ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 21/05/17
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXVI Edição 21 Domingo, 21.05.2017 R$ 3,20
Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
“Missionários com alegria” realiza impacto evangelístico em Seropédica – RJ
CB do Espírito Santo inicia trabalho de evangelização em comunidade quilombola
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Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
CB Goiana lança Campanha de Missões Estaduais 2017
Igreja Batista em Natividade – TO celebra 80 anos de existência
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo
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Jovem, faça parte do que Deus está fazendo no mundo!
destaque de O Jornal Batista desta semana é a Conferência “Despertar”, organizada pela Juventude Batista Brasileira (JBB), e que este ano acontecerá entre os dias 19 a 22 de julho em Natal - RN, sob o tema: “Justiça, paz e alegria” e divisa em Romanos 14.17: “Porque o Reino de Deus não é comi-
da nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). A proposta do evento é levar jovens de todas as regiões do Brasil a pensarem sobre sua vocação e missão no Reino de Deus, e a viver o Evangelho de Cristo, de forma pura e simples. Além das exposições bíblicas, reflexões, multiplex e momentos de celebração,
o Despertar 2017 dá ênfase aos encontros, troca de ideias e conexões entre os participantes. É também um espaço para conteúdo e informações sobre oportunidades missionárias. Se você é pastor ou líder de juventude, não deixe os jovens da sua Igreja de fora. O contato com outros jovens, outras culturas e novas visões acerca do que
Cristo espera de cada um de nós, será muito importante para eles. E se você é jovem e não conhecia o projeto, acesse www.conferenciadespertar.com.br e saiba outros detalhes sobre o local, programação e preletores. Acompanhe as novidades também na página da JBB no Facebook: https://www. facebook.com/juventudebatistabrasileira/.
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Uma mãe discipuladora João Reinaldo Purin Júnior, pastor da Igreja Batista do Méier - RJ “Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor” (I Sm 1.28).
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uando celebramos a vida de cada mãe da nossa Igreja, me vem à mente a experiência vivida por uma mulher que viveu o Poder de Deus para mudar as circunstâncias que lhe traziam tanta tristeza. A Bíblia conta a história de Ana, mãe do profeta Samuel. Suas dores e frustrações não puderam tirar do seu coração
a esperança no que Deus é poderoso para fazer. Podemos, inclusive, encontrar em suas atitudes maternas alguns princípios fundamentais no processo do discipulado cristão, que começa em casa. Nossas famílias não devem transferir para a Igreja aquilo que é responsabilidade dos pais no dia a dia do lar. Ana tem algo de valor a nos ensinar: Ana não tinha filhos. Sofria muito por causa disso, até que um dia decidiu entregar esta preocupação ao Senhor. Pediu a Deus que a abençoasse com a alegria da maternidade. Deus ouviu as suas petições e algum tempo depois nasceu Samuel (Aquele a quem Deus chama ou o Nome de Deus). Como mãe,
Ana deixou um legado de exemplo a ser seguido por todas as mulheres que desejam ver seus filhos andando na presença de Deus. O que é isso, senão o discipulado acontecendo em casa? Ana era uma mulher de fé. Sua dor, seu sofrimento e sua necessidade eram conhecidos por Deus. Ela sabia que Ele, somente Ele, poderia atendê-la (I Samuel 1.10-11). É certo que Samuel pôde ver em sua mãe valores a serem perseguidos. Não somos ou fazemos nada sem oração. Ana tornou-se uma mãe dedicada. Ela sabia que deveria cumprir o seu voto de consagrar o seu filho ao Senhor rapidamente. Mas ela era zelosa e queria que
seu voto fosse cumprido por completo. Por isso, ela dedica-se a amamentar o bebê Samuel até que este não mais precisasse de leite. Isso reflete uma mãe que está preocupada e decide aplicar todo esforço necessário para que seu filho cresça plenamente saudável. A responsabilidade que é minha não pode ser transferida a ninguém. Ana foi uma mãe presente. Mesmo depois de cumprir o seu voto e entregar seu filho para ser criado no templo, Ana acompanhou de perto todas as fases do seu crescimento (3.19). Ela não se deixou levar pelo comodismo. Ainda que seu filho estivesse aprendendo aos pés do profeta Eli, ela sabia o quanto sua pre-
sença seria importante para a construção do caráter de seu filho. Ana colheu aquilo que semeou. Ao dedicar seu filho para que crescesse na presença de Deus, ela não apenas cumpriu um voto, mas semeou para colher uma vida preciosa e útil nas mãos de Deus. Quando mães e pais investem e dedicam-se pessoalmente na formação do caráter de seus filhos, a colheita é abençoada por Deus. Você, mãe, pode aprender com a Ana que seus filhos, antes de tudo, pertencem ao Senhor. Eles devem ser educados e conduzidos para que O conheçam e escolham viver para servi-Lo. O verdadeiro e maior discipulado começa na sua casa. Vale a pena!
contra os indefesos jovens, crianças, idosos, trabalhadores, enfermos, humildes que, desesperadamente tentam sobreviver a esses impiedosos ataques. O Deus que atendeu a oração de Eliseu é e sempre será o mesmo. Ele aguarda nosso clamor para essa tão grande salvação. Para que nossa oração seja tão eficiente quanto a do profeta é necessário que tenhamos uma vida de fé, comunhão, consagração, obediência, temor, arrependimento e rompimento com o peca-
do, como foi a de Eliseu. Essas são as atitudes que, se tomadas por nós diante do Senhor, Ele abrirá nossos olhos da fé para vermos que o Seu poder é infinitamente maior do que todos os poderes do mundo das trevas que nos ameaçam constantemente. Vamos viver com essa certeza e com essa oração: “Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra” (Sl 121.1-2).
Senhor, abra os nossos olhos para vermos Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: ‘Senhor, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu’” (II Rs 6.16-17).
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rei da Síria, ao ser informado que o profeta Eliseu era a
causa dos seguidos fracassos de seus planos de destruir Israel, armou sobre ele grande cerco de tropas equipadas com carros e cavalos para o capturar, o que, vendo o auxiliar do profeta, se alarmou grandemente diante do seu senhor. Foi quando, então, Eliseu orou ao Senhor pedindo que desse olhos da fé a seu moço, para que ele pudesse contemplar além de sua visão natural, humana. O Senhor então lhe concedeu ver, de forma espiritual, que muito
maior era o Poder do Deus que ele conhecia e servia junto ao profeta, visualizado por carros de fogo, no texto, do que o poder do exército Sírio. Nosso país e o mundo necessitam ser exortados para essa visão, para que, diante dos grandes exércitos que disparam suas mortíferas armas de crises, catástrofes, violências, corrupções, roubos, injustiças sociais, indústria das imoralidades, desigualdades promovidas, descrédito a Jesus e à Sua Palavra,
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GOTAS BÍBLICAS
Igreja semelhante a Jesus Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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unca devemos esquecer que Jesus foi o fundador da Igreja. Em Mateus 16.18, Ele afirma: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. A Igreja deve seguir as orientações do seu fundador, e aprender com Ele, que nos convida: “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30). As Escrituras Sagradas rela-
tam como Jesus viveu, o seu modo de agir em diferentes situações. Ele amou as pessoas, teve compaixão delas, sempre estava em sintonia com o Pai. Uma Igreja semelhante a Jesus é aquela que age como Ele agiu. A Igreja deve estar em contato diário com o Pai, o nosso Deus. A Igreja deve amar as pessoas, servir uns aos outros. Ao ler o livro “Nove Marcas de uma Igreja Saudável”, de Mark Dever, entendi que essas marcas são de uma Igreja semelhante a Jesus. A seguir, cito as marcas que caracterizam uma Igreja semelhante a Jesus: 1) - Uma Igreja semelhante a Jesus é aquela em que a pregação ocupa o lugar central. 2) - Uma Igreja semelhante a Jesus há teologia bíblica.
NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
3) - Uma Igreja semelhante a Jesus leva o Evangelho a sério. 4) - Uma Igreja semelhante a Jesus tem um entendimento bíblico da conversão. 5) - Uma Igreja semelhante a Jesus tem um entendimento bíblico da evangelização. 6) - Uma Igreja semelhante a Jesus tem um entendimento bíblico da membresia. 7) - Uma Igreja semelhante a Jesus há disciplina bíblica. 8) - Uma Igreja semelhante a Jesus há interesse pelo discipulado e crescimento. 9) - Uma Igreja semelhante a Jesus enfatiza a importância de uma liderança bíblica. Que jamais deixemos de imitar a Cristo, de viver na prática tudo o que Ele ensinou. Só assim seremos conhecidos como uma Igreja semelhante a Jesus.
Deus sacia nossa sede
“Eu, o Senhor, a guardo, e cada momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia a guardarei” (Is 27.3).
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izem os entendidos, que somente aguentamos falta de água por três dias, no máximo. Daí entendermos o compromisso que Deus assume com Seus filhos: “Naquele dia, o Senhor dirá: cantem louvores à minha bela plantação de uvas! Eu cuido dela e sempre a regarei. Eu a vigio de dia e de noite, para que ninguém a prejudique” (Is 27.2-2). A regularidade da água é a grande preocupação de todos os lavradores experientes. Porque a falta de irrigação pode significar o prejuízo total de uma plantação intei-
ra. O que, em certos casos, leva o agricultor à falência. A terra é bem adubada e as mudas são de excelente qualidade: apesar de todo este investimento, porém, a rega regular exigirá o trabalho diário e bem equilibrado do fazendeiro. A mensagem do Senhor, através de Isaías, afirma que nosso Senhor é responsável. Aquelas pessoas que se comprometem com o Senhor, aceitando Sua alimentação e Seu cuidado no retirar de nós o que quer que nos definhe e nos impeça de dar frutos para o Senhor da seara, sofrerá a intervenção poderosa de Deus. Neste deserto em que vivemos, não raro tememos a tragédia da sede. A promessa divina deve garantir nossa saúde espiritual: “Eu a regarei”, garante o Senhor.
Socorra-nos, Senhor! D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do RJ, colaborador de OJB Neste mundo cheio de maldades De calamidades e muitos problemas Muita incerteza; intranquilidades Mui necessitado do Amor de Cristo. Devemos orar Ficar vigilantes até Jesus voltar Para nos levar pro seu Paraíso E jamais cairmos, mas ficar de pé Sempre O exaltando por nos ter achado E nos ter tocado pelo Seu amor E nos ter mandado: “Ide por todo mundo e pregai Meu Evangelho a toda criatura!” Suplicando sempre sua intervenção Sua sabedoria que vem lá do céu! Abra nossas mentes: abra nossos olhos Dá-nos Teu poder: a Tua unção! Estamos, Senhor, sempre aqui orando Sempre suplicando; joelhos no chão Com mãos levantadas para Ti, dizendo: “Socorra-nos, Senhor! E faça em nós um grande milagre
Faça-nos crescer em adoração Viver mais pra Ti; muito mais fazer a Tua vontade! Acabe Senhor com nossos problemas e nosssos dilemas Resolva-os Senhor; em Ti acreditamos Leva nossos fardos que estão pesados Aviva nossa Igreja; dê quebrantamento Aos nossos corações cheios de muitos sofrimentos Livra-nos do mal porque o inimigo está emboscado Pra nos atacar; vem por todo lado”. Socorra-nos, Senhor; digo e repito: “Ouça nossos gritos tão desesperados Deixa os Teus anjos em torno de nós, sempre acampados Não nos deixe nunca ficar desanimados Ouça nossa voz porque está escrito na Bíblia Sagrada, no livro da Lei: “O Senhor é bom; uma fortaleza no dia da angústia E conhece os que nEle confiam O choro pode durar uma noite, mas a alegria Vem pela manhã! Acabamos a carreira e guardamos a fé Se Deus é por nós quem será contra nós?”. Vamos trabalhar e mãos no arado Vamos ganhar almas; muitas para Cristo Tirá-las das trevas; trazê-las pra luz Deixá-las sempre aos pés de Jesus!
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DIFICULDADES BÍBLICAS
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Ebenézer Soares Ferreira
Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ
E OUTROS ASSUNTOS
A doença de Paulo
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e que doença sof r i a o a pó s to lo Paulo? Metaforicamente, ele a compara a um espinho na carne. Não são poucas as conjeturas feitas sobre a questão. Gálatas 4.13-15 e II Coríntios 12.2-9 são os textos bíblicos que ajudam a esclarecer o assunto. 1. Diagnósticos 1.1 Plano espiritual A doença a que Paulo se refere não é física; é de ordem espiritual. Lutero defendeu esse conceito. Paulo tinha de lutar contra o orgulho, contra a blasfêmia, que em seu ser desejavam vencê-lo. Eram as injectiones satanae. 1.2 Plano moral 1) Remorsos - Paulo faz referências aos remorsos que foram gerados em sua consciência em virtude de haver perseguido a Cristo. 2) Incredulidade de Israel - Paulo confrangia-se em grande dor ao verificar que Israel permanecia na incredulidade. 3) Injúrias - Algum inimigo pessoal o havia injuriado muito, a ponto de o apóstolo sentir-se abatido. 4) Estímulos carnais - Esta foi a opinião muito em voga
Edson Landi, pastor, colaborador de OJB “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Pv 28.13).
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le era um homem de circo. Ganhou uma serpente quando ela era da espessura de um dedo. Ele a domou por anos. O animal cres-
(ou o espinho na carne) na Idade Média. Apoiavam-se no texto de II Coríntios 12.7: stimulus carnalis meae (aguilhão de minha carne (Vulgata Latina). Fundamentados nisso, davam muita ênfase a ascese. 1.3 Plano físico 1) Epilepsia - Para Krenkel, a doença de que Paulo sofria era a epilepsia, que os antigos consideravam uma visitação sobrenatural, frequentemente associada com demência (Mateus 4.14; 17.15) e extravagâncias. Paulo teria sido tachado disso (II Coríntios 5.13; 12.11). Os racionalistas preferem essa conjetura, pois desejam explicar a conversão do apóstolo como sendo o resultado de fenômenos de alucinação. É verdade que grandes homens da História foram epiléticos. Basta citarmos Júlio César, Maomé, Pedro - o Grande, Napoleão e Cromwell. Sustentam a opinião de que Paulo era epilético, ainda, autores do porte de Hosten, Erval, Klepper, Lightfoot, Schnnidel e outros. 2) Violenta dor de cabeça - Tertuliano escreveu: “(...) Uma alma que, no apóstolo, era reprimida por muros, isto
é, a quantos dizem, por uma dor de ouvido ou de cabeça” (DE Pyducutua XIII, 16). 3) Malária - Ramsay conjetura que a enfermidade seja a denominada “Febre de Malta”. Essa moléstia grassava na bacia do Mediterrâneo. Traz, como consequência, enxaqueca, delírios noturnos, esgotamento físico, etc. Sickenberger e Alle acatam a opinião de Ramsay. 4) Hemicrania - Seelig Müller, em 1910, examinou o assunto do ponto de vista patológico e concluiu que a doença de Paulo seria a hemicrania, dor que ataca só a metade da cabeça. Seelig Müller é propenso a aceitar também a malária, que causa quase os mesmos distúrbios. 5) Oftalmia - Howson, Lewin, Farrar, Plumple e outros propõem que a doença de Paulo fosse a oftalmia. Paulo sofreria da vista. O fato de escrever: “(...) Se possível fora, arrancaríeis vossos olhos e mos daríeis” demonstra que a doença era a oftalmia. 2. A melhor opinião Primeiro, digamos que a doença fosse uma doença física. Esta é uma opinião me-
nos controvertida, e os textos parecem não deixar dúvida quanto a isso. A maior parte das opiniões é a de que o apóstolo sofria de oftalmia ou malária. São elas que oferecem maior número de argumentos. Mais detalhadamente, são estes os argumentos: 2.1 Oftalmia Em Gálatas 6.11, Paulo declara: “Vejam com que letras grandes estou lhes escrevendo de próprio punho!”. Baseiam-se nesse texto os que advogam que Paulo sofresse de oftalmia. O apóstolo sempre se servia de um amanuense, mas a carta aos Romanos ele mesmo escreveu, e o fez com letras grandes. Como sofresse da vista, tinha dificuldade em escrever, e a maneira mais prática e favorável seria escrever com letras grandes. Quando Saulo caiu no caminho de Damasco, ficou cego por três dias. Por ocasião de seu batismo, ministrado por Ananias, caiu-lhe dos olhos “algo como escamas” (cf. Atos 9.1-18). Acredita-se que, por falta de óculos apropriados, os olhos de Paulo foram enfraquecendo, che-
Não alimente o pecado
ceu tendo contatos diários com seu domador. Quando chegava o momento das apresentações, a serpente se enroscava ao redor do seu corpo e, a uma ordem, ela prontamente o atendia, desenroscando-se de seu dono. Ele era conhecido como o homem que controlava a serpente. Mas um dia, algo deu errado: a serpente não o obedeceu. Suas ordens de nada estavam adiantando.
O homem começou a ter dificuldades para respirar. A serpente foi apertando, apertando, até que o auditório ouviu barulhos de ossos serem quebrados. Ele estava morto! O homem que controlava a serpente jamais poderia imaginar que aquele animal que cresceu obedecendo as suas ordens, um dia o dominaria e lhe tiraria a vida. Assim é o pecado nas nossas vidas. Surge de forma
insignificante: um pequeno gesto, um simples olhar, uma primeira carona, uma rápida olhada em um site não recomendável, um leve sentimento de rancor em relação à outra pessoa, um pensamento malicioso, etc. Sobre estas coisas, acreditamos ter um total controle. Consequentemente, as alimentamos. Elas crescem e, quando menos esperamos, nos destroem. Devastam a nossa integridade, o caráter,
gando à miopia ou a outra doença visual de caráter crônico. 2.2 Malária Segundo Ramsay, Paulo contraíra a febre malária na sua primeira viagem missionaria. Na região da Panfília, havia muitos pântanos, onde grassava a febre malária. Paulo a contraiu na ocasião em que passou por essa região. A doença tornava o paciente repugnante perante os outros. Daí o verso 14 poder ser traduzido assim, ao pé da letra: “A tentação que o meu estado corporal vos suscitava não provocou em vós desprezo nem vos fez cuspir”. A expressão “nem vos fez cuspir” (oude exeptúsate) caracteriza a enfermidade. Quando viam um doente de aspecto desolador, os pagãos cuspiam. O ato significava que pretendiam afugentar o espírito maligno. Paulo comenta que, longe de fugirem dele ou de demonstrarem horror quando ele os visitava, mesmo estando ele enfermo, os gálatas lhe deram provas de amor. Se fosse possível, eles teriam mesmo arrancado os próprios olhos em favor de Paulo.
a reputação, o nome e a honra. Cuidado com o que você faz, diz, olha e pensa. Não brinque com os seus desejos. Não dê lugar ao Diabo. Da mesma forma, não dê lugar às suas paixões. Sigamos o conselho do Senhor a Caim: “Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo” (Gn 4.7).
6 vida em família
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Gilson e Elizabete Bifano
Muitas opções para as crianças hoje
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m dia desses, eu e minha esposa estávamos com nosso neto Theo, de cinco anos. Era um sábado à tarde e tínhamos levado-o para passear em um shopping. Seus pais tinham um compromisso à noite em uma determinada Igreja. Na volta para casa, perguntamos a ele se desejava ou não ir à Igreja com os pais. Chegando em casa, já havia uma decisão de que os pais iriam levá-lo. Daí surgiu uma conversa interessante com minha filha sobre o erro que, como famílias, podemos cometer na educação religiosa dos filhos e netos. Hoje em dia, os pais consultam os filhos acerca de
muitas decisões, como esta, por exemplo, de perguntar se deseja ou não ir à Igreja. Lembrei-me então da minha infância, morando na pequena cidade de Pirapetinga - MG. A Igreja Batista mais próxima distava 23 Km, situada na cidade de Santo Antônio de Pádua, já no território do estado do Rio de Janeiro. Todos os domingos, minha mãe obrigava-nos a usar a melhor roupa, pegar um ônibus empoeirado e viajar, parando a cada cinco minutos, por mais de uma hora para chegar à Escola Bíblia Dominical (EBD). Em nenhum momento, nenhum domingo sequer, ela nos perguntou se desejávamos ir ou não à Primeira
Igreja Batista de Pádua para aprender um pouco da Bíblia. Domingo, no interior, para quem conhece a cultura brasileira, é um dia diferente. Parece que um novo ar sopra sobre a praça da cidade. Na Pirapetinga, daqueles tempos, meus coleguinhas pediam um terreno emprestado e construíam campinhos de futebol e organizavam torneios que tinham a mesma importância para nós como a Champions League, nos dias de hoje para o futebol mundial. Para piorar a situação, o ônibus que nos trazia de volta só saia de Pádua (quando não se atrasava) às 15 horas e chegava em Pirapetinga depois de uma hora. Neste
horário, a partida de futebol do time principal da cidade já estava quase no final do primeiro tempo. Para mim e meus irmãos, isso era muito difícil. Então, se minha mãe me perguntasse se eu queria ou não ir para a Igreja, claro que minha resposta, todos os domingos, seria sempre não. Mas quando olho para 47 anos atrás, eu agradeço a Deus pela firmeza da minha mãe quando nos obrigava, todos os domingos, acordar, se arrumar, pegar o ônibus, participar da EBD e voltar, já quase no final da tarde. No âmbito da educação religiosa não podemos abrir mão e deixar que nossos filhos escolham ou não ir à Igreja e receber as instruções
bíblicas. É claro que podemos e devemos fazer das idas ao templo momentos felizes e alegres, mas vai ter aquele dia em que os filhos, especialmente quando forem pequenos, não desejarão ir. É para esses dias que devemos ser firmes. Hoje paira sobre as famílias cristãs um perigo tremendo, que é deixar de passar para as gerações futuras o valor dos trabalhos da Igreja e de participar da Escola Bíblica Dominical. Gilson Bifano é palestrante, escritor e Coach de casais e pais. É diretor do Ministério OIKOS. oikos@ministeriooikos.org.br
Cuidado com a Baleia Azul Nilson Dimarzio, pastor, colaborador de OJB
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atanás não cessa de atirar seus dardos inflamados contra o Senhor e o Seu povo. Como disse Jesus, ele não vem senão a roubar, matar e destruir (João 10.10a). E em sua fúria destruidora procura atingir as famílias, a Igreja e a sociedade em geral. Uma das armas mais destruidoras de Satanás em nossos dias é a “Baleia Azul”, assim denominada e divulgada pela mídia internacional. Seu objetivo é induzir o adolescente ou jovem ao suicídio,
sendo o número de vítimas bem elevado até o momento. Essa onda destruidora começou na Rússia, onde a taxa de suicídios é a maior do mundo. A partir de 2013, em apenas seis meses mais de 150 casos de suicídio de adolescentes e jovens se verificaram, para desespero de suas famílias. Seja por curiosidade ou levado pela astuta orientação de um “curador”, o adolescente ou jovem vai sendo induzido à prática do suicídio. O criador desse jogo, jovem russo, possuidor de uma mente perversa e maquiavélica, já foi preso e responde a processo cri-
minal. Mas, como o mal se propaga muito mais rápido que o bem, o jogo destruidor continua a ser divulgado pela mídia, fazendo inúmeras vítimas. Mesmo em nosso país há vários casos que estão sob suspeita e sendo investigados pelas autoridades. E (pasmem!), mesmo no meio evangélico há vários casos suspeitos sendo analisados. Daí, a oportunidade deste artigo, como um grito de alerta aos pais e às Igrejas para que estejam espiritualmente preparados contra esse flagelo que ameaça as nossas crianças, adolescentes e jovens.
1. Oremos para que Deus nos livre desse tremendo perigo, representado pela Baleia Azul. 2. Que além de orar, as Igrejas orientem os jovens sobre esse perigo. 3. Pais: falem com os filhos e os orientem sobre o assunto, para que não sejam ingênuos, aceitando tudo que lhes é apresentado na Internet. 4. Procurem saber o que seus filhos veem na Internet altas horas da noite, e oriente-os sobre a necessidade de selecionar os programas. Deus tenha misericórdia dos nossos filhos, que estão sujeitos a toda sorte de
perigos e tentações; porém, escudados no Poder e na Graça de Deus, tais perigos e tentações podem e devem ser superados. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomais toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, permanecer firmes” (Ef 6.12-13)”. Deus abençoe os nossos filhos.
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missões nacionais
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Movimento Viver alcança crianças em todo o Brasil e incentiva a escolha pela vida
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Viver tem alcançado crianças de todo o Brasil através do trabalho dos nossos missionários e de Igrejas parceiras, que têm, através do movimento, abençoado a comunidade em que estão inseridos. Para a glória de Deus, temos visto lindos resultados dessa mobilização. Além da prevenção ao uso de drogas, o Viver trabalha também as melhores escolhas na vida e incentiva as crianças a escolherem conscientemente o melhor caminho.
Exemplo disso é o adolescente Junior, fruto da Casa Viver, em Costa Barros - RJ. Após ser discipulado, ele tomou uma decisão por Cristo e decidiu se batizar na Igreja que sua mãe frequentava. A mudança no comportamento e na visão das crianças envolvidas com o Movimento Viver chama a atenção dos líderes. Na PIB da Rocinha - RJ, a oração de uma das crianças emocionou ao final Crianças da Rocinha participam de reuniões de uma reunião: “Senhor, São testemunhos assim que do Viver. Em Porto Firme hoje tivemos uma aula transformadora. Senhor, transfor- motivam mais missionários MG, os missionários Rogério e Igrejas a serem parceiros e Andreia têm ensinado as ma nossa vida”.
crianças a falar com Deus e tomar decisões certas através do movimento. Na Baixada Santista - SP, cerca de 300 adolescentes ouviram a palavra e participaram de oficinas do Viver no último fim de semana. Nosso desejo é que todas as crianças alcançadas pelo Movimento Viver aprendam a importância de fazer escolhas certas durante a vida. E para que todas as crianças do nosso país sejam alcançadas por essa mensagem, precisamos que cada Batista brasileiro esteja envolvido nesse ideal.
Missionário pastor Rinaldo de Mattos é palestrante em Workshop sobre comunicação transcultural do Evangelho para povos indígenas
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pastor Rinaldo de Mattos, missionário da Junta de Missões Nacionais que há 57 anos atua entre os indígenas na tribo Xerente, foi um dos principais palestrantes no “Workshop sobre comunicação transcultural do Evangelho: ferramentas para o ensino de indígenas missionários”, promovido pelo Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (DAI). O evento aconteceu entre os dias 28 de abril e 01 de maio, em Santa Cruz da Serra - RJ, nas dependências do Seminário Teológico das Assembleias de
Cerca de 40 pessoas participaram do workshop
Deus em Santa Cruz da Serra. O workshop contou com a participação de cerca de 40 pessoas, entre professores, missionários, pastores e
interessados no tema. Entre os participantes, o workshop recebeu a presença de líderes indígenas das etnias Ticuna, Sanumá, Cocama e Matis, que
contribuíram diretamente para que esse evento fosse algo atual e com um forte embasamento na realidade dos povos indígenas do Brasil. O workshop apresentou ferramentas esclarecedoras sobre ensino-aprendizagem e métodos de estudos bíblicos no contexto cultural indígena, atentando não apenas para as questões bíblicas desse ensino, mas antropológicas e linguísticas, o que enriqueceu a absorção de cada aluno. Graças a uma grande parceria entre Igrejas e agências, através do DAI, três missionários foram professores desse workshop: o pastor Rinaldo
de Mattos, da Junta de Missões Nacionais, ministrando a disciplina “Comunicação Concretiva”; o pastor Carlos Carvalho, da Missão Novas Tribos do Brasil, com a disciplina “Superando as Dificuldades Linguísticas e Culturais” e o pastor José Vicente, da Missão Horizontes e VEM Brasil, falando sobre “Produção de Material Didático Apropriado ao Contexto Indigena”. Novas capacitações como essas serão realizadas pelo país, buscando um aperfeiçoamento contínuo dos missionários que tem dado suas vidas em prol dos povos indígenas em nossa Nação.
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notícias do brasil batista
“Missionários com Alegria” realiza impacto evangelístico com ação social em Seropédica - RJ
Nossos pastores orando pelas crianças e comunidade
Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária Parque das Missões - RJ / Márcio Fuly, membro Igreja Batista Parque São Basílio - RJ
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grupo “Missionários com Alegria” é a união de pessoas convertidas a Cristo e que realiza trabalhos evangelísticos interdenominacionais há alguns anos quando solicitados pelas Igrejas locais. O último trabalho foi feito no dia 29 de abril, no bairro carente Jardim das Acácias, em Seropédica - RJ, onde foi realizada uma grande ação social pela manhã e evangelismo de massa durante todo o dia. A localidade já recebe o apoio da Igreja Batista Ma-
nancial em Santa Margarida-RJ, liderada pelo pastor Alberto, onde tem desenvolvido atividades evangelísticas mensais em uma casa de conhecidos. A meta a longo prazo é fundar uma Igreja para que os moradores possam buscar e conhecer a Deus através de oração e do ensino da Bíblia Sagrada. Começamos nossa programação com um belo chamado à comunidade feito pelo pastor Halley Wondraceck, pastor auxiliar da Igreja Batista Parque São Basílio, através do nosso sistema de som, convidando as pessoas a virem participar das nossas atividades. Vimos maravilhas de Deus naquele lugar. Montamos tendas para Ação Social com aplicação de flúor, bazar,
Irmã Rosana Fuly (uma das responsáveis pelo projeto) junto ao seu filho Guilherme Fuly, a serviço do Rei
Crianças participando do devocional próximo do termino do trabalho
cortes de cabelos, maquiagem infantil, manicure, nutricionista, verificação de pressão e glicose, dentre outros. Mais de 200 pessoas foram atendidas durante toda a manhã. Enquanto isso, as equipes de evangelismo estavam pelas ruas, pregando a Verdade que liberta, Jesus Cristo, e a mensagem de salvação a todos que, de bom grado, a recebiam. Às 15h, começamos a programação com crianças, onde tivemos a direção das irmãs Rosana Fuly e Ana Maria Victory, que cantaram louvores e dançaram com as crianças, no sentido de lançar a semente da Palavra de Deus em seus coraçõezinhos. A história contada pela educadora religiosa do gru-
po, irmã Márcia Alves, foi a Parábola do Semeador, e as crianças entenderam o recado e vieram à frente com o apelo feito pelo pastor Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Parque das Missões, resultando em mais de dez crianças entregando suas vidas a Jesus. Depois de muitos louvores e mensagens, uma senhora que mora em frente a base que montamos veio aos prantos, mas era um choro de alegria. Nosso missionário Luiz Ricardo Macedo foi ao encontro da senhora, e ela queria se reconciliar com Deus. Enquanto eles oravam, veio o esposo dela, dizendo que queria conhecer o Deus Vivo que tinha mudado a vida de sua esposa. As pessoas que
tomaram suas decisões foram encaminhadas para orientação junto ao pastor Alberto para um acompanhamento espiritual mais próximo. Pois bem, contamos de uma forma resumida como tem sido o trabalho feito por este grupo para o Reino de Deus. Estamos cumprindo o Ide de Jesus. Se alguém deseja convidar o Ministério Missionários com Alegria para junto de você e sua Igreja para levar o Evangelho do Reino de Deus, basta entrar em contato. Será um imenso prazer servir! Email: alegria.missionarios@ gmail.com Facebook:https://www.facebook.com/pages/Missionarios-com.Alegria/116378 955205788?ref=hl
IB Memorial de Macaé - RJ realiza trabalho sócio evangelístico “Compaixão e Graça”
Voluntários de outras Igrejas colaboraram com o trabalho Mais de 60 pessoas foram atendidas
José Carlos, pastor, missionário mobilizador voluntário da JMN
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Igreja Batista Memorial de Macaé RJ, que tem como pastor presidente
o doutor Aunir Pereira Carneiro, realizou no dia 29 de abril de 2017 mais um trabalho sócio evangelístico “Compaixão e Graça”, trabalho no qual envolveu vários voluntários das Igrejas em Macaé para o
cumprimento ao avanço do Reino de Deus. A ação tem o objetivo de atender pessoas que vivem em situação de rua, que tanto necessitam de carinho, amor e atenção. É a Igreja de Cristo demostrando a
Diversos serviços foram prestados na ação
compaixão com a sociedade. Foram atendidas 65 pessoas, que tiveram acesso os seguintes serviços: atendimento médico, corte de cabelo, aplicação de flúor, banhos, doações de rou-
pas, café matinal, almoço, aconselhamento pastoral, e o mais importante, a Palavra de Deus, quando pessoas entenderam o Plano de Salvação para a vida delas. Parabéns a todos voluntários!
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Juventude Batista Brasileira (JBB) realizará a Conferência Despertar 2017 e as inscrições já estão abertas! Gilciane Abreu, diretora executiva da JBB
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Conferência “Despertar” acontecerá nos dias 19, 20, 21 e 22 de julho de 2017, na cidade de Natal RN. As inscrições podem ser realizadas exclusivamente pelo site www.conferenciadespertar.com.br. Jovens das mais variadas partes do Brasil estarão lá em busca de melhor compreensão sobre suas vocações, missão, de oportunidades, experiências, capacitação, transculturalismo e conexões com o serviço cristão no Brasil e no mundo. Além das exposições bíblicas, reflexões, multiplex, “tardezinhas” e momentos de celebração, a Conferência dá ênfase aos encontros, troca de ideias e conexões entre
inspirador, alegre e entusiasta. Nosso sonho é ver uma juventude cristã conectada e engajada com a Missão de Deus. Diante dos nossos “campos brancos” acreditamos que temos trabalhadores para a seara: os jovens. Eles precisam de encorajamento, apoio e orientação. A Conferência é para incomodar quem se acomodou. É muito triste viver sem tocar o coração das pessoas, passar pela vida e não se importar em fazer parte do movimento de Deus na vida de tanta gente. Por isso, em julho, esperamos os nossos jovens para mais uma edição do Despertar 2017. Vem com a gente! {Pastor, sua contribuição é para expressar o Evange- fundamental para realização os participantes. É também dades missionárias. Cada momento da progra- lho de um jeito integral, da conferência. Estimule e um espaço para conteúdo e informações sobre oportuni- mação está sendo pensado contemporâneo, profundo, envie seus jovens!}.
CB do Espírito Santo inicia trabalho em comunidade quilombola Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Espírito Santo
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omo legado de sua história, o Brasil carrega uma grande mancha de vergonha. Por 388 anos, os africanos foram explorados, maltratados e escravizados dentro do nosso território; foram retirados deles os direitos comuns entre os demais cidadãos. Durante esse período, muitos escravos conseguiram fugir de seus senhores, largando seus trabalhos nos engenhos de cana-de-açúcar e fazendas e refugiando-se em pequenos vilarejos. Aos poucos, o número de escravos que conseguiam fugir aumentou e, assim, proporcionalmente, aumentava o
tamanho desses vilarejos, que mais tarde passaram a ser chamados de Comunidades Quilombolas. Mesmo com o fim da escravidão, mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras, consagrado pela Constituição Federal desde 1988: “Vítimas da histórica concentração de terras no Brasil, os quilombolas resistem para garantir a sua autonomia. Para esse povo, a terra significa mais que uma simples área para produção. Vai além de fins econômicos, representa identidade, cultura, bens materiais e imateriais e relações sociais. Portanto,
terra e quilombo caminham juntos.” - CEPPIR, Organização de Serviço Social do Rio de Janeiro. O estado do Espírito Santo tem 57 comunidades quilombolas espalhadas por seu território; dessas, três se localizam no extremo sul: Boa Esperança, Cacimbinha e Graúna. Entendendo a necessidade de apresentar Jesus para esse povo, Missões Estaduais incluiu os Quilombolas dentro dos grupos étnicos que atende, fundando, em 2016, o primeiro trabalho missionário em uma comunidade quilombola. Missões Estaduais, em parceria com a Igreja Batista Nova Esperança e Igreja Batista 15 de Novembro, iniciou um trabalho evange-
lístico na comunidade quilombola de Boa Esperança, em Marataízes, a pedido de quem mora no local. “Os próprios moradores nos pediam para que houvesse um trabalho Batista na região, inclusive o espaço onde estamos nos reunindo foi doado por um dos moradores”, conta o pastor Júlio do Espírito Santo, responsável pelo projeto. O seminarista Eliezer Quinto, enviado pela Igreja Batista Nova Esperança, é quem tem trabalhado diretamente na iniciativa, realizando visitas evangelísticas e conduzindo os cultos. Em pouco tempo de trabalho, três pessoas já foram batizadas, e várias outras já estão se preparando para o batismo.
O projeto de Missões Estaduais é alcançar os demais quilombos do estado do Espírito Santo, e assim compartilhar de Jesus para esse povo. “A ideia é que esse seja um projeto piloto, e que a partir dele possamos chegar em outras comunidades quilombolas. Essa é uma oportunidade única de apresentar Jesus para pessoas que dificilmente ouviriam falar sobre o Amor dEle”, destaca pastor Keiny Moreira, coordenador de Missões Estaduais. O Ide de Jesus foi para que alcançássemos toda criatura. Os povos étnicos precisam conhecer Cristo. Os índios, pomeranos e quilombolas precisam voltar a sonhar.
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Hudson Silva, um traço original! tistas, que ainda estão no rabisco? HS - O cristão deve usar a arte para glorificar a Deus. E isso é mais do que uma ferramenta de propaganda evangelística. A primeira característica divina está registrada no primeiro versículo das Escrituras: Deus é Criador. Somos feitos a imagem dEle, então O imitemos. A presença divina sempre transforma caos e cosmos em algo belo.
ara mim é uma honra poder entrevistar meu irmão em Cristo Hudson Silva, um dos melhores artistas que já conheci. Você, com certeza, já foi abençoado pela sua vida através dos seus desenhos maravilhosos. RM - Meu grande amigo, lembra como nos conhecemos? HS - Nos conhecemos na JUMOC, em Campinas - SP. Você foi capa da revista “Líder Capaz”, na época com a editoria da Virgínia. Foi fácil gostar de você, Roberto Maranhão, pela proximidade com as artes e a utilização deste talento para propagaIlustração para quarta capa da Revista Sorriso ção do Evangelho de Jesus. RM - Como nasceu seu amor pela arte? HS - Nascido em família pobre, nas favelas (hoje comunidades) do Rio de Janeiro, comecei a desenhar nas sobras de papel que embrulhavam “o pão nosso de cada dia”. Sou casado, há 28 anos, com Marília e temos um filhão, o Matheus, de 23 anos. Sou ilustrador, licenciado em Artes Plásticas (Bennett- RJ), graduado em Teologia (STBSB) e pós-graduando em Docência do Ensino Superior e Terapia de Famílias. Sou membro da Igreja Batista de Barão da Taquara, no Rio de Janeiro. Desde muito cedo fui estimulado pelos professores da Igreja e da escola que eu frequentava. Artes na Igreja era decorar poesias e isso eu perdia, e feio, para minha irmã Thetis. Minha vida se confunde com a arte. Desde muito novo, como quase toda criança, amava rabiscar. Mas era uma criança muito pobre, que não tinha papel para desenhar. Era uma época em que na minha cidade se embrulhava o pão em um papel. Aí, muito moleque, comecei a ter a tarefa de comprar o pão antes do meu pai sair para trabalhar. Foi assim que comecei a desenhar no papel que embrulhava “o pão
Processo de ilustração do livro “O menino brigão que virou um amigão”, de Jardinete Tavares. Desenho a lápis e finalização
Hudson Silva e família (filho Matheus e esposa Marilia)
nosso de cada dia”. Minha família era muito entrosada na Igreja Batista de Benfica e eu tinha por volta de sete anos, nessa época. Não rabiscava nas paredes porque era impossível. Nossa casa era sem reboco e, junto aos meus irmãos, eu desenhava com caco de tijolo no quintal de nossa casa. A sala das crianças em nossa Igreja era um luxo. Ali sim é que eu dava trabalho para as professoras (risos). RM - Qual o seu artista predileto? HS - Artista predileto? Gosto de tantos! Mas a vida e a história de Van Gogh, que era filho de pastor, me encanta. As cartas dele para o seu irmão Theo foram transformadas em livro, e uma dessas traduções está na cabeceira da minha cama: “Procura
Ilustração para capa da UFMBB “Heróis Cristãos”, de William Buck Bagby
RM - Como nasceu a sua compreender o que dizem os artistas nas suas obras- aproximação com a CBB e -primas, os mestres sérios. Aí departamentos? HS - Minha vida profissioestá Deus”. Mas tem também o Toulouse Lautreck, o Goya. nal nasceu na denominação. Com 14 anos fui trabalhar RM - Assistia muitos de- na JUERP. Fui contratado no senhos animados na sua in- período em que estudava para ser desenhista no SENAI. fância? HS - Os desenhos anima- Não havia vagas no setor de dos não afetaram a minha artes, onde eram produzidas infância. Não tinha acesso a as revistas de Escola Dominiisso e, quando tive, já estava cal e eu me prontifiquei para com oito anos de idade, já ajudar como office boy do morando em outro lugar; setor, mesmo tendo terminaassisti Mogli, no cinema. Eu do o curso profissionalizante. era escoteiro mirim – Lobi- Prestei serviços para as Junnho – e como era criança, tas Missionárias, a UFMBB, gostava de brincar na rua e colaborei com o Caderno ficar parado em frente a TV infantil que O Jornal Batista era coisa rara. Quando crian- tinha e hoje ainda hoje presto ça, sonhava conhecer o Walt serviço para a UFMBB, com Disney e, na adolescência a Revista Sorriso. fiquei triste, descobri que ele RM - Que mensagem você morreu dois anos depois que deixa aos nossos artistas Baeu nasci.
O artista é o retrato do seu tempo. Vou deixar uma dica. Dica D - de Dom - Deus te deu um talento, um presente, uma habilidade, uma “semente potência”, um dom. I - de Inteligência. Coloque sua cabeça para pensar, analise a situação em que você está, busque uma alternativa para dar solução, encontre uma forma para expressar claramente o que está sendo processado em você. C - de Caráter. Artista de verdade sempre diz a verdade. Para ser artista é fundamental ser. O ser humano é único, então, seu trabalho vai denunciar quem você é. Não existe esse negócio de arte cristã. Existe arte. Existe arte feita pelo cristão. A - de Aplicação. Não existe arte sem transpiração, dentro e fora. É fundamental estudar muito. Estudar as técnicas, a história, os artistas, filosofia, estudar a vida. Contato do artista Hidson Silva: http://tracooriginal. blogspot.com.br/ Muito Legal! Que bom termos irmãos talentosos, verdadeiros adoradores, totalmente dedicados a viver da vocação dada por Deus. E você, quando vai compartilhar seus dons e talentos conosco? Esta é a sua página! Entre em contato conosco! Escreva para: Arte e Cultura CBB. Roberto Maranhão. marapuppet@hotmail.com WhatsApp. 11 94980-7808.
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missões mundiais
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Oferta para um Dia Especial Ao todo, foram 15 equipes, e apesar de alguns não acreditarem em nós, graças a Deus ficamos em segundo lugar. E a bênção vem agora: a equipe já tinha entrado na gincana pensando que, se vencesse, doaria o valor para missões. E, para a Glória de Deus, eles venceram”, compartilha Ítalo.
Redação de Missões Mundiais
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nvolver-se com Missões Mundiais, entre várias ações, também inclui doação de tempo e recursos. E as Igrejas podem participar da obra missionária através da oferta do Dia Especial. Essa contribuição permite que Missões Mundiais avance cada vez mais. E o amor das Igrejas por Missões Mundiais as faz promover várias atividades, muitas delas criativas, para não ficar de fora do que Deus está fazendo no mundo. Um exemplo é a Primeira Igreja Batista em Aldeia da Prata, em Itaboraí - RJ. Ali, a Campanha “Leve esperança até que Ele venha” foi abençoadora. “A Igreja gostou muito do tema e da música, e rapidamente pudemos ver todos cantando com alegria e sinceridade”, conta Adriel Amaral Macedo, que tem ajudado o ministério de missões da PIB Aldeia da Prata, onde as crianças participaram juntando moedinhas em seus cofrinhos missionários. No Norte do Brasil, a Primeira Igreja Batista do Pará, em Belém - PA, tem motivado os jovens a continuar apoiando a obra missionária, orando, indo e contribuindo. Foi o que compartilhou com Missões Mundiais o jovem Bruno Farias Oliveira, que serviu como missionário em Honduras através do projeto Radical Latino-Americano. A Igreja Batista Central em Belford Roxo-RJ também conseguiu ultrapassar o alvo para a oferta do Dia Especial de Missões Mundiais. Segundo o promotor voluntário de missões Gilberto Franco Cardoso, a Campanha 2017 terminou no dia 30 de abril com um culto de gratidão. “As fotos que tiramos nesse dia talvez não reflitam a alegria que a Igreja experimentou após ouvir o nosso pastor, Natan dos Santos Fernandes, dizer que acabáramos de superar o alvo”, diz Gilberto. A Segunda Igreja Batista em Santo Antônio do Descoberto-GO encerrou a Campanha de Missões Mundiais no mesmo dia, 30 de abril, e
Pastor Natan Fernandes, da Igreja Batista Central em Belford Roxo - RJ
Terceira Igreja Batista em Conceição de Macabu - RJ
Cofrinhos missionários das crianças da Primeira Igreja Batista em Aldeia da Prata, em Itaboraí - RJ
também informa que o alvo da oferta do Dia Especial foi ultrapassado. “Só temos a agradecer a Deus por tudo, foi bênção. Louvamos ao Senhor por estar entre o povo que Ele escolheu para proclamar o seu amor”, afirma Noeme Ro-
drigues, da SIB Santo Antônio do Descoberto. Talvez, uma das histórias mais impressionantes venha do interior fluminense, da Terceira Igreja Batista de Conceição de Macabu-RJ, como compartilhado por Ítalo Sérgio Souza.
“Deus já tem abençoado bastante nossa Campanha. Todo ano, na época do aniversário do nosso município, 15 de março, é realizada uma gincana esportiva. Este ano, nossa Igreja participou pela primeira vez com uma equipe de jovens e adolescentes.
A oferta do Dia Especial Durante o período de Campanha de Missões Mundiais, as Igrejas convocam seus membros a participar das nossas ações através de uma doação arrecadada em uma data específica, previamente marcada, a qual chamamos Dia Especial. Para a sua Igreja enviar a oferta do Dia Especial, ela deve utilizar preferencialmente os boletos bancários remetidos junto ao kit da Campanha e com a revista “A Colheita”. Não há data de vencimento, e os boletos podem ser usados em qualquer agência, inclusive pagamentos pela internet, até o último dia de expediente bancário do ano, porém, pedimos para que a oferta recolhida seja enviada, se possível, na medida em que a mesma for levantada, pois as necessidades da obra missionária mundial são urgentes. Caso sua Igreja precise de mais boletos, ligue para (21) 2122-1933 ou escreva para centraldeatendimento@jmm. org.br. A oferta do Dia Especial também pode ser enviada por depósito em conta corrente (Banco Bradesco, agência 1125-8, C/C 580-0, Praça da Bandeira, Rio de Janeiro-RJ). Neste caso, é necessário enviar uma cópia do depósito para Missões Mundiais por e-mail ou através do fax (21) 2122-1911. Quem estiver fora do Brasil, também pode enviar a oferta do Dia Especial via Citibank. Os dados são: Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira / Account Number 9107072005 / Swift #citius33 / ABA#254070116 / Branch #728 / Branch Adress: 6 Montgomery Village Ave.,Gaithersburg,MD 29879 / NY Routing Number 0210-0008-9 / Marketplace Routing 254070116 / EUA.
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CBG lança Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017 Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO
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Convenção Batista Goiana (CBG), através do departamento de Gerência de Missões, promoveu entre os dias 05 e 06 de maio o lançamento da Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017, com o tema: “Cooperando para a expansão do Reino”, e divisa em I Coríntios 3.9a, onde está escrito: “Pois nós somos cooperadores de Deus”. O evento foi realizado na Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN), em Aparecida de Goiânia-GO. O lançamento da Campanha mobilizou vários irmãos e parceiros da obra missionária em Goiás e de outros estados também, que colaboraram de
Da esquerda para a direita: pastor Leandro Tinoco, pastor Leandro Peixoto, pastor Walmir Andrade e pastor Carlos André participam de mesa redonda
forma abnegada e incansável para a expansão da obra missionária em Goiás. O pastor Walmir Andrade, líder da Segunda Igreja Batista em Palmas-TO (SIBAPA) foi um dos colaboradores nas atividades de abertura da Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017. Centenas de irmãos de diversas cidades goianas prestigia-
ram o trabalho nos dois dias de realização. A boa representatividade dos irmãos goianos no lançamento da Campanha, principalmente os residentes nas cidades do interior de Goiás, colaborou para aumentar a motivação e o ânimo de todos os participantes. A obra missionária no estado de Goiás é um grande desafio para os Batistas goianos; existem mais de
100 municípios sem trabalho Batista no estado. Além disso, existem muitos trabalhos necessitando de revitalização. Existem Igrejas sem pastores, e pastores sem rebanho. Um dos grandes objetivos da Campanha é aproximar mais as Igrejas Batistas em Goiás, buscando o fortalecimento no evangelismo das cidades ainda não alcançadas pela nossa denominação. “Nosso grande alvo é fazermos a Glória de Deus crescer sobre a Terra e, para alcançá-lo, precisamos fundamentalmente imitar o nosso Mestre”, disse o pastor Leandro Tinoco, gerente de Missões da CBG. A Convenção Batista Goiana adotou um excelente perfil de trabalho, “personalizando a obra missionária”, onde duas ou mais partes realizam
ações e compartilham responsabilidades, através de diversas parcerias: Junta de Missões Nacionais, Seminário Batista Goiano, UFMBG, UMHBGO, JUBEG, OPBB-GO, dentre outras organizações. “Cada Igreja, cada Batista se envolvendo diretamente com missões. Onde todos possam enriquecer e viabilizar o processo de expansão do Reino”. O primeiro alvo apresentado na Campanha de Missões Estaduais em Goiás 2017 é levar as Igrejas a orarem por outras Igrejas em Goiás durante todo o ano de 2017 e realizarem a vigília de oração por Goiás no dia 14 de junho do corrente. Goiás precisa de sua ação, de sua oração. Participe! E assim, estaremos juntos, “Cooperando para a Expansão do Reino!”. Amém!
PIB em Nova Aurora - RJ realiza impacto evangelístico em Maria da Fé - MG Estevão Júlio, membro da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - RJ
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ma equipe formada por nove membros da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora, em Belford Roxo - RJ, visitou a cidade de Maria da Fé, no sul de Minas Gerais, entre os dias 28 de abril e 01 de maio, para realização de um trabalho evangelístico. A missão é uma parceria entre a PIB Nova Aurora, Primeira Igreja Batista em Itajubá - MG e a Convenção Batista Mineira (CBM). A comitiva foi recepcionada pelo pastor Aleksander Prouse, presidente da PIB Itajubá, Igreja localizada na cidade vizinha, já que o município de Maria da Fé não possui Igreja Batista. O grupo ficou hospedado no local durante toda a viagem, e os irmãos, através de uma equipe organizada em prol dos missionários, se revezava para preparar todas as refeições. Já em Maria da Fé, no sábado, dia 29, a equipe andou
pelas ruas da cidade, conversou com os moradores e, através de folhetos que diziam #JesusTransforma, apresentou o Evangelho que regenera e liberta o pecador. Durante a conversa também foi apresentado o projeto evangelístico que acontecerá no município. E para conhecer um pouco mais da população, algumas pessoas preencheram uma ficha com os dados para contato posterior e agendamento de visitas. O primeiro contato com a localidade aconteceu ano passado, quando Vanoir Torres, coordenador do Comitê de Missões da Convenção Batista Mineira, visitou a PIB Nova Aurora, apresentou a proposta e desafiou a Igreja a orar e investir neste trabalho. Poucos meses depois, no dia 02 de novembro de 2016, um grupo de 12 pessoas fez a primeira visita, e foram recepcionados por Euzébio Arantes, vice-presidente da PIB Itajubá. O parecer de todos sobre o local e a possível adoção missionária foram favoráveis desde então.
Famílias abriram suas casas para ouvir sobre o Amor de Cristo
A receptividade do povo e o anseio pela Palavra surpreenderam a todos os membros da equipe em Maria da Fé, que esperavam um ambiente mais hostil ao contato com o Evangelho. Assim como foi na primeira viagem, a impressão foi a melhor possível para quem esteve por lá. Débora Gomes, uma das integrantes do grupo, classificou a viagem como uma “experiência tremenda com Deus”: “Tive a oportunidade de passar três dias em um lugar que antes era fechado ao Evangelho ser mudado através do Espírito Santo de Deus; pessoas sedentas abrindo suas
portas e nos convidando para entrar em suas casas, pedindo para falar de Jesus”, declarou. Para Luiz Claudio Santiago, pastor de jovens e vice-presidente da PIB em Nova Aurora, foi “Uma oportunidade maravilhosa para ver o agir do Espírito Santo e perceber como existem almas sedentas em ouvir a verdade que liberta e que existe, sim, uma esperança e ela se chama Jesus Cristo, o filho de Deus”. O município também é fruto de oração do pastor Ricardo Reis de Oliveira, presidente da PIB Nova Aurora. “A nossa Igreja perdeu suas adoções destinadas à
missões e fiquei preocupado com a visão missionária dos irmãos. Comecei a orar e Deus direcionou meu coração a ligar para o pastor Renê Toledo, da Convenção Batista Mineira e ele me colocou em contato com o pastor Vanoir. Após uma conversa, o convidei para vir a Igreja e ele desafiou a Igreja sobre Maria da Fé. Mandamos uma equipe para a cidade e Deus confirmou. A missionária que ficaria na cidade desistiu por motivos pessoais e o pastor André se apresentou para ir a Maria da Fé”, afirmou o pastor Ricardo Reis. O pastor André Gomes é líder de PGM da PIB em Nova Aurora. Junto à sua esposa, Angela Esperidon, e a filha, Maria Eduarda, esteve na cidade de Taquara – RS durante cinco anos e meio como missionário da Junta de Missões Nacionais. O trabalho se estendeu até as cidades de Três Coroas e Mundo Novo. A partir de julho, eles estarão em Maria da Fé e precisam das nossas orações.
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Igreja Batista em Natividade - TO comemora 80 anos de existência Luciano de Barros, pastor da Igreja Batista em Natividade -TO
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om o coração grato a Deus e em clima de festa, a Igreja Batista em Natividade-TO, comemorou nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2017 a passagem dos seus 80 anos. Aos 30 dias do mês de abril de 1937, nasceu no coração dos pastores J. J. de Oliveira Filho, Luiz M. Bratcher e irmãos desta cidade o sonho de organizar-se em Igreja; reunidos na casa da irmã Maria Eudoxia dos Santos, estudaram esta possibilidade. No dia dois de maio de 1937 foi tomada profissão de fé dos irmãos locais, pelo pastor J. J. de Oliveira Filho foram todos achados dignos do batismo e de tomarem parte da organização da Igreja Batista nesta cidade. A Igreja escolheu como tema para a sua celebração “Investindo em pessoas e fazendo discípulos” e teve como base II Timóteo 2.2: “E o que de mim
“Investindo em pessoas e fazendo discípulos” foi o tema da celebração
Pastor Alcides Oliveira foi o preletor oficial
Programação contou com diversas participações
Bolo de 18 kg foi servido aos presentes
ouviste diante de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”. A programação contou com as participações dos grupos locais, entre eles o ministério de Louvor Shekinah, o grupo de coreografia Kairós
abençoadora da banda Atitude de Araguaína-TO. No sábado a noite, logo após o culto, foi servido um bolo de 18 Kg para todos os presentes. No domingo pela manhã, tivemos a profissão de fé de três irmãos e, à tarde, a Igreja se reuniu para a ce-
e o ministério de teatro. Tivemos como preletor o pastor Alcides de Oliveira Souza, pastor emérito da Igreja Batista Bíblica de Palmas -TO, que trouxe ministrações edificantes ao Corpo de Cristo. E, como participação especial, contamos com a presença
lebração do batismo. Foram momentos edificantes na presença do nosso Deus. Agradecemos ao Senhor pelo privilégio de celebrarmos mais um ano de existência. Toda honra, toda glória, toda exaltação sejam dadas ao nome que é sobre todo o nome, Jesus!
Amor por Missões leva aposentada a doar casa para CBESP
Fotos: Chico Junior
Chico Junior, jornalista da Convenção Batista do Estado de São Paulo
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viagem missionária pelas cidades do Vale do Paraíba terminou no terceiro dia com a visita ao município de Arapeí, a 310 Km da capital paulista e que faz fronteira com Bananal. Lá, a equipe missionária foi recebida pela professora aposentada Lea Nuss de Souza Gonçalves, de 77 anos. Apaixonada por Missões, ela doou sua casa para a CBESP iniciar um trabalho Batista na cidade, uma das 172 ainda sem a presença da denominação. “Esse local aqui é um altar para abençoar vidas para o Reino do Senhor”, declarou.
Irmã coleciona histórias devocionais em cadernos há anos
Natural de Resende - RJ, Lea foi morar em Arapeí - SP e ficou muitos anos por lá. “Fui levada a orar por essa região, que precisa de Jesus”, disse. Ao ficar viúva, voltou para o Rio. Porém, a paixão por esse campo missionário perma-
neceu. “Esse local aqui é um altar para abençoar vidas”. Fazendo tapetes de oração em tricô, ela incentiva as pessoas à vida devocional e a interceder também por missões no estado. Lea contou essas e outras histórias durante
Lea borda tapetes para incentivar a oração
entrevista ao pastor Adilson Santos, diretor executivo da CBESP. Na viagem, a equipe CBESP visitou o hospital infantil GACC, que atende crianças e adolescentes com câncer, e entrevistou o cantor Fer-
nandinho. No segundo dia esteve no Santuário da Santa Cabeça, em Aparecida do Norte. A mobilização pelo interior paulista fez parte do avanço no mapeamento dos 172 municípios ainda sem trabalho Batista.
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ponto de vista
Vocação ministerial ontem e hoje Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá - Manaus - AM (Dedicado ao meu filho Pablo Edgardo Monteiro Santos, no ensejo de sua consagração ao ministério da Palavra, na Primeira Igreja Batista em Vargem Grande - RJ).
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ivemos em uma época de rosto nefasto, parecida com aquela descrita no livro de Juízes. Há derrocada de valores, desmandos, falta de confiança, anarquia, frieza espiritual e injustiças, que militam para esvaziar o coração humano de toda a esperança. Em circunstâncias assim, cresce a responsabilidade daquele que, não escolhendo a Si mesmo, foi escolhido por Deus para a obra inigualável do ministério. Independentemente das condições de cada época, Deus chama e capacita para uma seara sempre grande e desafiadora. Para as dimensões desta seara, os trabalhadores serão poucos. Contudo, importa saber que este grande movimento de chamada, capacitação e sustento é Obra de Deus e se escora na Sua graça. Aos chamados, vale lembrar o que a Bíblia destaca como tarefas básicas do ministério. Ensinar - Ensinar o quê? Poderia o obreiro ensinar Filosofia, Psicologia, Ciências, Artes, esquemas de autoajuda e tantas outras coisas, que têm o seu lugar e a sua importância. Mas, sem dúvida, ouvir a Palavra de Deus e aprender dela é a necessidade número um dos homens, porque só ela tem a resposta aos seus dramas cotidianos. Este é um tempo que exige labor intenso do vocacionado, porque a Palavra de Deus vai perdendo espaço nas famílias, nos cultos e no coração das pessoas. Aqueles que, por outro lado, imaginam já conhecê-la suficientemente, na verdade, acham-se mergulhados no obscurantismo e na ignorância.
Pregar - Impõe-se também ao chamado que pregue a Palavra, sem desvirtuar a sua mensagem; que pregue, tendo em vista a salvação dos incrédulos e a edificação dos crentes. Deve pregar a Palavra como servo obediente de Cristo e não sob pressão de quem quer que seja. Seu compromisso primeiro e derradeiro é com Aquele que o comissionou. Paulo aconselhava a Timóteo: “Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desvia-
rão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (II Tm 4.1-5). Assistir - Ainda neste tripé podemos assinalar a importância do vocacionado assistir as pessoas em suas necessidades, que se estabelecem no plano espiritual, emocional e físico. Se estão enfermas, precisa orar por elas; se têm fome, precisa dar-lhes de comer; se carecem de ajuda espiritual e emocional, deve levar-lhes o bálsamo do Evangelho. Deus faz vir a chuva sobre maus e bons (Mateus 5.45). Assim, o Obreiro deve orvalhar o deserto que, muitas vezes, se instala na vida das pessoas, às quais ministra. Paulo nos anima a fazer bem a todos e a chorar com os que sofrem (Gálatas 6.10 e II Coríntios 11.28-29; Romanos 12.15).
Jesus também chorou sobre o cenário de dor que se havia armado no lar fraterno de Marta, Maria e Lázaro. Por último, é imperioso lembrar a importância de manter acesa a chama do dom recebido de Deus. “Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (II Tm 1.6-7). Israel construiu o Tabernáculo durante sua travessia pelo deserto, o qual se tornou o lugar onde Deus se manifestava ao povo. À entrada do tabernáculo estava o altar de bronze, onde se ofereciam os sacrifícios. A chama ali acesa deveria permanecer acesa e esta era uma responsabilidade particular dos sacerdotes. Em Levítico 6.12-13, encontramos: “O fogo que está
sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará” (Lv 6.12-13). Da mesma forma, é necessário que mantenhamos acesa a chama da nossa comunhão com Deus, alimentando-a sempre com o combustível da oração constante, da meditação na Palavra bendita e do testemunho resoluto do Evangelho. Isso nos alentará nos momentos de provas e dificuldades. Estas provações podem ser por demais severas, como aquelas que Paulo estava enfrentando. Só é possível vencê-las, mantendo acesa a chama da comunhão com o Altíssimo, dEle dependendo sempre e nEle depositando nossa inteira confiança.
o jornal batista – domingo, 21/05/17
ponto de vista
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A graça pode ser rejeitada, renunciada ou resistida? Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB
Q
uero contestar o artigo do irmão Natanael Marinho da Silva, publicado em OJB do dia 30/04/17. A graça pode ser rejeitada, resistida, mas jamais renunciada. Por que contesto o artigo dele? Porque vejo que ele, ao falar de colchas de retalhos, confundiu as coisas. Por exemplo, se eu citar hoje o Salmo penitente de Davi 51.11, e dizer que aquela oração teologicamente está correta hoje, incorro no gravíssimo erro de dizer que hoje o Espírito
Santo, que é Deus, abandona o crente. Naquele período veterotestamentário, a característica primordial da ação de Deus era essa mesma, abandonar, deixar, foi assim com Sansão e tantos outros, que não restou ao Rei Davi a súplica para que o Espírito, que é Deus, não o abandonasse. O belíssimo Salmo 15, que fala do verdadeiro cidadão dos céus, se aceitarmos daquele jeito que está, incorremos no erro de dizer que o ser humano só pode ser salvo por obras, o que na verdade é uma característica da religião judaica, a ponto de Paulo exclamar aos judeus de Éfeso que somos salvos pela graça,
não por obras (Efésios 2.8-9). É claro que se espera do salvo que ele dê um testemunho profundo da sua nova vida com Cristo, pois foi assim que alertou Jesus: “Pelos frutos conhecerão que são meus discípulos” (João 15). A questão não é se o crente pode ou não cair da graça, se é nosso velho jargão ou não, a questão é que estamos lidando com uma doutrina bíblica fundamental. Os pentecostais e neopentecostais, baseados nos ensinos de Armínio em textos fora de contexto é que advogam essa questão, o que tem produzido naqueles que creem que perdem a salvação, “angustia e desespero”, assim
como o jargão “Uma vez salvos, sempre salvos” tem produzido “crentes relapsos, sem compromisso e até aqueles que pensam que são salvos”. Mas aí é que entra a prova principal: o verdadeiro salvo pela fé mostra fruto digno de arrependimento. Pode até balançar, mas jamais cai da graça, pois isso não é possível. Usar livros do Velho Testamento para corroborar a doutrina da salvação no Novo Testamento é ignorar os bons princípios da hermenêutica saudável, como usa Hebreus, um livro escrito para judeus reticentes, quanto à graça e a deidade do Senhor Jesus e, mais ainda, usar o texto de
Hebreus 6, que é claramente relacionado aos apóstatas, que apenas provaram a boa palavra e foram apenas iluminados, e o exemplo dessa situação está em Judas Iscariotes, que jamais perdeu a sua salvação, pois nunca a teve, era filho da perdição, um apóstata. Minhas objeções jamais serão para desfazer ou humilhar um irmão, longe disso. Mas entre a palavra de qualquer profeta ou juiz, fico com a palavra do Mestre Jesus Cristo, que diz: “E dou-lhes a vida eterna (salvação), e nunca hão de perecer, e ninguém pode arrebatá-las da minha mão” (Jo 10.28). É simples assim.
Por que líderes fracassam? Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB
L
iderança é um tema que me fascina! Ultimamente, tenho frequentado muitos encontros de pastores, seminários, palestras, onde o assunto principal tem sido a figura do pastor como líder, seus dramas, fracassos, sua saúde, a complexidade da sua missão e os consequentes desajustes, etc. Tenho me relacionado com muitos colegas que têm fracassado; ou que vêm encontrando muitas dificuldades no ministério, trazendo grandes prejuízos para si mesmos, para suas famílias e, princi-
palmente, às Igrejas. Mas por que muitos fracassam? Lendo as recomendações ou exigências de Paulo para o exercício do pastorado - o pastor por excelência, depois de Cristo -, em I Timóteo 3.2, destaco duas em suas diversas versões: “Equilibrado e que tenha domínio próprio” (BKJA); “Moderado e sensato” (NVI); “Temperante e sóbrio” (Almeida, Revisa e Atualizada); “De relacionamento fácil” (Bíblia A Mensagem). Eu creio que poderíamos resumir a tradução destas duas palavras, em todas as suas versões, por “bom senso”, “prudência”. Na verdade, ninguém precisa de
bacharelado em teologia para ter essas virtudes; pois elas aparecem lá em Gálatas 5.22-23 como fruto do Espírito Santo. Sinceramente, ao ver os problemas em que muitos colegas estão envolvidos, sofrendo, pode-se deduzir que o exercício destas virtudes os teriam livrado deles. Creio que “bom senso”, “prudência”, “domínio próprio”, já significam 50% ou mais da vitória no exercício do ministério pastoral. Paulo, ao falar às suas ovelhas tessalonicenses, diz que “Se portou entre elas de maneira santa, justa e irrepreensível” (I Ts 2.10). Um outro elemento que levam os líderes a fracas-
sarem ou enfrentar tantos problemas é porque negligenciam relacionamentos. O ministério pastoral é feito, essencialmente, de relacionamentos que precisam ser saudáveis, com: as ovelhas, lideranças, famílias, outros líderes ou colegas, etc. Muitos pastores, em uma filosofia equivocada de se protegerem, acabam se isolando; e, ao se isolarem, deixam de construir verdadeiras muralhas de proteção para os momentos difíceis, que seriam ovelhas e líderes amigos que se colocariam ao seu lado para, juntos, enfrentarem os problemas. Muitos pastores estão morrendo, sufocados por dificuldades, mas seus
líderes mais próximos de nada sabem. Quero voltar mais uma vez ao tipo de relacionamento que Paulo tinha com os tessalonicenses: “Decidi dar-lhes não apenas o Evangelho de Deus, mas minha própria vida”; “Tratamos cada um como um pai trata seus filhos, exortando, consolando” (I Ts 2.8,11-12). Que riqueza de relacionamento! Por que líderes fracassam? A meu ver, porque negligenciam duas qualificações indispensáveis, segundo Paulo, que nada tem a ver com formação teológica: ausência de bom senso, prudência; e negligência de relacionamentos saudáveis.