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ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 14/10/12
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ
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Ano CXII Edição 42 Domingo, 14.10.2012 R$ 3,20
V Encontro Nacional de Liderança da UFMBB
Para cumprir o objetivo de capacitar a liderança regional, estadual, associacional e da igreja local para o desenvolvimento do trabalho das organizações missionárias da UFMBB foi realizado, na cida-
Filhos de missionários em missão no mundo Quando se fala do trabalho que Missões Mundiais desenvolve em 69 campos, nossa tendência é pensar apenas nos ministérios realizados pelos seus 740 missionários. Às vezes, nos esquecemos que muitos casais têm filhos, carinhosamente conhecidos como FMs (filhos de missionários). Os FMs atuam junto com seus pais em quase todos os nossos campos. Vá até a página 11 e conheça um pouco deste trabalho.
de de Caldas Novas (GO), o 4º encontro regional de liderança. A ideia é que cada líder passe a ser uma multiplicadora de conhecimentos. Saiba tudo o que aconteceu na página 8.
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Paschoal Piragine Júnior DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Macéias Nunes David Malta Nascimento Othon Ávila Amaral Sandra Regina Bellonce do Carmo
EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Rua Senador Furtado, 56 CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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o dia em que é comemorado o dia da criança batista as comemorações devem ser substituídas por uma completa reflexão. É fato e se torna repetitivo mencionar que Jesus ensinou e alertou para o cuidado com as crianças, por tanto, esse cuidado também deve ser por sua integridade física e emocional. Crianças precisam de atenção completa, não apenas nas pequeninas, mas aquelas que já possuem autonomia. Crianças precisam ser cuidadas em sua educação, não somente dentro das igrejas, mas também nas escolas. O cristão precisa estar também atento ao que se é ensinado e como está o ensino nas escolas. Promover a Escola Bíblica de Férias é apenas o começo da orientação cristã para as crianças. Ou então fazer como a Primeira Igreja Batista de Itambi (Itaboraí, RJ), que acredita na evangelização das crianças e hoje promove
a Tarde Alegre, uma espécie de EBF, todos os meses do ano, sempre no último domingo do mês. Crianças precisam de atenção fora das atividades específicas, nos momentos de culto com toda a congregação, precisam de atenção nas programações para toda a igreja, mas que estão presentes por acompanhar seus pais. As vezes parece que as crianças estão largadas em todos os sentidos, até dentro da igreja, sem orientação, sem cuidado, sem carinho e sem direito a expressar suas vontades e desejos. Mas realmente esta atitude é apenas o começo, crianças precisam de atenção além do domingo. A educação fora da igreja, em casa e na escola, parecem também estar largadas. Os cristãos tem uma resposta na ponta da língua para a falta de cuidado das crianças fora da igreja, “a educação de cada criança é responsabilidade dos pais”. É claro que a educação das crianças faz parte do dever
dos pais, mas também não deixa de ser responsabilidade de todos os crentes em Cristo. Hoje a educação infantil tem um papel muito importante, justamente por esta ser uma geração da tecnologia, que absorve informações de forma muito rápida. E o problema está ai, quais informações as crianças estão absorvendo? Estar conectados juntos com as crianças acabou se tornando fundamental. De tempo em tempos uma nova moda pega as crianças e o que os “mais velhos” estão sabendo a respeito desta nova moda? A última foram pulseiras coloridas com dizeres, que enchiam todo o braço das crianças, tantos meninos, quanto meninas. Poucos foram os pais, professores e líderes que se preocuparam em saber o significado real das pulseiras coloridas. Adultos, como conhecedores da Palavra de Deus e orientadores, precisam assumir a responsabilidade e selar pela integridade física e emocio-
nal das crianças. Hoje crianças estão sempre diante de confusões e discussões, sem a menor preocupação dos adultos. Cuidar da integridade emocional das crianças é se importar com o sofrimento emocional ao conviver com as guerras urbanas. Orientar as crianças dentro das igrejas, cuidar da educação escolar e estar atento com o emocional infantil é a receita perfeita para a boa educação. Entretanto, fazer tudo isso faz parte de outro processo, que só a boa vontade pode fazer existir. Para isso é fato que as igrejas precisam entrar nas escolas, criar projetos além igreja e investir na educação infantil. Orientar uma criança é mais do que contar as histórias bíblicas, mas transmitir os conceitos cristãos. Dessa forma o índice de jovens afastados do evangelho diminuirá consideravelmente. Acredite que você pode contribuir para um futuro melhor, um futuro na presença do Senhor para as crianças ao seu redor.
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
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conseguem se conter. Tentam aplicar a justiça com as próprias mãos. Terminam cometendo maiores injustiças. Por isso a Lei divina e as Leis humanas não permitem que o injustiçado aplique sua própria justiça. Há que recorrer aos tribunais humanos, nem sempre justos, e nas divinas aguardar o julgamento, que não falha. A melhor maneira de se aplicar a justiça, segundo Jesus, está no perdoar. Ao perdoar transferimos para o agressor as consequências de sua maldade e da retribuição pelos males cometidos. Paulo ao escrever aos Romanos 12.20-21 diz que quando procuramos o bem estar dos nossos inimigos geramos situação de desconforto para os mesmos. Algo semelhante a colocar um braseiro sobre suas cabeças. Passamos a atormentá-los com o perdão que oferecemos. O inimigo deseja o nosso mal. Retribuímos com o bem. A consciência do inimigo começa a queimar, pois no seu íntimo não há como entender o nosso agir. Quando não perdoamos de coração o reverso é mais ter-
rível. Jesus diz que somos entregues aos atormentadores ou verdugos implacáveis. O papel do atormentador é infligir castigos. Alguns castigos são insuportáveis. O verdugo atrela o ofensor ao ofendido. Juntos passam a conviver vinte e quatro horas por dia. O ofensor passa a dormir com o ofendido e rouba a serenidade do sono. Participa das refeições sentado ao nosso lado e passa a comer do mesmo prato. Na caminhada matinal anda a nosso lado. Caso você corra ele corre também. Não nos deixa e insiste em frustrar as nossas boas ações. Onde quer que estejamos lá está ele com seu sorriso macabro, vingativo, a lembrar-nos que fomos injustiçados e agredidos. Interfere em nossas conversas e consegue sutilmente mudar o assunto de tal modo que ele (inimigo) ocupe o tema principal. O inimigo sorri do nosso fracasso ao não conseguir esquecê-lo. Você sai de férias para descansar e mudar de ambiente, ele acompanha e chega primeiro ao lugar de lazer. Impossível se desfazer de sua presença atormentadora. Seu papel é
acrescentar mais castigos e perdas ao nosso sofrimento. Não adianta tentar matá-lo. Mesmo matando-o o inimigo em sua longevidade ressurge das sombras do túmulo, para dizer-nos que fomos feridos. Você deseja receber a notícia de sua morte trágica, num acidente, ele aparece sorridente e vingativo a dizer-nos: estou vivo e não há probabilidade de ver-me morto. Não adianta o engano da autoajuda que diz “ele não existe”. “Elimine-o de sua mente”. “Esqueça-o!”. “Pense positivo”. Impossível! Ninguém consegue esquecer aquilo que vê todos os dias. Qual sombra que acompanha o corpo ao ser atingido pela luz, o inimigo não nos abandona. Como atormentador seus instrumentos de tormentos são inumeráveis. A única maneira de afastar o verdugo do nosso caminhar diário está no PERDOAR. É a arma de defesa que Deus oferece a seus filhos para se livrar dos atormentadores. Não é fácil manejá-la com precisão. Carecemos de auxílio. Podemos e devemos perdoar por vários motivos: Perdoar pela ignorância do
ofensor. Sua visão das coisas é tão mesquinha que só nos resta perdoá-lo. A maioria dos inimigos está classificada neste item. Perdoar pela maldade que domina seu coração. Todos somos maus por natureza. Perdoar pela visão equivocada que o inimigo alimenta da existência e de nossa pessoa. Perdoar pela ausência de temor a Deus que não integra sua vida. Perdoar pela certeza que o perdão o afasta do nosso convívio diário. Expulsa-o dos nossos afazeres e nos oferece a bênção de usufruir a íntima comunhão com Cristo. Perdoar, porque em sua incapacidade de fazer o que realizamos, só lhe resta a inveja que aguça o mal existente em seu coração. Perdoar porque Deus nos perdoou em Cristo e espera que façamos o mesmo com aqueles que nos ofendem. Ao seguir o exemplo de Cristo usufruímos a verdadeira paz de espírito. Conseguimos compreender e expulsar do nosso caminhar diário o tormento gerado pela presença do inimigo e seus atormentadores. www.pastorjuliosanches.org.br
Paulo Cezar Vieira dos Santos sa pertinência, até pela auto2º vice-presidente da Igreja ridade absoluta do mandante. Memorial Batista de Brasília Nosso país está a carecer, de modo ensurdecedoramente m sermão dominical gritante, de profundas reforo pastor Rubens da mas estruturais, abrangendo Costa Monteiro usou praticamente todos os aspeca expressão acima sig- tos da nacionalidade - saúde, nificando que para ir longe, educação, ciência e tecnona evangelização e na vida logia, trabalho, previdência cristã, é necessário ter esta- social, dentre tantas outras. Deus arquitetou e construiu do ou estar perto do Mestre. Os discípulos estiveram aos um belo país, dotando-o de pés de Jesus durante alguns todos os elementos necessáanos, tempo durante o qual rios para receber uma grande se prepararam para sair e nação. Mas a nação brasileira não tem correspondido às revolucionar o mundo. O mundo, nosso país em aspirações do Criador. Quero particular, é responsabilidade destacar algumas evidências pessoal de cada um de nós. apenas: educação de nível Podemos até não cumprir o muitas vezes sofrível e, em mandato recebido. Mas não geral, deficiente, talvez a podemos negar sua imperio- última das prioridades na-
cionais; sistema de saúde sucateado; previdência social absolutamente injusta; diferenças sociais gritantes e humilhantes; tsunami avassalador de corrupção avançando, aniquilador, sobre todos os entes, órgãos e instituições da Federação. Porém, o mais decepcionante e assustador: a indesculpável indiferença, muitas vezes coonestação, do povo sofrido e desrespeitado, em relação ao descalabro geral. Creio que estamos a inverter a ordem das letras da expressão BRIC. Seria mais real se a sigla fosse CIRB? Ou apenas CIR? Nenhum país tornou-se grande e respeitável sem que seu povo fosse grande e respeitável. Como exigir respeito
internacional se nós mesmos não nos respeitamos?! Onde está o amor à pátria que Deus nos deu? Não interessa amor platônico. Há que ser amor real, expresso em pensamentos, palavras e ações. E sacrificial, se for preciso. Que tal os cristãos, a começar pelos batistas, acordarem da secular nostalgia, do cultural torpor, se conscientizarem do proverbial descaso com a coisa pública, e se organizarem para tomar posse real deste país? Nossa indiferença pode entregá-lo - já não está acontecendo? - à voracidade de alienígenas e de nativos que não amam sua terra natal e baseiam seus atos no princípio nefando da ausência de princípios.
Somente quem aprendeu perto de Cristo pode sair para longe a levar a única semente provida do DNA que pode fazer renascer a árvore da dignidade nacional, tão vilipendiada, atacada diuturnamente pelas motosserras e queimadas dos aproveitadores desprovidos de amor próprio e à própria descendência. É preciso nos indignar! É preciso reagir e agir! Nenhum país tornou-se grande, e respeitado interna e externamente, sem que a nação acordasse e resolvesse impor sua vontade legítima de tornar-se grande e respeitada. Que país vamos transmitir às novas gerações de brasileiros?
a parábola do credor incompassivo, Mateus 18.1535, Jesus conclui seu ensino sobre o perdão afirmando que aquele que não perdoou, foi entregue aos verdugos para o devido castigo. Algumas traduções trazem atormentadores. São os encarregados de aplicar a pena imposta pelo juiz. Tal figura não existe mais em nossos códigos. “Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um ao seu irmão”, v 35. Perdoar não é fácil. Sem o auxílio do Espírito Santo e profunda comunhão e compreensão de Jesus Cristo não conseguimos. O desejo de vingança, da aplicação da justiça, segundo a nossa visão, de ver o malfeitor sendo castigado pelos males que causou, diz-nos que não aceitamos com facilidade as injustiças. O proceder dos maus. A imposição arbitraria dos mais fortes sobre os mais fracos, leva-nos a desejar justiça. A justiça é necessária para se corrigir os erros. Funciona como instrumento didático que visa coibir o avanço do mal. Alguns não
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Raimundo Martins de Morais Bacharel em Teologia Diácono da PIB em Ataíde, Vila Velha, ES
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título acima tem por objetivo chamar a atenção do prezado leitor para o que pretendo expor neste artigo, a propósito do Círio de Nazaré, festa máxima dos paraenses, que congrega, hoje, no país, milhões e milhões de fiéis, incluindo Belém e alguns Estados e Municípios onde a festa é realizada, além dos devotos de Maria de outras duas grandes festividades no Brasil: a festa de Aparecida, em São Paulo, e a festa da Penha, no Espírito Santo. O propósito principal deste artigo é levar você a questionar sobre a adoração a Maria e a adoração a Jesus. E, ao final, deixar-se convencer, pelo Espírito Santo, pela adoração ao Filho de Deus, como seu único e exclusivo Salvador, pelas razões aqui expostas. Vejo o Círio de Nazaré como uma grande demonstração de fé de meus queridos irmãos conterrâneos. Por trinta anos convivi com essa fé, convicto de que nada do mundo me afastaria da minha religião, o catolicismo romano. Até que um dia conheci alguém que despertou em mim um sentimento que até então desconhecia. Pelo Espírito descobri o que eu sentia, em matéria de religião, nada tinha a ver com a verdade em torno da salvação, para a qual nós deveriam enca-
minhar as religiões. É a Verdade que Cristo fala: “Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8.32). Quando questionava Jesus, Pilatos perguntou-lhe o que era a verdade. Diante de alguém, espiritualmente cego, Cristo respondeu com o silêncio. Para Pilatos a verdade era outra. Entendi que, como católico, eu estava como Pilatos. Literalmente enganado, em relação à religião em que nasci e me criei. Era somente tradição de família. Acreditava no que me diziam, sem nada questionar. Lendo a Bíblia entendi o que Cristo diz: “Examinais as Escrituras porque pensais ter nelas a vida eterna. São estas mesmas Escrituras que de mim testificam” (João 5.39). Ele não mandou examinar religião. Então passei a examinar a Palavra de Deus com mais atenção e acuidade. E nela encontrei a chave que me abriu a porta do entendimento: “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Timóteo 2.5). Os evangélicos têm a Bíblia como sua única regra de fé e prática, enquanto os católicos, além da Bíblia, têm ainda a tradição e o Magistério, composto do papa e bispos, para interpretação do Livro Sagrado e da tradição. Sobre tradição o apóstolo Paulo recomendou aos crentes da cidade de Colossos: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimen-
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tos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2.8). Quanto à interpretação da Bíblia por papas e bispos alguém disse que “o sistema papal continua montado sobre velhas tradições humanas, as quais o clero afirma possuir as mesmas virtudes e valores das Sagradas Escrituras”, o que não tem cabimento. Sendo papas e bispos humanos e, portanto, limitados, falíveis e, paradoxalmente, não convertidos, (quando o leitor se converter – se for o caso – entenderá o que quero dizer por não convertido), a interpretação que fazem do Livro Sagrado e da tradição, fica sujeito a erros. Com efeito, ao longo da história, já erraram algumas vezes, dogmatizando suas decisões, do que é notória a condenação de Galileu pela Inquisição Católica, por desqualificar o “geocentrismo” – a terra como centro dos movimentos dos astros. (Mais tarde Nicolau Copérnico comprovou ser o sistema planetário heliocêntrico – o sol como centro desse sistema). Assim, também, a Inquisição Católica, pela qual pessoas eram queimadas vivas, como foi o caso do reformador John Huss, reitor da Universidade de Praga, que exaltava as Escrituras acima dos dogmas. O Papa Leão X chegou a dizer que a queima de dissidentes religiosos era uma revelação do céu. A Inquisição só foi extinta em 1965, pela mão do Papa Paulo VI, que extinguiu o que foi criado por outro papa, amparado – acreditem – pelo dogma da infalibilidade papal, proclamado em 1870 pelo 1º Concílio do Vaticano. O Papa é homem e não Deus. Como lemos nas palavras do apóstolo Pedro, os céus passarão e a terra e as obras que nela há serão descobertas. Passando os céus e descobertas as obras que nela há, passará, como todas as coisas, o Círio de Nazaré, e reveladas as obras sobre as quais se sustenta. Que obras são essas? Não têm apoio na Bíblia, por exemplo, a assunção de Maria ao céu, por um dogma papal, instituído em 1950; nem que seja ela co-redentora entre Cristo e os homens, na obra da salvação como pensam os fieis. Isto é atributo de Deus. Pelo que se infere da Bíblia, a mãe de Jesus ainda aguarda, no céu,
a ressurreição do corpo. Seu espírito está no céu, com os espíritos dos santos que morreram no Senhor. O que seria da Igreja de Cristo se Ele não houvesse ressuscitado? O mesmo se diz em relação ao Círio de Nazaré: O que será dele, quando católicos convencidos, quiçá convertidos a Jesus, reconhecerem que a mãe dele não é medianeira e que ela necessitou de Jesus para ser salva – como diz o apóstolo Paulo: “Ora, Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará pelo seu poder” (I Coríntios 6.14). Este mesmo apóstolo ainda diz: “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Timóteo 2.5). Cheio do Espírito Santo, o apóstolo Pedro nos deixa este testemunho: “Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4.12), com o que concorda o apóstolo Mateus: “O Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mateus 18.11). Portanto, não se devem enganar os devotos da Senhora de Nazaré, da Senhora Aparecida, da Senhora da Penha ou outras senhoras com diferentes títulos dados a Maria, em matéria de salvação e intermediação junto ao Filho. Sua assunção ao céu, pela imaginação do Papa, foi criação da mente humana, através de dogma, sem nenhum respaldo da Bíblia Sagrada. Neste caso, a tradição e os costumes distorcem e destroem a Verdade bíblica. Um argumento usado pelos fiéis é o suposto poder de Maria para operar milagres, considerando também que tudo o que ela pede ao Filho, como mãe, Ele atende, como ensinam os padres. Isso requer estudo mais acurado da Palavra. Como a luta de Satanás em trazer para si a adoração dos fieis que só a Deus pertence. Para tanto ele se transforma em anjo de luz para enganar a muitos, operando milagres e prodígios, como diz o apóstolo Paulo: “E não é de admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (II Coríntios 11.14). É o que parece estar ocorrendo, hoje, em mega-movimentos que se proclamam igrejas, onde
o nome de Deus é manipulado a bel-prazer e aonde as pessoas vão interessadas mais em curas e prosperidades, sem se darem conta que, sem Cristo, estão indo, “prósperas e curadas,” para o inferno. O apelo que se faz lá, não é para as pessoas aceitarem a Cristo, mas para que ofertem dinheiro em valores altos. Não é de admirar que seus dirigentes sejam pessoas ricas, como se tem visto na mídia. Em outras palavras, foi a mesma oferta que Satanás fez a Jesus: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares (Mateus 4.9). A esse respeito diz o apóstolo Paulo: “A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira” (II Tessalonicenses 2.9). Por isso Cristo nos adverte: “Muitos virão em meu nome, dizendo: sou eu, e enganarão a muitos; pois se levantarão falsos Cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para, se possível, enganar, os próprios eleitos; estai, pois, de sobreaviso, eu vos disse tudo de antemão” (Marcos 13.21-23). Somente Cristo pode salvar, prezado amigo, mediante sua fé nele e o arrependimento de seus pecados, como diz o apóstolo João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1.9). O prezado leitor já tem consciência onde passará a eternidade? “Pois ele (Deus) diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação. Digo-te, agora é o tempo aceitável, agora é o dia da salvação” (II Coríntios 6.2). “Assim como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações...”(Hebreus 3.7,8). Agora a decisão é sua, querido amigo, mediante sua fé só em Jesus, como diz o apóstolo Paulo: “Sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo...” (Gálatas 2.16). Querido amigo hoje pode ser a última chamada de Deus para você se entregar a Ele, sem nenhuma reserva. Que Deus os abençoe e ilumine! Amém! Em tempo: O autor pede aos crentes que ofereçam exemplares de OJB, ou cópias do artigo, para pessoas que necessitem destes esclarecimentos.
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Caminhos da Mulher de Deus Zenilda Reggiani Cintra Pastora e jornalista, Taguatinga, DF.
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la se foi. Às vezes tínhamos a impressão de que ela era imortal, mais pela longevidade nas telas da TV do que pela idade propriamente dita. Uma imagem que nos acompanhou desde a infância e que às vezes fazia com que fosse considerada quase que alguém da família. Acompanhávamos seus dramas, suas mudanças, suas roupas e adereços, bem como suas explosões de alegria ou de raiva, especialmente quando falava de políticos. Então, Hebe Camargo se foi. A doença veio e, como para todo o mortal, houve um dia em que seu corpo chegou ao limite final, como acontecerá para todos nós. O sentimento é de perda, consciência de finitude e um tempo que não volta. Não mais os “gracinha”, as roupas e joias chamativas, o sorriso inigualável e a personalidade marcante. E ela não queria partir: “Não tenho medo de morrer, tenho peninha. Peninha de deixar as pessoas que amo e essa vida tão boa que
tenho”, disse em uma entrevista. E a menina do interior morreu poderosa, com seu velório sendo realizado no Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo de São
Paulo. “Ela se vai em tempos em que o Brasil celebra a sociedade do consumo que ela, em sintonia com a TV, ajudou a construir”, analisa a antropóloga e pro-
fessora da ECA USP, Esther Hamburger (Folha, Ilustrada, 30.09.12). Mas os mitos não se vão facilmente. São como Marilyn Monroe ou Brigite Bardot,
pessoas com as quais ela se identificou na loirice adquirida e também na mediação que fez entre um mundo fantasioso e mágico e a vida comum, quer dizer, uma mulher simples que vai do anonimato ao estrelato e lá permanece, como que representando todas as mulheres. Não são assim que os mitos são construídos? “Ela nos ensinava a como sermos mulheres”, disse uma entrevistada em um dos telejornais. Podemos discordar, sob o ponto de vista ético-cristão, de muitas das atitudes de Hebe durante a sua vida, mas temos que admitir seu esforço em influenciar, relacionar-se e alegrar-se com as pessoas a sua volta. Quantos de nós fazemos o mesmo? Sendo sal e luz, com o poder do Espírito Santo, muitas vezes ignoramos completamente nosso potencial de influência, de cuidarmos uns dos outros e vivermos e repartimos a alegria que vem como graça de Deus sobre nós. E ainda mais, tornarmo-nos pontes, não para um mito, mas para uma realidade maravilhosa que é a pessoa do Senhor Jesus. Um dia, quando partirmos deste mundo, o que deixaremos como legado?
Viva a maior aventura que já existiu! A história da Salvação do Mundo!
/geograficaeditora
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Textos ganhadores do 1º Concurso Literário realizado na Igreja Batista Central de Realengo
Lute pelo bom relacionamento de sua família Autor: Diac. Pedro Paulo da Paixão
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remos que um dos anseios de toda família bem estruturada, é que todos os seus membros tenham um bom relacionamento, no convívio familiar. Para este assunto de alta relevância, tomaremos por base a parábola do filho prodigo narrada no evangelho de Lucas, capítulo 15, versos 11 a 32. Trata-se, portanto, de uma história fictícia, mas sabemos que o objetivo desta parábola como todas as demais parábolas narradas pelo Senhor Jesus Cristo tem como objetivo trazer lições para nossas vidas. De qualquer forma, trata-se
de uma família constituída de Pai e dois filhos. A parábola nos conta que certo homem muito rico tinha dois filhos e viviam felizes, porém, certo dia o mais novo se aproximou do Pai fazendo-lhe o seguinte pedido: Pai, dá-me a parte de seus bens que me cabe. O Pai muito pesaroso atendeu ao seu pedido. Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo que era seu, partiu para uma terra distante, gastando tudo, vivendo dissolutamente, ou seja, gastando tudo no pecado. Aconteceu que depois de um tempo seu dinheiro acabou, e para piorar, houve naquela terra uma grande fome e ele começou a padecer ne-
cessidades. É ai que ele cai em si, se arrepende, e volta correndo para o seu pai, que o recebeu de braços abertos. E para comemorar a sua volta, o pai resolveu preparar uma grande festa, onde todos se alegraram. A partir daí é que entra em cena o outro personagem da história, que é o seu irmão mais velho, e quando tudo fazia crer que a paz e a felicidade tinham voltado, eis que o pai se vê as voltas com outro problema de relacionamento, não mais com o filho que voltou, mais como filho mais velho. Embora ele tenha ficado em casa com o pai, ele demonstrou com suas atitudes, a sua real personalidade. Vejamos então:
1. Falta de Comunicação – (versos 25-27) – Ao invés de procurar o pai para se informar melhor da razão daquela festa, ele procura se informar com os empregados, que lhe deram qualquer explicação; 2. Desobediência – (verso 28) – Vimos que o pai instou para que ele entrasse para participar da festa, porém, ele se indignou e não quis entrar; 3. Insatisfação – (verso 29) – A Bíblia nos diz que devemos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram, mas isto não aconteceu com esse rapaz, que ficou triste e revoltado com aquela homenagem ao seu irmão;
4. Falta de Amor – (verso 30) – No diálogo com o pai, ele não demonstrou nenhum amor para com o seu irmão, e nem sequer o chamou de irmão. Diante do exposto acima, precisamos estar atentos a cada instante contra as astúcias do inimigo de nossas almas, para não permitir criar raízes de amargura no seio de nossas famílias. Encerro estas linhas com um precioso versículo da Palavra de Deus, que diz como deve ser sempre o nosso relacionamento como família cristã: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.32).
Lute por sua família Autor: Matheus Ferreira da Paixão
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utar por sua família nos dias de hoje é muito raro. Vemos filhos que, mesmo quando pequenos, andam no mundo das drogas, da prostituição, do crime, etc. Antigamente se valorizava muito mais o conceito de família, zelava-se por ela. Vemos muitos exemplos de pessoas que lutaram pela felicidade e o bem estar de suas famílias na Palavra de Deus, um desses muitos exemplos de família firmada no caminho do Senhor é a família de Noé.
Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira
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m outubro é comemorado o dia das crianças, chamo de o mês das crianças. Criança é pura, inocente e cheia de esperança. Todos nós temos recordações boas de nossa infância. Lembro
A história de Noé, de acordo com os capítulos 6 a 9 do livro do Gênesis, começa com Deus observando o mau comportamento de todos os homens do mundo. Ele viu que o mundo estava corrompido pelo pecado e muito violento, então decidiu que iria inundar a terra e destruir todos os seres viventes. Deus, porém encontrou uma família que perante aos Seus olhos foi encontrada graça: a família de Noé. Deus disse a Noé para construir uma arca. E, de todos os seres vivos, levar para a arca um macho e uma fêmea para que todos os animais não morram por causa dos seres humanos; e trazer para a arca alimentos
e mantimentos e depois disse Deus: “Entre tu, sua esposa e seus filhos Sem, Cão e Jafé, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração”. E assim toda a família construiu a arca. Durante a construção da arca Noé não conseguiu convencer qualquer um dos moradores de sua terra. Durante um século, pregou a palavra de Deus, anunciou que Deus iria destruir a todos por causa de seus pecados e de sua maldade, mas, com exceção de sua família, ninguém se sensibilizou com a mensagem dele. Como diz a Palavra de Deus, até que viesse o dilúvio, continuaram a comer, beber,
casar-se e dar-se em casamento, num total descaso à mensagem da salvação e em total descaso à construção da arca, apesar de suas proporções. Chegou o grande dilúvio, até as mais altas montanhas estavam encobertas de água. Noé e sua família ficaram navegando durante mais de cem dias. Imagine-se dentro de uma embarcação, você e sua família, cheia de animais e insetos de várias espécies, cores e tamanhos durante mais de cem dias... Você conseguiria ficar este tempo todo nestas condições, mantendo sempre a calma e a união entre sua família, resumindo, manteria o controle de tudo?
Devemos aprender muito com a família de Noé, que foram íntegros, assumiram o que Deus lhes ordenara sobre a construção da arca e entrando de corpo e alma no projeto, participando de toda a construção, deixaram todos os problemas de lado e trabalharam em união, mesmo com problemas e o mundo os acusando. Assim como esta família devemos ser unidos para vencer todos os problemas, adversidades e projetos; confiar em Deus e o obedecer para que Ele possa estar fazendo milagres nas nossas famílias, curando todas as feridas e nos ajudando a prosseguir no caminho para a vitória.
com saudade da época do natal, sempre ficava na expectativa de receber meu presente. Recordo das brincadeiras na lama, chegava em casa todo sujo e lambuzado de barro. Na minha infância brinquei de bolinha de gude, vai e vem, velotrol, pega pega, esconde esconde, enfim, foi um tempo mágico. É na
infância que a educação formal começa, entrei com seis anos na escola. Hoje, muitas crianças começam bem mais cedo a estudar. Há orientações bíblicas para os pais sobre o dever de educar as crianças. O autor de Provérbios diz: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Prov. 22.6).
O povo de Israel recebe a orientação de instruir e inculcar o ensino na mente dos filhos (Deuteronômio 6.6,7). Jesus sempre valorizou as crianças a ponto de dizer: “Deixai as crianças e não a impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus” (Mateus 19.14). Crianças precisam de atenção, como pais de-
vemos ouvir mais os nossos filhos. Atenção é mais importante do que qualquer presente. Neste mês da criança e durante todo o ano, intensifiquemos nosso amor e atenção às crianças. Sejamos exemplos para a geração futura, exemplos no caráter, vida honesta e acima de tudo tementes a Deus.
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missões nacionais
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Uma obra que vai além
Ministério que começou com foco em hansenianos de Marituba agora causa impacto em várias cidades do Pará Ana Luiza Menezes Redação da JMN
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Everson e Keyla Corrêa) e Missão Batista Luz da Vida, sendo esta em uma comunidade ribeirinha situada às margens do Rio Canatipu. Na região do Marajó existem 13 municípios e apenas 5 destes contam com a presença batista. “Conquistar o Brasil para Cristo sempre será o foco principal dos batistas brasileiros. Na esperança de conquistarmos mais uma cidade, tomamos a liberdade de visitar Curralinho”, declararam os obreiros, ressaltando que os ribeirinhos vivem praticamente esquecidos no Brasil. “Não vai parar só nisso. Ainda alcançaremos outras regiões dos rios. Os ribeirinhos precisam ser salvos e não vamos nos esquecer dessa missão.” Sempre ativos, “porque a obra não pode parar”, eles também participaram de uma Minitrans em apoio aos missionários Rosinaldo e Sandra Brasil, de Acará
(PA). “Estamos no desafio de sempre ampliar um pouco mais a nossa visão missionária de modo que possamos enxergar além das fronteiras”. O que inicialmente er a um a e str a tégia pa r a estimular as senhoras da MCA a participarem da obra em outras áreas do estado acabou envolvendo toda a igreja. “Alugamos ônibus e fomos com um grupo de 65 pessoas. Treinamos um grupo para o evangelismo e dividimos as equipes para alcançar todos os cantos do município. O resultado do trabalho foi surpreendente e marcamos presença naquela cidade. Os missionários ficaram felizes com nosso apoio e pretendemos ajudá-los mais vezes.” Durante a mobilização, uma senhora da igreja de Marituba encontrou algumas crianças que andavam sozinhas pelas ruas da cidade procurando uma igreja para frequentar. “Ela os convidou para irem
stando em Marituba (PA) há 18 anos, os missionários Luís Gonzaga e Auridéia Ferreira podem contar bênçãos sem medidas como resultado das ações que eles têm promovido na região em que estão. O ministério que, inicialmente, visava alcançar pessoas com hanseníase e seus familiares agora alcança também comunidades ribeirinhas e tem seus membros participando de mobilizações como Jesus Transforma, Tenda da Esperança e outros projetos. “Sempre trabalhamos no atendimento social, espiritual e psicológico dos irmãos que tiveram hanseníase e com suas famílias, mas não esquecemos que precisaríamos nos multiplicar.” Os missionários explicaram que no início a igreja chegou a pensar que não haveria a possibilidade de se multiplicar por causa do preconceito. No entanto, mediante o investimento em treinamentos de liderança, oração, ações de compaixão, entre outros, os irmãos da Igreja Tabernáculo Batista, em Marituba, são ativos na obra que tornou-se referência em Igreja Multiplicadora no estado do Pará. A liberdade aproveitada para o reino de Deus gerou a plantação de novos trabalhos – todos no Pará – como a Congregação Almir Gabriel, Congregação em Beija-Flor, Congregação no Bairro Novo Horizonte, Congregação Batista em Júlia Seffer, Missão Batista no Bairro Mangueirão, Missão Batista em Libras (liderada pelos missionários da JMN Congregação plantada entre os ribeirinhos
Trabalho com crianças durante a MEGATRANS
à igreja e deu um folheto. E, na hora do culto, chegaram com o folheto na mão como se fosse um ingresso para entrarem. Foi emocionante. Que alegria é fazer o trabalho de Deus! Os frutos estão prontos para a colheita, só precisa de trabalhadores”, relataram os missionários. A notícia do que eles fizeram em Acará se espalhou e chegaram convites de outras cidades pedindo apoio para igrejas em dificuldade. Foi assim que mais uma vez o pessoal do Tabernáculo Batista prestou suporte evangelístico, ajudando na plantação de uma igreja e no fortalecimento de uma congregação em Tailândia (PA), onde também houve uma Minitrans no mês de julho. “Existimos por determinação do Senhor, que nos salvou para que pudéssemos anunciar seu Reino até a sua volta. Por isso, não podemos perder as oportunidades. Sempre
MiniTrans em Acará
temos aceitado os convites para fazer missões.” Mesmo enfrentando problemas de saúde durante a MEGATRANS, Auridéia liderou duas bases e em ambas realizou um trabalho com as crianças. “Como eu não podia ir às ruas, nem me expor ao sol, decidi que parada não ficaria”, disse a missionária. Na base da Congregação Beija-Flor, cerca de 40 crianças aceitaram a Cristo, e na Congregação do Bairro Almir Gabriel, foram aproximadamente 60 crianças fazendo a oração de entrega de suas vidas ao Senhor Jesus. Ainda durante a mobilização de julho, outras cidades como Belém (PA) e Tucuruí (PA), receberam apoio do Tabernáculo Batista. E diante das vitórias e objetivos alcançados, o casal missionário descreveu os voluntários como verdadeiros guerreiros que partiram para a luta e voltaram vitoriosos, uma vez que alcançaram muitas vidas para Cristo. Cada bênção é também uma prova do cuidado de Deus com os seus filhos que, em meio aos desafios, têm cumprido o chamado com excelência. Com o apoio deles, hoje, filhos e netos de hansenianos estão no seminário se preparando para serem missionários ou pastores, alguns dos quais são bolsistas de Missões Nacionais em cursos de teologia ou missiologia. O ministério de Marituba é um bom exemplo de irmãos que, diante de múltiplas necessidades, não se omitiram, mas sim escolheram ser como uma cidade edificada sobre um monte, levando luz para onde o Senhor de missões direcionar.
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notĂcias do brasil batista - UFMBB
fotos: Simone Nogueira Trapp
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notícias do brasil batista
JUBACE realiza Congresso para jovens de todo o estado do Ceará
Equipe JUBACE
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CONJUBACE já é uma realidade em meio a Juventude Batista Cearense, a edição 2012 veio cheia de novidades e acompanhada de uma galera super animada e interessada. O Congresso da Juventude Batista Cearense – CONJUBACE 2012 foi realizado entre os dias 05 e 07 de setembro, com o tema “Juntos Somos Imbatíveis” e divisa de Salmos 133.1. A equipe apresentou à juventude a importância de uma maior comunhão e agregação desta, afim de que possam ser ainda mais relevantes em suas igrejas/ministérios locais, e em meio a Juventude Estadual. Assim, Jovens de todas as regiões do estado estiveram presentes e foram impactados com o mover especial de Deus naqueles dias. Na oportunidade, eles puderam acompanhar a palavra do pastor Isac Coelho (Dir. Executivo do Colégio Batista de Fortaleza) sobre “O papel do jovem Cristão nos dias atuais” e do pastor Paulo Sérgio de Souza (Reitor do STBC) levando a Palavra Denominacional. O Preletor Oficial foi o pastor Felipe Oliveira (Dir. Executivo da
Pr. Felipe Oliveira
Equipe JUBACE
Banda Resgate no louvor e adoração
JUBERJ) que se aprofundou no tema principal do Congresso e levou os jovens a uma profunda reflexão acerca do assunto, e desafiou os mesmos a fazerem a diferença através da União. No tocante a Missões foi promovido um debate missionário com a presença de representantes da JMM, JMN e Missões Estaduais. Ainda sobre Missões, tivemos uma
O CONJUBACE 2012 teve destaque para a animação
breve e abençoada palavra do pastor Pármenas Coelho (Dir. Executivo da CBC) e do pastor Brandon Roney (Missionário da Christian Missions Unlimited-CMU e Pastor de jovens nos EUA). Stands foram montados com materiais e informativos da Convenção Batista Cearense, JUBACE, JMM, JMN, além de uma Tenda de Oração. O louvor foi conduzido
Pastor de Jovens do EUA
pelo Ministério JUBACE de Louvor e Adoração, que brilhantemente levou os jovens a momentos prazerosos e indescritíveis. E ainda, uma apresentação especial da reconhecidíssima Banda Resgate, com sucessos do passado que mexeram com cada um que estava presente. Cada jovem saiu do Congresso com a certeza de que o fim do CONJUBACE 2012
representava, nada mais que a preparação para a edição 2013 que já promete. Com um planejamento ainda mais ousado, a JUBACE irá apoiar, em 2013, os congressos de cada JUBA: JUBAMVALE (liderada pelo pastor João Araújo Filho), JUBACC (liderada por Willames Vieira e Thayse Miranda), JUBASUL (liderada por Nelson Matteson e Gilmarcos Nunes) e JUBANORTE (liderada pelo sem. Max Rosberg). Este que foi o maior congresso de jovens batistas do Ceará, foi ainda melhor por que contou com o apoio e parceria de instituições como a Convenção Batista Cearense (CBC), Colégio Batista Santos Dumont (CBSD), Juventude Batista Brasileira (JBB) e Junta de Missões Mundiais (JMM). Também contando com grande apoio e parceria da Empresa de Sorvetes FrutBiss. Roberto Genuca Jr., presidente da JUBACE, reconhece a importância e relevância de apoios e parcerias como estas, e agradece pela confiança e investimento no crescimento de jovens que “farão a diferença” no campo Batista Cearense e Brasileiro. O CONJUBACE 2013 já começou... www.jubace.com.br
Missionários americanos da CMU
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missões mundiais
Radical Sênior começa com batismos na América Central
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Marcia Pinheiro Redação de Missões Mundiais
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pós 21 dias de treinamento intensivo, as quatro integrantes da primeira turma do projeto Radical Sênior seguiram para o campo missionário: Fani Ching Fen Chiang e Solange Alves dos Santos foram para a cidade de Chalchuapas, em El Salvador, e Mabel Suheiro de Galindo e Maria Adriana Gomes para a cidade de Lídice, no Panamá. Entre as muitas vitórias, está a realização de seis batismos. A Igreja Batista em Lídice é uma pequena congregação de quase 50 irmãos, a maioria crianças e mulheres. As duas missionárias Radicais trabalham, principalmente, com novos convertidos através de duas campanhas evangelísticas. As Radicais e os coordenadores do projeto, Pr. Elbio e Adilene Márquez, visitaram os novos irmãos em Cristo e aproveitaram para evangelizar outras pessoas. Em dois dias, o resultado foi de 55 decisões pelo Evangelho de Jesus.
Batismo em rio no Panamá fruto do trabalho do Radical Sênior
Logo aconteceram os primeiros batismos. No dia 23 de setembro, seis novos irmãos desceram às águas em cumprimento à ordenança de Cristo. A cerimônia foi realizada pelo Pr. Moises Lopez em um pequeno rio da região. Duas semanas depois, novos batismos aconteceram. Entre os que passaram pelas águas está Rogelio, oficial do Exército panamenho. Sua esposa foi batizada no primeiro grupo, mas ele estava de serviço e teve que adiar o desejo de ser batizado. O curioso é que, antes da chegada das missionárias Radicais, o casal estava prestes a se separar. “Deus fez a transformação
completa. Hoje eles estão bem como casal, e seus três filhos crescem no caminho do Senhor”, comenta a missionária Adilene. As missionárias observaram que na região da igreja há um número muito grande de casais que vivem juntos sem um compromisso matrimonial legal. Elas iniciaram um trabalho de discipulado, e até o momento um casal entendeu o que Deus quer para suas vidas e regularizou seu relacionamento conjugal, como testemunho de que Cristo é Senhor de seu casamento. Mesmo pequena, essa primeira turma do Radical
Radicais Seniores se confraternizam com batizandos
Sênior tem dado um eficaz testemunho de Cristo, com resultados impressionantes para tão pouco tempo de trabalho. Em El Salvador, o projeto apoia uma congregação nova onde apenas oito pessoas se reuniam antes da chegada das missionárias. Em menos de dois meses no país, a ação das Radicais Seniores já rendeu mais de 90 decisões ao lado de Cristo e discipulado de 12 pessoas. “Nossas irmãs em Cristo pedem orações para que os frutos permaneçam e os novos crentes perseverem na fé, abandonando atitudes, comportamentos, vícios e
condutas que não agradam a Deus”, diz o Pr. Elbio. O pastor lembra que muito mais pode ser feito para testemunharmos de Cristo às nações, se mais homens e mulheres com mais de 50 anos de idade estiverem dispostos a dedicar quatro meses de sua vida à obra missionária. O Radical Sênior foi lançado este ano. O projeto é uma parceria da União Batista Latino-Americana (UBLA) com Missões Mundiais. Se você tem mais de 50 anos, ama Missões e está disposto a viver uma aventura missionária na América Latina, inscreva-se para a próxima turma do Radical Sênior: radicallatino.org.
Filhos de missionários em missão no mundo Ailton de Faria Redação de Missões Mundiais
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uando se fala do trabalho que Missões Mundiais desenvolve em 69 campos, nossa tendência é pensar apenas nos ministérios realizados pelos seus 740 missionários. Às vezes, nos esquecemos que muitos casais têm filhos, carinhosamente conhecidos como FMs (filhos de missionários). Nos últimos 10 anos, Missões Mundiais já treinou mais de 60 filhos de missionários. Eles passam por essa preparação antes de seguirem aos campos com seus pais, afinal a criança precisa entender o plano de Deus na vida dela e de sua família, a fim de não sofrer abalos psicológicos ocasionados por uma mudança repentina de cultura. Esse é um dos problemas que alguns missionários enfrentam durante uma troca transcultural. Os FMs atuam junto com seus pais em quase todos os
nossos campos. Embora enfrentem dificuldades, muitos são gratos pelas oportunidades de conhecerem culturas diferentes, de terem muitos amigos e aprenderem coisas novas. Eles reconhecem que nas experiências missionárias há pontos positivos e negativos. Alguns têm até criado estratégias para ajudar a evangelizar os povos. Assim, os missionários não estão sozinhos nos campos. Seus filhos estão juntos com eles na missão de testemunhar o Evangelho de Cristo às nações. Alguns exemplos de FMs Para a honra e glória de Deus, todos os FMs são preparados e têm sido bênçãos no ministério de seus pais. Um FM apaixonado pela obra missionária é Davi da Costa Faria (14 anos), filho do casal Aléksei e Ana Paula Faria, que está em Antofagasta/Chile. Ele é um grande ajudador de seus pais no campo. Uma das estratégias usadas por Davi para divulgar o trabalho dos filhos de mis-
sionários foi a criação de um blog (fmradicais.bligoo.com), bem como de uma página no Facebook: (facebook.com/ fmradicais). Karina é outra FM que hoje é mais uma missionária dos batistas brasileiros. Ela é filha de Maria Lucinalva Dias, missionária em Guiné Equatorial, na África. A vontade de querer ser como a mãe surgiu no seu coração depois que Lucinalva, viúva, seguiu para o campo missionário. Em 2011, Karina renunciou a um cargo público, amigos e sua vida no Recife, pois Deus a preparava para ir falar do seu amor a outros povos. Ela é casada com o Pr. Marcos Queiroz, também missionário e FM. Agora os dois, juntos, testemunharão O FM Davi integra outros filhos de missionários e ainda cuida de o Evangelho de Cristo aos suas irmãs os seus integrantes para a como Salvador. Os FMs, por peruanos. obra missionária. O Senhor exercer um papel importante não usa somente os pais, mas na família e na obra de Deus, Investindo nos FMs “Trabalhei diretamente também os filhos, porque eu merecem um bom investicom os filhos de missioná- tenho certeza que eles são mento.” Helena Downing – ex-inrios por quase 10 anos. E, muito importantes na Sua tegrante da equipe de treiobra. Ele ama as pessoas e nesse tempo, pude ver a fornamento de missionários de quer que todos tenham a ma como Deus abençoa as Missões Mundiais. oportunidade de recebê-Lo famílias, preparando todos
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notícias do brasil batista
Igreja em Corrêas celebra Jubileu de Ouro e inaugura novo templo
Vista parcial da assistência
Grande Coral
Após o momento de homenagem aos fundadores, a mensagem bíblica foi proferida pelo pastor Nilson Dimarzio, sob o tema: “O Sonho de um Templo Suntuoso”, com base no texto de II Crônicas 2.5. As comemorações do Jubileu prosseguiram no domingo pela manhã, com Culto de Batismos, quando 23 novos convertidos foram imersos nas águas batismais pelo pastor Carnavalli; músicas ao violino executadas e mensagem bíblica apresentada pelo pastor
Fachada do novo templo
Apresentação do Orador pelo Pastor Carlos
Nilson Dimarzio Pastor, colaborador de OJB
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Igreja Batista de Corrêas, em Petrópolis, RJ, foi organizada em 22 de setembro de 1962, pela PIB de Petrópolis, sob a liderança do pastor Nilson Dimarzio, na época pastor da igreja organizadora. Há 19 anos, sob a sábia liderança do pastor Carlos Carnavalli, a Igreja tem experimentado grande crescimento, tanto numérico quanto espiritual. Conta atualmente com 400 membros em seu rol; mantém há três anos o programa de televisão “Encontro de Fé”, como parte da estratégia de evangelização alcançando cerca de 60.000 telespectadores. Porém, a visão da Igreja se estende também à área social, na mantença da Associação REVIVAS, com destacada atuação, contribuindo decisivamente para a recuperação de dependentes químicos e de vítimas do alcoolismo, além do atendimento a outras pessoas necessitadas de ajuda material, emocional e espiritual. Ultimamente tem
sido relevante a atuação do pastor Marcos Gonçalves de Oliveira, ao lado do pastor Carnavalli, no trabalho com a juventude. O belo e novo templo foi inaugurado em 22 de setembro do ano em curso, perante uma assistência de mais de 500 pessoas, entre membros da Igreja e de outras co-irmãs e demais convidados, entre os quais o Prefeito Municipal e esposa, vários outros políticos e autoridades da cidade, além de vários pastores da região. Após descerrarmos a placa comemorativa, na entrada do santuário, teve início o grande culto de louvor e adoração a Deus pela extraordinária vitória da construção do templo, cuja campanha, durante nove anos foi marcada por grandes bênçãos e incontáveis provas do poder de Deus e da cooperação do seu povo. Na parte musical, contou-se com a valiosa participação do Grupo Oásis, da Equipe de Louvor e do Grande Coral da Igreja. Em sequência, um belo vídeo foi projetado, relembrando as grandes vitórias da Igreja em sua trajetória de meio século.
Dimarzio. E, à noite deu-se o encerramento da celebração, com solene entrega de certificados de batismo aos recém batizados; belas músicas interpretadas pelo grande coral da Igreja e mensagem evangelística pelo signatário desta, sendo que ao apelo dez pessoas foram à frente, entregando suas vidas a Cristo. Louvado seja o Senhor! Portanto, por tudo o que vimos, ouvimos e sentimos ali em Corrêas, (acompanhado pela esposa, Maria Apareci-
da), pelas gentilezas do pastor Carlos Carnavalli e família, pastor Marcos, demais líderes e amados irmãos em Cristo, é grande a nossa alegria e gratidão a Deus, por sua graça, em nos propiciar a oportunidade de participar das celebrações jubilares da Igreja que há 50 anos tivemos a honra de organizar e que agora se apresenta, com seu novo templo, como verdadeiro marco de fé, e grande centro irradiador do Evangelho no populoso bairro da bela “Cidade Imperial”.
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notícias do brasil batista
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OBITUÁRIO
Pr. Belardin A. Pimentel: Um pastor irrepreensível tempo em que fui sua ovelha. Paulo demonstra o valor e o poder de uma vida ministerial irrepreensível; a bênção de se ter um ministro irrepreensível oi com grande pesar em nossa Igreja. Vejamos: que recebi às 18hs a notícia do falecimento I. O que é uma vida deste grande servo de irrepreensível Ser irrepreensível é não Deus, na segunda feira, 17 de setembro de 2012. Senti por possuir nenhum tipo de ennão poder dar o meu último gano “Pois a nossa exortação adeus a este amado colega não procede de engano...” que foi quem assinou minha (I Tes. 2.3). Paulo afirmou carta de recomendação ao se- categoricamente: “Não fui minário e sempre teve uma pa- um enganador, pregando lavra amiga desde o início de uma coisa e vivendo outra, minha vida cristã. Ele sempre minha vida falou mais alto acreditou em meu trabalho, que minhas palavras”. Ser irrepreensível é não tenho uma dívida de gratidão compactuar com qualquer com este grande pastor. Certamente que todos per- coisa impura. “...a nossa exorderam com a partida deste tação não procede... de imservo de Deus. A família per- pureza” (I Tes. 2.3). O foco de o pai e esposo amoroso; do apóstolo aqui é a sensuaos batistas perdem o líder lidade, a lascívia. Ele diz: O irrepreensível, um grande meu trato com vocês foi puro, exemplo de honradez, um proveniente de um coração grande marco em nossa his- puro diante de Deus. Paulo tória. Mas diante de tantas não tinha um olho caçador, e imensuráveis perdas para nem um espírito de cobiça, nós, especialmente os batis- e nem efetuava insinuações tas brasileiros, nos resta o sensuais com as irmãs. Ser irrepreensível é não ter conforto de que os céus ganharam um autêntico salvo. dolo. “A nossa exortação... Quando olho para o belo não se baseia em dolo” (v.3). exemplo do pastor Belardin, O ministro sem dolo é honesvejo a conexão com a carta to, correto em seus negócios do apóstolo Paulo aos irmãos e correto em sua vida. Nessa de Tessalônica: “Vós e Deus perspectiva, o ministro sem sois testemunhas do modo dolo é sempre espiritualmenpor que piedosa, justa e irre- te correto, acima do simples preensivelmente procedemos politicamente correto. Assim em relação a vós outros, que foi o meu grande colega pastor credes” (I Tes. 2.10). Essas pa- Belardin Amorim Pimentel, lavras foram reais na vida do correto, digno e acima de tudo nosso querido pastor Belar- um homem espiritual, um din, pude constatar durante o exemplo que podemos seguir. Wilson Franklim Pastor, Colaborador da PIB Tingui/RJ, Membro da IB Filadélfia/MG
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no relacionamento com aquela pessoa que tanto amamos. Em Filipenses 1.21 Paulo disse: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. Sei que este tipo de conversa é totalmente incompreensível em nosso vocabulário espiritual moderno. Nos tornamos tão fanáticos pela vida, que temos muito pouco desejo de partir para ficar com o Senhor, porque aprendemos a ser presos a este mundo. Nesta cosmovisão, materialista, a morte é considerada uma intrometida que nos arranca da boa vida com a qual estamos acostumados. Não conseguimos mais aceitar a ideia de deixar as coisas que gostamos aqui na terra. Mas, observem que essa não era a concepção de Paulo (Fil. 1.23). Será que Paulo tinha uma fixação doentia pela morte? Claro que não! Paulo vivia a vida ao máximo! Ele reconhecia que a vida era um dom de Deus. Paulo mais do que todos, após sua conversão, havia dado a sua vida em favor do Reino de Deus, usando-a muito bem para combater o bom combate. A grande diferença é que Paulo havia superado o medo do “aguilhão da morte” e agora podia dizer: “É melhor morrer e estar com o Senhor do que permanecer na carne”. A grande verdade é que os III. O conforto de que morrem no Senhor Jesus saber que, para o Cristo são os vencedores; nós pastor irrepreensível, que permanecemos somos os o morrer é lucro perdedores. Como é triste que Claro que para nós que fio povo de Deus ainda veja os camos a morte é dolorosa e que partiram como “finados”, cruel, porque é uma ruptura II. As bênçãos de se ter ministro é irrepreensível A grande benção de um pastor com a vida irrepreensível é o poder do Espírito Santo nas pregações, na condução da igreja, no cuidado pastoral com os membros. Vejam I Tessalonicenses 1.5. Quando o ministro é irrepreensível, Deus lhe dá uma mensagem bíblica impulsionada pelo poder do Espírito Santo. E essa mensagem traz consigo a graça salvadora capaz de levar o pecador a arrepender-se e crer no Evangelho de Jesus Cristo. Mas não é só isto. Paulo assegura que a Palavra de Deus proferida por um pastor irrepreensível vem debaixo do poder do Espírito Santo. Essa palavra também produz grande resultado na vida dos salvos (I Tes. 1.6). Em primeiro lugar, o pastor com uma vida irrepreensível forma imitadores de vidas irrepreensíveis, é um instrumento de Deus no crescimento sadio da igreja. Essa brilhante realidade foi constatada na vida das Igrejas que tiveram o privilégio de serem pastoreadas pelo saudoso pastor Belardin. Em segundo lugar, o pastor irrepreensível sempre irá influenciar positivamente em seus ouvintes porque a sua vida fala mais alto (I Tes. 2.7).
como “pobres coitados”, cuja melhor parte da vida lhes foi tomada. Todavia, se os nossos olhos espirituais fossem abertos só por uns instantes, veríamos os nossos entes queridos que já partiram, no lado divino do universo, caminhando na cidade celestial, diante da presença confortadora de Cristo. Conclusão Para os salvos em Jesus Cristo, a morte é a passagem para vida celestial, diretamente com Deus nos céus e a cura definitiva para todas as enfermidades. Às vezes esta passagem pode ser dolorosa. Temos acompanhado o sofrimento de muitos dos escolhidos de Deus. A resposta para tal é “... as aflições deste tempo presente não podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rom. 8.18). Mesmo em meio a muita dor e sofrimento que às vezes massacram o corpo, ainda assim é muito melhor partir e estar com Cristo, é a grande vitória. A indescritível glória que aguarda os salvos que entram na presença de Deus. Ao saudoso pastor Belardin fica a certeza de que cumpriu sua missão entre nós com brilhantismo e exemplo para todos. Aos familiares do pastor Belardin deixo as nossas orações, o nosso carinho, a nossa solidariedade, e os nossos mais profundos sentimentos. Ao nosso Santíssimo Deus Yahweh, toda nossa honra, glória, e gratidão por tão grande salvação.
Pastor Belardin Amorim Pimentel: Servo bom e fiel Orivaldo Pimentel Lopes
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articipamos, com mais de cem colegas pastores, dos funerais do amado primo, pastor Belardin, no dia 19 de setembro, no grande e belo templo, totalmente tomado, da Primeira Igreja Batista em Campo Grande, RJ, que foi pastoreada por Belardin durante 20 anos. Um culto maravilhoso que durou duas horas, mas que poderia ter durado cinco ou seis horas de inspiração e gratidão, cuja belíssima vida e
ministério foram destaques de todos oradores, focados numa vida de 79 anos, inteiramente dedicada ao Senhor, com destaque para os 50 anos de brilhante Ministério Pastoral. Acompanhamos a sua trajetória de vida e ministério, passo a passo, pois fomos mais que primos. Somos duplamente irmãos. Temos a mesma idade, nascemos no lugarejo chamado Sauassu, hoje a bela cidade de Aracruz. Fomos batizados na Igreja Batista local, hoje a grande Primeira Igreja Batista de Aracruz. Ele era mais novo
que eu, apenas 33 dias. Moramos, praticamente, juntos e juntos saímos para estudar em Vitória, a capital do Estado, no Colégio Americano Batista de Vitória, como vocacionados para o Ministério Pastoral, ainda adolescentes, onde tivemos muitas bênçãos e decepções. Moramos em pensões e trabalhamos duro para levantar nosso sustento e estudos. Ele em mercado de frutas e verduras, eu em armazém de café, sem perder a visão da vocação e juntos cursamos o Seminário Batista do Sul. Éra-
mos mais que primos, éramos verdadeiros irmãos de sangue, através de nossas queridas e saudosas mães, que eram irmãs, Alice e Laura e através de nosso Deus, que nos vocacionou para sua obra. Rendemos graças por sua excelente vida de autêntico servo bom e fiel e por sua vitoriosa família. Professora Heloisa Helena, sua notável esposa, seus belos filhos Laura, Ana e Marcelo, seus genros, nora e netos, todos dedicados servos de Deus. Eis um santo homem de Deus, que apesar de sua notável capacidade pastoral e
líder, era de uma simplicidade encantadora. Eis alguém, que visto por nossa ótica caracteristicamente humana, não deveria morrer, mas felizmente Deus tem outra visão e plano para seus filhos e os convoca para sua glória. Com recepção de príncipe. Deus achou por bem convocá-lo, recebendo-o com a gloriosa saudação: “... Bem está servo bom e fiel, sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor”. E o bondoso e fiel pastor Belardin entrou para fantástica morada dos salvos.
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a vivencia da igreja temos percebido muitos líderes criadores de confusão em vez de conciliadores. É mais fácil usar de interesse pessoal do que trabalhar pela conciliação. Devemos nos expor para o bem do Corpo de Cristo. Tanto na denominação quanto na igreja local temos essas duas classes de líderes. Jesus não ensinou a confusão, mas a conciliação com base no amor fraterno, que vê o macro (visão mais ampla) e não o micro (visão apequenada). Que percebe o interesse maior em detrimento do interesse menor. Muitos líderes lutam por cargos e não por cargas. Eles não querem as cargas, mas sim os cargos que, muitas vezes, produzem desunião. São elementos maldosos, enganosos, egoístas e sem escrúpulos. É lamentável que no Reino de Deus tenha elementos
desta espécie, que vivem na contramão da vontade de Deus criando um ambiente de desarmonia. Os líderes criadores de confusão são megalomaníacos. Promovem a divisão da igreja para atender seus próprios caprichos em função do seu personalismo. Eles não economizam atitudes e atos desonestos para conseguirem o seu intento. A sua filosofia é maquiavélica. Eles não estão preocupados com os meios utilizados desde que cheguem lá. Paulo os identificou em Filipos, pois eram inimigos da cruz de Cristo cujo deus era o ventre. Os elementos que produzem divisão vivem com a corda na barriga e não no pescoço. Lutam pela liderança para o seu conforto pessoal. Eles são vaidosos, ditadores e gananciosos. Eles se utilizam de política baixa. São desonestos e aplicam golpes baixos. Não possuem
ponto de vista
ética. Não têm amor pelo próximo. O apóstolo João na sua Terceira Epístola, escrevendo a Gaio, líder da Igreja, se refere a um elemento que estava espalhando a discórdia. O seu nome era Diótrefes. Olha o que velho apóstolo diz: “Escrevi à Igreja, mas Diótrefes, que gosta de ser líder entre eles, não nos recebe. Por isso, se eu vos visitar, trarei à memória as coisas que ele faz, proferindo palavras insensatas e maldosas contra nós. Como se isso não fosse o bastante, ele não recebe os irmãos, como também proíbe de fazê-lo os que querem recebê-los e ainda os exclui da Igreja. Amado, não imites o mal, mas sim o bem. Quem faz o bem é de Deus, mas quem faz o mal não viu a Deus” (v. 9-11). Este elemento está dentro do perfil do líder criador de caso, promotor da desunião ou discórdia.
Os líderes conciliadores são dóceis, amáveis e dialogam com maturidade. São excelentes interlocutores. Não permitem vaidades. São simples em sua expressão, sábios nas palavras e pródigos em fazer o bem. Eles procuram imitar Jesus. São íntegros, não admitem falar mal do próximo. Preservam a integridade das pessoas. São de confiança. Têm interesse em levar as cargas dos outros. Promovem a unidade, pelo Espírito, no vínculo da paz. São líderes que buscam uma comunicação eficiente visando a unidade do Corpo de Cristo. Não aceitam holofotes. Eles têm prazer em servir à semelhança do Mestre. Não querem ser famosos, mas, sim, notórios. Desejam deixar um legado de amor, afetuosidade, diálogo, cuidado, trabalho duro, integridade e humildade. Eles não têm nenhum interesse em pre-
judicar quem quer que seja. São amigos na festa e no velório; na dor e no prazer. São pessoas solidárias. Buscam o interesse do outro. São especialistas em fazer pontes e não muros. Trabalham para unir as pessoas e não separá-las. Eles têm o amor de Jesus; espírito intrépido e ousado de João Batista; a determinação evangelística de Paulo; a liderança forte de Tiago e a sinceridade de Pedro. Esses são líderes dos quais a igreja precisa. Líderes que reconhecem seus erros, suas limitações e se humilham perante o Senhor que os perdoa e os usa em Cristo Jesus. Que o Pai nos livre de líderes criadores de confusão, complicados e nos dê líderes comprometidos com a mensagem da cruz, em promover o amor fraternal e a união, bem como glorificar a Deus na sua liderança testemunhando o amor de Jesus ao mundo.
a busca da identidade de gênero e orientação sexual, acaba sendo fruto da própria semeadura do imperativo da cultura sobre as opiniões, pois na verdade o articulista nada mais faz do que buscar comprovação do que é culturalmente hoje disseminado. Além disso, estas duas hipóteses são fruto do imperativo da autonomia humana semeada pela chamada pós-modernidade que elimina qualquer meta narrativa ou padrão ético que possa ser aceito como universal de modo a sustentar a sobrevivência de todos por meio de valores éticos mínimos. Assim, vivemos num mundo em que cada um faz o que quer e o pior, o que seu coração e seus impulsos irresistivelmente ordenam. O resultado
disso já é perceptível ao observarmos a banalização da sexualidade que acaba sendo reduzida à mera satisfação de impulsos imediatistas e deixa de ser parte constituinte de relacionamento histórico e íntimo durável. A sexualidade se banalizou. O mesmo pode-se dizer a respeito do aumento da violência e de sua sofisticação. Estes dois exemplos indicam o imperativo da vontade própria e autônoma em busca da satisfação pessoal imediata custe o que custar. Se o uso destes estratagemas continuarem logo teremos a defesa da pedofilia, poligamia, homicídio. A defesa das drogas já está a caminho, pois o STF já permite a manifestação a favor das drogas. Aonde vamos parar?
observatório batista LOURENÇO STELIO REGA
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uas citações que saíram no passado recente em jornais aqui em São Paulo indicam uma tentativa de buscar outros rumos para o estabelecimento da verdade. A primeira foi de um Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que afirmou que “o órgão sexual é um plus, um bônus, um regalo da natureza. Não é um ônus, um peso, um estorvo, menos ainda a reprimenda dos deuses.” Quando se fala que o órgão sexual é um plus da natureza há consciente rejeição de fatos científicos consagrados, como a integralidade do corpo – o corpo é o que é. Nada é um plus da natureza, porque simplesmente tudo o que nosso corpo possui constitui a sua própria natureza. Dizer que
o órgão sexual é um plus da natureza seria o mesmo que se sossegar diante da cegueira que seria facilmente justificável com a afirmação paralela de que os olhos são um plus da natureza. O mesmo sobre a fala, a audição. Além disso, ninguém justificaria o desejo de ficar com os olhos fechados o resto da vida, em silêncio ou mesmo colocando um tampão nos ouvidos afirmando que os órgãos destes sentidos sejam um plus da natureza. O que o Ministro do STF fez foi apenas um joguete inconsequente de palavras cientificamente insustentável. A outra afirmativa veio de um defensor do neoconceito de orientação sexual e identidade de gênero como opções possíveis para cada um que queira rejeitar a natureza bio-
lógica corporal como indicativa da natureza sexual. O autor afirma que a identidade de gênero ou orientação sexual devem ser objeto de decisão de cada um sem a influência da sociedade e que a heterossexualidade não é proveniente da orientação corporal, mas uma imposição (da sociedade) sobre a vontade pessoal, como resultado somos heterossexuais como vítimas compulsórias dessa imposição. Temos aqui um argumento (o do Ministro do STF) corroborando a cultura como fonte de verdade e o outro argumento rejeitando a cultura (produzida pela sociedade) nesse papel, mas, este último, acaba sendo vítima de sua própria hipótese, pois se, de um lado, rejeita a pressão da cultura sobre
o jornal batista – domingo, 14/10/12
ponto de vista
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Teologia Prática
Isaias Andrade Lins Filho Pastor da Igreja Batista dos Mares, BA
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o último artigo escrito, tratamos exclusivamente do Dom Ministerial de Apóstolo e, no presente artigo, tentaremos sintetizar este nosso estudo de teologia prática deixando uma análise a respeito dos Dons Ministeriais de: Profetas, Evangelistas e, no próximo e último artigo que será o XV, escreveremos sobre os Dons Ministeriais de Pastores e Mestres, tentaremos pois explicitar sob a direção do Espírito, usando sempre o mesmo texto da Palavra do Senhor, Efésios 4.11 e 12, que diz: “E Ele mesmo deu uns para apóstolos e, outros para profetas, e outros para evangelistas e, outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a edificação da obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”. Pois bem, é seguindo a mesma ordem que o Apóstolo colocou no texto, que passaremos a apreciar os demais Dons Ministeriais, senão vejamos: 2. PROFETAS – Se fôssemos partir dos originais grego e hebraico, veríamos que o Profeta é alguém que tem uma comissão que lhe é dada por Deus, para falar ao homem no nome do Senhor, isto é, alguém que prega a Palavra do Senhor, trazendo a todos, uma Mensagem da parte de Deus para o homem. No Novo Testamento os Profetas estão intimamente ligados e relacionados com os Apóstolos e tiveram sem dúvida alguma, uma parte relevante na fundação da Igreja do Senhor, de acordo com o que se depreende do texto de Efésios 2.20, ao se referir aos membros da família de Deus,
os quais somos nós que formamos o Corpo de Cristo, a Igreja, que fomos edificados “sobre o fundamento dos apóstolos (...) e dos profetas (...)” sendo nesse contexto o nosso Amado Senhor Jesus, a PEDRA DE ESQUINA. É, portanto, o Profeta, aquele que fala obedecendo sempre ao impulso de uma revelação específica ou de uma repentina inspiração, a respeito das coisas do Senhor, especialmente da sua Palavra que é a revelação maior e única. Por fim, saliento, o quão lamentável tem sido hoje em dia, a execução do exercício deste Dom Ministerial, por muitas pessoas que vivem a transmitir verdadeiras “profetadas” que nada têm a ver com a profecia da Palavra, profetadas essas que são aceitas por muitos e que soam como blasfêmia diante da seriedade do Ministério e da Palavra de Deus. Este Dom Ministerial de profeta, sem a menor dúvida, é um dom que continua tendo seu lugar de destaque no contexto do propósito de Deus para a sua amada Igreja. Jamais a Igreja do Senhor, poderá se voltar a querer rejeitar os profetas de Deus, pois, se isto acontecer, haverá uma derrocada e, como consequência a Igreja estará fadada a perder o rumo, se desvirtuando para a decadência, para o mundanismo, para o liberalismo no tocante aos ensinos da Bíblia. A mensagem do profeta, sempre exortando e consolando a congregação é insubstituível, nos termos de I Coríntios 14.3. O servo do Senhor dotado deste Dom Ministerial, recebe e transmite a mensagem de repreensão e de advertência denunciando tanto o pecado, quanto a injustiça que tem sido vista, sentida, até nos nossos arraiais, dentro mesmo de nossas Igrejas,
quando servos e servas do Senhor, são por vezes humilhados, preteridos, desprezados e, aí, a voz profética do servo fiel do Senhor tem de se fazer presente com a mensagem de exortação, repreensão e consolação, sem medo de quem quer que seja, pois, importa servir a Deus a quem deve o profeta agradar. A Igreja do Senhor, amados, tem clamado em ser na sua expressão maior, o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito. Ninguém pode tomar o lugar do Espírito Santo na Igreja do Senhor, por este motivo, não adianta a política dos homens querer se levantar, nem tampouco interesses outros, porque o Senhor dará ousadia e força a seus profetas, para que denunciem na força do Senhor tudo quanto vier a se opor à realização da obra, é esta a missão e este deve ser o exercício deste Dom Ministerial. 3. EVANGELISTA – A palavra evangelista, raras vezes, não mais de três, aparece no Novo Testamento, especialmente nos textos de Atos 21.8, quando destaca Filipe e o ministério que exercia; Efésios 4.11, na classificação dos Dons Ministeriais e, II Timóteo 4.5, nos conselhos e exortações de Paulo, dirigidas ao seu jovem auxiliar Timóteo, quando o Apóstolo dos Gentios o estimula a fazer a obra de um evangelista. Que é um evangelista? É na expressão da Palavra, aquele que “anuncia as boas novas”, é o “mensageiro das boas novas de salvação”. É um desbravador, é aquele que diuturnamente está proclamando a Palavra do Senhor, e o faz com o sublime objetivo, constante, de ganhar almas para Jesus. Na igreja primitiva eram os continuadores da pregação da mensagem do evangelho. Esse Dom Ministerial é
dinâmico, não é estático, é um Dom Ministerial que tem grande alcance, penetração e deve estar revestido de grande poder. Quando abrimos a Bíblia e lemos Atos 8.6-8, observamos uma característica que deve marcar o Ministério do Evangelista, deve ser flamejante, da mesma forma que Felipe o era em Samaria. Este Dom Ministerial, o Ministério do Evangelista deve ter sido um grande suporte para aqueles Apóstolos, pois é isso o que ensina a Palavra em Atos 8.14. Observem que Pedro e João foram enviados para Samaria, depois que já havia sido ali pregada a Palavra de Deus. Quando lemos o Novo Testamento, notamos que os evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, para proclamar as boas novas da salvação aos perdidos com o objetivo de ajudar a desbravar e consolidar uma nova congregação, um novo núcleo, uma nova igreja em determinado local. Paulo o apóstolo dos gentios dizia em Romanos 1.16: “Pois não me envergonho do evangelho de Cristo, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. Isto nos mostra que a pregação do evangelho carregava sempre consigo duas características fulcrais, tanto a oferta, quanto o poder da salvação. Se observarmos com bastante atenção, haveremos de descobrir que de maneira contundente, o Dom Ministerial de Evangelista foi muito bem retratado, caracterizado e exemplificado na pessoa de Filipe, conforme o texto de Atos 21.8. Sua preocupação e ministério era pregar o Evangelho de Jesus Cristo, basta que leiamos o texto de Atos 8.4,5 e 35. Deus tem um lugar específi-
co para alguém, sempre, em algum lugar, para realizar o seu propósito e abençoar de forma notada a sua Igreja, através do exercício deste Dom Ministerial de Evangelista. Durante o meu Ministério Pastoral, fui ajudado e abençoado por homens dotados deste Dom Ministerial, a exemplo do saudoso Evangelista João Macedo, que como um verdadeiro evangelista na década de 1980, levou a mensagem e proclamou o evangelho de maneira desbravadora as boas novas de salvação, a diversos Municípios da Bahia, tais como Uauá, Bendengó, Macururé e Xorrochó. O evangelista é pois, essencial no propósito de Deus para a igreja. A igreja que deixar de apoiar, de ajudar e de promover o ministério de evangelista, lamentavelmente, perderá muito e deixará de ganhar almas que serão convertidas segundo o desejo de Deus. Quando deixamos de dar valor a este Dom Ministerial, aplacamos o ardor evangelístico. Cito ainda com alegria, dois outros nomes em meu ministério, simples e humildes como João Macedo o era, mas que são verdadeiros evangelistas e ainda trabalham comigo na Igreja dos Mares, o Evangelista Antonio Santiago que embora diácono é um Evangelista nato, já fundou diversas congregações e, o Evangelista José Batista, que embora motorista de taxi, a Igreja o recebeu como um Evangelista na essência da palavra e, assim, mesmo com pouca cultura, proclama todos os dias a Palavra de Salvação com singular amor e cuidado. No próximo artigo estaremos concluindo esta série de estudos desejando que tenha servido para a edificação do povo de Deus chamado batista.