ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 01/11/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIV Edição 44 Domingo, 01.11.2015 R$ 3,20
Convenção Batista Brasileira, através da Junta de Missões Nacionais, realiza o Congresso Multiplique (Págs. 8 e 9)
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reflexão
EDITORIAL
Multiplique 2015
O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
Discípulos gerando discípulos! Igrejas plantando Igrejas!
Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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isando restaurar princípios bíblicos de multiplicação na vida de cada discípulo do Senhor Jesus e na Igreja local, líderes Batistas de todo o Brasil se reuniram em Guarapari - ES no Multiplique 2015. Vivemos momentos de grande alegria, comprometimento, renovação de ânimo e disposição para avançar na multiplicação de discípulos. O objetivo da Grande Comissão - fazer discípulos -, é o núcleo da visão de Igreja Multiplicadora da Convenção Batista Brasileira. Todos os preletores foram usados de forma muito especial pelo Espírito Santo para ministrar aos corações dos congressistas do Multiplique 2015. “Estou voltando com o ânimo renovado e cheio
de alegria para avançar na multiplicação de discípulos”, compartilhou um pastor que participou do Congresso. Outro me disse: “Dou graças a Deus pela visão da nossa denominação e pelo resgate de princípios que sempre foram pilares para nós, Batistas”. Realmente foram mensagens, celebrações, estudos, seminários e reflexões que impactaram a vida de todos que estiveram em Guarapari no Multiplique 2015. Não podemos recuar, temos que continuar avançando na evangelização discipuladora de nossa Pátria, pois pessoas precisam da Graça de Deus e Jesus Cristo está voltando. Multiplicação de discípulos não é um programa, é um estilo de vida onde o Relacionamento Discipulador - RD
é a chave para fazer discípulos do Senhor Jesus no nosso universo de relacionamentos. O Planejamento Estratégico da CBB está alinhado com os objetivos e princípios bíblicos da Igreja Multiplicadora. Estamos focados na missão de fazer o maior número de discípulos de todas as nações até a volta do Senhor Jesus; na formação de uma nova geração de líderes multiplicadores comprometidos com os valores do Reino; e com a Visão Brasil 2020. Discípulo gerando discípulos; Igreja plantando Igrejas; líder formando líderes; compaixão gerando ações de compaixão e graça; intercessores orando sem cessar: Será que experimentaremos um grande avivamento em nossa geração?
Relacionamento é a chave na vida cristã. Tanto com Deus, na família, na Igreja, no ministério, no dia a dia e também na multiplicação de discípulos. O relacionamento discipulador – RD é a base da visão de Igreja Multiplicadora. Cuide bem dos seus relacionamentos e invista neles. São prioridades e fundamentais. O Multiplique 2016 já está agendado para o período de 11 a 14 de outubro de 2016, e você já pode fazer a sua inscrição. Nossa gratidão aos preletores, congressistas e toda a equipe da Junta de Missões Nacionais que coordenou o Multiplique 2015. Fernando Brandão, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais
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MÚSICA Rolando de Nassau
“As cantatas de Bach” (Dedicado à leitora Anne obra desde 1971, quando foi Schneider, de Porto Alegre) lançada “J.S.Bach – Die Kantaten” na Alemanha pela edioferta de um tora “Barenreiter”. Em 2006 bom livro é foi publicada a 1ª edição em uma demons- inglês, pela editora da Oxford t r a ç ã o d e University. Esta 1ª edição amizade e uma homenagem em português, baseada na à inteligência do recipiendá- 6ª edição alemã (1995), foi rio. Quando uma obra literá- produzida em 2014 pela ria de escol trata competente- Editora da Universidade do mente da arte musical, então Sagrado Coração – EDUSC, nosso interesse se aguça” em Bauru - SP. Destina-se aos estudantes, (ver: OJB, 22 jun 1986). Essas palavras foram es- professores, executantes e critas nesta Coluna por ter apreciadores da música de sido presenteado pelo amigo Bach, para que obtenham Jacinto de Medeiros Calmon uma síntese do moteto catócom o romance “Doutor lico e do coral protestante. Fausto”, de Thomas Mann. O livro transcreve os textos Agora, graças à nímia gen- originais (em alemão) e ofetileza do nosso amigo Ros- rece os textos traduzidos (em ber Neves Almeida, fomos português). Alfred Dürr (1918-2011) agraciados com o Livro “As cantatas de Bach”, de Alfred foi um grande estudioso das cantatas de Joh. Seb. Bach Dürer. Os regalos vieram de duas (1685-1750). Terminada a Segunda pessoas excepcionalmente cultas. Sonhávamos com essa Guerra Mundial, tendo sido
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providencialmente poupada sua vida em 1938, Alfred estudou musicologia (19451950). Em 1951 escreveu sua tese sobre as primeiras cantatas de Bach (“Studien über die frühen Kantaten J.S.Bs”, Leipzig, 1951). De 1953 a 1974, Dürr foi editor do “Bach-Jahr buch (Anuário de Bach)”, junto com Werner Neumann, fundador e diretor do “Bach-Archiv”, em Leipzig, que visitamos em 2012. De 1962 até 1983 foi o diretor do “J.S.Bach Institut”, em Göttingen, sendo homenageado com a publicação de seus escritos musicológicos, e o principal editor da “Neue Bach Ausgabe” (Segunda edição completa das obras de Bach, pesquisadas entre 1954 e 2007). Seu monumental trabalho alterou a cronologia das cantatas. Dürr, no prefácio à 6ª edição alemã (1995), comentou
algumas descobertas desde 1985, referentes a cantatas das épocas de Weimar e de Leipzig. Ele também comentou os oratórios (de Natal, da Páscoa e da Ascensão, compostos entre 1734 e 1735); parece que Bach queria “desbravar um novo território” para a “música-de-igreja”. A parte mais interessante para o músico eclesiástico, mas que também poderá ser útil ao leigo, é o capítulo 4, que trata das cantatas sacras, organizado de acordo com o ano litúrgico. Os dirigentes de cultos cristãos (católicos, protestantes ou evangélicos) agora têm um valioso roteiro para o aproveitamento da música de Bach. Dada a sua popularidade universal, a cantata BWV147 será o foco para muitos leitores do livro. Para quem ouve música coral de Bach, dentro ou fora das Igrejas, particularmente
os apreciadores que usam gravações (em fitas cassete, discos LP, CD ou DVD), mas não dispõem dos textos originais ou traduzidos, o livro de Dürr acaba definitivamente o suplício. Para quem a executa (cantor ou instrumentista) ou a dirige, esse livro será um guia seguro de interpretação. Todos aproveitarão mais e melhor as cantatas. No Apêndice, estão relacionadas as cantatas de autenticidade duvidosa ou espúrias. Ninguém terá desculpa para ignorá-las! Os leitores mais exigentes terão uma extensa e atualizada bibliografia, além de um glossário. Johann Sebastian Bach era um músico luterano; coube a uma editora universitária católica a tarefa de revelá-lo mais ampla e profundamente. Depois de 44 anos temos em nossa língua um monumento cultural da civilização ocidental.
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O medo nosso de cada dia Natanael Cruz, pastor da Primeira Igreja Batista Jaboatão dos Guararapes Recife - PE
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verdade é que a humanidade geme sob o peso do medo. Há quem diga que não existe medo e que não tem medo de nada, isto não passa de uma figura de ficção. Então, por que a confrontação entre as grandes potências? Por que a competição econômica e as injustiças no campo social? Parte tudo da mesma causa, o medo. Por que os homens andam armados? Por que precisam de guarda-costas? Por que colocamos grades de proteção em nossas janelas? Por que tomamos remédio, muitas vezes, sem necessidade? Por que guardamos víveres e acumulamos dinheiro além do necessário? Por que os homens matam seus inimigos? No fundo, de tudo isso, direta ou indiretamente, encontramos, sem dúvida alguma, o medo. O mal que destrói a humanidade é sempre o medo. Há uma intranquilidade que
nos incomoda; há um receio que nos perturba e uma insegurança que nos aflige; é o tacão do medo que nos maltrata e nos esmaga. O medo tomou conta do homem no tempo e no espaço: Adão teve medo e se escondeu; Abraão teve medo do rei do Egito e, por isso, mentiu; Jacó fugiu com medo porque enganou seu irmão; José fugiu com medo do Faraó por matar um egípcio; Josué temeu ao ver o anjo do Senhor com a espada na mão; Josafá teve medo dos exércitos aliados; Davi teve medo do seu filho Absalão; os apóstolos temeram quando viram Jesus andando sobre o mar; tiveram medo dos judeus e, por isso, estavam com portas fechadas; todos tiveram medo porque todos eram pecadores. Ficamos, mais ou menos, como os 12 apóstolos naquela madrugada, quando viram Jesus se aproximar do barco onde estavam, andando por sobre o mar; mudos, atônitos, atemorizados. Chegaram a ver fantasmas. O medroso vê fantasmas onde não existe. O medo é capaz de tudo,
gigante responsável por uma série imensa de transtornos entre indivíduos nos lares, na comunidade e no mundo. É um flagelo! Quanto aos tipos de medo, entre muitos, descrevo alguns: Medo da violência, medo da noite, da morte, da vida, dos perigos, da velhice, do futuro, de Deus, das enfermidades, da solidão, do inferno e do diabo. Há pessoas que têm medo até da própria sombra. Em consequência, o medo traz o desequilíbrio emocional, ocasionando uma fobia (medo de tudo). É mister, portanto, que deixemos o medo. Mas como deixá-lo se ele existe dentro de cada um? E se o mesmo veio na encarnação adâmica e tem percorrido todas as civilizações? Só existe um meio para deixá-lo; está cheio de amor de Jesus Cristo, porque, “No amor não há temor, antes, o perfeito amor lança fora o medo” (I Jo 4.18). E mais, Salmos diz: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de que terei medo?” (Sl 27.1).
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
Vem e vê “Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê” (Jo 1:46).
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ilipe foi um dos 12 apóstolos escolhidos por Jesus, no início do Seu ministério. Entusiasmado com a pessoa do Mestre, Filipe compartilhou seus sentimentos com Natanael. Quando soube que Jesus era de Nazaré, o preconceito de Natanael contra a cidadezinha falou mais alto e ele começou um discurso de rejeição. Filipe se esquivou do debate e, simplesmente, lançou o convite: “Venha e veja” (Jo 1.46). Se é que queremos levar pessoas a Cristo, a abordagem de Filipe é um bom exemplo. Alguns tentam “provar” que os ensinos de Jesus são superiores aos dos
outros líderes religiosos – na maioria das vezes, o encontro se reduz a um simples debate de inteligências, em vez de uma demonstração da amorável divindade do Cristo. Filipe não quis discutir. Ele apelou para a experiência pessoal de Natanael. No argumento de Filipe existem dois movimentos. O primeiro momento é um convite simples: “venha”. Para conhecer Jesus é preciso aproximar-se Dele. E, neste aproximar-se, retirar do caminho os obstáculos dos nossos queridos preconceitos. Que, quase sempre, têm a ver com religião e, nada, com a pessoa do próprio Jesus. Vem, então, o segundo momento: “Vê”. Experimente pessoalmente. Teste com toda a honestidade. Ponha à prova Suas promessas. O caminho para Jesus não é dogmático. É experiencial.
Ao pó voltarás; salve-se! Israel Pinto da Silva (D’Israel), colaborador de OJB, membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro Quanto tempo de vida tens na face da terra Para aceitar Jesus como teu Senhor e Salvador Da tua alma que vem caminhando No mundo sozinha e sem proteção? Até quando recalcitrarás para não deixar Que venhas perder o seu Paraíso? O que é preciso pra te convencer que fora de Cristo Não há salvação? Que estás precisando pra sentir sua brisa de felicidade Paz imerecida dentro do teu coração? De ser libertado das grossas correntes do passarinheiro? Eu oro por ti sempre a Deus clamando: “ Tem misericórdia desse pobre homem Que vem caminhando só em densas trevas Nunca enxergando Jesus do seu lado Tão distanciado do seu grande amor Vem pra sua luz; faça enquanto é tempo Poupe os sofrimentos que ainda vais ter Ele tem poder para te tirar dessa escuridão E dessa cegueira espiritual em que estás agora Esta é a tua hora da libertação! Deixa essa vida tão atribulada que não leva a nada
Saia dessa estrada cheia de espinhos sem consolação Seu amor é grande, incomensurável! Veio pra salvar; não pra condenar Todo o cansado; todo oprimido Quer falar contigo; vem falar com Ele Está te esperando; quer salvar t’alma! Voltarás ao pó com toda certeza Se não o aceitares não terás mais tempo De sair das trevas; desse sofrimento Nada poderá mais fazer por ti Vais ser separado para não entrar no seu Paraíso Se não nascer de novo correrás perigo Não vais pertencer ao seu santo povo E no grande dia da tribulação serás impedido De ingressar no céu porque o seu nome Não estava escrito no Livro da Vida Ao pó voltarás; disso não te esqueça Não tire jamais da tua cabeça que Jesus te ama E que te falei hoje te avisando: Salve-se! Está te chamando: Vem! Não está querendo que vá pro inferno Pra ficar sofrendo o castigo eterno Não te quer perder para o inimigo! Quer que também subas com sua Igreja E que também sejas um servo de Deus!
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Estratégias de satanás
Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB
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desejo do nosso Deus é que o Evangelho seja pregado em todo o mundo. Evangelho é boa noticia, e a melhor notícia é que Cristo já veio e deseja restaurar o homem pecador. Enquanto há o desejo de Deus pela salvação da humanidade, satanás, o adversário, tem suas estratégias para impedir que o Evangelho chegue aos ouvidos dos homens. Augustus Nicodemos Lopes em
seus Livro “O que você precisa saber sobre Batalha Espiritual” aponta o método de satanás. Em primeiro lugar, satanás oferece resistência aos verdadeiros pregadores, aos verdadeiros evangelistas, aos verdadeiros pastores e missionários. Paulo, o apóstolo, em I Tessalonicenses, diz: “Por isso, quisemos ir até vós(pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas); contudo, satanás nos barrou o caminho” (I Ts 2.18). Em segundo lugar, satanás cega o entendimento das pessoas, para que elas não
compreendam o que lhes está sendo dito acerca do plano redentor de Deus. Em II Coríntios diz: “Mas, se o nosso Evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, o que é a imagem de Deus” (II Co 4.3-4). A terceira estratégia de satanás é tentar anular o efeito da Palavra de Deus nos corações humanos. Observe o que está em Lucas 8: “Eis que o
semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram” (Lc 8.5). E no verso 12 diz: “A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos” (Lc 8.12). E, por fim, em quarto lugar, satanás difundi o erro religioso para causar confusão. No Livro de Mateus diz: “O Reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas,
enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso” (Mt 13.24-28). Para não cairmos nas garras de satanás é necessário amarmos a Palavra de Deus (Bíblia) e vivermos o que diz essa Palavra.
Amo o Brasil, por isso vou ao campo Jeferson Cristianini, colaborador de OJB
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osso país é muito grande. Nosso espaço geográfico é privilegiado. O tamanho do nosso país é um dos destaques da nossa Nação. A imensidão do Brasil faz dele um espaço vulnerável. As nossas fronteiras não são fiscalizadas e, por isso, o contrabando de armas, drogas e produtos clandestinos entram através de nossas fronteiras com facilidade. Da mesma forma, por sermos
um país laico, as religiosidades diversas chegam até nós. O Brasil é um país religioso, mas que carece do Evangelho de Jesus. A religião não nos garante nada, só o Evangelho que nos oferece a salvação pela graça divina, segundo Efésios 2.8. O Brasil é um enorme campo missionário, mesmo sendo um grande celeiro de missionários. Pela misericórdia do Senhor, o Brasil hoje já é um dos países que mais investe em missões no mundo. Nós fomos um “alvo missionário”, recebemos o Evangelho e,
assim, aprendemos a olhar para além de nossas fronteiras; graças a Deus por isso. Mas, ao olhar para o mundo, para as terras longínquas, não podemos nos esquecer dos nossos compatriotas que carecem da mensagem salvadora, transformadora e redentora de Jesus Cristo. Nossa Nação precisa do Evangelho. Nosso país é missionário e tem exportado muita gente qualificada para todos os cantos da terra, mas há uma necessidade interna da nossa Nação. Vivemos dias difíceis em nosso país. Nosso povo
agoniza aprisionado ao pecado. A juventude está cada mais envolvida com sensualidade, promiscuidade e drogas, sem nenhuma projeção de futuro e de desejo de um norte para a vida. As drogas têm ceifado vidas preciosas e destruídos famílias inteiras. A violência que a todo dia bate a nossa porta revela que nosso país é violento. Nosso trânsito e nossa “guerra” da Polícia contra a criminalidade nos mostra uma estatística típica de países em guerra. Nossas ruas são marcadas e manchadas pelo sangue. As
chacinas comprovam isso. O Brasil é um alvo para nós, brasileiros. Convivemos com pessoas que não conhecem a Mensagem do Evangelho. Conhecem as religiões, seus dogmas e tradições e não a pessoa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nesse país tão grande você pode apresentar Jesus a uma pessoa e mudar o rumo eterno de muitas vidas. Você é um missionário (a) que precisa, pode e deve se mover na direção das pessoas. Nesse país grande, campo é o que não falta!
6 vida em família
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Gilson e Elizabete Bifano
Fator Izabel
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e quando em quando gosto de homenagear pessoas aqui neste espaço, mas sempre aplicando à família. Hoje, a homenageada é a Izabel. Mas quem é Izabel? Izabel é minha cunhada, irmã da Bete, minha esposa. Izabel é o tipo de pessoa que toda família gostaria de ter. Muitas a tem, inclusive. Izabel é uma bênção, no sentido bíblico da Palavra. Izabel é uma ilustração da expressão bíblica “Sê tu uma bênção” (Gn 12.2). Brinco que em todos os lares dos Souzas deveria ter um busto da Izabel. Minha cunhada é daquelas que se não puder ajudar, também não atrapalha. Mas, sinceramente? Nunca vi, nesses 33 anos de convivência com a família da minha esposa, Izabel atrapalhar em alguma coisa. Izabel não se casou, nem por isso se sente infeliz. Nunca ouvi um lamento, um murmurar por parte de minha cunhada por não ter se casado. Vive para servir a família, sem jamais ser explorada e ultrapassada em seus limites. Lembro da Izabel quando morávamos no Grajaú, no Rio de Janeiro, e pastoreava a Igreja Batista do bairro. Izabel nos ajudava com nossas duas menininhas, Susanne e Alana. Lembro-me de Izabel levando Susanne para passear na Praça Edmundo Rego. Recentemente, Susanne precisou de uma atenção especial. Por se achar enferma, Izabel se deslocou para Resende para dar aquela ajuda. Fiquei impressionado como Susanne chorou de emoção quando Izabel chegou e a abraçou. Todos os sobrinhos, e agora sobrinhos netos, a amam. Fico impressionado como meu neto, Theo, vibra com a presença da Izabel. Ela brin-
ca, conta histórias, dá banho e ainda tem tempo para levá-lo à escola. Tudo isso, como já afirmei, sem ser explorada ou ultrapassada em seus limites pessoais. Izabel é mulher de fé. Em meio as lutas na área da saúde, sempre confia em Deus. Izabel é envolvida na Igreja. Por onde passa, de uma forma ou de outra, ajuda nos trabalhos. Mulher íntegra e serva fiel de Jesus Cristo. Acho que se Izabel vivesse nos tempos bíblicos e contemporânea de Jesus, seu nome estaria, de alguma forma registrado em algum acontecimento dos Evangelhos. Como nossas famílias precisam de pessoas como Izabel! Mulheres, que embora não tenham se casado, se sentem felizes, realizadas e prontas a servir. Não tem apenas um ou dois filhos, mas dezenas. Mulheres que deixam marcas indeléveis na vida dos sobrinhos, dos cunhados, das irmãs e dos sobrinhos netos. Mulheres que vivem para abençoar, e por conta da fidelidade de Deus, também são abençoadas. Mulheres que são importantes em qualquer família. Que ocupam seus espaços, sem serem espaçosas. Várias vezes, estando Izabel em nossa casa, até esquecíamos que ela estava naqueles dias conosco. Certamente, muitas famílias têm pessoas assim. Talvez sejam as Lúcias, as Marias, as Tânias. Não importam os nomes. Posso afirmar que são anjos de Deus para essas famílias. Nosso papel, por outro lado, é sempre agradecer por essas vidas, não explorá-las, respeitar seus limites e ampará-las quando preciso for. Deus abençoe a Izabel da minha família. Se você tem uma Izabel também, sempre agradeça a Deus e a valorize, porque, como já afirmei, são anjos.
Síndrome de Peter Pan – Crescer é necessário Genivaldo Antonio da Silva, pastor da Primeira Igreja Batista em Avaré SP
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eter Pan é um rapazinho que morava na Terra do Nunca. Aquele menino despreocupado, que se recusava a crescer, e isso é demonstrado no diálogo de Peter Pan com a professora senhora Darling:“Peter: ‘Você me poria na Escola?’. senhora Darling (amavelmente): ‘Sim’. Peter: ‘E depois eu teria que trabalhar?’. senhora Darling: ‘Acho que sim’. Peter: ‘Logo eu seria um homem?’. senhora Darling: ‘Logo, logo’. Peter (com ênfase): ‘Não quero ir para a escola, e aprender nada sério. Ah minha senhora, ninguém vai me pegar e transformar em gente grande. Eu quero ser sempre um menininho e me divertir’”. Dan Kiley, em seu livro falando sobre a Síndrome de Peter Pan, diz que é um estado de imaturidade emocional que começa com ansiedade e narcisismo e termina em desespero. É um fenômeno sociopsicológico detectado principalmente em homem que, embora tenham atingido a idade adulta, são incapazes de encarar os sentimentos e as responsabilidades de adultos. No esforço de esconder seus fracassos, recorrem ao fingimento e à falsa alegria. É a síndrome do homem que
não quer crescer, ou medo de crescer, medo de assumir responsabilidade, medo de sofrer. A pessoa assim foge dos relacionamentos para não se ferir e, consequentemente, tem poucos amigos. Na verdade, Peter Pan era um rapaz muito triste, sua vida era cheia de contradições, conflitos e confusão, seu mundo era hostil e impiedoso. Seu desejo de permanecer jovem era uma verdade rígida, recusa a amadurecer. No final do século XX e o início do XXI percebemos na sociedade uma geração de homens que se recusam a assumir suas responsabilidades e, consequentemente, encarar a vida do jeito que ela é. Querem viver de maneira dissoluta e sem preocupações com nada. Mas a vida não é assim. Muitos cristãos são assim, não querem crescer e amadurecer espiritualmente, e sofrem de depressão e vivem com a sensação de vazio. Paulo, escrevendo à Igreja de Corinto, afirmou: “E eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo” (I Co 3.1). Uma comunidade cristã que não tinha crescido, não tinha amadurecido e que para Paulo havia uma impossibilidade de tratá-los como pessoas crescidas e amadurecidas em Cristo Jesus. A maneira como viviam não refletia uma vida madu-
ra, transformada, capaz de compreender os propósitos e as questões da vida. Eram crianças, homens infantilizados, mimados, irresponsáveis. Darcy Dusilek escreveu: “O novo ser em Jesus Cristo tem sobre si o imperativo do crescimento. Não se trata de uma opção, mas de um imperativo. O não crescimento na nova vida em Cristo é como na vida física, é um sinal de anormalidade”. Crescer é necessário, não vivemos em um mundo de fantasias em que tudo dá certo do jeito que se imagina. Um mundo sem responsabilidade, sem mudança de comportamento, em que tudo gira em torno de si. Pedro termina sua segunda carta dizendo: “Antes, crescei na graça e no conhecimento do nosso senhor e Salvador Jesus Cristo” (II Pe 3.18). Crescer significa compreender que cada um de nós tem responsabilidades e que poderemos passar por várias tribulações, mas com a plena certeza que já somos mais do que vencedores. A tristeza é que cresce cada vez mais o número de crentes tipo Peter Pan, que não querem crescer, conhecer, assumir responsabilidade, querem apenas um lugar para chamar de “Terra do Nunca”, onde tudo é possível. Mas sinto muito dizer, mesmo que doa: Crescer é necessário.
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missões nacionais
Multipliq
“Nós, Batistas, não estamos correndo a O que nos motiva é cumprir a Grande Comissã Congresso Multiplique impac Redação de Missões Nacionais
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ealizado pelos Batistas brasileiros, por meio da Junta de Missões Nacionais, o Congresso Multiplique 2015 reuniu mais de 900 pastores e líderes de todas as regiões do país. Nos dias 20 a 23 de outubro, no Sesc de Guarapari - ES, os congressistas foram impactados e transformados pelos conceitos e testemunhos acerca do tema Relacionamento Discipulador e como é possível desenvolver a caminhada “um a um”, alcançando uma multiplicação exponencial de discípulos e Igrejas. Como preletor principal esteve presente o diretor Waylon Moore, pastor norte-americano bastante conhecido como mestre de discipulado na Igreja local. Ele é autor dos livros “Multiplicando Discípulos” e “Integração Segundo o Novo Testamento”, usados como livros didáticos em seminários e pela liderança Batista. Moore tratou sobre a importância de investir na vida dos discípulos. “A base do ministério de Jesus era o coração de servo. Quando tivermos um coração de servo, construiremos uma ponte para o coração do nosso discípulo. Investir na vida de discípulos é a coisa mais séria que você pode fazer no ministério”, afirma, usando exemplos bíblicos
para motivar os congressistas. “Em sua Igreja há um André e um Barnabé esperando ser discipulado para mudar a história do Brasil”. Além do doutor Moore, estiveram presentes os pastores Fernando Brandão, da JMN; Roberto Silvado, Márcio Tunala e Marcos Paulo, da Igreja Batista Bacacheri – PR; Walmir Andrade, da Segunda Igreja Batista de Palmas - TO; e Samuel Mouta, Cirino Refosco, Diogo Carvalho, Roosevelt Arantes e Fabrício Freitas, da JMN. Eles, e alguns missionários de Missões Nacionais, ministraram durante as plenárias, painéis e oficinas do evento. Mais do que um Congresso, o Multiplique 2015 teve como objetivo promover uma reflexão sobre a multiplicação saudável da Igreja e o cumprimento da Grande Comissão, bem como a motivação e o encorajamento da vivência dos princípios da Igreja Multiplicadora. “Multiplicar é o maior desafio da Igreja, por isso que Igreja Multiplicadora é a visão de crescimento dos Batistas brasileiros”, afirma pastor Vanderlei Marins, presidente da Convenção Batista Brasileira. A programação também teve testemunhos de multiplicação de líderes como pastor Jeferson e sua esposa, Débora, de Imperatriz - MA, que compartilharam sobre o início da implementação da visão de Igreja Multipli-
cadora na Igreja que lideram, relatando os desafios e enfatizando que as lutas não permitiram que desistissem de investir nos Pequenos Grupos Multiplicadores. Débora sofreu um AVC quando a Igreja iniciava a implementação dos PGM’s. A princípio, pastor Jeferson pensava em parar porque precisava cuidar da esposa, mas Deus falou claramente que a enfermidade seria para a glória do nome dEle. Os líderes da Igreja continuaram trabalhando com a visão de IM. “Às vezes colocamos os nossos empecilhos para começar a multiplicação, mas a multiplicação vem de Deus”, enfatiza pastor Jeferson. “Eu aprendi na UTI que Deus me queria viva para multiplicar”, declara Débora. Hoje a Igreja colhe frutos da multiplicação. Os presentes também foram impactados pelos testemunhos missionários como do pastor Ralison Medeiros, que atua em Bom Jesus da Lapa, no sertão da Bahia, e também testemunhou sobre seu trabalho, que hoje conta com 19 PGM’s; 18 líderes em formação e 18 pessoas prontas para serem batizadas. “Relacionamento Discipulador leva a pessoa a maturidade, tornando-a alguém melhor”, declarou o pastor Roberto Silvado, da Igreja Batista do Bacacheri, de Curitiba - PR, ao ministrar em uma das plenárias do Congresso. O
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missões nacionais
que 2015
atrás de crescimento de qualquer jeito. ão”. Com foco no Relacionamento Discipulador, cta mais de 900 participantes pastor Marcos Paulo Ferreira, que também é da IB do Bacacheri, definiu o Multiplique como uma resposta de oração, afirmando que o evento faz parte de um mover de Deus para que seja levantada uma nação de discípulos multiplicadores que farão das Igrejas celeiros de obreiros. Cada momento do Congresso representou uma oportunidade de comunhão, aprendizado e também mobilização para que os ideais
de Deus para a Nação sejam conhecidos por meio do trabalho dos Batistas de todas as regiões do Brasil. O louvor e adoração foram conduzidos pela ministração de Léo e Vanessa e participação especial do Grupo Logos. Também houve uma programação especial para crianças, com informações edificantes que foram ministradas de forma criativa. Elas aprenderam os princípios de Igreja Multiplicadora e como
desenvolver relacionamentos discipuladores, de modo que compartilhem a salvação com seus amigos. Missões Nacionais está grata por cada participante que esteve neste Congresso. “Nós, Batistas brasileiros, estamos empenhados, focados para fazer discípulos, para formar líderes, para plantar Igrejas, para abençoar o nosso país com a Palavra de Deus”, reitera pastor Fernando Brandão.
o que é Igreja Multiplicadora, o que é Relacionamento Discipulador, e também há uma agenda para acompanhamento das pessoas discipuladas, bem como um cartão de oração, entre outras funções.
“O aplicativo vai guiar você nos passos para levar as pessoas a Cristo, acolhendo-as e levando-as ao aperfeiçoamento cristão”, afirma o pastor Diogo Carvalho, gerente operacional de evangelismo da JMN.
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urante o Congresso Multiplique também houve o lançamento dos Livros “Relacionamento Discipulador: Uma Teologia da Vida Discipular”, “Escola Bíblica Discipuladora: Transformando membros em discípulos e discípulos em líderes multiplicadores”, “Multiplicando Discípulos na Universidade”, “Elaborando Roteiros para Encontros Transformadores”, “O poder de um mentor”, e “Cuidado integral do Líder”. Outra importante ferramenta lançada foi o aplicativo Multiplique, que já disponível na PlayStore. Ele foi desenvolvido pelo pastor Milton Monte com a equipe de mídia da Igreja Batista do Bacacheri - PR, e ajudará seus usuários a como fazer e manter relacionamentos discipuladores. Dentro do aplicativo tem uma explicação sobre
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notícias do brasil batista
Departamento de Ação Social da CBB - Faces da Missão
Núcleo social de Ijuí - RS Projeto do Lar da Criança Henrique Liebich atua na perspectiva de proteção integral de crianças e adolescentes, promovendo a inclusão social e exercício da cidadania.
Liane Hartmann, secretária do Lar da Criança
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Núcleo Social de Ijuí, programa socioeducativo do Lar da Criança Henrique Liebich e selecionado pelo Programa Petrobras Socioambiental para o período de dois anos, atende crianças e adolescentes de 06 a 16 anos em situação de vulnerabilidade social e não participantes de outros projetos sociais, devidamente matriculados e frequentando a escola. Através de oficinas educativas, recreativas e culturais, o Projeto propõe o enfrentamento de riscos sociais
por meio da melhoria no rendimento e diminuição da evasão escolar; melhoria nutricional; fortalecimento dos vínculos familiares; maior participação comunitária; competências instrumentais e sociais; agregação de conhecimentos; inclusão social; capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho. Atualmente, o Projeto atende 67 crianças e adolescentes no turno inverso à escola, oferecendo refeições balanceadas, apoio multidisciplinar e oficinas de leitura, mídias sociais, informática, artes, reciclagem, apoio escolar, flauta
doce, canto coral, violão, recreação, judô, ética e cidadania, meio ambiente, teatro, street dance, além de atividades que promovem a conscientização, cuidado e respeito com o meio ambiente. O Núcleo Social é coordenado, desde 2008, pela pedagoga Juliane Bohringer dos Santos, e conta, atualmente, com seis colaboradores diretos e apoio de voluntários. Dentre as ações já realizadas este ano e que compõe o cronograma de atividades, destacam-se a realização dos programas especiais em comemoração ao Dia das Mães e Dia dos Pais,
Olimpíada de Matemática, Programa Farroupilha e o aniversário de sete anos do Núcleo Social, este último reunindo um grande público que prestigiou as apresentações das oficinas de teatro, dança e coral. Ainda estão previstos, até final do ano, visita à Usina Hidrelétrica da Ceriluz e à Feira Municipal de Exposições - EXPOIJUÍ, viagem ao Salto do Yucumã (maior salto longitudinal do mundo) e às Ruínas de São Miguel (patrimônio cultural da humanidade - UNESCO) e sessão de cinema, além da promoção de eventos junto à comunidade local.
O diretor do Lar da Criança, Leandro César Correa, destaca a importância das parcerias para a Instituição “É fundamental o envolvimento e colaboração de toda sociedade a fim de podermos manter e qualificar o atendimento a nossas crianças e adolescentes, investindo a cada dia na transformação de vidas e atendendo os requisitos e exigências legais. Somos imensamente gratos a todos que cooperam, visitam, envolvem-se e oram pelo ministério”. O Núcleo Social de Ijuí está localizado à Rua José Bonifácio, 1623, bairro Storch – Ijuí - RS.
PIB Valparaíso - GO celebra seu 33o aniversário com homenagem aos antigos pastores da Igreja
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o dia 12 de setembro, a Primeira Igreja Batista Valparaíso - GO celebrou o seu 33º aniversário. No sábado, aproximadamente 200 irmãos se reuniram para agradecer a Deus e honrar os ex-pastores e seu atual pastor titular pelos anos de dedicação e trabalho na Igreja. Foi uma solenidade emocionante e muito alegre, que teve como tema “PIBVAL:
Uma igreja abençoadora”. O culto foi iniciado com o Hino 193 do HCC “Maravilhosa Graça” e leitura bíblica do Salmo 147. A cerimônia contou ainda com a transferência simbólica do cajado pastoral, que, inicialmente, foi entregue a irmã Neuza Cabral, esposa do pastor Odeildo Cabral, pastor emérito da Igreja (1982-2000). Em seguida, o cajado foi entregue ao pastor José do Carmo Galvão
(2000 a 2003), depois ao pastor Luciano Barreto Cardoso (2003 a 2006), depois ao pastor Gleoson Pereira de Sousa (2006 a 2011) e, por fim, ao atual pastor Luis Cláudio Pessanha, que em seguida apresentou uma reflexão emocionada de gratidão. Também contamos com a participação do Empéretas Coral, que encantou a todos com duas músicas. Tivemos também a presença de vários pastores e
irmãos que já foram membros da Igreja. Por fim, os membros pioneiros da Igreja, Osmar Rodrigues, Maria Vieira, Iraci Oliveira, Romilce Correia e Elias Souza entregaram placas de homenagem a cada um dos pastores. Para encerrar o culto tivemos a participação do ministério de louvor local. Após a celebração, todos se dirigiram à área externa do templo para confraternização. Foram momentos
de muita comunhão e reencontros. Todos puderam ver uma exposição de fotos antigas com a história da Igreja retratada no bolo da festa. Agradecemos a Deus pela oportunidade de celebrar essa data tão especial, aos irmãos que se empenharam na organização do evento e a todos os presentes, que puderam louvar ao Senhor conosco. A Deus toda honra e toda glória!
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missões mundiais
Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
Os asiáticos precisam conhecer Cristo
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azer o nome de Jesus conhecido entre aqueles que nunca ouviram dEle, esse tem sido um norte para nossos missionários na Ásia, entre eles Ael e Bel Oliveira. Com isso em mente e no coração, o casal pode desenvolver diferentes atividades, inclusive o que Ael e Bel chamam de “viagens de incursão e reconhecimento”. Foi uma dessas viagens que nossos missionários realizaram recentemente entre aldeias de um grande país asiático com o objetivo de alcançar mais povos com a mensagem da esperança do Evangelho de Cristo e também implantar um ministério nessa localidade. A viagem foi longa, pois se trata de uma região remota encravada nas montanhas. Ali vivem pessoas, povos inteiros que não têm a mínima ideia de quem é Jesus. “Sete diferentes povos vivem naquela região, e estávamos interessados em visitar um em especial. Deixamos o lugar onde nos hospedamos e já percebemos, como
Região visitada por missionários fica em localidade remota nas montanhas
esperado, que éramos uma atração no lugar”, conta Ael Oliveira. No dia seguinte, os missionários começaram a visitar as vilas. Na primeira, não foram muito bem recebidos, pois mesmo as pessoas sendo cordiais, mostravam-se claramente incomodadas com a presença do casal, que seguiu para a próxima aldeia. Ali, a recepção foi completamente diferente. O dono de um pequeno comércio local foi muito caloroso, convidando Ael e Bel para se sentarem e conversar. “Além dele, as crianças
do local também se aproximaram, mesmo tímidas no começo”, conta Bel. “Passamos mais de duas horas entre eles e, em meio a esse tempo, pudemos aprender sobre a cultura do povo, um pouco da história, da língua e também falar sobre a Palavra de Deus com aquele senhor”, acrescenta. “Compartilhamos a história da multiplicação dos pães e peixes. Não sabemos até que ponto ele absorveu, mas pudemos lançar uma pequena semente e esperamos poder voltar e lançar mais sementes”, diz Ael.
Povo não alcançado foi visitado por missionários na Ásia
“Aproveitamos para perguntar se ele sabia quem era o Jesus da história, e ele respondeu que já tinha ouvido falar no nome de Cristo uma vez quando trabalhou na cidade grande. Mas que só sabia que o nome existia. Também perguntamos a ele se sabia o que era a Bíblia, e tampouco fazia muita ideia. Compartilhamos com as crianças sobre o Filho de Deus por meio de jogos e músicas, tudo de maneira muito cuidadosa, porém clara, na esperança de que o Evangelho entrasse em seus corações como boa semen-
te”, ressalta Ael. Os missionários definem a viagem ao interior do grande país asiático como um “grande privilégio”, pois “Levar a Palavra a uma região onde ninguém antes havia ouvido de Jesus” faz seus corações se apertarem diante dos enormes desafios de se levar o Evangelho até esses povos. Ael e Bel também passaram por mais três vilarejos asiáticos registrando dados importantes sobre o povo dali, o que certamente será muito válido para o ministério de evangelização no Extremo Oriente.
Regulamentação de capelania abre portas para missionária no Equador Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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ossa missionária Marta do Carmo, em campo na cidade de Manta, no Equador, está muito contente por concluir mais uma fase do seu ministério: O curso de capelã. Agora exercendo esse ministério de forma oficial no país sul-americano, Marta tem como objetivo desempenhar a nova atribuição, principalmente em hospitais. No entanto, uma nova legislação em vigor no Equador obriga todas as Igrejas evangé-
licas em funcionamento no país a trabalharem na comunidade onde estão inseridas e também que 10% dos seus membros sejam capelães formados. “E só fiquei sabendo disso depois da minha graduação”, conta Marta. “Meu objetivo era só poder trabalhar nos hospitais, mas veja a mão de Deus bem antes do nosso pensar”, destaca. Agora, com a credencial equatoriana em mãos, não são apenas os hospitais que poderão abrir as portas para a atuação de nossa missionária, mas também escolas, instituições militares e policiais,
prisões e até participação em missões em caso de desastre nacional e internacional. “A Deus toda honra e toda a glória”, diz a missionária, que ressalta a necessidade de sempre trabalhar uniformizada e portando a credencial, item indispensável para abrir portas. Segundo a missionária, o Equador está facilitando pós-graduação para os capelães, pois o governo deseja tê-los compondo o quadro de funcionários públicos, tanto que “Pediu ajuda dos capelães para diversas áreas reconhecendo que não está dando conta”, conclui.
Marta do Carmo - a partir da esquerda - agora pode exercer oficialmente o ministério de capelã no Equador
Esta é apenas mais uma etapa do trabalho missionário naquela região tão carente de Deus e de Seus cuidados.
Você pode participar desta missão. Faça contato com a nossa Central de Atendimento.
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notícias do brasil batista
Histórico da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico – ABIBET
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1- João Filson Soren (12/1970 a 08/1971); 2- Ronald Rutter (08/1971 a 10/1972); 3- David Malta Nascimento (10/1972 a 01/1975); 4- Ebenézer Soares Ferreira (01/1975 a 01/1978); 5- Loyd Moon (01/1978 a 01/1980); 6- David Malta Nascimento (01/1980 a 05/1984); 7- Werner Kaschel (05/1984 a 01/1989); 8- Bruno Seitz (01/1989 a 01/1993); 9- Isaltino Gomes Coelho Filho (01/1993 a 01/1999); 10- Lourenço Stelio Rega (01/1999 a 01/2004); 11- Edson Martins (01/2004 a 01/2005); 12- Sérgio Nogueira (01/2005 a 01/2011); 13- Jaziel Martins Guerreiro As instituições fundadoras (01/2011 a 02/2015); 14- Vanedson Ximenes dos da ABIBET foram: 1- Seminário Teológico Santos (02/2015...). Batista do Sul do Brasil (Rio Foram secretários-executide Janeiro - RJ); 2- Seminário Teológico vos da ABIBET: Batista do Norte do Brasil 1- David Mein (17/04/1970 (Recife - PE); a 05/1984); 3- Seminário Teológico Ba2- Ebenézer Soares Ferreira tista Equatorial (Belém - PA); (05/1984 a 01/2010); 3- Walmir Vieira (01/2010 4- Faculdade Teológica Batista de São Paulo (São a 01/2011); 4 - Sérgio Nogueira Paulo - SP); 5- Seminário de Educado- (01/2011 a 01/2013); 5- Charles Ferreira Henriras Cristãs (Recife - PE); 6- Instituto Batista de Edu- ques (01/2013 a 02/2015); 6- Anderson Carlos Guimacação Religiosa (Rio de Janeiro - RJ); rães Cavalcanti (02/2015...). 7- Instituto Bíblico Batista A. D. Deter (Curitiba - PR); Os seminários se reuniam 8- Seminário Teológico em um evento chamado de Batista Fluminense (Campos Conferência teológica, para - RJ); discutir questões pertinen9- Seminário Teológico Ba- tes ao ambiente da educatista Mineiro (Belo Horizonte ção teológica no Brasil e no mundo: No artigo 2º do seu es- – MG) 1- Salvador – BA (28 de tatuto são apresentadas as finalidades da ABIBET: Foram presidentes de ABI- abril a 01 de maio de 1967); 2- Brasília – DF (29 a 31 de - Estimular a cooperação BET: os dias 28 de abril a 01 de maio de 1967 ocorreu na cidade de Salvador - BA, a 1ª Conferência de Educação Teológica, no templo da Igreja Batista 2 de Julho, presidida pelo doutor David Mein, reitor do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil em Recife - PE. Durante os trabalhos desta Conferência sentiu-se a necessidade de se criar “Um órgão que englobasse todas as instituições Batistas de ensino teológico no Brasil”. Uma comissão já havia preparado o estatuto para a entidade ser criada, faltava escolher o nome. Pensou-se em ANEBET. Ficou decidido que antes da finalização da constituição da ANEBET se fizesse uma consulta por escrito às instituições teológicas Batistas do Brasil, através de uma proposta do doutor Werner Kaschel. Feitas as consultas, concluiu-se que a entidade deveria ser chamada Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET), que foi finalmente organizada no dia 16 de abril de 1970, às 14 horas, no Rio de Janeiro, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, com a finalidade básica de congregar todas as instituições de ensino teológico dentro do âmbito Batista do Brasil. A ABIBET é uma entidade ligada à Convenção Batista Brasileira pertencente como organização auxiliar inserida no Comitê de Educação.
mútua entre as instituições filiadas; - Promover a realização de conferências, simpósios e outros tipos de reunião em que estudem temas relacionados com a educação teológica; - Manter as instituições filiadas informadas da situação da educação teológica no Brasil e no mundo; - Informar as instituições filiadas quanto a concessão de bolsas de estudos para professores e alunos; - Estabelecer padrões de hierarquia e reconhecimento e fornecer certificados às instituições filiadas; - Promover estatísticas do trabalho de educação teológica Batistas no Brasil; - Promover a produção de literatura teológica.
maio de 1974); 3- Rio Bonito – RJ (24 a 27 de outubro de 1976); 4- Ravena – MG (13 a 16 de julho de 1982); 5- Rio Bonito – RJ (07 a 10 de outubro de 1985); 6- Brasília – DF (06 a 09 de outubro de 1986); 7- Recife – PE (12 a 15 de outubro de 1987); 8- Niterói – RJ (09 a 12 de outubro de 1990); 9- Curitiba – PR (08 a 12 de outubro de 1991); 10- Recife – PE (13 a 16 de outubro de 1992); 11- Caldas Novas – GO (10 a 13 de outubro de 1994); 12- Guarapari – ES (09 a 12 de outubro de 1996); 13- Manaus – AM (outubro de 1998); 14- Fortaleza – CE (outubro de 2000); 15- Recife – PE (09 a 11 de outubro de 2002); 16- Aracruz – ES (outubro de 2004); 17- Curitiba – PR (11 a 14 de outubro de 2006); 18- Macaé – RJ (22 a 24 de outubro de 2008); 19- Brasília – DF (outubro de 2010); 20- Recife – PE (10 a 12 de outubro de 2012); 21- Belo Horizonte – MG (06 a 08 de outubro de 2014).
de outubro de 2007) - “Paradigmas bíblicos e educação teológica”; 4 - Niterói – RJ (14 a 16 de outubro de 2009) - “Os desafios teológicos atuais”; 5 - Campo Grande – MS (outubro de 2011) - “Teologia e ecologia”; 6 - Goiânia – GO (08 a 10 de outubro de 2013) - “Cultura contemporânea, novos cenários e o futuro da Igreja”; 7- Rio de Janeiro – RJ (14 a 16 de outubro de 2015) “Teologia e missão: O papel das instituições teológicas na preparação ministerial”.
Além das Conferências, em 2002 foi decidido realizar nos anos ímpares o chamado: Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica: 1 - Rio de Janeiro - RJ (15 a 18 de outubro de 2003) “O desafio de ser cristão no mundo contemporâneo”; 2 - Belo Horizonte – MG (12 a 15 de outubro de 2005) - “O cristão em tempos de mudanças”; 3 - Vitória – ES (10 a 12
Sede da ABIBET: Localiza-se no Centro Batista Brasileiro, na Rua José Higino, 416, Prédio 14, Sala 226, Tijuca - RJ. Email: abibet.contato@ gmail.com
Anualmente, a ABIBET realiza sua Assembleia na mesma ocasião em que a Convenção Batista Brasileira realiza sua Assembleia Ordinária nos dias destinados aos encontros das Organizações Auxiliares. Hoje temos 45 instituições teológicas Batistas no Brasil filiadas a ABIBET. Sua atual diretoria: - Vanedson Ximenes dos Santos - presidente - Claiton André Kunz - vice-presidente - Linaldo de Souza Guerra - 1º secretário - Antônio Lazarini Neto 2º secretário
Referência Bibliográfica FERREIRA, Ebenézer Soares. A história da Abibet. Rio de Janeiro: publicação do autor, 1996.
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notícias do brasil batista
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ABIBET realiza o 7 Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica o
Fotos: Selio Morais
Linaldo de Souza Guerra, secretário da ABIBET
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Associação Brasileira de Instituições Batista de Ensino Teológico – ABIBET realizou nos dias 14 a 16 de outubro de 2015, na Convenção Batista Brasileira, na cidade do Rio de Janeiro, o seu 7° Congresso de Reflexão Teológica, que contou com a participação de 40 inscritos oriundos de Seminários nacionais e estaduais. O Congresso teve como tema: “Teologia e Missão: O Papel das Instituições teológicas na preparação ministerial”. Os Conferencistas foram o professor doutor Antônio Renato Gusso e o professor doutor Israel Belo de Azevedo. Renato Gusso lembrou
que o papel das instituições teológicas Batista é formar vocacionados, seminaristas, que servirão como líderes e pastores nas Igrejas. Israel Belo destacou que a teologia faz o homem pensar, e que o papel do teólogo é levar as pessoas a pensar, refletir e mudar o mundo a sua volta. A gênese da ABIBET está na realização da sua primeira confer^rncia ocorrida no templo da Igreja Batista Dois de Julho, na cidade de Salvador, na Bahia, nos dias 28 de abril a 01 de maio de 1967, portanto, a ABIBET celebrou seus 48 anos de Organização buscando sempre servir as instituições teológicas Batista no Brasil. O seu primeiro presidente foi o doutor David Mein, então reitor do Seminário Teológico Batista do
Norte do Brasil, em Recife - PE A partir de 2002 a ABIBET decidiu realizar suas Conferencias Teológicas de dois em dois anos, para que pudesse, no intervalo, realizar os Congressos Brasileiros de Reflexão Teológica. O primeiro Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica, realizado sob a direção da ABIBET, ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, de 15 a 18 de outubro de 2003, com o tema: “O desafio de ser cristão no mundo contemporâneo”. O sermão oficial foi apresentado pelo doutor Josué Mello Salgado, pastor da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF, discorrendo sobre o tema: “Os desafios
contemporâneos para a espiritualidade”. O 7° Congresso Brasileiro de Reflexão Teológica da ABIBET também contou com a realização de um Fórum presidido pelo professor doutor Claiton Kunz, da Faculdade Batista em Ijuí. E, na mesa, representantes da Junta de Missões Nacionais e da Junta de Missões Mundiais da CBB, e do pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira. O fórum, que contou com a presença dos participantes da Conferência, debateu o tema: “O papel das Instituições teológicas no preparo do missionário”. O presidente da ABIBET, professor Ms. Vanedson Ximenes dos Santos, apresentou uma palestra sobre o tema: “A captação de alunos” e outra sobre o tema: “A retenção de alunos”, proporcionando aos participantes oportunidades de perguntas e respostas.
A ABIBET realizou sua Assembleia Ordinária, ouviu o relatório das atividades e financeiros apresentados pelo seu diretor executivo, pastor Anderson Carlos Guimaraes Cavalcanti, e recebeu em seu quadro de filiados o Instituto Betel do Brasil, localizado na cidade de Petrolina, Pernambuco, como a mais nova filiada a ABIBET. Na ocasião, o Instituto Betel do Brasil se fez representar pelo seu presidente, pastor Emanuel Alírio de Araújo. O pastor Vanderlei Batista Marins, presidente da Convenção Batista Brasileira falou sobre o papel estratégico das instituições teológicas, são elas que formam, capacitam, preparam homens e mulheres para o trabalho pastoral e missionário. O próximo encontro da ABIBET acontecerá no mês de abril de 2016 na cidade de Santos, em São Paulo, durante a realização da Assembleia da Convenção Batista Brasileira.
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ponto de vista
Ato do governo minimiza obrigação fiscal para Igrejas Jonatas de Souza Nascimento, diácono, autor da obra “Cartilha da Igreja Legal”
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epois de passar praticamente todo o ano de 2014 alertando às Igrejas quanto a obrigatoriedade de adequação à Escrituração Contábil Digital (ECD) e à Escrituração Contábil Fiscal (ECF), em vigor desde 01 de janeiro de 2014, trago ao conhecimento dos meus leitores que uma Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil, editada no início de dezembro último, acabou por dispensar todas as
organizações isentas e imunes (Leia-se aqui Igrejas) da obrigação de apresentação da ECF em relação aos fatos ocorridos no ano-calendário. Porém, para gozo desse benefício que contempla as Igrejas plantadas em todo o território nacional, é necessário observar que se de fato tais entidades não tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital (EFD) da Contribuição para PIS/Pasep, Cofins e Contribuição Previdenciária sobre suas receitas, o que seria uma raríssima exceção à regra. Vale lembrar que a Instrução Normativa anterior
previa para julho deste ano o prazo para apresentação da primeira declaração nessa modalidade. Já a atual Instrução Normativa esticou para setembro o prazo para as pessoas jurídicas que não foram contempladas transmitirem a Declaração denominada DIPJ à Receita Federal do Brasil. Nesse sentido, devemos, sim, dar graças a Deus, pois se não fosse esse ato publicado pelo governo, certamente muitas Igrejas seriam multadas pelo não cumprimento de tal obrigação. Como tenho feito constantemente, reitero aqui registrado o meu grito de alerta: Os tempos mudaram e as Igrejas precisam ca-
minhar na mão da legalidade. No dizer popular, é preciso “botar a casa em ordem”. Por oportuno, ressalto que toda Igreja deve manter a sua contabilidade em dia, registrando suas receitas e despesas, apurando seus resultados, em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade. Toda Igreja deve observar a legislação trabalhista de forma a ser, antes de tudo, justa com aqueles com quem mantém relação de emprego. Deve buscar informações junto ao seu contador sobre a Folha de Pagamento Digital (eSocial), que entrará em vigor muito brevemente.
Toda Igreja deve aprimorar seu sistema de gestão para que esteja preparada para responder a todas as demandas requeridas, seja no âmbito fiscal, legal, trabalhista, previdenciário, etc. Além disso, nunca por obrigação legal, mas por elevado grau de sensibilidade, deve honrar seus obreiros com proventos justos e satisfatórios às suas necessidades materiais e de seus dependentes. Por ora, devemos agradecer a Deus pela bênção da boa mão que assinou o ato que dispensou as igrejas de tão arrojada obrigação, ainda que momentaneamente.
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ponto de vista
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Um breve estudo sobre depressão Anderson Resende Barbosa, membro da Primeira Igreja Batista de Brasil Novo - PA
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m primeiro lugar, para podermos falar de depressão tentaremos definir o que de fato é depressão, e assim, poderemos dar explicações e também definirmos a depressão de um modo científico, bíblico e psicológico, para podermos então desenvolver a partir desses conhecimentos um aconselhamento pastoral. A definição dada pelo site abc da saúde, é que a depressão é uma enfermidade que se distingue por danificar o estado de humor da pessoa, deixando-a com profunda tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem apresentar a doença, porém, mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também frequente (www.abcdasaude.com.br ). Segundo Tim LaHaye, todas as pessoas passam por um momento de depressivo em algum momento da vida. A depressão é um mal universal, e ela não faz acepção de pessoas. Recentes investigações nos revelam que afeta tanto aos pobres como aos ricos (LAHAYE, Tim. Como vencer a depressão). Gary Collins, ao trabalhar o tema, diz que ela tem sido reconhecida como um problema comum há mais de três mil anos. É um problema que ocorre no mundo inteiro, e afeta todas as idades. Segundo Collins o número de crianças, adolescentes e jovens tem sido afetados também pela depressão. Para ele, a depressão é considerada o “resfriado” dos transtornos mentais e já foi descrita
como; “o mais difundido, sério e dispendioso transtorno psiquiátrico dos dias de hoje (COLLINS, Gary R. Aconselhamento cristão). Depressão é um transtorno que pode ser caracterizado por baixa energia, sentimento de tristeza prolongado, irritabilidade, falta de interesse nas atividades diárias, perda de prazer, alteração no sono, dificuldade de concentração, pensamentos de morte, sentimentos de inutilidade e culpa. A depressão pode ser causada por uma combinação de fatores tais como: desequilíbrio químico no cérebro, herança genética, características psicológicas e situações emocionais estressantes. Muitas pessoas com depressão não procuram tratamento porque ficam constrangidas ou pensam que vão superar sozinha o problema. Ainda existe uma crença de que a depressão é uma “característica de pessoas frágeis”. Mas o tratamento com medicamentos associados a psicoterapia podem ajudar muito (http://psicologues. com). Depressão é uma doença marcada por mudanças extremas no comportamento, energia e ânimo de uma pessoa. Não é uma doença “de cabeça”. Ela afeta tanto a mente quanto o corpo. Sentimentos ocasionais de tristeza são normais e podem ter inúmeras causas. Na depressão, sentimentos de tristeza são fora de proporção e nem sempre se relacionam a causas externas. Pessoas que não sofrem de depressão lidam com seus problemas (internos e externos) sem ficarem incapacitadas. O mesmo não acontece com depressivos. A doença interfere na habilidade pessoal de trabalhar, dormir, se relacionar, comer, de gostar de atividades antes consi-
deradas prazerosas (http:// os fatores psicológicos, de desenvolvimento, interpeswww.geocities.com). soais, espirituais e outras influências não físicas são Definição bíblica O termo depressão não a causa de muitos estados aparece na Bíblia, também depressivos. Na revista “Isto é, guia não é enfatizada a questão do desespero humano, visto da saúde familiar”, o autor que a proposta de Deus é de afirma que: “A depressão é mostrar esperança e promo- uma doença da mente e do ver através da sua Palavra o corpo. Muitas pessoas têm bem-estar para o homem. ambos os sintomas, físicos e Contudo, está implícito em psicológicos, mas a natureza várias passagens bíblicas exata da doença varia de relatos de pessoas que apa- uma pessoa para outra. Uma rentemente se encontravam determinada pessoa pode com sintomas de depressão. apresentar a predominância Percebe-se que nos Salmos de alguns sintomas da doen69, 88 e 102, são canções ça que diferem dos sintomas que falam de desespero, mas predominantes em outra em um contexto de espe- pessoa”. Algumas pessoas não apresentam quaisquer rança. Segundo Gary Collins, to- sintomas de depressão, mas dos os crentes que afunda- começam a se comportar ram na depressão acabaram de modo estranho (ISTOÉ, superando o problema de Guia da Saúde Familiar, Dedesfrutado de uma nova e pressão). duradoura alegria. A oração confiante de Paulo em favor Orientação para dos romanos será um dia aconselhamento pastoral realidade na vida de todos Gary em seu livro apreos cristãos: “E o Deus da senta algumas orientações esperança vos encha de todo para o conselheiro, falando o gozo e paz no vosso crer, primeiramente que para depara que sejais ricos de es- pressão existe cura. Fazendo perança no poder do Espírito entender que o tratamento Santo” (COLLINS. Op. Cit. começa quando o pastor está disposto a tratar o depressivo p.123). entendendo a sua situação e então disponibilizando de Definição psicológica Dentro dessa definição psi- tempo para que o paciente cológica, Collins apresenta seja paulatinamente curado. Uma coisa importante que algumas causas que estão de alguma forma ligada estado o conselheiro deve saber de depressão dos indivíduos. que as pessoas deprimidas Segundo ele, seria: A história ficam geralmente tímidas, de vida e a família; estresses passivas, falam pouco e, e perdas importantes; deses- quando falam, expressam pero aprendido; causas cog- seus sentimentos e desejos negativamente. Portanto, o nitivas; ira pecado e culpa. Gary Collins apresenta conselheiro deve motivar o uma estatística de que 25% aconselhado a desenvolver dos alunos das faculdades so- uma verbalização mais ativa. É importante também para frem de depressão em algum momento, e 33% dos que o conselheiro entender que abandonam o curso sofrem ele precisa estar atento para de depressão grave antes de ouvir sobre os problemas da deixar a faculdade. A con- pessoa que está sendo trataclusão segundo Collins que da, e ter sensibilidade para se tem diante disso, é que detectar na fala, expressão,
nos gestos, sinais de raiva, mágoa, pensamentos negativos, baixa auto-estima e culpa. Esses são sinais de depressão e que posteriormente causarão danos maiores, e se foram detectados poderão ser tratados o quanto antes. Collins diz que existem vários motivos que levam a pessoa a cair em depressão e apresenta algumas abordagens que ajudará o pastor conselheiro, a aliviar seus problemas e não de piorar o quadro do paciente. Muitos casos de depressão se dão por causas fisiológicas, e esse tipo de tratamento deve ser feito com muita cautela, onde o conselheiro deve estar atento as reações do aconselhado para perceber se está tendo alguma melhora, caso contrário, ele deve ser encaminhado a um médico especialista para tentar trabalhar a questão física do paciente. Percebe-se que em muitos casos as questões de depressão se dão por causas psicológicas e espirituais. Assim, o conselheiro deverá trabalhar as questões familiares, estresses, incapacidade aprendida, modo de pensar, e então ali seria o seu foco de tratamento. Conclusão A depressão tem cura. Mas se não for tratada pode levar a pessoa a morte. Vimos que são muitas coisas que levam à depressão e todas as faixas etárias são sujeitas a ficarem deprimidas. Se você consegue reconhecer quando alguém está com depressão e pode dar o seu apoio, isso será muito importante. Talvez isso não signifique nada para você, mas, na verdade, para outra pessoa que foi orientada, aconselhada ou até mesmo encaminha ao conselheiro, talvez lhe tenha dado outra oportunidade de viver.