ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 10/07/16
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXV Edição 28 Domingo, 10.07.2016 R$ 3,20
Missões Nacionais
Missões Mundiais
Aluna do “Novos Sonhos” ganha festa de princesa na Cristolândia SP
JMM: 109 anos sendo a agência transcultural dos Batistas brasileiros
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo
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Capacitação do cristão no exercício da fé
izem que nós, os cristãos, não somos um povo de grande fé, mas um povo cuja a fé está baseada em um grande Deus, um Deus compassivo, misericordioso, zeloso, que utiliza o Seu poder em nosso benefício. Assim, os cristãos não estão automaticamente capacitados para enfrentar todas as situações, mas sabem onde e em quem buscar ajuda - no Deus que tem capacidade para enfrentar todas as situações, o Deus do impossível. A Sua presença é a nossa coragem. Não podemos lutar sozinhos. Todos os esforços serão inúteis se estivermos longe do Amor de Deus - revelado em Seu Filho Jesus - e da presença
orientadora do Seu Espirito Santo a cada instante. Ele estará conosco até o fim dos séculos, essa é a promessa: “E estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.20). Deus é a fonte da nossa fé, que não depende de atos ou atitude de outras pessoas, mas de uma experiência profunda e pessoal com Deus. Quando reconhecemos a necessidade que temos de Jesus e, quando, pela fé, agradecemos a Deus pelo fato de nos ter perdoado e purificado através do Seu sangue, então obteremos segurança. Muitas vezes usamos a expressão “É preciso ver para crer”. Fé, porém, é crer para ver as maravilhas que Deus deseja operar por nos-
sa instrumentalidade. Nossa esperança não é passageira, então, temos a responsabilidade de transmitir esta mesma esperança aos que estão desesperados, aos que vivem nas trevas sem direção, aos que não descobriram que as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã. Temos aprendido que somos pessoas especiais. Deus nos fez únicos e com um jeito único de ser. Fomos feitos para ser e servir a Deus de uma maneira especial. É isto que nos faz felizes e bem-sucedidos. Que a cada dia nós sejamos mais e mais capacitados como cristãos, no exercício da nossa fé. E no sentido de buscarmos capacitação, além de
exercitarmos a fé, também precisamos cuidar dos nossos dons, pois somos membros do Corpo de Cristo. E nesta edição temos um convite especial para os irmãos que são conselheiros e líderes de Embaixadores do Rei. Será uma oportunidade singular; além das atividades de capacitação, também avaliaremos e apresentaremos sugestões de atualização dos atuais manuais. Será uma ótima oportunidade para todos os que amam e atuam neste ministério de capacitação cristã. Sócrates Oliveira de Souza, pastor, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
“Cristo em vós, esperança da glória”
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ssa frase é de autoria do apóstolo Paulo, quando escreveu a carta à Igreja em Colossos (Colossenses 1.27). Uma carta que se aplica aos momentos atuais como alerta aos salvos. A cidade de Colossos estava em decadência, vindo a desaparecer oito séculos depois. A Igreja sofria com a ruína da cidade e com as muitas heresias que fervilhavam na região. Não era fácil aos cristãos novos na fé permanecerem firmes em Cristo. O Evangelho chegou a Colossos durante o ministério de Paulo em Éfeso (Atos 19.20). Epafras foi o plantador da Igreja (Colossenses 1.7), que floresceu para a Glória de Cristo. Epafras vai
ao encontro de Paulo na prisão, é preso e passa a ser companheiro de Paulo no cárcere. Deveria ser ele o mensageiro a levar a carta. Impedido, a carta é levada por Tíquico (Colossenses 3.7), que, após ser lida em Colossos, deveria ser lida em Laodicéia (Colossenses 4.16). À Igreja em Laodicéia, Paulo endereça outra carta que, infelizmente, não chegou aos dias atuais. Do texto de Colossenses 1.27 é tirado o tema que inspira Missões Estaduais 2016: “Cristo em vós, esperança da glória”. A mensagem que o texto sugere é desafiadora. Vivemos momentos difíceis em nossa Convenção, que precisa voltar ao senhorio absoluto de Cristo. Parar
de crer que recursos oriundos de fontes incrédulas são capazes de impulsionar a evangelização do Estado. Voltar à fonte cristalina do Evangelho é a solução. O texto revela qual é a fonte verdadeira. Cristo, em cada salvo, transmitindo esperança para a sociedade em crise, é o desafio. Não há outro recurso. Vivida essa verdade, ocorreria um verdadeiro avivamento bíblico. A Igreja em Colossos enfrentava as mais variadas agressões contra a simplicidade do Evangelho de Cristo. Religiões de mistérios, culto aos anjos, proibições quanto ao que se comer, orgulho religioso, que leva o salvo a se colocar como superior aos demais salvos. No dizer de
Paulo, “Coisas que são sem valor algum, senão para a satisfação da carne” (Cl 2.23). O verdadeiro salvo não busca satisfação própria, mas a Glória de Cristo. A Igreja do Senhor Jesus passa por momentos cruciais. A decadência da sociedade exerce influência na vida e comportamento dos salvos. Tais fatos deveriam servir como desafios. Mas, atraído pelo triunfalismo, condiciona-se o Evangelho ao sabor desejado pelo pecador, sem necessidade de morrer para que Cristo tenha a preeminência. A Igreja de Colossos, apesar das admoestações do apóstolo, não subsistiu à ruína da Cidade. Temo que a Igreja, hoje, não consiga sobreviver à decadência da
sociedade; com suas fontes corruptas, sua violência, sua imoralidade, seus misticismos e suas seitas demoníacas. O desafio permanece. Cada salvo revelando a cada dia a presença de Cristo em seu viver prático. Na família, na vizinhança, no trabalho, na sociedade, como bom cidadão de Cristo. Os pecadores precisam ver em nós, servos de Jesus, a presença de Cristo, esperança da glória. Só assim as crises serão superadas. A administração do sagrado será exercida com tremor e temor, pois servimos a Cristo, não aos homens. O avivamento desejado por todos os salvos tem início quando Cristo passa a ser Senhor absoluto dos nossos atos.
Céu, um lugar maravilhoso Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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ivemos em um mundo materialista, hedonista. O homem é o centro de tudo. Buscam os valores aqui da terra e nem por um momento pensam no além. A grande verdade é que nós estamos aqui de passagem, não moraremos para sempre na Terra. A duração da nossa vida é de 70 anos;
alguns chegam aos 80 anos, o que passa disso é canseira e enfado, diz as Escrituras. A Bíblia apresenta dois lugares distintos na eternidade, ela fala de céu e do inferno. O céu é o lugar dos salvos, e o inferno será a habitação dos perdidos, ou seja, os que rejeitaram a Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor. Hoje, quero falar do céu, aliás, ele é apresentado como um lugar maravilhoso. Pense
em um lugar aqui da Terra que você tem o desejo de morar. Por melhor que seja, não tem comparação com o céu. O apóstolo Paulo, em Filipenses 3.20, diz: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Como será o céu? Apocalipse 21.12 diz: “Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto as portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os
nomes das doze tribos dos filhos de Israel”. “A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais” (Ap 21.16). “A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido” (Ap 21.18). O texto continua dizendo que as doze portas são doze pérolas. A praça da cidade
é de ouro puro, como vidro transparente, a cidade não precisa de sol, nem da lua, pois a Glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. Gosto da afirmação de Jesus em João 14.2, que diz: “Na casa do meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar”. O céu é um lugar maravilhoso. Você já tem certeza que irá para lá?
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
Uma dádiva O que fazer com perpétua as pernas curadas? OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “Nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separa-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus.” (Rm 8.38-39)
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arregamos uma certeza, de certa forma inquietante, de que tudo que temos nesta vida é passível de perda, inclusive, a própria vida. Entretanto, ao analisar o texto bíblico em destaque, constatamos que Deus nos afirma que temos, da parte dEle, uma dádiva imperdível para nós, o Seu amor. Ele nos ama sempre, merecendo ou não. Veremos alguns fatos em que estamos envolvidos, que bem fundamentam isso:
1 - Nós O deixamos, Ele continua nos buscando: Esse deixar aconteceu quando nossos antepassados decidiram, espontaneamente, deixar o convívio com o Criador no Jardim do Éden, em busca de aventuras extras por um mundo sem a presença de Deus. Nisso, estamos todos, seus descendentes, até ao final da nossa história. A busca, no ministério de Jesus, consiste do nascimento à ressurreição e, neste tempo, pelo seu Espírito Santo, para salvar nossas almas da morte espiritual, nos resgatando deste mundo. “Porque o filho do homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10). 2 - Nós O ofendemos, Ele continua nos amando: O pecado que tão comumente cometemos fere diretamente o coração de Deus. Mas, nem por isso, Ele deixa ou deixará de nos amar. Claro que Ele desaprova os nossos atos pecaminosos, mas continua com
“Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecabraços abertos para nos rece- dos (disse então ao paralítico): ber e perdoar, mediante ao Levanta-te, toma a tua cama, nosso arrependimento. “Mas e vai para tua casa.” (Mt 9.6) Deus prova o seu amor para esus voltava para a Sua conosco, pelo fato de ter Jesus cidade. Ali chegando, demorrido por nós, sendo nós frontou-se com um paralíainda pecadores” (Rm 5.8). tico entrevado em seu lei3 - Nós conquistamos a mor- to. Seus amigos o trouxeram te, Ele nos devolve a vida: A para ser curado pelo Rabi. Bíblia diz que a morte entrou Nem o enfermo, nem seus no mundo através do pecado, amigos imaginavam as implicomo também diz que o pe- cações que significava o ato cado entrou através de nós, de ser curado por Jesus. Tudo de onde se deduz que a morte começou quando Cristo, em é uma conquista nossa; Deus vez de simplesmente eliminar não a tinha para nós, criados a doença do homem com paà Sua imagem. O seu amor ralisia, resolveu complicar as O leva a nos devolver a vida, coisas, dizendo: “Tenha bom por meio de Jesus: “Portanto, ânimo, filho, os seus pecados assim como por um só homem estão perdoados” (Mt 9.26). entrou o pecado no mundo, Foi aí que os religiosos se e pelo pecado a morte, assim enfureceram, cheios do “zelo também por um só ato de jus- amargo da doutrina”, como tiça veio a graça sobre todos os Paulo costumava dizer. A pergunta feita por Jesus homens para a justificação que dá vida” (Rm 5.12;18). Decida teve um certo tom de ironia: reconhecer o amor de Deus “Gente, se Eu tivesse apenas por você. Permita ser achado dito ao enfermo para se levantar e ir caminhando para casa, e salvo por Jesus.
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isso não seria muito sério? Eu decidi perdoar os pecados dele – coisa que só Deus poder fazer – e, ainda por cima, curei a paralisia dele. Mesmo assim, ao invés de vocês se alegrarem, dando graças ao bom Deus, a única coisa de que se ocuparam foi criticar-Me, por causa de problemas de doutrina!”. Puxa vida! Ser curado por Jesus, minha gente, tem lá o seu preço, em termos de saúde espiritual. Mais do que andar com as próprias pernas, Jesus quer nos habilitar a caminhar certo, no Caminho dEle. O que devemos fazer com nossas pernas curadas? Gastar mal a graça divina, enveredando pelas obscuras alamedas do nosso pecado e das nossas próprias distorções da Graça de Deus? O denominador comum de todas as curas feitas por Cristo é o desafio. Agora, que você está andando, vem e segue-Me. “Seu negócio, agora que você está com as pernas boas, é ficar do Meu lado, no Meu processo de ajudar aos outros”. Só isso!
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Passo a passo Vilmar Paulichen, pastor, colaborador de OJB “Todo lugar onde vocês puserem os pés será de vocês.” (Dt 11.24a)
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anaã estava lá, esperando para ser ocupada pelo povo de Israel. Era uma herança excelente; o próprio Deus cuidava continuamente daquela terra (Deuteronômio 11.12). Mas, entrar e viver lá, não era tão simples assim. Eles tinham obstáculos para vencer. Os habitantes que seriam expulsos de Canaã eram fortes e altos, chamados enaquins. Havia até um ditado sobre eles: “Quem é capaz de resistir aos enaquins?” (Deuteronômio 9.2). Mas havia também a lem-
brança do passado. O fracasso que foi a primeira tentativa de ocupação estava na memória, mesmo tendo ocorrido há 40 anos. Não conseguiram ocupar a terra porque não confiaram e não obedeceram ao Senhor (Deuteronômio 9.23). Tanto a ameaça de gigantes, quanto a triste memória do fracasso tem relação com o que temos que viver hoje na vida de fé. As promessas que Deus fez a eles são as mesmas que Ele faz a nós, pois a Bíblia não muda. A Palavra de Deus nunca mudará. Tudo o que está escrito na Bíblia se cumprirá, independentemente se cremos ou não. No passo a passo da vida com Deus, se valorizamos as promessas dEle, temos
que vencer “gigantes” que atrapalham a fé. Não é difícil se surpreender com “gigantes adormecidos”. Quem caminha passo a passo com Deus sabe da ameaça e do estrago que a culpa, o medo, a desobediência, a amargura, a cobiça, a vaidade são capazes de provocar na relação com Deus. É fundamental vencer esses gigantes para tomar posse do que Deus prometeu. Os passos que damos com Deus rumo à vida eterna, devem ser acompanhados de transformação. A conquista das bênçãos do Senhor estão intimamente ligadas a mudança de caráter. O que é inaceitável é querer o benefício da promessa e viver pecando de propósito, após a benção (Deuteronô-
mio 12.8). Assim como a nova maneira de agir deveria acompanhar o povo de Israel em Canaã, também deve nos acompanhar hoje. No passo a passo com Deus, eles deveriam destruir toda a idolatria (Deuteronômio 12.2.3). Essa condição é imprescindível aos que amam a Deus sobre tudo (Deuteronômio 12.4). O mandamento valeu para eles, e vale para nós. O idólatra usa o ídolo como meio de se aproximar de Deus, mas o salvo sabe que só Jesus Cristo conduz a Deus (João 14.6). No passo a passo da obediência na terra prometida, o povo deveria adorar a Deus no lugar certo. O lugar certo era o lugar escolhido por Deus. Naquele tempo, o lugar de adoração era a
Tenda Sagrada; mas, para nós, o lugar de adoração é o coração. Mas Deus nunca será adorado no coração de quem ainda não negou a si mesmo, pois é do coração que vem os maus pensamentos e todo tipo de pecado (Marcos 7.21.22). Mas como adorar a Deus no coração se ainda somos pecadores? O fato é que, pela Graça de Jesus Cristo, já nos arrependemos e continuamos nos arrependendo (Atos 3.19). Adorar a Deus no coração é a consolidação das promessas (Colossesnses 2.6.7). A promessa da eternidade é para todos, mas viver passo a passo com Deus, rumo à eternidade, é para os arrependidos, humildes e obedientes. Você é?
com aqueles que também assumiram compromissos contando com sua fidelidade. A Igreja compromete-se a desenvolver ministérios visando abençoar pessoas nas áreas de administração, adoração, atuação social, comunhão, ensino, pastoral e proclamação. Há pessoas que se dispuseram a atuar nelas, mas, para isso, precisam que os espaços estejam limpos, materiais próprios estejam disponíveis e, assim, elas possam realizar o que se propuseram. A Igreja compromete-se a oferecer as condições necessárias ao desenvolvimento desses ministérios. Se não cumprir, tudo para. Imagine a decepção das centenas de crianças e suas famílias hoje abençoadas pelo ministério desenvolvido por sua Igreja; imagine
a decepção daqueles cujas vidas são edificadas, física, mental e espiritualmente. Imagine isso tudo parar se, por infidelidade da Igreja, os compromissos não forem cumpridos. Nós somos e devemos nos empenhar em ser uma Igreja fiel. Mas, se você que é a Igreja não for fiel, isto é, não cumprir sua parte, a Igreja da qual você é parte não poderá ser fiel. E quando uma Igreja deixa de ser fiel, coopera com a destruição de uma das atitudes que é pilar da nossa vida e mensagem: a fidelidade. Seja fiel. Seja uma pessoa que cumpre o que promete. Seja parte de uma Igreja fiel. Somos família de um Deus que é fiel, e nos espelhamos nEle. O mundo precisa de pessoas e instituições fiéis, que cumprem o que prometem.
Uma Igreja fiel Edvar Gimenes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB
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ua Igreja escolheu ser fiel? A escolha não poderia ser outra. Seria contrário à sua natureza alicerçada na Pessoa de Jesus Cristo. Seria incoerente declarar-se família de Deus, cooperadora de Deus, mensageira da Palavra de Deus, e ser infiel, pois Deus afirma-se como sendo fiel. Por isso, Sua Igreja agiu corretamente ao escolher empenhar-se em cumprir aquilo que promete. A Igreja contrata pessoas para trabalhar nas áreas em que o trabalho voluntário inviabiliza a realização dos seus projetos. Se o trabalho envolve atividades rotineiras, com prazos estabelecidos, cujo descumprimento prejudicaria suas metas e não há
pessoas que possam realizá-los como servos voluntários, ela decide, pelo voto dos seus membros em Assembleia, contratar pessoas. As pessoas contratadas geralmente são divididas em dois grupos: um regido pela CLT (porteiros, zeladores, secretários, operadores financeiro-contábeis); e o outro por autônomos na forma da lei (ministros e pastores). A Igreja os contrata e compromete-se a remunerá-los com salário ou prebenda. Esse compromisso é mensal, como predomina em nossa cultura econômica. A Igreja sabe que, se não for fiel com essas pessoas, elas não poderão ser fiéis com os compromissos assumidos com terceiros. A Igreja contrata serviços de água, luz, telefone, internet, manutenções diversas, conta-
bilidade, assessoria jurídica, etc., e compromete-se a pagar por esses contratos, mensalmente. Se ela não for fiel, terá que pagar multas, além de parar suas atividades. A Igreja compromete-se com a manutenção de Congregações, missionários e despesas; compromete-se a ajudar no sustento de missionários da JME, JMN e JMM; compromete-se a cooperar com o trabalho que os Batistas realizam no mundo, enviando 10% de suas receitas oriundas de dízimos; compromete-se a levantar ofertas quadrimestralmente para sustentar milhares de missionários em seu Estado, no Brasil e no mundo. Se a Igreja não for fiel, isto é, se não cumprir o que promete, terá sérios prejuízos operacionais, de imagem, jurídicos e ainda provocará problemas
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Deus merece o nosso excelente Doronésio Pedro de Andrade, pastor da Primeira Igreja Batista em Guarapari - ES
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t é qua nd o d a r e mos a Deus a sobra do nosso tempo, dinheiro e vidas? Vivemos como se Deus fosse um serviçal ou, quem sabe, como aquele que tudo compreende, recebendo de todos nós o descaso e o resto de tudo. Pensar que Ele nos criou na sublime condição de coroa da criação, enche-nos de um sentimento de valor sem igual. O que nos leva a conceder a Deus a sobra das coisas? Vivemos profundamente apegados aos bens materiais, conferindo-lhes importância
acima do normal. Se o Senhor de todas as coisas não for buscado em primeiro lugar, erramos grandemente, trazendo sobre nossas vidas toda a sorte de destruição e maldição. Amar a Deus acima de tudo e todos é o segredo para a felicidade, paz e vitória. Quem procede de modo diferente nunca será bem-sucedido. Perdemos a alegria de imitar Jesus Cristo, que entregou a Deus o Seu excelente, quando Sua presença entre nós, o Emanuel divino, viveu para a glória dAquele que está no controle de tudo, sem se desviar da morte prematura na cruz do Calvário. Jesus sabia que a vontade do Pai era boa, perfeita e agradável. Por que queremos
viver de modo diferente, imitando o mundo? Precisamos urgentemente resgatar a visão espiritual, entendendo que estamos no mundo de passagem. O céu nos espera. Por mais que gostemos da vida no planeta Terra, o nosso destino final é a santa, imaculada e incomparável e nova cidade de Jerusalém, que foi preparada pelo Cordeiro Santo, para todos quantos O aceitam como Senhor e Salvador suficiente. Aleluias! Lembremo-nos da volta iminente de Jesus Cristo, que julgará a todos. Prestaremos contas da vida e de tudo que fizemos, falamos e pensamos. Certamente, Ele vai querer saber dos motivos que nos levaram a outorgar
a Deus a sobra de tudo. Será que convenceremos Jesus? Temos a oportunidade de mudarmos nosso procedimento, assumindo uma nova postura espiritual. Entendamos que se Deus não for o primeiro em nossas vidas, vivemos na contramão divina, e isto nos acarretará grandes prejuízos. Vaticinam as Sagradas Escrituras que de Deus ninguém zomba, pois aquilo que plantarmos, colheremos. Sejamos sábios na maneira de viver. Mediante a escala de valores vivida, determinamos a excelência ou fracasso do nosso amanhã. Sem dúvida, Deus merece o nosso excelente. Ele nos concedeu a excelência em tudo. Agradeçamos a vida, sem a qual jamais o conhe-
ceríamos. Agradeçamos a encarnação de Jesus Cristo, sem o qual não teríamos nossos nomes escritos no Livro da Vida. Agradeçamos a família, benção divina e refúgio existencial no mundo em crise. Agradeçamos todas as bênçãos, que têm nos enriquecido. Assumamos com fé, determinação e visão celestial o compromisso de conceder a Deus a nossa excelência em todas as coisas, amando-O acima de tudo, crendo que não existe maneira melhor de viver. Temos a oportunidade de assim proceder, para que o Nome do Senhor seja exaltado, Seu Reino expandido e nossas vidas abençoadas. Que assim seja. Amém!
vida dessas pessoas e isso é lamentável! O prejuízo para uma vida assim pode ser o inferno. E eu tenho um lembrete para você: depois que você morrer, não tem como mudar o seu destino. Deus quer santidade em todo nosso comportamento, em toda nossa maneira de viver, em tudo o que fizermos. Deus nos quer limpos. Deus quer que sejamos santos todos os dias, em todos os momentos. Não existe uma data específica para ser santo. Viver na prática do pecado e ter alguns dias para viver em santidade é ilusão. Deus não aceita
isso. Sei que não está na moda, mas fazer a vontade de Deus é, realmente, não estar na moda e “perturbar” pessoas que não O conhecem. O cristão não é aquele que vai à Igreja, seja ela qual for, mas é aquele que entregou sua vida a Cristo e busca uma vida santa, sem mancha, sem pecado. Se os outros não querem ser santos, que recebam a “recompensa” pelo seu erro, mas espero, de coração, que você viva uma vida limpa, santa e próxima de Deus. As pessoas sem Cristo não entenderão, porém, Deus vai te honrar. Seja santo!
Seja santo! Wanderson Miranda Almeida, colaborador de OJB “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” (I Pe 1.15-16)
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em desculpas, sem rodeios, sem fingimentos, Deus quer que sejamos santos. Ser santo é ser separado do pecado e viver para agradar a Deus. Infelizmente, os convites
ao pecado estão por todo lado. As músicas, as novelas, os filmes, os programas de TV - quase em sua totalidade -, as revistas expostas nas bancas de jornais, a internet trazem convites e mais convites ao pecado. O pior é que as pessoas aceitam o convite e acham que está tudo bem, mas não está. Quer exemplos? Vamos lá! A Bíblia, Palavra de Deus, condena a mentira, a fofoca, os “palavrões” (palavras sujas e imorais), a maledicência, o sexo fora do casamento, a desonestidade, a impureza sexual de uma forma geral, a homos-
sexualidade, as inimizades, entre outras imoralidades. Eu lhe pergunto: “Você tem visto isso na sociedade da qual fazemos parte?”, “Você concorda que as pessoas praticam essas coisas de uma forma bem natural e ainda condenam aqueles que são contra?”. Se você está bem informado, concordará. Mensagens e fotos indecentes são passadas pelos celulares e as pessoas mostram umas às outras, com sorriso nos lábios, sem pensar em Deus. Pior: algumas pessoas são cristãs! Isso significa que Deus não está em primeiro lugar na
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Aluna do Projeto Novos Sonhos tem festa de princesa na sede da Cristolândia de São Paulo
Meninas do Novos Sonhos se apresentam na festa de 15 anos de Raíssa
Pastor Humberto e missionária Soraya Machado com a aniversariante
Raíssa com Joana Machado e Lael Rodrigues na festa de 15 anos
Raíssa com o pai na festa de 15 anos
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o sábado, dia 25 de junho, uma grande festa encheu a unidade Cristolândia de São Paulo de muita alegria. Raissa, uma das primeiras alunas do Projeto Novos Sonhos, completou 15 anos e ganhou uma festa de princesa, tudo que uma debutante sonha ter nesta data tão especial para as meninas. Mas a vida nem sempre foi de sonhos para Raissa. Filha de pais alcoólatras, vivia pelas ruas da cracolândia de São Paulo esperando por uma oportunidade para não
ter o mesmo fim que os seus pais. Como nas histórias infantis, Raissa foi encontrada pelo casal de missionários Lael Rodrigues e Joana Machado, que a levou para fazer aulas de balé e participar do Projeto Novos Sonhos. “Ela já sofreu muito. Há três anos, a mãe dela desapareceu e ninguém mais teve notícias. A Raissa foi morar com uma outra família. Foi muito difícil tudo isso, mas ela sempre esteve no Projeto. Aceitou a Jesus no Novos Sonhos. Estamos preparando o batismo dela”, conta Joana, que não cabe em si de tanta alegria.
“Essa festa foi um marco na nossa história!”. O pastor Humbero Machado, pai de Joana e coordenador da Cristolândia São Paulo, endossa as declarações da filha, e acrescenta: “Essa menina perdeu o que é mais precioso para uma criança: a sua família. Não teve a presença da mãe nos momentos que mais precisava. Tudo direcionava para que ela convivesse na cracolândia. Mas Deus, pelo Seu infinito amor, trouxe para São Paulo Joana e Lael, para que eles pudessem fazer a diferença na vida de Raissa. A gratidão que eu tenho ao meu
Raíssa no Balé dos Novos Sonhos, no início da história
Raíssa no começo do trabalho no Novos Sonhos
bom Deus pela Junta de Missões Nacionais e pela pessoa do pastor Fernando Brandão não se traduz em palavras, mas em reconhecimento. Isto é verdadeiramente prevenção, é VIVER”, ressalta o pastor Machado. A gratidão também encheu o coração de Raissa que, ao final da festa, declarou a Joana sua satisfação por fazer parte do Novos Sonhos e ter a missionária como líder. “Deus tem feito coisas tão maravilhosas em minha vida e uma das melhores coisas que ele fez foi você, uma mulher que me ensina o caminho em
que devo andar, uma mulher que desde os meus nove anos cuida de mim, como se fosse minha mãe, que fez de tua família a minha também e o mais importante, a mulher que me ensinou qual o sentido da vida, que Deus existe de verdade, que ele é real e que eu posso senti-lO e conversar com Ele”, emociona-se Raissa. Por causa do trabalho realizado através da vida dos nossos missionários, a menina que vivia sem rumo e sem esperança passou a desejar viver com Cristo, a princesa Raissa faz parte agora da corte do Rei Jesus.
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notícias do brasil batista
NÍVEL MÉDIO
Curso de Educação Cristã para o ensino de crianças GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO
3 anos 2 a 3 anos
notĂcias do brasil batista
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Colégio Americano Batista, em Recife, completa 110 anos Fotos: Acom CBPE
Acom CBPE
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Colégio Americano Batista (CAB) comemorou 110 anos de existência. Para celebrar a data, ações e festividades foram realizadas no dia 29 de março. Pela manhã, o Conselho deliberativo da Instituição se reuniu em assembleia para tratar de temas de interesse do Colégio e fazer um balanço das ações de sucesso. Já, à noite, uma grande celebração foi organizada. Uma exposição para contar a história do CAB foi montada. Quem visitou, pôde conferir um ambiente retrô, com peças e fotografias das décadas de 20, 30 e 40, além do registro de turmas antigas mostrando os fardamentos da época, troféus esportivos, artigos de cursos profissionalizantes, como datilografia e educação doméstica, placas em reconhecimento ao trabalho da Instituição, livros de registros históricos e recordação dos alunos que passaram pelo Colégio; alguns deles famosos, como o escritor Gilberto
Selo comemorativo foi lançado para celebrar a data
Freyre, que iniciou como aluno da Instituição em 1908. Em seguida, um Culto de Gratidão foi celebrado na Igreja Batista da Capunga, e contou a presença da diretoria do CAB, professores, alunos e ex-alunos, familiares, convidados e colaboradores. Para representar a Convenção Batista de Pernambuco, estiveram presentes o presidente, pastor Emanuel Alírio de Araújo; o vice-presidente, pastor Alberto Freitas; e o pastor João Marcos Florentino, secretário-geral. Na ocasião, houve o lançamento de um selo come-
Alunos, professores e familiares se fizeram presentes na comemoração
morativo pelos 110 anos do Colégio Americano Batista, uma homenagem liderada pelos Correios. A reflexão foi trazida pelo pastor Ney Ladeia, ex-capelão do CAB. A noite também foi de homenagem aos professores, entre eles, os que nos últimos cinco anos foram diplomados em cursos de pós-graduação, como também profissionais que completaram 25 anos de atuação no Colégio. A festa foi encerrada com alunos, professores e familiares em No final, houve um momento de confraternização com todos os participantes uma confraternização.
UFMB-MS comemora Mês da Educação Cristã Missionária Raquel Maciel, presidente UFMB-MS
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UFMB-MS comemorou no dia 22 de junho o Mês da Educação Cristã Missionária. O evento aconteceu nas dependências da Igreja Batista Guanandi, de Campo Grande - MS, e também foi realizado para levantamento de ofertas para o Centro Integrado de Educação Missionária (CIEM), no Rio de Janeiro, e para o Seminário de Educação Cristã (SEC), em Recife PE. Essas duas Instituições preparam obreiros para a seara e são sustentadas
Raquel Maciel, presidente da UFMB-MS, e a executiva estatudal, pastora Maura Ramos
pela UFMB, e a UFMB-MS é parceira no projeto. A mensageira da noite foi a irmã Jackeline Régis Soares, esposa de José Emídio Araújo Soares, pastor da Igreja Batista do Planalto. Jaqueline foi aluna do
IBER, hoje CIEM. O casal já fez missões na África. Simultaneamente, outros cultos foram realizados em prol da Educação Cristã Missionária também em outras Igrejas da capital e também em Corumbá, o
Irmãos que prestigiaram o evento
que muito nos alegra, pois juntas nos prostramos diante de Deus por esse projeto de preparo de obreiros para a Obra do Senhor. Ficamos felizes em ver a mobilização das mulheres do Mato Grosso do Sul em
favor do mês de Educação Crista Missionária. Esse mês é bastante significativo também, pois a UFMBB completa 108 anos; somos uma Organização centenária. Obrigada, Deus!
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missões mundiais
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JMM: 109 anos sendo a agência transcultural dos Batistas brasileiros Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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aniversário de 109 anos de Missões Mundiais foi marcado por um grande culto de gratidão a Deus realizado no dia 28 de junho no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Com a presença de vários missionários, líderes da JMM e até com a participação dos jovens da 10ª turma do Projeto Radical África, momentos especiais de louvor e comunhão marcaram o culto, dirigido pelo pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo de Missões Mundiais. “Durante 109 anos, diariamente, minuto a minuto, Deus tem agido em nosso propósito, nos guardando. Quantas crises no mundo foram superadas, quantas lutas foram vencidas. Tudo isso porque Deus está conosco e temos muito a agradecer”, disse o pastor João Marcos na abertura do culto. Músicas de Campanhas anteriores de Missões Mundiais, como “Um Chamado” e “Ide e Pregai”, foram entoadas pelo público, no qual estavam a diretora executiva da União Feminina Batista do Brasil, Lucia Margarida Pereira de Brito, e o pastor Edgard Barreto Antunes, da Primeira Igreja Batista em Nova Iguaçu - RJ e terceiro secretário da Convenção Batista Brasileira. Durante a mensagem, o pastor João Marcos citou o texto bíblico da Grande Comissão, em Mateus 28, dizendo que “Participamos desse mandamento no qual os próprios integrantes da Trindade também agem, promovendo a realização da missão”. Com base nas palavras de Cristo citadas nos últimos versículos do capítulo final do Evangelho de Mateus, pastor João Marcos destacou aspectos sobre o ato de fazer missões. “Jesus é Senhor sobre tudo e sobre todos, só que bilhões de pessoas não sabem disso e, por não terem ciência disso, estão vivendo na escravidão,
Pastor Antonio Galvão contou histórias missionárias
Pastor João Marcos e os jovens do Radical África
Pastor João Marcos dirigiu o culto de gratidão pelos 109 anos da JMM
no medo, no terror. É por causa da autoridade de Jesus que fazemos missões. Mas também é por essa autoridade que recebemos a ordem de ir e fazer discípulos”, declarou. O diretor executivo da JMM também ressaltou que fazer missões é um processo, ou seja, deve ser realizado em etapas. “Fazer discípulos faz parte do processo de vida. É incompreensível a ideia de
Público participou ativamente do culto pelos 109 anos da JMM
que um cristão fique parado, pois quem é crente segue a Jesus, que nunca está parado, mas sempre em movimento. Em todas as ações desse processo nós estamos fazendo missões”, afirmou. “Finalmente, quero dizer que fazemos missões porque Jesus continua conosco. O texto diz: ‘E eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos’. Isso quer dizer que Cristo
não está distante, essa compreensão é fundamental”, completou. A história centenária da JMM também foi lembrada durante o culto com o pastor Antonio Galvão, nomeado em 1972, o que o credencia como o mais antigo missionário em atividade. O pastor Galvão, que serviu em campos na África, na Europa e na América Latina, falou sobre a primeira
Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada em 1907 em Salvador - BA, quando foi criada a então Junta de Missões Estrangeiras (o nome Missões Mundiais só foi adotado em 1980). O pastor Galvão, que na década de 1980 foi o primeiro missionário do Programa de Adoção Missionária (PAM), contou, entre outras, a história do envio a Portugal, o primeiro campo, do casal João Jorge e Prelidiana de Oliveira em 1911. Ele citou também Antonio Maurício, português alcançado pelo Evangelho através do ministério do casal Oliveira e que, nas palavras do pastor Galvão, revolucionou o trabalho Batista em Portugal. Mais um momento especial aconteceu no culto de gratidão a Deus pelos 109 anos da JMM. Foi o retorno da décima turma do Radical África, composto pelos jovens Asafe Cortez, Helen Cavalcante, Silvia Lima e Luisa Andrade. Eles cantaram músicas africanas, inclusive com a participação de ex-integrantes do Radical África que estavam presentes ao culto, e compartilharam testemunhos sobre sua atuação no campo, como em apoio a projetos socioeducativos, na área de ensino, música e também com alfabetização de surdos. Para o pastor Edgard Barreto, foi uma bênção muito grande participar do culto, com momentos de bastante emoção. “Não sei qual foi a melhor palavra, pois todas foram muito emocionantes, nos lembrando da bênção que tem sido a obra de Missões Mundiais”, disse. “Aproveito a oportunidade para recomendar a todos os pastores para levarem suas igrejas a se envolverem diretamente com a obra missionária, o carro-chefe dos Batistas brasileiros”, acrescentou. “Estamos levando esperança. Temos falado sobre isso este ano e vamos continuar falando, para levar esperança até que Ele venha”, conclui o pastor João Marcos.
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notícias do brasil batista
Ordem dos Pastores do Tocantins homenageia pastores aposentados Mara Nascimento, jornalista da Convenção Batista de Tocantins
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Ordem dos Pastores Batistas do Tocantins, ligada à Convenção Batista Brasileira, homenageou no último dia 19 de junho os pastores e missionários aposentados que foram e continuam sendo bênção no campo missionário Tocantinense. A homenagem aconteceu na Primeira Igreja Batista na cidade de Gurupi-TO, com a participação dos pastores da região de Gurupi e também de Palmas. Os homenageados foram: Pastor Raimundo Gonçalves de Lima, aposentado de Missões Nacionais, plantador de Igrejas no Tocantins e Pará. “Foi o fundador da Igreja em Guaraí, Colmeia, Conceição do Araguaia, Redenção-PA, revitalizou Pedro Afonso, em Peixe fundou a Quarta Igreja de Gurupi, de Formoso do Araguaia e Figueirópolis, entre outras atividades. Foi o pastor Raimundo Gonçalves que
ganhou para Cristo o pastor Batista e seus pais, e também quem o recomendou para o seminário com apenas quinze anos”, explica o pastor Nilton, presidente da OPBB-TO Outro homenageado foi o pastor Ferreira, também aposentado de Missões Nacionais, com atuação no Tocantins e no Piauí, onde passou maior parte do ministério. Pastoreou a Primeira Igreja Batista de Gurupi e a Quinta Igreja Batista de Gurupi. A missionária Elza de Sousa Marques Pereira Gomes foi obreira de Missões Nacionais, filha do renomado pastor José de Sousa Marques, do Rio de Janeiro, que chegou a ser deputado federal. Atuou no Maranhão e no Tocantins na década de 1960, quando mudou-se para Gurupi-TO e, lá, com o marido dela, pastor Patrício, fundaram o Colégio Positivo de Gurupi, que até hoje é referência na cidade. Atua na Primeira Igreja Batista com a família desde essa época, quando tem sido instrumento de Deus.
A missionária Luzia Vieira Rocha, também obreira de Missões Nacionais, dedicou toda a sua vida ao trabalho missionário na região de Gurupi-TO, onde é referência na Educação Cristã. Atuou na fundação da Igreja Batista em Cariri do Tocantins. Com o pastor Raimundo Lima, fundou a Primeira Igreja Batista em Figueirópolis, a Quinta
em Gurupi, e tem sido instrumento de Deus na Igreja Batista Peniel. Muitos líderes do nosso campo foram orientados e educados pela missionária. Segundo o presidente da Ordem de Pastores, está prevista para os próximos meses mais uma homenagem a outro grupo de obreiros aposentados na cidade de Palmas-TO.
Convenção Batista do Planalto Central realiza Jubileu dos Pioneiros
Carlos Silva, pastor, gerente de Desenvolvimento da Convenção Batista do Planalto Central
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conteceu no dia 25 de junho, o Culto de Gratidão a Deus pela vida de homens e mulheres que há muito tempo congregam nas Igrejas filiadas à Convenção Batista do Planalto Central (CBPC). O mensageiro foi o pastor Ezequias Fragoso Vieira, que durante 16 anos exerceu o cargo de secretário-geral da CBPC. A celebração aconteceu na Segunda Igreja Batista do Plano Piloto e contou com irmãos de diversas Igrejas do campo. O pastor Robério Soares, diretor executivo da CBPC, agradeceu a presença dos irmãos e falou do motivo da reunião, que é agradecer
Irmãos que há muito tempo congregam nas Igrejas filiadas à CBPC. Ao centro, pastor Heber Aleixo, presidente, e pastor Robério Soares, diretor executivo
Os Batistas são um a Deus e honrar os irmãos povo que tem memória que trabalharam e sustene tem história taram o avanço do trabalho O pastor Héber Aleixo, preBatista na região do Planalto Central. sidente da CBPC, citou a frase da historiadora Helena Pigna-
tari: “Um povo sem memória é um povo sem história”. Em seguida, o pastor declarou que a celebração do Jubileu dos Pioneiros também mostra que o povo Batista tem memória e
e história. Falou da visão e da determinação dos pioneiros e deu testemunho que o templo da Igreja Batista Esperança em Taguatinga, com capacidade para quase mil pessoas, foi construído quando a referida Igreja tinha apenas 40 membros, aproximadamente. Isso foi uma grande construção para um pequeno grupo. Os mais antigos foram agraciados pela CBPC com uma medalha para registrar os agradecimentos e reconhecimento do povo Batista. Além do apoio musical da Associação dos Músicos Batistas do Planalto Central, teve também a participação do Coro de Homens Cantores do Planalto. Agradecemos a SIB do Plano Piloto que sediou esse abençoado evento. “Levantem-se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o Senhor.” (Lv 19.32)
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ponto de vista
Série: o caráter do cristão – As bem-aventuranças (IV)* “Bem-aventurados os que Os profetas proclamaram a têm fome e sede de justiça, Justiça de Deus para os reis pois serão saciados.” (Mt 5.6) e súditos. Para príncipes e plebeus. Para ricos e pobres. fome e a sede são Para cultos e incultos. Somos dois instintos vitais inconformados com a injustide sobrevivência do ça dos homens e conformahomem ou de qual- dos com a justiça de Deus em quer animal nesta terra. Ter Cristo Jesus. A nossa fome e a fome e sede são sintomas de nossa sede de justiça devem saúde. Para o cristão genuíno, nos levar a atitudes e atos de ter fome e sede de justiça retidão, integridade, pureza, é normal, pois ele possui a verdade e solidariedade. O natureza divina que recebeu justo - aquele que foi justifipor ocasião da sua regene- cado pelo Senhor através do ração. Somos filhos de um Seu Filho Jesus Cristo - deve Deus justo, perfeito em todos orar e trabalhar para a aplicaos Seus caminhos e benigno ção diária da justiça nos conem todas as Suas obras (Sal- textos próximos e distantes. O salmista Davi revela no mos 145.17). O Senhor Jesus Cristo é o meio pelo qual o Salmo 15 os traços de uma Pai aplicou a Sua justiça. Pela pessoa que tem fome e sede obra de Cristo fomos tornados de justiça: aquela que vive justos e, por isso, temos paz com integridade, pratica a com Deus (Romanos 5.1). A justiça, fala a verdade de copresença de Cristo em nós é ração, que não difama com a a garantia do desejo intenso sua língua, nem faz o mal ao de que a justiça de Deus seja próximo, nem calunia o amigo, honra e teme o Senhor, vivenciada e proclamada. Em um mundo injusto e que honra a palavra que dá, corrupto, o cristão se levanta que não recebe suborno condesejando ardentemente que tra o inocente. O Senhor, atraa justiça de Deus seja viven- vés do profeta Miquéias, faz ciada por meio de Cristo. uma pergunta a cada um de
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nós: “Ó homem, ele te declarou o que é bom. Por acaso o Senhor exige de ti alguma coisa além disto: que pratiques a justiça, ames a misericórdia e andes em humildade com o teu Deus?” (Mq 6.8). Sim, devemos ter fome e sede de justiça para combatermos a corrupção, a criminalidade, a fome, a imoralidade, a religiosidade aparente, as injustiças das mais variadas, a mentira, a violência contra a mulher e a criança, a exploração de mulheres, de crianças; a pedofilia, etc. Somos chamados por Deus para a proclamação e implantação do Seu Reino de justiça e verdade; amor e solidariedade; serviço e liberalidade; graça e perdão. Sim, mais que felizes, felicíssimos, os que têm fome e sede de justiça! A promessa do Senhor Jesus é que serão saciados, verão sua necessidade sendo suprida pela Obra de Cristo na cruz e na ressurreição. Os que têm fome e sede de justiça a terão em abundância. A promessa de Jesus, de que todo aquele que beber
da água que Ele dá ‘nunca mais terá sede’, só é cumprida se continuarmos bebendo (Stott). O Senhor é Aquele que dessedenta a alma sequiosa e farta de bens a alma faminta (Salmos 107.9). Temos fome e sede de justiça. A justiça na Bíblia tem, pelos menos, três aspectos: o legal, o moral e o social. A justiça legal é a justificação, um relacionamento certo com Deus. A justiça moral é aquela justiça de caráter e conduta que agrada a Deus. E a justiça social, conforme aprendemos na lei e nos profetas, refere-se à busca pela libertação do homem da opressão, junto com a promoção dos direitos civis, da justiça nos tribunais, da integridade nos negócios e da honra no lar e nos relacionamentos familiares (Stott). Mais que felizes são aqueles que têm fome e sede de justiça, a justiça ampla – a legal, a moral e a social. Em Cristo temos a justiça ampla. Ela tem implicações em nossa vida pessoal com o Senhor e com a comuni-
dade, considerando as suas múltiplas necessidades. Que a nossa fome e sede de justiça encontre em Cristo, em Sua suficiência, a nossa satisfação. Que exerçamos os nossos ministérios com fome e sede de justiça. Que o Pai nos use para transformar este mundo que jaz no maligno (I João 5.19). Que combatamos todo o mal. Como Jesus, andemos por toda a parte fazendo o bem, praticando a justiça, andando humildemente perante o Senhor e os homens. A Palavra de Jesus é sublime: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados”. Vivamos com fome e sede de justiça para que Deus seja glorificado em nossos atos e em nossas atitudes neste mundo perdido. *O artigo da série “O caráter cristão - As bem-aventuranças” não está na sequência correta devido a um equívoco. O artigo IV ainda não havia sido publicado. Na próxima Coluna, a ordem dos textos voltará ao normal.
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ponto de vista
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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
Série Estudos sobre a Igreja (7)
A Igreja como comunidade (parte 01)
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o longo do tempo tem sido possível descobrir que a visão que foi desenvolvida sobre a Igreja é o seu deslocamento da pessoa, para ser um espaço, um local, apesar do Novo Testamento nos ensinar amplamente que a conexão da Igreja é com pessoas por quem Cristo morreu e ressuscitou. Esse deslocamento geográfico também tem traços na conexão do conceito de templo do Antigo Testamento com o conceito de Igreja no Novo Testamento. O conceito de revelação progressiva dá ao Novo Testamento um sentido muito mais elevado do que é ser Igreja. A sacralidade do templo do Antigo Testamento dá lugar à sacralidade à pessoa no Novo Testamento ao se converter ao Evangelho (I Coríntios 6.19), até a adoração reconhecida por Deus passa também a ser deslocada de um espaço tido como sagrado para o interior da pessoa (João 4.19ss). Mas o Novo Testamento não para por aqui, a Igreja é considerada o Corpo de Cristo e, cada
parte, isto é, seus membros, tem diversas funções que se completam em um ambiente de comunhão, compartilhamento e serviço colaborativo (Romanos 12.4-8; Efésios 4.11-16; I Coríntios 12). Veja que o foco do Novo Testamento é direcionado não mais a um local ou espaço geográfico, mas ao espaço pessoal interior. Aliado a tudo isso, ainda temos a redução do Cristianismo, como vida, atividades, eventos, programas e estruturas, que, provavelmente, ganhamos como herança do pragmatismo de nossos precursores e, mais, tudo isso concentrado em um dia da semana que, originalmente, foi dedicado para descanso e celebração, e tem se tornado em dia de cansaço e agitação, de modo a nos levar a viver em um dia a vida expressiva de sete dias. Costumo chamar isso de “Síndrome de Extrato de Tomate Elefante”, tudo concentrado em uma latinha, como que ser cristão seria concentrar tudo em apenas um dia só, em um local só. Como consequência, para muitos crentes viver
o Cristianismo passa a ser o estar envolvido no templo, eventos, programas e estrutura da Igreja. Para essa maneira de ser, poderia haver um Cristianismo sem templo, púlpito e final de semana cheio de eventos e agitação? O que seria dos cristãos em países onde o Evangelho é proibido? Mas, um detalhe. O foco da Grande Comissão no Ide e não no fazer discípulos e na inserção da salvação como o centro da mensagem bíblica, tornando-a em um fim em si mesma e a força centralizadora da Teologia, das práticas eclesiásticas, das prioridades de planejamento, de recursos da Igreja e mesmo da atenção pessoal de cada crente – levar pessoas a Cristo para serem salvas como seu papel central, senão único. Com o tempo, esse salvacionismo germinou “igrejas orfanatos”, onde a maturidade perde a sua prioridade, em que o ter vida exemplar e atrativa, pré-requisitos para fazer discípulos - a verdadeira Grande Comissão - passa a não ter o devido valor, pois os critérios para a valorização e mensu-
ração da vida cristã passam a se centralizar no volume de participação em eventos, nas decisões que consegue entre os não convertidos, etc. A palavra principal passa a ser quanto, em vez do verbo viver, ter vida autêntica, ser modelo para ser mestre e discipulador. É isso que a Grande Comissão nos coloca como imperativo. Levar pessoas a Cristo para terem nova vida, vida transformada e transformadora. Estes fatores podem estar impedindo a Igreja (que somos nós - pessoas recuperadas por Cristo) a construir um ambiente fértil de convivência, um ambiente terapêutico, de acolhimento, etc. A Igreja, nos primeiros tempos, vivia como comunidade e tinha tudo em comum (Atos 2.42ss), situação que é demonstrada em geral no Novo Testamento onde temos uma Igreja que vivia tão intensamente o Evangelho que, por onde passava, causava impacto (Atos 17.6), muito mais do que apenas uma agência de pregação da salvação e cheia de eventos e programas.
A Igreja do Novo Testamento é uma Igreja comunidade, uma Igreja em que cada um está ligado ao outro (I Coríntios 12.26), é uma Igreja viva, que prega, trabalha, que influencia o mundo, com ambiente acolhedor e transformador de vidas, comunidade adoradora, sensível ao sofrimento dos de dentro e dos de fora (Gálatas 6.10), comunidade profética que demanda contra a injustiça no mundo, enquanto nosso Mestre não vem para nos levar ao novo mundo. Igrejas que conseguem agir assim, como comunidade, testemunham com resultados expressivos e construtores de vidas que vão além apenas de se garantir o futuro da Nova Jerusalém; vão além de agitação e transformação da Igreja em local de ponto de encontro de final de semana. Será necessário redescobrirmos estas verdades no Novo Testamento e buscarmos aprender com aquelas Igrejas e líderes que já estão conseguindo grandes resultados. Os próximos artigos procurarão dar mais detalhes sobre a Igreja como comunidade.