ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 25/06/17
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXVI Edição 26 Domingo, 25.06.2017 R$ 3,20 Foto: Selio Morais
26 de junho: Dia do Missionário Batista Há 110 anos evangelizando o Brasil e o mundo Coluna Contando a Nossa História
Missões Nacionais
Cristianismo Batista no Piauí: IB Corrente (1903) e IB Santa Rita (1904)
Debutantes do Projeto Novos Sonhos - SP ganham festa de 15 anos
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Notícias do Brasil Batista
Missões Mundiais
Trans Capixaba muda a realidade de São Roque do Canaã - ES
Gravidez precoce na Guatemala é tema nesta edição
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo
Multiplique o Amor de Deus até que Ele venha!
S
er missionário é ser um comunicador de sua fé, é mostrar com a própria vida o Deus a quem serve, é viver o que se prega, é dar vida às palavras contidas na Bíblia. É interceder, ir, colaborar financeiramente, disponibilizar dons e talentos, renunciar sonhos e planos, é cumprir o Ide do Senhor no local e tempo direcionado por Ele. É simplesmente ser obediente por amor. Ser missionário é abrir mão. Abrir mão do conforto do lar, da proximidade com a família, da diversão aos fins de semana, de estar entre amigos, dos costumes do seu país, para um bem maior, a salvação de vidas que estão perdidas no império das trevas e trazê-las para a Luz, que é Jesus Cristo. Todo cristão é um missionário, pois carrega consigo a missão de espalhar as Boas
Novas a todos. Contudo, cada pessoa será usada de forma específica. Da mesma maneira que para um corpo funcionar é necessário que cada órgão, célula, faça o seu trabalho, missões também funciona dessa maneira. Jesus não vai voltar à Terra para ir na sua vizinhança, no seu trabalho, faculdade, família. Ele colocou você lá para ser um pequeno Cristo diante daqueles que estão ao seu redor. Existem muitas formas de cumprir a ordenança do Senhor, inclusive, em silêncio. Porém, muitos dos nossos irmãos foram chamados para ir a outros estados, conhecer outros povos, outras línguas e culturas e mudar sua vida para viver em outra Nação. E são esses irmãos que contam com nosso sustento em orações e ofertas. Se você não pode ir aos campos missionários, não tem proble-
ma. Você pode contribuir de diversas formas, como, por exemplo, colaborando financeiramente para o sustento do obreiro no campo, bem como suas despesas e a manutenção dos projetos desenvolvidos no local. Você também pode ser um intercessor, unindo-se a diversas pessoas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, em clamor por Missões. A Bíblia fala em Tiago 5.16b, que “A oração do justo pode muito em seus efeitos”. Precisamos interceder pelos nossos irmãos missionários, que vivem pela fé e pelo Reino, em prol de ganhar mais pessoas para Cristo e de obedecer ao Seu chamado. Através da Junta de Missões Mundiais (JMN), 1.500 missionários anunciam o Evangelho de Jesus nos cinco continentes. Eles trabalham com evangelização, plantação de Igrejas e de-
senvolvem projetos sociais. Já a Junta de Missões Nacionais (JMN), mantém 700 agentes espalhados pelo país para realização de atividades evangelísticas e humanitárias. Já são 110 anos de trabalho missionário realizado pelo povo Batista, que a cada vez mais tem se levantado em prol da evangelização. Lembre-se: todos nós, cristãos, somos vocacionados e chamados para fazer parte, seja através de oração, contribuição financeira, ou até mesmo atuando nos campos missionários. E o mais importante, que a sua vida seja um testemunho do que Cristo fez e faz na vida de quem O recebe. Como você tem vivido missões? Com certeza Ele quer usar a sua vida com as características únicas que Ele gerou em você. Seja luz e leve esperança até que Ele venha!
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
EBD
É
possível mensurar a vida espiritual da Igreja pelo tamanho numérico da sua Escola Bíblica Dominical (EBD). É na EBD que moldamos o caráter cristão dos membros da grei, e isso ocorre mediante alguns pilares básicos que sustentam a estrutura da Igreja. A Escola Bíblica pode ocorrer em outro dia da semana, porque pressupõe uma escola que estuda a Bíblia. Contudo, há “escolas bíblicas” que estudam tudo, menos a Bíblia. Estudam assuntos que devem ser analisados pela Igreja, mas em outro contexto, jamais na EBD. É possível estudar autoajuda, usando livros de autores modernos, em outro horário, não no momento da Escola Bíblica. O aprofundar conhecimento bíblico dos membros da Igreja é alvo a ser perseguido sempre pela EBD.
A literatura a ser usada deve ser comprometida com a Bíblia, suas verdades e as doutrinas que nos distinguem. Não basta uma apresentação gráfica primorosa, é preciso estar atento ao conteúdo doutrinário. Há muita literatura no mercado, mas nem todas são confiáveis e servem como currículo para a EBD de uma Igreja Batista. Caso ocorra ausência de literatura confiável, o melhor caminho a seguir é usar o próprio texto bíblico para estudo em classe. Claro que isso exige professores previamente preparados para ministrar; mestres que conheçam a gramática da língua pátria para não oferecer interpretações espúrias ao texto bíblico. As heresias que surgem em nossos arraiais, especialmente na área do louvor, cânticos baixados da internet, carregados de erros gramaticais, vazios de doutrinas, não compro-
metidos com a Bíblia, ao serem repetidos à exaustão fazem da mentira, verdade. O comércio musical não tem compromisso com a verdade bíblica, pois o seu alvo é a conta bancária. O individuo anda sobre as águas, sobe nas nuvens, escala montanhas, cavalga arco-íris e entra no céu sem Jesus. A Igreja precisa investir nos professores da EBD com cursos de reciclagem, uma excelente biblioteca e troca de experiências contínua. Um professor bem preparado responde por boa parte do sucesso da EBD. Vida prática, família, compromisso com o programa educacional da Igreja, o fato de ser fiel na devolução dos dízimos do Senhor são questões mínimas que se espera do professor da EBD e de todos os salvos. Na área infantil, a exigência é maior. Não é qualquer membro da Igreja que serve
como professor de crianças. A vida cristã que leva tem influência permanente na vida dos alunos. Professores de crianças que improvisam não devem ser admitidos. Que só chegam atrasados, nem pensar. As crianças merecem o melhor da Igreja; um local adequado, equipamentos próprios à idade, literatura agradável, linguagem sã, professores que levam a sério a postura no vestir e, especialmente, que tenham amor aos pequeninos. Os professores de crianças precisam ver em cada aluno um cristão maduro que dará bons frutos no futuro. É uma honra servir como professor da EBD. Além de estudar a Bíblia, a Escola Bíblica objetiva evangelizar os não salvos que frequentam a Igreja. Cada lição, independente do assunto, há que ser encerrada com destaque evangelístico. Sempre é pos-
sível a aplicação evangelística, não importa o assunto estudado. Por isso, a EBD deve ser maior em número do que a membresia da grei. Hoje isso não ocorre. Os salvos preferem as “celebrações” em detrimento do estudo bíblico sério e responsável. O resultado dessa prática preguiçosa tem se revelado nefasto, em termos práticos, para o Reino de Deus. Muito louvorzão e pouco de Bíblia. Não são muitos os salvos capazes de apresentar a razão do que crê (I Pedro 3.15). Não sabem distinguir a verdade bíblica das mentiras que pululam no mundo denominado evangélico. Há um abismo doutrinário entre as Igrejas denominadas cristãs. A EBD auxilia o salvo a estabelecer essa diferença. Você é convidado a participar da EBD, interagir e arrebanhar outros ao estudo da Bíblia.
Relacionamento Discipulador O nosso chamado primorCleverson Pereira do Valle – pastor, colaborador de OJB dial é fazer discípulos (Mateus 28.18-20). Diogo Caranhei o exemplar valho, diz: “Poucos membros do Livro “Rela- das nossas Igrejas podem cionamento Dis- dizer que já produziram um c i p u l a d o r ” , d e novo discípulo ou que, atualDiogo Carvalho, que tem mente, estão no processo de como subtítulo: “Uma Te- produzir um”. O livro tem duas partes, a ologia da Vida Discipular”. Relacionamento Discipula- primeira abrange os quatro dor faz parte dos Princípios primeiros capítulos, que revê da Igreja Multiplicadora, conceitos sobre discipulado. que são: Oração, Evangeli- Na segunda parte, analisa o zação Discipuladora, Plan- discipulado moderno x distação de Igrejas, Formação cipulado de Jesus. No primeiro capítulo do de Líderes e Compaixão e livro diz que precisamos ser Graça.
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claros e específicos quanto a tarefa de fazer discípulos. É necessário entender o que é discipulado, praticar e exemplificar o discipulado, ser claro e específico sobre o que implica discipular alguém e instrumentalizar a Igreja para a multiplicação de discípulos em escala. No segundo capítulo, o autor explica o que significa fazer discípulos. Ao explicar, ele diz que é “Conduzir pessoas à salvação” e que “O discipulado envolve o relacionamento intencional, que resulta em conversão e
aperfeiçoamento ao longo de uma caminhada”. Quando chega ao terceiro capítulo, a preocupação do autor é a respeito da estratégia discipular de Jesus. No quarto capítulo é apresentada esta estratégia de discipulado não como um programa, mas um jeito de ser. É algo que deve acontecer naturalmente, é como nossa respiração. A segunda parte, que tem início no capítulo 5 e vai até o 13, trabalha com a comparação do discipulado de Jesus e o discipulado moderno. A proposta é responder algu-
mas dúvidas, como: “Quem é o discípulo?”; “Onde começa o relacionamento discipulador?”. Entendemos que o relacionamento é a essência do discipulado, e quando há relacionamento é necessário também solicitação de contas. Que nossos relacionamentos possam ser intencionais, que criemos uma cultura de relacionamentos discipuladores. Recomendo a todos o livro “Relacionamento Discipulador”. E que Deus abençoe cada um de nós nesta tarefa discipuladora.
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GOTAS BÍBLICAS
Levando Esperança à Europa Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB
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Europa sofre com a chegada do islamismo. A França, que recentemente recebeu uma grande porcentagem da população islâmica, a pouco sofreu um ataque terrorista, e agora a população francesa vive amedrontada pelo pavor e terror da violência com motivação religiosa. Há algum tempo atrás vimos novos ataques terroristas em Bruxelas, na Bélgica. As vítimas são contadas e o terror se instala em mais um país. As pessoas ficam assustadas e apreensivas diante de tamanha violência. A Europa está imersa em uma grande crise existencial, quando as pessoas não querem nem ter filhos, só pensam em dinheiro, em viagens e fama. Elas vivem sem esperança, pensando que encontrarão paz e esperança naquilo que
o dinheiro pode lhes dar. A França é um dos países que mais consome medicamentos psicoativos, pois a população sofre um epidemia de depressão e síndrome do pânico. A França sofre um esfriamento total da fé cristã. Igrejas estão sendo fechadas e transformadas em bares, lanchonetes e boates. Nós agora estamos (re) evangelizando a França e demais países europeus. Espanha, Portugal e demais países da Europa sofrem as ações do secularismo e do esfriamento da fé cristã. As pessoas vivem sem nenhuma busca espiritual e acham isso normal. As pessoas na Europa vivem um pós-cristianismo, ou seja, eles acham e vivem pensando que não precisam mais de Jesus, da fé crista, da experiência comunitária e da instituição Igreja. A religiosidade na Europa, hoje, é uma questão de foro íntimo, e nas escolas e nas ruas é proibido falar qualquer coisa a respeito de religião.
Assistimos uma crise humanitária de larga escala. Os refugiados fogem das guerras civis, políticas e religiosa. Fogem da fome, de liderança autoritárias e desumanas. Os refugiados saem em botes e atravessam noites de frio e dias de fome para chegar até a Europa buscando abrigo e acolhida. Milhares de vidas estão morrendo na busca de uma vida melhor. A foto daquela criança síria morta à beira da praia chocou o mundo, mas nem lembramos mais das pessoas que padecem precisando de ajuda. Milhares de pessoas estão fugindo com a esperança de uma vida melhor, mas ainda não conhecem a Jesus, a real esperança. Oremos para que nossos missionários levem Jesus, a nossa esperança, à Europa. Oremos para que os países da Europa coloquem a esperança em Jesus, o Senhor e Salvador.
NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Obedientes às visões divinas “Por isso, ó rei Agripa, não para aprendermos diferentes fui desobediente à visão ce- dimensões da Sua realidade. Para encorajar e para forlestial” (At 26.19). talecer, para nos estimular o seu discurso de em nossa jornada cristã. As defesa, perante o visões podem ser através de rei Agripa, Paulo símbolos complexos ou podescreve a visão dem nos declarar o que deque teve do Cristo ressuscita- vemos fazer, usando ordens do, no caminho de Damasco. claras e específicas. O termo “visão” também Porque ele obedeceu fielmente à visão dada pelo Senhor, o tem sido usado como sinôReino de Deus foi estendido nimo de “compreensão”, de até ao mundo não judaico. “aprendizado espiritual”, de “Paulo terminou seu discurso, “ordem bem clara, para ser dizendo: “Portanto, ó rei Agri- obedecida por nós, como pa eu não desobedeci à visão testemunhas de Cristo”. O que veio do céu” (At 26.19). Senhor nos dá visões de acorA narrativa bíblica nos en- do com os planos que Ele sina que Deus Se revelou tem para conosco. Como através de visões. Visões que cristãos, nosso papel é o de aconteciam durante o sono obedecer à visão específica e visões percebidas de olhos que o Senhor decide nos dar. abertos, na vida diária - como Como Paulo, nossa missão é foi o caso de Paulo. O Se- a de ser obedientes “a visão nhor usa o recurso da visão celestial”.
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O mais importante em missões Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
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que é mais importante, vida cristã ou estratégia? Está claro que é vida cristã, mas a estratégia também faz falta. Em nossos dias, tendo em vista a pulverização originada pela pós-modernidade, temos Igrejas colaborando financeiramente com nossos organismos Batistas e, outras, fazendo Missões por conta própria. Temos Igrejas usando reunião de pequenos grupos nos lares como tarefa missionária. Em
uma região do estado de São Paulo, há um movimento chamado MDA, dividindo as Igrejas. Mal sabem que não inventaram nada, pois o método de reunião nos lares foi criado pelos coreanos, no período do domínio japonês, visando impedir o desaparecimento dos laços e da cultura coreana. Foi por isso que a Igreja Pentecostal Coreana tornou-se a mais populosa do mundo atual. Para ressaltar o valor da união de ambos os fatores, lembremos o episódio relatado por um dos maiores escritores do século XX. Um
oficial do exército russo, escreveu uma carta ao ditador Stalin, reclamando dos maus tratos dados pelos oficiais aos soldados na luta contra os alemães. Preso, escreveu volumosos livros relatando a experiência dolorosa da prisão. O único livro, relativamente pequeno, foi a experiência vivida com um jovem Batista, que dividia com ele e mais três ocupantes, a pequena cela escura da prisão. O jovem é citado três vezes no livro. A primeira vez ele relata: “Cinco e meia da manhã. Trinta graus abaixo de zero.
Alioshka (o Batista), lê seu Novo Testamento escondido em um buraco na parede. Depois durante meia hora, ora por todos nós”. Na segunda citação relata: “Sete horas da manhã, o capataz agride os atrasados. Alioshka - e repete que ele é Batista -, é o primeiro da fila com sua picareta, instrumento de trabalho. E informa: 25 graus abaixo de zero”. Por último, ele escreve: “Marchamos em direção ao campo, 20 graus abaixo de zero, olho para o rosto de Alioshka, o sol forma cristais na grama, ele me sorri,
ele é o único feliz entre nós. O seu Cristo lhe basta”. O livro, desse premiado Nobel em literatura, é passado por amigos, fora da prisão. A Universidade de Paris é a primeira a publicar. Calcula-se que cerca de 200 universidades o traduziram. Alioshka fez Missões, de uma prisão do mais poderoso império daquela época, a milhões de almas. Esteve preso por 15 anos, condenado por copiar páginas das Escrituras, e distribuí-las aos cidadãos russos. Está provado, Missões é vida e estratégia.
Semente cem por um Paulo César Berberth Lima, pastor da Igreja Batista Mandacaru - Maringá - PR “Outra (parte da semente) ainda caiu em boa terra. Cresceu e deu boa colheita, a cem por um”. Tendo dito isso, exclamou: “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!”. Mas as que caíram em boa terra são os que, com coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança” (Lucas 8.8 e 15).
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stive pensando nestes dois versículos e, de maneira prática, como é que uma semente pode produzir cem por um? Você já conheceu um cristão que foi usado por Deus na conversão de cem pessoas? Será que existem alguns evangelistas e pregadores com poderes sobrenaturais para alcançar esse feito? Ou isso pode
5 Ajuntai-vos para a grande obra o jornal batista – domingo, 25/06/17
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acontecer na vida de qualquer um cristão? A resposta é simples, todos nós podemos ser usados por Deus, a única condição é se permitir ser usado por Ele e estar disposto a falar do Amor de Deus. Digamos que uma pessoa ensine a dez pessoas sobre Jesus e elas se convertam; e se cada uma dessas dez pessoas ensinar mais outras dez pessoas sobre Jesus, e elas se converterem também, conforme este simples cálculo, podemos dizer que uma semente gerou cem frutos. Mesmo sem cálculos matemáticos, eu conheço famílias de cristãos que ao longo de algumas gerações foram usadas por Deus para levar centenas de pessoas à conversão. Isso é maravilhoso! Contudo, a minha ênfase não está na quantidade dos frutos, mas sim na disposição de cada um de nós em servir e trabalhar em prol do
Reino de Deus. Como disse o apóstolo Paulo: “Tudo faço por causa do Evangelho, para dele me tornar coparticipante” (I Co 9.23). Cada um de nós tem o potencial de ser usado por Deus na conversão de cem ou até de mais pessoas. Mas, temos que nos dispor, perseverar e deixar Deus nos usar. Temos que continuar semeando o Evangelho, porque a “Fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Cristo” (Rm 10.17), que é o Evangelho. É Deus quem dá o crescimento, você será apenas o instrumento. É o que deseja? Com toda certeza, existe uma colheita “cem por um”, só esperando você falar com seu colega, vizinho, parente, conhecido, desconhecido ou amigo. Aproveite as oportunidades de Deus para ser bênção. Afinal, que diferença você faz, se você não faz diferença?”.
Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB Grande e extensa é a obra E longe uns dos outros nós estamos. Separados nada produzimos E nenhum dos alvos alcançamos. Ajuntai-vos para a grande obra; De mãos dadas vamos sem temor. Nosso Deus pelejará por nós. Vamos que a trombeta já soou. Vamos reunir as nossas forças E os inimigos derrotar. Vamos conquistar toda a seara Pois a nossa fé, “Ele valerá”. Juntos nós seremos invencíveis; Nossos alvos vamos alcançar. Cantaremos a nossa vitória E ao nosso Deus vamos louvar.
O poder do Evangelho de Jesus Cristo José Manuel Monteiro Jr., pastor da Igreja Batista do Paiva - São Gonçalo - RJ
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maior vulto do cristianismo depois de Jesus Cristo, o apóstolo Paulo, estava saindo da cidade de Éfeso rumo a Jerusalém, quando escreveu o seu maior tratado teológico, a carta aos Romanos. Nela, ele faz menção ao poder do Evangelho (Romanos 1.16). “Pois, não me envergonho do Evangelho, porque é o Poder de Deus para a salva-
ção de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. Neste verso, Paulo expõe as razões pelas quais ele não se envergonha do Evangelho. A primeira razão diz respeito à origem do Evangelho, que é o poder de Deus. Ele não emana da terra, mas do céu. Segundo, seu propósito. Nada neste mundo tem o poder de transformar o homem, a não ser o Evangelho. Não há coração tão duro que o Evangelho não possa alcançar. Terceiro, por sua condição. O Evangelho esta-
belece uma condição para a salvação: a fé em Jesus Cristo. Em Atos 8.1-8, temos o relato da dispersão dos crentes e a consequente divulgação do Evangelho. Também sublinha o nome de Saulo, o perseguidor da Igreja. Vamos elencar alguns pontos, com base neste texto, acerca do poder do Evangelho de Jesus Cristo. O Evangelho de Jesus é poderoso porque: Em primeiro lugar, tira de nós a acomodação (Atos 1.8; 8.1). Na grande comissão, Jesus disse aos discípulos que fossem pelo mundo e fi-
zessem discípulo de todas as nações. Antes do Pentecostes, Jesus instrui aos apóstolos a serem testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até aos confins da terra. Na providência de Deus, a perseguição que seguiu a morte de Estêvão levou os crentes para Judeia e Samaria, uma vez que eles estavam acomodados em Jerusalém. Em segundo lugar, nos identifica com a Pessoa de Cristo (Atos 8.5). Filipe anunciava a Cristo. Ele ensina que o Evangelho não está descompromissado com a
Pessoa de Jesus Cristo. Temos pessoas que tem seus nomes no rol de membros de uma Igreja, mas que ainda não se converteram a Cristo. São pessoas que entraram para o Evangelho, mas o Evangelho ainda não entrou nelas. Em último lugar, livra o homem do império das trevas (Atos 8.7). O Evangelho arranca o homem das cadeias da condenação e do diabo, e concede-lhe libertação. William Hendriksen afirma: “Ser salvo significa ser emancipado do maior mal e receber a posse do maior bem”.
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Contando a Nossa História Pr. Francisco Bonato Pereira, historiador, da Comissão de Historia da CBPE e do IAHGP - Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano
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s Batistas, como vimos nas colunas anteriores, chegaram ao Brasil em meados do século XIX, com a missão Bowen, que não teve sucesso. Um grupo de Batistas do Sul chegou a Província de São Paulo, onde organizaram a Igreja Batista Santa Bárbara (1871) e a Igreja Batista da Estação (1879). Estas Igrejas pediram a Convenção Batista do Sul o envio ao Brasil de missionários, chegando os primeiros casais - Ann Luther e William Buck Bagby (1881) e Katharin e Zachary Clay Taylor (1882) - os quais passaram um ano na colônia aprendendo a língua nacional com o pastor brasileiro Antônio Teixeira de Albuquerque e se aclimatando à cultura. Os dois casais missionários, acompanhados da família de Teixeira de Albuquerque se dirigiram à Salvador - BA, onde iniciaram a proclamação do Evangelho e organizaram a Igreja Batista da Bahia (1882), com cinco membros com cartas das Igreja Batista Santa Bárbara - SP. Consolidada a Igreja na Bahia, o casal Bagby e Mary O´Rourke se dirigiram para o Rio de Janeiro, onde o casal plantou a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro (1884), que cresceu. Nessa época, Bagby voltou a pastorear a Igreja Batista Santa Bárbara, viajando periodicamente. Teixeira de Albuquerque retornou a Maceió - AL, onde pregou o Evangelho a amigos e familiares e, com auxílio de Zacarias Taylor, organizou a Primeira Igreja
Batista Maceió (1885). A PIB Maceió enviou Wandragesilo Mello Lins ao Recife, onde iniciou uma missão, que foi organizada em Igreja (1886), com seis membros. A cidade de São Paulo (1892) recebeu seis missionários - os casais James Jackson Taylor e James Lionel Downing e as senhoritas Mary Bowden Wilcox e Edith Stenger -, os quais se empenharam na pregação do Evangelho e organizaram a PIB São Paulo (1899). Um pioneiro Batista chegou ao Amazonas (1891), sozinho e sem apoio de qualquer missão. Contactando o missionário Bagby, recebeu apoio da missão Batista e a presença do missionário Salomão Ginsburg, que foi ao estado do Pará, batizando os convertidos e organizando a Primeira Igreja Batista de Belém (1897). Esta era a situação no final do século XIX, havendo incursão de missionários nos estados de Goiás, Minas Gerais e Espirito Santo, mas sem missão estabelecida, quando um incidente aproximou o missionário Zacarias Taylor do senador Joaquim Nogueira Paranaguá, na cidade de Barra do Rio Grande, no Piauí. O padre Júlio, vigário, de Barra do Rio Grande, havia premeditado mandar jogar o missionário Taylor no Rio São Francisco, quando esse fosse embarcar no barco que o levaria de volta a Salvador, sua base de trabalho. O senador Paranaguá, tomando conhecimento da trama, buscou as autoridades da ci-
O Cristianismo Batista no Piauí: IB Corrente 1903 e IB Santa Rita (1904)
dade e impediu o atentado, inclusive, embarcando no mesmo barco com destino a Salvador. Na viagem iniciou conversa com o missionário e se tornaram amigos. Duas caixas de Bíblias e de Evangelhos de Mateus e de Lucas foram adquiridos e enviados para à família em Corrente, no interior do estado, para serem usados como livros textos na escola mantida pelo senador. As Bíblias e os Evangelhos foram lidos com sofreguidão, em particular pelo coronel Benjamin Nogueira Paranaguá, irmão gêmeo de Joaquim Paranaguá, que foi o primeiro a se converter. A conversão de Benjamin Paranaguá levou-o a pregar o Evangelho a todos os familiares e amigos. Não tinha treinamento, mas tendo sido aluno de Seminário Católico na adolescência, possuía raciocínio lógico e rápido e expunha com clareza a mensagem de Cristo e fazia longas leituras dos Evangelhos e das Cartas Paulinas. O seu irmão Joaquim escreveu ao missiono Taylor, pedindo para enviar um pastor a Corrente, para batizar aqueles que se haviam declarado cristãos. No início de 1902, o missionário Alonzo Ernesto Jackson chegou a Corrente e batizou ali o coronel Benjamin Nogueira e mais 13 convertidos. A viagem do missionário Jackson aos Estados Unidos retardou o batismo de outros candidatos. O missionário Jackson, ao retornar das férias, fixou residência em Santa Rita e fez viagens a Corrente,
onde, em 10 de janeiro de 1904, com 25 membros, organizaram a Igreja Batista de Corrente - PI, sendo o missionário Ernesto Alonzo Jackson eleito pastor; os irmãos Antônio e Benjamin Nogueira Paranaguá, diáconos; Joaquim Nogueira de Carvalho, secretário; e Jose Joaquim de Oliveira, tesoureiro da Igreja. Nessa mesma data foi inaugurado o Colégio Correntino Piauhiense, dirigido pela professora Miss Juliete Barlow, vinda dos Estados Unidos, às expensas dos irmãos Nogueira Paranaguá. Em 01 de janeiro de 1905 foi organizada a Igreja Batista de Santa Rita. O diácono Benjamin Nogueira fazia viagens missionárias periódicas a localidades distantes até 200 Km para pregar o Evangelho a amigos e conhecidos, sempre acompanhado de dois ou três outros membros da Igreja. Esse fato gerou oposição de padres católicos, que iniciaram perseguição aos crentes, somente sendo dissuadidos pela influência da família Nogueira. O missionário Jackson fazia longas viagens e em 1906 viajou 1920 km, chegando ao estado de Goiás, onde pregou o Evangelho nas cidades de Porto Nacional, Natividade, Duro e outras cidades. O gêmeo de Benjamin, Joaquim, embora houvesse participado das atividades da implantação do Evangelho e adquiridos as Bíblias, não se convertera, levando algum tempo para entregar a vida a Cristo, mas quando o fez, dedicou sua vida ao
Senhor, tornando-se diácono da Igreja Batista Corrente e, transferido para o Rio de Janeiro, tornou-se membro da PIB Rio de Janeiro e ovelha do pastor Francisco Soren, líder da denominação, sendo eleito presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB) em duas ocasiões. No cenário político, Joaquim Paranaguá, que era médico, diretor de Higiene do estado do Piauí, vice-presidente do estado, deputado Estadual, deputado Federal e senador da República, pelo Piauí, ocupando a presidência do Senado (1910). (CRABTREE, Asa Routh. Historia dos Batistas do Brasil, Casa Publicadora Batista, p. 209-218). O casal Janete e Ernesto Alonzo Jackson foi sucedido por Lulu e Adolph John Terry, Ura Georgia e Edward Crouch, Ann e Raymond Kolb, Jose Vidal de Freitas e Augusto Carlos Fernandes, na primeira metade do século XX. A relevância da organização da IB de Corrente - PI para a evangelização do estado do Piauí e Maranhão e de outros estados é marcada pelos filhos ilustres do local, além dos inúmeros filhos das famílias Nogueira Paranaguá, Guerra, Brito, Oliveira, Araújo e Sousa Rosa, que se espalharam pelo Brasil, em particular no Rio de Janeiro, Pernambuco e Brasília, onde ainda hoje encontramos descendentes nas Igrejas Batistas, cultuando ao Senhor e servindo na vida secular. Ao Senhor toda honra e glória e louvor sejam dados hoje e para sempre. Amém.
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missões nacionais
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Debutantes do Projeto Novos Sonhos - SP ganham festa de 15 anos inspirada em filme e vivem noite de princesa
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s meninas de 15 anos assistidas pelo Projeto Novos Sonhos - SP, braço da Cristolândia de São Paulo, viveram uma noite de princesa no dia 14 de junho. Através de uma parceria entre a Paris Filmes e colaboradores do projeto, elas vivenciaram o sonho de uma festa de debutante. A iniciativa foi inspirada no filme “Meus 15 Anos”, estrelado pela atriz Larissa Manoela. A festa foi um marco para as 11 meninas, que, através do Projeto Novos Sonhos, têm tido oportunidade de melhorar sua realidade e ter novas expectativas para o futuro. O projeto, coordenado pelos missionários Lael Rodrigues e Joana Machado, assiste crianças e adolescentes em vulnerabilidade social na região da cracolândia de São Paulo. “Eu vi essas meninas crianças e, agora, no primeiro passo de se tornarem mulheres. É um sentimento de mãe que eu tenho por elas. Quando eu vi todas vestidas, maquiadas e arrumadas foi muito emocionante pra mim. Ver esse momento é um milagre”, relatou a missionária Joana Rodrigues. A iniciativa foi acompanhada e divulgada em diversos veículos da mídia nacional, como o Jornal “Folha de São
Missionários Lael e Joana Rorigues
Meninas tiveram noite de princesa em São Paulo
Debutantes ganharam festa de 15 anos através de parceria com Paris Filmes e colaboradores
Noite foi emocionante para debutantes e familiares
Paulo”, o Jornal “SBT Brasil” e o site “BBC Brasil”. Durante a noite da festa, as meninas tiveram diversos momentos especiais característicos da festa de debutante, como entrega de anéis e dança da valsa com os príncipes. O evento foi marcado pela emoção e agradecimentos aos diversos parceiros que colaboraram para que a festa fosse possível. A debutante Samanta, que está há dois anos no Projeto Novos Sonhos, relatou emocionada a experiência que pôde viver. Ela participa de au-
outras duas alunas, ela participa do programa de formação profissional de bailarinas do Royal Ballet Classic. As três estão no terceiro de oito anos na jornada para se tornarem bailarinas profissionais. “Como eu sabia que meus pais não tinham condições de fazer a festa, eu nunca ‘dei bola’, mas quando eu soube eu a gente teria uma festa eu fiquei muito feliz. Já é bom ter uma festa de 15 anos sozinha, ainda mais com suas companheiras, que você convive todo dia; é melhor ainda! Eu fiquei ainda mais feliz
las de ballet e musicalização. “Onde eu morava, no interior, eu nunca pensaria que eu ia ganhar uma festa. E aqui eu tô conseguindo realizar esse sonho que eu tinha. Eu conheci essas meninas [outras debutantes] quando eu entrei no projeto e com elas eu tenho aprendido muitas coisas. É muito bom poder dividir esses momentos com elas”, disse Samanta. Thaliani Gomes, outra debutante, vem de uma família de oito integrantes e é uma das melhores alunas do balé do Novos Sonhos. Junto com
quando descobri que a festa era com elas. Tenho certeza que vai ser inesquecível”, compartilhou a adolescente. Louvamos a Deus por poder proporcionar esses momentos especiais para essas meninas que têm sido acolhidas com amor pela equipe do Projeto Novos Sonhos. Dezenas de outras crianças e adolescentes continuam contando conosco para uma mudança na perspectiva de vida e na expectativa de um futuro melhor. Seja um parceiro do Projeto Novos Sonhos!
8 Confira o encerramento da Campanha de Missões Mundiais na PIB em Simão Dias - SE o jornal batista – domingo, 25/06/17
Anselmo Mota, promotor de nários publicam na revista do Promotor de Missões, Missões da Primeira Igreja o que tem acontecido nos Batista em Simão Dias - SE campos missionários. Os “Ora, àquele que é pode- nossos irmãos foram impacroso para fazer tudo muito tados com o que Deus tem mais abundantemente além feito no mundo e durante daquilo que pedimos ou pen- esses três meses de Campasamos, segundo o poder que nha podemos ver a Igreja em nós opera, a esse a glória comprometida com Missões. na Igreja, por Jesus Cristo, em Realizamos a Feira Missionátodas as gerações, para todo o ria e um Almoço Missionário sempre. Amém” (Ef 3.20-21). também, que aconteceu no dia do encerramento da Cama manhã do dia panha, em que membros e fa03 de junho de miliares puderam participar. 2017 foi realizado No encerramento, contamos o encerramento da com a participação do grupo Campanha da Junta de Mis- de louvor Fonte Inesgotável. É tempo de viver e respirar sões Mundiais na Primeira Igreja Batista em Simão Dias - missões, olhar e modificar SE, com o tema “Leve Esperan- nossa vida em prol dos nosça até que Ele venha”, e divisa sos missionários que estão baseada em Mateus 28.19-20. no campo. Temos que usar Durante os meses de mar- os quatro pilares da Junta ço, abril e maio, a Igreja pro- de Missões Mundias, que é, moveu Missões, mostrando, “Orar, Ofertar, Ir e Mobiliatravés de vídeos, e relatos zar”; com esses quatro pilade fé que os nossos missio- res, podemos alcançar os lu-
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Momento da oferta do Dia Especial da Campanha da JMM
gares mais distantes da terra. Em Atos 1.8 diz que devemos dar o nosso melhor, mas é o nosso melhor mesmo, para ver os nossos missionários alcançarem o mundo com o poder do Evangelho de Jesus Cristo. Você, Batista, que lê este texto, tem dado o seu melhor em Missões? Este é o meu primeiro ano como promotor de Missões. E vi, do mais novo ao mais velho, o amor que os nossos
irmãos têm por missões. Tenho tido o apoio do nosso pastor Rogério Fortunato e também da nossa Igreja, que tem colocado os quatro pilares da JMM em ação. Um fato interessante que aconteceu na Feira Missionária é em relação ao período chuvoso que estamos vivendo no Nordeste, que é o período do plantio do milho e feijão. A feira estava marcada para começar às 18h do dia
13 de maio, um sábado. Durante o dia, tivemos algumas pancadas de chuva passageiras, mas aquela pouca chuva nos impossibilitava de realizar o evento. Naquele momento, o medo tomou conta de mim, pois a feira seria realizada na praça de eventos, que não tem nenhuma cobertura. Foi quando o irmão Deraldo Junior disse: “Vamos orar e pedir a Deus para não chover durante o intervalo de tempo que estaremos na praça”. Mesmo com medo, orei pedindo a Deus para não chover, para podermos realizar o momento missionário, e para Honra e Glória do Senhor Jesus Cristo, não choveu. Mesmo uma oração realizada com medo, Deus ouve. Ele é misericordioso, continua o mesmo; como diz Hebreus 13.8. Deus tem nos dado esperança para podermos levar esperança até que Ele Venha!
PIB em Anápolis - GO realiza I Colloquium Missiológico “O Ardor Missionário” Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO
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Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO (PIBA) realizou no dia 06 de junho o I Colloquium Missiológico “O Ardor Missionário”. A primeira edição deste Encontro de pastores e líderes contou com a presença de importantes líderes da obra missionária no Brasil e no exterior. O pastor Élio Morais, presidente da PIBA, foi o idealizador do encontro, e contou com a colaboração de vários pastores: Edward Luz, presidente da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB); Leandro Tinoco, gerente Executivo da Convenção Batista Goiana (CBG); pastor Rocindes Correa, coordenador de Projetos Humanitários do Núcleo de Assuntos Internacionais (NAI), da UniEvangélica; pastor Jesus Aparecido, líder da Igreja Batista Central
Pastor Fernando Brandão e companhia conversam sobre o ardor missionário
em Anápolis; pastor Fernando Brandão, diretor Executivo da Junta de Missões Nacionais (JMN); colaboradores do Projeto Cristolândia de Brasília - DF e regiões, como a irmã Silvia Regina, dentre outros. O pastor Élio Morais fez questão de agradecer e ressaltar a valiosa ajuda do presidente da Associação Educativa Evangélica e chanceler do Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica, o doutor Ernei de Oliveira Pina, que foi a pessoa usada por Deus para viabilizar
a ida do pastor Fernando Brandão e da equipe da JMN para Anápolis, na ocasião. O Encontro atraiu líderes de várias Igrejas e denominações evangélicas da região, além de representantes de organizações missionárias. A programação teve início às 19h, e foi dividida em duas partes: o Colloquium Missiológico, com os pastores, especialmente convidados para esse momento, e a segunda parte culminou com a pregação da Palavra de Deus, através do pastor Fernando Brandão.
Para a abertura do evento, foi entoado o hino 439 do Cantor Cristão “Minha Pátria para Cristo”, apelidado carinhosamente como o hino oficial dos Batistas brasileiros. Foi lindo! Baseado no texto de João 3.16, o pastor Fernando Brandão pregou sobre a teologia da missão e desafiou a todos os presentes a encararem a obra missionária como um estilo de vida. “Deus é um Deus missionário, Ele deixou a Sua habitação e veio até nós para nos salvar”, disse o pastor Fernando Brandão. Explicando o texto, o pregador destacou os elementos da missão: a motivação da obra missionária, o Amor de Deus; o objetivo da missão, salvar a todos os perdidos; o agente da missão (missionário), o próprio Deus, o Senhor Jesus Cristo; e o resultado da missão, a vida eterna. E com muita sabedoria, conhecimento da Palavra, e apresentando exemplos bíblicos, o pregador mostrou que cada
pessoa, quando se converte ao Senhor, torna-se Templo de Deus, através do Espírito Santo, e, portanto, torna-se também um missionário. Após ouvirem a Palavra, várias pessoas se renderam ao apelo missionário, renovando os votos de consagração e atendendo ao chamado de Deus para serem pescadores de almas. O Senhor Jesus está no controle, Ele é o Todo poderoso, a obra é dEle, quem faz a obra é Ele. “Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6b). “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu Sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador. (...) Agindo eu, quem o impedirá”? (Is 43.10,11,13b).
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Trans Capixaba muda a realidade da cidade de São Roque do Canaã - ES Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo
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o início de 2016, Missões Estaduais começou o planejamento para o projeto missionário Trans Capixaba, em São Roque do Canaã, região noroeste do estado do Espírito Santo. Com o objetivo de preparar terreno para o trabalho que aconteceu em Julho, a Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) enviou o casal de missionários pastor Ailton (38) e Marcele Gomes (34) um mês antes para a cidade. Assim que chegaram, os missionários se empenharam na formação de três pequenos grupos multiplicadores; essa seria a forma de integrar os que viriam a aceitar a Jesus durante a Trans. Nos dias em que se sucederam a Trans Capixaba, dezenas de pessoas foram
Durante a Trans, muitas pessoas foram impactadas com verdades sobre o Amor de Deus
impactadas com verdades sobre o Amor de Deus. “Quando chegamos ao final da Trans, tínhamos falado sobre Jesus para muitas pessoas, e a maioria delas queria dar prosseguimento aos estudos bíblicos”, disse o pastor Ailton Gomes. Para atender essas pessoas, quatro novos pequenos grupos foram formados, totalizando sete pequenos grupos multiplicadores, cada um deles com oito pessoas. “Os frutos do trabalho realizado durante a Trans Capi-
xaba não param de aparecer; das pessoas que receberam estudo durante o projeto, 12 já se preparam para o batismo”, relata o pastor. O casal Emanoel Ferreira e Mari Laci, moradores do bairro Vila Verde, são um bom exemplo da eficácia do trabalho realizado pela Trans. Eles chegaram até a Igreja por meio do projeto, após terem recebido quatro estudos do evangelho de João. “Uma vez o irmão Emanoel me chamou para ir até a sua casa, quando cheguei me mos-
trou que havia comprado 14 cadeiras, porque queria que a partir daquele dia a casa dele se transformasse em um ponto de pregação da Palavra de Deus.”, conta o pastor Ailton. Próximos passos Firmes no sonho de ganhar a cidade de São Roque do Canaã para Jesus, os missionários têm avançado. “Nosso sonho é implantar um pequeno grupo multiplicador em cada um dos 16 bairros de São Roque do Canaã”, disse o pastor Ailton.
Novos Sonhos Mesmo com todas dificuldades de pregar a Palavra de Deus em uma cidade completamente fechada para as denominações protestantes, o pastor começou a sonhar com a construção de um templo. Após compartilhar do sonho com a equipe de Missões Estaduais, rapidamente os primeiros passos em direção a esse sonho foram dados. Em parceria com a Igreja Batista do Flamboyant, em Campos dos Goytacazes - RJ, o terreno foi comprado, e em pouco mais de um mês o templo ficou pronto. Quando a sua Igreja investe em Missões Estaduais, ela ajuda a transformar a realidade de várias pessoas, como transformou a vida do casal Emanoel e Maria Laci, que antes da Trans não conheciam a Jesus, e hoje, já se preparam para o batismo.
Mês da família foi marcado por muitas comemorações na PIB Tabuleiro-AL
Joseane Santos Oliveira, jornalista
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aio foi marcado por grandes celebrações na Primeira Igreja Batista no Tabuleiro, em Maceió - AL. Dedicado à família, o mês inteiro foi repleto de programações visando o seu fortalecimento, iniciando com o casamento coletivo, no dia 14, que em sua décima edição, contou um número recorde de noivos: 65 casais de diversas denominações religiosas escolheram a PIB Tabuleiro para oficializar e abençoar a união. No dia 20, a membresia celebrou os dez anos de ministério pastoral do pastor Anderson Nunes na presidência da Igreja, com um culto cheio de homenagens e manifestações de carinho. Para encerrar as comemorações do mês, entre os dias 26 e 28 aconteceu o Congresso da Fa-
Na décima edição, 65 casais participaram do casamento coletivo
mília, que este ano completou dez anos de realização. Os eventos foram organizados pelo Ministério da Família e contaram com o apoio e envolvimento direto do pastor Anderson e demais ministérios da Igreja. O tema “Os propósitos de Deus para a família” tem atraído grande público ao longo dos anos. O interesse é atribuído pelo pastor à importância que ela tem na sociedade e por ser uma instituição criada e cuidada por Deus. “A família é um Projeto de Deus. Por mais que o inimigo tente destruir, nunca vai conseguir,
pois Deus é o seu grande edificador e tem grandes propósitos para todas elas”, disse. Para esta edição, foram convidados os pastores Pedro Paulo Luz, da Igreja Batista El Shaddai, mensageiro nos cultos de sexta e sábado à noite, e José Carlos, que encerrou o evento no culto de domingo, às 18 horas. No culto matinal de domingo, a reflexão ficou a cargo do irmão Luiz Carlos, que apresentara seu testemunho familiar. A programação musical teve a participação dos ministérios de louvor da PIB Tabuleiro, que compôs
Congresso da Família reuniu grande público
uma música exclusivamente para a ocasião, da Igreja Batista Monte Sião, e do cantor Lewis Miguel, que apresentou as canções do seu mais novo CD, intitulado “Quando Deus correu pra mim”. Durante os três dias de reflexão sobre os propósitos de Deus para a família, a explanação foi fundamentada no trecho bíblico que diz: “...E em ti e na Tua descendência serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 28.14b). No domingo pela manhã, no horário da Escola Bíblica Dominical (EBD), acontece-
ram as oficinas, onde todos puderam participar gratuitamente, aprofundando-se em temas como: “Orientação de carreiras e profissões”, com Robson Costa; “Vida social na terceira idade”, com Rosa Delfino; “Saúde do homem”, com o médico urologista Paulo Vitório e “Planejamento financeiro: presente e futuro”, com o economista Guimário Amorim. As crianças participaram da oficina kids com o palhaço Bocuvaco, que ensinou, de forma lúdica e divertida, as instruções da Palavra do Senhor.
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Conheça o Projeto Escola do Futuro, da PIB em Vargem Grande - RJ
Projeto atende crianças entre 5 e 9 anos de idade
Pablo Monteiro, pastor, mestrando em missiologia do CIEM e membro da Primeira Igreja Batista em Vargem Grande - RJ
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ocê sabia que Jesus nos mandou ir para o mundo? Isso mesmo, para o mundo. Confira: ‘’Disse Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura’’ (Mc 16.15). Surge então uma dolorosa pergunta: das atividades nas quais estamos en-
gajados nas Igrejas, quantas delas são, praticamente, no “mundo’’? Entendi que precisávamos causar impacto imediato na comunidade. E onde estamos, em Vargem Grande - RJ, temos uma comunidade bem ao nosso lado, a Beira Rio, banhada pelo Rio Morto, repleta de realidades críticas. Foi assim que mobilizamos voluntários e padrinhos, e demos início, este ano, ao Projeto Escola do Futuro, que atende 40 crianças entre 5 e
9 anos, com educação ambiental, reforço escolar, música, inglês, jogos de raciocínio, jogos teatrais, cidadania, virtudes e o Evangelho do Amor de Cristo transpirado pelos voluntários. Em pouco tempo ficamos conhecidos na boca do povo da comunidade - mas não por sermos distribuidores de folhetos, mas por abençoarmos àqueles que sempre ficam à margem das atividades intracorpus. Mães de crianças já dão testemunhos de mu-
dança de comportamento e educação dos pequeninos. Veja alguns exemplos: “Meu filho diz que me ama todo dia; esse projeto está fazendo uma mudança nele!”; “Minha filha não sabia escrever de ‘mãozinha dada’ (mãozinha dada: letra cursiva)”. Na cerimônia de inauguração, em abril, tivemos a presença da missionária Eduarda Freitas, da JMM, que nos presenteou com muita inspiração do outro continente e desafios para a ação na
comunidade. Pouco tempo depois recebemos uma oficina de política de proteção à criança, com Luciana Falcão, coordenadora do Projeto Calçada. As Igrejas locais podem fazer as coisas acontecerem. Basta parar de empilhar discursos e teorias, e começar a transformar o Evangelho em ação, em prática comunitária. Você já imaginou o que aconteceria se todos nós decidíssemos ir, de repente, para o “mundo’’?
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missões mundiais
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Gravidez precoce e a importância da família Rodrigo Pinheiro missionário da JMM na Guatemala
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Igreja que estamos pastoreando aqui na Guatemala recebeu no fim do ano passado um centro estudantil que conta com 311 alunos com idade até 18 anos e, pela primeira vez, pudemos ver de perto o que já havíamos constatado um pouco mais de longe: a quantidade de adolescentes grávidas com idade entre 10 e 14 anos. Em nossa própria Igreja, uma adolescente engravidou e soubemos quando retornamos recentemente do Brasil. Ou seja, somente agora estamos compreendendo melhor sobre esse problema na Guatemala. Muitas engravidam porque querem sair de casa e, como de costume, as meninas se mudam para a casa dos pais do adolescente que a engravidou. Nota-se, então, que não se trata somente de educação sexual, mas de problemas familiares. Outro grave problema são os casos de estupro dentro do próprio lar. Somente em 2017, há 1.441 casos de gravidez na mesma faixa etária fruto de estupro. Em 2015, houve 2.947
Gravidez na adolescência é um problema social na Guatemala
partos em meninas de até 14 anos de idade, enquanto somente no primeiro trimestre de 2016, houve 687 partos na mesma faixa etária das mães. Vemos, portanto, que esse problema está crescendo em todo o país e podemos sentir isso dentro da própria comunidade onde pastoreamos. Uma das pessoas que recentemente se tornou membro da nossa Igreja é fruto do trabalho de alfabetização de adultos que estamos realizando na Igreja com a coordenação da
minha esposa, a missionária Viviane Pinheiro. Cito esse caso porque se trata de uma mulher que engravidou do próprio padrasto e o filho dela - fruto desse abuso - sofre muito com essa realidade, tendo algumas vezes agredido o pai - que ainda vive com a avó dele -, além de ter problemas de baixa autoestima, com álcool e de criar problemas para a mãe, que já foi ameaçada por traficantes de ser expulsa da comunidade por causa do filho.
Fico imaginando que esse é somente um caso e me lembrando de que somente este ano já são 813 casos de adolescentes grávidas ainda tão jovens, muitas delas pelos próprios pais, padrastos e tios. A maioria paupérrima, sem nenhuma garantia social, tendo que abandonar os estudos para trabalhar. Assim, perpetuam o estigma, além de não conseguir romper o ciclo da extrema pobreza. Com base nessas informações, estamos revendo al-
gumas ações do ministério de aconselhamento pastoral ainda este ano. Não podemos ignorar a realidade que está diante de nós e, por isso, vamos realizar ainda neste mês de junho uma atividade do centro estudantil nas dependências da nossa Igreja. Receberemos ali em torno de 400 pessoas, entre pais, mães, tios e avós. Nosso objetivo é criar uma aproximação com eles e não somente com os estudantes, fazer um trabalho pastoral diretamente com as crianças e os responsáveis, buscando identificar a situação de cada uma dessas famílias. Também temos o desejo de promover eventos que tratem do tema familiar à luz da Palavra de Deus, pois cremos que o Evangelho pode fazer jorrar rios dentro de desertos áridos. Sabemos que somente naquele dia, quando Ele restaurar todas as coisas, não haverá mais dores nem lágrimas, e é nEle - e nesse dia - que devemos preservar nossa mente. Enquanto Ele não volta, seguiremos fazendo aquilo que Ele nos ordenou fazer: testificar Sua obra na cruz, ser sal e luz e pregar o Evangelho a toda criatura até os confins da Terra.
Bíblias para os Povos do Oriente Médio Jessé Carvalho coordenador regional JMM
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uero ressaltar a importância do projeto Bíblias para os Povos. Recentemente, tive a oportunidade de ouvir testemunhos aqui no Oriente Médio, que só demonstram a importância de a Palavra de Deus chegar às mãos de um muçulmano. Um desses testemunhos era o de um rapaz que se converteu após ganhar um exemplar da Bíblia. Ele começou a estudá-la e encontrar contradições com aquilo que aprendera no Corão, livro sagrado do islamismo, sobretudo a respeito de Jesus Cristo. A partir daquele momento, ele começou
a pedir a Deus que falasse ao seu coração porque queria conhecer a Verdade. Foi então que, um dia, teve uma experiência na qual o Senhor lhe apareceu dizendo que Ele era a Verdade. Então, o jovem entregou sua vida a Cristo. Assim como esse rapaz, há inúmeros casos de pessoas que se rendem aos pés de Jesus através do contato com a Palavra de Deus. Portanto, sua participação em ofertar para o projeto Bíblias para os Povos possibilitará que mais muçulmanos cheguem ao conhecimento da Verdade através das Escrituras. Muito obrigado a você, que tem contribuído para o projeto Bíblias para os Povos. E se você ainda não contribui,
O Projeto Bíblias para os Povos leva a Palavra a muçulmanos no Oriente Médio
faça parte, porque, certamente, a sua oferta fará diferença na vida de muita gente. Além disso, nós temos uma carência muito grande de Bí-
blias e exemplares do Novo Testamento. Missões Mundiais está investindo para que mais e mais Escrituras cheguem a lugares onde uma
Bíblia é partilhada por cinco ou seis pessoas. Queremos acabar com essa defasagem, a fim de que cada irmão que tenha se encontrado com Jesus tenha a sua Bíblia para estudar, ler e crescer no conhecimento e Graça de Cristo. Para fazer sua doação, entre em contato com Missões Mundiais pelo e-mail centraldeatendimento@jmm. org.br ou ligue para 21221901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-7091900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Também estamos no WhatsApp, nos números 98216-7960, 98884-5414, 98055-1818 e 98368-9999, todos com DDD 21.
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notícias do brasil batista
A Vitoriosa Escola Bíblica Dominical Maria Oliveira Nery, colaboradora de OJB “E os céus louvarão as Tuas maravilhas, ó Senhor, a Tua fidelidade também na congregação dos santos. Pois Tu és a glória da Sua força; e no Teu favor será exaltado o nosso poder. Bem-aventurado o povo que conhece o som alegre; andará, ó Senhor, na luz da Tua face. Em teu nome se alegrará todo o dia, e na Professores no Santuário e o doutor Ruben Natan orando tua justiça se exaltará” (Sl 89.5,15-17).
Reunião de planejamento dos professores com a irmã Loyde Laurindo
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sta é a Bíblia Sagrada com seus ensinamentos da Palavra de Deus, para que todos os povos e nações possam encontrar o caminho da salvação e a paz com Deus. A Escola Bíblica Dominical (EBD) é a melhor escola do mundo, e todos os anos - normalmente no mês de abril ela é homenageada, em agradecimento a Deus por todas as organizações evangélicas, Igrejas e professores que se envolvem nesta missão tão gloriosa dos ensinamentos da Palavra de Deus. A EBD nasceu na Inglaterra e depois se estendeu para vários países. Neste ano de 2017 ela completa 237 anos no mundo cristão. No Brasil foi organizada em 1885, na cidade de
Professores no Santuário
Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, pelos inesquecíveis missionários escoceses pastor Robert Kelly e sua esposa, senhora Sara Kelly. A Deus damos glória por todos os professores dedicados, especialmente a denominação Batista brasileira, sendo representada pela doutora Lêda Oliveira, esposa do pastor Fernando Garcia, que exerce esta missão de professora e diretora da EBD
por 20 anos de dedicação na Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ. Este ano de 2017, a Igreja está completando 125 anos de evangelização, sobre a direção do pastor José Laurindo Filho e sua esposa missionária Loyde Laurindo. A EBD da PIB Niterói é considerada uma das mais frequentadas, com aproximadamente 500 alunos e 32 professores abençoados.
Doutora Lêda Oliveira é professora e diretora de EBD da PIB Niterói - RJ há 20 anos
Agradecemos a Deus pelos pastores, missionários de Missões Nacionais e Mundiais e todos aqueles que tão bondosamente se reúnem para estudar a Bíblia em todos os lugares. A Deus toda honra e toda Glória também pela vitoriosa Sociedade Bíblica do Brasil, que oferece as Bíblias em vários idiomas para que todos possam adquirir e divulgar os ensinamentos Bíblicos em todo
mundo. Adquirir uma Bíblia Sagrada em todos lares é o tesouro mais rico do que todas as pedras preciosas que possam existir. “Grande é o Senhor e mui digno de louvor, e Sua grandeza e insondável. Uma geração louvará as Tuas obras à outra geração, e anunciarão as Tuas proezas. Falarão da glória e esplendor de Tua majestade e meditarei nas Tuas obras maravilhosas” (Sl 145.3 e 5).
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sta parábola contada por Jesus está em Lucas 10.25-37. E só está registrada neste Evangelho. Ela é a resposta de Jesus ao doutor da Lei, que O indagou sobre o que se devia fazer para herdar a vida eterna (Lucas 10.25). Jesus fez duas perguntas a ele: “O que está escrito na lei? Como lês? (Lucas 10.26). O doutor da Lei respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com todo o entendimento, e o próximo como a ti mesmo” (Lucas 10.27). À luz da resposta do religioso judeu, o Senhor Jesus disse: “Respondeste bem; faze isso e viverás” (Lucas 10.28). O doutor da Lei, querendo se justificar, indagou a Jesus: “E quem é o meu próximo?” (Lucas 10.29). Jesus, então, começa a contar a parábola. Nela, temos dois religiosos judeus, um samaritano e um judeu ferido na estrada que descia de Jerusalém para Jericó, um caminho perigoso, cheio de assaltantes. Diante do homem muito ferido, os
ponto de vista
O samaritano e cada um de nós religiosos - o levita e o sacerdote - passaram de longe com medo de serem contaminados ao tocar em um moribundo. Alguém disse que eles estavam indo para um Congresso, cujo tema era: “Como ajudar o próximo”. Eles foram de uma insensibilidade muito grande. Aqui, o preconceito religioso é maior do que a solidariedade amorosa; o medo de ser “cúmplice” era maior do que o amor que resgata; o cuidado com os interesses pessoais era maior do que atender o próximo com amor; e salvar a própria pele era muito mais importante do que salvar uma vida. O samaritano, porém, trabalha na contramão dos religiosos. Ele vê o homem ferido, para diante dele, enche-se de compaixão, faz os primeiros socorros, o coloca sobre o seu cavalo e o leva para a estalagem. Depois que o homem estava bem cuidado, ele pagou a hospedagem, e pediu ao dono do estabelecimento que cuidasse do ferido e, quando voltasse, acertaria os demais gastos, e
seguiu viagem. Vejamos: um samaritano cuidando de um judeu. Este, todos os dias, agradecia a Deus por não ser mulher e nem samaritano. Havia um ódio racial muito grande, especialmente por parte dos judeus. O Evangelho de Cristo faz a mudança radical, destrói as barreiras construídas sobre o ódio. É o que Paulo ensina: “Não há mais grego nem judeu, nem circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo ou homem livre, mas, sim, Cristo que é tudo em todos” (Cl 3.11). O amor resgata, cuida e cura em Cristo Jesus. O amor é terapêutico. Quem ama não tem medo das consequências, quando se faz o que é certo dentro da vontade do Pai. O samaritano é a expressão de amor e graça; de compaixão e perdão; de justiça e verdade. Sendo odiado e alvo de preconceito da parte do hebreu, ele abre o seu coração, os seus braços e a porta da hospedaria para recebê-lo. Um homem cheio do Amor do Pai, da Graça de Cristo e do Poder do Espírito Santo.
Um homem que se interessa por gente, que não mede esforços para ajudar as pessoas e salvar vidas. O samaritano é a expressão vigorosa da graça e da misericórdia que se manifestam em atitudes e atos que abençoam. À semelhança do Mestre, da Sua missão, devemos buscar e salvar os que estão perdidos (Lucas 19.10). Diante de uma pessoa em sofrimento pela enfermidade, sentindo dor; diante de um ser vivendo em pobreza absoluta; diante de um ser humano com uma doença mental; diante de um idoso solitário ou qualquer outra situação de catástrofe, não podemos passar longe, insensíveis, como os religiosos judeus da parábola. A verdadeira religião é amar a Deus de todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento e ao próximo como a nós mesmos. Como o homem pode fazer essas coisas? Somente em Jesus Cristo. O Salvador é aquele que nos ensina a amar o Pai e fazer a Sua vontade, amando as pessoas e servindo-as. O samaritano é um refe-
rencial de alguém que sofreu e entende o sofrimento do próximo. De alguém que experimentou um fortíssimo preconceito, mas que não age do mesmo modo. Ele é o exemplo de amor do coração. Exemplo de proatividade em abençoar a vida do próximo. Um modelo de alguém que aprendeu a dar-se para abençoar e edificar outras pessoas. O samaritano é a expressão do amor, do perdão, da compaixão e da diaconia de Cristo Jesus. O seu prazer é colocar-se a serviço dos que precisam, estender as mãos para ajudar, encurtar as distâncias entre as pessoas. O samaritano é uma inspiração e um lenitivo para cada um de nós. Ele é a imagem do homem que conheceu a Cristo e passou a viver debaixo de Sua autoridade e que diz como Paulo: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21). Sejamos samaritanos espalhados por este país como um forte vento e uma chuva abundante, levando vida aos que estão cansados e oprimidos.
nossa cultura (diga-se de passagem um erro técnico, pois história se julga com os valores da época na qual se desenrolou), poderia se dizer que era um louco que sacrificou a família por uma visão. Porém, em meio a erros e acertos, o fato é que sua vida fez diferença em uma cultura bonita que, como todas, era composta também por elementos nocivos à vida, à humanidade. O Deus que moveu o coração de Carey continua movendo corações em nossos dias. Seja aqui onde estamos, seja ali ou acolá, o fato é que a humanidade enfrenta desafios próprios de sua época e lugar. É essencial que haja pessoas com visão e senso de missão para interferir e ajudar na construção de novos rumos.
Sim, precisamos de missionários, não de marionetes a serviço de instituições ideologizadas politicamente que se submetem a interesses corporativos, empresariais, alheios à sua realidade, às suas necessidades. Não de missionários ventríloquos fiéis a discursos elaborados por quem oprime e explora o semelhante. Precisamos de missionários que tenham visão de seres humanos livres e autônomos que acreditam na cooperação mútua e não na dominação de uns sobre outros. Missionários capazes de ler a realidade que o cerca e até de trilhar por caminhos não percorridos, movidos pelo desejo de ver, em Cristo, uma nova e positiva realidade brotar para o bem comum e não só de alguns, inspirada na pessoa de Jesus de Nazaré.
Você é o missionário Edvar Gimenes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB
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o início da madrugada de um sábado fui dormir pensando em Willam Carey, o pai das missões modernas. Assistir o filme (https://youtu. be/80A9DXm7Ugw) neste momento em que tenho refletido devocionalmente na vida missionária de Epafrodito (Filipenses 2.25-30) me fez sonhar e sair cedo da cama em meio ao frio deste para refletir e orar. Carey era sapateiro e teve uma visão. Visão é uma experiência mística não necessariamente desvinculada do natural. É mística porque brota com força, dentro de nós; nos domina de maneira incontrolável; exige ser ela-
borada e traduzida em uma linguagem; é compartilhada; submete-se aos exigentes crivos de terceiros e vai se tornando realidade na medida em que dá passos concretos em direção a sua realização. Visão não é uma receita, mas um script, um roteiro. Carey deixou a Inglaterra para pregar o Evangelho. Em sua visão, ele se via literalmente pregando. Para ele, isso significava, inicialmente, parar diante de pessoas, abrir a Bíblia, discursar um plano sistematizado de salvação e esperar pessoas respondendo favoravelmente aos desafios da Palavra por ele expostos. Essa, porém, era uma receita, um modelo, um paradigma que ele carregou consigo. Mas, ao deparar-se com a realidade, a receita não produziu os efeitos imaginados.
O ser humano era humano, mas a India não era a Inglaterra, as pessoas não eram as mesmas, a cultura não era a mesma, os desafios não eram os mesmos. Ele tinha uma visão porque era sensível a voz de Deus falando ao seu coração. Essa sensibilidade possibilitou que ele enxergasse as reais necessidades do povo e agisse de maneira flexível. Em vez de insistir no velho receituário que permeava sua mente quando do recebimento da visão, ele foi capaz de reelaborar a missão, ajustar a visão, sem perder o foco que era levar ao povo o conhecimento do Plano de Deus e as implicações disso inclusive horizontais - a partir do aqui e agora. Perdeu filho, perdeu a esposa e, se julgássemos sua história usando valores da
o jornal batista – domingo, 25/06/17
ponto de vista
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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
VIVA - chegou Deus, Bíblia, Igreja e ministério CUSTOMIZADOS!?!?
T
alvez a palavra “customizado” possa parecer estranha e nem sempre é conhecida, mas hoje vem especialmente da área de marketing e significa oferecer um produto ou serviço personalizado ao sabor do cliente. Ao adquirir um carro, por exemplo, você poderá escolher se deseja com bancos de couro, com piloto automático e outros acessórios desejados, que o tornam um veículo customizado. Será que não é o mesmo que está acontecendo com o Evangelho hoje no Brasil? Já não temos mais um Deus da Bíblia, que é como é, revelado em Sua Palavra, que nos criou para vivermos para Sua glória (já escrevi sobre isso viver em amor e harmonia com Deus, comigo mesmo, com o próximo e com a natureza criada). Hoje temos um Deus customizado que existe para atender nossas demandas e necessidades. Pouco importa para que fomos criados, o importante é o meu projeto de vida e como Deus pode dar um jeitinho de me arranjar as coisas para que esse projeto me traga satisfação e bem-estar imediatos. Deus, de Senhor, passa a ser garçom, serviçal e prestador de serviços, desde que não custe muito caro
- aliás, há quem pense que já se dá o dízimo para isso mesmo (Quando ensinamos que, ao contribuir, Deus nos devolve com bênçãos não seria isso mesmo?) No Novo Testamento há um deslocamento deste ensino de troca para a entrega total - Lucas 9.23, Gálatas 2.20, etc. - e com contentamento - II Coríntios 9.7; I Timóteo 6.6). Infelizmente, cada um de nós poderá criar um Deus que caiba bem dentro de nossas necessidades, um Deus customizado. Mas temos hoje também a Bíblia customizada, quando nossa atenção deixa de ser estudá-la com afinco em sua totalidade, internalizar seus princípios de modo que possam promover renovação da nossa mente, promover radical transformação em nossa vida (Romanos 12.2; II Timóteo 3.16-17), amadurecimento da nossa vida e compreensão sobre Deus e Seu plano para nós e Seu Reino (Hebreus 5.11-6.2), e passa a ser como um texto de autoajuda bem ao estilo das antigas “caixinhas de promessas” (nunca apareceram as “caixinhas de compromissos” nas livrarias evangélicas). De certa forma, precisamos de suporte da Palavra de Deus nos momentos de angústia; eles nos confortam o coração
ansioso, em desespero, nos indicam caminhos da confiança e esperança em nosso Deus, nesses momentos difíceis. Mas tenho notado que no Instagram, Facebook, WhatsApp “rola”, o dia todo, textos bíblicos como gotas de autoajuda, como se a Bíblia tivesse apenas esse fim. Assim, passamos a ter um acesso customizado às páginas da Bíblia, selecionando textos que venham dar um impulso ao nosso projeto pessoal de vida, mas sem, necessariamente, pensarmos no compromisso de seguir os princípios divinos em sua totalidade para uma transformação de vida. A Igreja Customizada está também presente na cultura contemporânea. No passado, pastores terminavam o curso teológico e cursavam Direito - muitos púlpitos se transformaram em tribuna. Hoje me parece que muitos pastores, ao terminarem seu curso de Teologia, circulam nos cursos de psicanálise e aí muitos púlpitos acabam se tornando “divã espiritual”. Novamente, a autoajuda acaba sendo prioridade nas agendas temáticas das mensagens. Tenho notado (e já escrevi sobre isso aqui nesta Coluna) que é notório que muitas Igrejas tornem-se em “ponto de encontro de final
de semana” em que tudo é ajustadinho para atender a demanda do crente (afinal, ele “paga a conta”). Quantas e quantas vezes somos indagados se nos sentimos bem no culto (customizado), enquanto que o assistente de um culto é um só - Deus - os demais participantes deverão ser adoradores, como fruto de sua vida de dedicação ao próprio Deus no dia a dia, seguindo seus princípios, seja onde for, na vida pessoal, doméstica, profissional, social e etc. Daí vem o Ministério customizado, que busca estratégias para poder manter a “galera” animada e satisfeita, em que o púlpito poderá deixar de ser um ponto de admoestação que leva ao arrependimento, para confissão, onde a consequência deveria ser a adoração, por isso mesmo, acredito que a parte principal de um culto é o próprio culto e não a pregação, que tem como objetivo nos preparar para a confissão e depois à adoração (mas demos um jeito de inverter as coisas - o louvor/ adoração serve para preparar para a pregação?). O ministério customizado vai procurar desenvolver uma liturgia em que todos ficam satisfeitos com um culto artístico que acaba, no fundo,
sendo um “bom” entretenimento e traz bem-estar aos participantes, que até batem palmas para Jesus, mas, no fundo, muitas vezes foi para a bela e afinada apresentação artística ou “aeróbica gospel” bem agitada (não estou reclamando da arte no louvor, entendam bem). Durante a semana, bem, aí é outra história, cada um cuide de si mesmo e “Fé em Deus e pé na tábua”. Não nego que, em muitos momentos, precisamos de autoajuda, mas, muito mais, da ajuda do alto para termos condições de não sermos “engolidos” pela ideologia contemporânea de que somos deuses, autossuficientes e o que vale mesmo é nosso projeto pessoal de vida em direção ao bem-estar e gratificação imediatas, em que nosso compromisso com Deus não é até a nossa morte e depois seremos ressuscitados para nova vida, mas até que a nossa satisfação dure e possa ser garantida. Como o dinheiro não pode voltar, então, muitos acabam tornando-se crentes nômades, indo de Igreja a Igreja, buscando um Deus, um pregador, um “culto-entretenimento” que possam lhe trazer mais e mais satisfação. Um Deus, uma Bíblia, um Evangelho, uma Igreja customizados.
1907 Criada a Junta de Missões Estrangeiras, em 27 de junho, durante a 1ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, em Salvador.
William Buck Bagby,
membro da primeira diretoria (1907-1908). Na 2ª Assembleia da CBB, no Rio de Janeiro, William relata uma viagem missionária ao Chile e recomenda o apoio dos batistas brasileiros ao trabalho desenvolvido no país sulamericano através do obreiro Wenceslao Valdivia.
1929
A sede da Junta de Missões Estrangeiras é transferida de Recife para o Rio de Janeiro.
1937
Mais dois missionários são enviados para Portugal, Eduardo e Herodias Gobira.
1946
Waldomiro e Lygia Lobato de Souza Motta
2002 Missões Mundiais lança o projeto Radical África, coordenado por Analzira Nascimento.
2007
Missões Mundiais perde um de seus grandes líderes, Pr. Waldemiro Tymchak, o diretor executivo que mais tempo ficou à frente da JMM. Pr. Sócrates Oliveira assume interinamente a Diretoria Executiva.
2011
1955
Alcides Telles de Almeida se torna secretário executivo, permanecendo no cargo até 1979.
1964
William e Creuza Rangel de Souza são enviados ao Paraguai.
1979
A Junta de Missões Estrangeiras expande suas fronteiras e chega à África.
Pr. Waldemiro Tymchak assume a Diretoria Executiva.
2013 Em junho, é inaugurada a nova sede de Missões Mundiais, que passa a funcionar dentro das instalações do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro.
2014
1971
Valnice Milhomens Coelho, primeira
Missões Mundiais está em 84 campos e conta com 1.560 missionários. Novo portal de Missões Mundiais entra no ar, em www.missoesmundiais.com.br.
2016
missionária na África
Criação dos seminários Movi.Mente, com o objetivo de capacitar o público evangélico brasileiro a ajudar refugiados.
1980
A JME passa a se chamar Junta de Missões Mundiais.
1982
É criado o Programa de Adoção Missionária (PAM).
1984
Enviado o primeiro casal missionário para a Ásia: Francisco Aguiar e Risemar Confessor do Amaral.
Pr. Antônio e Deolinda de Matos Galvão são os primeiros missionários adotados.
à Tailândia.
Criado o PEPE (programa socioeducativo).
A JMM chega às redes sociais com a página no Facebook.
são nomeados missionários e enviados à Bolívia.
Gladimir e Márcia Fernandes chegam
2001
Países fechados ao Evangelho e povos não alcançados passam a compor a estratégia de evangelização da JMM.
Dia Especial de Missões Mundiais passa a ser celebrado no 2º domingo de março.
1997
É criado o Programa Esportivo Missionário (PEM).
Realizado o Proclamai, que reúne 4 mil pessoas no Riocentro.
1911
Enviado a Portugal o primeiro casal de missionários, João Jorge de Oliveira e Prelidiana Frias.
1990
Missões Mundiais expande o trabalho na Ásia, Oriente Médio e Leste Europeu na década de 1990.
Desenvolvimento de ações para evangelizar estrangeiros durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
2010 Voluntários impactam Haiti após terremoto e África do Sul durante Copa do Mundo. JMM fechou ano com 609 missionários em 62 campos e registrou 20.346 decisões. Posse do Pr. João Marcos como diretor executivo.
2012
Realizado em 2012 o “SIM, Todos Somos Vocacionados”, evento que reuniu 1.500 pessoas e é considerado um dos maiores congressos brasileiros sobre vocação. Conexão Londres: 179 voluntários seguem para os Jogos Olímpicos na caravana de impacto evangelístico.
2015
500 mil bíblias distribuídas em países fechados.
Abertura do primeiro campo na Oceania: Papua Nova Guiné, fechando o ano com presença em 89 campos e 1.533 missionários. Envio pelo segundo ano consecutivo de caravana de voluntários a um campo de refugiados no Oriente Médio.
2017
Missões Mundiais completa 110 anos. O que mais faremos juntos? Contamos com você, para continuar anunciando Jesus até que Ele venha.