ANO CXVIII EDIÇÃO 39 DOMINGO, 29.09.2019
R$ 3.20 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
FUNDADO EM 1901
Escola Pamosi leva o Evangelho aos surdos em Angola
Surdos em Angola são o alvo da campanha Doe Esperança 2019. A Escola Pamosi, através do ensino da Linguagem de Sinais e do método Braile, tem ajudado a melhorar a comunicação do Evangelho em Angola. Pessoas que também tinham dificuldades para falar com seus próprios familiares, agora podem se comunicar e conhecer o verdadeiro Amor, Jesus Cristo.
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Vida em Família
Notícias do Brasil Batista
Arte & Cultura
Notícias do Brasil Batista
Interatividade na família
#VemPraVida
Representação do real
Voz da esperança
Texto fala sobre o uso do celular entre as famílias
Confira o último texto da série da JBB
Coluna apresenta peça sobre suicídio
Leia a entrevista com Telma da Costa
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REFLEXÃO
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EDITORIAL
As últimas de Setembro Chegamos ao fim de mais um mês. Durante setembro tratamos de pautas importantes por aqui, como o Mês de Missões Nacionais e o Setembro Amarelo, abordado através da Campanha #VemPraVida, da Juventude Batista Brasileira. A edição desta semana traz o último texto desta série da JBB. O tema do texto é “Quando o sofrimento é
traduzido fisicamente”. Na mesma página você vai ler sobre o trabalho do Comitê de Capacitação e Liderança da JBB com a Juventude Batista do Maranhão. Ainda falando a respeito do Setembro Amarelo, a Coluna Arte e Cultura apresenta a peça “O quanto você se importa?”, que retrata os conflitos de uma jovem à porta de uma ação sui-
O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901
cida, onde o público, compenetrado, acompanha cada passo dos possíveis motivos que levam uma pessoa a escolher o fim da sua vida, como resposta ao silenciar de uma profunda dor. Nós conversamos com a Telma Costa. Ela é dubladora e tem realizado palestras sobre esperança. Na página 12, a entrevista completa a voz brasileira da personagem Cristina Yang,
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão Júlio Cesario Roza (Reg. Profissional - MTB 0040247/RJ) CONSELHO EDITORIAL Francisco Bonato Pereira; Guilherme Gimenez; Othon Avila; Sandra Natividade
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da série americana Greys Anatomy, e Betty, de Toy Story. E, como é de costume, nossos textos de reflexão, as Notícias do Brasil Batista, Colunas e muito mais. Que Deus te abençoe. n
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Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Folha Dirigida
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O desafio de seguir a Jesus José Manuel Monteiro Jr. pastor, colaborador de OJB
Jesus tinha plena consciência que a multidão que ia atrás dEle o seguia porque estava atrás dos milagres que Ele operava. Eles não estavam dispostos a trilhar o caminho da renúncia e do compromisso e, por isso, as palavras pronunciadas por Cristo neste texto são tão importantes. A guisa de introdução destacamos duas coisas. Primeiro - Jesus não dirigiu Sua proposta a um grupo específico de pessoas (Marcos 8.34). Jesus não dirigiu Sua Palavra somente a Seus discípulos, mas também a multidão que estava com Ele. O desejo de Cristo é que todos possam segui-lo. Seguir a Cristo é o maior projeto de vida que um ser humano pode ter. Segundo - Jesus exige de nós aquilo que Ele mesmo cumpriu (Marcos 8.34). É fato! Jesus nunca chamou os homens a fazer ou enfrentar nada que Ele mesmo
não estivesse preparado para fazer ou enfrentar. Ele exige porque primeiro foi o modelo para Seus seguidores. O teólogo William Barclay com propriedade diz: “Jesus tem direito a nos pedir que carreguemos uma cruz, porque Ele a carregou primeiro”. Tendo feito estas observações iniciais, vamos nos deter no tema sugerido desta reflexão. Por que é um grande desafio seguir a Jesus? Quero elencar aqui alguns pontos para a nossa reflexão. Em primeiro lugar, precisamos responder positivamente a seu chamado (Marcos 8.34) “Se alguém quer”. Observe que Jesus não obriga, Ele simplesmente diz que se alguém quiser, pode segui-lo. A soberania de Deus não anula a vontade humana. É preciso existir uma predisposição para seguir a Cristo. Precisamos parar de dar desculpas, de colocar obstáculos para não cumprirmos o chamado de Deus. Por que é um grande desafio seguir a Jesus?
Em segundo lugar, envolve sair da condição de expectadores para sermos seguidores (Marcos 8.34) “Vir após mim”. Na verdade – muitos são admiradores de Cristo, mas não seguidores. Ser seguidor de Cristo significa manter um relacionamento com Ele, seguir Suas pegadas. O nosso relacionamento com Jesus se torna mais profundo à medida que o nosso amor por Ele aumenta. Warren Wiersbie diz: “Em nossas Igrejas temos expectadores demais e participantes de menos”. Por que é um grande desafio seguir a Jesus? Em terceiro lugar, pela renúncia radical (Marcos 8.34) “A si mesmo se negue”. Negar a si mesmo é abrir mão do que eu sou para viver aquilo que Deus deseja que eu seja. Hernandes Dias Lopes afirma: “Negar a si mesmo não significa aniquilação pessoal, mas rendição total a vontade de Deus”. Por que é um grande desafio seguir a Jesus? Em quarto lugar, por causa da exi-
gência da vereda do sacrifício (Marcos 8.34). Estamos vivendo uma época onde não queremos sacrificar nada, principalmente em prol do Reino de Deus. O que significa tomar a cruz? Cruz é símbolo de morte. Implica dizer que precisamos ter disposição para morrer para o pecado a fim de agradar a Deus. Jesus ensinou que a consequência do pecado é a escravidão. Por isso precisamos morrer para o pecado, para que não vivamos escravos dele. Por que é um grande desafio seguir a Jesus? Em último lugar, requer confiança absoluta nEle (Marcos 8.34) “Siga-me”. Para seguir alguém é necessário que confiemos. Quem quiser seguir a Cristo, necessita confiar plenamente nEle. Termino com as palavras de William Hendriksen: “Aqui, o sentido de seguir a Cristo é o de confiar nEle, caminhar em seus passos e obedecer ao seu comando, por gratidão pela salvação nele” n
Há também aqueles que tentam colocar o Senhor debaixo de uma tradição, seja ela católica ou protestante. Para esses, não importa o que Deus já nos disse em Sua Palavra, pois o que realmente é levado em conta é aquilo que os antigos nos passaram. Não consideram que os antigos não eram os donos da verdade, assim como nós também não somos. O que temos que deixar para as próximas gerações é que olhem para Cristo. Que amem a Cristo acima de todas as coisas. Que sigam e sirvam a Cristo baseados na Palavra dEle, pois ela nos é suficiente. Que imitem a Jesus em seu cotidiano. Isso sim é entrega e submissão.
Fujamos da tendência humana de querer moldar Deus aos nossos costumes e crenças. Fujamos dos falsos ensinamentos. Que jamais sejamos o alvo da nossa adoração. Nunca teremos dignidade moral e espiritual para isso. Fujamos das tradições que desejam prender a Deus. Fujamos de nós mesmos e de tudo aquilo que tende a nos levar a pensar que Deus é nosso no sentido de posse. Em Cristo, Deus é nosso no sentido de paternidade. E o Pai merece toda a nossa obediência. O Pai é digno de ser adorado em espírito e em verdade. Deus é de fato nosso quando nós nos entregamos totalmente a Ele. n
O Senhor é o meu Deus quando a Ele eu me entrego Edson Landi
pastor, colaborador de OJB
“Meu Deus” não deve ser compreendido no sentido de posse e, sim, no sentido de entrega. Ele é o meu Deus porque eu entreguei minha vida a Ele. Sendo Ele o meu Deus, entendo que a minha vida deve ser guiada pela vontade dEle e jamais pela minha. Se minhas ações e ambições não estão glorificando o meu Deus, preciso parar imediatamente e mudar a minha postura. A teologia da prosperidade mostra de modo insolente e blasfemo que, nela, Deus é o servo do homem. Ele está sempre disposto a cumprir a nos-
sa agenda e a nos encher de riquezas materiais. Esse pensamento avarento enxerga a fé como um instrumento que possibilita o homem a controlar a vontade de Deus. Muitas letras da atual música gospel colocam o homem no centro do louvor. A adoração antropocêntrica é uma forma horrenda e orgulhosa que o homem criou para exaltar-se. Se você ou sua Igreja tem cantado músicas assim, pare imediatamente! Há inúmeras canções, antigas e atuais, que são coerentes com as Escrituras. Que dão a Deus o devido louvor. Que apontam para o Senhor dos exércitos, que está assentado em Seu alto e sublime trono.
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O que vamos cantar! Jeferson Cristianini
pastor, colaborador de OJB
Nós, como povo de Deus fomos formados para cantar. Cantar enquanto aqui estivermos e cantarmos na Nova Jerusalém. Depois de entender que vamos cantar nessa vida e por toda eternidade, agora precisamos entender o que vamos cantar. Os salmos nos ensinam a cantar na presença dos santos e o Novo Testamento nos aponta para a realidade do coro celeste. João, ao narrar a sua visão dos salvos glorificados, deixou registrado assim: “[...] vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestido de vestiduras brancas, com palmas nas mãos e clamavam em grande voz dizendo: Ao nosso Deus, que está assentado no trono e ao Cordeiro pertence a salvação” (Ap 7.9 e 10). Essa será nossa canção por toda a eternidade e deveria ser nossa canção, aqui e agora, a fim de que os incrédulos creiam nessa mensagem e possam estar conosco cantando na eternidade esse lindo e profundo refrão. O salvo é aquele que deixa a Palavra de Deus ecoar dentro do ser e por isso canta de forma natural em resposta a graça e Deus e, por isso, quando se reúne com a família cristã, ele ama cantar. O salvo canta e une a sua voz com seus
irmãos em louvor e adoração a Deus pelo sacrifício de Jesus, o Filho de Deus Pai. Independentemente do estilo das canções, o povo de Deus gosta de cantar, em qualquer extremidade do mundo. Nossas canções, cânticos espirituais e hinos devem estar centrados na Palavra de Deus e somente nela. A canção do salvo é aquela que tem suas raízes nas Escrituras Sagradas e por isso agrada a Deus e edifica as pessoas que ouvem e cantam. Cantamos para exaltar a glória de Deus, mas somos ricamente abençoados quando cantamos, pois, refletimos - ou deveríamos refletir - na letra que estamos cantando e a junção de nossas vozes alcança os ouvidos dos que não são salvos e que estão sendo trabalhados pelo Espírito Santo. A música da Igreja local deve espelhar sua teologia. A Igreja canta o que crê, ou seja, ao cantar, a Igreja local expõe sua teologia e dá testemunho de sua doutrina. Martinho Lutero disse: “A música é o melhor remédio para quem está triste, pois devolve a paz ao coração, renova e refrigera. A música é um belo e glorioso presente de Deus, muito semelhante a Teologia”. Música e teologia devem andar de mãos dadas. O que contemplamos hoje é uma enorme quantidade de canções do “universo gospel” com péssima teologia e sem fundamento bíblico, quase que sempre uma música focada no ser humano e
Olavo Feijó Pastor & Professor de Psicologia
Jesus é “O” caminho “Disse-lhe Jesus: Eu sou o cami- do espírito, tem a capacidade de se nho, e a verdade e a vida; ninguém expressar usando símbolos humanos vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). da realidade. Chegar ao Pai é o mesmo que Jesus, pregando sobre Sua mis- atingir o ponto ideal e final do nosso são terrena, usou uma comparação desenvolvimento, transformando-nos concreta e, ao mesmo tempo, dinâ- em “pessoas maduras, alcançando a mica. “Ele disse: Eu sou o caminho... estatura espiritual do Cristo” (Efésios Ninguém pode chegar até o Pai, a não 4.13). Por ser parte do Deus Trino, Ele ser por Mim” (Jo 14.6). é ao mesmo tempo “o princípio e o A Bíblia rejeita o ensino do pan- final de todas as coisas” (João 1.1). teísmo, cuja doutrina básica declara Jesus Cristo é a vida eterna. Quando que “tudo é deus”, desde a insignifi- aceitamos Jesus como nosso Cristo, cante ameba, até a complexidade do este senhorio espiritual transforma universo. O Deus revelado por Jesus nossa natureza enferma e desfiguraCristo é “o Pai”. O Pai Jeová existe, da, restaurando em nós o plano oriocupa espaço espiritual, mesmo sen- ginal do Senhor. Jesus é O caminho. não na glória de Deus. Para os cristãos, a boa música é aquela que tem fundamento bíblico teológico, ancorada nas Escrituras Sagradas. A sã doutrina de uma Igreja local deve ser contemplada nas escolhas das letras das canções, cânticos e hinos. Aqui não falo de estilo musical ou de gêneros musicais e sim de conteúdo, ou seja, letra que reflita a teologia bíblica. Uma das dificuldades de nosso tempo, para além das discussões dos estilos
musicais, são as canções centradas no ser humano e não em Deus. Há muitas canções feitas por homens e para os homens, a fim de que o ser humano seja tocado pela melodia envolvente e pela letra de autoajuda gospel, e não para exaltar a glória de Deus. Iremos cantar a Bíblia para que nossa música agrade ao Pai e alcance os pecadores perdidos. Iremos cantar o Evangelho, que é o poder de Deus para a salvação. Vamos cantar. n
Minha razão de viver: Multiplicar Marinaldo Lima
pastor, colaborador de OJB
Quando eu olho “nossa Pátria amada e imensa” Compreendo minha razão de viver: É pregar o Evangelho de Cristo Aos milhões que nEle precisam crer. Quando eu vejo “nosso povo humilde e bom” Digo a Deus: “eis a minha petição”: Que por todos lugares da minha Pátria Se conheça a mensagem de salvação.
Então, vamos multiplicar as orações Por todo este povo brasileiro. Grande clamor levantemos a Deus Sob este tão imenso Cruzeiro.
Então, vamos multiplicar os líderes Capacitando-os a ensinaram a mensagem. Inspirando todos os crentes batistas A pregarem as boas novas com coragem.
Então, vamos multiplicar os discípulos Dispostos a seguir nosso Senhor. Para que todos aprendam a Verdade E ensinem uns aos outros com amor.
Então, vamos multiplicar compaixão e graça Que alcancem os corações dos pecadores, Levando-os ao sincero arrependimento, Libertando-os dos seus fardos, suas dores.
Então, vamos multiplicar as Igrejas Dando ao reino um grande incremento. Igrejas que se tornem missionárias Para o Evangelho ter grande crescimento.
Vamos deixar que Cristo viva em nós Para evangelizarmos nosso amado país E vermos “do oriente ao ocidente” E “do norte ao sul” o nosso povo feliz. n
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Avaliando a nossa adoração a Deus
Walmir Vieira
pastor da Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro
Para termos certeza de que estamos adorando ou cultuando da maneira, forma e atitude certas, precisamos nos fazer e respondermos afirmativamente as seguintes perguntas: a) Estamos adorando ao Deus único e verdadeiro, Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo?
b) Estamos adorando, contando com a ajuda de toda a Trindade Divina, tendo Jesus como mediador e o Espírito como ajudador? c) Estamos adorando com a intenção certa, isto é, agradar a Deus e não primeiramente a nós? d) Estamos adorando fundamentos nas Escrituras Sagradas e no Evangelho de Jesus? e) Estamos adorando cientes de possíveis influências espirituais malignas
e não permitindo que elas interfiram na nossa adoração? f) Estamos adorando conscientes de que nosso cansaço e cuidados humanos podem afetar nossa adoração e, com isso, ela pode ser oferecida de maneira superficial? g) Estamos adorando na certeza de que nossos pecados foram confessados e perdoados por Deus? h) Estamos adorando com a motivação correta que é prioritariamente:
edificar-se na Palavra de Deus e buscar a pessoa de Deus e não os seus favores? i) Estamos adorando em consonância com os demais membros da congregação e respeitando a história de nossa comunidade de fé? j) Estamos adorando desejosos de que nossa adoração se prolongue no cumprimento da missão e em ações diárias que glorifiquem a Deus? n
(Hb. 8.12). Em segundo lugar, é preciso viver de forma que agrade a Deus, pois de nada adianta apenas conhecê-lo. É necessário que nossas atitudes demonstrem isso. Devemos ter um viver e um agir que reflita total reverência e respeito ao Senhor. “Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade” (I Jo 1.6). Como está sua vida? Acha que está agradando ao Senhor? Que tal deixar as coisas mundanas e se entregar ao Senhor de todo seu coração, de toda sua
alma, e com toda a força de sua vida? Ele vai ajudar você a ter um bom caráter e a se desviar do mal. Em Cristo você poderá ter uma vida nova. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co. 5.17). O Espirito Santo lhe dará uma nova vida, reformada, reabilitada, fazendo com que viva uma união vital com Cristo. Por ocasião da conversão, não apenas viramos uma página de nossa vida velha, começamos uma nova, sob o controle de um novo Mestre. n
Conhecer Deus
Silvio Alexandre de Paula pastor, colaborador de OJB
“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor, como a alva, a sua vinda é certa, e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia (a última chuva) que rega a terra” (Os. 6.3). Muita gente fala sobre conhecer Deus. No entanto, o que realmente significa isso? Destacaremos, através das Escrituras Sagradas, duas maneiras pelas quais uma pessoa pode conhecer Deus:
Primeiro é ter um relacionamento pessoal com o Senhor: Isso começa no momento em que percebemos nossa necessidade de estar com Ele, quando admitimos que somos pecadores, quando nos arrependemos de nossos pecados e pedimos que Jesus entre em nossos corações e seja autoridade em nossas vidas. Podemos conhecer ao Senhor nesse sentido, pelo o que Cristo fez na cruz para remover a barreira do pecado que nos separava do Pai. “Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais”
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O JORNAL BATISTA Domingo, 29/09/19 VIDA EM FAMÍLIA
Família, crianças e celulares Recentemente, eu minha esposa fomos a um restaurante em um lugar muito aprazível, próximo a uma bela praia tendo um mar calmo à nossa frente e árvores frondosas oferecendo uma refrescante sombra. Mas, para nossa infelicidade o garçom nos levou até uma mesa que estava uma família com uma criança de uns quatro anos. Até aí, tudo bem. Trabalhamos com famílias e nada melhor sentar-se próximo de uma família. Mas, por trabalhar justamente com famílias, criamos o hábito de observar as pessoas. Isso acontece nos aeroportos, restaurantes e por onde passamos. Não sei se você sentou-se em uma cadeira e observou as pessoas em famílias. É muito interessante. Mas, voltando ao restaurante, o que nos chamou a atenção foi que, das cinco pessoas daquela família, quatro estavam usando celulares. Sendo que a criança estava vendo aqueles joguinhos infantis e com o som bem alto.
Não vimos, em nenhum momento, os pais pedindo para baixar um pouco o volume. Com a chegada da refeição, qual foi a reação da criança? Simplesmente não quis comer e preferiu ficar com o celular. Incomodados com a situação, pedimos ao garçom para trocar de lugar, sem que a família, aparentemente, se desse conta desta nossa atitude. Estamos vivendo dias complicados para viver em sociedade. As pessoas, na praia, por exemplo, querem ouvir, no mais alto volume, sua música preferida. O pior ainda é a qualidade dessa música. Nos restaurantes, há uns 20 anos a praga do aparelho de televisão está espalhado por todos os cantos impedindo de se ter conversas ao redor da mesa. Celular é importante, mas será que não dá para guardá-lo na hora sagrada das refeições à mesa, especialmente quando estamos na companhia de outros e ainda mais com os familiares?
Um amigo meu instituiu (não sei se ainda continua), a caixinha do celular. Quando suas filhas, genros e netos iam almoçar em sua casa, todos colocavam o bendito aparelho numa caixa e só era permitido ter de volta com sua autorização. Eu me lembro que quando nossas filhas eram pequenas (naquele tempo os celulares não eram tão populares como nos dias de hoje) e íamos a um restaurante levávamos caneta e, enquanto a refeição não chegava, ficávamos brincando de “jogo da velha” e de “forca”. Hoje, estamos fazendo o mesmo com nosso neto, Theo. Todas as vezes, quando vamos almoçar juntos, em um restaurante, procuramos dar-lhe atenção brincando dessas mesmas brincadeiras. Um desafio para os pais hoje é administrar o uso de celulares não mãos dos seus filhos. Eu noto isso quando estou com minha filha, genro e neto. É uma luta! Mas, um grande passo, é os próprios pais serem exemplos neste sentido.
Não surtirá muito efeito, em uma mesa de restaurante, por exemplo, um pai ou uma mãe pedir para uma criança desligar o celular se eles mesmos não largam o aparelho ou se não estão dispostos a brincarem de “jogo da velha”, de “forca” ou “adedanha”. Além de gastarem tempo para selecionar os canais de Youtube que os filhos podem e não podem ver. Dá trabalho? Sim, dá muito trabalho. Mas como eu e minha esposa afirmamos: “Criar filhos não é tão difícil, mas dá muito trabalho”. O maior problema hoje, na criação de filhos, é que os pais não querem ter trabalho. n Pr. Gilson Bifano – Diretor do Ministério OIKOS (Ministério Cristão de Apoio à Família). Escritor, palestrantes e coacho de casais e famílias. Siga-o no Instagram: @gilsonbifano www.ministeriooikos.org.br Contato: oikos@ministeriooikos.org.br
MISSÕES NACIONAIS
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Minha Razão de Viver: Multiplicar Compaixão e Graça Venezuelano é alvo da compaixão e graça dos Batistas brasileiros. Jhonatan Blanco Hernandez é oriundo de Anzoátegui, estado da Venezuela, e veio para o Brasil por causa da grande crise econômica em seu país. Ele “deixou suas duas filhas, uma de quatro anos e outra de seis, na intenção de conseguir recursos para sustentá-las dignamente. Assim, em maio de 2018, ele chegou à cidade de Pacaraima, onde ficou dois meses morando nas ruas e passando muitas dificuldades, até que foi acolhido por irmãos de uma Igreja local. Em seguida, ele foi para Boa Vista, onde morou de favor em uma outra igreja enquanto realizava trabalhos temporários. Mas, por mais que se esforçasse, o que recebia não era suficiente para manter a sua família na Venezuela. Foi em Boa Vista que Jhonatan conheceu a Missão Brasil Venezuela, projeto que oferece serviços médicos, odontológicos, lavagem de roupa, discipulado e, ainda, o cadastro para a interiorização de refugiados venezuelanos. De lá, ele foi encaminhado, por meio de um avião da Força Aérea Brasileira, para a Casa Minha Pátria, em São Paulo. Nessa segunda fase, ele viveu com outros venezuelanos que passaram pelo mesmo processo, até ser acolhido por uma igreja cadastrada no programa “Igreja Acolhedora”, a Primeira Igreja Batista do Andaraí-RJ, do pastor Osiris Marques. Após quase perder completamente suas esperanças de sobreviver, hoje o
jovem homem tem um lar, um emprego e ainda uma nova vida em Cristo Jesus. Assim como o Senhor Jesus, que em vários momentos encheu-se de compaixão diante da multidão que perecia
como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36), essa é a Igreja de Cristo atenta às necessidades das pessoas ao seu redor e multiplicando discípulos, através da compaixão e graça.
Este é um dos testemunhos da Campanha Minha Razão de Viver: Multiplicar, da Mobilização deste ano. Sua Igreja já está engajada? Confira todo material no site: www.minharazaodeviver.org.br. n
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
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Associação das Igrejas Batista de Mogi das Cruzes e Adjacências celebra 3a Assembleia Anual Liderança das Organizações e diretoria foram eleitos. Cleverson Pereira do Valle
pastor, presidente da AIBAMCA
A Associação das Igrejas Batistas de Mogi das Cruzes e Adjacências (AIBAMCA) reuniu-se em Assembleia Anual pelo terceiro ano consecutivo, nos dias 13 e 14 de Setembro de 2019, no templo da Igreja Batista em Brás Cubas, em Mogi das Cruzes-SP. Foram dois dias de muita inspiração, edificação, comunhão e adoração. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente, pastor Jair Braz, junto com a sua diretoria e o diretor executivo, pastor Tércio Resende de Paula. No dia 13 fomos abrilhantados com o conjunto de crianças da IB Brás Cubas e a irmã Priscila Dias conduziu a música com diversos músicos das Igrejas da Associação. O pastor Izaias Martins trouxe uma devocional; em seguida, usaram da palavra os representantes da Junta de Missões Mundiais (JMM) e Junta de Missões Nacionais (JMN), pastores Anderson Barros e Enoque Paz. A mensagem da noite foi transmitida pelo pastor Jair Braz. Diversos expositores estavam lá para divulgar livros, bíblias, produtos de lim-
Diretoria da AIBAMCA peza e outros materiais. Mauro Araújo e Jean Lopes, vereadores da cidade e também membros de Igrejas Batistas, participaram da Assembleia. No dia 14, pela manhã, ouvimos a devocional com o pastor Joel Lima e foram deliberados diversos assuntos. O diretor executivo, pastor Tercio Resende de Paula, trouxe seu relatório que foi apreciado pelo plenário e aprovado. Também ouvimos o relator do Conselho Fiscal irmão Alberto Alves. As comissões de tempo, local e orador, ingresso de novas Igrejas e eventuais deram seus relatórios. Foi recebida na ocasião a Igreja Batista em Brás Cubas que, inclusive, já estava acolhendo os mensageiros. O pastor Nino apresentou a proposta de Calendário
Diretoria e presidentes das Organizações de Eventos da AIBAMCA para 2020. Foi realizada as eleições das organizações internas que ficaram assim: Gedeão Alves, presidente dos Homens; Andréia Camargo Souza, presidente da MCM; Fernando Dias dos Reis, presidente dos Diáconos; e pastor Anderson Bavoso, líder dos jovens. Foi eleita a nova diretoria da AIBAMCA, que ficou assim: Pastor Cleverson Pereira do Valle (IB Vila Natal) - presidente; Pastor Orlando Andrade (IB Vila Cintra) - 1º vice-presidente; Pastor José Januario da Silva Filho (IB Cesar de Sousa) - 2º vice-presidente; Pastor Ildo Dias (Tabernáculo Batista de Suzano) - 1º secretário;
Gedeão Alves (IB Brás Cubas) - 2° secretário; Geraldo Lopes (IB Jardim Esperança) - 3º Secretário. A diretoria tomou posse junto aos presidentes das Organizações. Na parte da tarde ouvimos uma excelente palestra sobre a Igreja e as mídias sociais com o pastor Marcos Davi da Primeira Igreja Batista no Jardim das Indústrias em São José dos Campos-SP. No encerramento da noite, o orador oficial foi o pastor Irland Pereira de Azevedo, pastor Emérito da Primeira Igreja Batista de São Paulo-SP. Ele trouxe uma rica mensagem sobre Cooperação. Tivemos, também, a participação do grande coral. A Deus toda a honra e toda a glória. n
Igreja Batista Emanuel, em Panambi - RS, realiza segunda edição do “Adorando Emanuel”
Programação recebeu jovens de 20 Igrejas da região. Loide Mücke dos Santos A noite de 23 de agosto foi marcada por um encontro maravilhoso, onde jovens de Panambi-RS e da região se reuniram no salão da Igreja Batista Emanuel para cultuar o nome do Senhor Jesus. Em torno de 350 jovens estiveram presentes para celebrar através de mensagens e muito louvor a temática “Jogo da Vida”. O evento contou com a presença dos pastores da Igreja e também organizadores do evento: pastor André Luiz Souza Silva, pastor Daniel Augusto de Oliveira (o “Dan”) e pastor Josemar Valdir Modes. O 2º Adorando Emanuel marcou o encerramento do mês da Juventude e dos Adolescentes, sendo dia 04 de agosto o dia do Adolescente Batista e dia 18 o dia do Jovem Batista. Foi um momento de muita alegria, energia, Palavra de Deus, empolgação, vibração e sintonia das 20 Igrejas ali representadas
Cerca de 350 jovens estiveram presentes para celebrar através de mensagens e muito louvor a temática “Jogo da Vida” e unidas em um só louvor a Deus. Um dos momentos marcantes da noite foi a mensagem ministrada pelo seminarista Kevin Tehlen que, falando sobre a temática “Jogo da Vida”, alertou os presentes que é necessário passar pelos obstáculos para sobreviver. Na mensagem ficou evidenciado que cada um de nós precisa conhecer e praticar os propósitos de Deus. A
preocupação não deve ser apenas ganhar ou perder na vida mas, sim, cuidar que em nossos relacionamentos, estudos e trabalho sempre o amor a Deus e ao próximo seja nosso objetivo inicial e final. Após a celebração, ainda houve um tempo de confraternização com cantina e jogos entre os jovens que competiram através de um circuito de provas onde
precisavam ajudar-se para que a equipe obtivesse êxito. Ao final, a equipe vencedora ganhou uma mesa de pebolim que será doada para a Associação de Voluntários Casa de Passagem Panambi (Avocap). Agradecemos a Deus pela sua direção neste 2º Adorando Emanuel, certos de que fomos abençoados por Ele nessa noite especial. n
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
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#VemPraVida Quando o sofrimento é traduzido fisicamente… Denise Barros Pereira
psicóloga (CRP/15-2027)
Setembro já ficou conhecido como o mês de intensificação de orientação a respeito do suicídio e valorização à vida. Este ano, a Juventude Batista Brasileira (JBB) instituiu como tema da campanha (setembro amarelo) Amar Vale a Pena. E é com base nisso que estamos intensificando as conversas sobre essas temáticas que estão cada vez mais próximas de nós enquanto Igreja. Nos últimos tempos é cada vez mais frequente chegar aos nossos ouvidos a notícia de comportamentos auto lesivos, ou mais comumente conhecido como automutilação. Diante disso, o que fazer? Como agir? Muitas vezes somos pegos de surpresa ao nos depararmos com alguém próximo com esse comportamento e ficamos sem saber o que fazer ou falar. Apesar de não ser um comportamento suicida, é um comportamento que precisa igualmente de cuidados, uma vez que sinaliza para nós que existe uma pessoa em sofrimento. A Automutilação Sem Intenção Suicida – também conhecida como ASIS – consiste no comportamento de alguém que está em sofrimen-
to e tem como principal objetivo o alívio da dor emocional. É como se a pessoa estivesse traduzindo o seu sofrimento psíquico em uma dor física. Apesar de o corte ser o método mais utilizado no processo de automutilação (90%), queimar-se, morder-se, bater-se e amputar um dos membros são outros métodos adotados por quem apresenta comportamento auto lesivo. Geralmente, as partes do corpo utilizada para descarga desse sofrimento são partes pouco visíveis, além de adoção de peças de roupa pouco usuais para a época do ano (casaco em dias de calor) podem ser utilizados com o intuito de esconder tais partes do corpo. Existem vários motivos alegados por quem pratica a automutilação. Contudo, os mais prevalentes consistem no alívio da dor emocional e a autopunição. É comum ouvirmos pessoas alegarem que quem tem esse tipo comportamento é porque quer chamar a atenção... Só que é importante entendermos que, quando alguém chega ao ponto de ferir a si mesmo, ela está demonstrando um grau de sofrimento e adoecimento tal que não deve ser minimizado. Pelo contrário, consiste em um grito de socorro; é sinal
de que a pessoa precisa ser ajudada a buscar tratamento. Quando nos deparamos com tal situação, em vez de criticar ou reprovar tal comportamento, devemos acolher a pessoa e conversar sobre o que está acontecendo – sem julgamentos e críticas – pelo contrário, buscando entender o que está se passando, nunca minimizando as queixas e os motivos do sofrimento, muito menos brigando, reprovando ou punindo, pois tais atitudes, só levarão ao afastamento e agravamento da situação. E lembrando, quando a pessoa chega a esse ponto (ASIS), é sinal de que está na hora de buscar ajuda de profissionais da saúde mental (psicólogo e psiquiatra). Precisamos ter em mente que a automutilação é um comportamento motivado por um sofrimento grave com o qual alguém não consegue lidar de outra forma naquele momento. Ninguém recorre a comportamentos auto lesivos sem estar em sofrimento. Precisamos acolher essa pessoa e ajudá-la na busca de tratamento profissional. Ressaltamos ainda que a rede de apoio social formada por família, amigos e grupo (escola, trabalho, Igreja) é de suma importância nesse processo. A união desses dois
fatores – tratamento adequado e rede de apoio social – ajudará a pessoa que sofre com ASIS a passar por amadurecimento psíquico e aprenderá a lidar com o sofrimento sem precisar recorrer ao recurso da automutilação. Às vezes surge a dúvida se devemos guardar segredo quando descobrimos que alguém está se auto lesionando. É importante preservarmos a privacidade da pessoa. Contudo, em situação de risco, devemos revelar o comportamento de risco para pessoas que possam ajudar a garantir a segurança. Até mesmo os profissionais de saúde que prezam pela confidencialidade, em caso de risco de morte do paciente, devem por obrigação acionar a rede de apoio necessária para que isso não aconteça – sendo esse um dos poucos motivos que a quebra de sigilo é permitida pelo código de ética profissional. Por fim, lembremo-nos da lição do Mestre, que nos ensinou que devemos “[...] alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram [...]” (Rm. 12.15), pois nos colocando no lugar do outro, amando-o como a nós mesmos (Mateus 22:39) poderemos ajudá-lo da melhor forma. E fica a dica: Amar Vale a Pena! n
Mobilizar pessoas e transformar vidas
Liderança da JBB participa de Acampamento da Juventude Batista Maranhense. Comitê de Capacitação de Liderança da Juventude Batista Brasileira Uma parceria que deu muito certo aconteceu no fim de semana de 13 a 15 de setembro no Acampamento Batista de Araçagy, em São Luís-MA. Promovida pela Juventude Batista Maranhense (JUBAMA) em parceria com a Juventude Batista Brasileira (JBB), a Conferência Jovem contou com a participação de jovens de várias partes do estado, que vieram em caravanas para participar de um grande encontro de louvor e aprendizado. A música ficou por conta do ministério Eterna Adoração, que proporcionou momentos de louvor, com muita alegria e qualidade. As plenárias ficaram por conta dos integrantes do Comitê de Capacitação e Liderança da JBB. Na noite de abertura, a primeira plenária ficou por conta do Coordenador Nacional da JBB, Amnom Lopes; ele falou sobre fé e como ajudar os outros quando a fé lhes falta. Em seguida, na segunda parte, o pastor Raniere Carvalho falou sobre as características que um seguidor de Jesus apresenta.
Intenção da JBB é estar cada vez mais perto das juventudes pelo Brasil O sábado começou com quatro minipalestras, onde foram explanados o autocuidado que devemos ter, os nossos hábitos e o nosso papel enquanto juventudes no contexto da Igreja e da denominação. Depois de uma tarde livre, a celebração da noite contou com uma plenária em que o pastor Vinicius Vargas falou sobre como o Evangelho responde à cultura desse tempo; e Petherson Costa falou da autoridade de Jesus que é demonstrada em seu serviço. O domingo começou com um bate papo em que os quatro palestrantes respon-
deram a diversas perguntas dos participantes e teve continuidade com uma mensagem compartilhada pelos quatro sobre o tema da conferência que foi ‘Mobilizando pessoas, transformando vidas’. Ao final, muitos jovens e líderes de juventudes firmaram diante de Deus um compromisso de servi-lo mais, com mais intensidade e com o propósito de levar outros jovens aos pés de Cristo. O Comitê de Capacitação de Liderança existe para ajudar os líderes de juventudes em sua tarefa de servir às juventudes Batistas Brasil afora. Dentre
outros projetos, as conferências locais são uma das estratégias para que haja aproximação entre os líderes de juventudes locais, trabalhando em parceria com as JUBA’s para que haja um despertamento cada vez maior das juventudes na evangelização dos jovens que carecem da Graça de Cristo. A intenção da JBB, através dessa proposta de Conferências, é estar cada vez mais perto das juventudes pelo Brasil, fortalecendo seu compromisso com a Igreja local e com a sua JUBA, uma vez que o entendimento é que a Juventude é uma causa e que vale a pena que se invista nela; cremos também que o Reino de Deus é um reino de amigos, e é na proximidade, na comunhão, que se constrói a caminhada. Outras JUBA’s podem também firmar uma parceria para conferências assim. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail: contato@juventudebatista.com.br que com enorme prazer o Comitê de Capacitação de Lideranças da JBB irá se esforçar para atender as demandas das JUBA’s desse nosso Brasil Batista. n
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 29/09/19 ARTE & CULTURA
Breno Martins, relevância teatral em Minas Gerais
É com grande alegria que compartilho mais uma realização artística do irmão, ator e produtor teatral Breno Martins. Trata-se da peça “O quanto você se importa?”, que retrata os conflitos de uma jovem à porta de uma ação suicida, onde o público, compenetrado, acompanha cada passo dos possíveis motivos que levam uma pessoa a escolher o fim da sua vida,
como resposta ao silenciar de uma profunda dor. A peça, além de ser um projeto de TCC dos alunos, que durante seis meses foram discipulados na arte teatral pelo professor Breno, vem somar na proposta do Setembro Amarelo, que vem combatendo e alertando a todos sobre o forte assunto Suicídio. Breno é um excelente artista, que vem colaborando conosco na
promoção da arte como meio de evan- uso dos seus dons e talentos na Obra gelização. de Deus. n As apresentações aconteceram em duas Igrejas da nossa convenção Batista Escreva para Mineira, nos dias 14 e 15 de setembro, Arte e Cultura CBB na Igreja Batista Jardim Estrela, liderada Roberto Maranhão pelo pastor Antônio Augusto, e na PrimeiWhatsApp: + 351 965 103 556 ra Igreja Batista do Bairro Nova York, do E-mail: marapuppet@hotmail.com pastor Marcelo Verdan. Ministro de Arte Cultura, Compartilhe conosco sobre o bom Esporte e Recreação da CBM
MISSÕES MUNDIAIS
O JORNAL BATISTA Domingo, 29/09/19
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Escola Pamosi leva o Evangelho aos surdos em Angola
Marcia Pinheiro
Redação de Missões Mundiais
Surdos em Angola são o alvo da campanha Doe Esperança 2019. Na Igreja Batista do Calvário, em Huambo, há vários surdos alcançados através do trabalho na Escola Pamosi, onde a missionária Rosângela Teck coordena esse projeto específico para eles. Um dos jovens surdos, o Valeriano, conheceu a Jesus através de um dos obreiros, fruto do projeto e que hoje é professor na Escola Pamosi. Valeriano aceitou a Jesus como Salvador, foi dis-
cipulado e decidiu ser batizado. A mãe desse rapaz decidiu-se por Cristo durante o batismo do filho. Existem mais de 400 idiomas de sinais diferentes. A comunidade surda é um dos grupos menos evangelizados do mundo. Nenhum deles tem uma Bíblia completa em seu idioma. Segundo estudos internacionais, apenas 5% da população surda do planeta pode ser evangelizada. Por isso, a campanha Doe Esperança 2019 é dedicada a eles. Com uma oferta a partir de R$ 30,00 é possível participar da ampliação da Escola Pamosi, que também
atende crianças cegas, com Síndrome de Down, entre outras deficiências físicas e genéticas. A Escola Pamosi, através do ensino da Linguagem de Sinais e do método Braile, tem ajudado a melhorar a comunicação do Evangelho em Angola. Pessoas que também tinham dificuldades para falar com seus próprios familiares, agora podem se comunicar e conhecer o verdadeiro Amor, Jesus Cristo. Envolva-se Acesse www.doeesperanca.org.br e juntos vamos incluir pessoas no Reino
de Deus. Para receber os vídeos desta campanha, envie a frase DOE ESPERANÇA para o WhatsApp: (21) 98055-1777 (este número é apenas para envio de conteúdos. Não há interação através dele). Para falar com a JMM, anote os contatos da Central de Atendimento: 2122-1901 / 2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades) nos dias úteis, 8h às 19h (horário de Brasília). Tem também o e-mail: centraldeatendimento@jmm. org.br e os números de WhatsApp: (21) 98216-7960 / 98055-1818. n
Missões Mundiais atende idosos refugiados no Oriente Médio Marcia Pinheiro
Redação de Missões Mundiais
Missões Mundiais mantém um projeto dentro de um campo de refugiados no Oriente Médio, coordenado pela missionária Ana Thaís. Inicialmente começou com uma escola. Além das salas de aula, no espaço funciona uma lavanderia, uma enfermaria e um brechó. Tudo em containeres. Os serviços são oferecidos aos pais dos alunos e à comunidade em geral. Através deste projeto, a missionária percebeu que muitas idosas refugiadas estavam carentes, sentindo-se sozinhas. A maioria perdeu o marido na guerra na Síria. “Oramos e começamos a visitar algumas pessoas da terceira idade e, assim, iniciamos um projeto com idosos”, conta Ana Thaís. Atualmente, Ana Thaís e os voluntários deste projeto visitam, em média, 10 idosas em suas tendas semanalmente. “São muitas as necessidades, como pagamento de aluguel da tenda, conta de energia, medicamentos, alimentação. É preciso muita sabedoria e discernimento para saber quem, como
e quando ajudar”, diz a missionária. Através de uma idosa, Ana Thaís ouviu sobre uma senhora que não tem parentes e sofre com problemas de locomoção. Ela fraturou o joelho correndo de um bombardeio no início da guerra na Síria. Esta senhora foi para este acampamento de refugiados junto ao marido, mas logo ele não resistiu aos ferimentos e faleceu. “Na primeira visita que fizemos, perguntamos qual era a maior necessidade e ela falou: ‘Meu sonho era ter uma cama e, se pudesse, uma bengala nova porque a minha está deslizando’. Conseguimos ofertas com irmãos no
Brasil e compramos a cama e a bengala”, diz a missionária glorificando a Deus. A missionária percebeu uma outra necessidade ao ver as idosas com dificuldades para carregar as roupas até a lavanderia da escola, tanto no verão quanto no inverno marcado por neve e chuva. “Conseguimos comprar mais dez carrinhos para ajudar as idosas que vêm lavar as roupas na lavanderia da escola. Oramos e o Senhor tem nos abençoado e, aos poucos, estamos comprando os carrinhos. Cada um custa 30 dólares”, comenta.
O projeto é novo, mas a cada dia recebe mais idosos com novas necessidades. “Nas visitas às tendas, além de escutarmos as dores e tristezas, apresentamos o amor de Deus. É um processo muito lento, pois eles nunca ouviram falar da graça do Pai”, revela. Ana Thaís conta com os cristãos brasileiros para que o Pai abençoe a cada idoso e que eles sintam o perfume e a presença de Deus através desta expressão de amor. Para colaborar com esta ação, envie um WhatsApp para a Central de Atendimento JMM: (21) 98055-1818. n
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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 29/09/19
Tempo de compartilhar esperança
Confira a entrevista com Telma da Costa. Você já assistiu a série americana Greys Anatomy? Então, você conhece a nossa entrevistada. Telma da Costa é dubladora de Cristina Yang, uma das personagens da série. Nesta entrevista, ela fala sobre sua carreira como dubladora, cantora e poeta; sua passagem pelo Seminário do Sul e a mensagem de esperança compartilhada em palestras. 1 - Conte para o povo Batista a sua trajetória como dubladora e cantora. A música esteve em minha vida desde criança na Escola Dominical da Igreja Batista em Presidente Venceslau, no coral infantil/de juniores/de adolescentes/ coral Jovem e no Conservatório Musical de Pres. Venceslau, e posteriormente, Conservatório Musical Maestro Julião, em Presidente Prudente. Desde criança eu decorava poemas escritos por meu pai, ou não, e declamava na Igreja com a ajuda de uma mulher linda (linda até hoje) chamada Neuza Câmara Dassie. Já na adolescência eu participava de peças de teatro realizadas na Igreja, onde fazíamos o roteiro, dirigíamos, ensaiávamos e atuávamos. Fui estudar música na UniRio, enquanto era organista oficial e regente coral da Igreja Presbiteriana de Copacabana. Quando terminei a Universidade eu já tinha um convite para ser organista na Ealing Broadway Baptist Church, em Londres, que me acolheu me dando hospedagem, promovendo os meus estudos de música e de inglês, e outras coisas. Eu morava em frente a um estúdio de Teatro, com paredes de vidro, e “assistia” às aulas de teatro pela janela do meu quarto, calçada, portão, etc... Aquilo foi mexendo comigo e me fez lembrar do quanto eu gostava de atuar quando fazia teatro na Igreja. Era proibitivo na época ser atriz e ser cristã ao mesmo tempo no Brasil. Mas eu pensei: “Se eu tenho uma relação com Deus tão real e tão sólida, se Deus está em mim, em minhas ações, em meu falar e andar... eu não vejo Deus do lado de fora da porta de uma escola de teatro enquanto eu estiver lá dentro: Deus está comigo em todo tempo!” Foi, então, que eu pedi que uma amiga/irmã me inscrevesse no Centro de Artes de Laranjeiras-RJ antes mesmo que eu voltasse para o Brasil (já estava com a passagem de volta marcada). Enquanto eu estudava Teatro eu tive certeza de que, assim que eu obtivesse o diploma de atriz, estudaria dublagem: eu queria ser dubladora. Foi o que fiz e foi o que me tornei. Era uma época em que a dublagem era um gueto muito fechado, mas eu não me importava: eu sabia o que queria e sabia que era uma questão de paciência, dedicação e senso de oportunidade. Tive os três. Hoje, eu tenho a honra de dizer que o meu trabalho como dubladora é respeitado pelos empresários da Dublagem, pelas Casas de Dublagem, diretores, colegas e fãs. A dublagem me deu a oportunidade de interpretar trabalhos incríveis, me deu amigos para toda vida e me deu mais do
que eu imaginei quando ainda era criança em Presidente Venceslau. Eu percebi que eu cantava quando fui corista do Coro Feminino do STBSB, sob a regência da Anna Campello Egger e fiquei encantada de ver que a minha voz podia ir mais longe, podia se desenvolver. Mas a virada vocal ocorreu quando eu passei a ter aulas particulares de canto na Inglaterra, com um professor da Guildhall (minha voz deu uma guinada de 180 graus), foi inacreditável as coisas que eu ouvi desse professor. Isso apareceu no teatro, nos musicais que eu passei a fazer parte do elenco (em muitos deles eu fiz a Direção Vocal e/ou Musical e, em pouco tempo, eu tive o incentivo da diretora de teatro Mônica Serpa para fazer o meu primeiro show solo. Lancei o meu Cd “Tempo Bom”, com letras de grandes nomes da nossa MPB e letras minhas em parceria com Luis Flávio Alcofra. Agora eu preparo um show com lindas músicas da Bossa Nova e tenho o violão e a Direção Musical de um amigo/ irmão que é fera: Marcos Lopes.
convidada para voltar ao Brasil, depois de dois anos morando nos Estados Unidos, para dublar a Betty novamente em Toy Story 4. Eu só soube que ela seria a protagonista feminina do filme quando eu entrei no estúdio. Achei a história fantástica, uma aula de amor em todos os sentidos. A Betty mostra força de espírito, não se deixa abater pela adversidade, tem a missão de se importar com os outros e, acima de tudo, ama os amigos. O Woody, personagem masculino principal do filme, também. São valores que eu prezo. Mas me espantei ao ver que algumas crianças, adolescentes e jovens não estavam percebendo os verdadeiros valores do filme: se engessaram na ideia de que o Woody abandonou os amigos para ficar com uma boneca; não tiveram a percepção da verdade. Eu decidi fazer um vídeo de 12 minutos para explicar a minha percepção e dar a eles a versão real de que o Woody nunca abandonou os amigos, ele apenas se decidiu pela missão dele: ajudar outras crianças e outros brinquedos; e só tomou essa decisão depois que um dos bonecos (Buzz, o melhor amigo dele) o encorajou a não voltar com os amigos, dizendo que a menina, dona dele, iria ficar bem. Ao dizer isso, o Buzz estava querendo dizer que todos os amigos ficariam bem, todos entenderiam. Isso foi um ato de amor do Buzz: deixar o amigo livre para que ele fizesse, em paz, a própria escolha. Depois que o vídeo ficou pronto eu comecei a falar para crianças, adolescentes e jovens em auditórios, anfiteatros, escolas, igrejas, quadras de esporte e para organizações de cunho social, como o Rotary Clube do Brasil. Estou feliz pela oportunidade de trazer uma palavra de esperança para as pessoas, dentro da minha experiência e percepção com jovens e crianças. Eu tenho a impressão de que toda minha vida me conduziu para esse momento e isso faz todo sentido para mim. As crianças e jovens, os professores e responsáveis têm recebido com muito acolhimento esse momento; tem sido emocionante ver o quanto o assunto toca a alma das pessoas.
2 - Como foi a experiência de ter passado pelo Seminário do Sul, uma das mais importantes instituições da denominação? Fui para o Rio de Janeiro para estudar Órgão no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, e isso mudou a minha vida: me trouxe conhecimento, expertise, me deu uma carreira e amizades profundas que eu carrego até hoje como quem tem um tesouro precioso guardado no peito. Graças a Deus, o internato funcionava e isso foi fundamental para que eu fosse para o Rio de Janeiro, pois eu não conhecia uma viva alma na cidade. O prédio de Música funcionava de 7h-22h. Isso era maravilhoso, porque as salas de piano eram concorridas para ensaio, as salas de aula concorridas para ensaios de coral (quando não estavam sendo usadas para aulas) e o órgão da Capela era concorrido para o treino. Fiz o meu recital em Órgão no mesmo dia em que a Noemí Seckler fez o de piano (foi a primeira parceria em recitais no Seminário); isso foi maravilhoso, porque tínhamos amigos em comum (como até hoje, nessa amizade que durará por toda eternidade). Eu não posso deixar de citar a parceria da amiga Leila Defáveri em meus treinos e recitais de órgão (sem a qual teria sido impossível), e a grande contribuição da professora Hilce Santos, do professor Ruy Vanderley, Gene Wilson, Stan Moore (diretor do curso de música) e pastor 4 – Por que você decidiu falar sobre David Malta: fundamentais em minha vida. o assunto? Desde que o filme estreou, algumas 3 - Você tem trabalhado a palestra amigas me disseram que os filhos não “Frustração, rejeição e escolhas” - Como gostaram da história: alguns choraram e lidar com elas sem perder a esperança”. outros se revoltaram com a decisão do Como surgiu a ideia e como o público tem Woody de não voltar com os amigos para recebido? casa, no filme Toy Story 4. Aquilo me cauEu dublo a personagem Betty (a boneca sou um profundo assombramento. Mas, de louça e pastora de três ovelhas) desde o então, eu fui assistir a uma sessão do filme primeiro dos quatro filmes “Toy Story”. Fui na companhia de algumas amigas poetas,
em Belo Horizonte, e foi lá que eu fiquei realmente preocupada: No momento em que o Woody se despede dos amigos para ficar na cidade onde estava (enquanto que os amigos voltariam na Van com a família da garotinha, dona deles) algumas crianças (entre 9 e 12 anos) saíram do cinema chorando... antes do filme terminar. Aquilo me chocou. Dias antes eu soube que a filha de uma amiga havia perdido sua melhor amiga, que tinha se suicidado há dois meses (a menina tinha 14 anos e tirou a própria vida porque a mãe decidiu que não haveria mais festa de celebração dos seus 15 anos). Ali mesmo no cinema, enquanto eu via as crianças saindo do cinema aos prantos, eu pensei: “Se uma criança se frustra a esse ponto por conta da escolha de um boneco em um filme de desenho, como essa criança lida com a frustração do dia a dia? Essa criança é candidata ao suicídio dentro de pouco tempo”. Esse pensamento ficou conversando comigo, ele não me abandonava e eu decidi fazer um vídeo de 12 minutos, explicando o roteiro desse filme e mostrando a enorme rede de amor que nele existe. Para isso contei com a generosidade dos amigos Ygor Guidoux e Marcos Lopes. Desde, então, pessoas têm assistido ao vídeo e essa corrente de amor tem ganhado força. Espero que entrem na minha página “Telma da Costa- Voice-actress/cantora”, ou no Instagram @telma_da_costa assistam ao vídeo, comentem, dêem um like e compartilhem, fortalecendo essa corrente. 5 – Deixe uma mensagem de esperança ao povo Batista brasileiro. “Haja paz na terra a começar em mim”... Talvez esse seja um dos grandes desafios do nosso povo, porque é um desafio particular, que se torna coletivo pela força do indivíduo. Se importar com o outro, enxergar o outro... Isso é uma decisão pessoal, foi o que Jesus fez. Walt Whitman, um dos mais importantes poetas estadunidenses, disse uma coisa que mudou a minha vida. Ele diz que sempre que eu ouvir falar sobre a necessidade de alguém, só pelo fato de ouvir falar, aquilo imediatamente se torna responsabilidade minha, porque EU SOUBE! Em uma das palestras motivacionais que eu dei, uma menina de 13 anos me perguntou o que eu diria se eu soubesse que uma amiga queria se suicidar. Eu respondi: “Eu diria a ela que tudo passa... Até as coisas ruins, elas passam. Elas passam e nos fortalecem. Eu diria também que procurasse ajuda de uma pessoa mais velha em quem ela confiasse”. E, finalmente, eu diria a você que não é possível ajudar alguém se você o julgar (no sentido de julgar com acusação). Só é possível ajudar alguém se você conseguir entender profundamente a dor daquela pessoa. Se você não se sente capaz disso, encaminhe essa pessoa para receber esse acolhimento de uma pessoa mais capacitada, talvez um profissional da área. n
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 29/09/19
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A vitoriosa Junta de Missões Nacionais - 112 anos de glórias
Pastor Fernando Brandão na abertura da Campanha deste ano, na Igreja Batista Boas Novas- SP
Projetos da JMN têm alcançado vidas em todas as partes do Brasil
Maria de Oliveira Nery
pessoas das drogas. Esta tão significativa realização completou, em 2019, 10 anos de sucesso recuperando muitas pessoas. É admirável esta recuperação, principalmente os jovens participando da sociedade e nas Igrejas Batistas, formando um grande Coral cantando louvores a Deus. E também formando grupos de apoio percorrendo as ruas, convidando as pessoas para aceitarem a Cristolândia como uma esperança no caminho certo e aceitar Jesus Cristo como seu Salvador para uma vida de consagração a Deus. Entre muitas realizações de Missões Nacionais foi a evangelização do Sertão do Brasil, onde residem pessoas humildes e os indígenas muito longe da cidade, que precisam de assistência material, saúde e dos ensinamentos de Deus. É um trabalho um tanto difícil, mas, não é impossível para os corajosos missionários entrar na floresta, caminhar nas matas e de navegar pelos, faça sol e chuva.
colaboradora de OJB
“Eis o meu servo, a quem sustento, o meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações” (Is 42.1). Setembro é o mês da primavera. As florestas e os campos florescem e os pássaros cantam alegremente anunciando que a natureza é uma linda criação do Deus eterno. É um mês muito significativo para todos os brasileiros onde é comemorado a Independência do Brasil, a nossa liberdade e nosso amor à Pátria. É o Brasil, gigante por natureza, rodeado pelas lindas florestas e montanhas verdejantes, imenso mar, rios de água doce e uma terra fértil que nos dá o alimento de cada dia. É também onde reside o povo brasileiro em cinco regiões, 26 estados e o Distrito Federal, com seus costumes e
muito trabalho contribuindo para o progresso do Brasil. O povo é alegre e festeiro; generoso com as pessoas que visitam o nosso País. É um Brasil evangelizador com toda liberdade religiosa. Setembro, mês da primavera, foi escolhido para promover a campanha de Missões Nacionais. É uma grande realização que tem como secretário executivo o ilustre pastor Fernando Brandão e sua equipe de missionários, que por longos anos vem proporcionando realizações muito significativas com muito sucesso. Pastor Brandão é um grande mensageiro dos ensinamentos de Deus com a sua dedicação para ganhar o Brasil para Cristo. Um gesto nobre de amor à Pátria. Entre muitas realizações dos missionários, várias se destacam em todos os Estados do Brasil. Missões Nacionais e pastor Fernando Brandão, preocupados com os jovens, realizaram a Cristolândia, um programa especial para salvar as
Em todo o Brasil, no mês de setembro, as Igrejas Batistas promovem a Campanha de Missões Nacionais, com a grande finalidade de expor os trabalhos dos missionários e levantar uma oferta de amor para ajudar o trabalho missionári e atingir os alvos programados de Missões Nacionais. Esta é a nossa denominação Batista Brasileira, através de Missões Nacionais, contribuindo para que o Brasil seja uma nação cujo o Deus é o Senhor. A Deus toda honra e toda glória pelo ilustre pastor Fernando Brandão, que também ocupa o lugar de diretor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB) no Rio de Janeiro, e os missionários e missionárias e todos aqueles que participam desta missão evangelizadora para que todos encontrem a Paz com Deus. Minha Razão de Viver: Multiplicar. “Bendito seja o nome do Senhor desde agora e para sempre” (Sl 113.2). n
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PONTO DE VISTA
O JORNAL BATISTA Domingo, 29/09/19
O Céu começa aqui Davi Nogueira
pastor, colaborador de OJB
Temos a certeza da vida eterna! Cremos que o céu é um lugar incrível. Maravilhoso. No céu, não haverá dor. Assim percebemos. Não haverá o pecado, nem sofrimento, tristeza, doença ou morte. No céu, haverá júbilo, avivamento, serenidade, paz. E, principalmente, muito amor! O Apóstolo Paulo diz o seguinte: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou o coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). Por mais que tentássemos descrever o céu, imaginá-lo, senti-lo, seríamos incapazes de descrever sua real dimensão. Nós temos a certeza da nossa salvação! Em conversas com algumas pessoas, lhes perguntei se criam que após a morte iriam para o céu? Me responderam não ter a certeza. E alguns disseram que não iriam para lá, pois estavam distantes de Deus. Aproveitei a oportunidade para evangelizar e afirmar que é possível termos a certeza da vida eterna! Aminadabe Coutinho foi um missionário, um crente fiel. Já em avançada idade, muito debilitado, foi visitado por amigos que quiseram acender velas.
Alegando que as velas iriam conduzi-lo para o céu. Aminadabe Coutinho disse: “Apaguem as velas! O meu redentor vive. Jesus me levará até a presença do Pai”. É Jesus o caminho, a verdade e a vida! “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Em outras palavras, o que Jesus quis dizer, é que a única forma de ingresso no céu é por intermédio dele. Iremos para o céu. Não sabemos quando, mas, um dia, vamos morar na pátria celestial. Como disse Billy Graham: “Algum dia, você vai ler ou ouvir que Billy Graham está morto. Não acredite em nada disso. Eu estarei mais vivo do que estou agora. Eu apenas mudarei meu endereço. Eu irei à presença de Deus”. Como foi com Billy Graham será conosco! Enquanto não vamos para o céu, podemos fazer um pedaço dele aqui na Terra. 1) Podemos dar ao nosso lar um sentido melhor. Muitas famílias passam por lutas, dificuldades de relacionamento. Me recordo do comentário de uma pessoa em relação a sua casa, a sua família; ela me disse: “O meu lar é um inferno”. Palavras
pesadas para descrever a angústia familiar que ela vivia. No que depender de nós, devemos viver em paz com a nossa família. Paulo diz o seguinte: “Empreendei todos os esforços para viver em paz com todos” (Rm 12.18). 2) Podemos dar ao nosso trabalho um clima melhor. Madre Teresa de Calcutá é um exemplo de alguém que trabalhou com muito amor. Durante muitos anos, ela foi missionária na Índia. Acolheu pobres, enfermos e crianças. Todos gostavam da sua companhia. Onde ela chegava para realizar seu trabalho missionário, o clima mudava para melhor. Seu trabalho foi tão valorizado, que no ano de 1985, ela ganhou do presidente do Estados Unidos, Ronald Reagan, a Medalha Presidencial da Liberdade. Uma alta condecoração dos Estados Unidos da América. E no ano de 1979, ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Madre teresa de calcutá é autora de uma frase que diz o seguinte: “Você não tem o direito de sair da presença de uma pessoa sem fazê-la mais feliz”.Lá no seu trabalho, faça as pessoas se sentirem felizes. Agindo assim, você trará um clima
melhor para o seu trabalho. Fará dele um pedaço do céu na Terra. 3) Podemos dar a nossa Igreja mais amor. Eu já participei de alguns seminários que falavam sobre o tema “Crescimento da Igreja”. Várias coisas foram ditas, como mecanismos para ajudar no crescimento de uma Igreja. Mas uma coisa é fundamental para que uma Igreja cresça: A presença do sentimento do Amor. Quando nós amamos os nossos irmãos em Cristo, nós estamos fazendo da nossa Igreja, um pedaço do céu. Edward Bounds, autor de alguns livros que falam sobre a oração, é autor de uma frase interessante sobre a Igreja. Ele diz: “A Igreja está procurando métodos melhores. E Deus está procurando pessoas que amem”. Em João 15.12 está escrito: “Amem-se uns aos outros como eu os amei”. Jesus fala que devemos amar. Tem uma frase que diz: “A Igreja precisa ser mais hospital e menos tribunal”. Quando amamos a nossa Igreja, os nossos irmãos, fazemos da nossa Igreja um pedaço do céu. O céu começa aqui! n
Brasil: terra de heróis Rogério Araújo (Rofa) colaborador de OJB
Muitas vezes aprendemos na escola que o Brasil teve muitos “heróis”. Um deles, muito comentado, é Dom Pedro I que, no dia 07 de setembro. E este ano o país comemora os seus 197 anos de Independência de Portugal. Mas será mesmo que este ou outros são “heróis de verdade” como Tiradentes, Marechal Deodoro, Duque de Caxias, Ayrton Senna, Pelé, Getúlio Vargas ou outros presidentes? Não! Todos esses são apenas vultos históricos, incluindo inúmeros esportistas, que passaram e marcaram sua trajetória, seja com boas ou más ações. E se fizeram o “bem”, parabéns! Embora estavam ali para isso mesmo! Herói, mesmo, é o povo brasileiro que trabalha de sol a sol, o dia todo, ganhando uma miséria e é explorado pelos patrões que querem ganhar mais
e mais e com todo apoio do Governo que somente a eles beneficiam, fora os políticos corruptos que roubam o povo e se protegem mutuamente. Provérbios 29.4 diz: “Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça”. E não é mais pura verdade? Imagine o que dizer quando passamos por um momento em que a corrupção assola todo o país em qualquer parte: Federal, Estadual e Municipal! O escritor e dramaturgo Bertolt Brecht falou certa vez: “Infeliz a nação que precisa de heróis”, o que o psiquiatra e autor de sucesso na literatura, Roberto Shinyashiki, completou: “Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros”. Deus abençoe aos heróis de verdade: o povo brasileiro; este, sim, que luta e faz a ordem e progresso do Brasil. n
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O JORNAL BATISTA Domingo, 29/09/19
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