ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 28/06/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIV Edição 26 Domingo, 28.06.2015 R$ 3,20
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
Você também é filho de Deus!
Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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uando aceitamos que Cristo é o nosso Senhor e Salvador, tornamo-nos filhos de Deus e deixamos de ser criaturas. Ou seja, coerdeiros com Jesus. Porém, muitas vezes nos colocamos em uma posição divergente dessa realidade. Queremos que Deus, em nome do Seu filho Jesus, faça tudo. Entenda, não estou menosprezando o poder de Deus, mas, acredito e carrego comigo o pensamento de que Deus é o “Deus do impossível, o possível nós podemos fazer”.
Precisamos dar um stop nas nossas desculpas e parar de jogar a responsabilidade do que está difícil para Jesus e do que deu errado para satanás. O Senhor nos presenteou com inteligência e discernimento, além disso, deixou o Espírito Santo para que façamos escolhas sábias, mediante Sua orientação. Afinal, toda ação gera uma reação. Assim, toda escolha carrega consigo uma consequência, boa ou não. Eu creio que Deus tem uma missão específica para cada pessoa. Através da sua vida diária de intimida-
Parabéns, irmão Rolando de Nassau! Gostaria de parabenizar ao irmão Rolando de Nassau pelo belíssimo artigo “Cânticos Contemporâneos”, publicado na edição 23, e também parabenizar ao O Jornal Batista pela matéria publicada. Nós, como Batistas, sempre tivemos hinos maravilhosos no Cantor Cristão, que, infelizmente, hoje não tem mais o valor merecido. Em muitas igrejas, o CC já está esquecido. O mesmo possui melodias e letras que nos trazem paz, mensagens e apelos em suas próprias entrelinhas. Em nossos dias, as músicas ou gritarias estão invadindo a igreja em vez de ser o contrário; decibéis terríveis têm penetrado em nossos templos levando, às vezes, melodias mundanas, cantores que, infelizmente, não têm pensado no que estão escrevendo.
de com Cristo você acaba descobrindo qual é a sua. Entretanto, o chamado de todo cristão é o ide. Como você vai exercê-lo é sua sensibilidade cristã quem vai mostrar. Não adianta você orar e pedir para Deus “fazer e acontecer” se você não se colocar à disposição. Claro, como já enfatizei, Deus tem poder para isso. Digo mais, Ele não precisa de nós para atuar. Contudo, Ele nos convida a cooperar com o que Ele está fazendo no mundo. Você não está na Terra ainda por acaso.
Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m
Dias atrás, escutei em uma rádio aqui no RJ uma entrevista de uma cantora. O entrevistador perguntou: “Como você compõe suas músicas?”. A entrevistada respondeu: “Eu acordo, tomo café e deixo acontecer”. Como uma letra que
precisa alcançar corações contritos, abalados, precisando de uma palavra, tem que ser escrita ao acordar, e “deixo acontecer”? Nada contra ser ao acordar, mas precisa vir de Deus. As coisas para Deus são as melhores, precisam de oração,
As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).
Portanto, sinalize o Reino de Deus através da sua vida, por onde você passar. Deus não vai enviar Jesus novamente à Terra para ir nos lugares onde você e eu podemos estar. Na sua faculdade, ambiente de trabalho, família, bairro, cidade, você é o filho de Deus, enviado para proclamar as Boas Novas; você é a extensão da caminhada de Jesus. Lembre-se: ser cristão é ser um pequeno Cristo. Paloma Furtado, secretária de Redação de OJB
conversa com o Espírito Santo, diálogo com Deus. Cantor evangélico não canta para dois senhores, como temos presenciado, um CD gospel e um secular. Como isso? Letras que falam: “O vento sopra, só ele sabe para onde vai. O vento sabe para onde vai sim, se estiver na vontade do Deus Altíssimo, ai sim ele vai saber para onde vai”. Pessoas cantando, olhando para os lados, sem refletir sobre os cânticos. Tenho certeza de que pastores como Salomão Luiz Ginsburg, Manoel Avelino de Souza, entre outros autores de letras do CC e do HCC foram totalmente inspirados por Deus para colocarem no papel canções vindas do Trono de Deus. Parabéns ao irmão Rolando. Deus o abençoe sempre. Guilherme Toledo Machado, Primeira Igreja Batista de Bonsucesso - RJ
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
É o pastor!
“É
o pastor!”, diz a menina ao atender o toque da campainha. Nos lábios, o sorriso de alegria e gratidão. “Sou importante”, diz à mãe; “O pastor veio me visitar”. A pequena havia sido submetida a uma intervenção cirúrgica. Como sempre, as famílias da Igreja sabem que o pastor não advinha e, tampouco, tem o poder de prever o futuro. Por isso, avisam-nos do que está ocorrendo. Ciente da sua chamada pastoral, o pastor procura fazer-se presente nos momentos importantes na vida de suas ovelhas. Dos festejos de aniversários às pequenas cirurgias, sua presença reflete o amor que tem pelas ovelhas e estas por seu guia espiritual. Este intercâmbio faz do ministério algo desafiador. Sempre há serviço a ser realizado, com alegria, é claro. Independente das faixas etárias, ele pastoreia todo o rebanho.
Todos têm acesso aos seus cuidados pastorais. Isso demanda tempo e dedicação integral à faina pastoral. Não há hora específica para o exercício pastoral. As necessidades do rebanho não estão restritas a um horário pré estabelecido por um contrato de trabalho. Aliás, não há contrato. Persiste o contrato do servir. Os incidentes e acidentes ocorrem nos momentos mais inoportunos. Como nas grandes empresas que funcionam diuturnamente, o supervisor está à disposição nas 24 horas do dia para atender um setor que parou de funcionar. Assim, o pastor está à disposição do rebanho a qualquer hora. Pouco importa o frio da madrugada, o calor escaldante do meio dia, a chuva da tarde, a brisa do amanhecer. A qualquer momento o pastor é sempre pastor. Claro, nem todos os pastores são pastores. Alguns o são aos domingos durante os cultos, apenas. Outros,
em períodos estabelecidos pela agenda semanal. “Esta semana não posso atendê-lo, minha agenda está lotada”. As ovelhas sabem que não podem contar com a presença e assistência pastoral em determinados dias da semana, estão ocupados em outros afazeres. Igreja e rebanho só no domingo. Certo pastor fez uma excursão internacional com um grupo de ovelhas. Ao sair da porta do templo, avisou: “Lembrem-se que a partir deste momento não sou mais pastor. Sou apenas um turista. O pastor ficou no templo”. O aviso gerou tristeza nas ovelhas. Desejavam ter o pastor como turista a desfrutar as emoções da viagem, mas, sem deixar de ser pastor. O desgaste no relacionamento pastor-ovelha-pastor gerou profundas feridas. Difíceis de ser curadas. As ovelhas não conseguem entender que um profissional possa deixar de sê-lo em momentos predeter-
minados. Em quaisquer circunstâncias, o pastor sempre é pastor. Isso é comprovado quando o pastor em férias visita uma pequena igreja do interior sem pastor efetivo. Despido da gravata, trajes bem à vontade, o pastor deseja ouvir uma mensagem. Todos se conhecem no pequeno santuário. Os visitantes são apresentados. Quem são aqueles “estranhos”? O pastor visitante se identifica. Há um murmúrio alegre a percorrer a congregação. Há um pastor entre nós. Ele vai trazer a mensagem de Deus para nós. Não há como dizer “Agora não sou pastor”. O jeito é compartilhar o recado de Deus às ovelhas do Senhor. Todos se alegram com a presença do pastor. Todos são edificados, inclusive o pastor em férias. Todas as profissões são necessárias e importantes. Trazem felicidade aos que as executam. O ministério pastoral tem algo que trans-
cende as demais atividades humanas. Trabalhamos com vidas e resultados que extrapolam o presente. Adentram a eternidade para alegria daquele que nos chamou para servi-Lo e daqueles a quem servimos. Faz bem à alma encontrar alguém que nos diz: “Lembra-se de mim? Eu me converti há 40 anos em uma mensagem que o Senhor pregou em tal lugar”. Não é possível lembrar de todos os resultados do ministério. Quem é abençoado não esquece. O pastor sabe que ao atender o chamado divino, o Senhor lhe impôs apenas um objetivo: “Apascenta as minhas ovelhas”. As ovelhas são do Senhor. O chamado procede do Senhor. Servir com alegria é desafio diário. Tudo mais perde o significado se o ser pastor perder esta convicção de chamado. Por isso, o ser pastor nada mais é do que ser pastor a cada minuto do ministério.
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Deus surpreendente
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia Manoel de Jesus The, colaborador de OJB
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odos nós sabemos quais são os atributos de Deus. As Escrituras também nos falam a respeito do que Ele é. Exemplo: Deus é amor, justiça, assim costumamos dizer, como tantos outros adjetivos. No tocante ao que nos atinge - o que sabemos de Deus - isso é sempre posto de lado. Ainda me lembro de uma jovem, no ano de 1971, que frequentou a Igreja por mais de um ano, sem mostrar desejo de passar pelas águas do batismo. Certo dia, ela me perguntou se eu não estranhava o fato. Disse que confiava que Deus estava trabalhando em sua vida. Ato seguinte, perguntou-me se fumar era pecado. Eu disse que não sabia, e completei: “Quero que Jesus seja teu Senhor, e Ele te mostre o que é pecado. Terei muito menos trabalho, e me sobrará tempo para coisas mais importantes, se eu levar Cristo a ser o pastor das Suas ovelhas, e não eu”. A seguir, expliquei que Paulo nos afirmara: “Em tudo dê graças”, então, ao acender o cigarro, agradeça a Deus por poder fumá-lo. Dias depois pediu o batismo, dizendo: “Pastor, desde aquele momento não
consegui mais fumar um cigarro sequer”. O fato de sabermos o que Deus é, o que Ele pode, como Ele age, o que ele sente (esse e o mais esquecido), não nos afeta, e isso diminui o poder de vencermos o pecado. Todo saber, sem sentido prático, é um saber inútil. Uma pergunta: O que é mais importante: Um cristão ser frequente na igreja, ou aquele que testemunha de Cristo, quando está entre não cristãos? A consciência de que Deus está me vendo, em todos os momentos, quebra muitos paradigmas que temos sustentado desde que o Evangelho chegou ao Brasil. A ideia de que Deus queria que só o povo de Israel fosse santo, anulou o chamado missionário de Israel. Não é o lugar que determina se eu reconheço a Deus como meu Senhor. O agir de Deus sempre mostrou que Ele é um Deus missionário. O Egito foi abençoado por causa da presença de José. Raabe foi salva, a mulher samaritana, Naamã, e a cidade inteira de Nínive. Cornélio era oficial romano, todavia, era piedoso, temente a Deus e protetor dos pobres. As curas realizadas por Jesus, aos gentios, sempre foram mais impactantes. Um exemplo disso foi a experi-
ência da mulher siro fenícia. O que dizer então de Rute, a moabita? Nós olhamos com um certo ar de superioridade sobre os não frequentadores de nossas igrejas. Será que Deus não sente tristeza por assim agirmos? O primeiro convertido por meu testemunho, na pequena rua sem saída onde moro, foi um viciado em drogas. Nunca imaginei que isso aconteceria. A ideia de que o lugar é santo, e não o Deus santo, que adoramos e servimos, ficou impregnada em nossas mentes de tal forma que, quando estamos no trabalho, na escola, ou praticando um esporte, nos esquecemos de que continuamos na presença de Deus. Esse paradigma é difícil de ser quebrado, pois foi uma transferência cultural do catolicismo para o protestantismo brasileiro, e foi ele que originou os pastores clientelísticos e midiáticos de nossos dias. Quando nós, mormente os batistas, nos libertarmos desse resquício cultural, em nós encalacrado através dos tempos, sairemos a campo, pois somos mais adeptos do profeta Jonas, do que Cristo, nosso Senhor, que mostrou em Seu viver entre nós, que Deus é universalista, e ama e deseja salvar a todos, e não um ser seletivo e preconceituoso.
Fazer como Cristo manda
ogo no início do Seu ministério terreno, um leproso aproximou-se de Jesus “E suplicou-lhe de joelhos – Se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40). Naquele tempo, leproso não tinha o direito de se aproximar de pessoas saudáveis. Era contra a Lei. O ter se aproximado de Jesus já revela uma pessoa disposta a enfrentar tudo para ter uma vida de saúde, de volta ao convívio social. Talvez, por isso, quando Jesus o curou e lhe deu instruções detalhadas, de acordo com a Lei, o recém-restaurado desconsiderou a orientação
do Mestre. Porque, em vez de ir mostrar-se ao sacerdote, ele danou a contar para todo mundo, ao ponto de Marcos comentar: “Por isso, Jesus não podia mais entrar publicamente em nenhuma cidade, mas fiava fora, em lugares solitários” (Mc 1.45). Por que Marcos nos conta este detalhe? Não bastaria dizer que o leproso ficou limpo e parar por aí? Parece que a narrativa completa quer nos dizer mais alguma coisa. Pelo menos, o Espírito deve estar chamando nossa atenção para não negligenciarmos os detalhes das instruções de Jesus, quando Ele nos abençoa. O Senhor não faz nada por acaso. E Ele quer que obedeçamos Suas instruções, em nossa vida diária. Ainda que não entendamos bem Suas ordens, obedecer a Jesus será sempre a nossa melhor atitude.
o que achavam ser bom, agradável e gostoso. Desde então, colhemos o fruto desta desobediência a Deus: a morte. Nos dias de Jesus na terra, muitos escribas, conhecedores da lei, fizeram o que gostavam: andar com vestes longas (aparência religiosa), receber saudação nas ruas, ocupar os primeiros lugares nos encontros e usar a oração como pretexto para executar suas próprias ações. Por outro lado, reportei meus pensamentos para os muitos missionários do passado que deixaram suas casas, parentes e famíliares para pregar o Evangelho pelo mundo afora. Esses, com toda convicção, “Morreram fazendo o que Deus gosta”.
Assim, desejo para todos os leitores que terminem seus dias fazendo não aquilo que gostam, mas, o que Deus gosta. E que aquilo que Deus gosta, esteja hoje presente, enquanto vivos, em seus corações. Tenho a plena certeza que as pessoas que souberem deste acontecimento, não se espantarão e, sim, glorificarão ao Senhor por sua vida. Isso porque, pela graça de Deus, cada qual morreu fazendo tudo o que o Pai dos Céus gosta. E estarão para toda eternidade com Ele, porque: “O mundo passa e tudo que nele há, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (I Jo 2.16-17).
“E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me” (Mc 1.40)
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Pelo menos morreu fazendo o que gostava Ester Rosa Ribeiro, presidente da UFMBATRIM, Igreja Batista do Passa Três - MG
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m dia desses, fui acompanhar uma das minhas irmãs em uma consulta médica. Enquanto aguardava do lado de fora, iniciei um diálogo com uma pessoa que esperava para ser atendida. Em meio à conversa, ofereci-lhe um folheto evangelístico. Ela me perguntou então se eu era cristã, respondi que sim. Ela ressaltou que embora fosse de outra religião, isso não era tão relevante, uma vez que existe um único Deus para todos. “É verdade”, disse
a ela. Mas, a triste realidade no mundo é que, mesmo que Deus possa ser reconhecido como único, nem por isso as pessoas, em sua maioria, O amam, O adoram e O servem como deveriam. Isso acontece porque as pessoas não se importam com o que Ele diz, não dão atenção devida para o que a Palavra de Deus fala e, desta forma, não obedecem ao que Ele ensina. Reconhecer que há um só Deus não é o suficiente para agradá-Lo, é preciso segui-Lo conforme os seus ensinamentos. A conversa continuou. Ela passou a falar de algo que gostava de fazer: dançar com as amigas em um salão de festas. De vez em quando, tirava
tempo para ir se divertir assim. Mas, um dia ocorreu algo inesperado: estava a dançar, quando, de repente houve um grande tumulto. Achou que fosse alguma confusão, algo até então comum e sem novidades naquele lugar. Entretanto, ficou sabendo que se tratava de uma pessoa que acabara de morrer dançando. Não quis mais continuar, pois toda empolgação que tinha havia terminado naquele momento. Suas palavras diante daquela situação foram: “Pelo menos morreu fazendo o que gostava”. Aquela frase me fez pensar na questão de fazer o que se gosta. Lembrei-me de Adão e Eva no Jardim do Éden. Em um certo dia, ambos fizeram
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“E vocês?” Thiago André da Costa, seminarista da Igreja Batista da Liberdade - RJ
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hegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: “Quem os homens dizem que o Filho do Homem é?”. Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”. “E vocês, quem dizem que Eu sou?”, perguntou Ele. Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.13-16). Nessa passagem, relatada em Mateus, Jesus faz duas perguntas aos seus discípulos. A primeira é: “Quem os homens dizem que o Filho do Homem é?”. Os discípulos respondem com a incer-
teza dos homens, “Alguns dizem que é João Batista, Elias, Jeremias ou um dos profetas”. Jesus realizava milagres, expulsava demônios e pregava com sabedoria sobre o Reino de Deus, as pessoas o acompanhavam, iam buscar socorro, porém, não conheciam a Cristo de verdade. Infelizmente, não mudou muita coisa nos dias de hoje. As pessoas ouvem falar de Jesus, ouvem que Ele cura, liberta, contudo, não sabem quem Ele é de verdade. Na época de Jesus, quando as pessoas eram questionadas a respeito de quem Ele era, buscavam uma referência humana ao qual pudessem entender e encaixar nos moldes humanos. Até hoje as pessoas tentam colocar Cristo em uma forma humana. Alguns negam conscientemente Sua existên-
cia dizendo que o ser humano inventou Deus e o fez de bengala. Outros negam inconscientemente, pois levam suas vidas como bem entendem, indiferentes ao Criador. Uma grande maioria acredita em Deus nos momentos de dificuldades e quando precisam de um milagre, depois se afastam, sendo atendidos ou não. Essa relação humana com Deus é consequência da queda do homem, e só através do Espírito Santo que se tem o entendimento de quem realmente é Jesus, o nosso Salvador. “E vocês?”. Essa é a segunda pergunta de Jesus, direcionada àqueles 12 que andavam com Ele, que dividiam a mesa e aprendiam com o Mestre. Simão Pedro responde inspirado pelos céus: “Tu és o Cristo, o Filho
do Deus vivo”. Tu és o Cristo que deu a vida por nós, o próprio Deus que desceu à Terra para se envolver e amar a humanidade que Te nega. É este Deus que Pedro conseguia ver. Atualmente, para a Igreja do Senhor, essa resposta fica clara? O mundo, ao se deparar com a Igreja, com as nossas vidas, consegue ver essa resposta? Pedro se lançou para Jesus. Mesmo pecador, ele não desistiu de Cristo e viveu intensamente até ao fim. Hoje a Igreja tem respondido a essa pergunta como? E você, tem vivido essa real verdade, que Jesus é o Cristo, o Cordeiro que desceu dos céus, Aquele que te libertou e lhe deu uma nova vida? Ou temos vivido como se Cristo fosse somente mais um profeta carismático que
move multidões, porém, é esquecido ao anoitecer? Se a própria Igreja for a Cristo com regras e condições de serviço, buscando gratificações e recompensas, como esperamos que o mundo entenda quem Cristo é? Quem tem sido Jesus em sua vida? Ele é o Filho do Deus vivo, que nos permite acesso direto ao Pai. Há uma maneira dessa resposta ser real e notável em nossas vidas. Entregue-se, assim como Pedro, vá sem limites a Deus, viva o prazer de servir a Cristo, filho do Deus vivo, se lance para encontrá-lo, busque-o intensamente como se Ele fosse o ar que você respira e a única esperança que você tem. E quer saber a verdade? Sim, Ele é o ar que você respira e é a sua única esperança!
Evangelismo ostensivo Natanael Menezes Cruz, pastor da Primeira Igreja Batista em Jaboatão - PE
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uando falo de evangelismo ostensivo, refiro-me ao evangelismo específico direcionado às necessidades do homem pecador. Sem utopia, ou divagações filosóficas, abstratas e frias. Um evangelismo que motive a pessoa a se arrepender, confessar seus pecados e aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. É verdade que para pregar o Evangelho precisamos de duas realidades essenciais: poder e sabedoria. Paulo é um exemplo; impactado pela mensagem do Evangelho, através de Jesus, no caminho de Damasco, houve rendição, transformação e missão. Este Evangelho deve ser pregado na sua essência, na sua verdade, em sua magnitude. Evangelho, que nem sempre é agradável aos ouvidos, todavia, é excelente para o coração. Evangelho, do grego “Evangeliom”, significa boas novas. Diante de tantos motivos estarrecedores, deletérios, amedrontadores, decorrentes da deseducação da fome, da miséria, violência, corrupção, imoralidade, incerteza, confusão, apostasia; urge que preguemos o Evangelho com ostensividade, como pregaram os
apóstolos, nos alvores do cristianismo. “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos, e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam, com ousadia, a Palavra de Deus” (At. 4.31). “E, chamando-os, disseram-lhe que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: “Julgai vós se é justo diante de Deus, ouvir-nos antes do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At. 4.18-20). Diante de tais realidades, como Batistas, servos e servas de Jesus, devemos tomar algumas medidas: Primeira: Priorizar a pregação do Evangelho de forma eficaz. Foi isso que Jesus fez e ensinou aos seus apóstolos. “E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14); Segunda: Pregá-lo sem vergonha e sem medo. “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16); Terceira: Dar importância à pregação e proclamar com convicção e obediência a Deus, tudo que a pessoa precisa para a redenção de
sua alma. Einstein disse que o homem jamais será transformado ou conquistado pela ciência e tecnologia, e sim por Deus, através do Seu Evangelho; Quarta: Todos nós devemos pregar o Evangelho, partindo da premissa de que todo salvo quer e deve levar a outros a salvação. Note
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bem, esta missão é imposta aos salvos. “Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o Evangelho” (I Co 9.16). De onde se conclui que todos nós somos devedores ao pecador sem Cristo. Pau-
lo exemplifica: “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como aos ignorantes” (Rm 1.14). Portanto, quem evangeliza é sábio e coloca vidas no endereço do céu, segundo o que diz Provérbios 11.30 e Marcos 16.15b, respectivamente.
UFMBF
União Feminina Missionária Batista Fluminense
Organização da Convenção Batista Fluminense
"Posso todas as coisas naqueie que me fortaiece" (F/. 4.13).
CONVOCAÇÃO
Na qualidade de presidente da União Feminina Missionária Batista Fluminense, em cumprimento ao que preceitua o Artigo 21, inciso I do seu Estatuto, convoco as representantes credenciadas pelas organizações filiadas, para a realização da 100" Assembleia Anual Ordinária, a ser realizada no dia 02 de agosto de 2015, na Primeira Igreja Batista em Leandro, localizada na Estrada Mazomba, 43 - Leandro - Itaguaí, Rio de Janeiro. O programa terá início às 08h30 com término previsto para as 17h.
Niterói, 15 de junho de 2015.
Presidente da UFMBF
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Lama ou estrela?
Jeferson Rodolfo Cristiani- lavras de Jesus, é esplendoroso, pois nos leva rumo à vida ni, colaborador de OJB e salvação. A religião, como produto da esde sempre o ser humano teve difi- racionalidade humana, apriculdade em lidar siona o ser humano. Religião com a escolha. Na vem de “religare”; ou seja, maioria das vezes optamos religião, na íntegra, é religar pelo caminho mais curto e o homem a Deus. A religião rápido. Nosso pragmatis- até tem a proposta de religar mo tende a nos levar para o homem a Deus, mas como o caminho que exija menos em tudo que o ser humano esforço. Queremos chegar coloca a mão ele deturpa, a logo, independentemente religião se tornou uma prisão. por onde caminharemos. Nas A religião tenta manipular o bifurcações da vida muitos Sagrado e, assim, cria regras se perdem e escolhem o ca- e mais regras e polariza para minho largo, mas o caminho o fanatismo e nunca para uma largo e espaçoso é o cami- espiritualidade contemplativa, nho, segundo as palavras caracterizada pelo serviço ao do Mestre Jesus, que leva as Senhor Deus e ao próximo. pessoas para a condenação. A religião aprisiona o ser huOs prudentes e obedientes a mano, que tem a eternidade Deus caminham e percorrem plantada em seu coração, pelo caminho estreito, mes- como está escrito em Eclesiasmo que este caminho seja tes 3.11. Agostinho de Hipona, temais doloroso e difícil aos olhos humanos. O resultado ólogo do século V, disse: do caminho estreito, nas pa- “Quando dois presos olham
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pelas grades o lado de fora, um deles olha a lama no chão e o outro olha as estrelas”. O ser humano pode escolher para onde olhar. O pecado nos escraviza e nos coloca em uma cela escura, fria e vazia da existência humana. É triste, mas o ser humano, aprisionado pelo pecado, acostumado com as limitações do encarceramento e dos grilhões olha para as propostas da religião como libertária, mas não as analisa. As propostas de liberdade, enunciadas e ensinadas pela religião acaba aprisionando novamente o ser humano. A proposta saudável e libertária só reside nas palavras do Mestre Jesus. Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). Tais palavras propõem uma relação de vida e de preenchimento do vazio existencial que o ser humano possui e que a religião
tenta preencher, mas que só aumenta com suas propostas fraudulentas. O Evangelho de Jesus Cristo dá sentido à existência humana e coloca o ser humano em uma saudável, obediente e transformadora relação com Deus. Relação essa que é caracterizada pelo agir de Deus na vida do ser humano pecador e escravizado. Relação de libertação. Jesus propôs vida em abundância aos seus discípulos, de acordo com João 10.10. Ele mesmo fez um convite libertário diante da multidão: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Jesus veio com a missão de “Proclamar liberdade aos cativos” (Lc 4.8). Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Ele propõe uma caminhada na verdade, pois a única libertação se dá pelo
conhecimento da verdade, e a Verdade de Deus é uma pessoa, Seu Filho. Ele mesmo disse que a santificação, como processo libertário, se dá pelo conhecimento da Palavra, segundo João 17.17. É triste saber e ver que o ser humano, aprisionado pelo pecado, olha pelas lacunas da grade e continua vendo a lama da religião e não o brilho das estrelas, ou melhor, o brilho da mais linda estrela. Jesus é a Estrela de Davi, como relata Apocalipse 22.16, a luz do mundo. Liberte-se da religião e pare de olhar para a lama, e veja o brilho da Luz da Estrela de Davi. Jesus, como a Luz do mundo, revela nossas imperfeições, nossas falhas, os grilhões da religião que nos aprisiona, e nos mostra o caminho na direção do coração do Pai. Que a luz da Estrela brilhe na sua vida e promova libertação.
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missões nacionais
Batismos em Gramado - RS Mãe e filho: gratidão
Jovem africano que veio ao Brasil aceitou a Cristo e experimenta nova vida
Comunhão após os batismos
Alegria marcou os batismos
Redação de Missões Nacionais
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ais 11 pessoas foram batizadas na Congregação Batista em Gramado - RS, onde atuam os missionários Renato e Kênia Florêncio. Neste ano, já foram batizadas um total de 14 pessoas. Segundo os obreiros, cada uma delas tem uma história singular de um encontro transformador com o Senhor Jesus. Eles participaram, com outros 48 irmãos, do Seminário “Sou Nova Criatura”, promovido pela Congregação e se fortaleceram ainda mais na convicção de que deveriam obedecer a ordem do batismo. Joana, que faz parte do último grupo de batismo, já havia tido uma experiência com Jesus anos atrás, quando ainda era solteira, e morava em outro estado. No período da 95ª Assembleia da Convenção Batista em Gramado, ela trabalhou como guia turístico de um ônibus de irmãos do
Espírito Santo, onde ouviu muito de Jesus, firmando os passos com Cristo. Ela foi bem acolhida e acompanhada pela Congregação Batista em Gramado, chegando ao batismo. “É muito lindo ver e ouvir o seu filho, Pedro Lucca, orando. Ambos foram batizados. Sua mãe, Maria, também está se reunindo na Congregação, pois alguns pastores que ficaram hospedados em sua pousada falaram muito da Congregação para ela”, conta pastor Renato. Outra pessoa que foi batizada é Joice. Ela era alvo de um relacionamento discipulador. O missionário Renato a visitou meses antes da Operação Jesus Transforma (Trans) para orar por Mateus, seu filhinho, pois os médicos não conseguiram identificar a causa de sua febre. Por meio do poder da oração a criança foi curada, para a glória de Deus. Joice começou a frequentar as celebrações, foi visitada por uma equipe da Trans, recebeu estudos bíblicos e, assim, chegou a ser batizada.
Francisco é nordestino e trabalha em um supermercado, perto de uma escola que funcionou como base para a Trans, realizada em janeiro de 2015 na cidade. Todos os dias, missionários voluntários da Trans falavam de Jesus para ele. Como foi muito receptivo, recebeu a Jesus e iniciou os estudos bíblicos. Logo foi iniciado um Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) em sua casa. Os missionários creem que em breve sua esposa também será batizada. Emmanuel é natural do Congo, África. Chegou em Porto Alegre - RS sem saber falar português. Logo começou a estudar e a falar português fluentemente, mudando-se para Gramado. Ele chegou a dar aulas de português para um pastor coreano, amigo do pastor Renato. O missionário Renato já desenvolvia um relacionamento discipulador com ele, que foi visitado também foi uma dupla de voluntários da Trans e confirmou sua decisão ao lado de Cristo.
Tiago é mais um que foi abordado por uma equipe da Trans. Naquele mesmo instante, pastor Renato chegou e foi chamado para falar um pouco do amor de Deus para ele. Logo, o Tiago foi para um Encontro Jovem no templo e, em seguida, para o PGM dos jovens. Ele confessou pecados, inclusive o fumo. A Congregação pagou um tratamento para ele e, após um mês de tratamento e muita oração, ele passou a detestar o cigarro. Espontaneamente, ele tirou os alargadores das orelhas, recebeu a Jesus de todo o coração e foi batizado para glória de Deus. Gustavo e Moisés são amigos inseparáveis. Os dois são músicos. Eles já tiveram uma passagem pela Congregação um ano atrás e, depois, se afastaram para longe de Deus. Chegaram a ter oportunidade de tocar algumas vezes no ministério de louvor da Congregação, e o missionário Renato conta que nunca deixou de orar por eles, crendo que voltariam para a comunhão
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com o Pai. Deus respondeu as orações. Enviamos uma equipe da Trans para visitá-los. Vários jovens fizeram um louvor em frente às suas casas. Eles foram acolhidos no PGM dos jovens. Começaram a frequentar as madrugadas de oração, junto com o pastor Renato. Receberam Jesus em suas vidas e foram libertos da vida de pecado que viviam. Hoje, eles fazem parte do ministério de louvor e têm um ministério de oração diário no templo. “O texto seria muito grande se fôssemos relatar tudo o que o Espírito Santo tem feito nessas vidas e em tantas outras que fazem parte da vida da nossa Igreja, a Família em Gramado”, afirma pastor Renato Florencio. Cada testemunho mostra o quanto vale a pena persistir em oração e investimento pela obra missionária. Missões Nacionais louva ao Senhor pelas vidas alcançadas e também por cada voluntário que tem ajudado na proclamação do Evangelho por meio da Trans e de outros projetos missionários.
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Batistas de Pernambuco realizam a 42 Assembleia em Petrolina
Francisco Bonato Pereira, pastor, membro do Conselho Editorial de OJB
O
s Batistas de Pernambuco realizaram a 42ª Assembleia Anual da Convenção Batista Pernambucana (CBPE), no templo da Igreja Batista Areia Branca, na cidade de Petrolina - PE, no Sertão do São Francisco, entre 30 de abril e 02 de maio de 2015. Na ocasião foram recebidos relatórios, houve planejamento do trabalho cooperativo, celebração da comunhão e louvor a Deus, sob o tema “Integralmente submissos a Cristo”, com a divisa “Libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6.22). A Assembleia foi aberta às 19h30 do dia 30 de abril de 2015, com a mesa diretora, composta por: pastor Ney Silva Ladeia (presidente), pastor Francisco Dias da Silva Filho e diácono Lyncoln Pereira de Araujo (1º e 2º vice-presidentes), professora Daisy Santos Correa de Oliveira, pastor Marcelo Leonardo Ximenes, pastor João Batista Marques (secretários), pastor João Marcos Florentino (secretário-geral), professora Iracy Araujo Leite e Damares Luna Rodrigues (CBB), pastor Baruch da Silva Bento e pas-
tor Miquéas da Paz Barreto (presidentes eméritos), pastor Valdeck Souza Oliveira (IB Areia Branca, Petrolina) e pastor Francisco Alves da Silva (Associação Sertaneja). Também estiveram presentes o pastor Adriano Borges (JMM), o tenente Ubirajara Almeida (PMPE) e o Conselho de Planejamento e Coordenação da CBPE. Na oportunidade foi registrado o falecimento do pastor Merval de Souza Rosa, em 09 de maio de 2015, no Recife. O presidente, pastor Ney Silva Ladeia instalou a 42ª Assembleia da CBPE, com 330 mensageiros presentes, de 144 Igrejas, saudando os convencionais, falando da alegria de estar em Petrolina, cidade que nos acolhe com carinho. A solenidade recebeu as bandeiras de Petrolina, de Pernambuco e do Brasil, cantando a congregação, de pé, o Hino Nacional. Foi recitado o tema: “Integralmente submissos a Cristo” e a divisa em Romanos 6.22, assim como entoado o hino oficial “Jesus sempre te amo” (624 CC). Após, o pastor Francisco Dias orou ao Senhor pedindo Sua proteção para a Assembleia. O presidente nomeou as Comissões de Arrolamento, Jurídico-Parlamentar, de Programa e Diretorias de Câmaras Setoriais. No momento foram recebidas novas Igrejas, tais como: Igreja Batista Emanuel do Carpina, organizada em 16/08/2014, pela
SIB Carpina; Igreja Batista em Pereira, em Moreno, organizada em 21/05/2011, pela IV IB Centenário no Curado I; Primeira Igreja Batista em Porto de Galinhas, Ipojuca, organizada em 28/12/2013, pela IB Capunga; Igreja Batista Memorial em Pau Amarelo, Paulista, organizada em 14/01/2012, pela IB Feitosa; Segunda Igreja Batista do Celeiro, Timbi, Camaragibe, organizada em 14/12/2013; Segunda Igreja Batista em Salgueiro, organizada em 05/01/2013, pela Primeira Igreja Batista Afogados da Ingazeira. O pastor Miquéas Barreto recebeu o título de Presidente Emérito, outorgado na 41ª Assembleia (2014), e o diácono Lyncoln Araújo orou por sua vida, família e ministério. Os mensageiros foram edificados com as mensagens dos pastores Miqueas Barreto (IB Concórdia), Marcelo Ximenes (IB Jaqueira), Francisco Dias (IB Campo Grande), Sandrino Sales (PIB Ouro Preto) e Ney Ladeia (IB Capunga), abordando o tema “Integralmente submissos a Cristo”. Louvaram ao Senhor com músicas “Santo, Santo, Santo”, “Vem, esta e a hora de adoração”, “Aleluia, Aleluia, Aleluia” (HCC 40) e “Calmo, sereno e tranquilo”, dirigidas pelo maestro Apolônio Ataíde e Gidel Santos. O Coro da PIB Petrolina maestro Wanderson Borges -
entoou “Poderoso Santíssimo Deus” e “Renova-me”. Camila Azevedo entoou “Salvador Maravilhoso” e Alice Ladeia “Eis-me aqui”. A assembleia homenageou o pastor Valdemir Luiz dos Santos e a esposa Carmita Santos pelos 65 anos de ministério, apresentando a biografia desses plantadores de Igrejas em slides, preparados pelo pastor Francisco Pereira e a plenária aplaudiu de pé os obreiros que inspiram as novas gerações. Pastor Ney Ladeia entregou diploma ao casal. Os missionários Djanira Alves Machado e José Cícero Bezerra receberam placas expressando o reconhecimento por seus ministérios no Sertão. A assembleia manifestou o reconhecimento ao pastor Ney Silva Ladeia, ao completar 15 anos servindo à CBPE como secretário da JEVAM (1992-1997), secretário-geral (1998-2000) e presidente (oito anos). A Assembleia da CBPE aprovou o Relatório do Conselho, o Balanço da CBPE e o parecer do Conselho Fiscal, elegeu o Conselho de Coorde-nação e Planejamento e Conselho Fiscal. As Câmaras Setoriais aprovaram relatórios das instituições da CBPE, destacando Missões Estaduais, coordenando 118 missionários em 90 municípios, Educação Cristã, Colégio Americano Batista e Assistência Social, coordenando
o Programa de Evangelização de crianças. No culto missionário, o pastor Neilton Ramos lançou a Campanha de Missões Estaduais 2014, sob o tema “Eu me importo”, com testemunhos da atividade missionária. O Coro Infantil da PIB Petrolina entoou “Porque me amou tanto assim”, regido por Deoci Cabral, seguido de momento de oração dirigido pelo pastor Jesiel Barbalho. Pastor Ivanildo Ferreira relatou as atividades dos projetos em Escolas e Universidades; pastor João Marcos Florentino apresentou os alunos do STBNB envolvidos nos projetos missionários; pastor Marcelo Ximenes trouxe a mensagem “Eu me importo”, despertando vocações para a obra missionária no estado. A Assembleia elegeu também a nova diretoria, composta por: pastor Emanuel Alírio de Araújo (presidente); pastor Alberto Cristiano de Freitas (1º vice-presidente); pastor Israel Dourado Guerra Filho (2º vice-presidente); Rosemária de Assunção Palmeira (1ª secretária); Benícia Pereira de Moraes (1ª secretária); Damares Beatriz de Luna Rodrigues (3ª secretária); pastor Adriano de Oliveira Lobo (4º secretário). Pastor Ney Ladeia saudou a nova diretoria e orou abençoando-a. A Deus sejam dadas honra, glória e louvor para sempre. Amem.
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Uma aventura no Amazonas
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oi simplesmente maravilhoso poder cooperar com meus queridos irmãos da Igreja Batista Constantinópolis, em Educandos, Manaus - AM. Convite feito pelo meu amigo, pastor Adilson Santos, e sua linda equipe do ministério da família. Finalmente, Amazonas! Acompanhado da minha filha Karina, de 18 anos, tivemos um tempo maravilhoso em Manaus, onde ficamos de 26 de maio a 01 de junho. Já chegamos ministrando em escolas da comunidade. Que crianças lindas! Em todas as apresentações escolares pudemos fortemente motivá-los a aproveitar ao máximo da vida escolar, curtir e fazer boas amizades, respeitando os direitos dos amiguinhos em todos os ambientes: dentro da sala de aula, durante
o recreio e, principalmente, fora da escola, onde a vida espera a prática do nosso aprendizado. Fiquei feliz em poder comunicar o amor e o cuidado de Deus de uma forma livre e descontraída, com muita música e teatro de bonecos. E ainda poder ministrar uma aula de inglês, através de músicas cantadas por Karina e os bonecos. Poder contemplar os sorrisos das crianças e os comentários ouvidos por eles, já paga todo o trabalho; e poder viver a nossa vocação ministrando de forma artística, completa tudo. Pregamos na quarta-feira à noite, onde pude compartilhar das bênçãos de Deus na minha vida e da minha família, motivando a Igreja a considerar viver da sua vocação. Na quinta-feira pela manhã tivemos a oportunidade
de testemunhar do amor de Deus no programa de Rádio FM da Igreja. E, à noite, ministramos com a turma do ministério de esportes, onde o Jujitsu é o carro-chefe para a evangelização. Na sexta-feira, foi o dia em que a Igreja nos presenteou com o famoso passeio pelo rio Amazonas; com direito a presenciar a união dos rios Negro e Solimões. Foi fantástico, Deus é tremendo. Então, paramos para saborear um delicioso peixe da região e, logo após, seguimos para uma oportunidade única: nadar com o famoso peixe-boto. Um momento de aventura foi quando uma canoa com dois residentes ribeirinhos se aproximou do nosso barco trazendo animais selvagens para que pudéssemos tirar fotos. Um bicho preguiça, um jacaré e uma enorme co-
bra jiboia, que mais parecia uma anaconda. Não peguei em nenhum, mas minha filha sim. Eu só fotografei, não tive a mesma coragem (risos). Sexta-feira à noite pude fazer uma apresentação especial onde os pescadores tratam os peixes para a venda e distribuiem no comércio local. O pastor Adilson nos desafiou a cantar e fazer um pequeno show de bonecos; pudemos atrair muitas crianças. No final, tivemos cerca de nove crianças aceitando a Jesus e um total de 20, que afirmaram terem feito a oração de convidar Jesus para ser o Senhor de suas vidas. Poder ver este milagre já valeu a nossa visita a Manaus. Ore por este ministério, para que mais crianças apareçam e se tornem verdadeiros discípulos de Jesus. Sábado foi o congresso da família,
onde pudemos ilustrar as pregações do pastor Alípio, grande servo de Deus. A Igreja está de parabéns pelo cuidado com as famílias. Pastor Adílson, e a irmã Silvia, bem como os seus liderados, estão fazendo um tremendo trabalho, continuando o legado do pastor Jorge Max, ex-pastor da Igreja e atual missionário da JMM em Portugal, Igreja que visitamos em março. No domingo foram feitas ministrações para toda a Igreja e para o ministério infantil no culto à noite. Foi tudo maravilhoso, graças a Deus. Volto a apelar para os nossos artistas vocacionados que assumam o seu lugar nas mais brilhantes plataformas deste nosso Brasil lindo, dentro e fora das Igrejas. E que o nome de Jesus possa ser exaltado, recebendo todo louvor e glória.
MCA da Congregação Batista em Xexéu o - PE - comemora seu 9 aniversario Nádja Andrade, coordenadora da MCA Xexéu - PE
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ntegralmente Submissos a Cristo” é o tema vivenciado por todos os Batistas brasileiros este ano. E nós, MCA, decidimos usar esse tema como eixo norteador dos cultos de gratidão pelos nove anos do nosso grupo. A temática revela a nossa real intenção cada vez que vamos para uma reunião aprender mais sobre a vontade de Deus para a vida de cada uma de nós. Buscamos ardentemente submeter nossos planos e
desejos ao senhorio de Cristo. Aprendemos não mais fazermos a nossa vontade, mas dizer e viver “Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). Submetemos tudo a Ele: louvor, adoração, oração, família, bens, projetos, etc. Tudo é do Mestre e por Ele somos grandemente abençoadas. Somos uma geração bem-aventurada porque perseguimos o ideal de nos tornarmos padrão de submissão a Cristo. Assim como os anjos proclamam que digno é o Cordeiro, nós estamos aprendendo a viver a essência da adoração, porque Deus nos criou
para adorar e esta adoração deve ser vista nas nossas atitudes, pois definem um cristão. Permaneçamos fiéis
neste propósito e ficaremos maravilhadas com o que Deus fará em nossas vidas. Libertas da vontade da car-
ne, estamos nos preparando para recebermos o maior troféu, que será a vida eterna com Cristo no céu.
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Sou Embaixador do Rei e meu padrão é Cristo!
Edemilson B. de Oliveira e Marta, missionários dos Embaixadores do Rei em Minas Gerais “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (I Co 11.1).
E
m uma geração que se destaca o abandono aos princípios morais básicos norteadores para uma sociedade justa e coerente, os Embaixadores do Rei do estado de Minas Gerais são desafiados a fazerem suas escolhas com um lema que vai na contramão do mundo: Sou Embaixador do Rei e meu padrão é Cristo. Buscando alcançar um padrão mais elevado, Cristo, os ERs mineiros são, diariamente, submetidos a “verdadeiras provas de fogo” nos diversos segmentos de sua vida, que, embora ainda jovem, têm enorme demanda de decisões o tempo todo, quer seja em casa, na escola, nas atividades escolares e extraescolares, no lazer, no entretenimento nas redes sociais, entre outros, sendo levados a refletir: “Estou mostrando ao próximo que sou um representante do Rei Jesus aqui na terra?”. Buscando orientar e fortalecer os ERs mineiros a cumprir o propósito do Rei Jesus nesta geração, desenvolvemos variadas atividades, quer sejam locais, por meio de cada embaixada, através do seu programa semanal, de âmbito associacional, através dos Departamento Associacional de Embaixadores do Rei - DAERs; estadual, através do Departamento Estadual de Embaixadores do Rei - DCER - ou nacional, através do Departamento Nacional de Embaixadores do Rei - DENAER, com uma proposta pedagógica adequa-
da as duas faixas etárias da Organização: juniores, de 09 a 12 anos, e adolescentes, de 13 a 17 anos. Essas propostas visam ajudar na formação do caráter, no desenvolvimento físico e espiritual através de manuais e literaturas preparadas por profissionais cristãos comprometidos com o Reino de Deus, dinâmicas e, com isso, a organização tem o privilegio de formar homens que fazem a diferença nos diversos segmentos da sociedade. Queremos destacar a seguir algumas dessas atividades: Em março, iniciamos o Certame Missionário, quando, durante os próximos meses, cada embaixada deverá desenvolver uma série de atividades de cunho missionário e evangelístico. Visite nosso site para ver a proposta na íntegra; Curso Intensivo para Conselheiro de Embaixadores do Rei, no sul do estado, realizado na Primeira Igreja Batista Pouso Alegre. Tivemos participação de 15 valorosos homens que, corajosamente, disseram “sim” ao chamado do Rei, aceitando o desafio de organizar e manter em atividade as embaixadas naquela associação; De 27 a 29 realizamos o mesmo curso no norte do estado, na Primeira Igreja Batista Janaúba. Dentre 5 alunos, tivemos a presença de uma mulher, a esposa do pastor Maurício de Souza Reis, que assumiu o compromisso de organizar e auxiliar uma Embaixada em sua Igreja. Seja bem-vinda, irmã Angélica! No mês de abril realizamos o Acampamento Embaixadores do Rei, do Sudeste de Minas, que aconteceu entre os dias 03 a 05 em Juiz de Fora, na Fazenda da PIB de Juiz de Fora; de 10 a 12 realizamos a oficina para Conselheiro de Embaixadores do Rei Nor-
deste de Minas, na Primeira Igreja Batista Nanuque e de 24 a 26 foi realizado o Curso Intensivo para Conselheiro de Embaixadores do Rei na Primeira Igreja Batista Central de Minas. Em maio, de 01 a 03 tivemos o Acampamento de Embaixadores do Rei do Sul de Minas, a realizar-se em Congonhal – Pouso Alegre, com 88 participantes. O orador oficial foi o pastor Adalberto Silva Brasil, da Primeira Igreja Batista Santana da Vargem, Sul Mineiro, quando 11 meninos receberam o Senhor Jesus como Salvador e Senhor de suas vidas e outros 03 disseram “sim” ao chamado ministerial. Pela Graça de Deus temos a alegria de ver o ministério com Embaixadores do Rei crescer em Minas Gerais. Igrejas têm reavaliado a importância da Organização para alcançar juniores e adolescentes das famílias da membresia e dos arredores do templo. E o desafio de ir além continua porque a sociedade a cada dia mais pede socorro. Devido aos altos índices de criminalidade envolvendo crianças e adolescentes há uma movimentação no Congresso Nacional para aprovação da lei de Redução da Maioridade Penal, diante disso, reafirmamos que nunca foi tão atual e necessário investir no ministério com Embaixadores do Rei, que continua construindo meninos para não remendar homens. Nosso objetivo é alcançar o maior número de meninos em situação de risco e, através deles, alcançar suas famílias pregando o Evangelho salvador do nosso Senhor, o Rei Jesus, provocando assim profunda transformação no cumprimento do propósito de Deus nesta geração.
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missões mundiais
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JMM: 108 anos cumprindo a missão Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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á faz mais de um século que os batistas brasileiros se organizaram como instituição para levar a mensagem do Evangelho a povos de todo o mundo. E cumprir a missão deixada por Cristo começou já no primeiro encontro, durante a 1ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, em 1907, em Salvador - BA. Ali, mais precisamente no dia 27 de junho, foi organizada a Junta de Missões Estrangeiras (atual Junta de Missões Mundiais) e desde então o ide de Jesus tem sido cumprido por nossa denominação. Hoje são mais de 1.600 missionários em 86 países em cinco continentes desenvolvendo cerca de 200 projetos que levam a mensagem da esperança em Cristo. “Desde a sua organização no Brasil, os batistas sempre tiveram a visão missionária, pensando em ganhar todo o país e o mundo. Por isso, há 108 anos foi organizada a Junta de Missões Mundiais”, diz o pastor João Marcos, diretor-executivo da JMM. “São 108 anos de bênçãos,
108 anos de muito trabalho, muito esforço, mas também de muita alegria por ver que Deus tem abençoado”, acrescenta. O envio do primeiro casal ao campo aconteceu em 1911, quatro anos depois da fundação da JMM. Os missionários João Jorge e Prelidiana de Oliveira seguiram para Portugal, onde permaneceram até 1922. O avanço pelas Américas começou em 1946, quando os missionários Waldomiro e Lygia Motta foram para a Bolívia. O ano de 1946 é considerado oficial, apesar de parcerias com convenções de países sul-americanos, como o Chile, existirem desde a época da criação da JMM. “A JMM começou seu trabalho dentro de uma visão que era alcançar os povos nos países vizinhos ao Brasil e nações de língua portu-
guesa”, explica o pastor João Marcos. Foi seguindo essa visão que Missões Mundiais chegou à África em 1971. Moçambique, então uma colônia portuguesa, foi o primeiro campo no continente. “Por uma questão de visão, o trabalho foi se espalhando e se estendeu à África e outros países da Europa, além da América Central”, conta o diretor executivo. “Nos últimos 30 anos, fomos para a Ásia e, hoje, estamos empenhados em alcançar essa região e o Norte da África, locais onde há o maior
contingente de pessoas que precisam ouvir falar sobre Jesus”, explica. Pastor João Marcos faz alusão ao ano de 1984, quando o primeiro missionário chegou à então colônia portuguesa de Macau, na China. E em 2015, Missões Mundiais rompe sua última fronteira missionária continental, ao chegar a Papua Nova Guiné, na Oceania. “Durante muitos anos, nós temos feito esse trabalho de forma bem-sucedida. Percebemos o quanto abençoamos e fomos abençoados”, afirma o pastor João
Marcos. “A JMM agrega e permite que pessoas cumpram o seu chamado. Por isso, temos que falar-lhes sobre a importância de elas participarem orando, doando, sendo voluntárias, usando suas profissões e atuando como missionárias”, ressalta. Para o futuro, Missões Mundiais tem como metas chegar a países mais fechados, apoiar a igreja perseguida e continuar lutando por liberdade religiosa. “Estamos trabalhando também com refugiados e no combate à escravidão humana. Queremos que as pessoas conheçam a Jesus Cristo, vivam a liberdade e sejam libertas de toda a servidão”, diz. Àqueles que contribuem para o sustento da obra missionária mundial, fica a palavra de agradecimento do diretor executivo da JMM: “Não existe trabalho missionário que possa prescindir de pessoas que contribuam e orem. Quem vai é importante, mas quem fica, ora e contribui também é. Agradeço a Deus por sua vida, pedindo a Ele que continue abençoando você e trazendo novas pessoas, porque o campo é o mundo”.
O Evangelho em países fechados Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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urante a Conferência Missionária Global, realizada de 11 a 13 de junho na Primeira Igreja Batista Campus Colina, em São José dos Campos - SP, Missões Mundiais apresentou aos crentes brasileiros um pouco da situação vivida pela igreja perseguida em países completamente fechados ao Evangelho, como é o caso da China, Coreia do Norte e Irã. Esses três países são conhecidos por sua falta de liberdade e perseguição, velada ou oficial, a cristãos. Os missionários convidados para a Conferência Missionária Global, promovida por Missões Mundiais em conjunto com agências parceiras, são unânimes em afirmar que a igreja perseguida está resistindo a todas as dificuldades e contribuindo para a expansão do Evangelho nesses países. A situação na China foi apresentada por um missionário com anos de experiência nesse campo, onde se estima haver 100 milhões de seguidores de Cristo, apesar de toda a repressão. Regiões montanhosas e isoladas, como o Tibete, e o oeste chinês, onde vive um grande número de muçulmanos, tam-
bém são desafios missionários na China. Desde a Revolução Comunista de 1949, é proibido ser missionário na China. E durante a chamada Revolução Cultural, empreendida pelo líder chinês Mao Tsé-tung entre os anos 1960 e 1970, bíblias chegaram a ser queimadas. O regime chinês é ateísta. Na vizinha Coreia do Norte, o regime mais fechado do mundo obstrui o direito à liberdade religiosa dos seus cidadãos. Na prática, a única religião existente no país é o culto à personalidade do líder norte-coreano e seus antecessores. E a questão da liberdade religiosa, no caso norte-coreano,
está totalmente relacionada à violação dos direitos humanos como política de Estado do governo de Pyongyang, conforme ressaltou o palestrante, o qual não divulgamos o nome por questões de segurança. Antes do comunismo, havia mais de 3.800 igrejas em toda a região onde hoje é a Coreia do Norte. Depois da implantação do regime norte-coreano, igrejas foram fechadas uma a uma, pastores foram presos, torturados e mortos. Hoje, quase 70 anos depois da instalação do regime, a igreja perseguida resiste mesmo com ameaças e grande perigo para seus membros.
“Eles arriscam suas vidas todos os dias”, disse o missionário coreano, que contou relatos de pessoas presas, torturadas e assassinadas com requintes de crueldade por oficiais do regime apenas porque serviam a Cristo. No Oriente Médio, o Irã vive, segundo um missionário do próprio país, uma “colheita dourada”, pois a igreja perseguida tem avançado naquela nação, sob um regime baseado na religião islâmica. “O Irã é hoje o país onde o cristianismo avança com mais força em todo o mundo, apesar de todos os esforços contrários por parte do regime
dos aiatolás”, declarou. Por causa do fechamento da sociedade bíblica no país logo após a Revolução Islâmica, em 1979, por muito tempo os crentes que não emigraram e permaneceram no Irã – a igreja perseguida – não tiveram acesso à Bíblia. Por isso, o missionário viu a necessidade de investir na tradução e impressão de exemplares das Escrituras e Novos Testamentos em farsi (a língua persa, falada no Irã), que têm sido distribuídos por todo esse país do Oriente Médio. Mais de 1 milhão de Novos Testamentos já foram impressos e entregues. Para o pastor Carlito Paes, da PIB São José dos Campos - SP, que recebeu a Conferência Missionária Global, a igreja livre tem uma responsabilidade espiritual e moral com a igreja perseguida e regimes como o norte-coreano devem ser encarados como opressão do inimigo. “Não vemos humanamente perspectiva alguma de aquele regime cair, mas acreditamos no poder de Deus através da oração. Por muito tempo, oramos para que caísse a cortina de ferro da União Soviética e achávamos que seria humanamente impossível, mas para Deus, o impossível é possível”, conclui.
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As vitoriosas mães que oram pelos filhos: Ministério Desperta Débora, 20 anos de glórias
Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB
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s mães: “Amo o Senhor porque Ele ouve a minha súplica, porque inclina para mim o Seu ouvido. Invocá-lo-ei enquanto viver” (Sl 116.1-2). Aos filhos, assim diz o Senhor, nosso Deus: “Filho meu, guarda os mandamentos do seu pai, e não abandones o ensino da tua mãe. Ata-os perpetuamente ao seu coração e pendura-os no teu pescoço. Quando caminhares, isso te guiara; quando te deitares, te guardará; e quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é uma lâmpada e a instrução é uma luz e as repreensões da disciplina são os caminhos da vida” (Sl 6.20-23). O Ministério Desperta Débora é uma benção, oferecendo as mães uma grande oportunidade de orarem pelos seus filhos. Mães de joelhos, filhos de pé. Assim Deus abençoa mães e filhos, unidos pelos laços do amor de Deus. O Ministério Desperta Débora nasceu no Brasil em maio de 1995 e, este ano, completa 20 anos de glória. É um ministério muito grande, do tamanho do Brasil, que se estendeu em todo o território nacional e em mais de 47 países dos cinco continentes. São as mães em oração clamando pela Paz com Deus, pelos filhos, que, de geração em geração, são o futuro de uma nação, e assim encontrem a Salvação por Jesus Cristo. É um ministério muito signifi-
cativo, onde participam mulheres cristãs evangélicas de várias denominações com o apoio das Igrejas Evangélicas que abrem as portas para as mães orarem pelos seus filhos .É uma grande satisfação para nossa denominação Batista participar deste ministério tão abençoado, e uma alegria em ver nossas irmãs Batistas como coordenadoras, unidas com as demais irmãs em Cristo das outras denominações para, juntas, se dedicarem às mães em oração. É admirável ver as mães de joelhos, unidas, de mãos dadas, formando uma corrente de oração em todo o mundo suplicando ao Deus eterno pela proteção dos seus filhos. Este glorioso Ministério Desperta Débora nasceu de um grande desejo realizado por dois abençoados pastores presbiterianos, pastor Jeremias Pereira da Silva e sua esposa Ana Maria Silva (In Memoriam) e do pastor Marcelo Gualberto da Silva. Estes presados pastores, Jeremias e Marcelo, participaram da consulta global sobre Evangelização mundial – GCOWE em 1995 na Coreia do Sul em Seul, onde foram consagrados os primeiros 100 mil jovens para a obra missionária. Durante esta consagração foi feita uma menção as mães que oraram pelos jovens para que eles fossem abençoados na sua missão de evangelização. Ao voltar ao Brasil os dois prezados resolveram lançar um desafio às mães brasileiras: começar um despertamento missionário no Brasil. E assim
foi realizado o Ministério Desperta Débora. A Deus demos glória pelos fundadores, pastores presbiterianos Jeremias P Silva, atualmente pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte - MG, e pastor Marcelo G da Silva, atualmente pastor da Comunidade Presbiteriana Belo Horizonte - MG, e também ocupa o cargo de destaque como diretor Nacional da Mocidade Para Cristo (MPC) no Brasil. O MPC é um grande trabalho de evangelização internacional com 70 anos de glória. Em relação ao nome escolhido para o Ministério Desperta Débora, na Bíblia Sagrada, em Juízes, capítulo 5, encontramos o cântico de Débora e no versículo 12 lê-se: “Desperta, desperta Débora” (Jz 5.12) e, no versículo 7, Débora fala ao povo de Israel: “Eu, Débora, me levanto por mãe em Israel” (Jz 5.7). Débora era uma mulher Israelita que se tornou histórica pela sua consagração ao Deus Eterno. Era uma mulher de oração, consagrada, e muito admirável. Era profetisa e juíza (julgava o povo de Israel), sentada debaixo de uma Palmeira chamada Débora. E assim em Israel ela foi comparada a uma Palmeira, que é linda, linear, forte, que não se deixa dominar pelos
ventos da natureza, pois Deus a protege. Assim era Débora, reta, forte, corajosa com sua maneira de ser vitoriosa em defesa do povo de Israel, considerada mãe desse povo. É este nome tão histórico e significativo que representa o Ministério chamado Desperta Débora, pela sua consagração ao Senhor. O Desperta Débora no Brasil é a nível Nacional, com atuação em várias cidades. A coordenadora Nacional é a senhora Maria Luiza Targino (Nina), uma mulher muito consagrada e muito dedicada, que está sempre presente nas atividades das “Déboras” e recebe o apoio de todas as coordenadoras do Brasil, como também da assessora Internacional, senhora Hélida Paixão e do pastor Marcelo G da Silva, diretor Nacional do MPC, onde o Ministério Desperta Débora está ligado. No Brasil as coordenadoras já atingiram 25 mil, todas muito dedicadas; e as mães em oração que estão credenciadas já atingiram mais de 100 mil, somente no Brasil. O Ministério das Débo-
ras, é um movimento muito aberto, sem discriminação de raças, religião e classes sociais, todas as mães podem participar, principalmente as mães que têm dificuldades no seu relacionamento com filhos. Outras participam para agradecer a Deus os filhos que Lhe deu para amá-los e protegê-los. A Deus demos glória pelos 20 anos do Ministério Desperta Débora - Mães em Oração. Uma das realizações especiais foi a parada nacional com a participação das coordenadoras de Mães em Oração percorrendo as ruas e praças e em vários lugares em todo o Brasil. No final deste ano será realizado de 15 a17 de outubro, em João Pessoa – PB, o grande Congresso Nacional comemorativo pelo aniversário de 20 anos desse importante Ministério. “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres pelos 20 anos do Ministério Desperta Débora. E assim o povo de Deus diz, amém!
PIB de Mustardinha - PE – realiza conferência alusiva aos 63 anos da Igreja Anderson Assunção, pastor da Primeira Igreja Batista de Mustardinha - PE
N
os dias 22, 23 e 24 de maio de 2015 foi realizada na sede Primeira Igreja Batista de Mustardinha, em Recife - PE, uma conferência teológica em comemoração aos 63 anos de sua fundação, com o tema: “Integralmente Submissos a Cristo”. Por ocasião estiveram palestrando os pastores Joelson Rocha, da Primeira Igreja Batista de Chã Grande; Aurivan Marinho, ex-presidente da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil e pastor da Igreja Evangélica Congregacional da Estância; e o pastor Alderi
Dantas, da Igreja Batista do Arruda e ex-presidente da OPBB-PE. As três noites foram marcadas por mensagens belíssimas vindas da parte do Senhor, como também foram recheadas de louvores a Deus. Na sexta-feira, dia 22, o culto foi dirigido pelas Mulheres Cristãs em Ação (MCA) local, que convidou grupos femininos
das seguintes Igrejas: Igreja Batista Missionária Shekinah, Igreja Batista Vale do Jaboque, Primeira Igreja Batista missionária da Mangueira, Igreja Batista Nacional em Afogados e Igreja Batista Missionária em Pinheiros. O pregador foi o pastor Joelson Rocha. Já, no sábado, dia 23, o culto foi dirigido pelo presidente do corpo diaconal
e seminarista Daniel Assis. Tivemos a participação da ministra de Música da Igreja local Elaine Cristina e do Irmão Edison Santos Neves, abrilhantando a noite com louvores. A mensagem bíblica ficou por conta do pastor Aurivan Marinho. No domingo à noite, dia 24, a celebração contou com a direção do pastor Anderson
Assunção, titular da Igreja, e foi recheada de louvores entoados a Deus pelas crianças, pelo Grupo de Louvor Som do Céu e pelo Grupo Bons Frutos, como também por solistas da Igreja - Ângela Santos, Romildo e José Ramos de Brito -, que tornaram o ambiente de culto bastante receptivo para a mensagem, que foi pregada pelo pastor Alderi Dantas. A festividade foi encerrada com um momento de comunhão onde todos puderam saborear o bolo que fora confeccionado para a ocasião. Rogamos a Deus que continue abençoando a nossa amada Igreja que, por 63 anos, tem trabalhado para o engrandecimento do Reino de Deus.
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OBITUÁRIO
Theodorico Coelho de Oliveira, um homem de coração sábio Lucia Cerqueira, filha “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira, que alcancemos um coração sábio” (Salmo 90.12).
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paradoxal o sentimento que se passa em nosso coração como família, pois sentimos a falta da presença física do nosso pai, porém, nos alegra saber que ele está com o Pai do Céu, desfrutando as delícias prometidas a todo aquele que um dia escolheu seguir e servir a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. A dor da separação e da saudade se ameniza
quando esse pensamento é visualizado por cada um de nós. O pai, como o chamávamos, foi morar com Deus no dia 17 de março deste ano. Nascido em 08 de julho de 1927, Theodorico Coelho de Oliveira, ao longo de sua história, pautou sua vida em vivenciar o Reino de Deus. Essa é a certeza que temos em nosso coração no dia de hoje e que vai sendo solidificada pelas palavras de consolo e fortalecimento que ouvimos e temos ouvido por todos aqueles que direta e indiretamente tiveram contato com ele. O verso em destaque do Salmo 90 reflete a trajetória
de vida do nosso pai. Pessoalmente pude ouvir: “Seu pai era um amigo, conselheiro, avalista, pai, dava bons conselhos, estava sempre disposto a ajudar, emprestava
sempre que alguém precisava, estava sempre solícito a ajudar, dava sempre uma palavra de ânimo, pregador do Evangelho, fundador de igrejas...”. Ao longo de sua vida vejo que ele desejou e buscou alcançar um coração sábio. Sou agradecida ao nosso Deus por ter me permitido conhecer e reconhecer em meu pai esse homem, empenhado em honrar o nome do nosso Deus em seu viver e fazer o Reino de dEle conhecido por todos aqueles com quem convivia e com ele tiveram contato. Com certeza, o legado imaterial deixado por nosso pai a cada um de nós,
seus filhos, netos, bisnetos e demais familiares e ao seu círculo social, só faz reforçar a ideia de que ele teve por intuito honrar e engrandecer o nome do nosso Deus em seu viver. Ao longo da sua vida recebeu comendas, certificados e reconhecimento social por seu envolvimento e ação na sociedade a qual estava inserido. Por ela e nela não passou despercebido. Exemplo de homem, cidadão e servo. A Deus toda honra e glória pela vida tão preciosa do nosso pai. Que possamos continuar levando adiante o legado por ele deixado a nós. Legado de cidadania terrestre e celestial.
Zorah B. Pusiol: 65 anos de vida cristã (Texto autobiográfico, em não me perguntaram o que homenagem a irmã Zorah acontecera, e eu nada disse. Ainda menina, fui secretáPusiol, que faleceu no dia ria da Sociedade de Crianças 15/05/2015) e, anos depois, como não haui batizada em via União de Adolescentes na 14 de novem- Igreja, participava da União bro de 1949, há de Mocidade, tomando parte 62 anos, pelo em teatros nas festas sociais pastor Antônio Soares Ferrei- que varavam a noite. Alguns anos depois, o Orra, na Igreja Batista de Portela - RJ, contrariando a vontade fanato Pastor Antônio Soares da minha mãe, que achava Ferreira foi transferido de que eu não estava preparada Aperibé para Três-Irmãos, onde morávamos e, com para o batismo. Naquela época, os ba- menos de 16 anos, eu já letismos eram realizados no cionava naquela Instituição. rio Paraíba do Sul. Havia Na ocasião, havia 19 pares chovido muito, o rio estava de gêmeos internos e eu cocheio e a água muito barren- nhecia a todos. Em 1951 minha família ta. Segurado à proa de um barco, lá estava o pastor, me foi para Mesquita, mas eu esperando. Quando cheguei permaneci lá até o mês de bem perto, ele me segredou: julho, quando fui passar as Não deixe que eu me afogue. férias em casa, e papai não Não sei se ele sabia que eu me deixou voltar. Tinha muita vontade nadava como peixe. Ninguém da minha casa de estudar e logo me maassistiu à sessão e, quan- triculei no Colégio Silveido cheguei em casa com os ra Leite, onde fiz o Curso longos cabelos molhados, Ginasial. No segundo ano,
“F
fiz prova para lecionar em colégios da Prefeitura de Nova Iguaçu e fui aprovada. Antes disso, dava aula em uma escolinha da Igreja, que era pastoreada por Emanuel Fontes de Queiroz. No final de 1957, nosso pastor arranjou para eu trabalhar no Colégio Batista, onde comecei a cursar o Científico. Lá, fui convidada para dar
aula, o que aceitei com muita alegria, pois faria aquilo de que mais gostava. Conheci, então, muitos pastores e dei aula para muitos de seus filhos. Tinha sido aprovada em concurso público do antigo Departamento de Correios e Telégrafos e, em meado de 1960, fui convocada para trabalhar na agência de Mesquita, onde conheci Domingos Pusiol, com quem me casei em 1961. Tivemos dois filhos, Helena e Luís, ambos bem entrosados na Igreja de Cristo, que nos deram quatro netos: Éric, Élvis, Enzo e Sylvia Helena. Depois de casada fiz o Curso Normal (meu grande sonho), o quarto ano do Curso Normal, e a Faculdade de História. Na Denominação, fui secretária da União Feminina Iguaçuana e segunda secretária da UFMB Fluminense. Aposentei-me em 1989, podendo dedicar mais tem-
po à minha Igreja, onde fui professora do Departamento de Primários durante 35 anos. Participei, então, de alguns projetos missionários: em Minas Gerais, na cidade de Campestre, e no Ceará, no Sertão do Cariri; em Cruzadas Internacionais: na República Dominicana, duas vezes em Assunção (Paraguai), em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e em Cruzadas Estaduais em Olinda e em Shangri-lá. Participei de várias Convenções Batistas Brasileira e Fluminense e, quando jovem, de Congressos da Mocidade Batista Brasileira. Agradeço a Deus por me conservar com vida para testemunhar tantas maravilhas que Ele já operou e sou feliz porque, em toda esta caminhada da vida cristã, jamais me distanciei do Senhor Jesus e de sua casa”. Mesquita, 08 de novembro 2011.
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sta palavra é muito conhecida em nosso meio. Como batistas, por natureza, somos convencionais. Uma característica marcante dos Batistas é que somos inclinados a discutir democraticamente os assuntos relevantes para o Reino de Deus. Ser convencional é ser maduro para laborar sobre os mais variados temas da Igreja do Senhor Jesus. Também é viver a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Jesus orou fervorosamente pela nossa unidade em João: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (Jo 17.22-23). Deus, o Pai, tem prazer no Filho e quer que Seus filhos vivam na plena harmonia do Espírito. É maravilhoso vermos os irmãos unidos, trabalhando para que o Evangelho avance poderosamente. A convenção não é apenas sazonal, mas está a cada dia na vida dos crentes batistas. Oramos e trabalhamos para
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Convenção que a Igreja cresça qualitativa e quantitativamente. O encontro convencional é fruto dos encontros na Igreja. A convenção é o retrato da igreja local. Essa estabelece o tom. O seu desafio é ser relevante neste mundo, proclamando o Senhor Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Pregar e viver o Evangelho integral, ser sensível às necessidades dos que estão perto e dos que estão longe. A Igreja é a vitrine para o mundo. O que estamos mostrando nesta vitrine? Será que é a vida de Cristo derramada em nossas atitudes e em nossos atos pela ação do Espírito Santo? Precisamos conhecer um pouco o significado da palavra convenção. “Do latim conventione, “Ajuste, acordo ou determinação sobre um assunto, fato, etc. Convênio, pacto; aquilo que só tem valor, sentido ou realidade mediante acordo recíproco ou explicação prévia; tudo aquilo que é tacitamente aceito por uso ou geral consentimento, como norma de proceder, de agir, no convívio social, costume convenção social” (Aurélio). Este é o sentido secular. O que podemos notar é que convenção é uma reunião de pessoas com
objetivos comuns. Elas têm um interesse comum e envidam todos os esforços para chegarem a um denominador comum. Trazendo para o nosso campo chamado religioso, ela é uma oportunidade de adorarmos a Deus em espírito e em verdade, aprendemos com o Senhor e uns com os outros a comungarmos em amor e testemunharmos ao mundo a nossa fé em Cristo Jesus a partir da nossa unidade nEle, é uma oportunidade de rever irmãos tão amados, um tempo de troca de experiências nas várias áreas, ampliação da nossa visão missionária, gratidão pelos grandes feitos de Deus na história. Um tempo precioso de renovação de votos. Não é possível conceber a palavra convenção, dentro do espectro evangélico, voltada para disputa de cargos, para discussões sem fundamento, para dar ocasião à carne, para tratar de assuntos sem relevância, troca de insultos e exaltação meramente humana. Revelamos que estamos desunidos e voltados para cargos em vez de cargas. Temos um comportamento artificial. Quantas vezes fazemos da convenção um desfile de vaidades. Tentamos, muitas
vezes, sutilmente, manipular situações das mais variadas para o nosso bel prazer. Se houver uma correção de rumo da convenção na perspectiva de Cristo, entraremos em um campo de amor, graça, perdão, atenção concentrada, serviço desinteressado, alegria, comunhão profunda, testemunho fiel, discussões em alto nível de espiritualidade e unidade de espírito no Espírito. Convenção deve ser caracterizada pela exortação de Paulo aos irmãos em Filipos: “Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Fp 2.1-4) Convenção é uma celebração da glória de Deus em Jesus Cristo no meio do Seu
povo. É uma feliz oportunidade para que famílias se encontrem e tenham muita comunhão. Para mim, o sentimento do Pentecostes deve ser o da convenção, porque ali o Espírito Santo se manifestou em poder; houve unidade de espírito e propósito; a alegria foi o tom da reunião; a Palavra de Deus foi pregada e as nações ali representadas receberam o testemunho do Evangelho. O precioso Espírito Santo derramou o Seu amor na vida daquelas pessoas. Este é o sentido da convenção. À luz de Pentecostes, precisamos redefinir o seu conceito. A nossa referência é o ensino de Jesus. Como precisamos ser “Imitadores de Deus na condição de filhos amados e andarmos em amor como Ele nos amou e a Si mesmo se entregou por nós como oferta a Deus em cheiro suave” (Ef 5.1-2). Deus é glorificado quando andamos em amor na resolução das diferenças. Muito amor, poucas diferenças. O amor deve ser a linguagem convencional. Não é possível falar outra linguagem. Se o fizermos, seremos fadados ao fracasso.
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observatório batista LOURENÇO STELIO REGA
Abortamento (3) - O abortamento e o direito da mulher ao próprio corpo
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esta edição, começaremos a discutir os argumentos favoráveis ao abortamento, também conhecidos como argumentos “filoabortistas”. Consideraremos diversos aspectos envolvidos em cada um deles. Ao todo, trataremos de seis argumentos. O primeiro e mais divulgado é: “A mulher tem direito ao próprio corpo, e dele pode se dispor como quiser”. O pressuposto aqui é que o feto é mera exten-
são do corpo biológico da ges ta n te, s en do os dois uma só e mesma coisa. Assim como se corta uma unha, descartando células não mais desejáveis, é possível retirar aquele aglomerado de células em fase de segmentação que está no útero da gestante. É possível também considerar que a gravidez é indesejável, seja por causa dos transtornos que ela possa causar na vida da gestante, também por causa de uma gravidez conside-
rada ilícita ou mesmo por discriminação que possa ocorrer com uma gestante, por exemplo, no emprego. Ou ainda que se proclame que aquela vida em desenvolvimento não será, por diversos motivos, amada por ser indesejada. Em primeiro lugar, será preciso considerar o lado biológico da situação. A cromossômica fetal indica que aquele conjunto celular em processo de segmentação no útero da gestante é um ser outro e diferente
CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE
Edita! de Convocação 107' ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Eu, Pastor Vanderlei Batista Marins, no desempenho das atribuições enquanto Presidente da Convenção Batista Fluminense, nos termos dos Artigos 1 2 ,1, a; 17 §§ 2° e 4°; do Estatuto, e, Artigos 5°, I, a; 18, do Regimento Interno, dessa instituição CONVOCO aos membros das Igrejas Batistas filiadas, credenciados como mensageiros pelas suas respectivas Igrejas, a participar de Assembléia Geral Ordinária nas dependências da Igreja Batista em Leandro, situada na Estrada do Mazomba, n°43, bairro Leandro na cidade de Itaguaí, Rio de Janeiro, sendo da vontade de Deus, será realizada nos dias 30/31 de Julho e 01/02 de Agosto de 2015.
Niterói, 16 de Junho de 2015
Fraternalmente,
Presidente
dela - não sendo, portanto, ela própria. Como ela poderá se dispor de um ser que não seja ela mesma? Além disso, haverá diferença na frequência cardíaca ou mesmo das ondas cerebrais, quando existirem, em relação a estes fatos se comparados aos da gestante, indicando que aquele “aglomerado celular” é um outro ser. Do ponto de vista do Direito, teria uma pessoa o direito de dar fim à própria vida? Teria o direito de dar fim a uma vida alheia? Este aspecto também é corroborado pela teologia bíblica, que indica que ninguém é dono de si, mas, em primeira e última instância, Deus é o dono do mundo e das criaturas, de acordo com Salmos 24.1. Além disso, por trás desse argumento está o uso do
abortamento como recurso de controle de natalidade. Se a gravidez não é desejada, teria sido melhor evitá-la por meio de recursos que impeçam a fecundação. O feto, que não pediu para nascer, que não tem a opção de escolher o desenvolvimento de sua vida, é a parte mais fraca e silenciosa e que corre o risco de ser descartada. É uma vida que tem uma linha do tempo pela frente, mas que terá o seu direito a isso violentamente retirado. Esse argumento trata apenas das consequências de uma paternidade ou maternidade irresponsável, deixando de lado as causas de uma sociedade egoísta, autocentrada, imediatista e inconsequente. A gestação de um novo ser é algo muito importante para ser tratada de modo tão simplista.