OJB Edição 44 - Ano 2014

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 02/11/14

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 44 Domingo, 02.11.2014 R$ 3,20


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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Othon Oswaldo Avila Amaral (Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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entre as diversas maneiras nas quais o Espírito Santo tem se utilizado para ministrar ao meu coração, uma delas tem me tocado bastante: o “não”. Essa palavra tão pequena, composta por apenas três letras, quando ouvida ou dita, pode causar certos desconfortos em muita gente. Lembro-me de quando eu era criança e pedia algo aos meus pais ou quando adolescente e desejava sair com os amigos e ouvia um “não” deles. Nossa, como doía. Essa palavra soava como a maior e mais tenebrosa que pudesse existir. Pior ainda era o que eu ouvia deles como justificativa: “Filha, é para o seu bem. Um dia você vai olhar para trás e vai ver

que estávamos certos. Não queremos o seu mal, apenas o melhor para a sua vida”. Na época, eu não conseguia entender e ver coerência naquela resposta. Não acreditava que aquela atitude seria verdadeiramente o melhor para mim. Parecia ser tão bom o que eu queria. Porém, hoje, em outra fase da vida, realmente olho para trás e agradeço a Deus e aos meus pais por não permitirem que eu fizesse aquilo que aos meus olhos parecia ideal no momento. Hoje, posso enxergar que eu realmente não sabia o que estava pedindo e pedia com as motivações erradas. Certamente, meus pais podem ter cometido injustiças em alguns desses “nãos”. Contudo, acredito que a maioria deles me fez crescer, amadurecer

Palmas no culto • Envio este texto como resposta ao artigo “Palmas ritmadas no culto”, de Rolando de Nassau, publicado em OJB de 05/10/14. Cumprimento o articulista pelo seu notório saber musical, mas desejo expor opinião contrária às suas ideias, acreditando contribuir ao entendimento do tema. Por isso, pergunto: 1. O texto de Salmos 98.8 é um cântico em si, que exorta todos a cantar ao Senhor Deus. Até a natureza deve aplaudi-lo. Não é uma sugestão, é uma ordem. Por que os seres superiores – racionalmente - não podem fazê-lo também? 2. O texto de Salmos 47.1 é uma manifestação eloquente de “admiração” e “honra” ao Deus Todo Poderoso. São aspectos do culto cristão expressos com palmas. Mais uma vez, “Aplaudi com as

e ter o caráter que tenho atualmente. “Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve” (I Jo 5.14). Às vezes Deus também age dessa maneira conosco. Atualmente, os “nãos” da minha mãe até diminuíram, mas os do Senhor continuam constantes aos meus ouvidos. No início dessa “chuva de nãos” eu até murmurei, mas, agora, tenho entendido que são simplesmente respostas às minhas orações, quando peço “Senhor, faça em mim a tua vontade, sonda-me e vê se há em mim algum caminho mal e direcione a minha vida. Cuida, Pai, do meu coração e da minha mente”.

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

mãos” – “Batei palmas” – é imperativo. 3. A Bíblia também não autoriza práticas dos batistas como: “concílios de organização de igrejas”, “profissão de

fé para batismo”, ainda mais daquelas que perguntam temas difíceis ao novo crente; é pura tradição denominacional. 4. Qual é o valor de citar o “rito romano”, que não usa

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

Deus não faz nada pela metade. Ele tem a resposta certa, no tempo certo, e da melhor maneira possível, seja ela um “sim”, um “não” ou um “espere”. Se você necessita de mudança e está colocando isso diante do Senhor, prepare-se para ouvir e dizer alguns ou muitos “nãos”. Não basta sermos “freados” pelo Senhor, precisamos ter postura e decisão firme frente aos nossos desejos carnais e as indecentes propostas que o mundo tem nos apresentado. Nunca se esqueça, andar na contramão do mundo requer decisões e escolhas contrárias às nossas vontades. Dizer e ouvir “nãos” na maioria das vezes dói, porém, se torna necessário para que haja transformação de caráter e convicção de discurso. (PF) bateria ou palmas na missa? Desde quando prática católica é padrão para nós? 5. “Palmas tornam mais coesa o canto das multidões”. Mas isso é ruim para o nosso povo, louvar a Jesus, o Salvador bendito, que merece de nós muito mais? 6. “Sacro ou profano”. Quem decide isso à luz da Bíblia? Alguém sabe a melodia dos salmos e dos cânticos da Igreja do Novo Testamento para dizer se um ritmo é ou não sacro? 7. Qual é o problema de popularizar a música para os cultos? Lutero, Wesley, e Moody não tiveram como auxílio às pregações, músicas de alcance popular? Para a reflexão geral. Obrigado. André Senna, pastor da Segunda Igreja Batista em Areia Branca Belford Roxo - RJ


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Moisés Selva Santiago, jornalista, pastor da Igreja Batista Olaria - Porto Velho - RO

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uando Noé saiu da arca, havia uma esperança de que os seres humanos se tornassem mais, simplesmente, “humanos”. Como não aconteceu, dizem que Deus tirou longas férias longe desse planetinha belo e frágil. A partir daí, tudo se desembestou. Descontrolou-se. Desequilibrou-se. Alguns apostam que um novo dilúvio serviria para uma lavagem planetária definitiva. Enquanto o fim do mundo não chega, uma coisa é certa: o Criador não está de férias. Pela ótica da cruz, observa o ser humano que continua se

Geraldo Terto, pastor, colaborador com OJB.

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esigrejado” é o nome que se dá ao crente que, por algum tempo, foi membro de uma igreja evangélica e por qualquer motivo se afastou e nunca mais voltou a congregar em nenhuma outra. Eles têm entre 15 e 35 anos de idade e são vindos principalmente das Igrejas históricas tradicionais como Batistas, Presbiterianas, Metodistas e outras. O fenômeno cresce dia a dia. Muitas igrejas e obreiros fazem vista grossa ao fenômeno como se ele não existisse ou acham que é uma onda temporária. Não é. Os Estados Unidos se dizem um país cristão, mas há muito deixou de ser. A Europa hoje também é um grande campo missionário. Quando se pergunta a um “desigrejado” qual é a Igreja dele, ele responde que é evangélico, mas não congrega em nenhuma igreja. É muito comum entre os católicos dizerem que são católicos, mas não são praticantes. O reverendo Augustus Nicodemos Lopes já há alguns anos vem alertando para o

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comportando como dono da situação. Corrompe e se deixa corromper; jura e mente; promete e falha; ama e mata; protege e destrói; derruba árvores e coloca veneno no chão; dá fim a outras espécies viventes; polui o ar e a água; tem sede de ouro e poder; fabrica lixo; inverte valores éticos e esquece conceitos essenciais para a própria existência. Na lista desses conceitos esquecidos, a verdade encabeça. Sem verdade, é impossível haver fraternidade, solidariedade, justiça, desenvolvimento, fé, esperança, paz. Por isso, apareceu a palavra “tequel”, escrita na parede de um palácio. “Tequel” significa “pesado fostes na balança e achado em falta”. Diante desse aviso, o rei Belsazar se espantou. Estava no auge do

seu poder, porém, em falta com a verdade. Será que o terrível “tequel” é útil em nossos dias? Imagino as situações de medo se “tequel” aparecesse repentinamente no horário eleitoral, na impressão de documentos falsos, no e-mail mentiroso, na tela do celular do bandido, no monitor de quem arquiteta a morte, na capa das revistas semanais que enaltecem a futilidade, na manchete dos jornais que semeiam injustiças, na internet que elogia o terror, até em todos os post-it e nos recados pregados nas portas de geladeiras. “Tequel” repetida instantaneamente e bilhões de seres humanos achados em falta. Que tolice, dirá alguém. A realidade é que Belsazar, como qualquer político e

poderoso hoje, estava alicerçado na mentira, conchavos, acordos, “toma-lá-dá-cá”, permissividade, alianças, acomodações, jogo de cintura, negociatas, o famoso jeitinho brasileiro, a perda de identidade, a aniquilação da lei, destruição da justiça, fragilização do amor, comprometimento do futuro da família, da natureza e do mundo. A mensagem completa que apareceu naquele palácio dizia: “Mene, tequel, peres”. Traduzindo: “Deus contou o teu Reino; pesado foste na balança e achado em falta; e teu Reino será dividido”. Sem a verdade, toda edificação um dia cai. Cai a pessoa, a casa, o palácio, a sociedade, o planeta. Cai o poderoso e o pobre; o forte e o faminto; o imperador e o vereador; o

general e o soldado; o patrão e o empregado; o eleito e o candidato; o líder religioso e o beato; o manipulador e o manipulado; o juiz e o réu. Cai o carrasco e a vítima. O poeta nordestino cantou que a arca não pode mais flutuar. Quem sabe, por causa do mar de lama em que estamos. Vida de gado, acomodados com a falta da verdade, acostumados a respirar corrupção. Culpando Deus e o diabo. Achando que a vida é assim mesmo. Votando em quem rouba, mas faz. Desistindo do futuro, fugindo da batalha, abandonando nossos filhos e netos à loucura dos poderosos, participando do banquete de Belsazar. Mas, ainda podemos reverter a situação, se não fecharmos os olhos diante de “Tequel”.

problema através de pregação, debates; apresentando as causas e soluções. Pois bem, quem são os nossos “desigrejados”? Quantos conhecemos que eram bons crentes, integrados na igreja e sofreram alguma decepção e deixaram de frequentar, ninguém os procurou e eles nunca mais voltaram? Há aqueles que abandonam somente a igreja, mas outros que abandonam a igreja e a fé. Conheço uma família que ia muito bem em sua igreja, quando ela criou - além dos dízimos - um sistema de carnê para aumentar a arrecadação. O apelo foi tão forte que a família não podendo entrar no sistema resolveu se afastar; como ninguém mais os procurou, eles saíram em definitivo.

Dani Marques, colunista do Genizah, conta que durante toda sua vida fez parte de uma igreja tradicional. Anos atrás, ela e sua família passaram por uma situação constrangedora que se viram encurralados e perderam a fé na instituição. O dilema se agravou tanto, que resolveram sair oficialmente porque já estavam emocionalmente desvinculados. Dani Marques “diz que nunca esteve mais firme na fé do que agora. Congrega com um grupo mais do que especial, são amigos queridos mais chegados que irmãos”. São vários os motivos que levam bons membros de igreja a se afastarem. Uns por terem vivido terríveis experiências de julgamento, outros que depositaram confiança em líderes que só buscavam

sucesso, influência na sociedade e relevância na mídia. Eu não considero “desigrejados” aqueles membros que, por não serem discipulados, desconhecem completamente o valor da igreja, não se identificam com ela, não contribuem em nada, e quando deixam de ir aos cultos não fazem falta. Desde que as igrejas aboliram o programa de visitação aos seus membros, principalmente aos idosos, que a comunhão entre os irmãos desapareceu. Vai-se ao templo no dia de domingo, senta-se em uma cadeira, assiste ao culto e volta para casa como se estivesse ido a um teatro ou cinema. O púlpito foi trocado por plataforma onde o destaque é multimídia, instrumentos musicais etc.

Falta comunhão na igreja. Koinonia, “onde as pessoas se conhecem, compartilham suas alegrias e tristezas e permanecem unidas porque têm objetivo comum” (Enciclopédia Wikipédia). Autores conhecidos já falam em “pós denominacionalismo”, isto é, o ciclo das denominações está chegando ao fim. O que vai restar são igrejas institucionalizadas, que funcionarão como associações evangélicas, administradas por homens de negócios, que não são cheios do Espirito Santo (Atos 6.3); tendo pastores como prestadores de serviço, que poderão ser substituídos quando deixarem de agradar. Isso já é uma realidade aqui no sudeste do Brasil. A igreja além de evangelizar os descrentes vai precisar resgatar os “desigrejados”.


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Cleverson Pereira do Valle, pastor da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira – RJ

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ão podemos nos esquecer dos idosos, pessoas que deram a vida por nós. Devemos ser gratos o resto das nossas vidas por eles. Nossos avós, nossos pais que já passam de 65 anos têm uma história, uma vida de serviço prestado à sociedade. Em muitas nações, os idosos são valorizados, respeitados e admirados pela sua sabedoria. Infelizmente, em nossa Nação, os idosos são descartados, ignorados, desrespeitados por muitos e, alguns, os consideram estorvo. Quantos jovens têm desrespeitado os mais idosos,

Eusvaldo G. dos Santos, membro da Igreja Batista Ebenézer de Americana - SP

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oje temos máquinas para quase todas as coisas e quase todos os serviços. Com a chegada da era industrial tinha-se a esperança de que o tempo fosse tomar o lugar do ser humano e ele teria mais tempo, mas não é o que presenciamos. Em geral, ouvimos as queixas de falta de tempo. Aquelas pessoas que são abastadas, não encontram tempo para ler a Bíblia, um jornal, bons livros. Os menos abastados, também não encontram tempo, pois vivem em uma correria trabalhando bastante para estabelecer uma vida melhor. Poucos são os que podem assinar um jornal de boa qualidade, remindo o tempo para uma leitura da Palavra de Deus, e meditar. Parece-me que estamos vivendo tempos trabalho-

não levantando do lugar para que eles possam sentar, não querendo ouví-los? Muitos dizem que eles já são caducos, ultrapassados. Precisamos amar os idosos, precisamos dar atenção a eles. É necessário criar um ambiente acolhedor em nossas ruas onde moramos, para ouvir aqueles que tanto fizeram por nós e por nossa Nação. A Bíblia diz em Salmos: “Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes, para proclamar que o Senhor é justo. Ele é a minha Rocha; nele não há injustiça” (Sl 92.14-15). Deus valoriza o idoso. Alguns exemplos na Bíblia servem para ilustrar o que acabo de dizer: Abraão foi pai com 100 anos, Moisés foi chamado para liderar o povo aos 40

anos e aos 80 ele dirigiu, na prática, o povo rumo à terra de Canaã. Vamos amar os idosos, respeitá-los, aprender com eles e explorar o vasto cabedal de conhecimento que eles têm. Não podemos, como cristãos, fazer o mesmo que os não cristãos têm feito em relação aos idosos. Pelo terceiro ano consecutivo, tenho participado da homenagem aos idosos em minha cidade. Lá tenho oportunidade de orar por eles e ler um versículo da Palavra de Deus. Procuro enfatizar sempre nas minhas visitas o amor de Deus por cada vida. Valorize o idoso, visite-os em abrigos. Ame o idoso que está dentro da sua casa, e aquele que está distante. Faça algo prático por eles.

sos. Muitos correrão de um lado para outro e a ciência se multiplicará (Daniel 12. 4). Se o homem dividir o seu tempo, alivia o seu trabalho, facilita o estudo da Palavra de Deus e aumenta o seu rendimento e conhecimento. Não podemos é viver sem conhecer o tempo da visitação. Devemos aproveitar as horas do tempo em que fomos salvos (Amós 4.12). Se não conhecermos o nosso tempo, corremos o risco de não entrarmos para as bodas do Cordeiro. Poderemos ficar de fora como aquelas virgens que não se proveram de azeite para suas lâmpadas. Paulo nos chama a atenção, “Desperta tu que dormes e Cristo te esclarecerá” (Ef 5.14). O salvo deve utilizar o seu tempo, cumprindo os seus deveres de cristão. “Passou a sega, findou o verão e o seu fim chegará” (Jr 8. 20). Precisamos estar preparados para responder com mansidão a respeito da espe-

rança que há em nós (I Pedro 3.15). “Feliz é aquele que lê, os que ouvem as palavras escritas na profecia e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo” (Ap 1.3). A Palavra de Deus revela o amor dele e, no tempo certo, aponta o caminho da salvação (João 5.39). Salvação significa felicidade ou bem- aventurança, que significa a nossa comunhão com o Pai Celeste. Felicidade é um estado de quem é ou está feliz. Significa vida eterna. Feliz é o homem que sabe valorizar o seu tempo e as oportunidades que o tempo lhe oferece. Adão teve essa oportunidade, ele não discerniu o tempo que lhe foi oferecido no Éden. Abraão obedeceu a voz de Deus e lhe foi confiado ser o pai da fé, pois ele soube aproveitar o tempo e as oportunidades que Deus ofereceu. Certas oportunidades vem ao nosso encontro apenas uma só vez na vida. Jesus usou todas elas. Algumas

Quando chegou o tempo certo ma das nossas grandes dúvidas tem a ver com a hora certa. Quando devemos fazer? Quando devemos esperar? Eis a revelação de Deus, através de Paulo: “Mas quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio filho, que veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei” (Gl 4.4). A vinda de Jesus ao nosso mundo foi programada por Deus antes até da criação da Terra (Efésios 1.4). Calcular o tempo transcorrido entre o

plano divino e o cumprimento da promessa é simplesmente impossível. A Bíblia, todavia, afirma que o cumprimento da promessa foi no “tempo certo”. “Certo”, de acordo com qual critério? O próprio texto de Gálatas responde – o critério de Deus. Esta resposta da Bíblia foi escrita para nos instruir e para nos confortar. Poucos aspectos do tempo nos irritam tanto quanto o “esperar”. Nossa experiência nos demonstra que, quando “esperamos no Senhor” (Salmo 40.1), Deus não demora em nos socorrer (Salmo 40.17). Nós vivemos na dimensão do tempo: mas quem manda no nosso tempo é o Deus eterno.

foram decisivas, como o seu encontro com a mulher samaritana. Ela agarrou a única oportunidade oferecida. Paulo também aproveitou todas as oportunidades. Falando com um grupo de senhoras as margens do rio, resultou na conversão de Lídia. Se Paulo e Silas não estivessem cantando por volta da meia-noite na prisão, nada saberíamos sobre a conversão do carcereiro. Se José não aproveitasse com humildade a interpretação dos sonhos do faraó, o povo do Egito teria morrido de fome, assim como sua própria família. Temos inúmeros casos de oportunidades únicas para falar da salvação em Cristo. O líder de uma igreja pode perder a oportunidade de a igreja que lidera levar muitas pessoas a Cristo, na esperança de que ela chegue ao tempo de uma mega igreja, para reproduzir. Aquele que despreza os pequenos momentos, não falando do Evangelho,

pode estar deixando passar aquele tempo que talvez a segunda oportunidade não volte (Zacarias 4.6). Temos no Evangelho a história do rico e Lázaro. O rico não soube aproveitar o tempo em que Lázaro esteve em sua porta e foi para o tormento eterno. Como aproveitar o tempo da nossa oportunidade? Procurando a iluminação do Espírito Santo na oração, na leitura da Palavra, no estudo, na comunhão a sós com Deus, remindo o nosso tempo. Sobre ter coragem de perder as coisas materiais em função da riqueza espiritual que as oportunidades nos oferece, Jesus disse: “Precisamos aprender com ele a humildade de coração para ser manso, para descansar a alma”. Paulo disse: “Não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus, eu sei em quem tenho crido e estou certo que ele é poderoso para guardar o meu tesouro até o meu dia final ou aquele dia”.

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4).

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N Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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oda Congr egação Batista, com vistas à sua organização, no momento de ser organizada por outra igreja batista é submetida a um exame doutrinário. A honra que os batistas têm recebido por parte da sociedade, ou das autoridades, é sustentada por esse princípio, muito esquecido, de que uma Igreja Batista só pode vir à existência através de outra Igreja Batista. Tirando os presbiterianos e os metodistas, as demais denominações ditas evangélicas surgem por iniciativas de indivíduos, e passam a ser bem particular dos mesmos. Os batistas são lembrados por serem defensores históricos de cinco princípios: Bíblia como única regra de fé e prática, separação entre Igreja e Estado, batismo só de convertidos, autonomia das igrejas e sacerdócio dos crentes. Esse último é, às vezes, sequer mencionado. É um grande prejuízo ele ser esquecido. Várias vertentes dão origem a esse princípio. Lembremos, em primeiro lugar, o livre arbítrio do ser humano. Mesmo que seja um escolhido de Deus, ele respeita a decisão do ser humano. Em segundo lugar, lembremos de que a salvação é uma decisão pessoal. “Filho de peixe, peixinho é” não funciona com filho de batista. Seus pais lhes transmitem as verdades bíblicas, o plano de salvação, e ele decide aceitar a dura verdade de que nasceu pecador, e que por isso peca, e que deve se arrepender dos seus pecados, e crer que a morte de Cristo, se por ele for aceita, o livrará da condenação eterna, reser-

vada àqueles que rejeitam reconhecer que são pecadores, e Cristo como Salvador. A esse princípio, damos o nome de sacerdócio dos crentes. Por que sacerdócio? Porque é responsabilidade pessoal escolher ser salvo ou condenado. Ninguém mais pode fazê-lo por mim. Embora caiba aos pais transmitirem aos filhos as verdades bíblicas, através do ensino e do testemunho pessoal, cabe a cada um deles a decisão. Esse princípio, pregado e defendido pelos batistas, ao longo da história deu origem ao individualismo liberalista apregoado em nossos dias. Dizem os existencialistas: o homem é livre para escolher ser o que ele quer ser. Como ele nasce pecador, ele só escolhe o mal e o pecado. No princípio batista, a pergunta é: ser livre para quê? Para ser responsável pelas suas escolhas. Já dizia Orígenes, no III século: “Pecado é usar de forma errada a liberdade de escolha”. Grande verdade. O homem é alguém que tem determinação. Ele tem opções e escolhe uma delas. Os animais agem por memória genética. São programados, saem muito pouco daquilo para o qual foram programados. O sacerdócio dos crentes veio não só indicar a responsabilidade pessoal pela espiritualidade, como também para intermediar a comunhão entre Deus e os homens. O montante de ensino e regras sobre o sacerdócio é o maior de todos nos escritos de Moisés. O custo do ministério sacerdotal de Cristo, por nós, foi sua morte. Ao mesmo tempo, Cristo foi oferta e o ofertador. O ponto mais alto do ministério sacerdotal do crente é a oração. Na oração

ele oferece o pedido a Deus, e oferece a si mesmo. O custo do ministério da oração do crente é a morte do seu eu. As ordens de Cristo no tocante à oração eram de que ela deveria ser, em primeiro lugar, vista por Deus. Nenhuma falta faz a oração ser vista ou não pelos homens. Mas, ser vista exclusivamente por Deus, é fundamental. Na oração, ao fechar a porta para os homens, eu as abro exclusivamente para Deus. É por isso que é fácil eu fechar a porta para os homens, mas difícil é eu fechá-la para mim mesmo. Facilmente saio da presença de Deus cheio de orgulho por ter estado em oração. Aí o diabo conseguiu transformar a bênção em desgraça. A oração é tão exclusiva de Deus que na oração do Pai Nosso não há nenhum pedido material. Deus e o seu Reino são os únicos desejos e pedidos daquele que ora. Nela, o Pai é tudo; o próximo é semelhança de Deus, e aquele que ora, é nada. Quanto menos sou, mais portador da paz que vem de Deus eu sou, e os homens me chamarão filho de Deus. Eis aí a bem- aventurança do pacificador. O colocar o princípio bíblico do sacerdócio dos crentes como princípio batista, não nos tem levado a ver a importância do ministério da oração. Dependemos muito de campanhas de oração, de sermos lembrados, transformando esse sacerdócio em obrigação e não em um privilégio. Tudo nesta vida é feito, ou para nós mesmos ou para os outros. Só a oração, no meu secreto, é que pertence exclusivamente a Deus. Que grande prejuízo para nós, batistas, esquecermo-nos desse glorioso privilégio.

o dia 25 de janeiro de 2012 houve, no centro do Rio de Janeiro, o desabamento de um prédio de 20 andares, que derrubou outros dois edifícios menores e causou 17 mortes. Já tinham acontecido outros acidentes como queda de revestimento da fachada sobre pedestres, queda de marquises, incêndios devido a vazamento de gás, etc. Por causa desses acidentes, a Prefeitura do Rio baixou o decreto 37.423 de 2013, obrigando todos os edifícios da cidade a fazerem uma autovistoria de cinco em cinco anos por meio de engenheiros e empresas registrados, sob pena de multa, verificando a estrutura dos prédios, tubulações de água e gás, instalações elétricas, conformidade com as plantas registradas na prefeitura, acessos conforme a lei, etc. Ao ver em todos os prédios do meu bairro placas indicando a realização da autovistoria, veio-me a ideia de sugerir, já que não posso decretar, que todas as igrejas façam, anualmente, uma rigorosa autovistoria em seu próprio benefício. Essa eclesioautovistoria deve incluir: Documentação legal: a) Os estatutos estão atualizados? Estão registrados em cartório? Temos igrejas no Rio de Janeiro de cujos estatutos consta que estão sediadas no Estado da Guanabara. Outros estão em discrepância com o Código Civil Brasileiro. A igreja não é obrigada a reproduzir em seus estatutos os artigos do Código Civil, mas é aconselhável que façam a adaptação a fim de evitar problemas futuros. No caso de uma demanda judicial, o que prevalece na justiça é o Código Civil, não o estatuto da Igreja. Há igrejas que têm mais membros da diretoria estatutária do que o que consta dos estatutos. Urge atualizar os estatutos e regimentos internos, especialmente sob dois aspectos: assuntos que só podem ser tratados em Assembleia Geral com o quorum previsto no Código Civil como eleição da diretoria, especialmente do presidente e procedimentos para exclusão de membros, além de outros assuntos. Várias igrejas já tiveram que reconsiderar exclu-

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sões por exigência judiciária porque os membros excluídos entraram na justiça, uma vez que foram eliminados sem a observância dos direitos do cidadão previstos no Código Civil. b) Escrituras. Os documentos de posse de propriedades estão dentro da lei? Estão devidamente registrados no RGI? Há igrejas que não são proprietárias legítimas dos seus imóveis porque nunca os registraram no RGI. Esse descaso pode custar muito caro à igreja, especialmente no caso de demandas judiciárias. Preste atenção. c) Declaração anual de Imposto de Renda. As igrejas são isentas do tributo, mas como pessoas jurídicas não estão isentas da declaração anual devido ao pagamento que efetuam a profissionais que não são isentos (advogados, contadores, engenheiros, etc). A DIR está em dia? A igreja deve dar exemplo e a autovistoria deve verificar atentamente este item. d) Obrigações trabalhistas. Os funcionários remunerados estão registrados? Cumprem as leis referentes às horas extras? Há um quadro visível com os nomes e horários de trabalho dos funcionários? e) Os tributos referentes ao salário pastoral estão em ordem? Mesmo que o salário pastoral não alcance o teto do IR, o que é uma pena, a declaração anual deve ser feita. Caso a igreja pague o aluguel e despesas condominiais para residência pastoral, esses valores devem ser acrescentados ao salário pastoral para efeito dos recolhimentos legais. Caso o pastor resida em imóvel de propriedade da igreja, deve ser atribuído um valor razoável, que será acrescido ao salário para efeito de recolhimentos. Uma igreja do Rio que não observou esse item foi multada em mais de 60.000 reais e pode receber ainda outras multas porque só foi investigado o período até o ano 2000 e a investigação prossegue. Outra igreja não recolheu o INSS e o FGTS dos operários da construção e teve de pagar todos os atrasados mais uma pesada multa. Faça autovistoria anualmente em sua igreja e evite que ela venha a ter prejuízos. (Continua no próximo número)


6 vida em família

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Caminhos da Mulher de Deus

Gilson e Elizabete Bifano

ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

“Dou graças a Deus ao lembrar-me constantemente de você noite e dia em minhas orações. Lembro-me das suas lágrimas. Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice” (II Tm 1.3-5).

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“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23).

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osto muito de colecionar ilustrações, charges e mensagens que chegam através da internet. Exercendo um ministério voltado para famílias, preciso delas para enriquecer as palestras e seminários. Gosto de uma especialmente. É o desenho de uma mulher sentada em um banco de praça. Ao seu lado, havia uma tabuinha com os dizeres: “Esperando o marido perfeito”. Só que um detalhe precisa ser acrescentado: aquela mulher esperou tanto pelo marido perfeito, que virou uma caveira. Por que muitos homens e mulheres estão frustrados no casamento? Porque estão esperando uma esposa perfeita ou um marido perfeito. Em um estudo realizado, Christiane E. Blank, no livro “Construir o matrimônio na pós-modernidade”, afirma que algumas dificuldades surgem no casamento devido as idealizações iniciais ante o parceiro, de expectativas irreais sobre um relacionamento interpessoal e da ilusão de que um relacionamento entre

Não sentimos a dor do outro e a levamos a Deus em oração. Nossos olhos se secaram por causa das nossas próprias lutas, porque nos acostumamos com a violência, porque notícias e filmes que mostram as mazelas do mundo confundem nossas mentes e já não distinguimos o que é ficção e o que é realidade. Nós não choramos mais. Nossos corações estão endurecidos porque somos já a terceira ou quarta gerações de crentes na família e talvez a fé não fingida de nossos antepassados já se esfriou em nós. O mundo é tão fácil, a vida é tão boa, as bênçãos são tão grandes. E nós não choramos mais. Pessoas de nossos relacionamentos e familiares enfrentam problemas de saúde, dificuldades com filhos dependentes químicos, depressão, falta de perspectiva e esperança, solidão e desamparo e ficamos indiferentes como

rapaz foi assassinado ao lado da sua casa, com sua própria família como testemunha. Apenas 24 anos. Como amenizar a dor dessa mãe? Outra mãe chora a morte do seu filho, de 40 anos, morto quando abria as portas da sua empresa em um dia pela manhã. E nós não choramos mais. Cristãos são mortos nos países árabes, pessoas morrem vítimas de bactérias e vírus novos e outros antigos que ressurgem, mulheres são vítimas de estupros usados como estratégias de conflitos, crianças lutam e morrem nas guerras ensandecidas dos adultos. duas pessoas “cai do céu” E nós não choramos mais. e não precisa da participação ativa dos parceiros para construí-lo. Não há marido perfeito e nem esposa perfeita, porque todos nós somos pecadores. E, quando dois pecadores convivem no mesmo espaço, não há nenhuma possibilidade de haver um relacionamento perfeito. ReD’Israel, membro da Quarta Igreja lacionamentos precisam ser Batista do Rio de Janeiro, colaborador construídos no dia a dia da de OJB convivência. Em vez de ficar cultivando expectativas irreA mão do Senhor é sobre todos que o ais, tipo dos contos de fadas, buscam devemos praticar a tolerânO Senhor é bom e conhece aqueles que cia, a paciência e aceitar o nele confiam outro como ele é, e “arregaOrai sem cessar, buscai ao Senhor ençar as mangas”. quanto se pode achar, invocai-o enquanto É se esforçar para construir, está perto através de atitudes e palavras, Orar é conversar com Deus um casamento feliz e agraOrai e vigiai, no teu deserto dável. Se fizermos isso com Jesus orou e Lázaro foi ressuscitado; diligência, Deus estará nos Josué orou e o sol parou; abençoando e fazendo aquilo Paulo e Silas oraram; as celas abriram nós não podemos fazer: muDaniel orava três vezes ao dia dar o coração do outro para Orar é preciso tornar a convivência melhor. Peça para entrar no teu paraíso, Oração do dia: Não deixe de orar, de falar com Deus, “Amado Deus, ajuda-me quem não ora, não é resistente às tentaa conviver em família aceições, que aparecem sempre de repente, tando cada pessoa com suas que vêm por trás, pelas costas, que vêm limitações e dificuldades”. pela frente Motivo de oração: Orar é preciso, Ore para que Deus trabalhe A oração é fonte de vida no coração de cada membro o que não ora não fica forte, não se defenda sua família, a começar de dos laços da morte espiritual; por você.

se aquilo não tivesse nada a ver conosco. E nós não choramos mais. Ao redor das nossas casas e templos das nossas igrejas, em nossas cidades, pessoas em desespero e solidão se suicidam, jovens vagam pela noite em busca de sentido para a vida, mulheres e homens se entregam à prostituição e lares são destruídos. E nós não choramos mais. Muitas vezes o choro é necessário e é um clamor da alma por uma determinada situação. Na cultura judaica era comum o povo expressar suas emoções através do choro, lamentos, orações e jejum. Jesus nos dá exemplo de compaixão: “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela” (Lc 19.41). É hora de chorar e clamar até aquele dia na eternidade quando: “Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Ap 21.4).

fica vulnerável, enfraquecido e sempre fica correndo perigo A oração do justo sei que muito pode; Fique orando pelos necessitados e peça perdão pelos teus deslizes; Ore pedindo muita proteção, por nosso País, por nossa Nação; Ore pelos crentes da tua igreja, também pelo povo de Deus; Ore separado ou conjuntamente; não ore somente por ti, meu irmão, te preocupe com teu semelhante; de graça recebes; divida com os outros todas as bençãos que vens recebendo por tua oração A oração é o nosso elo com Deus, nosso Religare através de Cristo, nosso advogado que está conosco em qualquer hora e situação Fique orando e noite e de dia; faça da oração a tua mania de se comunicar com Deus; Joelhos no chão, total atenção, olhando pra Deus, numa oração que venha alcançar o seu santo trono; Enalteça sempre seu nome e diga pro mundo que fora dele não há salvação Creia em Deus e ponha muita fé na tua oração!


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missões nacionais

Cidade Batista Cristolândia é inaugurada no Rio de Janeiro Redação de Missões Nacionais

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oi realizada a celebração de inauguração da Cidade Batista Cristolândia, no Rio de Janeiro. Cedido à Missões Nacionais (JMN) em comodato pela Convenção Batista Carioca (CBC), o local, que abrigava a antiga Cidade Batista da Criança, agora será utilizado no processo de tratamento das pessoas envolvidas com drogas. Serão equipadas seis casas com capacidade para 240 pesso-

as, além de um refeitório e um centro de atendimento de saúde, social e jurídico. “Vamos fazer deste lugar um centro de referência para o Brasil”, declarou Anair Bragança, gerente executiva de Ação Social da JMN. Representantes da CBC falaram sobre a importância desta parceria e da certeza de que o Senhor direcionará este Projeto. “Hoje nós estamos aqui no resgate de um sonho que ficou no passado. Sabemos que aqui será o ponto de resgate de vidas para honra e glória do Pai”, afirmou o pas-

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tor Nilton Antônio de Souza, diretor geral da CBC. Formando um grande coral, alunos de outras unidades da Cristolândia do Rio de Janeiro entoaram louvores ao Senhor Jesus. Foi uma linda celebração a quem é dada toda a nossa gratidão pelas conquistas deste Projeto. “Esta obra não avança se não estivermos de joelhos. Queremos agradecer aos batistas que têm nos ajudado com a Cristolândia de uma forma especial”, agradeceu o pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN. Representantes da JMN e CBC durante o momento de inauguração

Missionários de trabalhos com indígenas se reúnem para alinhamento e capacitação Redação de Missões Nacionais

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esde o último dia 13 de outubro, missionários que atuam entre indígenas de diversos estados brasileiros estão na sede de Missões Nacionais para um encontro de alinhamento e capacitação. Segundo o pastor Valdir Soares, coordenador nacional para evangelização dos povos indígenas, o objetivo principal é combinar a visão de Igreja Multiplicadora com o contexto do trabalho indígena. Atualmente, Missões Nacionais conta com 34 missionários atuando em 14 projetos missionários com indígenas, em todas as regiões do país. Ainda de acordo com o pastor Valdir, é importante destacar que participaram da reunião os três missionários indígenas que têm desenvolvido o trabalho de plantação de igreja e capacitação de líderes, assimilando os mesmos ensinamentos e colocando também em prática. Diversas palestras e grupos de estudo fortaleceram a proposta de promover análises relevantes para o melhor desenvolvimento do trabalho de todos. O pastor Guenther Krieger, missionário que atua há mais de 50 anos entre os indígenas da tribo Xerente, em Tocantins, foi responsável pelas palestras sobre cultura e contextualização missionária, tradução e uso das Escrituras.

Durante uma das palestras do pastor Guenther

Também representando Missões Nacionais, o pastor Samuel Moutta, gerente executivo de Missões, falou sobre a visão geral de Igreja Multiplicadora. O pastor Fabrício Freitas, gerente executivo de Evangelismo, palestrou sobre oração. O pastor Jeremias Nunes, gerente executivo de Comunicação e Mobilização, falou sobre mobilização missionária. Muitas outras palestras e testemunhos missionários enriqueceram a programação, possibilitando troca de informações e aprendizado. “Para nós, missionários, essa capacitação veio como ajuda para que possamos avançar. Ao nos reunirmos, cada um apresentando o seu próprio contexto, conseguimos entrar em um consenso para trabalhar de forma conjunta e contextualizada”, avalia a missionária Luciana da Conceição, que junto com seu esposo, pastor Ray Miller, trabalha com os indí-

genas da tribo Kaingang, no Rio Grande do Sul. Diante de todos os assuntos abordados nas palestras, a oportunidade de poderem debater durante os grupos de estudo ofereceu aos missionários a possibilidade de avaliar se é possível, ou não, a aplicação da contextualização de Igreja Multiplicadora no trabalho entre os indígenas. “No meu grupo, todos nós concordamos que, como princípio, é aplicável em qualquer contexto. Nossa função ali era justamente ver, dentro dos contextos, como poderíamos encontrar pessoas-chave ou alvos prioritários para que isso pudesse ter maior efetividade no conceito de Igreja Multiplicadora. Então, nós que trabalhamos com indígenas aldeados e não aldeados chegamos a conclusões que mostram que é possível viabilizar a implantação de relacionamento

Momento de oração no culto realizado na sede de Missões Nacionais

discipulador entre os indígenas, estabelecendo uma visão missionária. Com essa reunião, pudemos contribuir para um bem comum e na mesma direção”, avalia o pastor Marcelo Okasawara, que atua, com sua família, entre os indígenas da tribo Macuxi, em Roraima. Também como parte da programação, os missionários participaram da gravação do programa Seja Luz, na TV. Também houve um culto especial, com foco na oração

e testemunhos sobre o trabalho indígena, realizado na sede de Missões Nacionais, e outro culto na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no penúltimo dia do encontro, que durou uma semana. “Tivemos uma construção desse princípio de Igreja Multiplicadora. O nosso alvo, para o futuro, é escrever um livro baseado nos cinco princípios de Igreja Multiplicadora no contexto transcultural”, finaliza o pastor Valdir.

Missionários durante a gravação do programa Seja Luz


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Cuidando da Obra de forma a satisfazer ao Senhor

Lourdes Brazil, membro da Primeira Igreja Batista de Niterói – RJ, coordenadora do Centro Gênesis “Deus criou a terra e a edificou, não para ser um caos, mas para ser habitada” (Is 45.18).

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notícias do brasil batista

emos o prazer de apresentar a publicação “Aprendendo a cuidar do nosso planeta na igreja”. Contém estudos sobre os principais problemas socioambientais, direcionados às crianças e aos juniores, que podem ser desenvolvidos na Escola Bíblica Dominical, Escolas Bíblicas de Férias e em outras programações. A obra foi produzida no Centro de Educação Ambiental Gênesis, instituição localizada no município de São Gonçalo RJ, cuja missão é educar para a sustentabilidade.

Em 2011, o tema dos Batistas Brasileiros foi “Vida Plena e Meio Ambiente”. Por ocasião da Assembleia, realizada na cidade de Niterói – RJ, refletimos sobre a necessidade de nos engajarmos de forma mais efetiva na resolução dos problemas socioambientais que assolam o país e provocam danos físicos e psicossociais à população, principalmente a mais empobrecida. Elaboramos até uma carta, “A Carta de Niterói”, da qual destacamos dois parágrafos: “Os cristãos de toda a terra busquem compreender que o Evangelho todo é para todo o ser humano e para o ser humano todo, incluindo a sustentabilidade da vida humana e da natureza”. “Que a educação ambiental e para a vida seja incluída na formação do sujeito histórico desde a sua infância em nossa Nação”.

O esforço proporcionou resultados significativos em termos de mobilização das igrejas, pois no ano seguinte, muitas delas participaram da RIO + 20. Também passaram a realizar atividades incluindo as questões socioambientais. No entanto, ainda há muitos cristãos que não estão “Cuidando da Obra de forma a satisfazer ao Senhor”. É preciso cuidar da água, pois ela está se tornando cada vez mais escassa, tendo em vista a poluição dos mananciais. Cerca de dois bilhões são afetadas pela escassez. É preciso utilizar a energia de forma sustentável. Cerca de 15% da energia produzida no Brasil é desperdiçada. Com isso, novas hidrelétricas precisam ser construídas, o que provoca sérios impactos ambientais, ecológicos, sociais, culturais e outros mais. É preciso cuidar da biodiversidade. Dados de institu-

tos de pesquisas mostram o nível alarmante de destruição de espécies animais e vegetais em virtude da destruição dos seus habitats. É preciso diminuir a poluição. É preciso pensar nas alterações climáticas. É preciso pensar em tantas coisas. Pensar não apenas em datas especiais, mas incluir o enfrentamento dos problemas socioambientais nas ações desenvolvidas pelas igrejas. A publicação do Centro Gênesis é uma ferramenta valiosa nesse sentido, através do exercício da “Mordomia da Terra”, cujos princípios são: pedir perdão a Deus por nossa negligência; agradecer a Deus por ter sido colocado em tão alto posto; reconhecer a grandiosidade das obras divinas e cuidar da Obra de forma a satisfazer o Senhor. Escolhemos começar o trabalho com as crianças,

pois elas estão mais abertas e atentas e desejam mudar de comportamento e adotar novos valores e atitudes. Durante a realização de atividade com crianças da cidade de Resende - RJ, ao serem perguntados sobre a razão do nosso trabalho de Educação Ambiental com elas e não com os adultos, um menino de cinco anos respondeu: “Gente grande escuta, mas não aprende. E, criança, quando crescer vai fazer diferente”. Que os princípios da “Mordomia da Terra” sejam praticados por todos e todas. As igrejas interessadas em desenvolver os estudos com suas crianças, realizar palestras ou capacitação podem entrar em contato conosco através do site: www. centrogenesis.net ou pelos telefones: (021) 3715-1034 / (021) 99939-7902.


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Congresso Missionário e Intercâmbio Jovem da IB Israel e PIB em Jardim Brasília – GO

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Marcos José Rodrigues, seminarista e diretor de Evangelismo da Igreja Batista Israel – GO

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Congresso Missionário e Intercâmbio de Jovens ocorrido entre os dias 29 a 31 de agosto deste ano foi uma programação realizada pelas Igrejas Batista Israel em Anápolis - GO e Primeira Igreja Batista em Jardim Brasília - Águas Lindas – GO. Com o tema “Ele me ama”, baseado na passagem bíblica de João, onde diz: “Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor” (Jo 15.9), o evento alegrou o coração de muitos irmãos. Crianças, adolescentes e jovens desfrutaram de belos momentos de comunhão e puderam dar boas gargalhadas nas brincadeiras, gincana, jogos e competições. O Congresso

também serviu para profundas reflexões sobre a prática do amor e da comunhão. E, sobretudo, para exercício da evangelização e do engrandecimento do nome de Deus. O Congresso nasceu no coração dos irmãos através da graça de Deus e da ministrarão do seu Espírito, que os compeliu a fazer a obra de evangelização e a prática da comunhão. A

parceria também objetivou comemorar o “Mês da Juventude Batista Brasileira”. A programação contou com a colaboração e o apoio de várias coirmãs e instituições da cidade, dentre outras: a Igreja Assembleia de Deus em Jardim Alexandrina e Ministério Madureira; Primeira Igreja Batista em Anápolis; Igreja Batista Nova Canaã; Congregação Batista Betel no Vívian Par-

que; secretaria Municipal de Educação de Anápolis e UniEvangélica. Deus, com sua infinita generosidade, abençoou ricamente toda a programação. Alguns resultados esperados: adoração e louvor a Deus; crescimento e despertamento espiritual; santificação; comunhão e união entre os irmãos e igrejas; salvação de almas; conhecimento e mais experiências com Deus;

prática dos dons espirituais e desenvolvimento do fruto do Espírito Santo. Aproveitamos para agradecer primeiramente ao Senhor, que nos salvou e nos fez participantes de sua graça e Obra. À Igreja Batista Israel na pessoa do pastor Saulo Batista do Nascimento e à Primeira Igreja Batista em Jardim Brasília na pessoa do pastor Jaime França Queiroz. Deus seja Louvado.

I Congresso Conexão Jovem da IB em Campo Grande - PE

Adriana Dutra, núcleo de Comunicação Audiovisual da Igreja Batista em Campo Grande - PE

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o último dia 20 de setembro, às 14h, no Teatro Tabocas do Centro de Convenções de Pernambuco, o Ministério Conexão Jovem, da Igreja Batista em Campo Grande - PE, mais conhecida como IBCG, realizou seu primeiro congresso de jovens com o tema “Conectados pela cruz e relacionados com Deus”, que reuniu cerca de 400 pessoas de diversas denominações. Com a participação dos jovens da IBCG louvando e dançando a música “Diante da Cruz”, da cantora Aline Barros, os que estavam pre-

sentes foram impactados logo no momento inicial do Congresso e puderam sentir o que seria o evento ao longo de sua programação. O grupo de teatro “ResgArte”, do Ministério Conexão Jovem IBCG, fez a abertura de cada palestra com esquetes inerentes à mensagem que era abordada e, nos louvores, o grupo de dança “Meninas dos Olhos de Deus”, coreografou as músicas em forma de adoração. O evento contou com a presença dos palestrantes: Jonatas Gomes, presidente da JUBAPE, com a palestra intitulada “Conectando à vocação pela cruz”, estimulando os congressistas ao “ide” do Senhor Jesus; pastor Carlos Alberto e doutor Jael Henrique, abordando um tema muito requerido no

meio evangélico, “Conectando o namoro com Deus”, que de uma forma bastante descontraída levou os jovens presentes a pensarem sobre a santidade em seus relacionamentos afetivos; e Amara Barros, ex solista de algumas bandas musicais e conhecida anterior como a “Princesinha do Forró” que, através de canções e testemunho, pôde compartilhar toda a mudança que Deus realizou em sua vida, gerando um grande mover do Espírito em meio aos presentes. Ao longo do evento, houve a participação das bandas IDE03 (PIB de Vila Rica – Jaboatão), do grupo de louvor jovem e do Ministério de Celebração IBCG (Igreja Batista em Campo Grande), louvando a Deus de forma empolgante e descontraída, evidenciando que são a geração eleita, preparados para servir a Deus enquanto ainda jovens. Muitos ali presentes nunca estiveram em um congresso evangélico, mas se sentiram impactados, como Alexandre Costa, estudante de 18 anos, que afirmou: “Não sou evangélico, sou católico, mas, independente de doutrina,

Fotos: Pastor Francisco Dias

me senti bem, pois senti que o evento não foi feito só para pessoas evangélicas mas, sim, para jovens de várias faixas etárias que têm sede de Deus, assim como eu”, declarou o jovem. “Todos os integrantes do Ministério Conexão Jovem IBCG puderam estar presentes no evento, haja vista as campanhas internas que foram promovidas para levantar recursos em favor dos mais carentes”, disse Tardelli Fernandes, seminarista do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB) e uma das organizadoras do evento. O Congresso teve apoio de todos os Ministérios da IBCG, que se envolveram para presentear os jovens da igreja com 100 camisas personalizadas do evento, além da ajuda através de recursos financeiros e trabalhos prestados antes, durante e no pós congresso. Cada inscrito no evento recebeu kit congres-

sista, com diversos materiais cedidos pelo pastor Neilton Ramos, da Convenção Batista de Pernambuco (CBPE) e desfrutou de um coffee break oferecido pela organização do evento. O encerramento do “Conexão 2014” foi ministrado pelo pastor Alexandre Duarte, líder do Ministério Conexão Jovem IBCG e o pastor Francisco Dias, presidente da IBCG e vice-presidente da Convenção Batista em Pernambuco, que em seu apelo à conversão e o retorno ao primeiro amor, moveu mais de 30 jovens a se prostrarem diante do altar e aceitarem a Jesus como Senhor e Salvador. Os jovens ali presentes, organizadores e participantes já se mostraram comprometidos para o próximo grande encontro, o “Conexão 2015”. “Jovens, eu vos escolhi porque sois fortes e guardai a fé” ( I Jo 2.14).


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Pastor Jonas Bispo recebe título de Cidadão Honorário de Alagoas Raimundo Gomes, jornalista

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pastor Jonas Bispo Pereira, um baiano de Jequié, que chegou a Maceió há 52 anos para imprimir sua marca de servo de Deus no trabalho que nessas cinco décadas realiza como mensageiro das Boas Novas do Evangelho do Senhor Jesus, é o mais novo cidadão de Alagoas. O título, de autoria do deputado Gilvan Barros, foi entregue no dia 25 de agosto, em sessão solene na Assembleia Legislativa Estadual. Gerente Executivo da Convenção Batista Alagoana, pastor Jonas é um dos líderes da denominação Batista com passagem no pastoreio de diversas igrejas no estado. Entre elas a IB do Pinheiro, IB de Palmeira dos Índios e outras 20 Igrejas que pastoreou ou ajudou. Pastoreou também as IB da Concórdia e IB de Afogados, em Recife - PE. Atualmente, exerce o pastorado auxiliar da IB da Comunhão (IBC), em Jatiúca - AL.

Pastor Jonas com o reitor João Sampaio, o vice-reitor Douglas Apratto e o deputado Gilvan Barros

Formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), em Recife, e bacharel em Direito pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), o homenageado já havia recebido a comenda Escritor Graciliano Ramos e o título de Cidadão Honorário de Maceió - AL.

“Sou grato a Deus, as autoridades e ao povo alagoano por tudo que tem acontecido. Nesses 52 anos me dediquei às Igrejas Batistas, ao querido e saudoso Colégio Batista e à secretaria Estadual de Educação. Minha oração é que o Espírito de Deus continue guiando os meus passos, os

passos da minha família”, disse o pastor Jonas, citando nominalmente o nome de várias pessoas a quem ele expressa sua eterna gratidão por tudo, algumas delas já falecidas. A solenidade, presidida pelo deputado Gilvan Barros e com a presença de vários

outros parlamentares, foi prestigiada pelo reitor e vice-reitor do Cesmac, João Sampaio e Douglas Apratto; o industrial Carlos Antonio; o pastor da Igreja Batista Farol, Roberto Amorim; os pastores Givago Souza e Jorge Sucareli, presidentes da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil em Alagoas (OPBB-AL) e Ordem dos Pastores de Alagoas (OPEAL); os pastores Paulo Marinho e Marivaldo Queiroz, presidente e executivo da Convenção Batista Sergipana, respectivamente. Outros pastores e líderes do campo batista alagoano e membros da IBC também prestigiaram a solenidade, entre eles os irmãos Jalon Almeida e Marcos Augusto de Souza. Em sua justificativa para concessão do título, o autor da homenagem destaca o pastor Jonas Bispo “como um homem de grande caráter, respeito e retidão ética”, razão pelas quais, segundo o parlamentar, “a homenagem faz jus à sua brilhante trajetória na vida religiosa do povo alagoano”.

Uma Palavra para a Infantaria Paulo Francis Jr., vicepresidente da Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau - SP

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or ocasião do Dia do Soldado, comemorado no dia 25 de agosto, a Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau - SP esteve ministrando culto na sede do quartel no Tiro de Guerra 02064 naquela cidade a convite do tenente Jander Eulálio da Silva. Em razão do dia 25 se tratar de uma segunda-feira, dia que não há instrução aos militares da infantaria em Venceslau, o encontro foi adiado para o dia 29 de agosto, sexta-feira. O sermão aos 50 jovens soldados e para toda a equipe que trabalha no local começou na alvorada, pontualmente às 7h. Meia hora depois, a Primeira Igreja Batista também preparou e ofereceu um café da manhã reforçado aos

soldados com salgados, pães, bolos e sucos, já que muitos saem dali diretamente para o trabalho. O louvor esteve na responsabilidade do pastor Jaime Deocleciano dos Reis, da sua esposa Maria Lojan e da irmã Regina. A prédica foi trazida pelo vice-presidente da Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau, Paulo Francis Jr. Antes de iniciar o sermão, Francis retirou do bolso uma pequena colher e ergueu com a mão direita para que todos os soldados pudessem ver. Alertou que aquele detalhe, aquela simples colher, faria com que todas as vezes que manipulassem tal objeto no cotidiano da vida, lembrassem da mensagem das Escrituras Sagradas que pronunciaria naquela manhã. A Palavra de Deus foi baseada em II Timóteo, que diz assim: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa

da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (II Tm 4. 7-8). Após uma breve oração para que houvesse entendimento e aceitação da mensagem, o pregador da manhã pediu a todos que imaginassem acordar no meio de campo de batalha, ouvindo disparos e gritos de feridos. Certamente, cada um procuraria a sua sobrevivência e de toda a família. Paulo Francis esclareceu que “essa não era uma guerra material e, sim, espiritual. E ela acontece todos os dias atualmente”. Para vencer as batalhas diárias, Francis orientou que “todos deveriam ser fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Antes de se levantar, antes de ver o rosto de qualquer homem, todos deveriam, através das orações, olharem o rosto espiritual de Deus”.

Exortou aos soldados a que usassem as suas armaduras. Na área material: a couraça, os calçados, o escudo, a espada e o capacete. No campo espiritual seria “a couraça da Justiça, os calçados para preparação do Evangelho, o escudo da Fé, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e o capacete da Salvação”. Francis alertou que a vida cristã é um combate. Disse a todos: “Então combata o bom combate da fé”. Acrescentou que “a vida de um soldado não é uma vida delicada e preguiçosa”. Disse que “muitos querem uma vida espiritual, mas têm preguiça”. Enfatizou que “nós somos chamados para ser um soldado de Cristo; que no Exército, os comandantes parecem que não tem pena da nossa dor, do nosso sofrimento. Porém, não há momento de recreio em uma guerra. Na vida, o soldado aprende a sofrer”. Francis relembrou as

palavras do apóstolo Paulo: “Sofre, pois comigo como um soldado de Cristo”. E perseverou: “Quem é de seda não é um bom soldado. Imaginem se o tenente Jander tratasse vocês, soldados, como crianças frágeis. Não existem pessoas frágeis no Exército. Costa muito delicada não pode carregar a cruz. É preciso ombros calejados, postura e mãos firmes para carregar a cruz”. Francis destacou a que “nos combates, devemos estar com Jesus”. E indagou: “Quem vencerá? No campo de batalha da vida, Jesus Cristo e seus seguidores”. Para que ninguém esquecesse o que foi pregado, Francis retirou novamente a colher do bolso, ergueu com mão direita novamente e reforçou: “A vida não dá nenhuma colher de chá para ninguém. A vida é luta, é batalha constante, uma atrás da outra. A vitória vem somente por Jesus Cristo”.


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Pastor e procurador da Fazenda, Sérgio Queiroz, é presença confirmada no SIM Manaus Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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astor presidente da Igreja Batista Cidade Viva e procurador da Fazenda em João Pessoa -PB, Sérgio Queiroz, é um dos palestrantes já confirmados para a quarta edição do “SIM, Todos Somos Vocacionados”. O evento desta vez acontecerá em Manaus - AM, nos dias 21 e 22 de novembro. O local escolhido para receber o maior congresso sobre vocação já realizado no Brasil é a Primeira Igreja Batista de Manaus. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, bacharel em Direito, mestre em Teologia pelo Instituto Bíblico Betel do Brasil e em Filosofia na área de Ética e Filosofia Política, Sérgio separou um tempo para falar com a gente um pouco sobre muito do que tem para dizer a todos que estarão no SIM Manaus. O que representa para o senhor discutir sobre vocação? Sérgio Queiroz: Discutir sobre vocação é algo que tenho feito intensamente nos últimos dez anos da minha vida, e entendo que a boa compreensão sobre essa temática ajudará a Igreja de Jesus a alcançar alvos cada vez mais grandiosos. Por outro lado, uma compreensão incompleta ou equivocada dessa temática produzirá igrejas locais inertes, que esperam vir dos seus pastores a transformação do mundo. Fale um pouco sobre sua própria vocação. Sérgio Queiroz: Nunca frequentei igrejas até os meus 22 anos de idade, exceto em celebrações da Páscoa. Aos 16 anos, ingressei no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal da Paraíba, vindo a tornar-me engenheiro aos 21 anos. Logo depois, fui aprovado para auditor-fiscal do Trabalho. Naquele mesmo ano, 1995, eu conheci o Senhor face a face. Na verdade, após a aprovação, eu senti uma grande inclinação para o Direito e resolvi cursar Ciências Jurídicas também na Universidade Federal. Quando eu estava no meio do curso, senti um desejo de aprender Teologia.

Desse modo, fiz uma das maiores loucuras da minha vida, que foi cursar Teologia e Direito ao mesmo tempo, além de ser auditor, marido, pai e extremamente envolvido com a minha igreja local. Percebi, desde o início, que poderia ser útil nas mãos de Deus como jurista e como pastor. Assim, em 2000, eu tomei posse como procurador da Fazenda Nacional e, em 2002, fui nomeado pastor de jovens da PIB de João Pessoa. Desse modo, comecei a exercer o meu chamado de maneira plena. Também fiz mestrado em Teologia no ITEBES e mestrado em Filosofia na UFPB. Estou terminando o meu doutorado na Trinity International University. Como as igrejas podem incentivar seus membros a descobrirem seus dons e talentos, a fim de usá-los a serviço do Reino? Sérgio Queiroz: Testes de dons existem aos montes, alguns melhores do que os outros, mas, na minha opinião, esse não é o problema. O que tenho dito aos pastores é que eles precisam dar oportunidades aos estudantes e profissionais da igreja para que se envolvam com as questões do Reino de Deus não apenas nos cultos, mas também na cidade, nas universidades, escolas, etc. Ministérios que servem a própria igreja geralmente são fortes, mas os que servem aos do “lado de fora” são escassos e pouco prestigiados. Chamado de Deus e vocação caminham lado a lado? Sérgio Queiroz: Sinceramente, não vejo diferença entre os dois. Quando nos convertemos a Jesus, a nossa vida passa a ser totalmente dele, para glória e honra de Deus Pai. Assim, a totalidade do meu ser deve estar à disposição de Jesus, quer eu esteja pregando no domingo à noite, quer eu esteja exercendo com dignidade a minha profissão a serviço dos outros. Cidadãos do Reino de Deus são ativos em todas as esferas da existência humana, trazendo glória a Deus e alegria para a humanidade que ele criou. Quais as vantagens de uma visão integrada do ministério cristão? Sérgio Queiroz: A vantagem de uma visão integrada

de ministério é estar obedecendo aos comandos do Senhor. Abraham Kuyper, ex-primeiro-ministro holandês e fundador da Universidade Livre de Amsterdã, disse o seguinte: “Não há nenhum centímetro quadrado dos domínios da existência humana sobre o qual Jesus não diga ‘É meu’”. Ora, tudo é de Jesus, não apenas as nossas igrejas. Do Senhor é a Terra e tudo o que nela há. Assim, como cidadãos do Reino, precisamos restaurar todas as esferas da existência humana: arte, cultura, política, educação. Se tudo é de Jesus, e ele se interessa por tudo, devemos seguir os passos do nosso Mestre. Ter uma visão integrada do ministério cristão é uma questão de obediência e não de escolha pessoal. a mesma carregar a imagem e semelhança do Senhor. O O que ainda impede as mundo não é um lugar, mas pessoas de entenderem que são valores hostis ao Senhor, elas podem servir a Deus que podem estar presentes não somente na igreja, mas inclusive nas igrejas. Quantambém com sua profissão, do eu santifico o meu trabano seu local de trabalho? lho, entendendo que o que Sérgio Queiroz: Uma visão faço, antes de mais nada, equivocada de que apenas faço para o Senhor. Assim, os clérigos são os ungidos torno-me um mensageiro do Senhor. Na Nova Alian- das Boas Novas em qualquer ça, cumprindo-se a profe- lugar. Essa divisão para mim cia de Joel, o Espírito Santo foi uma das maiores artimavem sendo derramado so- nhas do diabo para paralisar bre todos os filhos e filhas o corpo de Cristo. Aliás, dide Deus, que entregaram vidir o trabalho em sagrado e as suas vidas a Jesus. Se os secular é mais uma invenção profissionais começarem a gnóstica e iluminista do que entender que são tão ungi- bíblica. Somos ensinados dos quanto os pastores, uma pelas Escrituras que, “quer grande revolução aconte- comamos, quer bebamos, cerá no mundo. Com isso, quer façamos qualquer ounão digo que o papel dos tra coisa, que façamos para pastores não é importante, a glória do Senhor” (I Co apenas reafirmo que a unção 10.31). do Espírito Santo não é prerrogativa de algumas “castas Quais as principais razões eclesiásticas”. pelas quais o senhor defende a valorização do ministério Por que o senhor defende de profissionais cristãos que que não há divisão entre entendam a integralidade “trabalho secular” e “traba- do seu papel no mundo e na lho sagrado”? igreja? Sérgio Queiroz: Todo traSérgio Queiroz: Porque balho lícito é fruto da graça é bíblico e porque eu sou e da bondade de Deus. Tra- uma prova viva de que isso balhar é ter a oportunidade deve ser o futuro do ministéde glorificar a Deus com os rio cristão. Veja só, fizemos talentos que ele deu a toda uma pesquisa com 2.500 a humanidade em razão de das 4.500 pessoas da igreja

e descobrimos que dentre os entrevistados, mais de 500 são da área jurídica. Deus me fez concluir que atraio mais gente para ele como procurador do que como pastor. Essa foi uma das maiores surpresas da minha vida e só veio reforçar o meu discurso a favor do ministério cristão integral. Resume pra gente o que é o Projeto Cidade Viva. Sérgio Queiroz: O Projeto Cidade Viva é um projeto de missão integral, que envolve várias ações da Igreja na cidade. Prefiro dar detalhes pessoalmente durante o SIM Manaus. Qual a sua expectativa para o Congresso SIM em Manaus? Sérgio Queiroz: Estou muito feliz em poder falar desse tema para os irmãos, ajudando-os a serem mais efetivos no cumprimento da Missão dada pelo Senhor. Sei que meu discurso é minoritário, ainda, mas quero deixar claro que respeito e amo profundamente os pastores que pensam diferente. As vagas para o SIM Manaus são limitadas. Faça a sua inscrição em www.vocacao4d.com.br.


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o jornal batista – domingo, 02/11/14

notícias do brasil batista

Conheça a história da PIB em Panambi - MS

Anderson Solano, Comunicação Social da Convenção Batista SulMato-Grossense

A

Primeira Igreja Batista em Panambi - MS comemorou no dia 9 de agosto 60 anos de história, de trabalho e dedicação ao Reino de Deus como Igreja de Cristo. Foram anos de muita luta, porém, de grandes bençãos e uma história enriquecida pela unção e direção de Deus em todas as suas ações. Pastor Ronel Dias Pereira, titular da Igreja, fala com entusiasmo do trabalho e relata a história da Igreja. “Não devemos esquecer que a caminhada precisa continuar porque ‘até aqui nos ajudou o Senhor’. Que a dedicação do nosso melhor enquanto Igreja seja a nossa verdadeira forma de agradecer a Deus pelas bênçãos alcançadas. Não há dúvidas de que podemos dizer como disse o salmista: ‘Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres’”. História rica Cumprindo com o “Ide” de Jesus, a Igreja Batista no Barreirão olhou para o Novo Panambi e viu homens, mulheres e crianças que também precisavam conhecer o amor de Deus. Motivados pelo amor às almas deste local começaram um ponto de

pregação e logo uma Congregação no sítio do irmão Erminio Marques, hoje chamado Travessão. Esse lugar era um ponto estratégico, pois o sítio fazia divisa entre os nordestinos, os mato-grossenses e os italianos, dando acesso à Congregação Novo Panambi, dirigida pelo irmão Antônio Lima. O trabalho da IB no Barreirão, dirigida pelo pastor Benedito Francisco Manhães, gerou a IB na Colônia Federal Distrito de Panambi, em Dourados. Organizada com 67 membros no dia 9 de agosto de 1954, a Igreja era dirigida pelo evangelista Alberto Merlo e o missionário Charles Conptom, que também dava assistência à região. A Igreja crescia e tinha visão de expansão do Reino de Deus, iniciou um ponto de pregação em Douradina,

depois uma Congregação. O trabalho estruturou e, no dia 24 de março de 1963, foi organizada a Igreja Batista em Douradina. O pastor Oldemiro Arduim, que desde 1961 dirigia os trabalhos da IB no Novo Panambi, assumiu os trabalhos da IB em Douradina e dava assistência na igreja mãe até 1964, quando aceitou o convite de pastorear a IB em Fátima do Sul. Iniciou-se na casa do irmão Zezé, juntamente com o irmão Manuel Ferreira de Carvalho, a Congregação dos nordestinos e, logo, mais uma Congregação na Vila Cruz, sob a liderança do irmão Manuel Ferreira de Carvalho. Com o êxodo rural e o desenvolvimento da Vila Cruz, foi doado um terreno pelo irmão José Antônio Neto para a construção de um templo na Vila Cruz. Em 1968 foi inaugurado o templo da Congre-

gação Batista em Vila Cruz. Decidiu-se que a IB na Colônia Federal no sítio do irmão Erminio Marques (Travessão) fosse transferido para Vila Cruz (hoje PIB em Panambi). Em 1970 foi convidado o pastor Miguel Pereira para pastorear a Igreja e, a partir de 1971, auxiliado pelo seminarista Nivaldo de Souza. Em 1978 foi convidado o pastor Temístocles Antônio, que permaneceu por seis meses. Em 1979 a Igreja convidou o irmão Manuel Ferreira de Carvalho, residente em Dourados, para dirigir os trabalhos da Igreja Batista em Panambi. Seu trabalho como evangelista durou 17 anos e dava assistência junto com a Igreja aos trabalhos da Congregação em Vila Vargas e outros pontos de pregação na região. Em outubro de 1995 a Igreja convidou o pastor Daniel Pedroso, o qual em 1997 aceitou

o convite para pastorear a IB em Douradina. Em fevereiro de 1997 a Igreja convidou o pastor Jeremias Vicente, que pastoreou até agosto de 2000. Em outubro de 2000 a Igreja decidiu manter o trabalho dos seminaristas Marcos Antônio Fagundes e Márcia Fagundes e, em novembro do mesmo ano, convidou o pastor Moisés Moraes - secretário executivo da ASSIBAS-MS -, para pastorear interinamente essa Igreja, a qual o recomendou ao seminário. Em dezembro de 2003 o seminarista Elias Gonçalves assumiu o trabalho da Igreja até o ano de 2005. De 2006 a 2008 a mesma foi liderada pelo seminarista Eliel Fonseca. E, em 2009, pelo seminarista Heber dos Santos. De 2010 até a presente data pelo pastor Ronel Dias, auxiliado pela educadora Bianca Facco e o filho Raul.

“Modismos Eclesiológicos” é assunto na subseção Campinas e Adj. Cleverson Pereira do Valle, presidente da OPBB-SP Campinas e Adj.

N

o dia 24 de setembro de 2014 pastores batistas de Campinas e Adjacências participaram de uma palestra na Igreja Batista Carlos Lourenço, em Campinas - SP (pastor Mario Cagnoni), após

um delicioso café da manhã. O palestrante foi o pastor Manoel de Jesus The, que falou sobre o existencialismo influenciando as nossas igrejas. Ele ressaltou o perigo de irmos à igreja para recebermos a glória que só pertence a Deus. O pastor The enfatizou a importância de buscar o Evangelho puro, sem misturas, e fechou citando Atos:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2:42). Contamos com a presença neste encontro do representante da JMM, William (Curumim), e

o executivo da Associação Batista de Campinas e Adjacências, pastor Marcílio Gomes Teixeira. Louvamos a Deus pela vida de cada pastor que se fez presente e agradecemos

ao preletor pastor Manoel de Jesus The pela excelente palavra. Desejamos que cada pastor batista de nossa região permaneça firme na Palavra de Deus.


notĂ­cias do brasil batista

o jornal batista – domingo, 02/11/14

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o jornal batista – domingo, 02/11/14

determinada igreja apareceu com uma tatuagem bem ostensiva em seu corpo. Certamente, tal fato vai influenciar ainda mais os jovens daquela igreja a seguir a mesma prática. Uma outra razão importante também e que me leva a rejeitar a tatuagem é o fato de ser um estigma perma-

nente, para sempre. Se, no futuro, o portador da marca dela se desinteressar, o tratamento para retirá-la é bem complicado, caro e doloroso. Ao que sei, a parte do corpo atingida jamais voltará ao normal. Se, por um lado, expus o meu pensamento acerca do controvertido assunto, de

outro lado, respeito inteiramente a posição daqueles que têm ideia contrária, seguindo a esteira da civilidade, delicadeza de trato e da boa e sadia convivência, tendo-se sempre em mente que vivemos em um país em que é livre a manifestação do pensamento; assim está expresso na Lei Maior.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br Habitante das terras do Sul (Nm 13:29)

© Revistas COQUETEL

Preço do campo de Hamor comprado por Jacó (Gn 33:19) Ácido acetilsalicílico

A cidade "toda cheia de mentiras e de roubo" (Na 3:1, 7)

Exigência do rei aos Número súditos (abrev.)

Proteção de Deus na travessia do deserto

Maria (?), mulher liberta por Jesus Filho, em inglês

Ao (?): à vontade

Abacaxi Filha de Lia de Jacó (Gn 34:1) André (?), cantor de "Abraçame"

Ele, em francês Vazio; oco Recebeu Pedro (At 12:13)

Mulher de Esaú (Gn 36:10) A dinastia como a de Asa ou Jeroboão

com Imposto Letra a forma de Renda de uma (sigla) ferradura No oitavo é feita a circuncisão (Lv 12:3)

Celine (?), cantora de "Alone"

Cada artigo do contrato Barro branco Divisão de pastos

Tanque onde Jesus curou um cego

Pediu para ser chamada de Mara, devido à sua dor (Rt 1:20) Polícia Militar (sigla) Cada item escrito por Deus nas pedras (Êx 24:12)

Fator marcante no jasmim

Era ofertado a Deus no altar

Osman Lins, dramaturgo e escritor

Dança predileta dos cangaceiros Rede de televisão dos EUA

Atilho; liame Naquele lugar

Letrasímbolo do itálico (Tipog.)

Mel Brooks, ator dos EUA

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Solução

E

C

L N E Q U I A L E N L L I D A V A R E D Ã O E D I C E R D A E U N I L I O A M E N L M B I F I C

T A A C Ã O A L U O N C A O D C E F T O G I O

BANCO

Mãe de Timóteo (II Tm 1:2-5)

A L A D S A I N L A N I A T E S M O N D O C R

N

os dias presentes, a tatuagem e o piercing estão em plena moda, principalmente entre os jovens. Há uma tendência natural do ser humano à imitação. Se aquele que aparece com algo novo, diferente, é importante ou tenha visibilidade no mundo artístico, então, a influência exercida é bem maior. Os exemplos estão por aí, como se exemplificam: o corte de cabelo de Léo Moura (Flamengo), a roupa, os brincos, os colares de artistas e apresentadoras de programas da TV, e assim por diante. As celebridades aparecem com uma moda, e logo todo o mundo começa a segui-las. Sobre as tatuagens, há jogadores de futebol e atletas de outras práticas esportivas, em sua maioria, que entraram fundo na moda. Alguns marcam tanto os seus braços que até parecem que estão com cicatrizes, deformados. Os piercings, por sua vez, em geral são fixados nas mais inadequadas partes do corpo, como nariz, sobrancelhas, umbigo, órgãos genitais e até na língua. Recentemente, tomava um cafezinho em uma lanchonete no centro de Niterói e a jovem do caixa, com um piercing no nariz, mostrava outro fixado na língua. De arrepiar. Não é de agora que as tatuagens surgiram. A literatura mostra que já se encontravam tatuagens em múmias egípcias, e seu uso já era mencionado por autores clássicos em relação aos gregos, gauleses e antigos alemães e bretões. Os romanos tatuavam criminosos e escravos. Após o surgimento do cristianismo, a tatuagem foi proibida na Europa, mas continuou existindo no Oriente Próximo e outras partes (Enciclopédia BARSA, vol. 14, pág. 479) Sabe-se que as causas da tatuagem são as mais diversificantes. A religião, a imitação, as paixões nobres ou eróticas, a ociosidade e tantas outras levam o indivíduo a inserir em seu corpo uma imagem ou desenho que permanece pela vida toda. Como já dizia o doutor Hélio Gomes, festejado mestre, “Muitas vezes, o indivíduo simples, não tendo o que fazer, encontra na tatuagem

lenitivo para a solidão da alma sofredora. Enquanto se tatua, o tempo passa. É o que se dá com os marinheiros, nas longas viagens; com o detento, no isolamento da prisão” (Medicina Legal, 10ª ed., pág. 69). Se a tatuagem em tempos mais remotos tinha uma conotação peculiar, hoje em dia, no entanto, adquiriu uma outra feição e simpatia por parte de pessoas de bem, e aí está a juventude. É a imitação exercendo forte influência, conforme já frisei anteriormente. Há 27 anos, ao tempo em que era juiz na cidade de Niterói, julguei um famoso tatuador, por haver produzido uma figura no corpo de uma menor. Ele foi processado pelo crime de lesão corporal, com deformidade física permanente. Toda tatuagem provoca uma lesão corporal, tornando-se permanente. Daí, a qualificação dada ao crime com pena maior. O caso foi bem interessante, com amplo noticiário. Por fim, decidi pela absolvição por questões jurídicas, levando-se em conta a natureza da lesão e as circunstâncias que envolveram o fato. O Ministério Público conformou-se com a solução dada ao caso. Não recorreu, portanto, para a instância superior. Há um questionamento sobre se a prática da tatuagem e do piercing tem incompatibilidade com princípios bíblicos. Há aqueles que afirmam positivamente, entendendo que não se deve fazer marcas na carne pelos mortos, nem no corpo estigma qualquer, como está registrado em Levítico 19.28. Fomenta, igualmente, o convencimento esposado do princípio, preconizado em I Coríntios: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos” (I Co 6.19-20). Particularmente, tanto a tatuagem como o piercing não fazem o meu gosto. Ambos representam uma violência ao próprio corpo. É uma questão pessoal, tanto assim que sempre procurei passar para os meus filhos e netos o que penso a respeito, certamente com o propósito direto de influenciá-los a não seguir ao modismo, que considero exótico e extravagante. Recentemente, fiquei chocado com a informação de que a esposa do pastor de

A M M N O E D V A S D B E P R M A T S A

Joel Pereira dos Santos, juiz de Direito aposentado, diácono da Primeira Igreja Batista do Rocha - RJ

ponto de vista

2/il. 3/ada — son. 4/coco — diná — rode. 5/noemi. 6/caulim — eunice. 10/amalequita.

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o jornal batista – domingo, 02/11/14

ponto de vista

Gilberto Garcia, especialista em Direito Religioso, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros

O

Judiciário Brasileiro tem sido instado a decidir questões religiosas às quais têm afetado os cidadãos, como no caso em que o CNJ decidiu que a utilização de símbolos religiosos em prédios públicos são a expressão histórica da cultura católica, não podendo ser entendidos como desrespeito aos demais cidadãos que professam uma fé diversa ou que não professam fé alguma, e, mais, no que está na pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal relativo à constitucionalidade do ensino religioso em escolas públicas, inserido na Concordata entre a Igreja Católica e Governo Brasileiro, o Acordo Brasil-Santa Sé. É na Esfera Trabalhista, no denominado de assédio moral religioso no ambiente de trabalho, que temos tido decisões deveras importantes, tais como a que determinou aos Correios que readmitisse uma funcionária que se recusou a trabalhar aos sábados por sua opção de fé, sendo que a mesma, não só cientificou a empresa das implicações de sua crença em seu horário de

trabalho, como compensava sua jornada de trabalho em outros dias, comprovando sua ligação com os religiosos que guardam o sábado. Já temos várias condenações trabalhistas de empresas que obrigam empregados a participarem de cultos, e, mesmo, da candidata que comprovou judicialmente que foi preterida em uma seleção de emprego por ser uma ex-Testemunha de Jeová, sendo comprovado nos autos que a proprietária da empregadora não admitia que desviados de sua vertente religiosa trabalhassem em seu negócio, como a condenação desta empresa por danos morais, alusivos à discriminação religiosa praticada em um processo seletivo admissional. Citamos, ainda, alguns casos concretos que a Justiça Pátria tem decidido, como, de uma empregada doméstica que comprovou intolerância religiosa, pois havia sido demitida por justa causa por acusação de prática de bruxaria, sendo indenizada por danos morais, ou mesmo, a condenação da empresa que deduzia dízimos dos funcionários na folha de pagamento, e, especialmente, a proibição judicial de pregação religiosa nos trens cariocas motivados por Ação Judicial

promovida pelo Ministério Público Estadual - RJ alegando a desrespeito a liberdade de crença dos passageiros nos trens da Supervia. Em uma outra vertente jurídica, alguns fanáticos evangélicos têm sido acusados pelos Líderes de Tradições de Matriz Afro de desrespeitar as oferendas e locais de cultos da umbanda e do candomblé, entre outros, já existindo no estado do Rio de Janeiro uma Delegacia de Polícia Especializada em Delitos Praticados sob Motivação Religiosa, e os que, comprovadamente, têm infringido as normas de respeito à boa convivência, têm sido enquadrados como praticantes de crimes de intolerância religiosa com condenações judiciais. Outrossim, chamou a atenção um fato ocorrido em Brasília - DF, quando uma Auditora do Ministério do Trabalho tentou impedir que crianças e adolescentes distribuíssem folhetos alusivos à fé evangélica durante a realização da Copa das Confederações, sob a falaciosa alegação de exploração de mão de obra infantil, o que casou espécie, pois o ECA é nítido ao preservar o direito a opção de fé das crianças e adolescentes, em um verdadeiro caso afronta a liberdade

religiosa e abuso de autoridade, e o agente público na Delegacia de Polícia recusou-se a registrar o Boletim de Ocorrência para instauração do Inquérito. Destaque-se que o Ministério Público Estadual - RJ apresentou denúncia em face do casal de manifestantes que durante a “Marcha das Vadias” cometeram o crime de vilipendio a objeto religioso previsto no Código Penal, pois segundo investigações promovidas pela Polícia Civil, durante Jornada Mundial da Juventude, em um dos cultos religiosos liderados pelo Papa Francisco, que ocorreu na Praia de Copacabana - RJ, os mesmos teriam tirado as roupas, quebrado imagens e ainda sentado na cabeça de uma delas, o que caracteriza objetivamente a prática de ato ilícito, além do crime de intolerância religiosa a fé católica. Por isso, é vital a promoção de encontros e debates de conscientização, especialmente contando com as lideranças religiosas de todas as confissões de fé, em uma proposição de respeito recíproco, eis que o exercício da fé é atinente a todos os grupos religiosos, sejam: budistas, candomblecistas, católicos, espíritas, evangélicos, judeus, muçulmanos, orientais, umbandistas etc,

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inclusive, de ateus e agnósticos, pois o povo é religioso, mas o Estado é Laico, tendo que ter o “Equilíbrio da Laicidade Constitucional”. O Ordenamento Jurídico Nacional assegura e protege o Livre Exercício da Espiritualidade do Cidadão Brasileiro, mas necessita nas Questões de Ordem Pública, especialmente através dos poderes constituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário, em todos os seus níveis e esferas, resguardar a Vigência Legal da Separação Igreja-Estado, contido no artigo 19, inciso: I, da Constituição Federal, um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, que requer exista mais que tolerância, haja respeito à fé. Tendo a premissa de que temos um povo religioso, que tem o direito natural e legal de professar sua fé nas mais diferentes vertentes de crença, eis que, nosso país, desde a Constituição Republicana de 1891 - há 120 anos - é um Estado que é Laico, ou seja, sem religião oficial, que assegura a expressão de crença das pessoas, como inserido no artigo 5º, incisos: VI, VII e VIII, do Estatuto da Nação, direito humano fundamental a expressão de religiosidade, reconhecido internacionalmente por todas as nações civilizadas.



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