OJB Edição 25 - Ano 2017

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 18/06/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Ano CXVI Edição 25 Domingo, 18.06.2017 R$ 3,20

Fundado em 1901

UNIÃO FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA DO BRASIL Há 109 viabilizando a Educação Cristã Missionária

Jubileu de Ouro: Após 50 anos de serviço no Reino, a missão de capacitar liderança, formar vocacionados e produzir literaturas prossegue firmemente.

Criação de uma Escola Bíblica, em Recife, PE, hoje chamada de Seminário de Educação Cristã (SEC).

1908

1917

1922

1958

2017

Sob nova direção executiva e com uma proposta de educação atualizada para atender às necessidades atuais das mulheres batistas.

Primeira diretoria da então União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil.

Fundada no Rio de Janeiro, RJ, a Escola Teológica Para Obreiras, hoje, CIEM – Centro Integrado de Educação e Missões.

Equipe da UFMBB em 2017

Coluna Vida em Família

Missões Nacionais

Confira as dicas para viver um “Namoro cristão”

JMN intensifica trabalho na cracolândia de São Paulo

Página 06

Página 07

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Conheça a trajetória de 110 anos da Junta de Missões Mundiais

Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF completa 50 anos

Página 11

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

UFMBB - Uma nova proposta para este tempo “Celebrarei as benignidades do Senhor, e os louvores do Senhor, consoante tudo o que o Senhor nos tem concedido” (Is 63.7).

A

que, cada vez mais, mulheres estejam comprometidas com a expansão do Reino de Deus. Nessa nova proposta, as Organizações Amigos de Missões e Mensageiras do Rei permanecem com o mesmo formato e a mesma dinâmica de trabalho. No caso de Jovens Cristãs em Ação e Mulher Cristã em Ação, as duas Organizações passaram a formar apenas uma: Mulher Cristã em Missão. A organização Mulher Cristã em Missão mantém os mesmos objetivos da MCA, a saber: • Ter como meta alcançar todas as mulheres da Igreja. • Envolver as mulheres no cumprimento da Grande Comissão. • Oferecer subsídios à mulher para aperfeiçoar-se física, espiritual, social e emocionalmente. • Capacitar a mulher para fortalecer a vida espiritual do seu lar. • Apoiar o educador cristão e/ou pastor na implantação e fortalecimento das organizações Amigos de Missões e Mensageiras do Rei.

UFMBB tem vivenciado um tempo de muitas mudanças. Celebramos o presente e suas novidades, mas também recordamos e celebramos os feitos do nosso Deus nestes 109 anos, ao longo dos quais nossa missão de viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adolescentes, jovens e mulheres vem sendo cumprida. Nossa geração é privilegiada por colher, neste tempo, as bênçãos que as mulheres pioneiras do trabalho Batista no Brasil, com dedicação e esforço, nos deixaram como herança. Muitas meninas, crianças, jovens e mulheres foram e continuam sendo alcançadas pela proposta educacional da UFMBB. Para este novo tempo, atenta às mudanças eclesiásticas e da mulher, a UFMBB, sem abrir mão de sua missão, de seus Para alcançar tais objetivos, valores e objetivos, dá início a uma nova proposta, com mu- a Organização Mulher Cristã danças que contribuirão para em Missão permanece com

o mesmo conteúdo curricular de MCA, alcançando, assim, a mulher em sua integralidade. O que muda? 1. O nome - Mulher Cristã em Missão. 2. A abrangência do público - Jovens passam a pertencer à Organização Mulher Cristã em Missão. 3. A dinâmica de trabalho Estrutura, encontros e diretoria. Além de viabilizar a educação cristã missionária nas Igrejas locais por meio de suas Organizações, a UFMBB ainda se dedica ao preparo de vocacionados. Por isso, celebramos as benignidades do nosso Deus, que tem nos concedido duas casas de formação de educadores cristãos e missionários. Destacamos o centenário do Seminário de Educação Cristã (SEC), que, ao longo desses anos, vem contribuindo com grande relevância para o preparo de vocacionados. Durante os 100 anos do SEC, a visão missionária dos nossos irmãos pioneiros tem sido ampliada: o preparo, que começou direcionado apenas às moças, hoje, aperfeiçoa homens e mulheres vocacionados para o cumprimento da Missão.

Para esse mesmo propósito, Deus também tem usado o Centro de Educação e Missões (CIEM), que prepara vocacionados para cumprir a missão do Mestre. Ao glorificar a Deus por este tempo de infinitas bênçãos, percebemos que nossa denominação Batista tem sido, de fato, privilegiada por ter mulheres dedicadas à expansão do Reino, mulheres com o caráter cristão formado por meio da proposta de educação cristã missionária que a UFMBB oferece. Enfim, podemos dizer: “Grandes coisas fez Deus por nós”. No entanto, conforme registrou nossa saudosa poetisa Mirtes Mathias, em seu poema “Pelas Misericórdias de Deus”, para que a obra prossiga, “...Para que o rio siga seu bendito curso em busca do mar, a bênção do porvir, levando Cristo, a Única Esperança, é preciso a fé que tudo alcança, pois resta muita terra a possuir”. Marli de Fátima Pereira da Silva Gonzalez Diretora Executiva da UFMBB


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Hora Batista Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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momento que o país enfrenta lembra-me muitos acontecimentos ocorridos nas Igrejas Batistas. Em uma das Igrejas em que fui pastor, um grupo acostumado a somente apoiar o que lhe interessava, visto que exigia ser consultado antes de qualquer sugestão, começou um movimento visando a deposição do pastor.

O motivo de compararmos o que acontece no Brasil com o que costuma acontecer em nossas Igrejas é compreendermos, devidamente, o regime democrático, que é um sistema que permite o “mexer das águas da superfície”, porém, esse “mexer” pode ter origem no subterrâneo das águas. Os tumultos que acontecem em nossas Igrejas, na maioria das vezes, tem a mesma origem: falta de caráter ou de espiritualidade. Por mais que lancemos sobre o sistema democrático, vigente em nossa

denominação, a solução dos nossos problemas administrativos, eles surgem sempre, pois, espiritualidade é, em certo sentido, escolha pessoal, como nos ensina Paulo: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” (I Co 10.23). Do começo ao fim da Bíblia vemos Deus, e depois Cristo, convidando os homens a olharem para dentro de seus corações, com o Olhar de Deus, e perceberem que não somos o que pensamos ser. Agora surge a pergunta: como foi resolvida a situ-

ação mencionada em um de seus ministérios? Fácil. Convocamos a Igreja em assembleia, incumbimos um colega de dirigi-la, e solicitei aos irmãos que desejavam apontar defeitos em minha conduta que o fizessem, e os que desejassem apontar minhas virtudes silenciassem, pois desejava ver se Deus seria meu defensor. Resultado: maioria absoluta votou minha continuidade, e o resultado é que, nessa Igreja, tive o mais vitorioso de meus ministérios. Ouvia

sempre dos irmãos: “Pastor, esse foi o maior sermão que já ouvimos”. Confiar a defesa dos nossos direitos a Deus é a melhor estratégia. Onde o irmão tirou isso? Respondia: “A estratégia está na bem-aventurança aos mansos. Manso é aquele que entrega todos os seus direitos nas mãos de Deus”. Essa deveria ser a postura dos Batistas em todas as Igrejas. Jamais viveríamos o triste episódio que o Brasil está vivendo. Por enquanto, oremos pelo Brasil!

Diga a verdade dito!”. O povo está tão acosWanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB tumado com a mentira, que se espanta quando alguém aí de carro com meu ir- diz a verdade. O que a Bíblia diz sobre mão mais novo. O problema é que, naquela isso? “Estas são as coisas que época, eu ainda não ti- deveis fazer: falai a verdade nha a Carteira de Habilitação. cada um com o seu próximo; Não saí da minha pequena executai juízo de verdade cidade, mas fui surpreendido e de paz nas vossas portas” pela Polícia, o que raramente (Zc 8.16); “Porque a minha acontecia aqui. Estávamos an- boca proferirá a verdade, e dando tranquilamente, quan- os meus lábios abominam a do vi alguns policiais militares impiedade” (Pv 8.7); “O que parando os carros. Com meu diz a verdade manifesta a pensamento ágil (risos), saí justiça, mas a falsa testemudaquele caminho e entrei em nha diz engano” (Pv 12.17); uma rua de pouco movimen- “Vós tendes por pai ao diato, fora da rodovia, onde, com bo, e quereis satisfazer os certeza, eu estaria livre dos desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, policiais. Livre? Ao entrar na rua, dei de cara e não se firmou na verdade, com dois policiais militares. porque não há verdade nele. Aquele não era meu dia. Eles Quando ele profere mentira, fizeram sinal para que eu fala do que lhe é próprio, parasse o carro e foi isso o porque é mentiroso, e pai da que eu fiz. Eu e meu irmão mentira” (Jo 8.44). A Palavra de Deus nos exordescemos do carro e um dos policiais me perguntou: “Por ta a falarmos a verdade. O que você entrou nessa rua?”. diabo é o pai da mentira, senEu respondi: “Porque eu esta- do assim, algum filho de Deus va na BR e vi os policiais; para vai querer se parecer com tentar fugir da multa, entrei ele, sendo mentiroso? Claro aqui”. Os policiais olharam que não! Infelizmente, não há um para o outro e sorriram. ser humano que nunca tenha Devem ter pensado que eu mentido, mas a nossa busca deve ser pela verdade, sempre. era maluco! (risos). Bem, apesar do sorriso dos Sinceramente, eu apenas respondi a verdade e de uma policiais, eu fui premiado forma bem espontânea. Meu com uma multa, claro. Ainda irmão é testemunha de que assim, fiquei feliz, não pela não estou mentindo. Eu con- multa, mas por ter conseguitei isso na minha Igreja e o do falar a verdade naquele povo riu fácil. Uma irmã da momento. Deus quer que Igreja falou comigo: “Você falemos a verdade e, se Ele fez isso mesmo? Eu não acre- quer, estou com Ele.

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CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE CONVOCAÇÃO Niterói, 05 de Junho de 2017 No desempenho das atribuições enquanto Presidente da Convenção Batista Fluminense, usando das responsabilidades que o cargo me confere, nos termos dos Artigos 12, I, a; 17 §§ 1º e 4º; do Estatuto, e, Artigos 5º, I, a; 18, do Regimento Interno, CONVOCO todas as Igrejas Batistas cooperantes, para a realização da Assembleia Geral Ordinária:

Data: 12 a 15 de Julho de 2017 Local: Centro de Convenções do Hotel Fazenda Raposo Endereço: Av. Augusto Martines, 224 – Raposo – Itaperuna - CEP 28300-000 Horário: Início 8:00h no dia 12 de Julho Término 21:30h no dia 15 de Julho. OBS: Capítulo III do Regimento Interno e o Art. 6º § 1º. As igrejas cooperantes poderão credenciar até 20 (vinte) mensageiros para cada Assembleia, dentre os seus membros plenamente capazes, cabendo à igreja a responsabilidade de selecionar aqueles que preencham os requisitos. § 2º. O expediente de identificação dos mensageiros inscritos será estabelecido pelo Conselho Gestor.

Fraternalmente,

Geraldo Geremias Presidente

Visconde Morais, 231 Ingá – Niterói / RJ CEP 24210-145 Fone: (21) 2620-1515 - contato@batistafluminense.org.br / www.batistafluminense.org.br


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

Vencendo a inconstância Juvenal Netto, pastor, colaborador de OJB

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bras inacabadas não são coisas raras de se ver. Existem milhares de projetos que nunca saíram do rascunho; cursos que nunca foram concluídos; métodos que jamais foram aplicados. Uma infinidade de sonhos que tinha tudo para se tornar realidade, não obstante, continuam apenas na fértil imaginação humana e não fazem diferença alguma. Às vezes, quando olhamos para alguns personagens que se destacaram na história por contribuírem expressivamente para o avanço sociológico, costumamos imaginar alguém que venceu sem dificuldade alguma; alguém que tinha um DNA sobrenatural, imune a fraquezas, desânimos e fracassos. Ledo engano! Apesar de existirem pessoas com um quociente de inteligência acima da média, isso não significa que elas sejam imunes aos sentimentos e emoções intrínsecas aos demais seres

humanos. Ninguém consegue atingir a constância na sua totalidade. Assim como existem dias ensolarados, nublados, chuvosos e tempestuosos, isso também ocorre com as nossas emoções. Por mais forte e resiliente que alguém possa ser, a chuva também poderá atingir a sua cabeça. A grande questão não está nas ondulações das emoções, mas nos seus altos índices de curvaturas, ou seja, o problema não é sermos, mas o quanto somos inconstantes. Existem pessoas que mudam de ideia e humor a cada segundo e não se firmam em nada. Pessoas que já mudaram de curso na faculdade, dezenas de vezes, e não conseguem concluir nenhum deles. Acredito que uma grande aliada para vencermos as instabilidades da vida seja a motivação. O que fará alguém vencer a si mesmo e todas as suas limitações, senão aquilo que ele almeja ardentemente? E, não adianta negarmos, todos caminham com algum tipo de

motivação. Por mais simples que ela pareça ser, é o combustível diário que nos faz seguir em frente. Não é diferente em se tratando de fé. Existem pessoas que oscilam demais por não conseguirem visualizar com clareza o que as motivam. Gente que caminha sem saber para onde quer ir; que só consegue enxergar o presente; gente que é “Maria vai com as outras”, que não pensa, só imita; gente confusa. Tiago, em sua epístola, exorta os cristãos do seu tempo a deixarem a volatilidades; estarem cientes de que as provações são necessárias, pois é através delas que se tornarão perseverantes, maduros e calejados (Tiago 1.2-8), tendo como fator motivacional algo que nunca perecerá, neste caso, a vida eterna com Deus em um lugar simplesmente magnífico (Filipenses 3.1214; I Coríntios 15.58). Por isso, afirmo que vale a pena lutarmos contra as curvas mais acentuadas da nossa inconstância e prosseguirmos firmes, sem vacilar, rumo ao nosso alvo, o céu.

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Por que faço o mal que não quero? “Miserável homem que eu consciência e, ao invés da sou! quem me livrará do cor- libertação que o Espírito nos po desta morte?” (Rm 7.24). dá, a única força viva que nos invade é aquela raiva, cheia screvendo aos cristãos do veneno da autorrejeição. da Igreja de Roma, Neste momento, repetimos Paulo descreve, com a trágica pergunta de Paulo: palavras intensas, o “Quem me livrará deste corcampo de batalha de nossa po insuportável, que vem me vida interior: por que machu- matando cada vez mais? Se somos como Paulo, procamos aqueles que amamos? Nossa luta é tão infame que vavelmente teremos tentado levou o apóstolo a um grito de tudo para encontrar alívio de revolta: “Miserável ho- e saúde. Ao mesmo tempo, mem que eu sou! Quem me se somos como Paulo, o Espílivrará deste corpo que me rito Santo está nos ensinando, leva para a morte” (Rm7.24). com amor e paciência, que Apesar do mandamento existe libertação. E que este de amar o inimigo, nosso livramento acontece pela fé desapontamento chega a teimosa que nos submete ao ser enorme quando nos sur- senhorio do nosso Senhor preendemos fazendo exata- Jesus Cristo. Parece fantasia mente o contrário. No meio bíblica, mas que se transfordesta bagunça emocional, ma em realidade existencial a culpa nos arrasa. Olha- sempre que a testamos semos para o espelho da nossa riamente.

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Presença garantida Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

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empre que é anunciada a visita de uma pessoa ilustre em nossa cidade ficamos na expectativa. A notícia é divulgada, ajudamos a espalhar a novidade e nos preparamos para ir e chegar perto dessa personalidade. Temos visto diversos anúncios com os seguintes dizeres: “Venha participar conosco deste evento, teremos a pre-

sença garantida de ‘fulano’”. Há dois anos, foi anunciada a presença de um cantor muito famoso em um evento; as pessoas compraram ingresso e todos estavam aguardando a chegada do artista. Para surpresa geral, o cantor não apareceu. Ao receberem a notícia de que o cantor não iria começaram um quebra-quebra; cadeiras e latas de refrigerantes foram jogadas; o local do evento virou um caos. Ao fazer minha devocional em Mateus 28 fiquei mara-

vilhado com a promessa de Jesus. No verso 20, ele diz: “Ensinem esses novos discípulos a obedecerem a todas as ordens que eu lhes dei. E lembrem-se disso: Estou sempre com vocês, até o fim dos tempos”. Em outra versão, diz: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Se os homens nos decepcionam, se ficamos frustrados com promessas não cumpridas, Jesus age de forma diferente. Ele prometeu Sua

presença conosco sempre. A presença de Jesus é garantida. Em Hebreus 13.5b, diz: “Não o deixarei; jamais O abandonarei”. Como é bom servir a Deus, que garante a Sua presença conosco; como é maravilhoso andar seguro, confiado nesta promessa. Ao crer em Jesus como nosso Senhor e suficiente Salvador, temos a garantia da Sua presença. Em João capítulo 14.18, diz: “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês”,

e no verso 16 diz: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre”. Jesus deixou o Espírito Santo, que está conosco sempre. A Sua promessa não foi em vão. Não estamos sós, temos a garantia da Sua presença. Vale a pena servir a Jesus, vale a pena fazer a Sua vontade, você não ficará esperando, porque Ele já está conosco. Jesus é presença garantida na vida de todo aquele que o recebe pela fé.


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DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

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Ebenézer Soares Ferreira

Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ

Os irmãos de Jesus

(Mateus 1.25; 12.46; 13.55; Marcos 6.3; Lucas 2.7; 8.19,20; João 2.12; 7.5; Atos 1.14; I Coríntios 9.5) quatro irmãos de Jesus deixado de usar o grego Interpretações nais, de mesmo pai e da 3. O termo “primogênito”, Tiago, José, Judas e Simão “adelfós”, usando o termo aplicado pelo evangelista 1. Seriam filhos do primeiro mesma mãe. (Opinião de -, fazem alusão a “suas “anépsios”. (Lucas 2.7), significa que, matrimônio de José. SeHelvídio). irmãs”. (Mateus 13.55; depois de Jesus, José e 6. Escrevendo aos gálatas, riam meio-irmãos. (OpiMarcos 6.3). Paulo se refere a “TiaMaria tiveram outros fiArgumentos nião de Epifânio). 2. Seriam primos, e não ir- 1. Ter muitos filhos era honlhos. go, irmão de Jesus” (Gl 9. João faz menção aos ir1.19). mãos no sentido literal. mãos de Jesus: “(...) Com roso para a mulher judia. 4. Se Lucas quisesse real(Opinião de Jerônimo). sua mãe, seus irmãos (...) 2. A expressão “Mas não a mente expressar que Ma- 7. Em Atos 1.14, encontra3. Seriam filhos de José, me(João 2.12). conheceu na intimidade ria só teve Jesus, teria usamos os apóstolos reunienquanto ela não deu à diante um casamento posdo o termo “monogênito dos com Maria e os ir- 10. As Escrituras revelam: “Pois nem seus irmãos luz um filho” (Mt 1.25), = unigênito”. terior. José teria contraído mãos de Jesus: “(...) com criam nEle” (Jo 7.5). Só significa que, mais tar- 5. Os autores conheciam essas núpcias a fim de Maria, mãe de Jesus, e após a ressurreição os bem a diferença entre pricriar os filhos de um irmão com os irmãos dEle”. de, José e Maria tiveram irmãos de Jesus tiveram a falecido. relacionamento conjumos (anépsios) e irmãos 8. Mateus e Marcos, além de fé nEle despertada. 4. Seriam irmãos reais, carmencionar os nomes dos (adelfós). Poderiam ter gal.


6 vida em família

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reflexão

Gilson e Elizabete Bifano

Namoro Cristão

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namoro, certamente exisnamoro é uma • Adorar ao mesmo Deus. belecer limites bem claros Em toda a Palavra de fase muito imporpara a conduta dos dois. tirá no casamento, manDeus, de Gênesis a ApoA Bíblia não permite o tante na vida de tendo o relacionamento sexo antes do casamento; um rapaz e uma calipse, encontramos essa sempre forte e saudável portanto, os dois precisam moça, e envolve responsaverdade. Cristão deve se (Filipenses 2.3-4). manter controle na intimi- • Fortalecer a amizade. A casar com uma cristã e bilidades e compromisso. vice e versa. Há muitos paixão é um sentimento É o tempo de preparação, dade física no namoro (I perigos em um relacionaarrebatador. Há quem se observação e ajustes da vida Tessalonicenses 4.3-7). apaixone e não consiga de solteiro para a vida de mento dividido espiritual- • Conhecer o outro. Namoro nem alcançar um pouco da casado. Isso mesmo, casados! é tempo de conhecer o jeito mente. É tentar unir a luz razão. Mas no dia em que O namoro deve ter sempre de ser do outro, os erros com as trevas, ou a água a paixão acabar, precisará como objetivo o casamento, e os acertos. É tempo de com o óleo - impossível. da amizade como suporte caso contrário, ele perde o conversar muito sobre si A oração e a paciência são para que o amor permanepropósito, uma vez que o mesmos, sobre o futuro; é a chave para se obter este namoro é um tempo para tempo de conhecer e darêxito. É preciso esperar ça. Por isso é importante aprofundar o conhecimento com fé e paciência em -se a conhecer. Benjamin cultivar uma amizade sóum do outro, ajustar a comuDeus (II Coríntios 6.14). Franklin disse: “Antes de lida e bonita durante o nacasar-te, abre bem os olhos; nicação entre o casal, ouvir • Colocar Deus em primeimoro (Provérbios 17.17). depois de casar-te, fechaa Voz de Deus aprovando o ro lugar. Deus é a figura Concordo com Jared C. relacionamento e analisar se central na vida do cristão. -os”. (Eclesiastes 3.1-8). Wilson, quando diz que “Toquer mesmo passar o resto da Tudo o que fazemos e pen- • Cuidar um do outro. Man- dos os seus relacionamentos, vida ao lado daquela pessoa. samos deve estar centrado ter um bom padrão de res- inclusive seu relacionamento No namoro cristão, alguns em Deus. Nunca coloque peito, sinceridade, lealda- de namoro, tem o propósito princípios precisam ser resnada e nem ninguém no de e verdade de um para maior de trazer glória a Jesus, lugar de Deus em sua vida com o outro fará com que mais do que trazer a você peitados para que o rela(Mateus 22.37). a pessoa que você ama uma satisfação pessoal”. cionamento seja agradável Frutas verdes são ruins ao sinta-se segura e amada. e harmonioso. São estes os • Colocar limites. O casal de namorados deve estaSe essa prática existir no paladar, a maioria é intragáprincípios:

vel. Da mesma forma, um relacionamento imaturo, não trabalhado, egoísta e despreparado, torna-se ruim para ser aproveitado. Namoro é tempo de amadurecer o relacionamento para que ele fique gostoso, harmonioso, desejável. Para você ter um namoro saudável, precisa buscar a direção no melhor e mais completo manual que existe - a Bíblia. Manter o namoro cristão dentro dos princípios da Palavra de Deus e dos propósitos para o qual ele deve existir não é uma tarefa tão fácil. Para tanto, é preciso que o casal convide Deus para fazer parte do namoro todos os dias, em todas as ocasiões e circunstâncias. Que Deus aprove e abençoe o seu namoro! Elizabete Bifano Psicóloga

Família reunida: encontro de gerações - Parte 3 Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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Igreja do Senhor Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento, é o Povo de Deus. Paulo, o apóstolo, afirmou que a Igreja é a Família de Deus (Efésios 2.19). Paulo usa essa expressão para falar do relacionamento dos filhos de Deus com o Senhor e, consequentemente, com seus irmãos. A família de Deus é a Igreja que se reúne para cultuar ao Senhor e que se rela-

ciona com amor fraternal, lembrando que Deus é Pai de todos. Na espiritualidade judaico-cristã, a responsabilidade da transmissão da fé e do legado histórico do Povo de Deus sempre foi da responsabilidade das estruturas familiares e também das estruturas da fé. No Antigo Testamento vemos que Josué ergueu sua voz e desafiou o povo a ser fiel a Deus. Ele bradou: “Eu e minha casa serviremos o Senhor” (Jo 24.15). Josué foi fiel ao servir e influenciar sua geração com o lega-

do espiritual. Josué faleceu com 110 anos e, após sua morte, rapidamente o povo abandonou os caminhos do Senhor, e a Bíblia registra que “Outra geração após ele se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel” (Juízes 2.10). Após o falecimento do líder, o povo ficou sem referencial espiritual e sem a influência familiar, assim emergiu uma nova geração que nada sabia dos grandes feitos do Deus Verdadeiro e Único, o Senhor de Israel.

“Uma geração contará à outra a grandiosidade dos Teus feitos; eles anunciarão os Teus atos poderosos” (Sl 145.4). O salmista afirma que é responsabilidade de uma geração contar a outra a fidelidade do Senhor. A geração atual tem uma dívida com a que se levanta, pois é a atual que tem que influenciar a nova geração do Povo de Deus, a fim que a próxima geração seja fiel e continue legando a linda história do Povo de Deus e dos Seus planos eternos. Cabe aos pais e aos líderes

desse povo contar às gerações emergentes os feitos de Deus e ensinar os planos eternos do Senhor através do Evangelho. Cabe a Igreja, como Família de Deus, contar os feitos gloriosos do Senhor e do Seu plano redentor através do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador. A Igreja do Senhor Jesus precisa investir nas novas gerações, a fim de que se levante uma geração que ame o Senhor acima de todas as coisas. Falemos do amor e ensinemos a próxima geração a amar a Deus.


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missões nacionais

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Cristolândia intensifica abordagem na cracolândia de São Paulo e conta com parcerias de Igrejas

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tenta ao caos social provocado pelas drogas e às desmobilizações recentes na região conhecida como cracolândia de São Paulo, a Junta de Missões Nacionais está agindo de forma ainda mais intensiva na abordagem e no acolhimento de pessoas dependentes químicas em situação de rua naquela localidade. Para isso, promovemos a Campanha “Eu Amo a Cristolândia”, que entre os dias 12 e 30 de junho incentivará o envolvimento do povo Batista com a Missão Batista Cristolândia. As abordagens, feitas há mais de oito anos pela Cristolândia SP, foram intensificadas no primeiro sábado de junho, dia 03, em uma grande operação que atendeu

cerca de 500 pessoas e resgatou mais de 50 usuários de drogas das ruas. Louvamos a Deus pelas vidas dos voluntários envolvidos nessa ação impactante. A convite da prefeitura de São Paulo, representantes da JMN e da CBESP se reuniram com secretários municipais para discutir o problema da cracolândia. Na oportunidade, apresentamos um plano para retirar mil pessoas das ruas. Contudo, em nenhum momento sugerimos a participação financeira da prefeitura ou estabelecimento de convênio com o poder público. A Cristolândia sempre trabalhou sem receber recursos públicos e continuará atuando da mesma maneira. Todo o trabalho sempre foi sustentado com ofertas e do-

ações generosas de pessoas e Igrejas que amam e vivem missões. Neste momento, os Batistas brasileiros são convidados e desafiados a unir esforços para dar uma resposta efetiva ao crack e a exclusão social daqueles que foram abandonados nas ruas desse país. Precisamos muito de oração, doações de roupa, alimentos, voluntários e recursos financeiros. Contamos também com Igrejas e associações que possam ceder acampamentos e sítios em comodato por um período mínimo de dois anos, como fez o pastor Eduardo Lúcio, da Missão Novas Tribos, de Anápolis - GO, que cedeu em comodato uma propriedade em Macedônia - PE, que está sendo usada para

uma unidade da Cristolândia. Para doar algum valor, deposite na conta da Cristolândia SP - Bradesco - Agência 0296-8 - Conta Corrente 78946-1 (Junta de Missões Nacionais); ou acesse o link https://goo.gl/RNHVCE Se alguma Igreja ou associação em São Paulo tiver um acampamento ou sítio que possa ceder em comodato

por, no mínimo, dois anos, entre em contato conosco. executivo@missoesnacionais.org.br Para mais informações, entre em contato pelo tel.: (21) 2107-1818. Assista uma mensagem em vídeo do pastor Fernando Brandão sobre esse assunto no nosso canal do YouTube: https://youtu. be/3iP16aSLVvk.


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notícias do brasil batista

UMA VIAGEM

UFMBB – 109 anos viabilizando a Ed Lis Ruama Uchôa Beiriz Estagiária UFMBB

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o próximo dia 23 de junho, a União Feminina Missionária Batista do Brasil completará 109 anos de existência. Um tempo marcado pelo cumprimento dos desafios que o Senhor

Emma Morton Ginsburg

UFMBB deixa marcas em sua história!

tem proposto para esta instituição. Nas linhas a seguir, viaje conosco pelo tempo e conheça alguns dos fatos que marcaram nossa história. O sonho começou a tomar forma em 1907, após aprovação do projeto liderado por Emma Morton Ginsburg, na Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada na Bahia. No ano seguinte, em 1908,

Alunas do SEC

nasceu a então União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil, organizada no dia 23 de junho de 1908, com vinte Sociedades de Senhoras e cinco Sociedades de Crianças. Nove anos mais tarde, em 1917, ocorre a criação de uma Escola Bíblica, em Recife, PE, que proporcionaria a ampliação da visão missionária com a formação de

SEC em 1917

“Estar aqui na UFMBB é ter a certeza da realização do plano de Deus. Sinto que faço parte dos propósitos do Senhor para este tempo. Estou aqui há 47 anos, e cada momento foi único, pois servir ao Senhor com as habilidade que Ele me deu é um privilégio. Sou instrumento em Suas mãos”. Elza Sant’Anna – Diretora Editorial UFMBB.

vocacionados. Essa escola hoje se chama Seminário de Educação Cristã (SEC) e há 100 anos capacita líderes para a proclamação do evangelho e para o ensino cristão. Em 1918, Minnie Landrum é eleita a primeira diretora executiva da União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil. Após 35 anos, ela passa o cargo para Sophia Ni-

SEC em 2017

“Sou grata a Deus por fazer parte dessa história há 45 anos. Primeiro, como aluna do Instituto Batista de Educação Religiosa (IBER), hoje, CIEM. Depois, como Coordenadora Nacional das MR, pela graça de Deus, fui vendo meu trabalho se multiplicar num sem-número de histórias de vidas” Celina Veronese Coordenadora Nacional das Mensageiras do Rei - UFMBB.

Minnie Landrum

“Há 30 anos servindo ao Senhor aqui na UFMBB, pude perceber a unidade de toda a equipe em realizar aquilo que o Pai planejou para esta instituição durante toda a história, e como a dependência do Senhor faz toda a diferença em nosso dia a dia”. Lídia Pierott – Coordenadora Nacional dos Amigos de Missões UFMBB.

chols, em 1954, que assume essa função e permanece em exercício até 1985. Cinco anos depois, em 1922, a agora União Geral de Senhoras do Brasil expande sua atuação com a produção de material didático. Sua primeira publicação foi a Revista Para Trabalho de Senhoras Batistas. Nesse mesmo ano, é fundada no Rio de Janeiro, RJ, a Escola

Sophia Nichols

“Faço parte da equipe da União Feminina Missionária Batista do Brasil há 16 anos e o comprometimento de todos os que passam por esta casa é uma marca forte da instituição. Este comprometimento é reflexo do compromisso com Deus e Sua Missão”. Marcos Zanelli – Gerente Administrativo Financeiro UFMBB.


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M PELO TEMPO

ducação Cristã Missionária no Brasil Teológica Para Obreiras, ho- periódica trimestral Manancial, je, CIEM – Centro Integrado com meditações diárias. Ao de Educação e Missões. longo da história, Manancial Em 1949, mais um fato his- passou a ser uma publicação tórico. Sob a liderança da anual, firmando-se cada vez missionária Minnie Lou La- mais como um devocional ideal nier, é criada a organização para o culto cristão em família. Mensageiras do Rei, com três Ainda nos anos 50, em 1958, sociedades organizadas no é comemorado o Jubileu de Rio de Janeiro. Ouro da ainda União Geral Nos anos dourados, em 1955, de Senhoras do Brasil. A noocorre o lançamento da revista menclatura União Feminina

Alunas do ITC - CIEM

“Aqui tenho o privilégio de unir minhas duas vocações: Jornalismo e Missões. Há 5 anos, sou grata a Deus pela oportunidade de servi-lo por meio da UFMBB, produzindo literaturas que contribuem para crescimento e edificação de meninas, adolescentes, jovens e mulheres de todo o Brasil”. Raquel Zarnotti dos Santos – Auxiliar de Redação UFMBB.

ITC em 1922

Missionária Batista do Brasil passou a ser usada em 1963, após uma reforma no estatuto da instituição. Quatro anos mais tarde, em 1967, a Revista Para Trabalho de Senhoras Batistas passou a ser publicada como Visão Missionária. Nos anos 70, a equipe de trabalho da UFMBB ganhou novo endereço. Em 1976, a sede foi transferida para a

CIEM em 2017

“Estudar no CIEM transformou meu jeito de enxergar o mundo! Aprendo mais do Senhor e do seu amor. Tenho o privilégio de caminhar com pessoas que amam verdadeiramente nosso Deus e que me ensinam dia a após dia sobre a graça e a misericórdia dele. Nesta casa me sinto cuidada por Deus”. – Silvia Regina, estudante de Missiologia do CIEM.

Rua Uruguai, na Tijuca, bair- Mais recentemente, em 19 de ro do Rio de Janeiro, onde abril de 2017, durante a 94º Assembleia Anual, em Belém, funciona até hoje. PA, Marli de Fátima Pereira da Em 16 de janeiro de 1985, Silva González foi empossada durante a 63ª Assembleia como nova Diretora Executiva Anual, realizada em Maceió, da UFMBB. Marli assume o AL, é eleita como Diretora cargo em um tempo de muExecutiva da UFMBB Lúcia danças na UFMBB, que agora Margarida Pereira de Brito, oferece uma nova proposta que serviu ao Senhor nesse para o trabalho com mulheres cargo, com dedicação e zelo, batistas, a organização Mulher por 32 anos. Cristã em Missão.

Sede UFMBB 1979

“O SEC é um lugar abençoado por Deus. Nele eu tenho aprendido conteúdos que são extremamente relevantes para a realização da obra do Senhor. A Casa Formosa tem me ajudado a crescer como cidadã da terra e do céu. Sou grata a Deus pela oportunidade de ser aluna desta instituição”. Elizama Torres, estudante de Educação Cristã do SEC.

Lúcia Margarida

Marli González


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Ouro Batista em Minas Gerais

É

assim que vejo o estado de Minas, cheio de cristãos maravilhosos e vocacionados! Os grupos de Teatro “Entre amigos” e “Ao Deus desconhecido” já foram nossos entrevistados - Ítalo e Breno - nas edições 29 (2016) e 16 (2016), respectivamente, em que você pode rever no nosso Portal Batista, na seção Acervo Digital. Mas a Obra de Deus não para e nossos artistas também não! Confira o que os nossos produtores estão fazendo. RM - Ítalo, que legal poder acompanhar o sucesso do ministério teatral “Teatro Entre Amigos”. Fale um pouco

a respeito da sua nova produção, “Primitivos?”. IT - A peça, de forma descontraída, faz uma mistura de passado e futuro, com personagens que discursarão sobre “Evolução ou criação”; “Por que sofremos?”; “Pra onde vamos?”; e, para completar, os primitivos também querem respostas, mas do jeito deles. Imagine só o desfecho desta história? Contaremos com a participação especial de Márcia Gomes, convidada para atuar conosco também no espetáculo anterior, porém, na mesma semana do convite foi diagnosticada com câncer e desenganada pela Medicina.

Hoje ela estará compondo o elenco, comprovando através da sua vida, que se Deus existe ou não para muitas pessoas, na vida dela Ele fez o milagre acontecer! RM - Qual é o publico alvo? IT- Esta é uma peça para toda a família, seja cristão ou não. Vale a pena trazer nossos amigos que queiram sorrir um pouco e, ao mesmo tempo, aprender mais sobre as maravilhas de Deus. RM - Que maravilha! Deus é tremendo! Qual a expectativa? IT- No ano passado, ao término do espetáculo, seis pessoas

Direção Cênica: Ítalo Geraceitaram a Cristo como Único e suficiente Salvador. Neste mano ano, oramos a Deus para que Direção de Produção: Thiaseja feita a Sua vontade, mais go Padilha Gomes uma vez, em nosso meio. Trilha Sonora: Wave Figurino: Mil fantasias RM - Estão apoiando algum grupo em especial? Parabéns para vocês, ArtisApoiamos o comitê de tas do Senhor! Que Deus os Ação Social da Convenção abençoe grandemente pelo Batista Mineira. Destinare- bom uso dos dons e talentos. mos parte dos recursos para a Aguardamos informações dos tribo Maxakali, com o projeto nossos artistas Batistas do Brasil. Conte-nos sobre o que tá acon“Uma jogada para Cristo”. tecendo, este é o seu espaço! Ficha Técnica: Elenco: Davi Scaldaferri, Escreva para: Wahington Fabri, Márcia GoArte e Cultura CBB Roberto Maranhão. marames, Ítalo Germano, Nicollas Moreira, Lavínia Corrêa e puppet@hotmail.com participações especias. WhatsApp 11 949-807808.


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missões mundiais

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Venha celebrar 110 anos de cumprimento da missão

João Jorge e Prelidiana, primeiro casal missionário

Waldemiro Tymchak

Salomão Ginsburg, primeiro executivo

Mundiais. Por isso, convidamos você a viajar pelo tempo e conhecer um pouco da nossa história, que continua até a volta de Cristo e envolve fé, oração e dependência total de Cristo. “Cremos que o tempo já chegou para os crentes Batistas no Brasil iniciarem o movimento para auxiliar a pregar a Cristo além das fronteiras nacionais e em toda a parte do mundo”, assim diz a ata da pioneira Assembleia da CBB a respeito de “Missões no Estrangeiro”, como está redigido no documento histórico de 27 de junho de 1907, data oficial de fundação de Missões Mundiais. Com essa visão, foi eleita a primeira diretoria, da qual Salomão Ginsburg foi o primeiro executivo. O primeiro campo missionário foi Portugal, para onde o casal João Jorge e Prelidiana Frias de Oliveira foi enviado

apenas em 1911, embora parceria com países sul-americanos, como o Chile, já existissem antes dessa data. Nos anos 1940, começamos a alcançar a América do Sul, com a abertura do campo da Bolívia. Ali atuou o casal Waldomiro e Lygia Motta. A partir do ano de 1946, o Dia Especial de Missões Mundiais passou a ser celebrado pelos Batistas brasileiros no segundo domingo do mês de março. Em 1955, Alcides Telles de Almeida se tornou secretário-executivo da Junta de Missões Estrangeiras, permanecendo no cargo até 1979. O slogan criado por ele, “O campo é o mundo”, veio a nomear uma revista que passou a ser publicada a partir de 1966. Chegamos à África em 1971, quando Moçambique ainda era uma colônia portuguesa.

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

E

m 1907, os Batistas brasileiros se reuniram pela primeira vez em nível nacional e tomaram uma decisão que marcou para sempre a nossa história: criar “juntas missionárias” para a evangelização do Brasil e do mundo. Foi assim que, no último dia da 1ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada de 22 a 27 de junho daquele ano em Salvador-BA, nasceu a Junta de Missões Estrangeiras, atual Missões Mundiais. E para marcar a data, um grande culto de gratidão a Deus pelos 110 anos das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais e da Convenção Batista Brasileira será realizado nesta quarta-feira, 21 de junho, a partir das 19h na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. O endereço é Rua José Higino, 416, Tijuca. O culto também será transmitido ao vivo pela internet em www.youtube. com/canaljmm. E em 26 de junho, um dia antes do aniversário de 110 anos de Junta de Missões Mundiais, é comemorado o Dia do Missionário Batista. Há mais de um século, Deus tem chamado homens e mulheres para levar ao mundo a verdadeira esperança, que é Cristo, até que Ele venha. Nosso reconhecimento também àqueles que deixam suas casas para cumprir a missão de alcançar as nações para Jesus.

João Marcos

Aproveite esta data para adotar nossos missionários em oração e sustento. Acesse www.missoesmundiais.com. br/relacionamento, escreva para centraldeatendimento@ jmm.org.br ou ligue para 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Faça parte desta missão! Um pouco da nossa história Na primeira vez em que os Batistas brasileiros se reuniram em Assembleia, Deus deu visão àqueles irmãos pioneiros por sua coragem em aceitar o desafio e assumir a missão de ir por todo o mundo e pregar o Evangelho. Há 110 anos temos buscado honrar o nome do Senhor e a memória dos fundadores da Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista Brasileira, atual Missões

Em 23 de agosto de 1979, o pastor Waldemiro Tymchak assumiu como diretor Executivo da Junta de Missões Estrangeiras. No ano seguinte, a agência dos Batistas brasileiros para os campos transculturais passou a se chamar Junta de Missões Mundiais (JMM). Durante a gestão do pastor Tymchak, Missões Mundiais viu crescer ainda mais seu número de obreiros e campos, chegando à Ásia em 1984, com o casal Francisco Aguiar e Risemar Confessor do Amaral, em Macau, então colônia portuguesa na China. O PEPE (programa socioeducativo) teve sua primeira unidade criada em Moçambique em 2001, mesmo ano em que aconteceu o congresso Proclamai Nacional. Em 2002, foi lançada a primeira turma do projeto Radical África. Em 2007, Missões Mundiais perde o pastor Waldemiro Tymchak. Em seu lugar, assume, interinamente, o pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor-geral da CBB. Dois anos depois, o pastor João Marcos Barreto Soares é eleito, com posse em janeiro de 2010 durante a 90ª Assembleia da CBB, em Cuiabá-MT. Desde então, novas ações e a expansão de outras tem entrado na pauta de projetos de Missões Mundiais, como apoio à Igreja sofredora, ajuda a refugiados e distribuição de Bíblias para discipulado e a quem tem dificuldade de acesso às Escrituras. Do ponto de vista da estrutura, os coordenadores regionais passaram a residir no campo, para ficarem mais próximos geograficamente dos missionários a partir de 2013, mesmo ano em que foi inaugurada a nova sede de Missões Mundiais, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Estamos às vésperas de completar 110 anos cientes de que ainda há muito por fazer. Nossa missão só estará concluída com a volta de Cristo; portanto, junte-se a nós para levar esperança às nações, até que Ele venha.


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Igreja Batista do Núcleo Bandeirante DF comemora cinquentenário

IBand reunida em adoração a Deus pelos 50 anos de organização da igreja

Héber Machado, pastor da Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF

A

Igreja Batista do Núcleo Bandeirante - DF (IBand), viveu momentos inspiradores nos dias 24 a 28 de maio, na comemoração do cinquentenário. Foram cinco dias de celebração, um deles no Centro da cidade e os demais no templo, contando

com os louvores do Grupo Declararei e Grupo Áquila e tendo como orador oficial o pastor Hércio Fonseca, presidente da Convenção Batista do Planalto Central. A Igreja foi organizada no dia 27 de maio de 1967 pela Igreja Memorial Batista de Brasília, sob a presidência do pastor Éber Vasconcelos. Desde então, tem sido uma marca da denominação Batista na primeira cidade

Templo da IBand no Núcleo Bandeirante - DF

construída no Distrito Federal, o Núcleo Bandeirante, que nasceu para abrigar os construtores da capital federal. Durante estes 50 anos, a Igreja ordenou diversos pastores e organizou várias Igrejas na cidade. A Igreja Batista do Núcleo Bandeirante construiu, ao longo dos anos, uma identidade missionária, apoiando ativamente as ações denominacionais e contribuindo

Culto do Cinquentenário no Centro da cidade

para que vidas sejam alcançadas pelo Senhor, na instrumentalidade das pessoas vocacionadas e enviadas. O envolvimento dos ministérios da Igreja nas festividades proporcionou um ambiente de união e comunhão, que tornaram a celebração simplesmente abençoadora, inspirando os discípulos de Cristo que O servem na IBand a avançarem anunciando com alegria e vigor do

Espírito que “Só Jesus Cristo salva”. No momento do descerramento da placa comemorativa do cinquentenário, o titular da Igreja, pastor Héber Machado, mencionou o legado deixado pelos pioneiros, a necessidade de mantê-lo vivo, observando os princípios outorgados pelos mesmos e, ainda, a gratidão pelas pessoas que foram trazidas por Deus para continuarem a obra na região.

IB Memorial de Macaé - RJ sedia Encontro de Promotores de Missões

Mais de 20 promotores e vocacionados participaram da programação

José Carlos, pastor, missionário mobilizador da JMN

N

o sábado, dia 03 de junho de 2017, foi realizado o Encontro de Promotores de Missões Nacionais na Igreja Batista Memorial de Macaé-RJ, que

tem o pastor Aunir Carneiro como presidente e pastor titular. Tivemos a presença de 23 promotores e vocacionados de várias Igrejas da região Macaense. Foram tratados os seguintes temas: “Como envolver minha Igreja em Missões”; “Promotor e a Campanha do Dia Especial”. No Encontro houve desperta-

Segundo os participantes, o Encontro foi muito válido

mento de vários vocacionados à promoção de Missões. Veja alguns relatos dos promotores e vocacionados: “Gostaria de deixar o meu agradecimento pelo sábado valoroso que tive, de aprendizado e decisões em minha vida com Cristo. Palavra chave: abençoador. Que venha mais!” - Marineia Conceição - Missão TIB.

Várias Igrejas foram representadas no evento

“O Encontro de Promotores foi muito válido e despertador. Através dele vimos o que podemos melhorar e como devemos agir sendo promotores em nossas Igrejas.” - Adriander - CB Esperança RO. “Sim, foi muito válido. É de grande importância que tenha encontros como esse no

Reino de Deus para capacitar os membros para o serviço da obra.” - Paula Damasceno - IBMM. “Esse Encontro foi muito válido. Foi ótimo trocar experiências e ouvir como outros irmãos organizam suas campanhas missionárias. Enriqueceu e revigorou minha visão!” - Jennifer Damasceno.


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OBITUÁRIO

David Bonfim de Oliveira, o “Batistão”, é levado aos céus Marcos Hailton Gomes de Oliveira, filho

D

avid Bonfim de Oliveira foi levado aos céus enquanto dormia o sono dos justos. Nasceu em 29 de novembro de 1938; foi ordenado ao santo ministério da Palavra de Deus em 26 de novembro de 1964, na Quarta Igreja Batista em Feira de Santana na Bahia, a pedido da Segunda Igreja Batista em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Casou-se em 02 de dezembro do mesmo ano com Nilzete Gomes da Silva, com quem teve três filhos: Saulo Rogério Gomes de Oliveira, Marcos Hailton Gomes de Oliveira e Davi Robson Gomes de Oliveira. Deixou três netos: Paola, Raphael e Théo, o caçula.

Era bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica de São Paulo em 1988, licenciado em Filosofia pela Universidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, em 1972, mestre em Teologia pelo Seminário Teológico Peniel em Recife - PE, em 1993 e doutor em Teologia pelo Seminário Teológico Peniel, em Recife - PE, em 1993. No campo docente, atuou como professor de História e de Educação Moral e Cívica; foi diretor administrativo do Colégio Monte Alverde, em São Paulo-SP de 1971 a 1974; foi vice-diretor da Escola Estadual de I e II graus Castelo Branco, em Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, de 1977 a 1978. Serviu ao ministério por 45 anos ininterruptos, sendo o último por 25 anos na Igreja Batista Nova Jeru-

salém, em Campo Grande - MS. Em seu histórico, foi pastor da Segunda Igreja Batista em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, de dezembro de 1964 a março de 1966. Foi pastor da Igreja Batista em Estância, em Sergipe, de março de 1966 a agosto de 1968. Foi pastor da Igreja Batista em Paulo Afonso, na Bahia, de agosto de 1968 a novembro de 1970. Foi

pastor também na Igreja Batista em Vila Dalila-SP, de 1970 a 1974. Foi também pastor na Igreja Batista em Bela Vista, em Mato Grosso do Sul, de 1974 a 1977. Foi pastor da Primeira Igreja Batista em Jardim, de 1977 a 1984. Finalmente, pastoreou a Igreja Batista Nova Jerusalém, de fevereiro de 1984 a 15 abril de 2009, onde se jubilou no ministério pastoral com 45 anos de atividade ministerial e aos 71 anos. Em seu ministério pastoral exerceu diversas atividades denominacionais, como presidente da Ordem dos Ministros Batistas do Brasil - secção de Sergipe, de 1966 a 1968; secretário Executivo e tesoureiro da Associação Batista do Oeste de Mato Grosso do Sul, de 1980 a 1983; presidente da Junta Teológica

ou Junta Administrativa da Faculdade Teológica Batista do Oeste do Brasil, membro por duas vezes da Junta Administrativa da Convenção Batista Sul Matogrossense e, também, assíduo mensageiro credenciado das Convenções Batistas em nível Nacional e Estadual. Mesmo como aposentado, ajudou no pastoreio da Igreja Evangélica Batista Ceifa, em Campo Grande, de 2009 a 2016. Nasceu na cidade de Carlos Chagas - MG e faleceu, aos 78 anos, em Campo Grande - MS, em 20 de maio de 2017. David era zeloso e apaixonado pelas instituições Batistas, sendo, muitas vezes, chamado de “Batistão”. Nilzete e os filhos louvam a Deus pela vida dele, pelo pai e esposo que foi. A Deus toda a Glória!

Junta de Missões Nacionais lastima o falecimento do pastor e missionário Adonias Brelaz

A

Junta de Missões Nacionais (JMN) lamenta o falecimento, em 04 de junho de 2017, do pastor Adonias Brelaz, que atuou como missionário da JMN no campo nordestino junto a sua esposa, Lisbela Brelaz. Louvamos a Deus pelos mais de 50 anos de ministério desse casal comprometido com o crescimento do Reino e “vasos de honra” nas mãos de Deus, para a glorificação do nome de Jesus Cristo.

Biografia do casal missionário Adonias Brelaz nasceu em Parintins - AM em 19 de junho de 1936. Teve o privilégio de pertencer a um lar cristão, por isso, desde a infância, foi aprendendo a respeito do Amor de Deus para com sua vida. Somente aos 16 anos, porém, tomou sua decisão ao lado de Cristo. Aos 20 anos ouviu uma mensagem missionária e, naquela ocasião, sentiu que Deus o chamava para um

trabalho especial em sua seara. Ingressou no Seminário Teológico Batista Equatorial, em Belém - PA, onde concluiu o seu curso e conheceu a jovem piauiense Lisbela Monteiro, que, naquela época, estudava também no Seminário. Casaram-se em 1960 e tiveram sete filhos: Elbanice, Eleusa, Elenice, Adoniram, Eliane, Benilton e Bethânia. Adonias e Lisbela Brelaz sentindo que Deus os queria nos campos missionários,

apresentaram-se à Junta de Missões Nacionais, sendo nomeados em 22 de agosto de 1975. Atuaram em várias cidades maranhenses, tais como Codó, Balsas, Chapadinha e São Luis, onde trabalharam na Igreja Batista Betânia por 27 anos. Em 2010, o casal comemorou as Bodas de Ouro de casamento e o pastor Adonias celebrou também 50 anos de ministério. Em 26 de junho de 2014 a irmã Lisbela faleceu.


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ponto de vista

Eu acredito na velharada Emanuel Uchôa, pastor da Primeira Igreja Batista de Mauá - SP

L

embrei-me esses dias de uma canção do Gonzaguinha que tocava muito nas rádios, no meu tempo de menino. Ela começava com uma frase que se repetia em toda a música e, depois, ecoava na cabeça de quem ouvia: “Eu acredito é na rapaziada”. Essa composição exaltava a força dos jovens, colocando-os na posição de legítimos protagonistas da história e

quem realmente sabe das coisas. Hoje esta mentalidade é aceita como verdade inquestionável para muitos e, qualquer ruptura com um conceito ou valor antigo, tornou-se correta em si mesma. Nas universidades, em especial, contrariar o tradicional passou a ser o que importava, mesmo que não houvesse bases razoáveis para isso. Como consequência, a arrogância tem tomado muitos jovens, levando-os a desprezar os mais idosos, considerando-os ultrapassados e indignos de serem ouvidos.

A perspectiva bíblica sobre os mais velhos caminha em outra direção. Na Lei, Deus exigia que fossem respeitados e honrados: “Levantem-se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32). Além disso, ter os cabelos brancos era considerado uma honra (Pv 20.29), e uma casa sem idosos era sinal da maldição de Deus (I Samuel 2.31). Por que a Bíblia honra tanto os mais velhos? À exceção do tolo (que vive e nunca aprende), quem

viveu mais adquiriu mais sabedoria, pois ao observar os acertos e erros cometidos repetidamente (em especial os seus próprios), pôde estabelecer um banco de informações extremamente úteis para quem vai passar pelas mais diversas situações. Por isso, o provérbio bíblico diz para não desprezar o ensino dos pais na velhice (Provérbio 23.22), e o Novo Testamento exorta os jovens a se submeterem aos idosos (I Pedro 5.5), considerando-os fonte de aprendizado (Tito 2.3-5).

Querido irmão mais jovem, valorize o ensino dos mais velhos, eles já passaram pelas situações que você está passando. Não ache que você sabe de tudo; essa arrogância só produz prejuízos para você. Querido irmão idoso, reconheça o valor da sua velhice e seja instrumento de Deus para abençoar com orientações os mais jovens. Pessoalmente, eu nunca perco a oportunidade de ouvir os mais velhos, pois, em se tratando de conselhos, eu acredito na velharada!

Dicas para tornar os relacionamentos amorosos mais saudáveis Vanderson Garcia da Silva, psicólogo - analista do comportamento, psicoterapeuta cognitivocomportamental, membro da Segunda Igreja Batista de Cabo Frio - RJ

Q

uando a luz no painel do carro acende significa que algo de errado está acontecendo, “emergência, abasteça novamente”. Andar com o carro, uma ou duas vezes, com pouco combustível, não trará problema algum, mas, se isso repetir durante algum tempo, poderá danificá-lo. O problema é que a bomba de gasolina fica dentro do tanque, e quando o tanque está vazio, ela trabalha seco e pode superaquecer. Com o tempo, a bomba pode queimar porque a falta de gasolina não irá lubrificá-la. O segundo problema é porque quando o nível de combustível no tanque está muito baixo, a bomba, através do filtro, poderá puxar as sujeiras que se acumulam durante o tempo. A “bomba” significa o amor. A gasolina, aquilo que é oferecido um para o outro, a maneira de se relacionar. O filtro significa todo o seu

aprendizado no passado e presente, que você usará para não deixar nenhuma situação interferir nessa relação. Para manter o seu relacionamento amoroso em bom estado, você deve sempre manter o tanque cheio para que ele sempre lubrifique a relação. Dessa forma, as sujeiras (que significam os conflitos) não entupirão o relacionamento. Para manter esse tanque cheio, não irei esgotar e, muito menos, levantar hipóteses atuais e históricas como causas dos conflitos de cada relação, mas darei algumas dicas para que a satisfação nos relacionamentos conjugais se torne mais consistente. 1. Descobrir o que está gerando a insatisfação amorosa É comum os casais se queixarem depois de algum tempo do relacionamento amoroso. As causas são diversas. Muitos problemas podem ser atuais, mas outros advém de circunstâncias do início do relacionamento. Até mesmo situações que eram agradáveis, mas que hoje se tornaram prejudiciais ao relacionamento. A primeira atitude é observar o que lhe atraiu no seu parceiro (a). É comum algo que lhe atraiu no início da relação possa tra-

zer alguma insatisfação neste momento do relacionamento de vocês. Vamos imaginar que a profissão do marido foi um dos fatores que atraiu e encantou a mulher, mas hoje o trabalho exige muito tempo, fazendo com que não priorize momentos para a relação como antes. Assim, algo que era valorizado se tornou problema na relação. Importante observar aquilo que lhe atraiu e que foi perdido durante o tempo. 2. Autoconhecimento sobre a fonte do ciúme O parceiro (a), por ter um histórico de frustração em seus relacionamentos anteriores, poderá generalizar para o relacionamento atual. Para ser mais direto, um dos cônjuges desconfiará do parceiro (a) atual, mesmo que este não demonstre as mesmas atitudes dos outros parceiros (as). Essa generalização poderá ser sustentada por algumas regras, como: “Todos os homens (mulheres) são iguais”, por exemplo. Comportamentos controlados por regras fazem com que os parceiros fiquem menos sensíveis às circunstâncias atuais do relacionamento. Os pares, independente do contexto, agirão baseados

naquilo que aprenderam. Menos sensibilidade a tudo que o casal poderá beneficiar em um contexto totalmente diferente do anterior. Seguir uma regra (pensamento) sem analisar todo contexto faz com que os pares rotulem seus parceiros (a) de algo que ele (a) não fará. 3. Autoconhecimento da dependência afetiva sobre o parceiro (a) É comum as pessoas se queixarem em seus relacionamentos amorosos que seus parceiros os sufocam. Geralmente, essas pessoas vivem exclusivamente para o relacionamento conjugal. Variar para outras áreas de prazer da vida faz com que o relacionamento se torne mais saudável. “Algumas regras culturais ajudam a manter esse comportamento, como, por exemplo: “Preciso fazer o outro feliz”, “Tenho que fazer tudo pelo outro”, “Estar com o parceiro está acima de tudo e todos”, “Viver para o outro”, até mesmo distorcendo o que a Bíblia diz sobre “Uma só carne”. É benéfico encontrar o equilíbrio entre as oportunidades que a vida oferece. Às vezes, a relação se tornou tão dependente que um dos pares não é mo-

tivado a buscar outras realizações na vida, sufocando mais ainda a relação e saciando o parceiro (a). 4. A importância de fazer elogios Os elogios (elogiar) são comportamentos verbais e tem como objetivo ressaltar alguma característica de uma pessoa. O elogiar ajuda a melhorar e tornar as relações sociais mais agradáveis. É comum os pares acharem que elogiar vai deixar a pessoa “mal acostumada”, mas isso é um grande engano. Veja a importância do elogiar: ao fazer isso ao seu parceiro (a), você exteriorizará aquilo que sente em relação a ele (a) através de demonstrações positivas e sinceras. Elogiar ajuda aprofundar e dar consistência ao relacionamento. Elogiar faz com que seu parceiro (a) seja lembrado, reconhecido e admirado. Quando você elogia um comportamento é muito provável que ação elogiada se repita. Ao fazer elogios expresse-o de forma direcionada à pessoa, em vez de termos absolutos. Ex. “Gosto do seu cabelo” em vez de “Que cabelo bonito”; “Gosto da sua casa”. Em vez de “É uma casa bonita”.


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ponto de vista

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Placas de advertências aos pais Silvio Lamêgo, pastor titular da Segunda Igreja Batista de Aracaju - SE “Por isso, Paulo os advertiu: “Senhores, vejo que a nossa viagem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio”. Mas, o centurião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto e do dono do navio... Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta. Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte...” (Atos 27.9-14)

T

oda viagem exige o mínimo de segurança. Para isso, precisamos obedecer à sinalização. Em nosso compromisso como pais, Deus também nos mostra placas de advertências, às quais devemos ficar atentos. Deus usou Paulo para advertir a tripulação do navio

em que viajava. Uma tempestade estava se aproximando, mas aqueles homens não deram ouvidos à voz do apóstolo. Atos declara que “Começando a soprar suavemente o vento sul” (Atos 27.13), eles não foram capazes de perceber o perigo iminente. Nesse ponto é que o cenário da viagem muda radicalmente. O que era uma brisa transformou-se em um vendaval implacável, em uma tempestade voraz. De forma semelhante, alguns pais se descuidam da realidade à sua volta, confiantes em si mesmos, em suas posses, em suas conquistas materiais. Confiam em sua vaidade pessoal, em seu tempo de Igreja, prosseguem em sua caminhada sem perceber os sinais, sem notar que a sua volta seus filhos estão gemendo. Sim, eles estão sofrendo logo ali perto dos pais. A bordo do “barco família”, talvez alguns pais estejam como aqueles tripulantes, confiando em uma suposta segurança. Muitos pais afirmam:

“Sou membro da Igreja e levo meus filhos à EBD todo domingo”. Sim, é verdade. Porém, podem vir grandes tempestades e revezes na família. É preciso que os pais aprendam a usar o “botão de desligar”; nenhum filho menor de idade paga internet, nem compra jogos eletrônicos, nem celulares. Tudo que passa pela porta de casa os pais devem saber e ficar atentos. Se assim for feito, não haverá ameaças externas. O vendaval pode estar tão perto de nós, que é preciso observar as placas de advertências. Por isso, aquela desculpa que: “Meu filho não desliga o celular, que ele não sai da internet” ou ainda “Não sei mais o que fazer com meu filho, ele não quer mais ir à Igreja”. A culpa pode ser dos próprios pais. Infelizmente, muitos não discipulam os filhos para Deus. Eles “terceirizam” essa tarefa apenas levando os filhos à Igreja e pronto. Mas é em casa que os pais devem discipular os filhos. Como disse Moisés, o discipulado de filhos aconte-

ce assim, com “Todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração” (Dt 6.6). Deus disse para Moisés que eram todas as palavras que Ele, o Senhor, ordenou e que estão no coração dos pais. Ou seja, para que pais sejam discipuladores dos filhos, eles devem ter as palavras de Deus em seus corações primeiro, pois, somente assim, poderão ensinar aos filhos em todo o tempo. “Ensine-as com persistência a seus filhos” (Dt 6.7). Sim, isso é lutar pelos filhos, para os entregarem a Cristo. É persistência, é insistir na vida deles. Ensinar sobre Deus aos filhos não deve ser um peso, deve, sobretudo, ser em todo tempo, e de maneira agradável, “Conversando sobre elas quando em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” (Dt 6.7). Se os pais não forem corajosos, determinados e decididos o suficiente para usar o “botão de desligar”, para voltarem aos princípios bíblicos, determinados a buscar

mudança de vida, investir tempo com qualidade na vida dos filhos, com o discipulado integral, talvez, o “barco família” não suporte o primeiro vendaval. Precisamos discipular nossos filhos todo o tempo. Com Deus estamos certos de que nossa viagem pode ter intempéries e até mudança de rota, mas o destino final jamais será alterado. Esta é uma verdade que deve nortear o nosso coração. Minha oração é para que os pais aprendam a enxergar as placas de advertência apresentadas por Deus, tomando a decisão de usar o “botão de desligar”; que o “barco família” não naufrague diante dos desafios da vida, que os pais percebam que discipular os filhos é mais importante do que presenteá-los com coisas materiais. Que os filhos aprendam a confiar em Deus, preparando-se, assim, para dias tempestuosos e que nós, pais, sejamos corajosos e determinados para investir tempo de qualidade na vida dos nossos filhos.

Evangelismo cristão na era virtual

Elias Gomes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB

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pós a ressurreição de Jesus recebemos uma incumbência: levar a mensagem de salvação para todo mundo. Em cada época, os discípulos faziam uso dos recursos e meios que estavam disponíveis. No início, era apenas a voz; posteriormente, veio a escrita para

corroborar com esta prática, mesmo que inda de forma insipiente. Nos tempos apostólicos, os “seguidores do caminho”, como eram conhecidos, foram pelo mundo anunciando o evangelho a toda e qualquer criatura. Com a chegada da imprensa, popularizou-se o evangelismo através de folhetos, jornais e revistas. O advento da revolução tecnológica trouxe uma

evolução dos meios de comunicação, quando surgiu o rádio e a televisão, que foram usados, posteriormente, como espaço para pregação do Evangelho. Recentemente, a internet se popularizou, tornando um meio de comunicação de massa. Logo, houve a iniciativa de produzir sites, páginas em redes sociais, material audiovisual, vídeos e vários

outros caminhos virtuais para crescimento do Evangelho digital. A grande preocupação com todo este movimento não é só o que se fala, mas, sim, como se fala. Temos sido vítimas de vários conteúdos teológicos desprovidos de qualquer respaldo bíblico. A boa hermenêutica tem sido substituída por uma verdadeira cilada e mistura doutrinária.

Consideramos importante fazer uso de todos os meios para evangelizarmos o mundo, inclusive, o digital. Porém, necessitamos de revisões e edições cautelosas para não formarmos discípulos com uma fé superficial e tendenciosa humanista. Deus nos abençoe em mais uma nobre missão. A missão de pregar o verdadeiro Evangelho de Cristo.



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