ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 12/07/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXIV Edição 28 Domingo, 12.07.2015 R$ 3,20
“E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos” Marcos 10.44
Você é a Igreja de Cristo!
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
A diferença de ser cristão
Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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emos vivido uma época em que a diversidade tem imperado. Desde a moda, culinária, até ao modo de falar ou pensar, quanto mais curioso e diferente, maior a adesão. Isso porque hoje, em um mundo globalizado, o normal mesmo é ser diferente. As pessoas não querem ser comuns, elas desejam ser notadas. Para nós, cristãos, isso não deveria ser espantoso, pois a própria Bíblia nos ensina a sermos diferentes, a sermos sal e luz por onde andarmos. Contudo, o que
vemos atualmente em meio a essa sociedade moderna que tem se levantado em prol da inversão de valores, são pessoas que têm dificuldade em fazer a diferença. Pessoas que sentem vergonha de pensar diferente da maioria. Sim, há um preço a pagar, mas também pode ser mais simples do que parece, basta ser natural. Esses dias no metrô, quando eu voltava do trabalho, ao estacionarmos na estação de desembarque o condutor exclamou todas aquelas frases clichês e repetitivas impostas pela empresa como
Organizações missionárias Amados no Senhor, fiquei muito satisfeito e feliz por ver minha cartinha publicada no OJB, o mais conceituado canal dos Batistas no planeta terra. O meu muito obrigado! Que Deus os abençoe ricamente, na grande jornada de anunciar Cristo aos corações sedentos da Verdade, a Palavra de Deus. O mundo precisa conhecer a Cristo e para que isso aconteça, é preciso que haja pessoas engajadas na missão de proclamar o Reino de Deus, porque o tempo urge e não espera por ninguém. É preciso haver voluntariados e disposição para abraçar a Causa. Posso perceber o heroico trabalho das organizações Batistas nas conquistas de Missões Mundiais, Nacionais, Estaduais e Regionais. Fico muito feliz em poder
cumprimento de protocolo. Porém, algo surpreendeu a todos. O condutor, simplesmente, além de pronunciar as palavras de costume, disse: “Desejo que Deus abençoe a todos, leve-os em paz e dê uma noite de descanso e renovo”. Foi lindo! Fiquei impactada ao ouvir aquilo. Fui renovada naquele momento através de um gesto tão simples. Contudo, quando me dei conta, percebi que todos sentiram o mesmo. Não houve quem não comentasse a atitude do condutor. Muitos, inclusive, fizeram questão de ir cumprimentá-lo.
Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m
cooperar com missões através de envio de oferta mensal como adotante e intercessor. Para isso, sempre pude contar com o prestígio e boa vontade no atendimento, quando necessito de algum
esclarecimento. Parabenizo a JMM, JMN e as demais organizações vinculadas à CBB. Tenho notado que existe harmonia entre elas no objetivo de fazer missões no Brasil e no mundo. São valores que
As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).
Se o senhor Constantino é cristão eu não sei, mas, a diferença que ele fez naquele dia fez com que eu não esquecesse da sua postura e do seu nome. É essa diferença que Cristo deseja que façamos. Precisamos diariamente marcar de forma positiva a vida das pessoas, seja com palavras, atitudes ou apenas através de um abraço. Em todo o tempo devemos ser sal e luz, como o Mestre nos ensinou. Paloma Furtado, secretária de Redação de OJB
não podem ser esquecidos ao longo do tempo. A CBB como gestora maior, tem feito valer minhas expectativas no âmbito missionário. Com união e esforço, tenho certeza que faremos a diferença entre as nações. O mundo nos enxergará pelo que somos e pelo que fazemos para a Glória do Deus Vivo, invisível e real. Sempre peço a Deus para que não haja no ceio dessas organizações a corrupção, a ganância, a soberba, a inveja e o corporativismo egoísta que existe na maioria das empresas no mundo. Espero em Deus que nunca haja essas contaminações nas nossas organizações missionárias. Atenciosamente, em Cristo Jesus, José Gomes Magalhães, diácono da Primeira Igreja Batista Guará – DF
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
Compromisso
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iver significa assumir os compromissos que a vida exige a cada novo dia. Ao ser gerado o novo ser traz em si o compromisso de se desenvolver e nascer. Caso não o faça, a morte é a única certeza que o aguarda. Embora não consciente dos compromissos que a vida lhe exigirá, todos aguardamos a chegada do novo ser com expectativa redobrada. Aos nascer, o bebê assume o compromisso de crescer. Os pais se revelam atentos a esse crescimento. Em cada etapa todos acompanham o seu crescimento. Na escola, o passar de ano é controlado e exigido. Caso alguma anormalidade seja detectada, os pais são notificados para as devidas providências. Na adolescência, o primeiro flert exige a atenção dos pais. Como adolescente, surge o compromisso da aliança de material barato. Caso chegue ao noivado, há o compromisso perante
a família. Na cerimônia de casamento há os votos nupciais. Cada nubente assume publicamente o compromisso de fazer o outro feliz. Há a promessa da indissolubilidade do matrimônio. Muitos não o cumprem, gerando tragédias na família e na sociedade. A fidelidade é quebrada, gerando lágrimas e destruição de belos sonhos. A ausência de caráter leva o indivíduo a não cumprir a palavra empenhada. Jesus nos concita sobre a necessidade de cumprir o que prometemos. Ninguém é obrigado a assumir compromissos. Na prática, vale o “Sim, sim” e o “Não, não” (Mt 5.37). Com o acréscimo, diz Jesus, que o extrapolar a essa verdade procede do maligno. A quebra do compromisso assumido é obra de satanás. O salvo assume compromissos específicos com Cristo e o Evangelho. Ao ser alcançado pela graça de Deus, assumimos o compromisso
de servir a Cristo com e em amor; testemunhar a outros o poder do Evangelho. Cada não salvo que cruza o caminho do salvo lembra-lhe o compromisso de testemunhar de Jesus, pertencer a Igreja do Senhor, onde seja possível compartilhar a fé e crescer no relacionamento com outros salvos. Na profissão de fé e ao passar pelo batismo assumimos publicamente o compromisso de viver de maneira ilibada. Ser luz e ser sal nas trevas. Comprometemos a sustentar a Igreja com os dízimos, estar presente nos cultos, auxiliar os irmãos em suas carências materiais, a viver na harmonia que o Evangelho estimula. Caso venha a mudar de comunidade, solicitar carta de transferência para outra Igreja da mesma fé e ordem. É o que diz o Pacto das Igrejas, lido e repetido todas as vezes que participamos da Mesa do Senhor. São compromissos assumidos publicamente, sem nenhuma coação.
Infelizmente, não é o que vemos na prática e na vida de muitos salvos. Os compromissos foram assumidos, mas, esquecidos. A quebra do compromisso é usada pelo maligno como excelente ferramenta para prejudicar o crescimento da Igreja e a expansão do Reino de Cristo. O salvo que se ausenta dos cultos, não partilha da EBD porque algo não lhe agradou, a mensagem do púlpito, um irmão que se esqueceu de sorrir, uma palavra mal compreendida e interpretada erroneamente, enfim, tudo é usado como justificativa para não mais comparecer aos cultos. Alguns ficam em casa ruminando mágoas. Outros, como pipocas, passam a pular de igreja em igreja a procura da igreja perfeita, que não existe. Passam a frequentar comunidades que advogam doutrinas contrárias a Bíblia; tais salvos cometem terrível pecado. A Igreja que o ama, embora o salvo não reconheça
esse amor, passa a agir para resgatá-lo. Irmãos o visitam tentando ajudá-lo, cartas são expedidas estimulando a volta ao rebanho. Quando todos os esforços se revelam inócuos, nomeia-se comissão, que em nome da Igreja tenta fazê-lo compreender que sua ausência é prejudicial a todos. O texto de Hebreus é usado como exortação ao salvo impenitente que não cumpriu o que prometeu: “Não abandonemos a prática de nos reunir (a nossa congregação) como é costume de alguns, mas pelo contrário, amemo-nos uns aos outros, quanto mais vedes que o dia do Senhor se aproxima” (Hb 10.25). A você, querido irmão que abandonou sua Igreja, suplicamos: volte ao rebanho e seja bênção. A você que está frequentando outra comunidade cujas doutrinas não se coadunam com a Bíblia, solicitamos: não continue pecando contra a Igreja do Senhor.
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reflexão
Um convite quase irrecusável Juvenal M. de Oliveira Netto, segundo coordenador da Escola Bíblica Dominical da Primeira Igreja Batista de São Pedro da Aldeia - RJ
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assustador o número de pessoas que engrossam todos os dias as fileiras do grupo intitulado como os “Sem Igreja”. Pessoas que tiveram uma experiência com Deus, creram na pregação do Evangelho, se filiaram a algum grupo religioso, mas, no decorrer da caminhada, se decepcionaram e não só se afastaram, como também tomaram aversão a tudo que se relaciona a religião. Não pretendo entrar no mérito da questão, pois acredito que são inúmeros os fatores geradores deste esfriamento, desde a falta de um discipulado autêntico, passando pela falta de um conhecimento mais aprofundado da Bíblia, chegando até a falta de uma relação de mais intimidade para com Deus. Lógico que tudo orquestrado pelo inimigo das nossas almas, que faz de tudo para minar a fé das pessoas, pois este é o seu trabalho. Quem é que no transcurso da jornada da vida não recebeu um convite que o considerasse como irrecusável? Poderíamos citar vários exemplos, tais como: o convite para o comparecimento a uma cerimônia de um familiar ou grande amigo ou um convite para almoçar gratuitamente em um mo-
mento em que se esteja com fome e sem recursos financeiros para comprar sequer uma quentinha, ou ainda, o convite de um conhecido oferecendo-lhe uma carona até a sua casa, estando você em um local onde não haja a disponibilidade de transporte urbano. Mas, gostaria de compartilhar com você um convite, também quase irrecusável, porém, que se sobrepõe a todos os já citados anteriormente e, talvez, os demais já vividos nas diversas experiências da vida humana. O ex-cobrador de impostos chamado Mateus relata acerca do seguinte convite: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Talvez me questionem o porquê de considerá-lo quase irrecusável. Tentarei explicar melhor. Em primeiro lugar, esse convite não foi feito por qualquer pessoa, seja ela um político de sucesso, um empresário bem-sucedido ou um homem de grande influência na sociedade. Ele foi feito por alguém que tem pleno poder no céu e na terra, alguém que tem condições de oferecer tudo àquilo que os homens necessitam, paz, cura, libertação e salvação, Jesus de Nazaré, segundo Mateus 28.18. Em segundo lugar, o convite é direcionado a todos: brancos ou negros; pobres ou ricos; cultos ou indoutos, idosos ou em idade infantil; homens ou mulheres; enfim, de todos os povos, tribos e
raças. Isto quer dizer que este convite não está limitado ao tempo ou ao espaço, é para mim hoje e para você também. Em terceiro lugar, o convite é para todos os que estão cansados de tanto sofrer; cansados de promessas vazias; cansados de peregrinar atrás de uma resolução para o seu problema; cansados não no corpo apenas, mas, na alma, cansaço este que não se recupera com uma noite de sono bem dormida. O convite se estende ainda a outra classe de pessoas, os sobrecarregados. Existe um grande equívoco na compreensão exata da pessoa de Jesus. Muitos o confundem como sendo uma “religião”, ou melhor dizendo, uma denominação religiosa. Ele está muito acima de qualquer que seja a denominação ou grupo religioso. Jesus faz questão de se colocar uma posição aquém da “religião”. Os religiosos da época lançavam um jugo muito pesado sobre as pessoas através dos seus dogmas. Muitas vezes a história se repete e talvez esta seja uma das causas atuais de tantos “Sem Igreja”. Jesus faz questão de frisar: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30). Portanto, não devemos transferir para Jesus a nossa decepção com pessoas, líderes, grupos religiosos, etc. Devemos sim aceitar o seu convite e, como Ele mesmo nos prometeu em Mateus 11.29, encontraremos descanso para as nossas almas.
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
O Senhor da vinha quer frutos “Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe deem os frutos” (Mt 21.41).
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entre as parábolas que Jesus contou no final do Seu ministério, em Jerusalém, encontramos aquela que ficou conhecida como “A dos lavradores maus”. “Portanto, Eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.41). A Bíblia, em seu contexto, nos revela que o Reino de Deus nunca foi propriedade exclusiva da nação israelita. Ao vocacionar o povo judeu e lhe conceder impressionantes bênçãos, o objetivo do Senhor não foi preconceituoso. A finalidade, desde Abraão, foi de estruturar um povo missionário, cujo testemunho de Deus abençoasse todas as famílias da Terra: a
mensagem constante da literatura profética foi lamentar o constante desrespeito do contrato que Deus fez com o Seu povo. Em vez de compartilhar as Boas Novas de Deus ao mundo idólatra, os israelitas preferiram negligenciar a vida que o Senhor confere, adotando as práticas desumanas do mundo ao redor. A parábola de Jesus, em Mateus 21, mostra a perigosa semelhança entre os israelitas e os cristãos, no que se refere à postura missionária. Ao nos comissionar com o “Ide por todo o mundo”, Jesus nos contratou para “dar fruto”. Frutos do amor de Cristo, para um mundo que ainda odeia o Senhor. A pergunta possível, diante de nossa negligência, bem poderá ser: se a cristandade continuar calada, quais serão as “pedras” que “clamarão”? Nossa oração é no sentido de que ainda haja tempo para darmos os frutos do Reino, para que preguemos enquanto é dia.
Conselhos à Igreja Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB
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o capítulo 16 de I Coríntios o apóstolo Paulo encerra a sua Carta com um desafio para a ajudar os pobres de Jerusalém, faz as saudações finais e, nos versos 13 e 14, traz uma exortação para a Igreja. O desejo de Paulo era doutrinar a Igreja de Corinto.
Durante toda a Carta ele admoesta e aconselha a fim de que os membros daquela Igreja andassem em amor. Quais são os conselhos à Igreja que Paulo dá nesses dois versos do último capítulo? O primeiro conselho é: sede vigilantes! Tem o sentido de estar alerta, um estado duradouro, ficar acordados. Os cristãos deveriam tomar cuidado com os falsos mestres, doutrinas falsas, o
conselho de “Sede vigilantes” tinha o propósito de não deixar que nada contaminasse a Igreja de Cristo. Uma segunda exortação que lemos no texto é: Permanecei firmes na fé. O desejo de Paulo era que a estabilidade deles estivesse firme e fundamentada em Cristo. Firmes em vossa confiança e obediente reação à atividade de Deus em Jesus Cristo. O terceiro conselho é: Por-
tai-vos varonilmente. Eles deveriam ser adultos responsáveis, não agir como crianças, com meninices. Paulo, escrevendo à Igreja de Éfeso também fala que não deveriam agir como meninos que são levados por todo vento de doutrina. Vivam de forma responsável, façam o papel de vocês, ajam como adultos. E, por fim, o quarto conselho era para ser forte. A força do cristão depende de Deus,
a exortação era para fortalecer no Senhor. Nada poderá nos desanimar, nada poderá nos enfraquecer se estamos firmados e fortalecidos em Deus. Para seguir esses conselhos, Paulo enfatiza no verso 14 para que eles fossem amorosos. Ajam em amor. O amor é o vínculo da perfeição. Quando falta amor, não acontece nada, a Igreja não cresce. Façam tudo em amor.
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Eu tenho um sonho José Samuel da Conceição Coelho, membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba – PR “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133.1). “Melhor é serem dois do que um, pois se um cair, o outro levanta o seu companheiro, mas ai do que estiver só, caindo, não haverá quem o levante” (Ec 4.9-10).
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u tenho um sonho. Sonho com igrejas que expressem perante o mundo, pela capacitação e poder do Espírito Santo, o amor de Deus. Amor comprovado na doce comunhão de irmãos em Cristo, não só no discurso, mas tam-
bém na prática, demonstrado ao mundo cheio de menores e maiores carentes, não só do pão físico, mas, principalmente, do Pão Espiritual, vivo, que desceu do céu, como está escrito em João 6.32. Eu tenho um sonho. Nesse sonho, Gálatas 5.15 - “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros” - não é uma realidade. Eu tenho um sonho. Nele, Efésios 4.31 - “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia; e toda a malícia sejam tiradas de entre vós” – também não é uma realidade. Mas, o versículo a seguir é: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como
também Deus vos perdoou em Cristo”. Eu tenho um sonho. Nesse sonho, Filipenses 2.14 - “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas” - é uma realidade, fazendo com que o versículo a seguir seja o nosso estilo de vida cristã: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). Eu tenho um sonho. Nesse sonho, Tiago 2.9 - “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores” (ler também até ao versículo 13) -, não é uma realidade. Tal é a importância da questão da acepção de pessoas, que
vemos esse pecado abordado nas seguintes passagens: Deuteronômio 10.17, 16.19; II Crônicas 19.7; Jó 13.8 e 10, 32.21, 34.19; Malaquias 2.9; Atos 10.34; Romanos 2.11; Efésios 6.9; Colossenses 3.25 e I Pedro 1.17. Eu tenho um sonho. Nesse sonho, Tiago 4.11 - “Irmãos, não falais mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da Lei; e julga a Lei; e se tu julgas a Lei, já não és observador da Lei, mas juiz” (ver também Tiago 3.5-12) - não é uma realidade. Porém, em meu sonho vejo também o cumprimento de passagens como Gálatas 6.2: “Levai as cargas uns dos outros”, e Colossenses 3.13: “Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, e se
alguém tiver queixa contra o outro, assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”. Assim, cumpriremos o mandamento de Cristo, de acordo com João 13.34-35: “Um novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros, como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. Eu tenho um sonho. Sonho que se pode transformar em realidade, a começar por mim, capacitado por Deus. Você quer permitir a Deus a realização desse sonho, de forma a que os pesadelos em que muitos vivem, no mundo, se transformem no cumprimento dos propósitos do Reino de Deus entre os homens? Amém e Amém.
Luz e perfume Jeferson Cristianini, colaborador de OJB
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ossa sociedade está perdida. Os noticiários mostram o ápice da maldade humana. A cada dia somos informados das atrocidades e calamidades. O ser humano, distante do plano inicial de Deus, se envereda pelos atalhos do pecado, e revela o seu lado pecaminoso e maldoso. Vivemos em meio a conflitos, e porque não dizer em guerra? Há guerra por todo lado. A violência é tão latente e tão
presente, que ficamos anestesiados com tantas notícias, que vamos nos “acostumando” com a maldade e violência. As estatísticas de mortes não nos incomodam mais. Os casos de estupros são “normais”, pois estão sempre na mídia. Os acidentes graves do trânsito não mexem com nossos sentimentos. E assim vamos sendo cauterizados pela hostilidade. Nossa sociedade está tão perdida que nem percebe que está em trevas. Nossa sociedade cheira morte. Há morte de todos os lados. Nossa política tem
cheiro de morte. Dia após dia somos informados de casos de corrupções, de descaso público com as necessidades básicas da população. Uma boa parte dos nossos políticos só pensa em si mesmo. E, assim, exala um cheiro podre, um cheiro de pecado, um cheiro ruim de morte. Ao nosso derredor há pessoas mortas que aprenderam e se acostumaram com o cheiro de morte. As pessoas até estão biologicamente vivas, mas estão mortas, porque deixaram de sonhar com uma vida melhor, porque sofrem
pressões e vários tipos de violências. Pessoas mortas em seus ideais de vida, em sua relação familiar. Estamos cercados de pessoas que sofreram e sofrem violência psicológica e assim deixaram de lado o desejo de viver. Pessoas mortas que geram morte e geram relacionamentos fracassados que cheiram morte. Nós somos embaixadores do Reino de Deus aqui na terra, e precisamos irradiar a luz do Evangelho nessa sociedade em trevas, como está escrito em Filipenses 2.15.
As pessoas estão perdidas, em trevas, e só sentem cheiro de morte, por isso, nós precisamos exalar, conforme Paulo nos ensinou em II Cr 2.14, “O cheiro do conhecimento” do Senhor. Nós, que conhecemos os planos de Deus para as nossas vidas através de Jesus, temos que ser “O bom perfume de Cristo”, de acordo com II Cr 2.15. Sejamos o “bom perfume”, exalando cheiro de vida eterna em uma sociedade que só sabe reconhecer o cheiro de morte; e sejamos luzeiros irradiando a luz do Evangelho em meio às trevas.
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Pecadores anônimos Walter H. C. Silva, membro da Primeira Igreja Batista em Campo Grande - MS “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tg 5.16a).
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Igreja atual precisa ter um grupo de pecadores anônimos. É claro que essa não é uma sugestão às igrejas, mas nos remete ao que precisamos fazer nos dias atuais. Nunca houve um tempo na história da igreja em que a confissão de pecados esteve fora dos hábitos dos crentes, como acontece hoje. O mesmo pode ser dito quanto à disciplina eclesiástica, não há mais repreensões quanto ao pecado. Atualmente, não confessamos mais pecados, perdeu-se aquele hábito de chorar pelos pecados, confessá-los
aos outros. Hoje somos todos santos. A falta de confissão de pecados resulta do fato de que já paramos de pecar. Assim, a falta da confissão dos pecados oriunda do fato de termos deixado de pecar, o que só pode resultar na santidade da igreja. Logo, deveríamos contemplar uma igreja santa. E não é o que se percebe. Os números, em vez de caírem, só aumentam. Temos mais divórcios hoje do que há 10 anos; maior número de gravidez entre jovens fora dos casamentos; mais relatos de jovens que mantém uma vida sexual ativa antes do matrimônio; temos mais ministros misturando sagrado e profano; mais jovens saindo dos cultos e indo às baladas; mais mulheres confundindo culto com barzinho, vestindo-se como meretrizes em vez de santas e castas, como está escrito em I Pe 3.1-5; mais adultérios, fornicação,
imoralidade, idolatria, perversidade, injustiça, orgulho. Em relação a ministros e pastores, vemos muitos deles levando a vida de qualquer jeito. São orgulhosos, arrogantes, mentirosos, fazem falcatruas, maquiam situações e ainda acham normal; não se adaptam às regras e às leis atuais, andam de carro importado quando ainda devem para “Casas Bahia”, exploram seus membros com a famigerada Doutrina do Sucesso, etc. Não temos visto uma igreja santa. Será que deixamos realmente de pecar? A Bíblia afirma que não: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (I Jo 1.8-10). A Bíblia diz que Deus sempre é verdadeiro,
e todo homem mentiroso, segundo Romanos 3.4. Só podemos concluir que estamos pecando secretamente, e não queremos confessar para não perdermos a imagem que custamos a construir. O que pensarão de mim se confessar que eu peco nisso? Quem nunca se justificou assim? Engana-se quem acha que os homens mais santos não pecam. Eles, se confessarem seus pecados, provam que são da mesma essência que os demais, pecadores que carecem da Glória de Deus! Para mim, corajoso é o homem que “dá a cara a tapa”, põe tudo a perder e confessa seus pecados. Esse é um homem de verdade. As pessoas que frequentam os Alcoólicos ou Narcóticos Anônimos levam isso a sério. Eles sabem que precisam uns dos outros para vencerem seus vícios, para melhorarem de vida, ganharem força e
ânimo. Aqueles que outrora chegaram destruídos e agora venceram o álcool e as drogas, permanecem no grupo porque sabem que cada pessoa que entrar ali vai precisar da força e do incentivo que eles podem dar, pois eles sabem como é difícil lutar. Os cristãos deviam levar isso a sério. Precisamos uns dos outros para vencermos nossos pecados, para termos sucesso espiritual, e depois que vencemos os “Golias” da nossa caminhada, poderemos indicar o caminho para quem chega no grupo com a mesma dificuldade, como relata II Co 1.3-4. Que pecamos, todos temos consciência. Perdão vem da confissão a Deus, mas a cura vem da confissão aos outros, segundo Tiago 5.16. Portanto, deixemos o grupo dos pecadores secretos e passemos para o grupo dos Pecadores Anônimos. Local já temos, a igreja local.
Confronto de horizontes
Manoel de Jesus The, colaborador de OJB
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as jornadas durante Sua vida, Jesus conversava com Seus discípulos, e todas essas ocasiões foram aproveitadas para transmitir-lhes um ensino. Nem sempre houve entendimento, e nessas ocasiões, Jesus tinha que explicar melhor o conteúdo das conversas. Ao chegar no fim da jornada, como ela redundaria em sua morte, Jesus começou a preparar os discípulos. Ao mencionar Sua missão, Jesus fala das moradas celestiais. Afirma que está preparando moradas para os discípulos. Tomé entendeu que ele falava de coisas terrenas. Esse é o confronto constante entre nós e Deus. Nesse instante
Jesus põe a prova os ensinos que passara aos discípulos. Ele está falando de um lugar celestial (há aqueles que entendem que Cristo se referia às igrejas que seriam organizadas), e Tomé tem em mente um lugar terreno. A afirmação de Tomé em dizer que não sabiam para onde ele se dirigia, requer, então, saber o caminho. Deus sempre dirige o caminho e o destino do seu povo. Israel levantava acampamento quando a nuvem ou o fogo, que ficava sobre a tenda do encontro, entre ele e seu povo, começava a movimentar-se. O grande problema entre o homem e Deus é o olhar humano não se firmar no mesmo horizonte. Os caminhos de Deus são aceitos, tão logo nossos olhos repousam no
mesmo horizonte de Deus. Se os caminhos de Deus fossem os nossos caminhos, o mundo seria uma antecipação do céu. Jesus dá pronta resposta, dizendo: “Eu sou o caminho” (Jo 14.6). Foi como se Jesus tivesse dito: Eu e o Pai buscamos o mesmo horizonte. Ele me enviou. Deu-me missão a realizar. O lugar da missão é este mundo. Desde a eternidade temos andado juntos. Combinamos o mesmo destino. Naquele instante o caminho era a cruz. O mapa já nos mostrou o caminho. O caminho de Jesus é o nosso caminho. O caminho requer ser verdadeiro, senão o destino poderá ser outro e, no caso, o resultado seria desastroso. Os filósofos, os líderes políticos, os poderosos desta terra têm se apresentado como
o caminho. A história tem demonstrado isso ser um desastre atrás do outro. Em São Paulo foi sugerido uma cátedra para estudos das ideias de um filósofo. Ele morreu relativamente jovem, vítima da maldição do nosso século, a AIDS. A afirmação “Eu sou a verdade” é significativa, pois é uma palavra usada para designar a verdade que vem de Deus. A verdade para ser incontestável terá de ser operativa. Ela deve operar os melhores efeitos. Ninguém pode negar os efeitos que Jesus trouxe a este mundo. No encontro do nosso horizonte com o horizonte de Deus temos o melhor de todos os resultados: a vida eterna. Jesus não usou a palavra que dá origem a vida natural, embora essa vida tenha vindo do Pai e do Fi-
lho. O apóstolo João afirma que todas as coisas vieram de Jesus. Vieram por serem criadas por Ele e para Ele. A vida que Jesus triunfa sobre a morte. É a vida que veio do céu e habitou entre nós. Jamais os apóstolos poderiam concluir que a simples afirmação de Tomé fosse produzir tão profundo ensino. Cerca de 30 anos depois dessas palavras serem pronunciadas, João as relembra, e dirigido pelo Espírito, dá a elas a interpretação correta. Ele, e os demais apóstolos, passam a divisar o mesmo horizonte do Pai e do Filho, seguem o mesmo caminho, a mesma verdade, cumprem a mesma missão, e o mesmo destino. Que coisa gloriosa os olhares de Deus e dos homens encontrarem-se no mesmo horizonte.
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missões nacionais
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Pastores realizam viagem missionária no barco de Missões Nacionais Redação de Missões Nacionais
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astores cariocas e fluminenses puderam vivenciar momentos maravilhosos no barco “O Missionário” ao irem até as comunidades ribeirinhas pregar o Evangelho do Senhor. Muitas vidas foram abençoadas e descobriram que só em Jesus há esperança. Os 35 pastores estiveram em viagem no barco de Missões Nacionais dos dias 23 a 30 de junho, onde tiveram como objetivo de oração um avivamento missionário em nossas Igrejas para que Deus nos dê fome e sede da sua Palavra, paixão pelas almas perdidas, compaixão pelos carentes, necessitados e não-alcançados, e para que sejamos instrumentos de Deus para a transformação do Brasil. Outro motivo é para que seja difundida uma visão missionária de fé e compaixão, bem como por líderes comprometidos com a causa de Cristo e pelo despertamento de vocações. Na comunidade ribeirinha do Livramento - AM, parte da equipe atuou no evangelismo nos lares, enquanto outro grupo evangelizava
Pastores e líderes do Rio de Janeiro no Centro de Formação missionária da Amazônia
Pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN com os Radicais Amazônia
Culto de posse dos radicais Ruam e Ediarlisson Lima, com a presença do presidente da CBB, pastor Wanderley Martins
Batismo realizado nas comunidades ribeirinhas
as pessoas que aguardavam atendimento dentário no barco. E, no templo, houve o culto de posse dos radicais Ruam e Ediarlisson Lima. Eles também passaram por outras comunidades ribeirinhas no
município de Coari - AM, em uma viagem de 25 horas pelo Rio Negro e Solimões. Pastor Vanderlei Martins, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), fez parte da equipe e visitou
diversos lares, orou pelos missionários Radicais e foi mais um canal de Deus para abençoar vidas na região. Sem dúvida, esta foi uma viagem de decisões ao lado de Cristo, que também mar-
cará a vida e ministério destes pastores e líderes. Missões Nacionais demonstra gratidão pela vida desses pastores que se dispuseram para esta viagem e louva a Deus pela vida de cada um.
Batismos são realizados no Pará através do trabalho de Missões Nacionais Redação de Missões Nacionais pessoas declararam sua fé em Cristo por meio do batismo. Essas pessoas que estão se eus tem abençoado o trabalho rendendo aos pés de nosso realizado pelos Senhor, são fruto de oração e missionários Ro- investimento de pessoas que sinaldo e Sandra Ribeiro, amam missões e querem ser que atuam em Acará, estado benção para nossa nação. Interceda você também do Pará. Vidas têm sido impactadas e transformadas por para que esta obra contiCristo e, recentemente, mais nue frutificando. Para apoiar
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este trabalho missionário por meio do PAM Brasil, escreva para pambrasil@missoesnacionais.org.br ou ligue para a Central de Atendimento de Missões Nacionais: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818/ Outras capitais e regiões metropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades - 0800707-1818. População convertida ao Evangelho cresce em Acará - PA
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Embaixadores do Rei realizam encontrão em Japeri - RJ
Erik Bello, jornalista
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projeto Embaixadores do Rei voltou e aconteceu em ritmo acelerado no feriado de Corpus Christi, em Japeri - RJ. A associação Batista Ebenezer realizou um encontrão no bairro Vila Conceição, depois de uma grande temporada sem acontecer. Oito embaixadas e aproximadamente 150 Embaixadores do Rei participaram da atividade. Com um farto café da manhã e almoço,
os participantes cultuaram, gritaram e recitaram divisa e compromisso com o tema “Somos embaixadores por Cristo”. Eliseu Rodrigues, coordenador geral da Associação Batista Ebenezer, ficou satisfeito com a programação. “Estou feliz com o retorno do trabalho missionário. O trabalho não pode parar. Nós, como conselheiros, temos que fazer esforços e sempre orar para que Deus continue nos danos forças. Vejo que esta ação dá frutos, e bons frutos”, finalizou.
Com sorriso no rosto, os Embaixadores demostraram sentimento de felicidade com a descoberta que o evento acontecerá uma vez por mês, sempre no primeiro sábado. O encontro possibilitou o trabalho em equipe e uniu as embaixadas com jogos e brincadeiras, como o futebol, vôlei, totó e pingue-pongue. A organização Embaixadores do Rei é um projeto de meninos de 09 a 17 anos das Igrejas Batistas, que existe no Brasil tem o objetivo de mu- para a vida futura. É construir Brasil há 66 anos. Esta ação dar e criar um caráter do cris- meninos para não remendar que transforma vidas em todo tão, ensinando e preparando homens.
Igreja Batista Esperança de Icaraíma - PR - reinaugura o templo no seu 50 aniversário Dowglas Siaticosqui Garcia, pastor da Igreja Batista Esperança de Icaraíma - PR
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os dias 10, 11 e 12 de abril de 2015, a Igreja Batista Esperança de Icaraíma - PR comemorou o seu 50º aniversário, tendo como preletor da Série de Conferências, o pastor José Soares, da Igreja Batista Sião, de Curitiba. Foram dias de muitas bênçãos, ministração da Palavra, vidas se rendendo aos pés do Senhor, muita adoração, participações especiais, dentre elas a Orquestra da IBEI, o Coral da PIB Umuarama, o Ministério Infantil da IBEI, e a irmã Samantha Garcia, que participou do culto, coreografando a música “Quão grande é o meu Deus”. Um dos pontos altos da comemoração foi a reinauguração do templo da IBEI, quando a Igreja trabalhou arduamente, todos unidos em uma campanha para esta reforma, além de muitas doações. Fizemos a troca das janelas anteriores para o modelo com vidro temperado, o forro foi todo substituído, ganhando um novo desenho, o templo recebeu 224 novas poltronas, carpete especial, púlpito de acrílico, pintura interna e textura na parte externa, preparação para ar-condicionado, um grande painel de madeira na frente da Igreja, ajudando na dispersão de som, e iluminação de LED, o que trará muita
Reinauguração do Templo da IBEI
Da esquerda para direita, prefeito de Icaraima, senhor Paulo Queiroz, sua esposa, senhora Auzeni Queiroz; irmã Samantha economia para nossa Igreja, bolo; tudo muito saboroso e Garcia e seu esposo, pastor Dowglas Garcia; senhora Cida Moro e além de melhoria na quali- feito com muito zelo. seu esposo, vice-prefeito de Icaraima, senhor Nelson Moro
dade da iluminação. A placa comemorativa desta reinauguração, foi descerrada pelo pastor José Pereira de Almeida, nosso pastor emérito, que pastoreou e presidiu a IBEI por 30 anos consecutivos. Graças a Deus conseguimos iniciar e terminar a reforma do templo em apenas oito meses. Deus é Maravilhoso! Pudemos presenciar o mover do Espírito Santo já na primeira ministração da Palavra no dia 10 de abril, quando a Igreja foi levada a refletir sobre o tema: “Marcas de uma Igreja vitoriosa”. Contamos com a presença de muitos visitantes de Icaraíma e região, dentre eles o prefeito de Icaraíma, senhor Paulo Queiroz, e sua esposa, senhora Auzeni Queiroz, bem como o vice-prefeito, senhor Nelson Moro, e sua esposa, senhora Cida Moro. Após o culto tivemos um momento de comunhão entre os presentes, com muitos salgados, refrigerantes e um grande
No dia 11 tivemos a participação especial do Coral da PIB Umuarama, com músicas maravilhosas sob a regência do querido irmão e ministro de Música Luiz Henrique. Contamos com a presença do coordenador da AIBOP, pastor Gentil dos Santos, e alguns pastores aqui da região, como pastor Iran José Gonçalves, pastor Luiz Caetano, pastor Ranulfo Braz Branco Filho e pastor Geremias Corrêa Junior e o Ev. Paulo Lara de Curitiba; todos tiveram a oportunidade de parabenizar a Igreja nesta data tão festiva para todos nós. Após a ministração da manhã do dia 12, tivemos um grande almoço de comunhão entre os irmãos, familiares e convidados. O churrasco foi servido pela Igreja para todos os presentes, tanto no almoço, quanto no jantar, após o culto da noite. Louvamos a Deus pela disposição dos irmãos em festejar com tanta alegria esta reinauguração
do templo, e estes 50 anos de história aqui em Icaraíma. No encerramento das conferências fomos mais uma vez desafiados a “Sermos uma Igreja vitoriosa”, e trazermos para o Reino de Deus aquelas pessoas que precisam ser amadas, discipuladas, salvas, já preparando-as para que deem muitos frutos para o Reino de Deus. Ao final do culto pudemos acompanhar pessoas que aceitaram Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor. A IBEI, com seu pastor presidente Dowglas Siaticosqui Garcia, louvam a Deus por grandes bênçãos que Ele tem derramado sobre nossa Igreja, nossa cidade, bem como pelo processo de implantação do modelo celular (Igreja Multiplicadora) que já iniciamos. Com certeza seremos muito mais relevantes e conquistaremos muito mais vidas para Jesus, colocando em prática tudo que temos
aprendido nesta visão, com a CBB, JMN, e CBP. Deus tem honrado esta Igreja em meio a lutas e dificuldades, “Sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor”, mas a alegria que vem do Senhor nos inunda e nos enche de amor. Celebrar 50 anos de Igreja é recordar as bênçãos que o Senhor nos tem agraciado, é ter o cuidado de continuar a luta que não acaba aqui, é viver uma vida diante de Deus, honrando-o, obedecendo-o e proclamando o seu Reino aqui na Terra. Cremos que Deus tem um novo e grandioso tempo para esta Igreja, para a cidade de Icaraíma, e para as cidades circunvizinhas, como Alto Paraíso, onde temos um ponto de pregação atuante, e onde em breve sonhamos ter uma Igreja bem estruturada e relevante. “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres” (Sl 126.3).
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Olimpíada Nacional dos Embaixadores do Rei
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Rodrigo Moura, editor da Revista “O Embaixador”
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o ano de 1998, de 20 a 25 de julho, na cidade litorânea de Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro, o CER Paulo de Azevedo levou adiante o ousado projeto de promover a primeira Olimpíada de Inverno dos Embaixadores do Rei. Dali em diante aconteceram mais cinco versões dos jogos de inverno e, neste ano, entre os dias 05 e 07 de junho, realizou-se a sua 6ª versão na cidade satélite de Taguatinga, no Distrito Federal. A Revista “O Embaixador (OE)” esteve por lá acompanhando lance a lance tudo o que aconteceu, desde a abertura, declarada pelo irmão Abel Arruda, presidente da UHMBB, até o encerramento, com a premiação dos nossos atletas reais e das delegações campeãs. Primeiramente, a OE destaca que não houve perdedores, todos foram mais que vencedores. Em dias como os de hoje, quando vemos meninos espalhados pelas ruas, totalmente desamparados e vulneráveis às violências de todas as espécies, com políticas que pretendem resolver um problema social e espiritual apenas com prisões, vivenciar um ambiente com centenas de meninos e homens por três dias inteiros, durante os quais a preocupação era a defesa dos cinco ideais, já é, por si só, uma enorme vitória. Após as vibrantes palavras do nosso coordenador Nacional, irmão Cristiano Medeiros, sentimos a eletricidade do instante em que os atletas reais, todos reunidos com suas delegações, que lotavam o auditório do SESI Taguatinga, cantaram, a uma só voz, na regência do CER Jairo Peixoto, o nosso maravilhoso hino “Firmando Propósitos”. Pudemos ainda ouvir ecoando naquela sala a doce melodia entoada por aquele exército de atletas. Foi de arrepiar. Perambulando pelas amplas dependências do SES, OE esteve no refeitório, onde as delegações comeram, nos três dias, saudáveis e gostosas refeições, preparadas com um visível carinho pela incansável equipe da cozinha, composta por irmãos que trabalharam como formiguinhas para que os atletas estivessem bem nutridos e prontos para os jogos. E, de fato, estiveram, porque, por onde passou, seja nas
atividades desportivas, seja nas espirituais, o que vimos foi concentração, foco e energia de sobra. Aliás, cheias dessa energia as torcidas deram um show a parte incentivando os seus atletas. Se houvesse premiação de torcida, haveria empate entre os cearenses e o Distrito Federal, com todo respeito aos cariocas e fluminenses. Literalmente brilharam. Tudo sem palavrões, sem violência, manifestando uma alegria que faz a gente imaginar uma ONIER realizada no céu. Quem sabe? OE não notou, apesar das provocações, nenhum desejo malvado de humilhar o atleta de outra delegação. Lógico que depois de tanto combustível no refeitório o excesso de energia fez com que um ou outro ficasse exaltado, principalmente na hora daquele gol do futsal que deixou todo mundo na dúvida se entrou ou não entrou; mas víamos tudo se acalmar em um instante, sem vinganças, sem retaliações, sem trocos ou revides. E também, não era para menos, pois sabí-
amos, o tempo todo, que o Rei Jesus estava contemplando alegremente, com o seu irresistível sorriso, tudo que acontecia por lá, em todas as salas, quartos, pistas, piscinas e cultos. Tanto isso é verdade que era impossível não percebê-lo quando o irmão Jairo começou a convocar os atletas para uma marcha pela cidade de Taguatinga. OE vibrou quando os atletas, escoltados por viaturas com agentes do DETRAN do DF, tomaram uma das pistas das largas avenidas de Taguatinga ao som inigualável de “Firmando os Propósitos”. Podia ouvir-se de longe o convidativo e alegre canto da tropa dos atletas reais. Conversamos com quase todos os coordenadores e pudemos notar uma coisa: quando entravam no SESI todos esses homens não passavam de meninos, tamanho era o seu entusiasmo de ver os jogos acontecendo. Se os juízes cochilassem um pouquinho o coordenador entraria na pista e tomaria o bastão do revezamento para atravessar a linha de chegada. Poderia
até pular na piscina. Ainda bem que todos eles tinham domínio próprio. Após a marcha, OE também ficou na expectativa da chegada do instante da premiação, quando foram divulgados os campeões, embora todos já fossem mais que vencedores. Tivemos acesso à sala onde estavam sendo preparados os troféus e as medalhas conquistadas pelos atletas, antes da entrega, e pode ver o serviço real de alguns irmãos que cuidadosamente preparavam o solene momento nos mais simples detalhes, como, por exemplo, o conserto cuidadoso de um dos troféus que fora entortado em algum acidente no transporte e que ficou bonito como todos. Afinal de contas, os atletas mereciam o melhor dos caprichos. Os atletas não sabem, mas antes da premiação, nosso coordenador nacional deu uma palavra abençoada na quadra para todos os coordenadores e conselheiros e sentimos uma alegria contagiante. O Rei, mais uma vez, andava por lá, com seu largo
sorriso de sempre. Após os abraços todos foram para o auditório para o início da premiação. Prêmio após prêmio, palma após palma, lágrima após lágrima, o auditório parecia que viria a baixo tamanha era a alegria dos atletas do rei. Será impossível esquecer do vibrante irmão Astrocélio, do DCER Paulista. Agora estão todos transformados, para sempre, em história dos Embaixadores do Rei. Após tudo isso compreendemos como é importante para os Embaixadores do Rei que sejam divulgadas as posições e pontuações de todas as delegações participantes. É que ali realmente todos vencem, ainda que um só seja o campeão. Todos foram mais que vencedores. Sentimo-nos tristes, ao final, por saber que tinha acabado, mas logo nos alegramos porque daqui a quatro anos teremos outra ONIER. E, por fim, na partida das delegações, nos carros, ônibus, ou nos aviões, lembramo-nos de que foi tudo para a glória do Rei. Os atletas fizeram história. Não foi só um sonho. Jamais se esquecerão dela.
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Convenção Batista Mineira a realiza a 83 Assembleia Associação de Músicos Batistas Mineiros A equipe da Associação de Músicos Batistas de Minas Gerais preparou cuidadosamente todo o repertório da 83ª Assembleia da CBM. Tivemos ainda a participação do compositor do hino oficial da Campanha de Missões Estaduais, Elcio Portugal, e o primeiro Congresso de música, organizado por esta formação, com a participação de músicos de várias partes do estado.
Comunicação da CBM redação de Litza Alves
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conteceu de 04 a 07 de junho a 83ª Assembleia da Convenção Batista Mineira, na Primeira Igreja Batista de Juiz de Fora - MG, que recebeu, nesses quatro dias, cerca de mil pessoas. Pastor Marcio Santos, secretário-geral da CBM, abriu as atividades com uma palavra de gratidão a Deus, aos convencionais e à PIBJF. Teve a palavra também o pastor Aloizio Penido, que falou sobre a satisfação em receber os batistas do estado. A reflexão ficou a cargo do presidente da Convenção Batista Mineira, Ramon Márcio. Pastor Marcio Santos apresentou os missionários aos convencionais e enfatizou a importância destes servos para o Reino de Deus. Na oportunidade, vários exemplares do Evangelho de João foram entregues para evangelismo pessoal durante o evento.
Eventos das Organizações No sábado, dia 06 de junho, os comitês e as organizações se reuniram para os eventos independentes. A OPBB/MG, Jubam, UMHBM, CAS, AMBMG e UFMBM. A 83 ª Assembleia da UFMBM Na manhã de sábado as irmãs da União Feminina Batista Missionária estiveram reunidas num encontro muito agradável em que desfrutaram da palavra proferida pela oradora Eliane Melo Salgado. O evento contou com uma belíssima apresentação musical country com sapateado da Associação do Triângulo Mineiro e Sudeste. As Mensageiras do Rei também demonstraram graça e beleza na apresentação de uma coreografia.
Culto da Juventude Um dia antes da abertura oficial das atividades da 83ª Assembleia, dia 03 de junho, os jovens se encontraram para adorar a Deus no templo histórico da PIBJF. Organizado pela JUBAM e o Ministério Fixados em Cristo da igreja anfitriã, o culto reuniu cerca de 140 pessoas que desfrutaram de momentos de louvor com a Banda Revolução e a palavra foi proferida pelo diretor executivo da JUBAM, pastor Daniel Soares. Noite de homenagens e festa pelos 88 anos da PIBJF O culto de quinta-feira, dia 04 de junho, à noite, foi realmente especial. A PIBJF preparou uma calorosa recepção com coreografia e uma bela homenagem para os batistas mineiros. O pastor Márcio Santos conduziu o descerramento de uma placa em homenagem a PIBJF e seu presidente, pastor Aloizio Penido, em comemoração aos 88 anos da Igreja e pelo ato de sediar a 83ª Assembleia da Convenção Batista Mineira. O segundo vice-presidente, pastor Danilo Hermogenes Secon, fez a apresentação do orador oficial, Hélio Schwartz Lima que, com bom humor, agradeceu o convite e trouxe uma palavra edificante e desafiadora para a Igreja.
cionais estavam animados para mais um período de edificação. Sob a condução do vice-presidente, Danilo Secom, tivemos um belo culto com cânticos, hino de missões e momento de oração. Após a mensagem, que foi um incentivo a cumprir o propósito de Deus nessa geração, o pastor Marcio Santos falou sobre os projetos criados, a busca pela melhoria da comunicação e os recursos para interligar os batistas no estado. Uma dessas ferramentas é a Rádio CBM, que já está em plena atividade. Falou ainda sobre parcerias que reduziram os Ousadia para cumprir custos com O Batista Mio propósito de Deus Na manhã fria de sexta-fei- neiro, os investimentos em ra, 05 de junho, os conven- capacitação de pastores, re-
vista da EBD, a parceria com a AAMP e muito mais. Entre os desafios, ele citou o desejo de adquirir um ônibus para as demandas missionárias e a inauguração da TV Batista em 2016. Noite Missionária A União Feminina preparou um lindo culto em dedicação ao trabalho missionário, na sexta-feira, dia 06 de junho. Representantes das missões estaduais, nacionais e mundiais contaram suas experiências nos campos. A oradora oficial foi Eliane Melo Salgado de Morais, presidente da UFBB. Outro destaque da liderança nacional foi a presença do diretor executivo da CBB, pastor Sócrates Oliveira de Souza,
que trouxe uma palavra de incentivo aos batistas mineiros pelo esforço empreendido nesta Assembleia e nas conquistas recentes da nova diretoria. O culto contou ainda com o momento cívico e uma bela homenagem à diretora executiva, Elvira Rangel, pelo relevante trabalho à frente da UFMBM. A palavra foi proferida pelo coordenador do Comitê de Evangelismo e Missões, Edson Rodrigues. No encerramento, a belíssima apresentação da orquestra que tocou harmoniosamente o hino “Maravilhosa Graça”. O secretário-geral, pastor Marcio Santos, fez um apelo para que a Igreja se envolva e abrace a obra missionária.
Encerramento da Assembleia O último culto da 83ª Assembleia da CBM reservou momentos de gratidão a Deus pelo edificante encontro dos batistas. O presidente, Ramon Márcio, iniciou o culto com uma palavra dirigida aos convencionais. O grupo Vencedores por Cristo, com 47 anos de caminhada na música cristã, em sua mais recente formação, se apresentou cantando músicas de várias gerações e edificando aos que ali estavam com canções que marcaram nossas igrejas e que até hoje são cantadas entre nós. A última mensagem foi ministrada pelo vice-presidente da CBM, Sandro Ferreira, que é pastor da PIB de Coronel Fabriciano. Ele conduziu o momento de oração em que a Igreja se prostrou de joelhos, testificando o compromisso de pessoas que se propuseram a cumprir o propósito de Deus nesta geração e encerrando mais um abençoado encontro dos batistas mineiros.
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missões mundiais
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Seja um Voluntário Sem Fronteiras Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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JMM está dando a você mais uma chance de ir ao campo e ganhar novas experiências, ajudar o próximo e sentir que está fazendo algo que vale a pena. Estão abertas as inscrições para a caravana que seguirá ao Chile em janeiro de 2016, mas você também pode participar de outras viagens missionárias organizadas por Missões Mundiais. Já temos programação para até o primeiro semestre do ano que vem. Iquique, no litoral norte do Chile, é uma bela cidade, que respira esporte, praia e música, mas que precisa conhecer o poder transformador do Evangelho de Cristo. “Receber os Voluntários Sem Fronteiras é dar uma injeção de ânimo aos nossos jovens e igrejas, ampliando a visão para as diversas estratégias que podem ser usadas durante todo o ano na proclamação das Boas Novas”, diz a missionária Deise Queiroz, que atua em Iquique. “Com os voluntários aqui podemos chegar a setores que a igreja local ainda não conseguiu alcançar e ter a oportunidade de uma nova porta ou direção de trabalho”, completa Luis Cesar
Queiroz, missionário da JMM em Iquique. A saída do Brasil será por São Paulo e está prevista para o dia 08 de janeiro (sexta-feira). Após a chegada, os voluntários passarão por um curto período de treinamento antes de começarem a compartilhar o amor de Deus. Serão duas semanas de intensas atividades em Iquique, e o retorno está marcado para o dia 23 de janeiro (sábado). As áreas de atuação incluem esportes (inclusive surfe), artes, estética, visitas a presídios, ações com crianças, logística, entre outras. Há várias formas de você participar. As inscrições para a caravana que vai ao Chile em janeiro podem ser feitas através do e-mail voluntarios@jmm. org.br.
Caravanas estão em ação, e outras com inscrições abertas Durante os Jogos Pan-Americanos, que acontecem em Toronto, os voluntários da caravana Conexão Canadá estão sinalizando o Reino de Deus servindo as comunidades locais com atividades evangelísticas nas áreas de esporte e recreação, artes, capelania, estética e abordagem pessoal. De 21 de julho a 05 de agosto, o Leste Europeu também recebe uma caravana do “Voluntários Sem Fronteiras”. A Albânia e a Macedônia serão os destinos dessa viagem missionária. Por lá, os voluntários apoiarão o trabalho desenvolvido por nossos missionários em um local com infraestrutura precária e onde o fechamen-
to de igrejas reflete o distanciamento cada vez mais crescente das pessoas em relação a Deus. Além disso, a Albânia é um país de maioria muçulmana. “Além de beneficiar os moradores de vários locais onde nos ajudarão, os voluntários terão a oportunidade de demonstrar o amor de Deus através de suas vidas, e isso causa um enorme impacto entre a população atendida”, diz o pastor Henrique Davanso, missionário na Albânia. “E além de Deus usar os voluntários com seus dons e talentos, muitos podem se sentir motivados a continuar seu voluntariado ao retornarem ao seu país de origem”, completa. Após a visita do “Voluntários Sem Fronteiras”, o trabalho missionário continuará com visitas e discipulado
com as pessoas que, de uma maneira ou de outra, tiveram seu primeiro contato com Cristo. “Na Albânia e na Macedônia existem dezenas de cidades sem igrejas evangélicas nem testemunho cristão”, destaca Claudio Elivan, coordenador do “Voluntários Sem Fronteiras”. Mas se você não pode ir a Toronto e ao Leste Europeu, Missões Mundiais oferece várias outras oportunidades para quem deseja servir como voluntário. Teremos duas caravanas para Cuba: uma este mês e outra em outubro. Para a segunda viagem é possível se inscrever até o dia 01 de agosto. Em setembro, o Uruguai também recebe uma caravana missionária. Lá, os voluntários compartilharão o amor de Deus em um orfanato e com famílias no interior. Além dessas, estão previstas caravanas até março de 2016 para Filipinas, Haiti, Oriente Médio, Timor-Leste e Burkina Fasso. Ou seja, não faltam oportunidades para você servir no campo com seus dons e habilidades. Para saber como investir seus dons e talentos como voluntário, seja em caravanas agendadas, individualmente ou em grupo de igreja, escreva agora mesmo para voluntarios@jmm.org.br. Seja um Voluntário Sem Fronteiras!
Invista em vidas. Invista em missões André Amaral, pastor, gerente AdministrativoFinanceiro da JMM
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esde o envio do missionário ao campo, a Junta de Missões Mundiais honra o compromisso de mantê-lo, encaminhando periodicamente seu sustento e verba necessários à sua sobrevivência e desenvolvimento ministerial. Entretanto, ao longo do tempo, centenas de adotantes e igrejas não deram continuidade ao compromisso feito no passado e deixaram de participar deste investimento missionário. A única fonte de sustento que podemos contar para manter os missionários em seus respectivos campos são as ofertas encaminhadas pelos adotantes e igrejas. Como sempre ocorreu, a oferta do Dia Especial entregue anualmente pelas Igrejas da Convenção Batista Brasileira têm completado a falta de recursos provocada
por aqueles que deixaram de honrar seu compromisso inicial. Contudo, mesmo esta ação tem seus limites reduzidos em função da alta cambial, crescente há mais de um ano. “Deus não nos dá tarefas que não podemos realizar! A obra missionária um dia será completada”, pastor Waldemiro Tymchak. Este compromisso também é seu A fim de que possamos manter o missionário e seu ministério de forma sustentável, como vem sendo feito até aqui, pedimos que considere em oração a possibilidade de adotar mais um missionário, ajustar sua contribuição mensal ou mesmo de retomá-la, caso a tenha parado em algum momento. Convidamos você ainda a nos ajudar, mobilizando pessoas e igrejas a também adotarem missionários da JMM. O desafio mensal é enorme, e precisamos vencê-lo.
Qualquer igreja, grupo, pessoa ou empresa pode adotar um missionário em oração e financeiramente. Após decidir o valor que deseja reajustar ou mesmo retomar seu compromisso, entre em contato com a Central de Atendimento da
JMM e informe como deseja fazer parte deste tão importante momento da obra missionária mundial.
0800-709-1900 (ligação gratuita para demais localidades). Horário: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h (horário de Brasília). Quem preferir, pode escrever para Central de pam@jmm.org.br ou acessar Atendimento JMM 2122-1901/2730-6800 www.jmm.org.br/relaciona(cidades com DDD 21) ou mento.
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Primeira Igreja Batista de Cacoal – RO – festeja Jubileu de Rubi
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Primeira Igreja Batista de Cacoal – RO completou seu Jubileu de Rubi nos dias 22, 23 e 24 de maio. Os 40 anos de vida a história da Primeira Igreja Batista de Cacoal (PIBC) se confundem com os da cidade, uma vez que ambas nasceram e cresceram praticamente juntas. Ao longo dos últimos 40 anos, a PIBC tem abençoado vidas através dos seus ministérios, da FASBEM e Fundação Vida Nova, e isso tem sido feito com a colaboração de muitos cristãos. Com muito esforço, trabalho e dedicação, a PIBC tem dedicado uma vida de compromisso, em resposta ao Deus que tem dado crescimento à Igreja. Atualmente, o pastor Frank Marvin Real está à frente deste ministério desde 01 de fevereiro de 2014 e, durante a data festiva, os membros e a comunidade de Cacoal festejaram os 40 anos de vida, com batismos dos irmãos: Claudeci e Núbia Santos, Simone e Fernando Lopes, Valdeci
Alexandre, Valmir Noibaul e Kauan Santos. Também homenagearam os pioneiros deste trabalho, pois a história da PIBC começou pela iniciativa de pessoas de Deus que dedicaram seu tempo em prol do trabalho Batista nesta região na década de 70, homens como o pastor Lourival Ferreira que, na época, era membro da PIB de Ji Paraná e pastor Manoel Jacinto, que no final da década de 60 e início de 70 exercia a função de executivo da Convenção Batista de Rondônia e Acre. O povoamento de Cacoal só teve início no ano de 1970, com a chegada de vários imigrantes vindos de várias partes
do país, dando origem ao povoado conhecido como Nova Cassilândia. Dentre eles podemos citar os irmãos Divino Cardoso, Neuza Perin e Francisco Lima, Antônio Belo, Eliezer e Nanira (in memoriam), Mercedes Batista (in memoriam), Boa Ventura e Pedrinha Rabelo (in memoriam). Todos esses foram homenageados com uma placa no sábado, dia 22 de maio. Nessa mesma época, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) implantou o Projeto Integrado de Colonização para orientar a sua ocupação, coordenando a distribuição de lotes e o assentamento dos colonos. Através desta
instrumentalidade, Deus permitiu que vários servos dEle chegassem ao povoado de Cacoal e foram agregando-se a Igreja. Com a chegada desses colonos, em 1972, Cacoal foi elevado ao distrito de Porto Velho e, em 1975, foi organizada a Primeira Igreja Batista de Cacoal, antes mesmo da emancipação política de Cacoal, a qual veio acontecer em 1977. A Igreja também entregou placas as pessoas que foram e são extremamente dedicados ao serviço comunitário, social e sempre se colocaram à disposição dos pastores que por aqui passaram; são eles: irmã Carlinda Mendonça da Fonseca (in memoriam)
e irmãos doutor Credival Carvalho e doutora Raquel Duarte Carvalho. Mostraram sua gratidão aos três primeiros pastores que serviram nesta igreja: pastor Abrão de Oliveira, pastor Joil Dias de Freitas e pastor Onéssimo Barbosa, através de placas comemorativas. Nas festividades da Igreja, na sexta-feira, estiveram presentes a orquestra e o grupo de louvor da Igreja Assembleia de Deus. No sábado foram abrilhantados pelo Quarteto Ellos e Agnus Vocal. Durante todos os três dias foram nutridos pela Palavra de Deus através do preletor Nelson Pacheco, da Igreja Batista do Ipiranga - SP, que enfatizou o tema: “40 anos servindo fielmente ao Senhor de todo coração”. A expansão da Palavra de Deus tem sido a marca deste ministério. Por isso, como família, louvaram a Deus pela vida da Igreja e pelo atual pastor, Frank Real, e sua esposa, por tudo que Deus fez e está fazendo através da Primeira Igreja Batista de Cacoal.
Cidade de Niterói - RJ - é impactada com a Juventude do Rio
Aline Gomes, Juberj
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o dia 16 de maio, jovens de toda a região centro do estado do Rio de Janeiro participaram do Interjubas, evento que reúne as juventudes municipais e regionais, promovido pela Juberj (Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro). O evento teve como tema “Pelo Rei, pelo Reino” e uma programação que agitou a juventude. Bem cedo, pela manhã, aconteceram os jogos de futsal. As equipes vencedoras das suas jubas competiram entre si e quem representará a região centro do estado será a Jubanob (Juventude Batista Nova Betel) e a segunda posição na classificação ficou com a Jubasel (Juventude Batista Serra Litoral). Não foi só o futsal. Quem participou do Interjubas pôde ver também uma exposição com fotos de eventos da Juberj acontecidos no ano, além de uma exposição de arte intitulada “No Ca-
minho”, da artista Suzana Diks. Durante a tarde, as jubas puderam participar com outros meios de arte. Houve apresentações de dança com a Jubase (Juventude Batista Serrana) e a Jubabe (Juventude Batista Betel). Também houve uma apresentação do coral da Primeira Igreja Batista do Ingá (Niterói – RJ) e uma da banda da Jubal (Juventude Batista Litorânea). Ainda aconteceu a participação de uma escola de Taekwondo de Niterói. E o pastor Felipe dos Anjos dialogou em um fórum de políticas públicas,
quando falou sobre a voz de Deus, a voz das ruas e a Carta de Rio Bonito. Na parte da noite, a partir das 19h30, aconteceu um culto na PIB do Ingá. Muito louvor encerrou o dia de atividades. A mensagem da noite foi ministrada pelo vice-presidente da Juberj, Marlon Luiz, baseada em I Samuel 17.26. Ao falar sobre o que move o jovem cristão, ele convidou todos a saírem do seu lugar de conforto e conhecer a Deus e viver pelo Rei e pelo Rei- a graça me é suficiente” e não conseguimos ficar pano. Ressaltou que “Quando que se Cristo vive em nós, rados e, então, fazemos a eu entendo que é pelo Rei, é preciso movimento, pois vontade do Rei”.
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ponto de vista
Quem vive de passado é museu
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sta é uma afirmação muito lúcida. Há muita gente que tem prazer em viver de passado. Não vive o presente com confiança. Tem medo do futuro. Não pensa no futuro, em projetos que possam melhorar sua própria vida e a das pessoas. Geralmente os que murmuram gostam de lembrar do passado. Outros, que não liberaram perdão, recordam sempre os ressentimentos, as decepções e tensões nos relacionamentos dos tempos idos. Quando olhamos pelo retrovisor, a nossa tendência é colidir e se acidentar. Há muita gente machucada vivendo e comentando o passado difícil. Recordamos fatos desagradáveis e vivemos em função deles, perdendo um tempo muito precioso, a saúde física, emocional e espiritual. Por isso, há muita gente doente e que adoece os outros. Que traz dificuldades para o crescimento da Igreja. O nosso grande desafio é refletir e viver o ensino paulino: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa
faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3.13-14). Paulo não ficava amargando o passado, mas avançava com projetos de expansão do Reino de Deus. O seu testemunho era revelar o contraste entre a velha e a nova vida. Ele aproveitava as oportunidades para viver o presente e planejar o futuro. A sua cosmovisão não estava presa a circunstâncias, mas a Cristo Jesus, Aquele que o havia libertado, lhe dado uma nova vida, segundo Gálatas 5.1 e II Coríntios 5.17. Fomos livres para vivermos o presente sem ansiedade, recordarmos as coisas do passado que edificam, utilizando essas duas realidades como matéria-prima para o futuro. Lembro-me sempre do povo de Israel quando foi tirado pelo Senhor do Egito. No deserto, sob a liderança de Moisés, sempre reclamava da situação atual, recordando as cebolas e carnes do
Egito. Eles se esqueceram que foram escravos, duramente explorados. Todos eles morreram no deserto. Josué e Calebe lideraram uma geração de gente que focava as promessas de Deus quanto à Terra Prometida. Não podemos ficar travados pelo tradicionalismo, que, no conceito de Jaroslav Pelikan, “É a fé morta dos que vivem”. Mas, podemos avançar com base na tradição bíblica, que é segundo o mesmo erudito, “A fé viva dos que morreram”. Somos o povo que pode olhar o passado não com amargura, mas, com gratidão e aprendizado. Devemos viver o presente na dependência de Deus, nosso Protetor e Provedor. Olhar para o futuro com fé, amor e esperança. O que me encanta e me faz cantar é saber que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente, como diz Hebreus 13.8. Ele é imutável. Aqui está o segredo de olhar o passado, viver o presente e semear o futuro. Paulo nos ensina que devemos “Remir o tempo porquanto os dias são maus”, de acordo com
Efésios 5.16. Aproveitar cada oportunidade para produzir coisas com qualidade, tendo no Senhor Jesus o nosso modelo. Não nos deixemos engessar pelas lembranças do passado, mas vivamos cada dia com alegria e gratidão, planejando com sabedoria o futuro. A expectativa do povo primitivo era a volta de Cristo. Eles diziam em cada celebração de Ceia: “Maranata, Senhor Jesus” – Ora vem Senhor Jesus! O cristão genuíno trabalha a cada dia pensando em como pode vislumbrar o futuro com esperança. Somos chamados a viver olhando para Jesus, o Autor e Consumador da fé, como diz Hebreus 12.2. É nesta perspectiva que nos movemos e existimos. Amamos e perdoamos. Trabalhamos e doamos. Servimos e abençoamos. Jesus, para o cristão, é a chave para se fazer uma leitura madura do passado, crescendo a cada dia no presente e planejando com entusiasmo e esperança o futuro. O Senhor não nos chamou para vivermos de passado, mas para experimentarmos
cada dia com criatividade e fé, e confiar que no futuro Ele está. O remédio para vivermos os três tempos da vida é descansar nAquele que sem Ele nada do que foi feito se fez, como relata João 1.3. Não podemos, em hipótese alguma, viver de passado, mas caminhar no presente pela fé em direção ao futuro. Somos o povo da tradição (olhando o passado com regozijo), do presente (com fé) e do futuro (com esperança). Devemos ser o povo do contentamento. Deus nos chama em Cristo Jesus para sermos sal da terra e luz do mundo, segundo Mateus 5.1316; para expressarmos o Seu amor. Ele nos regenerou para proclamarmos a salvação em Jesus Cristo. Não vivamos de passado, mas valorizemos cada dia, sabendo que o futuro virá dentro da vontade do Senhor. Ele sempre sabe o melhor para nós. A Igreja não é um museu para santos (passado), mas um hospital para pecadores que são perdoados do seu passado, sendo bênçãos no presente e no futuro para a Glória de Deus!
rodeando um lado do poleiro em minha direção e colocou a asa na minha testa falando em línguas angelicais e o galo que estava perto interpretava”. Como diz um amigo meu: “É o fim da picada!”. Continuo convicto de que o ministério pastoral é vocação. É Deus quem chama obreiros para Sua seara. Aqueles que se auto escolhem têm causado muito estrago no Reino de Deus. O apóstolo Paulo encarava ganhar uma alma para Cristo como a concepção de um filho, como está escrito em I Coríntios 4.15 e Filemom 10. Para ele, levar uma pessoa a Cristo era mais do que lhe pregar o Evangelho, era fazer com que a pessoa nascesse de novo e, quando isso acontecia, ele cuidava
dela como uma mãe cuida de um recém-nascido; não importando quanto tempo gastasse e quanta renúncia tivesse que fazer. Quando os Gálatas estavam cheios de dúvidas se deveriam guardar a Lei ou seguir a Cristo, Paulo escreveu: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; foi para liberdade que Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão” (Gl 4.19; 5.1). Paulo sentia o peso da sua chamada para o ministério, “Pois, se anuncio o Evangelho não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o Evangelho” (I Co 9.16).
Contramão Geraldo Terto, pastor, colaborador de OJB
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ual o motorista que um dia não entrou na contramão? Quem trafega de carro por cidades do interior do estado de São Paulo, quando menos espera, está andando em uma rua que é contramão, e precisa sair dela o mais rápido possível para não ser multado. O ministério pastoral no Brasil está andando na contramão. Nos últimos anos, o ministério pastoral no Brasil também tem andado na contramão. Nunca esteve tão desgastado como agora. Abro um parêntesis para fazer uma recomendação às Igrejas Batistas para quando empossarem um novo pastor:
inclua no pacote de presentes de boas-vindas, o Livro “Quem mexeu no meu queijo?”, de Spencer Johnson, da editora Recorde. Um profissional, aqui no sudoeste do Brasil, ganha em média três salários-mínimos por mês trabalhando oito horas por dia, além de viajar uma hora de casa para o trabalho e uma hora de volta do trabalho para casa. Uma igreja evangélica pequena chega auxiliar seu pastor com cinco salários-mínimos mensais sem exigir dele nenhuma produtividade. Daí o comodismo, o relaxamento. Batistério vazio, ano após ano. O que vemos por aí são pregadores despreparados, que sobem ao púlpito e gastam de 10 a 15 minutos fazendo avisos e apresen-
tando projetos mirabolantes, sermões sem inspiração que não produzem resultado; revelam pouco conhecimento da Palavra de Deus e pobreza intelectual por falta de leitura. É lamentável, porque o hábito de ler nos amplia conhecimentos, nos faz pensar e manter a mente produtiva depois dos 70 anos de idade. Em um dos boletins da Editora Vida de No 295, trouxe uma notícia intitulada “Galinheiro pentecostal”, que eu chamo de “O cúmulo do absurdo”. Trata-se do testemunho de um pastor do estado de Mato Grosso, que diz o seguinte: “Um poder de Deus tão grande desceu sobre o galinheiro e todas as galinhas começaram a falar em línguas. Uma galinha que estava com mais autoridade, veio
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observatório batista LOURENÇO STELIO REGA
Abortamento (4) Argumento das estatísticas e sócio-econômicoeducacional
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este artigo desta série vamos tratar de mais dois argumentos filo abortistas que no fundo poderão ser tratados pelo mesmo caminho. O primeiro é o argumento das estatísticas, isto é, já que há crescente número de abortamentos clandestinos e a exposição das gestantes aos riscos deste tipo de situação, por que não liberar o abortamento e até ser possível fazê-lo pelo sistema público de saúde com a garantia sobre os riscos contra a gestante? O outro argumento é o sócio-econômico-educacional. Aqui a pergunta é: por que deixar nascer uma criança se ela não terá condições adequadas de sustento, de apoio socioafetivo e, até mesmo, educacional, o que a levará talvez a cair no crime? Como no argumento do artigo anterior, aqui podemos observar diversos detalhes. Em primeiro lugar, já procurei demonstrar que desde a concepção (cariogamia - segmentação celular - identidade genética) temos no ventre de uma gestante uma vida humana em desenvolvimento e não um aglomerado de células. Então, por que “descartar” uma vida? Em segundo lugar, temos aqui o uso do abortamento como um método de controle de natalidade e temos outros métodos de gestão da mesma, que atuam antes mesmo da fecundação. Em terceiro lugar, poderemos até configurar estes
casos como pater-maternidade inconsequente. Mas, também poderá ser caso de ausência de conhecimento ou até descuidado na prática sexual, faltando então orientação não apenas sexual, mas, também ética sobre a sexualidade. Para nós, cristãos, ainda entra a questão de nossa compreensão de que a sexualidade é uma vivência dentro do matrimônio. O que está acontecendo aqui é que a parte mais fraca (o feto), que não pediu para ser gerado, acaba sendo descartado sem mesmo poder escolher, considerado como um mero objeto e não como pessoa em desenvolvimento. Em quarto lugar, não estaríamos tratando dos sintomas e efeitos de uma sociedade egoísta e sem coração, em vez das causas. Em quinto lugar, vem a pergunta fatal: para Deus o feto não seria gente? O Salmo 139.16 nos ensina: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. Em outras palavras, como um conjunto celular ainda sem forma definida, Deus já nos considera e tem a visão de como serão nossos dias, dentro do seu atributo da presciência. Como então descartar este ser, ainda que em seu início de vida? Aproveitando o espaço que ainda temos, vamos incluir mais alguns dados que faltaram no segundo artigo da série.
No trato do tema sobre o abortamento estão algumas perguntas fundamentais: O que é a vida? O que é o ser humano? O que é ser humano? Diversas respostas e enfoques têm sido oferecidos: 1. Enfoque químico: a vida fica reduzida a um código composto por 4 letras (AGTC); 2. Enfoque biológico e neurológico: fica reduzida a um
aglomerado celular bioelétrico; 3. Enfoque psicológico-social: a vida é a sede da mente e da psique; é portadora de comunicação, fraternidade também, mas não só isso; 4. Enfoque pragmático: é a consideração do sujeito como agente produtivo; 5. Enfoque teoespiritual: é um ser espiritual, mas não somente isso;
6. Enfoque do ser integral (Lausanne I): indica um indivíduo com a característica de ser sujeito histórico, um continuum do mesmo ser – da concepção à morte. Envolve o ser como um todo do ponto de vista físico, mental, afetivo-emocional, relacional-social, espiritual, etc. Continuaremos no próximo artigo.