OJB Edição 36 - Ano 2016

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 04/09/16

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Reflexão

Fundado em 1901

Ano CXV Edição 36 Domingo, 04.09.2016 R$ 3,20

Notícias do Brasil Batista

Leia o último texto da série “5 razões para investir na Juventude da sua Igreja”

CB Pioneira do Sul do Brasil realiza 90a assembleia; confira a matéria!

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Missões Mundiais

Ação Social

JMM promove ações evangelísticas nos Jogos Olímpicos Rio 2016

Conheça os cuidados necessários para proteção de crianças e adolescentes na Igreja

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

Campanha nacional de mobilização 2016 Tema: “É tempo de avançar multiplicando o Amor de Deus!” Divisa: “Levantemo-nos e edifiquemos! E fortaleceram as mãos para a boa obra.” (Ne 2.18)

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o livro de Neemias encontramos muitos exemplos que nos encorajam mudar a realidade espiritual, socioeconômica e política do nosso país. A tristeza que ele sentiu em ver a nação destruída o levou a lutar e investir na

reconstrução. Por meio da oração, fiel à Palavra, mobilizando recursos, com coragem e ousadia, Neemias escreveu uma nova história para Jerusalém. É isso que queremos fazer pelo Brasil! Antes de tudo, não podemos ficar alheios às necessidades espirituais do nosso povo. Precisamos agir estrategicamente para reerguer nossos muros, sendo uma Igreja viva e relevante na sociedade. Assim como Neemias, lutaremos por um Brasil reedificado, por vidas transformadas e libertas pelo Sangue de Jesus!

Na Campanha Nacional de Mobilização 2016 a Junta de Missões Nacionais desafiará cada Batista brasileiro a avançar na proclamação do Evangelho, multiplicando o Amor de Deus nos quatro cantos do nosso país. Durante a Campanha, enfatizaremos algumas problemáticas sociais, bem como as ações missionárias que são desenvolvidas pelos Batistas, por meio da JMN. Nossas ênfases serão: • Crianças: Abandono familiar e social

• Cristolândia: O desafio da reinserção na sociedade • Sul do Brasil: O desafio da Plantação de Igrejas • Isolamento: Sertão e Amazônia desafios na evangelização Acreditamos que é possível ver um Brasil prostrado aos pés do Senhor! Para que isso aconteça, precisamos que cada Batista se envolva nessa Campanha com oração, recursos financeiros, com um coração missionário e mãos fortes para juntos realizarmos essa obra.


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MÚSICA ROLANDO DE NASSAU

Nós e os hinos (Dedicado à leitora Elyette Sobral Feitosa de Britto, de Brasília) s críticas e sugestões dos nossos leitores são recebidas com a mais elevada audiência e consideração. Ao nosso artigo “As quatro características de um hino” (ver: OJB, 03, jul, 2016), uma antiga leitora sugeriu que, deixando de lado as informações hinológicas nesse texto, referentes aos hinos considerados exemplares, déssemos maior atenção aos aspectos práticos da vida cristã. Isto é, que deixássemos o elevado espaço aéreo da Hinologia e descêssemos para o campo raso da ética. Afinal, a ética é um método de estudo coletivo e uma norma de conduta individual. Os hinos podem nos levar a um teste da nossa ética. Em 1517, Martin Luther (1483-1546) deflagrou a Reforma Protestante; a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) devastaria economicamente e dividiria politicamente o país germânico. O efeito de um século de práticas protestantes sobre a moralidade alemã foi insignificante, pois continuaram a licenciosidade (sedução, poligamia, estupro, mentira, calúnia, feitiçaria), a brutalidade e a crueldade. A falta de ética individual prejudicou o bem-estar coletivo alemão, naquela guerra, e no regime nazista. Os nazistas eram anticristãos, mas fingiam ser cristãos; esses fingiam ser nazistas; todos hipócritas! Em 1675, Johann Jakob Schütz escreveu seu hino (HCC-50), no qual exigiu da Igreja do seu tempo mais fidelidade e menos hipocrisia; na quinta estrofe diz: “Vós que de Cristo vos dizeis (...)

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Se Seu poder reconheceis (…) Aos falsos deuses renunciai”. Schütz sugeriu que as Igrejas criassem reuniões de oração. Em tempos de crise, há constantes apelos às vigílias. J.S.Bach, em sua cantata 179, “Vêde, que o vosso temor de Deus não seja hipócrita”, tratou magistralmente deste tema, pouco depois de ter chegado a Leipzig para tomar posse do cargo de ministro de música de Igrejas luteranas dessa cidade alemã. Quanta coragem! O texto é austero e severo, baseado na parábola do fariseu e do publicano. O tenor solista reflete sobre a situação da cristandade do seu tempo: “Muitos cristãos são como os de Laodicéia, ou como os fariseus. Aparentemente são tão piedosos, mas seus corações escondem sua vaidade orgulhosa. Eles vão à Casa de Deus e executam seus deveres. São cristãos? Os hipócritas fazem o mesmo. Que o publicano, em sua humildade, seja o vosso exemplo. Embora não sejais ladrões, nem adúlteros, não imagineis que sois anjos”. Por sua vez, o hino de John Newton (HCC-226) tocou em uma doutrina pouco observada pelas elites dirigentes da Inglaterra, a guarda do Dia do Senhor. A ética contemporânea inventa exceções e desculpas para a inobservância do domingo, mas, certamente, os protestantes aproveitam, também a seu bel-prazer, os feriados religiosos, como o Dia do Evangélico. A entrega do dízimo é uma questão ética nas Igrejas: deve ser feita regularmente pelos leigos, mas não pelos obreiros, pois estes alegam que trabalham nas atividades eclesiásticas.

Talvez seja um erro supor que Deus conta com os dízimos de alguns poucos fiéis membros da Igreja (“estes são suficientes”) ou com os dízimos dos crentes ricos e dos empregados que ganham altos salários (“eles podem contribuir”). Parece que àquele a quem Deus dá bens materiais e talentos intelectuais, este oferece menos retorno à causa do Evangelho. Se cada crente contribuísse, não haveria escassez de recursos humanos e financeiros para nenhum trabalho da Igreja. O HCC contém nove hinos (nº. 419, 420, 422, 423, 424, 426, 427, 429 e 430) sobre gratidão, mas, na maioria, são textos ingênuos e, de certa forma, românticos: 419 – “Graças dou por minha vida”, 420 – “De manhã, deixando o leito”, 422 –“Como agradecer a Jesus?”, 423 – “Agradeço a Ti, Senhor”, 424– “Saudamo-vos, Irmãos, em Cristo”, 426 – “Graças Te rendemos”, 427 – “Pelo lar que Tu nos deste”, 429 – “A Ti seja consagrada minha vida” e 430 – “O que darei a Cristo?”. Os hinos que me comovem são os que tratam da gratidão pensada e realizada com atos concretos. Por exemplo, os hinos nº. 241 – “Aceita, agora, Senhor, meu Deus”, 243 – “Ó Deus, venho Te agradecer”, 244 – “Oh! trazei à casa do tesouro”, 246 – “Santuário somos nós” e 247 – “Vem nos ensinar, Senhor”, que tratam da dedicação de bens à Causa de Deus. Os atos demonstram que Deus derrama bênçãos sobre os que continuam na prática do bem (Malaquias 3.10); podem ser exemplificados pela viúva J.S.Carroll e pelo empresário W.M.Jarman: ela, em 1913, doou 30 mil

dólares para a compra de um terreno para a Casa Publicadora Batista; ele, em1958, doou 300 mil dólares para a construção do templo da Igreja Memorial Batista. Certamente, serão abençoados os crentes que afirmam: “De tudo o que tenho, que eu possa trazer o melhor, as missões sustentar e a minha Igreja manter” (HCC-243); “O que sou e o que tenho eu dedico ao meu Senhor; minha vida eu entrego e os meus bens”(HCC-246); “Vem nos ensinar, Senhor, a dar nossos bens” (HCC-247). Alguns crentes, sempre preocupados em obter da Igreja alguma vantagem, deveriam refletir quando cantam o hino “Oh, trazei à casa do tesouro, dízimos e ofertas com amor!” (HCC-244); pensem bem: vocês devem trazer, o ofertório não é ocasião para aproveitar algo da casa do tesouro! O melhor hino é o de Jílton Moraes (HCC-241): todas as linhas das três estrofes falam da entrega a Deus de bens pessoais, sob o lema: “Melhor é dar do que receber”. Como pôde um crente Batista, no decurso de tantos anos, cantar hinos do HCC (lançado em 1991), especialmente o de Jílton Moraes (HCC-241), pedindo que Deus aceite o seu dízimo, se durante aquele ano não contribuiu, nem com uma simples oferta? Os cantores desses hinos estão, no mínimo, cometendo grave deslize ético. Com muita razão, dizia Salomão Luiz Ginsburg: “O objetivo principal de uma Igreja de Cristo não é só batizar, ou cantar hinos” (ver: OJB, 30 junho 1910). Como ousam cantar o hino de Isaac Watts, dirigido a Deus Pai: “Sê nosso abrigo e protetor, agora e

no porvir”? Quando algum crente assina uma nota promissória, dizendo que no futuro fará uma oferta para a Igreja, está repetindo: “No porvir”. Que temeridade, dizer que Deus é sábio, invisível, perfeito, imortal, que os anjos não podem mirar o Seu rosto, mas nós entoamos o Seu louvor (HCC-13), com tanta audácia! Em todos esses hinos, devemos cantá-los com muita reverência; no hino nº 361, de Fanny Crosby, alguém pode chegar à máxima desfaçatez: “Meu Senhor, sou teu, Tua voz ouvi, mas de Ti mais perto eu almejo estar”. Se não repudiamos a hipocrisia, se não guardamos o Dia do Senhor, se não somos gratos a Deus em todas as circunstâncias, se não entregamos o dízimo à Igreja, se não reconhecemos os atributos divinos e não temos reverência na presença de Jesus, então não temos as condições éticas e espirituais para cantar os hinos de louvor e adoração. Quando era menino, gostava de um hino de Stuart Edmund McNair (1862-1959), que dizia: “Não é bastante quando ajoelhamos que pareçamos a Deus orar; com nossas bocas sempre devia em harmonia nossa alma estar” (ver: William E. Entz-minger, Lyra Christã, nº 58. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1919). Nós, eu e você, precisamos cantar com o coração (emoção), mas também com a mente (razão). Atualmente, muito do que não vale a pena ser dito, é cantado. Devemos cantar tudo o que signifique o nosso compromisso com Deus; esta é a nossa atitude correta diante dos hinos.


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Lucas, um grande exemplo aos nossos jovens Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

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nquanto Dayana e eu aguardávamos o nascimento do nosso filho, íamos pensando em um nome para ele. Depois de semanas de conversa e pesquisa, escolhemos o nome: Lucas. É um lindo nome. Vem do latim Lúcios, cujo significado é: iluminado. Então, Lucas é a forma helênica do latim Lúcios. A nossa inspiração para o nome do nosso filho veio do personagem bíblico. Além da beleza do nome, a vida do evangelista Lucas também nos inspira. Ele é o único autor bíblico que não tem linhagem judaica. É o único não judeu a ser usado por Deus para escrever a Santa Palavra. Esteve com João, segundo a tradição, por volta do ano 50. Maria, a mãe do Senhor, ainda vivia com o apóstolo (João 19.26-27). Por isso que as narrativas acerca da mãe de Jesus são ricas em detalhes e é o único dos Evangelhos a destacar

o cântico de Maria (Lucas 1.46-55). Lucas era um homem instruído. Pois, além de ter sido médico, seu grego, segundo os estudiosos, era comparado ao de grandes escritores da Grécia Antiga. Mas não era somente um médico ou um acadêmico que sabia pesquisar e escrever. Foi usado por Deus como autor de dois livros nas Escrituras e também foi companheiro de Paulo em viagens missionárias. Acompanhou-o na sua viagem a Roma, para este ser julgado ali (Atos 27.1 e 28.16). O apóstolo, escrevendo de Roma a Filemon, incluiu cumprimentos de Lucas, chamando-o de um dos seus “colaboradores” (Filemon 1.24). Esteve ao lado de Paulo pouco antes do martírio do apóstolo, quando esse afirma: “Apenas Lucas está comigo” (II Tm 4.11). Como pais, Dayana e eu temos um grande orgulho do nome que escolhemos para o nosso filho. Agosto foi o mês da juventude na nossa denominação. E meu desejo é que os nossos

jovens sigam o exemplo de Lucas: estudioso, possuidor de uma boa cultura e, ao mesmo tempo, consagrado e dedicado a Cristo. Muitos jovens buscam o crescimento apenas no aspecto profissional e intelectual, deixando de lado o compromisso com a Obra de Deus. Outros se dedicam demais à Igreja e não levam em conta a importância dos estudos e da busca de uma boa profissão. Lucas trilhava os dois caminhos. Exerceu uma nobre profissão, resultado de sua dedicação aos estudos, e tornou-se missionário e autor de dois livros da Bíblia, resultado de sua dedicação e amor a Cristo. Parabéns aos nossos jovens! Que o nosso Deus continue cuidando de vocês em todas as áreas de suas vidas. Que vocês busquem a excelência nos estudos e na Igreja. Em um mundo cujos bons exemplos estão se tornando escassos, olhem para a Bíblia; sigam o exemplo de Lucas. Busquem uma boa profissão e busquem a Deus. Pois isso é possível e plausível.

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Sem inveja dos ímpios “Não tenhas inveja dos ho- sível equívoco histórico, os mens malignos, nem desejes mais sabidos comentavam: “Se Caim não tivesse invejado estar com eles.” (Pv 24.1) seu irmão Abel, o primeiro drama de Sansão homicídio teria sido evitado”. foi o de invejar Ao comparar Caim com Sana beleza sensu- são, ambos compartilharam al das filhas dos da mesma infelicidade: ambos filisteus: o comportamento foram vítimas da inveja. Pordelas, sem nenhum dos reca- que invejar sempre andará de tos da lei judaica, virou um mãos dadas com a impiedade. Qual é a receita bíblica para vício carnal que escravizou o musculoso jovem hebreu combater a doença da inveja? e que lhe causou a morte in- Parece simples: como filho glória no templo de Dagon. A de Deus, em Cristo, o que biografia de Sansão teria sido quer que eu seja ou tenha, sem nenhum furo, caso ele é de origem divina e merece tivesse desenvolvido a maturi- a minha gratidão (I Coríntios dade espiritual recomendada 15.10). Paulo vai mais além: pela Bíblia: “Não tenha inveja se eu acredito que algo vem dos ímpios, nem deseje a de Deus, mesmo aquilo que companhia deles” (Pv 24.1). pareça negativo merece uma Havia, antigamente, um dito reação construtiva e agradecipopular muito falado: “A in- da. O que quer que o Senhor veja matou Caim”. Quando me dê, certamente é e será o alguém tentava corrigir o pos- melhor para mim.

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A palavra da verdade deve prevalecer! Carlos Alberto Martins Manvailer, membro da Igreja Batista Nova Jerusalém – Porto Velho – Rondônia “Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos.” (Hb 2.1)

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principal propósito da Palavra de Deus é apresentar aos homens Jesus Cristo como Senhor e Salvador, a fim de que todo homem chegue ao pleno conhecimento da verdade. A Bíblia também é um manual de regras e ensinamentos que deve ser aplicado, na prática, em todo o nosso proceder. Deus se preocupa em ensinar, exortar e advertir

todos os homens; de forma especialíssima aqueles que O servem. A partir do momento em que o homem aceita a mensagem do Evangelho, o desejo de Deus é que ele seja feliz e realizado, como filho amado. Tudo isso, porque somos feitos segundo Sua imagem e semelhança e a coroa da criação. Mas, sabemos também que o inimigo das nossas vidas busca utilizar, de todas as formas, as mais diversas possibilidades para nos enganar. Pois ele é o especialista, por natureza, na arte do engano. Sempre foi assim, e será até que Jesus volte para definitivamente vencê-lo. Mas, enquanto isso, ele, na qualidade de príncipe deste mundo, tem utilizado todas

as ferramentas possíveis e imagináveis para a destruição do ser humano. Pois ele veio para roubar, matar e destruir. Sim, esse é o seu papel 24 horas por dia. Ele não desiste; e a preocupação maior dele é com os salvos. Eis a razão porque o escritor aos hebreus faz essa clara e precisa advertência aos crentes. Sim, para mim e para você, meu irmão! Como têm surgido em nossos dias grupos e mais grupos que anunciam mensagens totalmente divorciadas da sã doutrina. Um Evangelho com algo mais, que o fundamento não é Jesus Cristo. Mas sim, interesses outros de pessoas que utilizam o Evangelho como meio de vida, acrescentando algo mais, enganando a muitos que tem

dado ouvido a tal mensagem. Isso não é julgamento é a pura e real constatação. É verdade que não devemos julgar, diz a Palavra de Deus. Mas Jesus também afirmou em Mateus 12.33 parte “c”: “Pelos frutos conhecereis a árvore”. Há muita mensagem “evangélica” pregada em nossos dias, totalmente distorcida, cujo objetivo é tão somente colocar dúvidas acerca da verdade. Obviamente, isso não deve ser nenhuma novidade para nós. A Bíblia nos adverte que nos últimos tempos haveria falsos profetas que, se possível, enganariam até mesmo os escolhidos. Portanto, a advertência do escritor aos hebreus deve ser levada a sério. Realmente, sempre devemos

estar atentos a tudo aquilo que temos ouvido. Lembrando que o desejo do inimigo é lançar dúvidas em nossas mentes, com um só objetivo, fazer com que venhamos a nos desviar. Por isso, estejamos firmes e alicerçados na palavra verdadeira, isto é, na sã doutrina. E que a cada dia possamos ter uma vida renovada no Senhor, procurando saber qual é a Sua vontade para mim e para você, meu amado irmão. Sempre fazendo como os bereanos, ou seja, conferindo aquilo que ouvimos, se realmente está de acordo com a verdade. Caso contrário, a nossa atitude deve ser de rejeição. Certamente, agindo assim, faremos a vontade do nosso Deus. Amém.


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5 Razões para investir na Juventude de sua Igreja:

5 - Ela é a maior prejudicada com os problemas sociais Jean Carlo, pastor de Jovens da Primeira Igreja Batista do Grajaú - RJ

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ós estamos mergulhados em um mar de notícias que nos causam um verdadeiro apavoramento. Nunca tivemos tanto acesso a informações que prejudicam e acabam com a vida dos nossos jovens, das nossas juventudes. É um mix, uma mistura de muitas coisas que trazem um sentimento muito triste quando olhamos o cenário em que nossos jovens crescem e se desenvolvem. As cidades estão tomadas

pelas cracolândias, por pontos de vendas, compra e consumo de drogas. As múltiplas formas de violências tomam de assalto o futuro e possibilidades dos nossos jovens, tanto para os que promovem, quanto para os que sofrem com essa dinâmica assustadora das nossas cidades. É assustador mesmo e causa muita indignação. Não bastasse esse movimento intenso de maldade que salta aos nossos olhos, ainda temos uma geração completamente seduzida e influenciada por uma lógica de consumo exagerada. Os produtos e novidades pare-

cem ser o fim daquilo que essa geração sonha para a vida. E em nome do acesso ao consumo, cada vez mais nota-se que a causa que move essa turma é mesmo a sua própria causa. E é assim que caminha a humanidade. Mas, no meio desse caos, tem uma turma cheia de esperança que vem do Evangelho de Cristo. Uma turma que vem dos nossos templos e ocupa as ruas como Igreja do Senhor. A Igreja Viva, Santa e Imaculada pela Graça de Cristo, razão de nossa esperança. Jovens que entregam suas vidas a compartilhar o Amor de Cristo com usuários

de drogas, que são canal de libertação para os oprimidos, necessitados e aprisionados pelo pecado e maldade. Deus tem movido essa geração na direção do Evangelho que rompe as fronteiras da segregação e dos preconceitos e fala alto a todos que carecem de nova vida. Uma geração que se quer “Voz que clama no deserto”. Eu acredito nessa geração, e sei que dela Deus vai levantar uma nova Igreja no Brasil. Igreja que continuará o projeto de Reino estabelecido até aqui. Uma geração apaixonada pelas ruas com a mesma intensidade que

celebra nos templos. Uma turma que entrega a vida pela causa do outro, como é o ensinamento do nosso Mestre Jesus Cristo. Eu vejo uma e reconheço o valor das nossas juventudes, e oro pra que a Igreja tenha, através da experiência dessa geração, um grande movimento de compartilhamento do Reino de Deus sobre as nossas cidades. Igrejas que mudem o quadro difícil que enfrentamos nas nossas cidades. Jovens, vamos mudar o Brasil com amor, esperança e Evangelho de Jesus Cristo. Essa é uma convocação!

a mesma coisa sempre, mas em dizer aquilo que de fato é o que pensamos e a maneira como vivemos. É isso que vai fazer diferença na vida dos jovens e adolescentes que lideramos. Mas, como vamos ser exemplo se nem mesmo nós “temos estômago” para aturar algumas coisas? Coisas que acontecem no cuidado pastoral de jovens que desestimulam, que ofendem, que trazem mágoa. Como relevar tudo isso e seguir em frente? Um sábio homem de Deus chamado Paulo disse: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de

mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”(Fp 3.13-17). Não é simples, mas é o caminho: esquecer o que passou, e seguir em frente; entender que não somos perfeitos, mas que estamos em processo sincero de melhoria. Não é tudo, mas é um excelente começo. Que Deus nos abençoe!

Liderar é ser exemplo Jorge Vinicius Vargas Machado, pastor de Jovens e Adolescentes da Igreja Batista Fonte Carioca – São João de Meriti – RJ

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Liderança de Jesus é exemplo para qualquer líder, e como não pode deixar de ser, é exemplo para líderes de jovens e adolescentes. Tomemos como base a fala de Jesus ao lavar os pés dos discípulos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Teria sido mais fácil se, ao falar de liderar as juventudes, falássemos sobre estratégias de envolvimento ou de crescimento dos nossos grupos de jovens. Doeria menos. Mas, ao tratar da

questão do ser exemplo, chegamos a um ponto crucial: o caráter do líder. Liderar pelo exemplo é fazer junto. É o famoso (e complicado) viver o que se prega e pregar o que se vive. É fazer da vida o lastro daquilo que se ensina na teoria. Não apenas dizer ou ensinar conceitos. É mostrar na vida como é que a coisa funciona. E se é para mostrar na vida como ser um crente de verdade, é preciso, em primeiro lugar, ser um crente de verdade! Parece óbvio, mas não é tão simples. Ouvir acusações e reclamações, perceber traições, notar que ensinou muito e eles aprenderam pouco, perdoar ofensas que entalam na garganta, caminhar mais uma

milha, oferecer a outra face. Atitudes de Jesus; o nosso exemplo. O que queremos que nossos jovens sejam, mas que nós precisamos ser primeiro. E é aí que a situação complica. Porque se fosse apenas o caso de falar em um evento, de ensinar em uma classe, de ministrar em uma célula, estaria resolvido. Mas é preciso convivência, é preciso demonstrar amor. É preciso estar perto o suficiente para as pessoas poderem perceber se o discurso é verdadeiro, ou se é uma falsificação barata do Evangelho. Uma das bandas mais influentes dos anos 90 tinha um lema clássico: “O que a gente faz, fala muito mais do que só falar”. Nossa coerência não está só em dizer


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Discipulado: um estilo de vida Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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discípulo é aquele que anda ao lado do mestre. Lado a lado, ambos trilham o caminho. A troca de informações é intensa e a relação pessoal é profunda. O discípulo absorve e assimila o mestre e aproveita todas as oportunidades para aprender lições preciosas. Discípulo é aquele que trilha o caminho ao lado do seu mestre, aquele que sente

a poeira de sua sandália e o som da sua respiração. Aquele que vive imitando seu mestre, e o tem em alta estima e consideração. Discípulo é aquele que é moldado pelos ensinos do mestre e aquele que tem os ouvidos inclinados para as suas belas lições. Aquele que aproveita cada segundo ao lado do mestre para aprender, e longe de seu mestre faz de tudo para aplicar os seus ensinos, assim honrando-o com seu estilo de vida. Jesus usou a expressão gre-

ga mathetés para discípulo. Essa expressão foi usada 269 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos, com ênfase em uma pessoa “treinada” ou “ensinada”. Ou seja, no Novo Testamento, o discípulo é aquele que foi treinado e ensinado pelo Seu Mestre Jesus. E esse ensino e treinamento nada têm a ver com apostilas, aplicações com conteúdos para decoração, com hora e dia marcados para as lições, mas é um treinamento relacionado à vida. É um aprendizado diário,

com lições práticas e de fácil assimilação. É um processo de aprendizado e de compreensão das explicitações da sabedoria e não apenas de conteúdo programático. O discípulo, ao longo dos dias, ao lado do mestre absorve as qualidades e a sabedoria do seu tutor e busca, através da inspiração da vida do mestre, ter uma vida semelhante a dele. O mestre é uma fonte de inspiração, de segurança, de ensinos e de devoção para o discípulo. Na espirituali-

dade cristã, Jesus é o nosso Mestre por excelência. Nós, seus discípulos, devemos imitá-lo. Se vivermos como Ele, certamente revelaremos Seu agir em nossa vida e testemunharemos que fomos moldados por Ele, para Ele, para a expansão do Reino dEle, para a glória dEle. Que o nosso estilo de vida reflita nossa proximidade com Jesus e os efeitos do discipulado que estamos desfrutando por andar com Ele e ao lado dEle nessa existência. Bom treinamento com Jesus!

A noite que durará anos Tarcísio Farias Guimarães, pastor colaborador de OJB

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yan Lochte, 32 anos, atleta norte-americano, tornou-se medalhista olímpico 12 vezes após vencer novas provas como nadador no Rio de Janeiro. Conhecido por sua capacidade física e personalidade forte, tem sido notícia nas piscinas e fora delas. Mais uma vez, ultrapassando os limites morais e desportivos, sua conduta fora das piscinas chamou a atenção de todo o mundo, após protagonizar atos de vandalismo em um posto de combustível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele mentiu para a polícia brasileira e para a imprensa internacional ao alegar que foi assaltado, escondendo o

que realmente fez naquela noite. Descoberta a mentira, ficou a lembrança de uma “noitada” que durará anos, já que as suas consequências não se foram com a chegada dos raios de sol do domingo que nascia. A noite desregrada não acabou para Lochte porque, em consequência de tudo que ele fez, foram encerrados excelentes patrocínios estimados em mais de 2 milhões de dólares anuais. Marcas famosas eram suas parceiras, mas agora não querem qualquer vínculo com a imagem de um atleta irresponsável, mentiroso e influenciador negativo. Talvez, alguns dos seus sonhos serão desfeitos porque não haverá financiamento farto para os projetos dos próximos anos.

Lochte, ainda terá que responder ao processo instaurado pela Polícia do Rio de Janeiro por falsa comunicação de crime. O FBI, Polícia Federal dos Estados Unidos, também intimará o nadador a prestar esclarecimentos. Há ainda a possibilidade de receber censura do Comitê Olímpico do seu país, o que pode gerar multas e até mesmo o banimento do atleta das piscinas, o que significaria a despedida precoce do esporte no qual ele ainda pode dar muito de si. A mentira do atleta gerou indignação nos brasileiros que, cansados com a violência em suas cidades, ficaram expostos mais uma vez e sem motivo justo. A imprensa sentiu-se enganada e protestou contra Lochte. A mãe do nadador também

foi enganada e a namorada do atleta soube que estava sendo enganada constantemente, pois, as “noitadas” do namorado famoso eram recheadas de mulheres com as quais se envolvia. Desta história lamentável, fica a certeza de que nossas escolhas sempre nos trazem consequências, às vezes insuportáveis e mais duradouras do que desejamos. Não dá para viver “loucamente” e esperar que as consequências sejam saudáveis. O comportamento descolado que muitos jovens assumem, tem sido, em muitos casos, um disfarce para a falta de limites e de respeito àqueles que o cercam. A juventude é uma fase surpreendente e cheia de vigor, por isso mesmo deve ser vivida com reflexão, sen-

so de propósitos e temor a Deus, como nos ensina Eclesiastes 11.9 a 12.1a, que diz: “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade. Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade”. Uma noite pode determinar aquilo que acontecerá em sua vida por anos, por isso, você precisa cuidar muito bem de si e das suas escolhas agora. Busque sabedoria vinda de Deus hoje!


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Batistas Brasileiros avançam na conquista da Pátria para Cristo! É tempo de avançar... Multiplicando o Amor de Deus!

Alunos do Novos Sonhos participam de uma masterclass com os bailarinos do Bolshoi

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a Campanha Nacional de Mobilização 2016, a Junta de Missões Nacionais desafia cada batista brasileiro a avançar na proclamação do Evangelho, multiplicando o Amor de Deus nos quatro cantos do nosso país. Para tanto, temos desenvolvido várias ações de cunho social e evangelístico. No Projeto Cristolândia, investimos para que os alunos sejam reinseridos na sociedade. Uma parceria entre o Conselho de Óptica e Optometria do Estado do Rio de Janeiro (COOERJ) e a Congregação Batista do Cabuis, em Pedra de Guaratiba, zona oeste carioca, nos ajuda a caminhar neste sentido. Houve a realização de uma ação de compaixão e graça, no dia 24 de agosto, na unidade do projeto em Campo Grande, que proporcionou aos alunos exames

Ações de compaixão e graça: dentistas cuidam dos ribeirinhos

oftalmológicos e a doação de 40 óculos. Além de Guaratiba, eles pretendem realizar a mesma ação em outras unidades do projeto. “Somos gratos ao COOERJ que nos abençoou com esta ação. Trabalhos como estes são fundamentais para a qualidade de vida de nossos alunos e nos ajuda muito no processo de recuperação deles. Para ver o essencial, é preciso enxergar com os olhos do coração. Isso é Missões!”, afirma o pastor Aider Gouveia, coordenador da Cristolândia no estado do Rio de Janeiro. As ações de compaixão e graça não acontecem apenas nas unidades da Cristolândia no Rio. Em São Paulo, os alunos de Ballet do Projeto Novos Sonhos foram apadrinhados pelos bailarinos Bruna Gaglianone e Erick Swolkin, do corpo de baile do Ballet Bolshoi, da Rússia, uma das maiores companhias

de Ballet do mundo. “Somos apaixonados pelo Projeto Novos Sonhos”, declararam os novos padrinhos do projeto, que oferece aulas de balé para crianças da cracolândia da capital paulista. O casal de bailarinos brasileiros está no país para passar férias e, prontamente, aceitou o convite de Joana Machado, coordenadora do projeto, para fazer parte da família Novos Sonhos. Além de dar uma masterclass para os alunos, no dia 18 de agosto, eles assistiram a uma apresentação dos pequenos. A dupla realizou também uma aula aberta no Da Vinci Art Studio, no Itaim Bibi, no dia 17, cujo ingresso era 1Kg de alimento não perecível destinado ao projeto da Cristolândia. Essa ação gerou o interesse de emissoras de TV e jornais de grande circulação no Brasil, como TV Globo, SBT e O Estado de São Paulo. (Assista às

Profissionais da COOERJ, missionários e alunos que participaram da ação

matérias no canal de Missões Nacionais no Youtube). Mas o casal não pretende ficar só nesta ação. “Nosso desejo é, mais tarde, voltar ao Brasil e passar todo o conhecimento que adquirimos. Com o Projeto Novos Sonhos, estaremos sempre com eles, perto ou longe”, conta Bruna. As ações dos Batistas brasileiros, por intermédio de Missões Nacionais, não se limitam à Cristolândia. Vários projetos de cunho social e evangelísticos têm sido desenvolvidos em todas as regiões do Brasil. Na Amazônia, temos levado ações de compaixão e graça aos ribeirinhos por meio das caravanas de Igrejas, pastores e profissionais de saúde que se dispõem a pregar a Boa Nova de Jesus aos povos isolados daquela região. A primeira caravana aberta à Amazônia é um bom exemplo disso. O grupo com 35 voluntários

de todo o Brasil viajou, no dia 13 de agosto, para uma aventura missionária a bordo do barco “O Missionário”, que atende às comunidades ribeirinhas. A viagem terminou no dia 18, mas os participantes voltaram com momentos inesquecíveis de ações de compaixão e graça na bagagem. Lá, eles atenderam quatro comunidades no município de Manacapuru: Bela vista, Vasco da Gama, Grêmio e Campina do Norte; e uma em Manaus: Paricatuba. Entre os voluntários, estavam quatro dentistas, duas enfermeiras e uma psicóloga, além de equipes de evangelização infantil e de adultos. Os Batistas brasileiros estão focados na expansão do Evangelho. Temos multiplicado o Amor de Deus nos quatro cantos do Brasil, mas ainda há muito para realizar! Os desafios são imensos, mas o Senhor é quem nos dá a vitória!


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Primeira Igreja Batista no Tabuleiro - AL sedia o XXI Congresso da Juventude Joseane Santos Oliveira

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onhecer a Deus mais profundamente foi a proposta do XXI Congresso da Juventude da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro – AL, que foi realizado nos dias 05 a 07 de agosto. Mais de mil pessoas participaram ativamente da programação, que envolveu música, reflexão bíblica, dança e estudos em oficinas temáticas. O evento faz parte do calendário oficial da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro em comemoração ao mês da juventude. Este ano, o tema escolhido foi “Mais Profundo”, ressaltando a importância de

Grupo de coreografia Exaltar-te

conhecer a Deus em sua essência. O texto bíblico que serviu de referência foi “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3). As mensagens foram ministradas pelo pastor Tito Nascimento, da Igreja Batista Filadélfia, em São José da Laje - AL. Os cultos contaram com a participação do ministério de música Cantares, do

Envolvimento dos jovens da Igreja foi uma das marcas do congresso

grupo de coreografia Exaltar-Te e ministérios de músicas de Igrejas convidadas. De acordo com o pastor Anderson Nunes, presidente da PIB Tabuleiro, o congresso da juventude foi marcado por muita espiritualidade e envolvimento dos jovens da Igreja. Eles participaram ativamente e se prepararam com vários momentos de ora-

ção e evangelismo. “Foi uma bênção, um tempo de renovo e o nosso maior desafio é não ficar restrito a um momento, mas prosseguir em conhecer a Deus mais profundamente”, disse. As comemorações do mês da juventude não param por aqui. Segundo a líder dos jovens da PIB Tabuleiro, Vânia Wanderley, ao longo do

mês acontecerão atividades esportivas para promover a comunhão e integração com momentos de estudos e devocional. Dia 27 está prevista uma aula de ginástica com a personal trainer Lígya Karina. “Precisamos investir cada vez mais na espiritualidade para termos uma juventude comprometida com os valores do Reino”, comentou.

Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil realiza 90a Assembleia

Diretoria da Convenção Batista Pioneira

Samuel Esperandio, pastor, diretor executivo da Convenção Batista Pioneira

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nspirados pelo tema anual da Convenção, a Assembleia reuniu-se nos dias 27 a 31 de julho de 2016 na cidade de Santa Rosa - RS, a convite da Igreja Batista em Santa Rosa, que comemorou seu 64º aniversário. Representando 43 Igrejas e 16 Congregações, tivemos 215 inscritos, dos quais 72 são pastores, 100 mensageiros e 43 membros, entre voluntários, equipe de coordenação e secretaria, e dirigentes de instituições. Além dos inscritos, a participação da membresia da Igreja e de irmãos e irmãs das Igrejas da região, tivemos a representação de muitas instituições parceiras e a presença de aproximadamente 600 pessoas nos cultos, que eram abertos a todos os interessados. Desde a abertura, com

Coral da Faculdade Batista Pioneira

a presença de autoridades da cidade, até a celebração do aniversário da Igreja, ocorrido no encerramento da assembleia no dia 31, foi tempo de congraçamento, reencontros e novos encontros. Uma das marcas dessa assembleia convencional foi o equilíbrio entre a agenda de relatórios criativos e deliberações, com a inspiração das mensagens do preletor oficial, pastor Luiz Sayão, do louvor e da adoração congregacional, bem como nas participações especiais através do Ministério Gratidão, do Coral da Faculdade Batista Pioneira e do Grande Coral da 90ª Assembleia. Destacou-se também nos relatórios o volume de atividades desenvolvidas pelas diversas juntas, com muitas expressões de gratidão a Deus e intercessão para que haja recursos espirituais, materiais, financeiros e humanos para a expansão da obra.

Além de tantas oportunidades de louvarmos a Deus e reconhecermos que o Poder do Reino de Cristo transforma aqueles que são alvo do nosso ministério, transforma também a tantos quantos se dispõem a servir em nome do Rei Jesus, seja liderando os pequeninos no Pioneira Kids ou seja mobilizando um ‘batalhão’ de voluntários alegres e dispostos a servir. Hospedar irmãos e irmãs foi um grande destaque da participação da Igreja, que recebeu, até mesmo, representantes da Associación Germano Argentina, nossa parceira conhecida como AGA. Exemplos de integração, atividades especiais e de geração de renda estiveram fartamente representados nos estandes, sem esquecer “as tradições gaúchas”. Nossas instituições se superaram nas exposições com artesanato e material informativo, assim como houve oportunidade de

Foram dias de celebração

conhecer novas tecnologias e literatura selecionada. Muitas outras situações poderiam ser destacadas, e ainda assim corremos o risco de omitir coisas importantes, porém, não podemos deixar de registrar um momento de rara alegria e gratidão, quando fomos desafiados a contribuir para ajudar a compor a parcela inicial para aquisição do terreno para o templo da Igreja Batista Memorial de Porto Alegre. A generosidade dos convencionais nos fez alcançar o alvo de R$ 17 mil na noite do dia 30 e ultrapassarmos esse alvo nos dias seguintes. Louvado seja Deus! No domingo pela manhã, a posse do Conselho de Planejamento e Coordenação foi representativa de todos os que assumiram algum cargo denominacional, tendo como propósito cooperar para que nossa visão se estabeleça e, juntos, façamos mais e melhor!

Você está convidado a visitar nossa galeria de fotos no site www.pioneira.org.br, bem como a curtir e compartilhar pelo Facebook em link direto no site. Todos os mensageiros inscritos pelo site receberam um pen drive com o arquivo do Livro do Mensageiro em pdf, e todas as Igrejas e pastores receberam o arquivo por e-mail, além do que o livro está postado no site para download. Encorajamos a que imprimam uma cópia do mesmo, para acesso rápido na secretaria da Igreja, especialmente o endereçário ao final. Desafiamos todos a viver a transformação pelo poder do Reino de Cristo. Ensejamos que esta seja a experiência vivida por cada crente, em cada lar, em todas as juntas e instituições, e em todas as Igrejas, e que as comunidades percebam e perguntem sobre “A razão da esperança que há em nós” (I Pe 3.15).


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TransCapixaba 2016: voluntários levam amor para São Roque do Canaã - ES Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Espírito Santo

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ovidos por amor, cerca de 70 voluntários estiveram em São Roque do Canaã - ES, dos dias 20 a 31 de julho, com um único objetivo: cumprir o Ide de Jesus. Os voluntários da TransCapixaba 2016, juntaram-se ao pastor Ailton Gomes e sua esposa Marcele, que dois meses antes chegaram à cidade como missionários de missões estaduais, e vão permanecer e darão continuidade ao trabalho. “Estou amando São Roque do Canaã. O trabalho está sendo ótimo. Desafios existem em qualquer lugar, mas Deus tem

Trabalho gerou mais de 200 conversões

nos ajudado a vencer”, disse o pastor Ailton. No primeiro dia de Trans, os voluntários receberam treinamentos e traçaram junto à coordenação do projeto todas as estratégias que seriam usadas nos próximos dias, sem-

pre visando alcançar o maior número de pessoas para Jesus. Depois de muita oração e treinamento, os missionários enfim foram às ruas, entregaram panfletos, cantaram, dançaram, anunciaram a Palavra de Deus e, rapidamente, os

resultados apareceram. Já nos primeiros dias de ação, várias pessoas aceitaram receber estudos bíblicos em suas casas. Cada pessoa que aceitava a visita era desafiada, ao fim da série de quatro estudos, a tomar uma decisão ao lado de Cristo. Durante os onze dias foram realizados 127 estudos, 12 cultos nos lares, uma Escola Bíblica de Férias (EBF) e alguns cultos ao ar livre, e para honra e glória do nome do Senhor 242 pessoas aceitaram a Jesus. Um dos grandes desafios que a cidade de São Roque do Canaã enfrentava era a escassez de água, e durante os dias que os voluntários estiveram lá, esse virou um motivo de oração recorrente entre eles. Deus, ouvindo a oração dos

seus servos, fez chover na cidade. Os voluntários mostraram-se em todos os momentos dispostos a fazer o que fosse preciso para alcançar aquela cidade para Jesus. “A Trans foi um marco na minha vida, pois vi Deus agir em mim e através de mim. Percebi que se todos nós trabalharmos juntos, podemos ganhar nosso estado para Jesus”, disse Débora, voluntária da Trans 2016. Algumas semanas se passaram e já é possível ver frutos da Trans. Em conversa com nossa equipe, o missionário pastor Ailton disse que o número de participantes dos três pequenos grupos de estudo bíblico semanal aumentou consideravelmente após a Trans.

Projeto Radical Cobapa deixa marcas positivas em Ponta de Pedras - PA Wagner Felismino da Silva Souza, missionário, coordenador de Missões e Tecnologia da Cobapa

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Projeto Radical Cobapa é um projeto de impacto missionário criado pela atual diretoria executiva da Cobapa, utilizado como ferramenta de mobilização e gestão de voluntários no fortalecimento e plantação de Igrejas em várias cidades e regiões do Pará. A cada edição são envolvidos vários voluntários nas áreas da alimentação, saúde, esporte, teatro, entre outros. São três a cinco dias de intenso trabalho realizados pela manhã, tarde e noite, com as seguintes ações: cuidados com a saúde e estética, teatro de rua, evangelismo criativo e Kid’s Games para crianças da comunidade. Nesta edição, a cidade escolhida para receber o Projeto Radical foi Ponta de Pedras para a plantação de mais uma Igreja Batista. A Cidade de Ponta de Pedras em 138 anos de existência, nunca teve um trabalho

Batista da Cobapa. Ponta de Pedras é um município brasileiro do estado do Pará. Sua população, estimada em 2010, era de 25.989 habitantes. O povo pontapedrense cultiva em sua história, uma profunda religiosidade. Desde os tempos dos jesuítas, há séculos atrás, que contribuíram para o desenvolvimento da região, até os dias atuais, com o crescimento das doutrinas evangélicas, do espiritismo e da crença afro-brasileira. Possui uma área aproximada de 3.380 km² e localiza-se na Ilha de Marajó, no estado do Pará. Nos meses de abril e junho de 2016, a equipe executiva da Cobapa, liderada pelo pastor Ruy G. Ferreira e composta pelo pastor Raimundo Borges – missionário coordenador da Regional Marajó, missionário Wagner Felismino da S. Souza – missionário coordenador da Regional Metropolitana II e coordenador de Missões Estaduais e pastor Edson Penha – missionário coordenador da Regional Metropolitana III e coordenador do Projeto Radical Cobapa, realizaram visitas ao município de Ponta

Equipe de voluntários do Projeto Radical Cobapa

de Pedras, com o objetivo de conhecer e estudar a cidade, firmar contatos com moradores, para dar início ao projeto de plantação de uma nova Igreja Batista na referida cidade. Em clima de confiança em Deus e esperança de dias melhores, a Cobapa cumpre cabalmente o slogan: “Mais de Cristo no Pará”. A equipe de missionários voluntários do Radical Cobapa, composta por irmãos de várias Igrejas Batistas da Cobapa, estiveram entre os dias 25 a 30 de julho em Pontas de Pedras para a plantação de mais uma Igreja Batista. Foram 55 participantes, coordenados pelo pastor Edson Penha e missionário Wagner Souza, contando também com a presença do diretor Executivo da

Cobapa, pastor Ruy Gonçalves Ferreira, e de sua esposa, irmã Cristina. “Há tantas realidades observadas e vividas nesta cidade que nos fazem entender o quanto a nossa vinda e presença aqui foi importantíssima para o povo”, relata o coordenador de Missões da Cobapa, missionário Wagner Souza. A chegada na cidade de toda a equipe uniformizada foi muito impactante, afirma o pastor Edson Penha, chamando a atenção dos moradores. O dia da chegada foi reservado para acomodação, treinamentos e orientações aos voluntários. No dia seguinte, o trabalho começou de forma impactante em toda a área já estrategicamente mapeada para a ação. Conforme relata

a Radical Irena Marta da Igreja Batista de Ituquara – Regional Tocantina, a população da cidade já os identificava como Radical Cobapa, chamando-os de Radicais. Os resultados foram grandes e satisfatórios. Foram 40 vidas rendidas aos pés de Cristo, 15 estudos bíblicos, 104 casas visitadas, muitas vidas foram salvas, famílias inteiras se renderam a Jesus Cristo, várias casas abertas para visitas e estudos bíblicos. Louvamos a Deus pelos resultados. A Convenção Batista do Pará é grata a Deus porque, por meio das ofertas e mobilização em sua Igreja, conseguimos desenvolver ações para que o Pará seja impactado pela mensagem do Evangelho. Pedimos as orações dos irmãos. Ore pela equipe executiva da Cobapa. Ore pela vida do casal missionário que ficará na cidade, Paulo Josiel e Samara Melo. Ore pela vida dos missionários voluntários que participam do Radical Cobapa. Ore para que Deus levante Igrejas parceiras para este projeto. Ore pela cidade de Ponta de Pedras.


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Departamento de Ação Social da CBB

A Igreja que protege: Sua Igreja tem padrões para a proteção de crianças e adolescentes? Terezinha Candieiro, pedagoga, mestre em Desenvolvimento Integral da Criança, missionária coordenadora do PEPE Internacional da Junta de Missões Mundiais da CBB

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proteção da criança e do adolescente é um princípio presente em diversos documentos internacionais e nacionais, como: a Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959), a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A proteção integral tem como fundamento a concepção de que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos diante da família, da sociedade e do Estado. São pessoas com o mesmo valor que um adulto, porém, em fase de desenvolvimento. Para seu desenvolvimento saudável e integral (físico, mental, social e espiritual) crianças e adolescentes precisam de proteção, precisam de um ambiente (pessoas e espaços físicos) que lhes proporcione segurança. A falta de proteção é uma violação dos direitos das crianças, que resulta em violência nas suas mais diversas categorias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “A violência infantil constitui-se em todas as formas de maus-tratos físicos ou emocionais,

violência sexual, abandono ou negligência, exploração comercial – resultando em danos à saúde, à sobrevivência, ao desenvolvimento ou à dignidade da criança no contexto de um relacionamento de responsabilidade, confiança e poder”. A violência contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo e multifacetário que ocorre em todos os lugares. “O lugar menos seguro para uma criança é ao lado de alguém mal-intencionado, que se aproveita da liberdade existente para aproximar-se dela com desejos impuros”. (Revista Mãos Dadas, 2007). Isso nos alerta para o fato de que violências podem ocorrer, inclusive, nos ambientes das Igrejas, onde há muitas crianças e adolescentes, membros e frequentadores nos cultos e celebrações. Há riscos de que as pessoas que frequentam as Igrejas ou mesmo as que são designadas para cuidar das crianças e adolescentes, como educadores, professores ou voluntários, cometam violências por falta de conhecimento, orientação e capacitação, mas também pelos mais variados motivos. Como a Igreja pode proteger as crianças? Eis algumas sugestões: • Manter-se informada sobre o assunto: a informação ajuda nos procedimentos e tomada de decisões; • Garantir que crianças e

adolescentes exerçam o direito de serem ouvidos, consultados e valorizadas na comunidade de fé; • Ter critérios definidos para a seleção e admissão de obreiros, professores e voluntários para o ministério com crianças e adolescentes; • Promover capacitação para os obreiros, a fim de que estes assumam o compromisso de proteger as crianças e adolescentes no exercício de suas funções e responsabilidades; • Estar apta a identificar os tipos de violência: pode ser difícil constatar que uma criança ou adolescente seja vítima de violência ou seja negligenciada, por isso, é preciso estar alerta aos sinais e saber como agir diante de qualquer suspeita; • Estabelecer normas e procedimentos básicos: caso ocorra alguma violência contra a criança ou o adolescente na Igreja, cometida por um obreiro, professor ou voluntário, o que deve ser feito, quais seriam as providências imediatas e os encaminhamentos. É fundamental que a Igreja tenha padrões de proteção no exercício dos ministérios e desenvolvimento de projetos sociais/missionários, de forma a atingir o mais alto nível de proteção a crianças e adolescentes com os quais têm contato.

Para isso, é preciso construir uma Politica de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), que é um conjunto de normas e padrões estabelecidos em documento escrito para proteger, prevenir, detectar e orientar a conduta dos ministros, professores e voluntários em situações de violência. Este documento é um instrumento que expressa como a Igreja e seus membros lidam com a questão da violência contra as crianças e adolescentes e, ao mesmo tempo, torna-se um inibidor para potenciais agressores com más intenções. A construção de uma PPCA beneficia as crianças, os cuidadores das crianças e a própria Igreja, em caso de suspeitas e/ou alegação de violências. Além disso, no processo de implementação do documento, a Igreja poderá atender ao disposto nas Leis 13.010/2014 e 13.046/2014, ambas são alteração da Lei 8069/1990. A primeira estabelece sobre o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante. A segunda obriga entidades a terem em seus quadros pessoas capacitadas para reconhecer e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes. Há uma ferramenta preciosa, produzida pela Aliança Internacional, “Um Lugar Se-

guro para as Crianças” (Keeping Children Safe Coalision) traduzida em português pela Rede Mãos Dadas, que ajuda na construção da PPCA (veja em www.redemaosdadas. org/cadastre-se-para-receber-o-kit-um-lugar-seguro/). A Convenção Batista Brasileira, preocupada com esta questão, por meio do seu departamento de Ação Social, promoveu um curso de capacitação sobre a PPCA para seu quadro de pessoal e alguns representantes de projetos (veja em www.batistas.com). A Junta de Missões Mundiais da CBB já tem a sua PPCA e está em fase de implementação do documento na sua sede e nos campos de atuação, por meio de seus missionários (veja em http:// missoesmundiais.com.br/ politica-de-protecao-a-crianca-e-ao-adolescente-ppca/). Portanto, encorajamos a todas as Igrejas e órgãos da CBB, assim como a todas as instituições que trabalham com crianças e adolescentes a procurarem maior conhecimento e capacitação nessa temática, a fim de que possamos servir com excelência, prevenir e proteger nossas crianças e adolescentes de qualquer situação de abuso e violência. A proteção de crianças e adolescentes tem íntima ligação com os princípios do Reino de Deus, um reino de justiça e paz.


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Primeiro Seminário de Combate ao Tráfico Humano Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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Frente de Combate ao Tráfico Humano da Junta de Missões Mundiais está organizando seu primeiro seminário sobre o tema, com foco na responsabilidade da Igreja Cristã Brasileira tanto aqui quanto fora do Brasil. Será uma grande oportunidade para conhecer mais sobre o assunto, entendendo esta dramática realidade, além de propor formas de engajamento da Igreja brasileira na transformação deste quadro. O I Seminário de Combate ao Tráfico Humano acontecerá da Primeira Igreja Batista de Copacabana, no Rio de Janeiro - RJ, nos dias 13 e 14 de setembro, das 09h às 17h. Trata-se de um evento aberto ao público, com entrada gratuita. A PIB Copa fica na Rua Décio Vilares, 194, Bairro Peixoto, próximo à estação de metrô Siqueira Campos, saída Figueiredo de Magalhães.

Para mais informações, escreva para: jmm@jmm.org.br. O evento contará com exposição de palestras, casos práticos de ações de combate ao tráfico humano, depoimentos de vítimas e terá como um dos focos a conscientização da população para este problema tão em voga em nossa sociedade, visando prestar esclarecimentos com informações claras e atualizadas. Este seminário tem como público-alvo lideranças cristãs, pessoas físicas e jurídicas que já desenvolvem ações de proteção a vítimas do tráfico

de pessoas e/ou que gostariam história. Dados oficiais aponde saber como podem se en- tam que 45 milhões de pesvolver com esta causa. soas são traficadas por ano em todo o mundo. O tráfico O que é o Trafico Humano? humano movimenta mais de A missionária Luiza Rossi, US$ 150 bilhões por ano. A pedagoga, teóloga e missió- cada 30 segundos, uma pesloga, há 5 anos desenvolve soa se torna vítima do tráfico trabalho missionário na JMM sexual, boa parte delas são direcionado ao combate do crianças, sendo que apenas tráfico humano. Mas, sua ex- 1% a 2% são resgatadas por periência nesta área começou ano. Esta é apenas uma das há 19 anos ainda na Argentina, cinco finalidades do tráfico seu país de origem. Ela cita a humano mais praticadas por definição de tráfico humano criminosos. As outras são: como recrutamento, transpor- adoção ilegal, remoção de te, transferência, alojamento órgãos, trabalho escravo e ou acolhimento de pessoas, casamento forçado. São inforrecorrendo à ameaça, ou uso mações da própria Organizada força, ou outras formas ção das Nações Unidas, que de coação, ao rapto, à frau- também relata que vítimas de, ao engano, ao abuso de deste tipo de crime são de autoridade, ou à situação de 152 nacionalidades e estão vulnerabilidade, ou à entrega, espalhadas por 124 países. “A cada dia escuto histórias ou aceitação de pagamentos, ou benefícios para obter o con- de vítimas de abuso sexual sentimento de uma pessoa que ou vítimas de trabalho escratenha autoridade sobre outra vo que não têm forças para para fins de exploração. acreditar nesse repouso que Existem atualmente mais lhes espera nos braços do Pai. escravos no mundo do que Quando lhes conto que os em qualquer outra época da leitores de minhas cartas oram

por elas, não conseguem entender que isso seja possível, que alguém que não conhecem tome um tempo para falar bem delas a Deus”, diz Luiza. Ela pede orações por este seminário e lembra que o evento contará com palestrantes altamente conhecedores do tema. “Acreditando que, como Igreja, podemos promover justiça e que Deus outorga paz, repouso e segurança”, diz Luiza. Participe do nosso I Seminário de Combate ao Tráfico Humano. Você que está fora do Rio de Janeiro, pode apoiar esta missão divulgando este evento, orando, acompanhando e compartilhando as informações do site www.missoesmundiais.com.br e de nossas mídias sociais: www.facebook.com/MissoesMundiais Instagram: missoesmundiaisoficial e www.soundcloud. com/missoesmundiais. Neles, você também encontra a programação completa deste seminário.

Medalha de ouro em missões

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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issões Mundiais atuou com 120 voluntários nos Jogos do Rio para mostrar aos participantes deste maior evento esportivo do mundo que, mais do que bem-vindos à cidade olímpica, eles precisam compreender e aceitar que Jesus vale mais do que ouro, prata ou bronze. À frente desta mobilização, pastor Marcos Grava, integrante da equipe de líderes da JMM e também presidente da Organização Atletas de Cristo, disse que objetivo foi também capacitar e liderar Igrejas e voluntários cristãos para o alcance de estrangeiros que estiveram no Rio de Janeiro, atuando nas frentes que temos maior experiência: intercessão mundial e evangelização de grupos étnico-religiosos específicos. Durante os jogos, promovemos versões reduzidas do Tour of Hope – a Caravana da Esperança – com, no máximo,

Andrea presenteou voluntários chineses com bíblias em mandarim doadas pela JMM

20 participantes em cada equipe. Estes voluntários, a maioria já participante de ações semelhantes, receberam treinamento específico para atuação. “Apoiamos também o ministério Atletas de Cristo na realização de congressos com a temática de evangelização por meio do esporte, o que nos permitiu identificar futuros missionários para o Programa Esportivo Missionário (PEM)”, conclui o pastor Grava. As abordagens a estrangeiros aconteceram nas proximidades das arenas, no Parque e Boulevard olímpicos. Houve

também ações de impacto junto a menores apreendidos no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), em comunidades carentes, além de participações em cultos e seminários em Igrejas cariocas. As crianças não foram esquecidas. Realizamos atividades recreativas com o chamado Kids Games. Cerca de 110 meninos e meninas foram alcançados diariamente. Em todas as atividades apresentamos às pessoas o Plano de Salvação por meio de materiais distribuídos como folhetos, livros, pulseiras evangelísticas,

artes, entre outros. E quem não se inscreveu a tempo de participar destas ações, não ficou de fora. Foi o caso da irmã em Cristo Andréa, membro da Igreja Batista do Méier, no Rio de Janeiro - RJ. Ela foi voluntária oficial dos Jogos e decidiu presentear colegas de outras Nações com Bíblias. Sem ter uma Bíblia em mandarim, Andréa entrou em contato com o pastor João Marcos Barreto Soares, executivo da JMM, e solicitou-lhe duas Bíblias em mandarim. Ele prontamente ofertou as Bíblias, que foram presenteadas a dois voluntários chineses.

Missões Mundiais é grata a Deus por cada um que orou e doou seus dons, tempo, criatividade e habilidades para manifestar o amor de Cristo aos estrangeiros que estiveram no Rio para os Jogos. Continue orando com a gente para que as pessoas que ouviram de Cristo, aqui no Brasil, possam plantar esta semente em seus países e que ela possa produzir frutos para a eternidade. Para saber sobre as ações que serão realizadas durante as Paralimpíadas (07 a 18 de setembro), escreva para tourofhope@jmm.org.br.


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Primeira Igreja Batista em Parque das Missões - RJ realiza impacto evangelístico

Tenda com ação social em frente a Igreja, bazar e verificação de PA e glicose

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Parque de Missões - RJ

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Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões - RJ realizou no dia 06 de agosto um trabalho evangelístico de impacto em conjunto com o grupo “Missionários com Alegria” e a Igreja Batista de Quintino. Na ocasião, foram realizadas atividades de Ação Social e evangelismo pessoal na comunidade, com o intuito de levar uma palavra de esperança e libertação àqueles que encontram - se em situação de vulnerabilidade social e espiritual. Houve um planejamento de pouco mais de 2 meses,

Programação evangelística realizada a tarde com as crianças no templo da Igreja

pois, em 2014, o grupo já havia visitado o local onde foi proporcionado muitas bençãos para Igreja local. Nosso objetivo principal foi montar uma estrutura operacional para alcançar o maior número possível de pessoas para Jesus. Em uma comunidade carente e com muitas pessoas que são consideradas dependentes químicas, precisaríamos estar preparados para tal missão. Recebemos, pela manhã, a presença de aproximadamente 70 irmãos que nos orientaram a respeito da realização do trabalho. Foi montada uma grande tenda para distribuição gratuita de roupas e calçados de vários tamanhos e modelos no local; um espaço para aferição de pressão arterial

e teste de glicose, ofertados sem custo para rastreamento de pessoas com suspeita de hipertensão e diabetes; distribuição de mais de 200 kits de odontologia, contendo escova e pasta dental; e, por fim, corte de cabelo para crianças e adultos. Ainda neste turno, os irmãos foram divididos em grandes grupos que saíram pelas ruas do bairro pregando a Palavra de Deus por meio da distribuição de folhetos evangelísticos, personalizados com nome da Igreja e com convites para participar dos cultos, e também convidando as crianças para o trabalho teatral que seria realizado no período da tarde. Ouvimos relatos de várias pessoas desviadas, viciadas e que ainda não tinham

Fachada da PIB Parque das Missões

recebido a Jesus, dizendo que aceitavam orações a seu favor. Vimos pessoas necessitadas de atenção e assistência pessoal. E uma enorme equipe de trabalho direcionada por Deus para ajudar a pregar em um lugar de difícil acesso e onde as pessoas têm medo de ir. Foram realizadas várias fichas de cadastro para visitação e acompanhamento da Igreja local para aquelas pessoas que ainda não receberam a Jesus. Um momento emocionante foi o trabalho realizado com as crianças. Por meio de teatro e brincadeiras, os “Missionários com Alegria” levaram aproximadamente 200 crianças a ouvirem falar de Jesus. Concluímos este trabalho com as crianças fazendo a

distribuição de kits de balas e um lanche preparado com muito carinho pelas irmãs que nos ajudaram. Sou muito grato a Deus por mais esta oportunidade, de nos permitir realizar este evento com tamanha dimensão. Em um momento onde há poucas pessoas para trabalharem na seara, Deus abençoou a Primeira Igreja Batista em Parque de Missões enviando irmãos para nos auxiliar no evangelismo local. Agradeço aos irmãos Márcio e Rosana, líder do grupo, pela disposição e afeto. Ao pastor Aurélio, da Igreja Batista de Quintino, à minha esposa Caroline, que esteve comigo em todas as horas daquele dia árduo e aos irmãos da PIB. Há muitas doações recebidas. Glória a Deus, Ele é fiel!

Grupo Promifé realiza trabalho missionário em Franca-SP

Jonatas Fernando, pastor da Missão Batista em Jardim Aeroporto - SP

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os dias 09 a 17 de janeiro, na cidade de Franca - SP, o grupo Promifé (Projeto Missionário de Férias) realizou um grande trabalho missionário no bairro Jardim Aeroporto. Cerca de 70 pessoas se envolveram na tarefa de trabalhar em prol do Reino de Deus. Os líderes, pastor Lúcio, pastor Joel Casado, pastor Roberto e pastor Pedro Bacará conduziram jovens vindos de Ribeirão Preto e região e São Paulo.

Treinamento Evangelístico

Estes jovens foram treinados e motivados a trabalhar no Reino de Deus através do projeto. Nestes dias realizou-se evangelismo de rua, EBF, Culto ao ar livre nas praças; também tivemos o privilégio

Escola Bíblica de Férias

de prestigiar o grupo teatral BAC, que fez belas apresentações apresentando Cristo às pessoas. Mais de 350 pessoas foram alcançadas pela Palavra, e mais de 60 decisões por Cristo, e esses desejosos de receber visitas

e estudo bíblicos. Nós,da Missão Batista em Jardim Aeroporto, somos gratos a Deus pela vida de todos os envolvidos, e vamos continuar firmes em prol do crescimento do Reino de Deus, e necessitamos

das orações dos Batistas, para que o trabalho Batista no Jardim Aeroporto se fortaleça, cresça cada vez mais e alcance mais vidas através da Palavra de Cristo, afirma o pastor Jonatas Fernando.


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notícias do brasil batista

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OBITUÁRIO

Pequeno histórico sobre a irmã Arlete Alves Padilha Marcos Luís Lopes, pastor, membro da Primeira Igreja Batista em Niterói – RJ, filho “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (Jo 15.16)

A

rlete Alves Vicentinni - seu nome de solteira -, nasceu na cidade de Calçado, no estado do Espírito Santo, em 12 de julho de 1938, sendo registrada, porém, somente no dia 27 de julho de 1938. Filha de Olímpio José Alves e Amélia Alves Vicentini. Teve nove irmãos: Antônio, Santos, Genésio, José, Argeu, Maria, Conceição, Lourdes e Rute. Em 29 de março de 1956, Arlete, então com 17 anos, contraiu matrimônio com o jovem Dair Lopes Padilha, lavrador, na época, com 21 anos. Assim, passou a assinar seu nome de Arlete Alves Padilha. A cerimônia foi realizada no templo da Primeira Igreja Batista em Mimoso do Sul, sendo celebrante o pastor Samuel Scheindeger. Em 15 de fevereiro de 1957, o casal deixou a dura vida de lavrador em Mimoso do Sul e fixaram residência em Duque de Caxias, no Rio de

Janeiro, onde hoje é o templo da Primeira Igreja Batista de Figueira - RJ. Neste tempo, ajudavam seus tios com um comércio varejista. Depois foram residir na Praça São Lourenço, em Capivari, onde foram administrar mais um comércio dos seus tios. Com o desenvolvimento tecnológico e com a migração da Capital do Brasil para Brasília, o sustento do casal vinha do trabalho do esposo na Fábrica Nacional de Motores e, posteriormente, da Fábrica de Aço Inoxidável. Nesta época, adquiriram a propriedade na Travessa Dois (onde nossa irmã residiu até o dia de seu falecimento). Durante muitos anos, foram comerciantes muito conhecidos da Figueira. Serva do Senhor, nossa irmã congregava na Igreja Batista Monte Moriá. Um dia, Deus colocou no coração de um grupo de irmãos desta Igreja em plantar mais uma Igreja na terra. Esse grupo, o qual ela fazia parte, identificou a carência da Palavra de Deus no bairro da Figueira. E, após um trabalho evangelístico no local, em 07 de setembro de 1964, foi organizada a Igreja Batista de Figueira, tendo no rol de membros fundadores a nossa irmã Arlete Alves Padilha. Em 05 de fevereiro de 1968, nossa irmã e seu esposo receberam a benção de ter um filho, o hoje pastor Mar-

cos Luís Lopes. E, em 02 de outubro de 1993, nossa irmã recebeu mais uma filha, sua nora Ione Silva Lopes, vindo mais tarde a ser abençoada com dois netos: Luiz Henrique Silva Lopes e Marcus Vinícius Silva Lopes. Nossa irmã Arlete foi um exemplo para todos que conviveram com ela. Em seus 60 anos de matrimônio sempre foi dedicada ao seu esposo e ao seu lar. Mãe exemplar, procurou dar o melhor para o seu filho, principalmente, educando-o no caminho do Senhor. Vizinha amiga, prestativa e solidária para com todos que conviviam ao redor. Serva de Deus, servindo a Ele com fidelidade e excelência na PIB em Figueira. Foi ativa na União Feminina, organização Mulheres Cristãs em Ação; ajudava na ornamentação;

saía junto com os Embaixadores na época que o seu filho era líder dos Embaixadores do Rei, para cozinhar para os meninos. Integrante do coral, tinha prazer e alegria em louvar ao Senhor. Irmã de oração, amada e respeitada pelos seus irmãos em Cristo. Dizimista fiel, ofertante na Obra do Senhor, obediente aos seus pastores e aos seus líderes. Muito mais poderíamos dizer sobre tão relevante vida, mas as palavras não conseguiriam expressar. Agradecemos a Deus pelo tempo que nos permitiu convivermos ao lado da nossa querida irmã. Foi uma honra servir a Deus ao seu lado. Ela parte para a glória, junto ao nosso Pai Celestial, e nos deixa um legado construído com amor e doação de vida, para o próximo e para o Reino de Deus. Apesar da dor da separação, não olhamos para a sua morte, mas sim para a sua vida eterna, promessa garantida a todos aqueles que, como a nossa irmã Arlete Alves Padilha, entregaram as suas vidas ao nosso Senhor Jesus Cristo. “Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (Jo 11.25) Irmã Arlete Alves Padilha faleceu às 23 horas do dia 15/08/2016 no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes - Saracuruna - Duque de Ca-

xias - RJ, depois de 59 dias de internação por motivo de um infarto agudo do miocárdio. O seu velório e sepultamento aconteceu no Cemitério Parque da Paz em Itaboraí, sendo sepultada no jazigo 333. Estiveram presentes os seguintes pastores: pastor Marcos Luis Lopes - filho - membro da PIB em Niterói – RJ; pastor Marcelo da Silva Santos - celebrante - PIB em Figueira - Duque de Caxias – RJ; pastor Vanderlei Batista Marins - presidente da CBB - PIB em Alcântara RJ - diretor do STBG; pastor Amilton Ribeiro Vargas - executivo da Convenção Batista Fluminense; pastor Daniel Martins Cunta - diretor de Missões Estaduais da Convenção Batista Fluminense; pastor Milton Nascimento Silva – sogro; pastor José Laurindo Filho - PIB em Niterói; pastor Izaquiel Rosa de Moraes – STBG; pastor Itamar Ferreira Silva – cunhado; pastor Washington Vieira de Freitas -mageense; pastor Aroldo Mariano de Oliveira – mageense; pastor Elizier José da Silva – PIB em Maricá – RJ; pastor Elias da Silva – Igreja Batista Monte Moriá – Santa Cruz da Serra – Duque de Caxias – RJ; pastor Marcos Rogério Pereira Rosa – membro da Primeira Igreja Batista em Saracuruna – RJ e pastor Santos Alves Vicentini Filho – sobrinho – Primeira Igreja Batista em Parque Floresta – Belford Roxo – RJ.


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ponto de vista

Igreja reativa ou circunstancial diante ao envelhecimento Joílton, membro da Igreja Batista Itacuruçá – RJ, coordenador do ministério Maturidade Ativa

U

ma Igreja reativa é aquela que toma as providências depois que o incêndio começa a arder. É chamada Igreja Circunstancial quando, ao ser proativa toma as providências para evitar que o incêndio ocorra, toma as providências antes dos fatos acontecerem, antecipa-se e toma as medidas preventivas. Estamos preparados para um cenário futuro fortemente longevo? Pelos estudos e pesquisas que circulam pela web parece que não. O pior é que ignoramos que tal fenômeno afetará a todos nós, mais cedo ou mais tarde. Uma realidade bem mais séria do que parece. Pergunto: será que nossas Igrejas estão preparadas para o envelhecimento? Temos líderes que estão sendo capacitados para lidar com o envelhecimento? Será que temos aproveitado os idosos da nossa Igreja ou estamos “deixando de lado”? Qual o envolvimento dos idosos na Igreja? O que temos feito para evangelizar os idosos? Quantos missionários temos que desenvolvem projetos evangelísticos para idosos? O despreparo e o desconhecimento da sociedade em

relação ao envelhecimento originam mitos, preconceitos e estereótipos sobre a velhice. A representação que a nossa sociedade faz do indivíduo que completa sessenta anos é quase sempre de debilidade e de incapacidade. Sem avaliar as consequências, descarta-o (não apenas como força de trabalho, mas, principalmente, como tal), retira-lhe autonomia (é considerado incapaz para conduzir sua própria vida, seus negócios, etc.), imprime-lhe uma condição de dependência (econômica e social), naturalmente que variando de grupo para grupo. A velhice pode ser considerada uma fase feliz da existência humana, um momento de transição de experiência e sabedoria, que pode ocorrer com toda dignidade. Vamos possibilitar ao cidadão idoso, a descoberta de suas potencialidades, através de ações de conhecimento bíblico e espiritual, ações motivacionais, de autoconhecimento, utilizando um conjunto de atividades socioeducativas integradas entre si. Pois sabemos que eles são uma inestimável fonte de experiência, sabedoria e inspiração. Hoje em dia, temos Igrejas que nem pensam em trabalho com idosos; algumas só lembram do idoso uma vez ao ano (quando lembram), no dia 01 de outubro, que é comemorado o Dia Nacional

e Internacional do Idoso. Algumas até possuem ministério com idosos, mas não dão apoio para tal; Igrejas que realizam cultos separados para idosos excluindo uma aproximação de gerações. Hoje, desponta um novo tempo, pois os idosos têm vitalidade para viver projetos futuros (a curto prazo), contribuir na produção, participar do consumo e intervir nas mudanças sociais e políticas. Os gerontologistas não encaram mais o “declínio mental, por exemplo – como necessariamente natural”. Essa situação é vista como resultado de um estilo de vida sedentário, reforçado por estereótipos negativos sobre o envelhecimento que nos condiciona a esperar o declínio físico e mental nos últimos anos de nossa vida. Quando se chega à Terceira Idade, é um novo momento, o de começar uma nova etapa, iniciar novos caminhos, novas conquistas, compartilhar experiências dos caminhos já percorridos e nunca dizer “já percorri por todos eles”. Os caminhos continuam, porém, com brilho diferente, pode acreditar. Basta seguir em frente e vislumbrar as novas possibilidades, novas amizades, os novos momentos. Está na hora de nós, como Igreja, despertarmos. Temos membros que estão envelhecendo. Muitas Igrejas ainda

não despertaram para esse “fenômeno”, estão esperando que aconteça um incêndio para providenciar quem apa-

gue. Não seria melhor evitar que aconteça o incêndio? Afinal, podemos ser proativos e não circunstanciais.

Juventude Batista Brasileira Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB Jovens Batistas Brasileiros, Uni-vos para a obra do Senhor. Vencendo os desafios pela frente, Evangelizando com alegria e ardor. Nesta “Pátria amada e imensa” Tenham nos lábios o louvor, Ungidos pelo Espírito de Deus. Deem testemunho com fervor. Estejam proclamando o Salvador. Boas ações demonstrem em suas vidas; Ações que glorifiquem a Jesus. Tendo o exemplo do bom Mestre; Instou-os a serem sal e luz. Sintam a alegria de servir Tendo um amor bem grandioso; Assim Cristo nos amou na cruz. Batam palmas em louvor a Deus, Realizem a obra diligentemente. Abram as mãos aos aflitos, Sejam servos verdadeiramente. Imitem a Jesus; vejam seu exemplo. Lendo a Bíblia sempre atentamente. Estejam onde Deus os colocar; Indo ao mundo corajosamente. Resta pouco tempo; Jesus vem! A recompensa será eternamente.


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ponto de vista

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Investir para economizar Amurabe Farel de Andrade, arquiteto, colaborador de OJB

I

grejas estão deixando de desenvolver novos projetos, de participar de projetos em andamento e também de repassar o plano cooperativo que ajuda a manutenção das instituições denominacionais. Os motivos apontados são os custos operacionais altos, as baixas receitas de dízimos e ofertas provocadas pelo desemprego, entre outros. Os motivos são fortes e reais. Os encargos trabalhistas, os reajustes no fornecimento das concessionárias de serviços, a situação econômica do país, que tem provocado um severo desemprego, parecem justificativas concretas e plausíveis. Vão minando a confiança das lideranças das Igrejas e provocando um desajuste em efeito cascata iniciado nas famílias, refletindo-se diretamente nas atividades da Igreja e, em decorrência, nas instituições denominacionais que dependem das ofertas e dos repasses do plano cooperativo para manter seus projetos. Não pretendo, neste texto, abordar as vantagens da fidelidade para com os projetos e a indispensável confiança na palavra de Deus, que nos orienta a perseverar e priorizar o sustento da Igreja, para que haja mantimento e para experimentar o provimento e a abundância provenientes de Deus. Pretendo transmitir algumas experiências, diante dessa perspectiva de crise, na busca de alternativas para reduzir os custos fixos de maneira a minimizar o impacto no equilíbrio das contas. Um grande amigo meu, aposentado, recebe seus pro-

ventos do governo do estado do Rio de Janeiro. Programou sua vida profissional e foi se ajustando ao longo do tempo para poder viver contando apenas com os proventos de sua aposentadoria. Inesperadamente, o estado ficou sem condições de pagar os aposentados. Meu amigo recebeu o golpe, mas, responsável que é, buscou alternativas de receita. Não adiantava a ele ficar sentado, lamentando-se e ver as contas a pagar acumulando e sua família a passar aperto. Foi trabalhar como motorista de Uber. Em um primeiro momento isso permitiu um alívio. Imediatamente começou a receber dinheiro que cobria as despesas mais emergenciais. Depois percebeu que para obter essa receita havia um custo agregado, também imediato: o combustível. Boa parte da receita que começou a auferir com o trabalho era consumida pela necessidade de abastecimento do veículo. Gasolina é um combustível caro. Buscou então uma alternativa mais eficiente, adaptou o veículo para ser abastecido a gás. Precisou fazer um investimento inicial, mas, a partir desse investimento, o seu custo por quilômetro rodado caiu sensivelmente, permitindo uma margem maior de lucro sobre seu trabalho. As crises nos impulsionam a sair da nossa zona de conforto; nos obrigam a estudar e investir em alternativas menos custosas para o nosso dia a dia. Esse é o meu objetivo neste texto. Lembrar que o custo fixo com o qual estamos acostumados carrega um peso que pode ser reduzido se estivermos dispostos a estudar e investir em novas tecnologias e alternativas “sustentáveis”.

Para citar alguns exemplos: Consumo de energia – Este é um item com muitas alternativas. Quanto mais atuante a Igreja, maior a utilização de seu templo e dependências. Consequentemente, maior também o consumo de energia. Por esse motivo, qualquer redução obtida que não represente reduzir o uso do espaço ou cancelamento de atividades será sempre muito bem-vinda. O primeiro passo é saber se a Igreja já requereu e se beneficia da imunidade tributária que é concedida às entidades de culto religioso. Esta é a primeira redução possível, garantida por lei. A concessionária deixa de cobrar os impostos sobre o consumo de energia. O segundo procedimento é solicitar a um engenheiro eletricista que faça uma avaliação da instalação existente, com verificação da carga instalada, para ver se é compatível com a alimentação contratada com a concessionária e para verificar se a distribuição dessa carga está equilibrada entre as fases e os circuitos. É uma análise técnica que pode representar algum investimento, mas que garantirá o equilíbrio da instalação e prevenindo panes elétricas. O terceiro procedimento é substituir as lâmpadas existentes por lâmpadas de LED que garantem um fator de iluminação maior com um consumo sensivelmente reduzido. Apenas como exemplo, uma lâmpada de LED de 16 Watts equivale a uma lâmpada eletrônica de 28 watts, que equivale a uma lâmpada incandescente de 100 watts. Essa substituição pode ser gradativa, mas, quanto antes, maior a economia. O mesmo procedimento aplica-se aos aparelhos de ar condicionado e demais equipamentos,

procurando sempre as linhas de menor consumo. No caso específico dos aparelhos de ar condicionado, linha inverter, para qualquer fabricante, é a de menor consumo. O quarto procedimento é a instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia. Esse processo é homologado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e existem hoje várias empresas qualificadas para fornecimento e instalação dos equipamentos em qualquer município do Brasil. Ainda é um investimento alto. É necessário fazer uma avaliação do tempo de retorno desse investimento, considerando-se a redução obtida na conta de consumo. No entanto, é preciso lembrar também que hoje o sistema de tarifa da energia elétrica fornecida pelas concessionárias é regulamentado e estabelecido pelo Governo Federal. Ficamos, então, sujeitos à taxas extras, como as bandeiras vermelhas e amarelas que oneram as nossas contas em períodos de poucas chuvas e baixas nos reservatórios das hidrelétricas. Se o investimento conseguir ser amortizado entre cinco e seis anos, certamente vale a pena. O sistema fotovoltaico, em algumas regiões, pode ser complementado ou mesmo substituído por sistema eólico, utilizando o vento na geração de energia. Consumo de água – Neste segmento, a legislação mais atual inibe, quase proibindo, a perfuração de poços artesianos em regiões que são abastecidas por concessionárias de fornecimento de água. O que tem sido bastante estudado e desenvolvido, além do uso inteligente da água, é a possibilidade de reúso da mesma. Na questão do uso inte-

ligente, por exemplo, hoje existem vasos com caixa acoplada e descargas com duplo fluxo. Torneiras automáticas com fluxo controlável de água, entre outros. No entanto, esses equipamentos, embora muito eficientes, dependerão sempre do bom senso do usuário. Boa parte dos profissionais de arquitetura em seus projetos está considerando, por exemplo, a utilização da água de chuva, captada em reservatórios apropriados, para abastecimento das colunas de vasos sanitários e de limpeza dos prédios, deixando a água potável, fornecida pela concessionária, com utilização restrita para cozinhas, chuveiros e lavatórios. Em algumas construções é possível adaptar as instalações existentes a esse sistema, remanejando as tubulações. No caso das Igrejas, a água do batistério, após a realização de batismos, precisa ser reaproveitada, é um volume sempre considerável. Essa água pode ser esgotada para a cisterna de reúso e ser utilizada na coluna dos vasos sanitários. Sistemas ainda mais sofisticados fazem o tratamento do esgoto podendo produzir água potável como resultado final. São processos ainda muito dispendiosos que só se justificam em volumes muito consideráveis. É preciso ter uma saudável preocupação de combate ao desperdício. Uma administração atenta ao dia a dia da Igreja, com esse tipo de visão, descobrirá, ainda outras maneiras de reduzir os custos sem interferir nas atividades regulares e ministeriais da mesma. Que a solução para o equilíbrio financeiro da Igreja não passe nunca por descontinuar projetos seus ou deixar de cumprir os compromissos denominacionais.



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