ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 08/11/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIV Edição 45 Domingo, 08.11.2015 R$ 3,20
Segundo domingo de novembro:
Dia do Diácono Batista Foto do Congresso da ADIBERJ: Selio Morais
Missões Mundiais
Ponto de Vista
Coluna Observatório Batista
A importância da oferta do Dia Especial
“Pastor e diácono” é o tema da Coluna Fé para Hoje
Confira o texto “Fator ‘ômega’ e a liderança”
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
Diaconia, um ministério
Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço” (At 6.3).
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este domingo, quando celebramos ao Senhor pelo ministério diaconal, é sempre bom trazermos a memória aquilo que cremos com relação a este ministério, que tem tanto peso quanto o ministério pastoral. Deus também separa certas pessoas, como vemos descrito em Atos 6, para o exercício da diaconia. Quando a Igreja decide consagrar uma pessoa ao ministério diaconal é porque reconheceu suas qualidades espirituais, morais, intelectuais e teológicas, bem como sua disposição em responder à chamada divina para o desempenho da tarefa de servir. Cabe à Igreja identificar o vo-
cacionado, separá-lo através de indicações e observações - formal e publicamente -, proporcionar as condições para a seu devido preparo, treinamento e consagração. Estas celebrações fazem parte do calendário de atividades denominacionais, como o dia de celebração pela vida e ministério exercido pelos diáconos, que é o Dia do Diácono Batista. Muitos ainda não conhecem ou não estão atentos pelo pouco tempo em que a mesma foi incluída em nosso calendário, diferentemente do ministério diaconal, que vem desde a Igreja Primitiva. É importante ressaltar que este ministério não é algo novo, nem uma invenção teológica, mas assim como o ministério pastoral, também no ministério diaconal algumas pessoas são chamadas e vocacionadas para exercerem esta tarefa nas Igrejas. E elas precisam ser reconhecidas pela Igreja, sepa-
radas e consagradas para exercerem esta ação ministerial. Algumas características que estas pessoas devem ter estão bem definidas acima. Características daqueles primeiros homens que foram escolhidos para exercerem este ministério e apontam aspectos que marcam indelevelmente suas personalidades e, consequentemente, seus relacionamentos. Homens de boa reputação – Relacionamento com a sociedade, homens cheios do Espírito Santo – Relacionamento com Deus, homens de sabedoria – Relacionamento com sua vida pessoal, homens encarregados de um serviço – Relacionamento com o próximo. Assim, hoje também os que desejam entrar neste serviço devem, antes de tudo, observar estas características, devem ser assim reconhecidos, devem cultivar estes aspectos marcantes para este tão
importante serviço na causa do Senhor. Portanto, neste segundo domingo de novembro vamos apresentar a Deus ações de graças por homens e mulheres que a cada dia têm se despertado para este serviço, têm estudado e ensinado a Palavra do Senhor, têm sido fiéis em guardar os princípios e doutrinas bíblicas defendidas pelos Batistas, têm se colocando diante de Deus, da Igreja e da sociedade como homens e mulheres cheios de fé e de sabedoria, que têm sido conselheiros constantes, companheiros fiéis, amigos cheios de compaixão e dedicados na Obra do Senhor. Redemos graças a Deus por estes diáconos e rogamos que o Senhor continue inspirando-os e despertando outros para o serviço da diaconia. Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
Igreja de Deus
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o instituir a Igreja, Jesus deixou claro que a mesma era propriedade dEle. Composta por salvos, mas pertencente ao Senhor. “Edificarei a minha Igreja” (Mt 16.18). Igreja que resistiria a corrosão do tempo, as investidas de satanás para destruí-la, o testemunho dúbio de falsos mestres ao tentar minar sua eficácia, as diferentes estruturas que seriam impostas pelos homens. Igreja que permaneceria indestrutível a aguardar a volta do Senhor. Igreja que teria como cabeça, não homens aventureiros a procurar glórias humanas, mas, sim, Cristo, segundo Efésios 4.15. Os primeiros salvos compreenderam e viveram a verdade ensinada por Jesus. Nenhum apóstolo ou membro da Igreja a considerava propriedade sua. Razão que levava a Igreja a ser acolhedora. Todos eram aceitos com alegria no
rebanho do Senhor, conforme diz Colossenses 3.11. A única exigência requerida para integrar e ingressar na Igreja era a genuína experiência com Jesus, como Salvador e Senhor. O ingresso de Paulo, intermediado por Barnabé, na Igreja de Jerusalém, é comovente. O único questionamento imposto foi a comprovação de ter aceito Jesus como Salvador. Barnabé testemunhou a mudança radical ocorrida na vida de Saulo, seu testemunho em Damasco. A Igreja o acolheu com alegria, de acordo com Atos 9.26-28. Hoje não deveria ser diferente. Mas os tempos mudaram. Os costumes, a cultura, o conceito do que seja Igreja, tudo isso mudou, resultando na entrada de pessoas não convertidas no seio da Igreja. Pessoas que adentram à Igreja, imbuídas por outros interesses e não o de servir a Cristo. Chegam interessadas em casamentos, bens materiais, e depois con-
sumado o objetivo, abandonam a Igreja gerando nefastos resultados para todos. Paulo tornou-se um apaixonado pela Igreja de Jesus. Seu ministério de plantador de Igrejas jamais foi suplantado. Em cada lugar por onde passava deixava uma Igreja funcionando. Não eram Igrejas de Paulo. Ele as denominava “Igrejas de Deus” (I Co 1.2). Eram diferentes, como a problemática Igreja em Corinto, a pequenina Igreja que se reunia na casa de Filemon (v.2), ou até mesmo as Igrejas que geravam sofrimentos ao coração pastoral do apóstolo, como relata Colossenses 1.24. Com alegria, ele cumpria “O resto das aflições de Cristo pela Igreja”. Suas cartas são dirigidas às Igrejas. Repletas de ensinos, exortações, palavras de consolo, sempre tendo como alvo o grupo que compunha a Igreja. O apóstolo João segue a mesma direção do Espírito
Santo. Ao escrever às sete cartas, registradas nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse, o faz nominando cada Igreja destinatária. Cartas diferentes, que analisam a singularidade de cada grupo e a peculiaridade do local onde a Igreja estava inserida; tendo como foco principal o rebanho. A história nos revela que o tempo se encarregou de mudar o foco estabelecido por Jesus. A Igreja recebeu adjetivos que as qualificam segundo interesses de seus líderes. A Igreja passou a ser dirigida por grupos de interesses meramente humanos. Recebeu uma estrutura pesada. Complicada máquina administrativa, onde os salvos não são estimulados a servir segundo os dons recebidos do Espírito Santo, mas para atender a eficácia e glória de um líder. Propósitos e programas não pensados por Jesus. Haja congressos para ensinar a Igreja a funcionar, para gáudio dos
eminentes e eternos líderes que sabem como funciona, mas que jamais estiveram à frente de uma Igreja de Jesus. Cita-se o nome de uma Igreja localizada em uma cidade ou bairro; sobressai o nome do líder do grupo. Jamais o nome de Jesus. Este é ofuscado pelo “brilho” do líder humano. Deveria ser diferente. A glória da Igreja está em exaltar o nome do seu fundador, Jesus Cristo. Algumas Igrejas existem como frutos de divisões carnais, alimentando ódios em seus membros. Incapazes de realçar o verdadeiro Evangelho de Cristo. Como salvos, integrantes do Corpo de Cristo, que é a Igreja, somos desafiados a resgatar a simplicidade da Igreja instituída por Jesus. Cumprir a missão que Ele deixou para a Igreja: “Pregar o Evangelho até os confins da Terra” (At 1.8). Viver o amor e a comunhão que Ele nos ensinou.
Igreja fora da porta Natanel Cruz, pastor da Primeira Igreja Batista Jaboatão dos Guararapes – Recife - PE
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nde está a Igreja, dentro ou fora da porta? Se analisarmos do ponto de vista dos feitos de Jesus no decurso de sua vida e seu ministério, veremos que Ele viveu 80% do seu ministério fora dos portões, ou seja, fora da porta, curando, operando milagres e libertando os oprimidos. Vejamos algumas realidades de Igreja dentro das portas: Ela enfrenta as enormes dificuldades que Jesus en-
frentou em Jerusalém. Jesus foi questionado pelos fariseus sobre sua autoridade. Do lado de dentro, Jesus foi vítima de calúnias, inveja, julgamento e condenação à morte. A Igreja que vive da porta para dentro enfrenta semelhantes dificuldades: Intrigas, facções, ambições, invejas, mágoas, preconceitos, preguiça espiritual, dentre outros. A Igreja, somente da porta para dentro é formada geralmente de cristãos de arquibancadas, os quais ouvem, aprendem, ensinam, mas não praticam. É evidente que existem exceções. Vejamos agora algumas
realidades de uma Igreja fora das portas: Em 1996 estive em Jerusalém e constatei que os maiores e relevantes feitos de Jesus foram realizados fora dos portões, ou das muralhas de Jerusalém. Jesus morreu do lado de fora (no Calvário), para nos salvar. Do lado de fora, no Jardim do Horto, está o túmulo vazio, com os seguintes dizeres bíblicos. “Jesus ressuscitou, não está aqui, eis aqui o lugar onde o puseram”. Como disse L. Boros, teólogo húngaro, “Pela ressurreição tudo se torna imediato para o homem, o amor se desabrocha na pessoa, a ciência se torna visão,
o conhecimento transforma-se em sensação, dissiparam as barreiras terrenas”. Ele penetrou na infinidade da vida, do no tempo e do espaço, da força e da luz. A ação crística é assim, não se prende a paredes, transpõe as muralhas. Do lado de fora estão os desafios. Desviar, aqueles que estão a caminho do inferno, socorrer os mais fracos, estendendo a mão aos que vivem nas favelas, aos que vivem no mundo das drogas, do crime, da imoralidade, da descriminação, do abandono, da superstição, do misticismo, da falsa religião. Do lado de fora está o
mundo, onde as pessoas nos esperam com o remédio para suas feridas espirituais, e com a mensagem salvadora de vida eterna. Urge, portanto, desprender mais tempo com a Igreja fora da porta. Pois esta foi a experiência de Jesus e dos seus apóstolos. Esta deve ser a nossa experiência. Saiamos, pois, das portas da comodidade, da satisfação, pois a nossa missão, como servos e servas de Jesus Cristo é pregar o Evangelho ao pecador, que precisa de salvação. Portanto, abracemos o projeto comunitário, levando a Igreja à comunidade e trazendo a comunidade à igreja.
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Obediência à GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE autoridade OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva - RJ “Toda a alma esteja sujeita às potestades (autoridades) superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
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osto muito desse texto e, além de gostar, sinto a necessidade de falar sobre ele, visto que a desobediência tem sido natural no mundo em que vivemos, mesmo dentro das Igrejas. A ordem bíblica é clara: “Toda a alma esteja sujeita às potestades (autoridades) superiores...” (Rm 13.1). Quem é cristão genuíno, verdadeiro, não vai ter dificuldade com essa ordem. Obedecer é algo natural ao cristão. O texto diz que temos que obedecer a toda autoridade. Não diz para obedecer a algumas autoridades, certo? Antes de pensar em outras autoridades, quero pensar nas autoridades que estão dentro da Igreja. Nela, como em toda instituição existente no nosso planeta, há uma hierarquia que deve ser respeitada, obedecida. O pastor é o principal líder de uma igreja local e minha pergunta é: Você tem obedecido ao seu pastor? Vejo crentes fa-
lando com pastores como se eles fossem pessoas comuns, mas não são. Os pastores são autoridades instituídas por Deus, foram chamados por Deus, são pessoas especiais sim, e devem ser obedecidos. Já ouvi falar de uma Igreja que queria escolher sobre quais temas o pastor poderia pregar e quais ele não poderia pregar. Também já ouvi sobre alguém que foi com uma roupa que não era comum na Igreja, mas a pessoa foi vestida para afrontar o pastor. O nome disso é falta de maturidade espiritual. Ainda falando de Igreja local, todos os líderes devem ser obedecidos, é o que diz o texto. Fico pensando nas pessoas que são completamente obedientes quando estão no trabalho secular, mas, na igreja, a situação é outra. Eu sou professor, trabalho em duas escolas diferentes e só faço o que me é permitido. Não mexo em coisas que não fazem parte do meu trabalho, não me intrometo em coisas que não fazem parte da minha função e, se eu fizer isso, tenho que receber a repreensão sem reclamar e sem fazer biquinho, como muitos crentes fazem quando sofrem uma repreensão por fazerem coisas que não deveriam fazer, por mexerem no que não deveriam mexer, por desrespeitarem autoridades que
foram instituídas por Deus. Fazer biquinho quando sofro uma repreensão por algo de errado que estou fazendo é pura falta de maturidade. Se você é um leitor atento e se já ficou com curiosidade de pegar a Bíblia e ler o capítulo 13 de Romanos, perceberá que o texto está falando de toda autoridade existente. O texto não é específico sobre Igreja, falando até mais especificamente sobre autoridades terrenas. “Toda” autoridade, lembre-se disso. Na Igreja, obedeça aos seus líderes. Fora da Igreja, obedeça a todos que Deus colocou acima de você: Pais, professores, chefes, policiais, juízes... A lista é extensa. Creio que não preciso ficar citando mais ninguém aqui. Só não obedeça se tiver que desobedecer a Deus. Sei que não precisava falar isso, mas vale a pena. Aos desobedientes e que ainda não concordaram com o que foi exposto, deixo o texto: “Por isso quem resiste à potestade (autoridade), resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação” (Rm 13.2). Quando você desobedece a uma autoridade instituída por Deus, está ferindo uma lei dEle. Cuidado ao desobedecer, pois você pode ser castigado, sofrer algum tipo de pena. E para encerrar, mais um conselho bíblico: “Portanto,
Fazer como o Senhor manda “E fez Noé conforme a tudo verso. Houve tempo quano que o Senhor lhe ordenara” do as pessoas eruditas não ousavam crer em um absur(Gn 7.5). do, chamado “circulação do Senhor mandou sangue”. O que distingue os o patriarca Noé chamados “loucos”, dos chaconstruir um na- mados “lógicos”, é uma coisa vio enorme. Ape- muito mal compreendida, cosar de não morar na beira nhecida pelo nome de “fé”. A melhor definição bíblica da praia, Noé anotou todos os detalhes técnicos da en- de fé diz: “Ora, a fé é a cercomenda recebida: “E Noé teza daquilo que esperamos fez tudo como o Senhor lhe e a prova das coisas que não vemos” (Hb 11.1). Por isso, tinha ordenado” (Gn 7.5). Seres humanos olham com pessoas que nunca ousaram desconfiança tudo aquilo que experimentar na própria exislhes pareça não ter lógica tência uma entidade invisível, suficiente. A desconfiança se que a Bíblia chama de Deus, expressa de vários modos: juram de pés juntos que este Com medo, com ódio, com conceito é absurdo. Noé tidesafio, com incredulidade. nha juízo espiritual: No meio O mais estranho de tudo isto, de todos os absurdos da sua porém, é que poucas pessoas época resolveu testar na sua consideram a ciência como vida um absurdo chamado coisa fora da lógica normal: “Senhor”. Pois bem, se Noé Cientista falou, todo mundo não tivesse levado Jeová a diz “amém”. Só que, realida- sério e não tivesse construído de, a história da ciência é a aquele navio absurdo e ilógihistória dos erros humanos. co, eu não estaria aqui, hoje, Houve tempo quando todos escrevendo sobre a minha fé. tinham que acreditar que a “Manda quem pode; obedece Terra era o centro do uni- quem tem juízo”...Ou fé.
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dai a cada um o que deveis: quem temor, temor; a quem A quem tributo, tributo; a honra, honra” (Rm 13.7). E quem imposto, imposto; a que Deus nos abençoe!
Visão de um líder Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de OJB
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uando começamos a exer cer uma liderança que nos foi confiada ficamos fascinados com os símbolos do poder e distanciamo-nos do exemplo prático da liderança do nosso Senhor, líder servo, Jesus Cristo. Um líder servidor não tem uma liderança de forma passiva, onde seus liderados vivem da forma que acham por bem. O líder servo se envolve com seus liderados, ajudando-os a crescer. Jesus impactou os seus discípulos para que eles pudessem impactar outras gerações, na forma prática de servir, gerando resultados
marcantes e duradouros. Isso implica fazer algo que mova seus liderados a ter uma visão clara da sua própria vida cristã e da forma como deseja servir. Jesus, como servo líder, possibilitou essa visão, envolvendo sua equipe no processo. O líder servo deve saber a linha divisória entre ser líder e tornar-se servo, tendo que ajustar o seu caráter, submetendo-se a sua missão focalizando a realização, e multiplicando os resultados. Esse processo depende do conceito que a pessoa tem como líder, fazendo com que sua liderança seja de um líder servo, cuja perspectiva seja mostrada pelo Espirito Santo, para que ele supere o preconceito de superioridade com líder.
Moisés, que viveu anos antes de jesus, depois de libertar o povo do Egito, era o líder de uma nação sem-terra, que vagava pelo deserto, com as mesmas dificuldades que temos hoje, como falta de água, falta de comida, brigas familiares, transporte e disputa de bens, etc. Moisés tinha duas opções, abandonar na sua própria sorte àquele povo ou tornar-se um líder servo, foi quando ele decidiu passar a linha divisória e tornar-se um líder servo. Ao fazer os ajustes do seu caráter, deixe a liderança tradicional que alimenta o ego, que por sua vez atrai os interesses benéficos de uma liderança em detrimento aos seus liderados. Quanto mais o ego é alimentado pelo símbolo do poder, mais se distancia da possibili-
dade de servir. Todos desejam servir a Jesus sendo um líder como Ele foi, mas terão que aprender as lições relacionadas a servidão da vontade e do propósito de Deus. Abrir mão de tudo em troca do nada, deixar as paixões que o mundo tem para oferecer, ser interessado por uma missão maior do que o seu próprio ser. Jesus viveu com aqueles homens, não os isolou da sociedade, nem dos seus familiares, apenas os instruiu que abrissem mão dos seus interesses egoístas. Jesus foi um líder servo, veio com uma missão definida. Quando foi questionado por dois que queriam um lugar de destaque no seu Reino, fez com que entendessem que o líder servo tem que beber o amargo cálice
que o Pai lhe deu, acreditando sempre no êxito da sua missão, procurando com habilidade a origem do problema da sua liderança. Líderes inteligentes acreditam apenas na metade do que ouvem, líderes servos sabem no que acreditar, esse discernimento é uma intuição do raciocínio lógico, é uma qualidade espiritual indispensável para uma eficiência na execução de uma liderança servidora. Essa eficiência é uma organização que reside no conceito racional de um líder servo, que sempre está no lugar certo e na hora certa. Quando se depara com situações complexas, para identificar o âmago da questão, recorre sempre à Palavra de Deus e a iluminação do Espírito Santo.
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Teoria e prática na liderança Jeferson Cristianini, colaborador de OJB
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esus foi um líder por excelência. Ele é o modelo ideal de liderança e de ensino. Ele ensinou seus discípulos e a multidão que O seguia, e ao mesmo tempo praticava tudo o que ensinava. Ele exemplificava as parábolas e conceitos profundos com atitudes que comprovavam Seu comprometimento com Deus, Seu Pai. Jesus mostrou coerência entre a teoria e a prática, e esse equilíbrio e lealdade de seus ensinamentos fizeram com que Ele se tornasse um líder atraente. As pessoas de sua época, e até hoje, iam até Ele para ouvir seus ensinos e para ver como Ele se relacionava com o ser humano e com o Seu Pai. A expressão “Na prática, a teoria é outra” é um aforismo, que é uma pequena sentença de um conceito. Assim sendo, essa
frase é, de fato, uma verdade para muitas pessoas. Elas vivem assim mesmo falando de uma teoria ideal e tendo atitudes diferentes do discurso. Jesus foi a expressão exata do amor de Deus. Em Jesus é possível ver o amor exemplificado. Ele viveu e se entregou em amor para sofrer e morrer para pagar o pecado da humanidade. Ele fez isso por amor ao seu Pai, e a missão recebida. Ele mesmo disse que seus seguidores não são meros escravos/servos e, sim, amigos, e Ele se deu, se entregou até a morte e morte de cruz, para redimir seus amigos, como relata João 15.15. Jesus ensinou e vivenciou com seus seguidores a instituição de relacionamentos saudáveis pautados por amizade e comunhão. Jesus nos ensinou que o Reino de Deus é um reino de amigos que se doam mutuamente. Na ocasião do lava pés Jesus declarou seu amor por seus
discípulos/seguidores e exclama que “Amou-os até o fim” (Jo 13.1). Jesus instituiu a Igreja como comunidade do amor e essa comunidade pautada pelo amor é a Sua representação aqui na terra. Ele disse que os seus discípulos/ seguidores seriam reconhecidos pelo amor. O amor é a marca do cristão, e a comunidade cristã, a Igreja, a comunidade dos amigos de Jesus, devem ser conhecidos e reconhecidos pelo amor. Esse deve ser o ímã que atrai as pessoas que estão sedentas de amor. Enquanto os discípulos/seguidores de Jesus se amam, o mundo vê o próprio Cristo na vida dos seus amigos/discípulo/ seguidores. É triste constatar que há um abismo enorme entre a teoria e a prática na vida da maioria das pessoas e dos líderes. Nossa cultura brasileira com o tópico “jeitinho brasileiro”
distorce o padrão que os líderes devem ter. Os líderes em nosso país assumem na prática o ditado “Faça o que eu digo, e não faça o que eu faço”. Essa falácia popular ensina que as pessoas devem fazer o que a teoria diz e não devem imitar os líderes. É triste, mas é uma realidade, inclusive nas Igrejas. A começar da liderança das “igrejas evangélicas” que dizem e pregam a teoria para o povo, que não é mais visto como rebanho e sim como plateia, mas tais líderes não são exemplos. Jesus era exemplo e, por isso, os religiosos se admiravam da sua doutrina, a multidão o procuravam para ouvir suas pérolas através dos ensinos e parábolas. Jesus foi um líder por excelência, e por isso ele é nosso maior modelo de liderança. Jesus ensina e praticava ao mesmo tempo. Não há e nem havia incoerência en-
tre o discurso e a prática no ministério de Jesus. Nas palavras de Jesus a teoria popular que diz “Na prática a teoria é outra” não faz sentido, pois Ele, mesmo sendo Mestre e Senhor lavou os pés de seus discípulos, e após essa lição prática de humildade, serviço e amor, Ele disse: “Eu vos deixo exemplo”. Jesus é o maior líder. Líder modelo. Líder exemplo. Ele deu o exemplo e ainda deixou a missão “Assim como eu fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Jesus é o líder servo que nos estimula a sermos líder como ele, e estimularmos outras pessoas a serem líderes-servos-humildes que só se realizam em servir. Que haja coerência na nossa liderança, que na prática nossa teoria possa ser aplicada e vivenciada a fim de que as pessoas sejam abençoadas com nossa liderança.
Vida exemplar Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB
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cristão tem que fazer a diferença neste mundo de iguais. A Bíblia diz que temos uma identidade, o apóstolo Pedro fala em I Pedro 2 que somos o povo de Deus. Somos propriedade exclusiva de Deus
e temos uma grande responsabilidade, a nossa tarefa é anunciar as grandezas de Deus. Como povo de Deus precisamos ter uma vida exemplar, uma vida de bom comportamento. Nos versos 11 a 25 de I Pedro 2 há uma recomendação para que vivamos de forma diferenciada diante daqueles que não creem em Deus.
Trata-se do comportamento do cristão. Ele deve ser um homem/mulher de caráter, honesto, íntegro. Não podemos deixar de respeitar o próximo, e na lista do apóstolo Pedro, ele começa dizendo a respeito das autoridades, ou seja, as instituições humanas. Precisamos ser submissos, pois temos uma vida exemplar quando cumprimos o
nosso papel. Os cristãos devem temer a Deus, amar os irmãos e honrar o rei. Com esta atitude contribuiremos para que muitos creiam no Evangelho de Cristo. Nos versículos finais do capítulo 2, Pedro fala do respeito aos senhores, ou seja, como o cristão mantém uma vida exemplar diante do patrão (chefe).
É necessário obedecer não somente os bons chefes, mas também aqueles que nos oprimem. Ele cita o exemplo de Jesus que sofreu por amor aos pecadores, e a exemplo dEle, devemos muitas vezes sofrer mesmo quando estamos corretos. Uma vida exemplar é o que Deus quer de todos os seus filhos, não podemos esquecer desta grande verdade.
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Relacionamento Saudável
Manoel de Jesus The, colaborador de OJB
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maioria das pessoas que troca ou abandona a Igreja, o faz por decepção com o tratamento que recebem na comunidade cristã onde frequentam. Relacionamentos são difíceis em todos os grupos humanos. Nem a família escapa. A Igreja é definida como um organismo, cujo símbolo maior é a ideia de corpo, ou seja, Corpo de Cristo. Agora perguntamos: Como pode tal corpo ser tão doentio em questão de relacionamentos? Uma observação: Somos um corpo que primeiro toma
o remédio, e só depois procura o médico para o mal ser diagnosticado. A oração do Pai Nosso é uma receita que Cristo, nosso médico, nos receitou. Ela começa com a afirmação que Deus é nosso Pai, e nós sempre pensamos em Deus como meu Pai. Qual preço pagamos para vê-Lo como Pai do meu irmão de comunidade cristã? Imaginemos o preço que Cristo pagou para distribuir o Pai para conosco. Ele pagou o pesado preço na cruz. O apóstolo João afirma que todos quantos receberam Cristo como seu Salvador, Deus lhes deu o poder de serem feitos filhos de Deus, logo, temos Deus como Pai,
porque Cristo, com sua morte, partilhou sua filiação conosco. Se tivéssemos isso em mente, a Igreja seria um corpo bem mais saudável. Tão saudável que seria motivo de admiração pelo mundo que nos rodeia. Outra lição preciosa no tocante a uma Igreja saudável, está no fato de nos esquecermos do quão triste é, para um pai de família ver seus filhos brigando. Jacó, o patriarca, que o diga. Para ilustrar, relembro uma experiência pessoal, vivida nos anos 80. Em virtude do filho autista, dividi meu ministério, lecionando em um Colégio Batista. Cinco anos depois, surgiu um colega de
ministério, muito recomendado para o diretor. Foi contratado como coordenador de minha área, e a primeira coisa que fez foi pedir minha dispensa. O amado diretor ficou em dificuldades, mas a dispensa chegou na hora certa. Já havia um pedido da Igreja nesse sentido. Três anos depois, o coordenador cometeu sério deslize, e precisou ser demitido. O diretor procurou-me pedindo perdão, dizendo que lhe doía a consciência ter me demitido. Fitei-o nos olhos e afirmei: Para perdoá-lo eu teria que ter ficado magoado, então, seu pedido será negado, pois nada abalou minha admiração pelo irmão. Foi um dos
momentos mais lindo das nossas vidas. Fui sincero. E o amado diretor afirmou: “Que peso me caiu dos ombros!”. A partir de então, mesmo que tenha havido razão para magoar-me, jamais o permito. O romper dos relacionamentos na família do Pai entristece o coração do Pai. Nenhum preço nesta terra é maior que o preço que Cristo pagou, para dividir conosco, a paternidade do Pai. Sejam nossos relacionamentos a alegria do nosso Pai. Que ele se alegre como Jacó se alegrou, ao ver os filhos reunidos novamente. José pagou o preço, dando-lhes o perdão. Que assim seja no Corpo de Cristo.
Como será daqui a 100 anos? Paulo Francis Jr., colaborador de OJB
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ssisti há pouco tempo o filme evangélico “A jornada”, cujo teor nos faz meditar sobre como será o futuro. Na trama, um professor sai do passado, por volta de 1890, e é transportado em uma máquina do tempo para o século XX, até 1990. Depois de observar os humanos com os quais passou a viver, o mestre faz um discurso que mexe com nossas emoções. Diz assim: “Pelo que vejo, o estado desta sociedade atual lembra os dias de Noé, pouco antes da entrada na arca. E também, muito de Sodoma e Gomorra. O pecado parece tão evidente agora ou maior do que era naquela época”. E o que podemos pensar? A constatação: Olhe para as nossas famílias. Estão se enfraquecendo. Os casamentos estão sendo vitimados pelo divórcio crescente. E os jovens, o que falar?! É fácil perceber como as coisas começaram a se deteriorar. Exemplo, se nós olharmos com sinceridade para quem administra, seja aqui
no Brasil ou em vários lugares do mundo, com raras exceções, quem se aproximou do poder denota ser cidadão de índole perversa ou, no mínimo, imaturo; desconhece completamente as leis do Criador; não tem a menor noção de que está mexendo com regras irrevogáveis. Neste contexto, o futuro será de completa inversão de valores. Processo, aliás, que já é notório entre nós. O brasileiro, de um modo bem peculiar, parece encabeçar as péssimas mudanças já que o país se tornou o covil de objetos caros e cidadãos baratos. Vender a alma virou um modo vida. Não estranhem se, em breve, o mandamento do Criador, que diz “Não roubarás”, possa ser retirado da Bíblia e retirado das instruções das escolas e das famílias que aqui vivem por ideia “genial” de algum deputado ou senador. E os desdobramentos? Fiquei horrorizado quando vi a gravação de policiais do Rio Grande do Norte sendo subornados por um ladrão com duas galinhas. Isso nos leva a crer que não há limites para a depravação. Que vergonha, é muita
baixeza para compreensão humana. E diante de Deus? As previsões para as próximas décadas não são animadoras, mas é bom esclarecer: Sempre existirá no nosso meio gente boa e pessoas de péssima índole. Sempre haverá pessoas honestas e sempre haverá canalhas. O que será tremendamente chocante é o número daqueles que se perverterão, e isso é deprimente. Exemplo: Muitos casais hoje estão optando por não ter nenhum filho com medo de trazer ao mundo alguém que passará por um tremendo sofrimento. Ninguém costuma refletir com maturidade sobre isso. Esse processo apenas evidenciará que a velhice de tais casais será vivida com ainda mais dores, haja vista a possível falta de auxílio para enfrentar o crepúsculo de suas existências. Quem poderá efetivamente ajudá-los senão os próprios filhos? Com a globalização, muitos filhos estão indo embora. Há três anos perguntei a um amigo aqui em Presidente Venceslau: “Onde está sua filha mais nova?”. Ele disse: “Ela se casou e está morando
na Suécia”. Nota-se que esse processo de distanciamento já começou. Creio que um dos principais entraves no futuro será conviver com o oposto ou com as contrariedades, sem que isso cause ira ou gere violência ainda mais desoladora. No nosso subconsciente está se arquitetando a política do: “Não gostou, elimina!”. Também desaprendemos a lidar com as derrotas e colocamos em prática a cultura do “bonito”. Tudo é a beleza exterior em primeiro lugar. No futuro, haverá o agravante de que a tecnologia traçará não apenas o aspecto físico do bebê que vai nascer, diagnósticos psicológicos do “novo ser” serão pré-desenhados. E se os pais não gostarem, dirão ao médico sem qualquer temor: “Esse você pode deletar”. O que me faz deduzir isso? A incoerência. Atenção! Basta ver que hoje é proibido bater nos filhos para educar, mas é permitido fazer o aborto, matar qualquer criança que seja considerada indesejada, inoportuna. Afinal, o que é a pílula do dia seguinte? Não é
horripilante? Que sociedade sem Deus é essa? Que tipo de políticos estão fazendo essas leis? São pessoas realmente tementes ao Criador? Encerro estas linhas recontando que a depravação ilimitada é um atentado contra o Criador. Já falei aqui que ouvi um sermão em que o pastor do Rio de Janeiro explicava sobre o novo modelo da família brasileira. Em um ímpeto de franqueza avassaladora, o pregador dizia: “Não vai demorar o dia em que será permitido que uma pessoa se case, de papel passado, com algum animal. E ai daquele que se levantar contra essa insanidade”. Já pensou você de padrinho deste tipo de matrimônio? Com o perdão da palavra, dá até trocadilho, padrinho, no mínimo, de dois burros. É bem possível que tal fato não espere mais cem anos para ocorrer. É sabido que o futuro pertence a Deus. Não quero com essa exposição interferir que viva plenamente o presente, porém, não podemos viver indiferentes a tantos erros e pecados. Ainda mais que estes são contra Deus.
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missões nacionais
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Missionários investem no ministério esportivo Redação de Missões Nacionais
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esenvolver relacionamentos discipuladores por meio do ministério esportivo tem sido uma estratégia evangelística adotada por vários missionários. Também, em São Lourenço do Sul - RS, os missionários Marcos e Adriana Costa iniciaram um projeto esportivo e já contam com 20 pessoas
que se reúnem semanalmente. “Estamos juntos, não somente na prática esportiva preventiva contra os malefícios das drogas, mas, principalmente, para que elas possam ter o contato com a mensagem salvadora de Jesus. Dos 20 inscritos, 13 deles estiveram em nossa Igreja”, conta pastor Marcos. Agora, os missionários planejam um culto específico para a faixa etária dos partici-
pantes e também no horário que facilite a ida deles à Igreja. “Nossa oração e para que o nosso Senhor nos conceda recursos necessários, comprometimento dos membros e, principalmente, sabedoria para entendermos a benção deste momento”, declara pastor Marcos. Interceda para que estes corações sejam solo fértil para a semente do Evangelho, a fim de que aumente o número de vidas salvas no Sul do Brasil. Crianças e adolescentes são evangelizados
Vidas são alcançadas em PGM no interior do Ceará
Evangelização de crianças no sítio
Redação de Missões Nacionais
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om o apoio dos Batistas brasileiros, vidas têm sido alcançadas em diversos lugares do Brasil. Por meio do trabalho realizado pela missionária Marinelia Amaral, o Evangelho tem sido compartilhado nos sítios do sertão do Ceará. Marinelia está em Várzea Alegre - CE, onde metade da população mora em sítios. “Eles preferem viver nos sítios porque são agricultores e criadores de animais”, explica a missionária. Ela conta que
teve a oportunidade de chegar aos sítios por meio de parentes e amigos dos membros da Igreja em Várzea Alegre. “As portas estão abertas para anunciarmos o Evangelho. Hoje, temos a confiança dos moradores e liberdade para entrar em suas casas. Realizamos estudos bíblicos com todos os membros da família”, conta Marinélia. Ainda nos sítios, além de alcançar adultos, por meio da realização de Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs) e Relacionamentos Discipuladores, a missionária tem investido na evangelização infantil. “As crianças participam com muito
PGM tem contribuído para a formação de líderes
entusiasmo”, conta a missionária. Por meio de estudos bíblicos, musicalização e recreação, os pequeninos têm aprendido sobre o Plano de Salvação. Durante as visitas de Marinélia ao vilarejo onde as crianças moram, as mães das crianças podem observar seus filhos cantando e recitando versículos da Bíblia. Segundo a missionária, aos poucos elas também estão se aproximando. “Desejamos alcançar todas as crianças e adolescentes
deste lugar com a mensagem de Jesus para que elas tenham uma vida transformada por Cristo”, declara Marinélia. No centro de Várzea Alegre também já foram desenvolvidos vários pequenos grupos multiplicadores que contam com a participação de muitos novos convertidos e líderes em formação. “O irmão Francimario é um exemplo. Ele está realizando o pequeno grupo multiplicador de sua casa e juntamente com
sua esposa, Graça, tem evangelizado os vizinhos. Já estamos vendo os primeiros resultados do trabalho deste casal. Eles falaram do amor de Cristo para uma senhora e ela está frequentando os cultos na igreja, bem como os estudos bíblicos, e tem certeza que Jesus é o único caminho para chegar a Deus”, relata a missionária. Interceda por este projeto missionário, a fim de que vidas continuem sendo alcançadas no Ceará.
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Refugiados: JMM levanta oferta para compra de medicamentos Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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evar esperança ao Oriente Médio: Esta é a nova missão do “Voluntários Sem Fronteiras”, que este mês segue em caravana formada por 12 pessoas para essa que é uma das regiões do planeta de onde parte o maior número de refugiados. Em um lugar onde milhares de pessoas vivem sem direito à cidadania (porque não estão em seus países de origem) e, portanto, sem acesso à saúde e educação, por exemplo, os voluntários de Missões Mundiais, todos da área de saúde, pretendem realizar cerca de 1.300 atendimentos. Para
isso, precisam levantar uma oferta equivalente a US$ 7 mil para compra de medicamentos. Os Voluntários Sem Fronteiras apoiarão ações já desenvolvidas por Missões Mundiais na ajuda a refugiados. Quando chegarem ao Oriente Médio, eles somarão suas forças a missionários e membros de Igrejas que atuarão conjuntamente. Uma grande equipe está se mobilizando para trabalhar ininterruptamente durante 12 dias. Famílias já têm sido atendidas com ações de distribuição de alimentos, ensino, entre outras áreas. Tanto muçulmanos quanto cristãos vindos de um país em guerra civil no próprio Oriente Médio serão
atendidos e ouvirão acerca da Mensagem da esperança em Cristo. Para todas estas ações serem efetivamente realizadas, é necessário ofertar. Você e sua Igreja podem ajudar doando para o projeto Voluntários Sem Fronteiras – Refugiados. Há várias formas de fazer sua oferta. Uma delas é ligando para nossa Central de Atendimento nos telefones 2122-1901 / 27306800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). O horário de funcionamento é nos dias úteis, das 7h às 19h (horário de Brasília). Quem preferir, pode usar o WhatsApp: (21) 98216-7960. Também é possível contribuir pela internet,
Refugiados no Oriente Médio receberão ajuda dos Voluntários Sem Fronteiras em novembro
no site www.jmm.org.br/ relacionamento, onde é necessário realizar um cadastro. O mundo tem pressa. Os refugiados anseiam por esperança. Como não estão em sua terra, muitos direitos básicos a qualquer cidadão lhes são negados por lei. Eles dependem de ajuda de
igrejas e organizações humanitárias, entre outras entidades, que não podem dar o que Missões Mundiais tem a oferecer: A esperança em Cristo. Reflita e considere uma oferta de amor para esta missão de nossos voluntários, para quem não há fronteiras para anunciar o Evangelho.
A importância da oferta do Dia Especial Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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este tempo de forte alta cambial, Missões Mundiais tem investido 50% a mais em reais necessários para manter nossos missionários no campo em comparação com o mesmo período de 2014. A atual conjuntura de crise na economia brasileira influi e muito no envio e manutenção de nossos missionários no exterior. Encorajamos você que já conhece o trabalho da JMM, a atravessar conosco esta fase de forte desvalorização da moeda brasileira, ajudando nossa agência missionária de várias formas, inclusive através da oferta do Dia Especial, que este ano teve seu prazo de envio estendido até 31 de dezembro. “Se Deus nos abençoar, vamos conseguir melhorar bastante a nossa condição de continuar sustentando e ampliando o trabalho da obra do Senhor. É na crise que temos a chance de crescer. Aliás, foi nos momentos de crise
Oferta do Dia Especial de Missões Mundiais pode ser enviada até 31 de dezembro
que eu vi as maiores ofertas surgirem”, afirma o diretor executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares. “Nosso Deus continua sendo o mesmo e tem cuidado de nós”, destaca. O presidente da Convenção Batista Brasileira, pastor Vanderlei Batista Marins, também conclama as Igrejas a fazerem uma oferta de amor para ultrapassar os alvos. “Não vamos deixar que o contexto atual do nosso querido Brasil prejudique a obra missionária. Esta oferta, pela
Graça de Jesus, precisa ser a maior de todas. Façamos um alvo de fé, contribuindo com amor, entendendo que o dono da prata e do ouro nos abençoará para investirmos na conquista de almas para o Seu Reino”, declara o presidente da CBB. Segundo o pastor Vanderlei Marins, os Batistas brasileiros não devem se contaminar com nenhuma onda de pessimismo e desânimo, mas sim “crer na providência divina, na Palavra, no sacrifício de Jesus e no agir do Espírito Santo, que viabiliza
meios para cumprirmos a Grande Comissão”. “Sabemos dos sérios apertos que o povo brasileiro tem vivido, mas como em outros momentos da história econômica de nosso país, não vamos nos intimidar diante da crise. Além do mais, a Obra de Deus a princípio não é feita com dinheiro, mas com fé, pois existindo fé, o dinheiro aparece. Deus faz chegar, através do Seu povo, tudo o que é necessário para suprir as demandas e os desafios da Sua causa”, completa. No site www.missoesmundiais.com.br você confere diariamente o que Deus tem feito no mundo por meio da sua oferta e oração. São Igrejas plantadas, pessoas batizadas e discípulas, bíblias distribuídas. Tudo isso sem esquecer o apoio humanitário por meio de projetos em áreas como educação, saúde e nutrição. Saiba como você e sua Igreja podem ajudar Se a sua Igreja ainda não enviou a oferta do Dia Especial, ela tem até o dia 31 de dezembro deste ano para
fazê-lo a tempo de ser contabilizada no ano de 2015 e ser incluída no relatório anual com as contribuições de todas as Igrejas na revista digital “Gratidão”. Assim, sua Igreja participará deste grande empenho para levar a Palavra de Deus aos povos não alcançados. Caso sua Igreja não tenha recebido os boletos para o envio da oferta do Dia Especial, escreva para pam@jmm. org.br ou ligue para nossa Central de Atendimento nos telefones 2122-1901/27306800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Missões Mundiais agora também está no WhatsApp nos números 98216-7960 / 98884-5414 / 98055-1818 / 98368-9999, todos com DDD 21. Estamos tomando todas as medidas possíveis para contenção de despesas, mas também desenvolvendo ações que visem otimizar os recursos que recebemos. Se todos participarmos deste desafio, poderemos vencer a alta cambial e continuar avançando na evangelização dos povos não alcançados.
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notícias do brasil batista
Conheça o Projeto Escola de Música da Primeira Igreja Batista em Araçoiaba - PE
Fábio Carvalho, ministro de Música da Primeira Igreja Batista em Araçoiaba - PE
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Projeto Escola de Música Coração Adorador foi fundado em 23 de abril de 2013 na Igreja Batista Sinai em Araçoiaba - PE, atualmente conhecida como Primeira Igreja Batista em Araçoiaba - PE, presidida pelo pastor José Nilton. O Projeto, que tem como idealizador o seminarista Fábio Carvalho, busca, através da música,
alcançar crianças, jovens e adultos. Pessoas que vivem com tempo ocioso, promovendo a arte e cidadania, bem como a propagação do Evangelho de Cristo de forma atraente à comunidade local. Disponibilizamos ao nosso público um espaço totalmente equipado no meio musical, onde eles possam aprender e desenvolver as habilidades musicais adquiridas. Contamos com cerca de 40 alunos, distribuídos em faixas etárias diferentes, focados a aprender a arte mu-
sical. Ofertamos aos mesmos as seguintes oficinas: Violão, teclado, bateria, flauta doce e técnica vocal. Nosso objetivo é promover para todos os interessados um espaço musical, na qual a comunidade possa usufruir do direito de aprender música, não importando a cor, raça, condição socioeconômica e religião, em prol de desenvolver a sensibilidade e criatividade humana por meio do contato com a linguagem artístico-musical e ensinar o amor de Deus.
Primeira Igreja Batista no Jardim das Orquídeas - SP celebra seus 14 anos
José Antônio de Paula, pastor da Primeira Igreja Batista no Jardim das Orquídeas - SP
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os dias 26 e 27 de setembro deste ano pudemos louvar e agradecer a Deus por mais um ano de existência da Primeira Igreja Batista no Jardim das Orquídeas - SP. São 14 anos servindo de instrumento nas
mãos do Senhor para levar as Boas Novas de salvação ao bairro, à cidade e também na Jordânia. O tema proposto para tal ocasião foi “Uma Igreja vitoriosa em tempos de crise”, e o texto base: “Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei” (Js 1.5). Foram noites inspiradoras, com o Senhor podendo falar
à Igreja e levando-a a ser desafiada a permanecer firme sob a direção e orientação do nosso grande Deus. Tivemos a presença do pastor Alexandre S. Sanches, diretor Executivo da nossa Associação, a ABC, sendo usado poderosamente por Deus para falar ao nosso coração e desafiar aos amados irmãos. A Igreja, nestes 14 anos, assim como a maioria das nossas Igrejas, também pas-
sou por algumas dificuldades, mas não desistiu, não desanimou e permaneceu firme no Senhor e pode então comemorar e agradecer a Deus por mais um ano de vitória. Uma igreja vitoriosa em tempos de crise sabe que Deus está no controle e, em primeiro lugar, marcha triunfante; em segundo, é obediente; em terceiro, não se deixa abater pelo desâni-
mo ou medo; e, por último, confia na presença do senhor. Uma igreja vitoriosa em tempos de crise precisa estar sensível, atenta a voz do senhor; estar firme na Palavra de Deus e precisa buscar somente ao senhor. Contamos com as orações de todos os irmãos para que continuemos como agência propagadora da Palavra de Deus a mantermos fitos os nossos olhos em Cristo Jesus.
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notícias do brasil batista
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Confira os detalhes do Congresso da UMHBF em Feira de Santana - BA Mauricio de Santana Dias, presidente da UMHBF
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urante os dias 09 e 10 de outubro de 2015 ocorreu o Congresso da União Missionária dos Homens Batistas Feirense (UMHBF), que foi realizado na Igreja Batista Parque Ipê, em Feira de Santana - BA. Na sexta-feira, tivemos o culto de abertura, no qual o pastor Erivaldo Barros, secretário Geral da Convenção Batista Baiana (CBBA) foi o orador. Na tarde de sábado foram realizadas oficinas direcionadas para os ERs, GAMs, SMHBs, bem como palestra sobre Missões (Ministério de Missões com povo cigano) e outra palestra
com o foco no papel do homem Batista na família. No sábado à noite houve o culto de encerramento, no qual o pastor Jamir Sbrana, presidente da Associação Batista Feirense (ASBAF), foi o orador oficial. A irmã Maura Reis trouxe a mensagem musical nos dois dias, oportunidade em que lançou seu segundo CD, “Jesus mudou a minha vida”. O número de inscritos foi de 105 irmãos, porém, a média de irmãos presentes nos dois dias foi de 130, onde tivemos representadas 19 Igrejas Batistas da ASBAF, além da caravana da UMHA Grapiunense (Itabuna - BA) e dos irmãos da Primeira Igreja Batista de Santo Estevão - BA.
Congresso de Homens Batistas do Maranhão é realizado em Viana - MA Assessoria de Comunicação CBM – Bethania Brelaz
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União de Homens Batistas do Maranhão realizou nos dias 18, 19 e 20 de setembro de 2015, na cidade de Viana - MA, o 12° Congresso de Homens Batistas do Maranhão, com o tema “Homens Batistas integralmente submissos a Cristo”. O evento teve como preletor oficial o missionário Adilson Camilo, da Primeira Igreja
Batista Nova Serrana – MG, e o missionário André Israel, da Igreja Batista do Olho D’agua, em São Luís, como palestrante. De acordo com o secretário Executivo, Tiago Tadeu, tudo correu dentro do esperado e a participação foi bem expressiva. “Estiveram conosco mais de 200 homens de várias regiões do Maranhão. Foram dias abençoados, valeu a pena o esforço da diretoria, agradecemos a Deus pelos abençoados que tivemos ali,
já aguardamos pelo próximo”, ressaltou. No segundo dia do Encontro, os homens realizaram pelas ruas da cidade uma caminhada evangelística. Segundo Frank Ribeiro, presidente da União Masculina, “O objetivo foi de levar a Palavra de Deus através de panfletos evangelísticos e do testemunho enquanto Igreja do Senhor”. Já o congressista, Raimundo Gomes, disse que “O evento foi bastante proveitoso e edificante”.
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ponto de vista
Pastor e diácono
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u sou da época em que havia na Igreja muitos problemas entre pastor e diácono. Nós, jovens, sabíamos que o diácono era a pedra no sapato do pastor. Presenciávamos uma disputa de poder, de quem tinha mais força dentro da comunidade eclesial. Era um cabo de guerra. Uma época difícil, de mau testemunho, intransigência de ambas as partes. A desconfiança era o tom entre eles. Um falava mal do outro. Nesta disputa, eles não eram referenciais para nós. Este fato nos causava muita tristeza e a Igreja sofria. Havia um ambiente de insegurança e desconforto. Sabemos que o pastor e o diácono ou a diaconisa são oficiais da Igreja, conforme diz Atos 6.1-7 e I Timóteo 3.1-13). Eles não devem ser divergentes, mas convergentes. Cada um tem o seu ministério no Corpo Vivo de Cristo. Há uma complementaridade entre os ministérios. Os dois não são senhores, mas servos à semelhança de Cristo Jesus, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos, como está escrito em Mateus 20.28 e João 13.1-20. O pastor (o remador de baixa categoria) é aquele que prega, ensina, pastoreia, administra e aconselha. O diácono (o escravo que serve na casa) é aquele que ajuda o pastor, pois serve a mesa dos órfãos e das viúvas, cooperando substancialmente nas visitas e no cuidado dos enfermos. A instituição e o caráter do diaconato estão bem delineados em Atos 6.17 e I Timóteo 3.8-13. O pastor tem caracteristicamente o ministério da oração–ensino e o diácono o ministério do serviço–cuidado. O pastor deve liderar o diácono com amor, respeito e dignidade. Este, por sua vez, deve reconhecer a lide-
rança do seu pastor e honrá-lo como seu líder-servo. A relação pastor–diácono é originalmente uma relação de unidade e serviço amoroso. Dentro da Igreja, eles fazem parte de um organismo, cujos membros servem em profundo amor. Entre pastor e diácono deve sempre haver amor, sinceridade, respeito mútuo, integridade, honra, reconhecimento dos limites e a consciência de missão. Os membros da Igreja devem vê-los como cooperadores que têm sintonia e sinergia. São habilitados biblicamente e engajados visceralmente no serviço do Reino de Deus. Os oficiais da Comunidade do Rei servem com alegria e singeleza de coração. Os dois têm a missão de pregar todo o Evangelho ao homem todo em todo mundo. Há um ministério missionário em seu coração. Eles possuem um compromisso inalienável e inadiável com os valores e a expansão do Reino de Deus. O caráter do pastor e o caráter do diácono estão descritos em Atos e I Timóteo e Tito. Eles devem se sentir felizes por juntos e em amor servirem ao Senhor. As suas obras devem ser feitas em nome do Senhor Jesus. Eles trabalham juntos visando a saúde espiritual da Igreja. São defensores zelosos da doutrina dos apóstolos e dos profetas, comprometidos com o Senhor Jesus Cristo às raias da morte. Para eles, o viver é Cristo e o morrer é lucro, conforme Filipenses 1.21. A relação profeta-servo é uma relação vertical-horizontal em todos os níveis do Reino de Deus. Para esses oficiais da Igreja, a Bíblia é o seu vade-mecum ou manual de vida e exercício ministerial. Esses oficiais da comunidade cristã estão no altar do Senhor para serem consumidos por Sua vontade. O seu prazer é o Senhor. Eles
estão satisfeitos nEle. Eles O louvam por Seus poderosos feitos na história. A Igreja deve ver os seus oficiais como homens e mulheres de Deus servindo com amor e despidos de projeção, bajulação e pódio. Também como pessoas comprometidas com o Rei, absolutamente submissas Àquele que tem todo o poder nos céus e na terra, de acordo com Mateus 28.18. Particularmente vibro, me entusiasmo, quando observo pastor e diácono trabalhando com amor para a expansão da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Sou tomado de gozo, as minhas entranhas são recreadas, quando vejo os oficiais da assembleia dos santos viverem como servos, apenas servos, sem nenhuma pompa. Não são eles que
aparecem, mas o Senhor que os chamou como homens comuns para realizarem trabalhos extraordinários. Os servos do Reino devem buscar a excelência em tudo o que fazem. Também, ter brilho nos olhos na obra que realizam para o Senhor. Não devem se esquecer do sentido de urgência que os acompanha em sua missão como ministros de Deus. São soldados em uma batalha cujo general é o Senhor Jesus Cristo, segundo Efésios 6.1020. Como atletas, devem se exercitar espiritualmente todos os dias. Na condição de agricultores do Rei, devem trabalhar muito, espalhando a semente do Evangelho para a conversão dos perdidos e o fruto do Espírito para a santificação dos crentes, pois sem ela ninguém verá o Senhor,
como está escrito Hebreus 12.14. Não nos esqueçamos de que o pastor e o diácono devem viver para a Glória de Deus. É muito relevante que eles ajam sempre com sabedoria, sendo simples como as pombas e prudentes como as serpentes. Sejam proativos, ouvindo mais e falando menos. Examinando tudo e retendo o que é bom. Fazendo sempre o bem por toda a parte à semelhança de Jesus, de acordo com Atos 10.38. Vivendo o fruto do Espírito e fugindo das obras da carne e da aparência do mal. Sendo homens e mulheres de oração, exemplos no lar, referenciais para os filhos. Que pastor e diácono revelem sempre o caráter do Senhor Jesus Cristo, servindo neste mundo até que Cristo volte.
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ponto de vista
observatório batista
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LOURENÇO STELIO REGA
Fator “ômega” e a liderança
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busca por líderes de elevada performance é notória, não apenas no meio empresarial, mas também no meio eclesiástico. A tendência vai além, pois a performance deve abranger mais que resultados, alcançando o estilo de vida pessoal do líder. Buscam-se líderes completos em resultados, em atitudes, mas também em equilíbrio pessoal (Em termos físicos, emocionais, mentais e espirituais). A isto eu chamo de liderança “ômega”. O “fator ômega” na liderança é uma estratégia de vida que procura surpreender, indo além do esperado, mobilizando o líder a agir de forma nobre e elevada diante das decisões, desafios e tensões do cotidiano, a ponto de buscar o mais elevado grau de ação construtiva e exemplar. Em primeiro lugar, por que “ômega”? Porque indica elevado nível. Jesus
Cristo, o líder modelo, foi, não apenas o alfa (início), mas também ômega – o fim, a completude, a superação de tudo. A liderança ômega é um estilo de vida que busca a superação dos conflitos, que olha para frente em busca de melhores indicadores não apenas dos resultados da produção, mas também da autorrealização da equipe, da dignidade de vida e relacionamentos. Isso inclui a busca no equilíbrio entre o trabalho e a sua vida pessoal, matrimonial e familiar. O líder ômega não é um workaholic (viciado em trabalho), pois sabe separar a sua identidade pessoal da identidade funcional e até mesmo da identidade de sua organização. O líder ômega” aprende a separar estas “personas” (para utilizar a linguagem junguiana). Busca cumprir com as prioridades de sua função desenvolvendo um trabalho,
em vez de intensivo, extensivo, para poder ter tempo em supervisionar, em cuidar também do andamento dos processos e ações em busca da missão da organização. O líder “ômega” segue a orientação de Jetro, sogro de Moisés (Ex 18.13ss), sabendo formar líderes de equipe e descentralizar. Ao separar a sua “persona” de líder de seu papel como indivíduo, como cônjuge, como membro de uma família, conseguirá maior estabilidade mental e emocional. Terá tempo para “pastorear” sua família. A liderança ômega é uma liderança “top”, que age orientada por ideais, por princípios elevados e nobres, em vez de agir motivada pelo calor das situações, do contexto e de interesses pessoais, por isso mesmo é superadora, vê além do que está acontecendo, tendo visão estratégica de sua organização e busca cumprir sua missão.
Um líder ômega trata a indelicadeza com um silêncio meditativo ou com uma palavra agradável, temperada, adocicada. Isto é semelhante ao “dar a outra face”. O líder ômega tem consciência de que a palavra dita a seu tempo e da forma adequada tem elevado poder de criação e construção. O líder ômega não emite juízos de valor contra as pessoas, sabe que todos somos defeituosos por natureza. Não fala das pessoas pelas costas, é sincero na frente delas, mas sem ofendê-las. Quando ofendido, não revida, mas ouve, perdoa e observa se pode aprender com a situação. Sabe pedir perdão quando falha. O líder “ômega” é um exemplo de vida a ser copiado pelos seus liderados. Diante de situações de conflito, em vez de “contar até 10”, busca ajudar seus liderados a tirarem nota 10 em comunhão, produção,
realização e satisfação em viver. O líder ômega sabe que uma crise tem o lado do risco, mas também o da oportunidade, do desafio, sabendo aproveitar as situações negativas para transformá-las em construtivas. Mas não pense que o líder ômega é um fugitivo de situações de conflito. Ele saberá ser contundente e assertivo quando necessário, mas sem usar palavras ofensivas; firme em suas posições, mas não implacável, ácido e destruidor. No momento certo e da maneira certa saberá disciplinar quem precisar ser disciplinado. Agirá com retidão, como um modelo vida íntegra a ser seguida. A liderança ômega é uma arte que precisa ser cultivada e aprendida, e pode levar uma vida toda. Ser líder comum ou líder ômega é uma questão de escolha. Jesus foi líder ômega e transformou o mundo.