ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 26/06/16
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Ano CXV Edição 26 Domingo, 26.06.2016 R$ 3,20
Fundado em 1901
Celebrando os 109 anos da Convenção Batista Brasileira e suas agências missionárias 26 - Dia do Missionário Batista
Missões Nacionais
Notícias do Brasil Batista
Em apenas duas semanas, 26 crianças aceitaram a Cristo em Petrolina - PE
Lar Batista Elizabeth Mein vive de doações e ajuda dos Batistas e sociedade civil
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Notícias do Brasil Batista
Missões Mundiais
Seja um voluntário do Projeto missionário “Pés no Arado” - Edição 2017!
Celebre conosco os 109 anos da JMM; confira a matéria completa!
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo
Celebrando os 109 anos da Convenção Batista Brasileira e suas agências missionárias
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ouvamos a Deus, que ao longo dos anos tem nos abençoado com todas as bênçãos celestiais. Nesta semana, celebramos os 109 anos de organização da Convenção Batista Brasileira, que tem sua gênese histórica na reunião realizada em 1907, na cidade de Salvador - BA, com a presença e apoio de 32 “delegados”, mensageiros e representantes de 39 Igrejas e “corporações”, que, após deliberações, decidiram: “Nós, mensageiros das Igrejas, sociedades e outras organizações da denominação Batista de várias partes do Brasil, reunidos na
cidade da Bahia, capital do estado do mesmo nome, nos dias 22 a 27 de junho de 1907, para executar a vontade das corporações que representamos, unir todas as forças Batistas do Brasil, em uma organização nacional maior, para o desenvolvimento e eficácia da pregação do Evangelho de Jesus Cristo. Segundo a nossa crença, concordamos em obedecer as seguintes regaras, ou artigos: Artigo 2° - O fim desta organização é promover missões domésticas e estrangeiras, e tudo mais que, direta ou indiretamente, tenha relação com o Reino de nosso Senhor Jesus
Cristo, respeitando-se a soberania das Igrejas e igualdade de direitos umas para com as outras”. (Ata da 3ª sessão da Primeira Convenção). A Convenção Batista Brasileira é, portanto, esta entidade religiosa, sem fins lucrativos, composta de Igrejas Batistas que decidem voluntariamente se unir para viverem juntas a mesma fé, promoverem o Reino de Deus e assumirem o compromisso de fidelidade doutrinária, cooperação e empenho na execução dos programas convencionais. A Convenção representa, de forma adequada nos dias atuais,
a solução dos Batistas para a realização de suas aspirações comunitárias e o tratamento das questões de seu interesse, segundo a mesma linha de ensinamentos e exemplos bíblicos, buscando, assim, manter-se fiel ao propósito de Deus de salvar o mundo e de adquirir para si um povo peculiar. A Convenção existe em função do propósito que o Senhor Jesus deu à sua Igreja. Celebremos, pois, ao Senhor por estes anos de bênçãos. Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
Alegria do pastor
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iz o vulgo, que a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo. Não sei se é verdade. Os poucos palhaços que conheço, discordam. Toda profissão oferece alegria aos que a executam com seriedade. Creio que a alegria do médico é ver o doente recuperado, voltando ao lar. A alegria do professor é ser convidado para a colação de grau do ex-aluno, que lhe causou preocupação no jardim de infância. Todo trabalho honesto, executado com responsabilidade, oferece alegria ao seu executor. Será que o pastor sente alegria no ministério cotidiano? Muitas ovelhas creem que não. Dizem: “O pastor tem muitos problemas, é melhor não levar mais esta dificul-
dade ao pastor”. Confundem problemas das pessoas que são atendidas como sendo problemas do pastor. Nada mais errado. Lidar com as dificuldades alheias não significa que vamos fazê-las nossas. O médico não absorve a doença do cliente. Ao contrário, ministra os medicamentos necessários para vê-lo curado. O ministério pastoral oferece alegrias incontidas. Paulo expressa em suas cartas a alegria que sentia pela vida de todas as ovelhas. “Faço com alegria orações por vós”, diz ele aos Filipenses. “Tive grande alegria e fui consolado por teu cuidado, ó irmão”, escreve a Filemom. Em todas as epístolas persiste o sentimento de alegria e gratidão. Ele sabia que nem todas as
ovelhas lhe eram simpáticas e concordavam com seu ministério. Mas isso não diminuia a gratidão pelas vidas salvas por Cristo. O apóstolo João, na terceira epístola, exclama: “Não tenho maior alegria do que esta: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade” (III Jo 4). Havia entre as ovelhas, Diótrefes, que tentava denegrir o ministério do apóstolo. Não era suficiente para roubar-lhe a alegria de ser pastor. Em Éfeso, Paulo diz que a ovelha Alexandre, o latoeiro, lhe causara muitos males, como relata o texto de II Tm 4.14. Os Diótrefes e os Alexandres não conseguem com a difamação, o escárnio e ausência de amor roubar a alegria do coração do pastor. Servem como desafio
ao pastor na difícil tarefa de compreender o complicado ser humano. A alegria do pastor se concretiza ao ver o progresso da ovelha, seu crescimento espiritual, sua fidelidade e dedicação a Cristo. Faz bem à alma do pastor saber que o testemunho de suas ovelhas gera novos frutos no Reino de Deus. Ovelha produtiva é fonte geradora de alegria. Há tristeza quando o pastor vai à busca da ovelha desgarrada, a ovelha pirracenta que abandona o rebanho porque não gostou da cor da gravata do pastor. A maioria dos pastores já não a usa, evitando as pirraças das ovelhas que não admitem crescer. A tristeza maior advém da ovelha que não admite ser pastoreada. Essa é uma arma antiga usada
por Satanás para levar o povo a se rebelar contra Deus. É a ovelha sabe tudo. Neném chorão, que não admite ser contrariado. Ovelha rebelde sempre admite que a grama oferecida pelo vizinho é melhor do que o alimento sadio que o pastor responsável oferece ao rebanho. Tais ovelhas geram tristezas ao rebanho e ao pastor. Todos os fatores negativos somados não conseguem eliminar a alegria de ter sido chamado por Deus para servir a Igreja de Cristo. Cada ovelha do rebanho é fonte permanente de alegria ao coração do pastor. Sou grato a Deus por esta alegria inesgotável, pelas ovelhas que o Senhor me confiou e por ser pastor. Parabéns a todos os pastores!
Baile de debutante Rafael Lazarini, seminarista da Igreja Batista em Vila Gerte – São Caetano do Sul - SP
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m dia fui convidado para um baile de debutante, pelos amigos e não pela princesa da festa. Entretanto, eu já a conhecia, só de ouvir falar. Chegou o grande momento, lá vem ela, com seu vestido branco lindíssimo, descendo a escada. Foi amor à primeira vista, eu olhei para ela e ela olhou para mim, foi mágico aquele momento. Logo após a dança fomos apresentados. Após a apresentação, estávamos nós, lá, dançando e andando pelo salão como eternos namorados de mãos dadas.
Assim iniciou a nossa história! Porém, era um namoro às escondidas, nos víamos apenas nos fins de semana, mas passávamos cada segundo juntos, como eternos namorados. Essa paixão durou pouco tempo, pois começamos a nos ver todos os dias, e os encontros não eram mais ligados pela paixão, mas pelo sentimento de posse, um relacionamento extremamente doentio. Não éramos mais um casal socializado, buscávamos a solidão, ficávamos trancafiados em um quarto de hotel, sem desejar alguém por perto. Assim que o namoro foi descoberto pelos meus pais, de cara foram totalmente contra, pois vivenciavam um relacionamento do qual me consumia
dia após dia. Resolveram então a intervir nesse “Romance”, depois de muita luta consegui me afastar por um tempo determinado, mas eu não havia deixado de desejá-la, e pensei: “Vou reatar o nosso relacionamento, mas às escondidas”. Eu acreditava que desta vez eu poderia ter o controle sobre ela; e por um tempo foi assim. Resolvi então me casar com ela definitivamente, mas às escondidas, mas logo iniciou-se os problemas e o nosso relacionamento veio à tona mais uma vez. A minha família decidiu novamente intervir. Eu não queria, mas eu sabia que essa relação estava me consumindo, ao ponto de eu chegar a pesar 46 Kg. Alguns meses depois eu resolvi, por vontade
própria, pedir o divórcio, mas não imaginei que esse divórcio seria tão doloroso, pois bem, tive que passar por um processo extremamente difícil. Foi uma grande festa a minha atitude, eu fiquei empolgadíssimo, pois eu havia decidido me afastar, mas esse relacionamento foi tão maligno que trouxe a solidão. Meus amigos desapareceram e todos à minha volta repudiavam esse relacionamento. Essa solidão me levou a reatar com ela. No início, fomos devagar e, mais uma vez, imaginando que daria certo. Resolvi mais uma vez me casar com ela, às escondidas, é claro! Mas como nas demais vezes, logo foi descoberto o relacionamento. Desta vez, eu fiquei por mais tempo casado.
Decidi novamente pedir o divórcio, mas como foi mais longo o relacionamento, foi um longo processo de sofrimento, muito maior do que o anterior. Ela me levou tudo, anos e anos de vida, amigos, bens materiais, etc. Mas desta vez eu consegui passar pelo processo, contudo, tivemos algumas visitas esporádicas, mas quando eu menos esperava tudo se foi, a obsessão já não existia e tudo se tornou em repúdio. Hoje em dia, ainda me lembro dela, mas não com frequência. Evito falar dela, pensar nela e tudo que me traz recordações, pois os danos serão eternos. Nunca imaginei ser tão feliz sem ela, pois bem, essa é a minha história com a princesa de branco, conhecida como cocaína.
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
A quem passa o Senhor para ajudar: Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “À noite, sobreveio a Paulo uma visão, na qual um varão Macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa a Macedônia e ajuda”. (At 16.9)
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m sua terceira viagem e v a ng e l i z ador a, o apóstolo Paulo viajava para a Ásia, quando lhe ocorreu essa visão, da parte de Deus, dizendo-lhe que fosse à região da Macedônia (Europa) para ajudar os povos dali com a pregação do Evangelho da salvação, Jesus. Nisto aprendemos que o Senhor contempla as necessidades reais de toda a humanidade, e providencia que, Sua passagem, através da pregação do Evangelho
a todos os povos, aconteça através de sua Igreja para que creiam que Jesus é a sua única e plena salvação para todos. 1) O Senhor passa para ajudar aos que estão espiritualmente cegos: Ou seja, todos que ainda não conseguiram visualizar que suas almas estão letalmente comprometidas pelo pecado que habita neles, e que, por isso, necessitam da salvação. Esta cegueira está na natureza humana. “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Co 4.4). 2) O Senhor passa para ajudar aos que ainda não sabem que há uma salvação para eles: Essa salvação foi
providenciada por Deus, na pessoa de Jesus, que cumpriu Seu ministério humano aqui na terra, consumado com sua morte sacrificial, como oferta pelos nossos pecados. Nossa dívida com o Criador está paga, compete-nos, entretanto, crer nisto, e irmos a Jesus, pela fé, buscar nossas credenciais para entrada no céu, lugar da habitação de Deus e seus filhos. “Senhores, que devo fazer para ser salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa” (At 16.3031). “De fato, a vontade de meu Pai é que todo que vê o Filho e nele crer, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.40). Quem sabe hoje é o dia em que o Senhor passou para ajudá-lo nisto? Aceite a Sua ajuda.
Não desprezar os começos humildes “Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses sete se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel; esses são os sete olhos do Senhor, que percorrem por toda a terra.” (Zc 4.10)
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ibertado do exílio, o povo de Jerusalém se perguntava se a capital voltaria a ter o seu grande Templo. Quando viu Zorobabel encarregado da sagrada construção, mas poucos materiais, a população começou a desconfiar do projeto. Foi neste ambiente que o Senhor mandou Zacarias anunciar: “Os que não deram valor a um começo tão humilde vão ficar alegres quando virem Zorobabel terminando a construção do Templo.” (Zc 4.10). A incredulidade do povo de Judá, quando se deu conta de que um templo suntuoso só estava contando com migalhas no seu início, foi uma postura de realismo. A história do famoso Templo de Salomão fornecia informações detalhadas sobre a quantidade e a qualidade dos recursos
acumulados pelo rei Davi, antes até da entronização do seu filho. Será que Zorobabel sabia da história do Templo? O objetivo de Jeová, na construção do Templo de Zorobabel, foi renovar a fé do Seu povo. Isso ficou bem claro na narrativa do profeta Zacarias: tudo foi Obra de Deus. A permissão dos 70 anos de cativeiro foi obra divina. O retorno para a Terra Prometida continuou a linha do senhorio de Jeová. A reconstrução do Templo e, depois, das muralhas, sob a liderança de Neemias, foi expressão do Poder de Deus. O registro de tudo isso, no livro do profeta Zacarias, deve ser lido por nós com a mesma postura: não importam quão humildes sejam os recursos de que dispomos, o importante é confiar que o Senhor já desenhou as plantas e já providenciou os recursos necessários. Como sempre, a única coisa a acrescentar é a nossa confiança nEle, trabalhando com a certeza de que, no final, nossa obra será concluída. Será funcional, será bela.
Fazer o bem ao próximo Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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ão podemos deixar de fazer o bem ao próximo, aliás, nós estamos aqui nesta terra para cumprir este propósito. Jesus afirmou que devemos amar o próximo como a nós mesmos. Ele resume os dez mandamentos em dois, devemos amar a Deus e ao próximo. Em João, capítulo 13, Jesus toma uma atitude que deixa os discípulos sem ação: Ele pega uma bacia com água e
lava os pés de cada um deles. Nos tempos bíblicos não havia ruas asfaltadas, eram ruas empoeiradas, e as pessoas tomavam banho e usavam sandálias abertas, o que fazia os pés ficarem cheios
de poeira. Era necessário lavar os pés para entrar nas residências, o corpo já estava lavado, então somente os pés precisavam passar por este procedimento. Jesus é Senhor e Mestre,
mesmo assim Ele nos dá uma lição de humildade. Ao lavar os pés dos discípulos, Ele estava demonstrando, na prática, o que eles deveriam fazer. Jesus disse “Eu vos dei o exemplo”. Devemos olhar para a atitude de Jesus e fazer o mesmo. O que nós precisamos fazer é ajudar e fazer o bem ao próximo. Lavar os pés significa ajudar no que for preciso, olhar para o próximo com compaixão. Lavar os pés pode ser exemplificado como: levar uma cesta básica a alguém necessitado, acompanhar
uns idosos ao hospital, ajudar alguém com tarefas da escola, fornecer reforço escolar, enfim, há muito a ser feito. Como cristãos não podemos deixar de fazer o bem ao outro. Não vamos ignorar a situação em que as pessoas vivem. Podemos fazer mais do que já estamos fazendo, podemos dar significado de vida para o próximo. Invista sua vida, seu tempo e seus recursos em favor do próximo. Jesus nos deu o exemplo, então, nos espelhando nEle, é que devemos fazer o bem ao próximo.
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Evangelismo ostensivo Natanael Menezes Cruz, pastor, colaborador de OJB
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uando falo de evangelismo ostensivo, refiro-me ao evangelismo específico direcionado às necessidades do homem pecador. Sem utopia, ou divagações filosóficas, abstratas e frias. Um evangelismo que motive a pessoa a se arrepender, confessar seus pecados e aceitar Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. É verdade que para pregar o Evangelho precisamos de duas realidades essenciais: poder e sabedoria. Paulo é um exemplo; impactado pela mensagem do Evangelho, através de Jesus, no caminho de
Damasco, houve rendição, transformação e missão. Este Evangelho deve ser pregado na sua essência, na sua verdade, em sua magnitude. Evangelho, que nem sempre é agradável aos ouvidos, todavia, é excelente para o coração. Evangelho, do grego “Evangeliom”, significa Boas Novas. Diante de tantos motivos estarrecedores, deletérios, amedrontadores, decorrentes da deseducação, da fome, da miséria, violência, corrupção, imoralidade, incerteza, confusão, apostasia; urge que preguemos o Evangelho com ostensividade, como pregaram os apóstolos, nos alvores do cristianismo. “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos, e todos fo-
ram cheios do Espírito Santo, e anunciavam, com ousadia, a palavra de Deus” (At 4.31). “E, chamando-os, disseram-lhe que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome e Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo diante de Deus, ouvir-nos antes do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.18-20). Diante de tais realidades, como Batistas, servos e servas de Jesus, devemos tomar algumas medidas: Primeira: Priorizar a pregação do Evangelho de forma eficaz. Foi isso que Jesus fez e ensinou aos seus apóstolos: “E este Evangelho do Reino
será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14). Segunda: Pregá-lo sem vergonha e sem medo: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). Terceira: Dar importância à pregação e proclamar com convicção e obediência a Deus; tudo que a pessoa precisa para a redenção de sua alma. Einstein disse que o homem jamais será transformado ou conquistado pela ciência e tecnologia e, sim, por Deus, através do Seu Evangelho.
Quarta: Todos nós devemos pregar o Evangelho, partindo da premissa de que todo salvo quer e deve levar a outros a salvação. Note bem, esta missão é imposta aos salvos: “Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o Evangelho” (I Co 9.16). De onde se conclui que, todos nós, somos devedores ao pecador sem Cristo. Paulo exemplifica: “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Ro 1.14). Portanto, quem evangeliza é sábio, e coloca vidas no endereço do céu , como está escrito em Provérbios 11.30.
Luz que cega e dá visão Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB
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esus, nosso Mestre e Senhor, disse que É a luz do mundo, e quem anda na luz é transformado pela luz que dissipa as densas trevas. Jesus É a luz e dá essa missão de brilhar, de ser luz diante de uma sociedade em trevas. Paulo, o apóstolo, era uma referência judaica por conta do seu zelo na sua prática religiosa, mas, no fundo, ele fora cegado pelo fanatismo religioso, a ponto de perseguir a Igreja de Jesus Cristo que estava
nascendo. Ele participou da morte do santo irmão Estêvão. Aprouve a Deus, desde a eternidade, separar Saulo para ser Paulo, o grande pregador e missionário dos gentios. Jesus disse que Saulo era um vaso escolhido para proclamar o Evangelho de Jesus, que se manifestou pessoalmente a Saulo e a luz de Cristo brilhou em sua vida, ao ponto dessa luz deixá-lo cego. Saulo já estava cego para o Reino de Deus, era mais zeloso à tradição humana do que ao plano do Senhor. Era cego em seu fanatismo
farisaico, e assim estava longe do Reino de Deus. Ele via com os olhos, mas era cego para o Reino de Deus, que fora implementado por Jesus. O Senhor apareceu a Saulo e a Sua luz o cegou, para transformá-lo no grande apóstolo Paulo. A Luz de Jesus cegou por alguns instantes os olhos físicos para que Saulo, agora transformado, pudesse olhar somente para Jesus como o único Senhor e Salvador, o grande Autor e Consumador da nossa fé, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Jesus deu visão a Paulo, não restaurou apenas a visão dos olhos, mas da alma. Paulo, após esse episódio, nunca mais foi o mesmo, sua vida fora transformada, sua visão de vida mudou, seus princípios foram remodelados, e seu alvo passou a ser cristão e não religioso, passou a ser um pregador do Evangelho e não um perseguidor. Aqueles que são iluminados pelo Evangelho e reconhecem a Luz de Jesus, reconhecem as trevas interiores e clamam para que a luz dissipe as trevas. A luz revela as imperfeições da nossa vida interior
e revela o quão pecadores somos, mas mostra que há esperança, pois somos chamados por para sermos luzeiros em uma sociedade em trevas. Após a transformação, somos chamados a brilhar por Jesus e demonstrar que Sua luz está brilhando em nós. Não temos luz em nós mesmos, somos apenas faróis a refletir a Luz de Jesus. Brilhe para o louvor dEle, para que Ele seja glorificado e para que essa Luz transforme outras vidas. Jesus é a Luz do mundo e pediu para que seus discípulos brilhem. Irradiemos a luz que dá visão.
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Mensagem a todos
Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
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Evangelho veio ao mundo em uma época de muita divisão entre os homens. Onde começou essa divisão? No Jardim do Éden. Como começou? Com a entrada do pecado no mundo. Toda divisão começa no pecado, e se transforma em um ato pecaminoso. Vamos rever a história: Adão e Eva; Caim e Abel; Abraão, em um ato de incredulidade, aceita a proposta de Sara. Até hoje, árabes e judeus se odeiam e estão divididos. Nos dias de Paulo havia centenas de povos. Todos adorando ídolos. Onde Deus não é Deus, outra coisa é feita deus. Dinheiro, fama, poder, entretenimento, sexo. Em cada vida, estas e outras coisas ocupam o lugar que deveria ser dado a Deus. Os judeus, nos dias de Paulo, chamavam de gentios, qualquer humano que não fosse judeu. Eles se orgulhavam de serem os únicos herdeiros da fé de Abraão. Nem reconheciam ninguém mais
como herdeiro de Abraão. Filhos de Abraão eram os que guardavam a Lei de Moisés. Mas, esqueceram que, pela carne, Abraão teria outros herdeiros, que eram os descendentes de Ismael. Agora, em sua carta, enviada aos cristãos de Éfeso, Paulo derruba a tese da divisão, fosse judeu, árabe, grego, romano. Paulo introduz uma cláusula, ignorada por todos os povos. Ele afirma que “Cristo anulou em seu corpo a Lei dos mandamentos expressa em ordenanças, o objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem” (Ef 2.15). Paulo, que defendia a tese da divisão, agora, ele próprio, assiste o alcance do objetivo de Deus, e de Cristo, no mundo daquela época. A própria Igreja de Éfeso era uma prova disso. Nos primeiros versos da carta, ele afirma que esse projeto estava proposto por Deus, antes da criação do mundo. A divisão entre os homens, seja de raça, cultura, econômico, social, ou outra qualquer, é destruída pela morte de Cristo na cruz. Pela Sua morte na cruz, Cris-
to destruiu a inimizade e transformou-se em nossa paz. Que tristeza os homens ignorarem isso, estabelecendo superioridade uns sobre os outros, orgulhando-se de valores que, aos olhos de Deus, nada significam. Esse divisionismo está em todas as instituições existentes neste mundo, inclusive, ou melhor, até mesmo, nas comunidades chamadas evangélicas. E está sempre baseada em práticas, costumes e valores, que, aos olhos de Deus, têm pouco valor. A mensagem da igualdade, “todos pecaram”. Do mesmo modo, ou seja; “pela morte de Cristo na cruz”. Da mesma atitude, “a todos quantos creram e se arrependeram, deu-lhes o poder de serem filhos de Deus”. Que pena! Alimentando seu inútil orgulho, os homens continuam divididos e devorando-se uns aos outros. Essa era a mensagem que Paulo tinha a todos os homens de sua época, e essa deve ser a nossa mensagem também. Que mensagem gloriosa! E porque é tão pouco vivida e anunciada?
A Grande certeza Zeli Bertassoni Rende, membro da Igreja Batista Serrana em Teresópolis - RJ Tome a cada dia a tua cruz, Venha após mim, Eu Sou a Luz. Ande em Minha presença, seja fiel, Depois das lutas, chegarás ao céu. Não desanimes, Eu serei contigo, Na dor, no frio, te serei abrigo. Em pastos verdejantes tenho andado, Por montes e valados caminhado, Em dias brilhantes ou noites escuras Vivo alegrias, esperanças ou amarguras. Vivo na fé a grande certeza, Chegarei um dia na Cidade Santa, Onde tudo é lindo, tudo encanta, As flores não têm espinhos E não há trevas pelos caminhos. Lá não há ódio, dor, nem traição E, sim, a paz, o amor e o perdão. As ruas são de pedras lapidadas Nessa cidade das mais lindas moradas. Nela encontrarei o maior Amigo meu. Tão Amigo que até por mim morreu. Ele me dirá: “Eis a tua coroa, a ela você fez jus!” E eu Lhe entregarei a minha cruz.
Leve esperança Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo Olinda - PE Leve esperança! Neste mundo vasto e imenso há um grande desespero Multidões vivendo em trevas e em grande escravidão Mas nós temos o Evangelho, única luz no fim do túnel; Liberdade verdadeira e eterna salvação. Missionários e missionárias, levem esperança! Estão na linha de frente da mais nobre das missões São embaixadores e mensageiras do Reino do nosso Deus. Proclamem a mensagem da Bíblia por todo o mundo, Aos que seguem falsos deuses e aos céticos ateus. Pastores, levem esperança! Pregando sobre missões e os campos para a ceifa Mostrando como Jesus mostrou a realidade Ao nos ensinar que devemos rogar ao Pai Que mande mais ceifeiros, pois grande é a necessidade. Promotores de missões, levem esperança! Divulgando a campanha de Missões Mundiais, Ajudando os pastores, nos cultos missionários. Envolvendo cada membro da igreja neste esforço, Promovendo momentos de oração diários. Parceiros do PAM, levem esperança! Sejam Igrejas, empresas ou cristãos comprometidos Com a obra missionária, que amam as almas perdidas, Continuem enviando suas ofertas fiéis Sabendo que elas promovem salvação de muitas vidas. Junta de Missões Nacionais, leve esperança! Proclamando o Evangelho por todo este Brasil Pelos grotões escondidos e nas grandes capitais, Para que os convertidos, uma vez discipulados, Sejam novos ofertantes para Missões Nacionais e Mundiais. Igrejas Batistas, levem esperança! Sustentando esta obra com ofertas missionárias, Despertando entre os jovens o chamado pra missão Enviando aos seminários novos vocacionados Acompanhando o preparo com amor e oração. Batistas brasileiros, levemos esperança! São centenas de nações que ainda não conhecem O Evangelho de Jesus e estão em trevas densas. Nunca ouviram a Palavra e sem luz, estão perdidos; Tropeçando em pecados e iniquidades imensas. Leve esperança! Levemos esperança! Fortalecendo os campos missionários que já temos. Ampliando as nossas tendas por todos os continentes; América, Europa, África, Ásia e Oceania Pois Jesus está voltando e esta missão é urgente! Leve esperança! Este é o tema da nossa Campanha de Missões. Vamos propagá-lo com alegria e perseverança. O mundo precisa do Evangelho de Cristo, “No seu nome as nações colocarão a esperança.”
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missões nacionais
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Crianças aos Pés de Jesus
Em apenas duas semanas, 26 crianças aceitaram a Cristo como Salvador no interior de Petrolina - PE
Crianças com os baleiros cheios de doces
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Projeto Sertão avança no interior de Petrolina - PE! Os pequeninos são os mais sensíveis à pregação da Palavra de Deus. Em apenas duas semanas, 26 crianças aceitaram a Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas. Quem atua na cidade pernambucana é o casal missio-
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nário pastor Rafael Lucchiari e sua esposa Joselina. O trabalho é desenvolvido em quatro frentes missionarias, com um alcance total de 23 comunidades na Bahia e Pernambuco, na região do Vale do São Francisco. “Apresentamos o filme Jesus e oito crianças deram seus primeiros passos na fé e receberam
Crianças aceitam a Cristo como seu Salvador
a Cristo como Salvador. Há um mover de Deus nessa região”, conta o missionário que tem achado nas crianças o coração perfeito para plantar a semente do Evangelho. No domingo, dia 12/06, as crianças tiveram uma surpresa especial, o Instituto Água Viva, parceiro do Projeto Sertão, recebeu uma doação
de baleiros com doces da fábrica FINI e doou para o missionário distribuir as guloseimas nas comunidades por onde passa. “Todas as crianças ganharam. Foi uma manhã alegre, com distribuição dos presentes doados no Acampamento Santa Tereza”, relata Lucchiari. Neste mesmo dia, mais 11 crianças e
um adulto entregaram suas vidas a Cristo. Deus tem atuado poderosamente no Sertão do Brasil através dos nossos missionários. Interceda pelo Projeto Sertão! Para se tornar parceiro deste obra missionária, por meio do PAM Brasil, acesse:http:// www.missoesnacionais.com. br/#!blank-2/f8nkm
Acampamento de Promotores 2016
ais uma campanha de Missões Nacionais vai começar! E para preparar os promotores de missões e pastores que atuam nas Igrejas Batistas, Missões Nacionais realizará uma série de Acampamentos e Encontros de Promotores de Missões e Vocacionados em vários estados do Brasil. Nesses encontros, os participantes são capacitados e recebem ferramentas para que sejam ainda mais eficientes no exercício de suas funções
na Igreja, trocam experiências com outros promotores, convivem com missionários e gerentes de Missões Nacionais e conhecem todo o material da Campanha Missionária. Prepare-se para mais uma campanha missionária, tendo como ponto de partida testemunhos impactantes, dicas sobre como desenvolver atividades de promoção missionária em sua Igreja e muito mais. Entre em nosso site e saiba mais. www.missoesnacionais.com.br Promotores de Missões em um de nossos acampamentos
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o jornal batista – domingo, 26/06/16
Acom CBPE
notícias do brasil batista
Larbem cuida de meninas em situação de vulnerabilidade
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ferecer dignidade e esperança de uma vida melhor a meninas em situação de vulnerabilidade social. É para isso que, há 62 anos, existe o Lar Batista Elizabeth Mein. Localizado no bairro do Cordeiro, em Recife - PE, o abrigo tem capacidade para 20 moradoras, hoje com 19. Mantido através de ofertas das Igrejas e doações por parte da sociedade civil, o local tem a tutela da União Feminina Missionária Batista de Pernambuco e é respaldado pelo Ministério Público de Pernambuco, Juizado da Infância e Adolescência e Conselho Tutelar. As histórias das jovens são muito semelhantes. São crianças vítimas de maus tratos e órfãs, que não possuem algum parente próximo. Porém, as reações diante do sofrimento variam de acordo com a realidade emocional delas. “Cada menina que chega aqui tem uma especificidade, cada uma chega com um grau de sofrimento, então você tem que acolher esse sofrimento de forma afetuosa, encontrar caminhos para chegar até cada uma, porque algumas chegam
de forma muito fácil, mas outras são bem mais retraídas. É um desafio diário”, explica a psicóloga Mariangela Cabral. Para ajudar nesse processo de inserção, o Larbem possui o “Acolhimento afetuoso”, que garante que essas meninas tenham de volta os direitos sociais e humanos que lhes foram tirados nas áreas da educação, saúde, higiene pessoal, lazer, alimentação, moradia, autoestima e cidadania. Elas podem, inclusive, receber visitas de familiares, Igrejas, outras organizações e instituições. Em paralelo, a equipe técnica, formada por psicóloga e assistente social, realiza uma minuciosa investigação da realidade familiar da abrigada, com elaboração de relatórios e acompanhamentos pelos órgãos públicos judiciais. O objetivo é tentar inserir a menina de volta a um seio familiar saudável. Não sendo possível, encaminhar para uma adoção. “O trabalho é focado no cui-
dado e no olhar para o futuro. É trazer e resgatar tudo o que elas perderam”, enfatiza a psicóloga. Porém, nem todas conseguem uma nova casa, então o Lar Batista oferece cursos profissionalizantes em parceria com projetos governamentais e civis, para que as abrigadas maiores possam ter uma profissão e no futuro, ocupar uma vaga no mercado de trabalho e se autossustentar. O abrigo, regimentalmente, é para meninas de 02 a 06 anos, mas, atualmente, recebe de todas as idades. Algumas delas já completaram 18 anos e permanecem no local, porque não têm para onde ir. Uma forma de modificar essa realidade é o programa Apadrinhamento Estrela Guia, que são apoios afetivo, financeiro e social, que pessoas oferecem a uma criança específica, sem se tornarem responsáveis legais por ela. “Tem pessoas que apadrinham de levar
para casa final de semana, de levar nas férias, pagar colégio, como também o apadrinhamento apenas financeiro”, pontua a diretora Executiva do Larbem, Eneida Barros. “É uma autoestima para as meninas, aquelas que têm madrinhas se sentem muito valorizadas, nós vemos o prazer que elas têm de dizer que têm uma madrinha”, reforça a diretora. Atualmente cinco crianças do Lar são apadrinhadas. Uma equipe com seis profissionais está à disposição 24h. Fora isso, uma diretoria com oito pessoas faz o acompanhamento social, espiritual e emocional das abrigadas. A Convenção Batista de Pernambuco é responsável pelo repasse das ofertas das Igrejas Batistas conveniadas e presta apoio necessário. O Larbem também conta com muita ajuda de outras instituições religiosas, doações e associações da sociedade em geral. Mesmo assim, os
desafios são muitos, uma vez que as ajudas ainda não são suficientes para a manutenção do lar, por isso, ajudas financeiras são necessárias. Outra demanda é para com a manutenção predial, uma vez que as instalações possuem mais de 40 anos. Os banheiros e outros ambientes precisam de reformas imediatas, como também existe a necessidade de construir um espaço de lazer e convivência para as crianças, de que a casa não dispõe. Procure o Larbem e saiba como ajudar. “Você Batista, você ser humano (...) pense um pouquinho nessas crianças, que precisam de carinho, amor dedicação”, finaliza irmã Eneida. Para ajudar o Lar Batista Elizabeth Mein, doações podem ser feitas na Conta Corrente 0635 – 1 / Operação 003 / Agência 1028 – Caixa Econômica Federal. O telefone de contato é o 81-3226-1050. E-mail: larbem1954@hotmail.com
do evento as Igrejas Memorial de Aracajú, Igreja Batista Coroa do Meio, Primeira Igreja Batista em Laranjeiras, Igreja Batista Sol Nascente, Primeira Igreja Batista em Augusto Franco e Terceira Igreja Batista em Aracajú. Na ocasião, o pastor Neemias Lima, da Igreja Batista do Braga, em Cabo Frio - RJ, foi o orador oficial do culto de lançamento. O evento aconteceu no templo da Igreja Batista Memorial em Aracaju. “‘O Canta Missões’ envolve as Igrejas e torna o tema da campanha conhecido no estado, antes mesmo do seu lançamento. Cria um ardor missionário no coração dos Batistas e revela talentos no cenário da música gospel.”, afirmou o pastor Marivaldo Queiroz, diretor Executivo da CBS.
Pastor Flavio Amorim, coordenador de Evangelismo e Missões da CBS, falou da sua alegria em ver os Batistas sergipanos envolvidos na expansão missionaria do estado. “É muito gratificante ver o envolvimento das Igrejas com a obra missionária. Cremos que teremos uma campanha muito abençoada, que resultará
em vidas salvas e servindo a Cristo em Sergipe, no Brasil e no mundo.” Os missionários que atuam no estado estiveram presentes e foram homenageados pela CBS. “Sou grato a Deus pelo vosso trabalho e dedicação, visto que vocês são verdadeiros cooperadores no crescimento do Reino de Cristo e
da obra Batista neste estado”, disse o pastor Marivaldo. Saiba mais sobre a Campanha e os desafios missionários no estado de Sergipe, acessando as redes sociais da CBS, que foram lançadas também junto com a Campanha: www.facebook.com/BatistasDeSergipe e www.instagra. com/BatistasDeSergipe
Batistas sergipanos iniciam Campanha de Missões Estaduais
Marivaldo Queiroz, pastor, diretor Executivo da Convenção Batista Sergipana
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o sábado, dia 11 de junho, a Convenção Batista Sergipana (CBS) celebrou o lançamento da Campanha de Missões Estaduais. O evento foi marcado com o “Canta Missões”, que teve como objetivo escolher a música oficial para Campanha 2016. Nesta edição, o evento teve nove bandas com composições inéditas. A vencedora foi a Igreja Batista da Fé em Japaratuba, com a composição do irmão David Isaac Queiroz. A composição do irmão Osvaldo Neto, da Primeira Igreja Batista em Própria ficou com o segundo lugar. Também participaram
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Seja um voluntário do Projeto missionário “Pés no Arado” - Edição 2017! Comunicação JBB
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ocê já pensou em investir algum tempo da sua vida em missões? Muitos podem responder de forma positiva a esta pergunta, mas ainda não encontraram uma maneira de fazer isso, sem abrir mão do trabalho, faculdade, ministério, ou ainda não sabem como poderiam somar no Reino. Mas, a Juventude Batista Brasileira (JBB) pensou em você e, por isso, criou o Projeto missionário “Pés no Arado”, que acontece anualmente. O Pés no Arado existe para proporcionar possibilidades para o envolvimento do jovem em projetos sócio-missionários, através do serviço e de uma vida comprometida com Deus e a sociedade. Também para pr omover oportunidade para que a juventude descubra a alegria e o prazer de servir a Cristo através de ações concretas de amor ao próximo. A JBB leva a sério a vocação dos jovens. Cumprir a missão do Rei, fazer amigos, conhecer uma cidade cheia de desafios e oportunidades, experimentar realidades profundas de compaixão, misericórdia, dar de si com amor sincero,
mostrar a cara e os valores do Reino, isso é o “Pés no Arado”. A cada ano, o Pés, como é conhecido, acontece em um estado. Em 2017, o campo missionário será Brasília. O Projeto acontecerá entre os dias 06 e 16 de janeiro. Converse com Deus, com o seu pastor e sua família a respeito da sua participação. Serão dez dias intensos
e o nosso convite é para você viver esses dias com a Juventude Batista Brasileira. Para participar, você não precisa necessariamente pertencer a denominação Batista, desde que seja membro atuante de alguma Igreja evangélica. O Projeto missionário “Pés no Arado” vai muito além de evangelismo e ações sociais, embora essa
seja a proposta inicial. É a demonstração prática do amor de Deus derramado na Cruz pelos seus filhos. Deus deseja usar a sua vida como instrumento transformador e libertador da sociedade. Apenas disponha-se a ser canal de bênçãos nas mãos dEle. Ele não espera que você tenha técnicas específicas de evangelismo para o Ide. É claro que é importan-
te a capacitação, porém, o fundamental é a sua disposição para a proclamação do Evangelho de Cristo. Você já percebeu como uma atitude, um olhar ou um comportamento de amor mudam tanto as situações na vida? Você já se deu conta de que pequenos gestos seus também podem mudar a vida de muita gente e, até você mesmo? Algo muito diferente acontece na vida de quem ama. Algo diferente acontece na vida de quem se encontra com Jesus. Somente Cristo pode conceder vida em abundância e trazer as respostas que o Brasil precisa. Faça parte do movimento de Deus, leve paz, alegria e justiça àqueles que esperam ansiosamente pela manifestação dos filhos de Deus. Envolva-se com missões, envolva-se com vidas. Seja um voluntário do Pés 2017. Você terá os próximos meses para pensar, orar e organizar-se financeiramente. Fique de olho no site da Juventude Batista Brasileira (http://www.juventudebatista.com.br/) e na página no Facebook (https://www. facebook.com/juventudebatistabrasileira). Lá você encontrará todas as novidades. Que Deus abençoe a sua vida!
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notícias do brasil batista
PIB em São Mateus - RJ recebe o 33 Congresso dos Diáconos e Diaconisas Batistas Meritienses o
Antônio Soares, presidente dos Diáconos Batistas Meritiense
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Primeira Igreja Batista em São Mateus - São João de Meriti - RJ, hospedou nos dias 04 e 05 de junho o 33º Congresso dos Diáconos e Diaconisas Batistas Meritienses (ADIBERJ). Foram dois dias de intensa alegria, confraterni-
zação, estudo da Palavra de Deus e crescimento espiritual. As atividades do Congresso foram intensificadas com a apresentação do I Simpósio para Diáconos e Diaconisas, quando foi apresentado o tema: “Diáconos e Diaconisas para um tempo como este”. O presidente do Congresso, diácono Antônio Soares, da Primeira Igreja Batista em São João de Meriti - RJ, deu aber-
tura aos trabalhos, onde foi servido um café especial a todos os presentes. O pastor Alexandre Batista de Gusmão, da Primeira Igreja Batista em São Mateus, deu as boas-vindas a todos os congressistas. No decorrer das atividades do Congresso, o pastor Noélio Duarte abordou o tema “Diácono fale com Segurança”, quando foram ministradas orientações relativas à
postura, entonação de voz e técnicas de visualização e gestos. No período da tarde foi desenvolvido o tema “Como fazer visitas em hospitais”. A parte inspirativa ficou na responsabilidade do Ministério de Louvor da Igreja local e do Conjunto Integração, que trouxeram músicas que completaram o ambiente de adoração a Deus. Um ponto de destaque foi o
empenho dos irmãos e irmãs da Igreja local, que não mediram esforços para preparar uma alimentação especial para quase 200 irmãos. O Congresso reuniu um total de 145 diáconos e diaconisas, sete pastores e demais irmãos que participaram ativamente das atividades. Toda honra e toda Glória a Deus, que nos possibilitou a realização deste grande trabalho.
IB Manancial-PI promove ações em prol do crescimento do Reino de Deus no Sertão do Piauí
Avelar Vaz da Costa Soares, pastor da Igreja Batista Manancial-PI
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enho, através deste texto, trazer informações do Projeto “Jesus Água Viva para o Sertão”, que muito tem abençoado o nosso querido Piauí. Em 2008, começamos esse projeto com o sonho de levar Jesus, a Água Viva aos sedentos do nosso estado, plantando Igrejas e abrindo Mananciais de águas vivas. O Projeto se desenvolve com ações de atendimentos na área de saúde - clínico geral, odontológico, verificação de Pressão Arterial, teste de glicemia, avaliação nutricional, saúde bucal, aplicação de flúor -, e também corte de cabelo, emissão de documentos, orientação jurídica, torneios esportivos, atividades recreativas para crianças, combinadas com ações evangelísticas de distribuição de folhetos nas casas, mercados, hospitais, culminando com
culto à noite, e exibição de filme evangelístico em praça pública ou ginásio. Pela Graça de Deus, hoje temos Congregações em 14 cidades do nosso estado, com nove famílias missionárias residindo na cidade e sustentados integralmente pela Igreja Batista Manancial-PI. Em junho de 2012, começamos o Projeto Betel, para a construção de templos, com levantamento de ofertas, e construção em regime de
mutirão. Construímos em julho de 2012 o primeiro templo - Congregação Batista Manancial em Elesbão Veloso -; em julho de 2013, o segundo templo - Congregação Batista Manancial em N.S dos Remédios -; em dezembro de 2013, o terceiro - Congregação Batista Manancial em Passagem Franca -; e, em agosto de 2015, o quarto templo - Congregação Batista Manancial em Madeiro. Estamos agora em Cam-
panha do Projeto Betel para construirmos o quinto templo, na cidade de Milton Brandão. Temos um terreno medindo 10x30 na avenida principal, e a família do pastor Clodoaldo em ação naquela cidade com um bom número de irmãos congregando naquele ministério. Para tanto, gostaríamos de contar com a ajuda do amado irmão nessa obra, nos ajudando a levantar casas de adoração ao nome do nosso Deus Jeová e levando Jesus
a Água Viva aos sedentos do nosso sertão, na missão do Ide. Certo de contar com sua preciosa colaboração e das suas orações, despeço-me rogando toda sorte de bênçãos nas regiões celestiais sobre sua vida, família e ministério. Abaixo, os dados bancários do Projeto: Conta Corrente: 12.069-3 Agência: 1637-3 Banco do Brasil Igreja Batista Manancial
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missões mundiais
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Uma história mais do que centenária Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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á 109 anos, os Batistas brasileiros se reuniram pela primeira vez em nível nacional e tomaram uma decisão que marcou para sempre nossa história: criar “juntas missionárias” para a evangelização do Brasil e do mundo. Foi assim que, no último dia da 1ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada de 22 a 27 de junho de 1907 em Salvador - BA, nasceu a Junta de Missões Estrangeiras, atual Missões Mundiais. Hoje, a mensagem da esperança em Cristo está sendo levada a 89 países por mais de 1.500 missionários na Europa, Américas, África, Ásia e Oceania. E para marcar a data, um culto será realizado nesta terça-feira (28) na sede da JMM, no Rio de Janeiro. Sempre na direção do Espírito Santo, desenvolvemos ações que alcançaram grandes avanços nos últimos anos. Desde o início da atual gestão, em 2010, o número de missionários dobrou, bem como foram abertos novos campos em todos os continentes. Decisões por Cristo, batismos e treinamento de liderança também dobraram, triplicaram e quadruplicaram, respectivamente, nos últimos cinco anos. Ações como o PEPE (programa socioeducativo) e as turmas do programa Radical levam, juntas, a mensagem da esperança para mais de 20 países na África, América Latina e Ásia. E projetos de ajuda humanitária para socorrer populações atingidas por tragédias naturais, bem como trabalhos em campos de refugiados têm aberto portas para levarmos a mensagem do Evangelho de Cristo.
Desde 2010 como executivo da JMM, pastor João Marcos B. Soares prioriza ações junto a povos não alcançados
Mas se os tempos atuais parecem ser prósperos, mesmo em meio à crise econômica pela qual o Brasil passa, para os pioneiros da JMM a realidade era bem mais adversa. O primeiro casal missionário brasileiro só foi enviado ao campo quatro anos depois da fundação da JMM, ou seja, em 1911. Trata-se de João Jorge e Prelidiana de Oliveira, que serviram em Portugal até 1922. As primeiras décadas de nossa história foram impactadas por grandes transformações na sociedade, na economia e na cultura, inclusive passando por duas guerras mundiais, mas Deus foi fiel,
e nossa JMM segue até hoje cumprindo sua missão, que é pregar o Evangelho a todos os povos e nações. Nos anos 1940, a América do Sul se tornou o foco de atuação da JMM, com o envio do primeiro casal missionário para a Bolívia, Waldomiro e Lygia Motta. Nas décadas seguintes, campos como o Paraguai, Argentina e Uruguai foram abertos. O avanço em direção à África aconteceu em 1971, quando uma missionária, Valnice Milhomens Coelho, chegou a Lourenço Marques (atual Maputo), capital da então colônia portuguesa de Moçambique, campo africa-
no que continua com nossa presença. O salto para a Ásia só aconteceu em 1984, quando o casal Francisco Aguiar e Risemar Confessor do Amaral foi enviado a Macau, então colônia portuguesa na China continental. Ele representa a distância geográfica em relação ao Brasil, porém, a chegada à Ásia há mais de três décadas foi apenas o primeiro passo da missão de alcançar essa região e também o Norte da África, locais onde há o maior contingente de pessoas que precisam da esperança em Cristo. Em 2015, Missões Mundiais anunciou sua nova em-
preitada: enviar o casal Alessandro e Raquel Nunes, para Papua Nova Guiné, nosso primeiro país na Oceania. Os missionários pretendem trabalhar com a tradução da Bíblia para um das centenas de grupos étnicos papuásios. Atualmente, desenvolvemos projetos em várias áreas para levar o Evangelho aos povos. Saúde, resgate social, educação, plantação e estruturação de Igrejas, esporte, voluntariado e ações humanitárias emergenciais são algumas delas. Mais recentemente, passamos a reunir esforços para ajudar refugiados e também a Igreja sofredora. E segundo o nosso diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, a meta é concentrar 51% da nossa força missionária entre povos não alcançados. Nesta data tão emblemática, não poderíamos nos esquecer daqueles que fazem nossa história: os missionários. Comemorado neste domingo (26), o Dia do Missionário Batista, merece nosso reconhecimento. Sabemos que missionários são todos aqueles envolvidos com a missão de alcançar as nações para Cristo. Você que ora, mobiliza e oferta também faz parte desses 109 anos de história! Convidamos você para celebrar o aniversário da nossa amada Junta de Missões Mundiais. Venha participar do culto de gratidão a Deus pelo 109º aniversário da Junta de Missões Mundiais. A cerimônia acontecerá nesta terça-feira, dia 28 de junho, às 10h, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. O endereço é Rua José Higino, 416, Tijuca. Quem não puder estar presente, poderá acompanhar a transmissão ao vivo pelo site www. missoesmundiais.com.br.
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OBITUÁRIO
Batistas brasileiros despedem-se do pastor e missionário Joventino José de Abreu Redação Missões Nacionais
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om pesar, comunicamos que o missionário e pastor Joventino José de Abreu, faleceu na manhã do dia 26 de maio, aos 92 anos. O culto fúnebre foi realizado na Igreja Batista do Aquidabã, em Cachoeiro do Itapemirim - ES, onde familiares e amigos, em gratidão ao Senhor, despediram-se desse servo que tanto contribuiu no alcance de vidas em diversas cidades no Tocantins, berço da obra de Missões Nacionais.
Pastor Joventino viveu no tempo em que visitas de casa em casa eram feitas no lombo de burro, em cima de trator, de jeep, canoa a remo, balsa cargueira, voadeira, para atravessar o Rio Araguaia. Pelos povoados, ele sempre realizou as passeatas no Dia da Bíblia, as EBF’s e as pregações nas Congregações. Em uma de suas pregações, uma senhora que vivia na prostituição foi alcançada e reconciliou-se com Cristo. Outra que servia aos espíritos malignos ouviu sobre o Evangelho de Cristo e teve a vida transformada.
Se o trabalho batista é reconhecido em todo o estado, é graças ao comprometimento de missionários como o pastor Joventino, que fizeram a diferença e cumpriram sua missão. A família de Missões Nacionais e os Batistas brasileiros agradecem a Deus por uma vida tão preciosa, cujo trabalho não foi em vão. Oremos por sua esposa, missionária Nilza Mendes de Abreu, que em visita testemunhou e cantou: “Compensa servir a Jesus mais e mais”.
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ponto de vista
Série: o caráter do cristão – As bem-aventuranças (VI)
“Bem-aventurados os limpos mais do seu amor obter, mais de coração porque eles verão da sua compaixão, mais da sua mansidão. Mais de Cristo a Deus.” (Mt 5.8) compreender, quero a Cristo uem são os lim- obedecer, sempre perto dEle pos de coração? andar, Seu amor manifestar. São os que têm Mais, mais de Cristo! Mais, um coração re- mais de Cristo! Mais do Seu generado, transformado, san- puro e santo amor, mais de tificado, circuncidado, ou Ti mesmo, ó Salvador!”. O seja, liberto das amarras do seu coração está ligado ao pecado e todas as suas for- coração de Cristo. A sua vida mas. São aqueles que vivem é Cristo. Os puros de coração têm com integridade, praticam a justiça, falam a verdade, motivos sinceros. Suas moque não difamam com a sua tivações são nobres, suas língua, não fazem mal ao intenções são solidárias. O próximo, rejeitam as coisas coração limpo é um coração erradas (Salmo 15). Eles es- inteiro para o Senhor, livre tão na contramão dos escri- de todas armadilhas desta bas e fariseus, dos religiosos terra. Eles têm prazer em de um modo geral (Mateus servir. A sua alegria é ajudar 23.25-28). Jesus os chamou ao próximo. O seu maior de sepulcros caiados, pois prazer é o Senhor. A sua eram bem-vestidos, trajados, satisfação está nAquele que belos, por fora, mas podres tudo pode (Filipenses 4.13). por dentro (Mateus 23.27). Os que têm um coração limOs limpos de coração não po são livres do ter. Estão compactuam com a falsida- libertos do consumismo, do de, com a aparência. São narcisismo e do sensualiscomprometidos com a ver- mo. Eles têm consciência dade, lisura e autenticidade. de suas limitações humanas. Os que têm um coração Choram a perda da sua inopuro foram lavados no San- cência. Diante de Deus estão gue de Cristo. Foram iden- sempre sendo quebrantados, tificados com Cristo na Sua humilhados e arrependidos morte e na Sua ressurreição. dos seus erros. São benditos, Não mais vivem no centro de felizes, felicíssimos os limpos suas vontades, mas no cen- de coração. Eles estão livres tro da vontade de Deus. Po- da compulsão deste mundo. dem dizer como Paulo: “Não Não vivem debaixo da tirania mais eu, mas Cristo em mim” deste século marcado pela (Gálatas 2.20). O seu viver ganância. Para eles, a vontaé Cristo (Filipenses 1.21). O de de Deus é boa, agradável doutor Tasker define os lim- e perfeita, como diz a Bíblia pos de coração como “Os ín- em Romanos 12.1-2. O Salmo 24.4, diz: “Limpo tegros, livres da tirania de um ‘eu’ dividido”. Os puros de de mãos e puro de coração; coração oram à semelhança que não entrega sua vida do autor sacro (hino 169 CC): à mentira, nem jura com “Mais de Cristo eu quero ver; engano”. John Stott diz que
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“Em seu relacionamento com Deus e com o homem, está livre de falsidade (...) Só Jesus Cristo, entre os homens, foi absolutamente limpo de coração, foi inteiramente sem malícia”. O Mestre é o nosso modelo de coerência. Em todo o tempo, Ele foi obediente ao Pai. A Sua Pessoa era inteira, completa, perfeita e santa. O Senhor era de uma só palavra. O Seu coração era íntegro, totalmente submisso ao Pai. Há uma promessa muito segura para os limpos de
coração: Eles verão a Deus. Experimentarão a intimidade com o Pai. Eles O verão face a face. Como ensina John Stott: “Só os limpos de coração verão a Deus (veem-no agora com os olhos da fé e, no porvir, verão a Sua glória), pois só os totalmente sinceros podem suportar a deslumbrante visão, em cuja luz as trevas da mentira têm de se desvanecer, e em cujas chamas todas as simulações são consumidas”. Os que creem na suficiência de Cristo verão a Glória de
Deus (João 11.40). Aqui, a Glória de Deus na ressurreição de Lázaro é o prenúncio do que acontecerá no céu. Lá, no céu, onde os puros de coração verão a Deus, não haverá mais “Morte, nem pranto, nem lamento, nem, dor, porque as primeiras coisas já passaram” (Ap 21.4). Sim, mais que felizes os limpos de coração porque eles verão a Deus!. Aqui jaz o maior prazer dos genuinamente regenerados, nascidos de novo, os puros de coração!
UFMBF
União Feminina Missionária Batista Fluminense
Organização da Convenção Batista Fluminense ___________________________________________________________________________ “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fl. 4.13).
CONVOCAÇÃO Na qualidade de presidente da União Feminina Missionária Batista Fluminense, em cumprimento ao que preceitua o Artigo 21, inciso I do seu Estatuto, convoco as representantes credenciadas pelas organizações filiadas, para a realização da 101ª Assembleia Anual Ordinária, a ser realizada no dia 30 de julho de 2016, na Igreja Batista Nova Betânia, localizada na Estrada Rio D’Ouro, Km 51 nº 82 – Xerém – Duque de Caxias, Rio de Janeiro. O programa terá início às 08h30 com término previsto para às 17h.
Niterói, 14 de junho de 2016.
Esmeralda de Oliveira Augusto Presidente da UFMBF
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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
Estudos sobre a Igreja – (6)
Discipulado – A estratégia de ação e vida da Igreja! (Parte II)
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que significa ser discípulo? Vemos assim, que discipulado não é somente a transmissão de dados ou informações sobre a fé cristã, mas, sobretudo, transmissão de vida. Podemos chamar isso de transfusão vivencial, que envolve compartilhamento de conhecimento, de experiência, oração intercessória, amizade e demonstração de vida equilibrada nos seus mais diversos sentidos. Em resumo, o mestre (discipulador) será um exemplo a ser seguido. Dois textos de Paulo já são suficientes para mostrar isso. “E o que de minha parte ouviste (Timóteo)... Transmite a pessoas fiéis e capazes para também instruir a outras” (II Timóteo 2.2). Neste texto vemos a sequência: PAULO
TIMÓTEO
OUTROS
Outro trecho é: “Sede meus imitadores, como eu também sou de Cristo” (I Co 11.1). Aqui a sequência é: CRISTO
PAULO
OUTROS
Ser imitador aqui envolve a ideia de alguém que duplica ou reproduz (como cópia fiel) uma vida, suas crenças e seu padrão de conduta. Jesus tinha os seus discípulos, embora a ideia do discipulado não tenha surgido com Ele. Possivelmente, ele tomou como modelo o relacionamento mestre e discípulo, existente entre os rabinos. A instrução dada pelos rabinos a seus discípulos não se limitava apenas ao campo
teórico, pelo contrário, o método preferido estava ligado com a prática da Lei. Havia contínuo contato com o rabi (mestre), pois os discípulos chegavam até a morar com ele e, assim, reproduziam em sua vida a vida de seu mestre. Os diversos casos concretos da vida sugeriam-lhes perguntas, às quais o rabi podia então responder tomando como ponto de partida aquela situação específica. Particularmente, penso que na narrativa da Criação já temos traços do discipulado, quando Deus, pela viração do dia, vinha conversar com Adão e Eva (Gênesis 3). Além de levar o discípulo a viver o mesmo estilo de vida do seu mestre de acordo com a Lei, o discipulado tinha também como alvo levar o discípulo a ser MESTRE. Isso é perceptível no discipulado cristão (II Timóteo 2.2; Hebreus 5.12). Como vimos, no discipulado está implícita a ideia de seguir um mestre e é por isso que Jesus afirma: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lucas 9.23). Desse trecho podemos extrair, pelo menos, quatro verdades chaves. Negar-se a si mesmo: Indica o retomo ao Éden, o retomo ao sentido original de vida estabelecido no coração de Deus ao criar o Universo e o ser humano – Viver para Sua Glória, que já explicamos a partir dos dois grandes mandamentos expressos por Jesus, que envolveria viver em comunhão, amor e harmonia com (1) Deus; (2) consigo mesmo; (3) com o próximo; e, acrescentando,
(4) com a obra criada por Deus; Dia a dia: O Evangelho não é para ocasiões especiais ou apenas para o final de semana, é para ser vivido dia a dia, em todas as suas implicações, portanto, estilo de vida, é muito mais do que apenas doutrina e atividade; Tomar a sua cruz: A morte por crucificação foi introduzida pelos romanos e reservada aos escravos, e foi também utilizada na Palestina nos tempos de Jesus. Em tais ocasiões costumava-se obrigar o condenado a transportar o patibulum, isto é, a parte transversal da cruz, até o local da execução. Não há dúvida que nos últimos decênios antes da destruição de Jerusalém, qualquer tentativa de rejeição ao Império e Imperador devia considerar a possibilidade de uma repressão severa por parte dos romanos. Adeptos de um movimento, assim deveriam estar prontos para enfrentar a morte e pagar com a crucificação a sua participação no mesmo. Quem, então, viesse a seguir a Jesus Cristo deveria estar pronto para morrer. Veja Lucas 17.33. Poderemos incluir aqui também a ideia de seguir a Cristo até o Calvário e ali mortificar o nosso eu (Romanos 6.3-9). É a renúncia cotidiana aos direitos do eu humano. Mas, não somente isso, seguir a Cristo é seguir toda trajetória que Ele fez – morreu, foi sepultado, e ressuscitou. Assim, tomar a cruz e seguir a Jesus envolve não apenas a morte para si mesmo e para os padrões de vida adotados pela cultura contemporânea que contradizem aos princípios
do Evangelho, mas também viver nova vida como ressuscitado (Romanos 6); Seguir a Jesus: Significa pôr-se, junto com Ele, a serviço do reinado de Deus; significa ser seu imitador. Por serem seus imitadores, os seus discípulos deveriam ser exemplos dEle no mundo. A chave para a interpretação exata desta afirmação aparece em um dos artigos da lei rabínica – “O enviado de um homem é como se fosse aquele mesmo homem” (Anselmo Schulz, “Discípulos do Senhor”, São Paulo, Paulinas, 1969, pgs. 35ss. Veja também João 13.20). Com tudo isso em mente, já podemos imaginar que para ser mestre, além de conhecimento das verdades do Evangelho, é preciso ter vida real, autêntica e compatível com os ideais do próprio Evangelho para transmitir ao discípulo. Como podemos ensinar alguém a vencer a ira, por exemplo, se ainda não conseguimos a vitória sobre esse comportamento?. Por isso é mais fácil adotar outras estratégias de trabalho na Igreja. O que o mundo mais espera de nós é ver a concretização do Evangelho em nossas vidas e não apenas uma pregação abstrata e idealista de um tal de Cristo que nem pode, na prática, ser seguido como exemplo de vida. É possível o discipulado hoje? Muitos acreditam que seriam necessárias muitas alterações na estrutura eclesiástica para introduzir o discipulado no ministério da Igreja. O que precisamos é acrescentar e priorizar o que está faltando.
Afinal, o discipulado não é estrutura, é estilo de vida, e não uma mais uma opção de programa, mas a opção de Jesus para a Igreja. O que mais necessita uma pessoa sem Cristo é do Evangelho, mas, uma vez convertida, deve crescer e levar outros ao mesmo caminho (Filipenses 2.12). Infelizmente, de modo generalizado, nossa atual estratégia é cimentada no “salvacionismo” que visa desenvolver toda a sua atenção apenas na evangelização do mundo pecador. O Evangelho é mais do que isso, a salvação é como um conserto de uma vida rebelde, depois deste conserto, a vida necessita ser vivida seguindo-se os ideais do Evangelho. Para o cristão não deve haver diferença entre a vida secular e a vida religiosa. Vivemos uma só vida (Tiago 1.8; 4.8 - Ânimo dobre: Dupla personalidade, duas vidas). Não podemos negar que, embora difícil, é possível viver o cristianismo no mundo moderno. E ser discípulo hoje também requer reavaliação de nossas vidas. Os discípulos de Jesus adaptaram suas vidas ao Reino de Deus e não o inverso. Precisamos assumir o Cristianismo em todas as suas implicações. Cristianismo, mais que um conjunto de crenças e atividades, é também um estilo de vida. Como cristãos temos o desafio de ser uma sociedade de impacto perante a sociedade mundana governada por Satanás, o príncipe deste mundo, e a nossa maior arma e o amor de uns para com outros expresso por meio de uma vida transformada e transformadora.