OJB Edição 36 - Ano 2015

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 06/09/15

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 36 Domingo, 06.09.2015 R$ 3,20

Mês de Missões Nacionais


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

“A Pátria para Cristo”

Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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o calendário, setembro é conhecido como o Mês da Pátria, mas, no calendário denominacional, além da Pátria também é o Mês de Missões Nacionais, temas que têm tudo a ver um com o outro. Desde a fundação da nossa Agência Missionaria Missões Nacionais, o objetivo tem sido alcançar toda a Pátria brasileira para o Senhor Jesus Cristo, daí vem o slogan, que também dá título à nossa revista de notícias missionarias: “A Pátria para Cristo”. Temos consciência da nossa responsabilidade de promover todas as ações possíveis para as Igrejas serem motivadas e aparelhadas com conteúdo e programas que possam ser trabalhados na evangelização de todos os brasileiros. Assim, ao longo deste mês, todos os nossos

esforços estarão voltados para as atividades que nos levem ao desenvolvimento e eficácia da pregação do Evangelho de Jesus Cristo segundo aquilo que cremos e obedecemos como Igreja de Jesus Cristo. Estamos conscientes daquilo que diz a filosofia da Convenção Batista Brasileira: “Missões é a ação divina, que conta com a cooperação do homem no cumprimento de seu propósito eterno de redimir o pecador e integrá-lo no Corpo de Cristo, que é a sua Igreja. É o propósito eterno de Deus de remir o pecador, utilizando-se dos salvos para ganhar os perdidos e ainda promover a edificação e o crescimento dos próprios salvos. É um desafio que surge do imperativo da grande comissão e da visão das urgentes necessidades espirituais do povo, visão esta inspirada e

dirigida pelo Espírito Santo. Constituem fundamentos para a ação missionária coordenada pela CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA os seguintes pontos: a) - Todas as pessoas neste mundo têm direito ao conhecimento pleno do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, optando livremente, conforme a sua consciência de vontade, aceitar ou rejeitar a proposta da Graça de Deus; b) - A proclamação das Boas Novas é a tarefa suprema da Igreja e os demais programas por ela implementados visam criar oportunidades para o cumprimento da tarefa principal; c) - O campo missionário é o mundo. Isto significa que todas as pessoas, em todos os lugares são alvo e objeto da ação missionária e que, por isso, missões é um todo, visão de Deus para a salvação de todas as gentes, pois

Deus não faz acepção de pessoas; d) - As Igrejas Batistas brasileiras têm indiscutível vocação missionária e cabe à Convenção incentivar as Igrejas a aceitarem cada vez mais, com maior entusiasmo e empenho, o desafio de realizar missões, de enviar missionários e de sustentar a obra missionária. E, finalmente, cremos na vocação especial de pessoas para a obra missionária, e no chamamento do Espírito Santo”. Desafiamos a todos os discípulos de Jesus que são conhecidos como Batistas a mais uma vez trabalharmos intensamente neste Mês da Pátria para que muitos brasileiros possam se render aos pés de Jesus e também busquem ganhar a Pátria para Cristo. Sócrates Oliveira de Souza, Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira


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MÚSICA Rolando de Nassau

Um novo cântico para uma nova teologia (Dedicado ao leitor José Ferreira de Barros, de Brasília - DF) s e sc r ito s teológicos de Teilhard de Chardin (1881-1955) contribuíram, devido ao seu interesse pelo marxismo, para um novo enfoque dos problemas sociais pela Igreja Católica Romana. Em 1948 a Colômbia caminhava para a revolução social. O missionário presbiteriano Richard Shaull (19192002), da Colômbia, veio em 1952 para o Brasil. Tive oportunidade de ouvi-lo, por volta de 1953, em um retiro espiritual em São Paulo promovido pela União Cristã de Estudantes do Brasil (UCEB) e Associação Cristã Acadêmica (ACA). Na época, ele estava formulando uma teologia para a revolução, de sentido religioso; era uma pré-teologia da libertação. Em 1962, participou, em Recife - PE, da célebre conferência “Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro”. O padre Camilo Torres (1929-1966), na década de 60, pregou a “conscientização” das reformas sociais radicais, antes que a Colômbia fosse dominada pelos cartéis de narcotráfico, sediados em Medellin. Antecipando-se ao católico Gutiérrez, o presbiteriano Rubem Alves (1933-2014) em 1969 publicou “Towards a Theology of Liberation” (Teologia da Esperança Huma-

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na), indicando as alternativas que o homem tinha para sua libertação. Em 1979 tentou vincular o canto das Igrejas ao pensamento teológico vigente (OJB, 10 maio 1992). João XXIII (papa de 1958 a 1963) introduziu uma nova era na história católica romana, ao convocar o 2º Concílio Ecumênico (1962-1965), no Vaticano, com a intenção de realizar um “aggiornamento” que facilitasse o ecumenismo e atualizasse o canto da Igreja. Setores conservadores reagiram, e ainda reagem, às reformas conciliares, insistindo em uma postura hostil às outras Igrejas e religiões, procurando restaurar a milenar liturgia. Em seguida ao Concílio, realizaram-se a 2ª CELAM (Conferência Episcopal Latino-Americana), em Medellin (Colômbia, 1968), e a 3ª CELAM, em Puebla (México, 1979); ambas adotaram a tese de Gustavo Gutiérrez (1928), “Hacia uma Teología de la Liberación” (1971), e reconheceram que a Igreja Católica Romana havia frequentemente se posto a serviço dos governos ditatoriais da América Latina. Do lado protestante, setores progressistas da Igreja Metodista do Brasil, Igreja Anglicana Episcopal do Brasil, Igreja Presbiteriana Independente do Brasil e Igreja Presbiteriana Unida apoiaram o embasamento teórico da Teologia da Libertação. Entre os católicos romanos

e os protestantes, alguns poetas e compositores sentiram-se atraídos e motivados pela Teologia da Libertação. Entretanto, poucos pesquisadores trataram de sua música (ver: Montserrat Gali Boadella, Música para la Teologia de la Liberación). Em 1991, Simei de Barros Monteiro publicou “O cântico da vida” (ASTE Editora), dissertação acadêmica que ainda é a mais séria e mais importante pesquisa hinológica de nossa literatura musical. Ao examinar o conteúdo teológico de hinos em vários hinários evangélicos e protestantes, fez a ruptura com a análise hinológica tradicional. Ela conseguiu plantar no mais recente florilégio hinódico dos Batistas (o HCC), uma fina-flor da hinodia cultivada nas estufas da TL, o hino nº 549. Essa música TL foi produzida na mesma época da CCM (Contemporary Christian Music), mas com uma diferença marcante: a TL trata de problemas sociais, enquanto, em geral, a CCM cuida de problemas individuais. A TL, fenômeno latino-americano, estava preocupada com a libertação do homem; a CCM, sonho americano, buscava a prosperidade. Os cânticos contemporâneos repetem, de forma intimista, os mesmos assuntos, banalizando e massificando a música evangélica. Para demonstrar a diferença essencial entre a música TL e a música CCM, é opor-

tuno compará-las; daremos um exemplo com o cântico - “corinho” - “Toda sorte de bênção”: “Por onde eu for a Tua bênção me seguirá / Onde eu colocar as minhas mãos prosperá / A minha entrada e a minha saída bendita será / Pois sobre mim há uma promessa / Prosperarei, transbordarei/.Os meus celeiros fartamente se encherão / A minha casa terá sempre Tua provisão / Onde eu puser a planta dos meus pés possuirei / Pois sobre mim há uma promessa / Prosperarei, transbordarei/. Sou abençoado / Toda sorte de bênçãos / O Senhor preparou para mim / E em todas as coisas / Eu sou mais do que vencedor”. A mentalidade materialista fica mais evidente quando, entre suspiros, é cantado o corinho “O melhor lugar do mundo”: “No mundo ainda existem belezas que alegram a vida e nos fazem sonhar, recantos felizes da natureza onde qualquer ser humano gostaria de estar / Sonhamos com casas que tenham conforto, talvez em uma encosta com vista pro mar”. Agora, um hino de João Dias de Araújo (1930-2014): “Que estou fazendo se sou cristão, se Cristo deu-me total perdão? / Há muitos pobres sem lar, sem pão. Há muitas vidas sem salvação / Meu Cristo veio pra nos remir: o homem todo, sem dividir / Não só a alma do mal salvar, também o corpo

ressuscitar/. Há muita fome no meu país, há tanta gente que é infeliz! Há criancinhas que vão morrer, há tantos velhos a padecer! / Milhões não sabem como escrever, milhões de olhos não sabem ler, nas trevas vivem sem perceber que são escravos de outro ser”. Na letra acima (HCC-552) João Dias de Araújo em 1967 tratou de temas característicos da TL, que só em 1971 foram discutidos por Gustavo Gutiérrez, o teórico da Teologia da Libertação. Não encontramos preocupação com questões sociais nos cânticos contemporâneos, de forte entonação romântico-carismática. Por meio de três importantes hinógrafos (João Dias de Araújo, Jací Maraschin e Simei de Barros Monteiro) a Teologia da Libertação teve alguma influência sobre a hinodia evangélica. No “Hinário para o Culto Cristão” (Batista) figuram nos hinos nº 552 e 553 / 82 e 562 / 521, 549 e 610; no hinário “Cantai todos os povos” (Presbiteriano independente), nos hinos nº 233, 293 e 297 / 206, 256, 258, 263, 281, 289, 296, 385, 388 e 469 / 6, 106, 128, 209, 262, 384, 430 e 457/. A influência foi barrada pela indústria fonográfica, cujo domínio do mercado faz com que parte considerável do povo evangélico aprecie mais os discos que proporcionam entretenimento e diversão.


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Vendo a multidão

Brava gente brasileira! Rogério Araújo (Rofa), colaborador de OJB

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esde o seu “descobrimento”, em 1500, através do navegador português Pedro Álvares Cabral, que o Brasil passa por constantes transformações, algumas para melhor, outras nem tanto. A terra que era dos índios foi tomada e se tornou colônia de exploração de Portugal e, com muito custo, literalmente, “conseguiu” a almejada independência. Mais tarde, a República foi proclamada. Veio a ditadura e, com muita luta e sangue derramado, enfim, a “democracia”. Mas será? Já são 193 anos de “7 de setembro” e 126

anos de “15 de novembro” comemorados, em mais de 515 anos de muitas “histórias”. Mas aí são outros quinhentos. O Brasil é um país de “Brava gente”. Gente que faz, trabalha, participa, ainda que em condições bem desfavoráveis. O Brasil é um país de um povo alegre e solidário. Não tem um povo frio e egoísta como de alguns outros países. É um país que, se fosse avaliado apenas pelo seu povo, seria, sem dúvidas, de “primeiríssimo mundo”. O Brasil é um país “Abençoado por Deus e bonito por natureza”, como diz uma famosa música popular, pelo menos avaliando as suas con-

dições geológicas: sem vulcões, terremotos, furacões, etc. Pena que tem muita gente “esperta” por aí que provoca grandes “catástrofes”, minando o seu crescimento ou o fazendo andar para trás como caranguejo. O que falta mesmo é saber como está aproveitando e agradecendo as bênçãos vindas dos altos céus. Porque a nação somente será totalmente feliz quando colocar Deus como Senhor e em primeiro lugar sempre, segundo Salmos 33.12. O Brasil é um país que se orgulha de ser Brasil, não pelas más pessoas que têm, mas pelas boas que o fazem um país de “Brava gente brasileira”!

“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos” (Mt 5.1).

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á pessoas que olham para uma multidão e não conseguem ver outra coisa, a não ser problemas em potencial. Para Jesus, ver um monte de pessoas significava sempre a oportunidade de compartilhar o amor de Seu Pai. É o que nos diz Mateus: “E Jesus vendo a multidão, subiu a um monte e, assentando-se aproximaram-se Dele os Seus discípulos. E, abrindo a Sua boca, os ensinava” (Mt 5.1-2). Quem lê os dois primeiros versículos de Mateus 5, pela primeira vez, nem sequer imagina que, logo após, vai ler o Sermão do Monte, o cartão de visitas de Jesus. Ao ensinar as “bem-aventuranças”, o Filho de Deus introduz na dimensão do nosso tempo de humanos os primeiros vislumbres da Sua eternidade. Para o Messias,

ver as multidões sempre foi Seu desafio. Porque é difícil dizer quando é que os humanos sofrem mais: quando estão sozinhos e se sentem obviamente sós ou quando estão no meio de um monte de gente e são afligidos pelo sentimento de solidão. Ver o indivíduo vivo ao nosso lado, não deve ser considerado como suficiente. Vizinho ao nosso mundinho, onde curtimos a monotonia das nossas pequeninas mesmices, existe também a macro realidade do mundo que Deus ama. As multidões são tão insensatas e tão desalmadas que, às vezes, dá vontade de ignorá-las e evitá-las. Os Evangelhos nos relatam duas vezes o fato de Jesus ter chorado. Uma das vezes aconteceu quando Ele viu a multidão de Jerusalém e previu a destruição da cidade, no ano 70, segundo Lucas 20.41-42. Se é que levamos a sério o estabelecimento do Reino de Deus nesta Terra, ver as multidões deve fazer parte de nossa estratégia espiritual.

Bênção para o Brasil Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo - Olinda - PE Eu amo o Brasil Por amor ao meu povo não me calarei! Por amor ao país não descansarei! Quero ver a justiça resplandecer; Uma tocha em chamas eu acenderei. Eu amo o Brasil Não vou descansar enquanto a justiça Não brilhar sobre o país intensamente, Resplandecendo como a alvorada Transformando os corações e as mentes. Eu amo o Brasil “Minha Pátria para Cristo” eu quero ver Clamo a Deus: “Eis a minha petição” Para esta “Minha Pátria tão querida” Quero dizer “Eu te dei meu coração” E quero ser uma bênção Quero ouvir o clamor do nosso povo; Perdido em densas trevas, ele está condenado, Sem esperança, sem a luz do Evangelho; Sem salvação e ao inferno sentenciado.

E quero ser uma bênção Quero apregoar que Jesus é o Redentor Mudou minha vida e a todos quer salvar. É o Cordeiro que na cruz morreu por nós; Com muito amor assumiu nosso lugar. E quero ser uma bênção Quero cantar com o povo brasileiro Que “Cristo é a única esperança” Vamos bradar “Só Jesus Cristo salva!” E Ele nos dá a eterna segurança Para minha nação Para esta enorme nação brasileira De Norte ao Sul e do Leste ao Oeste. Somente Jesus é quem pode nos dar A morada eterna, a mansão celeste. Para minha nação Para nossa querida Pátria amada Vamos ensinar que a ninguém idolatramos E nós, o povo Batista brasileiro, Só ao Senhor Jesus Cristo adoramos Para minha nação Nesta Campanha de Missões Nacionais Para “Nosso povo humilde e bom” Com integridade e submissos a Cristo Mostremos “O celeste e eterno dom”.


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Genevaldo Bertune, pastor adjunto da Igreja Batista da Família em Higienópolis - SP

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Brasil passa por um momento muito delicado. Eu sei que alguém dirá: “Sempre foi assim”. Não, o momento é diferente! Há uma junção de crises: política, econômica, social, moral; sobretudo, de perspectivas. Na política, esta crise está caracterizada pela desonra dos nossos representantes. Apesar de tudo o que está aí, não percebemos neles nenhum sentimento de culpa, de disposição de mudança em suas práticas. Mesmo diante de tanta condenação popular, eles não se dobram, não se entregam a uma missão de mudança do que aí está; assinalando que têm “empatia” com o povo. Permanecem insensíveis. Um outro aspecto desta crise política é que as diversas correntes, grupos - porque não podemos chamar de partidos políticos -, não conseguem falar uma mesma língua, que possa convergir para uma saída, uma solução. Ninguém se entende. O barulho das ruas não encontra

Brasil: só há uma saída!

eco em nossos representantes. Nossa crise econômica se caracteriza mais pela ausência de propostas. No passado, ainda que os responsáveis errassem, havia propostas. Hoje, esses responsáveis erraram tanto, deixaram tanto o barco à deriva que não conseguem aglutinar, reunir dentre seus próprios pares uma proposta de solução em que eles mesmos acreditem, se unam; que possam colocar como pilar, mola mestra para a saída. O que temos são inúmeras propostas e ideias sem aprofundamento ou unificação dos próprios governantes. Do ponto de vista social, percebemos uma insatisfação na população como nunca vimos antes. Mas esta insatisfação não encontra eco nos Poderes constituídos; a não ser em setores isolados, como verdadeiros “Zorros” que lutam contra forças esmagadoras, que estão sempre prontas a lutarem para que tudo fique como está; para que tais “Zorros” sejam vistos como “vilões”; e, assim, sejam esmagados, aniquilados. Do ponto de vista moral, ético, nunca vimos uma sociedade ir tão fundo em um poço

que parece nunca ter fim. O relativismo pós-moderno saiu do campo da negação da tal “verdade absoluta” do ponto de vista filosófico, teológico, para se instalar nos berçários, jardins da infância, creches e escolas onde crianças já são doutrinadas sem qualquer referencial de “mal” ou “bem”. Tudo é válido em nome de uma ideologia onde o exercício da liberdade já não implica mais em nenhuma responsabilidade; ou que, seu exercício, pode ser praticado sem nenhum vínculo com o direito alheio, o bem comum. Aliás, a palavra “bem comum” foi transformada em “bem partidário”, “grupal”. O resultado de tudo isso é o que estamos vendo: uma crise que se aprofunda, também, em todas as áreas; da política à econômica, passando pela social - cada vez mais pobreza, tanto em sua expressão material, como na da violência e injustiças. Quanto aos valores morais, não há esperança, a não ser para aqueles que já fincaram seus marcos pela influência do seu passado ou do seu temor para com Deus.

Mas há uma saída! O problema é que ela é exatamente aquela em que ninguém acredita. Um retorno a um valor absoluto: Deus. Somente o temor do Deus pode modificar esta realidade em sua essência, porque Ele atinge o homem e não a estrutura social ou política. O temor de Deus modifica o coração do homem, transformando-o de avarento, mesquinho, em alguém que ama, se preocupa com seu próximo. O temor de Deus transforma um homem insensível em um homem preocupado com a justiça. Mais do que com a justiça humana, com a justiça divina; pois essa realmente é a mola propulsora de todas as demais. Quando o homem tiver seu coração transformado pelo temor de Deus, então, ele será um religioso que verdadeiramente abençoará as pessoas, não usando a religião para tirar proveito para si mesmo; será um político que não usurpará o direito de soberania e governo divinos sobre as pessoas, exercendo seu mandato para o bem da coletividade; o magistrado julgará sabendo que o está fazendo em nome de

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Deus, bem como de que sua função é ser um braço de Deus para que Sua justiça chegue a todos os homens. Quero terminar com algumas reflexões: “A lâmpada do maldoso e injusto se apaga, e a chama do seu fogo se extingue” (Jó 18.5). O corrupto, o injusto, aquele que rouba o povo, não deve se enganar: Ainda que sua lâmpada não se apague nesta vida, sua eternidade será de trevas. “O perverso é como árvore seca: Suas raízes apodrecem sob a terra, e seus ramos murcham em cima” (Jó 18.16). O injusto, o corrupto, aquele que rouba o pobre sabe: Ainda que em sua aparência haja vigor, sua essência está podre e apodrecendo cada vez mais. “Abre a tua boca em favor dos que não podem se defender; sê o protetor dos direitos de todos os desamparados! Ergue a tua voz e julga com justiça, defende o pobre e o indigente” (Pv 31.8-9). É isso o que Deus quer dos nossos políticos, governantes, dos nossos juízes. Há esperança! Brasil, volte-se para Deus!

Será possível ter esperança em meio a esta crise? Juvenal M. de Oliveira Netto, 2º coordenador da Escola Bíblica Dominical da Primeira Igreja Batista de São Pedro da Aldeia - RJ

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nfelizmente, o nosso país passa por momentos muito delicados e preocupantes, a atual crise tem tirado o sono de muita gente. “Que tipo de crise?”, talvez alguém questione. Uma conjuntura perigosa que atinge a sociedade em vários aspectos: 1º - Aspecto Político - Ninguém acredita mais nos políticos brasileiros e em suas promessas vãs. Pior do que a crise em si na política atual é não conseguirmos identificar novas lideranças nas esferas federal, estadual e municipal que nos ofereçam confiabilidade e esperança de experimentarmos dias melhores. Necessita-se urgentemente de novos líderes com princípios éticos e morais, com capacidade técnica e profissional, dotados de verdadeiro patriotismo que os façam agir não por interesses próprios, ou escusos, mas sejam altruístas, tomando medidas que visem o bem comum. 2º - Aspecto Econômico - O fantasma da inflação, experimentado por longos anos no passado, começa a ressurgir dificultando a vida de todos. Não precisa ser um diploma-

do para entender aonde este assistencialismo irresponsável irá nos levar. Alguém tem que trabalhar e produzir neste país, mas o fardo fica cada vez mais pesado para a classe média que se exaure aos poucos. Quem não consegue enxergar que alguém ressuscitou disfarçadamente o voto de cabresto. Outro aliado para chegarmos neste estado foi a falta de gestão pública. 3º - Aspecto Social - Os planos atuais das “bolsas-família” são realizados de forma irresponsável, sem controle e incentivando as pessoas assistidas a viverem de forma acomodada e improdutiva. Diante de uma escassez de recursos no mundo inteiro, em vez de realizarem um programa de conscientização para a população menos favorecida acerca da importância de um controle de natalidade, incentivam, através destas “bolsas”, as famílias a terem cada vez mais filhos. Uma assistência social eficiente é aquela que não só oferece uma bolsa esmola, mas oferece qualificação acessível para todos, oferecendo-lhes a oportunidade de obterem um emprego digno, saúde e educação de qualidade e outras. 4º - Aspecto Comportamental - Ser honesto hoje no Brasil tem sido uma tarefa cada vez mais difícil, pois a corrupção adentrou sorrateiramente

em todos os setores da nossa sociedade. É muito triste chegarmos à conclusão de que o nosso maior problema está relacionado ao caráter. A grande mídia também é um braço forte para exercer influência, contribuindo negativamente para destruir princípios éticos e morais, como, por exemplo, a vasta informação manipuladora em relação a homossexualidade, luxúria e outras depravações, que entram em nossos lares sem pedir-nos permissão. A violência aumenta a cada dia e grande parte dos homicídios, latrocínios, roubos e etc. estão ligados ao narcotráfico. É muito fácil e simples lançarmos toda a culpa nos traficantes das comunidades mais carentes, porém, o problema é muito maior. Este problema desnuda toda a sociedade que tem consumido cada vez mais e, de forma desenfreada, drogas lícitas e ilícitas como solução para os seus problemas. Consumidores anônimos que fazem parte das variadas camadas sociais, atingindo inclusive pessoas de altos cargos públicos e empresariais; por isso é bem mais fácil jogar toda a culpa nos menores infratores e nos vendedores deste produto altamente disputado por pessoas que deveriam ser tratadas, pois estão muito doentes. Se focarmos nesta realidade que nos envolve e nos consome aos poucos, com olhos

meramente humanos, com certeza não acreditaremos em mudanças que possam corroborar para deslumbrarmos um Brasil melhor. Alguns afirmam sem medo de errar: não tem mais jeito; não há solução; não há mais esperança. Será mesmo? Existem três tipos de visão: 1ª - A pessimista, que vê as coisas sempre imaginando o pior. A mente desse tipo de pessoa sempre visualizará o caos; 2ª - A realista, que vê as coisas utilizando a razão, o intelecto. Utiliza-se dos gráficos estatísticos, dos cálculos, das probabilidades, consegue enxergar a realidade, sua mente é super sincera; 3ª – E a que chamamos de otimista, que tem este tipo de mente vê o invisível, enxerga o sobrenatural. Sua visão, apesar de não ser real, é extremamente avançada, consegue visualizar o futuro no presente. Não são guiadas pelos seus olhos, mas por suas mentes nutridas e fortificadas com a vitamina da fé. Um mesmo ser humano poderá desenvolver os três tipos de visão, dependendo do alimento que ele fornecerá para a sua mente diariamente. O profeta Jeremias vivia em um período de crises das mais variadas possíveis, mas chega um momento em que ele confronta a sua própria mente dando-lhe uma ordem: “Traga-me todas as informações possíveis que me possam oferecer espe-

rança” (Lm 3.21). A sua mente, submissa, começa a trazer memórias de um Deus que é capaz de realizar coisas impossíveis. Jeremias começou a nutri-la com memórias de um Deus que é chamado de “El Shaddai”, o Todo-Poderoso. Com sua mente cheia de Deus ele começa a ter uma visão não mais realista, muito menos pessimista, mas uma visão otimista, crendo que Aquele que criou todas as coisas existentes no universo tem o pleno poder para acabar com as crises - sejam elas quais forem -, mudar realidades, voltar atrás em sentenças, até aquelas impostas por Ele mesmo, como relatado no caso do Rei Ezequias, de acordo com o texto de II Rs 20. A nossa esperança diante de tal realidade em nosso país não deve estar em meras estratégias, soluções ou capacidades humanas, mas, no Senhor, que utilizará Seus próprios meios, sendo a Sua vontade para transformar caos em gozo, tristeza em alegria, desespero em esperança. Portanto, nutramos a nossa mente a todo o momento com a vitamina certa, que é a Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir e o ouvir acerca de Cristo, segundo Romanos 10.17, e enxergaremos além da crise, veremos a nossa vitória cabal ainda que seja somente na eternidade. Jesus é a nossa esperança!


6 vida em família

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Gilson e Elizabete Bifano

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Relacionamentos: Uma questão vital para o cristianismo José Samuel da Conceição Coelho, pastor, membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba - PR

As sutis mensagens que entram em nosso lar

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stá além do limite do que a mente humana é capaz de suportar. Os valores e conceitos mundanos já se entranham e internalizam em nossa mente e coração e dos nossos filhos e filhas também, causando dano e estrago irreparáveis. A situação é séria e parece que a maioria das pessoas não está percebendo isso. Parece que há um adormecimento racional e intelectual para se saber de quanto mal fazem as sutis mensagens que recebemos pela televisão - ligadas em nossos lares diariamente -, para a formação espiritual, moral e psicológica dentro dos nossos lares. Até os adultos se deixam embalar pelos conceitos e comportamentos mundanos, todos claramente condenados pela Bíblia, como se apenas fizessem parte da sociedade atual. Débil mentira satânica que encontra ouvidos desatentos e acreditam nela. Causa dó saber que as famílias brasileiras estão a mercê das sutis mensagens da televisão e se deixando ficar impotentes para pôr um basta no lixo que é derramado dentro do lar diuturnamente. Se, por acaso, os leitores não sabem identificá-las com precisão, citaremos algumas delas. As cenas de traição conjugal já se passam há tantos anos que hoje se vê o reflexo através do número cada vez maior de divórcio entre os casais. Já não é preciso casar para fazer sexo, nas telenovelas isso já virou rotina. Não é preciso haver casamento, pois morar junto é suficiente e facilita muito na hora da separação. É muito mais fácil separar do que lutar pelo casamento. Relacionamento bom e feliz e aquele em que tudo dá certo, quando não está assim é porque não há amor e felicidade. Namoro homossexual já é muito mais aceito hoje do que há

“E o mundo conhecerá que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35).

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros em dois anos e as gracinhas e amor” (Gl 5.13-14). trejeitos dos gays são vistos e recebidos com bom humor. ivem os um tem Quando há um personagem po de desafios para evangélico, tem um comnós, evangélicos. portamento, no mínimo, inGostaria, entre tancoerente. O espiritismo está tos, de destacar um deles, presente, quase sempre de como exemplo vital para o forma indireta, na maioria devido exercício do papel das novelas. A sexualidade da Igreja: Relacionamentos está tão aflorada em cada ca- humanos, o interagir em pítulo de novela que vemos sociedade, secular ou não. o reflexo no comportamento A saúde espiritual, muitas das meninas e meninos. vezes, exerce seu papel via Na exibição de filmes algu- saúde emocional: Em termos mas TVs pecam pelo horário de contexto secular, já há déem que colocam filmes no cadas descobriu-se que a Intear, totalmente impróprios. E ligência Emocional tem mais nos programas humorísticos, importância do que o Coefisexo e casamento são achin- ciente de Inteligência (Q.I). calhados. Emoções saudáveis geram Para não dizer que está relacionamentos saudáveis, tudo errado, documentários, o que, por sua vez, permite o entrevistas, alguns filmes e exercício do potencial do ser alguns programas ainda são humano com maior eficácia. capazes de trazer um bom Interagir de forma saudável, entretenimento. Porém, é preciso escolher bem. Alguém pode pensar que tudo isso é exagero, mas não é. São anos e anos de repetição dos mesmos folhetins, das mesmas mensagens, dos mesmos comportamentos e tudo isso vai, aos poucos, influenciando a formação da sociedade e da Igreja de Cristo. São mensagens sutis que vão dia a dia amortecendo a consciência e introduzindo no inconsciente a legalidade delas. No capítulo oito de Ezequiel existe uma exortação sobre o ídolo que provoca o ciúme de Deus. Não é difícil acreditar que em nossos dias este ídolo é a televisão. A mente humana é maravilhosa. Ela tem uma capacidade impressionante de captar e armazenar tudo o que vê, ouve e experimenta, tanto a nível consciente, quanto a nível inconsciente – e é isso o que mais preocupa. Se há uma possibilidade para se continuar assistindo TV, que seja para reflexão e debate em família.

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em sociedade, é fundamental para líderes e liderados, o que permite até melhor saúde física. O programa “Emoções”, lançado em 1988 pela Catho Assessoria Empresarial, destacava, já naquela época, o valor eficaz de emoções saudáveis: 1 - “Porque as pessoas fazem determinadas coisas?”; 2 –“Sentindo-se bem com você mesmo”; 3 – “Trate as pessoas como gente”; 4 – “Valorize a qualidade do seu trabalho”; 5 – “Dê algo mais de você”; 6 – “A linguagem dos toques positivos”; 7 – “Como ajudar a sua imagem”. Buscarmos realizar a obra que Deus nos confiou, sem nos enquadrarmos no conceito de racionalização é de fundamental importância, para não exercermos relacionamentos manipulativos e egoístas. Diz o conceito, retirado do Dicionário Michaelis 2000: “Racionalização: ‘Processo de justificar, pelo raciocínio, um comportamento qualquer, antes e depois de realizado, atribuindo-se lhe outros motivos que não são os reais’”. Procuramos exercer relacionamentos de liderança, confundindo autoridade outorgada por Deus com autoritarismo? Adoramos o exercício do poder, ou permitimos

que Deus exerça o Seu poder em nossas vidas, adorando-O e servindo-O? Buscamos realizar a Obra de Deus, única e exclusivamente para honra e glória dEle, e expansão de Seu Reino, ou como mecanismo de compensação em relação direta com a nossa realidade existencial, com pendências pecaminosas e emocionais a serem resolvidas? Procuramos “negociar” com Deus, oferecendo-Lhe o nosso trabalho, em troca da solução de nossos problemas, ou, procedendo de um coração puro e reto, pelo espírito de servir ao próximo? Ou puramente como ativistas, para não nos sentirmos culpados perante Deus, nós mesmos e os nossos semelhantes? Ou para não sermos “julgados” e rejeitados por nossos semelhantes? Procuramos interagir com outros, sem fazermos acepção de pessoas, ministérios, por altruísmo, em função da Causa do Evangelho? Somos humildes e abertos o suficiente, a novos conceitos, ideias, e a interagirmos corretamente, em equipe, sem falsidades, manipulações, “motivos”, pseudo-espirituais? Que busquemos, capacitados por Deus, realizar a Sua obra conforme as verdadeiras motivações.


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missões nacionais

Batismos em Sapiranga - RS Redação de Missões Nacionais

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Missionários com as pessoas batizadas

m Sapiranga - RS, a Igreja liderada pelos missionários Walter e Nair Azevedo tem vivido um tempo de celebração. Recentemente, mais 12 pessoas foram batizadas. Duas destas vidas são fruto da Operação Jesus Transforma, realizada em janeiro de 2015, em diversas cidades gaúchas, incluindo Sapiranga. Outra pessoa entregou sua vida a Jesus na noite missionária da Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada em Gramado, em janeiro. Outras

três são frutos de Pequenos Grupos Multiplicadores, duas foram alcançadas por meio de relacionamentos discipuladores e os demais são frutos de evangelismo ou participação nas celebrações semanais da Igreja. “No encerramento do culto, uma jovem senhora, que até então estava afastada dos caminhos do Senhor há oito anos, procurou minha esposa, emocionada, desejando reconciliar-se com Jesus. Foi uma tremenda festa e muita alegria para os irmãos”, relata pastor Walter. Interceda para que vidas continuem sendo impactadas e transformadas pelo Evangelho no Rio Grande do Sul.

Trans Sertão - 41 anos da Operação Jesus Transforma comoveram-se, encontraram Marcele Silva, membro da Igreja Batista Monte Tabor – esperança, passaram a frequentar uma Igreja, sentiramSalvador - BA -se vocacionadas, foram para “(…) Fortalecei as mãos fracas, os seminários, campos, projee firmai os joelhos trementes. tos e agências missionárias. Dizei aos turbados de cora- Idosos, jovens, adultos, adoção: Sede fortes, não temais; lescentes ou crianças tiveram eis que o vosso Deus virá. Ele suas vidas transformadas por virá, e vos salvará. Então os este Jesus que conhecemos e olhos dos cegos serão abertos, carregamos na mensagem da e os ouvidos dos surdos se camisa do Projeto. Por becos, vielas, ladeiras, abrirão. Então os coxos saltarão como cervos, e a língua vilarejos, estradas de barros, dos mudos cantará; porque asfalto, serra, vale, ruas, rios águas arrebentarão no deserto ou mares. Não importa onde e ribeiros no ermo” (Is 35.3-6). ou com que locomoção iremos, o importante é cumprir oda Operação TRANS o indo de jesus. Por motivos - Jesus Transforma, como esses que os 15 dias da Junta de Missões da Trans Sertão 2015 não Nacionais, traz con- poderiam ser diferentes, pois sigo novidades. Pergunte a trazem consigo a nova expequalquer um dos voluntários riência com toda maturidade deste projeto missionário e de um movimento que já ele responderá: “É como se entrou na idade adulta. Assim, cada sorriso, cada láfosse a primeira vez!”. Durante esses 41 anos de grima, cada oração, cada brilho Trans, muitas pessoas já fo- nos olhos do homem sertanejo ram alcançadas, muitas re- faz-nos perceber o quanto vale conciliaram-se, batizaram-se, a pena participar desse mo-

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mento. Cada conversão, cada reconciliação, cada estudo, batismos ou compreensão do Plano de Salvação traz ao coração uma alegria indescritível e uma pequena demonstração da satisfação do coração do Pai e da festa no céu ao som solene do coro angelical dando glórias por mais um remido. Só quem participa desse mover divino pode voltar para casa agradecido pelo privilégio dado por Deus, por viver dias tão impactantes. Pode também agradecer por cada nova amizade, por cada novo relacionamento, cada novo irmão e poder perceber que na verdade quem foi transformado foi você. Sim, você voluntário! Então, amanhã já arrumaremos as malas para outra TRANS, tendo a plena certeza de que o novo tempo de Deus chegou e que enquanto houver fôlego iremos até os confins da terra, anunciando que só Jesus transforma! Para que o mundo creia. Marcele durante a Trans Sertão

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notícias do brasil batista

Igreja Batista Brasileira de Aracaju – SE celebra 90 anos

Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial

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omentos iguais a esta celebração da Igreja Batista Brasileira de Aracaju – SE, (IBBA) nos remete a saga dos pioneiros que há tantos anos, usando seus dons e talentos, fizeram tudo para servir fielmente a Deus em prol de uma denominação firmada na rocha e arraigada na excelência. Agradecemos a Ele por tudo o que vimos, ouvimos e lemos, desde o século XVII, com a incursão daqueles ingleses refugiados em Amsterdã, na Holanda, em 1608; passando pelos dados oficiais, 1612, com a organização da PIB Inglesa, em Spitalfields, em Londres. No Brasil, a denominação chegou com determinação pela instrumentalidade de emigrantes sulistas norte-americanos, instalando-se em 1871 na cidade de Santa Bárbara D‘Oeste, em São Paulo, ano do nosso marco oficial. A Igreja Batista Brasileira de Aracaju, sob a presidência do pastor Eziquiel Pereira Conceição, celebrou 90 anos de existência em uma programação de louvor, adoração e ministração da Palavra de Deus. Grupos de coreografia, notadamente das Congregações, apresentaram-se nos dois dias de festa, 04 e 05 de julho. Muitos visitantes ouviram avidamente a Palavra de Deus ministrada pelo pastor José Gomes, de Cruz das Almas BA. A Igreja recebeu nesses dias a visita de suas Congregações; do diretor executivo do campo, pastor Marivaldo Queiroz; vários pastores da denominação e de outras denominações. Houve a recepção de inúmeras congratulações pela passagem da significativa data. A Convenção Batista Sergipana entregou à IBBA uma placa comemorativa pelas ações que a Igreja nonagenária tem prestado ao campo durante essa caminhada; a placa foi entregue pelo presidente da CBS, pastor Paulo Marinho Falcão. Esta Igreja é uma remanescente que nos traz a memória o Movimento Radical eclodindo no país, chegando a Sergipe, mais precisamente em Aracaju, na década de 20. Sua organização, sob a denominação inicial de Primeira Igreja Batista Brasileira de Aracaju, ocorreu em 08 de julho 1925, na residência da irmã Maria Marques, Rua Arauá, 16, em Aracaju - SE, com a presença do secretário geral da Convenção Executiva Interestadual – BA, pastor Félix Joaquim de

Moraes, e do doutor Adrião Onésimo Bernardo e a nova Igreja composta por 61 membros demissionários da PIB de Aracaju, por influência do citado Movimento caracterizado essencialmente por forte descontentamento existente entre um grupo de líderes nacionais contra a administração dos enviados pela missão norte-americana. O grupo se afastou do convívio anterior não por divergência na fé, mas pelo método de trabalho adotado pela instituição, assim o grupo foi acolhido pela PIB do Brasil - BA. De sua diretoria inicial participaram: tenente João Tomaz de Aquino – moderador; José Alves da Motta Santos, e Jovino Mendonça, primeiro e segundo secretários; respectivamente. O início não foi fácil, a novel Igreja saiu da instalação anterior e passou a funcionar na Avenida Pedro Calazans, 74, residência do irmão Albino José dos Santos, permanecendo ali por três anos - nos dias de culto, o mobiliário era retirado do interior da casa - aos domingos, com a EBD, até os quartos serviam como salas de estudo. Ao terminar o culto, a mobília era recolocada no interior da casa e a família voltava a acomodar-se. O amor à causa do Evangelho era marca registrada nos denodados membros da PIBBA e isto a fez melhorar financeiramente, adquirindo seus próprios imóveis a exemplo dos instalados nas ruas Siriri e Simão Dias, até 1938, quando se instalou definitivamente em seu

templo na Avenida Mamede Paes Mendonça, 720, Aracaju - SE. Há uma história linda de construção. Homens, mulheres e crianças carregando sobre seus ombros madeira, telha, tijolos, terra, enfim, o material de construção necessário para erigir o templo. Isso faz com que tenhamos gratidão e muito reconhecimento aos pioneiros e aos que lhes sucederam. Administrações exitosas marcaram a vida da PIBB de Aracaju. Uma dessas coube ao pastor Waldemar Quirino dos Santos, que a pastoreou por 31 anos. Nessa administração a Igreja passou a designar-se Igreja Batista Brasileira de Aracaju - IBBA, houve também o implemento da escola anexa, práxis adotada nas Igrejas Batistas da época - ferramenta que viabilizava a vida profissional dos pais das crianças, trazendo-os ao conhecimento do Evangelho de Cristo. O Educandário pastor Manoel de Araújo Góes mantinha turmas até a 4ª série primária; a direção pedagógica coube às professoras Damares Dias e Mirabel da Silva Santos, profissionais que se revessaram para o bom funcionamento daquele núcleo escolar, mantido as expensas da Igreja Batista Brasileira de Aracaju. Outra administração exitosa foi liderada pelo pastor José Heleno da Silva. Nessa gestão, houve a organização das Igrejas: Batista em Orlando Dantas (em Aracaju) e a Primeira Igreja Batista em Parque Faróis (município de Nossa Senhora do Socorro - SE).

Em diversos períodos a ajuda dos missionários da Junta de Richmond, entre esses: David Mein, Edward Trott, Maye Bell Taylor, Maurice e Winona Treadwell fez diferença. Eles vinham com melhor suporte, colocando à disposição dos evangelistas seus automóveis, proporcionando à membresia maior celeridade nos deslocamentos para a promoção do Evangelho de Cristo na capital e interior do estado. A Igreja marchou vitoriosa, rompendo os desafios que se apresentavam desde os parcos recursos, aos embates da intolerância religiosa praticada pelo clero dominante, em um país sob a égide do laicismo. O Evangelho de Cristo seguiu o seu curso libertando os cativos, organizando novas Igrejas, salvando o homem para viver eternamente com o seu Criador. Deus comissionou homens vocacionados, comprometidos com Cristo e Sua Palavra para a liderança da IBBA: Adrião O. Bernardo (vindo a Aracaju a cada dois meses para ministrar batismos e ceia) pastoreou, entre outras, a PIB Brasil e PIB do Recife, foi deputado federal em São Paulo; José Zeferino de Souza; Luiz Gonzaga de Souza; David Mein; José Bernardo de Oliveira; Hercílio Arandas; Benilton Carlos Bezerra; Wandir Lobo Bomfim; Josué Costa; Albérico de Souza; Silas Alves Falcão; Elmer Maurice Treadwell; Ezequias Ferreira da Silva; Carlos Crêspo - liderou a Igreja por cinco anos, assumiu cargos importantes

na denominação em Sergipe, como: presidente por dois mandatos, vice-presidente e secretário da Junta Evangelizadora da Convenção Batista Sergipana. Ao sair de Sergipe estabeleceu-se em Goiás para assumiu o ministério pastoral e trabalhar como professor lecionando inglês. Casado com Eva Crespo, é pai de 12 filhos, Waldemar Quirino dos Santos - liderou a Igreja por 31 anos; Fernando Rocha dos Anjos; Adail Andrade de Jesus; José Heleno da Silva - conduzindo-a por 26 anos ininterruptos com amor e dedicação. E, finalmente, Eziquiel Pereira Conceição, há praticamente 10 anos de efetivo ministério apascentando com temor e tremor o rebanho que Deus lhe outorgou, mantendo e abrindo novas frentes missionárias na capital e interior do estado, com as Congregações estrategicamente instaladas: no Conjunto Valadares – Marivan e Santa Maria; no bairro Santos Dumont; no município de Barra dos Coqueiros - conjunto Prisco Viana; no município de Nossa Senhora do Socorro – SE; Congregações nos conjuntos Marcos Freire II; Conjunto Fernando Collor e no Parque dos Faróis, no município de Aquidabã - SE é instalada no povoado Cajueiros dos Potes. A IBBA cresce em todas as áreas e continua trabalhando arduamente divisando daqui a 10 anos o que já mantém como slogan, Igreja Batista Brasileira de Aracaju 1925-2025 rumo ao centenário. A Deus toda a glória!


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Departamento de Ação Social da CBB - Faces da Missão

Socioeducação e a contribuição da Igreja Marilena Nascimento, capelã Socieducativa da Convenção Batista Carioca

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SINASE, Levantamento Anual dos (as) Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa – 2012, informa que 989 adolescentes cumpriam medidas de internação, internação provisória e semiliberdade no estado do Rio de Janeiro, nas 24 unidades do DEGASE - De-

partamento Geral de Ações Socioeducativas; cerca de 70% não reincidem. Os atos infracionais contra a pessoa corresponderam a 4,87% (homicídio, latrocínio, estupro e lesão corporal). A capelania socioeducativa da Convenção Batista Carioca (CBC) foi criada em março de 2014 para alcançar adolescentes que estão na socioeducação. São 25 voluntários, dez Igrejas, com atuação multidisciplinar nas áreas de artes, mú-

sica, saúde, esporte, reforço escolar e aconselhamento cristão, servindo em parceria com as direções das unidades, pedagogas, psicólogas e assistentes sociais, sob a supervisão de uma coordenação da CBC. Atuamos nas seguintes unidades: Educandário Santo Expedito (masculina), 300; Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente Ricardo de Albuquerque (feminina), 20; e Centro de Socioeducação Profes-

sor Antônio Carlos Gomes da Costa (feminina), 40. A faixa etária predominante dos adolescentes é de 16 e 18 anos, e das adolescentes varia de 13 a 18 anos, nessas três unidades. São dedicados quatro dias por semana para realização das atividades, eventualmente, um final de semana. A equipe da CBC dedica-se aos adolescentes por amor, pois 90% deles querem mudar. “K.” retornou ao convívio com a família após

um período sendo acompanhada na ressocialização; “J.M.” está trabalhando com o pai; “A.” está sendo acompanhado pelo voluntário na readaptação a sociedade; “A.D.” pediu a voluntária que não desista dela na alfabetização iniciada. Os adolescentes citados têm mais de 16 anos. A redução da maioridade penal tirará dos adolescentes a possibilidade de recuperação. Somos contra a redução da maioridade penal.

“Transforma Jesus” é realizado na Casa da Cultura de Colorado - PR Edson Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista Colorado - PR

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Primeira Igreja Batista em Colorado – PR realizou no dia 25 de julho, na Casa da Cultura, um evento que denominamos “Transforma Jesus”, com o objetivo de chegar até pessoas que não entrariam em um templo normalmente. Contudo, sabemos que Colorado é de Jesus, e entendemos que tudo pertence a Deus. O local capacita 230 pessoas sentadas e, nas quatro horas de celebração, contabilizamos cerca de 120 pessoas. E dessas, oito pessoas aceitaram a Jesus, no qual três são de outra cidade. Agora, todas estão em processo de discipulado. Inclusive, aqueles que ainda não possuíam Bíblia, já foram presenteados. O interessante, é que no grupo A.M.E MESSIAS, um

dos integrantes, ainda não convertido ao Senhor Jesus, entregou sua vida a Ele com sua avó. A alegria nos céus e a nossa foi muito grande.

Foi emocionante! Tivemos danças, dança sênior para idosos e rock gospel, para buscar o nosso objetivo de chegar a al-

gumas almas. Além disso, tivemos também o testemunho de um ex-dependente químico a respeito da sua libertação, não só das dro-

gas, mas também da possibilidade de ser preso. Deus é bom, e que as ricas bênçãos do Senhor Jesus estejam com todos.


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Faculdade Batista Pioneira realiza viagem de estudos “Os caminhos de Paulo na Grécia”

Claiton Kunz, diretor da Faculdade Batista Pioneira

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ntre os dias 21 de junho e 06 de julho de 2015, um grupo de 32 pessoas participou da viagem de estudos denominada “Os caminhos de Paulo na Grécia”, promovida pela Faculdade Batista Pioneira (de Ijuí / RS). A viagem foi coordenada pelos professores Claiton e Marivete Kunz e pelos alunos Stathis e Vouli (alunos da faculdade, naturais de Tessalônica / Grécia). O propósito da viagem foi percorrer os caminhos que o apóstolo Paulo fez naquele país há 2000, passando pelas principais cidades históricas, com seus sítios arqueológicos e museus, aproveitando também para visitar alguns locais turísticos da Grécia. A saída do grupo aconteceu em Porto Alegre. Depois de escalas em Lisboa e Frankfurt, chegamos no dia 22 em Atenas. A partir do dia seguinte, fizemos o seguinte roteiro: • Atenas: Visitamos inicialmente a capital da Grécia, onde passamos na Acrópole e Parthenon (um dos mais importantes monumentos da herança global da UNESCO e uma das sete maravilhas do mundo); o Areópago onde Paulo proferiu sua pregação relatada em Atos 17; o Museu da Acrópole de Atenas e o Estádio Panathinaico, construído em 1896 para os primeiros Jogos Olímpicos contemporâneos; • Peloponeso: Visitamos o canal de Corinto; o sítio arqueológico de Corinto; o sítio arqueológico de Mecenas (o famoso reino do rei Agamêmnon, que era o líder das forças gregas na guerra de Tróia); o antigo teatro de Epidauro (que foi construído por volta de 330 a.C. e é famoso por sua acústica e por ser um dos maiores e mais preservados teatros da antiguidade); e a cidade de Napflio (primeira capital da Grécia, após a sua libertação do domínio do Império Otomano); • Ilhas Gregas: Fizemos também um passeio com um Cruzeiro em três ilhas da costa grega: Hydra, Poros e Egina. A Ilha de Egina é famosa pela cultura de pistachios; • Delfos: O mais famoso oráculo da antiguidade, localizado no monte Parnasos, onde os gregos recorriam para consultar os oráculos

divinos sobre as diversas situações da vida; • Meteora: Localizada na Tessália, região central da Grécia, onde fica um conjunto de rochas imensas em meio ao campo. Um fenômeno geológico, onde nos picos das rochas foram construídos diversos mosteiros, por volta de 900 a 950 d.C., chegando ao número de 30 mosteiros. Serviram como refúgio para os cristãos na perseguição dos otomanos e como bibliotecas, onde foram guardados os livros litúrgicos da Igreja;

• Tessalônica: Cidade fundada em 315 a.C., e que sempre esteve habitada, tornando-se em um centro muito importante, chamado de “porta da Europa”. Visitamos o museu arqueológico que inclui descobertas de todos os períodos da cidade e o Museu Bizantino, que concentra-se nas descobertas dos diferentes períodos da Igreja antiga. Visitamos também as muralhas da cidade antiga e a Igreja de São Demétrio, do período Bizantino; • Filipos: Visitamos o por-

to de Neápolis (atual Kavala), que foi o primeiro lugar da Europa em que Paulo chegou. Observando a velha “Via Egnatia”, a famosa estrada romana, chegamos à primeira cidade importante da Macedônia da época, que era Filipos. Passeamos pelas ruínas da cidade antiga, a prisão onde Paulo ficou retido, as primeiras Igrejas construídas na cidade com a sua arquitetura, e depois fomos até o Rio Zugantes, onde Lídia foi batizada, conforme o Livro de Atos dos Apóstolos.

Em seguida, visitamos ainda uma das maiores e mais impressionantes cavernas de estalagmites e estalactites da Europa, chamada Alistrati; • Vergina e Pela: Visitamos o sítio arqueológico e o museu de Pela, segunda capital do reino dos Macedônios, que chegou no seu auge no período do rei Felipe e o seu filho Alexandre, o Grande. Depois formos a Vergina, onde visitamos o túmulo de Felipe II, pai de Alexandre, o Grande; • Nicópolis: Visitamos a antiga Nicópolis, cidade fundada pelo imperador Otávio Augusto, em memória da sua vitória, em 31 a.C, contra Antônio e Cleópatra do Egito, que aconteceu no porto Aktio da Preveza, cidade próxima de Nicópolis. O nome do lugar significa “Cidade da vitória”. Na carta de Paulo a Tito menciona-se que o apóstolo passará o inverno nesta cidade (Tito 3.12); • Preveza, Parga e Sivota: Visitamos ainda três cidades turísticas do litoral com pequenas ilhas, onde as águas cristalinas chamaram a atenção de todos. Tivemos o privilégio de participar na Igreja Metamorfose, em Tessalônica, da qual os irmãos Stathis e Vouli são membros. Em um sábado tivemos duas palestras com os pastores da Igreja (um deles doutor em arqueologia e outro doutor em filologia), e no dia seguinte participamos do culto dominical. Além de compartilharmos sobre a Faculdade, sobre a Convenção Batista Pioneira e da oportunidade do pastor Claiton pregar na ocasião, tivemos uma excelente comunhão com os irmãos da Igreja; No decorrer do percurso tivemos também algumas palestras sobre os aspectos bíblicos e teológicos da passagem de Paulo na Grécia, e em um dos últimos dias tivemos um momento de celebração com a entrega dos certificados de participação para todos. Chamaram a atenção, além da quantidade de locais históricos e arqueológicos, os locais de natureza exuberante, as praias com águas limpíssimas e a culinária fantástica da Grécia. Todos os participantes ficaram impressionados com a viagem e impactados com tudo o que viram e experimentaram.


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missões mundiais

Haiti: novas oportunidades para servir Redação de Missões Mundiais ocê já pensou em usar sua vocação para levar esperança ao país mais pobre das Américas? Você pode fazer parte da construção de um novo Haiti, através do Tour of Hope, a “Caravana da Esperança”. As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do e-mail: tourofhope@jmm.org.br. Os voluntários deverão embarcar no dia 01 de outubro, retornando ao Brasil no dia 15 do mesmo mês. O Tour of Hope já levou mais de 600 voluntários ao Haiti para servir a uma das populações mais carentes do mundo. Com o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das Américas, o Haiti passou em 2010 por um terremoto que deixou mais de 250 mil mortos e cerca de um milhão de desabrigados. Cinco anos após o terremoto ainda há um longo caminho para reconstruir o pequeno país caribenho. “Aos voluntários permitimos uma experiência missio-

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nária que marcará suas vidas e ministérios, já que servir no país mais pobre de nosso continente, prejudicado por uma instabilidade política e opressão espiritual fortíssima, não é fácil. Da mesma forma, suas Igrejas aqui no Brasil, ao enviar um voluntário para o campo através do Tour of Hope, percebe que ela também pode fazer missões de forma prática, não apenas intercedendo e contribuindo, mas também enviando seus membros, independente de seu poder aquisitivo ou número de membros”, conta o pastor Marcos Grava, coordenador do Tour of Hope. Através do Projeto, voluntários têm a oportunidade de sinalizar o Reino de Deus com atendimento médico, nutricional, fisioterápico e odontológico, visitação a lares, evangelismo pessoal e intercessão, treinamento comunitário, estética e cuidado da mulher, além de capacitação profissional em diversas áreas. “O Tour of Hope, enquanto caravana missionária de curta duração, constitui uma

excelente ferramenta de impacto nas comunidades onde atua, permitindo nossa entrada ou o aprofundamento das ações de médio e longo prazos onde o Senhor tem permitido que sinalizemos o Reino dEle com poder, graça e amor”, comenta o missionário André Bahia que atua no Haiti.

Na edição anterior do Tour of Hope, 68 voluntários realizaram mais de 1.300 atendimentos médicos, 245 atendimentos odontológicos e 224 atendimentos na área de estética. Além de treinarem mais de 200 pessoas nas áreas de esporte, evangelismo, capelania, saúde e educação infantil.

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O voluntário Samuel da Costa já participou de cinco viagens ao Haiti com o Tour of Hope. Durante três anos, ele tem dividido suas férias em duas partes para poder ir nas caravanas realizadas nos meses de janeiro e outubro. Ele diz que em cada viagem há uma experiência nova e marcante. “Quero continuar indo ao Haiti simplesmente porque o país é o melhor lugar do mundo! É um lugar onde me sinto útil no serviço do Reino, onde conheço a necessidade daquele povo e me sinto privilegiado em poder estar lá cumprindo a ordem de amar ao próximo como a mim mesmo. Eu fui pra abençoar e voltei abençoado. Fui pra oferecer algo e pude receber tantas coisas, tantos aprendizados de pessoas que eu não esperava nada”, conta Samuel. Os requisitos para participar da caravana do Tour of Hope são: Ter 18 anos de idade completos até a data da viagem, Ensino Fundamental e ter boa saúde física e mental, entre outros.

Radicais devem levantar sucessores Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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m culto de gratidão a Deus marcou o retorno ao Brasil dos 10 jovens da nona turma do Projeto Radical África. A cerimônia foi realizada no dia 24 de agosto na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e contou com a presença de mais de 200 pessoas, entre amigos e familiares dos missionários, além de colaboradores de Missões Mundiais e visitantes. Os Radicais puderem contar um pouco sobre suas ações durante os quase três anos em aldeias de Burkina Fasso, sob a coordenação da missionária Cristiane Oliveira, que prestigiou seus pupilos. Foram atividades dos mais variados segmentos: Saúde, estética e beleza, esportes, música, e duc a ç ã o, e nt re ou tr as . Mas todas com um único objetivo: Levar a esperança que é Cristo àquele povo de maioria muçulmana. Dirigido pelo coordenador de treinamento do programa Radical, pastor Fernando

Santos, o culto teve como mensageiro o pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo da JMM. O executivo lembrou que esta foi a segunda turma de Radicais de sua gestão. O pastor está há cinco anos à frente da JMM. “Vocês não são ‘sobreviventes’ deste Projeto. Vocês são vitoriosos, porque vocês foram lá e venceram”, disse o diretor aos jovens missionários. Ele aproveitou para desafiar cada Radical a levantar, pelo menos, quatro sucessores. Sejam eles para o Radical África, Ásia, Haiti, Luso-Africano ou Latino-Americano. “Levem outras pessoas a

viverem esta realidade, esta filosofia. O programa Radical é firmado em um tripé: viver com um fundo comum, trabalhar em equipe e servir ao próximo”, afirmou. Estes Radicais estarão agora em um momento de visita às Igrejas espalhadas por todo o Brasil. Afinal, foi graças a elas que nossos jovens missionários puderam ser enviados à Burkina Fasso. São as Igrejas, irmãos e irmãs em Cristo que sustentam nossos missionários com suas ofertas e orações. Somos gratos ao Pai por todos aqueles que viabilizam a obra missionária transcultural, tornando real o chamado missionário de cada um.

E se você deseja participar do programa Radical, escreva par a: cr h@ jmm.org.br. Para contribuir com o sustento missionário

de um Radical, envie sua mensagem para: pam@ jmm.org.br, informando o nome de quem você deseja adotar.


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notícias do brasil batista

O seu nome é Marcelo

Ester Rosa Ribeiro, membro da Igreja Batista do Passa Três - MG

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m dia desses participei de uma alvorada de oração promovida pela União Feminina Missionária da nossa região. E ainda com o tempo escuro fomos buscar a missionária que traria a Mensagem do Senhor. No trajeto para o templo, observei um jovem com roupas sujas, a brincar com cachorros que estavam atrás das grades de um grande portão. Os mesmos latiam muito e, sem se importar, ele foi andando e cambaleando de um lado para o outro. Pensei alto: “Que

situação difícil desse jovem. Que triste ver alguém tão dominado pelo vício. Que perigo uma pessoa andar daquele jeito naquela hora do dia. Foi então que a missionária nos informou que o seu nome era Marcelo e que era conhecido nos arredores pelo apelido de “Oreia”. Ela e outros irmãos já o havia levado à casa de sua mãe, porque algumas vezes, sem conseguir andar, se deitava no chão bem próximo a frente missionária em que dirigia naquele bairro. Por conhecer a sua mãe, sabia como cuidava com zelo daquele rapaz, suas roupas eram limpas, quando não perambulava o dia inteiro pelas ruas. Neste momento, fui tomada

por uma forte emoção, lágrimas rolaram em minha face por ouvir como falava com ternura daquele jovem. Ela o conhecia, interessava-se por sua vida, sabia o seu nome e onde residia. Eu não esperava saber algo daquele rapaz além do que via. Comecei a lembrar das experiências que havia tido naquele lugar quando, em um certo tempo, me dispus a ajudá-la com visitas nos lares, estudos bíblicos e cultos. Pude perceber como se esforçava ao máximo e empregava os recursos que tinha para que todos, principalmente as várias crianças que frequentavam o local de reuniões, tivessem a oportunidade de ouvir sobre o plano de salva-

ção, entregassem suas vidas a Jesus e se colocassem a disposição para servi-lO. Ela nos revelou, enquanto seguíamos para aquele culto de oração, que estava com seu coração entristecido por ver que muitos ali ainda estavam indiferentes ao verdadeiro Caminho e seguiam no sentido inverso à vontade de Deus. Hoje ela se prepara para deixar o campo depois de quase cinco anos em nossa cidade. O salão que alugava para reuniões já foi entregue. Creio, no entanto, que aquele local, onde ainda impera todo tipo de drogas e violência, jamais será o mesmo pela passagem daquela serva do Senhor por lá. Tenho

dentro de mim que um dia a semente do amor de Deus, lançada naquela terra, germinará pela Graça de Cristo Jesus, e corações duros se inclinarão diante do Pai do céu em gratidão e, como plantas viçosas, crescerão e darão muitas flores e frutos para a glória e louvor do Senhor da seara. Continuarei orando a Deus por aquelas vidas, especialmente pelos que tive a oportunidade de conhecer através dela. Que a nossa querida missionária Amaríz Braz Correia continue cumprindo com excelência a missão que o Mestre lhe deu, e que seu exemplo de amor e compaixão sirva sempre de inspiração para todos nós.

Encontro da JUBAC Master Izilda Portela de Miranda Santos, jornalista

P

ara trazer à memória a explosão de muitas emoções e feitos da Juventude Batista Capixaba (JUBAC) dos anos 70 / 80, criou-se o “Encontro da JUBAC Master”. O último aconteceu no dia 18 de julho, na Igreja Batista de Maruípe, em Vitória-ES, Igreja que foi marcada por operosa juventude, naquela época chamada mocidade. Foi uma noite gloriosa e cheia de emoções por causa das lembranças revividas através dos cânticos e recordações evidenciadas no texto do doutor Jorge Luiz de Miranda, que descreveu com detalhes algo que vivemos e nos acompanha de forma marcante. No início da década de 70, a juventude mundial estava mergulhada em um mar de drogas, perversão sexual e rock and roll. Eu, adolescente, vi surgir na minha frente um vulcão em plena erupção chamado JUBAC. “Se eu fosse contar o que de alguém ouvi poderia um detalhe esquecer”, mas, não, eu vi, com olhos da alma eu vi uma juventude vibrante, que resolveu escolher um novo caminho, outra vida levar. A palavra mais adequada seria arrebatamento. Jovens saindo de vários lugares, formando conjuntos para cantar que a satisfação não estava nos prazeres do mundo, proclamando para todo mundo ouvir que “Satisfação é ter a Cristo, não há maior prazer já visto”. Também vi a juventude brasileira correndo atrás dos prazeres imediatos propor-

cionados pelas sensações da carne e das drogas, enquanto a JUBAC preferiu ouvir a voz de Jesus, dizendo: “Fale do amor e de tudo que é bom, fale o quanto quiser, diga em bom e alto som”. Anunciava com toda a força da sua juventude que o sentimento do amor é muito mais forte do que as sensações efêmeras do mundo. Levava a mensagem transformadora e de mudanças: Sinto que existe um motivo melhor para viver, por quê lutar, sem iludir, só amar. Como esquecer dos espetaculares Festivais de Música da JUBAC, que lotavam os bancos do Colégio Americano onde, ainda adolescente, pude arriscar participando com a música “Céu Lindo”“Ele assumiu a forma de servo, de um céu tão lindo ele desceu”. Até hoje me pergunto: “O que foi aquilo?”. E aqueles memoráveis Retiros Espirituais no paraíso

chamado Sitio Tupy? Parecia que Deus estava dando para os jovens uma pequena amostra grátis do que vai ser o céu. Mensagens poderosas, louvor de outro mundo e, no final, o enlevo espiritual do culto ao redor da fogueira. Ainda atônito, com tanta novidade, pude ver também um jovem magro, pouco dotado de beleza, na frente daquele verdadeiro exército, exercendo uma liderança poderosa e carismática e que, depois, alguns poucos anos mais tarde, seria meu espelho e referência de como exercer, dignamente a arte da medicina: doutor Paulo Peçanha, presidente da JUBAC nos áureos tempos. Um exército que nunca se envergonhou de cantar em alto e bom tom: “Somos jovens crentes, jovens crentes que amam ao Senhor”. Que disposição era aquela? De onde vinha tanta animação? Simplesmente incansáveis,

lembrando a Palavra, que diz: “Correrão e sem fadiga como águias voarão”. Não, não é uma história comum de heróis e semideuses. Ninguém fez nada por si mesmo, foram apenas jovens que, humildemente, se colocaram como instrumentos nas mãos de Deus e Ele fez toda a maravilhosa obra. Fica a pergunta no ar: poderemos ver novamente outra revolução como aquela em nossa juventude, ou teremos que aceitar que nossos jovens se conformaram com o mundo e tiraram os olhos do “Maravilhoso olhar” e estão olhando para si mesmos em narcísicos selfies ou ainda, para ídolos do esporte e da música? A partir do reflexivo texto acima, o Encontro foi en-

volvido com cânticos e lembranças daquela boa época, culminando com a reflexão trazida por Izilda Portela de Miranda Santos, que foi a primeira presidente da JUBAVIT (Juventude Batista de Vitória) no ano de 1980. Sob o tema “Vida Cristã: desafio permanente”, baseado em Hebreus 12.1-2, fomos convidados a pensar na vida cristã como uma corrida que deve ter como combustível a perseverança, o olhar fixo em Jesus e a renovação do nosso entendimento. O desafio para não desistirmos nesta corrida é ter Jesus como nosso exemplo de vitória. Quando focamos em Cristo, fixamos o nosso olhar no prêmio que nos está sendo preparado, que é a coroa incorruptível prometida aos que perseverarem.


o jornal batista – domingo, 06/09/15

notícias do brasil batista

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OBITUÁRIO

Abel Ferreira dos Santos: Um homem segundo o coração de Deus Daisy Santos Correia de Oliveira, filha primogênita

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be l F e rreir a d o s Santos, alagoano da cidade de Verçosa - AL, nasceu em 28 de julho de 1921, filho de Luiz Ferreira dos Santos e Alzira dos Santos. Foi alcançado pelo Evangelho através do missionário norte-americano John Mein, que levou seus pais a Cristo. Teve três irmãos e, da segunda esposa de seu pai, mais quatro irmãos. Saiu de casa ainda criança e recebeu acolhimento no lar do seu tio, José Ferreira dos Santos. No início da adolescência foi para Recife “fazer a sua vida”, abraçando o comércio, pois com seu tio aprendeu a lidar nessa área. Passado pouco tempo, ele já montou o seu primeiro ponto comercial. Procurou logo uma Igreja e filiou-se à Igreja Batista da Concórdia, visitando, depois, a Igreja Batista da Rua Imperial (hoje Igreja Batista Imperial), onde conheceu a jovem Elita de Oliveira Santos, alagoana de Tatuamunha, cuja família tinha conhecido a Cristo, também, através do missionário John Mein. A Igreja era pastoreada pelo irmão mais velho de Elita, pastor Hermes da Cunha e Silva (sobrinho órfão, adota-

do por seu pai e considerado primeiro filho). Abel e Elita casaram-se em 29 de janeiro de 1942, ambos com 21 anos e, juntos, caminharam por 67 anos, tendo como presente de Deus, os filhos Daisy, Dilma, Darcy, Luiz Felix, Luiz Carlos e Disney. Abel foi diácono na Igreja Imperial, visitador, conselheiro e tesoureiro por 20 anos. Ele e Elita eram coordenadores de Ação Social da Igreja. Evangelista que não perdia nenhuma oportunidade de anunciar Cristo aos seus vizinhos, no transporte, no Banco, onde fazia compras e no seu trabalho. A todos semeava a Palavra e, como resultado, centenas de pessoas ouviram falar do amor de Cristo através de sua vida. Dezenas delas aceitaram a mensagem de salvação e uma família inteira, cujo pai era seu funcionário, foi transformado, e todos se tornaram filhos de Deus, e dessa família, dois filhos foram chamados para o Ministério. Cuidava das Congregações com muita dedicação: levava o som, os instrumentos, os pregadores (especialmente os seminaristas) e toda a família. Nas terças, quintas e sextas-feiras, lá estava com a família servindo ao Senhor. Mesmo depois de um dia intenso de trabalho como comerciante, ele

não faltava às Congregações, cultos de oração e de levar os filhos para as reuniões de Mensageiras do Rei, Embaixadores do Rei, ensaios e todas as atividades da Igreja, além de ser envolvido com o trabalho da Convenção. O casal ensinou os filhos a ter prazer em servir ao Senhor, em separar os dízimos e ofertas, a amar missões, cuidar das pessoas e a amar os pastores, pois o seu lar era chamado “Hotel Santos”, por sempre hospedar e acolher seminaristas, secistas e pastores. Após a jubilação do seu

cunhado, pastor Hermes da Cunha e Silva, assumiu o pastorado da Imperial o pastor Eli Fernandes de Oliveira. O jovem pastor Eli foi recebido em sua casa e tratado como “filho do coração”. Foi pai, irmão, cunhado, primo e tio de pastores vivendo intensamente sua vida cristã. Depois de muitos anos na Igreja Batista Imperial, Abel e família passaram a congregar na Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, construindo ali o seu novo grupo de amigos, passando a participar da Igreja, doando o seu tempo e dons, visitando, ajudando na

Diaconisa Zilda de Souza (25/11/1921 - 14/08/2015) Primeira Igreja Batista do Parque São Vicente - Belford Roxo - RJ

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prouve ao Senhor chamar a nossa amada diaconisa Zilda de Souza Ferreira aos 94 anos de idade. Ela era mãe do pastor Silas Ferreira e avó do pastor Silas dos Santos Ferreira. Foi com muita honra que podemos presenciar todos os seus feitos nesta Igreja.

“Finda a lida terreal quando já do rio além, Nessa vida tão gloriosa me encontrar, Sei que lá meu Redentor, finalmente eu hei de ver. E com hinos de louvor hei de O saudar” - (Hino 509 C.C)

Com carinho, Seus irmãos em Cristo

ação social, na obra missionária, na vida financeira da Igreja e frequentando regularmente os cultos de oração e sua classe na EBD, até três semanas antes do Senhor lhe chamar. Filho, que cuidou do pai até o Senhor chamá-lo, providenciando todos os recursos para a vida e na sua enfermidade; Enteado, que mesmo tendo sido rejeitado com seus três irmãos pela madrasta, quando adulto cuidou dela até a morte e dos seus irmãos por parte de pai; Irmão, que deu suporte a todos os irmãos; Cunhado, que acolheu em seu lar irmãos e irmãs de sua esposa e de familiares seus que vinham estudar e trabalhar em Recife; Esposo, que amava e honrava sua esposa, construindo um casamento sólido e feliz durante 68 anos; exemplo de casal para todos os filhos; Pai, que batalhou desde o amanhecer para oferecer a esposa e aos seus seis filhos o melhor, proporcionando amor, compreensão e, sobretudo, exemplo de vida. Que também foi pai para muitos netos, oferecendo uma casa acolhedora, um lar de alegria e um espírito jovem para conviver com seus 15 netos; Bisavô, que teve o privilégio de ver 13 bisnetos que o chamavam de vovô Abel e que se orgulhavam dele; Sogro, que soube exercer o seu papel de sogro, amigo, conselheiro, sendo amado como pai; Homem de Deus, que com sua querida esposa educou filhos e netos no caminho do Senhor, que foi chamado de pai por alguns que acolheu e, por muitos, tio, recebendo destes, expressiva gratidão; Servo do Senhor, companheiro leal dos seus pastores, pronto para servir em qualquer trabalho na Igreja que “Combateu o bom combate e guardou a fé”. Reverenciado pelos filhos, noras, genros, netos, bisnetos, sobrinhos, amigos e irmãos em Cristo, que afirmam: “Um homem segundo o coração de Deus”.


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o jornal batista – domingo, 06/09/15


o jornal batista – domingo, 06/09/15

ponto de vista

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Cristãos e brasileiros Tarcísio Farias Guimarães, pastor da Primeira Igreja Batista em Divinópolis – MG

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Brasil tem experimentado dias de confusão política, o que não é novidade para nós, brasileiros. Nossa jovem democracia tem sido atacada constantemente por desmandos políticos e desvios éticos, cometidos por aqueles que elegemos para exercerem autoridade sobre nós. Como cidadãos, temos assegurados os direitos de votar, discordar, protestar e exigir que os agentes públicos corrijam condutas reprováveis. Como cristãos, precisamos orar, influenciar e testemunhar de Cristo aos brasileiros, especialmente àqueles que tem se envolvido diretamente com os escândalos políticos, demonstrando que lhes falta

referencial seguro de caráter sadio. Encontramos nas Escrituras exemplos de servos de Deus, que, inconformados com as injustiças praticadas pelo poder temporal, manifestaram suas discordâncias às autoridades. Moisés foi usado por Deus para confrontar o Faraó com sua política de exploração dos judeus que viviam no Egito, segundo Êxodo 3.7-10. Ester articulou uma reação à política de eliminação dos judeus no Império medo-persa governado por Assuero, conforme Ester 4.1317. O profeta Natã, usado por Deus, protestou diante do Rei Davi por seu crime cometido contra Urias, de acordo com II Samuel 12.112. Paulo apelou para César ao sentir-se injustiçado no julgamento organizado por Festo, como está escrito em Atos 25.1-12.

Cristãos podem discordar do governo, mas podem também orar pelas autoridades a fim de que estas sejam orientadas pelo Deus Soberano em suas decisões, de acordo com o que lemos em I Timóteo 2.1-3. Cristãos podem lutar em prol da justiça e da igualdade entre os homens, mas podem também compartilhar a viva esperança que há em Cristo para todos que estão à sua volta, segundo I Coríntios 4.1. Cristãos podem denunciar a corrupção, mas podem também alertar o homem acerca da grande corrupção que atinge a todos: o pecado que nos afasta do Deus santo, como diz Romanos 1.18-32. Cristãos podem participar de protestos pacíficos que demonstrem reprovação aos atos indevidos das autoridades, mas podem também vivenciar um padrão moral elevado que se configura em um eloquente protesto à

corrupção e à imoralidade, como está escrito em Mateus 5.13-16. Cristãos são cidadãos de bem, que assumem funções valiosas na sociedade, trabalham em prol da dignidade humana, pagam seus impostos, escolhem seus governantes, buscam associação com grupos organizados em torno de ideias coerentes. Todavia, fazemos muito mais. Fazemos aquilo que os programas políticos e os movimentos sociais não podem fazer: vivenciamos um padrão excelente de relacionamento com Deus e isso dá sentido às nossas vidas. Pela Graça de Deus, vencemos o poder do pecado e agora somos livres para pensar naquilo que é justo, rejeitar aquilo que é impuro, e testemunhar ao mundo que o Evangelho é a solução esperada pelo mundo em crise.

O Brasil clama por justiça e não terá seu anseio atendido por partidos políticos, políticas públicas ou movimentos sociais. Tudo isso tem algum valor, mas esbarra na pecaminosidade do homem sem Deus, e sem Deus esse homem se dobrará continuamente às riquezas, ao brilho do poder e à sedução da fama. O Evangelho contém os valores morais e espirituais que podem transformar vidas em nossa Nação, inspirando uma cultura de justiça e paz em uma sociedade que já não mais acredita nos caminhos da política tradicional. Sejamos cidadãos que atuam em sociedade buscando o bem para o nosso povo, mas não nos esqueçamos de agir como cristãos que oram e testemunham de Cristo, crendo que Jesus Cristo é a grande necessidade dos brasileiros, daqueles que governam e daqueles que são governados.

Os vitoriosos missionários e missionárias de Missões Nacionais Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB Assim diz o Senhor: “Aqui está o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma, porei o meu Espírito sobre ele a justiça produzira entre as nações do mundo” (Is 42.1). “Não temas pois eu sou contigo, não te assombres pois eu sou teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei, eu te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41. 10).

E

ssa mensagem bíblica descreve o glorioso trabalho dos missionários e missionárias escolhidos por Deus para

exercer a missão de levar mensagens de paz. Através dessa Palavra Deus dá a cada um proteção neste trabalho de evangelizar os povos e nações. O Brasil é um país privilegiado porque é permitido a liberdade religiosa, e assim o trabalho de Missões Nacionais, sob a direção do diretor Executivo, o ilustre pastor Fernando Brandão, pode livremente manter 653 missionários evangelizando em todos os estados do Brasil. Missões Nacionais é uma demonstração de amor ao Brasil, do Rio Grande do Sul até o Amazonas. Missionários, pastores, lideres, Igrejas e irmãos em Cristo, todos colaboram nesta missão tão importante para nossa Pá-

tria, de ganhar o Brasil para Cristo. No mês de setembro é lançado a Campanha de Missões Nacionais, quando as Igrejas em todo Brasil realizam programas especiais, prestigiando os missionários, e também dando oportunidade para que eles participem através de palestras, expondo o seu trabalho, os sucessos e suas dificuldades e os planejamentos para ampliar a evangelização em todo o Brasil, principalmente a plantação de Igrejas. As Igrejas, também com a colaboração dos irmãos em Cristo, estão procurando atingir os alvos de ofertas missionárias, estabelecidas para o sustento missionário e outras despesas necessárias.

A Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ, presidida pelo pastor José Laurindo, mantém duas vezes ao ano a feira de missões Nacionais e Mundiais, nos meses de março e setembro. Esta feira já funciona há mais de 20 anos, com barracas típicas e alimentação, com muitas variedades, com a finalidade de colaborar na oferta missionária. Missões Nacionais é uma benção sobre a direção do pastor Fernando Brandão, que é um pastor missionário, que enfrenta desafios, conquista grandes realizações e tem ampla visão missionária nos seus planejamentos, além de ser muito dedicado e amável no seu convívio com os missionários, dando a eles

toda proteção. Entre todas as realizações do pastor Fernando Brandão, a Cristolândia foi muito significativa e importante para libertar pessoas das drogas, que muito contribui para destruição das pessoas e suas famílias, e se o problema não for tratado causa morte. É admirável ver este trabalho que já se estende por vários estados do Brasil, e também ver o Coral da Cristolandia com suas camisetas amarelas escritas “Jesus Transforma”, como também os testemunhos das pessoas, principalmente jovens agradecendo a Deus, e a Cristolândia pela sua recuperação. A Deus demos glória pelo pastor Fernando Brandão e a Cristolândia.



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