ANO CXX EDIÇÃO 22 DOMINGO, 30.05.2021
R$ 3.20 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
Programa Elas pelo Mundo, da Junta de Missões Mundiais, estreia na TV e no Youtube
FUNDADO EM 1901
Abertura aconteceu no dia 21 de maio, às 19h, na TV Boas Novas e, às 21h, no YouTube Canal JMM. Com um episódio por semana, sempre às sextas-feiras e com reprise na madrugada de domingo, às 01h da manhã, o programa irá tratar de temáticas do universo feminino envolvendo as mulheres e o papel delas como mãe, esposa, missionária, atuante na Igreja e em outras áreas da sociedade, de diferentes lugares e culturas. Missões Nacionais
Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
Emergência no Amazonas
76a Assembleia da CBG
Capacitação
Rede 3.16
Cidades sofrem com as cheias dos rios
Convenção Batista Goiana se reúne através de encontro virtual
Convenção Batista Mineira promove a Academia Missionária
Conheça a rádio online, iniciativa da JMN
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REFLEXÃO
O JORNAL BATISTA Domingo, 30/05/21
EDITORIAL
Os cinco domingos no mês de maio A semana de preparação desta edição de O Jornal Batista foi bem difícil para nós, aqui na sede da Convenção Batista Brasileira e para toda a denominação. No dia 18 de maio, Amnom Lopes, coordenador geral da Juventude Batista Brasileira (JBB) faleceu por conta da COVID-19. Ele tinha 29 anos de idade e estava à frente da JBB desde 2017. Na época, inclusive, Estevão Júlio, atual editor de OJB, realizou uma entrevista com Amnom, com o intuito de apresentá-lo aos Batistas brasileiros. É a edição 51/2017. Já sentimos muito a sua falta em nosso meio e, em breve, teremos uma homenagem a sua vida e ministério em nossas páginas.
Chegamos ao fim do mês de maio, queridos leitores! Afinal de contas, o quinto mês de 2021 teve cinco domingos. Falamos sobre família, Dia das Mães, Comunicação e outros diversos assuntos em OJB. Como sempre escrevemos por aqui, nosso intuito é que as edições do jornal edifiquem a sua vida e te abençoem cada vez mais. Cremos que em maio não foi diferente. Para finalizarmos este mês destacamos na capa a estreia do Programa Elas pelo Mundo, de Missões Mundiais, na TV Boas Novas, que aconteceu no dia 21 de maio, às 19h, na TV Boas Nova e, às 21h, no YouTube Canal JMM. Com um episódio por semana, sempre às
sextas-feiras e com reprise na madrugada de domingo, às 01h da manhã, o programa irá tratar de temáticas do universo feminino envolvendo as mulheres e o papel delas como mãe, esposa, missionária, atuante na Igreja e em outras áreas da sociedade, de diferentes lugares e culturas. Sem dúvidas, um passo e tanto para os Batistas brasileiros essa conquista da Junta de Missões Mundiais. Convidamos a todos para que acompanhem semanalmente o trabalho. A seção de Notícias do Brasil Batista traz informações de Goiás, com a Assembleia da Convenção Batista Goiana e Ordem de Pastores Batis-
tas do Brasil – Seção Goiás; o projeto Academia Missionária, da Convenção Batista Mineira; um texto sobre a rádio 3.16, iniciativa da Junta de Missões Nacionais e o aniversário de cinco anos da Igreja Batista de Vila Brandão, no estado do Maranhão. Os artigos de Reflexão e Ponto de Vista falam de leis, saúde, inclusão de pessoas com necessidades especiais, família e ensino. Assim como foi neste mês de maio, nós esperamos vocês para compartilharmos mais do que o nosso Deus tem realizado entre os Batistas brasileiros. Que Deus te abençoe e boa leitura! n
( ) Impresso - 120,00 ( ) Digital - 50,00
O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901
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Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida
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Lei Geral de Proteção de Dados - Os efeitos da nova lei nas organizações religiosas José Luís Palmeira
advogado, membro da Primeira Igreja Batista no Jardim das Indústrias, em São José dos Campos - SP
A Lei de nº 13.709/2018, denominada como Lei Geral de Proteção de Dados, mais conhecida pela sigla “LGPD”, foi criada para regulamentar e proteger os direitos e garantias fundamentais de liberdade e de privacidade. Também visa assegurar o desenvolvimento da personalidade humana em sua integridade. Para tanto, introduz uma gama de preceitos, atinentes aos titulares de dados pessoais e respectivos agentes de tratamento destes dados. As regulamentações trazidas pela nova lei afetam as pessoas naturais e jurídicas do setor público e privado que, de alguma forma, manipulam (tratam) dados pessoais. Destacando que pela estrita definição da lei, “tratar” significa “toda e qualquer operação realizada com
dados pessoais”. (Art. 5°, X da LGPD). Nesta linha, as Igrejas, como pessoas jurídicas do direito privado, conforme definição do art. 44, IV do código Civil, na qualidade de instituições religiosas, que mantém o registro dos dados pessoais dos seus membros, congregados, diretores, presbitérios, funcionários, voluntários, ministros, missionários, conselhos, prestadores de serviços, assembleias e outras espécies de colaboradores e terceiros, encontram-se dentro do raio de ação da norma e precisarão seguramente se adequar aos requisitos da LGPD. Dentre as inúmeras inovações trazidas pela nova lei, a compreensão do que significa e como se aplicam as 10 bases legais, que são as hipóteses que autorizam o tratamento, e o cumprimento dos 10 princípios norteadores de toda e qualquer operação com dados pessoais, são os pontos fundamentais para assegurar o sucesso da implantação dos requisitos da nova lei.
Assim, a proteção dos dados pessoais é um direito fundamental de cidadania que passa a ser da responsabilidade de todos, inclusive das instituições religiosas. Mas, isso não deve ser considerado um peso. Veja a matéria postada no site da União Batista da Grã Bretanha, falando da GDPR, a Lei Geral de Proteção de Dados Europeia: “O assunto da Proteção de Dados é aquele que as igrejas não devem ignorar, independentemente de seu tamanho ou da quantidade de informações pessoais que mantêm ou processam. É importante, no entanto, ver isso como uma forma de garantir que nós, como igrejas, estamos ajudando a proteger os indivíduos contra o uso injusto de suas informações pessoais, em vez de algo que nos disseram que “temos que fazer”. Leia a matéria completa em: https://www.baptist.org.uk/ Groups/302154/Data_Protection_and. aspx
Nesta linha, desde a mais simples organização religiosa, que ainda colete os dados pessoais dos membros através de fichas em papel e depois os armazene em um arquivo de aço, até a mais sofisticada instituição, que faça as aquisições de dados por meio de equipamentos de última geração, todas terão que adotar um sistema, mínimo necessário, que seja eficaz para controlar o tratamento destes dados pessoais, que estão em poder de cada entidade religiosa. Portanto, estamos diante de um novo cenário trazido pela Lei Geral de Proteção de Dados, e ainda há muito a se aprender sobre os processos, procedimentos e metodologias ligados ao tratamento de dados pessoais, visando garantir o cumprimento eficaz da nova lei. O importante é que cada gestor, responsável por esta área, inicie seu projeto de adequação da forma correta, aprendendo constantemente com a evolução da sociedade, da tecnologia e da lei. n
cos, ninguém sabiam quem eram, estavam disfarçados atrás das máscaras. Como cristãos, não podemos viver mascarados, temos que ser autênticos. Aquilo que eu sou em casa tenho que ser no meu ambiente de trabalho, na Universidade, na Igreja e onde eu estiver. Não existe crente de “duas caras”; o verdadeiro crente em Cristo tem uma única personalidade. Quando a pessoa vive de um jeito em casa e de outro jeito no ambiente externo é chamada de hipócrita.
O hipócrita é um ator, aquele que representa um papel que não é o seu, um fingidor. Como cristão não devemos usar máscaras, não devemos representar, devemos ser verdadeiros, ser sinceros. O que Deus quer de mim e de você é que vivamos uma vida coerente, uma vida onde não temos duas personalidades. Se Cristo vive em mim, eu tenho que mostrar Cristo aos homens, tenho que ser verdadeiro em tudo. Pensemos nisso. n
Uso de máscara Cleverson Pereira do Valle pastor, colaborador de OJB
Em março de 2020, o vírus da COVID-19 chegou ao Brasil. Daí em diante, todos foram obrigados a usar máscaras. A máscara incomoda, esconde o nosso rosto e dificulta os nossos hábitos do dia a dia. O fato é que ninguém usa máscara porque quer, é pelo fato de ser necessário para proteger da COVID-19. Se pudéssemos andar sem máscaras,
com certeza andaríamos. Não é algo habitual. Fazendo uma analogia das máscaras de proteção da COVID-19 com as máscaras da hipocrisia quero pensar sobre este tipo de máscara. Infelizmente, muitos usam máscaras para esconder sua verdadeira personalidade. A palavra hipocrisia é de origem grega e dizia respeito aos atores que subiam nos palcos para representar um personagem. Enquanto estavam nos pal-
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Hospedando a Igreja em casa “Saudai os irmãos de Laodicéia, e Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua casa” (Cl 4.15). A Igreja primitiva se reunia nas casas. A ênfase era nas casas. Eles não tinham templo, eles não tinham Bíblias, eles não tinham os aparelhos tecnológicos que possuímos hoje. Eles não desfrutavam de canais de comunicação e mídias digitais como temos hoje, contudo, a propagação do Evangelho era eficaz. A transformação pessoal e social era contemplada nas vidas transformadas pelo poder do Evangelho. Vidas que testemunhavam sem falar. No primeiro século da era cristã, não era legal defender o cristianismo, dessa forma, os cristãos se reuniam nas casas. A realidade da Igreja primitiva era de famílias que se convertiam ao cristianismo, mas como estava no início, não havia a ênfase na construção de templos. Dessa forma, os novos convertidos faziam de suas casas Igrejas, para celebrar ao Senhor e, assim, se tornavam espaço de convivência cristã, centro de formação de novos convertidos e discipulado dos filhos, assim como local de comunhão com outros irmãos na fé. Por inúmeras vezes, no Novo Testamento, temos a menção de que irmãos hospedavam uma Igreja em sua casa; isso significa que as famílias se reuniam ali para cultuar ao Senhor. Eram pontos estratégicos para a expansão da mensagem cristã, assim como deveria ser até hoje. O apóstolo Paulo, por exemplo, nas saudações pessoais no final da carta aos Romanos, cita o casal Áquila e
Teremar Lacerda
Priscila como “meus cooperadores em Cristo Jesus”, companheiros que “arriscaram a sua própria cabeça” ao defender a fé e defender a amizade com Paulo. O apóstolo enaltece o casal e saúda “a igreja que se reúne na casa deles” (Romanos 16.3-5). Esse casal hospedava uma Igreja em sua casa e essas reuniões edificavam os salvos e preparavam os novos convertidos para a jornada cristã. Os encontros promoviam o crescimento do reino de Deus. Os donos da casa desfrutavam de mutualidade cristã, comunhão cristã e ensino da Palavra de Deus. Por conta do momento em que estamos vivendo, muitos têm trabalhado em casa, e, de certa forma, as casas se transformaram em locais de trabalho. O home office veio com força e como uma solução, mas não podemos nos esquecer de que em primeiro lugar nossa casa deve ser uma Igreja. A prioridade de nosso lar deve ser o culto ao Senhor, e nesse tempo de intensa e prolongada convivência precisamos sentar-nos à mesa com toda a família para orar, para cantar e para estudar a Palavra de Deus. É urgente a necessidade de resgatarmos o culto doméstico em nossas casas a fim de que tenham o aspecto de Igreja, local consagrado ao culto ao Senhor. As pressões sobre nossas casas são gigantes. Se não vigiarmos, nossa casa se transforma em escritório durante o expediente e local de entretenimento com tantas opções contemporâneas, e menos um espaço dedicado a celebrar o nome do Senhor, que é digno de honra e glória. O pastor Jonathan Edwards, há muito tempo, disse assim: “Toda família deve ser uma pequena igreja, consa-
Olavo Feijó
pastor & professor de Psicologia
Sirvamos ao Senhor “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). A onipotência divina se revela no Seu amor pelo mundo, que Ele criou visando a nos tornar herdeiros da Sua glória, adotando-nos como irmãos espirituais do Seu Filho. Por isso diz a Palavra, “pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o Seu plano” (Rm 8.28). Há quem tenha a tendência de nos relacionar com Jesus Cristo, como se grada a Cristo e totalmente governada e influenciada por seus mandamentos. E a educação e a ordem na família estão entre os principais meios de graça. Se isto falhar, todos os outros meios provavelmente não terão efeito”. Edwards nos chama a cuidar da espiritualidade de nossa família e nos lembra que nossa casa deve ser consagrada ao Senhor. É claro que nesse momento precisamos usar o espaço de nossa casa para os
Oh! Deus de Missões!
missionária
Os povos clamam por Cristo e por Salvação. A seara é grande, quem lhes levará as boas novas do perdão?! O nosso lema é arrojado Mas os ceifeiros são tão poucos... Sucumbimos ao saber que mais da metade do mundo Não ouviu falar de Cristo e do seu amor! Oh! Deus de Missões! Os continentes sofrem na escuridão do pecado, Na ingratidão das trevas da maldade, No horror da morte. América Latina, Central e Caribe: Povo sofrido, dorido pelas guerrilhas, terremotos, Vulcões, drogas, tráfico, migração... Pelo pecado fecundo, pela falta de paz no coração! Europa! Decantada pelos poetas como a “gloriosa”,
Mas de corações frios, vazios, de templos fechados E até com placas de “vende-se”! Oh! Deus de Missões! Como alcançá-los com as boas novas do perdão, Se somos um povo de moeda tão fraca?! Mas sei, Senhor, que tu tens o mundo nas mãos! África, do grande desbravador Livingston E de mulheres corajosas: Maria Slessor, Valnice Milhomens, Noêmia Cesito, Otília da Silva, Dorinha, Betânia, Elis, Erenita, Ivanete Gama e tantas outras, Senhor! De mulheres e crianças escravizadas, Abandonadas à própria sorte; Viúvas e órfãos deixados pelas guerras, Mas que têm sede do perdão! Oh! Deus de Missões! O que dizer da Ásia, superpovoada, Cheia de idolatrias e crenças vãs? Dos que morrem a cada instante
Ele fosse apenas um grande personagem do universo, ainda que superior a todos os outros grandes personagens. Por isso, temos que decidir, definitivamente, sobre como nos relacionamos com o Senhor. Nós temos que decidir sobre o tipo de vida que queremos viver: vida natural ou vida sobrenatural? Para resolver nosso dilema, o Senhor nos dá Jesus Cristo, Quem nos fez Sua grande revelação: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida, uma vida completa” (João 10.10). Este, então, continua a ser o grande desafio para nós, cristãos de hoje: “Decidam, hoje, a quem irão servir... Eu e a minha família serviremos ao Senhor, porque Ele é o nosso Deus” (Js 24.15). estudos, para o trabalho e tantas outras demandas desse nosso tempo, mas precisamos lembrar sempre que nossa casa é uma pequena Igreja, onde nossos familiares são de Deus e devem ser convidados a cultuar o nome do Senhor. Há tempo para tudo, inclusive, para cultuar ao Senhor. Que sua casa seja uma Igreja feliz, vibrante, cheia de fé e comunhão. Que Deus abençoe sua casa/Igreja. n
Sem Cristo e sem perdão? Obrigada pela porta que se abre Para a imensa China, Para levar-lhes a Salvação…
Oh! Deus de Missões! Necessitamos de milhões e milhões Para sustentar a obra já começada E atender a novos clamores que chegam. Eles vêm de perto e de longe também: Honduras, Nicarágua, Índia, China, Coreia do Norte, Ásia, Oriente Médio... Ó Deus, assim como missões nasceu em teu coração, Brote em nós o desejo de neste dia especial Entregarmos os nossos bens, os nossos filhos, E a própria vida, para proclamar as boas novas da Salvação! Óh! Deus de Missões! Ouve o nosso clamor, atende a nossa oração! n
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Suicídio: precisamos falar sobre isso Fabiano Gomes do Espírito Santo
pastor da Base de Comunhão da Primeira Igreja Batista em Brasilândia, em São Gonçalo - RJ; especializado em Clínica Psicológica na Depressão, Suicidologia, Doenças Neurológicas, técnico em Capelania e em Psicanálise Clínica (cursando)
tabu em nossos dias, onde falar sobre o assunto parece que causa um certo tipo de contágio e que é melhor adotar o silêncio do que tratar deste de forma responsável e humanizada. Muito mais do que fatores de risco e proteção, o suicídio envolve vazio existencial, que o torna uma questão multifatorial, como destacou a doutora Rebecca Bernert, professora de Psiquiatria e Ciências do Comportamento de Stanford: “O suicídio é o resultado trágico de doenças psiquiátricas que interagem com múltiplos fatores de riscos biológicos, psicológicos e sociais”. O homem é bio-psico-sócio-espiritual. Todo o nosso ser está interligado. Não há nada que aconteça na alma que não interferia no corpo, e que aconteça no espírito que não atinja o corpo e a alma (Provérbios 15.13; 17.22; 4.23; I Tessalonicenses 5.23).
costumam conter uma ideia central, mais evidente, relacionada ao ato de terminar com a própria vida, e ideias periféricas, menos evidentes, relacionadas à motivação, à intencionalidade e à letalidade. Sinais de alerta Tristeza, que pode incluir choro sem razão aparente; culpa excessiva; dificuldade de concentração; desesperança, desamparo, desespero e depressão; sensação de vazio; divórcio; humor irritado; frustração ou sentimentos de raiva, mesmo em questões pequenas; perda de interesse ou prazer em atividades antes consideradas prazerosas; conflito com familiares e amigos; baixa autoestima; sentimentos de inutilidade, frases auto depreciativas nas redes sociais e outros.
“O suicídio pode ser a confirmação concreta da descontinuidade do sentido da vida” (Karina Okajima Fukumitsu, pós-doutora em psicologia). “Neste mundo vocês terão aflições” (João 16.33). Não há imunidade ao sofrimento humano. Nascemos na dor e estamos sujeitos a passar pelas dores da vida. Cada um tem a sua história e as suas próprias vivências. Cada um tem os seus limites emocionais, suas feridas, cicatrizes e cosmovisão. O suicídio é uma realidade e também precisamos falar sobre esse Rede de apoio humano sofrimento que tem atingido tanta gente. O suicídio não é apenas um “Quanto mais laços sociais, mais diA realidade do suicídio vem desde os problema de outros, mas de todos. minui o risco de suicídio, porém quanto tempos mais primitivos da história huA palavra suicídio é conhecida desde menos laços, mais a chance de suicídio mana, e vem sendo encarado como um o século XVII. Suas várias definições na sociedade” (Dr. PhD. Humberto Cor-
rea da Silva Filho, psiquiatra). O ambiente familiar acolhedor e as amizades saudáveis ajudam muito no processo de desenvolvimento e enfrentamento das adversidades da vida. A espiritualidade ajuda na prevenção ao suicídio. Não podemos ficar demonizar as questões da alma; a Igreja precisa se atualizar e saber acolher aqueles que sofrem de forma humanizada, sem julgar ou minimizar o sofrimento. O acompanhamento psicológico se faz necessário. Não é optativo. Hoje temos a telemedicina, onde é possível ser atendido de forma virtual. O telefone 188 do Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece escuta qualificada para atender os que estão adoecidos emocionalmente. Todos nós, como Igreja de Cristo, precisamos estar preparados para acolher aqueles que sofrem, sendo instrumentos de transformação levando graça, amor e esperança. Que façamos a diferença, que sejamos a resposta para esta geração! n
Não nascemos para a solidão
Davi Nogueira
pastor, colaborador de OJB
Eu tenho um amigo que escolheu há muitos anos, como estilo de vida, viver isolado. Eu sou um dos poucos amigos que ele possui. Se distanciou da família, tem um apartamento muito confortável e equipado, porém, vive sozinho. Perguntei a ele se era feliz vivendo desse jeito. Ele me revelou que era infeliz e não recomenda a ninguém o isolamento.
Nós devemos criar vínculos, relacionamentos que sejam saudáveis baseados no amor. Quando estamos sozinhos, geralmente tudo se torna mais difícil e não vivemos a experiência do compartilhamento. Por exemplo: Do que adianta eu ter muito dinheiro se não compartilho a minha prosperidade com os outros? Do que adianta eu ter muita cultura, muito conhecimento técnico, se não divido com os outros o que sei? Quem vive assim, quem faz isso, a grande probabilidade é de ser infeliz. Sentirá um vazio
no coração provocado pela ausência dos outros. Viver na solidão não é recomendável. É melhor serem dois, a Bíblia nos ensina isso. Não é somente de amor “Eros” que estou falando, pois, muita gente se preocupa em não ficar sozinho nesse sentido. Minha fala é abrangente. Não esteja longe dos amigos, dos conhecidos. Não esteja longe da sua família, dos seus parentes. Não esteja longe da comunhão com os seus irmãos em Cristo.
Não nascemos para a solidão! Aproveite o dia para construir pontes. Estabeleça conexões. Vá ao encontro de quem você não vê já faz algum tempo. Mande um “alô” no WhatsApp para os seus amigos, procure saber como eles estão. Ajude o seu semelhante que precisa de um “help”. Quem sabe um vizinho, um colega da faculdade, do seu trabalho, esteja precisando de ajuda e você pode fazê-lo. Vamos estar mais juntos, pois, unidos podemos mais. Juntos somos mais fortes. n
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Inclusão eclesiástica Natália Vilar Melo
pedagoga, intérprete de libras, professora de Educação especial; membro da Igreja Batista da Posse, em Nova Iguaçu - RJ
Se perguntarmos para algum cristão se ele tem algum tipo de receio em compartilhar o espaço da Igreja com uma pessoa que tenha deficiência tenho certeza que a resposta seria não. Provavelmente, ele falará que Deus chamou a todos e ama da mesma forma, entretanto por que os deficientes não aparecem nas Igrejas? A resposta mais presumível é a falta de acessibilidade e que isso ocorre devido à falta de demanda. Mas, será que já se perguntaram que a falta de demanda ocorre devido à falta de acessibilidade? Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 6,7% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Porém, onde estão essas pessoas? Na Idade Média, as pessoas eram proibidas de ajudar uma pessoa com deficiência porque acreditava-se que Deus é um Deus perfeito, e nada do que não é perfeito provém Dele. A Igreja católica determinou essa “lei” e acreditava que essa premissa tinha base na Bíblia Sagrada. Na civilização hebraica, os deficientes não poderiam estar no meio das pessoas “normais”, pois, eles eram marcados por Deus. Em Levíticos 21.16-20 temos Deus falando com Moisés que qualquer pessoa portadora de deficiência não poderia entrar no local de ado-
ração. Essa foi a justificativa da Igreja durante séculos. Na antiguidade, Roma e Grécia consideravam os surdos como não humanos, porque a fala era considerada a manifestação do pensamento e da alma. Porém, os surdos não eram os únicos discriminados, mas, todos aqueles que não se assemelhavam com os normais eram tidos como loucos e eram expulsos do convívio dos “sãos”. Segundo Foucault, (2010) todo aquele que apresentava qualquer doença para qual não era possível o tratamento era considerado louco, até mesmo os leprosos e os que tinham doenças venéreas foram caracterizados como loucos e afastados pela Igreja para própria salvação dos doentes. “O pecador que abandona o leproso a sua própria sorte está com esse gesto abrindo a porta da salvação para ele”. Muitos diziam que Deus é pai e que se ele “marcou” a pessoa com uma deficiência é porque Deus está castigando. E assim foi por muitos e muitos anos. Com os anos e com os interesses financeiros, a situação da pessoa com deficiência foi mudando e, hoje, não cabe mais esse tipo de atitude e pensamento. Ou melhor, não deveria caber esses pensamentos na Igreja, todavia, na prática encontramos algumas com omissão no seu papel de acessibilidade; esperam cair do céu um deficiente para poder fazer algum tipo de trabalho com essas pessoas e famílias. Sim, as famílias de pessoas especiais também precisam de cuidados.
Alguns alegam: “bem feito, está assim porque é pecador”. Quando um acusa o outro de ser pecador, quer dizer que está livre de todo pecado e somente o outro não tem a graça de Deus. O deficiente não tem que lidar apenas com suas limitações, ele ainda tem que lidar com o julgamento de todos. É tratado como exemplo vivo do pecado e castigo. Não pensem que estou falando da Idade Média, estou falando do século 21. Ignoramos o ensinamento de Jesus em João 9.2-3 a respeito do cego, quando os discípulos perguntaram quem havia pecado para que o homem nascesse cego. Jesus respondeu que ele nasceu assim para que o poder de Deus se manifestasse nele. Todos queremos ser usados por Deus, desde que seja como uma bela voz ou tocando um maravilhoso instrumento ou levando uma multidão e se converter. Mas passar por aflições para que Deus possa fazer a Sua obra não está em nossos planos. Porém, pior do que estar em aflição é ser julgado pela mesma. Um exemplo dessa postura de julgamento são os amigos de Jó. Em meio a todo sofrimento e desespero que assola a vida de Jó, seus amigos começaram a duvidar de que ele era justo. Parece ser algo inevitável, quando alguém tem um problema, os amigos se colocam à disposição para ajudar. Porém, se o problema não é logo resolvido, logo acusamos. No final do livro de Jó, Deus manda os amigos oferecerem ofertas para Jó como desculpa. Deus fala que
ele não ficou satisfeito com a atitude deles. Jesus, durante seu ministério, deixou claro que devemos cuidar de todos aqueles que são necessitados. Não devemos amar apenas com as palavras, devemos cuidar de todas as pessoas. Contudo, não fazemos nada para atrair as pessoas com deficiência para Cristo. É como um salve-se quem puder, não negamos a palavra de Deus desde que você consiga chegar e permanecer, mesmo sem qualquer acesso ou acessibilidade para integração. A igreja não faz favor em se adequar, em buscá-los e trazê-los para a casa do Pai. Deus tem um propósito para cada um de nós, isso inclui surdos, cegos, deficientes físicos e intelectuais. Para encerrar, em Isaías 35.5-8 diz que os cegos verão, os surdos ouvirão e os aleijados pularão e dançarão e os mudos cantarão de alegria, pois, fontes brotarão no deserto e rios correrão pelas terras secas e ali haverá uma entrada que será chamada Caminho de santidade. Nela, não caminharão os impuros, pois, ela pertence somente ao povo de Deus e até os tolos andarão nela e não se perderão. Não é por acaso que estamos tratando deste tema na Igreja e, sim, por orientação de Deus. Ele nos ama e Seu amor não é excludente. Cristo morreu por todos nós e durante seu ministério não fez acepção de pessoas ou biotipos. Sua determinação foi levar sua palavra para toda criatura. Então devemos cumprir sua determinação. n
Palavra que traz vida Samuel Moutta
pastor, gerente executivo de Missões da Junta de Missões Nacionais
“Moço, eu te digo: levanta-te” (Lucas 7.14). Gosto de imaginar a reação dos dois grupos de pessoas que presenciaram aquela cena. Primeiro, o mestre se aproxima de um defunto e o toca. Isso já seria motivo de escândalo para os judeus. Imagino que os discípulos já o estavam
criticando por Ele se aproximar do problema alheio, e ainda mais por aquele toque “desnecessário” (na visão deles) que o tornaria imundo. Então, pareceu que Jesus havia extrapolado todos os limites: falar a um defunto? Se você acha que estou exagerando, contextualize a cena e imagine se isso acontecesse em nossos dias. Em um culto fúnebre, o pastor fala com o defunto e o manda se levantar! Não pareceria loucura? Mas a grande diferença está no fato de que Jesus não era apenas um
mestre. Ele era o próprio Deus encarnado, o Senhor que dá a vida, o Soberano no céu e na terra. Bastou uma palavra de sua boca para que a vida voltasse ao menino e toda a situação fosse completamente transformada. A palavra de vida pertence a Jesus. Você crê nisso? Não importava se o menino estivesse morto, se as pessoas ao redor não tivessem mais esperança, ou mesmo se alguns duvidassem de Jesus e Seu poder. Ele tem a palavra final sobre a vida e a morte!
Clame ao Senhor por seus filhos. Peça que Jesus os chame pelo nome, tocando em seus corações, trazendo-os à vida abundante na sua presença! O milagre do novo nascimento é inexplicável. O momento em que um pecador é regenerado e tem sua mente e coração transformados, passando a ser filho de Deus, salvo por Jesus, essa é a maior e melhor experiência que seus filhos podem ter. Por isso, persista em oração e busque sabedoria em Deus para levá-los a Jesus, a fim de ouvirem sua palavra de vida eterna. n
MISSÕES NACIONAIS
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Cheias no Amazonas colocam moradores em risco
Com as cheias dos rios no estado do Amazonas, Manaus e ao menos outros 15 municípios amazonenses têm sido gravemente afetados. Em nova atualização sobre o nível do Rio Negro, divulgada no dia 17 de maio de 2021, a medição chegou aos 29,72 metros em Manaus, valor que já representa a terceira maior cheia da história desde o início dos registros, em 1902. Toda a cidade de Manaus está em situação de emergência, com ruas totalmente alagadas e intransitáveis. O cenário é realmente grave. Muitos moradores só conseguem se locomover de canoas e muitos dependem de pontes de madeira para atravessar a cheia. As bacias hidrográficas dos Rios Negro, Solimões e Amazonas apresentam situações críticas e o volume
pode subir ainda mais nas próximas semanas. Segundo a missionária Germana Matheus, que atua na região, nos tempos de cheia, em alguns locais o barco para na porta da comunidade. Na seca, é preciso andar de um a dois quilômetros para chegar. Por isso, muitas famílias estão ilhadas em diversos municípios amazonenses. Outra preocupação durante esse período é o aparecimento de animais perto das casas. As ruas viraram rios, dada a quantidade de água e, por isso, animais como cobras e jacarés colocam em risco a vida das famílias. Uma moradora encontrou um filhote de cobra dentro da sua casa, que não teve dificuldades para aparecer, já que a casa está cercada pelas águas do rio.
O município de Caapiranga-AM, onde atuam os missionários David Alberto e Tauana Souza, tem sofrido bastante, mas pela graça de Deus, a PIB em Caapiranga conseguiu receber duas famílias que não tinham condições de ficar em casa. Dona Elisângela foi uma das moradoras acolhidas. Ela perdeu o esposo para a COVID-19 e tem uma netinha de um mês de vida. Em sua casa, são sete pessoas. As portas da Igreja foram abertas e eles estão morando lá até que possam voltar para casa. Junto com essa família, está mais uma, de cinco pessoas. Além da pandemia, que já tem sido um tempo difícil para os moradores da região, as cheias dos rios são mais uma questão para lidar diariamente. Contudo, pela graça de Deus, a Igreja tem sido
relevante e tem amparado diversas pessoas, levando alimentos, esperança e palavras de conforto. A missionária Germana conta que o cenário agora é muito pior e afirma que a Igreja não pode ser indiferente a essa situação. “Faça parte do que Deus está fazendo aqui, para que a gente possa, em nome de Jesus, minimizar tudo isso que tem acontecido”, pede a missionária. As dificuldades são muitas, mas o povo de Deus não se acovardou. Tomando todos os cuidados, por conta da situação de cheias e da pandemia, os missionários continuam incansáveis realizando ações de compaixão e de graça entre um povo que tem sofrido muito. Ore pelo estado do Amazonas, pelas famílias e por todos os missionários que atuam na região. n
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Convenção Batista Goiana realiza Assembleia Convencional online Programação teve relatórios apresentados e representações denominacionais. Marcos José Rodrigues
pastor da Congregação Batista Betel do Vivian Parque, em Anápolis/GO (Ministério da PIB em Anápolis-GO)
Os Batistas goianos se reuniram virtualmente para a realização de mais uma assembleia anual. O presidente da Convenção Batista Goiana (CBG), pastor Carlos Enrique Santana Rocha, no uso das suas atribuições legais, especialmente aquelas conferidas pelo art. 12, §s 1º a 9º, incisos I a III e art.15 com todos os seus incisos e parágrafos, do seu estatuto, convocou a todas as Igrejas Batistas arroladas a Convenção Batista Goiana, para a realização da sua 76ª Assembleia Convencional, que ocorreu nos dias 22 a 24 de abril de 2021, às 14 horas, na modalidade online. Em razão das restrições impostas pela pandemia do coronavírus, a 76ª Assembleia Anual da CBG ocorreu através de videoconferência, via aplicativo Zoom. Foi uma assembleia histórica, pois, foi eleita a nova diretoria com mandato de dois anos. Ao final deste período, os membros que foram eleitos e que desejarem poderão concorrer a um novo mandato. Na oportunidade foram apresentados também relatórios do Departamento Financeiro, da Gerência de Missões, do Departamento de Ação Social e de outras atividades da orga-
Registro de alguns participantes da 76ª Assembleia da CBG Participação do pastor Fausto Aguiar de Vasconcelos, presidente da CBB nização. Composição da nova diretoria Presidente: foi reeleito o pastor Carlos Enrique Santana Rocha (Primeira Igreja Batista em Inhumas); 1º vice-presidente: Elton Magalhães (Segunda Igreja Batista de Vera Cruz, em Goiânia); 2º vice-presidente: pastor Josias Gonçalves Lima (Igreja Batista em Vila Nova, em Goiânia); 3º vice-presidente: pastor Ailton Bastos (Igreja Batista Jardim das Esmeraldas, em Goiânia); 1º secretário: José Luiz de Souza (Primeira Igreja Batista em Trindade, em Goiânia); 2º secretário: Paulo Rogério de Oliveira Lacerda (Igreja Batista em Ca-
choeira Dourada - Congregação da Primeira Igreja Batista de Itumbiara); 3º secretário: Glauco Furtado (Primeira Igreja Batista em Vila Pedroso, em Goiânia). Outro momento muito especial da programação foi a parte de representação denominacional, quando tivemos a honra de receber ilustres irmãos, dentre os quais, podemos citar: o pastor Fausto Aguiar de Vasconcelos, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB) e líder da Igreja Batista da Liberdade-SP; pastor Sócrates Oliveira, diretor executivo da CBB; pastor Jorge Siqueira, missionário da Junta de Missões Mundiais (JMM); missionária Crislaine Araújo, da Junta de Missões Nacionais (JMN); dentre outros irmãos queridos representantes dos Batistas brasileiros.
Não poderíamos deixar de falar, ainda que brevemente, sobre a rica mensagem proferida pelo preletor oficial desta Assembleia, o pastor Geraldo Ventura da Silva, que nos falou sobre o tema: Graça, Misericórdia e Paz, tendo como base bíblica o texto de II João 1.3, onde está escrito: “A graça, a misericórdia e a paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, seu Filho, estarão conosco em verdade e em amor”. Parabéns, diretoria da CBG, pela realização de mais uma Assembleia virtual. Parabéns também a todos os irmãos da equipe técnica, que com esmero, empenho e total dedicação realizaram um belíssimo trabalho. E que Deus abençoe a nova diretoria eleita para o biênio 2022/2023. Amém! n
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Saiba como foi a edição online da Academia Missionária 2021, projeto da Convenção Batista Mineira Missionários da Convenção participaram da reunião online. Elen Carvalho
gerente do projeto Minas Radical da Convenção Batista Mineira
No dia 07 de maio aconteceu a edição online da Academia Missionária. Que tempo precioso e rico para cada participante. Em dias que reuniões presenciais não são possíveis, utilizamos a tecnologia para reunir gente de todos os cantos do estado em uma sala virtual. A Academia contou com a presença de quase 50 pessoas (missionários do estado) na sala de Zoom e muitas participações pelas redes sociais da Convenção Batista Mineira (Instagram, Facebook, Youtube - 408 visualizações). Um dos momentos mais marcantes foi a palestra do pastor William Salgado, do Mato Grosso do Sul, com o tema “Su-
Academia Missionária da CB Mineira teve boa participação de seus missionários perando as tempestades da vida”. Sem dúvida, todos que estavam participando foram edificados por palavras tão inspiradoras, encorajadoras e abençoadoras. De forma mais que especial, o pastor Salgado foi um instrumento de Deus na
vida dos mineiros na manhã desse dia mais que extraordinário. Nosso sentimento foi de gratidão por essa experiência tão enriquecedora, mesmo que através de uma tela. Não tivemos a chance de nos abraçar ou de nos assentar
ao redor da mesa. Porém, Deus nos mostrou que temos de aproveitar todas as oportunidades e utilizarmos de novas estratégias, mesmo quando tudo parece tão difícil. Em 2022, esperamos estar juntos novamente! n
Assembleia Geral Ordinária da OPBB-GO acontece na modalidade online Organização elegeu sua nova diretoria.
Marcos José Rodrigues
pastor da Congregação Batista Betel do Vivian Parque, em Anápolis-GO (Ministério da Primeira Igreja Batista em AnápolisGO)
No dia 17 de abril de 2021, a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - seção Goiás (OPBB-GO) realizou uma Assembleia Geral Ordinária na modalidade online. Em virtude das restrições provocadas pela pandemia do coronavírus, a Assembleia Anual da OPBB-GO foi transmitida através de videoconferência. A reunião virtual teve início pontualmente às 15 horas (horário de Brasília). Na oportunidade foram apresentados relatórios financeiros e de outras atividades da organização. Houve também a eleição para a diretoria da OPBB-GO, para o mandato do biênio 2022/2023. É certo que vivemos um tempo desafiador, com muitas mudanças, tendo que se adaptar ao que muitos têm chamado de “novo normal”. Apesar de o evento ter ocorrido totalmente pela internet, via aplicativo digital Zoom, foi necessário o uso do templo da Igreja Batista Betel de Goiânia, como ponto de base para a transmissão da videoconferência. Aproveito o ensejo para agradecer o nobre gesto da coirmã, que nos cedeu gentil-
Igreja serviu de base para transmissão da Assembleia da OPBB-GO mente as dependências do seu local de culto para a realização desta importante Assembleia. A Assembleia foi dirigida pelo então presidente da OPBB-GO, o pastor Sérgio Vaz, da Igreja Batista no Criméia Leste, e contou com o auxílio de alguns integrantes da diretoria da OPBB-GO. Os trabalhos seguiram-se na mais perfeita ordem e num clima muito agradável e amistoso, típico dos encontros solenes dos salvos em Cristo.
O pastor Newton Bastos, diretor executivo da OPBB-GO, fez a apresentação dos relatórios. Todos foram devidamente aprovados e receberam muitos elogios da parte de alguns pastores presentes. “Em virtude da pandemia, grande parte das atividades previstas no calendário 2020 foram canceladas. Sendo assim, tivemos que nos adaptar ao que muitos têm chamado de ‘novo normal’”, declarou o pastor Newton Bastos.
Composição da diretoria eleita da OPBB-GO Presidente: pastor Leandro Hüttl (Igreja Batista Betel de Goiânia-GO); 1º vice-presidente: pastor Leonardo Borges (Igreja Batista da Paz em São Miguel do Araguaia-GO); 2º vice-presidente: pastor Paulo Rogério (Igreja Batista em Cachoeira Dourada - Congregação da Primeira Igreja Batista em Itumbiara-GO); 3º vice-presidente: pastor Danilo Cassimiro (Igreja Batista no Guanabara-GO); 1º secretário: pastor Magner Araújo (Igreja Batista no Maysa - Congregação da Segunda Igreja Batista de Goiânia-GO); 2º secretário: pastor Francisco Emanuel (Igreja Batista em Ipameri-GO); 3º secretário: pastor Pablo Leonardo (Igreja Batista Liberdade em Itumbiara-GO). Concluo esta matéria com parte do discurso de posse do pastor Leandro Hüttl, atual presidente da OPBB-GO: “A nova gestão da OPBB-GO está à disposição dos irmãos para, além de falar, também os ouvir e conhecer cada dia mais a vida real do nosso campo (...) . Deus nos abençoe! Soli Deo Glória. n
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MISSÕES MUNDIAIS
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Estreia do Programa Elas pelo Mundo Jamile Barros
Redação de Missões Mundiais
No dia 21 de maio, às 19h, estreou o Programa Elas pelo Mundo, de Missões Mundiais, na TV Boas Novas (confira o número do canal da sua região) e, às 21h, no YouTube Canal JMM. Com um episódio por semana, sempre às sextas-feiras e com reprise na madrugada de domingo, às 01h da manhã, o programa irá tratar de temáticas do universo feminino envolvendo as mulheres e o papel delas como mãe, esposa, missionária, atuante na Igreja e em outras áreas da sociedade, de diferentes lugares e culturas. A oportunidade na TV Boas Novas se deve a um novo espaço na grade para programas de organizações missionárias. A diretora-executiva, Celeste, e a colaboradora Ana de Ava, da rede televisiva, gostaram tanto da proposta do “Elas pelo Mundo” que abraçaram o projeto e o viram como um conteúdo relevante a ser disponibilizado na televisão aberta. Coordenado pelas missionárias de Missões Mundiais, Analzira Nascimento e Renata Sanliver, o primeiro episódio irá abordar o tema Mulher Invisível. “Nós trazemos discussões, falamos sobre assuntos que ainda não foram discutidos a respeito da mulher, a res-
peito da visão da mulher. Esse episódio do programa que vai entrar no ar amanhã é com o tema ‘A Mulher Invisível’. E nele nós vamos aprofundar um pouco mais sobre qual é o sentimento, a sensação e a postura das mulheres nessas
situações em que nós nos sentimos invisíveis”, conta Renata Sanliver. Ela diz ter se sentido honrada com o convite para participar da produção e que sente que é um projeto que veio de Deus para abençoar e impactar a vida de mulheres
e homens. O “Elas pelo Mundo” nasceu durante o Proclamai 2020, com o intuito de fortalecer a liderança feminina missionária e de demais áreas de atuação no Reino de Deus. “(...) penso que a iniciativa vai fomentar uma cultura de valorização e empoderamento da mulher. A ideia é, também, estimular um espírito empreendedor nas mulheres através da identificação com as entrevistadas”, explica a missionária Analzira Nascimento. O projeto e programa tem como objetivo engajar, motivar e mobilizar uma cultura de valorização e empoderamento da mulher e de outros que têm o desejo de participar do que Deus está fazendo no mundo através da JMM. E de acordo com as missionárias deve ser assistido tanto pelas mulheres quanto pelos homens para que todos possam abraçar esse programa e entender a relevância dos temas que serão apresentados para a obra missionária. Por isso, assista o “Elas pelo Mundo”, toda sexta-feira, às 19h, na TV Boas Novas e às 21h, no Canal JMM no YouTube. Depois, aproveite para compartilhar o conteúdo nas redes sociais, no pequeno grupo, células, com a sua Igreja e com todos que acredita que precisam participar também. Faça parte do que Deus está fazendo no mundo! n
Saúde para servir, acolher e amar Gabriela Mendes
missionária de Missões Mundiais
Uma das formas de atuação de Missões Mundiais é com projetos missionários na área da Saúde. Atualmente são 15 projetos em 11 países, inclusive, alguns em contexto de extrema perseguição religiosa, que servem às comunidades com atendimento médico, odontológico, psicológico, de fisioterapia, enfermagem, nutrição, reabilitação de pessoas em situação de dependência química e cuidado integral às pessoas em situação de prostituição, tráfico humano e abuso. O propósito desses projetos é mostrar o amor de Deus por meio dos atendimentos. Além de oferecer um trabalho técnico de ótima qualidade, queremos servir, acolher, amar, cuidar e compartilhar o Evangelho das Boas Novas de Salvação, que transforma vidas. Um dos projetos de saúde de Missões Mundiais é o Centro Médico Fábrica de Esperança, que desde 2009 funciona na periferia de um país na África Ocidental, onde mais de 90% das pessoas pertencem a um PNA
(Povo Não Alcançado) pelo Evangelho. O Centro Médico Fábrica de Esperança conta com atendimentos na área médica (ortopedia, cardiologia e dermatologia), odontológica, de enfermagem e fisioterapia e alcança uma média de 600 pessoas por mês. A rotina do trabalho no Centro Médico sempre começa com um momento
devocional. Os colaboradores são unânimes em dizer que esse tempo de oração, meditação e louvor é fundamental para tudo o que realizam ao longo do dia, pois é o Senhor quem os fortalece e os capacita. Eles têm tido o privilégio de ver milagres, curas físicas e espirituais, pessoas alcançadas pelo amor e pela graça. Os pacientes são acolhidos e cui-
dados com amor, alegria e sentem a diferença na forma de atender dos funcionários. O Centro Médico busca oferecer um serviço de qualidade que mostre o amor do Pai, cultivando relacionamentos, acolhendo pessoas em oração, encorajando e compartilhando a mensagem de salvação. Um dos casos muito marcantes do Centro foi o do menino Cherno, carinhosamente chamado de Mefibosete. Ele tinha pé torto congênito, uma deformidade nos pés que o impedia de andar normalmente, até mesmo de calçar um chinelo! Após um longo tratamento, Mefibosete teve uma excelente recuperação e atualmente tem uma vida praticamente normal do ponto de vista físico. A história dele é uma semente, uma inspiração para o projeto Mefibosete, que hoje trata de sete crianças com pé torto congênito. A oração é para que o Senhor continue a tocar não somente os pés dessas crianças, mas também seus corações. E que elas e suas famílias conheçam a verdadeira alegria de Jesus e também vivam o poder de transformar. n
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Igreja Batista da Vila Brandão, no estado do Maranhão, completa 5 anos de organização Trabalho teve apoio da Convenção Batista Meio Norte do Brasil.
Bruno Henrique Alves
pastor da Igreja Batista da Vila Brandão MA
No dia 29 de abril de 2016, a Igreja Batista da Vila Brandão-MA (Segunda Igreja Batista em Colinas) começou com trabalho evangelístico e de implantação da Igreja, através do pastor Bruno Henrique Alves e sua família, e dois casais, vindos da Primeira Igreja Batista em Colinas-MA. Foi um tempo de muito trabalho e colheita, em obediência a Grande Comissão, indo e fazendo discípulos. Templo atual da IB da Vila Brandão Iniciamos em um lugar pequeno, que logo já não suportaria a quantidade de comprou, pela fé, um terreno de 15x30 e esperava no Senhor os recursos para pessoas. construção da sede, o que pela graça e misericórdia do Senhor aconteceu com Parceria com CMU Com o crescimento do trabalho e a um ano e meio de trabalho. A Convenção quantidade de irmãos crescendo cada Batista Meio Norte do Brasil, (COMNvez mais, a Igreja estava em oração e BRASIL) através do secretário-executivo,
Robson Pita, acompanhava também o nosso trabalho e nos apresentou a CMU, uma parceria com irmãos norte-americanos. Em abril de 2018 começamos a construção do templo.
mas do município, celebramos com toda a Igreja cinco anos de trabalho. Mais de 80 pessoas ligadas direta e indiretamente à Igreja e muita gratidão pelo que o Senhor tem feito. Vivemos dias incertos, de muita apreensão, mas continuamos a Concílio Pastoral e da Igreja avançar no Reino e a compartilhar graça Quando a Igreja tinha cerca de 60 e misericórdia até que Ele venha. pessoas congregando direta e indiretamente e o templo estava construído, a Igreja Batista da Vila Brandão-MA Igreja e pastor passaram pelo concílio, (Segunda Igreja Batista em Colinas) em setembro de 2020, e foram aprovaAvenida Alice Brandão n° 21, Vila dos com louvor, fazendo jus a texto de Brandão, Colinas-MA - 65690-000 II Timóteo 2.15. Uma grande festa de Pastor: Bruno Henrique Cardoso Alcelebração por tudo o que o Senhor es- ves tava fazendo. Redes sociais IBVB Festa de 5 Anos do Facebook: facebook.com/igrejaBatrabalho em Colinas tistadavilaBrandao Nos dias 23, 24 e 25 de abril deste Instagram: @igreja_batista_vb ano, com todas as restrições, protocolos Site: igreja-batista-da-vila-brandao. de segurança e em obediência às nor- webnode.com/ n
Rede 3.16 - 24 horas comunicando o amor de Deus Que bom nos dirigirmos aos Batistas como compras e operações bancárias, brasileiros para apresentar nossa mais para os dispositivos digitais, sem falar nova obra missionária: a Rede 3.16! do impacto das telecomunicações no trabalho e na educação. Os meios digiOs Batistas e a comunicação tais são, sem dúvida, um campo aberto Segundo a Grande Comissão, em à ação missionária da Igreja que precisa Marcos 16.15, nossa missão é comu- ser explorado. nicar o Evangelho a todas as pessoas. Ao longo de nossa história, como BatisNasce a Rede 3.16 tas brasileiros, temos buscado cumprir Atenta a isso, Missões Nacionais esse objetivo de diversas formas, desde inaugurou, em 21 de abril, a Rede 3.16, cruzadas e cultos ao ar livre a estudos uma plataforma online, inicialmente em bíblicos nos lares, passando por publi- áudio, para evangelização e discipulado cações impressas e programas em rádio do Brasil. A opção pelo áudio se deve ao e televisão. Enfim, sempre usamos os baixo custo operacional em comparação meios à mão para falarmos de Cristo ao vídeo, além de sua mobilidade, já que às pessoas. permite ao ouvinte realizar outras atividades enquanto escuta a programação Novos meios de comunicação direto do celular. O rádio também esÉ inegável que um dos ambientes tabelece um diálogo amigável entre o mais favoráveis à evangelização hoje ouvinte e interlocutor que atrai a atenção é a internet. Segundo pesquisas, em das pessoas, o que já pudemos sentir junho de 2020 havia em uso no Brasil nessas poucas semanas de existência, 424 milhões de dispositivos digitais, quando já desfrutamos de uma audiênentre computadores, notebooks, ta- cia cativa em todo o Brasil. blets e smartphones1. Essa realidade se mostrou ainda mais presente durante Nossos programas a pandemia, a qual acelerou o processo A Rede 3.16 não é uma rádio “dos de migração de atividades do dia a dia, batistas para os batistas”, mas um canal para a evangelização do país. Por 1 https://portal.fgv.br/noticias/brasil-tem-424-milhoes-dispositivos-digitais-uso-reve- isso, nossa programação se volta ao não crente. Entre nossos programas, destala-31a-pesquisa-anual-fgvcia
mas também uma plataforma de áudio para várias outras funções. Todos os programas são disponibilizados na forma de podcasts, que são uma espécie de programas de rádio para baixar e ouvir a qualquer tempo. Eles podem ser usados nas redes sociais, na evangelização pessoal ou na retransmissão em outras rádios a que as Igrejas tenham acesso, seja online ou via AM/FM. Tudo à disposição para ser veiculado como você quiser para evangelizar o Brasil.
camos Fé pelo Ouvir, com passagens bíblicas dramatizadas, Vidas transformadas, com testemunhos de mudança de vida, A Bíblia lida e explicada, com o pastor Allan Amorim, além da transmissão da Sala de Oração Online com o pastor Fernando Brandão, que conecta pessoas de todo Brasil que queiram orar e receber oração. Você pode conferir os nossos programas no site da Rede 3.16. Mais do que uma rádio A Rede 3.16 não é só uma rádio web,
Como fazer parte Para ouvir a Rede 3.16, acesse www. rede316.com.br e clique em “Ouça agora”, ou baixe o aplicativo pesquisando “Rede 3.16” na Google Play ou Apple Store. Leve, simples e fácil de usar, ele lhe permite ter a rádio no celular com apenas um clique, além de conectá-lo diretamente conosco, via WhatsApp, para mandar seu recado ou interagir com nossos locutores. Você também pode ajudar a sustentar o projeto para melhorarmos cada vez mais a qualidade de nossa transmissão. Apelidada carinhosamente de “a missionária”, a Rede 316 pode ser adotada pelo PAM Brasil. Por fim, divulgue-a em sua Igreja e entre seus amigos. Vamos juntos compartilhar o amor de Deus 24 horas por dia! n
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OBITUÁRIO
Maestro Rivaldo Dantas, um incansável (- 26 de abril de 1941 + 14 de maio de 2021) Sandra Natividade
membro do Conselho Editorial de OJB
Rivaldo Dantas, filho de Raimundo e Izilina Dantas, nasceu no município sergipano de Maruim. Em sua cidade natal sofreu a desagradável experiência da intolerância religiosa na escola onde estudava porque se recusou a participar de ato contrário a fé evangélica. A família mudou-se para Aracaju, na capital, o menino estudou violino no Instituto de Canto Orfeônico com a professora Alaíde Marzilac. Seguiu para o Rio de Janeiro-RJ, fez o anterior segundo grau no Colégio Lupércia, trabalhou numa importadora, na Indústria Cisper e na Rede de Hotéis Othon; aprimorou seus conhecimentos de violino na Orquestra do Teatro Municipal, estudando também violoncelo com o professor Eugen Ravensky; participou de vários cursos intensivos de regência chegando a tocar segundo violino na Orquestra Sinfônica Nacional e na Orquestra de Amadores Guanabara. De volta para Aracaju, atendendo a convite do professor Leozírio Guimarães, trabalhou na Escola de Música de Aracaju e no Conservatório de Música, ensinando violino, violoncelo e canto coral. Concursado da Petrobras, desenvolveu suas atividades no serviço social daquela empresa por sete anos. Após esse tempo, resolveu sair da empresa para dedicar-se à música. Daí continuou seus estudos no Instituto de Música da Universidade Católica da Bahia; fez licenciatura curta na Universidade Federal de Sergipe e plena, na faculdade de Ilhéus/ Itabuna - atual Universidade Santa Cruz. Trabalhou por 39 anos a serviço do magistério sergipano, destes, 17 foram na direção do Conservatório de Música de Sergipe. Foi regente pioneiro na Orquestra de Câmara de Sergipe, diretor e regente fundador da Orquestra Sinfônica de Sergipe, da Banda Interescolar da Secretaria de Estado da Cultura (SecBanda), da Banda de Rosário do Catete-SE; presidente da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras - secção de Sergipe, e 1º vice-presidente da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras. Na Primeira Igreja Batista de Aracaju-SE participou da organização Embaixadores do Rei, líder da União Masculina, superintendente e professor da Escola Bíblica Dominical, diretor do Departamento de Música. Criou o Coral Masculino da PIBA, foi regente do Coral Vozes de Sião e eleito por seus pares para presidir o Corpo Diaconal daquela Igreja por
determinado período. Incansável em sua denominação Batista trabalhou no Escritório da Casa Publicadora Batista secção Sergipe; foi diretor do Departamento de Rádio e TV, e de Publicações do programa radiofônico Voz Batista de Sergipe e por reiteradas vezes exerceu a função de diretor de comunicações das Juntas da Convenção Batista Sergipana. Criou vários corais, estruturou e assumiu a Associação Coral Evangélica do Estado de Sergipe, (ACES) coral que
congregava denominações evangélicas locais, criado na década de 1960, pelo doutor Luiz Solyon, com o objetivo de cantar na Campanha “Cristo Esperança Nossa” e na Campanha Evangelística com o pastor Billy Graham. Casado em segundas núpcias com Joseilde de Souza Dantas, pai de: Ismael, Ismyrliam, Cibele (in memoriam), Rivaldo e Viviane Dantas. Ismael toca violoncelo na Orquestra Sinfônica de Campinas-SP, e Ismyrliam, violino, na Sinfônica de Londrina-PR. Os filhos fo-
ram alcançados pela boa música, todos sabem tocar algum instrumento. Outorgas por instituições: Prêmio Arthur Lakschevitz, pela Associação dos Músicos Batistas do Brasil (AMBB) - categoria músico brasileiro; em dezembro de 2010, em Brasília-DF, ao lado de diversas personalidades civis e militares, condecorado pela Liga da Defesa Nacional com a Ordem do Mérito Cívico; em agosto de 2012 foi criada pela Diretoria Nacional da Liga, a Representação da LDN no Estado de Sergipe, nomeando o festejado maestro sergipano como representante interino até que se constituísse uma diretoria estadual; em dezembro de 2015, na cidade de Brasília-DF, foi promovido pela Liga da Defesa Nacional, no grau de Comendador da Ordem do Mérito Cívico; recebeu também da Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe o Certificado de Menção Honrosa pelos relevantes serviços prestados à música, especialmente por sua trajetória como diretor do Conservatório de Música de Sergipe, fundador da Banda Interescolar da Secretaria de Estado da Educação (SecBanda) e da Orquestra Sinfônica de Sergipe. O irrequieto e eficientíssimo maestro e comendador recebeu da Associação dos Músicos da cidade sergipana de Rosário do Catete, durante Concerto Show Banda de Música Luiz Ferreira Gomes, reconhecimento público pelos relevantes serviços no âmbito musical, notadamente das Bandas e Fanfarras. O culto fúnebre ocorrido na Igreja que ele tanto amou, a Piba, aconteceu no dia 15 de maio, às 9h, obedecendo protocolos deste tempo pandêmico da COVID-19. Hoje, portanto, prestamos a última homenagem a um músico por excelência, aquele que já nos precede junto ao Pai, profissional que palmilhou seu trajeto dando o seu melhor, era sobretudo cultor da música erudita, laborou com repertório refinado em casamentos, aniversários e destacadas solenidades. As Bandas e Fanfarras tinham espaço de valor em sua vida atraindo jovens, principalmente os mais carentes, fato que se apresentava notório. Apresentar Jesus Cristo ao pecador através da música era sua missão. Na Igreja era mestre ensinava, planejava realizando com esmero em ocasiões especiais, grandes orquestras para o engrandecimento do Reino de Deus aqui na terra. Para mim, o maestro e professor Rivaldo Dantas deixou explícito legado de compromisso e retidão, foi um dos maiores influenciadores da boa música evangélica. n
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PONTO DE VISTA
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Orientações práticas para o ensino das gerações em Provérbios 4. 1-23 Gleyds Silva Domingues
educadora cristã, mestre em Educação, doutora em Teologia e professora da Faculdade Batista do Paraná; membro da Igreja Batista do Bacacheri - PR
Existe um ditado popular brasileiro que diz: “se conselho fosse bom, ninguém dava, mas vendia”. Esse ditado, porém, não representa o real, antes é mais uma das contradições que se pode verificar na prática social, pois ele não evidencia a importância que se verifica no ato de ouvir o outro, ainda mais quando este outro já passou por situações similares. É por isso que uma grande parcela de pessoas tem dificuldades em respeitar e ouvir os experientes. É certo que alguns conselhos dados não são os mais indicados e sensatos, por isso é preciso avaliar sempre a sua procedência e o grau de interesse envolvido no conselho. O texto bíblico de Provérbios assegura não apenas a procedência, mas a finalidade do conselho, o qual é apresentado em forma de orientação dos pais para os filhos. Para dar evidência sobre a orientação a ser contemplada pelos pais, a partir do ensino, vamos subdividir essas orientações em três momentos. No primeiro, aborda-se sobre os objetivos do ensino; no segundo, sobre a finalidade educativa; e o terceiro, sobre o valor do ensino para o viver em sabedoria. Esperamos que você possa acompanhar e apreciar o que será apresentado. Diante das instruções contidas no trecho bíblico, é possível identificar que a proposta da orientação é formativa, visto que ela se estenderá durante a vida. Ela também põe em evidência o sentido de ser do ensino a ser comunicado. Esse ensino pode ser traduzido como aquele que traz luz à escuridão
(ao que se desconhece), por isso se deve guardá-lo no coração. Pois, só se guarda no coração o que é importante e significativo para a vida. A partir do ensino transmitido, elegem-se as finalidades formativas que precisam ser constituídas no interior dos relacionamentos estabelecidos entre pais e filhos. Afinal, é na prática relacional que ocorre o processo educativo: o ensino e a aprendizagem. Assim, as orientações oportunizam aos que aprendem, a caminhar com segurança, visto que eles compreenderam o sentido de suas escolhas na vida. Seguimos, então, a identificação dos objetivos do ensino e que podem ser assim categorizados: o ensino objetiva o entendimento; o ensino traz significação; o ensino resulta em sabedoria; o ensino produz vida; o ensino aponta a direção correta.
ao que foi aprendido. Nesse sentido, a significação necessita que o ensino seja entendido pelo aprendente para que possa produzir significados para sua vida. Os significados são aqueles que permanecerão e que poderão ser contemplados nos posicionamentos assumidos pelos que estão aprendendo. Quando ocorre a significação, é possível contemplar um sorriso largo no rosto de quem aprendeu. Isso acontece porque ele, de fato, se apropriou do objeto, compreendeu a sua razão de ser e por isso pode aplicar o aprendido nas situações de vida. Então, a significação produz a utilidade e a aplicabilidade do que foi aprendido, ou melhor, significado. O ensino resulta em sabedoria A significação é um processo que confere sentido e esse oportuniza sua prática. Logo, o que se pode apreender é que a prática é o ponto de chegada do ensino, o qual tem sua marca na sabedoria. Isso revela que quanto mais se pratica, mas se ganha experiência sobre as situações vividas. A sabedoria é o conhecimento elevado a ser alcançado pelo sujeito. A partir da sabedoria é possível decidir e fazer escolhas. Esses atos requerem de quem aprende, o poder de decisão entre uma coisa a outra. Por isso, a sabedoria é uma atitude que advém dos posicionamentos diante dos desafios e situações-problema enfrentados.
O ensino objetiva o entendimento Esta é uma regra de ouro do processo educativo, pois informa que o ensino abre portas para o ato do conhecer. Esse ato envolve a relação entre o objeto e o sujeito que conhece. Isso indica que é no ato de conhecer que ocorre o entendimento sobre um fato, fenômeno ou situação. Entender é uma ação cognitiva, mas que não se limita a ela, visto que afeta a dimensão afetiva e espiritual. Quando se entende algo, é estabelecida a conexão entre o objeto e o que ele representa. Assim, o entendimento é uma maneira de não somente olhar para o objeto, mas O ensino produz vida de se apropriar dele. Nessa direção, o Os posicionamentos do aprendiz objeto passa a ser incorporado à vida. podem ser identificados como promotores de vida ou morte. Isso porque está O ensino traz significação diante dele situações em que requerem A significação é decorrente da apro- uma decisão. Essa decisão implica em priação, pois ela oportuniza sentido ações que norteiam sua forma de pen-
sar, fazer, agir, crer e sentir. Por isso, o bom ensino é aquele que produz vida, pois está interessado em promover a paz e a justiça. O ensino que produz vida é pautado na sabedoria, pois ela assegura boas decisões e escolhas, as quais demonstrarão o entendimento do aprendente e os significados produzidos no contexto da sua formação. Então, quando se ensina o alvo é que ele se torne uma fonte de vida. O ensino aponta a direção correta O ensino, enquanto fonte de vida aponta para a direção correta. Essa direção é demarcada pela atitude de retidão, ou seja, do caminhar correto, segundo a vontade do Senhor. O que requer obediência aos Seus mandamentos, preceitos e estatutos. Tal como é requerido por Deus para aqueles que desejam segui-lo e fazer Sua vontade. A proposta do ensino que conduz à direção correta é oferecer o ponto de partida e chegada, por isso, ele não pode se distanciar do caminho apresentado. Antes, precisa estar atento ao caminho, desviando-se dos obstáculos e dos perigos que possam afastá-lo do centro da vontade do Senhor. Essas são as cinco categorias do ensino, as quais precisam ser transmitidas aos pais, no tocante à formação integral dos seus filhos. Essa é uma responsabilidade a ser assumida pela Educação Cristã, no sentido de apresentar os objetivos da proposta formativa a ser viabilizada. Contudo, cabe lembrar que se você deseja tal efetividade no processo formativo das gerações é preciso, primeiramente, resgatar as orientações contidas na verdade revelada. Espero que você tenha apreciado a temática desenvolvida. Até a próxima! n