ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 11/06/17
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXVI Edição 24 Domingo, 11.06.2017 R$ 3,20
Pastor Oliveira de Araújo O gigante alcançou a vitória
“Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé” (II Tm 4.7) No sábado, dia 03 de junho, entrou para a eternidade o pastor Oliveira de Araújo, pastor emérito da Primeira Igreja Batista de Vitória - ES, na qual pastoreou por quase 25 anos. Pastor Oliveira de Araújo foi presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) e, anteriormente, foi secretário Executivo da Junta de Missões Nacionais (JMN) por oito anos. No período em que esteve na liderança da JMN foi iniciado o programa dos Núcleos de Estudo Bíblico, os chamados “NEBES”. Sempre foi um apaixonado pela evangelização. Pastor Oliveira era natural da cidade de Luz, no interior de Minas Gerais, e era casado com a professora Alzira Maria Bitancut de Araújo, com quem teve três filhos: Gunther, Raquel e Rebeca, que lhe deram três netos. Um culto de grande representatividade foi realizado no templo da Primeira Igreja Batista de Vitória, em gratidão a Deus pela vida do pastor Oliveira. O corpo dele foi levado por um carro do Corpo de Bombeiros, seguido de uma carreata, até o município de Serra, na grande Vitória, onde foi sepultado no domingo, dia 04 de junho de 2017.
Segundo domingo de junho • Dia do Pastor Missões Nacionais
Notícias do Brasil Batista
VIVER e Fernandinho visitam escolas no RJ em prol da prevenção ao uso de drogas
CB Sul-Maranhense realiza I Workshop sobre Relacionamento Discipulador
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Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
Dia de Oração reúne CBB e suas Organizações em clamor pelo Brasil
Convenção Batista de Pernambuco realiza 117a Assembleia anual
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
Pastor sozinho é um perigo
Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo
O
s Batistas valor izam muito a ideia de autonomia da Igreja local. Embora rico, se mal praticado, tal conceito pode desenvolver uma cultura de isolamento do ministério pastoral. Os pastores Batistas ministram muito sozinhos. Alguns sentem-se solitários quando estão cursando o Seminário; outros, quando estão pastoreando; outros ainda, quando não estão pastoreando; e há os que vivenciam esse sentimento depois que deixam de pastorear. O problema é que, sentindo-se isolado, um pastor é, potencialmente, um perigo para
ele mesmo, para sua família e para sua Igreja. O ministério pastoral foi configurado para ser um trabalho de equipe. Jesus enviou os discípulos de dois em dois - para que se ajudassem mutuamente e dessem a todos o testemunho do benefício do colegiado. Até um sermão fica melhor quando preparado a quatro mãos. O que se dirá do trabalho em conjunto nas visitas, na construção do templo, na evangelização e nas missões? Se o próprio Senhor Jesus pediu: “Fiquem comigo”, não é difícil imaginar o clamor do coração dos pastores. É no isolamento que, normalmente,
são construídas decisões catastróficas, como o abandono prematuro do ministério, por exemplo. Seja o pastor da Igreja ou o antigo pastor do coração, seja o jubilado ou aquele sem ministério, seja o que ainda não é pastor ou o colega de ministério, é importante que ele sinta que há pessoas orando por sua vida, dispostas a apoiar seu ministério. As Igrejas aprenderam a dar presentes e a fazer homenagens no Dia do Pastor; a respeitar o seu dia de folga, assim como seu tempo de leitura, de oração e de família. Agora, podem fazer mais: estimular a participação dos pastores em congressos
e retiros, proporcionar capacitação continuada e um programa de mentoria. Muitas vezes, uma pequena mensagem no WhatsApp “Meu pastor, orei por você hoje” - é o suficiente para quebrar um sentimento de isolamento. Pastores são como as mães: sentemse amados com pequenos gestos dos filhos. Que os amemos mais, para que se isolem menos. Juracy Carlos Bahia Pastor da Segunda Igreja Batista em Petrópolis – RJ, presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB)
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
“Sê homem”
A
expressão aparece duas vezes na edição revista e corrigida da Bíblia. A primeira vem dos lábios dos filisteus em guerra contra Israel. Ao ouvirem a voz de júbilo do exército israelita, com a chegada da arca na linha de frente da batalha, só restou aos líderes filisteus apelar para o orgulho dos seus soldados. “Esforçai-vos, e sede homens, ó filisteus” (I Sm 4.9). Ganharam a guerra. Israel fez da Arca um amuleto, deixou de confiar em Deus para confiar na Arca. Perdeu a batalha e a Arca. Continua sendo assim, quando deixamos de depositar a nossa fé em Deus e a depositamos em amuletos, que podem ser pessoas
comuns ou líderes religiosos. A segunda aparece em I Reis 2.2, quando Davi transfere o reino a Salomão. “Esforça-te, pois, e sê homem”. Para ser rei e continuar cumprindo o projeto divino junto à nação israelita, Deus precisava de um homem de verdade. Corajoso, forte e fiel à palavra divina. Deus cumpriu a sua parte. Deu a Salomão sabedoria, riquezas, respeito ante as nações, harmonia e paz para governar. Salomão usou tudo para se afastar de Deus. Foi atraído por mulheres e seus deuses estranhos. Construiu altares aos deuses de suas concubinas e mulheres. Deixou de ser homem para ser um joguete nas mãos dos deuses pagãos. O resultado foi desastroso e
permanece até hoje. A história continua a nos pregar as mesmas peças de sempre. Homens que deixam de ser homens e se vendem por um prato de lentilhas. O pecado deturpou o caráter do homem original. Sabendo disso, Deus recomendou que antes do início de qualquer guerra, o comandante deveria dar oportunidade aos medrosos de desistir da batalha. Entre os vários motivos para abandonar o campo de luta estava o “Homem medroso e de coração tímido” (Dt 20.8). Claro que para assumir sua posição de medroso era preciso muita coragem. Gideão viveu essa experiência ao guerrear contra os midianitas e amalequitas.
Em um exército de 32 mil soldados, 22 mil eram covardes e medrosos. Juízes 7.3 mostra que eles foram dispensados da batalha. Essa história assemelha-se com a Igreja moderna. O que há de medrosos e covardes na membresia supera a tropa de Gideão. Qualquer pingo de chuva é o suficiente para desistir do culto. São salvos que desejam uma Igreja perfeita, mas não investem um centavo para melhorá-la. Querem receber o melhor, mas, sem se envolverem. A sociedade atual está repleta de ausência de compromisso. A Igreja não está isenta do reflexo social. Diz a história que Diógenes, o cínico, viveu entre 412 a 323 a.C, morava em um barril. Andava pelas
ruas de Atenas ao meio dia com uma lamparina acesa. Questionado sobre sua estranha conduta respondeu que estava à procura de homens honestos. Mas, só encontrou fraudes e hipócritas. Ainda bem que Diógenes não viveu a presente era no Brasil e não era Batista. A mensagem bíblica é contundente em seu chamado. Deus precisa e procura homens fiéis. Honestos e corajosos. Dispostos a pagar com a própria vida a razão do seu compromisso com Cristo. A Igreja paga alto preço pela ausência de comprometimento da maioria dos seus membros. A mensagem persiste: “Sê homem”, Deus quer usá-lo como homem verdadeiro.
ano 68 D.C. Ela foi escrita na prisão em Roma por volta de 64 e 67 D.C. No mês dedicado à Educação Cristã e ao pastor, as temáticas se entrelaçam porque Educação Cristã é simplesmente imprescindível para a Igreja do Senhor, pois sem o aprofundamento na fé, através da Palavra, não há crescimento verdadeiro. Como bem dizia Juan Carlos Ortiz: “A Igreja pode passar de 200 para 600 membros, se não tiver amor, não cresceu apenas aumentou o tamanho do orfanato”. Se uma
Igreja chegar a 5,6 ou 10 mil membros, mas não cresceu na maturidade cristã, isso implica: amor na prática, perdão na prática, compromisso na prática, etc., então não houve, de fato, crescimento. Avanço no Reino de Deus se mede pelo alcance do amor. E o pastor, o que é que tem a ver com isso? Tudo! Principalmente no tocante a profecia, que é a proclamação da Palavra de Deus, não apenas verbalizada, mas no viver diário. Não é a toa que Paulo orienta seu filho na fé com essa exortação: “Prega
a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino” (II Tm 4.2). No entanto, nada disso terá valor diante do Senhor, se a Igreja e o pastor não estiverem sob a direção e através do Poder de Deus, com a vida regada pelo temor do Senhor, pela alegria do Espírito e pela oração constante. Em outras palavras, nada disso terá valor se não for colocado na prática. Que o Senhor nos ajude para não cairmos na tentação da teoria sem a prática.
Anunciando o Reino com o Poder de Deus através da Palavra Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2).
E
ssa segunda carta, juntamente a primeira, mais a carta de Tito são conhecidas como Cartas Pastorais. Temos nesses textos instruções para a edificação de uma Igreja saudável. O receptor é o jovem Timóteo, natural de
Listra, filho de pai grego e mãe (Eunice) judia crente em Cristo. O nome Timóteo significa “Aquele que honra a Deus”. Paulo, o autor, exorta Timóteo para ser veemente na pregação do verdadeiro Evangelho, cuidadoso com a sã doutrina e firme na rejeição aos falsos ensinos. Nessa segunda carta, Paulo lembra também do seu relacionamento de respeito pelo jovem pregador. Essa foi provavelmente a última carta do apóstolo, e é um dos últimos registros de suas palavras antes de enfrentar a morte no
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Jesus, o Bom Pastor
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Cristão amadurecido é igual criança... Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ, colaborador de OJB
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este Dia do Pastor, lembremos da bela referência que o Mestre Jesus fez sobre o pastor e as ovelhas em João 10, quando diz: “Eu sou o Bom Pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). Quantos problemas as “ovelhas” passam na vida e como necessitam da presença do pastor. Ele cuida e se importa com elas. Sozinhas, elas podem ser atacadas pelos lobos (Jo 10.12). E, ainda, existem as ovelhas que são do aprisco (rebanho) e que precisam ser guiadas pelo melhor caminho.
O pastor não fica satisfeito quando percebe que a ovelha está passando por dificuldade e faz de tudo para que a situação seja sanada e que ela volte a ficar bem. Podemos dizer que temos “dois pastores” que cuidam de nós: Jesus Cristo é o Sumo Pastor, o guia que nos acompanha para o que der e vier e “Nada nos deixa faltar” (Sl 23.1). E o pastor terreno, que cuida do rebanho de cada Igreja e que precisa apascentar com “ciência e inteligência” (Jr 3.15), com as orientações vindas dos altos céus e não de sua própria mente e vontade. Hoje em dia temos muitos que desejam o título de “pastor”. Mas será por quê? Por status, pelo ganho financeiro? E a vocação dada por
Deus, não conta? Em muitos casos, este é o último quesito a ser levado em conta e as interpretações bíblicas são as piores possíveis. Assim, ser pastor passou a ser um “bom negócio” humano e não espiritualmente falando. “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor” (Jr 23.1). Uma advertência para lá de séria para muitos que seguem suas próprias regras para benefício próprio, mas que um dia sentirão a mão de Deus sobre sua vida. Oremos pelos pastores e sua mais preciosa missão dada pelo Senhor: cuidar das ovelhas de seu pasto, para que elas não se dispersem e arrebanhar outras para seu aprisco.
“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3)
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s discípulos perguntaram a Jesus sobre quem teria o maior prestígio no Reino do Céu. Dada a imaturidade da pergunta, Jesus ampliou o tema e usou uma intrigante figura de linguagem. “Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles e disse: Eu afirmo a vocês que a verdade é a seguinte - se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança” (Mt 18.2-4). O símbolo “criança” é de um enorme potencial de ensino. Ao dizer que o objetivo da vida cristã deve ser semelhante ao de uma criança, Jesus en-
fatizou a qualidade do nosso desenvolvimento. Nosso início é a decisão de aceitar como definitivo o senhorio de Jesus. Só que ser crente não estaciona no novo nascimento, como acontece com a criança. O indivíduo infantil não para de crescer, de experimentar, de errar, de insistir, de mudar, de acordo com o modelo que o Criador imprimiu no seu equipamento genético. Ninguém para de se desenvolver, na direção do “Varão Perfeito”, quando entra na Nova Terra. Temos que começar como criança, porque não nascemos adultos. Ao dizer que devemos seguir o padrão “criança”, a mensagem de Jesus, em última análise, é nos alertar contra a imaturidade espiritual. É essencial não esquecer: Jesus nunca mandou cristão nenhum permanecer na infância. Detalhe: se é que entendemos bem a mensagem de Jesus, mesmo no céu continuaremos ativos (João 5.17).
O cajado do Bom Pastor
D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB O cajado do Bom Pastor não é para machucar as suas ovelhas É para guiá-las no melhor caminho Para não correr o grande risco de serem atacadas pelo lobo arisco, Ele vai na frente sempre as guiando, soltando centelhas espirituais Vai derrotando sempre o Satanás, com autoridade Com todo poder que nele existe Ele é um guia muito protetor Ele tem amor por suas ovelhas... Dá sua vida para salvá-las! Não sou uma ovelha que anda perdida Porque o Bom Pastor deu sua vida para me salvar Desse lobo astuto; veio resoluto, combateu, venceu Deu-me a vitória: minha liberdade espiritual Abriu as correntes que me prendiam Abriu os meus olhos e deu-me entendimento Da sua palavra da libertação; da sua verdade Que está contida na Bíblia Sagrada Ele sempre estava ali do meu lado Por isso salvei-me; dei um grande passo para receber O meu galardão lá nos céus... Vencer o cansaço da minha alma Que se debatia para se livrar
Da minha ignorância espiritual Era um amigo eficiente Que me dava a paz que eu precisava E que me deixava feliz e contente; mui confortado Quando eu estava triste, Ele me olhava E se achegava e me dizia: “Vou te ‘ninar’ Vou te proteger; vou te guardar Eu paguei por ti um alto preço Por tua alma pregado na cruz Sou o Bom Pastor; sou tolerante Quem te garante a entrada no céu! Sim, mui tolerante com suas ovelhas Eu as trato bem e mui mais ainda Quando ela está caída; e machucada Se foi agarrada pelo lobo arisco Quando se desvia eu vou buscá-la Não a deixo sozinha, abandonada Eu Sou o Bom Pastor das Suas ovelhas Eu solto centelhas de arrependimento E de salvação Não quero que fiquem longe do meu rebanho Dos Filhos de Deus! Longe do deserto da libertação Da alma do homem que é pecador!”.
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Memórias de um pastor Impeachment do pastor
Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB
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ministério, por mais que tentemos explicá-lo, nunca conseguiremos totalmente, por se tratar de algo tão especial. Tudo começa com o chamado, com o dia em que você é vocacionado. A teologia do dom é o seguinte: não é você quem escolhe o dom, ele é que escolhe você. Iniciamos a caminhada ministerial se aprofundando nos trabalhos da Igreja. E surge em nós um amor pastoral pelos irmãos, pelas ovelhas. Um desejo de cuidar delas, conhecê-las melhor e ajudá-las ao máximo possível. Junto vem uma enorme vontade de proclamar a Palavra de Deus. Nos dispomos a pregar em qualquer oportunidade que tivermos. Geralmente começamos em um culto no lar. Depois, no culto semanal; até chegar ao domingo. Então, a Igreja reconhece a nossa vocação, recomenda e envia-nos ao Seminário, onde passamos quatro anos, e estudamos “Introdução a Filosofia”; “Introdução a Psicologia”; “Ministério Pastoral”; “Aconselhamento Cristão”; “Homilética Lógica”; “Antigo Testamento”; “Novo Testamento”; “História da Igreja Cristã”; “Hebraico”; “Grego”; “Introdução a Antropologia”; “Introdução a Sociologia”; “Hermenêutica”; “Apologética Cristã”; “Culto Cristão”; “Eclesiologia”; “Ética”; “Escatologia”, entre outras disciplinas. A intensidade das leituras no Seminário é muito forte. E a maioria das coisas que lemos, temos que trazê-las para o papel através de resenhas. Passamos quatro anos ouvindo, lendo e escrevendo. E o nosso coração vai se enchendo de sonhos! Sonhamos ganhar o mundo inteiro para Jesus, em pastorear uma ótima Igreja, em ter uma família que nos apoie, em escrever um livro, sonhamos que teremos muitos amigos pastores que vão nos ajudar, etc. Alguns sonhos viram realidade e outros não. No final do curso de Teologia temos o desafio da monografia. No dia da nossa formatura sentimos alívio. Mas é por pouco tempo, pois logo começa a ansiedade, a
tensão, afinal, teremos que passar pelo concílio que examinará para saber se estamos aptos ou não para o exercício do ministério pastoral. Chega então o dia do concílio, nos preparamos muito para o momento, mas a ansiedade fica no extremo. O meu concílio, por exemplo, durou aproximadamente três horas. Ao final, nos retiramos e os pastores que nos avaliaram votam por escrutínio secreto. Somos então chamados para ouvir o resultado. E quando escutamos que fomos aprovados, a emoção transborda. Lembro-me que no meu concílio tive a graça de ser aprovado com votos de louvor. Vem então o culto de consagração, quando somos ordenados ao ministério pastoral. A partir dali, vivemos uma nova etapa: cuidaremos de vidas e seremos pregadores do Evangelho. Ser pastor é uma bênção! Na minha perspectiva é a soberana vocação. Nunca me arrependi de ter aceitado ao chamado que Deus me deu. Quero compartilhar alguns valores que o pastor precisa ter para cumprir seu ministério: 1) - Muito amor no coração O pastor tem que transpirar amor. Amar todos os irmãos, sem acepção. Amar as almas perdidas. Precisa ser paciente, manso, pacificador, humilde, calmo, íntegro, dedicado a oração, estudioso, amigo, pai, visitador, conselheiro, coerente, transparente, prestativo, caridoso, sincero santificado, dentre outras características. São muitos os valores que um pastor precisa ter. E estes valores precisam ser cultivados e aplicados diariamente. O pastor não pode ser orgulhoso. Ele tem que ter a desenvoltura para pedir perdão, e também perdoar. Sempre que o pastor for corrigir alguém, tem que ser na hora certa, com as palavras certas e no contexto certo. A correção pastoral sempre tem que ser feita com muito amor. O pastor não é um imperador, ele é um servo, um cuidador de almas que aceitou o chamado para ser um representante de Deus na terra. 2) - Sabedoria Os desafios de uma Igreja são muitos: pregar com un-
ção; administrar; empreender; liderar; trabalhar em equipe; criar; planejar e aplicar. Uma Igreja não é só um prédio. O mais importante da Igreja são as pessoas. O pastor é um homem de relacionamentos. Ele precisa ter habilidade para se relacionar. É fundamental ter inteligência, sabedoria, discernimento e esclarecimento. Uma vez participei de um retiro de pastores e o preletor disse que o maior problema que as Igrejas enfrentam não são problemas financeiros, administrativos, problemas na música ou Escola Bíblica Dominical (EBD), mas os maiores problemas estão na área dos relacionamentos. Para lidar com seres humanos tem que ter sensibilidade, tem q saber ouvir, compreender, se colocar no lugar do outro. Portanto, o pastor precisa ser um homem iluminado por Deus!
3) - Unção espiritual O pastor é um pobre e miserável pecador, um homem limitado. Para conseguir pastorear é imprescindível a ajuda divina. É o Senhor que nos fortalece, que cuida da gente, que nos livra do mal, nos dá inspiração, saúde, vigor, visão, ponderação, esclarecimento, didática, ânimo. Um pastor sem Deus nada pode fazer. Um pastor com Deus pode fazer muito mais do que aquilo que ele imaginou, pensou, idealizou que poderia ser feito. A maravilhosa graça é imensurável, ilimitada, maior que a nossa iniquidade, revelação do Amor do Pai. Transforma-nos, dá a vida eterna e também a paz. É com a graça divina que o ministério pastoral se torna gracioso! É com a graça divina que o ministério pastoral se torna profícuo e espiritual. O apóstolo Paulo, em sua primeira carta ao jovem pastor Timóteo, no capítulo 3, versículo 1, diz: “Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função” (I Tm 3.1). Ser líder de uma Igreja é uma grande responsabilidade. A Igreja pertence a Jesus! E somente aqueles que foram escolhidos pelo Pai, chamados, vocacionados, devem apascentá-la. Que Deus abençoe todos os pastores espalhados sobre a face da terra!
Leila Matos, ministra de Educação Cristã, membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ Neste Dia do Pastor, A Igreja reunida decidiu, Um ato grande e diferente: O impeachment do pastor. A assembleia concluiu Que o pastor não faz falta. Qualquer um pode fazer o que ele faz. Vejamos... Pastor prega, outros pregam, Pastor ora, outros oram, Pastor visita, outros visitam. Então, a partir de agora, A Igreja não terá pastor. Qualquer um poderá ocupar este lugar. Qualquer um fará este trabalho melhor. Mas, quem foi separado por Deus, Quem tem um chamado especial, Quem foi escolhido para apascentar O rebanho de forma integral? Quem aceitou o chamado de Deus, Estudou, se preparou, Quem dedica sua vida Para servir aos servos do Senhor? Uma Igreja sem pastor Não cumpre o que a Bíblia orientou, Pois Jesus comissionou pastores Para nos liderar com amor. Assembleia extraordinária, A Igreja voltou atrás, O impeachment do pastor Não vale mais. Concluímos biblicamente Que temos um pastor porque é da vontade de Deus, Para apascentar, cuidar, orientar, aconselhar, Aqui na terra o rebanho Seu. Pastorear é missão difícil, Só Deus pode capacitar, Àqueles que muitas vezes, Com amor, o cajado tem que usar. Pessoas escolhidas pelo Senhor, Que atuam com fé e dedicação, Para o engrandecimento do reino, No cumprimento de sua missão. A obra é grande E há muito o que fazer. A cada servo é dado um dom Para o Reino de Deus promover. Toda honra é dada a Deus, A Ele a glória e os louvores Por ter escolhido servos Para atuarem como pastores. Ser pastor é responsabilidade e honra, Uma necessária e importante missão. Pastores segundo o coração de Deus Nosso carinho e gratidão.
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Pastor, viva!
O que é pastorear?
Ricardo Reis, pastor da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - Belford Roxo - RJ Um dia como outro qualquer Um qualquer ser humano Ouve o Único, com doces palavras Dizer que o quer para si A dúvida tem seu lugar E permeia todo pensar Sentimentos, emoções e negativas São tônicas no caminhar Fugir diante de desafios É prática humana de lidar Com a realidade da fragilidade Que é requisito para aceitar Tempo, tempo e tempo É remédio agridoce Que define o caminho No turbilhão do aceitar Afinal, como ignorar? O Único que pode fazer O fraco e humano poder Ser forte e utilizar-se Os ingênuos passos, apenas focados Fazem do pastor de vidas O mais indeciso dos corajosos A ser capaz de dar o passo seguinte Dia após dias, ano após anos Acumulando o desnecessário Cansaço e desânimo Param, simplesmente o param Avaliações, perguntas e perguntas Sem respostas e silêncio Dor, decepção e desistência Percorrem as veias da razão Quando a razão não encontra na Fé Nem na paixão pelo Único, a convicção do chamado Não resta nada Vazio, desesperança e hipocrisia O amor esfria, empobrece, aniquilação Mecaniza-se o discurso, o cuidar e o viver Passa ser tormento sem solução No pequeno terreno da razão Neste momento, uma bifurcação Um leva ao fortalecimento da fé Outro, sozinho, escuro, abnegado Leva ao extremo Quando a fé é fortalecida Resultados se colhe Mas, o contrário apresenta O limite, o extremo e o fim Pastor, você não merece isso Os acúmulos são desnecessários Compartilhe tudo com Ele E com aqueles que Ele te deu Viva, simplesmente viva Tendo simples a mente Que ingenuamente produz passos diários À rica promessa de quem te escolheu
Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB
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ocê que já é pastor, com seus trinta ou quarenta anos de pastoreio, já entendeu o que é ministério, já aprendeu a pastorear? Já entendeu o que Jesus te responsabilizou, que é edificar a Igreja dEle? Quando Jesus chamou Pedro (Mateus 4.19), disse: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens, disse Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.28). Você já aprendeu a pescar? A Bíblia nos informa que Moisés era um homem muito manso (Números 12.3). Ele torceu o pescoço de um egípcio, mesmo assim, Deus o fez líder para tirar o seu povo da escravidão. Quando Jesus escolhe um jovem, ele não explica as controversas que existe no ministério, mas ele se propõe a ensinar, desde que ele ande após Ele. Como guia, ele então nomeia, para que o aprendiz produza frutos que permaneça. O que Jesus quer ensinar é humildade e mansidão, que são as qualidades que vão conquistar uma fera, transformando-a em ovelhas; foi assim que Ele nos enviou ao mundo (Mateus 10.16). Quando alguém entra para o Seminário, ele acha que sabe tudo. Quando sai, ele tem certeza. Conheci um seminarista que disse que queria uma Igreja com dois mil membros, e já se passaram dez anos e a Igreja que dirige não chegou a cem. Pastor Jonatas Leite Sacramento, de saudosa memória, quando jovem, ocupava
o cargo de gerente em um banco. Foi então que ouviu o Evangelho e foi chamado para o ministério; decidiu ir até o seu superior e disse que estava deixando o banco. Ouviu então: “Qual foi a proposta? Nós vamos cobrir!”. Eu disse então que não tinha proposta, que não sabia onde iria trabalhar, quanto receberia, mas sabia que seria pastor. Perguntei a ele se já entendia o ministério depois de 35 anos. Ele pensou um pouco e disse: “Estou aprendendo a transformar feras em homens, e homens em ovelhas para serem pastoreados”. Perguntei: “Já aprendeu a pastorear ovelhas?”. Ele disse: “Estou aprendendo”, e fez um trato com Deus de que quando chegasse o seu final, que fosse bem calmo. Foi o que aconteceu, deitou para dormir e acordou na glória aos 75 anos. Tenho feito as mesmas perguntas a homens que os considerava homens que Deus usava, como pastor Justino Campos Baia Filho, pastor João R. Rodrigues, pastor Antônio Pacheco, pastor Jábez Prudente da Silva e outros. As respostas foram quase as mesmas, “Estou aprendendo”, e todos outros que estão seguindo a Jesus disseram-se Aprendiz do Mestre. Certa vez, Jesus, ensinando no monte o Seu sermão, disse que é pelo fruto que conhecemos a árvore, ou seja, são as obras que evidenciam a veracidade da nossa fé, a utilidade do nosso ministério. Os frutos representam e demonstram a influência da vontade de Deus em nossas vidas.A Palavra de Deus nos ensina que somos unicamente salvos pela graça, mas as nossas obras constituem
uma última prova da nossa conversão. Após três anos de seminário apostólico ficou indeciso quando Jesus perguntou, “Amas-me a mais que esses?”. Fez por três vezes a mesma pergunta para que ele pudesse entender o que seria pastorear o rebanho. Quantas vezes você já ouviu do Mestre essa pergunta? Nestes 50 anos de vida cristã tenho observado que Jesus escolhe homens para segui-lO, e uma grande parte quer ir na frente. Ele mostra as suas exigências: que sejam santificados e obedientes. Este termo “Empregados para obedecer”, no Hebraico e Grego tem como raiz escutar. “Sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22). São atalaias que nada sabem, são cães que não ladram, andam adormecidos, estão deitados e amam o cochilar, são gulosos, não se fartam, eles nada compreendem, cada vez mais para ganância (Isaías 56.10-11). Conheço grandes homens que seguem a Cristo, que estão aprendendo a humildade e a mansidão, estão a serviço de Cristo na edificação de sua Igreja. Suas mensagens ainda trazem constrangimento ao pecador, que pergunta: “Que faremos irmãos, e eles respondem, Arrependei-vos e cada um seja batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Conheço grandes homens que Deus está usando, que amam ao Senhor de todo coração, de toda alma e de todo pensamento, e amam o próximo como a eles mesmos. Pedro respondeu a Jesus, “Senhor, Tu sabes que te amo” (João 21).
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VIVER e Fernandinho visitam escolas em prol da prevenção ao uso de drogas
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Movimento Viver e o cantor Fernandinho visitaram escolas do Rio de Janeiro para falar sore prevenção ao uso de drogas. Cerca de 1.000 crianças e adolescentes foram alvo dessa iniciativa. Os alunos do CIEP Vereador Cândido Augusto Ribeiro Neto, em Nova Iguaçu, e do Colégio Estadual Dom João VI, em Queimados, puderam ouvir um pouco do testemunho do missionário Juan Carlos, ex-aluno da Cristolândia, que passou anos escravo das drogas. Ele falou aos ouvintes sobre sua adolescência, época em que amigos o ofereceram drogas pela primeira vez. Após se tornar um viciado, ele passou anos nas ruas e chegou a morar na cracolândia de São Paulo, até que foi resgatado pela Cristolândia. Também participaram da iniciativa os alunos do Colégio Estadual Comendador Soares e do CIEP 395 Luiz Henrique Resende de Novaes, ambos em Nova Iguaçu. Eles ouviram o testemunho do ex-aluno da Cristolândia Marciel, que agora é um missionário em formação e
atua na unidade de Madureira, no Rio. Pastor Fabrício Pacheco, da JMN, e o cantor Fernandinho falaram aos alunos sobre a importância de dizer não às drogas. As crianças e
adolescentes também participaram de momentos de louvor com o cantor. “Temos feito um trabalho de prevenção às drogas e tem sido uma bênção. A responsabilidade é nossa
porque nós somos o sal da terra e a luz do mundo. Participe conosco e venha ser um parceiro do Movimento Viver!”, disse o cantor Fernandinho. Oramos por essa semente
de prevenção que foi plantada nos corações de tantas crianças e adolescentes! Visite o site do Movimento VIVER e saiba como se integrar: http://www.movimentoviverjmn.org.br/
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notícias do brasil batista
CBB e suas Organizações se reúnem em Dia de Oração pelo Brasil Decom CBB
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o dia 29 de maio, às 12h, a Convenção Batista Brasileira (CBB), junto à Junta de Missões Nacionais (JMN), Junta de Missões Mundiais (JMM)e Juventude Batista Brasileira (JBB), realizou o Dia de Oração pelo Brasil. O evento aconteceu na Capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, na Tijuca - RJ. A proposta foi do pastor Luiz Roberto Silvado, presidente da CBB, que convocou os Batistas brasileiros a orarem pela transformação do Brasil. Ele propôs três desafios: separar o dia 29 de cada mês para orar e jejuar pela Nação; hastear uma bandeira na frente do templo e dedicar um tempo de oração nos cultos para clamar pelo país. Pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da CBB, fez a abertura do evento. Ele citou o Salmo 125: “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”, e com base em II Crônicas 7.14, enfatizou
Todos juntos cantaram a música “Bem-aventurado”, de Aline Barros
Evento reuniu CBB e suas Organizações
a importância dos cristãos investirem tempo em oração pelo país. Pastor João Marcos, diretor executivo da Junta de Missões Mundiais, falou sobre a situação econômica do país e trouxe um número preocu-
Grupos de oração oraram por assuntos específicos
pante: cerca de 20 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil. Em seguida, pediu para os presentes orarem em duplas pelos desempregados e por aqueles que são mantenedores do trabalho Batista no Brasil.
O pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, disse que “Estamos em um combate contra o reino das trevas”. Ele chamou algumas pessoas para que representassem alguns dilemas vividos no Brasil, tais como
drogas, insegurança, pedofilia, exploração sexual infantil, desigualdade, saúde, ameaças à família, idolatria, inversão de valores, educação, fome, corrupção e desemprego. Esses temas foram motivos de oração, divididos em vários grupos. O pastor ainda lembrou dos estados de Pernambuco e Alagoas, que sofreram com fortes chuvas no mês de maio. Gilciane Abreu, diretora executiva da JBB, encerrou o encontro dizendo que o que estava acontecendo ali era uma “união violenta”, e convocou a todos a fazerem a sua parte em prol do Reino: “Vamos parar de ser comentarista do caos e sermos profetas da esperança”. No fim da celebração, todos cantaram a música “Bem-aventurado”, de Aline Barros, que diz: “Ouve, ó Deus, nossa oração, Altíssimo. Sara esta Nação. É o clamor da Igreja que Te adora”. Junte-se conosco em oração. Mobilize a sua Igreja. Juntos, nós podemos mudar a história do Brasil e declarar que “Feliz é a Nação cujo Deus é o Senhor”.
Convenção Batista Sul Maranhense realiza I Workshop sobre Relacionamento Discipulador em Imperatriz - MA Ben Rholdan, assessoria de Comunicação da CONBASMA
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o último final de semana do mês de maio (dias 27 e 28), a Convenção Batista Sul Maranhense (CONBASMA) realizou em Imperatriz - MA o I Workshop sobre Relacionamento Discipulador na Igreja Batista da Mangueira, com a presença do pastor Márcio Tunala (Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba-PR), autor do livro “Pequeno Grupo Multiplicador”, lançado pela Junta de Missões Nacionais. Na ocasião estiveram reunidos irmãos das Igrejas da região Tocantina, que puderam testemunhar e aprender juntos sobre a dinâmica do Relacionamento Discipula-
Participantes do I Workshop de Relacionamento Discipulador da CONBASMA
dor e como esta ferramenta pode ser bênção na multiplicação de vidas para Cristo. Além das plenárias com o pastor Márcio Tunala, o workshop contou também com oficinas que abordaram os seguintes temas: “Conceito bíblico do Discipulado”, com o pastor Vanderly Lopes; “Quem é o meu discípulo”, com a irmã
Ízea Folha; “Quando começar o RD?”, com o pastor Paulo Rogério; e “Solicitação de contas: a prática do RD”, com o pastor Euzimar Nunes. Para Itamar Lima, um dos organizadores do evento, o sentimento é de missão cumprida. “Realizar este evento foi complicado. Em alguns momentos pensamos até em
desistir, mas Deus é quem nos dá a força pra continuar e glorificamos a Ele por cada um que esteve conosco e pode aprender um pouco mais sobre a visão da Igreja Multiplicadora que tem abençoado vidas por meio do poder da Palavra de Deus através dos relacionamentos”, conta. Segundo o pastor Márcio
Tunala, o Relacionamento Discipulador é o relacionamento intencional de um discípulo com uma pessoa visando torná-la outro discípulo. Esse relacionamento possui seis elementos que formam um acróstico com a palavra RAÍZES: Relacionar, Agregar, Interceder, Zelo pela pessoa, Ensinar o Evangelho e Solicitação de contas. A irmã Eudes Marinho (Igreja Batista Memorial) destacou a importância do treinamento. “Para nós, líderes de PGM, foi bastante edificador participar do workshop. Pudemos tirar dúvidas e fomos também edificados com testemunhos e orientações sobre como proceder para melhorar a dinâmica de acolhimento da igreja por meio dos nossos relacionamentos discipuladores”.
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Assembleia Geral da CBPE reúne centenas de Igrejas Batistas pernambucanas Acom CBPE
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Convenção Batista de Pernambuco (CBPE) realizou, entre os dias 18 e 20 de maio de 2017, sua 117ª Assembleia Anual. O evento ocorreu na Capela Pastor David Mein, do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), em Recife. O tema foi “Anunciando o Reino com o Poder de Deus”, e divisa baseada em Mateus 6.10: “Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como nos céus”. Ao todo, 572 mensageiros de 480 Igrejas filiadas se fizeram presentes, mas nas três noites, houve um público em torno de mil pessoas adorando ao Senhor Jesus. Na abertura, houve a posse do pastor Sandro Rosendo, secretário Executivo da CBPE. “Eu quero agradecer a Deus por esse novo desafio que Ele coloca sobre a minha vida e, esse será encarado com muita seriedade”, declara. Os ex-presidentes vivos receberam homenagens pelo trabalho prestado e houve o descerramento da placa dos 117 anos, fazendo alusão ao resgate histórico feito pelo Setor de História e Estatística (SHE). Na placa constam os nomes de todos os presidentes desde 1900 a 2017.
Houve o momento cívico e também homenagem ao centenário do Seminário de Educação Cristã (SEC). A mensagem oficial foi trazida pelo pastor Ademar Paegle (IEB Casa Amarela). Além de orações e louvores com a Orquestra Filarmônica Cristã e Projeto de Iniciação Musical (IB Campo Grande) e Coro Sinfônico (STBNB). Na Assembleia, houve apreciações, eleições, aprovações de relatórios de orçamentos da CBPE e Organizações. Também uma Assembleia Extraordinária para reformas do Estatuto e Regimento Interno. Receberam homenagens as Igrejas que completaram 50 e 100 anos em 2016-17: Igreja Batista Emanuel Boa Viagem (50 anos); Igreja Batista Monteiro, Igreja Batista Ladeira Grande e Igreja Batista Muribeca (100 anos). Novas Igrejas foram recebidas: Igreja Batista Vila Chesf; Igreja Batista Vila Dois Carneiros; IEB Afogados; Igreja Batista Nova Ilhetas; Primeira Igreja Batista Manaíra; Igreja Batista Memorial de Limoeiro; Igreja Batista Alvorada; Primeira Igreja Batista Charnequinha e Igreja Batista Rocha Eterna. O pastor Emanuel Alírio de Araújo, que presidiu os trabalhos e se despediu do
Diretoria CBPE
Diretoria para biênio 2017-2019 e secretário Executivo tomam posse no evento
mandato, fez uma avaliação muito positiva, em virtude do “número expressivo” de participantes. Destacou a “participação feminina”, e desejou “Sucesso e bênçãos de Deus e orientação do Espirito Santo” aos novos líderes. Na Noite Missionária, houve o lançamento da Campanha de Missões Estaduais da Área de Missões Estaduais (AME), que em 2017, tem como tema “Eu me importo com Pernambuco - Anuncio Cristo ao Alto Pajeú” e divisa em Isaías 41.18: “No deserto haverá açudes e na terra mais seca brotarão mananciais”. O culto contou com a participação do grupo Sal da Terra, Transforma’Som, PEPE, dos missionários da Região do Alto Pajéu e da AME, colaboradores da CBPE, diretoria e alunos do Projeto Seminarista Missionário. À frente, o coordenador da AME, pastor Maurício Manoel. Pastor Ed-
van Tavares (PIB Coração Rio Doce) trouxe a mensagem. A Assembleia Anual foi marcada pela eleição da nova diretoria da CBPE, para o biênio 2017-2019. O processo eleitoral elegeu o diácono Lyncoln Pereira de Araújo (IB Jaqueira) como presidente. Ele já presidiu em outras três vezes (2000-2001; 20042005; 2008-2009). “É um privilégio voltar a servir a Convenção, na condição de presidente, entendendo que este é um momento de muita importância na vida denominacional”. O evento chegou com a Noite da Juventude Batista de Pernambuco - Jubape. Houve posse das diretorias da CBPE e Jubape, eleita no dia 16 de maio. O pregador foi o pastor Marcos Lima (Primeira Igreja Batista São Vicente Férrer). A parte musical ficou com o cantor Salomão do Reggae.
Presidente: diácono Lyncoln Araújo (IB Jaqueira) - 177 votos 1º vice-presidente - pastor Pedro Serafim (IEB Várzea) 142 votos 2ª vice-presidente - professora Daisy Correia (IB Emanuel Boa Viagem) - 120 votos 1ª secretária: professora Cássia Virgínia Guimarães (IB Capunga) - 225 votos 2º secretário: pastor Marcos Lima (PIB São Vicente Férrer) - 223 votos 3ª secretária: irmã Alessandra Nascimento (PIB Coração Rio Doce) - 173 votos 4ª secretária: irmã França Cléia Borges (IB Capunga) 123 votos Diretoria Jubape Presidente: Valdevam Lucas da Silva Melo - IB Córrego do Jenipapo Vice-presidente: Lázaro Maxuel Gomes da Silva - PIB Cabo 1º secretário: Fábio Denilson de Almeida Vasconcelos Filho - IB Capunga 2º secretário: Jonathas França de Paula - PIB Cabo 1ª tesoureira: Rafaela Silva Farias - IB Capunga 2º tesoureiro: Henrique Fernando Palmeira Filho - PIB Cabo
Igreja Batista em Vila Natal - SP realiza Congresso da Família e batismos Cleverson Pereira do Vale, pastor, colaborador de OJB
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os dias 26, 27 e 28 de maio de 2017 a Igreja Batista em Vila Natal, em Mogi das Cruzes - SP realizou o Congresso de Famílias. Neste ano, contamos com a presença do pastor Genevaldo Bertune (Formado em Teologia, Filosofia, Pedagogia e Pós graduado em Metodologia do ensino), acompanhado da esposa Loide. Foram três dias de um mara-
vilhoso Congresso. Na sexta-feira fomos desafiados a usarmos sabedoria para o bem, a sabermos que devemos amar a Deus e ao próximo. No sábado, pastor Genevaldo falou sobre ansiedade e os efeitos para a saúde. No domingo pela manhã, o assunto foi maturidade, quando foi abordado que não podemos ser meninos, mas sim adultos. E, no domingo, encerramos com chave de ouro; o tema escolhido foi “Como trabalhar a próxima geração”. O pastor Cleverson Pereira
do Valle celebrou os batismos dos irmãos: Ademir, Lucia, Aparecido e Lucas. Após o momento de celebração foram entregues os certificados aos recém-batizados; cada um pediu para chamar um irmão que marcou a vida deles, pelo exemplo. O culto foi abrilhantado com o nosso Coral. Que Deus continue abençoando esta amada Igreja! Louvamos Durante o evento, quatro pessoas foram batizadas a Deus pelos líderes deste ministério: irmão Eric e Micheli, Marcelo e Talita. (Pequenos Grupos MultipliWilliam e Renilde, pastor O desafio no mês de ju- cadores). A Deus toda honra Valdir e Ligia, João e Yone e nho é iniciarmos os PGM’s e glória!
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Primeira Igreja Batista em Nova Aurora -RJ realiza Fórum da Família Estevão Júlio, membro da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - Belford Roxo - RJ
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Primeira Igreja Batista em Nova Aurora - Belford Roxo - RJ, através do Ministério da Família, realizou entre os dias 27 e 28 de maio o Fórum da Família. O evento, que encerrou as atividades do Mês da Família na Igreja, abordou temas como sexualidade e conflitos familiares. A música oficial foi “Oração da Família”, da cantora Raquel Mello. A programação teve a participação musical de grupos da Igreja, como o Ministério de Louvor Geração de Adoradores, que é formado por jovens e adolescentes, e o Conjunto Novo Alvorecer, além da irmã Lilian Monteiro, da Igreja Batista Memorial em São Fidélis - RJ. O preletor oficial foi o pastor Dênis Alves Pinto, da Igreja Batista Memorial em São Fidélis, município localizado no Norte Fluminense.
Evento encerrou o Mês da Família
Na primeira noite, ele falou sobre o tema “Evite conflitos”, com base em I Coríntios 7. O texto traz orientações de Paulo à Igreja de Corinto, que vivia em um contexto de deturpação sexual, assim como acontece nos dias de hoje. O pastor alertou sobre os perigosos e ensinamentos do mundo sobre o sexo. “Nenhuma cultura deve influenciar a área sexual, pois Deus tem a direção”, disse.
Famílias da PIB Nova Aurora viveram momentos de comunhão durante o almoço
Em outro momento, falou da importância da visão de Deus na área do casamento. “Interprete o sexo pela visão de Deus”; “Compreenda a visão de Deus acerca da sexualidade”, comentou pastor Dênis. No domingo pela manhã, o tema da mensagem foi “O motivo pelo qual você pertence a sua família”, com base na vida de Ester, que vivia em um local onde seu povo não era bem recebido, mas, atra-
vés da sua fé, mudou todo o cenário. Segundo o pastor, há um propósito pelo qual Deus escolheu a família que cada um está inserido. A programação do dia ainda contou com um almoço após o culto, quando as famílias tiveram a oportunidade de estarem juntos à mesa, não só para se alimentarem, mas para conversar e viverem momentos de comunhão com as outras famílias presentes.
E na última mensagem do Fórum da Família, no domingo à noite, o pastor Dênis falou sobre “Vencendo conflitos e fortalecendo a vida cristã”, e escolheu o texto de Mateus 5.21-26 como base. A Igreja ouviu sobre a importância do perdão na família, para que a vida espiritual e as atividades eclesiásticas não sejam comprometidas. E concluiu dizendo: “Deus leva a família a sério. O Diabo também”.
PIB em Iporá-GO comemora Bodas de Ouro e ganha novo ministro de Música Waldete Dantas, pastor da Primeira Igreja Batista em Iporá - GO
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primeiro semestre de 20l7 foi marcado por dois momentos significativos na Primeira Igreja Batista Iporá - GO. Nos dias 24, 25 e 26 de março, a Igreja celebrou o aniversário de 50 anos de Organização. O orador oficial foi o pastor Paulo Simões, da Igreja Batista Boa Vista - ES. O quarteto musical “Gileade” se fez presente durante toda a programação, com belíssimas apresentações, conduzindo a Igreja a uma verdadeira atmosfera de culto. Já no dia 28 de maio, no encerramento do Mês da Família, houve a solenidade de posse do ministro de Mú-
Diego Pombo da Silva é o novo ministro de música da PIB em Iporá - GO
sica: Diego Pombo da Silva. Nesta ocasião, o convidado foi o pastor Geraldo Ventura, que ministrou a mensagem ocasional. A Igreja sente-se privilegiada pela maneira como
Deus vem conduzindo Sua obra nesta comunidade. O pastor Waldete Dantas, atual pastor da Igreja, parabeniza todos os membros pelo empenho e fidelidade aos princípios bíblicos, e
Aniversário da Igreja foi comemorado em março deste ano
complementa: “Creio que estamos vivendo um tempo de grandes oportunidades, mesmo diante das vicissitudes do tempo presente. Temos portas abertas e queremos avançar com deter-
minação e submissão ao Senhor da Igreja. Desejamos ser cada dia mais autênticos em nossa missão”, declarou. A Deus toda honra e glória, pois somente Ele é digno de todo louvor. Amém!
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missões mundiais
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30 dias de oração pela Igreja sofredora Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais
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issões Mundiais inicia neste domingo, 11 de junho, a Campanha 30 Dias de Oração pela Igreja Sofredora. Será um mês de intenso clamor em favor daqueles que são atacados por sua fé. Vamos conversar com o Pai sobre nossos irmãos que têm sinalizado o Reino de Deus em um contexto de hostilidade e perseguição religiosa, patrocinada muitas vezes por setores da sociedade e até governos. Nossos irmãos da Igreja sofredora não são dos que retrocedem; ao contrário, avançam para continuar anunciando a verdadeira
esperança, Cristo, até que Ele venha. Nós, que temos total liberdade para orar, precisamos sustentá-los com o nosso clamor. Até o dia 10 de julho publicaremos pedidos de orações específicos em nossos meios de comunicação, além de artigos, fotos e vídeos aos quais você poderá ter acesso e compartilhar com seus contatos, gerando assim uma grande rede de intercessores. Vamos envolver os Batistas brasileiros neste grande clamor. “Lembrem-se dos presos, como se estivessem presos com eles, e dos maltratados, como se fosse vocês mesmos a sofrer” (Hebreus 13.3). No norte do Iraque, muçulmanos radicais do Estado Islâ-
mico pintaram a letra árabe ﻦ ou “N” nas casas e negócios dos cristãos, identificando-os publicamente como “seguidores de Cristo” (nazarenos). Para eles, só foram dadas três opções: se converter ao islamismo, sair da cidade ou morrer. Alguns se recusaram a negar sua fé, mas a maioria, cerca de 100 mil cristãos, fugiram deixando tudo para trás. Estima-se que hoje mais de 215 milhões de cristãos em mais de 50 nações estão sendo submetidos à intimidação, prisão e até mesmo à morte. Mesmo diante de tamanha perseguição, estes irmãos em Cristo não desanimam. Eles vencem o medo com sua fé e seguem fazendo novos discípulos para o Reino.
Você pode usar a sua maior arma em favor deles: a sua oração. A campanha 30 Dias de Oração pela Igreja Sofredora pode ser apenas o início do seu compromisso de orar pelos nossos irmãos que sofrem esta e outras formas de perseguição. Mostre ao mundo que você também é um nazareno, você é Seguidor de Cristo. Previamente a esta Campanha, nosso diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, esteve juntamente a um grupo de pastores em uma das regiões do planeta onde a discriminação contra os cristãos é histórica. A viagem aconteceu durante o período do Ramadã, mês do jejum muçulmano. Ore para que esta visita tenha
deixado frutos que talvez nós não tenhamos conhecimento, mas que chegarão ao Trono de Deus como cheiro suave e agradável. Temos obreiros na região, alguns desenvolvem projetos com surdos muçulmanos, considerados um povo ainda não alcançado. Ore para que as ações ali desenvolvidas também possam apresentar resultados. Esta Campanha dura apenas 30 dias, mas o nosso compromisso com a Igreja sofredora será permanente. Para isso, contamos com o envolvimento pleno dos Batistas brasileiros. Acesse www.missoesmundiais.com. br e tenha acesso a novos conteúdos sobre a Igreja sofredora.
Dê um presente para o mundo nos 110 anos da JMM Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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ste mês de junho, Missões Mundiais completa 110 anos de fundação. Uma trajetória de ações que levam ao mundo um presente melhor e a esperança para um futuro com Cristo. Em tudo o que fazemos, pensamos naqueles que precisam de uma vida digna aqui na Terra e da certeza da salvação. Todas as ações que Deus tem nos permitido realizar até aqui são possíveis porque pessoas comprometidas com o Seu Reino abraçam a nossa causa. Pensando nisso, neste mês de aniversário queremos dar a você a chance de ofertar um presente para o mundo. Selecionamos quatro projetos, e a cada semana enfatizaremos um para que você tenha as informações necessárias sobre eles e possa adotar ao menos um com suas ofertas e orações. E quem já for adotante de um destes projetos também poderá participar aumentando o valor da sua oferta atual ou adotando outro destes quatro. Veja o quanto você pode colaborar para um mundo melhor com uma oferta a
representada por barreiras geográficas, políticas, étnicas, culturais, linguísticas, religiosas e espirituais. Diante desses desafios, desenvolvemos ações de plantio e amadurecimento de Igrejas, treinamento de líderes, autossustentabilidade e crescimento quantitativo e qualitativo do Povo de Deus. Esta é a principal missão do Projeto Albânia.
partir de menos de um real por dia (R$ 25,00 mensais). 1ª semana - Bíblias para os Povos Tradução e distribuição da Palavra de Deus a povos não alcançados. Estes são os principais objetivos do projeto Bíblias para os Povos. Durante oito anos de Projeto, Missões Mundiais já distribuiu quase 1 milhão de exemplares, parcial ou integral, das Escrituras. É também uma forma de chegarmos à Igreja sofredora com a verdadeira esperança, que é Cristo. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não catalogadas em regiões do Pacífico e da Ásia. E você também está incluído nesta missão: chegar a estes povos com a Bíblia na língua deles.
de recursos materiais e ainda distante de um relacionamento com Deus. O Fábrica de Esperança já conta com um centro médico, uma escola regular e uma escola de fute2ª semana - Fábrica bol. Queremos ampliar ainda de Esperança Este Projeto desenvolvido mais o atendimento destas na África Ocidental, em um ações que levam dignidade à país onde há intensa persegui- população local. ção religiosa, sinaliza o Reino 3ª semana - Quero Viver de Deus e colabora com os Desenvolvido há 14 anos objetivos de desenvolvimento sustentável. Ele atua nas áreas na cidade de Arequipa, sul do de educação, saúde e esporte Peru, o Projeto Quero Viver já para promover o bem-estar atendeu a mais de mil pessoas de pessoas de todas as idades que precisavam se recuperar em uma região bem carente da dependência química,
abordando quatro principais aspectos: espiritual, biológico, psicológico e social. Para isso, conta com um terreno próprio onde está localizado o centro de reabilitação e uma equipe de profissionais capacitados ao atendimento. Muitas pessoas ainda estão na luta para largar as drogas. São pessoas com idade entre 14 e 84 anos e que hoje precisam continuar seu tratamento no Quero Viver. 4ª Semana - Projeto Albânia A resistência ao Evangelho no norte da Albânia está
Já é um adotante? A cada semana de junho, publicar em os em nosso site, Facebook, Instagram e Soundcloud matérias, artigos, fotos e pedidos de oração sobre estes projetos, além dos meios possíveis para que você possa adotá-los. Caso já adote um destes projetos, considere participar de, pelo menos, mais um dos que forem apresentados ao longo deste mês. Você também participa se aumentar o valor da sua oferta. O importante é dar um presente para o mundo. Permita que outras pessoas conheçam esta ideia. Compartilhe nossas publicações em suas redes sociais com a hashtag #presenteparaomundo. Seja a resposta de Deus para esta geração.
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Convenção Batista Mineira realiza mais uma edição da Academia de Estudos Pastorais
Parte do grupo de Pastores e líderes que participou da Academia de Estudos Pastorais promovido pela Convenção Batista Mineira
Ilimani Rodrigues, coordenador de Comunicação da CBM / Arthur Rocha, estagiário de Comunicação da CBM
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entre as diversas possibilidades que podem transformar a sociedade, a Convenção Batista Mineira (CBM) entende que o conhecimento é uma das mais eficazes e que está di-
retamente ligada ao papel do cristão, principalmente dos pastores, os quais possuem o árduo trabalho de conduzir o Povo de Deus ao Seu conhecimento. Compreendendo esta responsabilidade, a CBM, em
parceria com a Faculdade Batista de Minas Gerais e também a Ordem dos Pastores Batistas em Minas Gerais, tem investido de maneira sistemática no amadurecimento de seus líderes através da Academia de Estudos Pastorais, que é realizada semestralmente com intuito de reuni-los, fortalecer os vínculos e formar ainda mais conhecimento através de palestras e debates de capacitação que colaboram diretamente na melhoria do trabalho do pastoreio. Vagner Vaelatti, um dos pastores convidados para ministrar durante a Academia, ficou encantado com o trabalho promovido pela CBM. “A Igreja de Jesus Cristo é a esperança do mundo quando ela funciona bem”, ponderou. Além disso, “Para que a Igreja funcione bem, os líderes têm que funcionar bem e, por esta razão, recapacitar pastor é uma das tarefas mais urgentes da nossa denominação”, analisou. Este modelo de capacitação é pioneiro entre as convenções estaduais e isso reflete diretamente nos resultados que os Batistas mineiros alcançarão com o passar do tempo. É claro que tudo na área educacional requer tempo para que os resultados apareçam, mas o primeiro passo rumo ao crescimento - não só em
números, mas principalmente em relevância das Igrejas e cristãos envolvidos com este trabalho - chegará por conta do que tem sido plantado. Mesmo não esperando resultados imediatos, os relatos trazidos por pastores que participam da Academia é que eles já podem sim começar a ser testemunhados através de novos desafios. Prova disso é o que disse o pastor Natan Ariel Nogueira Costa, da Primeira Igreja Batista em Guaxupé, no sul de Minas Gerais. “Sinto-me desafiado e vejo quantos desafios vou ter pela frente, mas pela Graça de Deus e apoio da Convenção eu me sinto mais habilitado para fazer estas coisas”. Se o trabalho tem sido abençoador para os mineiros, o mesmo tem acontecido aos vizinhos que têm tido oportunidade de participar da Academia. O impacto do investimento em capacitação aos pastores e líderes chegou a Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde atua o pastor Lucas Padilha, na Primeira Igreja Batista Vila Margarida. “Valeu a pena vir do Rio até aqui porque tem sido uma oportunidade preciosa de enxergar o que os Batistas mineiros têm feito. Eu levo no coração o anseio de aplicar isso na minha região, de levar estas ideias, e saio daqui amadurecido como pastor e pessoa”.
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OBITUÁRIO
Elza Lakschevitz - (1933-2017) (1988) e o Coro “Canto em Canto” (1996), no Rio de Janeiro (OJB, 03 ago 2008). Ficamos impressionados pela gravação da canção “Deus é amor”, de Ralph Manuel, regida por Elza com o coro “Canto em Canto”, uma bela amostra da música religiosa e espiritual.
Na Funarte, coordenadora do programa de apoio e estímulo à atividade coral no País, Elza, escrupulosamente Batista, não quis usar o cargo oficial para ajudar as Igrejas. Por outro lado, sua influência magisterial espraiou-se nas salas de aulas do Insti-
tuto de Educação do Rio de Janeiro, da Escola de Música “Villa-Lobos”, do Instituto Batista de Educação Religiosa e do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Quantas vidas receberam a bênção do convívio diário com a musicista Elza Lakschevitz!
Edital de Convocação Rolando de Nassau, colaborador de OJB
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strela cintilante no panorama musical brasileiro, depois de pertinaz enfermidade, surgida em 2001, faleceu, em 20 de maio, no Rio de Janeiro, a musicista Elza Lakschevitz, filha do maestro Arthur Lakschevitz (1901-1981). O culto de agradecimento a Deus pela vida de Elza foi realizado no domingo, 21 de maio, com início às 13h, no templo da Igreja Batista Itacuruçá-RJ. Concedemos em 1959 o título de “melhor acompanhista” a Elza, porque demonstrou, em nível excelente, as qualidades desejáveis na execução do “Requiem”, de Mozart, que foi tecnicamente escorreita e discreta, e interpretação artisticamente sóbria e solene (OJB, 05 nov 59, 11 fev 60).
Desde sua juventude, Elza participou de entidades musicais evangélicas, por isso, foi incluída no proscênio dos evangélicos que, por sua competência profissional, foram também reconhecidos no ambiente profano (OJB, 06 abr 03, 21 abr 13 e 04 dez 16). Exímia pianista, a partir de 1970 Elza dedicou-se à regência coral. Em 1971, regeu no STBSB a cantata “As sete últimas Palavras de Cristo”, de Dubois; em 1989, essa cantata foi executada por um dos coros de Itacuruçá (OJB, 20 ago 89). Em 1982, Elza regeu os coros juvenil e jovem de Itacuruçá; no repertório constava uma cantata do compositor barroco Buxtehude. Estiveram sob sua regência o Coro da Associação de Canto Coral (1978), o Coro Infantil do Teatro Municipal
Errata Na edição do dia 28/05/2017, no caderno de Obituário, na página 13, que falava sobre o falecimento do pastor José Almeida Guimarães, foi inserida, no fim do texto, uma informação que não tinha relação com a matéria em questão. Nós, da redação, e o autor, pedimos desculpas pelo equívoco.
109ª ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Eu, Pastor Geraldo Geremias, no desempenho das atribuições enquanto presidente da Convenção Batista Fluminense, nos termos dos Artigos 12, I, a; 17 §§ 2º e 4º; do Estatuto, e, Artigos 5º, I, a; 18, do Regimento Interno, dessa instituição CONVOCO os membros das Igrejas Batistas filiadas, credenciados como mensageiros pelas suas respectivas igrejas, a participar de Assembleia Geral Ordinária nas dependências do Centro de Convenções do Hotel Fazenda Raposo, situado na Av. Augusto Martines, 224 Raposo – Itaperuna, Rio de Janeiro, RJ, sendo da vontade de Deus, será realizada nos dias 12 a 15 de Julho de 2017. Niterói, 01 de Junho de 2017
Fraternalmente,
Geraldo Geremias Presidente
Visconde Morais, 231 Ingá – Niterói / RJ CEP 24210-145 Fone: (21) 2620-1515 - contato@batistafluminense.org.br / www.batistafluminense.org.br
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o jornal batista – domingo, 11/06/17
ponto de vista
Aos companheiros de jugo pastoral, uma singela reflexão!
mpreendo no Senhor algumas colocações sobre a envergadura do ministério pastoral. Que honra, que privilégio servir a Cristo, o nosso Supremo Pastor! Ser ministro da Palavra significa, antes de tudo, exercer o ministério de Cristo, segundo Sua vontade. O ministério pertence a Cristo e é sempre, prioritariamente, para Ele. O Senhor Jesus é o nosso modelo de pastor que deu a Sua vida em favor de Suas ovelhas (João 10.14,14,28; 15.13-14). Devemos ser como Ele; andarmos como Ele andou (I João 2.6). É mister que tenhamos um conjunto de atividades nobres que visa a edificação dos crentes, a salvação dos perdidos e a Glória de Deus. Como ministros do novo pacto, devemos viver sempre para a Glória de Deus (I Coríntios 10.31). O pastor deve ser um homem simples, do povo. Espera-se dele cordialidade, intrepidez, dedicação, amor, misericórdia e compaixão. Os companheiros de jugo pastoral devem ser mansos e humildes de coração (Mateus 11.29). Homens versados na Palavra
e de palavra, prontos para a batalha diária, conscientes de que a luta é espiritual (Efésios 6.10-20). O pastor deve ter a fé de Abraão, a ternura de Isaque, a persistência de Jacó, a coragem de Davi, a intrepidez de Elias, a simpatia de Isaías, a sinceridade de Jeremias, a firmeza de Daniel, a integridade de João Batista, o amor de João, o espírito evangelístico de Paulo, o desprendimento de Barnabé, a robustez de Pedro e a pureza de Timóteo. O pastor sofre tempestades em sua vida, passa por bonança, mas ele sempre engrandece ao Senhor. Não está preso a circunstancias, reconhece claramente a Soberania de Deus na História. Ele aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4.12). O pastor ama, encoraja, cuida, alimenta, exorta e caminha a segunda milha com a ovelha de Cristo. O ministro de Cristo é o pai que, dia após dia, monitora os seus filhos - aqueles que Deus, por Sua graça e misericórdia, colocou sob a sua liderança. Ele ora e trabalha para o seu bem-estar. O seu prazer maior é agradar ao Senhor. Poucos são os pas-
tores que glorificam o Senhor. Há aqueles que desejam a glória pessoal, gostam do pódio. Contudo, o maior prazer do pastor, chamado por Deus, é servir à semelhança de Jesus e viver a coerência do Evangelho (Mateus 20.28). Companheiros de jugo, o Senhor nos chamou como homens comuns para um trabalho extraordinário. O ministério pastoral é relevante em um contexto de tamanha incredulidade, em um mundo de desafios para a nossa fé, em um mundo que jaz no maligno (I João 5.19). Um mundo marcado pelo egoísmo, individualismo, esteticismo, pela violência, corrupção, imoralidade e por desvios dos mais terríveis. A natureza de Adão, pervertida e má, tem ocupado espaços enormes. O espírito religioso dos escribas e fariseus tem entrado fortemente em nossas Igrejas. A frouxidão moral, ética, está se instalando dentro dos nossos arraiais. Mas o Senhor nos chamou para obedecermos a Grande Comissão (Mateus 28.18-20). Ele quer que façamos a obra de um evangelista e cumpramos cabalmente o Seu ministério
(II Timóteo 4.1-5). Que preguemos a Sua Palavra como ela é (II Timóteo 4.2). Expô-la com integridade e sem medo. Ele nos chama para unirmos a ortodoxia a ortopraxia. A doutrina correta ao comportamento igualmente correto. Fomos chamados à excelência da intimidade de Cristo para servi-lO com amor. Deus nos escolheu, nos vocacionou em Cristo Jesus para sermos pastores segundo o Seu coração, para que apascentemos o Seu povo com ciência e com inteligência (Jeremias 3.15). Devemos ter paixão pelo trabalho que nos foi outorgado por Deus em função da Sua maravilhosa graça. Vale dizer como o apóstolo Paulo, “Que somos o que somos pela Graça de Deus (I Coríntios 15.10). O ministério eclesial não é meritório, mas produto da Graça de Deus revelada em Cristo Jesus. Somente essa graça nos dá a percepção de quem realmente somos. Meus amados pastores, devemos, como Jesus ensinou, ser simples como as pombas e prudentes como as serpentes (Mateus 10.16). O nosso Supremo Pastor exige de nós
um caráter íntegro. Ele quer que sejamos puros como José, que foi assediado pela mulher de Potifar no Egito, e a resistiu no Poder do Senhor. O Pai quer que confessemos a Ele nossas culpas, incoerências e meninice (I João 1.9). Ele quer nos tratar em Sua graça. A Sua graça em Cristo Jesus sempre basta, pois o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza (II Coríntios 12.9-10). Ministério não se exerce no espectro da potencialidade humana, mas na suficiência do Senhor (II Coríntios 3.5). Sim, somos companheiros de jugo para agirmos neste mundo na dependência plena do nosso Mestre. Devemos andar como Ele andou (I João 2.6). Tomar a cruz e seguir os Seus passos (Mateus 16.2427). Que a nossa vida não seja mais importante do que o ministério que recebemos do Senhor para darmos testemunho do Evangelho da Graça de Deus. Esse foi o testemunho de Paulo aos presbíteros de Éfeso (Atos 20.24). Louvado seja o Deus Pai pelo Seu dom inefável em Cristo Jesus, Seu Filho e Senhor nosso, no poder do Espírito Santo.
o jornal batista – domingo, 11/06/17
ponto de vista
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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
Pastoreio e ministério - desafios (in)superáveis?!?
N
este mês de junho completo 40 anos de ministério e, neste período, tem sido possível observar o surgimento de diversos desafios no exercício pastoral e do ministério em geral. Alguns destes desafios são originários da dinâmica cultural, dos costumes dos povos e, até mesmo, na área de valores éticos muitos deles acabam não sendo acolhidos pela verdade bíblica criando impasses complexos que exigem conhecimento, além do bíblico, teológico e até mesmo de outras áreas do conhecimento. Mas também que exigem boa dose de experiência, sabedoria e diálogo. Quando fui ordenado ao Ministério, lembro-me que os dilemas maiores e complexos que tínhamos eram muito simples em relação aos de hoje. Era o dilema da minissaia, da ceia restrita ou livre, do batismo ou rebatismo de quem já era convertido e batizado por imersão que vinha de outra denominação, do divórcio, etc. Hoje temos que encontrar respostas para o dilema da ideologia de gênero, dos modelos contemporâneos de família, do
abortamento, da eutanásia, etc. Em uma série de artigos sobre Igreja, que escrevi recentemente nesta Coluna, explico com mais detalhes, por exemplo, a necessidade da Igreja cumprir sua missão profética, promovendo a influência no ambiente em que vive (Igreja = pessoas convertidas e não templo) como sal e luz, influenciando com o Evangelho vivo que salva, mas transforma e promove a “saúde” do seu entorno e traz novos valores cimentados no Evangelho, sem falar da crise de identidade e autoridade. Antes bastava dizer, “Eu sou o pastor da Igreja” e todos respeitavam. Hoje, se você falar isso para um adolescente, por exemplo, quem sabe poderá receber a resposta “E daí, meu pai paga o seu salário!”. Mas temos que acrescentar o dilema do volume de trabalho que muitos colegas assumem ou têm que assumir, que acaba enfraquecendo a saúde espiritual, emocional e mental do pastor/ministro. Muitas vezes poderá não ter tempo para descansar, cuidar de sua família, estudar adequadamente para preparar suas mensagens ou mesmo pros-
seguir nos estudos. Já escrevi aqui nesta Coluna sobre a insalubridade no ministério e os prejuízos que isso causa na vida pastoral. Isso pode provocar um desgaste tremendo no matrimônio, com a família - seu primeiro rebanho - e a perda de autoridade e credibilidade se amplia ainda mais. Junto com isso vem o desânimo, a angústia, o desespero, a depressão, ansiedade, síndrome do pânico, etc. Fico pensando se a redução no despertamento
vocacional, que noto ser crescente em nosso meio, não seria em parte resultado disso também. Torna-se necessário ao pastor e ministros em geral buscarem redescobrir o significado do ministério, aprenderem que somos limitados (não somos onipotentes), ficamos enfermos. Quando vem o período de férias e descanso semanal devemos levar a sério, para podermos estar prontos novamente para o dia-a-dia do servir. Estudar e praticar a
resiliência de forma equilibrada, pois o outro lado da moeda é o burnout, isto é, a destruição e esgotamento de toda capacidade, espiritual, mental, emocional e física, de modo a incapacitar ao que mais desejaríamos fazer - ser ministros servos. “Cuida-te de ti mesmo” (I Tm 4.16), talvez seja esta lição que nós hoje precisaremos seguir neste momento. Aliás, como amar o próximo, sem amar a Deus e a si mesmo (ter autoimagem sadia e equilibrada)?
A Segunda Igreja Batista de Ji-Paraná tem o prazer de convidá-lo para o Concílio Examinatório do irmão Wendley Soares da Silva, ao Ministério da Palavra que acontecerá no dia 22 de julho de 2017 às 09h, na Rua Divino Taquari ( T11 ) n°2084 B. Nova Brasília, Ji-Paraná-RO.