Edição 37

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 09/09/12

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

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Ano CXII Edição 37 Domingo, 09.07.2012 R$ 3,20

Tornar Cristo conhecido em Parintins e Parintins conhecido pela pregação do evangelho A PIB de Parintins, no Amazonas, tem realizado atividades permanentes através do Colégio Batista de Parintins. Curso de habilitação básica em saúde, cursos técnicos de auxiliar de enfermagem, turismo, higiene bucal, radiologia e recursos humanos. Outras ações tem surgido através de parcerias com a organização Asas de Socorro,

que tem a missão de proclamar o Evangelho e apoiar as ações da Igreja Evangélica e outras organizações em áreas de difícil acesso. Atualmente este projeto vem prestando atendimento médico-odontológico em 28 comunidades rurais inseridas ao longo dos rios Tracajá, Uaicurapá, Mocambo, Caburi, Curiá e Aduacá (página 14).

Em um Brasil em trevas, seja luz

“...uma luz guardada em algum depósito ou almoxarifado, não vai servir. Para ser luz em um Brasil em trevas, precisamos estar ligados em Jesus”, destaca Eude Cabral Figueiredo, Diretor Executivo da Convenção Batista Norte-Rio-Grandense, que ainda alerta sobre a realidade no crescimento do número de evangélicos no Brasil. Veja também o agir de Deus quando seus servos escolhem ser luz (página 7).

Seja Luz Pastor João Falcão Sobrinho, na coluna Parábolas Vivas, narra uma história real da missionária que se importou com alguém que não conhecia, dentro de um mercado, e levou a luz de Cristo. Também destaca a necessidade se ser um mensageiro de Deus em todos os momentos. “Seja luz onde você estiver cada dia. Há alguém chorando nas trevas da solidão sem saber que há um vivo e novo caminho” (página 4).


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Paschoal Piragine Júnior DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Macéias Nunes David Malta Nascimento Othon Ávila Amaral Sandra Regina Bellonce do Carmo

EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Rua Senador Furtado, 56 CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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ito foi um dos notáveis jovens que trabalharam com Paulo. Considerado pelo apóstolo um amigo amado e grande ajudante do ministério, era muito confiável e dedicado. Sua responsabilidade era frente à igreja de Creta, mais uma comunidade corrompida pelo pecado e carente de bons testemunhos de homens fiéis aos ensinamentos bíblicos. Paulo o escreve afim de orientá-lo na direção da igreja, ensinando-o sobre a escolha de líderes, a identificação de falsos ensinos e como proceder com eles e a necessidade de doutrinamento da igreja com ensinamentos sadios vindos do Senhor. “A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada

cidade, como eu o instruí” (Tito 1.5). Apesar de ser reconhecidamente capaz por Paulo, a tarefa de Tito era bem difícil. Ele precisava convencer os cretenses de seus pecados e regê-los a submissão de Cristo. O desafio de Tito era gerar novos líderes. Líderes que tivessem a autoridade e graça de Cristo como fundamentos necessários para a condução de um povo. Líderes que fossem exemplos de um povo, limpos e de boa conduta. “Por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto. É preciso, porém, que ele seja hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio e apegue-se firmemente à mensagem fiel,

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.21575557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela” (Tito 1.7-9). Tito não foi o único a ser chamado para tal missão, na verdade esta é uma tarefa de todos aqueles que um dia aceitaram a Jesus como seu Salvador. Todos os crentes em Jesus são líderes em potencial, pois sabendo as verdades Divinas, possuem o conhecimento necessário para transmitir. Partindo do pressuposto que um líder é aquele que tem o conhecimento, então todo aquele que possui a Verdade é um líder. Quando se permite que a graça de Deus sobressaia, não é necessário nem ao menos abrir a boca, gestos falarão. Um sorriso, abraço, a pontualidade, pequenos detalhes demonstram a atuação Divina nas vidas. Alegria e decepção

Mas para tal ação é necessário se preparar, buscando as características descritas em Tito 1.7-9. É preciso estar atento às orientações espirituais recebidas. E assim como Tito fez com Paulo, buscar sabedoria através do pai na fé. É necessário evitar as contendas e fugir de todas elas, o que não significa ser omisso às responsabilidades de servo. E sendo líder, será um missionário em tempo integral. Pessoas sem Cristo, ou decepcionadas com o evangelho, necessitam de bons exemplos. Fazer missões também é cultivar bons relacionamentos no trabalho, ter palavras amáveis com a família, estar pronto a ajudar o próximo, mesmo que esta ajuda seja apenas uma frase: “Você consegue!”. Ser um missionário é orar, contribuir e agir sendo luz. (AP)

bancos, que possam investir em almas para o Senhor, pois • Chegou as minhas mãos este é o maior investimento o exemplar do nosso amado da igreja para a eternidade. Jornal Batista edição 34 do dia 19/08/2012, de todas as Pr. Leopoldo Figueiredo Freitas matérias quero ressaltar e 3ª IB em São Lourenço, MG agradecer ao Senhor nosso “Na moral... ou imoral?” Deus pela visão da PIB em Caruaru, na pessoa do ir• Venho agradecer o artigo mão Manoel da Silva Neto, que Deus levantou para que escrito por Lourenço Stelio a Igreja fizesse a diferença Rega com o tema: “Na moentre os perdidos e necessi- ral... ou imoral?” Gostei muitados. Fiquei profundamente to, achei super boa a leitura e feliz em ver líderes humildes com uma reflexão excelente. Estamos vendo e ouvindo que tem colocado suas vidas em prol do Reino do Senhor. na TV coisas absurdas e dePor outro lado fico decep- vemos sempre refletir o que cionado em ver a ostentação estamos ouvindo e vendo. de “Belos Templos”. Gastam- Devemos buscar a Deus e -se fortunas para que a vaida- sua escritura, pois ela é a de sobressaia. Lamentamos verdade hoje e sempre. profundamente. Peçamos ao Leila Monteiro Domingues Senhor que toque nos coraIB Belo Horizonte ções dos líderes das igrejas Campo Grande, MS que tem seus milhões em


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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches

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a mensagem bíblica é sempre o pastor que procura a ovelha. Apascenta, conduz às águas tranquilas, leva-a aos pastos verdejantes. Protege-a contra os lobos cruéis. Defende-a dos salteadores. Pensa-lhe as feridas. Fortalece as cansadas. Sai pelos campos à procura da ovelha que se desgarrou. São belíssimas as figuras bíblicas que representam o pastor cuidando do rebanho. A luta do pastor para salvar um pedacinho da orelha da ovelha que foi vítima do inimigo (Amós 3.12). Todas essas ações de amor do pastor pela ovelha são resumidas na bela afirmação de Jesus: “... o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11b). Até mesmo quando a ovelha se recusa ao pastoreio do pastor. Ouve as vozes dos estranhos. Rebela-se contra o pastor, ferindo-o com maldade e insensibilidade. Não admite ser alimentada, ainda assim é o pastor que procura a ovelha. Esta é a sua missão, a sua vocação, o seu chamado, mesmo que o faça com lágrimas. É a recompensa do pastoreio. Na visão da ovelha todo o mal estar que acomete o rebanho é culpa do pastor. A ovelha “nunca” se sente culpada pelas doenças do rebanho. Cabe ao pastor providenciar o remédio e o antídoto para as mazelas do rebanho, embora a culpa seja da ovelha rebelde, que introduz parasitas no rebanho. O inverso do conceito bíblico é real na atualidade. As ovelhas estão à procura de pastores. Por que a ovelha procura o pastor? Os motivos são múltiplos e as respostas preocupantes. Quando invertemos o padrão bíblico normal ficamos à mercê de possíveis catástrofes. Isto é realidade em todos os aspectos da existência. A ovelha procura o pastor quando se sente ameaçada em sua integridade frente aos inimigos que desejam devorá-la. Ela crê, ao procurá-lo, que o pastor é superior aos inimigos ameaçadores. Possui armas que podem auxiliá-la na busca da vitória. A ovelha sempre vê o inimigo com forças inferiores ao poderio do pastor. No seu pensar o pastor possui arse-

nal capaz de destruir o mais terrível inimigo. Caso o pastor não se disponha a ajudá-la ou a encaminhe ao pastor auxiliar, revela-se ocupado em demasia com outros afazeres, “mais importantes do ministério”, a ovelha sente-se repelida, desprezada, sem alento para prosseguir e tentada a abandonar o rebanho. O pastor perde a ovelha. A ovelha procura o pastor quando afligida por problemas pessoais, que não “podem” ser compartilhados com outros. Ela crê que o pastor guardará o seu segredo, mesmo que este seja de algum pecado “horrível”. O pecado a aflige, machuca, dilacera seu relacionamento com Deus. Ela crê que o pastor possui o poder, a sensibilidade de suportar e carregar sozinho os pecados do rebanho. Ao procurar o pastor a ovelha não espera repreensão ou “bronca”, mas a palavra amiga que repete: “Não te condeno, vai em paz e não continue pecando” (João 8.11). São os difíceis segredos e mistérios do ministério. Embora o pastor saiba que tal ovelha, no futuro, vai agredi-lo e machucá-lo. O pastor tem todas as armas para se defender contra a investida da ovelha ingrata, mas movido pelo amor sofre todos os ataques em silêncio, sem jamais revidar ou revelar a verdadeira identidade da ovelha.

A ovelha procura o pastor confiante que este a conduzirá aos pastos verdejantes. O pastor conhece as fontes dos nutrientes à boa saúde do rebanho. Possui o segredo da íntima comunhão com Deus e sabe como conduzir o rebanho a se alimentar corretamente. Por conhecer o pão e a água da vida, o pastor zela por não oferecer ao rebanho alimentos deteriorados pelos micróbios satânicos. O pastor sabe que no decorrer da semana a ovelha é tentada a experimentar toda sorte de alimentos que não edificam. Não promovem o bem estar e a saúde espiritual do rebanho. Convicto, o pastor

se esmera em preparar o melhor cardápio bíblico para o rebanho. Isso exige tempo, preparo, dedicação e conhecer o segredo da despensa divina. O pastor é o bom despenseiro da graça e dos mistérios de Cristo que dão saúde ao rebanho (I Cor. 4.12 e I Ped. 4.10). O pastor já se alimentou da despensa de Cristo e sabe como preparar deliciosos pratos para saciar a fome do rebanho. Por isso a ovelha o procura para receber alimento. A ovelha procura o pastor para ser amada e porque ama o pastor. Toda ovelha é carente do verdadeiro amor que nasce no coração do

Bom Pastor. Ao sentir-se amada, sente-se segura, confiante no pastoreio que recebe. Cumprem-se as palavras de Jesus “De modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele...” (João 10.5). Tal verdade gera alegria, compensação, segurança e desejo de continuar servindo por amor e em amor. A ovelha sente-se feliz em ser pastoreada e o pastor sente-se realizado por exercer o seu ministério. Nada mais triste do que uma ovelha faminta, machucada, doente a procura de um pastor que a conduza com e em segurança. As ovelhas clamam por PASTORES. www.sanches.blog.br

UM SONHO DE MEIO SÉCULO SE TORNA REALIDADE Foi a cerca de 52 anos atrás que surgiu a proposta de transferir a sede da Convenção Batista Brasileira e todas as suas organizações para funcionar em um mesmo lugar de propriedade da Convenção, exatamente à Rua José Higino, 416, onde já funcionava o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e o Colégio Batista Shepard. Este sonho agora se torna realidade. Desde do dia 01 de setembro a sede da Convenção Batista Brasileira mudou para este endereço no Edifício 28. Juntamente com a sede da Convenção já estão funcionado no mesmo espaço a Editora Convicção, a Juventude Batista Brasileira - JBB, a União de Homens Batista do Brasil, a Ordem dos Pastores Batista do Brasil, a Associação dos Músicos Batistas do Brasil, a Associação dos Diáconos Batistas do Brasil. Até janeiro por ocasião da 93ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira todas as demais organizações da Convenção, a exceção da União Feminina, estarão funcionado no Centro Batista Brasileiro à Rua José Higino, 416 – Tijuca – Rio de Janeiro. Louvamos a Deus pela oportunidade de atender a mais uma determinação dos Batistas Brasileiros. Sócrates Oliveira de Souza Diretor Executivo Convenção Batista Brasileira


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PARÁBOLAS VIVAS João Falcão Sobrinho

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Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira

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prendo muito com João Batista, ele é descrito na Bíblia Sagrada como o precursor de Jesus, isto é, aquele que veio antes para mostrar o caminho. A missão dele foi anunciar a vinda do

Messias. Em Mateus 11.11, Jesus faz uma declaração fantástica a respeito de João Batista: “Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”. Jesus considera João Batista um grande profeta, esta declaração acima não foi o pró-

prio João que fez, foi Jesus. Certa ocasião perguntaram para João: “Quem és pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não. A resposta foi: Eu sou a voz do que clama no deserto; endireitai o caminho do Senhor” (João 1.22,23). Ele sempre afirmava que não era o Cristo, aprendo muito com a humildade de João Batista. Em João 3.30 ele diz: “Importa que Ele cresça e que eu diminua”. Como João era diferente! Infelizmente a humildade passa longe da vida de muitos líderes religiosos. Ser humilde é reconhecer que nada somos, dependemos de Deus, sem Ele nada podemos fazer. Ser humilde é valorizar o próximo, acatar a ordem básica deixada por Jesus: “Amai-vos uns aos outros”. A mensagem de João apontava para Jesus, mostrava o cordeiro de Deus. Devemos aprender a lição da humildade com João Batista, não chegamos a lugar algum sendo prepotentes. A humildade faz parte das bem aventuranças ensinadas por Jesus. Bem aventurado, ou seja, feliz é quem pratica.

ossa missionária Maria Helena trabalhava com seu marido, pastor Exequias, em uma região do Nordeste onde o povo é muito comunicativo. Depois de viverem notáveis experiências na plantação de igrejas ali, foram trabalhar em São Paulo, na promoção de Missões Nacionais. Estranharam muito o hermetismo dos paulistanos, mas Maria Helena pensou: Este povo tem alma; essas pessoas sofrem; essa gente precisa de Jesus. Não faz muito tempo, ela foi fazer compras em um grande supermercado. Havia muita gente circulando, as filas dos caixas estavam enormes, mas ela pediu a Deus que lhe desse a oportunidade de falar da graça de Jesus a alguma pessoa. Empurrando seu carrinho, entrou numa fila. Olhou em volta indagando a si mesma: A quem posso falar de Jesus? Observou que a funcionária de outro caixa estava de semblante caído, muito triste. Saiu da fila em que estava e passou para a fila daquela caixa. Enquanto esperava a fila andar, ficou em oração. Sentia que ali estava sua chance de abençoar uma vida. Chegou a sua vez de passar suas compras. Atrás, havia uma fila de carrinhos cheios, mas ela não teve pressa. Viu no crachá da moça o nome Socorro. Enquanto colocava suas compras na esteira, foi falando: “Socorro, notei que você está um tanto abatida, mas eu quero lhe dizer que há alguém que ama você e que pode tirar essa tristeza do seu coração”. A jovem olhou para ela com espanto e passou a prestar atenção. Maria Helena tem uma bela voz e começou a cantar o hino que diz: “Mui triste eu andava sem gozo e sem paz, mas eu hoje tenho alegria eficaz e constantemente bendigo ao meu Deus e é claro o motivo, pois sou de Jesus.

Eu sou de Jesus, Aleluia! De Cristo Jesus, meu Senhor. Não quero falhar, mas quero falar, andar e viver com Jesus”. Os outros clientes pararam e se puseram a escutar com atenção. Maria Helena cantou a segunda estrofe: “Seguro vivia nas garras do mal, o mundo atirou-me no abismo fatal; Agora qual ave voando no céu eu vivo contente, pois sou de Jesus! Eu sou de Jesus, Aleluia! De Cristo Jesus, meu Senhor! Não quero falhar, mas quero falar, andar e viver com Jesus!” Antes de acabar de passar suas compras, ainda deu tempo para cantar a terceira estrofe: “Oh! Alma turbada, por que lamentar? No Mestre tu achas tesouros sem par: Infinda alegria, poder, salvação; Oh! Vem, vem a Cristo, sem hesitação...”. Eram dez horas da noite. O expediente da loja estava terminando. Maria Helena esperou alguns minutos e teve oportunidade de conversar com a balconista. Realmente ela estava muito deprimida e já pensando em sumir da vida naquela noite, mas as palavras faladas e cantadas pela missionária trouxeram novo alento à sua alma. A partir desse encontro, Maria Helena passou a ir uma vez por semana ao Carrefour, mesmo que fosse para comprar apenas um pacote de biscoitos, para poder discipular a jovem balconista. Levou-a a ter uma experiência com Cristo e continuava seu ministério missionário no momento quando nos contou sua história. Quantas pessoas nas grandes cidades estão na fila da morte, na fila do inferno, sem que ninguém se importe em dizer-lhes que há um Salvador? Seja luz onde você estiver cada dia. Há alguém chorando nas trevas da solidão sem saber que há um vivo e novo caminho. Cabe a você levar-lhe essa luz que é Jesus.


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Caminhos da Mulher de Deus

Zenilda Reggiani Cintra Pastora e jornalista, Taguatinga, DF

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este mês em que comemoramos a Independência do Brasil e que pensamos em toda a realidade espiritual da nossa Pátria por causa da ênfase em Missões Nacionais, podemos lançar um olhar usando como referência uma novela que se tornou um fenômeno de audiência. O nome já é bem sugestivo, Avenida Brasil, emprestado de uma longa via que atravessa a cidade do Rio de Janeiro, RJ.

As pesquisas detectam que oito entre dez aparelhos de TV estão sintonizados no folhetim, rendendo em determinados capítulos 50 pontos de audiência, o equivalente a 46 milhões de telespectadores. O fenômeno acontece porque “a novela explora um elemento perturbador, mas absolutamente incontornável na vida em sociedade: o desejo de vingança”, diz a matéria de capa da Veja (8 agosto 2012). Não é de se admirar que a trama cative tanto a atenção das pessoas. A vingança foi inúmeras vezes o tema de

muitas histórias bíblicas, como Ester, Davi, Esaú e Jacó e outras da mitologia como as histórias de Medeia ou Zeus ou ainda da literatura secular como O Conde de Monte Cristo. O sentimento de vingança está presente no nosso dia a dia, quer como alvos dele ou como certos desejos escondidos no coração, ainda que entregues como forma de mortificação da carne na presença de Deus. Todos sabemos que a vingança pertence a Deus: “Não vingueis a vós mesmos” (Romanos 12.19), ou “Não digas: vingar-me-ei

Hinário para o Culto Cristão

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do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará” (Provérbios 20.22), ou ainda, “Quando cair o teu inimigo, não te alegres... para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos” (Provérbios 24.17-18). Quando Jesus chora por Jerusalém, ele lembra que o povo daquela cidade matava e apedrejava os profetas. No entanto, ao invés do seu coração se encher de desejo de vingança, ele expressa a sua compaixão: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” (Lucas 13.34).

Quando nos deparamos com os graves problemas espirituais do nosso país, como a corrupção, a violência, os relacionamentos difíceis dentro e fora das famílias, das igrejas, em ambientes de trabalho e na sociedade de modo geral, precisamos suplicar a graça de Deus para que o coração do seu povo se encha de compaixão, a mesma de Jesus que, não ignorando a dor pessoal e espiritual expressas pelo seu choro, olha para aquela cidade, onde derramaria o seu próprio sangue e exclamaria: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).

Este hinário, é o fruto de intenso trabalho, de consulta e pesquisa junto às igrejas e aos ministros de música, maestros, instrumentistas e músicos, que buscam a cada dia, através da música, levar mais e mais pessoas a apresentarem-se diante de Deus com verdadeiro louvor.


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Notícias da Aliança Batista Mundial

Pr. L. Roberto Silvado

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urante o mês de julho tive o privilégio de representar os batistas brasileiros na reunião do Conselho da Aliança Batista Mundial realizado em

Santiago, Chile. Recebi um boletim que tocou meu coração e certamente despertou o meu desejo de interceder. Quando vemos as notícias sobre a “Primavera Árabe” no Oriente Médio, muitas vezes não vemos este lado da notícia.

Cristãos enfrentam crescente pressão no Oriente Médio Traduzido por Maria Aline Correa

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antiago (Aliança Batista Mundial ABM) – Há uma necessidade de os Batistas orarem em especial pelo Oriente Médio. Este clamor foi feito por Tony Peck, secretário regional da ABM para a Europa e secretário geral da Federação Batista Europeia (FBE). A FBE inclui Convenções e Uniões Batistas no Oriente Médio. Peck expressou especial preocupação pela Igreja Batista em Gaza, cujo pastor Hanna Massad, vive em exílio devido a conflitos e tensões naquela parte do território palestino. A despeito de viver em exílio, Massad visita Gaza ocasionalmente e, recentemente, os Batistas ampliaram uma escola na região. Existe uma preocupação sobre o efeito na vida dos palestinos pelo muro que está sendo construído por Israel. A barreira deverá ter mais de 450 milhas de extensão na sua totalidade e está sendo construída principalmente entre Israel e a margem oeste da Palestina. Devido à recente guerra e contínua instabilidade na região, muitos Batistas em Bagdá têm deixado a capital do Iraque, indo para regiões ao norte do país e para outras nações. Isso tem causado um impacto negativo na Igreja Batista da cidade, cujos cultos têm se esvaziado. Os Batistas na Síria têm sido severamente afetados devido à guerra civil que está tomando o país. A maior

Congregação Batista está em Homs, uma das cidades onde a luta entre governo e a oposição é mais intensa. A maioria dos Batistas deixou a cidade. Enquanto isso, os Batistas do Líbano estão gastando muitos recursos para assistir os milhares de refugiados sírios que transpõem a fronteira do país. O Líbano tem o maior número de cristãos Batistas no Oriente Médio e no Norte da África. Enquanto há esperança de estabilidade no Egito, há ansiedade dos Batistas e outros cristãos na formação de um novo governo, o qual, espera-se, tome ações para preservar a liberdade religiosa. ‘Algumas vezes as pessoas se esquecem de que há Batistas nessa região’, disse Peck com ansiedade a 300 líderes e delegados Batistas de 40 países, que se reuniram em Santiago, no Chile, durante o encontro anual da ABM, entre 2 e 7 de julho. Delegados da FBE visitaram muitas áreas no Oriente Médio e Norte da África nos últimos meses e também a Palestina e o Egito. A FBE tem realizado encontros na região, incluindo a do Conselho de Nazaré, Israel, em setembro de 2011, onde 140 líderes e delegados se reuniram, e o outro em Amman, na Jordânia, no mês de março deste ano. Devemos orar pelos nossos irmãos que estão vivendo na região do Oriente Médio neste momento de grandes mudanças políticas que podem afetar tanto positiva como negativamente a liberdade religiosa da região.

notícias do brasil batista

Jaqueline Cabral Coordenadora de Marketing - Juventude Batista do Amazonas

JUBAAM: Luminares no mundo!

“(...) filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo” (Filipenses 2.15b).

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ma geração sem heróis, sem princípios, sem causas e sem limites. Uma juventude que caminha a passos largos para a destruição. Mas, neste cenário escuro e sombrio, é possível encontrar alguns focos de luz, brilhando com toda a sua força. Luminares no mundo, clareando uma geração corrupta e perversa. Luminares na Amazônia, brilhando em meio a um povo cativo do pecado. Nós somos essas luzes. Quer saber quem somos? Somos a Juventude Batista do Amazonas, a JUBAAM, parte da Juventude Batista Brasileira. Vivemos em um lindo estado, dono de distâncias continentais e cheio de desafios. Ficamos tristes ao ver os rastros de destruição aqui deixados pelo pecado, mas cremos com todo o nosso coração que, onde abundou o pecado, superabundou a graça! Por isso nos levantamos. Hoje, somos centenas de jovens mobilizados na capital, participando assiduamente das atividades desenvolvidas pela liderança jovem batista e dispostos a fazer a diferença. Mesmo com todas as dificuldades de comunicação e com as barreiras enfrentadas no transporte (de predominância fluvial), temos investido nas igrejas do interior e fortificado os laços. As atividades que desenvolvemos são

baseadas em três princípios: integração, capacitação e proclamação. Queremos unir nossa juventude, capacitar nossos líderes e proclamar a mensagem da salvação. Esse é o nosso alvo, a chama que queima em nossos corações e incendeia nosso estado! Deus tem feito grandes coisas por aqui. Temos um calendário cheio, que inclui programações evangelísticas, acampamentos, cursos de capacitação, cultos e apoio às atividades das igrejas locais. A relação direta com a liderança dos outros estados

também tem sido fundamental para nosso crescimento e encorajamento. É muito bom saber que não estamos sozinhos! Ainda existem os sete mil que, como nós, não dobraram seus joelhos a Baal. Essa é a Juventude Batista do Amazonas, a geração da qual vocês podem se orgulhar! O que pedimos hoje é: acreditem em nós, orem por nós. Os desafios são grandes, mas a luz que resplandece em nós é maior. Que os melhores anos de nossa juventude sejam dedicados a brilhar incansavelmente!

N OTA S STBNB hoje

O Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), quando do início das aulas do segundo semestre de 2012, prestou homenagens a seus ex-Reitores: Drs. José Almeida Guimarães e Zaqueu Moreira de Olivera e seu ex-Capelão Pr. Ademar Paegle, que serviram também como professores da “Casa de Profetas”. Na oportunidade, salas do Curso de Teologia receberam seus nomes. Naquela oportunidade representando a Convenção Batista Brasileira (CBB), o Pr. Sócrates Oliveira fez a entrega de placa de Gratidão da CBB ao trabalho realizado pelo Pr. Ademar Paegle.

Comissão de Ética Cristã

De 03 a 05 de julho de 2012, durante Comissão Ecumênica da Aliança Batista Mundial, em Santiago, Chile, o comitê executivo aprovou a nomeação do pastor Riker, diretor da Faculdade Teológica Batista Equatorial, para servir no triênio, 2012-2015, na Comissão de Ética Cristã. Desta maneira, a Faculdade Teológica Batista Equatorial conquista mais um degrau em seu processo de internacionalização.


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missões nacionais

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Em um Brasil em trevas, seja luz Eude Cabral Figueiredo Diretor Executivo da Convenção Batista NorteRio-Grandense “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5.16).

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ivemos um momento histórico em nosso país, um grande crescimento econômico e financeiro, mas também um momento

de trevas espirituais, pois quanto mais cresce o número de evangélicos, crescem também os chamados cristãos nominais, e assim a cada dia o Brasil vive mais em trevas. Há previsões de que em 2020 seremos 50% da população. Será que isso vai mudar o nosso país? Nós, batistas brasileiros, temos um grande desafio, que é pregar o verdadeiro e genuíno evangelho de Jesus, cumprir o ide, fazendo discípulos de todas as nações, conforme Mateus 28.19 e 20, pois assim veremos o

agir de Deus em nós e por nosso intermédio. “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Como então ser luz em um Brasil em trevas? O nosso Deus nos chama a servi-lo. Uma luz com defeito ou quebrada não será usada; será descartada, vai ao lixo.

Provisão do Senhor

O Senhor levantou voluntários para impactar Itaúna

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pesar dos desafios, os missionários Carlos David e Shirley Páez puderam compartilhar grandes vitórias concedidas pelo Senhor. Inicialmente, eles tinham apenas 1 casal de voluntários para a MEGATRANS: Pr. Eduardo e Eliana de Moura, da IB Betânia em Volta Redonda (RJ). Porém, um AVC impediu que o Pr. Eduardo fosse para a mobilização e foi então que Shirley colocou sua fé em ação. “Eu disse para a minha família:

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‘Se Deus nos enviou o dinheiro para alimentar voluntários, então Ele vai enviar voluntários’. Deus tem sido mesmo fiel conosco, pois quando tudo parecia impossível de acontecer Ele nos deu a coragem para pedir as orações do povo de Deus e também os voluntários que vieram”, declarou ela. O Senhor levantou 45 voluntários que proclamaram a Palavra junto com os missionários durante a mobilização na cidade. “Agora estamos trabalhando com os

do projeto na igreja, Maria do Carmo de Freitas, a igreja implantou a campanha de oração nos cultos de oração realizados às quartas-feiras e sábados, nas reuniões da MCA, nas manhãs de domingo e também nas reuniões nos lares, que ocorriam três dias por semana. “Com esse projeto, resgatamos os cultos nos lares, evangelizamos 18

Precisamos ser luz para ser exemplo em um tempo em que as pessoas perderam a referência de honestidade, coerência, respeito ao seu próximo. Precisamos ser luz para que vejam nossas boas obras, e por meio de nosso testemunho, nosso Pai seja glorificado. O que será do nosso país? Temos uma grande responsabilidade, pois nós temos a solução para todos os problemas. Hoje somos conhecidos como o maior país cristão do mundo. Sejamos luz e teremos um país verdadeiramente cristão.

Fortalecendo a fé

Equipe de Renata, em Canoas

resultados da Trans”, contou Shirley. Ela também compartilhou que antes da Trans já tinha experimentado a provisão e fidelidade de Deus quando conseguiu alugar um novo local para a realização dos cultos. Oremos para que o trabalho na cidade continue avançando em Itaúna, para que os frutos da Trans permaneçam em Cristo e também pelo Pr. Eduardo, que tem feito fisioterapia e está recuperando parcialmente o movimento dos braços e pernas.

100 Dias de Oração

Igreja Batista em Jardim Maranguape, liderada pelo pastor Glauber Cavalcanti, no município de Paulista (PE), participou ativamente da campanha dos 100 Dias de Oração. Como resultado, os irmãos puderam testemunhar as bênçãos derramadas sobre cada um. Segundo a coordenadora

Por outro lado, uma luz guardada em algum depósito ou almoxarifado, não vai servir. Para ser luz em um Brasil em trevas, precisamos estar ligados em Jesus, permanecendo n’Ele e iluminando o caminho para aqueles que estão em trevas e não sabem para onde ir, que rumo tomar na vida, que escolhas fazer. “Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15.5.

pessoas e intensificamos as orações pelas famílias.” Durante o encerramento da Campanha, foi realizada uma grande festa de confraternização, na qual eles fizeram o “amigo secreto de oração” e ouviram depoimentos sobre os efeitos das orações. “Agradecemos a Deus pela oportunidade que nos deu de avançarmos espiritualmente.”

O

s efeitos da Trans também são vistos em cada participante que adquire experiências novas que fortalecem a fé. A jovem Renata Eliza Carvalho Paes, da PIB em Guaxindiba, em São Francisco de Itabapoana (RJ), mesmo com apenas 9 meses de convertida, sentiu que Deus a chamava para a MEGATRANS a fim de compartilhar o Cristo que transformou a sua vida. “Eu nem sabia bem o que era, mas me via evangelizando nas ruas. Contei para

algumas meninas na igreja e, quando ouvi a explicação, disse: ‘É isso!’.” Durante a Trans, ela fez parte da equipe da IB Central de Canoas (RS) – do Pr. Ivo Zils, e afirmou que já sente seu chamado para missões e por isso pretende participar mais vezes. “Jesus foi um grande missionário e se queremos ser como Ele, é isso que temos de fazer. Ele nos dá a certeza de que quando fazemos a obra dele, Ele é grande o suficiente para nos amparar e cuidar da nossa família.”

Assista ao programa Seja Luz na Rede Boas Novas

Todo domingo, das 14h30 às 15h Você também pode assistir pela internet em http://www.youtube.com/missoesnacionais ou ao vivo pelo http://boasnovas.tv/ao-vivo

Material para pastores Lembramos que o material da campanha de Missões Nacionais destinado aos pastores será publicado na revista Pregação & Pregadores. Além disso, há material disponível no site www.sejaluz.com .


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PIB em Santa Cruz do Capibaribe comemora 64 anos Missionária Joana D’Arc

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ias 4 e 5 de agosto celebramos com a comunidade Santa-Cruzense o aniversário de 64 anos da PIB em Santa Cruz do Capibaribe. Tivemos batismos e a presença de muitos irmãos e convidados. A Igreja vem experimentando um crescimento considerável nos anos sob a liderança do pastor Ronaldo, que é também fundador da ONG Pão é Vida, e trabalha forte na área social com cursos gratuitos e uma visão de missão integral para a Igreja. O louvor ficou por conta do grupo de homens da Igreja Batista de São Domingos (igreja filha da PIB) e do irmão Abraão. No sábado o Ronaldo Henzel, pastor presidente da Igreja, trouxe uma palavra baseada em Amós 8.11, sobre ter fome e sede de justiça. No domingo foi realizado o batismo, louvores e a missionária Joana D’arc ministrou sobre o papel social da Igreja. No dia 16 de agosto de 2012 a Igreja iniciou uma capacitação de líderes com enfoque no evangelismo e discipulado. Essa capacitação será realizada no II Templo Batista, na Rua Severino Assis Chagas, nº 304, sempre ás 19h30 – Cruz Alta. Participe! Se envolva nesse movimento de desper- dade de Santa Cruz do Capitamento espiritual. Entrada baribe, onde começou uma franca e material gratuito. pequena congregação com crianças em sua residência, História da Igreja localizada na travessa 7 de setembro. Os cultos eram Em 1940, o evangelista também realizados nas resiCarlos Crespo dos Santos dências dos pais das crianças, veio da capital pernambuca- o grupo ia crescendo, viu a na morar na vila conhecida necessidade de se alugar um como Capibaribe, hoje ci- salão que pertencia ao Sr.

Pedro Moura, localizado na travessa Júlio Moraes. Em 11 de julho de 1948, presentes os pastores Dr. L.L Johson, missionário do campo Pernambucano; Zacarias Campelo, pastor da Igreja Batista de Caruaru; Ismael Ramalho e Anízio Lira, pastores e evangelistas da Igreja de Caruaru; grande

número de irmãos da igreja de Caruaru; alguns diáconos e irmãos da congregação de Taquaritingado Norte; e irmãos de outras igrejas, reuniram-se na Congregação Batista de Capibaribe, em sua casa de cultos, à rua do pátio, com a finalidade de organizar-se em igreja, conforme o desejo expres-

so pelos irmãos, ás 18h30, com o cântico do hino do cantor cristão nº 385, e sob a presidência do pastor Zacarias Campelo. Que em seguida fez a leitura de Efésios capítulo 1º e uma oração pelo irmão Failante Alves dos Santos, pedindo a Deus as bênçãos divinas para a presente reunião.


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Missão Batista Conservadora dos EUA visita Missões Mundiais Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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m grupo de 10 líderes da WorldVenture, agência missionária da Missão Batista Conservadora dos Estados Unidos, visitou no dia 23 de agosto a sede de Missões Mundiais, no Rio de Janeiro. A vinda deles ao Brasil serviu para as lideranças das duas agências trocarem experiências e estudarem parcerias para anunciar o Evangelho ao mundo. O gerente de Missões, pastor Lauro Mandira, apresentou o trabalho desenv o l vi do por noss o s 7 4 3 missionários nos 68 países onde estamos presentes. De acordo com ele, a meta para 2013 é alcançarmos a marca de 800 missionários em 80 países. “Estamos orando e trabalhando para cumprir esses objetivos. A igreja batista

Sâmia Missionária da JMM no Oriente Médio

Líderes da WorldVenture foram recebidos em agosto na sede da JMM, no Rio de Janeiro

tem grande visão missionária, o que possibilita avançar a cada ano”, disse ao grupo de missionários americanos. Segundo o vice-presidente de Missões da WorldVenture, Jeff Denlinger, que serviu como missionário na Venezuela por 12 anos, o grupo

ficou impressionado com o que viu e ouviu sobre a JMM. Segundo ele, a visita certamente servirá para definir melhor o trabalho desenvolvido por eles. Denlinger completou sua fala oferecendo à JMM ajuda na abertura de novos campos,

principalmente na Ásia. “Temos alguns contatos nesses países e pensamos em ajudar um ao outro para a JMM chegar lá”, disse o vice-presidente da WorldVenture. Além de Denlinger e sua esposa, Christine, integraram

a comitiva da WorldVenture os casais Marty e Denise Shaw (coordenadores na Ásia e ex-missionários no Japão), Dougg e LeAnn Custer (coordenadores na Europa e Oriente Médio e plantadores de igreja na Áustria), Glenn e Kathy Kendall (coordenadores na África e ex-missionários plantadores de igrejas em Ruanda) e Jim e Corinne Thorp (coordenadores nas Américas e missionários no Brasil). Pela JMM, participaram o pastor Heinrich Friesen (coordenador do curso de Missões Transculturais e ex-missionário na Romênia e Equador), André Amaral (gerente Administrativo-Financeiro), Shirlésia Souza e Doris Nieto (Gestão de Recursos Humanos), Marianne Cerqueira (coordenadora de Projetos e Desenvolvimento de Recursos), Geoésley Mendes (missionário mobilizador do PEPE Internacional) e Tatiana Macedo (Coordenação do Radical África).

Deus sabe salvar. Nós só sabemos serví-Lo

H

oje eu chorei. Estou bem perto de uma região onde estão milhares de refugiados sírios. As notícias que chegam dão conta de que os combates se acirraram na fronteira do país, pois muitos rebeldes estão atirando contra a própria população que foge, tentando preservar suas vidas e famílias. Já ouvi histórias como a de um pai que, no desespero de salvar sua família dos combates, tentou fugir para a região onde estou. No caminho, no meio do fogo cruzado, foi atingido e morreu sem conseguir chegar à fronteira. Felizmente, sua família escapou. Existem outras dezenas de histórias tristes e reais como esta. Há pessoas que passaram pela fronteira, mas não se registraram na ONU, assim a estimativa de refugiados é muito maior do que o número oficial apresentado pela mídia. Por favor, amados irmãos, clamem pelos refugiados que estão chegando e pelos que

Refugiados

tentam atravessar a fronteira em busca de garantia de vida. O campo está superlotado. Já se fala em 17 mil, sendo metade de crianças. Além disso, projéteis que partem do lado da Síria estão atingindo e matando pessoas que circulam pelo local. Alguns lutam contra o governo sírio e falam que estão se preparando para derrubar o presidente Bashar Al-Assad, assim que conseguirem mais armas. Sabe-se que uns são

desertores do exército regular do governo sírio. Os outros, as autoridades locais temem que sejam agentes da capital Damasco infiltrados no país. A questão agora não é somente de ajuda humanitária, mas também de preservação da segurança nacional e de sua soberania, uma vez que muitos começam a circular livremente na capital como se fossem vítimas de guerra, porém podem ser terroristas disfarçados.

A estimativa é de que tenham entrado 200 mil sírios no país, estando 17 mil no campo de refugiados. Assim, o governo fica entre a solidariedade para com as vítimas e o endurecimento no posicionamento político para preservação de seu território. A desconfiança é muito grande, mas há muita gente boa no campo de refugiados, a maioria crianças. São famílias inteiras desesperadas,

aflitas, sem rumo e sem esperança. Todas são carentes de ajuda humanitária e dependentes do apoio do governo local e da ONU. O temor por atentados suicidas é grande. No inverno a situação deve se agravar ainda mais, porque a chuva é sempre intensa e o frio insuportável. Como esses refugiados, abrigados em tendas, conseguirão sobreviver ao frio rigoroso e com neve? Este povo clama por Cristo, a única paz que liberta.


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Sonhos e realizações Depoimento do pastor Gedeon de Oliveira Antunes “E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões” (Joel 2.28).

S

empre fui um sonhador, um visionário! Vê-los se concretizando, alguns se desvanecendo, manteve-me constantemente desafiado a prosseguir como Paulo, o apóstolo, “para o prêmio da soberana vocação de Deus...”. O ministério pastoral e a educação formam a base de tudo com o que visionei e sonhei. Ao completar 88 anos de idade em janeiro deste ano, e 58 como pastor ordenado, posso afirmar que “até aqui me ajudou o Senhor!” Aleluia. A marca principal está na plantação e revitalização de igrejas e na fundação e implementação de escolas. Compartilho de forma bem resumida essa trajetória percorrida em sua maior parte junto com minha família. Sou o terceiro filho entre nove irmãos: Josias, Graciano, Gedeon, Loide, Isaías, Elias, Elizeu, Rubens e Elcias. Meus pais, Fidelino de Gusmão Antunes e Maria de Oliveira Antunes, eram naturais de São Fidélis, RJ. Crentes fiéis. Casaram-se e foram fixar raízes nas terras de São Luiz Burgo, distrito de Manhuaçú, MG. Atrás de melhores condições para a lavoura de café, transferiram-se para Vargem Grande, município de Alto Jequitibá, MG. Quando chegamos ali estava com apenas três anos. Sempre trabalhando duro na lavoura, só pude frequentar escola mais tarde. Aos nove anos, quando me senti chamado, recebi através de meu pai os primeiros rudimentos da linguagem escrita e de matemática, como preparação para o ministério da Palavra, que continuou só aos 20 anos no Colégio Evangélico de Alto Jequitibá, MG e depois no Colégio Batista Mineiro em BH. Em seguida fui para o Rio de Janeiro cursar Teologia no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, turma de 1952. Sonhava também ser um advogado. Casar-me com alguém com disposição para ser esposa de um pastor, compreendendo todas as implicações desse compromisso, era um so-

nho. Em 18 de fevereiro de 1953 caso-me com uma bela capixaba, Ulda Coleta de Almeida, egressa da Escola de Obreiras, RJ, em uma cerimônia simples oficiada pelo meu irmão, pastor Josias de Gusmão Antunes, no templo da Igreja Batista em Independência, Resplendor, MG. Ela passou a chamar-se Ulda de Almeida Antunes. Deus nos abençoou com cinco filhos, outro sonho realizado: ser pai! Rubmaier e Samuel, nascidos em Lins e Cafelândia, SP; Talita e Eneas, nascidos em Carolina, MA, e Erodice nascido em Alexânia, GO. Todos são salvos, integrados e ativos no Reino de Deus. Rubmaier casou-se com Maria das Graças e geraram quatro filhos: Rubmaier Jr, Rafael Estevão, Renato Isaque e Ricardo Augusto. Samuel casou-se com Enalda Renovato e geraram quatro filhos: Elena, Samuel Jr, Sara e Marcelo. Talita casou-se com Elmiro, que é pastor e geraram dois filhos: Eugênia Rosa e André Estêvão. Eneas, também é pastor, casou-se com Raquel. Ele tem um filho, Artur Fernandes. Erodice, nosso caçula sofreu morte súbita em 1988, aos 27 anos. Deus honrou nossa família, dando-nos até agora, quatro bisnetos: Gabriel, Sofia, Mateus e Linda. Permitiu-me ver os filhos dos meus filhos. Minha Ulda foi encontrar-se com o Senhor no dia 24 de outubro de 2009, depois de um trágico acidente de carro. Nosso casamento durou 56 anos, cumprimos o que prometemos no altar: “Até que a morte nos separe.” Os sonhos de pastoreio e ensino tornam-se reais Fui ordenado ao santo ministério no dia 29 de janeiro de 1953, no templo da Igreja Batista Itacuruçá, RJ, em Concílio formado por 24 pastores, presidido pelo pastor Edgar Francis Halloc. Na mensagem proferida pelo pastor Erodice Fontes de Queiróz, este destacou para o examinando: “Seja a Boca de Deus!” Meu primeiro ministério foi na PIB de Lins, SP. Ficamos ali por dois anos, 1953 e 1954. O Senhor levou-nos para Cafelândia, SP. Trabalhamos na reorganização da igreja, construção de seu templo e dirigimos um programa na rádio ZYR51. Criamos e dirigimos a Escola Antunes, em Cafelândia, onde ficamos por três anos.

Atendendo ao chamado de Deus, transferimo-nos de São Paulo para Carolina, MA, como missionários da JMN. Fui professor de Teologia Sistemática, Música e Português no Instituto Teológico de Carolina, durante três anos. Além da evangelização em Carolina, organizamos a PIB em Filadélfia, GO, na outra margem do rio Tocantins. Deus nos enviou para um novo lugar: em dezembro de 1959 chegamos a Alexânia,GO, com o foco na evangelização e na educação da pequena cidade, em crescimento por sua proximidade com Brasília. Em dois meses de oração e trabalho, organizamos a PIB em Alexânia. Plantamos a primeira escola da cidade, Escola Brasil Central. Fomos nomeados, eu e Ulda, através de concurso estadual, seus primeiros professores. Servimos como diretor e professor até julho de 1963. Ainda em 1963 nos mudamos para o Distrito Federal. Fixamos residência em Taguatinga, para trabalhar em educação secular e na plantação da IB da Liberdade, em Vila Dimas, QSD, pastoreando-a até 1967. Fundamos nesse tempo o Ginásio Industrial União, e o dirigimos por quatro anos, nas dependências da PIB de Taguatinga, DF. No final desse ano, assumi o pastorado da Igreja Batista Sião, em Taguatinga, QNE. Ato contínuo, nossa visão foi orientada a criar o Instituto Bandeirante, nas dependências do templo da Igreja. Com o crescimento, compramos uma área em Taguatinga Norte, na QNG, onde construímos as primeiras dez salas para o primeiro grau. A criação de uma nova lei de ensino, inviabilizou a continuação do Instituto. Meu sonho de fundar ali uma faculdade foi adiado. Nesse tempo, Deus me permitiu iniciar a concretização dos sonhos da minha juventude: Cursei Letras e Direito na UnB – Universidade de Brasília, e alguns anos depois, pós-graduação em Teoria Geral do Direito – PUC BH e UFMG. Fui aprovado em concurso público da Fundação Educacional do DF, tornando-me professor de Português, Literatura e Educação Religiosa durante 11 anos, sendo reconhecido como professor modelo. Nesse período fui

também professor de Língua e Comunicação no ITA em São José dos Campos, SP, por quatro meses. Plantamos uma nova igreja no Guará I, DF, a Igreja Batista Betel e a pastoreei por 11 anos, de 1968 a dezembro de 1979. Organizamos uma filha, a IB Ebenézer, em Taguatinga, DF. Neste período no DF presidi a primeira Associação das Igrejas Batistas do Plano Piloto; fui secretário da OPB-DF; em 1975 participei da Comissão de Criação da Faculdade Teológica Batista de Brasília (FTBB). Neste processo, transferiu-se parte do corpo docente do Instituto Teológico Batista de Floriano, PI, para Brasília, organizando assim a FTBB, onde fui professor por quatro anos. Este sonho se realizando agora, teve sua origem quando ainda trabalhava em Alexânia, GO. Senti que tínhamos que preparar novos obreiros e, começamos um Curso Teológico na Escola Brasil Central. Na mudança para Brasília, transferi o curso para as dependências da PIB de Brasília na Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante, sendo algum tempo depois transferido para as dependências da Igreja Memorial Batista. No ano de 1976, como fruto à frente do trabalho da Comissão da Faculdade criamos então a FTBB com a fusão do corpo docente de Floriano, mais a turma do Curso Teológico de Brasília. O que eu não havia sonhado era voltar um dia para meu Estado de Minas Gerais. Mas eram estes os sonhos de Deus para nós. Na véspera do Natal de 1979, Deus nos levou para o campo missionário de Itaúna, MG, cidade a 80 km de BH. Fui como pastor-missionário e educador. A Igreja Batista Central da cidade estava apenas com 15 membros e pedindo socorro. Oramos, evangelizamos e discipulamos. A igreja cresceu. Então compreendi porque o Senhor me permitiu receber todo o preparo acadêmico. Deus usou meu currículo e fui contratado para lecionar Sociologia e Direito Civil na Universidade de Itaúna. Não me tornei um advogado como sonhara quando jovem, mas professor para o Curso de Direito. Lecionei e pastoreei ali por cerca de onze anos. Neste período, criamos

a AIBON – Associação das Igrejas Batistas do Oeste de Minas, da qual fui presidente e secretário executivo. Fui pastor interino da PIB Passos, ajudei na organização da PIB Formiga e na IB do Bom Pastor, Divinópolis, SIB Divinópolis e PIB Nova Serrana. Abrimos Frentes Missionários em Perdigão e em Oliveira. Organizamos a PIB em Pará de Minas e a PIB em Mateus Leme, todas em MG. Em Itaúna criamos a ASSEVI – Associação das Igrejas Evangélicas de Itaúna. Or ganizamos a ONG CRASI - Centro de Recuperação e Assistência Social Integral. Dois segmentos originaram-se dele: PAI – Projeto de Apoio ao Idoso; e o PAJ – Projeto de Apoio ao Jovem, dependente químico. Deus honrou-me depois com o título de Cidadão Honorário de Itaúna. Destaco a família Lança, operosos na obra de evangelização na cidade e região, apoiando em tudo. Em 1989, numa viagem pelo interior de Minas, passei pela cidade de Guanhães, e vi um prédio de uma Igreja Batista destelhado e abandonado, senti-me imediatamente desafiado a restaurar aquela Igreja e reabrir aquele prédio. Era nosso novo campo missionário! Em 1990 nos mudamos para lá. Reorganizamos a Igreja com apenas seis membros. Depois de dois anos e meio de oração e trabalho, entregamos ao nosso substituto uma Igreja com 52 membros no Corpo de Cristo e o templo reformado e ampliado. Em 1993, o Senhor nos leva para BH a convite da IB Central de Palmeiras. Por cinco meses orientamos na reconstrução do templo. Enquanto isso, Deus nos levou a comprar um imóvel no bairro Céu Azul, na Grande BH, onde funcionava um centro de macumba. Fizemos alguns reparos na casa e fomos morar nela sob a benção do Senhor. Aquele lugar foi transformado em uma Congregação e entregue aos cuidados da Igreja Batista Céu Azul. Assumimos a Congregação no Bairro São João de Deus (que existia há 12 anos). Alcançamos o desafio de, em dois meses, organizá-la em Igreja e o crescimento chegou. Liderei-a por cerca de dois anos. Como ato contínuo assumi a Igreja Batista Jardim Estrela, Grande BH.


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de um pastor mineiro Trabalhamos na reforma do templo, do piso, bancada e casa pastoral. Aproveitando parceria com irmãos norte americanos, abrimos outra frente missionária no bairro Nova York. Ficamos ali por quatro anos. Deus nos convoca para o interior, Três Marias, cidade na Rodovia 040, Rio – Brasília, onde chegamos no final de 1999. Trabalhamos na reforma do templo, casa pastoral e promovemos intercâmbio, além de termos recebido um excelente congresso da juventude batista da região. Organizamos a AETM – Associação Evangélica de Três Marias. Esta Associação levantou um caminhão de cestas básicas para irmãos pobres do Norte de Minas. Promovemos duas Marchas Para Jesus e a campanha da leitura integral da Bíblia. Lideramos um programa de Rádio por quatro anos. Pela

misericórdia de Deus, recebi da Junta Comercial de Três Marias o título de Pastor Destaque de 2002. Nesse tempo dediquei-me também a escrever. Era um sonho antigo, por no papel minhas memórias. Em dezembro de 2004, em noite de autógrafos no salão social da Primeira Igreja Presbiteriana, lancei o meu primeiro livro, Gratidão. Em 2006 publiquei também um segundo livro – Solução, Maçãs e Esperança. Em parceria com o filho Rubmaier, publicamos dois títulos, um livro Caldas Novas, Um Paraíso e Seus Encantos. No início de 2005 Deus nos transferiu para Caldas Novas, GO. Ali ajudamos na organização da IB Ebenézer e da IB Esperança. Em outubro de 2009, após o falecimento de Ulda, minha esposa, passei a residir com meu filho Rubmaier em Guará II, DF. Em contato

com alguns irmãos, ofereci-me a ajudá-los em um pequeno grupo de discipulado na residência de um casal, na cidade satélite de Samambaia, DF. Estamos juntos nesta empreitada missionária desde dezembro de 2009 e já temos uma abençoada congregação apoiada pela IB Ebenézer, a “filha” da IB Betel do Guará, que agora tornar-se-á “mãe na fé” da nova Igreja. Pela fé, marcamos a sua organização em Igreja Batista União para o domingo, 7 de outubro próximo. Parece-me que é meu sonho derradeiro... Para a glória do Senhor, esta será a 15ª Igreja que tivemos o privilégio de ajudar nesses abençoados 58 anos de vida pastoral: seja na plantação, revitalização ou edificação, sempre atuando em nome d’Aquele que disse: “Edificarei a minha igreja...”! Tudo para a honra e a glória do Senhor da Glória!

Diáconos do Estado do Rio de Janeiro são desafiados à prática da integridade Dc. Paulo César Domingues Pereira IB Central de Italva, RJ

O

s Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro se reuniram para a realização do 33º Retiro Espiritual, no Acampamento Batista em Rio Bonito, RJ, no período de 17 a 19 de agosto de 2012, com a finalidade de aplicar nas vidas dos retirantes o tema da Convenção Batista Brasileira, ou seja, “Diáconos desafiados à prática da Bíblia para ser padrão de integridade”. Tendo por divisa “Assim, resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que está nos céus” (Mat. 5.16). A programação foi preparada após várias reuniões de orações e, com muita dedicação da diretoria que não mediu esforços para a realização do Retiro. A Sessão de abertura foi iniciada às 19h30, do dia 17, com a instalação e composição da Mesa da Diretoria. O presidente, Dc. José Lara Filho, em suas palavras expressou o seu regozijo e gratidão a Deus e a todos os irmãos participantes, por este

Nova diretoria eleita

momento ímpar em sua vida. Convocou para que todos estudassem e meditassem na Palavra de Deus nestes três dias de Retiro Espiritual. “Estejamos prontos e dispostos a valorizar esta ocasião para o crescimento espiritual e o aperfeiçoamento no Ministério Diaconal em nossas igrejas e principalmente na obra do Senhor”, disse o presidente. Os cantores Hédio Jandre e Robson Duarte participaram na adoração ao Senhor com lindos cânticos. Na primeira noite, a men-

sagem foi proclamada pelo pastor Roberto da Silva Carvalho, pastor da PIB de Cabo Frio, onde o Senhor falou profundamente aos corações dos presentes. Ressaltou a importância da integridade dos diáconos nos dias atuais. Falou sobre o Decálogo dos Diáconos, a importância de observarmos e colocarmos em prática. Na segunda sessão, além da leitura dos relatórios, o Dc. José Octávio dos Santos, Coordenador da Região Sudeste para a realização do I CONAM (1º Congresso

dos Diáconos Batistas das Américas), falou sobre a importância da realização do Congresso no Brasil, principalmente sendo em nosso estado. Solicitou que todos os presentes abraçassem esta oportunidade e divulgassem em suas secções. “…que os amados irmãos se envolvam neste Congresso, pois é uma ótima oportunidade de ouvir homens de Deus, principalmente os preletores de outros países”, disse o Dc. José Octávio. Depois de um período de oração, passou a escolha da

nova diretoria para o biênio que ficou assim composta: Presidente: José Alcy Aires 1º Vice Presidente: José Furtado 2º Vice Presidente: Djalma Cabral 1ª Secretária: Ivanete da Silva Barbosa 2º Secretário: Sérgio Neves 3ª Secretária: Sebastiana Tomaz da Silva O Diácono João Corcino, com seus 86 anos, foi homenageado como Presidente de Honra do Retiro. Na terceira sessão, à noite, o Coro dos Diáconos do Retiro abrilhantou o culto com vários hinos de exaltação ao Senhor. Também adoraram o nosso querido Deus o Grupo Musical “Os Levitas”. Logo após, ouvimos a mensagem do Senhor, através do teu servo, o pastor Nilson Godoy, da SIB de Nova Friburgo, RJ. Tendo como base o texto bíblico em Atos 13.20 a 22, 36. “... Deus nos achou através das marcas, porque foi Jesus que nos marcou. Somos servos e temos que consagrarmos por inteiro. Somos desafiados a sermos padrão de integridade”, disse o pastor. Que o Senhor derrame as suas bênçãos sobre a vida de cada retirante, principalmente da nova diretoria.


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Tornar Cristo conhecido em Parintins e Parintins conhecido pela pregação do evangelho

Luciene Fraga Departamento de Ação Social da CBB

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Salmo 82.4 registra: “Livrai o pobre e o necessitado, tirai-o das mãos dos ímpios”. O contexto dessa passagem faz-nos refletir sobre a importância da igreja envolver-se com as necessidades da comunidade a qual está inserida, proclamar o evangelho, e pleitear a causa do pobre. Pensando neste aspecto, o Departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira traz o exemplo de uma igreja que tem sido um diferencial na região do Amazonas, baseado nos depoimentos do pastor Davi Glauci, da Primeira Igreja Batista em Parintins, e da irmã Ester Camilo, líder da base de Asas do Socorro, em Santarém, PA. A Primeira Igreja Batista de Parintins, na ilha de Partintins, no Amazonas, a 61 anos tem realizado atividades permanentes através do Instituto Batista Clen e Ethel Hardy (atualmente Colégio Batista de Parintins). Curso de habilitação básica em saúde, cursos técnicos de auxiliar de enfermagem, turismo, higiene bucal, radiologia e recursos humanos. Outras ações tem surgido através de parcerias com a organização Asas de Socorro, que tem a missão de proclamar o Evangelho e apoiar as ações da Igreja Evangélica e outras organizações em áreas de difícil acesso, através de ministérios que agregam aviação e atenção integral ao homem. Esta parceria tem uma visão integral das necessidades humanas e comunitárias, definidas como temas multidisciplinares ou transdisciplinares, envolvendo os campos do conhecimento científico, social e espiritual. Este projeto tem contribuido substancialmente para promover melhorias em várias dimensões que afetam o desenvolvimento integral das comunidades ribeirinhas, o qual normalmente é dificultado devido ao isolamento da comunidade. Atualmente este projeto vem prestando atendimento médico-odontológico em 28 comunidades rurais inseridas ao longo dos rios Tracajá, Uaicurapá, Mocambo, Caburi, Curiá e Aduacá. Ele auxilia no fortalecimento das congregações evangélicas já

existentes e na implantação de novas, além de oferecer oficinas para professores, trabalhos com crianças e atividades evangelísticas. A parceria com Asas do Socorro têm mobilizado cristãos profissionais de vários lugares do país para atender a emergente necessidade desta área da Amazônia. A dinâmica desse trabalho tem proporcionado o acesso a serviços e atenção básicos de saúde: melhora nas condições de vida e de saúde das famílias, na prevenção de doenças infectocontagiosas, na condição geral de saúde bucal; direito à prestação de serviços públicos como educação, proteção e assistência social; outro aspecto abordado é no que se refere à informação, capacitação e fortalecimento das comuni-

dades e suas lideranças em relação às responsabilidades do ente público, a seus direitos fundamentais, assim como sobre a proteção das crianças e dos adolescentes contra violência e abusos sexuais. Como fruto desta parceria já foram realizados treinamentos para 299 pessoas nas áreas de educação infantil, liderança e prevenção ao abuso e violência sexual infantil. Em 35 comunidades, levou-se assistência básica de saúde, iniciando-se oficinas sobre prevenção ao abuso e violência sexual para 475 adolescentes nas escolas, 880 crianças ouviram histórias bíblicas, brincaram e aprenderam escovar os seus dentes. Os trabalhos ribeirinhos têm levantado diversos missionários autóctones, capacitados pelo CTL (Centro de

Treinamento de Líderes Profª Eglantina Lessa), instituto implantado pela igreja, sob a coordenação do pastor Moacy Paulino, o qual oferece capacitação teológica e profissional a alunos ribeirinhos e indígenas.

Através desta parceria há o fortalecimento para romper as distâncias entre as pessoas, trabalhar nas comunidades de forma integral e produzir transformação para honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo.


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ponto de vista

A

informalidade nos expõe. A formalidade nos esconde. A nossa tendência é a formalidade porque, na verdade, temos medo de abrir o nosso coração na comunhão do Corpo de Cristo – a Igreja. Por esta razão, precisamos ter mais mesas que se traduzam em mais comunhão, informalidade. À mesa somos iguais. Em torno dela compartilhamos a fé na suficiência de Cristo, a nossa esperança, o coração, nossas mazelas e nossas expectativas. Aprendemos a ver o outro com mais naturalidade sem cobrarmos desempenho e sem o julgarmos. O Senhor Jesus gostava muito de estar à mesa com os Seus discípulos, religiosos e os párias da sociedade espartana. Ao seu

redor, a comunicação é mais real, menos hipócrita. Nela rasgamos o coração muitas vezes ferido com as decepções da vida e podemos experimentar a cura pelo amor fraterno. A nossa experiência com Cristo passa pela confissão, do arrependimento e do perdão. Nesta circunstância, entendemos mais o outro, percebemos com mais clareza como servi-lo em amor. À mesa, lugar comum, há confrontação com os ensinos de Cristo e a disposição do coração em buscar a cura. Esta sociedade chamada cristã – referindo-me ao contexto da Igreja de Jesus – está doente e precisa da terapia da fraternidade. Carece da festa do Cordeiro onde as pessoas estão presentes não por seus

méritos, mas pelos méritos de Jesus, nosso Salvador e Senhor. Estar à mesa pode desencadear a metamorfose das entranhas, a renovação da mente e a prontidão do espírito em fazer toda a vontade de Deus. A experiência nos leva ao descanso, pois ao seu redor temos a capacidade de relaxar, refletir e ouvir os conselhos do Pai através dos irmãos comungantes. A mesa da comunhão é a da graça que basta, do reconhecimento de nossa incapacidade de perceber tantas coisas boas e edificantes e do quebrantamento operado pelo Espírito Santo aplicando o Senhor Jesus às nossas vidas. Em casa, na igreja e na vizinhança precisamos de mais mesas. Foi em torno dela que

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a mulher pecadora se achegou a Jesus, quebrantada e confessando os seus pecados, para ser perdoada, onde o perfume do amor, perdão e da aceitação do Senhor se fez sentir muito forte. Jesus foi para a casa de Zaqueu e sentou com aquele publicano que, arrependido e profundamente impressionado com o Salvador, confessou seus pecados. Por isso Jesus deixou muito claro a Sua missão em Lucas 19.10: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”. Mesa é oportunidade de ouvir, falar, refletir, ajudar, encorajar e criar para agir sempre em favor do próximo e para a glória do Criador. É nela que devemos ter comida e bebida para todos; comunhão e expressão; afe-

tuosidade e aceitação; sinceridade e integridade; graça e receptividade e o olhar profundo e perscrutador do Senhor. Somos convidados a participar da Mesa do Senhor – a mesa do amor, da graça, misericórdia, justiça, entrega, do sacrifício, da consagração e da ação que faz muito bem ao outro. Que tenhamos mais mesas – da comunhão, articulação, dedicação e santificação. Onde podemos chorar, rir e exercer a empatia e a simpatia sempre em Cristo Jesus. Que a nossa vida tenha sempre a experiência de sentarmos ao seu redor com as pessoas simples e sofisticadas para exercermos o nosso testemunho cristão exaltando o Cordeiro, Aquele que é a razão da nossa esperança e da nossa fé.

não devemos aceitar legalizar nossos cursos de Teologia, pois isso seria ir contra nosso princípio de separação entre igreja e Estado. Seguindo este argumento então as igrejas devem pedir baixa em seu CNPJ e deixar de entregar a declaração anual de Pessoa Jurídica à Receita Federal? Tenho a impressão de que neste assunto existem causas “ocultas” ou “místicas” não declaradas, que não conseguem dar conta em responder estas questões. Não defendo o MEC, o que defendo é a legalidade. Se para oferecer cursos de graduação a lei exige a oficialização, não há outro caminho, como não há outro caminho de manter uma igreja sem a devida legalização. É uma questão de respeito à lei. Mas também é uma questão de conhecer a legislação educacional e saber se valer dela para a manutenção de nossa liberdade religiosa. E isso nossos seminários oficializados estão sabendo fazer em geral. Pena que, em geral, quem discute o problema o faz sem conhecer a legislação e, muita vez, sem avaliar os

projetos pedagógicos destes seminários. Precisamos ter coragem de colocar esse assunto sobre a mesa e discuti-lo com fatos, em vez de passionalmente. Mas isto (MEC) é apenas um detalhe. O importante aqui é a valorização do bom preparo de nossos futuros líderes. Não basta saber fazer coisas, é preciso ter fundamentação bíblica e teológica para não ser seduzido pelas ideologias do mundo, para saber como conduzir com segurança o povo de Deus neste mundo sem Deus. Como pregar profunda e seriamente a Palavra, como cuidar de vidas, aconselhar, etc, sem o devido preparo (com MEC ou sem MEC)? Precisamos parar de tratar a dedicação ao estudo e à pesquisa como um pecado e tarefa de desocupados. Temos duras advertências contra a preguiça na Bíblia. Vamos colocar a mão na consciência e rever nosso posicionamento sobre o assunto. Vamos valorizar o estudo da Bíblia, da Teologia, para aprofundar mais ainda nossos sermões, palestras, aconselhamento ao povo, etc.

observatório batista LOURENÇO STELIO REGA

N

as décadas de 70 e 80, líderes exigiam que os seminários formassem pastores e não teólogos. Já ouvi muitos sermões e palestras em que o preletor faz descaso contra o estudo, como se a dedicação ao conhecimento bíblico e teológico fosse algo demoníaco ou perda de tempo. Hoje tenho ouvido até líderes de elevada magnitude afirmarem que o que forma um pastor não é um curso de Teologia e, muito menos, reconhecido pelo MEC. De fato o que faz uma pessoa ser pastor é ser portadora do dom e vocação pastoral, é o chamado de Deus, mas isto não é tudo. Nessa linha de raciocínio tenho a impressão que podemos estar defendendo a ideia de que se é vocacionado vai dar certo! Os fracassos com algumas de nossas instituições denominacionais demonstraram o inverso. Creio que essa argumentação contra o estudo e o preparo de um líder não passa de sofisma. Você iria num médico apenas considerando que ele é vocacionado como médi-

co, contudo, sem ter ele se preparado para o exercício da Medicina? Um pastor é como um “médico” de vidas, se não for preparado para o exercício de seu dom e vocação fará muito estrago na vida de suas ovelhas e da igreja, como tem ocorrido em muitas ocasiões. Nosso vício pragmático é uma das causas deste maléfico sofisma, pois reduzimos Cristianismo a trabalho na igreja, então um jovem vocacionado deve apenas aprender a pregar, dirigir assembleias, fazer visitas, redigir atas e pronto. Deve aprender a fazer coisas. Para que investir mais tempo??? Assim, os seminários precisam formar pastores e não teólogos! Pergunto: é possível formar médicos, sem Medicina? É possível formar engenheiros, sem Matemática? Precisamos ter coragem de colocar estes argumentos no cadinho da prova. Quanto à oficialização dos cursos teológicos pelo MEC, já procurei demonstrar em diversas ocasiões que a demonização que é feita sobre o assunto deixa de considerar a legislação vigente e

experiências bem sucedidas em nosso meio. A legislação dá liberdade curricular e se um seminário quer ser liberal, conservador ou fundamentalista, é opção de sua mantenedora. A escolha de professores, modelagem de currículo, etc, vai depender de qual cor se deseja dar ao curso. Agora pergunto: como manter cursos de graduação à margem da Lei? Se um curso é de graduação ou pós-graduação em Teologia deve ser legalizado em vez de funcionar de forma clandestina. Pergunto mais: se podemos dar aos nossos alunos condições de ter um diploma reconhecido que lhe proporcione reconhecimento público, oportunidade de prosseguir em seus estudos em outros níveis para melhor servir ao reino de Deus, por que não o fazemos? O pior de tudo é que, por desconsiderarmos este assunto há seminários (inclusive batistas), “esquentando” diplomas de cursos livres, oferecemcursos clandestinamente à margem da lei. Por que não se reclama contra isso? Outro dia vi numa lista de internet argumento de que



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