ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 11/09/16
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXV Edição 37 Domingo, 11.09.2016 R$ 3,20
É Tempo de Avanç ar... Missões Nacionais lança Campanha de Mobilização 2016
Notícias do Brasil Batista
Notícias do Brasil Batista
Conheça o recenseador de cada estado para o Censo Batista 2016
ADIBERJ reúne mais de 400 diáconos em Retiro Espiritual
Páginas 08 e 09
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Notícias do Brasil Batista
Coluna Fé para Hoje
União Masculina de Pernambuco promove Assembleia Ordinária
Leia o último texto da Série “Caráter do cristão”
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA
É tempo de avançar... Multiplicando o Amor de Deus!
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo
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ivemos tempos de grandes desafios em nosso país. Como cristãos, não podemos recuar, nem omitir o Evangelho daqueles que precisam experimentar o Amor de Deus na sua plenitude em Cristo Jesus, Salvador e Senhor das nossas vidas. Nossa missão é, por meio do relacionamento discipulador no dia a dia, compartilhar a verdadeira vida abundante. O nosso Deus se tornou missionário desde que o ser humano se afastou dEle por causa da contaminação pelo pecado (queda). Ele nos ama e nunca desistiu de nos trazer para perto dEle novamente. Para tanto, enviou o Seu único filho para morrer na cruz pelos nossos pecados. Hoje,
como templos do Espírito Santo, cada servo do Senhor Jesus deve ser um discípulo frutífero que ora, oferta, investe, discipula e contribui para a multiplicação de discípulos em nossa Pátria. Afinal, o objetivo da Grande Comissão é fazer discípulos e o Grande Mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Portanto, é tempo de avançar em obediência ao Grande Mandamento e à Grande Comissão. Louvamos a Deus pelas Igrejas Batistas em todo o Brasil que têm investido nas ofertas para a Junta de Missões Nacionais todos os anos. Isso tem permitido alcançar e abençoar milhares de pessoas com a
Palavra que liberta e transforma. Damos graças a Deus pelos avanços nos últimos anos, mas precisamos fazer muito mais, pois ainda há milhões que precisam ser evangelizados e discipulados. Não podemos recuar nem desanimar diante dos obstáculos. Como em Neemias 2.18: “Levantemo-nos e edifiquemos! E fortaleceram as mãos para a boa obra”, vamos continuar firmes e focados na multiplicação de discípulos, plantação de Igrejas, formação de líderes, compaixão e graça, e orando sem cessar pela nossa nação. Por meio dos vários projetos missionários em todo o Brasil, a sua Igreja está mudando a história de muita gente. A Junta de Missões
Nacionais apenas coordena o trabalho missionário das Igrejas Batistas, pois quem efetivamente está plantando novas Igrejas, tirando pessoas das cracolândias, evangelizando nos presídios, no interior da Amazônia, no sertão, no sul, nos grandes centros são as Igrejas Batistas que ofertam para o sustento desta grande obra. Vamos continuar avançando, não podemos recuar no cumprimento da grande comissão. Esperamos que esta Campanha de Missões Nacionais alcance uma grande oferta de amor e fé para avançarmos em nossa missão. Fernando Brandão, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais
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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES
Na crise, onde está Deus?
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asta uma pequena área de turbulência na caminhada diária e Deus é colocado no banco dos réus, como culpado dos resultados das ações humanas. Alguns salvos vivem em constantes conflitos com Deus. Creem que a salvação deveria funcionar como apólice de seguro, para evitar ou compensar as mazelas diárias. Como Deus é poderoso e Senhor absoluto do Universo, é seu dever neutralizar a ação do mal e do pecado; colocar Satanás no seu devido lugar e oferecer à criatura humana todas as benesses do céu. Alguns até determinam ou reivindicam a ação objetiva de Deus. Outros mais afoitos declaram a vitória. O doente está sob os estertores da morte e o salvo “espiritual” acha-se no direito de exigir
de Deus a cura imediata, o restabelecimento da enfermidade. Lançam nas redes sociais os seus desabafos, prenhes de ignorância bíblica, determinando o que Deus tem que fazer. O “pobre” Deus é colocado em situação delicada. Para atender ao salvo mais espiritual do que os demais mortais, Deus precisa quebrar todas as leis. Todos os princípios estabelecidos na eternidade e soberania divina. Deus, para tais pessoas, é o estafeta humilde que obedece a ordens superiores, emitidas por criaturas decaídas no pecado. “Eu já determinei e vai acontecer como desejo”. A mania de culpar a Deus por todas as mazelas geradas pelo pecado é arma enferrujada do Diabo para afastar as pessoas da verda-
deira comunhão com Deus. No Éden, Satanás culpou a Deus por negar a Eva o verdadeiro conhecimento do bem e do mal. Adão seguiu a orientação do maligno e culpou Deus pela mulher que o Senhor tinha feito. No deserto, o povo de Israel, com saudades dos repolhos e melões do Egito, foi mais além e questionou: “Está o Senhor no meio de nós, ou não?” (Ex 17.7). Os discípulos, ao caminharem com Jesus, não conseguiram se livrar da tentação de saber por que Deus permitiu a um homem nascer cego (João 9). Tais atitudes continuam presentes nos dias atuais. Vivemos hoje em nosso país uma crise sui generis. A imoralidade, a violência, a desonestidade, a ausência de caráter, o não compromisso com a ética
e total ausência de temor a Deus fazem desses momentos desafios que precisam ser levados a sério. O total abandono aos valores que integram a vida exige do salvo tomada de decisão consciente e compromisso com a verdade divina. Para a maioria da população, não há esperança de melhores dias. Nada pode se esperar da política e dos políticos que administram a Nação. Nessa confusão, o salvo não escapa das consequências tomadas por homens e mulheres corruptos na direção da coisa pública. Sem emprego e sem perspectiva de dias melhores, o salvo questiona tudo. A Bíblia, a Igreja, o pregador das Boas Novas, e, é claro, Deus. Por que tenho que integrar a estatística que anuncia milhões de desempregados?
Muitos são os fatores que envolvem o salvo. Por ser salvo, não está inserido em uma roldana protetora, que o torna livre das mazelas sociais. Há que se refletir como foi vivida a existência até este momento. Deus nunca desampara os seus filhos. Ele nos permite passar e ser envolvido pelas desgraças que atingem toda a sociedade. O comportamento que revelamos nos momentos difíceis há que servir como testemunho à fidelidade divina. É bom ter em mente Provérbios 24.10: “Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena”. Eclesiastes 7.14 aconselha: “No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera”. Refletir, sim! Culpar ou questionar a Deus, jamais!
Solução para o Brasil José de Arimateia Bezerra Almeida, pastor da Igreja Batista do Centenário - TO
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que o povo brasileiro está assistindo no momento, a respeito das falcatruas dos políticos, reveladas na imprensa, todos já sabiam, faltava apenas comprovar. Como solucionar um problema de tamanha dimensão, tão desastroso alcance e profunda gravidade como ao que está submetido o povo? Faltam segurança,
saúde e educação! A confiança, a consideração, o respeito e amor pelas pessoas cada dia definha mais. Toda a sociedade parece passar pelo processo de “animalização”, ou seja, perdendo a capacidade de raciocinar, e aceitando tudo isso como algo dentro da normalidade. Não! Não é normal olhar para os corredores de hospitais e ver pessoas amontoadas como animais. Não é normal olhar para os presídios e ver quase um milhão de pessoas (a maioria jovens), espremidos
dentro de minúsculas celas. Não é normal ver crianças sendo assassinadas porque a ausência do Estado as conduz ao caminho do crime. Não é normal ver as universidades cheias de pessoas que, em vez de se prepararem-se profissionalmente, engalfinham-se por causa de ideologias políticas enganadoras. Não é normal vermos professores com os rostos e corpos cheios de hematomas porque foram agredidos por seus alunos. Não é normal a sociedade assistir à explora-
ção sexual de crianças e lidar com isso com indiferença. Não é normal ver milhões de pais de famílias, em pleno vigor e força, desempregados, humilhados em filas de benefícios. Nada disso é normal e a sociedade pensante precisa acordar! Quais as soluções? A primeira solução chama-se Deus. O profeta Oséias já nos adverte: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou conhecimento; porquanto tu desprezaste o conhecimento, Eu te rejeitarei do sacerdócio,
e porque te esqueceste da Lei de Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6). Ainda em II Crônicas 7.14, o autor sagrado escreve: “E, se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”, Quem se habilita a depender de Deus e confiar nEle? Reflita sobre isso e posicione-se perante Deus e a sociedade.
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Descobrindo seu GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE lugar de servir no Reino de Deus OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia
Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação.” (I Co 5.18)
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m Jesus, Deus realizou a obra que reestabelece ao homem a real oportunidade de ser reconciliado com seu Criador, após tê-la perdido ainda no ambiente de sua criação, o Éden. Ao admitir essa reconciliação pela sua declaração de fé em Cristo, recebe, em ato contínuo, a missão de ser um multiplicador dessa reconciliação a outros. Para isso, devemos descobrir nosso lugar de servir no Reino de Deus. Vejamos isso: Primeiro, precisamos nos inserir no processo da nossa própria reconciliação com Deus. Parar onde estamos em nossa perigosa caminhada pelo mundo sem Deus,
voltar nossos olhos a Ele e clamar pelo Seu perdão em Jesus. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At 3.19). Só assim seremos com Ele reconciliados. Segundo; já reconciliados, temos que quebrar nossas indisposições e imaginárias limitações para cumprirmos esse ministério. Conta-se sobre um grande elefante de um circo, que ficava preso por uma frágil corda amarrada em uma pequena estaca, que seria facilmente rompida sem nenhum esforço daquele animal. No entanto, isso não acontecia porque, naquele elefante, fora criada uma imaginária limitação, ao ter sido, no tempo de sua criação, amarrado a uma forte corda presa a um forte esteio. Assim pode acontecer conosco no exercício dos nossos ministérios no Reino de Deus, nos imaginarmos incapazes para isso. Devemos reagir decididamente na busca do
nosso lugar ou ministério e exercê-lo, crer que o Senhor nos capacita para isso. “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4. 13). Por fim, assumimos nosso lugar de servir no Reino de Deus, quando aprendemos a pontuar a grandeza da nossa missão, ou seja, o ministério da reconciliação de bilhões de pessoas desse mundo, com Deus. Isso acontece à proporção que compartilhamos o Evangelho de Jesus onde e com quem estivermos, ele é o poder de Deus para levar as pessoas à fé em Cristo Jesus, como Salvador, para suas almas. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue” (Rm 10.13-14). O Senhor te abençoe para ser um reconciliado em serviço no Reino de Deus na Terra.
Eu me fiz escravo
“Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.” (I Co 9.19)
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omo cidadão romano, Paulo tinha os maiores privilégios do Império. Este privilégio e todos os demais, o apóstolo menosprezou, para fazer a vontade do Senhor Jesus Cristo. “Sou um homem livre: não sou escravo de ninguém. Mas eu me fiz escravo de todos a fim de ganhar para Cristo o maior número possível de pessoas” (I Co 9.19). Todos os dias, os judeus suspiravam pela queda do Império Romano e por uma era de liberdade nacional. Foi neste contexto que Paulo declarou: “Sou um homem livre”. Entretanto, a profunda
experiência existencial de ser livre, somente vivenciou quando aceitou o senhorio de Cristo. No deslumbramento desta descoberta, o apóstolo se convenceu de que a coisa melhor de sua vida seria ganhar pessoas para Cristo. Paulo, livremente, tornou-se escravo da sua missão. De quem somos livres? Para quem somos livres? Este questionamento é atual e desempenha papel essencial em nossa vida cristã. Como crentes, devemos submissão unicamente a Cristo. E não devemos confundir esta submissão com o mero cumprimento das tradições eclesiásticas. Ao falar sobre os que obedecem os Seus mandamentos, Jesus nos dá a palavra final: “Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres” (Jo 8.36).
Visão parcial Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB
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lguns milagres de Jesus foram por etapas. O mais curioso deles foi a cura da cegueira de um homem por etapas. As curas foram sempre acompanhadas de diferentes reações. As que traziam maior visibilidade a Jesus era a cura de cegos; é compreensível. Já imaginaram viver as principais etapas na vida na escuridão, e, de repente, encontrar, através da visão, o pai, a mãe, irmãos, vizinhos, objetos, a natureza, e começar a conhecê-los? É uma enorme carga emocional! Além das descobertas do próprio beneficiado pela cura, ocorre também fortes
interrogações nos demais: “É ele mesmo?”, comentavam sobre o cego curado. “O que vai acontecer com ele agora?”. “Como se adaptará às novas circunstâncias?”. Na roda dos amigos, mesmo sem querer, tornava-se o centro das atenções. Sempre mencionavam o seu passado, e traziam à lembrança o que o antigo cego queria esquecer. Era uma nova vida e, a cada instante, uma descoberta desconcertadora. Este cego foi curado de um modo inusitado por Jesus. Qual seria a razão de Jesus realizar a cura fora do povoado? E o método usado? A saliva de Jesus tinha poder de cura? Por que foi uma cura em duas etapas? De outra feita Jesus usou a água de um tanque, ainda hoje
visitado em Jerusalém. Jesus jamais foi previsível. Havia um ensino em suas curas, ou eram meras manifestações de poder? Se eram manifestações de poder, porque recomendar que não voltasse ao povoado? A visão que temos de tudo que nos rodeia, após a conversão a Cristo, mudará. A primeira descoberta é que Jesus já estava interessado em nós. É um interesse completo. Os novos horizontes só estão à disposição dos que conhecem a Jesus. Os que não o conhecem continuam cegos a tudo que os rodeia, a começar pelos conhecimentos intelectuais. Um jornalista afirma que os prazeres negados na terra, são prometidos na vida após a morte. Mistura islamismo,
cristianismo, budismo, tudo em um balaio só. O jornalista confessa ser ateu, e mistura felicidade com prazer. Tive uma jovem, em uma das Igrejas que fui pastor, que sofreu grave enfermidade, dos 15 aos 60 anos. Jamais conheci alguém tão feliz. Todo homem, seja intelectual ou não, em qualquer lugar que tenha nascido, seguirá o caminho adâmico, na busca de ser conhecedor do bem e do mal. Prosseguirá como Adão, mal com Deus, consigo mesmo, e com o próximo. Basta tomar conhecimento do mundo que nos rodeia, para ver onde a humanidade foi parar. A visão parcial a respeito de nós mesmos, dos outros e de Deus, é produto da tão almejada independência que
pretendemos ter. Como dizem os filósofos atuais; “O homem é livre para ser o que ele escolhe ser”, mas, só não pode escolher ser eterno. O sonho da liberdade termina em uma terrível escravidão ao pecado, pois o homem nasce pecador, e sua visão sobre tudo que o rodeia é parcial, enganosa e tão escura quanto seu coração enganoso e pecaminoso. A cegueira humana só termina quando o homem aceita a grande verdade citada por Jesus, a respeito de si mesmo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6a). E conclui: “E conhecereis a verdade e ela vos libertará” (Jo 8.32). Que aventura maravilhosa se torna a vida daquele que é curado da cegueira espiritual.
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Liderar é mobilizar pessoas Jorge Vinicius Vargas Machado, pastor de Jovens e Adolescentes da Igreja Batista Fonte Carioca – São João de Meriti – RJ
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inguém é líder se não tiver junto dele pessoas que acreditem na sua causa e resolvam juntar-se a ela. Pensemos no texto da vocação de André e Pedro, quando Jesus os convida a serem pescadores de homens (Mateus 4.19). Como sempre, nosso exemplo de liderança é Jesus. Como Ele conseguia fazer com que pescadores deixassem o mar, que cobradores deixassem
a profissão, ou alguns deixassem a corrupção? Ao ver Jesus agir, surge o desafio: como fazer com que as pessoas comprem nossas ideias? Jesus era perito em tudo o que fazia. Ele sabia as necessidades das pessoas à sua volta e sabia quem poderia convocar para auxiliá-lo. Aparentemente, a equipe de Jesus era a pior possível: despreparados, rudes, diferentes uns dos outros. Como esperar que aqueles homens pudessem fazer parte daquele projeto? Como imaginar que eles levariam a coisa à frente quando Jesus não estivesse mais fisicamente com eles? Jesus não tinha uma equipe
perfeita. Não tinha os homens mais preparados. Mas tinha paixão pela sua missão e essa paixão contagiou os homens que O seguiam. Eles queriam fazer parte daquilo. Não era apenas uma boa retórica bem construída. Eram palavras de vida, repletas de sinceridade, que traziam o maior plano já elaborado: a redenção da humanidade. Jesus sabia qual era sua tarefa e chamou gente para seu staff. Uma reclamação frequente de muitos líderes é exatamente essa: como fazer pra mexer com as pessoas? Uma frase que sempre se repete: “O pessoal lá da Igreja é muito devagar”. Pode até
ser. Mas se a liderança tem um foco e sabe onde quer chegar, está comprometida com sua missão e faz daquilo o alvo de sua atuação, essa liderança vive e fala de seus projetos com paixão, motiva e incendeia as pessoas em volta para que participem? Ele sabia das necessidades das pessoas a sua volta; Jesus conhecia suas realidades sociais, políticas e espirituais. Ele tinha uma saída para aquilo tudo. Acreditava firmemente na realidade do Reino de Deus. Vivia o Reino; respirava o Reino. Sua motivação contagiava as pessoas. Sua paixão era visível. Não restava outra coisa a
fazer depois de conhecer sua proposta: aderir. Nossa proposta ainda é a mesma: implantar o Reino de Deus na Terra. Um reino de paz, justiça, amor e poder do Espírito Santo. E temos que fazer isso em um mundo indiferente, violento, caótico, oprimido de muitas maneiras. Mas algo nos anima: conhecemos uma saída. A questão é: acreditamos nela a tal ponto que vamos contagiar os outros e fazê-los andar conosco? Se acreditamos e vivemos isso com paixão, certamente muita gente vai querer se juntar a nós nessa jornada. Que Deus nos abençoe!
Na caminhada discipular com Jesus, Ele mesmo sonda o nosso coração e nos ensina as lições sensacionais do Evangelho, que é o poder de Deus. E essas lições, após aprendidas e assimiladas, devem ser praticadas, e uma das formas mais lindas de praticar as lições do discipulado é discipulando outras vidas, para que possam ser restauradas pelo poder do Evangelho. Discípulo gera discípulo. Assim como fomos convidados para aprendermos, através do discipulado como viver de modo que agrade o Senhor,
passamos a ter a responsabilidade de “fazer discípulos”. No discipulado não há formatura, pois todos os dias há lições novas para aqueles que estão na caminhada atrás de Jesus. Não há formatura, mas há aula prática de tudo o que aprendemos com o Mestre Jesus. Devemos fazer com que mais pessoas desfrutem do discipulado de Jesus (e com Jesus) através das nossas vidas. O discipulado é a verdadeira e melhor escola da vida, pois tem Jesus como Mestre e Senhor. Aprendamos!
Discipulado: a verdadeira escola da vida Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB
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foco do discipulado é levar as pessoas a seguirem a Jesus e a manterem uma vida de obediência ao senhorio do Senhor. O discipulado é um treinamento quando as pessoas são moldadas pelos valores, princípios e ética do Reino de Deus e se tornam novas criaturas. É no discipulado que de fato aprendemos o que é vida e como vivermos para a Honra e a Glória de
Deus, nosso Criador. Nesse treinamento a mortificação da carne, o egoísmo exacerbado, as fraquezas, as vaidades, as paixões mundanas são desmascaradas, mas ao passo em que as máscaras caem e as feridas se abrem, Jesus, o Médico dos médicos, aplica o Evangelho que cura toda dor. No discipulado aprendemos a confiar nos cuidados de Jesus, e Ele, como médico, limpa e sara nossas feridas e nos mostra o quanto somos alvos do amor redentor de Deus. Ele, aos poucos, tira
todos os altares do nosso coração e nos leva a entender que devemos adorar somente ao Senhor. Ele nos ensina a reduzirmos e a esmagarmos o nosso “eu” e levar cativo todos os pensamentos às coisas de Deus. Jesus, na caminhada discipular, nos leva à compreensão de que não estamos aqui por acaso, que Deus tem um propósito na vida de cada discípulo de Jesus, e que nossos valores pautados pelo Reino de Deus nos levam a priorizarmos planos diferentes das demais pessoas.
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Missões Nacionais – o tema! D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB O Brasil está precisando De servos de Deus trabalhando Na seara da libertação Da alma do homem que é pecador Saindo dos campos, cidades Pra todos aqueles lugares Onde a humanidade Precisa aceitar a Jesus Evitando a calamidade De ver nosso povo sofrido Mui derrotado, caído Preso ao passarinheiro Diabo terrível, matreiro Destruído porque Precisa do conhecimento Da nossa Bíblia Sagrada Digo a verdade, lamento A nossa sociedade está caminhando Para o hall do inferno Para o castigo eterno Pela inércia da gente Todos de Bíblia na mão Pregando a salvação Digam pra todos viventes Olhem somente pra Cristo! Cuidado com os falsos profetas Cumpram os seus mandamentos Saiam das trevas pra luz Se joguem aos pés de Jesus O honrem com fidelidade Evitem a calamidade Ocorrida outrora Com Sodoma: Gomorra A quase ocorrida com Nínive Não vou comentar Canaã Nem Babilônia,também Da força do grande dilúvio Da arca do servo Noé Não digo também da Babel A torre que foi construída Para tocar lá no céu... Quem já conhece a palavra Já ouviu de Safira E do seu marido infiel Às ordenanças de Deus Daquela mulher de Ló Que virou estátua de sal Das pragas lá do Egito? Avisos e mais avisos Abram os olhos, portanto Jesus já está voltando Quer salvar a Cidade Se quiserem eu grito: Jesus não marcou a hora Vai aparecer de repente Ai de quem não é temente A potestade divina Do nosso Deus portentoso Missões Nacionais - é o tema!
reflexão
Oh! Deus de Missões! Teremar Lacerda Rocha, missionária Os povos clamam por Cristo e por salvação. A seara é grande, quem lhes levará as Boas Novas do perdão?! Quando os ceifeiros são tão poucos Sucumbimos ao saber que 2 bilhões de pessoas, Não ouviram falar de Cristo e do seu amor! Oh! Deus de Missões! Os continentes sofrem na escuridão do pecado, Na ingratidão das trevas da maldade, No horror da morte! América Latina! Povo sofrido, dorido pelas guerrilhas, terremotos, Vulcões, narcotráfico, drogas, horror da morte; Pelo pecado fecundo, Pela falta de paz no coração! Oh Deus de Missões! Europa! Decantada pelos poetas como a “gloriosa”, Mas de corações frios, vazios, de templos fechados, E com placas de vende-se! Oh! Deus de Missões! Que dizer da migração não aceita, De milhares de homens, mulheres e crianças, Em campos de refugiados que mendigam um pão?! Que morrem ao relento, no frio, Ou no sol causticante, em tendas humilhantes... Como alcançá-los com as Boas Novas do perdão, Sendo um povo de moeda tão fraca?! Mas sei Senhor, que tu tens o mundo nas mãos! Oh! Deus de Missões! África, dos grandes desbravadores, Do passado e do presente também. De mulheres e crianças escravizadas, Sofridas e mutiladas pelas guerras, Mas que tem sede do perdão. Oh! Deus de Missões! O que dizer da Ásia superpovoada, Cheia de idolatrias e crenças vãs?! Dos que morrem a cada instante, Sem Cristo e sem perdão? Obrigada pelas portas que se abrem para a “imensa China”, Para levar-lhes a salvação. Oh! Deus de Missões! O que dizer do mundo menos evangelizado? O Mundo A, que nunca ouviu falar de Cristo e do seu amor? São 29% de toda população mundial, São 2 bilhões de pessoas que nunca escutaram E que não tem nenhuma chance, Para ouvir do Seu amor... E onde apenas 1% do dinheiro de Missões, Pretende alcançá-los... Onde somente 3% da força missionaria é enviada, A falar-lhes da salvação... Como atender a estes clamores que chegam? Eles vêm de perto e de longe também! Oh Deus de Missões! Assim como missões nasceu em Teu coração, Brote em nós o desejo de nos entregarmos a Ti, Como cristãos melhores; De entregar os nossos filhos, bens e a própria vida, Para proclamar as Boas Novas de salvação! Oh! Deus de Missões! Ouve o nosso clamor, atende a nossa oração!
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É Tempo de Avançar... Multiplicando o Amor de Deus Missões Nacionais lança Campanha Nacional de Mobilização 2016
Batistas de São Paulo lotam o Teatro Municipal de Paulínia
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ngajados na reconstrução espiritual do Brasil, a Junta de Missões Nacionais inicia Campanha de Mobilização 2016. O lançamento está sendo marcado por diversos cultos em todo país. No Rio de Janeiro, na Primeira Igreja Batista da Pavuna, quase 2 mil pessoas foram impactadas pelos desafios missionários que estão diante da Igreja de Cristo. “É com muita alegria que estamos juntos com Missões Nacionais nesse tempo”, ressaltou o pastor da Igreja anfitriã, Theodomiro Freitas. A programação contou com a participação musical
Coro da Cristolândia junto com o Ballet Novos Sonhos
da cantora Fernanda Brum, Ministério PIB do Paraíso e PIB da Pavuna e Coro da Cristolândia RJ. O pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, falou sobre os desafios missionários no Sertão, na Amazônia, entre as crianças, no Sul do país, mostrou testemunhos de superação de alunos da Cristolândia e a importância do investimento dos Batistas brasileiros nos projetos. “Temos uma história missionária, focada no objetivo da grande comissão e alcançar a todos com o Evangelho”, enfatiza. Os missionários Renato Florêncio, que atua
em Gramado-RS, e Zilanda Costa, que trabalha no Ceará, também foram apresentados à Igreja e falaram sobre os desafios de seus campos. O pastor Gumercindo Castro, também pastor da PIB em Pavuna, entregou ao pastor Fernando Brandão uma oferta especial para Missões Nacionais. “Essa é uma noite histórica para a nossa Igreja. Que Deus possa fazer multiplicar essa oferta nas mãos dos nossos missionários, para que anunciem o Evangelho de Cristo nesta Nação”, enfatizou o pastor. Ainda no Rio de Janeiro, na Igreja Batista em Itacuruçá, foi realizado com as Frentes
Fernanda Brum canta com o Coro da Cristolândia
Missionárias o Culto de Lançamento da Campanha 2016. O culto foi transmitido on-line para todo Brasil e teve a presença dos missionários que farão a promoção no estado do Rio. Em São Paulo, o Teatro Municipal de Paulínia abriu as cortinas com música, testemunhos e desafios missionários. Os louvores foram conduzidos pela Igreja Batista Central de Paulínia, pela ministra de Música Martha Keila, autora do Hino Oficial da Campanha, e o Coro da Cristolândia de São Paulo, que se apresentou junto com os alunos do Projeto Novos Sonhos.
Desafiando os Batistas brasileiros a avançarem multiplicando o amor, o pastor Ralisson Endrigo e a missionária Cristiane Niemeyer, testemunharam sobre o que Deus tem feito em seus campos missionários. Eles desenvolvem o trabalho no Sertão e Sul do Brasil, respectivamente. O mês de setembro só está começando e queremos ver o Brasil batista envolvido com oração, recursos financeiros, com um coração missionário e mãos fortes para juntos realizarmos essa obra. É tempo de avançar na reconstrução do nosso Brasil!
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notícias do brasil batista
Sua Igreja já respondeu
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Censo Batista 2016 constitui uma grande operação estatística, que mobiliza pessoas desde a fase de planejamento até a divulgação dos resultados. A coleta de dados é realizada em parceria com as Convenções Estaduais/Regionais, onde cada executivo indicou o seu representante. Dessa forma, foi composta uma equipe de recenseadores que fazem o contato direto com as Igrejas e Congregações Batistas da CBB, enviando o questionário on-line de pesquisa. Caso não seja possível o contato via internet, poderá ser feito por telefone, carta ou visita presencial; pois é de extrema importância que todos tenham conhecimento
Guilherme Avelar – Recenseador CB Goiana Como o Brasil é muito grande, vemos uma diversidade cultural enorme, e dentro das nossas próprias Igrejas isso não é diferente. Apesar de fazermos parte de uma mesma Convenção encontramos características distintas de uma Igreja para a outra. A iniciativa da CBB em promover o primeiro censo Batista, vem de encontro à necessidade que nós, Batistas, temos em reconhecer as nossas características, para que assim possamos tomar decisões que abrangem de forma efetiva toda a nossa realidade. Aqui na convenção Goiana (CBG) temos tomado ações para comunicar aos nossos líderes, para que assim, estes que estão presente na comunidade, possam responder ao questionário e nos passando informações certeiras sobre a nossa realidade. Creio que este censo nos abençoará, e que depois dele saberemos o que realmente enfrentamos em cada localidade de forma que, consequentemente, tomaremos ações efetivas para o avanço da obra Batista no Brasil, glorificando sempre ao nome do nosso Deus.
e acesso ao questionário que deverá ser respondido por cada pastor ou responsável pela Igreja. Os recenseadores poderão formar e liderar uma equipe de apoio composta por líderes de Associações ou voluntários que tenham o
ardor missionário e compreendam a importância do levantamento de dados e informações estratégicas para a multiplicação do número de discípulos em nosso Pátria. Você já sabe quem é o seu recenseador? Confira abaixo e entre em contato com ele.
Convenção Batista de C Recenseador: pastor Ola Telefones: (95) 3324-49 E-mail: conbatcarajas@g
Convenção Batista Meio N Recenseadora: Francilene Telefones: (86) 3221-2024 E-mail: comnbrasilcbb@ig
Convenção Batista de Roraima Recenseador: pastor Mauro Souza Gomes Telefones: (95) 3224-0865 / (95) 9 81243652 E-mail: mauro.gomes@tjrr.jus.br
Convenção Batista do Amazonas Recenseadora: Paloma Telefones: (92) 3233-8800 |(92) 9453-0584 E-mail: devamro@gmail.com
Convenção Batista Acreana Recenseador: pastor Dirceu Severino Telefones: (68) 3224-5010/ (68) 999582276 E-mail: dirceubonomo@yahoo.com.br
Convenção Batista de Rondônia Recenseadora: Márcia Ferreira Telefones: (69) 3224-5061 |(69) 9 99202531 E-mail: devamro@gmail.com Convenção Batista Centro América Recenseadora: Evellyn Susan Evangelista Carvalho Telefones: (65) 3025-3801/ (65) 9 9911-1161 E-mail: secretaria.cbca@gmail.com Convenção Batista Sul Matogrossense Recenseador: pastor Paulo José Telefones: (67) 3352-0602/ (67) 9 9996-0915 / (67) 9 92585518 E-mail: pr.paulo-ms@hotmail.com Convenção Batista Pioneira Recenseadora: Pâmela C. Wincke Telefones: (51) 8046-9619 E-mail: secretaria.ordem@pioneira.org.br
Pâmela – Recenseadora da CB Pioneira Creio que o Censo é muito importante para avançarmos na nossa missão, por isso estamos realizando a pesquisa com muito empenho, trazendo para a Igreja a sensação de pertencimento. Saber que somos parte de um grande corpo que tem trabalhado para cada vez mais anunciar o evangelho de Cristo é que nos motiva continuarmos firmes no projeto.
Convenção Batista Paranaense Recenseador: em negociação Telefones: 41 3362-7878 E-mail: cbp@batistasparana.org.br
Convenção Batista Catarinense Recenseador: pastor Rodrigo Busin Silvestre Telefones: (48) 9826-4692 E-mail: missoescbc@gmail.com
Convenção Batista do Rio Grande do Sul Recenseador: Marcos Sant´Ana Faria Telefones: (51)3012-3155/ (51) 3012-0586 E-mail: seminariobatista@terra.com.br
Convenção Batist Recenseador: Wa Telefones: (91) 99 E-mail: wagnerfss
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ao Censo Batista 2016?
Carajás avo Dias 991 / 94 991625341 gmail.com
Norte do Brasil da Silva Abreu 4/ (86) 9 9993-8102 g.com.br
ta do Pará agner F. Souza 904-9947 souza@hotmail.com
Convenção Batista do Amapá Recenseadora: Rosângela Maia Telefones: (96) 98809-5399 / (96) 99133-4613 E-mail: cobap95@gmail.com
Convenção Batista Cearense Recenseador: pastor Francisco Balbino Filho Telefones: (85) 4008-2329/ (85) 9 9257-2997 E-mail: pastor_balbino@hotmail.com
Convenção Batista Maranhense Recenseadora: Denise Leite Telefones: (98) 8805-5921 E-mail: denise.leite1208@gmail.com
Convenção Batista Unidos do Ceará Recenseadora: Rayane Medeiros Telefones: (85) 3401-9121/ (85) 99985-3835 E-mail: cibuc.pame@hotmail.com
Convenção Batista Sul Maranhense Recenseador: Ibio Guilherme Telefones: (99) 3524-3378 / (99) 98802-3049 E-mail: ibioguilherme@hotmail.com
Convenção Batista Norte Rio-grandense Recenseador: Luiz Carlos Telefones: (84) 32225501 / (84) 999978712 E-mail: luizcarlosibvp@hotmail.com
Convenção Batista Piauiense Recenseador: Pr. Antonio José Telefones: (86) 999109668 E-mail: antonio.jose@missoesnacionais.org.br
Convenção Batista Paraibana Recenseador: pastor João Félix Telefones: (83) 3262-0899/ (83) 9900-1905 / (83) 9 88291414 E-mail: pastorjfelixc@hotmail.com
Convenção Batista de Pernambuco Recenseadora: Andrea Alves (Provisório) Telefones: (81) 3301-7899/ (81) 9612-0473 E-mail: saf@cbpe.org.br Convenção Batista Sergipana Recenseador: pastor Marcos Azevedo Telefones: (79) 9933-0609 E-mail: marcosazevedo.pr@gmail.com
Convenção Batista Alagoana Recenseador: pastor Derival Barbosa Telefones: (82) 988459440 E-mail: pr.derival@hotmail.com
Convenção Batista do Tocantins Recenseadora: Mara Caroline Nascimento Telefones: (63) 3215-8525 / (63) 9 8116-3380 E-mail: cbtcomunicacao@gmail.com
Convenção Batista do Distrito Federal Recenseador: pastor Carlos Silva Telefones: (61) 33495665/ (61) 9 9274-8364 E-mail: batistabrasiliense@gmail.com
Convenção Batista Baiana Recenseador: Samuel Leones Telefones: (71) 3014-8800/ (71) 9 8643-8400 E-mail: cbba.inf@gmail.com
Convenção Batista Carioca Recenseador: Edson dos Santos Telefones: (21) 9.7451.6633 / (21) 2569-0988 E-mail: associacoes@batistacarioca.com.br
Convenção Batista Goiana Recenseador: Guilherme Avelar Telefones: (62) 99231-1324/ (62) 3092-4904 E-mail: secretariadacbg@yahoo.com.br
Convenção Batista Fluminense Recenseador: Leandro Rodrigues Telefones: (21) 2620-1515 / (21) 99600 6129 E-mail: leandro@batistafluminense.org.br
Convenção Batista do Espírito Santo Recenseador: Matheus Ramos Telefones: (27) 30382813/ (27) 99790-3378 E-mail: jornalistamatheusramos@gmail.com
Convenção Batista do Estado de São Paulo Recenseador: em negociação Telefones: (11) 3866 6710 E-mail: cbesp@cbesp.org.br
Convenção Batista Mineira Recenseador: Ilimani Rodrigues Telefones: (31) 99777-1763 | 99914-5434 E-mail: comunicacao@batistasmineiros.org.br
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Diáconos Batistas Fluminenses realizam o seu 37o Retiro Espiritual em busca de serem transformados
Diretoria da ADIBERJ
Paulo César Domingues Pereira, diácono, 2º secretário da ADIBERJ
A
conteceu nos dias 19, 20 e 21 de agosto o 37º Retiro Espiritual da Associação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro (ADIBERJ), no Acampamento Batista em Rio Bonito - RJ. Dispostos a serem realmente transformados, 424 diáconos e diaconisas, representantes de 29 Seções de um total de 33, participaram do Retiro, cujo o tema foi “Diáconos desafiados a ser transformados pelo poder do Reino de Cristo”, e a divisa: “Porque o Reino de Deus não consiste em Palavras, mas em virtude” (I Co 4.20). Em clima de olimpíada, visto que o evento só terminou no domingo (21), a palavra da presidente, diaconisa Joselma Marins Marques, destacou a
Coro formado pelos participantes do acampamento
importância de os irmãos viverem em união (Salmos 133.1). “Que façamos deste 37º Retiro um momento de dedicação ao Senhor, reflexão, integração, ação social e sociabilidade”, destacou a presidente. Na primeira Sessão, dia 19 (sexta-feira), após uma recepção calorosa, foi instalada e composta a mesa com a aprovação do programa e a recitação do tema, divisa e o cântico do hino oficial (478 – HCC), tendo assim, o início da programação. A preletora da noite foi a professora Marlene Baltazar, que ressaltou a vida do apóstolo Paulo transformada pelo Poder de Cristo. O diácono Moacir Soares adorou ao Senhor com seus cânticos. O pastor Nilson Dimárzio, pastor do Retiro, louvou ao Senhor com o seu violino, tocando belos hinos. No sábado pela manhã (segunda sessão), depois da
abertura, foi concedido aos diáconos a participação em “Minha Oportunidade”, onde vários irmãos se apresentaram com louvores e poesias. Após o momento de oração, pró eleição e orientações da diretoria dirimindo às dúvidas, deu-se início ao processo de eleição da nova diretoria, que ficou assim constituída: Presidente: José Octávio dos Santos 1º vice-presidente: Antônio Soares da Silva 2ª vice-presidente: Julita Sousa Ferreira Caetano 1ª secretária: Vanete da Silva Barbosa 2º secretário: Paulo César Domingues Pereira 3ª secretária: Marleide Burity Guimarães Coordenador geral: Manoel Carlos Barbosa Uma oficina foi realizada no sábado à tarde, e teve como preletor, o professor e diácono
Retiro foi uma oportunidade de integração e sociabilidade
Jonatas da Silva Nascimento, que falou sobre “A Cartilha de Igreja Legal”. A sessão de sábado à noite começou com muito louvor. O Coro dos Diáconos, formado pelos retirantes, adorou ao Senhor com vários hinos, abrilhantando a programação. A diretoria da ADIBERJ homenageou os ex-presidentes da Associação com medalhas de Honra ao Mérito pelos excelentes serviços prestados à mesma. Em seguida, foi cedida a oportunidade ao pastor Amilton Vargas, diretor executivo da Convenção Batista Fluminense, que em suas palavras expressou a alegria em participar do Retiro. O pastor Márcio Mesquita ministrou a Palavra de Deus, destacando em sua mensagem os problemas que o apóstolo Paulo enfrentava. Na quarta sessão (domingo), dois diáconos que comple-
taram 50 anos de ministério foram homenageados com medalhas de Honra ao Mérito. Após a apresentação dos relatórios das Comissões, o Coral dos Diáconos Retirantes cantou e encantou a plenárias com lindos hinos. O pastor Noélio do Nascimento Duarte transmitiu a Palavra de Deus com base no texto de Atos 6.8-15, “Diáconos com as marcas de Estevão”, citando algumas marcas que os diáconos necessitam ter, principalmente em relação ao envolvimento espiritual. Louvamos ao nosso Deus pela vida da diaconisa Joselma Marins Marques e seus pares, que muito contribuiu para a nossa ADIBERJ. Que possamos clamar ao Senhor pela nova diretoria eleita e empossada neste 37º Retiro Espiritual. A Deus toda Honra! “Porque dEle e por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente! Amém” (Rm 11.36).
UMHBPE realiza Assembleia e reforça seu papel evangelizador em Pernambuco Fotos: Acom CBPE
Presidente da UMHBPE, José Lourenço Filho, e presidente da CBPE, pastor Emanuel Alírio de Araújo
Mesa diretora com o preletor oficial, pastor Sandro Rosendo
Acom CBPE
por homenagens, momentos de oração, louvores congregacionais, grupos convidados e ministração da Palavra de Deus. Um momento de agradecer ao Senhor por todo o trabalho realizado, relatar os feitos obtidos e se confraternizar. A UMHBPE hoje já atua em 26 Igrejas de Pernambuco. “Esse trabalho cria um embasamento para que os homens tenham um papel de grande relevância na área de evangelização e missões no estado”, enfatiza o pastor Adriano Bor-
A
União Missionária de Homens Batista de Pernambuco (UMHBPE) promoveu nos dias 19 e 20 de agosto a 31ª Assembleia Ordinária Anual. O evento aconteceu na Primeira Igreja Batista em Garanhuns, região Agreste do estado. O tema foi “Transformados pelo Poder do Reino de Deus”. O orador oficial foi o pastor Sandro Rosendo, da Primeira Igreja Batista em
Cabo de Santo Agostinho. Na programação, foram abertos espaços para apresentações dos relatórios das áreas de atuação e trabalhos desenvolvidos pela Sociedade de Homens Batistas de Pernambuco, pelos Embaixadores do Rei e GAM (Grupo de Ação Missionária), uma vez que cada um atende uma faixa etária específica. Também houve eleições para conselhos, comitês e para cargos da diretoria em exercício. O evento também foi marcado
ges, mobilizador da Junta de Missões Mundiais (JMM). O presidente da União Missionária de Homens Batista de Pernambuco, José Lourenço Filho, reforça que a grande motivação em realizar a Assembleia Anual é “Trazer benefícios para que o Reino de Deus seja expandido na face da Terra. Para que possamos utilizar a instrumentalidade do homem a serviço do Reino” e assim “Divulgar o que Deus tem reservado para os corações sedentos”.
A Convenção Batista de Pernambuco, na Assembleia, foi representada pela 2ª secretária, irmã Benícia Moraes, e pelo presidente, pastor Emanuel Alírio de Araújo. “A União de Homens é importante e estratégica nesse movimento de evangelização do estado”, reforça o presidente. “Não tenho dúvidas que a União vai crescer cada vez mais, e com isso a Obra do Senhor e mais pessoas vão ser ganhas para Jesus”. A 32ª Assembleia Anual da UMHBPE já está marcada. Vai acontecer nos dias 18 e 19 de agosto de 2017, na Igreja Batista em Linha do Tiro, que faz parte da Associação Casa Amarela, região Metropolitana do Recife. O Orador será o pastor Jorge Figueiredo, da Primeira Igreja Batista Cajueiro.
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Sete razões para orar pela Venezuela Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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osso coordenador dos missionários na América, pastor Ruy Oliveira Jr., recebeu da Convenção Batista da Venezuela pedidos urgentes de oração por este país que vive dias difíceis, e principalmente pelo trabalho que realiza para levar esperança aos venezuelanos. Não poderíamos dar as costas a este apelo. Compartilhamos com você, Batista brasileiro, este desafio. Vamos colocar a Venezuela diante do Deus Todo-Poderoso. Ore com a gente e compartilhe estes motivos de intercessão com outros irmãos em Cristo.
ignorado as leis. A rivalidade, discórdia e o desespero têm criado uma barreira no entendimento e diálogo das partes. Soluções para os problemas têm sido mais difíceis de serem encontradas a cada dia. Conforme a crise aumenta, as pessoas sofrem. A fé de muitos está abatida.
desenvolvido programas para prover comida preparada para idosos e crianças.
2. Ore para que Deus cure os doentes A maioria dos centros de saúde tem falta de suprimentos para tratamento de doentes. No hospital universitário, médicos alertam que não têm condições de receber novos pacientes. Infelizmente, pacientes com câncer, diabetes, hipertensão, convulsões e outras doenças têm de buscar em outros estados os medicamentos que necessitam. Outros ainda necessitam ir à Colômbia ou vir ao Brasil para comprar remédios. Algumas Igrejas têm disponibilizado pontos de coleta de medicamentos para atendimento à 1. Ore para que Deus pro- população mais carente. veja o pão de cada dia 3. Ore para que Deus cuiMuitas vezes, pessoas são vistas procurando por comi- de da vida de muitos Petare, onde fica a maior da no lixo de restaurantes. Longas filas de pessoas têm favela da América Latina, e se formado todas as noites outras comunidades presenà espera da abertura de um tes em todos os distritos do supermercado para comprar país, tem uma população de comida. Apesar de chegarem mais de 1.500.000 habitana “dormir” na fila, não têm a tes, e a crise existente tem garantia de conseguir o ali- aumentado a insegurança mento necessário a todos da nestas comunidades. A maiofamília. Algumas Igrejas têm ria das pessoas que sai para
trabalhar vive com um alto sentimento de morte e medo. Peça a Deus por proteção a estas pessoas. Por outro lado, prisões estão superlotadas. Os tribunais estão sobrecarregados. Policiais têm sido direcionados para pôr ordem nas longas filas que se formam nos supermercados, na busca por comida, deixando diversos pontos da cidade desprotegidos. A Igreja tem entrado em comunidades perigosas para levar o Evangelho usando espaços de escolas e ginásios. 4. Ore para que Deus transforme os líderes políticos do país e traga uma solução pacífica para a situação existente Dois grandes grupos estão em disputa pela liderança do país, e em seus esforços têm
350 missionários. Em julho, iniciamos dois programas integrados de treinamento missionário, onde mais de 90 irmãos estão participando em tempo integral. Estes servos têm sentido o chamado para ir e fazer discípulos pela Venezuela e até aonde Deus permitir. Eles buscam por recursos financeiros para ajudá5. Ore por Igrejas, pastores -los a cumprir seu chamado. e líderes As crises têm afetado gran7. Ore por aqueles que não demente pessoas, famílias conhecem a Cristo Cristo é transformação e e as finanças das Igrejas, e o bom desenvolvimento de vida, e as pessoas que abraprogramas. Contudo, a Igreja çam a fé nEle, encontram tem sido conduzida ao mais verdadeira felicidade. Viver alto nível de participação com seu perdão e sob suas para alcançar um número bênçãos é o que há de mais ainda maior de pessoas em maravilhoso para o ser humeio à crise. Pastores e líde- mano. Sua graça e amor em res estão se esforçando para tempos difíceis como este na trazer aos seus membros e Venezuela são extremamente comunidades um consolo necessários. Por isso a Igreja pastoral e a confiança em venezuelana, em seus esforDeus. As Igrejas também es- ços para o evangelismo e distão unidas entre si para segui- cipulado, necessita de apoio rem em frente com a missão em oração de cada irmão em que o Senhor nos tem dado. Cristo a fim de que este movimento leve o Evangelho ao 6. Ore pelos nossos mis- perdido e necessitado. sionários E se você ainda não é um Em junho, conduzimos um acampamento nacional para intercessor de Missões Munmissionários e estivemos du- diais, escreva para pim@ rante três dias com mais de jmm.org.br.
Missões Mundiais com você o tempo todo Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
S
em poupar esforços, Missões Mundiais tem otimizado todos os recursos possíveis, priorizando os investimentos nos campos missionários. Estreitar o relacionamento com nossos amigos através dos meios digitais é algo fundamental, a fim de evitarmos gastos com gráficas e Correios. Economizar é a palavra de ordem neste momento em que o Brasil ainda enfrenta uma forte crise. Por isso, é importante que todos atualizem seus dados cadastrais junto a nossa Central de Atendimento, principalmente CPF, e-mail e telefone. Com esta simples atitude, você nos ajuda a economizar recursos financeiros que serão investidos diretamente em
ações missionárias em quase 90 países. Você pode atualizar seus dados diretamente em www. missoesmundiais.com.br/ relacionamento, pelo e-mail centraldeatendimento@jmm. org.br, pelos telefones 21221901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Quem preferir, é só entrar em contato via WhatsApp: (21) 98216-7960 / 98884-5414 / 98055-1818 / 98368-9999. Carnê semestral Em julho, enviamos a todos os adotantes de missionários e projetos da JMM um carnê semestral. Ele substitui os boletos que eram enviados mensalmente. Lembre-se de usá-los para continuar fazendo a sua oferta do PAM – Programa de Adoção Missionária. Caso não o tenha recebido, talvez o seu ende-
reço precise ser atualizado. Entre em contato com a gente e faça a sua solicitação. O envio do boleto mensal aos nossos adotantes continua sendo feito, mas por e-mail. Ele serve como um lembrete do carnê semestral impresso. Carta missionária online Agora publicamos a carta de nossos missionários diretamente no site. Você não precisa esperar recebê-la em sua casa. Lá no campo, o missionário acessa nosso sistema oficial, publica sua carta, imediatamente nosso setor de Redação faz as devidas revisões e a publica no site. Com isso, além de acessar a carta do seu missionário, você pode também ler o que outros missionários estão fazendo para levar o Evangelho de Cristo em várias partes do mundo. E tem mais: o sistema
permite que você compartilhe nossas cartas nas mídias sociais. Imagina o mundo de gente que poderá ficar por dentro do que Deus está fazendo no mundo? Além disso, a publicação online também colabora para o desenvolvimento sustentável de recursos, já que muitos papéis deixaram de ser utilizados, preservando árvores e reduzindo a quantidade de lixo. O acesso às cartas missionárias é feito no site www. missoesmundiais.com.br/ relacionamento. Escolha a opção “Canal de Relacionamento” e, em seguida, selecione “Cartas Missionárias”. Depois é só clicar na inicial do seu missionário, selecionar o nome dele e escolher o mês referente à carta que deseja ler, copiar e/ou compartilhar. Cada adotante de Missões Mundiais também
recebe a carta missionária diretamente no e-mail que ele nos informou no momento de seu cadastro. O envio de várias outras informações e comunicados também passou a ser feito diretamente aos e-mails cadastrados em nossa base de dados. Isso acontece inclusive com a Revista “A Colheita”. A leitura também é possível através do site www.missoesmundiais.com. br/colheita. No entanto, reconhecemos que não podemos ignorar o público que ainda preza pela leitura impressa. A este, oferecemos a opção de solicitar a sua revista de conexão missionária via Correios. Neste caso, o pedido deverá ser feita via Central de Atendimento JMM. Faça parte. Conecte-se com Missões Mundiais.
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MCA da Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA completa 54 anos A Organização também contou com a participação da MCA da Primeira Igreja Batista em Buerarema, que organizou uma linda programação com adoração, louvor e recreação. A festividade também contou com a participação do coral local e participação das irmãs retirantes. “Louvo ao Senhor pela vida da MCA Itapitanguense, pelo seu auxílio e por até aqui ter nos sustentado!”, disse Ana Cláudia Correia, presidente da MCA na PIB em Itapitanga.
Carina Barreto Silva, diretora de Comunicação da Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA
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os dias 12 a 19 de junho, a Organização MCA, da Primeira Igreja Batista em Itapitanga – BA, celebrou 54 anos. Com base no texto bíblico de Mateus 4.17, o tema escolhido foi “Mulheres transformadas pelo poder de Deus”. Neste ano, a oradora foi a irmã Heloísa Cristina Resende, presidente da MCA em Buerarema.
Luzia Evangelista Ferreira Maria Luiza Oliveira de Souza, sobrinha
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ntre as muitas pessoas que fazem a diferença neste nosso Brasil Batista, podemos citar, sem dúvida, esta serva do Deus vivo, que no próximo dia 16 de setembro completará 90 anos. Durante este tempo tem sido uma verdadeira fonte de inspiração para todos os que têm o prazer de com ela conviver. Sexta filha de uma família católica, onde eram nove irmãos, nasceu com uma saúde tão frágil, que precisou ser batizada às pressas para não “morrer pagã”. Quando Dona Virginia saiu de Carangola - MG para morar em Itaperuna - RJ, veio acompanhada por seu filho Américo, a nora Maria Luiza e os três primeiros filhos do casal. Ela não podia imaginar que ali, com seu neto Andelmo, seriam alcançados pelo Evangelho através da Igreja Batista em Boa Ventura. Assim raiou a luz de Cristo na família Evangelista. A avó Virginia era muito fiel no ensino bíblico. O culto doméstico, realizado com os netos, era feito com muita seriedade. Foi assim que Luzia aprendeu a entoar vários hi-
nos do Cantor Cristão e amar a leitura da Bíblia, amor este conservado até os dias atuais. Na Igreja Batista em Boa Ventura, ela foi batizada pelo pastor Artur Venâncio, aos 16 anos. Dedicou intensamente sua juventude aos trabalhos da Igreja, onde ensinava na EBD. Era “capitã de grupo” na União de treinamento, e a disputa entre os grupos desta união embalaram seus dias de juventude a ponto de serem recordados com muita saudade.
Um de seus irmãos, Pedro Evangelista, tornou-se pastor, missionário da JMN, e seu irmão Andelmo, muito interessado nas notícias da denominação, representava voluntariamente O Jornal Batista. Luzia então herdou dos seus irmãos uma total dedicação às publicações da denominação. A Bíblia é sua leitura predileta. Ano após ano, completa sua leitura. “Manancial”, “Visão Missionária”, “A Pátria
para Cristo”, lições da EBD, fazem parte do seu dia a dia, pois seu primeiro afazer é a leitura, e procura ler suas revistas de capa a capa. Mas é O Jornal Batista que nos deixa encantados. Ela não só lê, como comenta e incentiva para que o leiamos. Conhece todas as Colunas, fica bem informada e nos passa o exemplo de fidelidade à nossa denominação. Além do habito diário da leitura, possui várias prendas
domésticas, que desenvolve com muita habilidade. Nas Igrejas onde foi membro, exerceu funções como: líder da MCA, tesoureira, presidente do coral, líder de ação social, sendo sempre muito diligente. Em celebrações familiares, abre a Bíblia e fala com total segurança, apelando a todos que busquem a salvação. Entre os versos da Bíblia que gosta de citar, tem uma grande predileção por Isaías 64.8: “Mas agora, ó Senhor, Tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos”. Foi casada com Vicente Ferreira, que nos deixou em 2002, e é mãe de Davi, Zacarias, Sara, Zaqueu e Rute; os 13 netos e 2 bisnetos lhe dão muita alegria. Sempre pronta a nos aconselhar sobre casamento, criação dos filhos, e outros preciosos ensinamentos, é a única dos nove irmãos que ainda vive. No dia 16 de setembro de 2016 completará seu 90º aniversario. Por esta razão, todos os que com ela convivemos, queremos tornar pública nossa admiração, carinho e gratidão a Deus por esta, que tem sido um exemplo dos fieis e, com certeza, faz a diferença.
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ponto de vista
Série: O caráter do cristão – As bem-aventuranças (Final) “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino do céu.” (Mt 5.10-12)
O
Senhor Jesus encerra a seção das bem-aventuranças tratando da perseguição aos Seus discípulos por causa da justiça. Antes, Ele havia dito categoricamente: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados” (v.6). Justamente estes é que são perseguidos. Como diz John Stott: “A perseguição é simplesmente o conflito entre dois sistemas de valores irreconciliáveis”. 1 Por essa razão, o discípulo João declarou: “Não ameis o mundo e nem o que no mundo há, se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nEle” (I Jo 2.15). Vivermos o Evangelho de Cristo significa andar na contramão do mundo. Por isso, Ele mais adiante declara: “Bem-aventurados sois, quando vos insultarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa” (v.11). A seguir, Ele nos encoraja como Seus discípulos, dizendo: “Alegrai-vos e exultai, pois a vossa recompensa no céu 1 STOTT, John R. W. Contracultura Cristã – A mensagem do Sermão do Monte. São Paulo: ABU. 1981, pp. 42-47.
é grande; porque assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós” (v.12). Paulo e Silas oravam e cantavam na prisão em Filipos hinos de louvor a Deus (Atos 16.25). Eles haviam sido presos por causa de Cristo, da Sua justiça, da justiça do Evangelho. O mundo odeia a Cristo e os Seus. Colidimos com o sistema que aí está. Sempre foi assim. Na história do cristianismo autêntico os discípulos de Cristo foram perseguidos. Ela está eivada de homens e mulheres que sofreram por causa da justiça de Cristo. Os apóstolos haviam aprendido uma lição muito relevante, pois tendo sido açoitados pelo Sinédrio, “Eles se retiraram (...) regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome” (At 5.41). Ananias, ao ser designado para tratar Saulo, recebeu do Senhor Jesus a seguinte ordem: “Vai, porque ele é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios, reis e israelitas; pois eu lhe mostrarei quanto lhe é necessário sofrer pelo meu nome” (At 9.15-16). Agora, como apóstolo, Paulo testemunha aos irmãos em Corinto acerca do seu sofrimento: “Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos;
nada tendo, mas possuindo tudo” (II Co 6.10). Podemos perceber a dimensão do sofrimento de Paulo no texto completo (II Coríntios 6.4-10). Sabemos que a popularidade universal está para os falsos profetas, assim como a perseguição para os verdadeiros. Poucos homens têm entendido melhor a inevitabilidade do sofrimento do que Dietrich Bonhoeffer. Ele parece nunca ter vacilado em seu antagonismo cristão contra o regime nazista, embora significasse prisão, ameaça de tortura, perigo para a sua própria família e, finalmente, morte. Ele foi executado por ordem direta de Heinrich Himmler, em abril de 1945, no campo de concentração de Flossenburg, a apenas poucos dias antes da libertação. Era o cumprimento do que ele sempre crera e ensinara como doutor em Teologia e pastor: “O sofrimento é, pois, a característica dos seguidores de Cristo. O discípulo não está acima do seu mestre. O discipulado é ‘passio passiva’, é sofrimento obrigatório. Como definiu a confissão luterana, por Lutero em Augsburg, a Igreja é a comunidade dos que são ‘perseguidos e martirizados por causa do Evangelho’ (...) O discipulado é união com Cristo sofredor. Por isso nada há
de estranho no sofrimento do cristão, antes é graça, é alegria” (Bonhoeffer citado por John Stott). Vivemos em um mundo hostil ao Evangelho, às suas verdades. O Senhor Jesus sempre nos alertou sobre as implicações de segui-lO e servi-lO. Como sabiamente declara Helmut Thielicke, “Qualquer pessoa que entre em comunhão com Jesus tem de passar por uma reavaliação de valores” (Citado por John Stott). O Senhor foi categórico ao dizer: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser preservar a sua vida, irá perde-la; mas quem perder a vida por minha causa, este a preservará” (Mt 16.24-25). O sofrimento do cristão por causa de Cristo, do Seu evangelho, é inevitável. O mundo ama o poder, mas nós amamos a submissão. O mundo exalta o estilismo, mas nós valorizamos o interior. O mundo tem o dinheiro como o seu senhor, mas nós o temos como servo. O mundo exalta o forte, mas nós reconhecemos a nossa fraqueza, as nossas limitações. O mundo se orgulha, mas os discípulos se humilham. O mundo aprecia ser servido, mas nós amamos servir. Os homens sem Cristo amam o prazer pelo prazer, mas o nosso prazer está em Cristo Jesus.
Os discípulos de Cristo são “bem-aventurados”, mais que felizes, felicíssimos, pelo fato de serem perseguidos por causa da justiça, por causa da retidão de Cristo Jesus. Não devemos reagir negativamente aos que nos ofendem, mentem e dizem todo mal contra nós por causa de Cristo. A nossa postura, a nossa resposta deve ser sempre o amor e a oração (Mateus 5.43-48). O discípulo é aquele que reage conforme o seu mestre. Jesus sofreu calado como ovelha enviada ao matadouro. O Senhor era manso e humilde de coração (Mateus 11.29). Assim devemos ser em todo o tempo. Como ensina John Stott: “A cultura do mundo e a contracultura de Cristo estão em total desarmonia uma com a outra. Resumindo, Jesus parabeniza aqueles que o mundo despreza, e chama de ‘bem-aventurados’ aqueles que o mundo rejeita”. Louvado seja o Senhor pela vida daqueles que são perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino dos céus! Seja qual for a circunstância, como Seus discípulos, devemos “permanecer nEle” (João 15.5). Devemos andar como Ele andou (I João 2.6). Não importa quão indesejáveis sejamos neste mundo desde que estejamos em Cristo Jesus, vivendo para a Glória de Deus Pai!
o jornal batista – domingo, 11/09/16
ponto de vista
OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA
N
o estudo passado demonstrado que no cumprimento da missão que Deus tem dado à sua Igreja temos a ação terapêutica, que deve ser por ela desenvolvida para que possam ser curadas as feridas, os desajustes de comportamentos e hábitos que entram em choque com a finalidade para qual fomos criados e existimos, que é viver para a glória de Deus (viver em amor, harmonia e comunhão com Deus, comigo mesmo, com o próximo e com a natureza criada). Então, depois de aceitar a Jesus, o crente necessita ter sua vida ajustada aos ideais do Evangelho e tendo necessidade de tratamento em sua vida espiritual, emocional e no caráter, daí essa função terapêutica da Igreja como comunidade. Como se pode observar, estamos tratando aqui da missão que a Igreja tem para consigo mesma ao preparar aquele que se converte para ser, de fato, e não apenas posicionalmente, nova criatura (II Coríntios 5.17), luz e sal (Mateus 5.13-16) desde já aqui em sua vivência humana. É aqui que entra a Igreja como comunidade servidora, onde vamos encontrar os diversos dons de serviços que temos no Novo Testamento. Paulo nos ensina que o Espírito Santo dá a cada crente dons conforme a vontade dEle (I Coríntios 12.11). Paulo também fala nos dons de sinais (I Coríntios 12 e 14), mas esse tema requer um artigo especial que poderemos apresentar no futuro. Há livros escritos sobre os dons e alguns componentes precisam ser conectados aqui, como, por exemplo, o que são os talentos, se diferenciam dos dons? Tenho chegado à conclusão que os talentos são naturais e estão mais ligados à
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A Igreja como comunidade servidora Estudos sobre a Igreja (11)
atividades laborais de cada um de nós. Os dons de serviço são, por outro lado, atributos (se é que assim podemos chamar) dados por Deus para serem empregados diretamente em nosso ministério no Reino de Deus e, vou mais longe, dentro e fora da comunidade, isto é, da vivência estrutural da Igreja local, pois penso sempre que ser cristão é viver o cristianismo em tempo integral. Outra pergunta que sempre me fazem é se o crente pode ter um talento que também pode ser o mesmo que o dom que tem. Por exemplo, talento de ensinar e o dom de mestre. Não vejo qualquer incompatibilidade com isso, mas necessariamente quem tem o talento de ensinar pode não ter o dom de ensinar (mestre). Mas também um talento natural pode ser utilizado por Deus (sempre penso em Trindade) como veículo ou meio para o uso ou manifestação de um dom. Vejam que o tema é muito dinâmico e muito belo. Um exemplo ilustra muito bem tudo isso: Dorcas, por exemplo, tinha o talento de ser costureira e o utilizava como meio para exercer o seu dom de exercer misericórdia (Atos 9.36-42). Um pedreiro (talento) na Igreja, por exemplo, pode ter o dom de serviço (diakonia) e se dispor para ajudar em reformas no templo, na casa de crentes, etc. Aliás, falando em diaconia, não podemos deixar de dizer que, ao longo do tempo, o ser diácono acabou assumindo mais um toque e exercício de poder, do que em si significa – dom de servir – e se aplicaria a qualquer tipo de serviço – como o que citei acima do pedreiro, mas há quem se sente realizado em servir na área de tesouraria da Igreja, na área de som e multimídia, etc. Dentro da acepção do
Novo Testamento estes todos seriam diáconos. O exercício deste dom estaria ligado a todas atividades que não estão necessariamente ligadas à Palavra e à oração (Atos 6, embora alguns intérpretes não tenham afinidade com esta interpretação). Então, em vez de uma corporação ou grupo de poder, a diaconia é serviço. De certo modo e, em termos gerais, todos os dons que estamos mencionando aqui são de serviço, mas existe o dom específico da diaconia. Assim, os dons são exercidos como um serviço (diaconia, no grego), assim como diaconia é também é um dom. Daqui vem a ideia de dons de serviço. Em I Coríntios 12.4 temos a diversidade de serviços (diakonia). Outra pergunta é se um crente tem todos os dons ou quantos dons tem ou pode ter um crente. Em primeiro lugar, I Coríntios 12.11 menciona que a distribuição dos dons é feita pelo Espírito Santo, então ele a faz como quer, não dá, portanto, para responder quantos dons cada crente possui. Podemos deduzir que ninguém tem todos os dons pelo fato de que o desejo de Deus expresso neste tema é que todos possam servir uns aos outros e não há dom melhor do que outro ou inferior (I Coríntios 12.12ss). Não há “super-crentes” ou “super-dotados”, apenas “super-servos”. E aqui surge uma das principais perguntas: “Como posso descobrir meu ou meus dons?” Há inventários que ajudam de certo modo nisso, embora há quem não aceite esse tipo de “ferramenta”. Eu já tenho desenvolvido um inventário de dons que já foi possível aplicar a mais de 5 mil pessoas e, em geral, tem sido muito útil para quem participa. Em futuro breve espero publicar material neste sentido.
ERRATA Na edição 28 de OJB, do dia 10/07, onde se lê “Estudos sobre a Igreja 7 – A Igreja como Comunidade – parte 1”, o correto é “Estudos sobre a Igreja 7 – A Igreja como Comunidade”. Na edição 30, do dia 24/07, onde se lê “Estudos sobre a Igreja 9 – A Igreja como comunidade adoradora (parte 1)”, o correto é “Estudos sobre a Igreja 8 – A Igreja como comunidade adoradora (parte 1). A parte 2 foi publicada como “Estudos sobre a Igreja (10) – A Igreja como comunidade adoradora (parte 2)”, na edição 33, do dia 14/08/2016. E na edição 35, do dia 28/07, onde se lê “Estudos sobre a Igreja 11 – A Igreja como comunidade terapêutica”, o correto é “Estudos sobre a Igreja 10 – A Igreja como comunidade terapêutica”.
Mas o ponto essencial na descoberta dos dons de serviço está no próprio significado da palavra dom no original grego. A palavra grega traduzida como dom (xarisma) vem de uma raiz (xaris) que significa alegria. Daqui podemos deduzir que um dom está ligado ao senso de alegria que a pessoa tem ao exercê-lo. Se isto está correto, então poderemos ajudar dizendo que você poderia fazer a seguinte pergunta para descobrir seu dom ou dons: “Se você não precisasse depender financeiramente de ninguém ou de nada, o que mais lhe daria alegria profunda em realizar diante de Deus?”. Há ainda um outro ponto que apenas vou tocar, mas sem poder me aprofundar por causa do espaço, é sobre o significado de I Coríntios 12.31: “Entretanto, busquem com dedicação os melhores dons”. No grego, a palavra para “melhores” é mais profunda, pois significa “maiores”, então isso pode nos ensinar que uma pessoa tem um dom maior ou principal e outros dons auxiliares que se conectam com este dom maior para que ela possa exercê-lo com maior esmero. Exemplo: uma pessoa pode ter o dom de ensinar (mestre) como dom maior ou principal e o dom do conhecimento que a ajudará nos estudos e preparo de seus ensinos. Ou uma pessoa pode ter o dom pastoral (pastor também é dom e pastor-mestre – veja Efésios 4.12) como dom principal e também ter o dom de liderar como dom auxiliar que a ajudaria não apenas a pastorear e cuidar de pessoas,
mas a liderar outros pastores ou atividades ligadas ao pastoreio, por exemplo. Isso tudo é apenas um resumo da beleza do que é ser Igreja como comunidade servidora, mas você poderá aprender estudando textos do Novo Testamento (I Coríntios 12 e 14 – também tem aqui dons de sinais que trataremos depois –; Romanos 12.1-8; Efésios 4.7-16; I Pedro 4.9-10). Veja a seguir o gráfico em que ilustramos a conexão dos dons de serviços com a concepção, que já discutimos, de missão integral ampla da Igreja (favor não confundir com o movimento de TMI – Teologia da Missão Integral – um dia falaremos sobre isso). Observe na ilustração que em cada núcleo da missão da Igreja (para com Deus, para consigo mesma e para com o mundo) há exemplos de dons de serviços que lhe estão conectados e ligados. Por fim, vamos lembrar de que quando falamos em “ação social/missão profética da Igreja” no núcleo da missão dirigida ao mundo, mencionamos a ação da Igreja no mundo como agente de transformação, aqui entra a ação profética (admoestativa) e de liderança/governo, etc., exercida por governantes, deputados, vereadores, juízes, promotores, delegados, policiais, advogados, etc., cristãos ao exercer o seu papel no mundo – talento profissional como veículo do exercício do dom da profecia, da liderança/ governo, etc. E, então, quais são os seus dons? Você está priorizando seu envolvimento no Reino de Deus e na Igreja a partir deles?