ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 07/06/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Sl 51.10-11)
Primeiro domingo de junho Dia do Homem batista
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Ano CXIV Edição 23 Domingo, 07.06.2015 R$ 3,20
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Como está a sua caminhada?
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ma das metas que quase todos traçam no início do ano é perder alguns quilinhos ou deixar de ser sedentário, o que é importante e vai muito além da estética, é questão de saúde. Fazer exercícios faz bem. Contudo, alguns, devido ao tempo, finanças ou disposição optam por algo mais tranquilo como a caminhada, que não auxilia apenas no emagrecimento, mas controla a pressão arterial, diabetes, faz bem para a circulação, entre tantos outros benefícios. Para que a caminhada dê resultados, é necessário que se tenha alguns cuidados, como por exemplo, o tipo de roupa, o local, a alimentação, o condicionamento físico, entre outras precauções. Baseado no exercício físico citado, reflita comigo a respeito da nossa caminhada cristã. Para tal, vou traçar alguns pontos: 1 – Caminhar é algo cotidiano para a maioria das pessoas, já que se aprende a andar ainda quando criança. Entretanto, precisa ser praticado. Na nossa vida cristã também é assim. Não se aprende a caminhar com Deus. Existe apenas a prática. Ser cristão é, diariamente, conhecer um pouco mais de Deus através da intimidade com Ele.
2 – Normalmente quem decide praticar a caminhada toma essa decisão baseada em alguma motivação. Na vida cristã também não é diferente. Por que você é um cristão? Por que segue a Cristo? Será que tem servido a Jesus pelas motivações certas? E se Deus não tivesse poder algum para te dar bênçãos e você vivesse em constante tribulação, você O amaria pelo que Ele é e pela salvação que Ele nos oferece, pela graça, por intermédio do Seu filho Jesus? 3 – É importante, no momento da caminhada, escolher um bom lugar. É indicado um local plano e, de preferência, com uma paisagem agradável, para relaxar. A má escolha desse lugar pode até ocasionar lesões. Na vida cristã podemos dizer que também é assim. Somos únicos diante de Deus, com personalidade e rotina diferentes. Ou seja, a caminhada de ninguém é igual, contudo, Deus, sabiamente, já nos deixou vários alertas no plural. “Todos pecaram” (Rm 3.23); “Somos mais que vencedores” (Rm 8.37). 4 – Como já dito anteriormente, é imprescindível a escolha da roupa e calçado adequados, assim como, da alimentação correta. As roupas
Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m
As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).
e calçados para a realização do exercício físico influenciam totalmente. E na alimentação é dispensável alimentos pesados e obrigatório a ingestão de água. Comparando, sem a armadura de Deus, o cristão ficará desprotegido diante dos ataques do inimigo das nossas almas. A proteção do cristão é o cinturão da verdade; couraça da justiça; como sapatos, a prontidão para anunciar o Evangelho da paz; o escudo da fé; o capacete da salvação e a espada do Espírito. Já o nosso alimento é única e exclusivamente a Palavra de Deus. É dela que devemos ter fome e sede. 5 – É importante ter um foco e fundamental estar atento ao que está à sua volta, como a paisagem, por exemplo. Os especialistas citam, inclusive, que é melhor caminhar sozinho para evitar conversas. Trazendo para a nossa abordagem da vida cristã, é importante que andemos ao lado de pessoas que nos levem para mais perto de Deus, que sejam um incentivo na nossa caminhada espiritual. Que somem com conselhos sábios e valorizem a oração. 6 – Antes de praticar exercícios físicos é indicado que se faça exames médicos para
identificar a condição física da pessoa. É indicado para alguns um personal trainer, para outros, cardiologista, nutricionista, enfim, é necessário um acompanhamento mais específico. Na nossa vida cristã também funciona dessa maneira. É necessário termos um líder espiritual. Por exemplo, o nosso pastor. É importante participar de um discipulado, célula, grupo de estudo ou EBD para que venhamos crescer espiritualmente sadios. A Bíblia, em todo o tempo, nos ensina a estarmos em comunhão. Para finalizar, assim como temos a opção de escolhermos se vamos caminhar ou não, e se desejamos caminhar ao ar livre ou nas esteiras da academia, na nossa caminhada com Deus também podemos optar por congregar em uma igreja na cidade X ou na cidade Y, na denominação X ou Z. Entretanto, o chamado do cristão vai além. Somos chamados para viver o Reino de Deus dentro e fora das quatro paredes. Não se resume apenas em uma devocional diária ou nos cultos semanais. É necessário olhar para o próximo, caminhar rumo ao alvo – que é Cristo – sem esquecer que a essência de Cristo é o amor e não a religiosidade.
Opinião sobre o texto “Alerta aos casais cristãos”
não concordo com a colocação, pois acho que temos um problema maior, e que exige nossa atenção. O problema é que, em pesquisas realizadas, o que consta é que o crescimento do percentual de jovens e adolescentes que estão na Fundação Casa, presídios e em casas para reabilitação de dependentes químicos são de filhos de crentes. Portanto, temos que analisar onde estamos errando, antes mesmo de pôr um filho no mundo, pois o correto é que os filhos de cristãos sejam exemplo para a sociedade, sendo benção, fazendo o diferencial. Porém, infelizmente, o que estamos presenciando é o contrário. Sendo assim, precisamos analisar onde estamos falhando na criação dos filhos e não somente pensar na fertilização com multiplicação e crescimento de cristãos.
Graça e Paz! Gostaria de parabenizar O Jornal Batista pelas excelentes matérias discutidas. São textos que trazem bastante reflexão sobre nossa condição na sociedade atual como povo de Deus. Entre muitos assuntos importantes relacionados, um chamou bastante a minha atenção e, por isso, deixo aqui minha opinião contrária ao texto “Alerta aos casais cristãos”, escrito pelos irmãos Gilson e Elizabete Bifano na Coluna Vida em Família, em 19/04/15, na página 06 de OJB. O irmão relata que o crescimento da população muçulmana é com base na fertilidade e informa que os pastores precisam voltar a pregar nos púlpitos para que os casais cristãos possam cumprir o mandamento de Gêneses, crescer e multiplicar. Eu
Nilda Ferreira Santos, Igreja Batista no Jardim Três Marias – SP.
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MÚSICA Rolando de Nassau
Cânticos contemporâneos (Dedicado ao leitor Joa- (Movimento pró-Jesus). Os que eram músicos proquim Otávio Pereira da Silva Júnior, de Brasília - DF) curaram desenvolver novas maneiras de composição e empre prestigiamos o execução musical, para senuso dos hinos oficial- sibilizar as massas de jovens mente adotados pelas atraídas pelas campanhas igrejas evangélicas, evangelísticas. Os dirigentes deixando na quarentena os na época não conseguiram cânticos popularmente cha- educar a juventude, no senmados de “corinhos”. tido de saber discernir entre a Há quase 50 anos manifes- música religiosa e a profana. tamos nossa posição frente Outro fator foi a conversão ao aproveitamento de estilos, de cantores e músicos proinstrumentos e ritmos da mú- fanos. Ao mesmo tempo, jovens sica popular nos cultos das igrejas (OJB, 19/06/1966). cristãos estavam sendo forPosição claramente contrária! temente influenciados pela Na Revista “Juventude Ba- música popular (ver: Roberto tista” - abril de 1966 - tínha- Torres Hollanda, Culto – Cemos publicado uma repor- lebração e Devoção. Rio de tagem informando sobre o Janeiro: JUERP, 2006). Para dourar a pílula, que aproveitamento, por compositores protestantes dos era engolida pelas congreEUA, de música popular, e gações daquele tempo, os afirmando não estar dispostos defensores da CCM usavam a “vulgarizar a música das a seguinte argumentação: nossas igrejas”. Entretanto, al- há músicos que com seus guns líderes musicais faziam talentos glorificam o nome vista grossa “Aos corinhos de de Jesus; sua música satisfaz?; procedência profana” (OJB, então, que diferença faz se é acompanhada por saxofone, 25/07/1966). O que chamávamos de “co- guitarra ou bateria? E acresrinhografia”, comentaristas centavam o sofisma: os hinos musicais dos EUA denomi- tradicionais também eram naram “contemporary chris- “contemporâneos” quando tian music”, música cristã foram produzidos. Ora, o contemporânea. Na década problema não está na época de 60, em contrapartida do em que foram elaborados, movimento esquerdista “Pe- mas em sua origem; religiosa ace Movement” (Movimento ou profana? No final do século 20 foi pela paz), jovens evangélicos iniciaram o movimento rea- realizada uma pesquisa nos vivalista “Jesus Movement” EUA e na Comunidade Britâ-
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nica (Canadá, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul) para identificar os mais populares cânticos evangélicos. Dentre esses, destacaram-se: 1) “Shine, Jesus, Shine” (Brilha, Jesus, Brilha), de Graham Kendrick; 2) “Majesty”(Adorai em majestade), de Jack Hayford; 3) “Shout To The Lord”(Aclame ao Senhor), de Darlene Zschech; 4) “Power Of Your Love”(O poder do amor), de Geoff Bullock; 5) “He Is Exalted” (Ele é exaltado), de Twila Paris; 6) “More Precious Than Silver” (Cristo, És mais precioso), de Lynn De Shazo). Em 2012 foi elaborada uma nova lista de cânticos contemporâneos dos quais são cantados, lá e aqui, em ordem de popularidade, os que a seguir comentaremos. Nessa lista, contendo nove autores, entraram novamente: “Aclame ao Senhor” (Zschech), “Brilha, Jesus, brilha” (Kendrick”), “Ele é exaltado” (Paris) e “Adorai em majestade” (Hayford). Nessa lista não entraram: “O poder do amor” (Bullock) e “Cristo, és mais precioso” (De Shazo). Com esses resultados, podemos perceber algumas tendências no gosto musical das atuais congregações. A primeira, muito visível, é que nas congregações batistas norte-americanas, embora tenham decaído de sua antiga popularidade, Kendrick, Paris
e Hayford foram “consagrados” depois de sua admissão no hinário oficial, “The Baptist Hymnal” (1991). Kendrick em 1976 tornou-se diretor musical da “Mocidade para Cristo” britânica. Ele lidera o canto da “Spring Harvest”, entidade interdenominacional no Reino Unido. Hayford entrou para a lista por ser autor de 400 cânticos. Darlene possivelmente foi reconhecida depois de ter sido agraciada, em 1997, 1998 e 2000, com o Prêmio “Dove”, e ter sido amplamente divulgada a sua obra de assistência social a crianças carentes em várias partes do mundo. Desde 1990, a Música Cristã Contemporânea (importada) e a Música “Gospel” (imitação da MCC) são vertentes da música popular para entretenimento dos evangélicos no Brasil (OJB, 07/04/2013). Aqui, talvez as canções das estrelas da “gospel music” venham a ser incorporadas no hinário oficial da CBB. A segunda, muito evidente, é que Tomlin, Morgan, Hughes, Redman e Brown, que completam a lista de 2012, subiram de nível no gosto popular, agora com uma circunstância nova: todos eles são empresários bem-sucedidos na indústria cultural, não dependendo do patrocínio ou financiamento de entidades eclesiásticas,
e dispondo da mídia e das redes sociais para divulgação de suas obras. Tomlin já vendeu mais de três milhões de álbuns de canções. Morgan recebeu em 2006 o Prêmio “GMA” pela canção do ano (“Mighty To Save”). Hughes foi agraciado com o Prêmio “DOVE” pelo cântico “Here I Am To Worship”; ele é diretor de adoração em uma Igreja Anglicana de Londres. Redman ganhou um Prêmio “GRAMMY” pela canção “The Heart of Worship”. Brenton Brown, na África do Sul, teve muito sucesso, em 2003, com o cântico “Lord, Reign In Me”. Antigamente, no século 20, as produções saíam do âmbito das igrejas e eram divulgadas no mercado musical. Agora, no século 21, são geradas no mercado musical e penetram na intimidade das igrejas. A terceira tendência é a “música cristã contemporânea” ser criada fora do meio musical evangélico dos EUA. Na primeira década do século atual cresceu muito o movimento pentecostalista na Austrália, que tem conferido aos autores e compositores de cânticos contemporâneos um papel muito importante na evangelização. No Brasil ainda dependemos da produção musical estrangeira. Por coerência, desejamos que a nossa seja orientada pela tradição hinódica evangélica.
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
Uma obra em Lábios em brasa desenvolvimento Celson Vargas, colaborador de OJB “Estou plenamente certo de que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).
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texto bíblico é uma afirmativa do apóstolo Paulo aos cristãos da Igreja de Filipos, de que a obra regeneradora iniciada por Deus em suas vidas seria concluída até a volta de Jesus. Na verdade, essa obra, ou seja, a restauração do estado espiritual do homem, perdido na desobediência de Adão, é destinada a todos os seres humanos, independentemente de raças, credos e nações. Quero assim destacar o desenvolvimento dessa obra de uma
forma geral para todos nós, Santo de Deus para atuar em nós neste mundo, para nos amados de Deus: convencer de que somos 1) - Sua parte fundamental pecadores e, portanto, conjá foi concluída: Consiste no denados a morte física e espienvio, por parte do Pai, do ritual, mas que o Senhor, por seu filho Jesus em forma ab- amor a nós, deseja a nossa solutamente humana a esse salvação. “Mas o consolador, mundo, onde cumpriu, de o Espírito Santo, a quem o forma perfeita, um ministério Pai enviará em meu nome, de esclarecimento ou ensino, esse vos ensinará todas as e de poder, conclamando a coisas e vos fará lembrar de todos a crerem nEle como tudo o que vos tenho dito” o Messias para suas almas (Jo 14.26). Nessa parte está escravizadas pelo pecado. a nossa participação no proEssa parte do seu ministé- cesso, que consiste em nossa rio foi concluída, de forma decisão de crer, pela fé, ou plena, com sua morte sacri- em firme convicção de uma ficial pelos nossos pecados. verdade que não podemos “Quando, pois Jesus tomou o ver. Esta verdade, vedada aos vinagre, disse: Está consuma- nossos olhos, é Jesus, que nos do! E, inclinando a cabeça, desafia afirmando: “... Eu sou rendeu o espírito” (Jo 19.30). a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra 2) - A parte em andamento: viverá” (Jo 11.25). A conclusão dessa obra Jesus ressurreto voltou ao Pai, onde está intercedendo para você depende dessa sua por nós, e enviou o Espírito decisão. Você já a tomou?
“E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado” (Is 6.7).
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m um momento de crise espiritual, Isaías vai ao templo e, ali, tem uma experiência profundamente pessoal com o Senhor. Diante da santidade envolvente do seu Deus, ele toma consciência do grau de impureza de si mesmo e do seu povo. É então que o Senhor intervém e capacita Isaías para o seu ministério profético: “Com a brasa tocou a minha boca e disse – Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada e perdoado o teu pecado” (Is 6.7). Se tivermos sensibilidade espiritual, descobriremos as nossas impurezas e as
impurezas do nosso povo. Ter consciência dos erros e defeitos, entretanto, não é suficiente para construirmos uma vida de saúde espiritual. Falar contra os erros e as injustiças é apenas parte da solução dos problemas. Fazer diagnóstico da enfermidade e não dar remédio que cure não é boa medicina. A Obra do Senhor é completa. Seu Espírito abre os nossos olhos para podermos descobrir, primeiro, nossos próprios “lábios impuros”. Em seguida, Ele nos faz sensíveis às injustiças do povo com que vivemos. Só então, Ele nos purifica e nos capacita para falar da Sua graça transformadora. Para dizer “Eis-me aqui, envia-me a mim”, é preciso permitir que, pelo Seu amor, fiquemos com lábios em brasa.
O homem, um ser contraditório Manoel de Jesus The, colaborador de OJB
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aposentado tem um privilégio vantajoso, pois escolhe o que fazer dele, mas, também é perigoso. Pode tornar-se mal administrador do tempo. Os governantes atuais nos dão eloquentes provas do quão contraditório é o ser humano. Foram contra a ditadura - o que também concordo -, mas são favo-
ráveis à ditadura cubana. Se questões ideológicas definem o que é certo e errado, o humano não é um ser livre. Nem só a ideologia escraviza o humano, provando o quanto ele é contraditório. O dinheiro é um péssimo senhor dos humanos. Os governantes atuais acusavam a corrupção do passado, e ficou provado que é tão ou mais corrupto, do que os governos anteriores, por eles acusados. Não é só na sociedade em
que vivemos que percebemos a contradição humana, vemos também no seio de nossas igrejas. Quanta gente acusando outras, e cometendo deslizes piores. Um dia precisei de um laudo sobre o autismo do meu filho. Fui a um médico e pastor, pessoa muito beneficiada por minha irmã carnal, ovelha e grande admiradora do pastor. Cobrou-me o laudo médico. Fui a um médico não cristão. Tal médico nem conhecia minha irmã, mas reconhe-
cendo que um pastor não é um abonado, nada cobrou. Fiquei estupefato com o fato (deu até rima poética). A contradição humana é muito trabalhada por Cristo em seus ensinos. O “Vai tu e faça o mesmo”, sempre estava em seus lábios. No Sermão do Monte, Cristo afirma: “Bem-aventurados os limpos de coração, pois verão a Deus”. A primeira coisa que um limpo de coração vê são suas contradições e incoerências. Quando Jó viu suas con-
tradições, confessou-as e depois afirmou a respeito de Deus: “Agora meus olhos te veem”. E, depois, afirma a seu próprio respeito: “Por isso me desprezo e me arrependo no pó e na cinza”. Amados leitores, quantas vezes isso acontece comigo. E com você não? Tenho visto também minhas contradições, e tenho que confessá-las e pedir perdão a Deus. Como sou grato por ter um Deus amoroso que me perdoa quando me descubro contraditório.
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O homem que andou com Deus Roberto do Amaral Silva, pastor, professor do STBG, membro da Segunda Igreja Batista de Goiânia - GO
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uando nos vem à mente que alguém andou com Deus, o nome é o de Enoque. “Depois que gerou Matusalém, Enoque andou com Deus 300 anos e gerou outros filhos e filhas. Viveu ao todo 365 anos. Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado” (Gn 5.22-24 - NVI). Não que ele fosse o único a andar com Deus. A Bíblia
também menciona Noé, que “Era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus” (Gn 6.9). Enoque andava com Deus. Para andar com Deus não é preciso esconder-se em uma caverna para fugir do pecado ou trancar-se em um mosteiro como um meio de preservar-se da corrupção mundana. Não, a fuga não resolve o problema da natureza pecaminosa que está entranhada dentro de nós. Andar com Deus não é viver solitário. Enoque tinha vida familiar. Era casado, pois “Gerou outros filhos
e filhas”. Foi marido e pai. Trabalhou para manter sua casa. Enoque se relacionava com os outros. Enoque, como cada um de nós, também era pecador. Possuía inclinação para pecar como eu e você. Mas Enoque andou com Deus. É possível andar com Deus mesmo sendo pecador. A diferença toda é não andar ou não viver no pecado, como bem escreveu João: “Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; pois a semente de Deus permanece nele, e ele não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus” (I Jo 3.9
- Almeida 21). Enoque não era um “pecadeiro”, que é quem sente prazer na prática do pecado. Não, para ele pecado seria um acidente, um tombo, não um estilo de vida. Enoque andava com Deus porque era nascido de Deus. Creio que Enoque foi o homem que, por ter se empenhado em andar com Deus, conseguiu agradar ao Senhor. Enoque agradou tanto a Deus que não morreu como os demais mortais. Deus fez dele o protótipo, o modelo do crente que será arrebatado na volta de Cristo.
Encerremos com uma linda declaração que o autor da carta aos Hebreus fez acerca do homem que andou com Deus: “Pela fé Enoque foi arrebatado, de modo que não experimentou a morte; ‘e já não foi encontrado, porque Deus o havia arrebatado’, pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a Deus” (Hb 11.5 - NVI). Que nossa oração seja: “Senhor, concede-me poder espiritual para que eu também seja como Enoque, andando sempre contigo. Que eu tenha testemunho de que te agradei com meu modo de viver. Amém!”.
interpretavam, mas sim no desejo de tirar a vida. Jesus aprofunda o entendimento da lei. Os judeus interpretavam “não matarás” de forma literal, mas Jesus amplia esse conceito dizendo que podemos matar uma pessoa sem tirar a vida. Matar sem matar. Matar a reputação e sonhos. Jesus disse “Que todo aquele que - sem motivo - se irar contra o seu irmão estará sujeito a julgamento” (Mt 5.21). Jesus nos ensina que irar contra um irmão é alimentar um desejo assassino que tem sua
raiz no maligno. A ira leva ao ódio, e o ódio leva ao desejo de morte. Para João, a falta de amor é a evidência da morte espiritual: “Todo aquele que odeia seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si” (I Jo 3.15). João retoma com o conceito do ódio. Caim é o modelo negativo da maldade porque odiou o seu irmão e, seu ódio, misturado com a inveja, gerou morte. Quando João diz que o “Assassino não tem
vida eterna em si mesmo”, ele está dizendo que quem vive odiando as pessoas e, nesse caso, os irmãos, não demonstra a vida eterna. Ou seja, odiar as pessoas é não possuir os valores e princípios da vida eterna em nós mesmos. João está nos lembrando o que Jesus nos ensinou. Devemos nutrir amor em nossos corações, para que seja um bom depósito. Precisamos tirar a erva daninha do ódio e aprender a cultivar amor no nosso coração.
Cultivando o coração
Jeferson Rodolfo Cristianini, pastor da Primeira Igreja Batista Bauru - SP
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profeta Jeremias, inspirado por Deus, disse que o nosso coração é corrupto e enganoso, segundo Jeremias 17.9. Jesus nos ensinou que o nosso coração pode ser um depósito bom ou ruim. Nosso Mestre disse assim: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau tesouro tira mal; porque a boca fala
do que está cheio o coração” (Lc 6.45). A natureza pecaminosa do nosso coração corre para o pecado, por isso precisamos nutrir sempre no nosso coração os valores do Reino de Deus. Jesus também nos ensinou que é do coração do homem que procedem a contaminação do homem. O diagnóstico que Jesus faz do nosso coração é caótico, como está escrito em Marcos 7.21-23. Jesus fala que o homicídio não reside somente no ato de tirar a vida, como os judeus
6 vida em família
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Gilson e Elizabete Bifano
Antes, um templo evangélico, hoje...
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m uma das viagens aos Estados Unidos, especialmente na região de New England, foi com tristeza que vi, naquela região, muitos templos de igrejas evangélicas encerrarem, literalmente, suas atividades. Vi, por exemplo, um grande templo batista que foi transformado em um condomínio. Vi um grande templo presbiteriano, erigido no século XVII, completamente lacrado. Fiquei a perguntar: “Que homem, possivelmente, que tenha inserido o seu nome na história da igreja evangélica pregou nesse templo?”. Mas, por desenvolver um ministério com famílias, ao contemplar com tristeza aqueles templos fechados, lembrei de um texto que está em Juízes 2.7-10, especialmente o verso 10, que diz: “O foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e após ela levantou-se outra geração que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel” (Jz 2.10). Como afirmei, existem muitas possibilidades para o fechamento daqueles tem-
plos. Mas, uma delas posso afirmar com segurança que foi a falha na família. Como no caso bíblico, após a morte de Josué, a geração posterior falhou em não transmitir a fé aos descendentes. Não passou o bastão da fé evangélica para a geração seguinte. Os pastores responsáveis pelo rebanho daquelas igrejas, que outrora eram vivas, prestarão contas do exercício dos seus ministérios, bem como os líderes denominacionais. Mas, com certeza, os pais da geração que virou as costas para Deus prestarão contas da omissão em não contarem para os seus filhos e impregnar em suas vidas a fé em Deus e o desejo de seguir os seus caminhos e adorá-lO, como descreve Deuteronômio 6. Que os pais, avós e bisavós de hoje não sejam acusados no futuro, em nosso país, dessa grave falha. Que as gerações futuras não conheçam somente os templos onde seus avós adoravam ao Senhor, mas, acima de tudo, o verdadeiro, vivo e transformador Evangelho de Cristo.
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As ovelhas que não se perderam Antonio Pirola, colaborador em algumas Congregações, não é útil para o rebanho de OJB de Deus, como exemplifica eralmente quando Hebreus 13.17. lemos a parábola Elas não se perderam porde Mateus 18.1014 voltamos os que permaneceram unidas nossos pensamentos para a - Quando o pastor saiu para centésima ovelha, aquela buscar a ovelha perdida, as que se perdeu e foi achada demais estavam juntas na com grande alegria pelo seu mesa preparada pelo pastor pastor. Entretanto, quero (ou monte das ricas pastaconvidá-los a refletir sobre gens). Quando o rebanho de o outro lado dessa história: Deus se envolve em brigas e Por que as 99 ovelhas não contendas não há clima para se perderam? Eis algumas sair em busca dos perdidos. Mas, as 99 ovelhas souberazões: ram se comportar mesmo Elas não se perderam por- na ausência temporária do que ficaram juntas do seu pastor, para que o ambiente pastor - Quando o pastor estivesse saudável e espirisaiu para buscar a ovelha tualmente preparado para perdida ele estava junto do receber as novas ovelhas e rebanho, que vivia consigo as que seriam resgatadas. Elas não se perderam porem perfeita comunhão. O Salmo 23 nos descreve essa que permaneceram dentro figura de forma maravilhosa. dos limites estabelecidos “O Senhor é o meu pastor e A ovelha que se perdeu foi nada me faltará”, disse o sal- além dos limites traçados mista, expressando sua ale- pelo pastor. Afastou-se do gria de viver junto do Senhor convívio do rebanho e se em seus pastos verdejantes. prendeu em um arbusto esEntretanto, o Supremo Pastor pinhoso. Mas, as 99 ovelhas designou outros pastores permaneceram no monte para cuidar do seu rebanho. santo onde havia águas de Receber bem esses obreiros descanso e pastagens abuné receber de bom grado o dantes. Não foram em busca pastoreio do próprio Jesus. de entretenimento em outros Fazer os profetas de Deus pastos, antes, permaneceram sofrer, como tenho visto no aprisco de Deus, buscan-
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do o seu prazer na lei do Senhor, como diz o Salmo 1. Ali testemunharam a tristeza do pastor quando uma de suas ovelhas se perdeu e a alegria que explodiu no seu peito quando ela foi reencontrada. Elas não se perderam, pois se ocuparam em melhorar o potencial do rebanho - A ovelha perdida trouxe grande alegria ao pastor quando foi reencontrada. As outras, porém, continuaram fiéis e se comportaram de forma brilhante. Permaneceram no monte de Deus cuidando umas das outras, gerando novas ovelhas e ensinando os novos cordeirinhos, tudo isso enquanto o pastor se ocupava com o resgate da ovelha desviada. De um lado temos uma lição de amor e sacrifício por parte do pastor e, do outro, uma lição de fidelidade por parte do rebanho. Parabéns a todos os crentes que se comportam como verdadeiras ovelhas de Jesus, que poupam os seus pastores de aborrecimentos desnecessários e os apoiam na visão de ganhar o Brasil e o mundo para Cristo. Não seja uma ovelha perdida, junte-se ao rebanho de Deus.
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missões nacionais
Barco ‘O Missionário’ recebe caravana da PIB em São João de Meriti - RJ
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Redação de Missões Nacionais
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espertar cada vez mais a visão missionária dos seus membros é um dos objetivos da Primeira Igreja Batista em São João de Meriti - RJ. Por isso, após a visita do missionário Hélio Inácio, coordenador do projeto do barco ‘O Missionário’, o conselho missionário da Igreja aprovou a ida de uma caravana até o estado do Amazonas. E, assim, 33 membros da Igreja e o pastor Claudio de Souza partiram para a Segunda Igreja Batista de Manaus, que serviu como base para o grupo. A viagem missionária durou sete dias. Os voluntários passaram cinco dias no barco e estiveram em três comunidades ribeirinhas: Abelha, Livramento e Fátima. Durante três dias, eles contaram com o apoio de um infectologista e duas dentistas de Igrejas Batistas de Manaus, bem como de um protético novo convertido, um dentista presbiteriano e um
Voluntários com a turma do Radical Amazônia, e alguns a bordo do barco (ao fundo)
dentista ateu, que prestaram serviços gratuitamente nas três comunidades visitadas. Como resultado, vidas foram alcançadas pelo Evangelho. “Tivemos atendimento médico (pediatra e infectologista), aferição de glicose, aferição de pressão e sutura pelos enfermeiros, aplicação de flúor, extração de dentes, restauração e limpeza de dentes pelos dentistas, próteses dentárias, assessoria jurídica, distribuição de roupas, distribuição de remédios, evangelismo infantil, brincadeiras para as crianças, evangelismo pessoal, visitação, aconselhamento e cultos nas
congregações”, relata Marly Tavares, ministra de Evangelismo e Missões da PIB em São João de Meriti. De acordo com ela, duas vezes por ano a Igreja promove o Projeto “Pés na Estrada”, que envolve seus participantes em necessidades dos campos missionários de forma prática, ensinando a responsabilidade de cada um na evangelização. “Liberta por Jesus, após 40 anos no espiritismo. Eu estava na comunidade ribeirinha de Livramento fazendo visitas, quando avistei uma senhora sentada debaixo de uma árvore. Aproximei-me, iniciei uma
Voluntários dentro do barco
conversa trivial e, em seguida, anunciei Jesus. A moradora de Manaus disse: ‘Orei na sexta-feira pedindo que Deus me enviasse alguém, como um sinal divino. Hoje (domingo), neste lugar, no meio do nada, Ele me envia você’. Ela começou a chorar e recebeu Jesus como Salvador. À noite, ela foi ao culto e confirmou a decisão. Na segunda-feira voltou para casa e, na quarta-feira, foi visitar a Assembleia da Convenção Amazonense, onde foi recebida com uma efusiva salva de palmas pelos convencionais. Louvo a Deus pelo grande privilégio de participar do Projeto ‘Pés
na Estrada’”, conta o pastor Claudio de Souza. O despertamento de vocacionados para a obra missionária também é um dos resultados do projeto realizado pela Igreja. Durante a viagem, os voluntários também puderam conhecer de perto o trabalho dos Radicais que atuam no projeto Radical Amazônia. Interceda pela obra realizada entre os ribeirinhos, e para que cada vez mais igrejas enviem caravanas para atuar por meio do barco ‘O Missionário’. Mobilize sua Igreja para visitar um campo missionário.
Programa de Formação Missionária é lançado no Rio Grande do Norte Redação de Missões Nacionais
N
a Segunda Igreja Batista em Assú, no Rio Grande do Norte, foi realizado um culto de lançamento do Programa de Formação Missionária (PFM) de Missões Nacionais.
Alguns dos nossos gerentes e coordenadores estiveram presentes, como o pastor Manoel Moreira, missionário coordenador da JMN e pastor Renato Overney, gerente Operacional de JMN. Pastor Marcelo Cardoso, da Primeira Igreja Batista em Bacaxá - RJ,
esteve presente para acompanhar o início do projeto, visto que esta Igreja é parceira do PFM. Pastor Eude Figueiredo, diretor-executivo da Convenção Estadual do Rio Grande do Norte, e outros líderes da região, também participaram,
compartilhando a alegria de mais uma Igreja que está participando de missões. Louvamos ao Senhor pelas vidas que fazem parte do Programa de Formação Missionária. São 20 alunos que plantarão igrejas na região. A missionária Marta Lúcia é a mentora
do PFM no estado e acompanhará o desenvolvimento de cada projeto e também a área acadêmica de cada aluno. O Seminário Batista Potiguar é outro grande parceiro do Programa de Formação de Missionária, bem como a Segunda Igreja Batista de Assú.
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o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
Alargue o lugar de sua tenda
Edison e Elisângela Horst, coordenadores do Ministério com Surdos da Primeira Igreja Batista de Campo Grande - RJ
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o mês de março de 1988 foi organizado o ministério com surdos da Primeira Igreja Batista de Campo Grande - RJ, ministério que, posteriormente, viera a ser nominado como Ministério Soteria, que tem como missão atender ao surdo de forma integral, alcançando-o através da evangelização e da ação social, proporcionando-lhe crescimento através do ensino da Palavra, levando-o a uma verdadeira adoração e efetiva comunhão, visionando ter surdos maduros espiritualmente, de tal forma que alcancem outros através do testemunho, envolvendo-se de forma integral na Igreja, rompendo barreiras e usan-
do seus dons para o crescimento do Corpo de Cristo. Muitas são as dificuldades de um ministério eclesiástico e o ministério com surdos tem enfrentado e vencido seus obstáculos linguísticos, culturais e sociais, implementando estratégias para manter-se sólido e frutífero na propagação dos menos alcançados pelo Evangelho (surdos). Em seus 27 anos, o Minis-
tério Soteria contou com as aptidões dos seus líderes e liderados: Marília Manhães, Quézia Moraes, Keles Firmina, pastor Márcio Matias e Eli Rosemar. Atualmente, o ministério é coordenado pelo casal Edison e Elisângela Horst, que em 2014 assumiram a direção do departamento, atendendo o chamado vocacional ao ministério com surdos.
Celebrações, visitações, discipulados, aconselhamento, confraternizações, treinamentos, workshops, passeios culturais têm permeado a atual rotina do ministério. No dia 15 de março de 2015, no culto vespertino, a PIBCG gera aquele que seria um marco divisor, gerenciado pelo Ministério de Comunicação e seus colaboradores, na transmissão “online” dos cultos matutino e vespertino, sendo a única Igreja Batista filiada à Convenção Batista Brasileira, no estado do Rio de Janeiro, a projetar cultos “online” com exibição da janela de intérprete, recurso que é fundamental para estreitar o elo da barreira de comunicação entre surdos e ouvintes, gerando a inclusão social, permitindo que qualquer surdo familiarizado com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), seja ministrado “online” em qualquer lugar do mundo.
Esta simples ferramenta janela de interprete - reflete o cumprimento do artigo isonômico da nossa constituição brasileira: Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade nos termos seguintes. A isonomia que resume-se a igualdade entre os indivíduos, surdos e ouvintes tendo os mesmos recursos tecnológicos. Para tanto, o Ministério com Surdos Soteria segue suas atividades em concordância com a Palavra de Deus e a liderança dada por Deus ao nosso pastor Carlos Elias de Souza Santos. “Alargue o lugar de sua tenda, estenda bem as cortinas de sua tenda, não o impeça; estique suas cordas, firme suas estacas” (Is 54.2).
PIB em Ji-Paraná - RO - comemora Semana Missionária Indígena Adilton Campos, missionário Missões Novas Tribos
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m comemoração aos 50 anos da chegada dos missionários a esta etnia foi realizada a Semana Missionária Indígena na Primeira Igreja Batista
em Ji-Paraná – RO, nos dias 15 a 19 de abril deste ano. A programação contou com os preletores pastor Henrique Terena, presidente do CONPLEI; e o missionário Edward Luz, presidente da Missão Novas Tribos do Brasil. Tivemos também a presença de, aproximadamente, 600
irmãos indígenas de 17 etnias diferentes, louvando a Deus, cada um com as músicas na sua língua materna e testemunhando de como Deus tem transformado suas vidas e valorizando o que há de bom em suas culturas. Foram momentos históricos, cheios de muita emoção!
Um ano do Projeto Bom no Esporte
Cleverson Pereira do Valle, pastor da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira - SP
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o dia 03 de maio de 2014 nascia o Projeto Bom no Esporte. Bom - Bíblia – Oração – Missões - é um Projeto que visa levar aos adolescentes a Palavra
de Deus e noções de cidadania através do esporte. Ele acontece todo sábado na quadra de futsal da Prefeitura Municipal de Artur Nogueira - SP, bem próximo a Primeira Igreja Batista. O Projeto foi uma iniciativa do pastor Cleverson Pereira do Valle, da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira, e contou com o apoio da Igreja.
Ele convidou o Adilson Galhardo, membro da mesma, para formar uma equipe, logo, em seguida, o pastor chamou o Juca Cerpe (YMI), ex- jogador de futebol e hoje coordenador de um projeto na área de esportes para todo o Brasil, para treinar esta equipe. Uma vez treinados, eles foram para a prática, iniciaram jogos com adolescentes da
cidade na quadra. Fazem parte da equipe do Adilson Galhardo e estão juntos aos sábados treinando, os meninos o Rafael Augusto da Silva e Ricardo Balzon Silva. Os dois também são membros da PIB. Hoje, o projeto atende 35 adolescentes aos sábados, onde um dos requisitos para participar é a memorização de versículos bíblicos, bom
comportamento e frequência. A iniciativa tem sido reconhecida por amigos da cidade e funcionários de um banco que, na ocasião, doaram tênis e meião para alguns adolescentes. Agradeço a Deus pela oportunidade de servir, pela porta que foi aberta à nossa Igreja. Obrigado a toda equipe do Bom no Esporte.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
IB Vale do Éden - RJ - celebra culto pelos seus 31 anos de organização
Ademir Clemente, pastor da Igreja Batista Vale do Éden – RJ
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os dias 16 e 17 de maio a Igreja Batista Vale do Éden, em São João de Meriti - RJ, celebrou seus 31 anos de organização com cultos de adoração e celebração ao nosso Deus, onde foi trabalhado o tema “Celebrando a unidade da Igreja”, e o texto baseado em João 14.21, o que edificou e muito a nossa Igreja. Tivemos como oradores desse encontro verdadeiros homens de Deus, que nos abençoaram com mensagens tremendas em que Deus falou profundamente aos nossos corações. No dia 16 recebemos a nossa Igreja “filha”, a Primeira Igreja Batista em Parque das Palmeiras, em Nova Iguaçu - RJ, que trouxe toda
a programação. Tivemos a mensagem de Deus ministrada aos nossos corações pelo pastor da Igreja, pastor Adonias Antônio Marinho. No domingo pela manhã foi a vez do irmão Sinval Viana, da Segunda Igreja Batista em Petrópolis - RJ, nos abençoar com uma mensagem inspiradora. À noite, fechando a nossa celebração, o pastor Antônio Vieira de Carvalho, da Primeira Igreja em Jardim da Fonte, em Queimados RJ, foi o mensageiro. Tivemos três decisões e várias pessoas que foram despertadas para a Obra de Deus para fazer mais pelo Reino dos Céus. Nessa celebração, onde fizemos a apresentação de alguns membros fundadores, passou um filme na cabeça da Igreja, quando as nossas mentes se encheram de tantas memórias, desde o início da Congregação Batista Vale
do Éden, passando pelo dia 14 de maio de 1984, ano em que a Igreja foi organizada, até o presente. Não parece possível que tanto tempo já tenha passado. Este momento dá a cada irmão e irmã uma boa oportunidade para refletir sobre aquilo que o aniversário da nossa querida Igreja pode significar para todos. A primeira palavra que vem à minha mente é gratidão. Há tantas evidências de como Deus tem colocado a Sua mão sobre a Igreja ao longo destes 31 anos. Há muitos motivos para sermos gratos a Ele. Alguns irmãos têm acompanhado a vida da Igreja desde o seu começo. Outros estão recém-chegados e conhecem pouco da história. Como Deus tem abençoado a Igreja e há de continuar abençoando até a volta de Jesus Cristo, nosso Senhor. Sim, Deus tem
abençoado os irmãos individual e coletivamente. Nunca devemos ser filhos ingratos. Mesmo que haja lutas, obstáculos e dificuldades pela frente, temos a promessa da presença de Deus conosco, protegendo-nos, guiando-nos, e consolando-nos quando precisamos de um toque especial dEle. Nós, então, honramos o passado quando somos gratos por tudo o que Deus tem feito. Uma segunda frase também descreve bem o desafio da Igreja no presente. É que a Igreja vive um momento de um novo começo. Louvo a Deus porque a nossa Igreja tem uma história de amor por evangelismo e missões. Mas, uma Igreja também é uma comunhão de amor fraternal daqueles que têm tido uma experiência pessoal com Cristo, no perdão de seus pecados. Porque Deus nos amou, devemos
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amar a Ele e aqueles que fazem parte de nossa vida. E, de um modo especial, àqueles que são irmãos em Cristo. Louvo a Deus pelas organizações missionárias que temos, pelos departamentos e pela visão que a Igreja tem em prosseguir caminhando em busca do seu alvo e seus objetivos, sempre celebrando ao nosso Deus e o adorando na beleza de Sua santidade. O nosso Senhor Jesus Cristo disse que este amor é uma demonstração viva dos seus verdadeiros discípulos: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). Que Deus abençoe sobremaneira os irmãos da “Família Batista Vale do Éden”. Que Deus possa contar com cada um para fazer a sua parte, para o avanço do Reino de Deus e o crescimento da Igreja.
Primeira Igreja Batista de Bauru - SP comemora 95 anos de existência
Adriana Salgado, membro da Primeira Igreja Batista de Bauru - SP
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á faz 95 anos desde que o primeiro culto foi realizado na Primeira Igreja Batista de Bauru - SP. Em 07 de março de 1920, o pastor Carlos Astro de Mendonça, junto a outros 24 membros fundadores, deram início ao trabalho realizado na cidade que, desde então, não parou.
Igreja filha da Igreja Batista da Liberdade - SP, a PIB de Bauru é caracterizada pelo trabalho evangelístico na região e pela organização de novas Igrejas. Até o momento já foram implantadas 14 Igrejas, frutos deste trabalho missionário. Atualmente, a PIB conta com a participação de cerca de 400 membros, que estão sob a liderança do pastor Jeferson Rodolfo Cristianini. Muitos são os motivos para celebrar, por isso, o mês de
março foi marcado por diversas comemorações. Para a celebração de aniversário, quando toda a Igreja pôde festejar o trabalho realizado ao longo dos anos de existência da PIB, o pastor Daniel Bento, da Igreja Batista Prudentina, de Presidente Prudente, junto a vários membros que o acompanharam, foi convidado a conduzir as mensagens no final de semana, dos dias 07 e 08 de março. No dia 22 de março, as celebrações continuaram
com a consagração do pastor Ismael Claro, que irá conduzir o trabalho que está sendo feito pela Igreja em Cabrália Paulista. E, para finalizar o mês de comemorações, no final de semana dos dias 28 e 29, a PIB de Bauru recebeu a juventude da Primeira Igreja Batista de Jandira, junto ao pastor Valdomiro Júnior, para celebração dos 95 anos da Igreja e também do aniversário de um ano de consagração do pastor Jeferson na direção da PIB.
A PIB propõe-se a ser uma Igreja viva que proclama a glória do Deus Vivo e, ao longo de sua história, tem cumprindo esse objetivo. De forma que todas as celebrações foram fortemente marcadas pela comunhão entre os membros da PIB e os visitantes, frutos dos relacionamentos criados em virtude dos trabalhos realizados. Para conhecer a PIB de Bauru e os trabalhos realizados, acesse: fb.com/pibbauru
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o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
Departamento de Ação Social da CBB
Transformando marginalizados em cidadãos do Reino
Everton Willian, executivo da Junta de Ação Social Carioca
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s atuais dias apresentam situações de miséria generalizada. O número de pessoas marginalizadas cresce de acordo com o crescimento populacional. Isso tem conduzido a Junta de Ação Social Carioca (JASC) a realizar ações que gerem mudanças efetivas no contexto em que está inserida. Em 2014, a JASC desenvolveu um pequeno portfólio de projetos. São eles: Auxílio Emergencial em Catástrofes; Capacitação das Igrejas em Construção e Gerenciamento de Projetos Sociais; Dia do Impacto Social; Congresso Ação Rio; Programas Sociais na Cidade Batista (Espaço de Educacional Integral, Centro de Treinamento e Acampa-
mento, e Lar do Ancião 2) e Desenvolvimento de Parceria através do uso de parte da Cidade Batista pela JMN (Cristolândia Homens) e do uso do terreno no Carapiá (Cristolândia Mulheres); Gestão do Lar do Ancião LM e realização das festas de maio e outubro em conjunto com a JMN. Deus está realizando
maravilhas através da nova JASC. Uma nova visão de captação de recursos também surgiu, proporcionando diálogos com universidades, participação em editais de empresas e maior contato com as Igrejas da cidade do Rio de Janeiro. Algumas portas foram abertas, como a concretização de
parcerias com a Sociedade Bíblica do Brasil, Ordem dos Advogados do Brasil – Barra e Prefeitura de Duque de Caxias. A JASC entende que é hora de buscar convênios e obtenção de recursos que visem o bem-estar da sociedade carioca, encontrando nos diálogos entre instituições, novas formas de disseminar ações alinhadas com a Palavra de Deus. Tiago nos diz “Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento (...) e um de vocês lhe disser: ‘Vá em paz (...)’, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta” (Tg 2.15-17). A proclamação do Evangelho, sem a realização das obras, nos conduz ao mesmo erro dos seguimentos religiosos que apenas realizam as obras, sem proclamarem Jesus como Senhor.
A transformação de marginalizados em cidadãos do Reino deve acontecer onde a Igreja de Cristo estiver implantada. O pastor Carlos Queiroz (diaconia) nos alerta dizendo que “A falta de pão na mesa do pobre pode ser uma denúncia da falta de espiritualidade no altar dos cristãos”. Somos seguidores de Cristo por causa das obras que Ele realizou, ou será que seguiríamos a Jesus se Ele não tivesse realizado tantos milagres que geraram saúde e reinserção social para muitos? Fomos criados para as boas obras, como relata Efésios 2.10 e somente os que são de Cristo podem fazer parte da transformação de marginalizados em cidadãos do Reino, pois leva o Evangelho de Cristo através de palavras e ações que geram saúde física e espiritual a todos os que forem alcançados pelos servos de Jesus.
IB Manancial - PI - transforma vidas através do Projeto “Jesus Água Viva para o Sertão”
Avelar Vaz da Costa Soares, pastor da Igreja Batista Manancial – Teresina - PI
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Igreja Batista Manancial em Teresina – PI, em parceria com a Fundação Jeovah Jireh, desenvolve desde 2008 o Projeto “Jesus Água Viva para o Sertão”, que consiste em Impactos de ação social, tais como: corte de cabelo, atendimento médico, odontológico, orientação jurídica, atividades de esporte e recreação, aulas bíblicas, expedição de carteiras de identidade e CPF e impactos evangelísticos, tais como: distribuição de “livros da vida” nas escolas públicas, evangelismo de casa em casa, distribuição de folhetos em feiras, hospitais, delegacias, encerrando com
culto ao ar livre com apresentação de filme evangelístico em telão em cidades do Piauí sem a presença de uma Igreja Batista. Neste 16 de maio estivemos na cidade de Aroazes, cidade que fica a 220 Km da capital e, no dia 13 de Junho, levaremos o Projeto para a cidade de São Miguel da Baixa Grande. Como fruto deste Projeto já estamos presentes em 13 cidades com 14 Congregações, onde em sete já temos família missionária residindo no local e desenvolvendo o ministério, e já construímos, em regime de mutirão, três templos: Um na cidade de Elesbão Veloso, em julho de 2012; um na cidade de Nossa Senhora dos Remédios, em julho de 2013 e um na cidade de Passagem
Franca do Piauí, em dezembro de 2013; e estamos construindo o quarto templo na cidade de Madeiro. Outra grande vitória foi a aquisição de um ônibus equipado com gabinetes médicos para a nossa Fundação, o que muito tem contribuído para um melhor atendimento ao nosso povo tão carente. Venha fazer parte deste Projeto que está transformando a terra seca do sertão Piauiense em Mananciais, como diz Isaías 41.18. Seja um intercessor, orando pelo Projeto Jesus Água Viva para o Sertão e pelo Piauí. Seja um voluntário em nossas viagens missionárias em 2015 e seja um colaborador, contribuindo com o sustento de missionários e construção de templos.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
missões mundiais
Uma vida dedicada à missões Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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pós 29 anos sendo voz de Deus no campo, a missionária Otília da Silva está de volta ao Brasil após deixar Moçambique, país onde atuou desde 1989. Antes da África, Otília também foi missionária no Uruguai e na Bolívia. Depois, seguiu para Botsuana. “Estive no Uruguai por dois anos e, voltando ao Brasil para me reapresentar, fiquei um ano e meio por aqui. Em 1989 fui nomeada para Moçambique, mas antes tive que ir para a Bolívia, por um problema na documentação, e ali fiquei por dez meses”, recorda Otília. “Deus confirmou a cada dia aquele chamado, pois quando eu estava ali, Ele me deu o privilégio de trabalhar, discipular e ver dez batismos”, acrescenta. Já na África, o primeiro campo em Moçambique foi
a Cidade da Beira. Depois, foi para Maputo, a capital. Ela ajudou várias Congregações a se fortalecerem e contribuiu diretamente na plantação de seis igrejas em Moçambique. Em trabalho com o pastor Sérgio da Silva Oliveira (in memoriam), plantou cinco das seis Igrejas mencionadas. “Eu sozinha me sentia muito pequena, mas o Senhor me deu força e, nesses anos até o dia 04 de dezembro de 2014, quando deixei o campo, Deus me permitiu trabalhar com igrejas e deixar 33 projetos em andamento”, conta a missionária. Em um culto realizado com os colaboradores da sede da JMM, no Rio de Janeiro, Otília quis deixar registrada a sua gratidão a Deus pelo tempo em que serviu no campo e também gratidão àqueles que ajudaram daqui do Brasil, seja na sede ou nas igrejas. “Que Deus continue abençoando a sua vida e dan-
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do esse desejo de servir ao Senhor aqui”, disse. “Mas também visitando o campo. É muito bom, e Deus vai abençoar”, completou. Otília ressaltou que todos os crentes têm a missão de levar o Evangelho de Cristo a todos os lugares do mundo. “Pelo menos onde eu estive, o povo moçambicano se mostrou muito sofrido. Eles viveram uma guerra…Mas, na hora em que estavam na Igreja, não queriam ir para casa. O louvor deles, a alegria, os faz esquecer todo o sofrimento. Mas, mesmo em meio a tanta dor, com tanta tristeza, eles têm alegria em Jesus, e nós, muitas vezes, ficamos tristes e nos abalamos com qualquer coisa”, disse. Otília se aposentou do campo, mas missionário é sempre missionário. Assim ela, que é natural do interior do estado de São Paulo, retorna a sua terra para atuar como mobilizadora da JMM.
Encontros reúnem coordenadores do Pepe Internacional
Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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Pepe Internacional reuniu de 11 a 22 de maio na sede da JMM, no Rio de Janeiro, cerca de 30 pessoas que trabalham com o programa socioeducativo promovido pela JMM em todo o mundo. Na primeira semana, o encontro reuniu representantes da América Latina. A semana de encerramento foi reservada para os coordenadores da África Ocidental, liderados pelo missionário José Ricardo Nascimento. A coordenadora do Pepe Internacional, missionária Terezinha Candieiro, destacou que esta foi uma oportunidade para estes educadores sentirem-se mais apoiados por Missões Mundiais, reconhecidos e valorizados como missionários. “Foi um tempo para ajustarmos certas questões, pois na medida em que o Pepe vai crescendo, há também o risco de a filosofia do ministério não ser tão bem aplicada. Esse foi o momento de alinhar o ministério, de fortalecer a visão, a missão, o porquê do nosso trabalho”, comentou Terezinha. Todos os colaboradores do Pepe trabalham para estender o Reino de Deus, atendendo uma grande necessidade das crianças de países em desen-
volvimento, necessitados de ajuda e desfavorecidos. Segundo depoimentos dos próprios coordenadores, os encontros foram momentos de muita edificação, de alegria e de troca de experiências. “Todos se sentiram muito bem acolhidos pela direção e equipe de colaboradores da JMM. Essa atitude nos encoraja a prosseguir nesse ministério. Como todos nós trabalhamos em um contexto de pobreza e sofrimento, ter esse momento aqui no Brasil foi um refrigério de fortalecimento, de pertencimento a essa família do Pepe que está inserida, a família JMM”, disse a missionária. Ela explica que esses encontros de coordenadores do Pepe acontecem a cada dois anos e fazem parte de uma formação avançada; a primeira acontece assim que
eles assumem a função. Tudo isso para que o programa possa atingir uma qualidade melhor de ensino e ao mesmo tempo compartilhar sobre o Evangelho de Cristo. “As pessoas mais importantes do Pepe são as crianças. É por causa delas que nós realizamos essas ações. Com base nesse fortalecimento da visão, da missão e do trabalho, alguns de nossos coordenadores do Pepe viram que há áreas que precisam ser melhoradas”, explica Terezinha. Para Kovana Lama, da Guiné, os temas trabalhados ao longo de uma semana mostraram que os coordenadores têm muito a fazer. “Cada coordenador apresentou o relatório do seu país e todos pudemos ver as dificuldades e o desenvolvimento de cada um. Pudemos conhecer também as
experiências do Pepe de cada país. Isso nos ajudará no desenvolvimento do trabalho”, disse Lama. Ele faz parte de uma comissão de proteção de crianças na Guiné e admitiu que, até o encontro, não conhecia as ações de proteção das crianças desenvolvidas pelo Pepe. “Foi uma novidade para mim. Isso enriquecerá muito o trabalho na Guiné. Só tenho que agradecer a Deus, pois foi a graça e a bênção dEle que nos permitiu ter essa formação. Guardarei boas lembranças do Brasil”, concluiu o coordenador. Assim como os coordenadores da América Lati-
na, todos os coordenadores da África receberam seus certificados de conclusão do encontro e ouviram uma mensagem inspiradora do pastor Alexandre Peixoto, gerente de missões da JMM. Ele enfatizou a importância da formação de líderes e do cuidado que se deve ter na formação de crianças. “É muito difícil mudar um adulto. É bem mais fácil construir um adulto a partir de novos valores para uma criança”, disse o pastor Alexandre. Logo em seguida houve um momento de comunhão, quando todos puderam orar, compartilhar presentes e saborear um delicioso jantar.
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o jornal batista – domingo, 07/06/15
notĂcias do brasil batista
o jornal batista – domingo, 07/06/15
notícias do brasil batista
Convenção Batista Brasileira Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local”
Rio de Janeiro, 20 de maio de 2015 Às Igrejas Batistas filiadas à Convenção Batista Brasileira Prezados irmãos, Com muita alegria a Convenção Batista Brasileira, por seu Diretor Executivo, Pr. Sócrates Oliveira de Souza, vem através deste comunicado prestar algumas informações importantes na área de EDUCAÇÃO RELIGIOSA. Em primeiro lugar, agradecemos as inúmeras correspondências, e-mail e telefonemas que temos recebido das Igrejas de todos os estados, dando conta de como estão sendo atendidas. Ainda estamos aperfeiçoando muitas áreas para alcançar a excelência no atendimento de todas as Igrejas. Ao longo dos anos, a Convenção vem atuando de forma intensa no cumprimento da sua missão, que inclui entre outras produzir o conteúdo de nossa literatura e publicá-lo para atender às Igrejas em todo o Brasil, visando o crescimento e fortalecimento de todos os crentes. Como os irmãos sabem, estamos vivenciando algo muito especial e singular na forma da produção e distribuição de toda nossa literatura através da CONVICÇÃO EDITORA, a editora da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA. A partir do dia 01 de junho de 2015, já estarão disponíveis mais uma nova série do material completo para a ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL que contempla todas as faixas etárias, na edição do aluno e professor, com planos de aula para dinamizar o estudo da Bíblia, indicação de recursos visuais, metodologia e outras informações que vão auxiliar o professor no desempenho de sua missão. Estas são as revistas com as suas respectivas idades: • BRINCANDO – para criancinhas de 0 a 2 anos de idade (na edição do professor) • CRESCENDO – para crianças de 3 e 4 anos (edição do aluno e do professor) • CAMINHANDO – para crianças de 5 e 6 anos (edição do aluno e do professor) • APRENDENDO – para crianças de 7 e 8 anos (edição do aluno e do professor) • VIVENDO – para pré-adolescentes de 9 a 12 anos (edição do aluno e do professor) • DIÁLOGO E AÇÃO – para adolescentes de 12 a 17 anos (edição do aluno e do professor) • ATITUDE – para jovens de 18 a 35 anos (edição do aluno e do professor) • COMPROMISSO – para adultos a partir de 36 anos (edição do aluno e do professor) • REALIZAÇÃO – para terceira idade, a partir de 60 anos (edição do aluno, podendo usar a edição do professor de Compromisso) Além destas revistas para a EBD, a CONVICÇÃO EDITORA também edita revistas especiais para a liderança da igreja nas áreas específicas como: • ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA – para o pastor e administrador da igreja • LOUVOR – para quem lidera a música na igreja • EDUCADOR – para educadores religiosos e diretores de organizações da igreja Os irmãos podem agora mesmo fazer o seu pedido de literatura que preparamos especialmente para serem trabalhadas nos próximos meses do 3º Trimestre de 2015. A mais recente informação é que agora as Igrejas podem adquirir e escolher diretamente no site da CONVICÇÃO EDITORA – www.conviccaoeditora.com.br. Onde os irmãos encontrarão todas as condições de aquisição. Para mais informações E-mail: literatura@conviccaoeditora.com.br Tel.: 21 2157-5567 - 0800 009 5599 Agradecemos as orações, o apoio e a confiança que temos recebido de todas as Igrejas e lideranças e nos colocamos ao inteiro dispor no que for necessário. Em Cristo, Sócrates Oliveira de Souza Diretor Executivo Convenção Batista Brasileira
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notícias do brasil batista
OBITUÁRIO
Dr. Nelson Rocha está com o Senhor Dr. Arnon Henrique Tavares, membro da Primeira Igreja Batista de Dracena - SP
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e carreiro de bois à medicina e à Câmara Federal dos Deputados. Muito jovem ainda, frequentando a Igreja Batista em São Joaquim - RJ e no dia em que o pastor João Barreto Vieira pregava nesta localidade, vendo os irmãos Nelson e Valdir cantarem um dueto, ficara entusiasmado, convidando-os a estudar no Colégio Batista Fluminense no ano de 1940; cursando o ginasial nesta insigne casa de ensino chamada de “O Templo de Ensino e do Labor”, e o científico no Liceu de Humanidade Campos.
Já trabalhando como cobrador na Sul América Seguros, se mudou para Niterói, matriculando-se na lindíssima Faculdade de Medicina; logo em seguida, associando com alguns colegas de turma, fundaram um curso preparatório para vestibular, tendo a colega Lurdes como secretária, com a qual se casou e desse matrimônio veio a nascer uma linda filha. Muito entusiasmado, marido e mulher comunicaram com os pais e amigos dos alunos matriculados neste curso, juntamente com eles, outros colegas e irmãos das igrejas Batistas de Niterói, que ele conseguiu se eleger vereador pela U.D.N., com uma votação que alcançou a 3ª posição. Já formado médico, aproveitando a popularidade do
ex-prefeito de Rio Bonito, Celso Peçanha, que ajudara os flagelados do desastre de Trem em Tanguá, cuidando da assistência médica aos mais necessitados, ajudou o insigne compatriota Celso a se eleger governador do estado do Rio de Janeiro. Nesse desiderato foi nomeado secretário de Saúde. Com um trabalho profícuo neste governo, e mais a colaboração de muitos irmãos evangélicos fluminenses, fora eleito deputado federal na época da recém-fundada capital Brasília. Como colegas, moramos juntos no internato, na pensão e na casa dos estudantes em Niterói. Ele, o colega Nelson, mais velho, sempre nos deu ótimos conselhos, como por exemplo, como continuar nos dois cursos,
já que eu havia passado no vestibular de farmácia e de medicina, dizendo que eu era estudioso e inteligente. E foi o que fiz para glória e felicidade minha e da minha família. Com minha mudança para Panorama - SP, não tivemos mais muito contato, a não ser nos encontros nos diversos congressos e convenções dos Gideões Internacionais do Brasil, relembrando a amizade, simpatia, fleugma e lealdade que sempre nos distinguiu. Para esta simples reportagem só nos resta falar que nos encontraremos nos lugares celestiais; lembrando sempre do citado versículo sacrossanto do nosso Senhor Jesus Cristo: “Vem servo bom e fiel para o regaço dos fiéis”.
Gratidão pela vida da irmã Neusa Adevaldo Alves nunes, pastor da Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ
N
eusa da Silva Gregório nasceu em 15 de setembro de 1941. Filha de João Hildebrando da Silva (in memoriam) e Dejanira Nogueira da Silva (in memoriam), natural do município de Campos dos Goytacazes – RJ, entregou sua vida a Jesus ainda em sua juventude; foi batizada pelo pastor Apolinário Lucas na Igreja Batista Filadélfia. Serviu ao Senhor
em Filadélfia, na Igreja Batista em Parque Curicica e, por último, na Igreja Batista Central em Lagoinha, onde tinha prazer em cooperar com a Obra de Deus. Casou-se com Gessé Gregório (in memoriam), seu grande amor. Desse casamento teve cinco filhas: Rosângela, Rosane, Rosilaine (in memoriam), Rosana e Angélica, formando uma linda família, hoje com cinco netos: Jessica, Gilberto, Julia, Arthur e Eduarda. Graças ao grande amor de Deus e a dedicação da irmã
Neusa e seu esposo em apresentar suas filhas ao Senhor, todas são crentes dedicadas a Obra de Deus. Seus genros Paulo, Luiz, Gilberto e Claudio eram sempre alvos de suas orações. Tinha como marca do seu ministério a oração, possuía um caderno de oração no qual colocava o nome das pessoas e, principalmente, da família pastoral, para interceder e apresentar os pedidos diante de Deus. Amava estar presente nas atividades da Igreja, não media esforços para estar presente, um exemplo em nossa
geração. Tinha como lema o Hino 154 do Cantor Cristão: “Firmes nas promessas do meu Salvador, cantarei louvores ao meu Criador”. E a garantia do Salmo 23 - “O senhor é o meu pastor e nada me faltará”. Dia 30 de abril de 2015 o jardim do Senhor recebeu mais uma serva, e nós, que aqui ficamos, podemos dizer em coro “Obrigado, Senhor, pelo tempo de vida que permitiu que a querida irmã Neusa estivesse entre nós”. Que Deus nos abençoe rica e poderosamente.
o jornal batista – domingo, 07/06/15
ponto de vista
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A violência surge onde não se espera... Paulo Francis Jr., colaborador de OJB
E
le era um filho exemplar: calmo, obediente, estudioso e alegre. Em 1994 trabalhava na fábrica da General Motors do Brasil e fazia o cursinho pré-vestibular. Morava na zona sul de São José dos Campos, no bairro Bosque dos Eucaliptos, área nobre da cidade. Era uma noite agradável, no final do mês de setembro. A insegurança da região fazia com que o pai, Gumercindo, de 42 anos, escoltasse a entrada do filho pela garagem usando uma das três armas que tinha em casa. Naquela ocasião, foi recebido como acontecia comumente, de maneira peculiar pela família. O revólver ficou em cima da geladeira, como sempre ocorria. No início da madrugada, o filho foi tomado por uma enxaqueca medonha. Foi à geladeira, tomou água e viu a arma. Apanhou o objeto, foi ao quarto da irmã, Maria Paula, de 18 anos. Ela ainda olhou para trás, deu um sorriso e voltou a assistir a TV. A mãe, Adelaide, de 44 anos, tam-
bém estava no cômodo. As duas foram executadas ali. Gumercindo, o pai, ouviu o barulho. Foi até o local para ver do que se tratava e também foi atingido. Os três morreram! No dia posterior, o mesmo filho estudioso e obediente foi até Campinas, na casa dos avós, João e Antônia, de 68 e 69 anos, respectivamente. A eles contou a história e o que tinha feito em São José dos Campos e, em seguida, assassinou friamente a ambos, também. A narrativa, que teve como base os dados da Revista Época, termina assim: “Os corpos ficaram apodrecendo dentro das casas, enquanto o assassino Gustavo Pissardo, com 21 anos, se divertia em praias. Quando voltou da viagem, mostrou-se chocado com os assassinatos, como se tivessem sido cometidos por assaltantes. Compareceu ao enterro da família chorando. Dono de um histórico escolar irrepreensível, Gustavo disse que sentiu impulsos de matar depois de sofrer com uma dor de cabeça, atribuída a um distúrbio psicológico”. Sua pena termina em 14 de maio de 2035.
A violência sempre foi uma preocupação destes tempos. Talvez, a maior. E nós sempre queremos explicações para ela. Qual a razão, motivo ou justificativa para tanta brutalidade? Inúmeros estudiosos debatem esta questão por milênios e não encontram respostas concretas. Dos criminosos que vi pessoalmente, Gustavo Pissardo foi, ou é, o que mais me impressionou. Tive a oportunidade de encontrá-lo aqui em 1999, na Penitenciária Zwinglio Ferreira, a “P1 de Presidente Venceslau”. Alto, forte, de aparência jovial. Não dava para acreditar como alguém tão moço tinha tomado tamanha, repugnante e tão bárbara atitude contra a própria família. Inteira! Matar os pais é, sem dúvida, o pior crime perante a sociedade. Isso vem desde os tempos dos Romanos, como nos informa o historiador Tito Lívio, que acrescenta: “Os culpados eram atirados da Rocha Tarpéia, a mais escarpada face da Colina do Capitólio”. De acordo com o neuropsiquiatra Adalberto Tripicchio, “Todos nós temos um psicopata adormecido em
nosso inconsciente dinâmico – não o reprimido do nosso dia a dia, mas o inconsciente herdado filogeneticamente, chamado de vital ou procedural, e que jamais é conscientizado”. Em um artigo na internet a respeito disso, Adalberto cita o filósofo Denis Rosenfield, que afirma: “O homem é um esboço inacabado, talvez para sempre incompleto”. Diante de tais fatos, a frase até parece mesmo uma verdade. Como isso não é um estudo novo, ele acrescenta: “Algumas tragédias reais e contemporâneas vão além das clássicas gregas. O Rei Édipo assassinou o pai, Laio, para manter uma relação incestuosa com a mãe, Jocasta – embora não soubesse que se tratava de sua genitora, assim mesmo se auto puniu furando os olhos. Jocasta se matou”. O fato é que a violência tem surgido em lugares onde não é para chegar. No seio da família, absolutamente, é o pior deles. E as leis ou punições parecem brandas. Lamentável! Na pesquisa que efetuei sobre a criminalidade, nem a igreja escapa. Permita-se relatar aqui dois episó-
dios. Em Presidente Venceslau, no final de abril de 1982, também houve um caso de violência dentro de uma Igreja Católica. O pároco Vitor Rodrigues “Foi atacado por um homem que estava no fundo do templo, e que, de estilete em punho, investiu contra o sacerdote tentando matá-lo. Utilizando-se de uma cadeira, o ‘padre Vitor’ defendeu-se como pode, até ser socorrido pelos fiéis, que chegavam naquele momento para a celebração. Tudo acabou bem. O agressor, de 22 anos, sofria de debilidade mental”. No outro relato, o pastor envolvido é da Igreja Batista. Seu nome: Ismael Gomes de Souza, do estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Revista Visão Missionária, “Em março de 1976, foi vítima de um marginal, quando estava pregando na Igreja Batista de Barão de Aquino. Levou um tiro a queima roupa, no peito, a três centímetros do coração. O projétil ficou na coluna, não podendo ser retirado. A resposta concreta para tanta violência: a falta de temor a Deus.
BÍBLIAS PARA OS POVOS Uma das regiões mais desafiadoras ao trabalho de tradução e envio de bíblias é o Oriente Médio, região de maioria muçulmana e com grande risco de morte para aqueles que tentam cumprir o “ide” de Cristo. A JMM assumiu o compromisso de enviar, em cinco anos, 300 mil bíblias, 300 mil Novos Testamentos e levantar 60 mil intercessores para um dos países mais fechados ao Evangelho no Oriente Médio. Cada bíblia custa o equivalente a 10 dólares. Mas a emoção de ver um cidadão deste país de maioria islâmica salvo para Cristo é de valor incalculável. O Espírito Santo de Deus levanta pessoas aqui no Brasil e em outras partes do mundo para levar o Evangelho de Cristo ao Oriente Médio.
Esta missão também é sua.