OJB Edição 31 - Ano 2017

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 30/07/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXVI Edição 31 Domingo, 30.07.2017 R$ 3,20

PIEB Pinda realiza EBF 2017 na comunidade Cruz Pequena - SP

O evento aconteceu entre os dias 10 a 14 de julho de 2017. Diversas atividades foram oferecidas no turno da tarde, para crianças de 05 a 12 anos de idade. O evento, que teve como tema “Jesus: o Amigo Incomparável”, contou com aproximadamente 75 crianças na programação. Página 12

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Pastores e líderes de São Paulo se reúnem no Congresso Multiplique em Guarulhos

PIB em Taquaralto - TO desenvolve atividades evangelísticas e discipuladoras

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Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Primeira Igreja Batista IB Filadélfia em Itarantim em Alegrete - RS dá posse - BA realiza 1a Festa da a novo pastor Multiplicação dos PGM’s Página 10

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reflexão

EDITORIAL

Pare por um momento

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

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rabalho, faculdade, compromissos na Igreja. Tudo isso, ao longo do ano, faz com que o nosso tempo seja cada vez mais escasso, não restando tempo para estar entre a família ou amigos, passear, realizar atividades físicas, descansar, ou, simplesmente, fazer nada. Estamos em uma época propícia para o descanso, as férias escolares. Aproveite e leve seu filho, sobrinho, neto para passear ou viajar; reúna os amigos e parentes e

vá conhecer os pontos turísticos da sua cidade, os fatos históricos sobre a região. Para quem gosta do frio, o sul do Brasil está ideal. Em alguns pontos, temperaturas negativas foram registradas; em outros, até nevou. Não é sempre que vemos esse fenômeno climático por aqui, então, aproveite! A Palavra de Deus diz que há tempo para tudo, e há tempo de parar e descansar. Então, desfrute desse período e descanse! Não há quem aguente trabalhar ou estudar

ininterruptamente. Você merece esta pausa. Separe um momento também para orar e ler a Bíblia. Na correria do dia a dia, o período para falar com Deus é mínimo ou, em alguns casos, inexistente. Ter um tempo de qualidade com o Pai é essencial e reflete em todas as áreas da nossa vida. Que o descanso seja o começo de uma relação mais íntima com o Senhor. Deixe de lado as decepções, as mágoas e tristezas. Nas férias, temos a oportu-

nidade de descobrir muitas coisas em outros ambientes e de maneiras diferentes, como conhecer gente nova, aprender a ser mais prestativo, a colaborar mais uns com os outros. Aproveite seu momento de descanso. Já chegamos ao fim de mais um mês e, a cada ano, a sensação é de que os dias passam cada vez mais depressa. Por isso, aproveite cada minuto da melhor maneira possível, para que, no futuro, não se arrependa do tempo desperdiçado.


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Foco de resistência José Manuel Monteiro Jr., pastor, colaborador de OJB

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nde alguém se abre para o Evangelho, o diabo cria resistência. O Espírito Santo de Deus guiou a Igreja de Antioquia para que separasse Barnabé e Saulo para a obra missionária. Quando os missionários Barnabé e Saulo chegaram a Pafos, o Procônsul Sérgio Paulo mostrou-se interessado em ouvir os ensinamentos da Palavra de Deus. Imediatamente, um certo Judeu, mágico, falso profeta, de nome Barjesus, opôs-se a eles.

É interessante observar o interesse de Sérgio Paulo em ouvir a Palavra de Deus. Ele não era temente a Cristo, porém, desejava ardentemente aprender sobre as Escrituras. Isso contrasta com a realidade de alguns servos de Deus que já não nutrem mais o desejo de aprender da Palavra e, com isso, não a leem mais. O resultado é que presenciamos uma geração de crentes trôpegos, sem consistência espiritual, levada por todo e qualquer vento de doutrina. Por mais que as pessoas não acreditem, o diabo é um ser real, não um ser mítico ou lendário. Se quisermos

obter vitória contra este ser, precisamos saber como ele age. O texto de Atos 13.412 oferece alguns quadros acerca do inimigo. Vemos que, por trás de Elimas (o mágico), está um ente não humano que controla e dirige os passos deste homem. Vamos destacar três características: • O inimigo é um opositor (13.8). É fato! Desde que Satanás foi expulso do céu, ele se levanta contra todo projeto de Deus. Caso você tome a decisão de servir ao Senhor com intensidade, haverá oposição da parte do Diabo. • O inimigo age para afastar

as pessoas da Fé genuína (13.8). Elimas fez todo o possível para dissuadir o procônsul de aceitar a fé cristã. Satanás é sujo. Ele faz de tudo para desviar as pessoas do caminho da cruz. • O inimigo é acusador, enganador, malicioso e falsário (13.10). As palavras engano e malícia, descritas no verso 10, servem para acentuar o caráter pervertido de Elimas (o mágico), que era conhecido como Barjesus (o prefixo Bar em aramaico significa filho). Portanto, este homem era conhecido como “filho de Jesus”,

mas na realidade era filho do Diabo. Satanás é um falsário. Ele promete prazer e entrega escravidão. Promete liberdade e entrega a morte. A primeira viagem missionária de Barnabé e Saulo foi timbrada por uma forte oposição. A vida cristã não é um parque de diversão, mas uma arena de luta. Sempre haverá um foco de resistência forte por parte do inimigo. Entretanto, para sairmos vitoriosos desta batalha precisamos, à semelhança do apóstolo Paulo, ser cheios do Espírito Santo de Deus, e lançar mão da autoridade do nome de Jesus (Atos 13.9-12).

bra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os dias difíceis e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles” (Ec 12.1). Imagine a tristeza e frustração de um idoso que, olhando para sua história, diz: “Não tenho prazer neles”. “E agora, filhinhos, permanecei nEle, para que tenhamos confiança quando ele se manifestar e não fiquemos envergonhados diante dele na sua vinda” (I Jo 2.28). A ideia de permanecer firme em Jesus nos garante uma

vida que O agrade e firme, cada vez mais, a nossa confiança. O inimigo trabalha a todo vapor e faz de tudo para que os balões com chamas fumegantes caiam sobre nós. O imperativo divino é para que estejamos preparados, com armas eficazes para combater as obras das trevas, e não venhamos a chorar o leite derramado. “A noite já está avançada, e o dia se aproxima; deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz” (Rm 13.12).

Não chore o leite derramado Antonio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista em Atibaia - SP

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uantas vezes ouvimos ou vivenciamos acidentes dos mais variados e, assim que os mesmos ocorrem, as autoridades logo dizem que, a partir de então, a fiscalização será mais rígida? Isso não passa de um discurso que, depois de um tempo, cai no esquecimento e ninguém fala mais nada. Por exemplo, nos meses de junho, julho,

os meios de comunicação fazem muitos alertas quanto aos balões das festas juninas e julinas, que colocam em perigo muitas casas e aviões. O dia em que um avião cheio de passageiros cair e matar muitas pessoas, as autoridades tomarão providências; até mesmo leis mais severas serão aprovadas. Mas, o que adianta? Muitos já morreram, o leite já foi derramado. Não seria assim também com a nossa vida cristã? Ouvimos mensagens que nos alertam, fazemos votos

de que tudo será diferente. Não permitiremos que balões, grandes ou pequenos, com capacidade de destruição, voem nos céus da nossa vida cristã. Porém, aquele impacto inicial logo cai no esquecimento e voltamos a negligenciar a leitura da Palavra de Deus, os momentos de oração e colocamos em segundo plano as prioridades de sermos mais atuantes na Igreja e levar mais a sério o trabalho missionário. O tempo passa, e passa muito rápido, por isso: “Lem-


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Deus faz coisas incríveis

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

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xistem algumas coisas incríveis no mundo em que vivemos. Por exemplo: empresa de carros que não tem nenhum carro; empresa de hotéis que não tem hotel; empresa de aviação que não tem nenhum avião e até empresa de restaurantes que não tem restaurante. Que coisa incrível, não é mesmo?! Todas essas empresas revolucionaram o mundo. Milhares de pessoas usam seus serviços diariamente. E na perspectiva espiritual, servimos a um Deus que também faz coisas incríveis. Há um texto interessante que está em I Coríntios 2.9, que diz: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. Paulo disse ao povo grego que residia em Corinto que Deus tinha coisas incríveis para eles. E ao resgatarmos a função social desse texto, aplicamos em nossa realidade. Deus tem coisas incríveis para a minha vida, para a sua vida, para a Igreja de Jesus espalhada sobre a Terra. Coisas improváveis, inimagináveis, extraordinárias, brilhantes, excelentes, abençoadas Deus tem para as

nossas vidas. A mensagem de Paulo encorajou os irmãos de Corinto. Mesmo tendo problemas na área da disciplina, Deus tinha coisas incríveis para aqueles irmãos. Eu penso que milagres ocorriam na Igreja de Corinto. Muitas pessoas eram acrescidas ao Corpo de Cristo. As famílias eram restauradas. “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). É a mensagem para a nossa Igreja, para a nossa comunidade de fé. Tem gente que não dá valor para algumas Congregações...Essas pessoas desconhecem o Poder de Deus. Uma Igreja é uma potencial transformadora social. As Igrejas Batistas, por exemplo, têm transformado as “cracolândias” em “Cristolândias”. Pessoas que são dependentes químicas têm sido recriadas pelo Deus que faz coisas incríveis. Este texto bíblico também faz alusão a vida eterna, a recompensa, o descanso. O céu é tão bom que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). A dimensão celestial é “Top”, “The Best”. Um dia viveremos com o Pai neste

reflexão

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

novo mundo, nesta nova Terra, e veremos as coisas incríveis de Deus. Se você está cansado, desanimado, fatigado, triste, abatido, incrédulo, creia que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). Deus tem coisas incríveis para a sua vida! Se você tem passado lutas familiares e tem pensado em desistir da sua família. Creia que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). Deus tem coisas incríveis para o seu lar! Conheci uma jovem que participou de um processo seletivo visando uma vaga de emprego. Ela era profissional na área de marketing. Neste processo seletivo tinham aproximadamente mil pessoas concorrendo àquela vaga de emprego. E ela conseguiu! Esta serva de Deus agradeceu o fato incrível que o Senhor fez em sua vida. Dentre mil pessoas, ela foi a escolhida. Deus faz coisas incríveis! Creia nisso! “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9).

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O Senhor me ouviu “Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o salvou de todas as suas angústias” (Sl 34.6).

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Senhor, revelado pela Bíblia Sagrada, estabelece diálogo com Seus filhos em Cristo. Um dos recursos do diálogo bíblico é a oração. O Salmista descobriu, por teoria e pela prática, que o Senhor ouve e responde, no processo da oração: “Clamou este pobre e o Senhor o ouviu - e o salvou de todas as suas angústias” (Sl 34.5). O Senhor sempre nos ouve, não importando a maneira como nos dirigimos a Ele. Nosso modo de clamar não é estereotipado: nós o fazemos através de lágrimas, de gritos revoltados, de gemidos não pronunciados, de expressões

de angústia. É principalmente quando a angústia nos massacra que nos agarramos aos recursos que nos ligam ao Deus transcendente. Quando, no início de nossa vida cristã, somos assaltados por experiências angustiosas, a atenção amorosa de Deus chega a nos surpreender. Paulo revelou bem o que sentimos, quando o Amor de Cristo nos liberta da angústia: “De todos os lados somo pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos” (II Co 4.8-9). O Senhor me ouve. O Senhor sempre me ouviu, apesar de, muitas vezes, eu não o saber. Esta é a razão, a única razão, porque somos salvos - por Ele - de todas as nossas angústias!

A virtude chamada bondade Rubin Slobodticov, pastor da Primeira Igreja Batista em Lençóis Paulista - SP

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ma pessoa bondosa é simpática, afável, cortês, afável, humanitária e assistencial. Por isso, pessoas assim são mais trabalhadoras e nobres de espírito. Encontramos bondade su-

prema em Jesus. João registra que Deus amou o mundo de tal forma que deu para todos o Seu unigênito filho, Jesus (Jo 3.16). Quando aqui esteve, Jesus praticou inúmeros atos de bondade. É verdade que ela se parece muito com a misericórdia. A bondade se expressa em gestos concretos, como a atenção dada a pessoas carentes, o auxílio material

e a assistência que se realizam em todos os sentidos. Pela bondade, os pais transmitem, em gestos, palavras e ações, os ensinos mais profundos para a vida dos seus filhos. Em sociedade aberta, os cidadãos bondosos são mais persistentes na prática de boas ações. Na Igreja, a bondade se expressa como por um

abraço, um cumprimento, uma palavra que demonstra atenção pelo próximo ou o interesse pessoal em ajudar aos que necessitam de algo que possa ser medido por ações concretas. O salmista Davi enaltece esse sentimento fraterno ao dizer: “Quão bom e suave é viverem unidos os irmãos” (Sl 133.1). Na carta aos Efésios, Paulo

recomenda que “Sejamos uns para com os outros, bondosos” (Ef 4.32). Tal bondade pode ser traduzida por benignidade que se expressa em gestos concretos de proximidade entre membros da própria Igreja. E, Ele está a escrever aos “santos e fiéis” (Ef 1.1). Nós, como Igreja, hoje, estamos incluídos na sua recomendação.


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reflexão

DIFICULDADES BÍBLICAS

Ebenézer Soares Ferreira

Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ

E OUTROS ASSUNTOS

“Ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, o Filho do Homem [que está no céu]” (Jo 3.13).

O

texto é de difícil interpretação. Os comentaristas apresentam:

1. O Filho do Homem que estava no céu. Esta é a interpretação de muitos teólogos. 2. Em lugar de dizer que ninguém estava no céu,

A deidade de Cristo

Jesus diz que ninguém havia subido ao céu. 3. A negação não se refere aos espíritos dos falecidos. Os espíritas e os Testemunhas de Jeová apegam-se a este texto para defender suas doutrinas. 4. Jesus estava no mundo, e estava no céu. No mundo, com a humanidade; no céu, com a divindade. 5. O texto faz contraste entre as coisas terrenas

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e as coisas celestiais. As terrenas não podem referir-se ao Reino (v. 3) no qual o homem entra pela regeneração espiritual. As coisas celestiais são aquelas misteriosas, que não podem ser declaradas pelo homem, senão só são conhecidas pelo Filho que desceu dos céus. Ninguém subiu ao céu para trazer o segredo divino. A expressão “que está no céu” é omitida em mui-

tos manuscritos. Se somos escandalizados por coisas terrenas, para as quais há analogias e que se verificam na experiência humana, como poderemos entender as coisas profundas de Deus? Somente aquele que tem conhecimento com o Pai que está no céu e desceu para revelá-las. Em essência, céu não é um lugar. É um caráter, um modo de vida, uma espécie de ser. “Ninguém subiu ao céu,

entretanto, Deus quis que alguém descesse do céu ao mundo. Jesus veio do céu com perfeito conhecimento de Deus, a fim de revelá-lo aos homens. Que está no céu (13). Esta cláusula, entre colchetes na ARA, é omitida nos mais antigos manuscritos.”* * Davidson, F. O Novo comentário da Bíblia. Editado em português por SHEDD, Russel. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, s/d.

Espiritualidade total Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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o livro de Levítico temos as ordens dos rituais que Deus deu a Moisés, na sua maioria, rituais que indicavam a necessidade de um sacrifício perfeito, que substituiria os sacrifícios dados ao povo escolhido. À medida que a história do povo judeu se desenrolava, mais evidente ficava a necessidade de um sacrifício perfeito, que apontava sempre para o sacrifício de Cristo, prometido em quase todos os profetas que sucederam a Moisés. Os sábios deste mundo

dividem o homem em necessidades que precisam ser preenchidas. O humano, segundo eles, necessita de educação, moral, preparo profissional, e tantas outras divisões, mas, jamais mencionam a necessidade de investimento espiritual. Em Levítico, o homem é visto como um todo. É uma visão holística do humano. Os sacrifícios pacíficos ensinam que plantar, colher, transformar o colhido em farinha, azeite e outras espécies de alimentos também eram atividades espirituais. É bem lembrada a ideia do sociólogo alemão (Marx Weber), no início do século XX, que explica que o progresso

dos povos protestantes estava exatamente nesse princípio. Todas as nossas atividades precisam ser vistas como espirituais. Não existe separação fundamental, entre o secular e o espiritual. Vemos os sacrifícios pacíficos terminarem em uma celebração coletiva, familiar e, até mesmo, tribal. O espiritual e o secular andam juntos. Na oração do Pai Nosso vemos essa correlação. A vontade divina sendo feita na terra, tendo como modelo, como ela é feita no céu. A vida secular tem várias atividades que costumamos considerá-las em separado da vida espiritual. Em Levítico vemos que o pecado,

mesmo cometido por ignorância, não dispensava o sacrifício para obtenção do perdão. Todo sacrifício exigia que o transgressor colocasse a mão sobre a cabeça do animal a ser sacrificado. Isso representava a transferência da culpa, do transgressor, para o animal a ser sacrificado. Esse gesto representa a nossa fé em Cristo, ou seja, nosso pecado foi transferido de nós, para Cristo. Ele, inocente, santíssimo como era, foi e sempre será; recebeu sobre Si a carga total dos pecados da humanidade. O ritual do sacrifício pacífico representava a gratidão do adorador, ao perceber que mesmo

quando pecasse haveria a oportunidade da bênção do recomeço. Façamos de todos os nossos atos, ações, pensamentos, relacionamentos humanos, não uma ação separada do espiritual, mas, transformemos todo nosso viver em espiritualidade, em nenhum momento, separando-nos para uma ação dividida da comunhão com o nosso Deus. Isso transformará nossas vidas em constante espiritualidade. Glórias a Deus por podermos glorificá-lO em tudo que fizermos nesta nova vida, que Ele nos propiciou através do sacrifício de Seu Filho por nós.


6 vida em família

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reflexão

Gilson e Elizabete Bifano

Indo para o céu de Mercedes Benz e bicicleta

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a boleia de um Mercedes Benz 1113, o meu caráter e os meus valores foram forjados por meu pai. Antes das 6 horas, o motor já estava ligado, aquecendo, enquanto nós fazíamos o culto doméstico dentro do caminhão. Com a Bíblia aberta e apoiada no volante, papai lia, comentava, explicava e aplicava versículo por versículo. Para ser sincero, não me lembro dos textos e nem das explicações, mas aquelas cenas me transmitiram a paixão do meu pai pela Bíblia e o zelo como ele buscava entendê-la e obedecê-la. Hoje à tarde, papai foi encontrar-se com o Senhor Jesus. A saudade fica, mas também o legado de um homem íntegro, trabalhador e amoroso”, escreveu no Facebook, o pastor Samuel Moutta, a respeito de seu

papai, Daniel Moutta, recém-falecido. Outro depoimento: “Era uma velha bicicleta preta, com selim alto, provida de ‘garupeira’. Fora de moda, cafona até, após o advento das Calois e Monaretas. Esteve em minha casa desde que eu era bem pequeno, e me lembro dela por lá, até minha adolescência, já então sem muita utilidade, depois que papai conseguiu comprar um fusquinha. Mas me recordo daquela silhueta magra, toda preta, com um escudo na frente revelando sua marca e procedência ‘Philips - Made in England’. E me recordo de uma cena de minha feliz infância, da qual participei. Porém, hoje, vejo como se fora espectador. Papai conduzia a bicicleta, pedalando forte. Minha mãe, na garupa, levava minha irmãzinha ao colo e

eu, talvez com cinco anos, ia no quadro da bicicleta. Era noite. Atravessávamos a ponte de paus que ligava o primeiro distrito de Campos, com suas ruas calçadas, iluminadas e urbanizadas, a Guarus, com suas ruas empoeiradas, esburacadas e escuras, aonde íamos para o culto de oração de quinta-feira. Olhando para baixo, eu podia ver os paus da ponte e, entre eles, as águas do rio Paraíba, parcamente iluminadas pelas luzes amareladas da ponte e pelo farol medíocre da bicicleta que se fortalecia dependendo da força repassada ao dínamo pelas pedaladas de papai. Meu pai era pastor em Guarus, à época, o lado pobre de Campos. Mais feliz que seu pai Antônio, que ia às várias Igrejas a que se dedicara, em lombo de burro ou cavalo, meu pai tinha a sorte de ter

aquela velha bicicleta para nos levar à Igreja. Lá pregou o Evangelho de Cristo por quase 30 anos. Ali ensinou e batizou muitos irmãos, lutou contra a ignorância espiritual de toda uma comunidade, falando do Amor de Deus e da redenção eterna por Ele provida. Montado na bicicleta, qual Dom Quixote em Rocinante, levava a loucura do Evangelho, brandindo sua Bíblia, convidando a todos, “nos campos e valados”, a se renderem aos pés de seu Senhor. Não sei onde andará aquela velha bicicleta. Se estará em algum canto encostada, ou, até mesmo, se seus pedaços ainda existem. Lembro-me dela com saudade. Ao levar-me para Guarus, ela começou a me levar para o céu”, escreveu o doutor Ebenézer Junior, médico em Nova Friburgo, a respeito do cuidado

do querido pastor Ebenézer Soares Ferreira em levar seus filhos para a Igreja. Preferi citar na íntegra esses belos depoimentos sobre a influência de pais na vida de dois homens, um pastor e outro médico. Ambos servos do Deus Altíssimo. Não, antes que alguém pense que estou a insinuar que podemos entrar no céu de Mercedes Benz ou de bicicleta, digo que só podemos adentrar aos céus por meio de Jesus, mas que o caminhão Mercedes Benz e aquela velha bicicleta levaram até o portão dos céus esses dois homens, ah! Isso levaram! _______________ Pr. Gilson Bifano Escritor, conferencista na área de casamento e vida familiar. Diretor do Ministério OIKOS. oikos@ ministeriooikos.org.br


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missões nacionais

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Pastores e líderes de SP se reúnem no Congresso Estadual Multiplique em Guarulhos Fotos:Chico Junior - CBESP

Centenas de pastores e líderes participaram do Multiplique Estadual

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ntre os dias 11 e 15 de julho, Missões Nacionais promoveu o Congresso Estadual Multiplique 2017 em Guarulhos - SP, que aconteceu na Assembleia da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP). Foi um tempo de muito crescimento espiritual com a presença de grandes nomes, como o do preletor principal, doutor Dave Earley, que é autor dos livros: “8 hábitos de um líder eficaz de Pequenos Grupos” e “Transformando Membros em Líderes”. Também estiveram presentes e ministrando no con-

gresso os pastores Fernando Brandão, Diogo Carvalho, Márcio Tunala, Jefferson Dantas, Roosevelt Arantes, Alex Uemura, Fabrício Freitas e Rogério Cavelho. Centenas de pastores e líderes de todo o estado participaram da programação, que contou também com oficinas. O doutor Dave Earley abriu o evento no dia 11, trazendo uma palavra sobre “A Liderança Multiplicadora de Jesus” e encorajando os Batistas brasileiros na visão de Igreja Multiplicadora. “Deus está fazendo uma revolução no Brasil. Deus está avivando sua Igreja. A

Doutor Dave Earley foi o preletor oficial do evento

Igreja está se tornando mais forte, está se multiplicando. Eu honro vocês pelo compromisso de fazerem discípulos. Porque se vocês continuarem cumprindo esse mandamento Jesus vai honrar vocês”, disse o pastor. Na abertura da 109ª Assembleia da CBESP, que aconteceu no dia 12 de julho, pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, foi o orador oficial. Ele abordou a importância da oração e de persistir na multiplicação de discípulos. “Nós, Batistas, precisamos voltar às nossas origens e resgatar nossos princípios.

Princípios cristãos de jeito de ser do crente, do discípulo, da família e da Igreja. ‘Anunciando o Reino com o Poder de Deus’. E onde está o poder? O poder está no exemplo de oração dos líderes. O poder para anunciar o Reino está na oração”, afirmou o pastor Fernando Brandão. Louvamos a Deus pela visão de toda a liderança da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) pela grande ênfase em formação de líderes e ter o discipulado como base para ação missionaria no estado de São Paulo.

Pastor Fernando Brandão falou aos pastores na 109ª Assembleia

Conferência Nacional Multiplique De 17 a 20 de outubro, líderes de todo o Brasil estarão juntos no Hotel Majestic, em Águas de Lindóia - SP, para a Conferência Nacional Multiplique. Nossa ênfase será discipulado com o tema “SIGA-ME: Um chamado para morrer. Um chamado para viver.” O preletor principal da conferência será David Platt, autor, pastor Batista norte-americano e presidente da International Mission Board. Saiba mais informações no site: http://igrejamultiplicadora.org.br/new/multiplique2017/


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notícias do brasil batista

Adolescente Batista fluminense lança seu segundo livro: “Maturidade - Está na mente e não na idade”

Jovem escritor é membro da Primeira Igreja Batista em Niterói - RJ

Marcos Luis Lopes, membro da Primeira Igreja Batista em Saracuruna - RJ, primeiro secretário da OPBB - Seção Fluminense

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om seus 19 anos, em plena transição da adolescência para a juventude, Marcus Vinícius Silva Lopes, membro ativo da Primeira Igreja Batista em Nite-

Capa do novo livro do autor

rói - RJ, lança seu segundo livro: “Maturidade - Está na mente e não na idade”. Bem diferente do seu primeiro livro - “Vivendo em Imaginações” -, este crente Batista, comprometido com a Palavra de Deus e o Deus da Palavra, faz uso do dom que Deus lhe deu, para nos levar a refletir, com profundidade e leveza peculiar, de que a maturidade está na

mente e não na idade, e que não existe uma maturidade definitiva, mas um processo de amadurecimento que começa quando reconhecemos os nossos erros, não para tão somente consertá-los, mas para não repeti-los. Segundo o autor, “Estar no caminho da maturidade é ter a capacidade de viver em paz com o que não se pode mudar, e não em mostrar o quando

Primeiro livro de Marcos Vinícius

você viveu, mas sim o quando aprendeu”. Este adolescente é o filho caçula do pastor Marcos Luis Lopes e da dona Ione Silva Lopes, que, juntos com o filho primogênito, Luiz Henrique, compartilham com o povo Batista mais esta efeméride, acreditando que vale a pena dedicar tempo ensinando o menino no caminho em

que deve andar, para que deste caminho, o Senhor, ele jamais se afaste (Provérbios 22.6). Toda honra e toda glória sejam dadas a Deus. Que os nossos filhos possam alcançar esta maturidade, resplandecendo Cristo em todas as suas ações e reações, exalando o bom perfume do Senhor por onde andarem.

Adolescentes e colaboradores do Lar da Criança Henrique Liebich recebem curso de panificação

Alunos aprenderam todo o processo de fabricação

Liane Hartmman Perine, secretária do Lar da Criança Henrique Liebich

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Núcleo Social de Ijuí - RS, programa socioeducativo do Lar da Criança Henrique Liebich (LCHL), promoveu o cur-

Curso atendeu alunos do projeto e colaboradores

so de panificação para os adolescentes participantes e também para os colaboradores da Instituição, no dia 13 de junho. O objetivo foi capacitar, qualificar e ensinar o planejamento, execução e as operações do processo de fabricação de pães, cucas e salgados.

O curso foi realizado pela empresa Nordeste Alimentos, através do técnico Antônio Carlos Tessaro, profissional responsável pela área de cursos, nos períodos da manhã e tarde. Para a coordenadora do Núcleo Social, Juliane Bohringer dos Santos, é im-

Objetivo do curso também era despertar interesse para uma nova profissão

portante oportunizar mais conhecimento e qualificação para a inclusão no mercado de trabalho dos adolescentes participantes do projeto. “Além de possibilitar a produção dos alimentos em sua própria casa, através de dicas fáceis e práticas, o curso também teve o objetivo de des-

pertar o interesse para uma futura profissão na área”. O Núcleo Social é um projeto da Convenção Batista Pioneira e atende atualmente 96 meninos e meninas nas idades de 06 a 16 anos, no contraturno escolar, promovendo a inclusão social, acessibilidade e exercício da cidadania.


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notícias do brasil batista

PIB em Taquaralto - TO desenvolve atividades evangelísticas e discipuladoras

Ady Barbosa de Sousa, pastor da Primeira Igreja Batista em Taquaralto - TO

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Primeira Igreja Batista em Taquaralto - TO começou o ano de 2017 rompendo em direção a grande colheita. Estamos transitando, de forma rápida, para a visão de Igrejas Multiplicadoras. Entendemos que precisamos ganhar pessoas da nossa cidade e fazê-las permanecer na presença do Senhor, sendo vasos de bênçãos nas mãos do Espírito Santo. No mês de abril, o pastor Ady Barbosa de Sousa, junto a sua família pastoral, assumiu a presidência da Igreja e, desde lá, nós contamos com o trabalho assíduo de oito células PGMS, com aproximadamente 100 membros e congregados. Os projetos que temos para o avanço e crescimento da Igreja são os seguintes: 1) - Projeto células PGMS As células menores contam com o número de mais ou menos dez pessoas, e as células maiores com cerca de 20 pessoas. Os grupos reúnem-se desde as quintas-feiras à noite e se estendem até aos sábados à tarde. Todas as terças-feiras também temos o CTL, que é o Curso de Treinamento para Líderes de Células. Na ocasião, todos os líderes que estão na ativa à frente de células, e seus líderados, que estão sendo treinados para assumir novas células, sempre estão presentes para aprenderem a ser instrumentos usados nas mãos de Deus. Das oito células que temos em nossa Igreja, duas já estão se preparando para a multiplicação, e uma delas se iniciou a pouco tempo, em uma casa no setor Sul. 2) - Projeto namoro com propósito Com o aumento do número de jovens em nossa Igreja, automaticamente veio a necessidade de trabalharmos com o tema pureza nos relacionamentos. Para abordarmos essa realidade, o pastor e sua esposa criaram o Projeto “Namoro com Propósito”, no qual os jovens precisarão

Igreja tem crescido numérica e espiritualmente através dos trabalhos realizados

discipulado, se reúnem para assim o Senhor nos permitir; e se mentorearem de forma re- cremos que Ele nos permitirá. lacional. 5) - Projeto Papo Santo No mês de julho nós tive4) - Projeto celebração das princesas mos também o Papo Santo, Neste mês de julho nós ti- uma atividade somente com vemos o Culto das Princesas, os homens da Igreja, onde a quando somente as mulheres gente trata sobre a vida senda Igreja estiveram no tem- timental, relacional, sexual plo para serem ensinadas e espiritual dos homens. As sobre a pureza feminina, de palestras são feitas em forma acordo com os ensinos das de perguntas, e o pastor resSagradas Escrituras. Tivemos ponde aos participantes. O uma preletora de outra Igreja próximo encontro será no dia Batista, porém, da mesma fé e 19 de agosto. 3) - Projeto discipulado um ordem, ministrando a Palavra de Deus aos corações das a um Resultados No mês de junho tivemos mulheres. Realizaremos essa Para honra e glória do o privilégio de lançarmos o atividade três vezes ao ano, se Senhor, a nossa Igreja tem nosso próprio manual de discipulado um a um, no qual realizamos o nosso Relacionamento Discipulador (RD). Esse manual de discipulado é de autoria do nosso próprio pastor local, tendo em vista que o mesmo foi elaborado para abordar as pessoas de acordo a nossa necessidade João Marcos de Souza Faria, Batista Viva, em Porto Alegre-RS, sob o pastoreio do pastor presente. O nosso manual de pastor da Primeira Igreja Joacyr Magioli. Batista em Alegrete RS discipulado não foi elaboraNo início de 2008 fui condo para uso coletivo, porém, vidado para ser seminarista “O Deus de toda a graça, para a abordagem pessoal na Primeira Igreja Batista em que os chamou para a Sua de apenas um discipulador, Santa Maria - RS. Em 2009 glória eterna em Cristo Jesus, ensinando a um discípulo. fui consagrado ao ministédepois de terem sofrido duranAtualmente, estamos com cerrio e permaneci como pastor te pouco de tempo, os restauca de 45 pessoas discipulando auxiliar nesta amada Igreja, rará, os confirmará, lhes dará outras 45, envolvendo crianças, jovens e adultos. Quere- forças e os porá sobre firmes dirigida pelo pastor Roosevelt Goularte Gomes, por oito mos terminar o ano com todas alicerces” (I Pe 5.10). anos. as pessoas da Igreja pregando Em 2017 tive um sinal claro lá! Você deve me o Evangelho e discipulando de Deus para aceitar um granconhecer pessoalpessoas ainda não convertidas, de desafio, assumir a Primeira mente ou de vispois a nossa meta é ganhar os Igreja Batista de Alegrete - RS, ta! Meu nome é de fora para Cristo. na qual tomamos posse dia 27 João, sou discípulo de Jesus, No mês de agosto, nós lande maio. Alguns anos atrás, tenho 33 anos, casado com a çaremos uma campanha de esta Igreja chegou a fechar as querida Valéria e pai da doce discipulado um a um, e tereportas e ficou muito tempo Marina! Também sou filho do mos a nossa conferência na também sem pastor. Com o pastor Ladislau Faria Junior Igreja local. Nesse tempo, lanapoio da Convenção Batista e da dona Ciméa. Entrei no çaremos o projeto de Mentoria do Rio Grande do Sul (CBRS), STBRS em 2005, enviado pela Discipular, que ocorre quando dois membros da Igreja, que Igreja Batista Rio Grande - RS da Primeira Igreja Batista de já são antigos e ainda não e, nesse período, trabalhei Uruguaiana - RS e do pastor passaram pelo processo do como voluntário na Igreja Carlos Lopes, há cerca de qua-

orar em um período de 30 dias ininterruptos e ler um manual com o número de 30 lições para que o namoro seja consagrado diante de toda a Igreja e no altar do Senhor. Além da leitura do manual do curso, os candidatos ao namoro também precisarão ler o livro de Provérbios. Os jovens são acompanhados por um discipulador e as consagrações têm sido feitas aos domingos à noite, nos cultos de celebração geral da Igreja.

crescido numérico e espiritualmente. Nossos cultos têm sido cheios de pessoas e, principalmente, cheios da Glória de Deus. Entretanto, contamos com as orações dos amados, pois cremos que o nosso Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos ou pensamos conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3.20). Estamos plenamente certos de que aquele que começou a Sua boa obra em nós, haverá de completá-la até o Dia de Cristo Jesus (Filipenses 1.6). Sendo assim, que Deus nos abençoe, em nome de Jesus.

PIB em Alegrete - RS dá posse a novo pastor

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tro anos foi feita a reabertura dos trabalhos. Desde que chegamos, para a nossa surpresa, coisas incríveis têm acontecido. A Igreja está sentindo-se segura, direcionada, alegre e unida. Tudo isso por causa da ação poderosa do Espírito Santo de Deus. Estamos radiantes e motivados! Sigamos firmes, cada um na sua trincheira, cooperando com o nosso Deus. É uma honra compartilhar um pouco da nossa vida com vocês. Um grande abraço a todos, aqui do Alegrete “baita chão”.


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missões mundiais

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Deus não perdeu o controle Luiza Rossi – Missionária

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ste domingo, 30 de julho, é o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, e vou compartilhar nas próximas linhas a primeira experiência que tive no combate a esse mal. Foi um caso de remoção de órgãos. Eu estava em um país sul-americano, uma mulher me liga chorando, dizendo que tinha encontrado um caminhão cheio de corpos de crianças. De repente, a ligação é interrompida, mas, pelo número, foi possível identificar depois a cidade de origem. Nessa época, eu trabalhava com uma alta autoridade local que, tentando combater o tráfico em seu país, foi “alertada” a não se envolver em uma investigação, pois passaria a correr risco de ser assassinada.

Fiquei com o coração apertado ao saber dessa situação e que os corpos eram de crianças de um lixão próximo à fronteira com um país vizinho. Elas não tinham certidão de nascimento, ou seja, não existiam perante a lei e a sociedade. E se foram roubadas, não havia como denunciar. Comecei a orar e entender que não podemos fazer absolutamente nada pela força humana. Algum tempo depois, recebi uma ligação de alguém ligado à administração regional pedindo ajuda para montar uma equipe e ajudar a registrar as crianças daquele local. Ajudei a reunir 45 pessoas que foram do Rio de Janeiro e passaram dez dias cumprindo essa missão. A televisão mostrou o que estava acontecendo, a história foi contada e colocada

nas manchetes, as mães das crianças desaparecidas falaram. Um casal que integrou aquele grupo, que a princípio iria para a Espanha, entendeu de Deus que aquele era o lugar onde deveria servir e lá está até hoje. Mais tarde, uma lei local foi aprovada

Crianças são um dos principais alvos de traficantes de seres humanos no mundo

obrigando o registro do nascimento de toda criança, e nunca mais desapareceu ninguém. Com tudo isso acontecendo, você vê que não somos nós que agimos. Quando achamos que nada está sendo construído, Deus usa cada circunstância para construir da forma que Ele quer. Quando achamos que nada está acontecendo, Deus já está fazendo muito, porque o tempo dele é perfeito. Mas como falar para uma vítima ou alguém próximo a ela que Deus pode mudar aquela situação? Como falar que a vida pode ser melhor? Que tudo o que aconteceu pode ser curado pelo Sangue de Jesus? Não é necessário muito, simplesmente a mensagem da Palavra, crendo que ela é suficiente. E somos os primeiros a precisar crer nisso (que a mensagem do

Evangelho é única e viva) para que essas pessoas entendam que precisam de Jesus. Não existe impossível. O Sangue de Jesus é suficientemente bom para lavar qualquer pecado, para curar qualquer ferida, mas é necessário acreditar. Parece que a maldade é tanta, que temos a impressão de que Deus esqueceu ou não se importa com isso. Mas Ele não perdeu o controle. E os primeiros a terem isso em mente somos nós. Precisamos nos levantar todas as manhãs e agradecer a Deus por aquilo que fez em nossa vida, colocando-a integralmente no altar. Precisamos das nossas próprias histórias e vitórias, a fim de entender que Deus tem sim o controle de todas as coisas, sabendo que Ele quer usar as nossas vidas para começar a mudar essa realidade.

Testemunho através do futebol na Ucrânia

Oração na Federação de Futebol da Ucrânia

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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odo mundo sabe que o Brasil é o país do futebol. E na Ucrânia, vários são os jogadores brasileiros que passaram por lá, jogando em grandes clubes, como Diogo Rincón, que atuou de 2002 a 2007 no Dínamo de Kiev. Ele, ex-atleta do Internacional e do Corinthians, foi o primeiro jogador do Brasil a atuar no futebol ucraniano, e sua recente visita à Ucrânia com outros atletas brasileiros foi destaque na imprensa local, não apenas por sua carreira, mas pelo testemunho que deu acerca do poder transformador do Evangelho. Essa visita

Diogo Rincón, de camisa amarela, saltando, em jogo amistoso na Ucrânia

do jogador faz parte de um projeto antigo dos nossos missionários ucranianos Anatoliy Shmilikhovskyy e Lyubomyr Matveyev, mas que somente agora pôde ser realizado. “Recebemos um time de cristãos, ex-jogadores profissionais de futebol e alguns que ainda estão jogando. Se eu falar que o trabalho deles aqui na Ucrânia foi impactante, é dizer nada, pois, através desse projeto, Deus mexeu com as Igrejas locais, impactou a liderança evangélica nacional e abriu portas até então totalmente fechadas para a pregação do Evangelho”, relata Anatoliy. Vários meios de comunicação correram atrás para conseguir entrevistar Diogo Rin-

cón, e nossos missionários contam que ficaram surpresos com o fato de o testemunho dele ter sido destacado nas reportagens divulgadas pela mídia. Seu depoimento foi permeado de frases como: “Na minha primeira passagem pela Ucrânia, eu fui servido, agora eu vim para servir”, “Primeiro, eu vim sozinho, agora voltei com Jesus”, “No primeiro momento, eu ganhei fama, prestígio e prêmios, mas meu coração estava vazio; hoje eu voltei com Jesus no coração, Ele transformou a minha vida”. “O auge foi quando a Federação de Futebol da Ucrânia convidou o time brasileiro, e Diogo teve a palavra. Na presença do vice-presidente

Clínica de futebol com crianças e adolescentes na Ucrânia

e dos meios de comunicação, foi feita uma oração pública pela primeira vez naquele local. Eu fui impactado quando vi todo mundo abraçado no ‘santo dos santos’ do futebol ucraniano orando e pedindo ao nosso bom Deus por sua misericórdia e pela graça de Cristo”, diz Anatoliy. Durante a maior parte do período em que o grupo esteve na Ucrânia, foram realizadas clínicas de futebol para o público infantil nas cidades de Irpin, próxima à capital, Kiev, e também em Lviv, oeste do país. O missionário Lyubomyr esteve responsável por essas atividades. Cada clínica era composta de duas partes: prática e pregação dos valores bíblicos. Além disso, aconte-

ceram vários jogos amistosos e torneios dos quais o time brasileiro participou. “Foi muito marcante o jogo em um presídio. Embora o nível de futebol dos presos fosse bem simples, o testemunho do Diogo foi muito marcante. Depois disso, Deus abriu a porta de cinco penitenciárias para futura pregação do Evangelho”, ressalta Anatoliy. Em Lviv, os brasileiros participaram de um torneio de futebol amador, e todos os jogadores foram convidados para um culto, onde cerca de 400 pessoas, a maioria jovens, foram impactadas. “Louve a Deus por esses momentos maravilhosos”, conclui Anatoliy.


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notícias do brasil batista

PIEB Pinda realiza EBF 2017 na comunidade Cruz Pequena - SP Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Batista em Pindamonhangaba - SP

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ntre os dias 10 a 14 de Julho de 2017, no período da tarde, a Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba (PIEB Pinda) realizou a edição de 2017 da Escola Bíblica de Férias (EBF) junto à comunidade Cruz Pequena e bairros próximos, neste mesmo município, com diversas atividades para crianças de 05 a 12 anos de idade. O evento abordou o tema “Jesus: o Amigo Incomparável” e contou com diversas atividades, como aprendizados sobre a Bíblia Sagrada, louvores ao Senhor Deus, contações de histórias, brincadeiras, dinâmicas e várias programações voltadas ao público infantil. A EBF 2017 foi organizada pelo Ministério Infantil junto ao Conselho de Evangelismo e Missões (CEM) e demais ministérios da PIEB Pinda, e teve o auxílio de cerca de 30

Evento teve bom número de crianças

Tema da EBF foi “Jesus: o Amigo Incomparável”

Igreja disponibilizou transporte para os participantes

Programação contou com diversas atividades

irmãos voluntários. Os missionários da JOCUM Pinda também auxiliaram no evento. Aproximadamente 75 crianças estiveram presentes nos dias da EBF. Todas as atividades do evento foram abertas ao público e concentraram-se no

com a população daquela região, a EBF buscou trazer os infantes a um encontro real com o Salvador Jesus Cristo em suas vidas. Desde abril de 2017, a PIEB Pinda está constituindo um trabalho missionário na Cruz Pequena, em prol de formar

Centro Comunitário da Cruz Pequena. A PIEB Pinda, com ajuda de parceiros, disponibilizou transportes para crianças até o local da EBF, inclusive oferecendo um veículo saindo da sede da Igreja Batista. Através do trabalho social

uma futura congregação na comunidade. Pastor Ésio Moreira, ministro titular da PIEB Pinda, agradece o apoio de voluntários e da comunidade, e espera que a propagação do Evangelho cresça constantemente na região.

Igreja Batista Filadélfia em Itarantim - BA a reliza 1 festa da Multiplicação dos PGM’s

Líderes receberam treinamento durante festividade

Anacleto Torres, pastor da Igreja Batista Filadélfia, em Itarantim - BA

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e 07 a 09 de julho deste ano, a Igreja Batista Filadélfia em Itarantim-BA realizou a 1ª Festa da Multiplicação dos PGM’s. Foram três dias maravilhosos, em

Igreja passa a ter 30 PGM’s

que contamos com a presença do pastor Ezequiel Bispo, da Primeira Igreja Batista em Taiobeiras – MG. Na sexta feira, dia 07, foi realizado um treinamento para os líderes de PGM que já estão atuando, e também para os líderes que estão em treinamento. Mais de 60 irmãos participaram da oficina,

com muita alegria. No sábado, dia 08, como fruto do trabalho realizado pelos PGM’s, foram batizados 19 irmãos, um momento muito especial, pois o novo batistério da Igreja Batista Filadélfia, também foi inaugurado. No domingo, dia 09, celebramos o Culto da Multipli-

Dezenove irmãos foram batizados na festa

cação. Éramos 18 PGM’s e, com a multiplicação, agora somos 30 PGM’s. “Os pequenos grupos Multiplicadores, tem trazido um verdadeiramente avivamento para nossa Igreja, parece que estamos no inicio do cristianismo, vivendo o primeiro amor, pois os PGM’s têm trazido mais comunhão, mais

cuidado, mais convertidos e o resultado final é multiplicação”, disse o pastor Anacleto Torres. Nosso alvo é ganhar Itarantim-BA para Cristo. Para isso temos um grande desafio para 2018: cada líder, cada membro é desafiado a multiplicar o Amor de Jesus nos corações Itarantienses.


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OBITUÁRIO

Pastor Oliveira de Araújo

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ascido em 28 de março de 1948, na pequena cidade mineira de Luz - MG, no lar de Maria Augusta e José Lino, passou sua infância em Santa Rosa da Serra, no mesmo estado, onde veio a conhecer o Evangelho. Desde o ventre materno, o Senhor o separou para uma grande obra em Sua Seara. Houve conversões em sua família e o mesmo ocorreu com ele, aos 10 anos de idade. Da infância no interior, passou para a capital, para onde a família se mudou em busca de melhores dias. Adquiriu a escolaridade necessária para ingressar no Seminário Batista Mineiro. Antes, porém, provava a sua chamada para o ministério participando ativamente das atividades da Igreja que frequentava, entre elas: evangelismo, liderança da juventude e quarteto vocal. Foi líder da Juventude Batista Mineira. Na Igreja Batista da Graça, teve o pastor Francisco Mancebo Reis como seu exemplo de cristão e ali, também, conheceu quem seria sua futura esposa, a irmã Alzira Maria. Durante um ano foi pastor da Igreja Batista de Bela Vista, em Belo Horizonte, e, após o casamento, foi pastorear a Igreja Batista em Manhuaçu - MG, onde realizou profícua obra. Conduziu a Igreja a um crescimento numérico, mas, acima de tudo, espiritual. Foram cinco anos, findo os quais recebeu o desafio de se mudar para uma cidade grande, o Rio de Janeiro, a convite da Igreja Batista Memorial da Tijuca. Foi lá que, alguns anos mais tarde, a Conven-

ção Batista Brasileira (CBB) foi encontrá-lo para assumir a secretaria Executiva da Junta de Missões Nacionais (JMN). Nova etapa desafiadora, que envolvia, inclusive, a família, pois, muitas vezes, necessitaria viajar e passar tempos fora. Encontrou na esposa o apoio de que precisava. “Posso fazer duas coisas: não reclamar quando você viajar e não deixar a nossa família se desestruturar”, foram as palavras dela que calaram fundo em seu coração e lhe deram a convicção de que Deus o queria na JMN. Foram mais de sete anos de muitas viagens, breves e longas. Atingiu os mais distantes rincões da nossa Pátria, inclusive, tribos indígenas. O Plano Nacional de Evangelização, a Evangelização de Surdos-Mudos, a implantação de Igrejas em cidades tomadas por uma idolatria quase impenetrável, como Juazeiro do Norte - PE, a Tenda da Esperança, o cuidado com o sustento

missionário e muitas outras atividades foram desenvolvidas neste tempo. Durante sua gestão, os missionários sentiam que na Junta contavam com um executivo, mas, acima de tudo, com um pastor, que, além de cuidar deles, era capaz de alegrar-se e de chorar com eles, de sentir suas dores e necessidades, e, também, jubilar-se com as vitórias. Um amigo, conselheiro e companheiro, de maneira que não se sentiam sós, mesmo nos mais distantes e isolados lugares. O Senhor, que sabe todas as coisas, o trouxe para a Primeira Igreja Batista em Vitória – ES. Chegou acompanhado por sua esposa, Alzira Maria, e seus três filhos, crianças ainda, Gunther, Rebeca e Raquel. Tomou posse no dia 22 de fevereiro de 1992. Uma noite memorável, com a presença de várias autoridades, membros da Igreja e convidados, que lotaram o templo. Por 24 anos realizou um profícuo trabalho, que dei-

xou marcas indeléveis, tanto na Igreja quanto na sociedade capixaba. Neste espaço de tempo, foi presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) e, também, presidente da Convenção Batista Brasileira. Foi membro do Conselho de Ética do Estado, destacando-se por sua sabedoria, firmeza e responsabilidade, dando preciosa contribuição à sociedade no combate à corrupção, ao crime organizado e às injustiças sociais. Em 2002 foi diagnosticado como portador de fibrose pulmonar idiopática, enfermidade que, com o agravamento, requereu que fosse submetido a um transplante pulmonar, em 2008. Mais recentemente, foi acometido de câncer provocado pelo tratamento que fazia para que não houvesse rejeição do pulmão transplantado. Durante todo o tempo de sua enfermidade, e como transplantado, não esmo-

receu em sua fé, consolando aqueles que o vinham consolar. “Deus é bom!”, repetia sempre. Não cedeu espaço às suas limitações. Amigo, leal, cordial, lutador, confiante, amoroso, idealizador, apaixonado por missões, sempre compromissado com o Senhor e a Sua obra. Não deixou a peteca cair, como se expressou, ainda em 2008, sua filha mais nova, Raquel. Foi homenageado pelo município de Vitória, com a outorga do título de “Cidadão Vitoriense”, dado pela Câmara Municipal. Exemplo de esposo, pai, sogro. Teve seu grande sonho realizado, ser avô. Recebeu tripla bênção. Rebeca e Fillipe, deram-lhe Pedro; Raquel e Vinicius, Ester; e Gunther e Flávia, Lucas. Quando suas energias já não permitiam mais estar à frente da Igreja, foi eleito, em reconhecimento e justa homenagem, como Pastor Emérito. Aprouve ao Senhor convocá-lo para o seu seio no dia 03 de junho de 2017. No culto de gratidão, realizado no dia 04 de junho, autoridades civis e eclesiásticas tiveram oportunidade de se manifestar, enaltecendo seu caráter e seus feitos, perante o templo lotado. Como últimas homenagens, o cortejo fúnebre foi feito em carro aberto do Corpo de Bombeiros e o governador, Paulo Hartung, assinou um projeto de lei colocando seu nome em uma Escola Estadual de tempo integral. Sentimos todos uma imensa saudade, amenizada pela poderosa ação do Consolador.


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ponto de vista

Alegria de encontrar-me com o master Key Jilton Moraes

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a terça-feira, dia 11 de julho de 2017, viajei quase 2.500 Km para estar com o meu professor, doutor Key. Como sou grato a Deus por essa oportunidade! Catorze anos haviam se passado desde o nosso encontro anterior. Almocei e fiquei algumas horas na

presença dele e do seu filho, doutor Guy key, na quarta-feira, dia 12 de julho. À noite desse mesmo dia participei do significativo jantar dos seus ex-alunos capixabas. Doutor Jerry Stanley Key foi o meu principal professor e o orientador no curso de doutorado. Foram dois anos e meio de contato direto. Algumas vezes ele viajava ao Recife para dar aulas a um único aluno e, outras

vezes, eu viajava ao Rio de Janeiro para receber suas aulas. Houve ocasiões em que o ensino se prolongou até a madrugada. Passei da condição de aluno à categoria de filho. Com ele e sua esposa, a professora Joana (hoje já com Jesus, na glória) eu me hospedava. É difícil dizer o quanto com ele tenho aprendido e continuo a aprender: suas lições vão sempre além da sala de

aula. Ele tem domínio do que ensina, e bem acima desse conhecimento está o amor que tem pelos seus alunos. Ele é o pastor que abriga as ovelhas e as trata com carinho. Um exemplo de vida tão marcante que, quando com ele convivemos, nos sentimos mais perto de Jesus. Master Key é a chave mestra que abre todas as portas. Ao terminar meu curso, em 1993, ofereci-lhe um quadro

com a pintura de uma chave e a inscrição: “A chave para um aluno bem-sucedido é ter um Mestre Chave”. Que bom que centenas e milhares de alunos tiveram a mesma ventura de passar pelas mãos do querido mestre doutor Jerry Key. Ao tempo em que rendemos graças pela bênção de ver o nosso querido professor, suplicamos que continue a abençoá-lo em sua jornada.

servo de Eliseu só enxergava com o olhar humano, mas Eliseu não. Veja: “E ele disse: não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu” (II Rs 6.16.17). Eliseu era um homem cheio do Espírito, via com a visão da fé e com olhar divino, já que Deus estava com ele. O profeta via a proteção de Deus, via os cavalos e carros de fogo, mas seu servo não podia ver, pois só possuía o olhar humano. O profeta Eliseu estava tranquilo, seu servo estava com muito medo. Temos que parar de olhar com o olhar humano e enxergar com os olhos de Deus. Se fizermos isso, ficaremos em paz, pois estaremos confiantes na proteção que vem do Senhor. O olhar humano quer impedir as pessoas de se aproximarem de Deus, enquanto o olhar divino quer a aproximação das pessoas. Qual é o nosso problema? Estamos entendendo tudo errado. Deus quer a aproximação das pessoas e nós queremos

afastá-las? Se você age dessa forma, tenho uma palavra de consolo: os discípulos fizeram a mesma coisa. Veja: “E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam” (Mc 10.13). É importante ressaltar que Jesus não gostou nada dessa atitude. Não restam dúvidas: “...O Senhor não vê como vê o homem...” (I Sm 16.7). Talvez, não impeçamos da mesma maneira que os discípulos, mas de outras formas. Aliás, o comportamento mundano de muitos cristãos tem afastado as pessoas do Senhor, embora nossa missão seja trazê-las para perto do Mestre. Jesus logo interferiu naquela situação: “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus” (Mc 10.14). Crianças, adolescentes, jovens, adultos, anciãos, homens, mulheres, o Senhor quer a aproximação de todos. Não vamos impedir isso, vamos? Temos de ser pontes que liguem as pessoas a Deus. Que a oração de cada um possa ser assim: “Senhor, quero ver com o teu olhar e não com o meu. Ajuda-me! Em nome de Jesus, amém!”.

Olhar humano x olhar divino Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

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e duas pessoas não veem da mesma forma, imagine comparar o olhar humano com o olhar de Deus. O olhar humano é limitadíssimo diante da perfeição do olhar divino. Vamos dar uma olhada em quatro diferenças desses olhares? O olhar humano julga pelo exterior; enquanto o olhar divino, o interior. Deus deu uma ordem a Samuel para que ele fosse a Jessé e ungisse um dos seus filhos como rei de Israel. Samuel foi, mas na hora de escolher, demonstrou como o ser humano tem o olhar diferente do olhar divino: “E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe, e disse: Certamente está perante o Senhor o seu ungido” (I Sm 16.6). Samuel apenas viu a Eliabe e já pensou que ele era o escolhido de Deus. Mas Deus não havia escolhido Eliabe: “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante

dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (I Sm 16.7). Nosso olhar é terrivelmente falho, assim como fora o de Samuel. Julgamos pela aparência, pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo sorriso ou pela seriedade. Somos pobres coitados! Devemos aprender com Deus: “O Senhor olha para o coração” (I Sm 16.7). O olhar humano fica preso às aflições do presente, enquanto o olhar divino contempla a glória futura. Conheço uma pessoa que só sabe falar de problemas, mais nada. Você conhece alguém assim? Sinceramente, isso não é nada legal, mas faz parte da natureza humana, do olhar que o ser humano tem da vida. Já percebeu que as pessoas dão muito valor aos problemas e se esquecem de comemorar as vitórias? Pequenos problemas são transformados em gigantes, vitórias são um nada. É o olhar humano, mas o olhar humano sem Deus. Quando o homem deixa Deus entrar na sua vida, o olhar divino começa a aparecer e, quanto mais forte for a presença de Deus, mais o homem vai poder dizer assim: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente

não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Foi o apóstolo Paulo que disse isso e ele sabia muito bem do que estava falando. Paulo teve uma grande experiência de conversão e, depois daquela experiência, ele nunca mais foi o mesmo. Tornou-se um grande pregador do Evangelho, tinha intimidade com Deus e falou de algo que vivia. Ele olhava para o futuro e não para as aflições do tempo em que ele vivia. O apóstolo sabia que o futuro, na glória, com Deus, seria algo infinitamente melhor do que seus momentos de aflição. Que tal pararmos de dar tanto valor aos problemas e pensar na eternidade com Deus? “Só vai ser alegria!”. O olhar humano vê os inimigos, enquanto o olhar divino vê a proteção de Deus. Gosto muito do exemplo da diferença de visão entre Eliseu e o servo dele. O rei da Síria mandou exércitos atrás de Eliseu e isso deixou seu servo apavorado: “E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos?” (II Rs 6.15). O


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ponto de vista

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Música Batista para Igrejas Batistas (Parte III) Joaquim Júnior, membro da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF (Dedicado ao MM Anderson Costa, presidente da AMBB)

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partir de uma possível definição para “Música Batista” como aquela presente nos hinários oficiais Batistas - Cantor Cristão e HCC -, e aquela que esteja de acordo com o que cremos, conforme a Declaração Doutrinária, os Princípios Batistas e outros documentos oficiais, é preocupante a presença de “Música não Batista” nas Igrejas da denominação. Para a valorização da “Música Batista”, temos sugerido o resgate da Hinódia Batista, da

Música Coral e dos Valores humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e Batistas de Culto. propósito de Deus”. Valores neopentecostais, Resgate dos Valores como o abandono dos hináBatistas de Culto Como Princípio Batista de rios e da música coral e a exalCulto, temos que: “O culto tação das bandas e equipes de torna-se significativo quando louvor, têm descaracterizado se combinam, com reverên- as nossas Igrejas e muitas cia e ordem, a inspiração heresias já fazem parte dos da presença de Deus, a pro- nossos cultos. O culto cristoclamação do Evangelho, a cêntrico, que tem como base liberdade e a atuação do a reverência e a ordem, está Espírito. O resultado de tal sendo substituído pelo antroculto será uma consciência pocêntrico, em que a performais profunda da Santida- mance, as danças e a diversão de, Majestade e Graça de dos crentes são o foco. “Numa liturgia prepondeDeus, maior devoção e mais completa dedicação à von- rantemente hedonista, os tade de Deus. O culto - que evangélicos são extravaganenvolve uma experiência de tes, querem de volta o que comunhão com o Deus Vivo é seu, necessitam de restituie Santo - exige uma aprecia- ção, determinam a prosperição maior sobre a reverência dade, tocam no altar, pedem e a ordem, a confissão e a chuva, cantam mantras repe-

titivos erotizando sua relação com Deus, desejando da parte do Criador, beijos, abraços e colo”, diz Renato Vargens. O princípio Batista da autonomia tem sido interpretado como princípio da independência, em que cada Igreja faz o que quer. Se continuarmos por esse caminho, em pouco tempo será desnecessário termos Convenções e organizações denominacionais. Particularmente, entendo que a autonomia Batista deve ser entendida como em alguns contextos do Direito brasileiro: autonomia administrativa, financeira e orçamentária. Naturalmente há diversidade até dentro das Igrejas; mas há um limite para isso, como é o caso da diversidade doutrinária (que não deveria existir, uma vez

que temos uma Declaração Doutrinária única). Considero urgente a necessidade de resgatarmos a unidade e a identidade das Igrejas Batistas (mesmo em meio à diversidade). Penso que a busca de um envolvimento maior dos pastores e ministros de Música no resgate desses dois fatores, bem como a disseminação de orientações, como as constantes no documento “Culto e Adoração” (http://www. batistas.com/images/pdfs/cultoadoracao.pdf), contribuam para a recuperação de valores de culto que estejam em conformidade com a nossa realidade Batista. A partir do resgate dos valores Batistas de culto, só caberá, nas Igrejas Batistas, a presença de “Música Batista”.

Entendes tu o que cantas? Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

C

omo pastor, tenho por hábito (e também obrigação) analisar as letras dos hinos e cânticos que ouvimos e cantamos. Entendo que há algumas canções cristãs que não dizem nada. São palavras sem sentido, sem conteúdo. Há também aquelas que afrontam a Deus e que servem apenas para corroborar com a vaidade humana, a famosa

e profana adoração antropocêntrica. Por outro lado, algumas dizem tudo, como o hino “Mais perto quero estar” (399 - HCC e 283 - CC). Sua letra é uma oração, daquelas que saem do fundo da alma e que expressam um desejo muito intenso. Nesse hino, que é belo em todo o seu conteúdo, há uma frase que sempre me chamou a atenção: “Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti. Mesmo que seja a dor que me una a Ti”. Cantar esse hino é falar

com Deus! Estamos dizendo ao Senhor que temos por ambição a cada dia nos achegarmos mais à Sua presença. Mas você já parou para pensar na seriedade dessas palavras? No conteúdo dessa oração? Estamos dizendo a Deus que aceitaremos as dores que surgirem em nossas vidas, se as mesmas forem usadas para nos aproximarmos de Deus. Cantar isso é muito fácil; no templo, ao som do piano, acompanhado pelos queridos irmãos. Em um momento de emoção fe-

chamos os olhos e dizemos: “Mesmo que seja a dor que me una a ti”. E se Deus disser “Amém!”? E se logo na segunda-feira, pela manhã, o Senhor, de fato, levá-lo a trilhar a estrada da dor, respondendo sua oração? E se Deus permitir com que você passe por uma tribulação a qual você nunca experimentou antes, atendendo ao seu pedido? Essa dor pode muito bem chegar a você em forma de enfermidade, desemprego, abandono de amigos, portas

fechadas, injúrias, etc. E se tudo na sua vida passar a “dar errado”? Você está preparado para tal situação? Continuará louvando a Deus? Continuará sendo fiel a Cristo? Muito mais que um hino, “Mais perto quero estar” é uma oração. E o conteúdo dessa oração é muito sério. Sendo assim, antes de cantar, faça uma boa análise: não somente da letra, mas também de sua vida, da sua fé e de sua capacidade de suportar as dores que o levarão para mais perto de Deus.



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