ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 15/07/18
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Ano CXVII Edição 28 Domingo, 15.07.2018 R$ 3,20
Fundado em 1901
Projeto Alma Livre, da Junta de Missões Nacionais, inaugura nova sede em Belo Horizonte - MG Inauguração do espaço aconteceu no dia 30 de junho de 2018 e contou a presença do pastor Fernando Brandão, diretor Executivo de Missões Nacionais, pastores e apoiadores do Projeto. Novo endereço é mais amplo, confortável e traz melhor custo-benefício. Página 07 Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
PIB em Arcoverde - PE inaugura biblioteca “Zé Pastor” na cidade
TIB em João Monlevade MG celebra a chegada do novo pastor
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Coluna Arte e Cultura
Missões Mundiais
Turma da Missão IOCO realiza trabalho missionário no Sudeste de Minas Gerais
Quinta turma do Radical Luso-Africano volta ao Brasil após 1 ano em Guiné-Bissau
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189
Natureza do amor
PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida
“...Se não tivesse amor de de “A Bíblia tinha razão”. Assim é que nos encontranada adiantaria...” mos no capítulo 13, de I CoBíblia é a fiel, infalí- ríntios, o resumo da expressão vel e inerrante Pala- máxima do amor, pois retrata vra de Deus; talvez, que a vida só tem realmente por isso seja o Livro valor e sentido se o amor for mais amado e também o mais a razão, o princípio e o fim. odiado. Milhares de homens Se refletirmos um pouco sobre já tentaram destruir ou des- este fato perceberemos que mentir a Bíblia, todavia, to- sem amor não há vida, pois das estas tentativas foram em Deus é Amor e Ele é a vida. vão; alguns dos que tentaram Sem amor, não há Deus; sem encontrar uma prova científi- Deus não há vida, parece até ca contra a Bíblia acabaram força de expressão poética, por comprovar a veracidade mas é a realidade. Com certedo texto sagrado, como foi o za não encontraremos nenhucaso de Werner Keller, autor ma definição sobre o amor que
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possa realmente nos satisfazer, como bem já escreveu o poeta sacro: “...Se os mares todos fossem tintas, o céu sem fim fosse papel e os homens todos escritores e as hastes todas fossem canetas nem mesmo assim o amor seria descrito em seu fulgor”. O amor é impossível de ser definido, de ser descrito, no entanto, podemos sentir, perceber, podemos expressar com atos muito mais do que com palavras, mas também podemos e devemos expressar com palavras; podemos ser amados e amar.
Estar unido ao Amor de Deus significa amar como Ele nos ama. A medida em que nos unimos a Deus, o nosso amor deve ser semelhante ao amor Dele. Significa viver de tal modo que todos possam ver Cristo em nós. Se não demonstramos amor aos que estão ao nosso redor fica evidente que não estamos unidos ao Amor de Deus. Pois amor é vida, e a vida é Deus. Vivamos, pois, com amor, por amor e pelo amor, afinal, Deus é amor! SOS
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Caminhos da bem-aventurança
Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB
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em-aventurança”, no sentido espiritual, é um estado de felicidade proporcionado por Deus, que é real em todos os momentos do nosso viver, independentemente das circunstâncias. Portanto, diferente da felicidade obtida por nós neste mundo, que é totalmente dependente das circunstâncias que vivemos.
Pretendo compartilhar com você que essa bem-aventurança espiritual é uma realidade indubitável, pois está firmada nas promessas do Deus Todo Poderoso, para todos que decidirem seguir os caminhos por Ele indicado. Inicialmente, Deus nos indica três posicionamentos de caráter proibitivo: não buscar nem seguir conselhos de pessoas ímpias, ou seja, que não O temem, nem tampouco se aproximam Dele, para obterem a orientação para as
suas próprias vidas. Segundo, não se deter no caminho de pecadores. Há diversos caminhos que conduzem o homem ao pecado, que são muito atrativos e estão sempre à nossa frente; precisamos nos refugarmos deles constantemente, se queremos a bem-aventurança. Terceiro, há também uma variedade de atraentes acomodações nos sendo oferecidas, por empáticos escarnecedores, ou pessoas de má índole. Não devemos também ali nos as-
sentarmos. “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho de pecadores, nem se assenta na roda de escarnecedores” (Sl 1.1). A seguir, temos a orientação para duas atitudes necessárias: ter prazer na Lei do Senhor, ser atraído a ela e regozijar-se na sua obediência. Também, tê-la como alvo muito agradável e satisfatório, meditar nela diariamente, determinar tempo do seu dia a dia para essa prazerosa meditação.
“Antes o seu prazer está na Lei do Senhor, e na sua Lei medita de dia e de noite” (Sl 1.2). Cumprida essas orientações, o Senhor afirma a Sua promessa, de chegarmos à Sua bem-aventurança. “Ele é como árvore plantada junto a correntes de águas, que, no devido tempo, dá seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido” (Sl 1.3). Entre por esses caminhos, e você será um bem-aventurado, assim diz o Senhor.
cuida de nós, por isso, não há motivos para o descontentamento. Precisamos viver contentes em toda e qualquer situação. Tendo o que comer (alimento) e o que vestir (vestuário), estejamos contentes. Devemos passar motivação às pessoas que nos cercam, estar entusiasmados sempre, pois não há motivo algum para andarmos cabisbaixos.
Somos filhos de Deus, salvos por Jesus Cristo, com a certeza de vida eterna; motivos para alegria sem fim. Andemos de cabeça erguida, pois temos uma esperança que não nos desaponta, não temos motivos para vivermos descontentes, pelo contrário, que sejamos divulgadores do contentamento. A nossa esperança está no nome de Jesus Cristo, o Salvador e Senhor das nossas vidas.
Contentamento
Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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nfelizmente, a maioria das pessoas vive murmurando, reclamando e não consegue enxergar nada de bom. São pessoas negativas, insaciáveis, que não têm nada a acrescentar, e o pior de tudo, se você fica um minuto perto delas você sai contaminado com a negatividade, você sai
com uma baixo autoestima, afinal, para elas, tudo está ruim, nada vai melhorar. Há um livro na Bíblia que é considerado o livro da alegria, foi escrito pelo apóstolo Paulo para a Igreja de Filipos; trata-se do livro aos irmãos Filipenses. No capítulo 4, verso 11, diz: “Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me
encontro” (Fp 4.11). O mesmo apóstolo Paulo, falando a Timóteo, em I Timóteo 6.8, diz: “Tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes”. É necessário vivermos o contentamento, é só olharmos para as flores do campo e as aves do céu, como elas são bem tratadas; se Deus as trata assim, não tratará de nós, que somos filhos? Claro que Deus
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
É possível ser muito feliz Edson Landi, pastor, colaborador de OJB “Ó Senhor dos Exércitos, bem-aventurado é aquele que em Ti confia!” (Sl 84.12)
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termo “bem-aventurado” é traduzido em nossa língua por feliz. No entanto, a tradução faz com que a palavra perca um pouco de seu sentido, pois a ideia original desta expressão não é apenas “feliz” e, sim, “muito feliz”; o vocábulo “muito” faz uma enorme diferença. Uma coisa é alguém dizer que fulano é rico. Outra coisa é quando afirmam que ele é muito rico. Sentir dor é ruim, mas sentir muita dor é horrível.
Isso aplicado ao termo “feliz” nos leva a entender duas coisas: a primeira é que todas as pessoas podem experimentar uma felicidade extraordinária. Ninguém precisa viver uma vida sem sentido e sem orientação, vazia de significados e sofrer por conta de situações adversas. É possível encontrar a felicidade e ser muito feliz. A segunda consideração encontra-se no fato de que essa grande e verdadeira felicidade encontra-se em Deus. Muito feliz é aquele que deposita a sua confiança no Senhor. A vida plena e realizada, a satisfação, a vida completa e sem brechas está intimamente ligada a Deus. É impossível ser muito feliz vivendo longe do Criador. As pessoas procuram pela
OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
felicidade em muitos lugares e situações. Um coração vazio tenta ser preenchido trazendo para dentro de si coisas vazias. Uma multidão que prefere Barrabás a Jesus comemora sua triste decisão. E um mundo que foge do Seu Criador ignora o fato de somente Nele encontrarmos a vida plena, a alegria verdadeira. Confiar em Deus é ter o coração repleto de contentamento. É saber que, apesar das lutas e contrariedades, nós somos muito felizes. É saber que podemos enfrentar situações entristecedoras, mas, na totalidade da nossa vida, nós somos felizes. Quem tem a Cristo como Salvador sabe exatamente o significado destas minhas palavras.
Alegria produz saúde “O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.” (Pv 17.22)
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o Jardim do Getsêmani, às vésperas da Sua condenação, Mateus nos revela que Jesus foi envolvido por uma profunda tristeza: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal” (Mt 26.38a). Esta narrativa bíblica nos revela o impacto que a vivência emocional causa no quadro geral da nossa saúde: impacto que, hoje em dia, pesquisas de caráter científico demonstram. “A alegria faz bem à saúde:
estar sempre triste é morrer aos poucos” (Pv 17.22). Certamente, por esta razão, escrevendo a Gaio, João descreveu a abrangência de sua oração em favor do amado discípulo: “Meu querido amigo, tenho pedido a Deus que você vá bem em tudo e que esteja com boa saúde, assim como está bem espiritualmente” (III João 1.2). Ainda hoje, esta é a mensagem das Escrituras para quem esteja sem alegria e sem saúde. Jesus Cristo é a cura de nossas enfermidades, o segredo de nossa alegria (Isaías 53.4). Com Cristo, perdemos o medo da morte e ganhamos a alegria da vida, da Sua vida eterna.
Os chorosos Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
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bem-aventurança mais complexa de entendermos é essa. Qual choro se enquadra como bem-aventurança? Há tantos motivos que nos levam ao choro. Dor, morte de familiares, amigos, irmãos em Cristo, crises múltiplas. O choro não é definido em termos de razão, finalidade, tempo, e outros objetivos. O choro tornou famoso o livro Poliana, pois ela transformava o choro em um joguinho
chamado de contente. Inclusive, a atual novela Poliana, conta com a menina Sofia Valverde, uma atriz infantil, membro da Primeira Igreja Batista de Mauá; fui o oficiante do casamento dos seus pais, inclusive. Realmente, o joguinho do contente, em vez de lamentar-se em um momento de perda, só uma criança inocente pode realizar. Se precisamos de muita humildade para sermos pobres de espírito, o choro também requer sermos pobres de espírito. Será que a bem-aventurança não se refere ao choro
como o de Jesus na morte de Lázaro e também quando ele lamenta sobre a dureza de coração dos habitantes de Jerusalém? Na morte de Lázaro, ele chorou ao ver o sofrimento dos outros; ao ver a dureza de coração dos judeus, chorou pela perdição deles. Sobre choros todos nós temos muitas lembranças. Um jovem desviou-se de Cristo. Certo dia, passou por um enorme perigo, mas resolveu retornar ao lar e a Cristo. Quando chegou perto de casa ouviu choro; prestou atenção. Era
sua mãe, de joelhos e em lágrimas, pedindo a Deus que o trouxesse de volta para o Senhor e ao lar. Esse é um choro que consola. Um jovem pastor resolveu visitar os parentes sem Cristo. Tinha um tio benzedeiro, envolvido com adultério, e famoso em uma pequena cidade. Quando o jovem, sem conhecê-lo, e sem ser por ele ser conhecido, chegou em frente a sua casa, ouviu a pergunta: “Você é meu sobrinho que agora é pastor?”. “Como? O senhor me conhece?”, disse o pastor. “Não, mas, minha
fama é tão má entre os parentes, que calculei: se meu sobrinho é realmente um pastor, virá em busca da ovelha perdida”. Como resultado, transformou-se em um famoso pregador na cidade onde nasceu e morreu. Chorar pelos perdidos é o mais abençoado choro que existe. As bem -aventur anças é como subir a montanha da espiritualidade, através da renúncia deste mundo, por isso, cada degrau conquistado é um degrau a mais, perto da semelhança com Cristo. Quer a prova? Leia a última delas.
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“Impossível”: palavra temida pelos homens e ignorada por Deus Juvenal Netto, colaborador de OJB
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ão tenho conhecimento de que haja em outro lugar tão grande concentração de relatos onde o homem é estupefato pelo sobrenatural, quanto na Bíblia. Centenas de pessoas que estavam prestes a aceitar a derrota final e foram surpreendidas pelo agir de Deus. A vida é muito bela, cheia de momentos alegres, experiências indescritíveis; não há nada mais precioso do que isso. Apesar desta beleza toda, nem tudo são flores e na mesma proporção, somos obrigados a lidar com desafios, obstáculos e com
as tempestades que surgem inopinadamente. A maioria das dificuldades que enfrentamos é contornável, ou seja, conseguimos resolver com as ferramentas disponíveis neste mundo. O grande dilema não são os obstáculos ou as vicissitudes e, sim, quando elas se tornam “impossíveis” de serem vencidas, pelo menos, pelo prisma humano. Em sua narrativa, o doutor Lucas fala sobre a história de uma viúva que havia perdido a esperança, pois a única coisa que havia lhe restado da vida, ela acabara de perder, o seu filho único (Lc 7.1117). Naquela época, tornar-se viúva era muito difícil, pois ainda não havia sistema previdenciário ou pensão.
Perder o filho para ela era como se o chão tivesse fugido dos seus pés. Surgiram diante dela as impossibilidades; de reverter o seu sofrimento, dor e de voltar a ser feliz; impossibilidade de ter alguém que pudesse cuidar dela e lhe prover o seu sustento; enfim, impossibilidade de ter o seu filho de volta. Uma multidão acompanhava o cortejo fúnebre na tentativa inútil de lhe demonstrar apoio e tentar amenizar a sua dor. Durante o percurso, talvez ela, ao caminhar, pensasse que tudo havia terminado; que não havia mais qualquer razão para viver. Talvez, ela tivesse indagado: “Por que, Senhor, ele e não eu? Neste momento ela se depara com
outra multidão que, diferente da que a seguia, parecia experimentar uma situação totalmente antagônica, pois as pessoas estavam esperançosas, alegres e confiantes. Em poucos segundos, ela deve ter pensado: qual seria a razão de tamanha euforia? À frente daquela multidão havia um Homem-Deus que desconhecia a palavra “impossível” e já havia demonstrado isso inúmeras vezes, ao operar sinais e prodígios, por isso, tanta gente O seguia. Pessoas que, assim como aquela mulher, já haviam recebido algum tipo de sentença, mas criam que somente Jesus poderia mudar as suas histórias de vida. Jesus, ao se encontrar com aquela viúva desesperada,
frágil, desafortunada, sentenciada, teve compaixão dela, ignorou o caixão que representava a impossibilidade, tocou no defunto, ressuscitando-o dentre os mortos. Por conseguinte, a experiência vivida por esta viúva prova que no dicionário de Deus não existe a palavra “impossível”. Incentiva-nos a não desistir facilmente, mesmo diante de toda inverossimilhança humana, tendo também o equilíbrio para compreender que Deus não é obrigado a intervir sempre, mas que Ele sabe o que é melhor para nós e que a última palavra será sempre Dele. (Gênesis 18.1014; Isaías 43.13; Mateus 7.78; 28.18; Lucas 1.37; João 11. 25-40).
Rejeite o pecado Silvio Alexandre de Paula, pastor, colaborador de OJB “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3.19).
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uando nos arrependemos e rejeitamos o pecado, Deus garante não somente nos purificar, como
também trazer uma renovação espiritual. A confissão do pecado tem a função de nos libertar para que possamos desfrutar a comunhão com Deus. A verdadeira confissão também envolve o comprometimento de não permanecer em pecado. Não estaríamos confessando verdadeiramente os nossos pecados a Deus, se planejássemos cometê-los novamente. Assim diz o Senhor, em Isaías 59.2, “Mas vossas
iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” O pecado ofende ao nosso Deus e separa-nos dEle. Por ser Santo, Ele não pode ignorar, relevar ou tolerar os nossos erros. A parede que nos separa de Deus não pode jamais ser derrubada por nós mesmos, então, diante dessa realidade, o próprio Deus estabelece as regras pelas quais podemos
ser ligados a Ele novamente. Jesus Cristo, Ele é o caminho, é o elo que nos liga novamente a Deus. Em I Timóteo 2.5, está escrito: “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”. Os seres humanos são separados de Deus pelo pecado, e somente por Jesus podemos nos reaproximar de Deus. O sacrifício de Jesus trouxe uma nova vida a todos as pessoas. Precisamos pensar nisso
constantemente. Deus não compactua com o pecado, para achegarmos a Ele, precisamos urgentemente rejeitar o pecado e confessá-los a Jesus. Você já confessou os seus pecados a Deus e permitiu que Ele os removesse? Se ainda não fez, não deixe para mais tarde, faça agora, pois depois pode não haver tempo. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).
6 vida em família
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Gilson e Elizabete Bifano
Elas & Eles
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s mulheres mudaram, isso é fato! Além de esposas e mães, conquistaram o mercado de trabalho e tornaram-se também profissionais. Ótimas, por sinal! Nessa expansão do seu mundo pessoal, também ampliou-se o modo de pensar. Estas mudanças acarretaram outras mudanças. Elas já não estão mais em casa o tempo todo, questionam a função de servir a família com subserviência, querem ajuda dos maridos na educação dos filhos e os convocam para discutir o relacionamento conjugal. E os homens, como reagem a essas mudanças? Certamente, eles têm que mudar também. Talvez, a
contragosto, sem entender o porquê, mas a mudança por parte dos homens torna-se necessária. É isso que as mulheres têm pensado e falado. Entretanto, é preciso pensar no assunto e levar em consideração se eles estão preparados para essa mudança. Afinal, as mulheres quiseram mudar, mas será que os homens queriam que as mulheres mudassem? Ao avaliar a vida atual da maioria dos casais, constata-se que as mulheres trabalham fora de casa, mas continuam administrando, praticamente sozinhas, a casa e a família. O esposo torna-se apenas um ajudador nesta administração. Elas ainda chegam e fazem o jantar, ajudam os filhos nos
deveres da escola, preocupam-se com os uniformes e as merendas das crianças e com todos os outros detalhes que fazem parte de uma casa e de uma família. Elas detectam os conflitos da vida conjugal e querem conversar com seus maridos, buscam satisfação pessoal e prazer sexual. Elas querem mais do relacionamento. Diante de tudo isso, parece ser necessário que os homens repensem e busquem uma mudança com mais rapidez. Afinal, que mal pode lhes fazer se assumirem algumas tarefas que até então eram consideradas estritamente femininas? Que mal pode lhes causar participarem mais da educação
dos filhos? Em que poderá ferir sua masculinidade se ele sentar-se com sua esposa para conversar sobre o relacionamento conjugal? Na verdade, todos não lucrariam mais se fosse assim? As mulheres seriam mais felizes, pois poderiam contar com seus maridos na divisão justa da administração do lar; seriam mais realizadas pessoalmente, pois contariam com um pouquinho mais de tempo para si; teriam mais prazer sexual, tendo a seu lado um esposo carinhoso e atencioso para com suas necessidades físicas, emocionais e psicológicas. Os filhos sentiriam-se mais amados pelos seus pais, pois teriam a atenção, o amor e a dedicação de ambos. Con-
sequentemente, seriam mais felizes e ajustados emocionalmente. E os homens também lucrariam. Afinal, qual homem não se sentiria mais realizado e feliz em ter a seu lado uma esposa carinhosa, uma mulher satisfeita? Qual homem não se sentiria honrado em ter filhos obedientes e ajustados consigo mesmos e com sua família? Qual homem não se sentiria mais orgulhoso – um orgulho santo é claro –, de ter uma família assim? Elizabete Bifano Psicóloga, terapeuta de casal. Cofundadora do Ministério OIKOS. Escritora e palestrante para casais e famílias.
missões nacionais
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Projeto Alma Livre inaugura sua nova sede em Belo Horizonte - MG
ntender os propósitos de Deus não é tarefa fácil, confiar que os Seus planos são sempre melhores é ainda mais desafiador. E foi assim, mediante a desafios na ampliação, que o Projeto Alma livre, localizado em Belo Horizonte - MG, começou a experimentar um novo tempo. Convidada a renovar o contrato do imóvel onde estava instalada a sede do Projeto, a princípio, a missionária Mônica Peixoto, da Junta de Missões Nacionais, temeu pela troca de endereço, pois deixaria a acessibilidade de um ponto estratégico do bairro. No entanto, confiando que Deus estava no controle de tudo, optou pela mudança. Ao conhecer o novo espaço, foi surpreendida ao perceber que além de mais ampla, a nova casa era também mais confortável e com um valor menor do aluguel. Se a história terminasse por aqui já existiam motivos mais que suficientes para glorificar ao Senhor, mas o recomeço de um novo tempo reservava ainda momentos muito especiais para a data de inauguração da nova sede do Projeto Alma Livre. O dia 30 de junho de 2018 ficará marcado pelos testemu-
Oração pela vida dos funcionários do projeto Alma Livre
Pastor Fernando Brandão participou da inauguração da nova sede
Equipe de Missões Nacionais presente no evento
Nova sede possui maior e melhor estrutura
nhos impactantes de pessoas que estiveram à margem da sociedade, de mudança de vida, palavra de esperança e compromisso pela continuidade de um projeto que começou tímido e hoje conta com um ideal de ampliação para o todo o país. Em uma tarde agradável, a missionária Mônica e suas cooperadoras receberam amigos, pastores e apoiadores do Projeto no culto de inauguração
do novo endereço. Na oportunidade, o pastor Fernando Brandão, diretor Executivo de Missões Nacionais, deixou uma palavra de esperança às mulheres que estão em processo de mudança de vida. E ainda falou aos funcionários do Projeto sobre os desafios que permeiam a realidade espiritual na qual eles estão inseridos, e os advertiu para que confiassem no Senhor e que se submetessem à lide-
rança de Deus e orientação do Espírito Santo. “O Projeto é lindo, abençoa pessoas e traduz compaixão e graça na prática. Mulheres que vêm do sistema prisional dificilmente têm oportunidades para recomeçar a vida. Então, a relevância do trabalho aqui é singular e revela o amor cristão, o Amor de Deus. Vindo para esta casa, teremos condições de ampliar o trabalho e acolher mais famílias. Queremos tam-
bém que este projeto cresça e seja implementado em outros lugares do Brasil, tendo o Projeto Alma Livre como modelo”, disse pastor Fernando Brandão. O Projeto Alma Livre visa oferecer amparo para mães e filhos menores de 16 anos, que se encontram em situação de risco social. Conheça mais e faça parte de sua expansão: https://www.atos6.com/missoesnacionais/projetos/casa-alma-livre.
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notícias do brasil batista
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Primeira Igreja Batista de Arcoverde - PE inaugura “Biblioteca Zé Pastor” na cidade Elânia Corte, coordenadora do Ministério Infantil e da área de Ensino da MCM da Primeira Igreja Batista de Arcoverde-PE
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oi com grande alegria que a Primeira Igreja Batista de Arcoverde PE (PIBARC) inaugurou no dia 22 de junho de 2018, a Biblioteca Zé Pastor, um espaço aberto à comunidade, idealizado por nossa Igreja para fomentar conhecimento intelectual e espiritual. Na ocasião, celebramos um culto de gratidão a Deus realizado em nosso templo. Tivemos a presença dos membros da Igreja, bem como de familiares e amigos do saudoso irmão José Lourenço da Silva Filho (Zé Pastor), um querido irmão que deixou entre nós um legado de distribuição de Bíblias e materiais evangelísticos por onde quer que passava. Devido ao testemunho do irmão José Lourenço, a Igreja decidiu prestar uma homenagem a ele com a nomeação da biblioteca, reconhecendo
Carlos Alberto, pastor da Primeira Igreja Batista de Arcoverde - PE
o seu valor na disseminação da Palavra de Deus. Fomos agraciados em ouvir a ministração da Palavra de Deus pelo pastor Nelsino Ribeiro, da Igreja Batista Emanuel de Caruaru, sobrinho do homenageado, que falou sobre a relevância do projeto, como uma porta aberta para disseminar conhecimento relevante e estimular a leitura entre o povo de Deus e da comunidade em geral, como também falou do bom exemplo de cristão que seu tio demonstrou.
“Nosso acervo, composto de literatura cristã, foi montado principalmente com as doações de irmãos, irmãs e parceiros do projeto. Cremos que será mais um canal de evangelização nesta cidade”, declara o pastor. Biografia José Lourenço da Silva Filho, conhecido como Zé Pastor, nasceu no dia 08 de maio de 1960; era filho do diácono José Lourenço da Silva e da diaconisa Martha Xavier da Silva.
Biblioteca aberta ao grupo
Já na infância, Zé Pastor revelou sua tendência musical, cantava muito e também gostava de “improvisar” púlpitos e pregar, daí o apelido de Zé Pastor, dado pelo senhor Moisés, um vizinho da família. Muito envolvido nas atividades da Igreja desde adolescência, atuou em vários setores como Missões, Evangelismo e Juventude. Zé Pastor teve uma intensa vida denominacional em vários níveis: na Associação Agrestina, Convenção Batista de Pernambuco - CBPE,
Congressos de Juventude de Pernambuco e do Nordeste, e membro da JUBAPE. Também foi um frequentador assíduo das Assembleias da Convenção Batista Brasileira (CBB), nos seus últimos 20 anos. Estudou e trabalhou no Colégio Onze de Setembro e fez Licenciatura em Geografia na AESA/CESA. Era um amante do futebol e um fervoroso alvirrubro, Náutico em Pernambuco e Tricolor em São Paulo. Faleceu no dia 19 de junho de 2016.
Núcleo Social de Ijuí - RS, da Convenção Batista Pioneira, promove curso de sopas Liane Terine, secretária do Lar da Criança Henrique Liebich
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Núcleo Social de Ijuí - RS, programa socioeducativo mantido pelo Lar da Criança Henrique Liebich, que também pertence a Convenção Batista Pioneira, promoveu, no dia 20 de junho, um Curso de Culinária para as mães das crianças e adolescentes participantes do projeto. A voluntária, cozinheira Sandra Kroth, ensinou o preparo de cinco tipos diferentes de sopas: capeletti, abóbora, mandioca, batata e ervilha batida. A participação foi de 20 mães, que também receberam informações sobre as vanta-
gens da inclusão de sopas na alimentação das crianças, entre elas, a hidratação e o baixo teor calórico. O curso é uma ação do projeto Escola da Família Cidadã, cujo objetivo é promover o empoderamento das famílias participantes do Núcleo Social através de um conjunto de estratégias de fortalecimento individual e coletivo. Consequentemente, desenvolver o fortalecimento do poder da autonomia e auto-organização dos familiares; fortalecer os vínculos familiares e afetivos; gerar a autoconfiança nos indivíduos a fim de superar suas dificuldades; criar laços de pertencimento e identidade sociocultural e política; impulsionar o grupo na melhoria de suas condições de vida;
Ao todo, 20 mães participaram da ação
estimular a autorreflexão, bem como fortalecer o respeito e a compreensão na convivência em diferentes contextos; promover a integração e socialização do grupo; estimular a inclusão social; identificar e potencializar os recursos psicossociais tanto individuais
como coletivos e desenvolver novas habilidades para o enfrentamento em seu cotidiano de incertezas, adversidades e situações de risco. O cronograma prevê ainda a realização de cursos de bolos e panquecas, ministrados, respectivamente, pelas voluntá-
Curso foi ministrado por Sandra Kroth, cozinheira e voluntária do projeto
rias da Instituição, Leila Corrêa e nutricionista Francieli Conte, além de curso de horta caseira interna.
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Celebração marca a chegada do novo pastor da TIB em João Monlevade - MG Inara Dias, jornalista, membro da Terceira Igreja Batista em João Monlevade - MG
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noite do dia 02 de junho de 2018 foi de celebração, festa e alegria para os irmãos da Terceira Igreja Batista em João Monlevade (TIB-JM). Após nove meses sem um pastor titular, a Igreja recebeu seu novo líder, pastor Alexandro Albino de Oliveira (mais conhecido como pastor Sandro), e sua família. A cerimônia de posse contou com a presença de dezenas de pessoas, boa parte delas de Inhapin, cidade localizada na região do Vale do Rio Doce, onde o pastor Sandro auxiliava o pai, o pastor José Albino de Oliveira. Também estiveram presentes diversas lideranças do meio Batista, como os pastores membros da Associação Batista do Médio Piracicaba (ABAMEP), da Associação Batista Central Riodocense (ABACERD), do secretário-executivo da Ordem dos Pastores Batistas de Minas Gerais, pastor José Rene Toledo, além dos membros da Igreja. O culto foi conduzido pelo pastor interino da TIB, Romulo Flávio da Silva, líder da Igreja Batista em São Gonçalo do Rio Abaixo, cidade vizinha à João Monlevade. A mensagem ficou sob a responsabilidade do pastor Antônio Albino do Carmo, da Segunda Igreja Batista do bairro Iguaçu, em Ipatinga, e teve como tema “O pastor segundo o coração de Deus”. Sabiamente, ele convocou os irmãos à obediência: “Peço
aos irmãos desta Igreja que obedeçam a Deus, Sua Palavra e ao pastor, que é um anjo que o Senhor está colocando neste lugar”, disse. Antes do encerramento, pastor José Albino, pai do pastor Sandro também fez uso da palavra. Ele disse estar grato pelo que Deus preparou ao filho e ressaltou que entregava à TIB-JM um pastor jovem, porém, bastante experiente. “Hoje é muito difícil ser pastor, porque ou se é velho demais ou jovem Igreja estava há 9 meses sem pastor titular demais. Contudo, eu tenho a alegria de entregar a vocês um líder jovem, mas muito experiente, e confesso que estou feliz pelo que Deus confiou a Ele”, externou. Ao final da cerimônia, o novo pastor titular da Terceira Igreja Batista em João Monlevade, visivelmente emocionado, falou aos presentes. Segundo o pastor Sandro, o choro daquele momento era de contentamento e gratidão por tudo o que Deus lhe têm feito. “Eu choro de alegria e Cerimônia de posse reuniu irmãos e lideranças do meio Batista em agradecimento ao Senhor Jesus porque nesse último mês, desde que cheguei nesta cidade o que temos recebido é só amor e cuidado”, falou. Ele ainda se comprometeu em entregar seu melhor à TIB. “Eu prometo me esforçar, dentro das minhas possibilidades, para retribuir todo o carinho que eu e minha família temos recebido, e ser o pastor que esta Igreja merece” revelou. Ao fim do evento, os presentes foram recepcionados em um salão de festas com um jantar, onde o pastor recém-empossado, junto de sua família, recebeu os cumprimentos. Pastor Alexandro e sua família receberam homenagem da TIB em João Monlevade - MG
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notícias do brasil batista
Missões com Alegria anuncia que o Senhor Reina no Sudeste de Minas Gerais
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Associação das Igrejas Batistas do Sudeste de Minas Gerais recebeu a Turma do IOCO e Companhia durante a promoção missionária. Na liderança do presidente, pastor Dalvio. e do executivo, pastor Ismael, e parceria com Igrejas da Associação, tivemos o privilégio de visitar várias Igrejas, promovendo e glorificando o Reino de Deus.
Queremos, de coração, agradecer pelo carinho e excelente recepção das muitas Igrejas e irmãos que somaram para que a nossa passagem pudesse ser um sucesso, para a Glória de Deus! Obrigado por comprarem as camisetas da campanha e por, literalmente, vestirem a camisa! (risos). Foi simplesmente maravilhoso poder conhecer os lindos voluntários que, com
amor, vestiram os personagens da missão IOCO e deram vida aos mesmos durante as apresentações. Agradecemos às escolas que nos receberam e nos proporcionaram a oportunidade de levar o Amor de Deus a centenas de crianças. Glorificamos ao Senhor pelo número expressivo de crianças que aceitaram a Jesus como Salvador. Adultos e adolescentes também aceitaram o
desafio de reconhecer a Jesus como Senhor de suas vidas. Foi maravilhoso, também, presenciar vidas aceitando o desafio de se entregarem para os campos missionários. Com certeza, o ouro de Minas são os mineiros. Também agradeço a Deus pela vida do pastor Márcio, Executivo da nossa Convenção Batista Mineira, e ao nosso amado pastor Vanoir, coordenador de Missões e
Evangelismo, do estado de Minas, por investirem em minha vida e na minha família; e por nos dar a oportunidade de ouro de alegrar o povo mineiro. Escreva para a nossa Coluna e diga qual o impacto que missões tem causado em sua vida. Arte e Cultura CBBJ, Roberto Maranhão, marapuppet@hotmail.com
missões mundiais
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Missão cumprida
Marcia Pinheiro - Redação de que tenham uma boa readaptação ao Brasil, bem diferente Missões Mundiais da realidade de Guiné-Bissau, pós um ano em Gui- e saibam direcionar sua vocané-Bissau, na cidade ção. Em todo o momento, eles de Bafatá, os quatro foram acompanhados pela jovens da 5 a turma coordenadora do programa do Projeto Radical Luso-Afri- Radical, Ana Matosinho. Um dos que conversaram cano retornaram no dia 29 de junho ao Brasil. Antes de com os Radicais foi o pastor seguirem para as suas res- João Marcos Barreto Soares, pectivas casas, Larissa de S. diretor executivo de Missões Silva (22), Marília T. de Melo Mundiais, que fez questão de (25), Paloma de C. Silva (25) deixar os jovens à vontade e e Uelton S. M. Hackbardt (31) orientá-los no que Deus tem ficaram quatro dias em nossa preparado para eles de acordo sede, no Rio de Janeiro. Neste com a vocação de cada um. Os Radicais contaram sobre período, eles receberam o cuidado da equipe de Missões o período no campo, sob a Mundiais, incluindo atendi- coordenação dos missionários mento psicológico, a fim de Fred e Elaine Ovando, relatan-
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do testemunhos sobre como Deus os usou para abençoar o povo guineense e o quanto foram abençoados por disponibilizarem os seus dons e talentos a serviço do Reino, contando sempre com as Igrejas que oraram e contribuíram para que pudessem colocar em prática este chamado. Um dos fatos que permanece na memória e coração destes jovens foi o discipulado de uma menina muçulmana, que em um dos encontros se demonstrou interessada pela Palavra de Deus e perguntou à Larissa o que realmente Jesus havia feito por toda humanidade. Larissa pôde explicar àquela criança o que o Filho de Deus fez através
da Cruz, nos perdoando e nos trazendo a salvação. “A menina, que era muçulmana, aceitou Jesus Cristo em seu coração. Mesmo com 11 anos, ela tinha sede de aprender a Palavra. Pude ver como ela seguia para os estudos bíblicos tão feliz. E aprendeu rapidamente, respondendo sempre com alegria. Ela tem sede de Deus”, comentou Larissa. Cada Radical traz consigo uma lembrança do campo que, certamente, edificará outras vidas aqui no Brasil. Em breve, eles visitarão Igrejas para contar estes testemunhos, despertando novos vocacionados, intercessores e também pessoas que estejam dispostas a ofertar
para o sustento de futuros participantes do Programa Radical. Agradeça a Deus pela vida destes jovens, pelos missionários que os receberam e por cada vida que eles alcançaram. Peça ao Pai para que a semente que plantaram em Guiné-Bissau, um país majoritariamente muçulmano e preso a crenças tradicionais, cresça e dê bons frutos para a honra e glória daquele que nos chamou para ser luz. E se você deseja receber estes Radicais na sua Igreja, escreva para promocao@jmm. org.br. Para ser um Radical, acesse mais informações em www.missoesmundiais.com. br/radical.
Batismos em São Tomé e Príncipe
Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais
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emos novos irmãos em Cristo em São Tomé e Príncipe. No dia 24 de junho, 15 pessoas foram batizadas nas águas em um ato de confirmação de sua fé em Jesus Cristo. Elas agora congregam na Igreja Batista Nova Jerusalém, no bairro de Melhorada, distrito de Mezo-chí, em São Tomé.
A cerimônia de batismos foi realizada na praia Micolo pelo pastor Kamel Quaresma, um dos nossos obreiros na região. Dos 15 batizados, um pertencia à Igreja Adventista, os demais não tinham Igreja ou religião definida. Este é o resumo da profissão de fé de um dos batizados, que relata sua transformação de vida: “Antes de conhecer a Cristo, eu vivia na bebedeira e na discoteca com os meus ami-
gos. Eu tinha muitas namoradas, mas sem compromisso. Muita gente me convidava para ir à Igreja, mas eu não me importava. Foi quando um amigo me chamou para assistir ao filme ‘Jesus’ que iam passar na Igreja. Eu fui. Depois do filme, o pastor falou sobre a salvação e eu percebi que a minha vida não tinha direção; entendi que precisava de Deus e foi ali que tomei a decisão de aceitar a Cristo. Passei a ir
à Igreja e estou aprendendo sobre outras coisas que a Bíblia nos ensina. De lá para cá, a minha vida mudou. Eu nasci de novo. Já não tenho prazer nas coisas que eu fazia. Cristo mudou a minha vida. O meu desejo é continuar firme, servindo a Deus e falando de Cristo para outras pessoas’’. Estas 15 vidas foram transformadas porque pessoas sustentam a obra missionária em São Tomé e Príncipe com
suas orações e ofertas. Deus deseja usar outras pessoas para ganhar novas vidas para Cristo. Como virão ao Senhor? Se houver quem pregue. Participe da obra missionária no mundo. Adote um dos projetos e missionários de Missões Mundiais. Acesse www.missoesmundiais.com. br/relacionamento ou ligue: (21) 2122-1901 ou 0800 709 1900 (demais localidades). WhatsApp: (21) 98216-7960 ou (21) 98055-1818.
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Pastor da Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí - RJ recebe Medalha Tiradentes
Fotos: Danielle Maia
Família do pastor Celso Fortunato também participou da homenagem
Momento de entrega da Medalha Tiradentes
vantes serviços à causa pública do estado do Rio de Janeiro. A medalha foi instituída pela Resolução nº 359, de 08 de agosto de 1989, sendo a mais alta condecoração concedida pela Assembleia Legislativa do
Pastor Celso Fortunato está na SIBBP há quase 40 anos
Angela Avila, Ministério de Comunicação da SIBBP
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o domingo, dia 17 de junho de 2018, o pastor Celso Fortunato Martinez, líder da Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí - RJ, recebeu a Medalha Tiradentes, maior honraria do parlamento fluminense. Na ocasião, o senhor José Anchite, em discurso, ressaltou que o pastor Celso Martinez conquistou a referida medalha pelos relevantes serviços prestados à causa pública do estado do Rio de Janeiro. Foram momentos emocionantes tanto para o homenageado e sua família, como para a Igreja que ele lidera com seriedade e determinação durante quase 40 anos. A Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí - RJ (SIBBP) sente-se premiada junto ao seu pastor por muitas razões: seu
líder é um homem temente a Deus, dedicado, interessado em propagar o Evangelho, conhecido e respeitado no município. Como Igreja de Jesus Cristo, que tem responsabilidades com a comunidade, alguns projetos têm sido desenvolvidos em nosso município, como por exemplo: Ação Social, Ministério de Apoio a Pessoas envolvidas com Drogas (MAPED), entre outros, e sempre com o aval e acompanhamento do eminente pastor. Seu trabalho sacerdotal é admirável e sua conduta como homem de Deus é “irrepreensível”, como bem observa a Palavra de Deus em I Timóteo 3.2. Este homem de Deus merece muitas homenagens, entretanto, toda honra e toda glória pertencem ao Senhor Jesus. A Medalha Tiradentes é uma honraria concedida pelo Governo e destinada a premiar pessoas que prestaram rele-
Estado do Rio de Janeiro. As características da medalha são: no anverso é identificado com a efígie do Protomártir da Independência, Joaquim José da Silva Xavier, e a legenda Assembleia Legislativa do Es-
tado do Rio de Janeiro e, no reverso, a inscrição Libertas Quae Sera Tamen, circundada pelo contorno geográfico do Brasil, e ao receber a medalha também recebe um diploma para a certificação do evento.
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OBITUÁRIO
Pastor Feliciano Amaral sobe aos céus para cantar com os anjos Ney Ladeia, pastor da Igreja Batista da Capunga - PE
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astor Feliciano Amaral nos deixou no dia 07 de julho de 2018, às 06h30, na cidade de Porto Velho - RO, aos 97 anos. Impossível relembrar minha infância sem que a memória traga de volta a voz desse querido pastor. Particularmente, nas viagens missionárias com o irmão Eurodino e equipe, visitando as Congregações e frentes missionárias da Primeira Igreja Batista Itapetinga - BA.
Ainda pré-adolescente, tive minha mente e coração marcados por canções como a que afirma: “A cada passo vou me aproximando daquele lar que Cristo prometeu”. E me lembrei muito dessa canção nesses últimos dias em que essa esperança se cumpria plenamente na vida dele. Posso pensar no pastor Feliciano como aquele que marcou minha infância com os hinos gravados, ou posso pensar nele como o pastor e cantor cujo ministério extraordinário pavimentou o caminho dos cantores evangélicos brasilei-
ros, produziu frutos imensuráveis e o levou a figurar no Guinness. Mas, hoje, prefiro pensar no amigo que Deus me deu
o privilégio de pastorear nos últimos anos. Tê-lo como membro da Igreja Batista da Capunga - PE, ao lado de sua esposa, irmã Rubenita, foi um presente de Deus. Momentos inesquecíveis, em que a imensa admiração e apreço foram acrescidos da alegria de conviver um pouco com alguém doce e sereno, como sua voz sempre me fez imaginá-lo. E pudemos estar próximos até o final de 2016, quando a idade avançada e a saúde mais frágil o levaram a morar mais próximo de suas filhas,
que o acompanhariam mais de perto, em Rondônia. Agora, quando nos despedimos desse servo do Senhor, o coração se enche de gratidão por sua vida, seu ministério e legado. Enche-se também de alegria, pela certeza de que está com o Senhor, vivendo a plenitude do que sempre sonhou e cantou. Contudo, também se enche de saudade - a doce recordação de sua vida, acalentada pelas gravações que nos farão continuar a ouvi-lo. Que o Senhor conforte e fortaleça sua querida família.
Marlene Emília de Rezende Faria: uma mulher cristã em missão Fonte: site da Associação Batista Belforroxense
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irmã Marlene Emília de Rezende Faria era presidente das Mulheres Cristãs em Missão da Associação Batista Belforroxense. Ela faleceu no dia 14 de junho de 2018 e o sepultamento aconteceu no dia 15 de junho, no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu - RJ. Nascida em 27 de março de 1959, em Minas Gerais, era casada há 43 anos com o pastor Manoel de Mattos Faria. Era mãe de três filhos: Manoel Junior, André e Adriana, e avó de três netos: Ranny, Sophia e Matheus. Iniciou sua vida espiritual na Segunda Igreja Batista de Miguel Couto - RJ, onde foi batizada em 15 de agosto de 1995, pelo pastor José Pinheiro (in memoriam). Passou a fazer
parte da Associação Batista Belforroxense em 1996. Em 1998 foi líder do setor Miguel Couto; em 2002 trabalhou como auxiliar da MCM da Associação Batista Belforroxense. Em 2003, assumiu a coordenadoria-geral da Organização, onde permaneceu até 2018. Foi uma líder atuante nas atividades
da Associação e do estado. De 2003 até 2018 foram realizados 15 Acampamentos Associacionais, sob a direção de Deus, dirigindo essa irmã na liderança dos mesmos. Foram realizados, no total, 12 Encontros de Rol de Bebês; 12 Pré-encontros de Educação Cristã e 13 Encontros de Educação Cristã Missionária.
Mais tarde incluiu dentre suas atividades o Projeto Evangelístico Missionário com quatro edições realizadas até o momento. Em 2008 fez parte do Conselho da União Feminina Missionária Batista Fluminense. Nesses 15 anos de ministério participou e cooperou com as atividades da Igreja, da
Associação e do estado, com dedicação e carinho à obra, tendo sempre em seus lábios a divisa da Organização como seu lema: “Convém que eu faça as obras Daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Marlene era membro da Igreja Batista Monte Horebe, em Nova Iguaçu - RJ, junto ao seu esposo, pastor Manoel, onde também trabalhou como coordenadora de MCM da Igreja. Glorificamos a Deus que através dessas atividades muitas mulheres foram alcançadas por Jesus, e continuarão sendo para a Glória de Deus. Que possamos ser firmes e constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que nosso trabalho não é vão no Senhor. A Deus toda glória e toda honra para todo o sempre.
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ponto de vista
Receita contra o esgotamento, estresse e suicídio pastoral Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB “Ao que João esclareceu: ‘Um homem não pode receber coisa alguma, a não ser que lhe tenha sido dada do céu’.” (João 3.27).
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uitas seções da nossa OPBB, bem como suas subseções têm se dedicado a debater a temática do esgotamento dos nossos pastores, suas lutas, estresses, enfermidades mais psicoemocionais que físicas - muito embora essas acabam presentes -; e, até mesmo porque alguns chegam a atos extremos que ficam além da nossa compreensão, como o suicídio. Como consequência, já estamos acostumados àquelas estatísticas estarrecedoras sobre tal quadro e problema. Apesar de tudo o que ouvimos, estudamos; apesar das advertências constantes que nos chegam através destes encontros, me parece que evoluímos muito pouco no aprendizado destes princípios; pois muitos continuam a ver o ministério como uma carreira profissional, onde o sucesso está intimamente ligado aos resultados que nem sempre estão de acordo com os padrões bíblicos de crescimento e valores do coração de Deus em relação ao que ele espera dos seus pastores. Também observamos um espírito de concorrência velada - como consequência
natural desta primeira filosofia pastoral - entre os colegas. Recentemente, participei de um encontro com um líder denominacional, e ele falava dos pastores sem ministério, como eles se sentem, muitas vezes, desestabilizados emocionalmente em função do tratamento que recebem dos demais colegas logo após estarem “fora do ministério”; bem como das próprias Igrejas. Com uma filosofia assim, não é de se estranhar que muitos pastores estejam doentes emocionalmente; e porque não dizer, espiritualmente, chegando ao esgotamento, ao estresse, às doenças somatizadoras que se manifestam da alma, das emoções, ao corpo físico em suas formas mais variadas; e mesmo quando este estado doentio não é aparente, visível, na verdade ele já está lá, e mais cedo ou tarde acabará se manifestando. João Batista se apresenta como um exemplo de líder, um modelo que consegue transmitir a nós, nestes dias, com esta filosofia tão antibíblica e absolutamente contrária a tudo aquilo que é ministério cristão, valores e princípios que nos salvariam deste suicídio em termos de filosofia pastoral; sendo este versículo apenas a revelação de um valor, dentre tantos outros manifestados por ele ao longo deste capítulo, que devem estar presentes na filosofia de ministério de um pastor para se evitar tal quadro de esgotamento e desestabili-
zação emocional e espiritual. Vejamos: O pastor deve ter consciência de que seu dom, chamado, seus recursos espirituais devem ficar estritamente dentro daquilo que recebeu do Senhor. Não deve querer ir além do seu chamado, ou lançar mão de recursos ou dons que Deus não lhes deu dentro da Sua soberana vontade, onisciência e eleição da graça. Gosto muito de Provérbios 10.22: “A bênção do Senhor produz riqueza e não provoca sofrimento algum”. O pastor deve ter consciência do limite e alcance do seu ministério. Em outras palavras, deve responder a estas perguntas: Para que Deus me chamou? O que Deus quer que eu faça? Qual é o meu papel no ministério? Como é maravilhoso ver João Batista afirmando: “Vós mesmos sois testemunhas do que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor” (Jo 3.28). Não há nada de errado em não ser o figurante principal. Muitas vezes somos chamados para ser um coadjuvante. Como essa consciência deve ter tornado o fardo do seu ministério muito mais leve e o livrado de muitas crises. O pastor deve ter consciência de que é chamado apenas para cuidar da noiva, pois o noivo é Cristo; e, assim, deve se alegrar com tudo o que alegra o coração do noivo em relação à sua noiva. Com uma atitude assim, os problemas
e decepções com a noiva se transformam em alegria, em privilégio, porque estamos pensando em alegrar o coração do noivo: “O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que lhe serve e o ouve, alegra-se grandemente por causa da voz do noivo. Portanto, essa satisfação já se cumpriu em mim” (Jo 3.29). O pastor precisa ter consciência de que a razão do seu ministério, seu único alvo e objetivo é glorificar a Cristo. O ministério não é uma forma de realização pessoal, construção de uma carreira, a autoafirmação como gestor. Tudo no ministério deve exaltar a Cristo, fazê-lo crescer; ainda que ao custo da minha humilhação: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Quando João Batista viu seus discípulos o deixando e seguindo a Cristo; bem como Jesus batizando mais que ele, se alegrou e disse: Cumpri meu ministério. O pastor precisa aprender a se alegrar, se regozijar quando uma situação que lhe traz sofrimento no ministério produz glórias e exaltação a Cristo. O pastor precisa lidar com sua humanidade de forma natural. Aceitar as suas limitações terrenas quanto à necessidade de cuidados com o corpo, mente, emoções; bem como que, por mais habilidades, talentos, aptidões e dons espirituais que tenha, não é Deus. Continua sendo terreno. O único que pode se renovar dia a dia é seu
interior (II Coríntios 4.16); no entanto, seu corpo físico estará sempre se decompondo, na medida em que os anos avançam. O que ele pode fazer é retardar este processo agindo com sabedoria e sendo um mordomo fiel para com o seu corpo, alimentando-se bem e equilibradamente, descansando o físico e a mente regularmente, reconhecendo o valor de uma noite de sono bem dormida, não se sobrecarregando, etc.: “Quem vem das alturas está acima de todos; aquele que vem da terra é terrestre e fala da terra; quem veio do céu está acima de todos” (Jo 3.31). Amados pastores, Jesus não descreveu o ministério como um passeio ao paraíso; mas, também, não disse que seria uma descida ao inferno. Apesar de todas as agruras do ministério, creio ser possível um interior de paz e alegria. Jesus disse que estaria todos os dias conosco; e, quanto às possíveis perdas, ele disse que receberíamos cem vezes mais, ainda nesta vida; e, ainda, herdaríamos a vida eterna (Mateus 19.29; Marcos 10.30). No entanto, alguém pode argumentar: Mas João Batista morreu decapitado. Sim! Mas para alguém afirmar continuamente a Herodes que ele estava em pecado, especialmente em uma área da sua vida tão sensível, com certeza era porque este homem tinha muita paz interior; estava muito bem consigo mesmo e com Deus.
Longevidade abençoadora Cláudio Lísias Mancebo, filho irmã Ana Lúcia. Passamos juntos muitos momentos difíceis, ão é difícil dizer com poucos recursos financeiou escrever sobre ros, conforto ausente, mas fé e alguém que tanto esperança sem limites dentro admiro e respeito de casa. Foi fundamental para por viver a prática do que diz. a minha vida cristã crescer Há 59 anos conheço o pastor presenciando a coerência do Francisco Mancebo Reis, meu meu pai. O que era dito no púlpito seria praticado em pai, amigo e exemplo. Levei um tempo para perce- casa, nos “bastidores” tão imber com profundidade o que previsíveis e desafiadores de meu pai significava e significa todos os dias. As palavras não para mim e minha querida eram vazias, mas validadas
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pela prática do cristianismo. Minha saudosa mãe, Hilda Nogueira Mancebo, foi um suporte essencial ao realizar muitas visitas com meu pai, que o permitiram um pastorear mais completo. Outra virtude do meu pai é a humildade, sempre muito marcante em suas atitudes e decisões. Trabalhou como diretor da Faculdade Batista Mineira por cerca de 14 anos mantendo a
mesma postura discreta, simples e próxima das pessoas. Conselheiro profundo, sábio em suas colocações não só dentro de casa como também nos demais ambientes que frequenta e continua atuante. Agradeço sempre a Deus esse especial presente que me deu: meu pai. Peço a Deus que mantenha a sua saúde, o seu discernimento, sua alegria e a paz que o alimenta a cada dia. A Bíblia apresenta um
conselho especial em Provérbios 4.5-6: “Adquire a sabedoria, adquire a inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te conservará”. A longevidade abençoada e abençoadora do meu pai se resume nisto: Ele seguiu o conselho! Parabéns, pai, pelos 90 anos vividos com grande sabedoria; um presente para nós!
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O Jornal Batista: o hebdomadário do céu Missões com os surdos
Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB
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s Batistas brasileiros, através da Junta de Missões Nacionais (JMN), estão se despertando, assim como várias Igrejas locais, para uma realidade que está perto de nós. Há em nosso país um contingente de pessoas com dificuldades de audição, e assim os surdos precisam ser vistos como um povo a ser alcançado pela mensagem do Evangelho. Segundo a Revista do Promotor (Junta de Missões Nacionais, pág. 22), há 9,6 milhões de surdos no Brasil. Esse dado é alarmante, um desafio para a obra missionária. Se quisermos expandir a mensagem do Evangelho precisamos olhar para o campo missionário dos surdos. É um grupo estratégico, pois eles se articulam entre si e, assim, quando se alcança um, logo o grupo fica sabendo das novidades.
Se investirmos na capacitação de líderes para se comunicar com os surdos em nossas Igrejas locais, dermos espaços para eles no culto, poderemos ter várias vidas alcançadas a partir da realidade local de cada Igreja. Além dessa concepção de ganhá-los, a partir da Igreja local, a JMN tem investido em projetos missionários que visam alcançar os surdos através de relacionamentos discipuladores e de pequenos grupos, onde a linguagem é através dos sinais. Eles precisam “ouvir” - ver através da comunicação das LIBRAS - a mensagem redentora do Evangelho. Eles precisam ter missionários (as) que interpretam os sinais que compreendam para assim comunicar a mais poderosa mensagem. Há milhões de pessoas que estão impedidas de “ouvir” o Evangelho, pois não ouvem com os ouvidos físicos; eles entendem outra linguagem, a dos gestos. Esse povo tem a barreira física da audição,
que os impede de ouvir a mensagem da esperança de Jesus. Da mesma forma que, por vezes, revemos nossos métodos e estratégias para alcançar as pessoas com a mensagem do Evangelho, nós precisamos aprender e ensinar a linguagem das LIBRAS, a fim de que muitos surdos possam saber que Deus os ama e isso já foi provado pela morte e ressurreição de Jesus. O Evangelho, que é o poder de Deus para a salvação, é capaz de capacitar os intérpretes e tocar profundamente no coração e mente dos surdos, a fim de que possam desfrutar da transformação que só Jesus pode fazer. Só assim, ouvindo o Evangelho de forma contextualizada em sua linguagem, os surdos entenderão que Jesus é Vida. Os surdos precisam saber que Jesus Cristo é o Senhor e, dessa forma, se tornarem adoradores do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Ore e oferte!
D’Israel (Israel Pinto da Silva), advogado, colaborador de OJB Quando Deus tocou no coração do homem Que queria ser mais um mensageiro Da Sua Palavra cheia de luz Anunciada por Seu filho amado Jesus Disse pra Ele: “Vá por todo mundo E pregai Meu Evangelho a toda criatura” Muitos homens sérios se levantaram E logo aceitaram esse compromisso E eu tenho certeza, anjos revoaram E cantaram hinos cheios de alegria Comemoraram festivamente tão grande momento Os abençoaram e lhes impuseram Suas mãos de anjos Sons alabastrinos logo ecoaram E outros de longe logo acorreram Cheios de esperança que muitos salvariam As suas almas tristes, desanimadas Contaminadas por muitos pecados II Deus seja louvado por tais mensageiros Que não retiveram a Sua Palavra Que está contida na Bíblia Sagrada O Livro dos livros; a Lei do Senhor! Muitos desses foram os que editaram O Jornal Batista; que colaboraram Na expansão do Reino de Deus A prova viva do Amor de Deus Pelos pecadores que muitos precisam Sair das suas trevas espirituais Destruir, pisar na cabeça de Satanás Que vive rondando os seus caminhos Um hebdomadário iluminado Que há ll7 anos vem avisando Que fora de Cristo não há salvação Para todo aquele que não aceitar Jesus Como Senhor e seu salvador Não abrir o seu coração e deixar Ele entrar E Nele fazer morada! Parabéns para aqueles que se levantaram Os que não ficaram alienados De boca calada e que semearam As suas sementes de libertação Da alma do homem que é pecador Que vem dando frutos na Sua seara Dando a eles grande esperança De poder entrar no Reino de Deus!