em casamentos e família, sobre a necessidade de fortalecer a família (Livro já citado pág. 17). A Bíblia afirma que, se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalha os que a edificam (Salmo 127.1). Podemos entender casa também como casamento e família; se o Senhor não edificar o casamento em vão serão os esforços. O casamento não é apenas um simples contrato frio entre duas pessoas, mas uma união entre três pessoas, O Senhor, marido e esposa. Se não nos

dedicarmos a honrar a Deus em nossos casamentos, famílias e lares, não há muito o que fazer para resistir a crescente degradação e a destruição do laço conjugal, é a morte certa da família. O fracasso de muitos casamentos e criação dos filhos tem uma explicação, ausência de Deus na vida do casal; não que Deus tenha se ausentado deles, mas as pessoas se tornam impermeáveis à atenção divina. A maioria das pessoas não negam a existência de Deus nas palavras, mas nega-o no comportamento, em suas vidas vivendo como se Deus não existisse. (Martin Luther King Jr.) (Livro Oficina do Casamento, págs. 141,142) (Adão Carlos Nascimento. (Grupo Z3 de comunicações, 2008) Apesar de tanta publicação sobre família e criação de filhos, o percentual de mães e pais solteiros já é mais alto na Igreja do que no mundo. A juventude encarcerada pertencente a famílias evangélicas é de 45%. Precisamos voltar aos princípios bíblicos. O título do livro é bem sugestivo, pais sábios, filhos brilhantes.

Amor fraternal Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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e não me falha a memória, foi em 1960. Eu estava com 24 anos e terminava o antigo curso ginasial. Todos da nossa família já haviam aceito a Cristo, menos meu querido pai. Português, com sua cultura tradicional, não nos acompanhava à Igreja. Na rua onde morávamos, havia um bar, onde todas as

tardes reunia-se um grupo de aposentados para jogar dominó. Papai nunca faltava a essa confraria de bons companheiros. No dia 3 de março, papai sofreu um colapso e veio a falecer, jogando com os amigos. Nossa Igreja comemorava o seu aniversário de fundação. O conferencista da semana, o saudoso pastor Waldomiro Mota (sem ofender os demais), o maior missionário de Missões Mundiais que os batistas tiveram,

compareceu ao funeral. Como éramos cinco pessoas da mesma Igreja, a capela foi cedida para os funerais. O que reconheço como amor fraternal foi a presença do pastor André Peticov, Waldomiro Mota, e Enéas Tognini. A rua precisou ser fechada, pois uma inesperada multidão compareceu. A Igreja e os frequentadores do bar compareceram a cerimônia fúnebre. Será que papai esperava ter tão famosos pastores presentes?

Quarenta anos depois, morre um vizinho em frente ao templo. Eu, e mais dois irmãos, por solidariedade, fomos ao cemitério para carregar o caixão, pois, o pai, já idoso, não teve condições emocionais de ir, pois era filho único. Agora façamos a comparação: o amor fraternal de nossos dias não é o mesmo. Como diz Sigmund Bauman, hoje, os relacionamentos são líquidos, sem consistência, mas, jamais deixei de ser grato a Deus, e

aos pastores, e à Igreja e aos amigos de papai por aquela demonstração de amor fraternal. Os noticiários de TV são pródigos em notícias de violência. Não há um programa de TV, que noticie fatos que enalteçam o amor fraternal. Nossos corações estão vazios de gestos de amor fraternal, mas cheios de relatos de violência. Será que a vinda de Cristo não está próxima? Ora! Vem Senhor Jesus!


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O valor das amizades na velhice Samuel Rodrigues de Souza, especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

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amizade entre idosos deve ser sincera e verdadeira. O filósofo judeu Martin Buber, considerado o profeta da relação, em seu livro “Eu e Tu”, aponta o lugar dos outros como indispensável para nossa realização existencial. Para ele, o eu se realiza na relação com o tu, com troca entre quem expressa e quem recebe, dependendo da mutualidade. A comunicação é um processo de mão dupla. A pessoa deve ser capaz de compreender o que diz o outro, ao mesmo tempo que se faz compreender pelo outro. Portanto, de acordo com Martin Buber, na comunhão verdadeira entre dois amigos, um olha para o outro e o ouve, com toda a atenção, valorizando a fala dele.

O não amigo apenas objetiva fazer um monólogo, discurso, mostrando que é grande perante aquele que está ali diante dele, sua intenção na verdade é aparecer. Lyndon B. Johnson, ex-presidente dos Estados Unidos, “declarou que não há problema que não possamos resolver juntos, e muito poucos os que podemos resolver por nós mesmos”. Amigos devem juntar suas luzes para se tornarem farol de Cristo. Amigo é um canal de confiança tão forte a ponto de ser a pessoa com quem se compartilha pedidos de oração, dificuldades, confessar pecados, compartilhar experiências; verdadeiros amigos em Cristo que irão se suportar durante a jornada. Não importa a tempestade que você venha a enfrentar: se você estiver com o amigo, sempre haverá um arco-íris à sua espera. De acordo com Stu Weber,

as marcas da amizade são: aceitação, afirmação, acompanhamento, autoridade espiritual, aceitação. É preciso ter aceitação, e mais que isso, compreensão. Muitas vezes somos mal compreendidos, mas sempre há um amigo pronto a nos ouvir e oferecer o seu apoio, em um ambiente de graça, amor e aceitação para podermos crescer como uma flor, que precisa de sol, água e boa terra. Em ambientes desprovidos da graça, conforme nos orienta, Argyris, predomina a desconfiança, conflito, rigidez, pouca capacidade de resolver problemas. Em alguns ambientes sentimos a graça, mesmo sem compreendê-la (banhado pelo poder curativo, no ambiente onde o amor é derramado, como se preenchesse os espaços entre uma e outra pessoa). Quais são os resultados de um ambiente amigo, repleto de respeito, valorização e estímu-

lo, cheio da graça? Pessoas se sentem seguras, crescem, confiam umas nas outras, vivem de forma autêntica, celebram unidas, riem muito e produzem mais resultados do ambiente da Graça. Pessoas se sentem capacitadas, sentem que não há problema em ser quem são, mesmo que estejam cientes de que se espera mais delas. Na afirmação, o amigo edifica um ao outro por meio de palavras de interesse e doses regulares de encorajamento, acompanha, fazem um check-up um do outro, regularmente, nas áreas chave da vida pessoal e crescimento espiritual. Os amigos verdadeiros dos idosos caminham lado a lado com eles e os sustentam nas dificuldades.“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos” (Sl 133.1). A Teoria da Seletividade Sócio Emocional, de Laura L. Carstensen e outros (1991), esclarece que os idosos escolhem seus amigos preferin-

do aqueles que têm alguma contribuição a dar-lhes, que possam lhes fortalecer, em vez de ficar somente sugando-os infinitamente, até a última gota da vida. É preciso ter muito cuidado com filhos, parentes e amigos exploradores. Essa teoria defende que os idosos moldam seu ambiente social de modo a maximizar seu potencial para sentir afetos positivos e para minimizar os afetos negativos. Isso representa o cumprimento de metas úteis ao alcance de uma velhice bem-sucedida, informa-nos o “Tratado de Geriatria e Gerontologia” (2011). Maud Mannoni , citado por Ligia Py, doutora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nos fala : “...O que mantém vivo um ser humano é a afeição, a ternura, Um espaço de sonho, No qual possa haver um lugar Para a presença de alguém que o escute”.

A sogra de Rute Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

A

sogra de Rute era uma mulher desprezível. Mesmo considerando que sua cidade e seu povo representavam o que havia de mais abominável aos olhos de Deus, ela estava na escala mais baixa da sociedade na qual vivia. O povo da sogra de Rute vivia em grande imoralidade sexual, adoração a falsos deuses e sacrifício dos próprios filhos aos ídolos pagãos. Em sua cidade eram praticados os cultos da fertilidade, nos quais prostitutas cultuais entregavam-se aos sacerdotes em rituais para que houvesse boas colheitas. Entretanto, pior do que estas prostitutas, que eram honradas na cidade, a sogra de Rute praticava a prostituição ordinária, vendendo seu

corpo para sobreviver. Sendo provavelmente de uma família da mais baixa classe social, pois morava em uma casa na parte mais periférica da cidade, desde cedo ela deve ter iniciado sua atividade abjeta e vil. Vendendo o seu corpo aos homens que lhe pagavam, viveu promiscuamente durante muitos anos. Contudo, no recolhimento de sua casa, em cima do muro da cidade, a sogra de Rute, em algum momento, ansiou por dignidade. Com o tempo, a sogra de Rute começou a ouvir notícias a respeito de um povo que se aproximava. Todos comentavam nas ruas e nas proximidades do palácio. O rei e seus cortesãos, os sacerdotes, os comerciantes e os moradores em geral demonstravam um medo profundo. O povo estrangeiro era abençoado pelo Deus único e verdadeiro, que

não se representava por nenhuma imagem, como tantas que haviam em sua cidade. E um dia, dois estrangeiros chegaram à casa da sogra de Rute e ela, pela fé em Deus, os acolheu. E com risco de sua vida e de toda sua família, ela escondeu os homens, quando os soldados do rei foram à sua casa à procura deles. E antes de descer aqueles homens por uma corda pela janela de sua casa, para que escapassem pelo muro, ela deu um testemunho de fé praticamente improvável para uma prostituta cananeia, conforme lemos em Josué 2: 9, 12, 13: “Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra se derretem diante de vós. Agora pois, peço-vos, jurai-me pelo Senhor que, como usei de bondade para convosco, vós também usareis de bondade

para com a casa de meu pai; e dai-me um sinal seguro de que conservareis em vida meu pai e minha mãe, como também meus irmãos e minhas irmãs, com todos os que lhes pertencem, e de que livrareis da morte as nossas vidas.” Esta fé no Deus de Israel mudou a vida de Raabe, a segunda sogra de Rute. O sinal seguro que lhe foi dado, o cordão de fio de escarlata para ser preso à janela (Josué 2. 18), foi uma figura profética sobre o sangue do Senhor Jesus Cristo, pelo qual fomos salvos (I Pedro 1.18, 19; Hebreus 9.19-22). E também, esta cananeia, que creu no Deus de Israel, veio a participar, com as também estrangeiras Tamar e sua nora Rute, da genealogia do Salvador (Mateus 1.3-5); e foi lembrada na galeria dos heróis da fé (Hebreus 11.31). Quando os hebreus cercaram

Jericó por sete dias e por fim a destruíram, após a queda dos seus muros (Josué 6), o milagre aconteceu. A casa de Raabe, que era edificada sobre o muro da cidade (Josué 2. 15) foi preservada e toda sua família foi salva, integrando-se ao povo de Deus (Josué 6. 22 - 25). Não sabemos se Rute conheceu Raabe, a mãe de Boaz e sua segunda sogra. Contudo, certamente teve conhecimento e admirou bastante a história desta mulher extraordinária que creu no único e verdadeiro Deus e deixou para trás uma vida espiritualmente deplorável, emocionalmente angustiante e moralmente desprezível (I Pedro 2.9). E podemos imaginar que se Rute conheceu Raabe, poderia ter dito também para ela o que lemos em Rute 1.16: “O teu povo é o meu povo; o teu Deus é o meu Deus.”



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