OJB Edição 46 - Ano 2016

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 13/11/16

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXV Edição 46 Domingo, 13.11.2016 R$ 3,20

Segundo domingo de novembro: Dia do Diácono Batista Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Alunos da Cristolândia são destaque em programa de TV

Veja como foi o 18o Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação

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Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Confira o tema, divisa e calendário de atividades da CBB 2017

Apoie Missões Mundiais; as Nações esperam por você!

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o jornal batista – domingo, 13/11/16

reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

Humildade é uma escolha! “Pois quem é maior: o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas eu estou entre vocês como quem serve.” (Lc 22.27)

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á pessoas que nos impressionam pela atitude humilde com que lidam com as outras e com a vida. Chegamos a pensar que são seres especiais, que nasceram com um dom especial e uma capacidade inata para a beleza interior. Mas estamos enganados. Dizem as Escrituras que “todos pecaram e perderam a capacidade de viver, por si mesmos, segundo os princípios do Criador” (Rm 3.23). A humildade não é uma condição inata. Não nascemos humildes! Ela é uma escolha diária. E por que o Reino de Deus chegou a nós, temos os recursos necessários

para abraçá-la e aprendê-la. A arrogância é uma tentação a que facilmente nos acomodamos. Ela “é o nosso número”, enquanto a humildade exige intencionalidade e perseverança. Jesus claramente nos diz que segui-lo exige escolher a humildade e resistir à tentação da arrogância. No mundo dos discípulos havia diversos momentos simbólicos para o status social. Um deles era o momento das refeições. Neste momento os senhores se assentavam à mesa e os servos deveriam servi-los e ficar à disposição. Somente após os senhores estarem satisfeitos é que os servos poderiam ocupar-se da própria refeição. Os senhores eram os maiores, os que estavam à mesa. Os servos eram os menores, os que serviam à mesa. Jesus usa essa imagem tão conhecida pelos discípulos

e lhes diz que a Sua escolha era ocupar a posição de quem servia as mesas. Em sua relação com os próprios discípulos Ele agiu como servo, cuidando e trabalhando pelo bem deles. Ele não os tratou como recursos para o cumprimento de Sua missão. Eles eram parte e não objetos da missão de Cristo. Pacientemente seguiu com eles, os amou e procurou forjar neles as atitudes e caráter de um servo, especialmente por meio do exemplo. Ter um coração de servo não significa não poder ocupar uma posição de líder, de chefe ou qualquer outro termo que possamos usar e que indique função de autoridade. Ter um coração de servo tem a ver com o modo como exercemos a liderança, por maior ou menor que seja. Jesus não abdicou de Sua posição de Mestre, mas a exerceu guiado

pelo amor às pessoas e não pela ambição ou apego ao poder. Lemos, em João 13, que Jesus lavou os pés dos discípulos e o fez exatamente no momento em que “sabia que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder” (Jo 13.3). Cheio de poder, Ele pegou uma bacia e uma toalha e lavou os pés dos discípulos. Nós, devido a migalhas de poder, nos incompatibilizamos com a bacia e a toalha, em contradição a Cristo. O Maior serviu aos menores e disse: Eu lhes dei o exemplo para que façam o mesmo! (Jo 13.15). Humildade não é um dom, é uma escolha! A grandeza de nosso discipulado está na humildade de nosso serviço. Fonte: Associação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro (Adiberj)


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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES

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a palavrinha mágica?”, perguntam os pais, que ainda ensinam os filhos a dizer: Obrigado! Não só as crianças, mas os adultos de quaisquer idades não mais sabem agradecer. Um dia de sol, após uma semana de chuva; uma boa chuva, após um tempo de seca; ninguém agradece. Receber a visita de alguém que não víamos há muito tempo; uma boa notícia que traz alegria, e, nada, sequer ouvimos um “muito obrigado”. Cremos e vivemos como se o Universo inteiro estivesse ao nosso dispor, para nos servir. Todos têm a obrigação de nos atender. Até mesmo Deus não recebe um “muito obrigado”, porque estou vivo, escapei de uma cirurgia complicada, superei o acidente e consegui chegar ao final de mais um ano, não perdi o emprego.

Obrigado

Ou perdi, mas Ele continua a sustentar-me. A vida continua normal, como se nada tivesse acontecido. Nada de “obrigado”. Li um livro que edificou-me. Ouvi uma mensagem que me trouxe ânimo e consolo. Alguém lembrou que existo e me enviou uma mensagem, com lindas palavras de estímulo, porém, não agradeci. Os pássaros cantam a cada manhã. As flores enfeitam o meu caminho, Uma criança sorri a me ver. Outra chora, mas não digo obrigado ao bem que me proporcionam. Fui salvo graciosamente pelo Amor de Jesus Cristo, que mudou os meus conceitos. Deu-me uma nova visão da vida, perdoou os meus tristes pecados. Oferece-me a esperança de um dia estar com Ele na eternidade, mas não agradeço. Ao contrário, minhas orações são apenas petições. Tenho até uma lista

enorme de orações respondidas. Todas com pedidos especiais. Nenhuma de gratidão. Caso a resposta demore, fico bravo com Deus. Exijo respostas. Afinal, mereço ser atendido. Que tal providenciar uma lista de orações só de gratidão? Podia começar com o dia em que abri os olhos para este mundo. Por aqueles que me geraram e cuidaram do meu desenvolvimento físico, emocional e espiritual, o dia em que Jesus me encontrou e perdoou os meus terríveis pecados. Agradecer pela Igreja, que me acolheu e continua me suportando com amor. Há muitos outros motivos de gratidão. Chegaria a cada aniversário de vida, o novo ano que se inicia, o que findou. As oportunidades que surgem a cada dia para testemunhar do Amor de Cristo, a esperança de que Cristo voltará em breve. Até mesmo os

inimigos que interferem em nosso humor, nos tiram do sério, tentam dizer-nos como proceder, reverberam críticas ferinas ao nosso agir, servem como motivo de gratidão. Ensinam-nos a orar. Eles nos vigiam diuturnamente. Estão sempre atentos a possíveis falhas. Irritam-nos com suas observações maldosas. Sim, os inimigos se constituem em bênçãos. Desafiam-nos a colocar em prática a recomendação de Jesus: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5.44 ). Uma vida sem oponentes, até mesmo, inimigos, não tem graça. Portanto, devemos agradecer por tê-los em nossa faina diária. Fácil? Não é! Mas é possível envolvê-los na contínua gratidão. Ser grato não é fácil. Razão que levou Jesus a se

admirar ao ver um samaritano, ex-leproso, prostrado aos Seus pés dando glória a Deus e agradecendo a cura recebida. “Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?” (Lc 17.17-18). Os nove que não voltaram tem o poder multiplicador da ingratidão. Hoje, são milhões, até salvos, que não sabem pronunciar a palavrinha mágica: obrigado! Precisamos aprender a ser gratos a cada dia. Quando meditamos nas bênçãos recebidas não sobra tempo para lamúrias. Tudo somado me levará a dizer: “Obrigado, muito obrigado”. Gratidão é o saboroso fruto do reconhecimento que Deus me ama com insondável amor. Obrigado a você que leu estes rabiscos até aqui. Deus abençoe a sua vida!

Amor eterno Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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palavra graça tem proximidade com alegria. Disso deduzimos que Deus exerce Sua Graça, pois, exercê-la O alegra. Amor é também ligado à Graça e à alegria. Em Efésios 1.4, Paulo afirma que “Deus nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo”. Em Levíticos 6.13, lemos que Moisés recebeu a seguinte ordem: “Mantenha-se o fogo continuamente aceso no al-

tar; não deve ser apagado”. Façamos a ligação. Antes da fundação do mundo, o Evangelho foi planejado por Deus, e, dentro do plano, está a salvação dos pecadores escolhidos, através da vinda, morte, e ressurreição de Cristo. Os sacrifícios ordenados no Antigo Testamento apontam para o sacrifício de Cristo. Ainda hoje, esse sacrifício é a única obra que Deus aceita para nos livrar do castigo merecido por nós pecadores. Em Efésios 5.2, Paulo nos convida a imitarmos a Cristo e andar

em amor uns para com os outros, de forma que esse viver seja um sacrifício que agrade a Deus. A palavra sacrifício é bem adequada, pois viver em amor uns para com os outros exige muita renúncia. Há outra atitude que também exige renúncia. Reconhecer que proteger-se debaixo do guarda-chuva de uma religião é o suficiente para nos salvar. A decisão de Deus foi tomada antes da criação do mundo, pois, se assim não fosse, Ele não poderia colocar o homem no Éden, a menos que ele crias-

se um robô, que não fosse livre, que não pudesse fazer escolha, então, Deus nos fez livre, e coloca diante de nós a segunda escolha: abandonar a ideia de que merecemos ser salvos, e aceitarmos Seu plano, realizado em Cristo, que pagou nossos pecados com Sua morte na cruz. Então, agora, o homem tem a sua disposição a providência de Deus, que nos limpa do pecado, da condenação e da culpa. O apóstolo João escreveu o seguinte: “Se confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo, e o

Sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado”. Quando aceitamos o Sangue de Cristo derramado em nosso favor, não podemos ser condenados, pois, pelo sacrifício de Cristo, já fomos condenados e, agora, somos declarados inocentes diante de Seu tribunal, a ser estabelecido no dia do juízo final. Bem, diante desses fatos expostos nas Escrituras, a escolha é sua. Aceite a Cristo e seja um salvo, ou, continue na escolha errada, e receba a condenação no dia do juízo final.


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Bem-aventuranças do perdão de Jesus

GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O poder de reconhecer-se fraco Celson P. Vargas, pastor, colaborador de OJB “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto.” (Sl 32.5)

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escritor dos Salmos se encontrava em estado de profundo abatimento físico e emocional, até que, ao tomar conhecimento de um grave pecado cometido por ele, arrependeu-se e decidiu confessá-lo ao Senhor, e assim pode então experimentar as bem-aventuranças do perdão de Deus, descritas no texto em destaque. A humanidade, por viver sob a regência do pecado, sofre destes mesmos males, e só se livra deles quando tem seus pecados perdoados por Jesus, enviado por Deus a esse mundo para

isso: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão de vossos pecados” (At 2.38). Com isso, alcançamos as bem-aventuranças do perdão de Jesus, que consistem em: 1) Nossa reconciliação com Deus: Somos, pela nossa natureza adâmica, desconciliados de Deus, mas Ele, por amor a nós e fidelidade a Si mesmo, tomou a iniciativa de promover nossa reconciliação com Ele. “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (II Co 5.18). 2) Nossa filiação divina: Também por causa da universalidade do pecado, somos, por natureza, criaturas de Deus. Pelas mesmas razões citadas acima, Ele, pelo perdão oferecido por Jesus, nos adota por filhos legítimos. “Pois todos vós sois filhos de

Deus mediante a fé em Cristo Jesus; De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus” (Rm 3.26; 4.7). 3) Nossa reconstituição espiritual: O pecado desconstituiu o estado espiritual com o qual fôramos criados. Perdemos nossa intimidade com o Criador, nos afastamos dEle. Isso é reconstituído a partir do momento em que buscamos o perdão de Jesus. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). Isso nos prepara para que, ao final de nossa vida terrena, sejamos promovidos à eternidade, para a qual o Senhor nos criou, de acordo com o que diz a Bíblia em Mateus 25.34. Busque a Jesus para perdoá-lo e, certamente, viverá essas bem-aventuranças.

“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perse guições, nas angústias por a m o r d e C ris to. Po rqu e quando estou fraco então sou forte.” (II Co 12.10)

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Senhor vocacionou Paulo para um ministério imenso e difícil: pregar o Evangelho de Jesus para todos os povos não judeus. Como parte do preparo necessário para tão grande obra, o Senhor deu a Paulo revelações do “terceiro céu” e conflitos tipo “espinho na carne”. Pela explicação divina, Paulo entendeu a extensão da sua fragilidade humana e a necessidade de depender da força divina. “Eu me alegro também com as fraquezas, os insultos, os sofrimentos, as perseguições e as dificuldades pelas quais passo, por causa

de Cristo. Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim” (II Co 12.10). Nossa estrutura espiritual é frágil demais para receber e transmitir a imensa energia do poder de Deus. Por isso, quando permitimos que a Graça de Cristo tome conta de nós, recebemos do Senhor a capacidade de testemunhar o Seu amor. Assim como Paulo, João Batist a entendeu o milagre de “estar em Cristo”: “É necessário que Ele cresça e eu diminua”. Este continua sendo o segredo de nossa vitória cristã neste mundo: reconhecer nossas fragilidades, entregá-las ao Senhor e permitir que o Espírito de Cristo tome conta d e nós. Co mo e s c reveu Paulo: “Quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim”.

O mal que reside em mim Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

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omecei a ler o livro “O mal que habita em mim”, de Kris Lundggard, da Editora Cultura Cristã. A obra encoraja e orienta o cristão que luta para derrubar o mal interior. O que precisamos saber é a realidade do pecado. Muitos não gostam de pensar sobre este tema. Já ouvi pessoas relatarem o desejo que têm

de ouvir palavras agradáveis, mensagens de vitória, de motivação e jamais ouvir falar no assunto chamado pecado. Quando abordamos o assunto pecado, convém conceituar para esclarecer. Pecado na Bíblia significa errar o alvo de Deus. Cristo estabeleceu um alvo e o homem errou essa direção, em outras palavras, lá no Éden, o primeiro casal falhou e o pecado passou a fazer parte da natureza humana. A Bíblia diz que o salário do pecado é

a morte, também revela que todos nós somos pecadores. Em Romanos 3.23 diz: “Pois todos pecaram e carecem da Glória de Deus.” Kris Lundggard, em seu livro, trata dos seguintes temas: O poder do pecado no que ele é, o poder do pecado em como ele age, o poder do pecado no que ele faz e pregando a tampa do caixão do pecado. A grande dúvida de Kris era: Se Deus me redimiu do pecado, e me deu seu Santo

Espírito para me santificar e me dar forças contra o pecado, porque eu continuo a pecar? Ele mesmo responde que a esperança que ele encontrou foi o renovado amor por Cristo e também o acesso à santidade, pela fé nEle. Cito uma frase do prefácio do livro citado: “Então, o modo pelo qual eu olhava para a santidade estava mudando, e eu acreditava que pela graça de Deus, ao olhar para a face de Cristo para ver a sua glória, eu poderia

resistir ao pecado a ponto de derramar meu sangue” (Hb 12.1-4). Recomendo a leitura deste livro, muito útil e inspirador. Todos nós precisamos saber lidar com o pecado (o mal que reside em nós), não podemos ignorar, mas devemos encarar. Ao encarar a realidade do pecado, precisamos buscar a força que vem de Cristo, afinal, Ele pagou o preço dos nossos pecados na cruz do calvário.


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O que fazer com a “geração mimimi”? Javan Ferreira, pastor da Igreja Batista em Bela Vista - Osasco - SP

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izem que esta é a “geração mimimi”, geração “não me diga não”, geração “não me toque”, geração de pessoas emocionalmente fracas e volúveis em seus valores; geração avarenta que quer tudo e a nada renuncia, geração rebelde e quase impossível de ser liderada. Diante desta triste e medonha realidade, precisamos repensar com urgência a nossa educação no contexto da família, da Igreja e da sociedade. Mas, por que as pessoas estão cada vez mais melindrosas, cheias de caprichos, intolerantes quando contrariadas em seus interesses, perdidas diante de situações adversas comuns à vida? E, por outro lado, o que significa ser uma pessoa madura? Penso que respondendo a segunda pergunta encontramos a resposta para a primeira. A “geração mimimi” é a que não mudou de fase, estacionou na infantilidade, não se desenvolveu psicologicamente, simplesmente não amadureceu. O apóstolo Paulo escreve aos crentes da imatura Igreja de Corinto: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem,

acabei com as coisas de menino” (I Co 13.11). Pessoas que não amadurecem tornam-se egoístas, dominadoras, possessivas e desrespeitosas, pois não aceitam o mundo no qual as pessoas se respeitam e obedecem aos limites que são postos para o bem de todos; o “não” e o “espere” são inaceitáveis a essas pessoas, porque se imaginam com o mundo aos seus pés, girando em função delas; não aprenderam que a vida é um bem de todos a ser compartilhado por todos em sociedade, à medida do possível de cada pessoa. O apóstolo Paulo em Romanos 15.1-3, escrevendo sobre vida madura aconselha: “Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam”. O apóstolo não está ensinando que os fortes se olhem como pessoas melhores ou mais fortes do que as outras, mas que provem maturidade cristã ajudando-as em suas fraquezas. Portanto, o forte é posto à prova quando diante daquele que se encontra fraco o suporta e o ajuda a superar suas fraquezas. E em I Tessalonicenses 5.14 Paulo adverte sobre a necessidade de

paciência para com todos, inclusive para com os fracos: “Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos”. Assim, à luz da Palavra de Deus e da própria psicologia, podemos traçar o perfil do “mimimi” e da pessoa madura. Resta-nos ações que mudem o curso desse rio que tem nos levado ao caos nas relações humanas por colhermos hoje os frutos de uma geração criada por pais irresponsáveis, frouxos na disciplina, que não podem magoar os filhos e que querem dar a eles tudo o que, supostamente, não

receberam de seus pais. As famílias desta geração têm impedido que seus filhos cresçam com frustrações de experiências que, certamente, os fariam pessoas melhores. Além de uma sociedade de moral relativa e permissiva, soma-se a esses pais totalmente equivocados na educação de seus filhos, Igrejas que pregam um Evangelho de facilidades no qual Deus é um Pai amoroso, que atende a todos os desejos dos seus filhos, sem nada exigir deles; Igrejas que não pregam a necessidade de arrependimento de pecados e de uma vida disciplinada pela obediência à Palavra de Deus.

Penso que se faz necessário pagar o alto preço da reeducação desta geração, caso queiramos salvar as próximas. Somente assim teremos pais melhores formando filhos melhores que serão pessoas melhores, firmes em seus valores, cidadãos conscientes e respeitosos, mais tolerantes às diferenças individuais, pessoas equilibradas e determinadas na busca de soluções diante dos problemas da vida. Pessoas assim não fazem “mimimi” e, muito menos, causam dificuldades, seja na família, na Igreja ou em qualquer outro ambiente de convivência social. Deus tenha misericórdia desta geração!


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O tempo não pode sarar

Juvenal Mariano de Oliveira Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

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ara todo o veneno existe um antídoto; para toda a enfermidade existe um remédio; para todo o vírus existe um antivírus. Lógico que não há solução para tudo na vida, sempre existem as exceções, mas o que jamais pode acontecer é utilizarmos o fármaco errado, pois além de não combater aquele mal específico, poderá causar outros ainda maiores.

Existe um tipo de câncer que não pode ser diagnosticado por nenhum oncologista, mesmo com a utilização os equipamentos mais sofisticados. Diferente dos demais, este provoca uma morte lenta, silenciosa e quase imperceptível. A cura não é difícil, basta que o paciente identifique a doença a tempo. Por uma questão de cultura, muitas pessoas acabam por usar o medicamento errado; não são curadas e ainda tem o seu estado agravado. Ninguém está imune a este mal, pois onde existem relacionamentos, sejam eles quais forem, lá existirá também a

possibilidade da pessoa ser infectada. Gente que se desentendeu com alguém, seja ela um amigo, parente, vizinho, etc.; gente que adoeceu pela mágoa adquirida e alimentada como um cãozinho de estimação; gente que ficou traumatizada e gente que se isolou, buscando no convívio com animais o seu escape; gente que carrega na alma as marcas desta terrível enfermidade que, além de torná-la prisioneira e infeliz, acaba por fazer o mesmo com as pessoas que estão à sua volta. A maioria das pessoas que enfrentam este problema

acredita que o tempo conseguirá apagar, arrancar a mágoa, o ressentimento e outros sentimentos nocivos à sua saúde emocional que, automaticamente, redundará em enfermidades físicas. Um grande pensador disse que a pessoa que resolve reter o perdão está tomando veneno esperando que a outra morra. Logo, o remédio certo para combater estes males que afligem a alma é liberar o perdão. Ir até a pessoa ofensora/ ofendida e buscar a reconciliação o mais rápido possível, independente de quem esteja com a razão. O apóstolo Pau-

lo ao escrever aos Romanos disse o seguinte: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Rm 12.18-21).

de vida anunciamos através da nossa forma de viver que somos do Senhor Jesus e que nossos valores, na realidade, não são nossos, e são os valores do Reino de Deus, que aprendemos na caminhada discipular com Jesus. Dentre tantos valores, aprendemos a cuidar da nossa família, como demonstração visível e pública da nossa fé, que depositada em Deus deve ser visualizada na forma como nos relacionamos com as nossas ramificações familiares e com as pessoas da nossa casa, nosso círculo íntimo e cotidiano.

Precisamos investir mais tempo e energia no cuidado da nossa família. Ao investirmos cuidado para com nossos familiares fazemos a vontade de Deus e damos testemunho da nossa fé. Deus valoriza a comunhão e, por isso, nós precisamos investir no cuidado das nossas famílias, ou seja, precisamos investir mais tempo e energia no cuidado dos nossos relacionamentos. Que o nosso cuidado para com nossa família testemunhe e testifique nossa fé no Senhor.

Cuidando da família e testemunhando da fé Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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família como projeto de Deus é priorizada nos princípios e valores do Reino de Deus. Na espiritualidade cristã é necessário ter a consciência de que cuidar da nossa família agrada o Senhor. Há várias formas de cuidar da nossa família, e a Bíblia nos mostra esse princípio norteador. Há pessoas que se dedicam intensamente ao cuidado da estrutura da casa e investem grandes quantias

financeiras com reformas e com equipamentos para a casa. Há pessoas que se dedicam ao cuidado do futuro escolar dos filhos, e assim cuidam de valores e projetos para que os filhos gozem de uma boa base educacional. Há pessoas que cuidam da carreira dos filhos a partir da preocupação excessiva com o futuro profissional deles. Há pessoas que cuidam das finanças da família dizendo que ter uma reserva para o futuro é saudável à família. Dentre tantas formas de cuidar da nossa família, o

cuidado dos relacionamentos é prioritário. Paulo, o apóstolo, afirma assim: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (I Tm 5.8). Paulo fala do cuidado para com a família relacionado ao testemunho cristão. É evidente que toda nossa vida deve refletir nossa relação de submissão ao senhorio de Jesus, nosso Salvador. Na espiritualidade cristã o testemunho é sinal visível e perceptível da nossa fé e devoção. Com o nosso estilo


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missões nacionais

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Missões Nacionais participa do Congresso Nacional do CONPLEI, que discute a causa indígena no Brasil

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8º Congresso Nacional do Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI) aconteceu entre os dias 12 e 16 de outubro, na Aldeia Córrego do Meio, na cidade de Sidrolândia MS. Cerca de 2.500 pessoas, representando 51 etnias, participaram do Congresso que ocorre de quatro em quatro anos. Apesar da grande diversidade de línguas e etnias, o clima de alegria e unidade era algo muito marcante.

A programação dos cinco dias de evento contou com apresentações de danças e cantos indígenas de diversas tribos, que adornadas com suas pinturas e vestimentas, declaravam o quanto celebravam a nova vida a partir do entendimento da mensagem do Evangelho de Jesus. A Junta de Missões Nacionais participou do Congresso e das reuniões do Departamento de Assuntos Indígenas (DAI) da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) nas quais líderes indígenas,

missionários, professores e representantes de institutos de ensino para indígenas trocaram informações sobre o avanço das capacitações que têm sido realizadas no país. A JMN é filiada a AMTB e ao DAI e tem participado desses encontros, aperfeiçoado seus programas junto aos líderes indígenas. De acordo com o pastor Ricardo Poquiviqui, líder indígena Terena, presidente do CONPLEI Jovem, temos condições de reagirmos a tantos desafios que estão

Alunos da Cristolândia são destaque no Programa da Sabrina da Rede Record

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o dia 15 de outubro, os alunos da Missão Batista Cristolândia de São Paulo, projeto mantido pelos Batistas através de Missões Nacionais, foram entrevistados no Programa da Sabrina, pela apresentadora da Rede Record. O programa emocionou o público ao levar dois alunos para rever momentos que eles viveram antes das drogas, através de fotos antigas e do reencontro com a família. Histórias lindas de superação que têm um final feliz, com a ajuda das ofertas enviados por nossos parceiros do PAM Brasil. Seja você também parte da

Índios em uma das apresentações no CONPLEI

diante de nós. “Cremos que a integração do povo de Deus minimiza as barreiras existentes. Nesse CONPLEI 2016 ficou claro que somente com

o esforço de todos, das organizações e dos indígenas evangélicos, poderemos chegar mais longe”, declarou. Missões Nacionais tem contribuído de diversas maneiras para o avanço na área da educação e saúde dos povos indígenas, bem como na valorização da cultura através de ações afirmativas. Seja parceiro dos nossos projetos! Entre em nosso site e envolva-se com ações que promovem dignidade e esperança. www.missoesnacionais.org.br

Projeto Sertão avança em Bom Jesus da Lapa (BA)

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Projeto Sertão, em Bom Jesus da Lapa (BA), prospera na Comunidade Quincas! Nesta comunidade, era comum haver rituais de feitiçaria. Hoje, no entanto, há um Pequeno Grupo Multiplicador que se reúne para adorar ao Deus vivo. A líder deste PGM é uma antiga feiticeira. A irmã

Cida realiza orações pela comunidade, mas agora, ora em nome de Jesus! O Sertão é uma das ênfases da Campanha 2016 de Missões Nacionais. Há milhares de vidas clamando por Jesus, nesta região do Brasil. E você? O que tem feito para levar Jesus para as comunidades sertanejas? Você já tem o seu alvo pessoal? Ore e invista em Missões!

Sabrina Sato leva dois alunos da Cristolândia para reverem fotos antigas de suas famílias

mudança que o Senhor está operando na vida de centenas de pessoas assoladas pelo vício e que são tratadas nas unidades da Cristolândia em todo o país. Entre em nos-

so site e faça a sua parceria. www.missoesnacionais.org.br Acesse também nosso canal no Youtube e assista à matéria completa. www.youtube. com/missoesnacionais. Comunidade Quincas se reúne para adorar a Deus


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notícias do brasil batista

PIB em Belford Roxo - RJ promove ação evangelística para crianças em área carente do município

Grupo Teatral Celebrart encenando esquetes para o grande grupo de crianças da região

Brinquedos doados foram distribuídos gratuitamente ao longo da programação

Crianças participam de ministração realizada pelo Ministério Infantil

Bazar solidário promovido pela Equipe de Ação Social da PIBBR

Ministério de Comunicação da Primeira Igreja Batista em Belford Roxo - RJ

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aça chuva, faça sol, não existe tempo ruim para família PIBBR. E foi debaixo de muito sol, típico da região fluminense do Rio de Janeiro, que no sábado, dia 15 de outubro, a nossa Igreja realizou a “Manhã Feliz para Crianças de Babi”. Nossa Congregação, inaugurada em janeiro de 2016, recebeu centenas de famílias, que nos aguardavam com expectativa para o início das atividades. O espaço foi especialmente preparado para um dia de lazer e muitas brincadeiras para as crianças da região. “Gostei da animação do pessoal! Fez as

crianças felizes, porque aqui não tem nem uma praça. É tudo morto! Nós estamos abandonados”, desabafa Patrícia Oliveira, mãe cujos filhos eram participantes do evento, ao se referir às carências do bairro. A programação contou com um circuito recreativo repleto de dinâmicas, teatro infantil, música, atividades esportivas, distribuição de brinquedos e roupas. “Que felicidade estampada no rostinho de cada criança ao receber um brinquedo, comer um lanchinho e ouvir falar de Jesus!”, diz Viviane Rodrigues, líder do ministério Infantil da PIBBR. Enquanto os papais aguardavam, esquetes humorísticas foram apresentadas pelo Grupo de Teatro CELEBRART,

de nossa Igreja. Além disso, uma sala especialmente preparada e irmãos do ministério de Intercessão ficaram disponíveis para orar por aqueles que desejavam receber aconselhamento cristão, que era ministrado por nossos pastores e conselheiros. Um bazar solidário também foi montado pela equipe de Ação Social, com roupas e sapatos que foram distribuídos gratuitamente às famílias. O Projeto Babi é a concretização da visão que Deus deu ao nosso pastor presidente, Cláudio Côrtes Barrozo, ainda quando seminarista, e que está sendo viabilizado por Deus, desde que um senhor, não evangélico, o procurou para doar o terreno que hoje per-

tence à nossa Igreja. O terreno conta com 108 mil m² e a área já passa por obras de reestruturação que estão divididas em seis fases. A 1ª fase foi de legalização e, atualmente, estamos na 2ª fase – Levantamento topográfico e estabelecimento dos marcos, reforma do prédio existente, estabelecimento da Congregação e cercamento de toda a área. Posteriormente virão: 3ª fase, quando famílias carentes receberão comodato para criarem uma cooperativa agrícola para produção de hortigranjeiros; 4ª fase, com a construção de abrigo para idosos; 5ª fase, com a construção das instalações para os cursos de formação de Padeiro/Confeiteiro e oficinas mecânica

e de Construção civil; e a 6ª fase, com a construção da Casa de Passagem para crianças em situação de risco (não infratoras). Nossa Igreja está engajada para a concretização deste Projeto que visa equipar com dignidade, cidadania e salvação muitas pessoas carentes e que será um marco para Belford Roxo. Os desafios são muitos e não realizamos absolutamente nada em parceria com políticos ou o Poder Público. Todo investimento é oriundo dos dízimos e ofertas. Confiamos que, por ser uma visão de Deus, Ele proverá os recursos enquanto expressamos nossa fé para a construção deste sonho, que já começou a se tornar realidade.

Departamento de Homens Batistas de Feira de Santana – BA comemora seus 19 anos Maurício de Santana Dias, presidente da União Missionária de Homens Batistas Feirense (UMHBF)

N

a noite do dia 27 de outubro de 2016, na Igreja Batista Nova Esperança, pastoreada pelo pastor Davi, situada no bairro do Sítio Novo, em Feira de Santana – BA, foi realizado o culto em comemoração aos

19 anos do Departamento Associacional das Sociedades Missionárias de Homens Batistas Feirense (DASMHBF). Tivemos 10 Sociedades Missionárias de Homens Batistas representadas (Igreja Batista Avenida, Igreja Batista Campo Limpo, Igreja Batista El Shadday, Igreja Batista Mangabeira, Igreja Batista Nova Alvorada, Igreja Batista Nova Esperança [anfitriã], Igreja Batista Parque Ipê,

Entrada das bandeiras

Irmão Maurício Dias Irmão Deusdete (UMHBF) (DASMHBF)

Igreja Batista Sobradinho, Congregação Batista Ouro Verde e Igreja Batista Rosa de Sharon). O mensageiro

da noite foi o pastor Ageu, da Igreja Batista Rosa de Sharon e o irmão Deusdete Oliveira, coordenador do DASMHBF,

Momento de louvor

dirigiu a programação. Ainda tivemos a participação do grupo musical da Igreja local. Deus seja louvado!


9 Saiba como foi o 18o Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação em Atibaia - SP o jornal batista – domingo, 13/11/16

notícias do brasil batista

Fotos: Selio Morais

Departamento de Comunicação CBB

“V

ivendo a Transformação pelo Poder do Reino de Deus”. Esse foi o tema do 18º Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação, organizado pela União Feminina Missionária Batista Brasileira (UFMBB), pela Convenção Batista Brasileira, e pela Convicção Editora, nos dias 22 a 25 de setembro, no Tauá Hotel e Convention, em Atibaia – SP. Centenas de congressistas, de mais de 22 estados da federação, se fizeram representar através de diversas caravanas, como pôde ser visto na noite da sexta-feira, quando todas foram apresentadas. A divisa do evento foi “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20), e teve como hino oficial “Felicidade no Serviço” (410 do Cantor Cristão). Os congressistas puderam participar de todos os cultos e das oficinas temáticas oferecidas pela programação. O evento teve como objetivo principal reconhecer e confirmar o valor dessa geração que atingiu os 60 anos de idade, e acumulou a experiência de décadas vividas e que hoje faz parte da chamada “Terceira Idade”. Uma geração composta de homens e mulheres que aceitaram Jesus como Salvador e Senhor. Essa atitude mudou para sempre a história de suas vidas porque decidiram “Viver a transformação do Poder do Reino de Deus”. Geração de cristãos valorosos e fiéis, que hoje vive e diz ao mundo que vale a pena ter a vida transformada pelo poder da Palavra de Deus. O orador oficial foi o jovem pastor João Luiz de Sá Melo, pastor da Primeira Igreja Batista de Vila da Penha – RJ, que falou sobre “Adoração e oração”, no primeiro dia do evento e trouxe a reflexão no último dia. O Congresso também contou a participação dos se-

Preletores e Palestrantes do 18º Congresso Nacional da Terceira idade e Capacitação

Apresentação das caravanas foi um dos momentos marcantes do Congresso

Congressistas participaram de brincadeiras e atividades durante a programação

Evento teve bom número de participantes

Participação do Coro oficial do Congresso

Ao fim das palestras, os participantes faziam alguns exercícios de alongamento

guintes palestrantes e temas: Lucia Cerqueira de Souza (psicóloga) – “Vivenciando a transformação”; doutor Jorge Miranda – “Relação Fé e saúde mental”; pastor José Fabrício Freitas – “Prática do PGM com o uso do Manancial”; professora Helena Teixeira – “Revendo os direitos dos idosos”. No sábado, pela manhã, o pastor Sócrates Oliveira de Souza, presidente da CBB, falou sobre o tema “Vivendo a pós modernidade como cristão”.

A programação também contou com dois cursos para capacitação de líderes. Cada um deles tinha carga horária de 08h, com direito a certificado. Os cursos eram os seguintes: “Dinamize sua didática com os idosos – Programas dinâmicos para reuniões com idosos na Igreja”, ministrado pela professora Marli de Fátima González; e “Capelania hospitalar para a geração dos 60+ (orientações de como preparar o idoso para usar o tempo

livre para ajudar as pessoas ao seu redor e em visita a hospitais)”, pela professora Érika Checan. A coordenação geral do evento agradece, em primeiro lugar, a Deus, por abençoar o evento desde a idealização até a sua realização; ao pastor João Luiz de Sá Melo, orador oficial do Congresso, e aos demais preletores, por aceitar o convite; à equipe da UFMBB pelo profissionalismo; à ministra de música Jilza Feitosa de Araújo; ao

Coro do Congresso e banda instrumental; à Cássia Santana, que é gerente de contas do Grupo Tauá, por atender todas as questões levantadas na etapa de desenvolvimento. E a você, que fez a escolha de participar do Congresso e esforçou-se para estar no evento. Desde já lhe convidamos para o 19° Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação. Fique atento; em breve divulgaremos o local e a data.


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notícias do brasil batista

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão

como comunidade local “

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão

Anunciando como comunidade local “o

Reino com o Poder de Deus.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” – Mateus 6.10 Anunciando o Reino com o Poder de Deus. deno atividades 2017 6.10 “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assimCalendário na terra como céu” – Mateus

JANEIRO – MêsCalendário de O Jornal de Batista atividades 2017 01 Dia da Confraternização Universal JANEIRO – Mês de Jornal Batista 10ODia do Aniversário de O Jornal Batista

01 Dia da Confraternização Universal 10 Dia do Aniversário de O Jornal Batista FEVEREIRO – Mês da Aliança Batista Mundial

Mês UFMBB - Jovens Cristãs em Ação

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

JULHO – Mês de Missões Estaduais Mês UFMBB - Mensageiras do Rei em Foco Mes das Assembleias estaduais 16 Dia de O Jornal Batista – 3º domingo do mês

FEVEREIRO – Mês da Aliança Batista Mundial 05 Dia da Aliança Batista Mundial - 1º domingo do mês Mês UFMBB - Jovens Cristãs em Ação AGOSTO – Mês da Juventude e dos Adolescentes 14 Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador do 05 Dia da Aliança Batista Mundial - 1º domingo do mês 06Rei Dia do Adolescente Batista – 1º domingo do mês 26Conselheiro Aniversáriodedo Sítio do Sossego 14 Dia Nacional do Embaixador do Rei 13 Dia dos Pais – 2º domingo do mês 26 Aniversário do Sítio do Sossego 20 Dia do Jovem Batista – 3º domingo do mês MARÇO – Mês de Missões Mundiais 25 Dia Nacional do Embaixador do Rei – 69º Aniversário (1948-2017) MARÇO – Mês de05 Missões Dia daMundiais Esposa do Pastor - 1º domingo do mês 05 Dia da Esposa 08 do Dia Pastor 1º domingoda doMulher mês SETEMBRO - Mês de Missões Nacionais Internacional 08 Dia Internacional da Mulher 10 Dia do Início do trabalho Batista no Brasil em Santa Barbara d’Oeste 07-09 Reunião Plenária do Conselho Geral 07-09 Reunião Plenária do Conselho Geral 10 Dia de Missões Nacionais – 2º domingo do mês 12 Dia de Missões Mundiais - 2º domingo do mês 12 Dia de Missões Mundiais - 2º domingo do mês 22 a 25 19° Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação

ABRILBíblica – MêsDominical da Escola Bíblica Dominical ABRIL – Mês da Escola OUTUBRO – Mês das Crianças Mês UFMBB - Amigos de Missões em Foco Mês Cristã UFMBB Mulher Cristã em Ação em Foco 08 Dia da Criança Batista – 2º domingo do mês Mês UFMBB - Mulher em-Ação em Foco 18-19 Encontrosda das Organizações 18-19 Encontros das Organizações CBB – Belém - PA da CBB – Belém 09 -aPA 15 - Mutirão Nacional Missionário - UMHBB 20-23 97ª Assembleia Convenção Batista – Belém - PABrasileira 12 Dia–Batista Evangelismo Pessoal 20-23da97ª Assembleia daBrasileira Convenção Batista Belémde- PA 22 Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista 15 Dia Batista do Brasil 22 Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista 30 Dia da Escola Bíblica Dominical – 4º domingo do mês 17 a 20 30 Dia da Escola Bíblica Dominical – 4º domingo do mês Conferência Nacional Multiplique 30 Dia Nacional da Mulher 22 Dia do Plano Cooperativo – 4º domingo do mês 30 Dia Nacional da Mulher 31 Dia da Reforma Protestante MAIO – Mês da Família – Mês dadomingo Famíliado mês 07 Dia Batista de MAIO Ação Social – 1º NOVEMBRO – Mês da Educação Teológica Batistadode Ação Social – 1º domingo do mês 14 Dia das Mães –072ºDia domingo mês 06 Dia Batista de Oração Mundial – 1ª segunda-feira do mês 14 DiaBatista das Mães – 2º domingo 28 Dia da Comunicação - 4º domingo do mêsdo mês 08 a 10 Reunião do Conselho Geral 12 ADBB – Dia do Diácono Batista – 2º domingo 28 Dia da Comunicação Batista - 4º domingo do mês JUNHO – Mês do Pastor 19 Dia da Educação Teológica – 3º domingo do mês 02 Dia Internacional de Oração Crianças em Crise 26 Dia do Ministro de Música Batista – 4º domingo JUNHO – Mêspelas do Pastor 04 Dia do Homem Batista - 1º domingo do mês 30 Dia Nacional de Ação de Graças – Última 5ª feira do mês 02 Dia Internacional de Oração pelas Crianças em Crise 11 Dia do Pastor – 2º domingo do mês 04 Dia do Homem Batista - 1º domingo do mês 20 a 22 - Reunião do Conselho Geral DEZEMBRO – Mês da Bíblia 11 Cristã Dia doMissionária Pastor – 2º domingo do mês 23 Dia de Educação – Aniversário da UFMBB 10 Dia da Bíblia – 2º domingo do mês 20 a 22 Reunião do Conselho Geral 26 Dia do Missionário Batista 25 Natal 23 Dia de Educação Cristã Missionária – Aniversário da UFMBB 26 Dia do Missionário Batista

Rua José Higino, 416 - prédio 28 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ - CEP 20510-412 Rua José Higino, 416 prédio 28 CEPTel.: 20510-413 - Rio de Janeiro - RJ (21) 2157-5560 (21) 2157-5757 - FAX: Tel.: (021) 2157-5557 -– www.batistas.com www.batistas.com Rua José Higino, 416 prédio 28 CEP 20510-413 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (021) 2157-5557 -– www.batistas.com


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Colômbia: ministério com travestis no PARE

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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l é m de a p o iar a recuperação de dependentes químicos, o Programa de Ajuda, Reabilitação e Esperança (PARE) possui um projeto desenvolvido apenas entre travestis que moram no Centro da cidade colombiana de Medellín, na localidade conhecida como Rua do Pecado. Todos os sábados, 14 travestis vão ao PARE para estudar a Bíblia. Segundo a missionária Carmen Lígia, o objetivo é resgatar pessoas que precisam do amor de Deus. “Em um desses sábados, a discussão foi sobre quem entrará no céu porque um deles leu a história de Sodoma e Gomorra e queria saber por que os homossexuais não entrarão no céu. São muitos corações sofridos sem Jesus”,

conta a missionária. Carmen Lígia lembra que iniciar esse ministério foi um grande desafio porque os travestis não aceitavam os convites para as reuniões, até que um dia a equipe do PARE preparou um almoço para eles. “Mas antes realizamos um estudo bíblico com dinâmicas de interesse de cada um. E Deus nos enviou uma voluntária colombiana, Yulieth, que tem um chamado específico e está liderando o ministério”, diz Carmen. A missionária compartilha a história de um dos integrantes desse grupo de 14 pessoas em processo de conversão. Durante meses, ele participou dos estudos, porém sempre arredio e desconfiado. Era convidado a tomar uma decisão de mudança de vida, mas sempre resistia. “A história dele é muito triste: perdeu a mãe ainda

PARE realiza ministério para alcançar travestis de Medellín

muito pequeno e cresceu em uma família disfuncional. Até que um dia chegou ao PARE e disse que precisava ser internado naquele momento, pois estava pronto para deixar as drogas e o travestismo. Tinha que ser de imediato, não poderia voltar para a rua”, recorda Carmen Lígia. Ele foi internado no PARE em março deste ano e já

abandonou o vício das drogas, teve um encontro com Deus e pediu roupas de homem, que lhe cortassem o cabelo, entre outros pedidos. “Fico muito alegre quando vejo que ele está cantando e louvando ao Senhor nos cultos e buscando uma relação verdadeira e eterna com Deus”, ressalta Carmen Lígia. “É um ministério desafiador

porque são pessoas sensíveis. Necessitamos saber como nos dirigir a eles, pois são carentes de afeto e de atenção verdadeira. Tudo o que precisam é se sentir amados e respeitados”, afirma. “Não impomos mudanças, mas para falar do amor de Deus. O restante é com Ele e na hora que Ele quiser. Sobrevivemos através das orações porque Deus pode fazer os milagres que eu tenho visto acontecer aqui”, conclui. Se você deseja contribuir com este ministério, entre em contato com a nossa Central de Atendimento e diga que deseja adotar o PARE. O atendimento é feito nos dias úteis, das 08h às 19h, nos telefones 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (demais localidades). Estamos também no WhatsApp: (21) 98884-5414 e no e-mail centraldeatendimento@jmm.org.br.

Apoie Missões Mundiais Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

D

urante todo o ano de 2016, você tem acompanhado em nossos meios de comunicação o quanto nossos mais de 1.500 missionários têm se dedicado a levar esperança a pessoas de mais de 90 países – muitos arriscam a própria vida por amor ao próximo. São relatos de lutas, desafios e conquistas diversas. Missões Mundiais agradece a você, a sua família e a sua Igreja que, por meio de orações e ações, nos encoraja a avançar ainda mais. Nestes dois últimos meses do ano, temos mais um grande desafio: enviar o abono de Natal a esses nossos bravos missionários. Fazemos questão de, mesmo em meio à recessão da economia brasileira, não interromper esta que é uma forma de reconhecimento pela dedicação de cada obreiro. Para isso, contamos com o seu apoio. Em função dos desafios da economia nacional e da demora no equilíbrio da co-

tação da moeda estrangeira, consultamos você sobre a possibilidade de sua Igreja nos apoiar nestes dois últimos meses do ano, seja com uma contribuição complementar ou mesmo com o envio da oferta do Dia Especial, caso ainda não a tenha enviado. “Digno é o obreiro do seu salário” ( I Tm 5.18) Ligue ou escreva para a nossa Central de Atendimento e participe desta grande ação de entrega do abono de Natal de servos de Deus que deixaram suas famílias para levar esperança até os confins da Terra.

Seguimos cumprindo o ide de Jesus, dando a você a garantia de que o Reino de Deus tem avançado em todos os continentes. Conversões, batismos, novas Igrejas, atendimento aos menos favorecidos não param de acontecer. Graças ao Pai, que tem levantado Igrejas fiéis em suas orações e ofertas, chegamos no último quadrimestre a novos países hostis ao Evangelho de Cristo. Em um deles, cujo nome preferimos não citar devido aos riscos para segurança de nossos obreiros, mantemos um missionário brasileiro. Apesar de este ser o país mais fechado ao Evangelho no mundo,

As nações aguardam a manifestação dos filhos de Deus

onde falar de Jesus pode sig- lá também com obreiros da nificar a própria morte, Deus terra. Só no período de maio tem nos permitido chegar a agosto, eles distribuíram 5 mil Bíblias aos cristãos locais. Caminhamos para 110 anos de história empenhados em manter 51% da nossa força missionária junto a povos não alcançados, batizando pessoas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Diariamente publicamos no site www.missoesmundiais. com.br as conquistas dos Batistas brasileiros nos campos transculturais. Acompanhe nossas notícias e faça parte.


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o jornal batista – domingo, 13/11/16


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notícias do brasil batista

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PIB Marilea, em Rio das Ostras – RJ, festeja seu 12o aniversário Ninah Pinheiro, jornalista, membro da Primeira Igreja Batista Marilea - RJ

O

s membros da Primeira Igreja Batista em Jardim Marilea - RJ estão em festa pelo 12º aniversário da Igreja, com excelência e muito regozijo. As comemorações começaram no sábado, dia 08 de outubro, com culto em Ação de Graças a Deus por todas as bênçãos derramadas nesses 12 anos. A programação contou com a presença de David Merkh, pastor de Exposição Bíblica na PIB em Atibaia - SP, e sua esposa Carol Sue Merkh, especialmente convidados para esta comemoração de adoração e louvor. O tema abordado durante os cultos comemorativos foi “A Igreja vencedora serve ao Senhor com alegria”. Durante a exposição bíblica do livro de Filipenses, o pastor David pregou sobre a importância da verdadeira alegria independente das circunstâncias, alegria que vem de Deus e faz da Igreja uma vencedora. Para abençoar todos os presentes e conduzir a membresia no momento de louvor, esteve presente o Coral da Igreja Batista em Rio Novo do Sul - ES. Para o pastor Fabio Martins, titular da Primeira Igreja Batista em Jardim Marilea, comemo-

“A Igreja vencedora serve ao Senhor com alegria” foi o tema das comemorações

rar mais um ano da Igreja é um momento de grande alegria. “Ser pastor da PIB Marilea representa muito para mim. Todos os anos compartilho com os membros que sou muito feliz por pertencer a esta Igreja e reafirmo o desejo de estar por aqui durante muitos anos, se Deus permitir. O Senhor tem me cercado de crentes piedosos e de pessoas que sempre me encorajam. Todas as semanas sou (e minha família também é) carinhosamente tratado pelos ministros, diretoria, funcionários, diáconos e membros. Constantemente ouço a pergunta: “Você está precisando de alguma coisa?”. Pastor de Jovens e Adolescentes, pastor José Franco relembra dos desafios enfrentados e agradece a Deus por Seu cuidado. “O Ministério tem trabalhado para aumentar cada vez mais a sua dependência ao Senhor. Todas as lutas e desafios têm resultado

no engradecimento do nome de Deus. Vamos continuar perseverando em obedecer a Deus como Juventude.”, disse. No domingo, dia 09 de outubro, data do aniversário da Igreja, pastores e liderança foram homenageados pelos membros, que agradeceram a Deus por suas vidas, seus trabalhos a frente da Igreja e a dedicação com a vida de cada ovelha. Funcionários e membros fundadores da PIB Marilea também foram lembrados. O Coral da Igreja Batista em Rio Novo do Sul entregou ao pastor Fábio uma placa comemorativa pelos 12 anos de Congregação. “A PIB Marilea foi o instrumento que Deus usou para que eu retornasse para os Seus caminhos. Me sinto acolhida e em família aqui. Quando reflito sobre esses anos que estou congregando na PIB Marilea, vejo o quanto eu amadureci e me aproximei de Deus. Especialmente nesse

Igreja se reuniu para agradecer a Deus por mais um aniversário

último ano, nossa Igreja amadureceu muito com as lutas que, sem dúvida, só a fortaleceu e contribuiu para nossa unidade e crescimento. Sou muito grata pela obra que Deus tem operado na vida dos nossos pastores, pois uma Igreja saudável começa com uma liderança saudável.”, contou Regina de Carvalho. Sem dúvidas o sentimento de família tem feito toda a diferença na vida da Igreja, é unânime a resposta quando se pergunta a principal característica da PIB Marilea: acolhedora! A Igreja vencedora serve ao Senhor com alegria, acolhendo, cuidando, discipulando, amando, enfim, sendo família para todos os membros. “Como qualquer Igreja, temos o desafio de integrar pessoas, cuidar dos membros, pregar e ensinar fielmente a Bíblia, expandir o Reino de Deus e superar as batalhas espirituais (Efésios 6.10-20)”, disse pastor Fábio Marinho. “É gratificante demais con-

gregar em uma Igreja que não busca agradar a homens, sem vaidades, cujo objetivo principal é simplesmente cumprir a vontade do Pai. Tenho muito orgulho em dizer as pessoas quantos projetos missionários apoiamos, isso é maravilhoso demais”, lembrou Thiago Ribeiro sobre a visão missionária da Igreja. Louvado seja o Senhor pelos 12 anos da PIBMAR; que muitos anos possam vir para Glória de Deus e expansão do Seu Reino. “Meu desejo é que sigamos e prossigamos em conhecer a Deus, permitindo que Ele nos molde, aperfeiçoe e use para Sua Glória. Tenho suplicado que o Senhor nos dê sabedoria, entendimento, discernimento e inteligência em toda as coisas. Que Sua “Boa mão” não saia de sobre nós. Ele tem nos dado muito, muito mesmo. Tem nos dado mais do que precisamos e merecemos. Deus seja louvado!”, concluiu pastor Fabio Martins.

PIB do Rocha, em São Gonçalo – RJ, completa 64 anos de organização Elaine Sampaio, líder do ministério de Jovens / Joel Pereira, diácono da PIB do Rocha – São Gonçalo - RJ

O

s 64 anos de organização da Primeira Igreja Batista do Rocha – São Gonçalo – RJ, foram bem comemorados no dia 11 de outubro, com a realização de um culto de gratidão a Deus pelo significativo acontecimento. Um expressivo número de irmãos, inclusive de outras Igrejas, se fez presente. Vários pastores, igualmente, compareceram. Foi tocante e até emocionante o momento em que as três

Orquestra se apresenta no culto de Gratidão

irmãs remanescentes do grupo dos 73 que fundaram a Igreja se posicionaram à frente, assim como os crentes que ingressaram nos anos seguintes. Além disso, o Coro Silas da Luz fez uma apresentação linda, com músicas bem inspiradoras e alusivas à data. Também contamos com a

O Coro Silas da Luz faz uma linda apresentação

presença do Grupo Esperança, acompanhado de uma orquestra. A mensagem da noite foi entregue pelo pastor Marcos Marques, da Segunda Igreja Batista de Manilha, bem edificante e próprio para a ocasião. Por fim, a Igreja recepcionou os convidados no auditório Thélia Malafaia.

Membros fundadores e irmãos que ingressaram nos anos posteriores

Dois domingos após o dia 11 de outubro, a Igreja viveu mais um dia bem festivo, marcando o encerramento das comemorações de seus 64 anos de organização. Onze novos irmãos foram batizados no culto da noite pelo pastor titular Lusitano Couto. O santuário estava

cheio, com a presença de muitos visitantes. Foi notável a alegria de todos, pela experiência vivenciada. Que Deus continue abençoando a história dessa amada Igreja, que tanto fez e faz para que o Evangelho continue a ser proclamado até os confins da terra.


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ponto de vista

Imagens do líder cristão

O

líder cristão deve ser submisso a Pessoa de Cristo, pois Ele é o seu comandante. O líder cristão olha para Jesus, procurando imitar a Sua maneira de viver. Ele é um discípulo que aprende todos os dias aos pés do Mestre, meditando nas Escrituras. À semelhança de Jesus, ele é manso e humilde de coração (Mateus 11.29). Um moderador por excelência, que tem um diálogo amoroso, que procura ser coerente em sua liderança. Uma pessoa comprometida com a unidade da Igreja. Mas há algumas imagens do líder cristão que precisam ser expostas para a compreensão mais madura do tema. Ele é um soldado. Aqui notamos claramente a disciplina física e mental de um soldado. Este é alguém

submisso ao seu superior. Ele obedece a ordens. Ele as cumpre porque foi chamado e treinado para isso. O soldado deve se dedicar à tarefa dAquele que o alistou para a guerra (II Timóteo 2.4). Ele tem consciência de que a missão que recebeu do Senhor é mais importante do que a sua própria vida (Atos 20.24). Outra imagem é a do agricultor. A sua vocação é plantar, limpar e colher. Ele deve saber o que está plantando. A semente é essencial. Ele deve ter paciência entre plantar e colher. Conhecer o tempo e as estações (Tiago 5.7). Trabalha com dedicação e deve ser o primeiro a se beneficiar dos frutos colhidos (II Timóteo 2.6). Também temos o atleta. Este é conhecido por sua disciplina, treinamento e perseverança. O seu alvo é chegar na frente, vencer a prova. Geralmente

os atletas são um exemplo de superação, de vencer desafios. Ele deve cumprir o regulamento (II Timóteo 2.5). Há um preço a pagar. Ele é também um administrador ou mordomo. Deve cuidar com amor e zelo do que o Senhor lhe confiou a partir da Sua multiforme graça (I Pedro 4;10;11). O Senhor vai cobrar de cada um de nós o que fizemos com os dons e talentos que nos foram confiados por Ele. Ele é também o piloto que é conduzido pelo Guia Paternal Seguro (GPS). É o Senhor que o conduz. É o Senhor que lhe concede capacidade para chegar ao objetivo. Há uma grande responsabilidade no ato de pilotar, de comandar uma aeronave. Comandar pessoas é um desafio constante. Devemos depender do Senhor para exercer a nossa função de liderar com

CONVOCAÇÃO 96a ASSEMBLEIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, Vanderlei Batista Marins, no desempenho de suas atribuições, de acordo com o ESTATUTO, art. 5° § 1°, art. 9o inciso II e REGIMENTO INTERNO, art. 6° § 3°, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a fim de enviarem os seus mensageiros, devidamente credenciados, para a 96a Assembleia Ordinária da CBB, a realizar-se na cidade de SANTOS - SP, durante os dias 15 a 19 de abril de 2016, no CENTRO DE CONVENÇÕES MENDES CONVENTION CENTER, Avenida Francisco Glicério, 206 - Santos - SP - CEP: 11.065-400. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2016. Pr. Vanderlei Batista Marins Presidente Errata na Edição 31/01/2016 na página 3, na quarta linha, lê-se agora “… para 96ª Assembleia...”

excelência e sempre para a Glória de Deus. Ele é o médico. Como tal, ele ausculta o coração dos liderados. Ele os ouve com atenção. Examina as reações. Faz o diagnóstico correto e receita o remédio na medida. Ele está interessado na saúde dos seus liderados, daqueles que trabalham com ele. Procura fazer sistematicamente o check-up dos seus comandados. Todas as imagens acima nos ensinam disciplina, produtividade, perseverança, resiliência, zelo, direção e saúde ou vida saudável do líder. Este deve buscar sempre a excelência a partir das imagens descritas aqui. Sabemos que o autêntico líder cristão

faz as coisas acontecerem a partir de sua consciência de missão. Ele não se acomoda, mas trabalha duro. Treina e divide as tarefas. Produz através de várias pessoas. O líder cristão autêntico não é centralizador, mas descentralizador. Ele não diz: “vão”. Ele diz: “vamos”. Sejamos líderes diferenciados. Busquemos a criatividade do Espírito. Confiemos nAquele que tudo pode (Filipenses 4.13). Que todas as imagens consideradas nesse texto sejam uma motivação para o nosso trabalho de liderar pessoas em Cristo Jesus. Ele é o nosso modelo de líder. A nossa vida é segui-lO e servi-lO sempre para a Glória de Deus Pai!

Ser missionário Cirene Furtado Serpa, colaboradora de OJB Missionário de Jesus obedece ao Estrategista. Anda sempre em Sua luz. Sem fugir de Sua vista. Nos caminhos e vaiados Ou na selva, ou na cidade, nos lugares afastados Vai pregando a Verdade. Com a Bíblia sempre aberta, testemunha com ardor Da Verdade que liberta o opresso pecador. “Quão formosos são os pês de quem leva a doce paz”. Não há dor. Não há revés que o lance para trás. Certamente hão de vir muita dor, tribulação. Faz divina há de fruir Em qualquer situação. No caminho palmilhado Deixa marcas permanentes. E só Cristo é exaltado. Entre os povos, entre as gentes. Amém e amém!


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ponto de vista

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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

Estudos sobre a Igreja (14) A Igreja como comunidade responsiva

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ste artigo é consequência do artigo anterior sobre a Igreja como comunidade profética. Eu estava voltando de uma reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira e vi na livraria do Aeroporto Santos Dumont alguns títulos de livros na área de gestão e relações humanas. De imediato meu smartphone apontou um mapa ao redor do aeroporto indicando outras livrarias onde eu poderia também encontrar os mesmos títulos. O mesmo aconteceu no domingo passado quando cheguei em um shopping em São Paulo e logo vi que surgiu em meu smartphone o mapa interno da localização das lojas daquele shopping. Isto é, o sistema do meu celular verificou minha localização pelo GPS do meu aparelho e percebeu que eu estava naquele shopping e quis ajudar-me dando informações que seriam úteis. Isto é responsividade. Estes dias eu conversava com minha equipe sobre a aplicação de alguns princípios de neurociência nos informativos publicitários da nossa instituição e demonstrava para eles que necessariamente as pessoas não estariam dispostas a se locomover do seu local de trabalho ou do sossego de seus lares, enfrentar o trânsito, embora organizado, mas intenso de São Paulo para vir fazer algum curso em nossa instituição. Meus assistentes ficaram assustados – e então, vamos fechar a faculdade? Como alcançar nosso povo? Mostrei-lhes que vejo a publicidade de muitos seminários onde a proposta é oferecer cursos e mais cursos, capacitações. Oferecer, oferecer e oferecer, em vez de considerar as necessidades e demandas de nosso público e, a partir daí, demonstrar como podemos atender essas necessidades. Mas também, manter um levantamento de dados, pesquisa de campo para descobrir essas carências. Isso é responsividade. Desde 2012, ao final de oito

semestres de curso, faço uma pesquisa com meus alunos para saber como a nossa Faculdade Teológica fez diferença em sua vida pessoal, familiar e ministerial. As respostas são livres, nada de alternativas. É muito interessante considerar as respostas e notar como fazemos diferença positiva na vida deles, mas tem uma pergunta mais importante que leva o aluno formando a nos indicar o que faltou em nosso trabalho, como melhorar nosso atendimento. Temos aprendido muito com isso. Isso é responsividade. O conceito de “responsividade” do qual estou falando aqui vem da área de informática, com significado básico de responder ao ambiente. Por exemplo, dizemos que um site da Internet é responsivo quando foi construído de modo a levar em consideração o equipamento onde ele será consultado. Assim, se você utiliza um notebook, as páginas daquele site são amplas e se ajustam ao tamanho da tela, se você for consultar a mesma página em um tablet ou smartphone, o site está programado para se ajustar ao tamanho das telas destes equipamentos. Então é um site responsivo, pois o seu programador utilizou recursos que fazem com que o site possa ser visto a partir do ambiente em que aparece. A Igreja como comunidade responsiva é uma Igreja que está inserida em seu entorno de modo efetivo, seja como serva, seja como demonstradora da concreticidade do Evangelho aplicado, e aqui temos dois aspectos: 1) - Igreja somos nós, pessoas recuperadas por Jesus e não o templo, que é a sua sede; 2) - Se Igreja somos nós, pessoas, então, esse “entorno” é muito mais amplo do que o entorno do templo – sede física da Igreja. Vamos caminhar por partes. Como a Igreja, que é um conjunto de pessoas recuperadas pelo Evangelho, tem reagido para interagir com seu entorno, com o ambiente em que está envolvida? A Igreja

conhece o perfil do bairro em que sua sede está inserida? Minha esposa, quando fazia o curso de Teologia, teve que cumprir uma tarefa para uma disciplina do curso que era descobrir qual era a opinião dos vizinhos de uma certa Igreja a respeito da mesma. Ela teve que passar alguns dias naquele bairro para visitar famílias vizinhas daquele templo fazer certas perguntas estabelecidas pelo professor para obter as informações desejadas. Resumo do resultado: em geral, os entrevistados responderam que o povo daquela Igreja era um “bando” de riquinhos burgueses que todos os domingos atrapalhavam o seu sossego com tanto barulho e ainda colocavam os carros na frente das garagens de suas casas. Mais ainda, ela descobriu que a melhor e maior influência religiosa daquele bairro foi indicada pelas famílias consultadas como a Federação Espírita localizada nas cercanias daquele templo. Resultados assustadores, não é verdade? Isso é Igreja responsiva? A Igreja responsiva busca conhecer as pessoas à sua volta (seja do templo, sejam os vizinhos de cada crente em seu condomínio, seu prédio ou moradia – vejam os dois tipos de entornos ou ambientes). Procuram conhecer suas necessidades, as profissões presentes, o tipo de comércio ou indústria, o posto policial, os hospitais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os Conselhos de Segurança do bairro (CONSEN), etc. e, a partir deste ambiente, buscam descobrir as oportunidades em servir e demonstrar a realidade do Evangelho, que é muito mais do que preparar as pessoas a aguardarem a volta de Jesus ou possuírem uma apólice contra o incêndio do inferno. Na época da proliferação do mosquito da dengue perguntei a cada aluno meu este ano cerca de 100 alunos - , quais de suas Igrejas ajudaram os órgãos de saúde a verificar nas

residências vizinhas dos templos focos do mosquito e promoverem campanha no bairro sobre o tema. Obtive parcas respostas, talvez cerca de 5% das Igrejas representadas. Isso não é Igreja responsiva. Ser Igreja responsiva é mais do que dar presentes para crianças carentes no Dia das Crianças ou na época de final de ano, é participar efetivamente no ambiente em que a Igreja está inserida, seja no ambiente no entorno do templo, seja no ambiente do entorno em que cada membro vive. Aqui entra a promoção de atendimento de serviços de aconselhamento, de psicoterapia, atendimento médico, odontológico, mas também de capacitação profissional, que vai desde a formação em profissões básicas (pedreiro, encanador, eletricista, etc.) até a capacitação e recapacitação mais avançada com profissionais liberais, executivos, empresários, fornecendo, por exemplo, ferramentas de gestão estratégica, aconselhamento ético, atuando junto a Conselhos de Segurança do bairro para ampliar a segurança contra a criminalidade, etc. Doutor Luiz Roberto Silvado, pastor sênior da Igreja Batista do Bacacheri - PR, de onde temos como membro o doutor Deltan Dallagnol, coordenador chefe da Operação Lava Jato, que ali foi mentoreado e discipulado, contou-nos na lista de WhatsApp de Líderes Batistas, que sua Igreja promoveu, por exemplo, um “Painel de Cidadania”, preparando pessoas para votar. Isso é Igreja responsiva. Como é sua Igreja/comunidade (não estou falando em templo)? É um ponto de encontro de final de semana? É uma vitrine/palco de shows de “aeróbica gospel”? É um grupo organizado e bem estruturado, mas entrópico, isto é, vive para si mesma, tornou-se um fim em si mesma, repleta de atividades, eventos, programas para manter o povo ocupado? É uma Igreja que está tentando sobre-

viver, mas sem saber qual o rumo? É uma Igreja onde muita gente vai atraído pelas belas e bem articuladas palavras de um bom e retórico pregador? Querido pastor, quem sabe você poderia começar ao sair para visitar o entrono de onde está localizado o templo de sua Igreja, com seus líderes, jovens, adultos, adolescentes, homens e mulheres, para conhecer as pessoas vizinhas, suas necessidades, as festas do bairro, fazer um levantamento (o site do IBGE tem informações preciosas sobre isso) do perfil do bairro, das profissões existentes, dos modelos de famílias, da ausência ou não de serviços públicos (saúde, escolas, segurança, etc.) e trabalhar em busca do atendimento destas necessidades como demonstração de um Evangelho vivo e concreto. Em muitas ocasiões Jesus começou sua mensagem a partir de onde as pessoas estavam, de suas necessidades. Assim também o apóstolo Paulo que quando olhou tantos altares, viu o altar ao deus desconhecido e começou a partir daí, da realidade em que observava. Que tal criar, ainda este mês, um grupo estratégico para iniciar esse levantamento e encontrar as oportunidades pelas quais servir e demonstrar o Evangelho como ele é. Já imaginou quantas pessoas se interessaram por Jesus, pois serão objetos de interesse e de preocupação por sua Igreja, quando são valorizadas, visitadas e se tornam objetivos de preocupação de alguém? Infelizmente, pregamos um Evangelho muito conceitual, racional, cartesiano, temos esquecido que Evangelho acima de programas/eventos e doutrina, é vida. As pessoas serão atraídas menos por planos conceituais e racionais de salvação e muito mais por vida demonstrada. Que tal pensar nisso e começar a agir? Confira os resultados daqui a alguns semestres e veja as transformações positivas que sua Igreja terá e provocará.



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