ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 15/11/15
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIV Edição 46 Domingo, 15.11.2015 R$ 3,20
Terceiro domingo de novembro
Dia da Educação Teológica Missões Nacionais
Notícias
Coluna Arte de Cultura
CFC da Cristolândia RJ lança Centro de Estudos e Desenvolvimento Cultural
Pastor Iomael Sant’Anna: 52 anos à frente da PIB de Mesquita - RJ
O tema desta semana é “Musicalização infantil”; confira!
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reflexão
EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
Queda e redenção da cidade
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alar de grandes cidades hoje é lembrar de problemas, desventuras e calamidades. A desumanização e a violência adquirem um colorido perverso nas metrópoles modernas. A alta criminalidade, a pobreza degradante, o tráfico de drogas, os conflitos sociais são alguns dos exemplos da violência urbana. Na Bíblia, o tema da cidade se impõe. É interessante observar que o nascimento da cidade tem origem na arrogância e independência humana. É a linhagem de Caim que dá início à cidade: “Depois Caim fundou uma cidade, à qual deu o nome do seu filho Enoque” (Gn 4.17b). Caim aponta para a autossuficiência humana. Tendo perdido o Éden, o homem está diante da ruptura ecológica da terra que agora produz “Espinhos e ervas daninhas” (Gn 3.18). A solução humana é o caminho de Caim, ingrato para com Deus e autor do primeiro assassinato na Bíblia. Caim amplia a ruptura com Deus, com o próximo e com a terra. A solução para os seus problemas é uma só: “Fundar uma cidade”. Assim, a marca da cidade é a arrogância humana contra Deus. Com ela surgem a ciência, a economia e a arte (Gn 4.20-22). O ápice desse progresso perverso aparece quando Gênesis diz que o sétimo depois de Adão, pela linhagem de Caim, é Lameque, o primeiro bígamo da história, “precursor” dos
filmes violentos de hoje. Os “efeitos especiais” até fazem parte do seu discurso: “Ada e Zilá, ouçam-me; mulheres de Lameque, escutem minhas palavras: Eu matei um homem porque me feriu, e um menino, porque me machucou”. O quadro é apavorante! Pouco depois, a situação da cidade ainda vai piorar. Em Gênesis 11, os homens querem construir uma cidade para invadir o céu. No mesmo espírito de Caim, eles agora aprofundam a arrogância humana, dizendo: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra” (Gn 11.4). Pela gramática hebraica, a expressão “cidade, com uma torre” quer dizer “cidade que cresce para o alto”. Como os antigos achavam que o céu estava bem próximo da terra, a ideia era “invadir o céu”. Era o movimento dos “sem céu”, ou dos “invasores da morada celestial”. Os homens já “sem terra” e “sem céu”, tornam-se agora “sem comunicação”! Apesar disso, Deus vem salvar o enredo humano. De forma inesperada, Deus surge no cenário da história. Ele resolve dar início à redenção da cidade por sua própria iniciativa. É incrível, mas Deus age a partir da mais soberba rebeldia humana. A ação redentora de Deus na história tem seu centro de ação na monarquia davídica. A figura do rei de Israel é também sinal
da rebeldia e arrogância humana contra Deus, de acordo com I Samuel 8.5-7. Ao pedir um rei, imitando os pagãos, o povo de Israel estava rejeitando a Deus. Mas, surpreendentemente, Deus não só escolhe um rei, Davi, como também elege uma cidade, Jerusalém. Os símbolos maiores da autossuficiência e independência humanas tornam-se símbolos da redenção divina. A suprema derrota transforma-se em vitória plena. O texto bíblico é inequívoco: “Darei uma tribo ao seu filho a fim de que o meu servo Davi sempre tenha diante de mim um descendente no trono em Jerusalém, a cidade onde eu quis pôr o meu nome” (I Re 11.36) e: “Não jurem de forma alguma: nem pelos céus, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei (Mt 5.34,35). Como vemos, a monarquia davídica e a cidade de Jerusalém tornam-se o palco da intervenção divina em favor do homem pecador. Todavia, a história ainda não termina aqui. O mais surpreendente aparece no Apocalipse, quando o desfecho da história humana traz de novo a figura da cidade. O texto sagrado é de “parar a respiração”: “Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte
de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: ‘Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou’” (Ap 21.1-5). Que coisa. A Nova Jerusalém é o Éden “urbanizado”. Parece que o antigo jardim passou por um projeto de “arquitetura celestial”. O Éden da redenção é melhor do que o da criação. A cidade que marcou o início do pecado humano é agora marca máxima da redenção. A cidade humana sobe do chão, a cidade de Deus desce dos céus. A cidade humana é efêmera, a de cidade de Deus é eterna. A cidade humana trouxe fragmentação e dor, a cidade de Deus traz união e cura. Deus faz questão de mostrar sua vitória a partir do símbolo máximo do poderio e independência humanos. É surpreendente e verdadeiro: Deus traz a redenção a partir da pior desgraça humana. Diante de tanta esperança, olhe de novo a cidade e veja como o sol está mais brilhante, o céu está mais azul, e tudo parece tão lindo. Luiz Sayão, diretor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
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Educação Teológica: O futuro das Igrejas e denominação depende dela Lourenço Stelio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo
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omo ter Igrejas fortes, saudáveis, efetivas, participantes e influentes em seu meio ambiente? Como ter Igrejas que testemunhem um Evangelho significativo e vivamente perceptível na vida dos seus membros? Como ter uma Igreja cujos membros sejam emocionalmente equilibrados, espiritualmente maduros, estudiosos da Palavra de Deus, da sã doutrina; membros que conhecem o mundo presente e suas ideologias, que reagem a esse mundo sem Deus por meio de uma vida consagrada a Deus e à Sua Palavra; membros que influenciam o meio ambiente em que vivem, estudam e trabalham como luzeiros, como sal, temperando a vida de modo a serem líderes onde vivem? Como ter uma Igreja onde todos conhecem seus dons de serviços, todos discipulam, são seguidos em palavra e vida concreta por seus discípulos como modelos de vida em íntimo relacionamento com
Deus; que possuem uma vida piedosa a toda prova? Quem não gostaria de ser membro de uma Igreja com este perfil? Qual pastor em sã consciência de seu ministério não gostaria de conquistar tudo isso para sua Igreja? Qual líder não gostaria de liderar um ministério ou departamento com essas características? Você pode ter eventos, programas, elaborar estratégias, criar publicidade se valendo das mais atualizadas descobertas de marketing, aplicar modernas técnicas de liderança, descentralizar as decisões de modo a desenvolver empenho colaborativo, mesmo assim, sem conversão, sem oração, sem paixão por relacionamento íntimo com Deus, sem atitude de abnegação aos princípios bíblicos, nada disso poderia se concretizar. Muito empenho será necessário para que tenhamos uma Igreja como aquela que mencionamos no início. Mas praticamente nada conseguiremos sem líderes e ministros que tenham uma vida exemplar diante de Deus e dos outros com elevada qualidade; que conheçam
de fato a Bíblia, a teologia; que saibam analisar a cultura presente e os cenários que estão se formando que muito influenciarão a Igreja e a vida de seus membros; que ao conhecer estes cenários saibam, com competência bíblica e teológica, encontrar respostas seguras para o povo de Deus; que tenham uma família exemplar; que tenham experiência prática e concreta no ministério; que conheçam e priorizem sua agenda considerando seus dons de serviço; que saibam valorizar o potencial das pessoas; que saibam gerenciar com criatividade e amor conflitos humanos; que tenham equilíbrio emocional e mental; que sejam envolvidos no meio ambiente em que vivem de modo a influenciá-lo por meio de uma vida calcada em princípios cristãos. Quem não gostaria de ser pastoreado por um ministro com estas qualidades? Qual Igreja não gostaria de ter um pastor assim? Qual ovelha não se sentiria acolhida por este modelo de pastoreio? Só conseguiremos líderes e ministros com essa qualificação quando conseguirmos priorizar a área de educação
teológica nos planos e investimentos denominacionais; quando tivermos seminários e faculdades teológicas que tenham docentes qualificados com as mesmas características; quando estas mesmas instituições adotarem uma pedagogia integral que objetive não apenas informar, mas formar e transformar seus alunos; quando a teologia e os estudos bíblicos ensinados tenham sido já encarnados na vida de seus professores e professoras; quando os seminários providenciarem espaço para a formação ministerial-prática para seus alunos; quando os currículos dos seminários forem construídos considerando também o “chão da Igreja”, a cultura contemporânea que afetará o modo de se viver o Evangelho; quando os seminários forem ambiente de piedade, devoção e oração; quando os seminários deixarem de ser trincheiras contra as Igrejas, ministério e denominação e passarem a ser formadores de líderes que saibam dialogar com estes ambientes de forma construtiva. Mas tudo isso não será possível se continuarmos a criar
seminários que pecam na qualidade do ensino. É necessário investir na formação continuada de professores, em atualização das bibliotecas, em educação contextualizada. É necessário investir na formação pessoal dos alunos, mudança de vida, capacitação para serem não apenas obreiros, mas líderes exemplares. Assim é necessário que o seminário ou faculdade teológica possua matriz curricular (em vez “grade” curricular) equilibrada entre a formação acadêmica, ministerial-prática, devocional e pessoal. Nos últimos anos temos visto a criação sem critérios de seminários. Parece-nos que qualquer pessoa que deseje criar um seminário teológico inicia-o sem qualquer necessidade de dar contas à denominação, ao seu futuro e ao futuro das Igrejas. Não podemos mais ficar parados como denominação diante do cenário preocupante pelo qual passa a educação teológica Batista no país. Onde chegaremos? Que futuro estamos desejando para nossas Igrejas e denominação?
Santos integralmente submissos a Cristo capacitando discípulos Levir Perea Merlo, pastor da Primeira Igreja Batista em Belo Jardim - PE “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.19-20).
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stamos no mês da Educação Teológica. Teologia é a ciência que estuda e analisa assuntos relacionados a Deus. Mas teologia não terá nenhum sentido e valor se não direcionar todo o seu objetivo para a obra de missões e evangelismo. Em tempo de Igreja Multiplicadora é essencial que o povo de Deus, plenamente comprometido com o senhorio de Jesus Cristo, se envolva completamente com a Obra do Reino de Deus.
A ordem do Mestre está muito clara. Ele preparou àqueles discípulos, trabalhou um pequeno grupo piloto para que eles pudessem desenvolver a obra de maneira profunda, coerente e responsável. O Senhor Jesus investiu durante três anos na preparação daqueles discípulos para que eles assumissem as características dEle, não era mais um só Jesus, mas onze, depois doze e, mais tarde, milhares proclamando com ousadia, alegria, determinação e persistência o amor de Deus.
Observem que o texto acima nos leva a uma sequência lógica: “Portanto ide”, ou seja, não podemos nos acomodar, temos que invadir o espaço que o inimigo se apossou, assim como fizeram àqueles primeiros servos; “Fazei discípulos de todas as nações”, é a conversão operada pela ação do Espírito Santo a todos os povos, línguas e nações; “Batizando-os”, que representa, ou simboliza o morrer para o pecado e ressuscitar para viver em novidade de
vida com Cristo; “Ensinando-os”, esse é um dos pontos mais importantes na fé cristã, ensinar é tornar maduro e pronto para também ajudar na proclamação e na colheita. E, por fim, a grande promessa daquele que é o Senhor dos céus e da terra. Nosso trabalho não é em vão no Senhor. Ele está conosco sempre e estaremos para sempre com Ele na eternidade, e para isso nos resta sermos santos integralmente submissos a serviço do Mestre.
A Igreja Batista Memorial da Tijuca – RJ convida pastores, irmãos e amigos para o Concílio de Exame VITOR ALEXIS GONZÁLIZ CONDORE, que se realizará no dia 28 de novembro de 2015, às 17h, na sede do templo, situado à Rua Conde Bonfim, 789, Tijuca, Rio de Janeiro, RJ. Caso aprovado, Culto de Ordenação será às 19 h. Pastor Valdemar Figueredo Filho
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DIFICULDADES BÍBLICAS E
reflexão Ebenézer Soares Ferreira
OUTROS ASSUNTOS
Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ
GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
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á, na Bíblia, muitos textos que são, realmente, de difícil interpretação. O texto de I Pedro 3.18-22, por exemplo, já recebeu, segundo um autor, mais de 115 interpretações. O apóstolo Pedro fala que Paulo tem, em suas epístolas, “Pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para a própria perdição” (II Pe 3.16b). Para se obter a interpretação exata dos textos bíblicos é necessário: 1. Que o leitor busque a iluminação do Espírito Santo; 2. Que ore com fé ao Senhor para que o ilumine segundo a Sua vontade; 3. Que faça comparações entre textos; 4. Que ele procure conhecer o fundo histórico do texto; 5. Que ele procure saber a época em que foi o texto escrito; 6. Que procure saber quem é o autor e qual era sua preocupação quando escreveu aquelas palavras; 7. Que procure, em muitos casos, o auxílio da arqueologia; 8. Que procure saber o que diz realmente o original (hebraico e grego); 9. Que, em muitos casos,
ele descubra que um texto isolado não pode firmar doutrina. É preciso conhecer o contexto do texto em estudo. Examinemos uma primeira das dificuldades bíblicas: Casamento dos ‘’filhos de Deus ‘’ com as ‘’filhas dos homens’’ Em Gênesis 6.1-4 lemos: “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade” (Gn 6.1-4). As interpretações que temos são as seguintes: 1. A expressão “filhos de Deus” é equivalente a anjos. Os que defendem essa interpretação citam os textos de Jó 1.6; 2.1; 38.7; Salmos 89.7; Daniel 3.25, onde ocorre a mesma expressão hebraica e que os tradutores gregos e alexandrinos da LXX traduziam por “anjos”. Três livros adotam essa interpretação:
Livro de Enoc (6.7-8), Livro dos Jubileus (cap. 5) e o Testamento dos Doze Patriarcas. No Livro de Enoc lê-se: “E aconteceu que, quando os filhos dos homens se multiplicaram, naqueles dias lhes nasceram filhas graciosas e belas. E viram-nas os anjos do céu, e desejaram-nas, e disseram uns aos outros: ‘Escolhamos mulheres de entre os homens e geremos filhos’ ”. Justino, Tertuliano, Atenágoras, Ambrósio e Irineu sustentavam a mesma posição. Mas essa interpretação carece de fundamentos porque: 1) - Os nefilins já existiam antes de os filhos de Deus se unirem às filhas dos homens; logo, não podem ser considerados produto do casamento de anjos. 2) - Os autores desconhecem a natureza dos anjos. Os anjos são assexuados (Mt 22.30). Outras interpretações consideram “filhos de Deus” como descendentes de uma raça inferior que tinha parentesco com os símios. É absurda a ideia. Outros têm opinião de que “filhos de Deus” eram os homens que, pelo voto de castidade, se consagraram a Deus. Esta opinião peca por não ter base nenhuma. A interpretação que me parece mais certa é esta: Os “filhos de Deus” são os des-
Ele sabe o que não sabemos m nosso relacionamento com Deus é essencial aceitar o fato óbvio de que o Criador conhece, em todos os detalhes, cada necessidade funcional de cada criatura. Por isso, Jesus nos declarou: “E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam antes mesmo de o pedirem” (Mt 6.7-8). O complicador das nossas orações, explicou Jesus, é nossa tendência de encará-las segundo a miopia da teologia “pagã”. Nas religiões humanizadas, a prática da oração é feita dentro de uma
perspectiva de barganha, na qual a divindade tem precisão das nossas ofertas. Daí a crítica de Jesus: “Eles pensam que por muito falarem serão atendidos”. A conclusão do Mestre não deixa margem para discussão: “Não sejam iguais a eles”! Para que orar, então, se não for para fazer pedidos? A resposta antecipada de Jesus se chama “Oração Dominical” – a popularmente prece do “Pai Nosso”. No seu texto, há trechos de pedidos: o pão “nosso” de cada dia (lembram-se do maná diário, no deserto?); ajuda-nos na realidade das tentações (lembram-se de que “No mundo tereis aflições”?); perdoa as nossas faltas (na medida da nossa prática do perdão...). O conjunto da oração ensinada e incompreensível da nossa comunhão pessoal com o Senhor. Vale a pena então aprender de Jesus: Ele sabe o que não sabemos.
cendentes de Sete, filho de Adão, que substituiu Abel. No tempo de Sete começou-se a buscar ao Senhor, e as “filhas dos homens” seriam
as mulheres descendentes de Caim. Homens do porte de Crisóstomo, Agostinho e outros aceitavam essa interpretação.
“Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes” (Mt 6.7-8).
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Alerta de Judas à liderança D. B. Riker, pastor, doutor, Ph.D., reitor e professor de Teologia Sistemática na Faculdade Teológica Batista Equatorial, Belém - PA
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ivemos um período de crise no meio evangélico, principalmente entre os neopentecostais. Paulo avisa ao jovem pastor Timóteo que “Nos últimos tempos apostatarão alguns da fé” (I Tm 4.1). Porém, Timóteo deveria exercitar-se “na piedade”, sendo um exemplo aos “Fiéis na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. Acima de tudo, Timóteo deveria cuidar de si “mesmo e da doutrina” (I Tm 4.7,12,16).
Infelizmente, o ministério pastoral vive dias escabrosos, com escândalos de natureza sexual, financeira e falta de humildade. Diariamente, temos notícias de pastores envolvidos em casos extraconjugais, abusando das verbas da Igreja e dos fiéis, e ostentando títulos crescentemente elevados (já se fala até em “patriarcas” no meio evangélico). Tal qual Paulo, Judas alerta sobre perigos que o nascente cristianismo enfrentava. Que perigos eram estes? Pelo menos três graves erros são listados: 1) - imoralidade; 2) - avareza e 3) – insubordinação.
a fim de perverter a liberdade que fora dada aos crentes em Cristo. Os cristãos são livres da lei e vivem debaixo da graça, com o objetivo de agradar a Deus e crescer em santidade. Todavia, em vez de ensinar e viver a sã doutrina, estes imorais “Transformam em libertinagem a Graça do nosso Deus” (Jd 1.4). Como “Ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujeiras”, assim também estes pervertidos andam “Segundo as suas próprias paixões” (Jd 1.13-18). A punição divina, a “Sodoma e Gomorra” é um crasso exemplo do que acontecerá a estes pastores (Jd 1. 7).
ça. A teologia da prosperidade não iniciou no século XX, pois mesmo na Igreja Primitiva já havia amantes do dinheiro, como há hoje “Pastores que a si mesmo se apascentam” (Jd 1.12). Judas nos mostra que mestres avarentos “São aduladores dos outros, por motivos interesseiros” (Jd 1.16). Obviamente, líderes deste tipo buscam popularidade, fama, dinheiro e aplauso. Em termos atuais, eles prometem aos fiéis mansões, carros luxuosos, muita saúde, grandes riquezas e outras tantas benesses, mas são “Como nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em ple1) - Alguns mestres “se intro2) - Outra característica na estação dos frutos, destes duziram com dissimulação”, dos falsos pastores é a cobi- desprovidas, duplamente
mortas” (Jd 1.12). Para este tipo de bispo está reservada “A negridão das trevas, para sempre” (Jd 1.13). 3) - Por fim, uma outra marca destes mestres é a de não se submeter as autoridades constituídas, sejam civis ou eclesiásticas. Estes pastores orgulhosos, insatisfeitos e rebelados perecerão, tais quais os insubordinados “Pereceram na revolta de Coré” (Jd 1.11). Aparentemente, os mestres a quem Judas se refere, fizeram oposição aos apóstolos de Cristo, tal qual Coré, Datã e Abirão fizeram oposição a Moisés e Arão. Que grande e grave lição de humildade e submissão a todos nós.
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6 vida em família
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reflexão
Caminhos da Mulher de Deus ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.
Gilson e Elizabete Bifano
Busca
Mundo cruel
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ivemos em um dos piores momentos da história para criar filhos. Fico muito preocupado com a formação moral que meu neto terá. Esta preocupação, de forma alguma, está baseada nos ensinamentos que seus pais, minha filha Susanne e meu genro Elthom estão a lhe oferecer. Minha preocupação se deve ao fato de que uma criança, na sua formação, recebe informações de várias fontes, sendo que a família, claro, é a principal. Sempre digo que não devemos nos preocupar muito com os filhos adultos que hoje estão na faixa dos seus 20 a 25 anos, mas com a geração de meninos e meninas que estão nos lares cristãos hoje e frequentam nossas Igrejas. As crianças hoje estão sendo bombardeadas, por todos os lados, com mensagens contrárias aos princípios cristãos. Ficaria menos preocupado se os pais dessas crianças não estivessem tão envolvidos com tantos afazeres e tão absortos na área profissional de suas vidas. As crianças estão sendo atacadas em suas estruturas morais, especialmente através da mídia. A televisão brasileira, os filmes e desenhos animados estão repletos de ideologias contrárias a tudo o que foi ensinado nos lares cristãos de duas décadas atrás. É impressionante como encontramos mensagens pró ideologia de gênero nos conteúdos televisivos, nos filmes e nos desenhos animados. Por outro lado, de tanto ver e ouvir mensagens desse tipo, temo que os jovens que se casam hoje e terão filhos dentro de alguns anos, não
“Volve-te, pois, para a oração de teu servo, e para a sua súplica, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor terão tanta firmeza em rela- e a oração que o teu servo ção aos pilares dos valores hoje faz diante de ti” (I Re cristãos referentes à sexuali- 8.28). dade, casamento e família. Para aumentar o meu temor palavra “clamor” temo por uma flexibilização neste verso pode futura por parte da Igreja em ser traduzida por relação a estes temas. Isso implorar. Entre aljá não é mais novidade em guns significados de implorar algumas regiões do planeta, está: 1) - pedir com lágrimas especialmente na Europa e ou em tom de súplica choroEstados Unidos. sa; 2) - pedir humildemente O que podemos fazer hoje a ajuda de; 3) - solicitar com para que estes meus temores insistência. não se tornem realidade? O desejo intenso de que Precisamos, como Igreja, Deus abençoasse aquela trabalhar forte com os pais jovens. A ação da Igreja junto aos pais deverá dar-se na capacitação para que ensinem, de maneira disciplinada, firme, metódica, didática e bíblica, os valores cristãos aos seus filhos. Pais e mães cristãos precisam ser alertados sobre os perigos de deixarem seus filhos entregues à televisão de canais abertos, fechados ou de aplicativos tipo Netflix. Em contrapartida, temos visto por parte dos pais jovens uma certa negligência em relação a importância da Igreja como aliada neste processo de formação das crianças. A Igreja, por sua vez, deve manter-se firme, sem jamais contemporizar com pensamentos e práticas contrárias aos valores sagrados consagrados nas Escrituras. Os seminários também devem estar atentos na formação da futura liderança para que, no futuro, não tenhamos uma Igreja leniente e frouxa em relação, por exemplo, a ideologia de gênero, família e casamento. Deus tenha misericórdia desta geração que corre hoje pelos corredores das nossas Igrejas e dos jovens pais.
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nova etapa da vida do povo, com a construção do templo fazia com que Salomão se dirigisse ao Senhor Todo Poderoso com lágrimas, em humildade e, insistentemente, traduzindo os sentimentos do seu coração que anelava profundamente pela resposta de Deus. Na Bíblia, temos vários exemplos de pessoas que clamaram, entre eles o de Ana, relatado em I Samuel 1.11-17; e o cego de Jericó, descrito em Marcos 10.47-52. Nenhum dos dois se deixou intimidar pelas forças das circunstâncias. Ana, mesmo sendo mal in-
terpretada por Eli, não se ofendeu, mas se entregou totalmente ao seu pedido crendo que seria ouvida. O cego não se deixou intimidar pela multidão, pelo contrário, ele clamava cada vez mais alto, tendo fé que seria ouvido. O resultado é que ambos foram ouvidos. Ana teve o filho desejado e o cego Bartimeu a cura para os seus olhos. Quanto é que você deseja realmente ser abençoado? A sua oração é rotineira e displicente ou você realmente busca com intensidade de alma, com clamor, o que você deseja de Deus?
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missões nacionais
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CFC da Cristolândia RJ lança Centro de Estudos e Desenvolvimento Cultural Redação de Missões Nacionais
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a Cidade Batista Cristolândia houve a inauguração do Centro de Estudos e Desenvolvimento Cultural do Centro de Formação Cristã (CFC) de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Este programa faz parte do Projeto Cristolândia RJ, e contribuirá para o processo de recuperação dos alunos que estão em tratamento contra a dependência química. Além do apoio na área espiritual, os alunos do Projeto poderão ter aulas de informática, de alfabetização, curso de padaria, e técnicas para garçom. Um dos prédios, onde serão realizados os cursos, foi reformado pela Igreja Batista Atitude, do Rio de Janeiro. Além do curso de padaria, há espaço para aulas de elétrica e também um auditório que poderá ser usado para palestras e formaturas. A IB Atitude também está levando profissionais para ministrarem os cursos, que
terão curta duração. Outras Igrejas e voluntários também estão apoiando o Projeto de diversas formas. O culto de gratidão a Deus pelo novo espaço reuniu missionários, alunos do Projeto, parceiros e pastores, incluindo o coordenador da Cristolândia Rio de Janeiro, pastor Exequias Santos, e o pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, que parabenizou a equipe da Cristolândia. Segundo Anair Bragança, gerente executiva de ação social da JMN, a inauguração representou um momento muito significativo. “É um novo tempo, preparando nossos alunos Cristolândia para a reinserção social, proporcionando uma vida nova com dignidade e oportunidade”, afirma Anair. Muitas vidas que estão em tratamento nesta, e em outras unidades do Projeto, foram primeiro alcançadas pela equipe que atua na Missão Batista Cristolândia, que fica no Centro da cidade do Rio de Janeiro. O espaço da mis-
são, próximo a Central do Brasil - RJ, foi cedido pela Escola Bíblia do Ar (EBAR), por meio de uma parceria, e tem servido como base de triagem e atendimentos como refeição, doação de roupas, entre outros serviços. O apoio de cada parceiro tem sido de grande importância para a manutenção e expansão do Projeto Cristolândia. Missões Nacionais agradece a Deus por cada vida envolvida com este Projeto, que é um grande exemplo de Ação de Compaixão e Graça, uma das propostas da visão de Igreja Multiplicadora. Para apoiar este Projeto por meio do PAM Brasil, escreva para pambrasil@missoesnacionais.org.br ou faça contato com a Central de Atendimento de Missões Nacionais: 2107-1818 (Rio de Janeiro), 4007-1075 (outras capitais) e 0800-707-1818 (demais localidades). Também é possível fazer parceria por meio de mensagem SMS. Envie a palavra #MISSOES para o número 28908.
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notícias do brasil batista
Pastor Iomael Sant’Anna: 52 anos Solene despedid
Zaly B. Machado, professora, dirigente do culto
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esde que o pastor Iomael Sant’Anna anunciou que deixaria o ministério da nossa Igreja, um misto de curiosidade e euforia dominou a membresia da Primeira Igreja Batista de Mesquita - RJ. Afinal, muitos dos que congregam ali foram apresentados a Deus por ele, quando levados pela primeira vez ao templo, e assim também dedicou seus filhos e netos ao Senhor. Outros que tiveram o privilégio de serem batizados por ele viram o mesmo
acontecer com filhos e netos, e casais cujo matrimônio foi oficiado por ele tiveram a alegria de vê-lo oficiando suas Bodas de Prata e até de Ouro; assim, não sabiam como se daria o processo de sucessão pastoral. Na terça-feira, 11 de agosto de 2015, a Igreja realizou o culto de gratidão pelos 52 anos de ministério do pastor Iomael Sant’Anna na nossa Igreja e uma mistura de gratidão e tristeza nos dominou. Gratidão, porque estávamos nos despedindo daquele que aprendemos a respeitar e com quem aprendemos a Palavra de Deus, solidificamos nossas doutrinas por 52
anos, e que estava se jubilando como pastor emérito, no tempo de Deus e por sua própria vontade, sem qualquer constrangimento entre ele e a Igreja. Tristeza, porque aprendemos a amá-lo e a sua família, e agora estávamos efetivamente nos despedindo dele, como nosso pastor, e da doce irmã Rachel, sua esposa. Autoridades civis e eclesiásticas, membros de outras Igrejas Batistas e evangélicas do município e de municípios vizinhos, amigos da família Sant’Anna que atuam na Igreja Católica, o prefeito da cidade, Rogelson Santos Fontoura, e o vice-prefeito, Valter Paixão, amigo particu-
Biografia de Iomael Sant’Anna
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asceu em Três Rios - RJ, em l4 de novembro de l938, mas foi registrado em 01 de dezembro, filho de Manoel Juventino Sant’Anna e de Iolanda da Cruz Sant’Anna. Submeteu-se ao batismo em 3l de dezembro de l946, aos oito anos de idade, ministrado pelo pastor Aristóteles Fontes de Queiroz, na Primeira Igreja Batista de Três Rios, onde passou pelas várias organizações, desde a Sociedade de Crianças (Hoje Amigos de Missões) até a União de Jovens. Aos 16 anos era secretário da Igreja, diretor da EBD, e pregador em cultos nos lares e ao ar-livre. Seus estudos até o nível médio aconteceram na cidade natal (Escola Aparecida, Colégios Entre Rios e Ruy Barbosa). Com 19 anos de idade ingressou no Seminário do Sul, onde recebeu o grau de Bacharel em Teologia, e foi o orador de sua turma na colação de grau. Cursou também Comunicação na UFRJ. Ordenado ao Ministério em 2l de outubro de l96l, ainda na PIB de Três Rios, pastoreou em Campo Grande e Aquidauana - MS, e desde ll de agosto de l963 até agora esteve na PIB de Mesquita, tendo auxiliado também as Igrejas de Banco de Areia, Cosmorama e Boas Novas (Mesquita). Foi redator de revistas de educação religiosa, escrevendo centenas de estudos bíblicos e de treinamento (Pontos Salientes, inclusive), e artigos para jornais evangélicos e seculares. Presidente e orador oficial nas associações Iguaçuana e Mesquitense, também exerceu a presidência das respectivas subseções da Ordem dos Pastores. Ensinou Homilética, Ministério Pastoral e Administração Eclesiástica no Seminário do Sul (Campus de Nova Iguaçu). Na Convenção Fluminense foi orador oficial, vice-presidente, membro de juntas, do Conselho, relator de Educação Religiosa. Na Brasileira atuou no Conselho, como relator de Educação Religiosa, de Ingresso de Igrejas, em juntas, e presidiu a Associação Evangélica Denominada Batista do Rio de Janeiro, durante seis anos. Cidadão Iguaçuano e Mesquitense em títulos honoríficos dados pelas edilidades de Nova Iguaçu e Mesquita. Autor de Mário Barreto França – Príncipe dos poetas evangélicos brasileiros. Casou-se em 23 de dezembro de 1961 com Rachel Silva Sant’Anna, e são seus filhos: Élcio (Pastor, professor na Faculdade Teológica Batista, e coordenador de pós-graduação, em Belém - PA, casado com Olga); Eline (Que o Senhor já levou); Elen (Professora, formada em Biologia e Psicanálise, casada com Júlio Cesar); e Elis (Designer gráfica, casada com Anderson, e mãe de Matheus e Gabrielle).
lar do pastor, vereador Max, vereadora Adna Louzada, amiga do pastor, doutor Celso Pereira, doutor Domingos Pusiol, Farid Abraão, deputado estadual, representantes da Academia de Letras & Artes de Mesquita, e 43 pastores (dentre eles muitos ex-alunos) lotaram o templo. Esteve também presente o jornalista Othon Ávila Amaral, profundo conhecedor da História dos Batistas do Brasil, que afirma estar o pastor Iomael entre os dez pastores no Brasil que permaneceram durante tantos anos à frente de uma Igreja Batista. No culto, cujo tema foi “Rendamos Graças ao Senhor!”, nosso Deus foi adorado com hinos que exaltam Sua santidade, força, e poder, sob direção da ministra de Música da Igreja, Lindalva Moreira da Costa. A mensagem musical foi apresentada pelo Coro Louvarte, da Igreja local, que abrilhantou o culto apresentando, sob regência da ministra de Música, as peças “Deus Poderoso”, de Barfoot, Mathena e Peck e “Jerusalém”, de Stefanovich. Tivemos também a participação especial da irmã Lidiane Macedo, mestre em Música e Artes pela Universidade Campbellsville, no Kentucky, EUA, que, emocionada, lembrou que o pastor fez a dedicação de sua vida a Deus, quando ela nasceu. Cantou “Quão Magnifico”, de Fettke . A mensagem da Palavra de Deus foi-nos trazida pelo professor de História do Cristianismo Carlos César Novaes, pastor da Primeira Igreja Batista de Barão de Taquara – RJ, que iniciou sua fala dizendo respeitar os pastorados longos, pois assumiu Igrejas abençoadas por eles: PIB de Inhaúma,
PIB de Teresópolis e Barão de Taquara. Fez referência ao texto de Eclesiastes que diz ser o terminar bem mais importante do que como começamos. Com maestria, conhecimento da Palavra e unção de Deus, tomou como base para a mensagem um único versículo: I Coríntios 15.10, enfatizando a Graça de Deus. Bom professor, ensinou que todo texto tem força a partir de dois fatores: O contexto e as palavras usadas para escrever o que o autor quer dizer, esclarecendo que a carta do apóstolo Paulo foi escrita para ajudar os Coríntios e para defender seu ministério, que veio de Deus. A seguir teceu considerações sobre a palavra graça e destacou o que a Graça de Deus deu ao Apóstolo dos Gentios: a) - Uma identidade - ele foi o que foi pela Graça de Deus; b) - Um sentido- “Sua graça para comigo não foi vã”; c) Realização; d) - Capacidade. Fez referência à guerra do povo de Deus com os midianitas, fazendo uma belíssima aplicação do poder capacitador de Deus emanando da chama contida nos vasos “quebrem os vasos, deixem a chama brilhar” e concluiu dizendo que o Evangelho é o melhor capacitador, pois, Jesus, Singular, Único incomparável, enviou-nos o Espírito Santo e nos chama unge, capacita. E concluiu dizendo: “Pastor Iomael, eu creio de coração que o que o apóstolo Paulo disse a respeito dele descreve, com perfeição, o espírito do seu ministério e de sua chamada. O irmão recebeu tudo isto por causa da maravilhosa Graça de Deus”. Concluída a mensagem, a palavra foi dada ao diácono Olívio Freitas Vieira, atual presidente da Igreja, que pas-
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s à frente da PIB de Mesquita - RJ da: 1963 – 2015
sou às mãos do pastor Iomael a placa de pastor Emérito, em reconhecimento por sua dedicação ao ministério da PIB de Mesquita por 52 anos, e o vice-presidente, Antero Volotão, entregou-lhe o livro com a biografia e depoimentos das famílias da Igreja. O pastor Edgar Barreto Antunes, representando a CBB, destacou a preciosidade da vida do homenageado como patrimônio dos Batistas brasileiros e disse possuir ele duas virtudes: Ser um gigante, pela sua cultura, e um pigmeu, pela sua humildade. O coordenador Regional da JMM em Nova Iguaçu, pastor Paulo Gonzaga, entregou uma placa em reconhecimento pela participação do pastor e sua Igreja na obra missionária, destacando que ele foi voz de Deus para seu ministério. Representando a JMN, o pastor Valdir Soares destacou a capacidade de síntese do pastor Iomael e a contribuição do seu trabalho à Junta. O pastor Mauro Sanches, representando os mais de dez mil pastores da OPBB homenageou o pastor relembrando sua máxima ”Quanto menos eu falo, menos eu erro”. Os dois mil pastores da OPBF se fizeram representar pelo pastor Marcos Lopes, que também elogiou as publicações do homenageado nas revistas da EBD. O pastor Genival Jorge dos Santos, secretário-executivo da ABIG representou os vereadores Henrique Neves e Carlos Ferreira, entregando uma Moção de Aplausos ao pastor. O pastor Amilton Vargas, representando a CBF, fez a saudação ao pastor em nome das 1571 Igrejas do campo fluminense. O pastor Carlos Renato Teixeira de Andrade, presidente da ABA-
MES, destacou a emerência do pastor Iomael também na Associação que ele preside, entregando-lhe uma placa. Em nome do maestro João Carlos Duarte da Costa, o representante do COMAVER entregou ao pastor o diploma de honra ao mérito por sua participação na primeira reunião pela emancipação de Mesquita, como representante dos evangélicos. Encerrando o momento de homenagens, o Trio Louvor, constituído pelas irmãs Dorcas Lopes Anunciação da Silva, Adalgisa Lopes dos Santos e Druzila Lopes Vieira, cantou o hino “Deus não Falhará”, de Luther, destacando o fato de o pastor Iomael lhes haver ensinado a adorar a Deus através da música, já que formou o trio há 52 anos, acompanhando-as no velho órgão da Igreja. Profundamente emocionado o pastor Iomael, dizendo-se triste e já saudoso, contou um pouco a respeito da chegada do casal com o filho Élcio à Igreja em 11/08/1963, agradeceu aos presentes, a sua Igreja pelo longo ministério, e disse que o tempo de deixar o pastorado chegou. O pastor Marco Barbosa, atual pastor da Igreja, fez os agradecimentos finais, orou, e com a bênção apostólica encerrou o culto, convidando a congregação a permanecer de pé, enquanto os vice-presidentes da Igreja, irmãos Antero Volotão e Jansen Soares, conduziram o pastor Iomael e a irmã Rachel ao saguão para fazerem o descerramento da placa de inauguração da galeria dos pastores da PIB de Mesquita. Enquanto o casal pastoral se retirava, a congregação cantava como poslúdio o Hino 422-HCC “Como Agradecer a Jesus?”.
Testemunho de Clemir Fernandes Que privilégio raro o seu de, em vida - plena vida, participar da bela, abençoada, concorrida, relevante celebração a Deus, que foi o culto de sua emerência e despedida da Primeira Igreja Batista de Mesquita, após exatos 52 anos de ministério, além dos demais dois anos em outras Igrejas. Alegre-se no Senhor, celebre sempre com alegria, curta muito tudo o que aconteceu o senhor merece todo o carinho, respeito, reconhecimento, aplausos que recebeu na terça 11 de agosto de 2015. Glória ao Senhor, seu Senhor e Senhor nosso! Reiterando suas palavras, que excelentes músicas coral, solo e congregacional. O solo e palavras de sua ovelha musicista me emocionaram também. O sermão e elegância do Carlos Novaes são dignos de retumbante louvor e glória a Deus. Justaposta a associação das palavras de Paulo com o ministério e vida de Iomael! Ao dizer “Sou o que sou” Paulo se aproxima da expressão a qual o próprio Deus se refere a si mesmo, como lembrou o Alexandre Castro. Que relacionando isso com o Salmo 8 cantado pela solista, lembramos que fomos feitos “pouco abaixo de Deus”. Alguns de ‘nosotros’ nem tanto, mas o Iomael, certamente, é pouco abaixo de Deus! Para a glória dEle. O senhor estava sentado na plataforma, com o templo superlotado - pelo menos umas 500 pessoas - mas precisava ter visto a movimentação na rua. A cidade parou para celebrar a Deus por sua vida. Viaturas da policia, da guarda municipal, ambulância do SAMU, estava tudo lá. Pois além dos cerca de 50 pastores - lideres que representaram e falaram em nome da diretoria da CBB, da Junta de Missões Mundiais, da Junta de Missões Nacionais, da CBF, da Associação Mesquitense, da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, da OPBF, estavam também as autoridades públicas da cidade de Mesquita: O prefeito, o vice-prefeito, vereadores e outros lideres civis da cidade. Além de vereadores e homenagens da Câmara Municipal de Nova Iguaçu. O senhor viveu tudo isso do seu jeito, quieto, discreto, às vezes até com uma ponta de constrangimento, mas alegre, como se pode ver em seu semblante e sobretudo de sua bela cara-metade, a querida dona Rachel. Que parecia uma pluma de tamanha leveza e alegria. Nunca vi alguém bater palmas com tanta beleza e elegância como d. Rachel! Feliz por ver as homenagens e carinho de sua Igreja, cujo vice-presidente reiterou que o senhor estava “se jubilando”, pois saiu por vontade própria, não da Igreja. E aqui lembro Novaes: “Sabedoria para começar e para terminar”. Você é um homem sábio, um sábio homem de Deus! Que bonito ver a alegria contagiante de sua comunidade, de ver a felicidade de seus filhos, genros, netos. E lamentei muito por Elcio e Olga, no Pará, não terem conseguido vir (Quero registrar que lembrei de Eline também...). Deus seja louvado por tudo! Grato a Deus por sua vida preciosa, rendo aqui minha singela homenagem. Conhecia o senhor de ouvi falar, por meus pais, que liam e apreciavam o “Ponto Salientes”, escrito pelo senhor, quando eu era ainda bem criança lá nos confins de Goiás (Tocantins). Quando vim para o STBSB conheci seus filhos, que se tornaram meus amigos e tive o privilégio e a honra de ter participado do culto de seus 25 anos de ministério em 1988, em Mesquita. Guardo o programa-boletim até hoje. O belo programa do culto agora dos 52 não consegui um exemplar. Acho que compareceu mais gente do que se esperava (Risos). Participar deste momento único de sua vida, família, Igreja, amigos, denominação e cidade, na companhia dos amigos Sergio Dusilek e Alexandre Castro é algo de que jamais esquecerei. Grandes coisas tem feito o Senhor por nós e por isso estamos alegres!
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Musicalização infantil
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ão posso conter a minha alegria de poder encontrar artistas totalmente consagrados a servir a Deus e a comunidade. Certamente você será bastante edificado com esta matéria. Que o Espírito Santo de Deus te ajude a propagar as Boas Novas através da prática dos seus dons e talentos. Pronto para a leitura desta matéria? Então vamos lá! Nome Completo e formação: Meu nome é Amélia Cruz, sou casada com Paulo Zini e sou mãe do André. Sou bacharel em música Sacra pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil com especialização em regência e, atualmente, mestranda em Educação musical. Fui professora de regência e ministério de Música na Faculdade Teológica Batista de São Paulo por 15 anos. Sou educadora musical com 24 anos de experiência. Sou diretora do Centro de Cultura Musical de São Paulo, que neste ano completa seus 15 anos e tem o privilégio de ter no seu corpo docente nove ministros de Música e com todo seu professorado evangélico reconhecido pela OMB como músicos profissionais. Sou maestrina da Orquestra Escola Infanto Juvenil, um projeto social que atende 132 crianças com incentivo da Lei Rouanet e do Ministério da Cultura. E também idealizadora do Projeto Sinfonia na Creche, que envolve 90 crianças de baixa renda em um trabalho de musicalização infantil. Pertence a qual Igreja? Sou membro da igreja Batista da Penha, onde atuo junto ao ministério de música através do coro de juniores em uma prática de orquestra e musicalização infantil. Também sou colaboradora e professora da Orquestra da Igreja Batista de Perdízes. Como surgiu o amor pela arte?
Fui criada em um lar cristão e desde pequena estimulada pelos meus pais a vivenciar a música. Minha Igreja de origem - Primeira Igreja Batista de São Fidelis -, em determinado momento sem um líder na música, levou-me além querer colaborar, a buscar um ensino qualificado que pudesse atender as necessidades do Reino de Deus. Senti meu chamado e fui estimulada pelo pastor Vanderlei Batista Marins, meu pastor naquele período, que encaminhou-me ao Seminário. Com o coração no ministério, conduzi a música da Igreja Batista de Acari por 4 anos e a Igreja Batista de Perdizes por 3 anos. O que te marca como educadora, quando tem a música como profissão? Tenho a melhor profissão do mundo! Primeiro, porque ela é divina: Única que existe no céu, onde a Bíblia cita o coro dos remidos, regente e que anjos cantam. A música está no coração de Deus, criada por Ele. Segundo, única linguagem universal. Uma língua que une a raça humana. O mesmo si, dó e ré tocados aqui serão as mesmas notas e linguagem tocadas e entendidas em qualquer lugar do mundo. Terceiro, minha profissão tem o poder de transformar meu semelhante, torná-lo mais inteligente. Quais os benefícios que a musicalização Infantil pode trazer a uma criança? Hoje o governo brasileiro, entendendo a importância da música no desenvolvimento integral da criança, obriga o ensino da música no ensino fundamental através da lei 11.769 de 18 de agosto de 2008 entendendo os benefícios trazidos pela inserção da prática musical na formação básica da criança. A ciência tem comprovado estes benefícios: 1) - A música pode desenvolver a sensibilidade e musicalidade da criança; 2) - A educação musical dis-
ciplina a criança de forma física e psíquica; 3) - A música desperta emoções, onde a execução e a descoberta proporcionam prazer; 4) Desenvolve a disciplina e a atenção; 5) - A música age como agente na formação da personalidade, estimulando a criatividade, as emoções e os estados sociais e afetivos; 6) - A música também influencia na vontade, ou seja, no querer que rege e conduz a atitude do indivíduo, que é o caráter; 7) - A prática da música é revelada como forma e expressão; 8) – A música, seja pelo aprendizado de um instrumento, seja pela apreciação ativa, potencializa a aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato; 9) - O ritmo auxilia na formação e no equilíbrio do sistema nervoso. Todas as atividades duplas como cantar e bater palmas ao mesmo tempo estimulam o senso rítmico e a coordenação motora que trazem benefícios à leitura e à escrita da criança; 10) - A música é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. Quando uma criança brinca de roda, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida, de afirmação; 11) - Outra característica importante é o papel da coletividade no desenvolvimento das habilidades e da motivação da criança; 12) - No caráter social, a música é uma importante ferramenta de integração; 13) – Desenvolve, além do raciocionio lógico matemático, a atenção, concentração, reação, coordenação motora, lateralidade, disciplina, sensibilidade e muitos outros benefícios; 14) - A ciência tem comprovado que a música age como prevenção de doenças como a dislexia, Alzheimer e mal de Parkinson.
Como a Igreja poderia participar neste processo de ensino e aprendizagem? Este tem sido o tema da minha dissertação de mestrado: “A Importância da educação musical em espaços eclesiásticos”. Entendo que atualmente as Igrejas têm andado na contramão no ensino da música. Hoje, o governo brasileiro torna lei, enquanto as Igrejas abandonam esta oportunidade que eram vivenciadas em gerações passadas. Podemos observar que músicos profissionais que hoje atuam na música secular vieram das Igrejas evangélicas e tiveram como base a música na Igreja.
essas verdades forem conhecidas e praticadas nas Igrejas, brevemente poderemos ter crianças, jovens e adultos melhores em sua totalidade humana, física e espiritual. Meu ponto de vista: Utilizando-se desses benefícios, a Igreja pode agregar outros valores à vida da criança e sua família. Valores espirituais onde a música pode ser utilizada como forma de evangelismo; valores morais e emocionais que moldarão o caráter e a personalidade; valores intelectuais e sociais que ajudarão na disciplina e na vivência familiar e habilidades motoras que vão auxiliar a criança no decorrer de toda a sua vida. Além disso, o Reino de Deus ganha com as vidas transformadas, e com pessoas cada vez mais capacitadas espiritual e tecnicamente para prestar um louvor que agrade o coração do Rei Jesus, seja no culto congregacional, seja nos momentos diários devocionais ou até mesmo sendo encaminhadas para a área profissional da vida.
O que a Igreja poderia que fazer? Pode-se dizer que a criança é um livro que contém muitas páginas em branco onde é possível escrever o que quiser e como quiser. Cabe aos pais e aos educadores ensinar e plantar em suas vidas conceitos e experiências boas e proveitosas. A Igreja também pode exercer esse papel de auxiliar no crescimento huQue mensagem você gosmano integral das pessoas e a música pode muito auxiliar taria de deixar? nesse processo educativo e Lembrar aos adultos, aos transformador. pais, aos líderes infantis, aos pastores, aos educadores Sabendo que a música traz de modo geral: As janelas benefícios importantes para a das habilidades específicas vida da criança e, consequen- se fecham na vida de uma temente, para o adulto que criança. Por isso a ciência ela será um dia, a Igreja ganha comprova que quanto mais ativamente com isso, pois lá é cedo iniciar o ensino da o lugar onde as pessoas que- música, mais benefícios ela rem se encontrar com Deus e terá. Invista, gaste tempo, dê é onde elas buscam receber prioridade! Entre o plantar carinho, apoio e por que não, e colher existe o regar, uma também uma educação musi- fase preciosa que precisamos pedir a Deus capacitação, cal de qualidade? Além desses benefícios sabedoria, amor, dedicação apresentados para a vida e investimento. da criança, ela pode agir como meio de evangeliza- Gostou? Espero que sim! ção, como facilitadora que Eu fui bastante edificado, e ganhará não somente a crian- quero saber da sua história ça, como também todos os também. Deixe Deus usar a seus familiares. Ela serve de sua vida. Escreva para: maraponte, serve como meio de puppet@hotmail.com. evangelização e como meio de capacitação de futuros Roberto Maranhao ministros do Rei Jesus. Se Arte e Cultura-CBB
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missões mundiais
Vocação para ser missionário
Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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ocê tem medo de usar sua vocação e, de repente, sentir o chamado para ser missionário? Bom, pelo que Missões Mundiais tem percebido, isso parece ser mais comum do que se imagina. Mas temos buscado ajudar você que está passando por um dilema na hora de dizer
‘sim’ para Deus através da série de eventos “Quem tem medo de ser missionário?”. Quatro edições já foram realizadas, a última delas em outubro, na Primeira Igreja Batista de Bauru - SP. Em breve, novos eventos serão realizados em outras regiões do Brasil. Promovido pelo Com.Vocação, de Missões Mundiais, o “Quem tem medo de ser missionário?” tem como prin-
cipal objetivo reunir pessoas com os mesmos anseios de servir a Deus neste mundo, dando esclarecimentos sobre a carreira missionária e ajudando-as a tomar uma decisão. “Andando por esse Brasil, ouço muitas brincadeiras dos jovens do tipo: ‘Eis-me aqui, Senhor. Envia o meu vizinho’. As pessoas têm tantos questionamentos sobre carreira, vocação…E
medo de entregar a vida para Deus”, conta a coordenadora do Com.Vocação, missionária Analzira Nascimento. “Tem gente que tem medo de fazer aquela oração maravilhosa: ‘Senhor, aqui está minha vida nas tuas mãos’”, ressalta. Você pode entrar em contato com Missões Mundiais através do e-mail com.vocacao@jmm.org.br para saber sobre a possibilidade de a sua
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região receber um Congresso “Quem tem medo de ser missionário?”. Mas se você já sabe a resposta para essa pergunta e quer usar sua vocação em uma viagem voluntária, em uma das turmas do Programa Radical ou como missionário de longo termo, escreva para crh@jmm.org. br. Certamente você receberá uma orientação sobre como melhor servir e sinalizar o Reino de Deus.
Discipulado de novos convertidos no Equador Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais
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ma semana intensa de atividades evangelísticas aconteceu recentemente no Equador. Uma cruzada evangelística foi realizada em apoio ao crescimento das Igrejas locais, inclusive a missão Batista liderada por nossa missionária Joseane Lima, que agora tem o desafio de discipular as dezenas de pessoas da sua região que aceitaram a Cristo para que cresçam e se fortaleçam no Senhor. “Recebemos dois missionários peruanos, e foi uma bênção tê-los em nosso campo de atuação, na Missão Rios de Água Viva. Como resultado desse trabalho com todas as Igrejas que participaram, tivemos uma colheita de 790 pessoas convertidas e mais de 30 reconciliações em Cris-
to”, conta Joseane. “Em nossa área de atuação foram 29 conversões e reconciliações”, destaca a missionária. “Ore para que possamos cuidar com muito amor e dedicação dessas almas, e que elas, por sua vez, sejam fortalecidas e permaneçam firmes na decisão que tomaram”, pede Joseane. Esse não é um simples pedido da missionária. Segundo ela, muita gente no Equador apenas diz ‘sim’ para agradar e, quando ela e outros irmãos chegam para uma visita, não os recebem e apresentam muitas desculpas para não deixar entrar em suas casas. “O trabalho é árduo, mas Jesus nunca disse que seria diferente. Ele disse para que tenhamos ânimo porque Ele venceu e, com Ele, somos mais do que vencedores”, afirma. Apesar dos percalços que
possam ou podem aparecer, os dias de evangelismo foram de muitas bênçãos e ricas experiências na província de Manabí, principalmente nas cidades de Montecristi e San Vicente, onde funciona a Missão Rios de Água Viva. A cruzada evangelística permitiu a expansão para ou-
tras localidades. Em Briceño, um casal se entregou a Jesus; em Muyuyal, vidas foram fortalecidas com a mensagem do Evangelho, assim como em Sendero Azul. “Foram realizados cultos em três dias seguidos em San Vicente, mas pela dureza de coração do povo daquela região, não tivemos a Igreja cheia. Ali a idolatria é muito forte, há muita rebeldia. Sei que isso se passa em todo o mundo, pois a maldade tem crescido e a fé de muitos tem enfraquecido, e já podemos ver os sinais da vinda de Jesus. É urgente que preguemos, ensinemos e batizemos”, enfatiza a missionária. Joseane ressalta a importância de se orar por essas vidas que tomaram a decisão por Cristo. Na missão, há apenas quatro irmãos, inclusive ela. “Às vezes, temos mais de 20 pessoas no culto, e por
outras, somente quatro. A cada dia, eu examino minha vida e pergunto a Deus onde está o que me impede de crescermos e o que tem nos impedido de avançar. Sigo examinando minha vida para não ser tropeço porque aquele que semeia quer ver o resultado da semeadura em sua terra, e eu gostaria de poder colher das sementes que tenho plantado para o Reino”, reflete Joseane, que agradece a contribuição de seus mantenedores e suas orações por vida e ministério. “O terreno que foi adquirido para a construção do templo da Igreja em Montecristi está sendo pago a cada mês com a ajuda das Igrejas, apesar de aqui no Equador os preços também terem subido. Com fé, os irmãos estão firmes na construção do tão esperado templo”, conclui.
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Confira os detalhes do 2o Encontro de Crianças da IB do Fonseca, em Niterói - RJ
Departamento de Educação Cristã da Igreja Batista do Fonseca - RJ
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primeiro Encontro surgiu do desejo de proporcionar às crianças um dia inteiro vivenciando o amor de Deus em suas vidas. Foram momentos especiais que ficaram marcados nas nossas vidas e nas vidas das nossas crianças. Pensando no Segundo Encontro, pedíamos a Deus que nos mostrasse sobre o que deveríamos abordar neste novo evento.
Então, Ele foi trabalhando em nossos corações a necessidade de apresentarmos às nossas crianças que devemos e podemos pensar diferente em meio a tantas dificuldades e desafios que afetam o nosso caminhar do dia a dia. Com o tema “Pense diferente” ardendo em nossos corações, preparamos toda a programação do dia motivando-as a serem diferentes, baseados no texto de Romanos 12.2, onde encontramos a afirmativa que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita. Tudo isso foi abordado, logo cedo,
com um delicioso café da manhã, seguido de história, cânticos, versículos e oficinas de Musicalização, Culinária e Corpo & Movimento. Após as oficinas, as crianças passaram pela Sala de Oração, onde ali, com a ajuda e o acolhimento do pastor José Wellington (amigo das nossas crianças), tiveram um momento de comunhão com Deus, reconhecendo os seus pecados, desejando não mais cometê-los e também de colocar os seus pedidos, anseios e dificuldades diante de Deus.
Passaram também por um momento muito especial, onde a participação dos pais e responsáveis das crianças foi essencial. Receberam mensagens dos familiares e amigos e um álbum de fotos que mostrava o crescimento da criança e uma oração ao final com o desejo que cresçam a cada dia pensando diferente para honrar o nome do nosso Deus. Após esse momento especial, organizamos uma grande roda no pátio da Igreja, quando o pastor Eduardo Luis de Carvalho Faria, pastor da
Igreja, fez o encerramento deste 2º Encontro. As crianças “queimaram seus pecados” em uma “pira” e, após uma oração, visualizaram seus pedidos indo aos céus, simbolicamente, em bolas de gás. Logo após esse momento, foram saborear uma deliciosa pizza. Muitas foram as dificuldades, problemas, desgastes, desafios ao longo de todo o planejamento, mas Deus cuidou de cada um deles. Podemos dizer em alta voz que “Até aqui nos ajudou o Senhor!”. (I Sm 7.12).
Casal Pimentel celebra bodas de ouro Marcos Monte, membro da Igreja Batista Betel – Maceió - AL
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ignificativa representação da liderança Batista alagoana, familiares e amigos lotaram no dia 26 de setembro o templo da Igreja Batista de Bebedouro, em Maceió - AL, para a celebração das bodas de ouro do casal Maria Madalena Chaves Pimentel e pastor Israel Pinto Pimentel. O culto de gratidão a Deus pelos 50 anos de vida matrimonial do casal foi iniciado às 19h30. Após os acordes iniciais dos instrumentos, o casal adentrou ao templo postando-se no altar. As leituras bíblicas foram baseadas em I Coríntios 13.1-8, Provérbios 31.10-12 e Cantares 8. 6-7, processadas de forma responsiva e alternada. Os hinos 380 do Cantor Cristão e 52 e 422 do HCC foram entoados pelos presentes, em uma clara demonstração de alegria e gratidão por tão singular acontecimento. A mensagem bíblica, proferida pelo pastor Zaqueu Moreira
de Oliveira, vindo da cidade do Recife especialmente para o evento, foi baseada em Marcos 10. 7-9 e teve como tema “Unidade na Diversidade”. Três pontos nortearam a prédica: Harmonia, respeito e amor. O mensageiro enfatizou que somente o amor pode unir o casal e que é de Deus que parte a centelha para ligar e soldar os dois em uma só carne e em um só espírito. Sendo assim, não pode separar ou desmoronar a família constituída. Pastor Zaqueu enfatizou, também, que uma vez unidos pelo amor pode-se dizer: “O que Deus ajuntou não separe o homem”. A renovação de votos do casal, dirigida pelo pastor José Benzeval de Oliveira, da Igreja anfitriã, foi uma das sequências da celebração que mais emocionou aos presentes. O pastor Evilásio Rodrigues Prado, da Igreja Batista do Vergel, procedeu a bênção das alianças, levando todos a relembrar tão significativa celebração acontecida cinco décadas passadas.
O casal Maria Madalena e pastor Israel Pimentel
Momento da renovação de votos
Luciana Costa, Ângela Marinho e o Trio formado por Euclides Lima, Gilson de Oliveira e Elias Barbosa abrilhantaram a celebração com belíssimos hinos. Encerrando o culto, pastor Israel fez uso da palavra para agradecer a todos que se fizeram presentes. Destacou, entre outros, seus familiares, colegas de ministério e ovelhas que teve a oportunidade de apascentar, entre outros.
O casal jubilar O alagoano Israel Pinto Pimentel conheceu a pernambucana Maria Madalena de Albuquerque Chaves quando ainda era seminarista na Primeira Igreja Batista de Vitória de Santo Antão - PE. O namoro começou no dia 07 de setembro de 1963. Após 11 meses de noivado, resolveram unir-se pelos laços do matrimônio. A Capela do
Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife - PE, foi aberta para receber os convidados, tendo como celebrantes os pastores Lívio Cavalcante Lindoso (cerimônia religiosa) e Zaqueu Moreira de Oliveira (cerimônia civil). Desta feliz união nasceram Irland, Irisson e Irene. Maísa, Isabelle, Mariana, Iana e Igor são netos do casal.
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Igreja Batista Sião em São José dos Campos - SP celebra Jubileu de Diamante Romildo Nunes Mendes, pastor da Igreja Batista Sião em São José dos Campos SP “Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres” (Sl 126.3).
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á 60 anos nascia em São José dos Campos a Igreja Batista Sião, fruto da visão de um grande missionário que veio para o estado de São Paulo, se estabeleceu no Vale do Paraíba e em São José dos Campos iniciou uma nova Igreja. Em março do ano de 1955, o missionário Eduardo Mc Lain uniu-se às primeiras campanhas evangelísticas do pastor Rafael Gioia Martins, da Igreja Batista do Brás, e iniciou o trabalho de evangelismo na avenida Doutor Mário Galvão, 555, perto da Estação Ferroviária na Vila Maria. No dia 23 de outubro de 1955, há apenas sete meses do início dos trabalhos, organizou a Igreja Batista Sião. Os irmãos que se reuniam na Tenda, denominada Tabernáculo Batista, realizaram uma assembleia, com a presença
de 28 irmãos, para se organizarem como Igreja que passou a se chamar Igreja Batista de Sião. Logo, a Igreja adquiriu uma propriedade na mesma avenida onde ficava a Tenda, no nº 210. Tendo adquirido uma propriedade melhor no bairro Urbanova, na rua Albino dos Anjos Conrado, nº 80, transferiu-se para este endereço no seu Jubileu de Ouro. Durante seus 60 anos a Igreja contou com os ministérios dos pastores: Eduardo Mc Lain, Humberto de Oliveira, David Vernon Stowell, Dynes Mc Cullough, Donald Hoover Bennett, Albino Faustino, Orivaldo Pimentel Lopes, Ilgonis Janait, Cornélio Dorta Bernardes, Jorge Schütz Dias, Jessé Esperança Martins, José Roberto Thiago Leite, Marcelo Narcizo, Humberto Maia Aragão, Aderbal de Oliveira Filho e Romildo Nunes Mendes. A IB Sião está integrada na denominação, participando do plano cooperativo de Missões Nacionais e Mundiais, integrada na Convenção do estado de São Paulo e na Associação regional. Praticamos a doutrina, a declaração de fé e os princípios e valores da
CBB. Temos convicção de que somos uma Igreja Batista; servindo ao Senhor nosso Deus com total consciência e propósito de ser uma bênção no Reino de Deus. Celebramos nos dias 24 e 25 de outubro o nosso Jubileu de Diamante. E tivemos como conferencista o pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira. O pastor Sócrates e sua esposa, a professora Lucia, muito nos abençoou com sua presença. Foi uma grande honra recebe-lo e poder ouvir mensagens maravilhosas de uma das autoridades da nossa denominação. Foram cultos graciosos e arrebatadores. Contamos com a participação do coro do Jubileu, composto de membros e ex-membros da IB Sião, conduzido pelo ministro Joel M. de Macedo Oliveira. Um fato marcante na celebração foi a presença da irmã Elza Martinolli Guska que se converteu há 60 anoss, na segunda noite da primeira série de conferências evangelísticas da Igreja, quando ainda se reuniam em uma tenda, sendo batizada no dia 15 de maio. Na ocasião pregou o
pastor Rafael Gioia Martins, sobre o tema: “Jesus, nosso advogado”. A irmã que participou do culto do Jubileu de Diamante foi homenageada pela Igreja. Também estiveram conosco vários pastores e irmãos de outras Igrejas e amigos. O pastor Júlio Barros, executivo da Associação das Igrejas Batistas do Cone Leste do Estado de São Paulo (AIBACOLESP) trouxe presentes para a Igreja e falou em nome da Associação, exaltando a importância da IB Sião na AIBACOLESP. Após o culto do sábado, a Igreja recepcionou a todos com um saboroso bolo de aniversário em seu salão
social. Foi tudo preparado com muito carinho. Foram momentos de alegria e comunhão. A IB Sião e todos os convidados se alegraram no Senhor. A alegria da Igreja continuou durante todo o fim de semana, ouvindo o pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da CBB; uma pessoa maravilhosa, servo dedicado, executivo fiel e amigo das nossas Igrejas. Regozijamo-nos pela diretoria da Igreja: Pastor Romildo Nunes Mendes, Anderson Ribeiro Correia, Marco Antônio Iazbeck, Nelson Salustiano de Lima Filho, Silas Camargo de Matos, Clovis Conrado Seitz e Fernando Luiz Ferreira.
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Departamento de Ação Social da CBB
Novas perspectivas no ministério Social Christian Gillis, pastor da Igreja Batista da Redenção, Belo Horizonte - MG, membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica
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trabalho que Jesus realizou entre os israelitas é o modelo de trabalho a ser desenvolvido pelos Seus seguidores em cada cidade ou nação onde estiverem (Rm 15.8-9). O povo de Deus é chamado a servir ao Senhor na obra de restauração de todas as coisas em Cristo (Ef 1.10), sendo cada Igreja uma agência que promove a reconciliação com Deus pelo Evangelho, e pelo poder do mesmo Evangelho, de uns com os outros, de cônjuges e famílias entre si,
de trabalhadores e patrões, de etnias, enfim, revelando a sabedoria divina e o reordenando o caos estabelecido pelo pecado, transformando positivamente as pessoas e sociedades (Ef 2-6). A dimensão social da missão é, portanto, um aspecto constituinte e fundacional do mandato divino dado a Igreja, segundo o padrão da obra realizado por Jesus. A base bíblica e o fundamento teológico para o ministério social evangélico estão amplamente estabelecidos. A perspectiva abrangente de missão amadurece e o entendimento reducionista na tarefa da Igreja parece refluir. Não sendo o trabalho social ameaça ao ministério evangelístico das Igrejas, jamais deveria ser
relegado ou a segundo plano ou apenas a organizações auxiliares das Igrejas. Agora já se percebe que a incidência em políticas públicas é uma agenda importantíssima para as Igrejas, departamentos, comitês e organizações de ação social. Há, inclusive, a consciência da necessidade de ir além e pressionar governos e legisladores, em todas as esferas, para que estes atuem conforme a Justiça. O fortalecimento do ministério social das Igrejas é modo para o cumprimento da obra confiada à Igreja. Urge, então, descobrir as rotas que permitem uma adequada presença e participação da Igreja na cena pública. É preciso discernir as propostas, possibilidades
e métodos condizentes com a ética bíblica, ao mesmo tempo em que se realiza uma avaliação crítica da contribuição que o ministério social tem para a Igreja local, para a sociedade e para a relação da Igreja com a sociedade. Há muitos desafios no campo pastoral e missiológico para as Igrejas no cenário brasileiro, cada um constituindo oportunidades de serviço aos mais vulneráveis. De fato, muitas Igrejas locais já estão sensibilizadas, tanto para a inteireza da missão que tem como para a absurda realidade de injustiça e pobreza no seu entorno. Estas Igrejas também já estão respondendo às demandas sociais que as cercam, de modo que atuam para servir
em seus contextos locais, indo além de assistencialismo elementar ou de ativismo social apenas como meio de evangelização. Precisamos, agora, desenvolver a reflexão sobre tal prática social das Igrejas, para aprimorar a atuação das mesmas e ampliar as perspectivas missionais, de modo que haja aprofundamento na incidência pública das Igrejas. Será necessário estudar e combater as causas que fazem surgir as desigualdades e construir propostas e agendas para mudanças significativas nas estruturas que causam injustiça, o que resultará em gradual conquista da simpatia do povo, por causa do bom serviço que a Igreja presta onde está.
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Sucesso do Ministério Pastoral Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões - Duque de Caxias - RJ “Fiel é a palavra: se alguém almeja o episcopado, excelente obra almeja” (I Tm 3.1).
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iante de tantas distorções que temos visto na atuação pastoral de alguns “colegas” de ministério precisamos buscar entender o significado e sentido bíblico do ministério pastoral, partindo da premissa de que se trata de uma missão específica, tendo como respaldo o chamado divino e como instrumentos dons e talentos naturais e espirituais dados por Deus. Portanto, torna-se relevante ter respostas para as seguintes perguntas: Quem são as pessoas que estão sendo influenciadas pela sua vida? Pela convivência espiritual com você? Quais os lugares, ambientes que você frequenta e pessoas com quem se relaciona que facilitam sua ação como sal da terra e luz do mundo? Quando alguém é chamado por Deus para exercer o ministério pastoral recebe uma responsabilidade, um desafio e um trabalho muito maior que toda sua capacidade física, emocional ou intelectual poderiam conseguir
realizar. A pessoa terá que estar preparada para lidar com pessoas de todos os tipos de temperamentos, histórias e atitudes. Além disso, terá que cuidar e liderar de forma que essas pessoas busquem o crescimento e maturidade espiritual. É um trabalho árduo, difícil, diário, constante e, muitas vezes, solitário. Além de pregar, ensinar, treinar, discipular, visitar, administrar, liderar, aconselhar e estar presente em atividades diversas terá que se preparar sempre em oração, consagração, meditação e estudo da Palavra de Deus. As ovelhas do Senhor devem ser tratadas com o máximo de cuidado, responsabilidade e amor. Por isso, o pastor terá muitas vezes que renunciar seus próprios interesses em prol da edificação da congregação da qual Deus permitiu que apascentasse. Apesar destas atividades deve-se ter uma observação importante a respeito do tempo pastoral. Registro aqui uma respeitosa observação aos meus colegas pastores de tempo parcial. Sabemos que existem vários motivos ou causas que impedem de exercer as atividades em tempo integral, mesmo diante das demandas e necessidades espirituais que a Igreja local demanda. Por isso, notifico aqui o meu respeito a todos eles
por tentar conseguir tamanho feito. É um trabalho que requer saúde mental, física, emocional e espiritual. É um serviço que requer esforço, dedicação, responsabilidade e renúncia. O livro de Atos registra: “Vai, porque este é para mim um instrumento para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel, pois Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.15-16). Logo, a missão pastoral de pregar e levar o Evangelho de salvação para os gentios é uma das principais funções pastorais e que precisa ter primazia na agenda do pastor. O sucesso do ministério pastoral não é medido pelo tamanho da Igreja ou mesmo pela quantidade de membros ativos e, sim, pelas atribuições pastorais que são preenchidas de acordo com I Timóteo 3 e sua qualidade em ganhar e fazer discípulos. Uma outra questão concernente a vida pessoal do obreiro é sobre a ajuda que recebe da Igreja. Engana-se quem pensa que o salário que um pastor possa receber de uma Igreja é a paga por esse trabalho que exerce, cumprindo sua missão determinada pelo seu patrão, Deus. Quem pensa que o trabalho do pastor pode ser
remunerado está fora dos padrões bíblicos. O trabalho pastoral não pode ser pago por dinheiro algum. O valor desse trabalho não é material, visível ou palpável. Se o pastor precisar diminuir seu tempo para o pastorado por causa de outras atividades extra-pastorais para poder sustentar seu lar, não pode ser cobrado se suas atividades não estiverem dando os frutos desejados, se sua pregação não estiver sendo bem preparada, se não faz visitas regularmente, se não é encontrado quando se precisa de um aconselhamento ou em um momento marcante ou ainda porque sua presença não é constante nos trabalhos e programações da Igreja. Simplesmente, torna-se quase impossível estar apoiando todos os trabalhos. É claro que a presença do pastor nos trabalhos da Igreja são importantes, porém, nem sempre isso será possível, sendo necessário a compreensão por parte da congregação. Conforme diz as Escrituras: “(…) O trabalhador é digno de seu salário” (I Tm 5.18); “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o Evangelho que vivam do Evangelho (…)” (I Co 9.14). Costumo dizer na Igreja, que não sou pastor da PIB Missões e, sim, pastor do
Reino de Deus. Não posso exercer o trabalho ministerial só quando estou na Igreja ou dentro dos honorários de “trabalhos” na Igreja. Isso sim significa buscar ser um líder servo. Temos observados muitos lideres pregarem só quando sobem em púlpitos e nunca saindo pelas ruas e vielas para ajudar aos necessitados. Pastoreio uma Igreja em uma comunidade carente onde observamos o preconceito que existe em nosso meio, até mesmo por parte de alguns colegas de ministérios que ficam com medo de entrar na comunidade. Aí pergunto: Será que acreditam no Deus que pregam? Será que acreditam no Ide de Jesus dizendo que pregaria o Evangelho em qualquer lugar do mundo? Será que teriam disponibilidade de pastorear uma Igreja com restrição de recursos? Creio que nem todos poderiam dizer que sim. Nossa oração têm sido de misericórdia para Deus transformar os corações ambiciosos e gananciosos por dinheiro e riqueza em detrimento do evangelho. Devemos pregar para todos, sem esquecer dos que se encontram a margem da sociedade: Pobres, miseráveis, dependentes químicos, prostitutas e todos aqueles que possuem estigmas pela sociedade.