OJB Edição 44 - Ano 2016

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 30/10/16

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXV Edição 44 Domingo, 30.10.2016 R$ 3,20

Multiplique 2016 desafia Batistas a liderarem a visão de Deus nesta geração Página 07 Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Veja como foram as edições do Paixão pela Juventude 2016

Pastor Ebenézer Soares Ferreira completa 90 anos; conheça a sua história

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Missoes Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Filme sobre trajetória de missionária concorre a prêmio de cinema cristão

ANVER volta para o Sítio do Sossego – RJ em 2017

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

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OJB: veja os destaques da publicação desta semana

sta edição de O Jornal Batista traz como assunto central o tema da Campanha de Missões Nacionais 2016: “É tempo de avançar...Multiplicando o Amor de Deus”. No decorrer das páginas, além de você conferir todos os detalhes de como foi a Conferência Nacional Multiplique 2016, realizada pela JMN em Guarapari – ES, também terá a oportunidade de refletir a respeito da proposta da Campanha, e aplicá-la ao seu cotidiano. Não menos importante, saiba também como foram as duas edições da Conferência “Paixão Pela Juventude 2016”, organizada pela Juventude Batista Brasileira, a fim de gerar debates e levantar novas estratégias a respeito das novas formas de comportamento da juventude pós-moderna, e no meio a qual está inserida. Com

o tema “Utilidade Pública”, Fortaleza - CE e Vitória – ES reuniram diversos líderes de adolescentes e jovens para que o Amor de Deus seja multiplicado de forma contextualizada nesta geração. E diante daquilo que Deus tem feito no mundo através de nós, Batistas brasileiros, muitos têm tido a chance de conhecer sobre Cristo por meio dos nossos missionários, que testemunham sobre esse maravilhoso Amor em diversos lugares e de várias maneiras. Um desses exemplos é o da missionária Analzira Nascimento, que arriscou a própria vida durante quase 20 anos para ajudar pessoas necessitadas durante a guerra em Angola. O Ministério Oikos, em parceria com a Junta de Missões Mundiais, produziu o filme - “Analzira, a enfermeira que ficou” -, e que

este ano concorre ao prêmio de melhor documentário do Festival de Cinema Cristão 2016. A votação é popular e pode ser feita só até este domingo, 30 de outubro, pela internet. Dê seu voto: festivaldecinemaficc. com.br/festival/voto. Saiba mais detalhes na página 11. Para finalizar, temos um convite especial para você, Embaixador do Rei, ou líder de Embaixada. O ANVER 2017 está chegando, e será realizado no Sítio do Sossego, em Rio Bonito – RJ. Isso mesmo, o Acampamento voltará para casa no ano que vem, e você não pode ficar de fora dessa! O tema será: “Embaixadores anunciando o Reino de Deus”. Anime a sua Embaixada! Todas as informações necessárias para que a sua Igreja participe, você encontra no site www.anverss.com; lá você encontrará também o regulamento

e informações importantes para que sua caravana esteja pronta e em conformidade com as exigências. Confira a matéria na página 12. Em nome de toda a equipe, agradecemos o apreço dos irmãos com o nosso centenário Jornal, que muito tem crescido, graças à bondade e fidelidade do nosso Deus, e o respeito, carinho e consideração dos nossos queridos leitores e intercessores. Desejamos que cada um cresça em sabedoria e conhecimento da Palavra de Deus, e prossiga testemunhando o Amor do Pai por onde passar. Convido você a refletir hoje sobre o texto bíblico de Mateus 14.15-21. Boa leitura! Que Deus encontre terra fértil em seu coração. Paloma Furtado, jornalista, secretária de Redação de OJB


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É tempo de avançar... Multiplicando o Amor de Deus! Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mc 12.30 - 31)

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tema da Campanha de Missões Nacionais é muito representativo e sugestivo. Explico: primei-

ro, porque reconhece a necessidade de avançar. Avançar aqui tem o significado de abrir novas fronteiras com a proclamação do Evangelho do Senhor Jesus, que é o poder de Deus para todos aqueles que creem. Avançar significa também ganhar e fazer novos discípulos para o Mestre. Em segundo lugar, com o avanço do Evangelho, multiplicar o Amor de Deus. É aqui que a situação pesa, afinal de contas, o que significa realmente multiplicar o Amor de Deus?

Falar de amor é relativamente fácil, a questão é viver o amor. Partindo do nosso texto em Marcos 12.30-31, nos deparamos com um escriba que provavelmente não era um saduceu e faz uma pergunta surpreendente para Jesus: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Observe que ele pergunta pelo primeiro (por um). Mas Jesus apresenta um segundo, que, na verdade, são duas fases da mesma responsabilidade de amar. De acordo com 1 João 4.20, não pode-

mos amar a Deus sem amar nossos semelhantes. Então, multiplicar o Amor de Deus significa “Tirar o ser humano do seu falso pedestal e de sua solidão, onde se auto colocou, e sair do seu antropocentrismo, que é sinal de arrogância e de falsa consciência.”. Significa devolver o ser humano à comunidade dos humanos. Descobrir a família humana, o sentimento de solidariedade, de corresponsabilidade, de familiaridade e de intimidade. Significa que o ser humano

precisa desenvolver respeito, piedade, compaixão para com todos os seres que sentem e sofrem. Cruel e desumano, por exemplo, é matar crianças e torturar animais. Multiplicar o amor é lutar contra todas as formas de preconceitos e segregação. É proclamar bem alto que Jesus Cristo transforma e liberta e dar um novo sentido para a vida. Vamos celebrar, viver e participar da Campanha de Missões Nacionais com gratidão e grande empenho.

Multiplicando o Amor de Deus Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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odos nós sabemos de cór e sempre recitamos João 3.16. “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça. Mas tenha a vida eterna”. Se tivéssemos “apenas” esse verso das Escrituras já teríamos o suficiente para termos certeza do Amor de Deus e da vida eterna, e assim a responsabilidade de divulgarmos esse amor. O Senhor, em

Seus planos eternos, decidiu nos amar. Nas Escrituras temos várias declarações do Amor de Deus por nós. Sabemos que Deus nos ama, e aprendemos nas Escrituras que só amamos porque Ele nos amou primeiro. O Evangelho afirma que Deus é amor e deseja que seus filhos sejam pessoas marcadas por esse sentimento. Jesus afirmou que se os discípulos manifestarem amor uns aos outros, as pessoas reconheceriam que somos Seus discípulos. Os filhos de Deus, discípulos de Jesus, sabem que devem viver

pautados pelo amor, e em prol da proclamação do amor redentor do Senhor. Cabe a nós, como filhos de Deus, comissionados por Jesus, falarmos desse amor eterno do Senhor por nós. Cabe a nós dividirmos esse amor com as pessoas. Nosso país vive um delicado momento no cenário político e social. A corrupção é um ralo que suga os recursos públicos que deveriam ser aplicados no cuidado do povo brasileiro. Estamos inseridos em um contexto de caos social. O desemprego

galopante tem deixado muitos brasileiros sem esperança e sem perspectiva de melhora. O cenário econômico tem roubado a paz de muitos. A falta de investimento em saneamento básico, saúde, educação, transporte e moradia leva os brasileiros a uma vida de fatalismo social. A pobreza assola o nosso país. Infelizmente, muitos morrem de fome em nosso país, embora seja um dos maiores produtores de alimentos do mundo. A desigualdade é aviltante e degradante. A falta de oportunidade para

as pessoas das periferias e dos grandes centros provoca a marginalização e fomenta a criminalidade. Nosso trânsito é um dos mais violentos do mundo. Nosso povo está doente; carecemos de saúde, carecemos de investimentos. Nosso Brasil precisa do Amor de Deus e, nós, cristãos, devemos multiplicar esse amor em todos os cantos desta Nação. Precisamos compartilhar e divulgar esse amor de João 3.16. Precisamos falar e viver o Amor de Deus em nossas cidades, estados e país. Multipliquemos!


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GOTAS BÍBLICAS

É tempo de avançar multiplicando o Amor de Deus! Edson Landi, pastor, colaborador de OJB “Levantemo-nos e edifiquemos! E fortaleceram as mãos para a boa obra.” (Ne 2.18)

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m gigante carente do Amor de Deus! É assim que podemos definir o nosso país. Uma Nação cuja população se apega à mentira de que é um dos povos mais felizes do mundo. Um povo que vive uma felicidade passageira, baseada em falsas esperanças. Uma sociedade que ama as festas repletas de cores, músicas e danças, mas que vive um vazio existencial e espiritual. Somos, na verdade, um dos países mais violentos do mundo. Temos um alto número de

representantes do governo envolvidos em casos de corrupção. Milhares de famílias estão perdendo seus jovens para o mundo das drogas. Nossas festas populares são recheadas de imoralidade e idolatria. O maior grupo religioso existente no país, há séculos, desviou-se das Sagradas Escrituras, tornando-se um grande celeiro de idolatria e idólatras. Um país que possui um número considerável de evangélicos, mas que, infelizmente, ao mesmo tempo mostra à sociedade que o interesse de alguns não tem nada a ver com o Reino de Deus e, sim, com o reino do aqui e agora. Olho para o Brasil com um olhar de tristeza. Poderíamos ser um dos melhores países. Mas não somos. Não somos

NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Minhas dores, Sua dor “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o repuporque o povo não quer. Não távamos por aflito, ferido de somos porque tem sido pe- Deus, e oprimido.” (Is 53.4) queno o número de brasileiempatia de Cristo ros que olha para Deus, que por nós, humanos, reconhece que a vida só ganha é real e concreta. sentido quando Jesus Cristo Ela ultrapassa os liestá presente. É tempo de avançar multi- mites dos sentimentos e proplicando o Amor de Deus! O duz uma restauração integral. futuro do nosso país depende Sobre isto, escreveu Isaías: de nós, das nossas orações “Certamente Ele tomou sobre e contribuições. É tempo de Si as nossas enfermidades avançar. Não podemos ficar e sobre Si levou as nossas estagnados, olhando para a si- doenças...” (Is 53.4). Apesar do poder curativo tuação precária do nosso povo. Precisamos dobrar os nossos dos fármacos contemporânejoelhos e clamar a Deus pela os, não conseguimos ainda salvação do nosso amado Bra- um tratamento que cure e sil. Precisamos contribuir mais restaure todo o tipo de encom a obra missionária, abraçar fermidades. Principalmente, a causa de Cristo. Fortalecer as aquelas doenças das emomãos para a boa obra. Precisa- ções e da alma. Este tipo mimos avançar multiplicando o lagroso de cura foi prometido por Deus, através de Isaías, Amor de Deus!

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muitos séculos atrás. O remédio universal, todo-poderoso, revelou o profeta, é a pessoa e o poder salvador de Jesus, o Cristo: “Ele tomou sobre si todas as nossas enfermidades e as nossas doenças” O único obstáculo para a cura de alguém reside na sua postura de rejeição. De que adianta o poderoso remédio, se a teimosia do enfermo rejeita o tratamento? Talvez uma das explicações seja o medo de se submeter ao poder do Cristo. A cura que Ele oferece é exclusiva: não podemos aceitar a cura atuante do Senhor, ao mesmo tempo que vivemos as dietas tóxicas do mundo contrário a Cristo. “Vós não quereis vir a Mim para terdes vida”, lamentou o Senhor. Temos que assumir uma postura: aceitamos ou rejeitamos o poder curativo de Jesus? Quem já O aceitou continua agradecido e saudável.

Ekklesia: chamados para o Haiti Juvenal Mariano de Oliveira Netto, colaborador de OJB

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pós completar seis anos de um terrível terremoto de magnitude 7.0, que atingiu o Haiti e matou mais de 100 mil pessoas e deixou milhares desabrigados, uma nova catástrofe o atingiu; desta vez foi o furacão Matthews que matou mais de mil pessoas e deixou cerca de um milhão e meio de vítimas em condições de extrema precariedade. Nestas horas de dor e sofrimento alheio, surgem aqueles que querem a todo custo desvendar os mistérios ou descobrir as razões pelas quais aquele povo vem

passando por tamanhas adversidades. Enquanto uns tentam culpar a Deus, outros afirmam que o próprio povo deve ser o culpado por algum ato de desobediência ou rebeldia cometido. Na verdade, o que menos importa neste momento são as suas causas, mas a situação em que eles se encontram. Precisam de ajuda urgente; precisam sair deste estado de miséria física, emocional e espiritual. Ainda que cheguemos a uma conclusão hipotética de que os Haitianos não têm buscado em Deus a solução para os seus problemas, o amor dEle é tão grande que jamais os abandonaria, como já demonstrou inúme-

ras vezes com civilizações passadas; um exemplo deste amor incondicional foi demonstrado aos Assírios. Em um determinado momento da história (750 A.C), eles se tornaram tão terríveis que eram temidos pelos demais povos, pois os matavam com requintes de crueldade. Deus ordena um homem chamado Jonas para que vá a cidade de Nínive e anuncie a todos os seus moradores que eles precisavam se arrepender e mudar o seu estilo de vida. A mensagem do profeta provocou mudanças severas em toda a população que foi perdoada e regenerada. A intenção aqui não é comparar os ninivitas com os haitianos, mas revelar a extensão do

Amor de Deus, capaz de usar de todos os mecanismos para resgatar um povo, por mais desprezível que pareça ser e por mais distante que esteja dEle. Enquanto no Brasil as Igrejas evangélicas lutam por espaços cada vez menores, o Haiti clama por profetas que, assim como Jonas, venham também a anunciar-lhes o caminho do arrependimento e da salvação. É indiscutível que todo o auxílio é bem-vindo, eles precisam muito de ajuda humanitária, de recursos financeiros para poderem reconstruir o seu país, todavia, toda esta ajuda terá um efeito meramente temporário se não for trabalhado neles outras questões

de ordem emocional e espiritual. A Igreja Brasileira pode e deve fazer isso; em vez de contruirmos templos nos mesmos quarteirões, poderíamos investir em outros lugares onde há reais necessidades da pregação do Evangelho. A Igreja contemporânea está para o Haiti assim como Jonas estava para Nínive. Desta maneira, se visualiza o mesmo Deus, com a mesma intensidade de longanimidade e amor ao querer mudar a sorte dos haitianos, a fim de poderem experimentar dias melhores, mais esperançosos, com menos tempestades. Para isso, a sua ferramenta hoje é a sua Igreja, a Noiva do Cordeiro.


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Utilizando a todos Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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incrível o que Jesus faz nesta passagem bíblica. Ele precisava de espaço, o povo queria ouvi-lo. Ele vê dois barcos parados e, com eles, conquista mais espaço. Após transmitir ao povo o precioso ensino da Palavra,

resolveu cuidar da alimentação dos discípulos. Pediu que adentrassem mais para que alcançassem águas mais profundas. Deu ordem para que lançassem as redes. Imaginem um carpinteiro ensinando pescadores profissionais a pescar. Agora, o outro barco ganhou utilidade. Era preciso aproveitar a gigantesca pescaria. Agora, quem ganha

profundidade é o ensino. Ele utiliza o episódio para mostrar a Pedro, a visão mais difícil deste mundo: Convencer que, entre ele e os homens, um deles é Deus, e o outro um pecador. Pedro pede que ele se afaste, mas, como afastar-se, se Ele veio buscar e salvar o que estava perdido? Qual o montante da fortuna que eles haviam pesca-

do? Jamais saberemos, pois eles deixaram tudo, para que outros a recolhessem. Eles haviam percebido que Jesus é o maior tesouro a ser descoberto. Depois dessa preciosa descoberta, tudo perde em importância. Jesus é o maior tesouro que um homem pode achar e dEle desfrutar. Tudo o mais, passa para segundo plano. Desses 12, só um não

deu a vida em gratidão por ele, antes, ter dado a sua vida por eles. Jesus utiliza a todos. Ele nos salva da ociosidade, da baixa estima, da depressão, de tudo que nos diminua de valor, aos nossos próprios olhos. “Jesus disse a Simão: Não tenha medo, de agora em diante você será pescador de homens”. Você é um deles?

Importância da poesia no culto

Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo - Olinda - PE

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uando aceitei a Jesus Cristo como Salvador no final da década de 70, no século passado, no milênio passado (eita, que faz muitos anos!), a poesia tinha um papel importantíssimo no culto. Na Primeira Igreja Batista em Jaboatão, o meu primeiro pastor, Manoel Nascimento, sempre inseria a declamação de poemas nos cultos, sobretudo, aos domingos à noite. Foi com apoio dele que meus primeiros poemas começaram a ser declamados. A partir de 1982, com a chegada do pastor Natanael Menezes Cruz, continuei a receber grande encorajamento para desenvolver a arte da poesia. Foi com o incentivo dele que meu poema “O Maior Bem-Aventurado”,

publicado em O Jornal Batista de 22 de maio deste ano, foi declamado pela primeira vez em 1983, por duas mensageiras do Rei. Aliás, esta Organização sempre foi um grande celeiro de excelentes declamadoras! Quando eu visitava Igrejas Batistas ou de outras denominações, sempre ouvia poemas declamados nos cultos. Pelo menos em Jaboatão e em toda a região metropolitana de Recife, os evangélicos cultivavam muito a arte literária. Inclusive, as famílias evangélicas que tinham o livro “Florilégio Cristão”, tinham destaque nas Igrejas. Lembro de ter apreciado excepcionais declamações de poemas de Myrtes Mathias, Célia Reis, Gióia Júnior, e dos poetas pernambucanos Mário Barreto França, Jonathas Braga e Stela Câmara Dubois. De fato, a poesia tinha um gran-

de destaque. Em 22 de dezembro de 1985, O Jornal Batista foi publicado com manchete “Nossos poetas cantam o Natal”, quando trouxe cinco lindos poemas de Robson Sampaio de Almeida, Rose Mari Lima de Farias, Célia Reis, Sarraf de Rezende e Assis Cabral. Contudo, os anos e as décadas passaram e a arte literária perdeu espaço nos cultos. E a questão é que a literatura não pode ser negligenciada. Poesia e música são as duas artes mais bem cultivadas dentro da tradição protestante. Claro que há uma razão para isso. Em entrevista ao O Jornal Batista de 18 de setembro deste ano, o ator português Ruben Chama, elucidou: “Nós, protestantes, por reação à idolatria do catolicismo abandonamos muito o poder da imagem, e nos focamos principalmente na música”.

Realmente, nos últimos anos a música tem ganho quase que uma exclusividade como arte evangélica. Entretanto, sem desmerecer as artes visuais e sem prejuízo para a excelente qualidade da música sacra produzida pelas Igrejas evangélicas, há uma necessidade de se resgatar a importância da poesia no culto. Na Igreja Batista em Sítio Novo tenho dado espaço para a declamação de poesias e a apresentação delas como jograis, sobretudo com acrósticos. Porém, talvez hoje faltem mais bons declamadores do que propriamente poetas. Neste mês de outubro comemorou-se no Brasil o Dia do Poeta (20) e o Dia Nacional da Poesia é comemorado no dia 31, esta última data, oficializada pela lei 13.131, de 03 de junho de 2015. Da mesma forma que, com toda razão, os músicos são

lembrados nos meios evangélicos (especificamente entre os Batistas temos o Dia do Músico Batista no 4º domingo de novembro), deve haver também um espaço maior para os poetas. Este ano pude ler em O Jornal Batista (até a edição de 25 de setembro) poesias de Aurecino Coelho da Silva, Brígida Gabriela, Cirene Furtado Serpa, Dércio Souza Bezerra, Edgar Silva Santos, Eusvaldo Gonçalves dos Santos, Francisco Mancebo Reis, Israel Belo de Azevedo, Israel Pinto da Silva, Ivone Boechat, Joaquim (IB Cacoal), João Duarte, Mariluce Araujo, Teremar Lacerda Rocha e Zeli Bertassoni Rende. Com tantos talentos, deixo a sugestão para a realização de concursos de poesias, que, com certeza, fomentarão no aparecimento de muitos outros poetas e poetisas na nossa Denominação Batista.


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Crítica ou autocrítica, qual o melhor caminho? Genevalo Bertune, pastor da Igreja Batista da Família em Higienópolis - SP “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. Por que reparas tu o cisco no olho de teu irmão, mas não percebes a viga que está no teu próprio olho? E como podes dizer a teu irmão: Permita-me remover o cisco do teu olho, quando há uma viga no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás ver com clareza para tirar o cisco do olho de teu irmão” (Mt 7.1-5).

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om certeza você conhece pessoas extremamente críticas. E como isso é incômodo e desagradável, e faz muito mal, tanto a ela como aos outros. Há um provérbio chinês que diz: “O que dizemos dos outros diz mais sobre nós do que sobre

eles”. Pessoas críticas podem fazer dos outros um espelho. Vamos olhar para este texto com sinceridade. Com que facilidade enxergamos o problema ou os defeitos alheios? Com que facilidade quase sempre adotamos uma postura de crítica, de cobrança; e, muitas vezes, até de ridicularização? Enquanto isso, deixamos de olhar para dentro de nós mesmos, de trabalhar com as nossas próprias fraquezas, defeitos e pecados. Um cristianismo abundante, sério, obrigatoriamente nos conduzirá a uma direção contrária; pois, através da crítica, quebramos princípios bíblicos importantes, tais como o de não julgar, principalmente por não termos todos os fatos; por não dar ao outro o direito de se defender; e, principalmente, por ficarmos somente com a nossa versão do(s) fato(s). Um outro problema ou necessidade de nos livrarmos da crítica é que ela pode ser classificada como concupiscência, fofoca, queixa, murmuração ou mesmo o pecado

da difamação. Foi o que aconteceu com Cam, que simplesmente relatou a embriaguez e nudez de seu pai Noé. No entanto, havia outros valores espirituais muito maiores embutidos ou envolvidos na questão e o resultado foi trágico para ele e sua descendência. Vale a pena ver o que diz Tiago 5.9: “Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juiz já está às portas!”. A crítica é uma prática que todos nós gostamos e, muitas vezes, caímos no erro de fazê-la. O que temos que entender é que toda crítica feita a alguém deve ser, antes de tudo, uma exortação a nós mesmos, visto que somos tão inacabados e imperfeitos quanto qualquer outro ser humano, e isso inclui aquele que, no momento, é alvo das nossas críticas. Talvez, nenhuma outra exortação de Jesus caiba tanto aqui como esta: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7.12).

Existem dois tipos de críticas: a construtiva e a destrutiva. O problema é que raramente praticamos a construtiva e, quando a praticamos, fazemos de maneira errada, visto que ela deve ser feita em uma abordagem pessoal e direta; Jesus disse: “Se teu irmão pecar contra ti, vai até ele e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão” (Mt 18.15). A destrutiva, como o próprio nome já diz, ela é feita com a finalidade, ainda que negada, de difamar, desprestigiar, fazer a pessoa cair no descrédito. Confundimos as atitudes da pessoa com a própria pessoa, e isso é injusto e errado. O melhor caminho é o da autocrítica. É o que deveria ser comum em pessoas de bom senso, cristãs sérias, comprometidas com a Palavra de Deus. A autocrítica é uma virtude a ser alcançada. Ela é a capacidade de se autoanalisar; de falar consigo mesmo; aliás, esta capacidade de autoexame, de introspecção, de projetar-se para

fora de si e falar consigo mesmo, com seu interior, é uma faculdade exclusivamente do homem; e especialmente recomendada aos filhos de Deus (Salmo 42; 139.23-24). A nossa tendência é a de bancar o psicólogo, colocar todo mundo em nosso “divã”; mas, que tal sentar você mesmo no “divã” de Deus? Que tal abrir-lhe todo o coração, toda a alma, fazer um balanço, uma avaliação sincera, relacionar todos os seus pecados, defeitos, hipocrisias, sua vida de “aparências”; enfim, confessar a Ele todos aqueles valores e atitudes negativas? Quando fazemos isso, o resultado é sempre a atitude do publicano: “Deus, tenha misericórdia de mim, pecador”; ou, então, a do apóstolo Paulo: “Miserável homem que sou!”. Faça uma oração e peça perdão ao Senhor, em rendição total a Ele, e desejando de todo coração vencer esta área em sua vida com a ajuda do Espírito Santo.

Efeitos de um encontro com Jesus Celson P. Vargas, pastor da Tê-lo como Senhor. O texto Igreja Batista Monte Moriá narra esse momento na vida de uma mulher chamada sa- Volta Redonda - RJ maritana, por fazer parte das “Disse-lhe a mulher: Se- nove tribos de Israel separanhor, dá-me dessa água para das da Nação após a morte que eu não tenha mais sede, de Salomão, localizadas ao nem precise vir aqui buscá- norte da Palestina. Por terem sido dominados pelos -la.” (Jo 4.15) assírios, perderam sua idenueremos desta- tidade e foram rejeitados por car as transfor- Israel (Sul). O encontro desmações ocorri- sa mulher com Jesus retrata das na estrutura esses efeitos, que também comportamental do ser hu- para nós ocorrem: mano que se permite ter um 1) - Esse encontro prova encontro verdadeiro com Jesus, ou seja, decide crer que Jesus não faz acepção nEle como seu Salvador e de pessoas: assim, não im-

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Jesus, mas diante da luz da santidade de Jesus, isso foi revelado “...Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste” (Jo 4.17-18). Diante de Jesus, nossos pecados mais íntimos serão revelados. Isso nos constrange ao arrependimento e ao clamor a Jesus para nos perdoar. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem 2) - Esse encontro revela cancelados os vossos pecanossa verdadeira identi- dos” (At 3.19). dade espiritual: a mulher que já estava em seu quinto 3) - Esse encontro nos relacionamento afetivo, não coloca diante da fonte da declarou inicialmente isso a eternidade: a água ofereporta a que estado espiritual nos encontremos. Para Jesus, somos o alvo de Sua missão, que consiste em nos salvar da morte espiritual que o pecado imputa sobre nossas almas, se não buscarmos nossa purificação nEle. “E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos” (Ef. 2.5).

cida por Jesus à mulher simboliza a eternidade estabelecida por Deus para nós, desde a fundação do mundo. Nos perdemos disso a partir do pecado; Jesus veio nos resgatar para essa eternidade. “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14). A mulher decidiu tomar dessa água. Tome-a você também, e veja os efeitos maravilhosos disso em sua vida.


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Multiplique 2016 desafia Batistas a liderarem a visão de Deus nesta geração

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isão, liderança, discípulos, multiplicação. Na Conferência Nacional Multiplique 2016, realizada pela Junta de Missões Nacionais, nos dias 11 a 14 de outubro, no Sesc em Guarapari - ES, mais de 900 congressistas vivenciaram dias de aprendizado e entrega para liderarem a visão de Deus nessa geração. A oração foi o foco de todas as ministrações. Capacitar novos líderes e ver o crescimento da Igreja, vivendo continuamente a multiplicação de discípulos, só serão consequências possíveis após uma vida de total dependência de Deus. “Oração não é o único ministério, mas é o primeiro ministério. A prática da oração pode mudar nossa família, nossa Igreja e nossa Nação.”, instruiu doutor Dave Earley, preletor oficial da Conferência. Os pastores Roberto Silvado (PR), Roosevelt Arantes (RJ) e Gilson Breder (MS), foram grandemente usados por Deus ao ministrarem sobre as etapas da vida de um líder; a importância do treinamento de liderança e a transformação do nosso país, a partir das famílias. O Relacionamento Discipulador e os Pequenos Grupos Multiplicadores foram destaques nos testemunhos de Igrejas que estão vivenciando

Faça parte da reconstrução do Brasil

Oração marcou todas as ministrações

Doutor Dave Earley foi o preletor oficial da Conferência

Participantes do torneio de futsal

a Visão de Igreja Multiplicadora. Os louvores foram conduzidos pelo ministério de Léo Gomes e Vanessa e também pelo grupo musical Vencedores por Cristo e uma participação especial do Coro da Cristolândia (ES). Ações de mobilização missionária fizeram parte de toda programação. Testemunhos do pastor Geivson Gomes, que atua no Projeto Sertão, em Exu - PE; o casal André e Germana, missionários dentistas que coordenam o Projeto Novo Sorriso da

Amazônia e o casal Mizael e Silvana, promotores de Missões em Vista Alegre - SP serviram de motivação para avançarmos multiplicando o Amor de Deus em nossa Nação. Os conferencistas que fizeram uma parceria através do PAM Brasil, acrescentaram simbolicamente tijolos em um muro, como uma ação de compromisso na reconstrução espiritual e social do Brasil. Também foi realizado um torneio de futsal, com times dos projetos missionários. Esse torneio,

acima de tudo, motivou nossa liderança a vestir a camisa, entrar em campo e dar suor pela causa missionária. Na Conferência Nacional Multiplique 2016 também aconteceu o Multiplique Infantil. As crianças são um bem precioso para o Reino e para nós. “Crianças não são líderes em espera, são líderes em treinamento”, refletiu Jaqueline Hora, coordenadora do Programa de Evangelização de Crianças da JMN e preletora oficial. “Não vai existir a implementação de uma visão se

não houver renúncia. Renúncia em nossas atividades para nos dedicarmos à pessoas”, alertou pastor Fabrício Freitas, gerente-executivo de Evangelismo da JMN. Refletida em cada oração, louvor e reflexão, a presença do Senhor foi manifesta em nosso meio. Louvamos a Deus pela vida de cada congressista e estamos certos de que, a partir desses dias, seremos grandemente usados pelo Senhor para juntos multiplicarmos discípulos e alcançarmos a nossa pátria para Cristo.


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Juventude: uma causa, uma paixão

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Pai teve a visão de juntar seus filhos e filhas de várias regiões do Brasil. Sua bondade e misericórdia seguiram antes de nós preparando as cidades, onde os encontros aconteceriam; agindo a nosso favor; tocando corações generosos de pastores e líderes para prover os recursos que precisávamos; e moldando o fim de semana para o mover de Seu Espírito. O Pai nos abriu os olhos para ver Sua mão amorosa em nossa jornada pessoal e o nosso papel diante da grande comissão. Jesus estava agindo entre nós. Ele fez nosso coração arder quando abrimos as Escrituras nas manhãs e noites. Ele orquestrou conexões divinas, desafiou nossa mente, nos chamou para sermos moldados por Ele, fez brotar amizades e parcerias pelo Evangelho, que vão durar para sempre, assim oramos! Veja como foi a trajetória das Edições da Conferência Paixão Pela Juventude 2016 a começar por Fortaleza, em parceria com a JUBUC, e depois ao chegar em Vitória, com a querida JUBAC.

Paixão pela Juventude - Vitória - ES

abordar temas relevantes para os líderes, acerca das novas formas de comportamento da juventude pós-moderna, contextualizando com o tipo de sociedade que esta geração está inserida, abrindo espaço para o debate e troca de ideias entre os participantes através das palestras e plenárias. Ao fim do evento, o retorno foi muito positivo. Jovens de vários estados afirmavam que retornariam aos seus estados revigorados para o trabalho com as juventudes locais e que, apesar das densas dificuldades, estariam mais preparados para serem canais de Deus nesse tempo. E, de forma especial, agradecemos a todos aqueles que estiveram conosco, que investiram tempo e recursos, que planejaram, que foram voluntários, que, de alguma maneira, estiveram envolvidos Edição Ceará Com o tema “Utilidade no PPJ. Renato Manso Pública”, o PPJ se propôs a

Paixão pela Juventude - Fortaleza - CE

Edição Espírito Santo Uma Igreja relevante olha para sua juventude com paixão. Ao entender essa verdade, a Juventude Batista Brasileira criou, em 2010, a Conferência “Paixão Pela Juventude”. A última edição do Congresso aconteceu dos dias 23 a 25 de setembro, em Vitória, capital do estado do Espírito Santo. Pouco a pouco, cerca de 180 jovens líderes chegaram para o primeiro dia de plenárias. O sorriso nos rostos denunciavam a empolgação de cada líder. As calorosas conversas sobre o Reino deixavam claro que aqueles seriam dias de resgate de valores. A edição capixaba do Congresso trouxe “Utilidade Pública” como tema principal, e cada plenária era um verdadeiro convite ao engajamento social como forma de transformação de realidades e expansão do Reino.

O primeiro preletor foi o pastor capixaba Usiel Carneiro, que falou sobre a importância de olhar para o meio onde a Igreja está inserida, como uma grande oportunidade para engajamento social dos jovens. Ainda na primeira noite do evento, o pastor Sérgio Queiróz desafiou os congressistas a pensarem no tema “Juventude: Protagonismo e Vanguarda”. Na manhã do segundo dia, os congressistas tiveram novamente a oportunidade de ouvir o pastor Sérgio Queiróz. Dessa vez, ele aproveitou a oportunidade para falar do projeto Cidade Viva, uma ideia inovadora, em que sua Igreja fundou uma cidade para atender as demandas da comunidade local. Dentro dessa cidade, ex-presidiários e dependentes químicos têm a chance de serem reinseridos na sociedade, crianças tem acesso a uma educação de qualidade, sem falar nas áreas construídas, dedicadas ao esporte, à arte, à

cultura e até mesmo ao ensino superior. A tarde do dia 24 foi dedicada a momentos de conexões. Líderes de todo o Brasil tiveram a oportunidade de aprender grandes lições através de conversas que abrangeram temas como: Cyber Cultura, Adolescentes e Liderança de Juventude. Na noite do dia 24, o preletor foi o irmão Thiago Torres, idealizador do Clube Love, um espaço virtual para discutir sexualidade sob o parâmetro cristão. Em sua fala, convidou a todos a fazerem uma reflexão sobre a atitude do líder, ao tratar sobre assuntos relacionados a sexualidade, ressaltando a importância de se falar sobre temas que ainda são tabus dentro das Igrejas. Para fechar a noite, o pastor Reinaldo Júnior falou sobre a cultura Jovem Global, e a importância da Igreja no contexto mundo. No dia seguinte (25), o preletor foi o pastor Diego Bravim, que falou sobre ressignificações necessárias em um cenário de tantas transformações. Cada líder impactado com o aprendizado recebido durante o Congresso torna-se uma ferramenta relevante de transformação para os jovens de todo o Brasil. Matheus Ramos

Linda história de Aurelino e Orendina: 70 anos de matrimônio Neres Dulce Rocha de Almeida Umbelino, membro e diaconisa da Primeira Igreja Batista em Vila Kennedy, neta / Antonio Carlos de Jesus Silva, pastor

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m belo dia, na cidade de Itaocara - RJ, um rapaz vê uma linda moça e por ela se apaixona. Ele, nascido em 24 de julho de 1924; ela, nascida em 25 de maio de 1928. Ele pede ela em namoro e, após três anos, o casamento acontece, no dia 12 de setembro de 1945. O casal vai morar em um sítio e ali permanece durante 25 anos, onde nasceram seus filhos, Dulcinea, Dilma, João, Elza, Edna e Marco. Durante esses anos tiveram muitas lutas, porém, as

Aurelino e Orendina tem 06 filhos, 10 netos e 14 bisnetos

vitórias foram maiores e as bençãos do Senhor não lhe faltaram. Sempre firmes na fé, a casa tornou-se um ponto de pregação da Palavra do Senhor, onde muitas pessoas puderam ter o encontro com Cristo através da instrumentalidade desse casal. Após esses 25 anos, eles se mudam para o Rio de Janeiro, local onde residem até os dias de hoje. Uma aliança feita junto ao altar do Senhor e selada com Sua benção, que fez desta aliança um sacramento. Eram dois e, a partir de então, como diz a Bíblica, os tornou um

só. “E serão os dois uma só carne”. Uma união tão íntima, vivida no amor que se converteu em resposta à Palavra do Senhor: “...O que Deus uniu o homem não separa” (Mt 19.6). Hoje estão mais amadurecidos e coroados por sua família, composta por: 6 filhos, genros e nora - Dulcinea (diaconisa) e Antonio Carlos (in memoriam), Dilma e Enézio, Elza (diaconisa) e Moisés, João, Edna e Ailson, Marco Aurélio e Márcia; 10 netos - 8 casados e 2 solteiras - Carlos Alberto (diácono) e Vilma (diaconisa),

Neres Dulce (diaconisa) e Manoel, Elaine e Miguel, Monica e Alan, Claudio Moisés (bacharel em Teologia) e Sulamita, Willian (bacharel em Teologia) e Lívia, Nisangela e Edvár, Luiz Henrique e Dulce, Vanessa e Lara; e 14 bisnetos, sendo uma já casada - Andressa e Michel, Kamilla, Nathalia, Juliana, Yuri, Myllena, Alexandra, Aléxia, Isabelly, Luiza, Carollyne, Pedro, Rebeca e Lavínia; Buscam mais uma vez proclamar que acreditam na vocação matrimonial, na felicidade, no amor e nas graças do matrimônio, que é a doação mú-

tua. Muitas foram as alegrias, inúmeros momentos difíceis e provações, mas as vitórias e bençãos concedidas por Deus foram sempre maiores! E agora estamos aqui, bem unidos a eles para ajudá-los a agradecer a Deus pela contínua presença na vida deles e pelas maravilhas que Ele realizou nesses anos de caminhada no amor, fazendo-se Companheiro e Amigo deles. Queremos também compartilhar esta linda história com vocês, leitores. Compartilhar que o amor e cuidado do nosso Deus estão sempre presentes nas nossas vidas. Compartilhar que, quando nos dispomos a aceitar e a viver a vontade desse Deus tão grandioso, vemos as Suas maravilhas se concretizarem em nossas famílias. Que Deus nos abençoe!


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Veja como foi o 33 Congresso de Embaixadores do Rei Cariocas - CONERC 2016 o

Anderson Cirino, conselheiro, coordenadoria DCER Carioca

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o ano de 2008 foi realizado no Colégio Batista Shepard, no Rio de janeiro, o XXXIII CONERC. Após sete anos de inatividade, este ano, o CONERC voltou em grande estilo, com diversas atividades inovadoras e edificantes para os embaixadores e conselheiros do Departamento Convencional de Embaixadores do Rei Carioca (DCER Carioca). A Fazenda Marambaia, em Campo Grande - RJ, foi o local escolhido para abrigar, entre os dias 07 a 09 de outubro de 2016, os acampantes do XXXIII CONERC. A propriedade pertence à Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Os participantes do Congresso pareciam estar em plena região serrana, em vista da paisagem deslumbrante, cercada por exuberantes espécies de Mata Atlântica, rica em fauna e diante de um lago que parecia uma pintura. Os responsáveis pela Fazenda, Oficiais da PMRJ, recepcionaram muito bem os embaixadores e conselheiros, sempre atendendo prontamente as necessidades inerentes à boa realização do CONERC. Graças a Deus, o XXXIII CONERC foi uma bênção! Mesmo antes de o Congresso acabar, a administração já colocara a Fazenda à disposição do DCER Carioca para a realização de eventos futuros. O XXXIII CONERC 2016 foi dividido em três etapas. A primeira ocorreu no dia 24 de setembro, no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande - RJ, onde foram realizadas todas as modalidades esportivas coletivas. A segunda foi realizada na Segunda Igreja Batista de Irajá, onde foram desenvolvidas as competições bíblicas e de Jogos de Salão. A terceira etapa consistiu na realização do Congresso/Acampamento na Fazenda Marambaia. A última etapa ganhou

Congresso premiou vencedores das competições bíblicas e esportivas

Momento do compromisso é indispensável nos eventos de ER

Alguns conselheiros do DCER Carioca

Evento reuniu bom número de acampantes

contornos especialmente planejados pela Coordenação do DCER Carioca. Os líderes investiram tempos em reuniões para que o XXXIII CONERC fosse bem diferente dos anteriores, reconhecendo que todos os outros foram muito bons, porém o Congresso de 2016 tinha que ser inovador. Graças ao Pai, o planejamento se concretizou. E isso ficou evidente na alegria e interação dos participantes do Congresso. Os cultos foram muito vibrantes e inspirativos. A Cia Teatral Impactus, da Primeira Igreja Batista em Santa Cruz, teve a oportunidade de encenar uma peça bem atual que, de fato, impactou os presentes. Tivemos também a participação, em um dos cultos, do Moto Clube Leão de Judá, liderado pelo pastor e motociclista Marcílio, da Igreja Batista Betel em Pavuna. A maior alegria do Acampamento foi ver diversos meninos rendidos aos pés de Jesus ao final das celebrações.

ca, que esteve presente no Congresso por meio do seu diretor executivo, pastor Nilton Antônio de Souza; como também a União Masculina Missionária Batista Carioca (UMMBC), cujo secretário-executivo, Eduardo Andrade, participou das reuniões de planejamento do CONERC e de todas as etapas do evento. Ao todo, 23 embaixadas participaram do Congresso, perfazendo um efetivo de 263 acampantes. O XXXIII CONERC poderia contar com adesão maior das em-

Dentre as atividades inovadoras proporcionadas pela fazenda, os participantes contaram com alta dose de adrenalina provocada pela tirolesa sobre o belo lago e também com uma competição de Mountain Bike, para as três categorias: junior, adolescente e juvenil, com direito a troféu de participação. O Congresso foi dirigido com maestria pelo conselheiro Samuel Gonçalves, ex-coordenador nacional dos ER. Não podemos deixar de agradecer o total apoio da Convenção Batista CarioPremiação

Igreja

baixadas cariocas, contudo, é perfeitamente aceitável o número de presentes, visto que há sete anos o evento não acontecia. A Coordenação já está trabalhando para alcançar no XXXIV CONERC maior presença das embaixadas vinculadas ao DCER Carioca. Na Fazenda Marambaia também foi promovida a Cerimônia de Premiação dos vencedores das competições bíblicas a esportivas, bem como da maior caravana. As embaixadas premiadas foram as seguintes: Conselheiro

Maior Caravana

IB Jardim Guanabara

Ebenézer Vita

Campeã Módulo Bíblico

IB da Vitória

Douglas Domingos

Campeã Módulo Esportivo

IB Jardim Guanabara

Ebenézer Vita

1º Lugar Geral

IB Jardim Guanabara

Ebenézer Vita

2º Lugar Geral

IB da Vitória

Douglas Domingos

3º Lugar Geral

IB Nova Aurora

Murilo Alonso

4º Lugar Geral

PIB em Santa Cruz

Nelson Alves do Valle

5º Lugar Geral

PIB Jardim Nova Guaratiba

Fernando Tavares


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Ebenézer Soares Ferreira 90 anos de vida frutífera dora mensagem – “Houve um homem chamado por Deus” – baseando-a em João 1.6. O pastor Ebenézer leu a crônica que escreveu para a ocasião: “Só Tua graça, Senhor”. O doutor Ebenézer Soares Ferreira Júnior leu uma poesia que escreveu, retratando muito bem a vida espiritual de seu pai:

Gilmar Pereira de Souza, membro do Conselho do Seminário Teológico Batista de Niterói - RJ

A

o longo da nossa existência, temos convivido com grandes líderes evangélicos. Incontestavelmente, um desses grandes líderes do nosso tempo é o pastor Ebenézer Soares Ferreira, que acaba de completar 90 anos. Sua folha de serviços prestados à denominação e ao povo evangélico constitui verdadeira inspiração de vida. À medida que se conhece vida e obra do pastor Ebenézer, conclui-se estar diante de um homem simples revestido da graça divina, provido de mente rara e privilegiada. O pastor Ebenézer Soares Ferreira nasceu no dia 19 de setembro de 1926, na localidade denominada “Fazendinha”, no município de São João da Barra - RJ, em uma casa humilde, localizada ao lado do templo da Igreja Batista de Cacimbas, de que seu pai, o pastor Antônio Soares Ferreira, era o pastor. Pastor Ebenézer foi casado com a professora Élcia Barreto Soares, por trinta e quatro anos e meio. Desse casamento, receberam do Senhor os filhos Ebenézer Júnior, Ilce Helena, Miriam e João Marcos, que lhe deram dez netos. Com o falecimento da esposa, em agosto de 1988, o pastor Ebenézer contraiu segundas núpcias, no dia 15 de dezembro de 1990, com a professora Noemí Lucília Soares Ferreira, que, viúva do pastor Jader Malafaia, tinha a filha Aline, considerada pelo pastor Ebenézer como filha e que, hoje casada, lhe deu uma “netinha do coração”. O pastor Ebenézer é bacharel em Teologia pelo Seminário do Sul, em que foi reitor por 14 anos e três meses. Foi, por 20 anos, diretor do Colégio Batista Fluminense, em Campos dos Goytacazes RJ, onde fundou o Seminário Teológico Batista Fluminense, de que foi também diretor

Fases da vida do pastor Ebenézer

Pastor Ebenézer lê a página de sua autoria: “Só Tua Graça, Senhor”

Os joelhos de meu pai Os joelhos de meu pai ainda se movem. Se esticam, se curvam. Os joelhos de papai ainda se dobram. E, ao se dobrarem, falam. Falam o que os lábios sozinhos não podem. Que existe um Deus que também é Pai. Criador, cuidador, provedor, protetor, conselheiro. Pai da Eternidade.

Reverendo Guilhermino Cunha entrega a mensagem da noite

Professora Noemi Lucília apresenta dados biográficos do pastor

Pastor Vanderlei Marins entrega placa comemorativa na Assembleia em Santos - SP

Assistência no culto de gratidão, no Seminário do Sul - RJ

Após 90 anos, os joelhos de meu pai ainda se movem. E me comovem. Seus lábios, em oração, cantam ao Supremo Pai um hino de louvor e gratidão. Seus músculos, côndilos, meniscos, ligamentos, patela, todos se unem pra que o corpo se dobre. E dobrado, torna-se mais alto, alcançando o colo do Divino Pai.

por 21 anos. Cursou a Faculdade de Filosofia, a Faculdade de Direito e o Mestrado em Psicopedagia; concluiu ainda os Mestrados em Teologia e em Educação, no Southwestern Baptist Theological Seminary, no Texas, USA. doutor em Divindade, pelo Seminário do Sul, doutor Honoris Causa pela UNIGRANGRIO e doutor em Educação, pela American World University, Iowa, USA. Foi consagrado ao ministério pastoral no dia 18 de dezembro de 1952 (há quase 64 anos!), na Segunda Igreja Batista de Campos dos Goytacazes - RJ, Igreja que pastoreou até dezembro de 1956. Foi, por 30 anos, pastor da Primeira Igreja Batista de Guarus, em Campos - RJ; por

dez anos, pastor da Igreja Batista Jardim da Prata, em Nova Iguaçu - RJ; e, por um ano e seis meses, pastor interino da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ. Dessa Igreja, recebeu o título de pastor emérito. É o atual diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói. Atuante na denominação, pastor Ebenézer Soares Ferreira foi, por seis vezes, presidente da Associação Batista da Planície; por 17 vezes, presidente da CBF, por duas vezes, presidente da CBB, da qual é presidente emérito. Foi, por várias vezes, presidente da ANEB e da ABIBET. Durante a última Assembleia da CBB, em abril deste ano, recebeu significativa homenagem da denominação: placa comemorativa, entre-

gue pelo presidente, pastor Vandelei Marins. E, no dia 27 de julho último, recebeu das mãos do presidente da CBF, pastor Geraldo Geremias, expressiva homenagem. Pastor Ebenézer tem 41 livros publicados nas áreas teológica, educacional, jurídica, histórica e biográfica. No dia 17 de setembro último, com a capela do Seminário do Sul lotada de familiares, irmãos e pastores, foi realizado significativo Culto de Ação de Graças pelos 90 anos do pastor Ebenézer. O dirigente foi seu filho, o pastor João Marcos Barreto Soares. O reverendo Guilhermino Cunha, pastor jubilado da Catedral Presbiteriana do Brasil e presidente da Academia Evangélica de Letras Brasil, trouxe inspira-

Os joelhos de meu pai ainda se movem. Pedem por mim, por meus irmãos, por meus filhos, Porque também sou pai. E dobrados para o Pai, a ninguém mais precisam se dobrar. E ensinam o que, afinal, um dia acontecerá. Que no último dia, toda língua confessará Quem é o Eterno Pai. E todo joelho, então, a Ele se dobrará. Os joelhos de meu pai ainda se movem, se esticam, se curvam, se dobram e me comovem. Louvamos e glorificamos a Deus pela preciosa vida do pastor Ebenézer, pedindo que Deus envie mais obreiros dessa estirpe, para dar continuidade ao glorioso trabalho de semeadura da Palavra.


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missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Retorno do Radical Ásia

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primeira turma do Radical Ásia está de volta ao Brasil. Depois de quase três anos no campo, os seis jovens do Projeto agora encontram-se em suas casas, junto à família. Mas antes desse reencontro, Liah Matos, Melissa Azevedo, Raquel Lopes, Rebeca Rocha, Samuel Pimentel e Vanessa Calixto participaram de um culto de gratidão a Deus realizado no dia 11 de outubro na sede de Missões Mundiais, no Rio de Janeiro. Na abertura do culto, o supervisor do Programa Radical, Fernando dos Santos, disse que os integrantes da primeira turma do Radical Ásia “São jovens que se dedicaram, se entregaram e fizeram a diferença em um contexto complexo”. “Para nós, como Missões Mundiais, é um privilégio ter conosco a primeira turma do Radical Ásia”, disse Fernando aos jovens missionários e também aos convidados que participaram do culto, como parentes, amigos e integrantes e ex-integrantes de turmas do Radical, além dos colaboradores da sede da JMM. Vanessa, Melissa, Rebeca, Samuel, Liah e Raquel compartilharam testemunhos sobre como abençoaram e foram abençoados durante o tempo em que levaram a mensagem da esperança em Cristo a asiáticos no campo. Vanessa foi a primeira a falar e disse que sempre pediu a Deus para levá-la aos confins

Turma do Radical Ásia atuou em país fechado ao Evangelho

da Terra. E nesse tempo servindo pelo Radical Ásia, ela se sentiu assim. “Nós fomos a uma vila de leprosos, e levávamos cuidados de saúde e também amor, carinho e atenção. Uma das pessoas atendidas nos disse: ‘Eu não conheço Deus, não sei quem Ele é, mas vejo que Deus existe através da vida de vocês’”, conta Vanessa. “Ao ouvir estas palavras, eu agradeci ao Senhor por me permitir fazer parte daquele momento naquele lugar aonde muita gente não quer ir e por me permitir, junto aos meus irmãos, sinalizar o amor dEle ali”, completou. Em seguida, Melissa relembrou como começou sua jornada no Radical Ásia, quando, ainda em 2012, leu uma reportagem na revista “A Colheita” com a seguinte frase: “Se você quer fazer parte do que Deus tem feito na Ásia e se você gosta de estudar, seja bem-vindo ao Radical Ásia”. “Ali meu coração aqueceu, e Deus confirmou o propósito Dele na minha vida para esses quatro anos”, afirmou, antes de compartilhar sua experiên-

Fernando dos Santos e pastor João Marcos durante culto de gratidão pelo retorno do Radical Ásia

cia na formação de novos líderes jovens na Igreja Asiática. Rebeca Rocha destaca que o Senhor a usou no campo, “Principalmente diante das fraquezas”. “Quando vejo o que todos nós conseguimos fazer, especialmente em mim, vejo que só o Senhor deve ser glorificado hoje. Deus sabe o quanto me senti limitada naquele lugar. Cada palavra na língua local, cada ação, era o Senhor se aperfeiçoando através de nós, pois sabemos o quanto é difícil e desafiador aquele grande país”, disse Rebeca. Samuel Pimentel, que é pastor, afirmou que participar do Radical Ásia foi “Viver o que Deus pode fazer infinitamente mais do que imaginamos, pedimos ou pensamos”. “E no mês de setembro, eu tive a oportunidade de batizar três deles”, ressaltou. Liah Matos diz que é difícil resumir tudo o que aconteceu na Ásia, mas destaca que o Radical é uma experiência que desejava desde a adolescência, quando pediu a Deus para levá-la a um lugar distante para conhecer a realidade de

pessoas que não conheciam a Jesus e poder ajudá-las na caminhada de se entregar a Cristo. “As amizades foram minha maior conquista na Ásia, pois achava que uma pessoa introvertida como eu não poderia chegar tão longe. Na nossa cidade lá, eu me dediquei ao trabalho com os leprosos, no orfanato e no apoio à Igreja local, com o ministério infantil”, disse Liah. Por último, Raquel Lopes resumiu como foi o começo da jornada do Radical Ásia, “desde o dia 5 de março de 2013”, quando o grupo se apresentou a Missões Mundiais; eles seriam enviados ao campo em outubro daquele mesmo ano. “Deus nos separou, nos capacitou através de vidas, através de anjos, de homens e mulheres escolhidos para nos abençoar com seus conhecimentos e as suas experiências. Levantou Igrejas e pessoas, entre elas a própria Junta de Missões Mundiais, que investiram em nós, creram que Ele estava preparando algo especial”, declarou Raquel.

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Após o momento de entrega de certificados pela conclusão do projeto, o diretor executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares, trouxe à memória o “desafio que foi, de certa forma, enviar a primeira turma do Radical Ásia”. “Nós oramos e entendemos que devíamos dar esse passo, pois tínhamos que continuar aquilo que Deus havia dado como meta para nós, e por isso aumentamos a presença de obreiros na Ásia”, disse o executivo. “Mas ficamos felizes em ouvir tudo o que aconteceu lá e em ver vocês aqui no Brasil. Porém o que nos deixa mais felizes é que vocês voltaram completando a carreira e guardando a fé”, ressaltou o pastor João Marcos, ao mencionar que a Ásia tem sido o foco da JMM, que tem aumentando a presença missionária nesse continente com grande maioria de povos não alcançados. Inscrições abertas para turmas do Programa Radical em 2017 Deseja sinalizar o Reino de Deus com seus dons, tempo e talentos por um período determinado e de um jeito todo especial? Estão abertas as inscrições para as turmas do programa Radical em 2017: África e Luso-Africano. O prazo vai até 16 de novembro. Esta é a última chamada para cumprir o chamado de Deus na sua vida nesses projetos no ano que vem. Converse com seu pastor e familiares e tome uma decisão. As vagas são limitadas. Portanto, inscreva-se logo através do e-mail crh@jmm.org.br.

Filme sobre trajetória de Analzira Nascimento concorre a prêmio Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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filme “Analzira, a enfermeira que ficou” concorre ao prêmio de melhor documentário do Festival de Cinema Cristão 2016. Ele é uma produção do Ministério Oikos com apoio de Missões Mundiais. Produção e roteiro do pastor Gilson Bifano, com edição e direção de João Santolin. O

documentário relata como a missionária e enfermeira Analzira Nascimento arriscou a própria vida durante quase 20 anos para ajudar pessoas necessitadas durante a guerra em Angola. A votação é popular e pode ser feita só até este domingo, 30 de outubro, pela internet. Dê seu voto: festivaldecinemaficc.com.br/festival/voto. O festival foi certificado com o Selo IEVA DE EVENTO SUSTENTÁVEL. Os principais

A quarta edição do evento será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 12 a 16 de novembro de 2016. No estilo tapete vermelho, a cerimônia de premiação será no conceituado e histórico Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, no dia 15 de novembro. Documentário sobre Analzira Todos os filmes vencedoNascimento concorre a prêmio res receberão estatuetas, e componentes do selo são: se- a categoria de melhor filme riedade, ética, responsabilida- será premiada. No evento de social e sustentabilidade. também será certificada a TV

brasileira e a distribuidora de filmes que mais investe no cinema cristão. Tendo seu trabalho reconhecido pela ONU, essa brasileira corajosa ensinou as mulheres a empreenderem em meio à profunda pobreza e, entre outras iniciativas, criou uma clínica onde mulheres, crianças e vítimas da guerra eram socorridas e tratadas com humanidade. Este curta metragem de 11 minutos conta a história dela.


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ANVER/SS - Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei

para o ministério pastoral e para a obra missionária.

DENAER

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á 65 anos, no mês de janeiro é realizado o ANVER - Acampamento Nacional de Verão de Embaixadores do Rei; com cerca de 1200 presentes, entre ERs e conselheiros, vindo de todas as regiões do Brasil para participar do maior e mais esperado evento para Embaixadores do Rei. O evento acontece tradicionalmente no Quartel General dos Embaixadores do Rei no Brasil, o Acampamento Batista Sitio do Sossego, situado na cidade de Casimiro de Abreu, interior do estado do Rio de Janeiro. O primeiro Acampamento O pioneiro da obra dos Embaixadores do Rei entre as Igrejas Batistas Brasileiras, pastor Alvin Hatton, comprou o Sítio do Sossego em agosto de 1950, do professor Moisés Silveira, então diretor do Colégio Batista do Rio de Janeiro. O primeiro Acampamento foi realizado em março de 1951, com 18 acampantes, de três Igrejas Cariocas. Em julho do mesmo ano, o segundo

Acampamento reúne cerca de 1200 participantes

acampamento contou com 35 acampantes, representando oito Igrejas de três estados. A partir desta data, em todo o mês de janeiro, há o Acampamento Nacional dos Embaixadores do Rei. O evento O Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei, realizado no Sítio do Sossego - RJ, o maior patrimônio dos Batistas brasileiros, reúne diversas atividades. Lá, todos os ER recebem muita inspiração missionária e, através do sistema de pontuação por acampante, aprendem disciplina, solidariedade, participação em equipe e desenvolvem sua criatividade e dons. O acampamento é dividido em quatro semanas, onde cada Igreja escolhe em qual deseja participar. Cada semana tem

Sítio do Sossego está de volta

seus diretores e equipe de trabalho, que coordenam as atividades específicas de cada uma. Os Embaixadores do Rei concorrem a medalhas em seus alojamentos. Um a cada cinco embaixadores é escolhido Acampante de Honra em seu quarto e, apenas um ganha o prêmio de AZ do núcleo. Ainda existe o Concurso Bíblico e o Concurso de Peças Teatrais. Os acampantes são divididos por idade da seguinte maneira: • Núcleo Aquário: até 10 anos • Núcleo Arco-Íris: 11-12 anos • Núcleo Alvorada: 13 anos • Núcleo Abilene: 14 e 15 anos • Núcleo Alto da Boa Vista: 16 anos • Núcleo dos Aspirante: 17 anos • Núcleo dos Valentes: acima de 18 anos Dentro dos núcleos, os meni-

nos são divididos entre quartos que variam de 12 a 20 acampantes. Cada quarto tem o seu conselheiro e cada núcleo o seu comandante e um pastor. Existe ainda a diretoria do Acampamento, que cuida das programações, inscrições e supervisiona todo o trabalho. Contamos com líderes nas áreas de esportes e música, enfermeiros, salva-vidas e missionários da Junta de Missões Nacionais e Mundiais, que testemunham sobre o seu trabalho nos campos missionários. O ponto alto de cada semana é o culto denominado “Manhã da Decisão”, uma celebração evangelística, onde os Embaixadores do Rei são confrontados por uma mensagem, que os dão a oportunidade de assumirem um compromisso ao lado de Jesus. Neste culto, diversos meninos recebem o chamado

ANVER 2017 Após algumas dificuldades, que nos impediram em realizar o ANVER 2016 no Sítio do Sossego, em 2017, estaremos de volta para a nossa casa. Com o tema: “Embaixadores anunciando o Reino de Deus”, realizaremos as quatro semanas no mês de janeiro de 2017. Todas as informações necessárias para que a sua Igreja participe, você encontra no site www. anverss.com; lá você encontrará também o regulamento e informações importantes para que sua caravana esteja pronta e em conformidade com as exigências. Embaixadas de todo o Brasil vêm participar. E a sua, já encarou este desafio? Se não, não perca mais tempo, no próximo Acampamento de verão vá com a sua embaixada, e verá que será muito bom para você e seus amigos. Lá você fará novas amizades, aprenderá mais um pouco da Palavra de Deus, e aprenderá também a conviver em grupo, pode ter certeza, será muito bom para a sua vida e sua embaixada.


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ponto de vista

“Santa, não” Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

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o dia 13 de setembro, estávamos na Igreja Batista do Catete - RJ para participarmos do culto de gratidão a Deus pela vida da irmã Rute Fernandes, falecida no dia anterior. O corpo dela estava ali, coberto de flores, enquanto ouvíamos palavras do pastor Eraldo Sena Campos sobre a importância desta serva de Deus no serviço do Reino. Dedicada, não perdia os cultos e ainda participava das Assembleias e outras atividades convencionais. Nem as limitações do próprio corpo a impediam de servir a Deus. Depois de muitos elogios, o pastor exclamou: “Santa, não!”. A

palavra ecoou forte no coração, porque logo lembrei da “Santa Madre Teresa de Calcutá”. Ela foi declarada “santa” pelo papa Francisco, porque, depois de fazer muito por uma sociedade pobre, continua se preocupando com a necessidade das pessoas. Pelo menos dois milagres foram creditados pela Igreja Romana à intervenção direta da “santa”. Penso que o pastor Eraldo dizia que a irmã Rute não era santa porque a Bíblia assim considera todos os salvos - pecadores. Também não é santa no sentido de continuar “pura”, “imaculada” e intercedendo por nós. Agora, a irmã Rute vive sem qualquer pecado, porque no céu não entra nada contaminado. Mas o que tinha que fazer por nós já fez.

A Bíblia nos dá o exemplo do apóstolo Paulo que, no final da sua vida, tinha a consciência do dever cumprido. Ele escreveu ao pastor Timóteo: “Está próximo o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora, me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que amam a sua vinda” (II Tm 4.6-8). Em outro momento ele fala que deseja muito estar com Cristo, mas sente necessidade de estar com os crentes da Igreja de Filipos para fortalecê-los em Cristo. Ele disse: “Desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; contudo, é mais necessário, por causa de vocês, que eu permaneça no corpo” (Fp 1.23-24). Salomão

também tratou do assunto dizendo: “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria” (Ec 9.10). Estes e outros textos bíblicos nos dizem que precisamos glorificar a Deus servindo ao próximo agora; enquanto estamos vivos, com este corpo. Após a morte será possível apenas atividades celestiais na presença de Jesus, para os salvos que “aguardam a sua vinda”. Por isso, convido você a refletir sobre a sua vida hoje. Como você será lembrado depois que for morar com Jesus? Será que sentiremos sua falta por causa da disponibilidade no serviço ou você não será lembrado por não

ter prestado serviço a ninguém? No momento da sua morte será uma oportunidade de agradecer a Deus o belo exemplo que você mostrou como um bom crente ou será apenas um corpo a ser sepultado? Convido você também a refletir sobre o fato de que depois da morte não há oportunidade de melhorar a sua qualidade diante de Deus. Não tem como iluminar o seu caminho nem interceder por você. É preciso ser útil agora. “Se você se purificar das coisas mundanas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra” (II Tm 2.21). “Por isso, enquanto você tem oportunidade, faça o bem a todos” (Gl 6.10). Santa (o) não! Útil ao Senhor.

Sara, sua mulher (Gênesis 23.1-20). Outro costume antigo era prantear a morte de seus líderes por muitos dias. Preferimos o sepultamento à cremação pelo sentimento de preservação. Queremos ver o morto descer à sepultura ou ser colocado em uma gaveta. Conscientemente, não queremos nos separar dele. Precisamos saber onde nosso morto está enterrado. Conheci uma família que perdeu um jovem de maneira trágica; sua irmã mais velha entrou em luto e não saiu mais, ela dizia que tinha morrido com ele; sua depressão era tão profunda que perdeu a alegria de viver. Costumamos ver pessoas em cemitério que conversam diante de sepultura falando com o ente querido ali enterrado; compartilham com eles tudo que acontece em suas vidas.

Nos cemitérios mais antigos, as lápides são verdadeiros monumentos. No Cemitério da Consolação, o mais antigo e famoso da capital paulista, encontram-se imensos mausoléus com esculturas de artistas brasileiros e italianos. A meu ver, para preservar a memória do falecido. Os mausoléus têm sido substituídos pelos cemitérios verticais. O Cemitério Memorial de Santos, em São Paulo, é o mais alto do mundo, com 14 andares e 10 mil gavetas. O que diferencia é a higiene e a assistência aos familiares.

Cremação Geraldo Terto, pastor, colaborador com o Jornal Batista “Cremação é uma técnica funerária que reduz um corpo a cinzas através da queima do cadáver” - Wikipédia.

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á exemplos na Bíblia de pessoas que foram queimadas, mas não se trata de cremação. Não há, tanto no Velho como no Novo Testamento, proibição a cremação. O assunto é polêmico entre os evangélicos. Alguns, ao ler, ao pé da letra, Gênesis 3.19: “Do suor do teu rosto comeras o teu pão, até que tornes a terra, porque dela foste tomado; porquanto é pó, e ao pó tornarás”, defendem que o corpo humano só pode ser sepultado. Ainda há aqueles que acham difi-

culdade na ressurreição dos mortos; como se Deus não fosse capaz de ressuscitar corpos que tenham sido sepultados ou cremados. O pastor Nilson Dimarzio, quando era diretor de O Jornal Batista, em seu editorial “Cremação: certo ou errado?”, de 16/09/1990, escreveu: “Quanto à ressurreição final por todos os que creem na Palavra de Deus, esta de forma alguma será alterada pela cremação. A transformação do corpo acontecerá, quer esteja ele sepultado, intacto ou já reduzido a cinzas. “Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que é isto que é mortal se revista da imortalidade” (I Co 15.53). Para os gregos e romanos a cremação era considerada um destino nobre aos mortos. No Japão, a cremação foi

adotada com o advento do budismo importado da China. O Japão possui pouquíssimo espaço territorial, por isso os cidadãos passaram a considerar normal cremar todos os mortos e todas as religiões passaram a recomendá-la. Na cidade de São Paulo, a sexta cidade maior do mundo, com 11.821.873 habitantes, no crematório do Cemitério Municipal de Vila Alpina são cremados 300 cadáveres, em média, por mês, em sua maioria de indigentes; e as cinzas são jogadas na grama do cemitério. Era prática dos israelitas sepultar seus mortos. Sara morreu quando Abraão peregrinava entre os filhos de Hete. Os donos da terra ofereceram suas sepulturas, mas Abraão preferiu comprar um campo por quatrocentos síclos de prata para sepultar

Fontes: 1- Enterro ou Cremação - Palavra Prudente; 2- Cremação - Pesquisa Google; 3- Wikipédia - Enciclopédia livre; 4 - Nilson Dimarzio – O Jornal Batista.


o jornal batista – domingo, 30/10/16

ponto de vista

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Igreja Multiplicadora Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

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enho lido e participado de diferentes Seminários a respeito do crescimento de Igreja ao longo do meu ministério. Já li muitos livros que abordam este tema. Ao começar a ler os livros “Igreja Multiplicadora”, “Pequeno

Grupo Multiplicador”, “De volta aos princípios”, editados pela Convicção Editora em parceria com a Junta de Missões Nacionais, fiquei impressionado com a forma simples de implantar esta metodologia em nossas Igrejas. A definição de Igreja Multiplicadora é: “A visão de multiplicação intencional baseada em cinco princípios

bíblicos de crescimento para a Igreja local com o objetivo de cumprir a Grande Comissão.” Igreja Multiplicadora trabalha com cinco princípios: Oração, Evangelização Discipuladora, Plantação de Igrejas, Formação de Líderes e Compaixão e Graça. Em Mateus 28.18-20, Jesus convoca Seus discípulos para

PARTICIPE COM SUGESTÕES DA REVISÃO DA DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CBB A Comissão para a Revisão da Declaração Doutrinária da CBB está disponibilizando um formulário especial para que cada membro de uma Igreja Batista da CBB possa participar com sugestões. Veja o formulário no link: http://www.batistas.org/pesquisa Cada sugestão será avaliada por uma subcomissão sistematizadora a quem caberá definir as possibilidades de sua utilização. Esperamos a sua participação. Em Cristo, Pela Comissão Dr. Lourenço Stelio Rega, relator Dr. Ney Silva Ladeia, vice-relator

fazer discípulos. Significa que devemos ir, batizar e ensinar a obedecer cada discípulo de Jesus. Quando temos bons relacionamentos com pessoas amigas fica muito mais fácil fazer discípulos. Chamamos de RD’s, ou seja, Relacionamento Discipulador. Igreja Multiplicadora não é um método ou modelo, mas é algo natural que acontece

em cada membro do Corpo de Cristo, isto é, o desejo de fazer discípulos que façam discípulos. Quando todos estão engajados, a Igreja começa a multiplicar. Precisamos saber que ser Igreja é alcançar pessoas, não é nada mais do que isso. Que possamos ser, até a volta de Cristo, uma Igreja Multiplicadora.



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