ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 12/10/14
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIV Edição 41 Domingo, 12.10.2014 R$ 3,20
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EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Othon Oswaldo Avila Amaral (Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
“Marta, Marta, você está ocupada e atrapalhada com tantas coisas, mas apenas uma é necessária” (Lc 10.4142).
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Bíblia nos fala do perigo de estarmos tão ocupados com as responsabilidades diárias que não temos tempo para Deus. Marta e Maria eram duas irmãs que receberam a visita de Jesus em sua casa. Marta estava tão “ocupada e atrapalhada com tantas coisas” para servir a Jesus que não teve tempo para ter comunhão com ele. O Mestre apontou para o fato de que sua irmã Maria tinha
feito a melhor escolha – ouvir os seus ensinamentos. Marta estava cheia de boas intenções, como muitos de nós, mas ela tinha suas prioridades invertidas. Ela havia erroneamente colocado trabalho antes da devoção. A dona de um restaurante comentou: “ (…) repetidas vezes eu senti necessidade de dar instruções para o meu novo cozinheiro durante o preparo da refeição. Entretanto, ele sempre me interrompia, dizendo: - Me desculpe, eu não tenho tempo para ouvi-la agora. Estou muito ocupado. Finalmente eu segurei o seu braço e lhe perguntei: - Para quem você
Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m
está trabalhando? A resposta era óbvia, e ele ficou calado. Bem, se você está fazendo o seu trabalho, então pare o tempo suficiente para saber como eu desejo que tudo seja feito”. Eu creio que Deus muitas vezes deseja fazer o mesmo comigo e com você. Estamos tão ocupados com as tarefas diárias que não temos tempo para ouvi-lo no silêncio dos nossos corações e na sua Palavra, a Bíblia. Vivemos como se Deus não se importasse conosco, ou como se ele não estivesse por perto. A Bíblia nos diz que ele se importa com cada detalhe das nossas vidas, e mais, ele
está por perto sempre buscando se relacionar conosco. Jesus mesmo disse “estarei com vocês todos os dias, até a consumação dos séculos”. Que tal buscar em Deus a direção necessária para viver uma vida que vale a pena ser vivida? Separe tempo para buscar a Deus em uma prece. Reúna algumas pessoas do seu escritório e tenha com elas um momento de oração. Leia diariamente um trecho da Bíblia. Aí sim, você estará preparado para trabalhar “tendo escolhido a melhor parte”. Luiz Roberto Silvado, presidente da Convenção Batista Brasileira
Saudades • Ao ler o artigo na edição 33 de O Jornal Batista, do dia 17/08/2014, de autoria do irmão e amigo Celso Aloísio “O Meu Cantor Cristão”, embora sendo membro da Igreja Presbiteriana, compartilho dos mesmos sentimentos expressos no texto. Tenho saudades do “Salmos e Hinos”, Hinário Evangélico, Cantor Cristão, bem como do Hinário para o Culto Cristão. Deus abençoe o ministério deste Jornal. Presbítero Josedes Castelo Branco Maia As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
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processo é sempre o mesmo. A igreja fica sem pastor, uma comissão de sucessão pastoral é eleita, e a comissão se reúne para traçar o perfil do futuro pastor. Primeiro o ataúde, depois o cadáver. Uma lista de nomes é sugerida pelo rebanho e por outros que já pertenceram à igreja ou que nela tem interesse. Até ex-pastor telefona sugerindo nome de “um amigo”. A igreja precisa de um texto bíblico que sirva como mote à oração. O texto é o mesmo de sempre em tais circunstâncias. O que se refere ao pastor como homem segundo o coração de Deus (Jeremias 3.15a). A parte b do verso e os versos anteriores e posteriores não interessam à igreja. Mas, o líder (“mandachuva” da igreja) falou, tá falado, já dizia o velho Juarez. O contexto é vilipendiado. Querem um pastor segundo o coração de Deus. O texto de Jeremias 3.15 nada tem a ver com sucessão pastoral. Nos meus encontros com comissões de sucessão pas-
toral ao longo de 45 anos de ministério, com mais de 30 comissões, o resultado é o mesmo: o texto dá à comissão o poder de julgar o pastor e dizer se ele é ou não segundo o coração de Deus. Ninguém se dá conta de ler o contexto, antes e depois do verso 15. O assunto central de Jeremias três é o convite que Deus faz a Israel e Judá para que se arrependam dos seus pecados e voltem-se para Deus. Nada a ver com sucessão pastoral. Os pecados elencados pelo profeta são de arrepiar e são muitos: divórcio, adultério, mancebia, idolatria, religiosidade falsa, rebeldia, infidelidade doutrinária e muitos outros, comuns no tempo de Jeremias e atuais na vida de muitos salvos. O profeta chega a dizer que Judá e Israel não tinham vergonha de cometer tais pecados (v.3). Eram tão grandes os pecados cometidos contra o Senhor, que o profeta reverbera: “Pelo que ainda, que te laves com salitre (sabão forte), e amontoe
sabão, a tua iniquidade estará gravada diante de mim, diz o Senhor Jeová” (Jr 2.22). Misericordioso, o Senhor insiste em convidar o povo ao arrependimento: “Volta para mim, mas não voltou” (Jr 3.7)”. Nos versos seguintes Deus diz: “Convertei-vos, ó filhos rebeldes” (Jr 3.14). A partir da genuína conversão, Deus se propõe dar a sua grei “pastores segundo o coração divino, que apascentem o rebanho com ciência e com inteligência”. Isso significa pastores que condenarão o pecado. A igreja deseja um pastor que condene o pecado? A hipocrisia? O ódio acerbo nutrido pelo rebanho? Pastores segundo o coração de Deus conclamarão o rebanho à fidelidade doutrinária. A igreja deseja ser fiel às doutrinas bíblicas? Surge então o primeiro problema. No primeiro sermão sobre o dízimo, metade da igreja concluirá que ocorreu erro. Pastor segundo o coração de Deus, na interpretação do rebanho, não fala em dízimo. Pastor segundo
o coração de Deus aceita jovens com relacionamentos promíscuos, pois são filhos da liderança. Aceita que o líder do louvor viva amancebado. Concorda com os mentirosos. Não condena os membros da grei que tem ficha suja na praça. Aceita com normalidade salvos jogando na megassena, além de concordar com os bailes de formaturas regados a álcool. Não condena o adultério do diácono, líder e vice-presidente da igreja. Afinal, o coração de Deus é grande e misericordioso. Aceita e concorda com todos os pecados do seu povo. Deus não leva em conta os exemplos negativos dos seus filhos na sociedade em que estão inseridos. Assim pensam os que oram e procuram pastores segundo o coração de Deus. O pastor precisa ser segundo o coração de Deus, a igreja não? O ideal é que pastor e igreja sejam segundo o coração de Deus. Utopia crer que isto exista e coexista? Há pastores que são demolidores de igrejas.
Uma vez na direção, mudam o Estatuto, cortam a cooperação com a denominação, impõem doutrinas espúrias ao rebanho, são ditadores implacáveis. Ninguém sabe o que acontece na tesouraria, pois não há relatórios. Pregam contra os colegas de ministério e contra a denominação. Alguns conseguem dividir o rebanho e famílias. Em lugar de amor insuflam ódio entre as ovelhas de Cristo. À Igreja só resta chorar com saudades do passado. Aguardar que outra igreja mal doutrinada busque tal pastor para tê-lo com o “pastor segundo o coração de Deus”. Quanto à igreja, é difícil o arrependimento coletivo. Persiste a esperança que a Igreja é de Jesus e um dia ele vai remover o joio do meio do trigo. Até lá, cabe aos verdadeiros salvos semear a boa semente do Evangelho, lembrando que “cada um dará conta de si mesmo a Cristo” (Rm 14.12). A melhor oração é suplicar a Deus que nos faça vidas segundo o coração de Deus.
Ebenézer Soares Ferreira, diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói - RJ
Conheço o caso de um pastor que, desanimado, frustrado, enfrentando vários problemas, pôs fim à vida, ingerindo veneno. Mostraram-me o bilhete deixado por ele: “Lamento não poder fazer mais nada, pois sou um grande fracasso e selo isso com a minha morte”.Conheço outro pastor que, frustrado, deixou o ministério, mostrando-se revoltado com a igreja. Outro se enforcou, durante uma crise de depressão. Há pastores que estão enfrentando problemas de or-
dem moral, social, econômica, espiritual e psicológica. É mister que nós os ajudemos. O pastor Olney Basílio Silveira Lopes, que pastoreou durante 28 anos a Igreja Batista de Vila Mariana - SP, e que há seis anos tem pastoreado a Igreja Batista Memorial de Americana - SP, conhecedor dos problemas enfrentados por muitos pastores, resolveu deixar o ministério local para se dedicar a ajudar pastores que se veem envolvidos em problemas na igreja, na família, ou problemas de ordem
psicológica. O pastor, junto com sua esposa, está em condições de prestar ajuda aos pastores. Uma senhora me telefonou dizendo que seu pastor falara do púlpito que, diante das crises que enfrentava, era melhor deixar o ministério. Relatei o caso ao pastor Olney. Ele foi até a cidade onde aquele pastor exerce o pastorado e, após muito dialogar com ele, aquele pastor se sentiu animado e, dias depois, declarou que a igreja agora
era outra – passou a amá-lo ainda mais. Temos orado muito por esse novo ministério. Quem sabe há, no momento, algum pastor enfrentando algum tipo de crise aqui mencionado? Já alguns entraram em contato com o pastor Olney e sua esposa, Carmen Lúcia, que é o seu braço direito no aconselhamento. Os pastores que desejarem podem procurar o pastor Olney, pelo telefone (19) 98124-3816 ou pelo e-mail olneybsl@uol.com.br.
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á muitos pastores necessitando receber ajuda de outro pastor, pois não têm conseguido vencer as crises em que estão envolvidos. Temos notícias de que alguns pastores chegaram a suicidar-se. Não faz muito tempo, os jornais norte-americanos publicaram reportagens sobre o suicídio de três pastores.
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
Sou apenas uma criança uando o Senhor Jeová convocou Jeremias para ser profeta no reino de Judá, houve susto e descontrole. O jovem Jeremias ficou tão desarvorado com o seu chamado, que imediatamente tentou pular fora: “Então, eu respondi”: “Ah, Senhor Deus! Eu não sou capaz disso – sou novo demais; não passo de uma criança” (Jr 1.6). A vida, às vezes, é cruel com a gente. Com a melhor das intenções, os amigos nos colocam apelidos que salientam o que temos de sem jeito. Ou a própria família fica nos comparando com irmãos e com primos, chamando a atenção para a superioridade deles, seja no esporte, na
escola, ou até na igreja. O pior, porém, é quando internalizamos tudo isso, e nós mesmos insistimos em nos diminuir ou em caçoar de nós próprios. O Senhor não faz parte desta equipe do quanto pior, melhor. O primeiro caçador de talentos foi Jeová. O olho clínico do Senhor penetra dentro de nós e traz à tona qualidades e capacidades que sequer imaginávamos possuir. Foi isso que Ele fez com Moisés, com Saul, com Isaías, com Paulo, com Jeremias. Após o acesso de autodepreciação, Jeremias se aprumou, levou a sério a ordem do Senhor e desempenhou um dos mais importantes ministérios proféticos. Nos outros, de fato, somos apenas uma criança. Se, entretanto, deixarmos que o Senhor nos governe, faremos obra de gigante. O importante não é o que somos, mas quem ele é!
cado em suas mãos, pois somos apenas mordomos das coisas que nos foram confiadas, até mesmo os nossos filhos. Segue então alguns conselhos de como você pode agir. A opção que você tem é: 1- Converse com ele sobre a fantasia, seja ela qual for: desenho, livros, programações etc.; 2- Se ela não estiver dentro dos moldes que colocamos para sua orientação, mostre que este desenho não vai agradar ao Senhor, pois tem praticas abomináveis ao olhos de Deus; 3- Veja o horário do desenho e troque-o por outra programação; 4- Converse e nunca faça uma proibição sem expli-
car o porquê. É claro que existe situações que devem ser proibidas pela falta de compreensão, como uma programação que ele não está preparado para entender, mas este não é o caso; 5- Leve o coração do seu filho à Palavra de Deus, pois somente assim você vai dar a chance do Espírito Santo trabalhar em sua vida. Pegue os versículos bíblicos sobre o assunto e mostre a ele, se possível, deixe-o ler; 6- Oração nunca é demais. Ore por ele, pois os ataques do diabo contra as nossas crianças estão cada vez mais fortes, mas temos a grande arma em nossas mãos, que nos faz vencer o mal: o nome de Jesus; a Palavra de Deus; o jejum e a oração.
“Então disse eu: Ah, Senhor Deus! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino” (Jr 1.6).
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Alexandre Farias, pastor da Igreja Batista Betânia - RJ Fonte: JesusSite
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á se foi o tempo dos desenhos animados serem apenas um entretenimento infantil sem segundas intenções. Infelizmente, existem muitas supostas fantasias no ar em livros, desenhos, na tv aberta ou paga, com o interesse de introduzir conceitos religiosos nos seus assíduos telespectadores. Mas será que essas intervenções religiosas podem levar as crianças a buscarem um novo caminho religioso? O que os desenhos de hoje estão oferecendo? Quais são as religiões que estão ligadas indiretamente ao entretenimento infantil? Será que existe uma verdadeira fantasia ou todos os desenhos são obras do diabo? A criança tem direito a verdadeira fantasia Primeiro, devemos definir a palavra fantasia. O nosso amigo de palavras difíceis, o dicionário Aurélio, define a palavra como imaginação, obra da criação da imaginação. Pois bem, dentro dessa definição, o que chamamos de fantasia é o trabalhar da mente ou do consciente da criança para que ela possa ter um contato com um mundo imaginário. Mas o que encontramos - principalmente nos desenhos - são doutrinas de religiões orientais e espíritas que estão se proliferando em nossos dias.
Um sincretismo de rituais e oferendas, contatos com espíritos dos mortos, doutrinas da reencarnação e até mesmo rituais a deuses pagãos. Parece que o nosso inimigo lembrou de Provérbios: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6). Por outro lado, crianças estão sendo levadas a terem o seu primeiro contato com as religiões. Uma revista chamada “Bons Fluidos”, da editora Abril, trouxe uma matéria em que crianças de 6 e 9 anos foram levadas a caminhos religiosos devido a histórias e fantasias. Uma dessas crianças é Pedro, de seis anos. O seu quarto está recheado de brinquedos e também tem um pequeno altar ecumênico. Imagens de divindades, Buda, Nossa Senhora fazem parte do seu quarto. Em sua entrevista, o seu depoimento é este: “Um dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra”. Continuando a sua entrevista, ele afirma: “Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma. Ele tem quatro cabeças e é o mais
poderoso do Universo”, conta, com desenvoltura. “Também acho legais Shiva e Vishnu que, junto com Brahma, comandam tudo”. Outra criança que desperta a curiosidade pelo caminho místico é Antônio, um garoto de nove anos que tem como livro de cabeceira “O livro secreto dos Bruxos”, da editora Melhoramentos. O seu depoimento é este : “Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta”, confessa o menino. Imagine qual é o seu super herói preferido? Harry Potter, pois ele troca qualquer brincadeira por uma sessão de bruxaria. O seu presente de Natal foi uma tenda roxa com estrelas bordadas, que diz o garoto que “É um lugar especial para fazer os seus rituais”. O menino já tem em sua coleção de brinquedos duendes, gnomos, uma fantasia de mago e pediu para mãe um curso de bruxaria em uma escola de bruxos. Temos a responsabilidade de ensinar os nossos filhos no caminho em que eles devem andar, pois são heranças de Deus e um dia você terá que dar conta diante de Deus sobre o que foi colo-
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E Paulo Francis Jr., colaborados de OJB
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fato se deu em um restaurante, no final da manhã, na semana passada, aqui em Presidente Venceslau - SP. Almoçavam juntas quatro pessoas da mesma família. Bem, não tão juntas assim. O garçom os recebeu com um esplendoroso “bom dia!”, que foi respondido de maneira quase imperceptível apenas pelo casal do grupo. Depois, fizeram os pedidos e silenciaram-se. Entre ambos, não havia conversa. Cada qual com seu badulaque eletrônico na mão. Se não eram celulares, eram similares. Cada um com o “seu contato”, conversavam virtualmente. Nada diziam entre si. Além disso, deu para perceber que as crianças também jogavam videogame. A refeição chegou e com sacrifício se alimentaram. Paravam apenas para verificar o display dos seus aparelhos que, por vezes, piscava. Não oraram ou agradeceram pela comida ao Criador. Pouco se olharam. Não valorizaram aqueles breves momentos. O pai pagou a conta com um cartão de crédito cujo aparelho lhe foi trazido à mesa para que digitasse a senha. Por fim, saíram conversando. Cada qual no seu celular. Talvez com pessoas que jamais viram. Por um período, o grande problema da humanidade estava no mau costume de fumar ou beber. Depois, no vício da maconha. Adiante, da cocaína e seus derivados. Em um tempo mais recente, nos barbitúricos. Agora, na internet. Ela invadiu as escolas, as ruas, as fábricas, as profundezas de nossos lares, e pasmem: até as nossas igre-
jas. Não há contato pessoal (e corporal) com ninguém. O uso da Web virou compulsão, já que é um comportamento consciente e repetitivo, gerando ansiedade. De maneira que, em muitos casos, já requer tratamento psicológico ou até psiquiátrico. Contudo, poucos aceitam que estão viciados. Diria até que alguns estejam em estado “mental” terminal, infelizmente. Nem vou falar hoje de casos extraconjugais que os computadores propiciam. Quer exemplos de que isso é uma verdade? Constate nas redes sociais como as pessoas estão agindo. A fraqueza de personalidade admite qualquer coisa esquisita e provoca uma montanha de seguidores; de maus exemplos. Completamente cegos para a racionalidade, repetindo as mesmas tolices. Veja aquelas pessoas que fotografam tudo, desde a latrina que utilizam, até o prato de arroz e feijão que comem. Querem postar isso com urgência, como se fosse alguma informação imprescindível para a sociedade. Veja aquelas “criaturas” que querem ser famosas de qualquer jeito. Aprontam estripulias e bizarrices para serem vistas. E aquelas que tiram fotos nuas e se “descuidam” para que isso caia na mão de alguém que tenha coragem de publicar? O intuito da mensagem não é ofender ninguém. A reflexão apenas nos alerta sobre algo que está ocorrendo e que, se tivermos o mínimo de bom senso e temeridade a Deus, reformularemos as nossas condutas. A pergunta real neste momento é: qual é o limite para o uso da internet? Não há uma resposta convencional para isso. Porém, se você permanece online muito tempo, se deixa
de fazer coisas pessoais para ficar na internet, se você está usando o tablet e dá respostas vazias ou secas, por exemplo, quando é questionado pela sua mãe sobre qualquer assunto, se troca a refeição para verificar se chegou alguma mensagem, se troca as noites de descanso para ficar navegando, se não desliga o celular nem dentro da igreja, se fica irritado quando está usando o computador e alguém o chama, etc., você pode estar tremendamente enfermo e ainda não se deu conta. A “ciberdependência” já é um problema mundial. A situação começa a ficar crítica e crônica. Na China, Holanda, Coréia do Sul e até no Brasil começam a surgir o centros de tratamento para este novo tipo de drogado. Também na base de isolamento. Enquanto escrevia essas linhas, recordei-me de uma obra primorosa do cinema. O filme “História Real”, de 1999, retrata a aventura de um sujeito de 73 anos, que atravessa dois ou três estados americanos montado em um cortador de grama, em uma velocidade de 5 Km por hora, para fazer as pazes com o irmão com quem brigara dez anos antes. Chegou bem no fim da tarde. Foi sentar-se na varanda ao lado do seu “desafeto”. Naquela noite, ambos olharam para céu, para as estrelas, admirando a obra do Criador. A obra de aproximação que fizera na vida deles. Temos que prestar atenção nas pessoas que Deus colocou ao nosso lado. Já a informática deve ser usada com critérios bíblicos, também. O vício cibernético é tão maligno quanto qualquer outro pecado. E todo o pecado é contra Deus.
leusa viveu dez anos na Cracolândia, em São Paulo, consumindo crack e se prostituindo para sustentar o vício. Vestia trapos tão sujos e cheirava tão mal que nunca conseguiu entrar em um shopping. Era barrada pelos seguranças na entrada sempre que tentava fazê-lo. O seu maior sonho, porém, era poder entrar em um shopping, olhar as vitrines, ver coisas novas e bonitas. Depois de dez anos arrastando-se como se fosse um invertebrado pelas ruas do centro de São Paulo, foi alcançada por uma missionária da Cristolândia, que a convidou para ir até lá tomar um banho, colocar roupas decentes, comer uma refeição digna e ouvir uma palavra de esperança para a vida inútil que vivia; o tempo todo, dia e noite, entorpecida pelo crack, sem condições sequer de raciocinar o mínimo necessário para entender que aquilo não era vida para um ser humano. Não ria, nem chorava, falava o mínimo necessário para negociar seu corpo e adquirir as drogas. O primeiro contato com os obreiros da Cristolândia foi marcante. Ela descortinou diante dos olhos uma chance de mudar de vida, de ser alguém. Abriu seu coração para Jesus e sua vida foi radicalmente transformada. Descobriu que podia pensar, sentir emoções positivas, de um modo como jamais imaginara ser possível. Não teve recaída na droga. A direção da Cristolândia viu em Eleusa um grande potencial de serviço e ela foi contratada como funcionária de Missões Nacionais para trabalhar na cozinha com carteira assinada e todos os direitos assegurados. No final de um mês de trabalho, Eleusa recebeu o seu primeiro salário. O que ela fez? Fez o que qualquer mulher faria: comprou roupas novas, foi a um salão e tomou um banho de beleza. Cabelo, pele, sobrancelhas, unhas dos pés e das mãos, tudo foi trabalhado. Agora,
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toda produzida e bem trajada, decidiu: “Vou realizar o meu sonho; vou entrar em um shopping”. Pensou e fez. Desta vez, segurança nenhum se importou com ela. Com certeza, ninguém viu naquela mulher maquiada e bem vestida, a mesma moradora de rua que várias vezes fora impedida de entrar naquele templo de consumo. Ficou deslumbrada. Nunca imaginou que houvesse tanta coisa bonita dentro de um shopping. A beleza exterior do seu corpo e das suas roupas agora era o reflexo da beleza moral da nova criatura em que ela foi transformada por Jesus. Eleusa continua na Cristolândia, agora resgatada de uma vida suja, trabalhando para ajudar a resgatar outras vidas. Deus tem dirigido sua vida e ela tem aprimorado sua capacidade de trabalho, tornando-se uma missionária ativa, uma vida abençoadora. Querido, quantas Eleusas não estarão neste momento jogadas nas sarjetas do Brasil, dominadas pelas drogas e pela prostituição, corpos imundos da sujeira das ruas e corações sujos da imoralidade do pecado? Quantas pessoas talentosas chafurdando preciosos talentos na lama de uma subvida? Você pode ajudar a resgatar essas pessoas, homens e mulheres, adolescentes, jovens e idosos e trazê-las a uma vida digna de ser vivida, uma vida útil para resgatar vidas para Deus. Você pode orar, isso é o mais importante. Os missionários que lutam nesse ministério só podem ali permanecer pela provisão do poder do alto em resposta às orações do povo de Deus. Você também pode contribuir financeiramente para sustentar esse e os demais ministérios de Missões Nacionais. Melhor ainda será se você puder colocar a sua vida, seus bens e seus dons no altar de Cristo e se envolver pessoalmente nessa obra que está abençoando o mundo. Quem sabe, sua alma também pode tomar um banho de beleza para a glória de Deus?
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Pedro Tristão, Igreja Batista Central em Niterói – RJ
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ia, é que quando um adulto diz que vai pensar ele demora muito para decidir. Demora mais de um ano!”. Essa foi a resposta de um aluno - aproximadamente cinco anos de idade - que tentava fazer com que sua orientadora pedagógica não pensasse em adverti-lo por mau comportamento. Confiando na eloquência de sua argumentação, ele enche o peito e fala com total convicção e invejável firmeza. Tamanha graça é tão extraordinária, que julgo provável que todos os
amigos leitores tenham, em suas mentes, visualizado a cena e aberto sorrisos. Alguns se encantam com a pureza, outros com a simplicidade, outros ainda destacariam a espontaneidade. Sinceramente, não acredito que haja uma resposta capaz de englobar todo o universo de possibilidades, mas é certo que, contrariando a lógica do pensamento natural, os pequeninos tem muito a ensinar aos crescidos. Essa não é uma constatação moderna, nem tampouco fruto dos olhares científicos. É provável que a comunidade judaica tenha se espantado com o intrigante pronunciamento de Jesus:
reflexão
aos pequeninos são reveladas coisas que os entendidos não podem compreender (Mateus 11.25). Poderíamos aprender infinitas lições através das crianças, mas sugiro que hoje observemos com carinho a fé das mesmas. Conta-se que havia uma pequena cidade enfrentando uma terrível seca e todos esperavam ansiosos por chuva, pois essa seria uma salvação para os agricultores que temiam perder suas plantações. Durante o momento de oração, presente na liturgia matutina, a igreja clamou por longos minutos, pedindo a Deus que agisse com misericórdia e suprisse as necessi-
dades daquele povo sofrido. Ao anunciar a mensagem, o pastor ensinou sobre o valor da fé e, em seguida, todos se despediram. Apesar do clamor, o dia foi seco e a igreja se reuniu, como de costume, para a celebração da noite. O pastor da pequena igreja estava à porta recebendo os irmãos que chegavam, quando surgiu uma menininha com um guarda-chuva em mãos dizendo: “Pastor, você não trouxe o seu guarda-chuva? O senhor esqueceu que oramos e pedimos que Deus molhasse nossa terra?”. Os adultos daquela igreja provavelmente estavam desesperançosos por razão dos
apontamentos meteorológicos, ou por perceberem as estatísticas preocupantes. Mas, a criança, simplesmente crê. Essa fé imaculada nos ensina muito sobre o ideal da prática cristã. Entregar-se em confiança é um pressuposto para o relacionamento saudável com o eterno, visto que sem fé é impossível agradá-lo. Eis aí o nosso desafio: uma fé que não despreza os conhecimentos naturais, mas transpassa; que não ignora os avanços científicos, mas vai além deles. A criança crê em Deus simplesmente por saber que ele é Deus. Nós precisamos aprender a crer como os pequeninos.
Paternidade: carta aos futuros pais Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruça - RJ “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá” (Sl 127.3).
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er pai é algo tão essencial que deveria ser ensinado nas escolas. As igrejas também têm uma responsabilidade nesse campo, sobretudo porque nelas, diferentemente do que acontece nas escolas, pais e filhos chegam juntos e permanecem juntos ou próximos, cantando as mesmas canções e ouvindo as mesmas mensagens. Nesse contexto, então, dirijo-me, não aos pais, mas aos filhos como futuros pais. Inspira-me um diálogo que travei com um de nossos irmãos. Próximo de ser pai, perguntei-lhe: “Preparado para ser pai?”. Ele respondeu: “Não. Aliás, nem conversei com meu pai sobre isto, sobre ser pai”. Por isso, escrevo esta breve carta aos filhos. 1. Tenha em mente que, se tudo correr bem, você vai ser pai (seja pai biológico, nascido do seu relacionamento com a sua esposa, ou pai do coração, por adotar um filho que outro casal deu à luz). Por que os seus pais se tornaram pais? Possivelmente porque o relacionamento dele com a esposa se tornou tão maduro que um filho passou a ser pensado e acabou sendo concebido como uma coroa para este relacionamento, como resultado, pois, da maturidade conjugal. Chegou um momento em que os dois entenderam que se completariam com um bebê em casa.
morto, ele ainda lhe ensina. Reconheça que está aprendendo a ser pai com o seu pai, enquanto anda com ele, enquanto come com ele à mesa, enquanto o observa. Valorize o seu pai, se o tem, enquanto o tem. Se ele for afetuoso, retribua. Se ele é meio durão, quebre o cara com o seu afeto. Elogie seu pai. Beije seu pai. Presenteie seu pai. Honre seu pai. Dê flores para o seu pai. Se ele tem defeitos, aconselhe-o e procure ajudá-lo na superação do problema. Compreenda os motivos das suas ações, mesmo que não concorde com elas. Tenha paciência com ele. Não desista do seu pai. Tenho um amigo cujo pai é alcoólatra, mas ele sempre ora e visita o pai. Eles moram em cidades diferentes e, um dia desses, no aniversário, seu pai o surpreendeu por ir visitá-lo. “Foi o céu”, disse-me meu amigo. “Eu tenho esperança que um dia ele se converta”. Se for o caso, critique-o, para si mesmo, para ser diferente dele. Absalão criticava Davi, para ser igual a Davi. Ao contrário, diga, por exemplo: “Meu pai é autoritário, mas eu não o serei”. Ou: “Meu pai não liga para mim, mas eu serei diferente com meu filho”. Em todas as circunstâncias, ouça o seu pai, como Paulo escutava a Timóteo, seu filho espiritual (I Timóteo 1.18). Peça a sua opinião, ele vai amar ser consultado. Pergunte-lhe sobre o que faria diferente 2. Lembre-se que você vai hoje como pai, que decisões ser como pai, o filho que você seriam outras agora. tem sido. Você está sendo preparado para ser pai. 3. Não se esqueça de que, O jeito de ser pai do seu pai quando for pai, haverá papéis está formando em você o seu na vida do seu filho que só jeito de ser pai. O curso da você poderá desempenhar. paternidade dura a vida toda. Um deles é o de homem. Mesmo que o seu pai esteja Na sua formação, seu filho
Por isso, você nasceu. Ser pai é uma questão de amor. De amor a dar. As crianças nascem porque seus pais querem dar amor. A paternidade humana é uma imitação da paternidade divina. Deus nos concebeu porque tinha amor para nos dar. Este amor se evidencia também no desejo do companheirismo. É como se seus pais, em um momento da vida, dissessem um para o outro, parodiando o Criador: “Não é bom que estejamos sós; vamos fazer um filho para que seja nosso companheiro” (Gn 2.18). Essas são razões altruístas (de “alter”, “altru”, outro). Há razões egoístas, mas não necessariamente condenáveis, como os desejos de perenização e de proteção. Os pais são pais também porque querem que os seus filhos continuem sua vida (ou famílias ou sobrenomes) e administrem seus patrimônios. Essas motivações, por exemplo, estavam claras no desejo de Abraão em ser pai (Gênesis 15.2) e na declaração do salmista, que cantou: “Como é feliz o homem que tem a sua aljava cheia deles. Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal” (Sl 127.5). Há ainda outras razões e elas são um bom motivo para você conversar com seu pai. “E aí, pai, por quê eu vim ao mundo?”.
precisará de uma boa imagem da figura masculina. Por mais dedicada que seja uma mãe, não preenche o papel de homem por lhe faltar competência. Um homem ausente será uma ausência que ninguém preencherá, com consequências para o resto da vida. Desempenhe seu papel masculino. Seja forte. Seja presente. Seja firme. Seja decidido. Seja líder. Seja forte, mas não autoritário. Seja presente, mas não invasivo. Seja firme, mas não grosso. Seja decidido, mas não ignorante. Seja líder, mas não déspota. Seja forte e abrace. Seja presente e sensível. Seja firme e carinhoso. Seja decidido e ouvinte. Seja líder e servo. Seu filho precisará de uma boa imagem da figura masculina. Sobretudo, ele precisará do seu convívio como homem. Deus fez os homens e as mulheres à sua imagem e semelhança, para que os homens formassem outros homens à imagem deles e para que as mulheres formassem outras mulheres à imagem delas. As mulheres têm desempenhado muito bem o seu papel, mas o mesmo não se pode dizer dos homens, porque muitos terceirizaram suas funções para as mulheres. Quando você for pai, seja uma referência a ser seguida. Uma das formas de ser essa referência é harmonizando o seu tempo para ter tempo para desfrutar a amizade do seu filho. Para que você o teve? Você disse que foi para dar amor, e não se dá amor apenas trabalhando, trabalhando, trabalhando para comprar coisas e pagar contas. Você disse que teve um filho para ter um companheiro, mas não desfrutará com-
panheirismo com um filho dormindo, mas acordado em casa com você, no parque com você, na praia com você. na viagem com você. Harmonize seus interesses. Todo dia ficamos sabendo de pais que “esquecem” filhos no banco de trás do carro enquanto se divertiam em alguma balada. Harmonize seus interesses com os interesses do seu filho. Não vá embora enquanto seu filho discute com os doutores no templo, como fizeram os pais de Jesus (Lucas 2.46). Pegue o seu álbum de sua infância. Como será o álbum da infância dos seus filhos? Onde você estará na foto? Que seja tirando a foto, mas que seja empurrando o balanço do seu filho, que seja rolando na grama com ele, que seja brincando de esconde-esconde. 4. Saiba que seu filho vai ver Deus por seu intermédio. Que Deus eles verão vendo você? Foi assim com vários pais da Bíblia, como por exemplo, o de Isaque com relação ao pai Abraão; de Jacó com o pai Isaque, e tantos outros. Você será e é o guia espiritual dos seus filhos. Aprenda hoje a Bíblia para poder ensiná-la amanhã. Eles escolherão seus próprios caminhos, mas esta escolha terá muito a ver com o que você lhes preparou. Não seja como Moisés, que esqueceu de circuncidar seu filho (Êxodo 4.25), uma tarefa que era dele e somente dele. A liderança espiritual de seus filhos será sua e somente sua. Aprenda hoje histórias para contar amanhã para seus filhos. Ore hoje pelos filhos que um dia vai ter. Afinal, “os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá” (Sl 127.3).
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missões nacionais
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Trabalho de evangelização de crianças tem início em Sapiranga - RS Redação de Missões Nacionais
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s missionários pastor Walter e Nair Azevedo iniciaram um trabalho de evangelização de crianças em um bairro sem presença batista, em Sapiranga - RS. As reuniões são semanais e têm acontecido na residência de um dos membros da igreja. “Nossa meta é alcançar também os pais destas crianças”, revela o missionário. Para a liderança do trabalho realizado com as crianças, os
missionários nomearam duas jovens da congregação. As moças foram treinadas por Nair. Minutos antes do horário marcado para o início do trabalho, as jovens foram às ruas para convidar as crianças do bairro. “Para a surpresa de todos, 15 crianças compareceram e ouviram sobre a Palavra de Deus, brincaram e lancharam”, contam os obreiros. Ainda de acordo com o casal, a pessoa que cedeu o espaço para as reuniões das crianças também têm o sonho de ver um Pequeno
Grupo Multiplicador (PGM) ser iniciado em sua casa. “Já estamos treinando líderes para esse fim e está em nosso planejamento iniciar um PGM visando plantar uma nova igreja na cidade”, disse o obreiro. Interceda pela obra missionária realizada em Sapiranga, para que o Evangelho continue alcançando os corações e impactando vidas. Ore também pelos missionários, para que continuem sendo capacitados e fortalecidos para a obra para a qual foram Crianças que participaram no primeiro dia do Projeto chamados pelo Senhor.
Pepe – Uma luz no Nordeste Rute Oliveira, missionária coordenadora regional Projeto Pepe no Norte e Nordeste
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Pepe, programa de apoio ao desenvolvimento da criança em família na comunidade, de caráter missionário, é adotado por igrejas que desejam impactar comunidades em situação de vulnerabilidade social, a partir do atendimento socioeducacional e espiritual de crianças de 4 a 6 anos. Ele tem como alvo resgatar a visão social da igreja e, essencialmente, servir como ferramenta para conduzir crianças a um encontro pessoal com Jesus. Atualmente, no Brasil, existem 165 unidades com mais de 3.878 crianças atendidas. No Norte e Nordeste, pela graça de Deus, temos 110 unidades e 2.728 crianças. Temos grande alegria em dizer que o Pepe tem feito diferença em cada vida que por ele passa, desde a criança, comunidade, igreja, missionário facilitador ao coordenador. O Pepe tem se constituído uma importante ferramenta na proclamação do Evangelho. Por meio do Pepe, a
Rute e as crianças do Pepe
Igreja de Jesus Cristo tem a oportunidade e o privilégio de cumprir sua missão integral e causar grande impacto na comunidade em que está inserida. Neste contexto, entendemos que o Pepe, que foi implantado para o Nordeste como “Projeto Luz no Nordeste”, veio como luz e abriu a nossa visão para unirmos a fé, o amor e a esperança para as comunidades carentes, tanto de ajuda material, como espiritual. No Nordeste, queremos destacar o Pepe no estado de Pernambuco que, neste ano, completou dez anos de implantação. Temos
Missionárias facilitadoras cuidam das crianças do Projeto
Missionárias facilitadoras cuidam das crianças do Projeto
constatado um crescimento grandioso do Pepe neste estado. A expansão dele vem ocorrendo de forma maravilhosa. Apesar de não ser o primeiro estado no Nordeste a implantar o Programa, este já é o estado do Brasil que tem o maior número de Pepe’s implantados e com mais previsão de implantação para o próximo ano. Segundo a coordenadora Inez, “o Pepe tem sido uma ferramenta de ensino e evangelização das crianças, suas famílias e vizinhos. Tem mudado a realidade das igrejas onde são implantados, das missionárias facilitadoras,
das crianças e suas famílias. Cada vez mais igrejas têm demonstrado interesse em implantar o Pepe, que já tem 38 unidades e 890 crianças atendidas. Foram realizadas 420 visitas nos lares e 108 decisões já ocorreram neste ano em Pernambuco”. A coordenadora Inez tem sido uma guerreira, incansável na divulgação do Pepe no estado. E depois de dez anos, continua com a mesma empolgação, que contagia todos quando fala dos pepitos (como são conhecidas as crianças que participam do Projeto) e do que Deus tem feito na vida de cada um.
Por meio do Projeto, as crianças e seus familiares têm conhecido a Cristo
Louvamos a Deus também pela visão missionária da Igreja Batista da Capunga – Recife - PE, em especial a classe Merval Rosa, pelo apoio dado ao Pepe de Nova Tiúna - PE. Este Projeto tem abençoado vidas, pregado o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo para aquela comunidade. Aplicando compaixão e graça, em agosto foi realizado o casamento dos avós de uma criança do Pepe em Nova Tiúna. O irmão Manoel e a irmã Bernadete se converteram por intermédio de José Ricardo (pepito). Quem realizou o casamento foi o pastor Ney Ladeia. O seminarista Leandro, que coordena o Pepe, foi quem providenciou tudo com a Igreja Batista da Capunga, que pagou todas as despesas do cartório. Foi uma alegria. O Pepe de Pernambuco realiza até casamento. Isso é motivo de nos alegrarmos, pois entendemos que as igrejas têm utilizado essa ferramenta de evangelização, e muitas vidas têm sido alcançadas. Por isso, agradecemos a Deus pelo belíssimo trabalho que a coordenadora Maria Inez da Silva Nascimento vem realizando neste estado. A Deus toda a glória.
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notícias do brasil batista
Crianças tornam-se parceiras de Missões Nacionais através do sustento de missionários Fonte: Missões Nacionais
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ompreendendo que missões também é coisa de criança, a classe infantil da Primeira Igreja Batista de Campinas - SP decidiu tornar-se parceira de Missões Nacionais através do PAM Brasil, ajudando no sustento das crianças do Lar Batista F.F Soren. Segundo Gislene M. Galvão, que atua no ministério de missões da Igreja, a ideia foi cultivar nas crianças uma cultura missionária. A proposta deu tão certo que os pequeninos da classe, conhecida como “Pequenos Gigantes”, decidiram ofertar mensalmente com R$ 150,00. Por todo o Brasil as crianças têm sido exemplo de fidelidade ao Senhor e Missões. Luane da Conceição Costa, de 5 anos, após
ter participado do Congresso Desperta pelo Brasil, em Salvador - BA, sentiu em seu coração o desejo de tornar-se uma missionária sustentadora através do Clubinho Missionário. “Minha mãe me explicou e perguntou se eu queria ser uma missionária sustentadora, então eu disse que queria contribuir com R$ 5,00, porque é igual à minha idade”, disse Luane. Apesar de ter desejado contribuir com valor equivalente à idade, foi motivada por sua mãe a dobrar sua oferta. “Mamãe falou que não precisava esperar chegar aos dez anos para contribuir com dez reais”, ressalta. Os exemplos acima confirmam nosso importante papel na construção de valores espirituais de nossas crianças. Cabe a nós instruí-los a dedicarem suas vidas àquilo que é eterno: almas.
Crianças são alcançadas durante Trans em Santo Antônio do Sudoeste - PR Fonte: Missões Nacionais
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frio foi intenso, mas foram dias abençoados”, descreveu a missionária Jaqueline da Hora Santos, coordenadora do Projeto Crianças Para Jesus. Ela participou com seu esposo, Renê Santos, da Trans Crianças em Santo Antônio do Sudoeste - PR. Por meio de brincadeiras e distribuição de guloseimas, o Plano de Salvação foi compartilhado com cerca de 60 crianças. Nos pequenos grupos, os pequeninos foram novamente confrontados com a mensagem do Evangelho por meio do folheto ‘O Caminho Para o Céu’. Duran-
te o apelo, 28 crianças aceitaram a Cristo como Senhor e salvador de suas vidas, e serão acompanhadas pela igreja batista local. “Ficamos muito sensibilizados com um menino de oito anos. Na celebração em conjunto, ele participou atentamente. No pequeno grupo, ele acompanhou com atenção a explicação do folheto. No final do programa, ele foi à frente confirmando a decisão e orou de forma que emocionou profundamente nosso coração”, relatou Jaqueline. Interceda pelo trabalho que está sendo realizado com essas crianças. Cristo pode garantir uma vida melhor hoje e no futuro para cada uma dessas crianças.
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notícias do brasil batista
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Voz de Deus chega a orfanato na África do Sul Marcia Pinheiro, Junta de Missões Mundiais
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missionário Joaquim Juvêncio manifestou toda a sua satisfação pela oportunidade que teve de realizar um trabalho em um orfanato na Cidade do Cabo África do Sul, seu atual campo. Ele foi convidado pela direção do orfanato Children´s Home para realizar uma atividade na qual as crianças pudessem ter momentos de descontração. “Foi exatamente isso o que aconteceu. A juventude da Igreja Portuguesa do Cabo
compareceu em peso e, juntos, tivemos a oportunidade de sermos abençoados por estas crianças”, conta Joaquim. O Children’s Home é um orfanato que recebe crianças vítimas de abuso no lar, portanto, são crianças que estão sob a tutela do Estado. “Este orfanato tem um programa que seleciona voluntários. Eu já estou em contato com a direção do local para iniciar minhas ações voluntárias a partir de outubro. Não tenho palavras para agradecer a Deus por estas oportunidades de servir aos amigos e irmãos aqui na África do Sul”, encerra.
Filhos de missionários na Europa participam de encontro em Portugal Paulo e Teresa Pagaciov, missionários em Portugal, coordenadores da JMM para a Europa
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ara quem não sabe, a sigla FM significa filho de missionário. E uma das preocupações – no bom sentido – da coordenação de Missões Mundiais para a Europa são os FMs. Eles estão longe dos seus familiares e amigos do Brasil, alguns saíram muito pequenos do nosso país e agora possuem uma terceira cultura, isto é, nem a brasileira e nem a do país onde residem; formam uma mistura dessas culturas que resulta em uma terceira cultura. Através das redes sociais, eles já se conhecem e trocam informações, mas devido à distância, muitos são amigos de longa data, porém nunca se encontraram pessoalmente. Imagine a emoção desse encontro. Finalmente aconteceu o tão esperado e sonhado encontro desses
FMs, que teve como foco os adolescentes e jovens que estão terminando o ensino médio e iniciando a universidade. As preleções, testemunhos, meditações foram centradas na vocação profissional e chamado missionário. Os missionários Marcos Vinícius e Sylvia Araujo, da Espanha, foram os responsáveis pelos estudos e testes psicológicos, pois a irmã Sylvia é psicóloga. A hospedagem ficou por conta do casal Cesar e Eliane Corsete que, confortavelmente, acolheu os FMs em Portimão, no sul de Portugal. O Algarve é o local das praias maravilhosas na Europa. A programação foi bem descontraída, intercalada com muita música, praia, passeios, comida, e os estudos, que foram ministrados de maneira tão informal e interativa que se transformou em um gostoso bate-papo. Oramos agradecidos por todos os envolvidos que proporcionaram esse encontro para nossos filhos.
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notícias do brasil batista
Ministério “Missionários com Alegria” realiza projeto evangelístico no Parque das Missões - RJ
Equipe Missionários com Alegria
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o sábado, dia 30 de agosto, a membresia da Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões – RJ, liderada pelo pastor Elias Gomes de Oliveira, amanheceu trabalhando, preparando um delicioso café da manhã. E, por volta das 8h, chegou o primeiro ônibus com a equipe dos “Missionários com Alegria”, coordenada por Márcio Silva. Vinte minutos depois chegou o segundo, com a equipe da Igreja Batista Missionária em Quintino - RJ, liderada pelo pastor Aurélio Rocha. Após a chegada dos voluntários, começaram as atividades de montagem e elaboração de mais um projeto missionário. Após algumas instruções dadas pelo pastor Aurélio Rocha, as equipes de montagem das tendas, montagem de som e evangelismo arregaçaram as mangas e partiram ao encontro das vidas a serem resgatadas. As tendas de ação social foram montadas e
logo as pessoas começaram a chegar para os atendimentos. O som externo, comandado pelos irmãos Mavigniel e Ulisses Silva, divulgou o evento incentivando a comunidade a participar. Tivemos os serviços de bazar, aferição de pressão, aferição de glicose, aplicação de flúor, corte de cabelos, penteado afro e orientação jurídica. Essas pessoas foram cadastradas, para que Igreja pudesse entrar em contato posteriormente a fim de realizar um trabalho minucioso com elas. Foram cadastradas pessoas que não tinham Bíblia, assim como as que aceitaram estudos bíblicos em seus lares. Enquanto isso, as equipes de evangelismo avançavam pelas ruas da comunidade do Parque das Missões, cumprindo o ide de Jesus. As pessoas paravam diante de nossas equipes, pediam orações, desabafavam problemas, coisas que as afligiam no momento. Nossos missionários prontamente oraram por essas pessoas, inclusive no meio da rua, servindo de instrumentos abençoadores de vidas.
O Grupo Pichuchitos, da PIB Vila Kennedy – RJ, entrou em ação também evangelizando as crianças, e as convidando para a programação que aconteceria na parte da tarde na Igreja. Entraram nas casas, evangelizaram pessoas e oraram pelas vidas. Na ocasião, pessoas tiveram um encontro com Jesus. Alcançamos afastados e desviados, pessoas com dependência química, e o pastor Elias nos preparou uma lista de endereços de pessoas afastadas da PIB Missionaria em Parque das Missões, de pessoas que um dia foram membros da Igreja e que se encontravam desviados dos caminhos do Senhor. E o pastor Aurélio Rocha foi pessoalmente a esses endereços na expectativa de trazê-los de volta. No período da tarde foi realizado o trabalho evangelístico com as crianças. Reunimos mais de 300 crianças dentro da Igreja. O irmão Mavigniel Martins, da Segunda Igreja Batista de Vila Kennedy - RJ, subiu no seu carro e começou a anunciar que a programa-
ção das crianças começaria. Rapidamente, as crianças se reuniram na porta templo, o que fez com que suspendêssemos o cadastro para liberar a entrada. Os Missionários Rosana Fuly, Vânia Sigilião, Márcia Alves e Guilherme Fuly contaram a história de Daniel na cova dos leões de uma forma diferente, o que atraiu a atenção das crianças. Rosana Fuly fez o apelo e muitas mãozinhas se levantaram para honra e glória do Senhor Jesus. No final, o pastor Elias os convidou para irem à Igreja no dia seguinte. Realmente as pessoas foram. O templo ficou lotado no domingo. Estiveram presentes crianças, jovens e adultos, tanto pela manhã, quanto à noite. As atividades de evangelismo contaram com a liderança do pastor Aurélio Rocha, com o apoio do pastor Sergio Vilela, da Primeira Igreja Batista Guandu do Sena - RJ e bispo Cícero Rodrigues, da Assembleia de Deus Ministério Resgate, que saiu com sua caixinha de som anunciando as Boas Novas às pessoas que estavam pelas ruas.
Agradecemos aos irmãos da Primeira Igreja Batista Oiticica – RJ, que gentilmente nos cederam as tendas; ao pastor Elias, Caroline Rocha, Maurício, Vitor, Driele, entre outros membros da Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões, que gentilmente nos proporcionaram um projeto evangelístico maravilhoso e atenderam prontamente e, gentilmente, sem medir esforços ao que necessitávamos para fazer o trabalho acontecer. Agradecemos também a todos que nos auxiliaram de alguma forma para que esse trabalho acontecesse. Continuem orando pelo nosso ministério, porque é difícil encontrar obreiros e investimentos para evangelizar crianças. Mas continuaremos, em nome de Jesus, falando do amor de Deus às pessoas que são o futuro do nosso país. Entre em contato conosco através do telefone 98260-5388 ou pelo e-mail: alegria.missionarios@gmail. com. Será um prazer estar em sua Igreja. Não deixe de curtir também a nossa página “Missionários com Alegria” no Facebook.
Pastor Rafael Faria Peixoto toma posse na PIB em Natividade - RJ Josué Pereira Brum, pastor da Igreja Batista Boa Fortuna - RJ
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noite do dia 05 de setembro foi de muita alegria para a Primeira Igreja Batista em Natividade – RJ, que recebeu de “braços abertos” o pastor Rafael Faria Peixoto, sua esposa Danielle e a pequena Ana. Depois de servir a Deus junto a Igreja por um ano e quatro meses como pastor interino, o pastor Josué Pereira Brum, da Igreja Batista Boa Fortuna - RJ deu posse ao pastor Rafael, eleito por unanimidade de votos para pastorear a Igreja. Dezenas de igrejas e pastores, inclusive o presiden-
Da esquerda para direita: pastor João Neto, pastor Marcos Salomé, pastor Josué Brum, pastor Rafael e a esposa Danielle
te da Associação Batista Extremo Norte Fluminense (ABENF) – pastor Marcos Salomé -, o presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – SENF – pastor João Neto, e o presidente da União de Homens do Extremo Norte Flumi-
nense – pastor Joaquim de Castro - prestigiaram com suas presenças. O orador ocasional foi o pastor Márcio Antunes, da Primeira Igreja Batista de Pádua. Ao Senhor Deus seja a honra e a glória para todo sempre. Amém.
Pastores que prestigiaram a celebração
Pastor Márcio Antunes foi o orador da noite
Assinatura do termo de posse
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missões mundiais
Caravana apoia projeto com dependentes químicos no Peru Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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Projeto “Quero Viver”, desenvolvido por missionários de Missões Mundiais na cidade de Arequipa - Peru, recebe mais uma caravana de voluntários. Desta vez, oito irmãos da Igreja Batista Central em Japuíba - Angra dos Reis - RJ formam a base desta caravana, que até agora conta com 14 participantes. Eles são da área de construção civil e já foram nossos voluntários neste Projeto um ano atrás. Entre os dias 20 e 30 de outubro, estes voluntários participarão da reforma do centro de recuperação do “Quero Viver” com o estabelecimento de novas vigas e fundações. Eles concluirão o trabalho fazendo mais uma laje no local. Segundo o pastor da Igreja Batista Central em Japuíba, Ezequias Marins, o objetivo é participar das obras na sede do “Quero Viver”, tornando-a mais ampla, arejada e bem estruturada para atender às pessoas que chegam ao local em busca de tratamento contra o vício das drogas.
Reforma e ampliação do centro de tratamento do Quero Viver precisa sair do papel
Em 2013, voluntários desta mesma Igreja apoiaram a reforma da sede deste Projeto durante 15 dias. Na época, foram feitas 11 fundações e uma laje. Antes da reforma, o coordenador da JMM para as Américas, pastor Ruy Oliveira Jr., conta que as instalações do centro de recuperação eram inadequadas principalmente em relação aos requerimentos civis para eventuais tremores de terra, aos quais a região está sujeita. A planta térrea do local era coberta por telhas metálicas, que intensificavam as estações do ano. No verão, esquentava muito e no inverno, o frio era mais intenso. Além de mão de obra para a reforma, o centro de tra-
tamento também precisa de ofertas financeiras. Muitas pessoas passaram a adotar o Projeto “Quero Viver”, mas a carência ainda é grande. Além do custo da obra, orçado em 21 mil dólares, ainda há gastos com a manutenção mensal e o corpo diretivo formado por sete obreiros da terra qualificados, como psicólogos e pastores. O pastor Ruy lembra que o “Quero Viver” também precisa de parceiros para o sustento mensal do Projeto, que atende cerca de 60 pessoas anualmente, estendendo o trabalho de assistência aos familiares dos internos com apoio da Igreja Batista Missionária em Arequipa. Ele pede apoio ainda para concluir
o segundo piso do centro de tratamento, que ganhará cômodos apropriados para receber mais internos. Com isso, será possível aproveitar melhor o espaço do térreo para as atividades terapêuticas e de discipulado dos internos. Um veículo para transporte dessas pessoas também será muito bem-vindo. Hoje, o transporte dos internos é feito em carros de voluntários. Os internos precisam se deslocar frequentemente até a Igreja. “O Projeto também está à disposição de voluntários que desejarem oferecer oficinas aos internos ou capacitação para o corpo diretivo. Temos o sonho de abrir uma unidade feminina do “Quero Viver”. No Peru, principalmente em Arequipa, há pouquíssimas oportunidades de tratamento para as mulheres. São muitas as jovens e senhoras que se encontram em situação de dependência química”, relata o pastor Ruy. Quero Viver A unidade do centro de tratamento do “Quero Viver”, na cidade de Arequipa, no sul do Peru, a 2.300 metros de altitude, foi aberta em 2003. Ela conta com uma boa equipe de
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trabalho, como psicólogos, pastores, conselheiros entre outros especialistas. A reforma e ampliação permitirão que mais pessoas possam receber os cuidados necessários para se livrarem das drogas e conhecerem o Cristo que traz vida em abundância. Américo Monje, hoje missionário de Missões Mundiais, é um dos frutos do “Quero Viver”. Há cerca de seis anos ele estava preso às drogas e chegou a tentar se matar por enforcamento. Felizmente, Deus tinha um plano para sua vida e o direcionou até o centro de recuperação do Projeto. Hoje ele é missionário da JMM na Bolívia, juntamente com a esposa, Talitha. Mais pessoas desejam ter a mesma chance. Uma oportunidade para viver com dignidade e poderem cumprir o propósito para o qual foram criados por Deus. Você pode ser a resposta para elas. Participe do Projeto “Quero Viver”. Ligue para 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Se preferir, escreva para pam@jmm.org.br ou colabore@jmm.org.br. Faça parte desta missão.
Radical: missionários retornam após dois anos e meio no Níger e na Guiné Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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pós cumprirem a missão no Níger e na Guiné, os nove jovens da oitava turma do Projeto Radical África participaram no dia 26 de setembro de um culto de gratidão a Deus pelos dois anos e meio que passaram no campo sendo voz de Deus em comunidades desses dois países. A emoção deu o tom de todo o culto, que aconteceu na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Adriano Moreira, Deivid Raasch, Erik Wagner, Girlane Valentim, Juliana Menecucci, Maílson Nascimento, Najara Akira, Raquel Bastos e Sara Rodrigues deram testemunho sobre o período em que estiveram na África e agradeceram a Deus e também a familiares, igrejas, amigos e colaboradores da sede da JMM por todo o apoio que receberam.
Radical África 8 serviu no Níger e na Guiné
Divididos em equipes – uma atuando no Níger e outra na Guiné –, os jovens viveram muitas experiências, algumas delas compartilhadas durante o culto. No Níger, Adriano, Erik, Juliana, Najara e Raquel serviram em uma aldeia. Representando essa equipe, Najara destacou a simplicidade do povo zarma e o amadurecimento pessoal e espiritual que a experiência no campo proporcionou a ela e aos demais jovens. “Crescemos e mudamos em muitas áreas de nossa
vida, mas também existem muitas outras que precisam ser trabalhadas. Como somos gratos a Deus por tudo. Algumas experiências podemos compartilhar, e também há outras que só nosso coração saberá, mas devemos permitir que o Espírito Santo as use para que cresçamos em sabedoria e graça diante do Senhor para que sejamos servos prudentes”, disse Najara, que pediu oração por esse período inicial de reentrada no Brasil e readaptação.
Deivid, Girlane, Maílson e Sara atuaram na Guiné. Girlane falou pelo grupo e ressaltou a união deles em torno do cumprimento da missão de Cristo naquele país. “Rindo ou chorando, com facilidades ou dificuldades, estivemos juntos, completamos a missão que Deus nos deu para completar. Estamos satisfeitos com o que foi feito, mas estamos ainda mais satisfeitos com esse Deus cuidadoso e bondoso que nós aprendemos a amar intensamente”, declarou Girlane. Nossos jovens missionários Radicais atuaram em várias frentes, utilizando suas habilidades profissionais em atividades nas áreas de educação, saúde, esportes, entre outras. “E muitos dos trabalhos fizemos juntos, recebendo as pessoas, indo aos velórios, indo aos batismos, acompanhando cada um e conhecendo aquele povo pelo nome, podendo interceder
por cada um deles”, acrescentou Girlane. O culto foi encerrado com uma oração feita pelo coordenador do Centro de Capacitação da JMM, pastor Girlan Silva, que destacou que a missão cumprida por esta turma do Radical foi “em Cristo, com Cristo e por Cristo”. A exemplo dos Radicais, o pastor Renato Reis, coordenador de Missões Mundiais para a Ásia, também se emocionou bastante durante o culto. “Não consegui conter minhas lágrimas ao verificar que esses jovens permaneceram humildes, ensináveis e servos em todos os dias do Projeto. Fiquei emocionado com o nível de contextualização dos Radicais com o povo local. Comendo o que o povo come, vestindo o que o povo veste, falando a língua do povo e, cheios do amor de Deus, amando o povo em cada gesto. Foi lindo, e uma lição para todos os missionários”, afirmou.
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notĂcias do brasil batista
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notícias do brasil batista
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OBITUÁRIO
Precioso é Jesus para mim Jakeline Garcia Reis, pastora todos aqueles que tiveram o da Primeira Igreja Batista de privilégio de conviver com o tio Mané. Jaguapitã – PR Na sua despedida foi entoaartiu para a mora- do um de seus hinos predileda celestial no dia tos, que diz: “Precioso é Jesus 29 de julho, o irmão para mim. Celeste prazer é Manoel Garcia, mais Jesus conhecer. Precioso é conhecido como “tio Mané” Jesus para mim. Ele foi, mas ou “vô Mané”. Marido, pai, deixou conosco a saudade e avô e bisavô querido e amo- o exemplo de fé na valorizaroso. Era impossível chegar ção de uma vida dedicada ao perto dele sem ser agarrado, nosso precioso Jesus”. apertado, abraçado e, claro, ganhar uns tapinhas, marcas Oh! Não, nunca me deixou Depois de três anos de luta, características e inconfundíno dia 13 de setembro partiu veis do tio Mané. Serviu ao Senhor Jesus des- para a morada celestial o de a sua juventude e, por guerreiro Daniel Garcia de mais de 60 anos - dentre Oliveira; também membro da esses a maior parte na Igreja Igreja Batista de Astorga - PR. Batista de Astorga – PR ao Homem de Deus, valoroso, honrado e querido. Viveu lado de sua amada Loide. Seu sorriso, sua gargalhada, apenas 30 anos aqui, mas o seus abraços, sua incansável viveu para Cristo. Usou seus disposição e sua dedicação dons e talentos a serviço do a Cristo e a sua Igreja jamais rei Jesus. Sua linda voz e seu deverão ser esquecidos por talento musical nas minis-
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trações de louvor enchiam o nosso coração de alegria. Jamais nos esqueceremos do seu sorriso, sua alegria contagiante e sua dedicação a Cristo, a família e ao Reino de Deus. Que Deus console a cada dia os nossos corações, principalmente o da Sônia, do Manoel, do Alexandre e da Andreia, pais, irmão e esposa do Daniel. Um dos hinos prediletos do Daniel - entoado em sua despedida - era “Nunca me deixou”, em que os versos nos remetem ao cuidado de Deus. Em nossas vidas a cada instante seja na alegria ou na dor, na paz ou em meio às tempestades”. Que como o Daniel tenhamos isso em mente a cada dia e vivamos para Cristo. Jesus recebeu no lar ce- queridos da nossa família até o dia em que nos enconlestial estes dois irmãos em e Igreja. Farão muita falta e traremos com eles na morada Cristo - tio e sobrinho - tão sentiremos muitas saudades celestial.
Homenagem póstuma - pastor Hélio Lourenço da Silva “E ouvi uma voz do céu, e dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem” (Ap 14.13).
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om sentimento de saudade comunicamos o falecimento, na noite de 3 de agosto, do pastor Hélio Lourenço da Silva, da Igreja Batista Teosopólis – Itabuna – BA. O pastor Hélio “cumpriu o bom combate, terminou
a carreira e guardou a fé” e agora descansa no paraíso ao lado dos salvos na presença do Senhor Jesus. O pastor Hélio nasceu em João Pessoa – PB no dia 12 de julho de 1942. Filho de missionários batistas, viveu a maior parte da sua infância nas cidades de Currais Novos - Rio Grande do Norte -, e Cuité - PA, onde realizou os seus primeiros estudos e desenvolveu o gosto pela leitura e a escrita. Em 1959, para realizar o curso secundário de contabilidade, deixa a casa dos pais
e retoma à sua cidade natal. Nesse período, meditando quanto ao prosseguimento dos seus estudos e à escolha da carreira profissional, três alternativas se insinuavam em seu horizonte: ser contador, advogado ou professor? Entretanto, no final do ano de 1961, recebeu chamado irrecusável de Deus para dedicar a sua vida à pregação da sua Palavra e, em 1962, ingressou no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil – Recife - PE, para realizar o bacharelado em Teologia, visando a sua preparação para o exercício do pastorado. Após conclusão do curso, recebeu um convite para lecionar no Instituto Bíblico Batista do Nordeste - Feira de Santana - BA, instituição dedicada à preparação de novos obreiros para a seara do Senhor. Tendo aceitado o desafio, juntamente com sua jovem esposa Cacilda Lourenço, chegou à Bahia em janeiro de 1967. Nesse mesmo ano, recebeu convite e assumiu também o pastorado da Igreja Batista Alvorada - BA. Durante dez anos permaneceu em Feira de Santana, onde participou ativamente do trabalho cooperativo denominacional
desenvolvido pelas Convenções Batista Brasileira e Baiana, sendo presidente da Ordem dos Pastores da Bahia e editor do Jornal Batista Baiano. Nessa época também concluiu o curso de licenciatura de Filosofia na Universidade Católica de Pernambuco. Em 1977 transferiu-se para Itabuna a convite da Igreja Batista Teosópolis – tratava-se de uma pequena Igreja com apenas 165 membros e visíveis carências. Sob sua liderança, a pequena Igreja se agigantou, transformando-se em um marco na cidade. Profundamente preocupado com a evangelização, implantou metodologias diversas para ampliar o raio de atuação da Igreja e instrumentalizar seus membros para o serviço do Senhor. Espalhou a Palavra de Deus no seio dos lares Itabunenses através dos grupos familiares, dos encontros de casais e de “Jovens com Cristo”. Buscando que o cultivo da boa música estivesse presente em todas as igrejas da Associação Batista Grapiunense e que Deus fosse louvado com qualidade, organizou a Escola de Música Sacra de Itabuna (Emusita). Acreditando que a educação é um dos mais poderosos
veículos de elevação e formação dos indivíduos, investiu na educação religiosa e leiga através do fortalecimento da Escola Bíblica Dominical, da criação do Colégio Batista de Itabuna e da consolidação do Instituto Teosópolis. Como incansável semeador da Palavra de Deus, espalhou a boa semente por muitos bairros de Itabuna, organizando pontos de pregação e congregações – muitas das quais hoje são igrejas emancipadas – e liderando, por cerca de três anos, um programa evangelístico na televisão, o “Manancial de Vida”. Considerando que os campos estão prontos para a ceifa e que faltam obreiros, acolheu nas instalações da Igreja Teosópolis o Seminário Teológico Batista Igrapiunense, o qual aceitou os encargos de diretor geral e de professor dedicado. Visando ao estreitamento dos laços de convívio e lazer da comunidade evangélica Teresopolitana e Grapiunense, fez construir no litoral norte de Ilhéus o Acampamento Batista Teosópolis (TeoCamp). E durante todos esses anos à frente do ministério pastoral da Igreja Batista Teosópolis escreveu para o seu rebanho mensagens do coração.
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o jornal batista – domingo, 12/10/14
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ós temos a tendência de vivermos em função das ações e reações das pessoas com as quais lidamos. Somos vagarosos no entendimento. Ficamos tristes ou alegres dependendo de como as pessoas nos tratam. De uma vez por todas precisamos entender que as pessoas agem e reagem de várias maneiras. Tanto no primeiro contato, quanto em contatos mais frequentes, não podemos ficar reféns das posturas alheias. As pessoas não têm o direito de definir as nossas reações e nem podemos ficar submissos às suas provocações e outras atitudes e atos que não têm a chancela da Palavra. Aprendamos com o Senhor Jesus a tratar todos da melhor maneira possível, mesmo que
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este artigo estarei me referindo ao volume crescente de crentes nas grandes metrópoles que não estão conseguindo se ajustar à realidade das igrejas contemporâneas e vivem à margem ou fora do convívio eclesiástico, ou mesmo perambulando de igreja em igreja em busca de um Evangelho significativo. Essa questão não tem mais como ser desprezada, nem esse contingente pode continuar sendo chamado “turista”. Será que essa situação não estaria indicando que a igreja, em geral, estaria deixando de cumprir de forma completa a sua missão?
ponto de vista
não sejamos bem tratados ou honrados. É preciso que descansemos naquele que sabe todas as coisas e é o responsável pela nossa alegria interior. Se as pessoas nos olham com rosto pesado, com um certo desprezo, se são antipáticas, a nossa postura deve ser sempre de contentamento, educação e graciosidade em Cristo Jesus. Dispensemos amor e empatia. Mais uma vez: não podemos reagir de forma negativa, crítica ou ácida. A nossa postura amorosa certamente há de resultar em ternura partilhada. Como diz Brennan Manning, há uma “sabedoria da ternura” que precisamos vivenciar e ela está em Cristo Jesus. Não criemos expectativas em relação a ninguém. Você já ouviu falar dos três dês?
Aprendi com um obreiro experiente que quando olho para mim, eu me Deprimo (porque vejo tanta incoerência em mim, sou tão vil); quando olho para o próximo, eu me Decepciono (porque ele frustra as minhas expectativas, fica abaixo delas); mas quando olho para Cristo eu Descanso (porque Ele me sustenta com sua graça e seu amor). Estes três “dês” são infalíveis, especialmente o terceiro. Olhar para as pessoas deve ser sempre a partir de Cristo Jesus. Não deve haver cobranças ou exigências da nossa parte. Os nossos relacionamentos devem acontecer na perspectiva do descanso (Salmos 23). As pessoas podem nos decepcionar, mas Cristo não. Ele é a fonte do contentamento, da sabedoria e do amor.
Há pessoas que por qualquer coisa se melindram, ficam de biquinho. Não, não podemos agir assim. O Senhor Deus, em Cristo Jesus, nos redimiu para uma vida de liberdade praticando o fruto do Espírito (Gálatas 5.22-23). Não devemos responder ao agravo, mas deixar que Jesus assuma a nossa causa, pois ele é o nosso advogado (I João 2.1). Se você encontra em Cristo a suficiência para o seu coração, por que ficar cabisbaixo pelo fato de alguém ter lhe tratado mal ou não lhe deu a devida atenção? A nossa vida cristã é caracterizada pelo desprendimento de qualquer reação negativa. Estamos apegados a Cristo e desapegados das opiniões e avaliações humanas. Que reajamos positivamente a qualquer tratamento conferido a nós.
Seja o nosso olhar para Cristo, o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12.1-2). Não permitamos que as pessoas sequestrem a nossa alegria, o nosso entusiasmo. Não permitamos que autoestima baixa, o sentimento de rejeição e a expectativa de sermos reconhecidos tomem o nosso coração. Devemos viver a nossa vida em profundo amor, simpatia e relacionamentos sem cobranças. Cumprimentou, bem. Não cumprimentou, está tudo bem. Falou com a gente, tudo bem. Não falou, está tudo bem igualmente. Não sejamos reféns de expectativas em relação a ninguém. A nossa confiança não deve estar no homem, mas no Senhor. Toda a nossa esperança está em Deus Pai, aquele que nos criou e redimiu em Cristo Jesus. Vivamos para a sua Glória.
De um lado, reduzimos o cristianismo a atividades eclesiásticas sem fim. Ser cristão é simplesmente ser operário na igreja, é cantar no coro, é contribuir para igreja e nunca dizer “não” a qualquer cargo no momento da eleição. De outro lado, em muitos lugares o culto se tornou um mero show gospel, com música artisticamente impecável e há sermões recheados de chavões que podem ser encontrados em qualquer curso de retórica. Mas também, é possível observar que, em muitas igrejas, o Evangelho se tornou em mera mercadoria, bem simbólico que pode ser comprado e vendido a troco de
dinheiro que sai do bolso do “cliente” e vai para o caixa da igreja com promessas de bênção garantida bem ao estilo de algum “despacho” gospel, que transforma Deus de “Senhor-proprietário” em garçom. Mas temos ainda a teologia salvacionista que focaliza meramente a salvação, transformando-a em um fim em si mesma, deixando de lado o seu motivo principal – romper a barreira do pecado e da condenação para levar a pessoa salva a ter condições de viver para a glória de Deus no seu dia a dia por meio de decisões eticamente comprometidas com um cristianismo real, concreto,
que envolva todas as áreas da vida – um Evangelho integral que abrange todo ser. É o Evangelho todo para toda pessoa e para a pessoa toda, tão central na mensagem de Lausanne e não meramente uma apólice contra o incêndio do inferno. Parece-me que, com todo esse desvio do rumo bíblico da vida de muitas igrejas, o Evangelho acaba se tornando tão superficial que não afeta efetivamente as vidas. Investimos em eventos, mas eventos não transformam vidas; prega-se um Evangelho que traz prosperidade, mas que não transforma os corações, não coloca as pessoas aos pés do Mestre, não leva ninguém
ao altar da rendição e arrependimento, apenas reforça as mazelas do coração. Assim, conversando com dezenas e dezenas de crentes espalhados pelo nosso país, tenho descoberto que muitos estão literalmente perambulando em busca de um Evangelho significativo, bíblico e concretizável em sua vida, não apenas eclesiástica, mas também pessoal, afetiva, social, profissional. É verdade que muitos demonstram buscar gurus que possam lhes dizer o que gostariam de ouvir, mas um número sem conta deseja um compromisso real com o Mestre. Será que teremos de criar também igrejas marginais?
o jornal batista – domingo, 12/10/14
ponto de vista
Jennifer Meneses - Igreja Batista Central de Belo Horizonte - MG
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ara começar esta conversa, eu poderia dizer da importância que a música tem no processo de desenvolvimento da criança, dizer sobre estudos contemporâneos a respeito do cérebro humano, sobre como a música contribui significativamente para os processos cognitivos, no entanto, nada disso importa quando tratamos a música como louvor. É a sutil diferença de percebermos que não cantamos na célula com as crianças, mas as ensinamos a louvar a Deus. Podemos usar a música para acalmá-las, para brincar, para tornar as histórias mais lúdicas, mas quando cantamos para o Senhor, nós louvamos. Para que louvamos? O louvor nos aproxima de Deus, louvamos porque carecemos da presença de Deus em nossa vida. Precisamos do seu renovo, sua paz. Quando louvamos a Deus nos sentimos mais fortes, refrigerados e vivificados. Sendo assim, da mesma forma que o adulto que é salvo, ou seja, que reconhece Jesus como salvador, sente
a necessidade de louvar, a ir no banheiro, mexer no criança também precisa des- brinquedo. se momento único na presenComo devo fazer para ça do Senhor. que o momento do louvor da célula aconteça? Por que nem sempre Esquecemos também que o louvor com o louvor é ensinado, sim, crianças dá certo? Acontece que nos esque- aprendemos a louvar. Quancemos de um princípio bá- do somos recém-convertidos sico quando ministramos e vamos à igreja, as vezes para as crianças: nem todas até abrimos os olhos para são salvas. Estão ali na cé- ver como as pessoas louvam. lula, na igreja, frequentam Levantamos as mãos timidaa central da criança todo mente e, de vez em quando, domingo, mas ainda não ti- falamos “aleluia”. Depois veram uma experiência real nos soltamos e começamos com o Senhor. São filhos e a ter mais intimidade com filhas de crentes, que ainda essa forma de adorar e se não confessaram o Senhor aproximar de Deus. Essas esJesus como salvador. Nesse tratégias não são observáveis momento cabe uma ressalva, para a criança, muito menos temos aqueles pequeninos, se ela não for salva. Nada terá meninos e meninas que ain- sentido e muito menos valor. da não têm entendimento. Sendo assim, não coloque a Esses são seguramente as música no som e espere “a crianças que Jesus disse “das coisa acontecer”, por que ela não vai acontecer. tais são o Reino dos Céus”. Portanto, quando ministraComo ensinar o louvor? mos o louvor e a Palavra para O líder da célula infantil crianças devemos sempre nos lembrar que não minis- é também o líder de louvor. tramos para salvos, mas para As crianças (e nós também) pessoas que precisam da utilizam a imitação como salvação. Sendo assim, não uma forma de aprendizagem. percebem o louvor como um A medida que vão crescendo momento para estar próximo elas vão construindo outras do Senhor, mas um momen- formas de aprender. Sento que pode ser divertido do assim, o louvor deve ser para brincar e, quem sabe ministrado. O adulto será o bagunçar, pular, conversar, modelo de adorador para a
criança. Além disso, como todo ministro de louvor, o líder da célula deve conhecer bem todas as músicas que serão ministradas, inclusive ensaiando em casa. Louvor com criança é coisa séria. Estratégias para o ensino É importante lembrar que o público infantil também tem características específicas que são imprescindíveis saber: - Tempo de concentração: quanto menor a criança, menos tempo de concentração ela terá, por isso evite o falatório, o fazer é o mais importante. - O corpo fala: quanto menor a criança, menos tempo ela também conseguirá permanecer com o corpo parado. Por isso os louvores com gestos são fundamentais neste momento, além de ser uma boa estratégia para ajudar a decorar a letra da canção. Da escolha do repertório A escolha do repertório é determinante para um momento de louvor prazeroso. É importante contemplar desde músicas mais agitadas até músicas de adoração. A ministração do adulto ajudará a criança a perceber as verdades espirituais que estão descritas nos louvores.
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Penso que é relevante ser criterioso quanto a letra dos louvores. Muitas músicas infantis no mundo evangélico priorizam apenas a brincadeira e se esquecem de colocar as verdades bíblicas do Evangelho. Outras possuem uma verdade bíblica imensa, difícil de ser alcançada pelos pequeninos. Sendo assim, encontrar o meio termo é o ideal. Acrescentar músicas que se cantam nos cultos também é uma boa opção, mas é importante não se esquecer de avaliar se o conteúdo da letra não está muito distante da realidade da criança. A ministração deve sempre ser da música mais agitada para a mais calma. Essa estratégia permite que as crianças passem por um momento lúdico, de brincadeira com o corpo e sejam, logo depois, levadas a um momento mais calmo de adoração a Deus. É importante lembrar que o momento da brincadeira também é um momento de louvor e adoração ao nosso Deus, no entanto, isso não é tão perceptível para a criança. São as nossas intervenções como ministros de louvor que farão com que ela tome consciência de suas atitudes de louvor a Deus.