OJB Edição 48 - Ano 2015

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ISSN 1679-0189

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXIV Edição 48 Domingo, 29.11.2015 R$ 3,20

Batistas brasileiros se unem para abençoar Minas Gerais

Fotos: Selio Morais

Não vamos recuar, desejamos avançar! Queremos ser bênção para as Nações! Coluna Dificuldades Bíblicas e outros asssuntos

Notícias

Junta de Missões Mundiais

Confira o texto: “Eliseu e a maldição de 42 rapazes”

Fique por dentro dos próximos eventos da Juventude Batista Brasileira

Conheça o casal missionário Gerson e Sônia Tomaz, que há um ano vive na França

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o jornal batista – domingo, 29/11/15

reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Solidariedade, compaixão e graça

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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isitei com líderes da Convenção Batista Mineira a região atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco no estado de Minas Gerais. Ficamos impressionados com a dimensão do desastre e com as consequências na vida das pessoas, tanto das cidades e vilarejos atingidos, como na zona rural. Há famílias que perderam tudo. O ambiente é triste e muitos estão sem esperança. Entretanto, a presença dos amarelinhos “Jesus Transforma”- como os voluntários são chamados pelos moradores locais - trouxe renovo e ânimo para a comunidade. Andei com eles pelas ruas e percebi o quanto a população local está sendo abençoada com o trabalho dos voluntários das Igrejas Batistas da CBB de vários lugares do Brasil. Além dos donativos, os Batistas estão

levando esperança e encorajamento para aquelas pessoas que não sabem o que acontecerá daqui para frente. Os Batistas brasileiros estão demonstrando solidariedade, compaixão e ministrando graça na vida daquelas pessoas. “A motivação para estar aqui é o amor cristão por vidas preciosas que estão em uma situação extremamente delicada. Os prejuízos não são somente materiais. São também emocionais”, disse-me um voluntário do Rio de Janeiro que estava ajudando na cidade de Barra Longa - MG. Não somente na região do município de Mariana, mas também nas cidades da bacia do Rio Doce nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, atingidas pelos dejetos da mineradora, os Batistas estão chegando junto com apoio e muita solidariedade. Igrejas de vários estados estão enviando água mineral para ajudar as

cidades que estão sem água potável. Pastores das Igrejas locais, Convenções de Minas e Espirito Santo e Missões Nacionais estão recebendo apoio e trabalhando intensamente para ajudar dentro do possível as famílias atingidas pelas águas contaminadas. Os Batistas estão trabalhando para que as águas se tornem doce e jorrem para a vida eterna. Louvamos a Deus pela mobilização do Brasil Batista para ajudar as famílias que sofreram perdas irreparáveis. As equipes de voluntários têm apoiado até em velório, levando amor e uma palavra de esperança. Aos voluntários, Igrejas, Associações, Convenções estaduais e regionais, irmãos e irmãs de todo o país, parabenizamos e agradecemos pela solidariedade, compaixão e graça. Uma moradora local registrou publicamente que o trabalho dos Batistas na cidade marcará a vida deles

para sempre. Realmente é impactante ver a unidade e mobilização dos Batistas neste momento para abençoar aquelas pessoas. Pedimos que todos continuem orando pela população das cidades atingidas, autoridades, voluntários e pelo trabalho que está sendo realizado. Também ajude com doações. Para tanto, entre em contato com a Junta de Missões Nacionais ou com as Convenções Batistas dos estados de Minas e do Espírito Santo. Você também pode ajudar como voluntário em uma das localidades. Estamos juntos e não podemos recuar. Somos Batistas, servos do Senhor Jesus, amamos o Brasil e queremos ser bênção para a nossa Nação! Fernando Brandão, pastor, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais


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Entre a lama e o sangue Jeferson Rodolfo Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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stamos rodeados de tragédias. A violência é cada vez mais agressiva e aviltante. Ela está mais perto de nós do que imaginamos. Os telejornais sangrentos, aqueles que gostam de ver sangue espirrando nas câmeras, mostram, dia após dia, os inúmeros casos de violência contra mulheres, crianças abandonadas por mães desestruturadas em todos os sentidos, etc. A vida é cada vez menos valorizada. Estamos cercados de pessoas que foram assaltadas, que estão com medo de sair de suas casas, outras que foram vítimas do cyberbullying, ou de ataques virtuais. A violência nos rodeia. Fomos tomados de surpresa com a notícia do rompimento das barragens da cidade de Mariana-MG. A notícia nos pegou desprevenidos, mas não as pessoas responsáveis pelas barragens, pois sabiam

das dificuldades estruturais das mesmas. A culpa pelo rompimento pode até ser do tremor de terra, mas o homem seduzido pelo poder do capital faz da natureza fonte de recursos apenas. A lama que ainda escorre e vai desembocar no mar é tóxica, é carregada de metais pesados usados na mineração. É triste ver que por onde passa a lama, ela causa destruição. O estrago das cidades por onde a lama passa é incalculável. Já derrubou casas e sonhos, matou animais e seres humanos, destruiu vilarejos e um município inteiro. A lama sequestrou. A notícia do ataque terrorista em Paris também nos chocou. A notícia de Paris obviamente ganhou maior repercussão por conta de sua fama pelo mundo. Talvez se a cidade de Mariana-MG fizesse parte do roteiro gastronômico, da cultura e da moda ganhasse mais notoriedade diante da mídia. A França, pela segunda vez

nesse ano, sofre com o extremismo religioso. É triste ver pessoas religiosas com fúria e, com o desejo de dominar, eliminam pessoas como se fosse algo normal e natural. A brutalidade e truculência do extremismo religioso é umas das facetas mais horríveis do ser humano. É triste ver a religião sendo usada como instrumento de conflito e não de paz. Na mesma semana, em um pequeno espaço de tempo, somos informados da lama e do sangue. Ambos escorrem. Mariana chora seus mortos e Paris também. O símbolo da tragédia de Mariana é a lama, e de Paris é o sangue. Lama e sangue escorrem e a vida pede passagem. A vida é tão rara e o ser humano com sua ambição, revolta, egoísmo e desamor insiste em matar. A violência, tanto como no caso de Paris, em nome de uma divindade religiosa, como a violência de Mariana-MG, em nome da divindade do capital revelam o lado

feio do ser humano distante de Deus, que só provaca destruição e lastro de violência. Assim como Mariana não é apenas um caso de violência que exalta a ganância humana no Brasil, o ataque terrorista também não é o ataque extremista em Paris. Seja em Minas Gerais, seja em Paris e em qualquer lugar do mundo, as pessoas precisam conhecer Jesus, o Príncipe da Paz. Diante de tantas notícias violentas podemos perceber o grau de maldade que o ser humano deixa habitar em seu ser. A violência revela nossa desobediência diante dos propósitos do Deus Criador. O homem foi criado por Deus com Sua “Imagem e semelhança”. Diante das tragédias percebemos o quanto precisamos proclamar a paz, viver o amor e investir para que as próximas gerações não sejam seduzidas pelo dinheiro, pelo poder e pelo egocentrismo. Ver as tragédias e não se comover com as vidas ceifadas também é

violência. É mais fácil criticar a violência dos outros do que olharmos para nosso coração corrompido pelo pecado. Olhemos para Deus em oração pedindo perdão por nossa negligência. Diante das noticiais das tragédias temos muitas explicações e argumentos, mas não nos comovemos a pensar no mundo com olhar missionário. A lama e o sangue escorrendo deve nos levar à reflexão do poder do sangue de Jesus, que pode purificar os corações mais contaminados desse mundo. Entre e a lama e o sangue, o que fica explícito é a corrupção e egoísmo do ser humano. Entre a lama e o sangue que escorrem fica a reflexão da responsabilidade cristã de contribuir para a obra missionária, seja em Mariana, seja em Paris. Entre a notícia da lama e o sangue que escorrem fica o silêncio da reflexão. Entre a lama e o sangue emerge a compaixão e o desejo de orar. Oremos!

encontrar outra razão para explicar quanta destruição o ser humano pode causar a humanidade a não ser pelo desejo egocêntrico, orgulhoso, vaidoso e sem limites quando se trata de vontades e conquistas. É um sério momento de pensarmos a nossa condição para além do óbvio e dado como verdadeiro. Não podemos crer em um binarismo dado como única razão das desgraças atuais (Estado Islâmico contra a Europa e EUA, por exemplo), mas sim devemos ver que a humanidade está legada ao mal, a destruição, a ruína, e precisamos urgentemente refletir sobre nossa existência e ações neste nosso mundo. O que será do nosso sécu-

lo? Que futuro deixaremos para aqueles que virão a ser nossos? Quais páginas continuaremos a escrever na história da civilização? A maldade e a inclinação para o fazer o mal está intrinsecamente ligado ao coração e mente humana, e somente Cristo, a única Verdade, pode libertar o homem desta condição e permitir que o homem se incline a um caminho diferente. Façamos a nossa parte e continuemos a orar por nosso país e mundo, e a clamar a misericórdia do nosso Deus, para que menos vidas sejam ceifadas e sangue de inocentes sejam derramados. Prossigamos de joelhos dobrados e com lágrimas nos olhos clamando contra a maldade humana.

Lágrimas contra maldade Natan Alves, membro da Primeira Igreja Batista em Florianópolis - SC

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ivemos dias tristes. Enquanto escrevo este texto, milhares de corações são dilacerados pela maldade humana. Choram lágrimas sofridas pela nulidade de amor e doação pelo próximo. Você, leitor, deve ter percebido ao longo dos dias o quanto tem sido amplamente divulgado na mídia a desgraça e o horror de ataques cada vez mais sangrentos. Se voltarmos nossos olhares para alguns eventos de um passado recente, veremos aviões sendo derrubados por extremistas ucranianos ou ligados ao Estado Islâmico,

veremos atentados contra a dignidade humana em ambientes populosos, como os eventos recentes em Paris ou a retaliação francesa com bombardeios contra alvos aparentemente inimigos na Síria, em que milhares de vidas são retiradas e famílias são destruídas. Podemos contar uma infinidade de eventos destrutivos, revelando a dor e o sofrimento, como quando recebemos notícias de botes e barcos naufragados em direção à Europa, assassinatos coletivos em que, por vezes, crianças são enforcadas, decapitadas ou fuziladas, ou massacres como o de Baga, perpetrado pelo Boko Haram, em que centenas e centenas de histórias, famílias, noivos, namorados,

estudantes, sonhos, aspirações foram simplesmente postos ao fim. Meu coração se entristece ao se deparar com isso tudo. Se fossemos citar mais exemplos, levaríamos horas e horas, páginas e mais páginas de texto para tentar sintetizar quantas agressões e violências pessoas e povos passaram recentemente em detrimento de desejos e anseios egoístas, orgulhosos e, em grande parte, políticos e econômicos. Na história do cristianismo, infelizmente, também não estamos isentos em cair nestes cenários. A natureza humana, caída, depravada, despossuída da bondade e graça divinas é a fórmula e razão motora de tanta maldade. Não consigo


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Deus é a sua bandeira? Rogério Araújo (Rofa), colaborador de OJB

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alve lindo pen­ dão da esperança...”. Quem nunca cantou o Hino à Bandeira Nacional ao comemorar no dia 19 de novembro o Dia da Bandeira? Ter um ideal, um lema de vida é necessário a todos. A maioria das pessoas tem um time, partido, religião e faz disso sua “bandeira”.

Isso é correto, mas que não se extrapole suas funções e tenha seus excessos. E para com Deus como fica essa história? Falar “Se Deus quiser...” pura e simplesmente sem deixá-lo agir não adianta, bem como falar “Deus te abençoe!”, sem crer em suas bênçãos. “E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O Senhor é a minha bandeira”, diz a Bíblia em Êxodo 17.15, ao sair o povo de Deus do Egito.

Será que colocamos o Senhor como a “Bandeira de nossa vida”? Ou O ignoramos a cada dia, sem ligarmos para ele e seu poder de agir em nosso viver? A melhor solução é ter fé em quem do céu pode resolver as situações que nos afligem, colocando-O em lugar em destaque em nossa vida, deixando “flamulando” e abençoando nosso dia a dia. Deixe o Senhor ser a “bandeira de sua vida” e creia nEle sempre!

Tempos de trevas Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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os dias em que Jesus esteve entre nós, tudo era diferente, todavia, os homens eram iguais aos dos nossos dias. Cada um deles olhava ao seu redor de um modo todo particular. Nos dias de Jesus a liberdade individual era muito restrita. A mochila do soldado romano era pesada, mas o primeiro cidadão não romano que cruzasse com o soldado era tocado pela sua lança nos ombros, e era obrigado a carregar a carga do soldado por duas milhas. Os compromissos do cidadão

não romano eram adiados imediatamente. O individualismo no mundo pós-moderno é, na maior parte do globo, exacerbado. Existem leis, mas não existem verdades. Mesmo nas comunidades Batistas (ou principalmente), cada um tem a sua verdade. Em termos coletivos, não existe uma regra, uma lei, um comportamento que seja reconhecido como certo e verdadeiro. Mesmo com as leis inflexíveis do Imperador Romano, os valores eram determinados pelo caráter de cada um. Agora, reflitamos: Como estamos nos dias de hoje? Em Mateus 6.23, Jesus afirma: “Portanto, se a luz que

está dentro de você, são trevas, que tremendas trevas são!” (Mt 6.23). Aqui não cabe individualismo, ou a falsa ideia de que existe a verdade de cada um. As trevas podem passar por luz, mas jamais será luz, pois continuará sendo trevas. E o que determina a luz ser luz verdadeira? A própria pessoa! Em Mateus 6:19-24, Jesus viaja pela nossa interioridade, ou seja; descreve a alma de cada um de nós. Ele menciona que o que determina o que somos, em termos de caráter, é o nosso coração. Alguns políticos brasileiros não cuidaram do coração, desenvolveram a cobiça, destruíram seu futu-

Não vai nada bem pregação do profeta Jeremias era super clara: O reino de Judá estava espiritualmente enfermo. Por isso, a consequência final seria a destruição de Jerusalém e o cativeiro na Babilônia. Ao ouvir o diagnóstico realista do profeta, o povo preferiu aceitar as mensagens demagógicas dos falsos profetas. Por isso, Jeremias revidou e denunciou a propaganda enganosa: “Eles tratam dos ferimentos do Meu povo como se fossem uma coisa sem importância. E dizem: ‘Vai tudo bem’, quando, na verdade, vai tudo mal” (Jr 6.14). A demagogia dos dirigentes públicos tem sido sempre a mesma. Antes das eleições prometem baixar os preços de tudo – depois de eleitos, nada fazem para diminuir o processo inflacionário e o

desemprego. Quando cobrados pelo povo e pelos líderes sensatos, atribuem a culpa de tudo às “mentiras” da oposição. Hoje, como ontem, os políticos e seus porta-vozes, “Tratam das feridas do Meu povo como se fossem uma coisa sem importância”. A tragédia é muito maior quando o engodo do povo é feito também pelos líderes religiosos, que deturpam a mensagem bíblica e pregam sua própria teologia, atribuindo-a ao Senhor. Como os maus sacerdotes, capricham em pregar “Vai tudo bem, quando, na verdade, vai tudo mal”. Pregar a verdade bíblica geralmente nos coloca em uma postura impopular. Ela é a verdade do Senhor para eliminar de nós nossas injustiças e nos ensinar “os caminhos do Senhor”. A Bíblia quer que demos “nomes aos bois”: o que é pecado deve ser tratado como pecado. E o que é graça restauradora deve ser aceito e obedecido como coisa do Senhor.

ro celestial (pois alguns se dizem cristãos), e provaram que estavam enganando-se a si mesmos, pois não perceberam que sua luz - que julgavam ser luz - eram trevas. A confusão e as injustiças que vemos em nossos dias, de modo global, é fruto da pregação de que existe a verdade de cada um. Quem escolhe essa posição não percebe que a luz que nele há não é luz, mas trevas, e aí, ele se torna presa do seu coração,

que, em virtude da queda, é congenitamente mau. Isso nos mostra que a morte ou a vida é uma escolha pessoal. As trevas tomam o corpo todo de quem escolhe seguir seu coração, mas, ao mesmo tempo, o corpo todo pode ser tomado pela luz. Assim como Cristo e os primeiros cristãos mudaram seu tempo, mudemos também o nosso. Sejamos luz, e luz verdadeira. Acumulemos, desde agora, tesouros nos céus.

“E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: ‘Paz, paz’; quando não há paz” (Jr 6.14).

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DIFICULDADES BÍBLICAS

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Ebenézer Soares Ferreira

Diretor-geral do Seminário Teológico Batista de Niterói – RJ

E OUTROS ASSUNTOS

Eliseu e a maldição de 42 rapazes

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o livro de II Reis, capítulo 2, versículos 23 e 24, está registrado: “Então ele subiu dali para Betel. Enquanto ia pelo caminho, alguns rapazes saíram da cidade e começaram a zombar dele, dizendo: Sobe, careca; sobe, careca. Ele se virou para trás e, vendo-os, amaldiçoou-os em nome do Senhor. Então duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois deles” (II Re 2.23-24). Entendem alguns comentadores que a expressão he-

braica me’arim quetannim não se refere a meninos pequenos, mas a rapazes que zombavam de Eliseu. O profeta Eliseu ia subindo até Betel, onde havia o culto ao bezerro de ouro. Os adoradores do bezerro de ouro temiam a presença de Eliseu ali. Opinam alguns que eles até julgavam que fora Eliseu o assassino de Elias. Tudo eles eram capazes de fazer para evitar que Eliseu chegasse a Betel. Por isso, parece até que contrataram aqueles rapazes insolentes para seguirem

atrás do profeta gritando: “Sobe, careca; sobe, careca! (ale, quereah!). Provavelmente, como era costume, o profeta usava uma tonsura, que lhe cobria a cabeça para protegê-lo dos raios solares. Mas o termo careca era, para eles, uma ofensa. Diante de tal motejo, Eliseu vira-se para os zombadores e os amaldiçoa, em nome do Senhor. Logo saíram duas ursas da floresta e destruíram aqueles 42 rapazes insolentes. Alguns, querendo minimizar esse incidente, dizem

que as ursas só afugentaram os rapazes, que saíram correndo em debandada. Querem minimizar a vingança de Eliseu porque a acham incompatível com o caráter de Deus, a quem ele representava. Esquecem-se os que querem minimizar o incidente que foi o próprio Deus quem enviou as ursas atrás dos rapazes zombeteiros. Alguns perguntam: Como conciliar a dureza desse incidente com o caráter de Deus? A resposta é que os jovens (não eram meninos,

como diz outra tradução) eram moralmente responsáveis por seus atos. Ao proferir a maldição, Eliseu quis vingar a honra de Deus que havia sido ultrajada com aqueles insultos. Deste modo, Deus não pode ser acusado de falta de amor. Deus é também justiça, e Ele a aplica quando lhe convém. Assim, ficou atestado o repúdio de Deus à idolatria ao bezerro de ouro e o seu profeta saiu mais fortalecido para continuar seu ministério profético.

fim, para o avião. Tudo está mudando com velocidade. Quem não muda o mínimo pode regredir ou parar no tempo e no espaço. Exemplo do computador e da internet. Há 17 anos havia: 386 XT, 486 Pentium 75, 120, 301, Pentium 1,2,3,4, Prezzi. Se não atentarmos para a celeridade das mudanças, seremos inoportunos e improdutivos no que aprendemos nas escolas, nos livros que temos em nossas bibliotecas. Eles não terão o seu devido valor e o seu devido sentido se não contextualizarmos essa realidade no tempo e na história. Ouvimos em variadas vezes este pensamento: “Só os loucos têm certeza e não mudam de opinião” (Montaigne).

Os analistas do futuro dizem que a sociedade está se reinventando há cada quatro anos. A filosofia advoga que o homem não é apenas um ser e sim o vir a ser. Então qual será o comportamento da Igreja em relação a essas mudanças? A Igreja deve ter um lastro em tempo de mudanças; e deve estar preparada para as mudanças. Deve ter o seu modelo próprio, que é o modelo de Atos 2.41-47. A Igreja perderá sua eficácia quando seguir o modelo da tradição judaica, ou do colonialismo, do paternalismo de países estrangeiros. A Igreja para mudar tem que sair do juízo para o amor, da tradição para a evolução, da dependência para a

interdependência, da utopia para a realidade, da inércia para a dinâmica, do ativismo religioso para uma realidade produtiva e relevante. A Igreja tem que estar preparada para mudar. Não se enfrenta mudanças sem algo seguro, sem âncora. Isto é, deve-se ter estabilidade para mudar. Isto implica em credibilidade, autoridade, relacionamento, sabedoria, conhecimento e poder do Espírito Santo. Tudo isso acontece quando se tem o senhorio de Cristo. Deste modo é que a Igreja terá seu sucesso nos últimos tempos, até que Cristo volte. Não tenho dúvidas, portanto, que as mudanças são também realidades significativas que prenunciam a volta de Cristo.

Igreja em tempo de mudança Natanael Menezes Cruz, pastor da Primeira Igreja Batista em Jaboatão - PE “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

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uando Paulo fala em transformai-vos diz que se deve procurar as linhas mestras definidas das mudanças. Todavia, não se deve se enlear com mudanças que venham contrariar o Espírito do Evangelho de Jesus Cristo. Inegavelmente, vivemos em uma realidade de mu-

danças e mudanças com rapidez, o que revela esta realidade é a globalização no Universo. Isso tem que repercutir no mundo. Quando folheamos a história aprendemos que sua evolução reside no fato da celeridade das mudanças. Na dimensão política: Monarquia, ditadura, parlamentarismo, democracia. Mudanças na escrita: Pergaminho, papiro, pedra, bronze, tábua, imprensa, até ao computador. Foi na evolução da escrita que surgiu a impressão da Bíblia por Gutemberg, que, por sua vez, tem beneficiado a projeção do Evangelho no tempo e no espaço. Mudanças no Transporte: Da carroça para o carro, e en-


6 vida em família

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Gilson e Elizabete Bifano

O Brasil precisa de uma revolução de princípios

Carta ao meu sogro Querido sogro, Aqui é o seu genro. Quero, através destas linhas, expressar alguns pensamentos que estão em meu coração. Em primeiro lugar, obrigado por confiar a mim a mão de sua filha. Sei o quanto representou o dia do casamento para você. Muitos sentimentos estiveram presentes em seu coração e muitas lembranças em sua memória. Mas, quero dizer que procurarei ser um marido para sua filha em que você possa ser orgulhar e agradecer a Deus por ela ter se casado comigo. Nesta carta, quero deixar claro, com toda amabilidade possível, algumas diretrizes para nosso relacionamento. Quero dizer que desejo ser para sua filha, como já disse, um marido segundo o coração de Deus. Quero viver o que Paulo escreveu aos Efésios, quando disse que o marido deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja. Quero, também, espelhar-me em alguns exemplos de relacionamento de sogros/sogras com genros/noras, da Bíblia. O meu desejo é que eu tenha, na minha vida de genro, um sogro como Jetro foi para Moisés. Um sogro pronto a ajudar-me na realização da minha missão e um sábio conselheiro quando sentir que com suas palavras e orientações poderá ajudar-me quando perceber que estou precisando. Você será sempre bem-vindo em minha casa, tal como a sogra de Pedro foi

para com este apóstolo, sabendo, entretanto, que é a minha casa. Pode ser difícil, mas para o bem da harmonia da família, que assim seja. Incentivarei minha esposa, sua filha, amá-los sempre, respeitando-os todos os dias e cuidando de vocês em todo o tempo. Porém, a relação mais importante dela agora é comigo. Como já disse, sem deixar de ser uma filha amorosa para com vocês. Quando os netos nascerem, talvez eu precise de alguma ajudinha, mas não quero sobrecarregar vocês com mais esta tarefa. A educação dos seus netos e meus filhos será minha, eu sei, mas quero contar com a presença de vocês para que eles sejam criados tendo na memória boas lembranças dos seus avós. Quanto as finanças, talvez seja difícil ver sua filha passar por alguma dificuldade, mas creia, Deus nos sustenta. Permita-nos passar por algumas privações para que aprendamos a confiar em Deus e ter experiências maravilhosas com Ele. Bem, acho que por hora é só. Com certeza nosso relacionamento passará por algumas provas mas vamos buscar a maturidade e o Espírito de Cristo em tudo, sabendo aceitar um ao outro, perdoar e andar, se preciso for, não somente uma milha, mas duas, três ou mais. Seu genro. Gilson Bifano ministeriooikos.org.br

Oswaldo Luiz Gomes Jacob, decisões. O fundamento para as nossas escolhas. pastor, colunista de OJB O segundo princípio é o da nosso amado Bra- produção de frutos, de uma sil precisa, com vida originada em Cristo Jeurgência, de uma sus - Ele não nos chama para r e v o l u ç ã o d e a esterilidade, mas para a princípios. Uma revolução fecundidade. João nos ensina de caráter, a começar dos a produzir frutos dignos de políticos, dos líderes do país. arrependimento, conforme O Brasil necessita de uma escrito em Lucas 3.6-9. A avalanche de integridade, vida cristã é uma vida prática, austeridade e gestão eficiente de atitudes e ações propositie eficaz. Urge promovermos vas. Devemos ser sal da terra um “Pacto de reconstrução e luz do mundo, elementos nacional” envolvendo a so- fundamentais à vida, segunciedade civil, as instituições do Mateus 5.13-16. Somos e os movimentos sociais sé- chamados a plantar e colher rios, comprometidos com o com alegria. Talentos e dons Brasil. Não podemos mais dados por Deus a nós devem admitir tantos desmandos, estar a serviço do desenvolirresponsabilidades e má vimento do país. Há uma gestão da coisa pública. Pre- mudança radical a partir de cisamos de um choque de Cristo Jesus – a troca do coraética cristã – a ética do Se- ção de pedra, da incredulidanhor Jesus Cristo exposta nas de, para o coração de carne, Escrituras, especialmente no o coração da fé. O terceiro princípio é o do Sermão do Monte, que se encontra em Mateus 5, 6 e 7. repartir (Lc 3.10-11) – Em João Batista, em Lucas 3.1- um tempo de tanto egoísmo, 20, nos fornece elementos narcisismo e consumismo suficientes para uma revo- somos desafiados a repartir lução de princípios, uma o coração, a mente, o pão e verdadeira revolução ética, os recursos em benefício dos moral, absolutamente com- que mais precisam. João ensiprometida com o Senhor nou a quem tem duas roupas, Jesus. Devemos, em todos os doar uma. Por que acumucantos deste imenso Brasil, lamos tanto se podemos reprovocar uma revolução de partir? Devemos dividir com princípios. No seu texto, o os que mais precisam. Penprecursor do Senhor Jesus sar nos outros. Como Jesus, nos ensina seis princípios é mister que andemos por essenciais e perfeitamente toda a parte fazendo o bem, vivenciáveis para que haja de acordo com Atos 10.38. uma mudança radical da Repartir é dividir, distribuir nossa triste realidade brasi- renda. O quarto princípio é o da leira. O primeiro princípio é o honestidade (Lc12-14) - João do arrependimento (Lc 3.3-5) Batista exorta aos soldados - Precisamos nos arrepender a se contentarem com o seu da nossa omissão e acomo- soldo ou salário e não exdação em relação a tudo torquir ninguém. Aos coisso que está posto no Brasil. bradores de impostos, ele Arrependimento enseja mu- os ensinou a não cobrarem dança de direção, de vida, além do estipulado. Às duas de atitude. A partir de uma classes, ele exortou à honesexperiência com Cristo, no tidade, à integridade. Onde Espírito Santo, somos chama- há desonestidade a degrados à mudança radical pela dação se estabelece. Não radicalidade do Evangelho. há desenvolvimento sustenNão mais nós, mas Cristo, tável. A violência cresce. como diz Gálatas 2.20. Ele A insegurança grassa. Em se torna o centro de nossas Cristo Jesus há integridade

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e, como consequência, paz, harmonia, desenvolvimento e segurança. O quinto princípio é o da humildade (Lc 3.16-17) - João Batista não se considerava digno do ministério que recebeu de Deus: Preparar o caminho do Salvador. A humildade é o sentimento de inadequação. Jesus ensinou em Mateus 5.3 que os humildes herdarão o Reino de Deus. Precisamos ter humildade para reconhecer os nossos erros, as nossas limitações e incoerências. Humildade para dependermos de Deus, como está escrito em II Coríntios 3.5, para não preconceituarmos ninguém. Jesus é o nosso modelo de mansidão e humildade, conforme a Bíblia fala em Mateus 11.29. O sexto princípio é o do sofrimento (Lc 3.18-20) João Batista sofreu por causa da sua coerência, da sua obediência a Cristo. As pessoas coerentes, íntegras, probas, sofrem, não são compreendidas em uma sociedade que premia a corrupção e a desonestidade. Os que querem viver piedosamente em Cristo serão perseguidos, de acordo com II Timóteo 3.12. Os que desejam sofrer com o Mestre receberão o Seu encorajamento. Sofre quem quer viver uma vida santa, piedosa e íntegra. Só podemos mudar este país se vivermos Cristo Jesus, se o imitarmos à semelhança de João Batista. Aprendemos que esses seis princípios são essenciais para que haja mudança na vida pessoal, na família e na sociedade. Se nós os praticarmos, veremos o mover de Deus nesta nação. Haverá a revolução dos princípios para uma mudança de caráter. A história está cheia de homens e mulheres que viveram os princípios do Evangelho de Jesus. Foram agentes de mudança. Muitos pagaram com as suas próprias vidas. Houve transformação nas pessoas e nas instituições, e Deus foi glorificado.


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missões nacionais

Congresso Missões Brasil impacta vidas em Rondônia Redação de Missões Nacionais

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m Ouro Preto do Oeste - RO foi realizado o Congresso Missões Brasil, promovido pela Juventude Batista de Rondônia (JUBARO). Com o tema “Eu escolhi ser bênção para a Nação”, o evento durou três dias, teve cerca de 300 participantes, e contou com três preletores de Missões Nacionais: Pastor Fernando Brandão, diretor executivo; Maria Helena Santos, missionária de alianças estratégicas; e pastor Alexandre Barbosa, missionário em Manaus - AM. “Os missionários e o pastor Fernando Brandão enfatizaram o chamado e vocação missio-

nária como responsabilidade individual de cada cristão, apresentando os desafios dos campos e oportunidades de sermos benção para a Nação”, conta o pastor Robson Scheidegger, presidente da JUBARO. Pastor Fernando pregou sobre vida de santidade, despertando os jovens a viverem de acordo com o que Deus tem para cada um deles. Muitos jovens atenderam ao apelo de serem usados por Deus em suas profissões e cursos universitários, outros se colocaram ao dispor para serem missionários de tempo integral ou radicais. Muitas pessoas também de despuseram a interceder e investir em missões por meio do programa PAM Brasil.

Vidas se apresentaram para a obra missionária

“Foi um tempo de contentamento da liderança por estarem recebendo uma equipe de Missões Nacionais. Percebemos o quanto Deus tem

para realizar usando a vida de tantos jovens que se colocaram à disposição de Deus para serem usados por Ele”, afirma a missionária Maria Helena.

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Segundo o pastor Robson, o Congresso representou um novo tempo para a juventude do estado. Ele explicou que neste ano o tema escolhido foi missões porque eles entenderam que esta seria uma oportunidade de gerar motivação nos jovens, visando avanço do Reino em Rondônia e no Brasil. “Nós, JUBARO, somos imensamente gratos a JMN, aos missionários e, em especial, ao pastor Fernando Brandão, pelo apoio e confiança em nosso trabalho”, declara. Missões Nacionais está grata por cada participante e pelos irmãos que fizeram este Congresso acontecer. Nossa oração é para que cada vez mais vidas sejam despertadas para a obra missionária.

IB Memorial de Brasília - DF recebe 2o Congresso Nacional de Evangelização Discipuladora de Crianças Redação de Missões Nacionais

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segunda edição do Congresso de Evangelização Discipuladora de Crianças, que aconteceu de 06 a 08 de novembro, na Igreja Batista Memorial de Brasília - DF, abordou diversos temas sobre como os líderes de hoje devem conhecer a realidade das crianças e criar oportunidades para influenciá-las com o Evangelho. Segundo a missionária Jaqueline Santos, o Congresso foi planejado a fim de criar um espaço de reflexão sobre a relevância da evangelização discipuladora de crianças, visando também a capacitação de líderes e pastores na implementação da visão de Igreja Multiplicadora entre as crianças, além de promover conhecimento sobre a metodologia do Pequeno Grupo

Multiplicador Infantil (PGMI). “Pensamos essencialmente nestes objetivos porque os líderes das crianças de hoje devem conhecer a realidade que elas vivem criando oportunidades para influenciá-las com o Evangelho, formando uma cosmovisão cristã. O líder precisa estar fundamentado em princípios bíblicos que vão nortear suas ações e entender o lugar da criança no cumprimento da Grande Comissão”, conta Jaqueline. “Entretenimento x Discipulado: Qual o lugar dos recursos visuais e lúdicos?” foi um dos temas abordados durante o evento, que teve palestras com nomes como Cristina Mel, Mônica Coropos, Deusirene Moreira, pastor Bruno Teixeira, Marília Sant’Ana, Marilene Vieira, pastor Elias Souza e Elaine Oliveira. As missionárias Judith Rocha e Joana Machado testemunharam sobre suas

ações no campo missionário, visto que trabalham com crianças no Tocantins e em São Paulo. “Nos tempos atuais precisamos, mais do que nunca, de líderes que estejam dispostos a Ser, Viver e Conviver. Ser servo de Deus com um coração completamente inclinado para os princípios bíblicos, alguém que não apenas ensina, mas vive o Evangelho. Suas ações e condutas precisam ser como um espelho que refletem a presença de Cristo. Conviver com crianças que estão completamente conectadas com as novas formas de construção da sociedade atual, mas que precisam conhecer o Salvador e Senhor para que suas vidas estejam conectadas com o Pai e prontas a multiplicar em todas as suas redes sociais o Relacionamento intencional com outra criança para também levá-la a

Congresso edificou crianças e adultos

Cristo”, declara a missionária Jaqueline. De acordo com o pastor Fabrício Freitas, gerente-executivo de evangelismo de Missões Nacionais, as crianças terão compromisso com a Palavra de Deus se encontrarem adultos que sejam exemplo de compromisso com Deus. No último dia do Congresso, ele perguntou aos participantes adultos sobre qual será o legado deixado para as próximas gerações.

Para Missões Nacionais, investir no 2º Congresso Nacional de Evangelização Discipuladora de crianças em Brasília surgiu da necessidade de continuar a capacitação de líderes em todo o Brasil. Interceda pelas crianças que estão no Brasil e também para que Deus continue levantando pessoas dispostas a compartilhar os ensinamentos de Cristo com os pequeninos.


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Temporada JBB 2016 E

stamos com novidades por aqui! É tanta coisa acontecendo que anda até difícil parar e compartilhar, porque pensar e estruturar cada detalhe dessa próxima temporada JBB tem sido nossa prioridade nesse momento. E não custa lembrar que 2015 foi um ano onde tantas coisas bonitas aconteceram e, por isso, ainda estamos recuperando o fôlego. Mas agora, a pausa é muito justa pra vir até aqui, já estava ansiosa para te contar sobre 2016. A JBB acredita nos adolescentes e jovens e motivados em nossa vocação desenvolvemos vários programas para essa galera. Temos acompanhado adolescentes e jovens sendo transformados, líderes e pastores sendo desafiados, ministérios sendo revolucionados, e com fé acreditamos que nossos próximos programas vão gerar encorajamento, renovo, persistência, perseverança, experiência com Deus, relacionamentos, compromisso com o Reino e salvação. Vem com a gente. Pra ficar por dentro, nos acompanhe nas nossas redes sociais:

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02 a 12 Pés no Arado Janeiro Já está chegando a temporada Pés no Arado 2016 e você vai vir participar com a gente, porque tudo tem a ver com o amor! Você já percebeu como uma atitude, um olhar ou um comportamento de amor mudam tanto as situações na vida? Você já se deu conta de que pequenos gestos seus também podem mudar a vida de muita gente e até você mesmo, porque algo muito diferente acontece na vida de quem ama. Algo diferente acontece na vida de quem se encontra com Jesus. Jesus, é sobre Ele, o amor, porque Deus é amor, e é essa a conversa do nosso próximo projeto missionário que vai acontecer na Bahia, na cidade de Ilheús. Converse com Deus sobre a sua participação, seu pastor, sua família, 5 amigos. Serão 10 dias intensos de dedicação ao próximo e expressão do amor de Deus por onde a gente passar. E o nosso convite é para você vir viver nestes dias com a gente.

15 a 19

Fevereiro

1o Módulo – Pós Graduação

Estamos lançando em parceria com a Faculdade Batista do Rio de Janeiro, no Seminário do Sul, nosso curso de Pós Graduação em Ministério com Juventude. O curso de PósGraduação Lato Sensu em Teologia e Ministério com Juventude vista capacitar líderes e cristãos em geral para uma atuação cotidiana diferenciada junto aos adolescentes e jovens nos mais diversos no ministérios eclesiásticos. Para mais informações, bit.ly/1PkWeNi

20 a 23 Teen Brasil 2016 Janeiro São tantas coisas pra compartilhar nessa temporada Teen Brasil 2016... São coisas que a gente sente tão forte, mas não conseguimos tocá-las até aqui, pra você ler e ouvir com o coração. São sentimentos de esperança e de amor verdadeiro por Jesus, de uma caminhada de amizade bonita com Deus. Sabe de uma coisa, Deus amou de tal maneira os adolescentes que fez dessa fase, um dos momentos mais extraordinários da vida. Deus amou de tal maneira que enviou Jesus para entrar na história e fazer dEle o nosso melhor amigo. Esse Teen Brasil é sobre uma história de amor incrível que tem a ver com a gente. Por isso, não fique de fora. Vem com a gente nessa jornada!


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Informe publicitário

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Março

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Juventude, Fé e Teologia – Rio de Janeiro

Março

Escola de Pais

A Escola de Pais é mais um programa da Juventude Batista Brasileira. Percebemos a urgente necessidade de proximidade com os pais e as famílias dos adolescentes. A ideia é que possamos refletir, conversar, ensinar, aprender, compartilhar, descobrir, motivar e encorajar os pais a partir de um diálogo eficiente, abordando temas de grande relevância e que fazem parte do cotidiano e do universo dos Adolescentes.

Criar oportunidade de diálogo para construção de respostas contextualizadas e fundamentadas na Palavra e disseminar os valores éticos inegociáveis da nossa fé misturado com boa música.

Congresso da Juventude 24 a 31 Batista Latino Americana Julho – Cancún - México A cada dois anos, a juventude batista da américa latina se encontra. Em 2016, o México vai receber essa galera para um encontro que promete transformar vidas. Se liga nas nossas redes social que você vai encontrar mais informações.

25 a 28 Geração Desafio Julho Esse projeto é um para adolescentes, e tem o objetivo de promover possibilidades de serviço em uma experiência missionária por meio de atuação em projetos sócio-missionários construídos em parceria com as juventudes estaduais e igrejas locais. Em breve, teremos mais informações!

09 a 11

Setembro

Paixão pela Juventude Ceará

23 a 25

Setembro

Paixão pela Juventude Espírito Santo A partir de um conjunto de estratégias, a JBB realiza a Conferência Paixão Pela Juventude com objetivo de gerar mobilização nacional pela construção e fortalecimento de ministérios de juventude relevantes para comunidade onde a igreja está inserida. A cada dois anos, um movimento de liderança que gera transformação, ideias em movimento, rodas de conversa, trocas de experiência através do potencial que os líderes brasileiros possuem. Celebramos a criatividade e a mistura cultural que enriquece e movimenta a caminhada de líderes que estão dispostos a investirem sua vida no ministério com juventude. Com o tema Utilidade Pública, o PPJ 2016 promete muitas surpresas para a liderança de todo o Brasil. Não fique de fora dessa!

Em uma próxima edição, você fica sabendo sobre outros Projetos pra 2016.

11 a 13

Novembro

29+ 2016

Novembro é mês para jovens solteiros ou casados com mais de 29 anos se encontrarem em algum canto do Brasil. Após Búzios e Maceió, outra cidade vai nos receber entre os dias 11 e 13/11. Save the date: você não pode ficar de fora desse encontro.


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missões mundiais

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Ore pela França Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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ste mês, Paris foi palco do maior atentado terrorista da história da França. Menos de um ano depois da tragédia do “Charlie Hebdo”, em janeiro, desta vez o alvo foram civis em vários pontos da capital francesa. A barbárie perpetrada por terroristas comoveu o mundo e acendeu a luz amarela na Europa. Em meio à crise de refugiados fugindo de conflitos e da miséria na África e Oriente Médio, principalmente da Síria, a União Europeia promete repensar sua política de imigração para abrigar refugiados, que passam a ser vistos como potenciais suspeitos, principalmente pela extrema direita, de futuros ataques que possam vir a acontecer. Missões Mundiais mantém um casal missionário na

França, Gerson e Sônia Tomaz. Após 20 anos servindo na Romênia, eles vivem há cerca de um ano neste novo campo. O pastor Gerson destaca que um momento como esse é de “reflexão para todos”, o que pôde ser sentido no culto de 15 de novembro, o primeiro depois da série de atentados em Paris. “Na Igreja, novas pessoas vieram para adorar a Deus. Uma delas, uma ex-tradutora de museus parisienses e que também fala português, conversou bastante após o culto sobre a situação na França”, conta o pastor Gerson. “Por fim, ela disse que voltaria no próximo domingo e que também poderíamos ir a sua casa para visitá-la”, destaca. Também na Igreja em Morlaix, onde nossos missionários colaboram, houve um momento especial de oração nos cultos de domingo.

“Mesmo por parte da Federação das Igrejas Evangélicas Batistas da França surgiu essa orientação para que as Igrejas promovessem cultos de oração no domingo, dia 15. Foram feitos cultos de oração com os seguintes pedidos: Pelas vítimas que estão hospitalizadas e suas famílias; pelas famílias dos que morreram; pelas autoridades e pelo governo francês; pela equipe médica mobilizada; pelas Forças Armadas; para garantir a segurança do país; pelos inimigos; pela França e para que Deus nos proteja de todo mal do lado de fora e dentro de nós mesmos”, relata nosso missionário. Na França, o pastor Gerson e Sônia Tomaz concluem agradecendo as orações por eles e pelo campo onde atuam. “Somos gratos a todos que intercedem por nós e pela França. Nós também oramos pelas pessoas atingi-

“Admoesto-te, pois, antes das pela catástrofe em Minas Gerais, para que o Senhor en- de tudo, que se façam deprevie Seu consolo”, concluem cações, orações, intercessões, os missionários. e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminênMensagem da Federação das Igrejas Evangélicas cia, para que tenhamos uma Batistas da França vida quieta e sossegada, em A França está em choque! toda a piedade e honestidade; Uma vez mais este ano, nos- porque isto é bom e agradável so país acaba de vivenciar o diante de Deus nosso Salvahorror do terrorismo, escuro, dor, que quer que todos os frio, cego e que cega. A Fran- homens se salvem, e venham ça, onde o estado de emer- ao conhecimento da verdade. gência foi decretado, acorda Porque há um só Deus, e um com dor, tristeza e luto. Além só Mediador entre Deus e os da indignação, tristeza e da homens, Jesus Cristo homem. incompreensão, a Federação O qual se deu a si mesmo em Batista exprime toda sua com- preço de redenção por todos, paixão pelas vítimas e famílias para servir de testemunho a afetadas diretamente por esses seu tempo. Para o que (digo a atentados fatais. Ela encoraja verdade em Cristo, não minto) todos a mobilizar nossas Igre- fui constituído pregador, e jas no acompanhamento de apóstolo, e doutor dos gentios na fé e na verdade. Quero, ações e apoio em oração. A Bíblia nos convida à ora- pois, que os homens orem em ção marcada pela verdade e todo o lugar, levantando mãos pelo amor, de compromisso santas, sem ira nem contenda” (I Tm 2.1-8). e autenticidade.

Amigo secreto missionário Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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issões Mundiais segue empenhando seus esforços para rever investimentos e otimizar despesas, uma vez que o câmbio no Brasil está longe de alcançar o ponto de equilíbrio necessário. No entanto, um esforço adicional das Igrejas se faz necessário neste momento em que precisamos enviar o abono de Natal aos nossos missionários. Nosso diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, reconhece a dedicação de todas as Igrejas, Associações e Congregações em favor da obra missionária mundial. Entretanto, diante do cenário cambial, a sinalização do risco de retração é algo inevitável. “Sem este esforço adicional e sem o compromisso de um maior número de Igrejas, não será possível aproveitarmos as oportunidades que nos chegam”, comenta o executivo.

Ele conta com o apoio das Igrejas para que a JMM possa aproveitar as oportunidades para experimentar um grande avanço na evangelização mundial, sobretudo, entre o mundo muçulmano e no continente asiático. “Considere em oração um sacrifício diferenciado ainda neste fim de ano. Contamos com o compromisso de um maior número de Igrejas, além das que já têm nos apoiado para o envio deste abono aos nossos missionários que têm levado esperança a povos que ainda vivem sem Cristo”, diz o pastor João Marcos. O abono de Natal dos missionários é um dos grandes desafios de Missões Mundiais neste período. Participe, ore e também mobilize outras Igrejas a fazerem o mesmo. As doações podem ser feitas por meio das contas ao lado. Através do e-mail executivo@jmm.org.br, Missões Mundiais se coloca ao seu dispor para responder qualquer dúvida ou mesmo prestar algum esclarecimento.


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Joceli Alves Julião, pastor interino da Igreja Batista Barreirinha – PR, membro da Igreja Batista da Alameda - PR

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grande Encontro dos Batistas do Paraná ocorreu por ocasião da 89ª Assembleia da Convenção Batista Paranaense, que aconteceu entre os dias 25 a 28 de junho de 2015 na cidade de Umuarama-PR. O evento contou com a presença de 429 mensageiros, representando 139 Igrejas. Foi a terceira maior representação em toda a história das Assembleias convencionais da CBP, desde 1919. O orador oficial, pastor Altair Prevedello, reportou-se à história, lembrando quando os pioneiros Batistas, com muita dificuldade, chegavam às cidades levando o Evangelho de Cristo e plantando Igrejas. Ele louvou a Deus pelo nosso crescimento e avanço missionário. Também esteve presente o pastor Sócrates de Oliveira, diretor-executivo da CBB, que saudou a Assembleia em nome dos Batistas brasileiros. Digno de destaque, o relatório do diretor geral da CBP, pastor Izaias Querino, no

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Grande encontro dos Batistas do Paraná

biênio de 2013-2014, ressaltou vários avanços, dentre os quais destacamos: • Evangelização de crianças - Tanto na parceria com o Projeto CEPAS (Londrina), quanto no sustento de três missionários. Além disso, a criação da área de Educação Cristã de Crianças, contratando pessoa especializada nesta área; • Obra social - Aquisição da Casa de Passagem - Projeto Reconstruindo Sonhos – (Colombo), que atende mulheres ex-presidiárias, sob supervisão do missionário contratado, com o objetivo de evangelização e ressocialização; • PAP- Programa de Apoio aos Pastores - Apoio à Ordem dos Pastores através de destinação de recursos financeiros para o PAP, fortalecendo os casais pastorais. Fórum Batista de Ação Social No sábado, dia 26, no templo da PIB de Umuarama, aconteceu o Fórum Batista de Ação Social, que teve como palestrante convidado o doutor Roberson Pozzobon, nosso irmão em Cristo, procurador da República e colaborador do Juiz Sergio Moro, que coordena a Ope-

ração Lava Jato. O Fórum teve como objetivo informar aos Batistas paranaenses a situação de corrupção no país, e, convocá-los a serem multiplicadores no combate à corrupção em todos lugares, uma vez que somos “Sal da terra e luz do mundo”.

paranaenses a avançar na obra nente a alterações do Estamissionária. tuto e Regimento Interno, e algumas delas remetidas ao Conselho para estudo, deDecisões e diretorias da CBP vendo retornar na próxima No decorrer das sessões, Assembleia. dentre várias decisões visanForam eleitas as seguintes do o avanço da obra Batista diretorias para o biênio 2015no Paraná, inclusive concer- 2017:

Congresso das organizações No decorrer do sábado, dia 27, houve o Congresso das Organizações: Ordem dos Pastores, União Feminina, Homens, Jovens, Educadores Cristãos, Músicos e Esposas de Pastores, que culminou com Culto de Celebração à noite, dirigido pela OPBB-PR, UFMBPR, HOBAPAR e JUBEPAR, tendo como orador o pastor Helio Schwartz Lima, de São Paulo.

Convenção Batista Paranaense Pastor Geremias Correia Junior (presidente); pastor Jair Cardoso de Sá (1º vice); pastor Amaro Martins Neto (2º vice); pastor Silvio Arnold Hinz (3º vice); pastor Marcos de Melo Pereira (1º secretário); pastor Pr.Carlos Rogério Candiani (2º secretário); pastor Moisés Moreira (3º secretário). Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção Paraná Pastor José Soares (presidente); pastor Amaro Martins Neto (1º vice); pastor Jair Cardoso de Sá (2º vice); pastor Marcos de Melo Pereira (1º secretário); pastor Josué Ribeiro de Andrade (2º secretário); pastor Silvio Arnold Hinz (3º secretário).

União Feminina Missionária Batista do Paraná - UFMBPR Sueli Inez Guidelli Camilo dos Santos (presidente); Irma Garcia dos Santos (1ª vice); Eliude Batista de Oliveira Lomba Missões Estaduais (2ª vice); Magda Fátima Mincov Tenório (1ª secretária); Maria Na Noite Missionária, que Félix dos Santos (2ª secretária). ocorreu na sexta feira, dia 26, tivemos o lançamento da CamAcreditamos que este enpanha: “Meu coração bate por contro proporcionou a cada Homens Batistas do Missões”, dirigida pelo pastor participante momentos de Paraná - HOBAPAR Flávio Lucius A. Alves. Além Eriel Machado Isaias (pre- comunhão, celebração, dede cânticos espirituais, o even- sidente); Miguel Magis (1º. cisões, avaliações e uma to contou a participação do Vice); João Batista Rodrigues oportunidade única de conCoral da PIB de Umuarama e (2º vice); Jean Cleverson Mo- tribuirmos para a expansão oração pelos 72 missionários reira ( 1º secretário); Luiz Ce- do Evangelho no estado do da CBP. A Mensagem foi pre- zar dos Santos (2º secretário); Paraná, através do desafio de gada pelo pastor Claudio Al- Tiago Batista Pedra (coordena- sermos a cada dia ainda mais berto Andrade, presidente da dor de Embaixadores do Rei). submissos a Cristo, sempre CBP, que desafiou os Batistas fazendo mais e melhor.


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OBITUÁRIO

Pai, avô, bisavô, tataravô, irmão e amigo Izaias Herdy Beatriz Figueira Herdy De Cesare

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nformações precisas”. Foi o que disse o meu avô, o irmão Izaias Herdy, poucos dias antes de morrer. Durante sua internação, uma das filhas lhe perguntou se havia algo que gostaria de dizer e, com essas palavras, estava pedindo para saber qual era a sua verdadeira condição de saúde. Ele já devia saber o que andava se passando com ele o que ninguém esperava. Absolutamente ninguém. Papai tinha 92 anos e nasceu na cidade de Cordeiro – RJ, em 29 de outubro de 1922. Era assim chamado não só por seus filhos, mas também por boa parte dos netos, bisnetos e, até mesmo, por um dos genros. Faleceu em 02 de setembro, pouco antes de completar “7 para 100”, como costumava dizer. Cristão desde pequeno, não há dúvidas de que o

seu maior prazer era estar na presença do Senhor. Tinha a maior alegria e disposição em ir à Igreja todos os domingos pela manhã e nada nem ninguém podia impedi-lo, nem mesmo a chuva, ou o frio, ou quaisquer que fossem as circunstâncias. Papai sabia cativar. É grande a quantidade de pessoas que guardarão os bons momentos passados com ele. Mas ele cativava não apenas as pessoas. Além de deixar a família, os amigos, colegas e irmãos na fé de sua querida Igreja, deixou inclusive a famosa “cadeira cativa”, o banco em que participava dos cultos na Primeira Igreja Batista em Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo – SP, da qual era o membro mais antigo. Apesar de apresentar problemas de saúde, nenhum deles era tão grave a ponto de nos preocuparmos com o nosso futuro sem ele. Eu agradecia a Deus por cada dia da sua vida e me per-

guntava por quanto tempo ainda poderíamos presenciar as cenas em que ele era a estrela principal em ação – O simples fato de vê-lo de pé, seguindo com a sua rotina, era uma alegria e inspiração para nós. Eu sabia que aquelas cenas, um dia, teriam fim.

Loide Garcia Jakeline Reis, pastora da Primeira Igreja Batista de Florestopolis - PR

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legria é a palavra que mais representava a Loide. Alegria da salvação em Cristo Jesus. Ainda muito jovem, na sua adolescência, aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador e viveu para Jesus e com Jesus durante seus mais de 80 anos. Casou-se, teve filhos, netos e bisnetos, sempre testemu-

nhando do grande amor de Deus. Cantar era uma de suas grandes felicidades. Conhecia todos os hinos do Cantor Cristão e também com muito afinco a Palavra de Deus, sempre citando curiosidades e detalhes que, muitas vezes, passam quase que despercebidos por nós. Amava também recitar poemas e poesias, todas sempre de cor, nos cultos festivos, além de representar personagens bíblicos nos teatros da Igreja.

No seu último ano aqui conosco adoeceu e ficou acamada. Sua maior reclamação era a de não poder ir a Igreja para estar junto com os irmãos da Primeira Igreja Batista de Astorga - PR. Deus a recolheu no dia 23 de maio para Sua Glória Eterna, mas deixou seu exemplo de vida, alegria e firmeza na fé. Por isso, louvamos ao Senhor pelo privilégio que tivemos de conviver com Loide durante todo esse tempo.

Mas por conta da sua disposição e do seu vigor, esse fim parecia distante, mesmo com o avanço da idade. Parecia que nada o abalava, nem mesmo as circunstâncias do dia a dia. Mas não é que não parecia. De fato não o abalavam. Seu segredo era andar com Deus. Era uma pessoa forte e bem-sucedida em todos os sentidos porque sabia em quem colocar a sua motivação e razão de viver. Seguiu os passos do Senhor ao longo de toda a sua jornada. E, de acordo com a sua expressão facial, quando já descansava, constatamos que se deu bem. A sua partida causou um choque. O mundo parou. Pela primeira vez, nos sentimos tão inseguros. Foi a notícia de que ele não voltaria mais para casa, para o seu quarto, para a sua cama, para o seu escritório. Não tomaria o seu cafezinho. Não varreria o quintal, a garagem e a calçada. Não colocaria mais

os seus óculos. Não o veríamos mais fazendo as suas leituras – da própria Bíblia, da revista Manancial, nem mesmo do nosso O Jornal Batista. A notícia era de que não o teríamos mais em nosso meio. Há um espaço em nossas vidas. É a cadeira cativa que ele deixou em cada coração. Mas não digo que houve uma perda porque ele não nos deixou vazios, pelo contrário, lições não faltam. Entre elas, o seu próprio exemplo de vida com Deus. Devemos nos sentir privilegiados por ter feito parte da vida de papai. Podemos estar felizes porque tivemos a oportunidade de o conhecermos e convivermos com ele; porque havia um lugar especial para cada um em seu coração; porque ele, enfim, tomou assento na sua cadeira cativa, tão almejada, junto ao Senhor. “... O Senhor o deu, e o Senhor o tomou: Bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).


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ponto de vista

Autoridade e autoritarismo: Onde reside a autoridade do pastor e da Igreja? Levir Merlo, pastor, colaborador de OJB

“A

Onde reside a autoridade pastoral? Em uma Igreja Batista, de quem é a última palavra? Pode uma comissão ou um pastor disciplinar alguém? O que cabe aos pastores? Essas e outras indagações precisam de uma resposta, até por conta das inquietações que fervilham na mente de muitos crentes. Nesse texto de I Pedro 5.1-4, temos claramente o parâmetro bíblico de como deve se comportar um pastor verdadeiramente vocacionado. Também nas cartas pastorais de I Timóteo 3.1-7 e Tito 1.5-9 encontramos outras características de um ministro servo do Senhor. Vamos às respostas sobre as indagações acima:

os anciãos, (presbítero, bispo e pastor), pois que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pas1. Onde reside a autoridade tor, recebereis a imarcescível pastoral? Primeiro, sua autocoroa da glória” (I Pe 5.1-4).

ridade maior tem que vir do Senhor, e perante o rebanho do Senhor deve conquistá-la com o seu testemunho de vida. Mas isso não lhe dá o direito de achar que pode tomar decisão unilateral. Como ouvimos dizer: “Autoridade não se impõe, se conquista”. Fora dessa linha, entra o autoritarismo, ou seja, a ditadura que não condiz com os princípios democráticos de uma Igreja Batista. 2. De quem é a última palavra em uma Igreja Batista? Em uma Igreja Batista, as decisões difíceis e complexas devem ser tomadas pela Igreja em Assembleia geral. Logo, a autoridade máxima em uma Igreja Batista é Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja. No

pastor deve fazer é recomendar à disciplina. Caso a Igreja não aceite a recomendação pastoral, duas possibilidades há, ou o pastor perdeu a sua autoridade, ou a Igreja é rebelde. Nesse caso, a melhor procedência de um ministro 3. Pode uma comissão é pedir a sua exoneração, do ou um pastor disciplinar al- contrário, sofrerá, se desgasguém? As questões de dis- tará e até atrapalhará a obra. ciplina são tão complexas e melindrosas que devem ser 4. O que cabe a nós pastotomadas pela Igreja, pois foi res? A nosso respeito, como a Igreja que recomendou ao ministros da Palavra, nos batismo tal pessoa. O disci- está plenamente recomenplinado é parte do corpo, por- dado o que diz a Bíblia em tanto, cabe ao corpo decidir I Pedro 5.1-3. E, nos demais, em assembleia sobre aquele somos chamados para sermembro. Não cabe ao pastor mos servos. O Senhor nos disciplinar membros, salvo ajude nessa condição. Nossa se autorizado pela Igreja, o recompensa maior vem do que é uma decisão temerária Senhor, como está escrito em da Igreja. O máximo que um I Pedro 5.4. entanto, as decisões terrenas emanam do voto da maioria de seus membros e orientados pelo Espírito Santo, não de uma comissão ou de um pastor, salvo em casos que a assembleia delegue poderes.

Crente acorda de mau humor? Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

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horário de verão começou há pouco tempo. Uma das coisas que observo: Aqueles que normalmente já se levantam da cama irritados neste período de transição, se tornam piores ainda. Comecemos por dois pontos bem palpáveis: O mundo tem sido pesado para muitos e ninguém esconde mais a cólera. Quando a pessoa tem uma vida espiritual razoável, não costuma “misturar as bolas”, isto é, não desconta em ninguém sua exasperação. Mas, infelizmente, isso não tem ocorrido. Com o agravante de noites mal dormidas, muitos estão à beira de um colapso. Basta cumprimentá-los e já exteriorizam que os pavios estão curtíssimos. Com jeito de quem não gostou ou não ouviu direito, a cara fechada, aspecto sisudo e ameaçador, diz: “ Hã? Bom dia, por quê?!”. Há poucos dias, um amigo de trabalho foi surpreendido. Sua mãe reclamou que o seu irmão, mais novo e ainda

solteiro, estava levantando tarde em casa. Dirigiu-se para lá por volta das 10h30 “da madrugada” e pegou o irmão folgado ainda na cama. Como estava desempregado, o ideal eram duas possibilidades: Ou levantar cedo para procurar emprego ou ajudar em casa. Para resumir a história: O irmão ocioso além de não obedecer ao apelo do mais velho, ainda lhe deu uma bela de uma surra (Risos). Essa citação aqui, embora não pareça especificamente dentro do assunto, denota-se bastante pertinente. Fui pesquisar sobre isso e descobri que esta situação é grave, gravíssima nas famílias brasileiras simplesmente porque existem jovens que não querem trabalhar de jeito nenhum e nem se envergonham disso. Acomodam-se porque tem tudo fácil. Os pais se omitem em resolver o caso. Você conhece algo assim? Isso é uma tragédia meus irmãos. Muitas pessoas, bem cedinho, estão reagindo a determinadas situações de maneira desproporcional. Apenas uma pergunta já soa até como uma ofensa. E a resposta vem do

tamanho de uma paulada. A tecnologia, com as insistentes redes sociais, tornou o caso ainda mais sério. O tempo se transformou e, agora, é escasso de dia e muito pior à noite, para dormir. A história está apontando que, nos séculos 19 e 20 chegávamos a ficar, em média, 09 horas na cama. Hoje, os estudos iniciais dão conta de que isso é bem menos que 07 ou 06 horas. Assim, cada vez mais a indisposição, os chiliques, as birras e os enfrentamentos estão no conjunto social, detonando nosso dia a dia. Estão nos levando diretamente ao abismo. Com todo o respeito, “Ninguém precisa ficar abanando o rabo toda hora feito um cachorrinho feliz”. Porém, não dá para suportar, do mesmo modo, pessoas que não somente de manhã, mas todo o santo dia, ficam emburradas, dando patadas a torto e a direito. Isso fez surgir um péssimo hábito: Maltratar o semelhante gratuitamente. Não podemos permitir que seja algo aceitável, comum. Os médicos já nos orientam a repousar em um quarto absolutamente escuro e con-

fortável. Enfatizam sempre a necessidade: Deitarmos o quanto antes. E, principalmente, deixar de lado o uso de celulares e tablets recheados com informações irrelevantes e notícias horripilantes, o que nos fazem ficar ainda mais ansiosos e insones. Este problema está crescendo de uma forma tão devastadora, que se a pessoa raivosa tivesse que optar entre ela e ela mesma, escolheria outra. Da forma que o mundo está, o mau humor já virou pandemia. Os constantes ataques de fúria que provocam diversas mortes em quase todos os lugares não me deixam pensar diferente. É o alerta. Na Bíblia, em Provérbios 22 está o alerta: “Não se associe com quem vive de mau humor, nem ande em companhia de quem facilmente se ira; do contrário, você acabará imitando essa conduta e cairá em armadilha mortal” (Pv 22.24). Não sei exatamente a que horas o Mestre expulsou os cambistas do templo. Nem a hora do dia em que foi necessário a João Batista exortar a multidão de maneira mais enfática: “Raça de víboras”.

A verdade é que as duas irritações tiveram razões certas. Tiveram motivos. Hoje, não! Sem mais e sem menos, a falta de respeito e consideração por quem está próximo, é gritante. Não são apenas os “estranhos” que levam a bronca, não. Pessoas da própria família são as primeiras vítimas dos zangados, que mal se levantam de manhã e já hostilizam todo mundo. Ainda que haja oposição a este raciocínio, estamos, por conta destes e de outros fatores, sendo vitimados por uma insanidade generalizada. Isto é fato, já que as pesquisas feitas pelo Ibope em 2013 dão conta de que 98% da população apresenta algum grau de cansaço. Esses dados apontam, assim, que os crentes possam fazer parte dos irritados. É momento de reavaliar nossas condutas. Na nossa arrogância, por vezes, ao levantarmos cedo sem uma súplica sincera ao Criador, não percebemos esse mal. Ai replicamos com a frase: “Nós não somos iguais à essa gente!”. Será mesmo que não?! Clamemos para que Deus nos livre deste pecado.


o jornal batista – domingo, 29/11/15

ponto de vista

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Sentenças que são canceladas por atitudes corretas Juvenal Mariano de Oliveira Netto, 2º coordenador de EBD da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

M

ilhões de pessoas diariamente r e c e b e m s e ntenças que acabam frustrando os seus sonhos, lhes roubando a paz e a possibilidade de serem felizes. As sentenças vêm das mais variadas formas possíveis, é um diagnóstico médico afirmando que a doença não tem mais cura; uma audiência com o chefe da empresa em que diz não ter mais como mantê-lo no emprego, mesmo tendo muita experiência na função e já ter trabalhado por anos afinco naquele local; um terapeuta na área da família que diz que o seu casamento chegou ao fim; um advogado que lhe afirma: “A sua causa está perdida”; a própria sociedade que pela sua indiferença e o seu olhar preconceituoso diz para uma grande multidão de viciados, prostitutas, homossexuais e outros grupos que estão à sua margem que não há mais jeito; enfim, alguém que chega e lhe afirma que não há mais solução para o seu problema. A definição da palavra “sentença” fornecida pelos grandes dicionários é bastante severa, tais como: “1. Julgamento ou decisão final proferida por juiz, tribunal ou árbitro. 2. Parecer, voto. 3. Frase que traz uma resolução inquestionável”. Não obstante, existe uma possibilidade de esta condenação vir a ser anulada dependendo da postura a ser tomada pelo sentenciado.

Ezequias, filho de Acáz, foi considerado um dos maiores reis de Judá e em dado momento de sua vida ele adoeceu e recebeu uma dura sentença proferida, não por um médico conceituado, por um juiz ou por um grande Chefe de Estado. A sentença partira do próprio Deus, através de Isaías, Seu profeta, dizendo que ele morreria muito em breve, de acordo com o que lemos em II Reis 20.1-6. Ezequias teve todos os motivos do mundo para entrar em depressão, ficar revoltado com tudo e com todos ou simplesmente desistir de lutar e esperar passivamente a morte chegar, afinal de contas, quem decretara a sua sentença fora o grande Juiz de todo o universo. Ao receber a trágica notícia de que morreria, Ezequias toma a atitude de virar-se para a parede, podendo significar que ele tinha a consciência de que somente aquele que o sentenciara seria capaz de reverter a sua situação. Ele tinha noção de que nenhum homem na terra seria capaz de resolver o seu problema. Há ainda outro significado na atitude daquele homem, ao voltar-se para a parede. Ele estava fechando os seus olhos externos, descartando totalmente os conselhos dos homens, estava fazendo um autoexame a fim de identificar se havia nele algo que o impedisse de chegar com ousadia até o trono do Altíssimo. Ezequias confessou e se arrependeu de todos os seus pecados, agora o caminho estaria totalmente livre para ele solicitar o cancelamento daquele terrível veredito.

Ele chorou muitíssimo, ou seja, sem reservas, se entregou por inteiro crendo que a sua atitude poderia mover o coração do Pai. Ele estava certo, a sua postura mexeu com Deus de tal maneira que, imediatamente, Ele dá ordem ao seu servo Isaías para que voltasse e dissesse

aquele condenado que havia revogado a sua sentença e estava lhe acrescentando 15 anos de vida. Deste modo, se você recebeu recentemente uma terrível sentença, não desista de lutar, não se entregue, faça como Ezequias, feche os seus olhos externos, en-

tenda que a solução vem do alto. Examine-se a fim de que possas ter audácia em chegar até Jesus; humilhe-se diante dEle, sem reservas, chore se for preciso “muitíssimo” e, assim, quem sabe, Ele também não mudará a sua sorte, segundo Lucas 18.1-8.



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