OJB Edição 48 - Ano 2017

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 26/11/17

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXVI Edição 48 Domingo, 26.11.2017 R$ 3,20

Concerto dos 500 anos da Reforma Protestante lota auditório em São Paulo Página 08

Quarto domingo de novembro: Dia do Ministro de Música Batista Coluna Gotas Bíblicas

Missões Nacionais

Confira o artigo desta edição: “Deus não tarda, nós somos impacientes”

Projeto Novos Sonhos apresenta musical “DOM - O Espetáculo da Vida” na IBAB

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Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

1a Igreja Batista em Pindamonhangaba - SP promove eventos sobre Libras e inclusão de surdos

PGO de Mães Unidas em Oração do Rio de Janeiro ganha capela de oração

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.batistas.com A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

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Quanta responsabilidade!

abemos que trabalhar em Igreja, seja em qual área for, é um grande desafio. Afinal de contas, são pessoas com diferentes costumes, opiniões, de diferentes lugares, que se reúnem para construir um determinado projeto. Nem sempre (quase nunca) as opiniões coincidem, os ânimos podem se exaltar. Para controlar tudo isso é necessário alguém que tenha pulso firme e, ao mesmo tempo, seja amoroso e saiba ouvir. O ministro de Música carrega toda essa responsabilidade, pois lida constantemente com pessoas que precisam de atenção e carinho.

Além disso, é ele o responsável pela administração e organização do ministério de música na Igreja, bem como por elaborar boletim, a escala de solistas, coros, ministérios de louvor, etc. Ele também pode atuar como regente, promover o ensino de música na Igreja, realizar workshops, congressos, seminários; eventos que despertem interesse em aprender e reanimam aqueles que estão desapontados com a área musical. O ministro de Música também tem sua parcela de responsabilidade na área espiritual da Igreja. Ele deve analisar, com seriedade, as

canções que coros, vocalistas, grupos e ministério de louvor pretendem cantar. Esta etapa de análise é de suma importância, para que a congregação não cante aquilo que está fora da Palavra de Deus. A formação e capacitação de novos líderes também deve estar na pauta do ministro de Música. O cargo que ocupa hoje não será para sempre, por isso, investir na vida de outras pessoas que gostam de música é fundamental para o avanço do Reino de Deus. Missão árdua, não é mesmo? Por isso, valorize os irmãos e irmãs que disponi-

bilizam seu tempo, muitas vezes tão curto, para preparar o melhor para servir a Igreja do Senhor. Ore para que Deus continue fortalecendo-os a cada dia. Aos queridos ministros de Música, o nosso agradecimento e os nossos parabéns, por levarem música de qualidade às Igrejas Batistas do nosso Brasil. Que Deus abençoe a sua vida! “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” (I Co 15.58 - NVI)


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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES

O Enem de Jó

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ão houve redação, apenas perguntas orais. Um bom tema de redação no tempo de Jó, seria: “A inclusão social do velho”. No capítulo 19.13-19, Jó apresenta uma lista triste dos que zombavam das suas misérias, os que se afastavam do seu convívio e dos que o consideravam imprestável. Uma relação digna de um trabalho sério sobre inclusão. No capítulo 30.1, o bullying chegou ao auge, levando os jovens a rirem do pobre velho doente; fato comum em todas as épocas. Como Deus não estava interessado em inclusão social e, tampouco, em dar resposta às eternas perguntas do ser humano em crise: “Por quê eu? O que fiz de errado? Onde pequei? Por qual erro Deus está me castigando?”,

o Senhor resolveu aplicar um teste a Jó, com perguntas básicas para ingresso no pré-primário. Deus elaborou 86 perguntas para o Enem de Jó e nenhuma delas foi respondida. Merecia zero! Deus, em Sua misericórdia, após o reconhecimento do aluno que nada sabia (Jó 40.2-5), o leva a orar pelos amigos inoportunos. A oração é respondida e a vida restaurada em sua plenitude. Não mais questionamentos, mas oração como instrumento para compreender o agir soberano do Senhor. Impressiona-me as perguntas formuladas por Deus ao seu servo. Retiradas do cotidiano prático, poderiam ser respondias se, tão somente, ocorresse maior observação no agir divino na natureza, criada pelo próprio Deus.

Onde é que você estava quando criei o mundo? De onde vem a luz e qual é a origem da escuridão? Você conhece o tesouro da neve e da saraiva? Sabemos hoje que cada grão de areia ou de gelo é singular. Não há dois iguais. Quem é o pai da chuva e do orvalho? A mãe do gelo e da geada, quem é? Você conhece as leis que governam os céus? Quem deu sabedoria às aves de arribação que anunciam as enchentes do Nilo? Por que o galo canta antes da chuva? Por que a avestruz não voa como a cegonha? A avestruz põe seus ovos na areia quente que os faz chocar, você sabe por quê? Você sabe por que a águia faz seu ninho no mais alto da montanha? Você é capaz de pescar um hipopótamo com anzol e domesticá-lo? Jó nada res-

pondeu. Prova em branco, nota zero. Apesar de não conseguirmos responder as perguntas do Senhor, somos teimosos e continuamos a perguntar. Questionamos a Deus sobre as desgraças que assolam a sociedade atual. Queremos encontrar um culpado que justifique todas as loucuras e insanidade do homem moderno. Não conseguimos, pois Deus já nos deu a resposta do por que de tanta miséria ao inspirar Romanos 3.9-18. O texto responde, com precisão, todos os questionamentos que fazemos a Deus e a Sua soberania. Distante do Criador, o destino da criatura é miséria, dor e sofrimento indizível. O pecado arraigado na natureza humana gera a morte contínua. O salário pago pelo pecado continua altíssimo,

gerando a grande angústia atual. Matar na guerra, nos campos de batalha, adentrar uma Igreja, uma escola e fuzilar pessoas inocentes ou fabricar uma bomba de hidrogênio, capaz de destruir a terra, possuem um componente único: ausência do temor de Deus no coração humano. A solução não está em fazer perguntas a Deus, mas, em responder as nossas próprias indagações. Por que desistimos de Deus ao tentar construir a nossa torre de Babel? Temos capacidade para construir uma sociedade pacífica e feliz sem submissão ao Senhor? O nosso maravilhoso mundo novo envelheceu e, com ele, a esperança de melhores dias; a não ser que Deus tome o primeiro lugar em tudo. Sim ou Não? Responda!

fiz uma matéria introdutória sobre LIBRAS e foi interessante. O surdo tem direito a cidadania; políticas públicas e ações pessoais que gerem inclusão devem acontecer. Infelizmente, existe o preconceito. Isso precisa ser superado! Uma boa formação de caráter e uma educação

libertadora são mecanismos de suporte para que as pessoas se relacionem com os surdos sem barreiras. Os surdos têm espaço nas Igrejas; muitas comunidades de fé realizam ministérios com este grupo de irmãos. Aos surdos, nossa consideração e valorização!

A inclusão de surdos no Brasil Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

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ssa foi a temática da redação do Enem 2017. São, aproximadamente, 5 milhões de surdos em todo o Brasil; um seleto grupo que necessita de inclusão, capacitação

escolar e profissional, oportunidades de trabalho, acessibilidade. Nenhum surdo pode ficar de fora! No templo da Primeira Igreja Batista de Vitória - ES, há alguns anos, houve o casamento de um casal de surdos. A celebração foi toda realizada em Linguagem Brasileira

de Sinais (LIBRAS), que é considerado o segundo idioma do Brasil. No Espírito Santo conheci um missionário da Junta de Missões Nacionais que era surdo. Também conheci um administrador de empresas que trabalhava nas Chocolates Garoto. Na faculdade


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GOTAS BÍBLICAS

Mordomia do tempo Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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xiste uma correria à procura de cursos que ajudem as pessoas na administração do tempo. Segundo alguns do mundo corporativo, “tempo é dinheiro”. Aqueles que estão envolvidos em grandes negócios dizem que não podem perder tempo com nada que não seja para ter lucro. Se o “tempo” fosse um produto e estivesse disponível para a venda, certamente os estoques estariam com esse produto em falta. O tempo é igual a todos, e a forma como o administramos revela o valor que damos a essa dádiva de Deus. Salomão disse que “Deus fez tudo formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem.” (Ec 3.11) Há, na nossa sociedade,

um desejo de amplitude do tempo. Se pudéssemos, aumentaríamos o nosso tempo, e o nosso dia não teria apenas 24h. Os bancos já divulgam essa ideia de aumento do tempo. Um banco tem até o slogan que diz aos clientes que eles possuem 30 horas. Tudo em nossa época é urgente e demanda tempo. Um dos maiores desafios da nossa era é entendermos o que é urgente e o que é importante. Nem todas as coisas urgentes são importantes, mas, na maioria das vezes, elas nos sugam. Paulo nos convoca para uma análise, um autoexame, da forma que estamos usando essa preciosidade de Deus: o tempo. Ele fala da forma como estamos vivendo, da nossa procedência. “(...) Vede, prudentemente, como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque

NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

os dias são maus” (Ef 5.1516). “Vede, prudentemente, como andais” fala da forma com estamos nos comportando como filhos de Deus. O andar prudente que Paulo propõe é um andar sábio, onde Cristo é o condutor. Paulo nos ensina a olharmos para Jesus como o padrão do uso do tempo. Paulo diz que não podemos desperdiçá-lo, pois, os dias são maus. “Dias maus” é uma metáfora para dizer que nesse mundo, onde o diabo atua, é ruim e mal. A expressão remir é de cunho jurídico, que fala de “comprar de novo”, “readquirir”, “resgatar”, “ter o domínio novamente”, “ser novamente o dono”. Retomemos o controle do nosso tempo e vamos investi-lo de forma sábia e santa. Assumamos a nossa agenda, sejamos bons mordomos do tempo que o Senhor nos disponibiliza.

A sabedoria do alto é pura Rubin Slobodticov, pastor da Primeira Igreja Batista em Lençóis Paulista - SP “A sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, antes de qualquer coisa”. ‘Do alto’, por isso, intocada, não contaminada, e porque tem anticorpos que impedem a impureza. Deus é puro.

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ureza lembra a originalidade, integralidade da honra e, por isso, se traduz por ingenuidade, inocência, simplicidade, incorrupção, inteireza, plenitude, retidão, limpeza e asseio. Como tal, a Palavra de Deus é como lâmpada para os pés e luz para o caminho, onde só erra

quem não quer ver, quem não prefere a pureza. Deus é essência pura; o ser humano, não. A pureza é calculada pela quantidade de impureza existente nas “substâncias”. Ouro, prata, diamantes, etc. tem seu grau de pureza. “Toda Palavra de Deus é pura; ele é um escudo para os que Nele confiam” (Pv 30.5). A nós não compete avaliar o próximo, seja quem for (Tiago 4.12 - há um só legislador e juiz). A sabedoria que vem do alto é pura. O que aprendemos com essa verdade? Primeiro, aprendemos que a Palavra de Deus é pura: “Para que agora a multiforme sabedoria de Deus seja manifestada, por meio da Igreja, aos principados e potestades nas

regiões celestiais” (Ef 3.10). A pureza da Palavra tem uma sabedoria multiforme. Segundo, que a pureza da sabedoria de Deus se mostra para os puros: “Davi dirigiu ao Senhor as palavras deste cântico, no dia em que o Senhor o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul, dizendo: Para com o benigno, te mostras benigno; para com o perfeito te mostras perfeito; para com o puro te mostras puro, mas para com os perversos te mostras avesso. Livrarás o povo que se humilha, mas teus olhos são contra os altivos e tu os abaterás. Porque tu, Senhor, és a minha candeia; e o Senhor alumiará as minhas trevas” (II Sm 22.1, 26-29).

Deus não tarda: nós somos impacientes

projeto Criador do Senhor tem seu começo narrado no livro de Gênesis. A conclusão gloriosa da Obra de Deus é descrita no final do livro do Apocalipse. A Bíblia nos ensina que o Senhor usa as dimensões do tempo, no Seu processo de nos preparar para a vida eterna. E, também, reconhece nossas dificuldades naturais da impaciência, até chegarmos lá. “O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, Ele tem paciência com vocês, porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus

pecados” (II Pe 3.9). A impaciência tem o potencial de destruir a esperança. Enfraquece a nossa fé, e pode, também, deteriorar o nosso amor. É muito significativo a Bíblia nos assegurar que o Senhor “Tem paciência com vocês”. Por causa, exatamente, da infinita paciência do Senhor é que a nossa vida eterna está garantida. A única atitude que nos impede de viver a vida eterna é a rejeição do Cristo. Quanto a isso, declarou João: “Porém, alguns creram Nele e O receberam - a estes Ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais...O próprio Deus é Quem foi o Pai deles” (João 1.12-13). Eis, portanto, a receita da nossa vida eterna: 1. Não dar ênfase à nossa impaciência, própria da nossa natureza humana; 2. Aceitar, pela fé, a Obra do Cristo, que instila a vida eterna dentro de nós.

Nossas palavras servem de medida para determinar se o que falamos é ou não verdade. Ao crermos na Palavra pura de Deus, não necessitamos de provar a nossa fé porque Ela é pura; não necessita de comprovação. E, em terceiro lugar, aprendemos que a pureza da sabedoria divina revela o grau da nossa pureza: “O caminho do homem perverso é tortuoso; mas, o proceder do puro é reto” (Pv 21. 8). Sabedoria é agir com inteligência de acordo com o grau de pureza que temos no coração, a partir da Palavra de Deus, como lembra João: “Todo o que Nele tem essa esperança purifica-se a si mesmo, assim como Ele

é puro” (I Jo 3.3); “E foi-lhe permitido vestir-se linho fino, resplandecente e puro, pois o linho fino são as obras justas dos santos” (Ap 19. 8). “A sabedoria que vem do alto é pura”. Então, a Palavra recomenda: “Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.5-6); e, “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura, e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5). A Igreja deve sempre agir com sabedoria pura para continuar sendo acolhedora.

“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” (II Pe 3.9)

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Músico para a Glória de Deus Tarcísio Farias Guimarães, harpa e flauta.” (Gn 4.21). No Antigo Testamento, a pastor, colaborador de OJB música é apresentada como eus, o Criador, meio para glorificação do i m p l a n t o u n o nome do Senhor, especialcoração do ho- mente no culto coletivo de mem, coroa da Israel, por meio de vidas sua criação, o prazer com consagradas ao serviço de a música. Esta bela mani- Cristo. Os salmos retratam festação artística já apare- com profundidade o lugar ce no Gênesis, o livro dos especial da música no loucomeços, quando Jubal é vor a Deus: “Louvai ao Seapresentado como o pai nhor. Cantai ao Senhor um dos músicos. Jubal, que em cântico novo, e o seu louvor hebraico significa “trombe- na congregação dos santos” ta”, era bisneto de Caim, (Sl 149.1). Todos os crentes neto de Enoque e filho de são convidados a reconheLameque. Ele não dedicou- cerem a Glória de Deus, -se à criação de animais, à louvando-O com cânticos: metalurgia, à construção de “Alegrai-vos no Senhor, e casas ou outro ofício ligado regozijai-vos, vós os justos; à terra, como era comum e cantai alegremente, todos em seus dias. “Este foi o vós que sois retos de corapai de todos os que tocam ção” (Sl 32.11).

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No Novo Testamento, a música permanece presente na revelação do Senhor ao Seu povo, sendo a Igreja de Cristo chamada a glorificar a Deus por meio da música: “Enchei-vos do Espírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef 5.1819). Convite semelhante é feito em Colossenses 3.16, que ensina: “A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.” Fazer tudo para a Glória

de Deus (I Coríntios 10.31) é uma ordenança bíblica que se aplica também a todos que foram chamados para servir a Deus com a música. Para estes músicos, a música é mais que mera arte, até porque a arte que nos encanta, se estiver a serviço do pecado, não encanta a Deus. A música que encanta Deus é aquela que glorifica a Deus. Para o músico que, salvo por Cristo da perdição eterna, agora vive para a Glória de Deus, a música é mais que simples opção pessoal. É habilidade soberanamente outorgada por Deus, que produz genuíno amor pela música. Para o músico cristão, tocar ou cantar é mais do que demonstração de

apreço pela música, é aceitação de um chamado para que um dom seja colocado à disposição do Reino de Deus. A música é, para os cristãos, um ministério que glorifica a Deus, promove edificação, evangelização e adoração, cooperando para que a missão da Igreja seja cumprida com fidelidade Àquele que a comissionou. Este valioso ministério deve ser reconhecido entre nós. Portanto, oremos ao Senhor em favor dos nossos músicos e apoiemos aqueles que enxergam a música como um ministério da Igreja de Cristo. Valorizemos os nossos músicos, nossa música cristã e nossos Ministros de Música.

irmãos em Cristo, pelo emprego, pelas vitórias alcançadas. A nossa alegria não depende das circunstancias da vida, das coisas, pessoas, porque mesmo faltando tudo, é o Senhor Deus o motivo da nossa alegria. Se estamos sempre alegres, aliás, o apóstolo Paulo em Fi-

lipenses 4.4, diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez vos digo, alegrai-vos”, temos motivos para cantar. Está alguém alegre? Cante louvores. Não deixe de cantar; cante em casa, na rua, no carro, cante sempre. Há um adágio popular, que diz: “Quem canta, seus males espanta”. Não deixe de

cantar louvores a Deus, não deixe de adorá-lO através do canto. O Senhor me tem feito muito bem, então, vou cantar sempre, vou abrir a minha boca para louvar o Seu nome. Cante, afinado ou desafinado, cante com a alma, cante com o coração, mas não pare de cantar.

Cante Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

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m Tiago 5.13, diz: “Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém alegre? Cante louvores”. Quando cantamos louvores a Deus expressamos a nossa alegria, aliás, o cristão desfruta de uma alegria

permanente, independente das circunstâncias da vida. No Salmo 13.6, diz: “Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem”. Não há motivos para tristeza, o Senhor nos faz bem sempre. Somos gratos pela salvação, através de Cristo Jesus. Somos gratos pela vida, saúde, família, pelos


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Dia da Consciência Negra

Nadiedja Souza, secretária Executiva da Associação Batista de Ação Social de Pernambuco (ABAS)

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m 20 de novembro de 1695 morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Essa data foi escolhida para homenageá-lo e foi mais do que justa, pois esse personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Esta data foi estabelecida pelo Projeto de Lei

número 10.639, no dia 09 de janeiro de 2003. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por essa cultura e pela liberdade do seu povo.

mento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Muitos falam desse dia, e perguntam, por que consciência negra? A nossa consciência deve ser humana. Concordo. Mas pare e reflita: Existe, em nosso país, essa consciência humana? Respeitamos uns aos outros sem discrimiQual a importância nações, preconceitos, racisdessa data? mos ou aceitamos as nossas A criação dela foi importan- diferenças? Somos um país te, pois serve como um mo- sem desigualdades?

Então, este dia foi criado por causa do grande índice de racismo, preconceito e discriminação ainda arraigados no Brasil. Este dia também é um dia no qual devemos refletir sobre uma verdadeira sociedade, onde nos respeitamos sem preconceitos nem violência, nem demagogia. Talvez você pense que isso é um sonho, mas não é proibido sonhar. Devemos comemorar em todos os lugares, como: escolas, Igrejas, espaços cultu-

rais e outros locais, sempre valorizando esse povo que deixou suas raízes, construindo junto conosco um país tão rico como é o nosso Brasil. “Consciência Negra, compromisso e atitude com a nossa História; Compromisso e atitude com a nossa identidade; Compromisso e atitude com a nossa africanidade; Compromisso e atitude com a nossa ancestralidade. Não sou morena, nem mulata, nem parda...Eu sou negra!”

do com a escuridão, fazendo-nos enxergar o que não podemos ver a não ser por meio da Palavra do Senhor. Quando somos orientados pela Bíblia, Palavra de Deus, enxergamos com nitidez o caminho, não tropeçamos, não caímos em um buraco, não nos deixamos levar por doutrinas humanas, pois a Palavra de Deus ilumina o nosso caminho. Quando não usamos essa lâmpada (Bíblia), caímos em qualquer buraco, não temos visão

do futuro e não sabemos o que Deus quer de nós no presente. Nossa vida é uma tremenda escuridão, nossos atos são fruto da nossa ignorância e, as consequências, são inevitáveis. Deixe a luz (Bíblia) iluminar os seus passos, para que você tenha dias felizes e abençoados pelo Senhor. “Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Senhor!” (Sl 119.1 - NVI).

Luz para o seu caminho Wanderson Miranda de Almeida, pastor, colaborador de OJB

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noite está tranquila, de repente, apaga tudo. Para piorar a situação, o céu está totalmente escuro, não há sinal de estrelas e, da lua, muito menos. A sensação não é boa, afinal, estamos acostumados com a luz. Tem gente que vai pensar: “Como vou assistir ao jogo agora?”. Penso em

outra pessoa reclamando: “Logo hoje, que é o fim da novela!”. Essas coisas são bem banais, não são? Eu penso o seguinte: “Como vou me movimentar sem enxergar nada, como saberei o caminho que está livre?”. Mesmo dentro da minha casa, a situação seria lamentável, um desastre! Sair no escuro, andando devagar, não saber o que está pela frente, se a cadeira estiver fora do lugar? Complicado, não? A escuridão impede a

nossa visão, é uma inimiga e tanto! E se ela for espiritual? Olho o que está acontecendo no mundo, ouço as pessoas falando (quanta besteira) e sei o porquê das coisas estarem assim: o mundo está na escuridão! Sim, e contra a escuridão, só há um jeito: a luz. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Sl 119.105). A Bíblia é lâmpada e luz, tirando a cegueira espiritual do povo, acaban-


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missões nacionais

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Projeto Novos Sonhos apresenta musical “DOM - O Espetáculo da Vida” na IBAB

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Projeto Novos Sonhos, que assiste crianças e adolescentes moradoras da região da cracolândia de São Paulo, apresentou o musical “Dom - o Espetáculo da Vida”, na Igreja Batista de Água Branca (IBAB). Mais de 2 mil pessoas estiveram presentes para prestigiar o evento. O musical contou a história da pequena Felicie, uma garota órfã que tinha o grande sonho de se tornar bailarina. Apesar de crescer ouvindo que sonhos não se tornam realidade e devem ser enterrados, ela continuou acreditando, até que conheceu uma professora que mostrou que ela poderia alcançar qualquer sonho com as três lições mais importantes da vida: Deus, Perseverança e Fé. O espetáculo contou com a participação de 200 crianças assistidas, que puderam mostrar o que têm aprendido no projeto através das performances de música, balé e esportes. Além delas, 50 bailarinos profissionais convidados participaram da apresentação. A missionária Joana Machado que, juntamente ao esposo Lael Rodrigues coordena o Projeto Novos Sonhos, compartilhou um pouco da

alegria de poder mostrar a tantas pessoas o que Deus tem feito através da iniciativa. “Estamos muito felizes por termos realizado, mais uma vez, um grande evento como o deste ano. ‘DOM - O Espetáculo da Vida’ dissemina cultura, educação e arte com

o objetivo principal do evangelismo através da dança e foi feito com muito amor. Agradecemos, de todo o coração, a cada pessoa que se fez presente e que apoiou, de alguma forma, o Projeto Novos Sonhos. Em especial, agradecemos a Junta de Mis-

sões Nacionais por todo o apoio de sempre, a amada IBAB por cada voluntário que esteve nos apoiando neste grande evento, doando seu tempo e dedicação a este ministério, e a Água Viva pela filmagem e por nos apoiarem todos os anos”.

Você pode fazer parte da história do Projeto Novos Sonhos e contribuir para a transformação da realidade de centenas de crianças e adolescentes. Acesse <https://www.atos6.com/missoesnacionais/projetos/novos-sonhos> e seja um parceiro!


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notícias do brasil batista

Concerto dos 500 anos da Reforma Protestante lota auditório em São Paulo

Roberto Minczuk foi o regente do Concerto Foto: Chico Junior / CBESP

Redação CBESP*

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romovido com apoio da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP), a celebração pelos 500 anos da Reforma Protestante lotou a capacidade de lugares da Sala São Paulo, no centro da capital paulista. Cerca de 1.500 pessoas assistiram gratuitamente ao Concerto da Reforma em uma das principais salas de espetáculo do mundo. O evento aconteceu no dia 02 de novembro e comemorou o movimento reformador, celebrado no dia 31 de outubro.

Maestro Roberto Minczuk regeu o coro com 260 coralistas

A apresentação teve orquestra e coro da Associação dos Músicos Batistas (AMBESP), com 260 coralistas, e regência do maestro Roberto Minczuk. As duas horas de programação contaram ainda com o Coral Cristolândia, com 130 vozes. Membro da Igreja Batista da Alvorada, Jussara Lima disse que o espetáculo surpreendeu ao mostrar o modo como a música erudita conseguiu “transformar” os hinos executados. “A música clássica, como forma de louvor, faz a gente pensar um pouco mais na mensagem dos louvores dentro das Igrejas”, afirmou.

Na avaliação do presidente da CBESP, pastor Manoel Ramires, foi marcante por uma das salas de concerto mais renomadas sediar um evento com o objetivo de glorificar a Deus. “O Concerto deixou uma marca ao nos fazer refletir sobre a necessidade de continuarmos com o movimento da Reforma ainda nos dias atuais.”, disse. Para o presidente da AMBESP, músico Marcos Emanuel Andrade, o maior impacto para as Igrejas “Foi ver o Povo de Deus em comunhão, louvando-o e provando que a Igreja, quando unida, é capaz de realizar

Mais de 1.000 pessoas assistiram gratuitamente ao Concerto

grandes feitos para o crescimento do Reino”, comentou o músico. Pastor Ramires reconheceu o esforço dos músicos para a realização “De um dos maiores eventos Batistas do ano”, espetáculo que contou ainda com apoio da ONG Visão Mundial, Embracon, Rádio Trans Mundial (RTM) e Colégio Batista Brasileiro. Manoel Ramires destacou ainda o grande público, não só presente, mas também aquele que pôde acompanhar pela transmissão ao vivo pela RTM e pelo Facebook da CBESP. O alcance na rede social foi de mais de 90.000

internautas, até de países da Europa e Oceania. Para o encerramento do concerto, o maestro Minczuk convidou a plateia a louvar com o coral. O auditório se levantou e cantou também o “Aleluia”, parte da obra “Messias”, do compositor Handel. “Tínhamos um coro com mais de 250 vozes junto à orquestra. Quando todos participaram juntos, isso fez, de fato, que a celebração fosse especial e diferenciada”, concluiu. * Com texto de Guilherme Soares, estagiário de jornalismo da CBESP

Igreja Batista de Poxim, em Canavieiras BA, celebra 29 anos de organização Lucas Almeida, pastor da Igreja Batista de Poxim Canavieiras - BA

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ntre os dias 27 e 29 de outubro, a Igreja Batista de Poxim - BA (IBP), suas Congregações, Igrejas visitantes e comunidade em geral, reuniram-se para celebrar a Deus pelos 29 anos da Igreja e os 500 anos da Reforma Protestante. Foi um tempo precioso de adoração, gratidão e ensino das Escrituras, meditando no tema “Das Trevas para a Luz” (Ef 5.8), sob a preleção do pastor José Carvalho Jr., da Igreja Batista Sinal, em Itabuna - BA; e refletindo sobre a necessidade de retorno ao Evangelho, a cultos e práxis

Tema da celebração foi “Das Trevas para a Luz”

cada vez mais cristocêntricos, gerando, assim, famílias saudáveis, relacionamentos verdadeiros e um testemunho cristão autêntico, que culminarão na transformação da sociedade. Na ocasião, contou-se com a participação

do Coral Jovem da Primeira Igreja Batista de Itabuna e foram realizadas profissões de fé, batismos e Ceia do Senhor. A IBP, pastoreada pelo pastor Luan de Almeida da Silva, foi emancipada no dia 25

Coral jovem da PIB em Itabuna - BA fez parte da programação

de outubro de 1988 e, hoje, conta com cerca três Congregações, sendo a última recém-inaugurada na sede do município. O clamor desta é que Deus lhe proporcione a cada dia um tempo pautado somente pela Escritura, por

graça, mediante a fé, crendo unicamente em Cristo e rendendo a glória somente a Deus, por tudo o que foi feito até este momento e que ainda será realizado por meio do Seu povo, até Sua volta triunfal.


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PIB em Pindamonhangaba - SP promove eventos sobre Libras e inclusão de surdos Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP

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Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP (PIEB Pinda) tem desenvolvido diversas ações, com a visão de capacitar pessoas para a inclusão dos surdos e alcance dos mesmos pelo Evangelho. Desde agosto de 2017, o Projeto “Mãos que Falam” está funcionando na Igreja, através da classe de ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), cujas aulas são lecionadas aos fins de semana pela professora e mestranda na área Viviane Galvão. Na tarde do dia 28 de outubro de 2017 (sábado), aconteceu a “Formação de Líderes para o Trabalho com Surdos”, que contou com palestra ministrada pela professora Kátia Elaine do Carmo (pedagoga e psicopedagoga, professora de português/inglês, especializanda em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e missionária voluntária da Junta de

Objetivo é preparar líderes para o trabalho com surdos

Missões Nacionais [JMN]). Esta formação do dia 28 foi gratuita, teve a presença de diversos cristãos e possuía o objetivo de preparar líderes para desenvolver o trabalho com os surdos, inclusive, visando à plantação da Igreja em Libras. Já no dia 11 de novembro (sábado), a PIEB Pinda sediou a “1ª Clínica de Capacitação para o Alcance de Surdos Através do Evangelho”. O evento serviu como um aprofundamento de conhecimentos em Libras, nas formas de inclusão dos surdos no ambiente eclesiástico e na

propagação do Evangelho para aqueles que são impossibilitados de ouvirem sons de forma audível. Esse, por sua vez, teve custo de R$ 25,00 por participante e cerca de 30 pessoas entre ouvintes e surdos estiveram presentes. Esta 1ª Clínica contou com a presença do pastor Marcelo de Souza Santos (obreiro da JMN), do pastor Rafael Wagner do Nascimento (pastor surdo da Igreja em Libras no Rio de Janeiro - RJ) e de sua esposa Lidiane Ferreira da Silva do Nascimento, bem como da professora Kátia, da Banda

Inclusão e acolhimento de surdos têm sido prioridade da Igreja

Apresentação em Libras da música “Casa do Pai”

JUBACOLESP e do pastor Adilson Santos (diretor executivo da Convenção Batista no Estado de São Paulo [CBESP]). A

missionária Marília Manhães, que foi convidada para a Clínica, não pode estar presente por motivos de saúde. Durante o evento, ocorreram momentos de adoração e louvor ao Senhor Deus, palestras, interações entre surdos e ouvintes, atividades práticas e compartilhamentos de conhecimentos acerca da evangelização de surdos. Na oportunidade, os alunos do Projeto “Mãos que Falam” também realizaram apresentação em Libras da música “Casa do Pai”. Mais adiante, provavelmente no início de 2018, ocorrerá outro evento, com duração de três dias, e que trará uma bagagem bem forte sobre o trabalho evangelístico com surdos. Pastor Ésio Moreira, ministro titular da PIEB Pinda, tem apoiado as iniciativas de inclusão dos surdos e alcance dos mesmos pelo Evangelho e vê a Igreja Batista como um ambiente que deve acolher todos aqueles que necessitam de Jesus Cristo, esperando e agradecendo, antecipadamente, o envolvimento da comunidade e de um público considerável nestes eventos.


10 Vitoriosa Região dos Lagos: Igreja Batista do Braga, em Cabo Frio - RJ, completa 35 anos o jornal batista – domingo, 26/11/17

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Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB “Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra, servi ao Senhor com alegria; apresentai-vos a Ele com cântico.” (Sl 100.1-2)

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Região dos Lagos fica situada no interior estado do Rio de Janeiro; é um lugar lindo, onde Deus e a natureza estão presentes, e também existe um trabalho de evangelização com a participação de Igrejas de várias denominações, principalmente a Igreja Batista, com a finalidade de ganhar o Brasil para Cristo, para que Deus seja o Senhor de nossa Nação. É nesta Região dos Lagos, especificamente na cidade de Cabo Frio, que nasceu a Igreja Batista do Braga, que comemorou seus 35 anos de glórias nos dias 17 e 18 de setembro deste ano. Essa Igreja Batista tem o privilégio de ter como presidente o pastor Neemias Santos Lima, dedicando-se a ela pelos últimos 28 anos. Participam de seu ministério pastoral, sua querida esposa, a senhora

Pastor Neemias, esposa Ileimar, filha Raquel e filho João Marcos

Igreja Batista no Braga, Cabo Frio - RJ

contaram com um Culto de Gratidão e com várias festividades, tendo a participação do pastor Vitor Hugo Mendes de Sá, da Primeira Igreja Batista da Penha - RJ, transmitindo a Palavra de Deus. Na música, sob a regência da ministra de Música Raquel Garcia da Rocha Brandão, participaram vários coros da Igreja, conjuntos de louvor e adoração e também a Banda de Gaita de Folis (Escocesa) Vieira Brum, sob a regência do professor Johonny M X de Souza. Pastor Neemias Lima batizou seis pessoas, entre adulCulto de Gratidão tos e jovens. Também partipelos 35 anos As comemorações dos 35 cipou, junto aos membros da anos de aniversário da Igreja Igreja, de 35 dias de oração,

e passeio de bicicleta pelas ruas de Cabo Frio, até a Praia do Forte, onde ofereceram folhetos em um lindo trabalho de evangelização. A Igreja também oferece aos moradores de Cabo Frio, através da Rádio Ondas, o programa diário “Café com Cristo”, às 08h, com mensagens do pastor Neemias, que também é radialista. Junto às comemorações do aniversário da Igreja, foram também celebrados os 35 Anos da Organização Mulher Cristã em Missão (MCM), promovida pela coordenadora, senhora Geni Porto Silva. Como convidada especial para transmitir a mensagem

Ilcemar, e seus dois filhos, João Marcos (seminarista) e a jovem Raquel, e também os pastores auxiliares Luiz Viana, Moreno e Sampaio. O saudoso pastor João Teixeira Lima foi o organizador da Igreja Batista do Braga e, por gratidão, ocupa o lugar de Pastor Emérito (in Memoriam). A Igreja Batista do Braga é uma Igreja evangelística, prestigia a Convenção Batista Brasileira (CBB), e colabora com o glorioso trabalho de Missões Nacionais e Mundiais.

de Deus, o evento contou com a presença da professora Esmeralda Silveira Augusto, terceira vice-presidente da CBB; e, na música, o coro feminino da MCM. Durante as comemorações, a Igreja recebeu muitos visitantes, pastores e autoridades de Cabo Frio. A todos, foi oferecido um almoço de confraternização, com um delicioso bolo de aniversário. A Deus toda honra e toda glória, pela Igreja Batista do Braga em Cabo Frio ser uma Igreja evangelizadora. “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres.” (Sl 126.3)

Igreja Batista Nova Esperança - RJ comemora 34 anos de existência Michel Carvalho, presidente da Igreja Batista Nova Esperança - RJ

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Igreja Batista Nova Esperança - RJ (IBNE) comemorou 34 anos no dia 15 de novembro. O tema da celebração foi: “Nova Esperança, eu visto essa camisa”. Foi uma noite de festa, homenagens e vidas rendendo-se a Cristo. O líder, Michel Carvalho, levou uma reflexão sobre como construir uma boa Igreja, baseada em I Coríntios 3.7-17. Falou sobre a importância de ser Igreja, em vez de frequentar uma Igreja, “vestindo a camisa”

Igreja adorando a Deus

da missão que Deus nos dá, independente dos benefícios. A IBNE foi fundada pelos saudosos pastor Nério Coelho Pimentel e pastor José dos Santos Filho, em 15 de novembro de 1983, na antiga casa do diácono Orlofe

Família IBNE

Pinheiro. São décadas de muitas lutas e vitórias, sendo a única Igreja Batista na comunidade da Vila Cruzeiro RJ, considerada uma das mais violentas do Brasil. A Igreja se destaca pelo seu trabalho social com crianças,

através de professores treinados e pelo compromisso no ensino aprofundado das Escrituras Sagradas. É liderada voluntariamente por Michel Carvalho (pós-graduando em exegese e interpretação bíblica pela Faculdade Batista do

Rio de Janeiro), mentoreado pelo pastor interino Márcio Mesquita. Colabore conosco nessa missão: Facebook.com/batista.nova.esperanca.vila. cruzeiro


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Doe Esperança a crianças e lactantes Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

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entro do programa Pão Nosso, foco da campanha natalina Doe Esperança este ano, uma das frentes de atuação é o projeto An na Buru, desenvolvido em um país na África Ocidental com forte perseguição religiosa. Ali, o An na Buru vem atendendo, desde maio de 2016, crianças de até 05 anos de idade em situação de risco por causa da desnutrição e também lactantes. E pelo fato de não haver nenhum posto de saúde nas aldeias mais próximas, os atendimentos acabam por abranger também problemas simples, como curativos. Segundo Gabriela Mendes, nutricionista e missionária na África Ocidental, o An na Buru realiza cerca de 200 consultas por mês, e a comunidade sempre demonstra muita gratidão e receptividade. É o que ela pode constatar com a história do pequeno Gausson. “Recebemos o paciente Gausson com um ano e meio, bem fraco, nem andava devido

Pão Nosso, programa de Missões Mundiais contra desnutrição, é foco da campanha natalina Doe Esperança 2017

a um quadro de desnutrição e anemia bem complicado. Pudemos ajudar semanalmente com sulfato ferroso e farinha enriquecida durante seis meses e também trabalhamos com educação nutricional, visando ao aproveitamento integral dos alimentos disponíveis na aldeia”, conta Gabriela, segundo quem a mãe do pequeno Gausson é bastante consciente e atenta, tendo se esforçado ao máximo para seguir as orientações. “Atualmente, Gausson nos visita uma vez por mês para controle, mas está recuperado

e bem mais forte e saudável”, destaca Gabriela. O projeto também ajuda mulheres grávidas ou que estejam amamentando seus bebês. Foi assim que o An na Buru recebeu uma senhora chamada Aminata. “Aminata tinha muita dificuldade para amamentar. O bebê nasceu com bom peso e saudável, mas em 15 dias já tinha perdido quase 1 Kg, pois a mãe não produzia leite”, relata Gabriela. “A mãe queria que ajudássemos com alguma fórmula de leite especial, e fizemos isso por 15 dias para

o triste quadro de desnutrição de crianças em Guiné-Bissau, Moçambique e em um país na África Ocidental, porém, o objetivo é fazer com que esse alcance seja mundial. Somente nos sete primeiros meses de 2017, mais de 30 mil pessoas foram alcançadas pelas ações de nutrição. Com a sua doação, iremos formar agentes de saúde, farinha enriquecida e cuidados nutricionais a mulheres grávidas e lactantes. Neste Natal, Doe Esperança para que uma nova geração possa ter um futuro salutar e fortificante. Doe e conecte outras pessoas no combate à fome de crianças no mundo. Ligue para 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Se preferir, envie um WhatsApp para 98216-7960 ou 980551818, ambos com DDD 21, ou escreva para doeesperanca@jmm.org.br. Visite www. doeesperanca.org.br e comDoe Esperança A campanha Doe Esperança partilhe esta campanha nas deste ano quer dar sua contri- redes sociais com as hashtags buição para ajudar a reverter #DoeEsperança e #PãoNosso. tentar reverter essa perda de peso, mas percebemos que a mãe estava desnutrida, desidratada e anêmica. Sendo assim, iniciamos um tratamento com soro caseiro para hidratação e sulfato ferroso com ácido fólico, e o leite começou a vir. Hoje ela consegue amamentar normalmente”, conta Gabriela. Para a nutricionista e missionária, o atendimento e a educação em saúde são importantes, pois têm aberto portas que não seriam abertas de outra forma. “Não há uma pessoa que recuse oração ou uma palavra de conforto quando está doente, então temos pedido sabedoria ao Pai para aproveitar bem as oportunidades. Compreendemos que as Boas Novas também incluem mudanças sociais e melhora na qualidade de vida da comunidade, por isso, temos nos esforçado para melhorar os atendimentos e o trabalho educacional”, conclui Gabriela.

Para que todos creiam, doe uma Bíblia

Marcia Pinheiro - Redação de portar uma Bíblia”. Com estas palavras, o pastor João Marcos Missões Mundiais Barreto Soares, diretor exeeste ano de 2017, cutivo de Missões Mundiais, o “Bíblias para os costuma apresentar às Igrejas a Povos” completa importância e necessidade de 10 anos com mais se apoiar o programa Bíblias de 720 mil exemplares da para os Povos. São 6.912 idiomas em todo Palavra distribuídos a grupos não alcançados. Para marcar o mundo, segundo o compêna data, desafiamos cada Batista dio Ethnologue, considerado o brasileiro a doar, pelo menos, maior inventário de línguas e uma Bíblia ao programa até editado desde 1951. De acor10 de dezembro, segundo do com os organizadores da domingo do mês, quando enciclopédia, esse total pode celebramos o Dia da Bíblia. ser até maior. Estima-se que Em média, os custos de cada haja entre 300 e 400 línguas Bíblia, que envolvem o tra- ainda não catalogadas em balho de tradução, impressão regiões do Pacífico e da Ásia. Nesta missão, temos dois e distribuição, equivalem a R$ 40,00. Sua participação grandes desafios: contribuir pode ser feita através da nossa para traduzir a Bíblia para cerCentral de Atendimento ou di- ca de 7 mil idiomas e distribuíretamente com um de nossos -la em países onde há grande perseguição religiosa. Em todo missionários mobilizadores. “Você é um privilegiado o mundo, há aproximadamenporque pode adorar a Deus te 3,8 mil povos não alcançaem público. Você pode falar dos. Eles não têm uma Bíblia do Amor de Deus a qualquer em seu próprio idioma. Pastores de todo o Brasil pessoa. Mas há milhões de têm mobilizado suas Igrejas cidadãos de várias partes do a participar desta campanha mundo que não podem fazer para arrecadação de ofertas isso. E, tampouco, podem

Missões Mundiais”, convida o pastor Sócrates.

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que nos possibilitarão dar ao mundo o maior presente de Natal que alguém pode receber: a Palavra de Deus. Em vídeo gravado para o nosso canal no YouTube, o pastor Sócrates Oliveira, diretor geral da Convenção Batista Brasileira, convida os Batistas brasileiros a se envolver com esta missão. “No segundo domingo de

dezembro, nós celebramos, aqui no Brasil, o Dia da Bíblia. Que tal dar uma oferta para que uma pessoa que nunca leu um texto da Palavra de Deus possa ser alcançada? O nosso alvo é chegar a 1 milhão de Bíblias nesta primeira década do programa Bíblias para os Povos. Participe; dê este presente. Entre em contato com

Tradução O programa Bíblias para os Povos envolve não somente a distribuição, mas também a tradução de Bíblias. Através dele, traduzimos histórias bíblicas e trechos das Escrituras para 10 minorias no Sudeste da Ásia e dialetos africanos. Também distribuímos aparelhos com a Bíblia em MP3 no Oriente Médio e na Europa. Sabemos que, juntos, conseguiremos fazer muito mais para que a Palavra de Deus seja um dia conhecida em todas as Nações. Faça sua oferta através da Central de Atendimento, ligando para 2122-1901 e 27306800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Também estamos no WhatsApp: 98216-7960 e 980551818, ambos com DDD 21. E acesse www.missoesmundiais. com.br/relacionamento para doar pela internet.


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PGO de Mães Unidas em Oração do Rio de Janeiro ganha capela de oração Jane Esther de Paula Rosa, coordenadora Nacional de “Mães Unidas em Oração”

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Ministério Moms In Prayer International” começou em 1984 no Canadá. Em 1994, chegou ao Brasil, com o nome de “Mães em Contato”, nas cidades de Sorocaba e Rio de Janeiro. Hoje é conhecido como “Mães Unidas em Oração”. No Rio de Janeiro, uma mãe, Marilene Mesquita Nasser, começou a realizar encontros com seu grupo no Colégio Batista Shepard, no bairro Tijuca - RJ. No início, o grupo se reunia em salas e, quando não

tinha local, segundo Marilene, e, agora, ainda em novembro, “Chegaram a se reunir debaixo falarão com a diretoria. O Colégio construiu um de uma árvore”. espaço, uma capela de oração Vinte e três anos depois, não e, o PGO, liderado por Luci mais debaixo de uma árvore Ellen, se reúne nela todas as O Pequeno Grupo de Ora- terças-feiras, às 13h30. Deus seja louvado. Que Ele ção de Mães Unidas em Oração (PGO), liderado por Luci tenha misericórdia e guarde Ellen Lima Lopes Luz, tendo as nossas crianças, todos os como componentes da equipe colégios e, principalmente, Ligia Lima Lopes, Lilian Rose os colégios confessionais do Lopes Paes, Vanessa Santos nosso Brasil, para que não perValente e Ruth Mendes visitou cam a visão, não cedam aos as coordenações do Colégio ataques, para que continuem Batista Shepard, adotado pelo firmes. Que os nossos filhos grupo, para entregar lembran- sejam educados com altos ças aos professores, e também valores éticos, morais e espicolocaram-se à disposição de- rituais cristãos. Continuemos les para socorrê-los em oração. constantes, com fé, coragem Foram muito bem recebidas e perseverança, sempre.

Luci Ellen, Ligia, Lilian Rose, Vanessa e Ruth - Grupo Capela de Oração

Se você deseja começar o seu PGO, é muito simples. Coloque seu filho na Rede Mundial de oração e adote uma escola em oração. Faça já a sua inscrição pelo link: http://maesunidasemoracao. org/inscricaonline.html. Você e outra mãe, que sinta o mes-

mo toque do Espírito Santo para orar pelo filho e escola, verão o impossível de Deus acontecer! www.momsinprayer.org www.maesunidasemoracao.org contato@maesunidasemoracao.org

Eu era feliz e não sabia... “Prezada irmã Jane Esther, Eu, Ana Cristina de Souza Pacheco Tavares, Mãe Unida em Oração residente em São Paulo, passo a relatar agora o agir de Deus em minha vida e na vida do meu esposo. Fomos criados na Igreja e, com 19 anos me casei, e fomos morar em São Paulo. Meu esposo, após cursar a faculdade de Medicina, sentiu o chamado para o ministério da Palavra. Fez o seminário e foi consagrado pastor. Sabia da responsabilidade que tinha como esposa. Durante uma visita aos meus pais, no Rio de Janeiro, no ano de 2004, participei de um encontro na Igreja Batista do Méier - RJ, onde a irmã Heloiza Pimentel falou sobre o Ministério Mães em Contato, hoje Mães Unidas em Oração. Foi um dia maravilhoso! Temos cinco filhos, e eles eram pequenos ainda. Comecei o Ministério com mais algumas mães, em minha Igreja. Eu não fazia ideia do que eu e minha família enfrentaríamos nos anos seguintes. Meus filhos sempre participaram das atividades da Igreja, EBD, equipe de louvor, coro infantil, juvenil, esportes, EBFs, etc. Passados mais alguns anos, começamos a perceber que uma das nossas filhas, à aquela altura, com 16 anos, estava mudando muito rápido de comportamento. Estava terminando o ensino médio e tinha um colega e duas colegas que estavam levando-a para o abismo. Começou a namorar o rapaz e nos tratava de maneira agressiva; estávamos aflitos. Ela não queria mais ir à Igreja, nem participar de nada, e não obedecia mais. Certo dia, meu esposo foi conversar com ela e foi então que tudo aconteceu. Ele tentou ajudá-la. Queria saber como agir, visto que não sabíamos mais o que fazer. Ela disse que iria cuidar da vida dela e que não precisava mais de babás. Disse que iria embora e que se nós tentássemos impedir, ela fugiria. Meu esposo ficou profundamente triste, fez de tudo para aconselhar e ajudar. Ela disse que não queria conselhos, que estava farta de viver ali e queria aproveitar a vida e não ficar aprisionada. Ela enfrentou o pai e disse que não via a hora de ir embora. Foi um horror! Um dia terrível! Diante da situação, meu esposo disse para que ela ficasse à vontade para seguir o caminho escolhido e que providenciaria a emancipação dela, para que ela arcasse com seus próprios atos perante a lei. Assim aconteceu. Ele foi com ela ao Juizado da Infância e Adolescência, narrou todo o acontecido e o juiz deu a ela a emancipação. Tanta dor, tanta tristeza e desespero. Ela arrumou uma mochila com algumas coisas e foi embora. Não deu mais notícias. Procuramos saber com os pais de uma das colegas, que também fora embora, mas eles também não tinham notícias. Apenas sabíamos que ela tinha ido para Belo Horizonte - MG morar em um albergue e que estava trabalhando em uma fábrica. Em todas as reuniões do nosso grupo de Mães Unidas em Oração orávamos por ela. Como derramei meu coração na presença do Senhor. Noites e noites ficamos sem dormir. Pesadelos, tormentas, angústias. Não tínhamos notícias, não sabíamos nada do que estava acontecendo com ela. Meu esposo sofria calado. Meus filhos estavam tristes, abalados.

Bem, continuamos nossa jornada na Igreja e clamando a Deus pela vida da nossa filha no grupo de Oração de Mães Unidas em Oração. Ela nunca telefonou. Não dava notícias. Um dia, depois de quatro meses, o telefone tocou e era ela. Foi uma emoção sem fim. Ela perguntou se estava tudo bem, perguntou pelo pai, pelos irmãos, pela Igreja. Eu disse que estava tudo bem. Ela disse que tinha telefonado para saber notícias e que estava tudo bem com ela também, que estava trabalhando e estava muito feliz. Perguntei onde estava morando, para ela, pelo menos, me dar um telefone de contato e ela disse para eu não me preocupar. Em seguida, desligou o telefone. A dor foi terrível. Nunca imaginei passar por uma situação dessas. Minha família, Igreja, amigos, todos estavam solidários. Passados mais três meses, já perto dela completar 17 anos, ela telefonou novamente e perguntou se poderia voltar para casa. Eu disse que falaria com o pai dela sobre o assunto. Foi então que ela começou a chorar no telefone e disse que todos a abandonaram, que ela estava sozinha, não tinha para onde ir e estava passando fome. Quase enfartei, não acreditava no que estava ouvindo. Pensei que ela estivesse em Belo Horizonte - MG. Pedi a ela que aguardasse um pouco e que me retornasse a ligação em duas horas. Clamei ao Senhor Jesus! Foi neste momento que telefonei para a senhora, irmã Jane Esther, pedindo uma orientação. A irmã, usada por Deus, disse que era para eu ajudá-la. Preocupada com meu esposo que estava na Igreja, e sem saber qual seria a reação dele, a irmã me disse que Deus estava preparando tudo, que era para eu telefonar para ele e pedir que viesse para casa, pois surgiu algo de extrema importância. Assim eu fiz. Quando meu esposo chegou, compartilhei com ele o ocorrido. Pouco tempo depois, o telefone tocou, meu esposo atendeu, eles conversam rapidamente e ela pediu perdão; queria voltar para casa. Ele chorava muito e permitiu. Em seguida, peguei o telefone e ela apenas disse que estava voltando para casa e desligou. Como disse, pensava que ela estivesse em Belo Horizonte - MG, mas ela estava na esquina do nosso condomínio. Poucos minutos depois, ligaram da portaria e disseram que a nossa filha estava na recepção. Tomamos um susto e pedimos para que ela subisse. Quando abrimos a porta, vimos que a nossa filha estava grávida. Ela disse que já estava no oitavo mês de gravidez. Pálida, magra, suja. Abraçamos-nos e choramos copiosamente. Meu esposo chorou amargamente; foi de partir o coração. Estendemos a mão e demos todo o nosso apoio! Era o nosso primeiro neto e ele não tinha culpa de nada. Tivemos muitas lutas! Minha filha teve pré-eclampse, quase morreu no parto, e teve hemorragia. Nossa neta nasceu e vem crescendo normalmente. A nossa filha mudou de vida; está estudando, trabalhando e cuidando da filha. Voltou para os caminhos do Senhor e disse que era feliz e não sabia. Obrigada, irmã Jane Esther!” Ana Cristina de Souza Pacheco Tavares, Mãe Unida em Oração - São Paulo


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ponto de vista

Este é um tempo de maior dependência de Deus

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ivemos uma crise moral sem precedentes. Igualmente, passamos por uma hecatombe econômica talvez nunca vista na história do Brasil. Essas duas realidades demandam vidas santificadas e uma dependência bem maior de Deus. Somos chamados a viver de forma que honre o nosso Senhor, convocados a repensar as nossas estratégias, seja como Igreja local ou denominação Batista, para enfrentarmos esse tempo em que o amor de muitos está se esfriando. O Senhor ordena que santifiquemos as nossas vidas (Levítico 11.44; 19.2; Hebreus 12.14). Como líderes, devemos ser o exemplo dos

fiéis na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza (I Timóteo 4.12). Como Igrejas e denominação, precisamos repensar as nossas prioridades, rever o nosso conceito de dependência de Deus e buscarmos intensamente o zelo de Jesus pela obra do Pai (Salmos 69.9 e João 2.17). Olharmos para o Mestre e imitar a Sua simplicidade, a Sua paixão pelas almas, o Seu compromisso com o discipulado de pessoas e, acima de tudo, o Seu desejo intenso de fazer a vontade do Pai. Não temos o direito de vivermos uma vida sofisticada, não temos o direito de gastarmos sem planejamento, não temos razão para dependermos de homens, de consultorias, de

técnicas meramente humanas para enfrentarmos e vencermos a crise. O que realmente necessitamos é colocarmos os nossos joelhos no chão e pedirmos misericórdia a Deus para vivermos a vida cristã autêntica (Eféios 3.1421). É claro que este ato deve ser acompanhado de muito trabalho, economia e criatividade na gestão. É urgente que mobilizemos os irmãos de todo o Brasil para orarmos e jejuarmos pela evangelização do País, pela Nação, pelo fortalecimento das instituições democráticas, pela aplicação da justiça do Reino de Deus, renovando o nosso compromisso com a ética de Jesus de Nazaré, na contramão daqueles que estão dentro das

Igrejas e das denominações e agem com desonestidade e que são presos por causa da corrupção, de um testemunho vergonhoso. Que vivamos a coerência de Cristo. Como Ele, não nos cansemos de fazer o bem (Atos 10.38). Que aprendamos as lições da História. Que a nossa resposta, diante dos fatos vergonhosos do Brasil, seja um compromisso inadiável e inalienável com as verdades das Escrituras, aplicando-as em nosso dia a dia. Sabemos que o nosso Deus suprirá todas as nossas necessidades em Cristo Jesus (Filipenses 4.19-20). O nosso grande desafio é buscarmos o Reino de Deus em primeiro lugar (Mateus 6.33). Que o Senhor nos livre da

ansiedade de um mundo incrédulo e nos ministre o descanso em Sua fidelidade, tão característico na fé cristã. “Ainda que sejamos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-se a Si mesmo” (II Timóteo 2.13). É impressionante a provisão de Deus para os Seus filhos! O nosso Deus é sempre provedor. Ele quer que vivamos pela fé e não por vista (Habacuque 2.4; Romanos 1.17; Hebreus 11.6). Quer ser sempre a nossa prioridade. Que o nosso Senhor seja engrandecido, louvado e dignificado em nosso modo coerente de viver e, assim, veremos o Poder de Deus se manifestar em nossas Igrejas, em nossa denominação e em nosso amado Brasil.


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ponto de vista

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OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

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o considerar as ênfases no processo educacional desenvolvido nas várias esferas de ensino em nosso meio, tem sido possível observar que são buscadas diversas ênfases que permeiam não apenas as práticas de ensino em sala de aula, mas a elaboração de matrizes curriculares e procedimentos no atendimento do processo de ensino/aprendizagem. Assim, se uma instituição escolar busca focalizar a transmissão de conhecimentos enfatizará o lado acadêmico da formação do aluno. Se o foco for a formação pragmática, preparará o aluno para o campo de trabalho, mas sem segura garantia de conhecimentos básicos e fundamentais que dê sustentação à sua atuação. Se o foco for considerar, em primeiro lugar, o aluno (educação rogeriana) poderá desconsiderar situações e demandas do aluno, deixando de oportunizar a amplitude do universo à sua volta. Se a formação focalizar a dimensão afetivo-relacional terá a riqueza de desenvolver no aluno a compreensão da vivência Inter-relacional, gestão de conflitos humanos, por exemplo, mas poderá deixar de lado os outros aspectos. Ainda faltou a construção do conhecimento (construtivismo) e outras ênfases. Vejam que cada foco tem suas vantagens, mas deixa de lado o alcance de outras dimensões

Pedagogia Integral para formar a pessoa integral! da formação do aluno e afeta todo processo e sistema educacional. Se nosso olhar utilizar a lente de Educação Cristã (equivocadamente confundida hoje com Educação Religiosa), isto é, a visão e concepção da Educação à luz dos princípios, Filosofia e Teologia cristãs, poderemos ir mais avante e ter melhores conquistas. Vamos apenas dar algumas pinceladas a partir dessa concepção. Podemos destacar, por exemplo, a Antropologia, isto é, a área da Teologia e da Filosofia que estuda o ser humano. Na concepção antropológica cristã, o ser humano é visto de forma ampla, mais do que corpo, mais do que alma ou dimensão espiritual, inclui a dimensão neuro-psico-afetiva, mas também a dimensão histórica, produtiva. Infelizmente, com a equivocada centralização da nossa Teologia e compreensão de mundo na Soteriologia, que transformou a salvação da alma o centro da mensagem bíblica e da preocupação divina, temos a focalização da salvação como um fim em si mesma, em vez de meio para trazer o ser humano de volta ao estado pré-queda, de onde houve a rebeldia contra os propósitos divinos da criação. Se para Deus não há atalhos, a salvação é providenciada pelo amor Dele para consertar nossa rebeldia e nos

trazer de volta ao caminho de onde nos afastamos do nosso Criador. Assim, o ser humano recuperado é considerado por Deus como nova criatura (II Coríntios 5.17) e nos dois grandes mandamentos temos o envolvimento do ser humano no amor a Deus em suas mais variadas dimensões, não apenas na espiritual (Marcos 12). A Antropologia bíblica, portanto, aponta para o ser humano como um ser integral. Se a educação tem como alvo principal preparar o ser humano para a vida, então deverá, do ponto de vista cristão, considerá-lo da mesma forma, recebendo integral atenção no processo de sua formação pela educação. Aqui entra o que chamo de Pedagogia Integral. A concepção da Pedagogia Integral se expressa por meio de “verbos de ação pedagógica”. Por exemplo, se o processo educacional focaliza o conhecimento, temos o verbo conhecer. Mas, no modo Batista de pensar, temos o conceito da “competência da alma”, que herdamos do princípio reformador do “sacerdócio de todos os crentes”. Da competência da alma surgem dois outros conceitos fundantes do nosso modo Batista de ser e pensar - liberdade de consciência e de expressão. Daqui surge o verbo adicional refletir, isto é, construir o conhecimento, as convicções, por meio de ferramentas interpretativas

adequadas e sadias. Como estamos falando em conhecimento, temos aqui um binômio conhecer / refletir. Prosseguindo, temos também a concepção da operosidade do ser humano. Nascemos não apenas para pensarmos, mas também para construirmos, como sujeitos históricos, o mundo, para transformá-lo. Aqui entram os nossos dons e talentos. Assim temos o verbo fazer, que nos leva ao senso de líderes-servos. Viver é conviver, pois não é bom que o ser humano viva só (Gênesis 2.18); então, estando envolvidos em relacionamentos humanos, teremos que gerir estes relacionamentos, seus conflitos, desenvolver comunhão, etc. Temos aqui o verbo conviver. Tudo isso exige que estejamos preparados internamente, isto é, emocional e mentalmente, para a vida, o trabalho, a convivência, o diálogo, que a construção do conhecimento também exigirá. Aqui surge a necessidade de cuidarmos do sentir, da construção de sentimentos, afeições e atitudes mentais sadias e produtivas. Hoje se fala em “mindset”, assim a formação integral necessita capacitar os alunos em saberem lidar com seu mindset de forma criativa e integrativa. Mas, acima de tudo, está o próprio ser humano em si, ou seja, a sua formação de

caráter, de valores, de hábitos, intenções, propósitos saudáveis, que venham lhe dar segurança na construção de sua história pessoal e levá-lo a ser modelo de vida para outros. Aqui temos o fundamento do processo discipular: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” (I Coríntios 11.1). Cada pessoa é um discípulo de Cristo, mas mestre para outros discípulos. Temos assim o verbo ser, em que também podemos incluir o verbo ter, pois hoje me parece que o ser tem sido validado pela posse de bens, direitos, status ou condições de vida. Mas o ser é extremamente relevante e deverá tomar boa parte do processo formativo da pessoa. Vemos, assim, que essa visão cristã da Pedagogia Integral vai mais além do que os “4 Pilares da Educação” da UNESCO e de Jacques DeLors. Portanto, a Pedagogia Integral, com estes cinco conjuntos de verbos de ação pedagógica, deverá ser o núcleo (“core” em Inglês) de todo processo educacional, seja em um Colégio Batista, seja na Educação Religiosa na Igreja, no lar e mesmo na formação teológica e ministerial, incluindo-se aqui as diversas áreas formativas, tais como educação religiosa, missões, capelania, etc. Eis aqui um ponto de partida para repensarmos a educação que temos feito.



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