ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 14/12/14
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
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Ano CXIV Edição 50 Domingo, 14.12.2014 R$ 3,20
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EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Othon Oswaldo Avila Amaral (Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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oje celebramos, com muita alegria, o Dia da Bíblia. Creio ser esta uma ótima oportunidade para refletirmos sobre o seu papel no nosso crescimento cristão. Deus usou, aproximadamente, 40 homens para registrar a sua Palavra. Pedro afirmou que “nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (II Pe 1.20-21). O verbo inspirar, na língua grega, tem a ideia de “falar ao pé do ouvido”, “sussurrar”. Compreendemos assim que o Espírito Santo estava falando ao pé do ouvido daqueles que estavam registrando as Palavras de Deus. Por isso, não se trata de, simplesmente, mais um livro. Trata-se da Palavra de Deus. Palavra que nos santifica: “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”
(Jo 15.3). Palavra que nos corrige e aperfeiçoa: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Tm 3.14-17). Palavra que deve ser acolhida: “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma” (Tg 1.21). Palavra que deve ser praticada: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla,
num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (Tg 1.22-25). Palavra que deve estar no nosso coração e nas nossas casas: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Dt 6.6-9). Palavra que nos protege do pecado: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (Sl 119.11). É nesta Palavra que devemos meditar: “Tão-somente sê forte e mui corajoso para
teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” (Js 1.7-8). É nesta Palavra que devemos permanecer: “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos” (Jo 8.31). “Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23). Que o Senhor nos ajude a seguir esses princípios em relação à sua bendita Palavra. Marcos Gaudard Correa, pastor da Primeira Igreja Batista Madureira - RJ
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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches
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ssim traduz a Bíblia na Linguagem de Hoje o verso 17 de Lucas 24, sobre o semblante dos dois discípulos a caminho de Emaús: “Eles pararam, com um jeito triste”; “Com o rosto sombrio”, diz a Bíblia de Jerusalém. Estavam tristes e conversavam sobre coisas tristes. Normal o comportamento dos dois. Quem está triste não consegue manter conversação alegre. A tristeza “Faz o rosto ficar abatido” (Pv 7.3). Pessoas tristes têm o semblante transtornado. Os dois a caminho de Emaús não conseguiam esconder a tristeza ao pensar que Jesus
havia morrido e continuava morto. Com Cristo morto não há como não ser triste. Olhe os semblantes das pessoas nas ruas, nos shoppings, nos consultórios médicos, até mesmo nos cultos nas Igrejas. Cenho carregado, testas enrugadas, sorrisos sem expressão, olhares abatidos; jeito triste. Na caminhada diária passamos por muitos obstáculos, encruzilhadas das mais variadas. Curvas perigosas, que assombram o viajante. É normal quando isso ocorre encontrarmos alguém que passa a caminhar ao nosso lado, contando histórias tristes. Você já verificou que na
ocorrência de uma tragédia sempre aparece alguém para relatar uma tragédia maior? A sua dor não é comparável à dor do desconhecido que sofreu aquele desastre. É o jeito amargo que as pessoas encontram para tentar consolar, animar e dizer que seu sofrimento não tem significado, se comparado com a dor de outros. Há sempre outros sofrendo mais. Sou apaixonado por Jesus. O Mestre se aproximou dos dois caminhantes e não relatou uma tragédia maior. Jesus abriu a Bíblia e começou a citar os textos que traziam esperança, alegria e estímulo para prosseguir. À proporção que
caminhavam, os corações dos dois discípulos foram incendiados pela alegria, que só a salvação consegue promover. Ficaram tão empolgados, que suplicaram: “Fique conosco” (Lc 24.29). Aquele desconhecido, Jesus, era especial. Conseguia transformar tristeza em alegria e dar um novo significado à vida. Quem tem Jesus como salvador e companheiro de jornada desconhece a tristeza. Ele prometeu que estaria conosco para sempre, não importa a dimensão do problema, mesmo se não houver solução aos olhos humanos, mesmo sem esperança de melhores dias.
Quando permitimos que Jesus caminhe conosco, tudo muda. Hoje não temos a presença física de Jesus ao nosso lado. Temos, porém, a presença do Espírito Santo a oferecer-nos direção. Ele é o Consolador, o Intercessor que, com gemidos inexprimíveis, coloca no altar divino as nossas petições. Habita nos corações daqueles que um dia creram em Jesus como Salvador. O Espírito Santo conhece todo o nosso ser, nada escapa ao seu agir. É fonte inesgotável da verdadeira alegria. Nesta sociedade triste e sem esperança, o salvo tem ajuda necessária para ser alegre.
Antonio Luiz Rocha Pirola, colaborador de OJB
que Mateus não se intimidou com as críticas dos fariseus, que questionaram a presença de um Mestre ao lado de pecadores. Se lhe fosse possível, naquele momento, parafrasear o apóstolo Paulo, ele teria dito: “Eu sei que fui publicano e pecador, mas eu fui lavado e santificado em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (I Co 6.11). E, finalmente, Mateus teve a coragem de participar do
ministério de Cristo - Duas coisas eu quero falar sobre os que querem seguir o exemplo desse apóstolo admirável. Primeiro, não devem se misturar com os murmuradores, representados no texto pelos fariseus. Eles ficaram insatisfeitos com a decisão de Jesus em pregar aos pecadores, e com a decisão de Mateus em investir o seu dinheiro e a sua casa em uma reunião daquela natureza. Em segundo lugar, os que querem se comprome-
ter com o ministério de Cristo precisam saber que Jesus não veio para divertir bodes e nem bajular religiosos. Ele não é um animador de auditório e não se agrada de devoções vazias. Sua missão é ajuntar os que andam dispersos. Disse Jesus: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor“ (Jo 10.16). A Igreja de hoje sabe
cantar lindas canções, fazer o povo rir e festejar, mas precisa se comprometer mais com o ministério de Cristo. Precisamos retornar aos estudos bíblicos, aos cultos nos lares, recriar o ministério de evangelismo, treinar líderes, formar pregadores, buscar o despertamento de vocacionados e orar pela abertura de novas frentes missionárias. Não se esqueçam, a missão da Igreja é buscar e salvar os que estão perdidos.
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u considero Mateus um homem muito corajoso, não por atos de heroísmo, mas por suas decisões. Alguém disse certa vez: “Toda decisão que você toma não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre quem você é. As suas escolhas revelam o seu caráter”. A história de Mateus se encontra no seu evangelho, no capítulo 9, versos 1 a 9. Mateus teve coragem de tomar a decisão por Cristo - Essa decisão teve dois aspectos muito importantes: primeiro, ele se desapegou da coletoria, que simboliza as coisas que nos iludem e proporcionam uma falsa estabilidade. Mateus seguiu a Jesus e assumiu a sua condição de discípulo. Apegou-se a Cristo, e eu não tenho dúvidas de que Deus tenha se apegado a ele. Deus não faz acepção de pessoas, mas eu creio que Deus se apega àqueles que lhe são fiéis, amorosos e dedicados. Foi assim com Enoque, ele andou com Deus e Deus o tomou para si. Mateus teve coragem de dar testemunho da sua nova vida - Primeiro ele tornou pública sua decisão, promovendo uma reunião em sua casa. Poderíamos dizer que ele promoveu um estudo bíblico evangelístico, tendo como facilitador o próprio Jesus. Outro detalhe importante é
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
tem falta de coisas fundamentais para sua sobrevivência. Não só de coisas fundamentais, mas também coisas provedoras de conforto, segurança, boas emoções, e tantas outras mencionáveis. Se tem falta, só as terá se forem providas pela bondade de alguém. O cristão verdadeiro aproxima-se de Deus de mãos vazias. Sabendo que é pecador, sabe que o que oferecer a Deus, para ser aceito, irá manchado pelo seu pecado. A falta de pobreza de espírito é uma das situações mais enganosas com que enfrentamos. Ouvimos um apelo, um desafio, prometemos a nós mesmos obedecer, mas, no momento que obedecemos, já vamos apresentar a Deus, julgando-nos, doravante, dignos de sermos aceitos por Deus. Que engano. Nosso coração é tão enganoso que pecamos até nas coisas espirituais. Saímos da escravidão do pecado para cairmos em outra escravidão, como diz Paulo aos Gálatas e aos Colossenses. A educação tem como meta nos ensinar a alca-
çar um objetivo, a cumprir etapas, a abrir caminhos, a conhecer nossos erros, falhas; isso é educação. Então cabe a pergunta: falta-nos o quê? Falta-nos saber do que precisamos e de como chegar a isso. Mas, temos por tradição, saber apenas do que precisamos, pois as mensagens que ouvimos são sempre exortativas, não educativas. Agora, vamos a uma possível solução. Toda vez que vamos a Deus na nossa pobreza, estamos descendo, submissos, dependentes, vazios de poder próprio. Agora, estamos perto da experiência do apóstolo Paulo. Ele afirma: “Quando estou fraco, aí é que estou forte”. Também afirma: “A minha fortaleza se manifesta na fraqueza” (II Co 12.10b). Essa sensação de pobreza prossegue, é constante, pois ela é fundamental para o nosso progresso espiritual. Aí está a prova da premissa inicial: para subir, tem que descer. Assim seja nossa experiência, para a glória de Deus. Amém e amém.
Amurabe Farel Bernardes de de que, àquela época, o rei Andrade, membro da Igreja Salomão comercializava o trigo produzido e o meio Batista Itacuruçá - RJ de transporte era naval. O “Lança o teu pão sobre as trigo, como todos sabemos, é águas, porque depois de mui- matéria prima para produção tos dias o acharás. Reparte de pão. 2. O pão, na linguagem com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal bíblica, extrapola o sentido sobrevirá à terra” ( Ec 11.1-2) literal do alimento básico, traduzindo genericamente a m um determinado noção de alimento em sentidia, logo pela manhã, do amplo. 3. As águas também recefui incomodado por esses dois versículos bem um sentido de fonte de do capítulo 11 do livro de vida. 4. Repartir com sete, e Eclesiastes. Solicitei então a dois pastores amigos meus, ainda com oito, no hebraisem lhes explicar as motiva- co, mais do que o número ções, ajuda para entender o propriamente, representa a que Deus estava querendo pluralidade da ação. Rapiensinar-me a partir desse damente me veio à mente texto. Algumas observações uma oportunidade em que me ajudaram e faço questão estive à beira de um lago de anotar por me parecerem jogando pedaços de pão para os peixes ali criados. relevantes: 1. Em um comentário bí- Enquanto esperava que os blico encontramos a possível peixes, pequenos e ariscos, relação do texto com o fato se arriscassem ao subir à
superfície para abocanhar um pequenino pedaço, uma migalha desse pão, pude observar que logo após tocar a água, o naco de pão se inchava, absorvendo a água e começava a se desmanchar. Como pode então um pão que se desmancha ao contato com a água ser achado depois de dias? Entretanto, se considero o pão, de uma forma genérica, como “alimento”, entendo que esse alimento pode ser encontrado depois de vários dias, na forma do próprio peixe que nos serve de alimento. Contudo, embora faça mais sentido, prefiro pensar que, mesmo que fosse a farinha transportada em barcos que, ao contato com a água se dissolve, não podendo mais ser aproveitada, a ação de Deus é suficiente para preservar a sua qualidade e possibilitar que ainda possamos dividir com outros.
Manoel de Jesus The, colaborador de OJB
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mais sublime das virtudes cristãs é a humildade. Ela comparece em todos os livros da Bíblia. A passagem mais eloquente que a recomenda é o Sermão do Monte, onde estão as bemaventuranças. A maioria dos crentes ouve dezenas de recomendações em cada sermão, mas, o como realizar tais recomendações nunca é mencionado. Vamos refletir com os leitores se o que vamos colocar faz sentido. Todos nós colocamos objetivos de viver e praticar aquilo que o Espírito nos revela faltar-nos. Através de uma leitura bíblica, através de uma conversa, através de uma falta que cometemos com alguém, descobrimos que estamos falhando em obedecer a Palavra neste ou naquele ponto. Como fazer para não repetir a falha? O que significa pobreza de espírito? Pobre é aquele que
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Uma oração não atendida ão foi por falta de aviso ou de pedido: mesmo sabendo da seriedade da doença de Lázaro, Jesus deixou seu amigo morrer. Daí o desapontamento de Maria: “Maria prostrou-se aos seus pés e disse-lhe: Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.32). Existe um tipo de pregação que se admite uma resposta às orações dos crentes: como o Senhor é Pai, “não é padrasto”, a responsabilidade dele é responder os nossos pedidos, segundo as nossas expectativas. Assim, no desemprego, a única resposta admissível é o Senhor arran-
jar um emprego. No caso de doença, “nunca fará sentido um Senhor que não providencie a cura”. Jesus não aceitaria esse tipo de pregação. No episódio do seu grande amigo Lázaro, por exemplo, suas irmãs oraram pedindo a cura de sua doença grave. Obviamente, o Mestre deixou que ele morresse, contrariando o desejo e as orações das duas irmãs. Marta e Maria, ao orarem, pediram uma grande bênção ao Senhor. Cristo, porém, não queria ser limitado a apenas dar uma grande bênção. O que Ele planejou, diante das orações fervorosas de duas cristãs consagradas, foi dar uma resposta extraordinariamente grande. Elas pediram cura, ele deu ressurreição. Nós temos que escolher: queremos respostas humanas ou queremos as respostas sobrenaturais, que só o Senhor pode dar?
Veja que interessante. Para fazer pão ou mesmo uma massa qualquer, é necessário adicionar água à farinha. Outros ingredientes serão acrescentados, dependendo do tipo de massa ou mesmo do tipo de pão que se pretenda. Mas, a proporção de água para uma quantidade de farinha é precisa. Se for adicionada pouca água, teremos uma “farofa”, que não vira massa de jeito nenhum. Se for adicionada água em excesso, teremos um caldo, chegando mesmo a dissipar toda a farinha e também não teremos a desejada massa. Lançar o pão sobre as águas sempre nos dará a sensação de um volume grande de água para um pequeno pão ou mesmo para uma quantidade pequena de farinha. Percebi então que o recado de meu Deus não estava na figura que me veio à mente, mas sim na questão da obedi-
ência e fé. Entendi que aquele pedaço de pão que, muitas vezes é jogado no lixo porque estamos satisfeitos, pode alimentar muitos peixinhos que Deus cria, e proporcionar-lhes o necessário crescimento. Entendi ainda que o alimento que tenho foi possibilitado por Deus e que eu não sou o “fim da linha”. A ação de Deus em minha vida deve me mover a dividir, e que a consequência dessa partilha é uma multiplicação pela operação milagrosa de Deus. O meu pouco é muito nas mãos de Deus. Diante dessas conclusões, percebo que em algum momento de minha caminhada perdi essa noção da graça e reconheço como oportuno esse lembrete. Constrangido, peço perdão. E, agradecido, peço forças para trilhar então esse caminho e depositar cada vez mais a minha confiança em Deus.
“Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.32).
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Francisco Mancebo Reis, colaborador de OJB
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erecem destaque dois verbos de uso constante na religiosidade: falar e ouvir. Aos fingidos fariseus, Jesus contesta: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mc 7.6). Contra eles, o Mestre adverte a multidão e os discípulos: “Não procedais de conformidade com suas obras, pois dizem e não fazem” (Mt 23.3). Qual a instrução de Tiago? “Sede cumpridores da Palavra, e não somente ouvintes” (Tg 1.22) . São graves estas suas declarações: “A fé, se não tiver obras, é morta” (Tg 2.17); “a fé sem as obras é inútil” (Tg 2.20). A bem-aventurança para quem lê a Palavra inclui ouvir e guardar seus ensinos, como está escrito em Apocalipse 1.3. Vínculo inevitável - À luz das Escrituras, é impossível desfazer esse laço.Vamos a exemplos bíblicos: O arrependimento (doutrina) anunciado por João Batista não se dissociava dos “frutos dignos de arrependimento” (vida), como registra Mateus 3.1-8. O batismo
ensinado por Paulo, no simbolismo de morte e ressurreição (doutrina), pressupõe novidade no proceder (vida), como se lê em Romanos 6.4. A ceia do Senhor nos coloca em comunhão com o Calvário (doutrina), e inclui uma ética na celebração (vida), segundo consta em I Coríntios 11.23-16 e 17-22. O que faz a diferença de Saulo para Paulo? A diferença entre farisaísmo e cristianismo. Mudando o vínculo, mudou o comportamento. Um dos efeitos das missões em Éfeso foi a queima de livros sobre magia negra e bruxarias, descrita em Atos 19.19. Perdeu-se o vínculo com a doutrina anterior. Pode-se inserir neste contexto Romanos 6.18, a respeito dos que recebem a graça. João carrega na ênfase sobre a vida em Cristo, opondo-se ao pecado, como se pode ler em João 3.16, 36 e João 5.24. Isso é doutrina que leva Paulo a dizer: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.21). Coerência desejável - Retomando o exemplo de Paulo, edificante é a leitura do que ele escreveu sobre a repercussão social de seu encontro com Jesus: “Eu não
era conhecido de vista das Igrejas de Cristo na Judeia. Somente tinham ouvido dizer: Aquele que antes nos perseguia, agora anuncia a fé que outrora procurava destruir. E glorificavam a Deus a meu respeito” (Gl 1.23-24). A esse novo discípulo não faltava autoridade para arguir os judeus pelo mau testemunho perante os gentios: “Tu, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” (Rm 2.21-23). Logo depois, o desastroso tropeço: “O nome de Deus é blasfemado por vossa causa” (Rm 2.24). Humildemente, reconheçamos que não poucas críticas aos evangélicos que se fundamentam em deslizes vergonhosos e inegáveis. Notável e oportuno é o incentivo ao obreiro Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo onólogo de Lue da doutrina” (I Tm 4.16). cas: Eu mesmo Sem os cuidados pessoais escrevi esta para um viver santo, de que linda história. vale ao pastor ou a qualquer Pesquisei muito, entrevistei crente pregar a doutrina da muitas pessoas, consultei as santificação? profecias antigas e tudo o que escrevi foi visto por milhares de testemunhas. No tempo do grande Herodes, rei da Judéia, o imperador Cezar Augusto decretou que fosse feito um recenseamento em todas as nações. Cada pessoa deveria ir à própria cidade onde nascera e apresentar-se diante das autoridades. Então, José, um carpinteiro de Nazaré, cidade da Galiléia, teve que subir pelas montanhas e ir até a cidade de Belém para apresentar-se, juntamente com Maria, sua esposa, que estava para ganhar o seu primeiro filho. Assim que eles chegaram a Belém, foram batendo de porta em porta procurando abrigo, mas todas as hospedarias estavam lotadas. Depois de muita procura, José encontrou uma cocheira nos fundos de uma estalagem, onde foi permitido que ele e Maria passassem a noite. Obviamente, no dia seguinte, poderiam procurar uma hospedaria. Ali naquela estrebaria de Belém, Maria deu à luz ao seu filho. Não havia nem mesmo um berci-
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nho para colocar o menino e, por isso, ela teve que deitar o seu filho sobre o feno em uma manjedoura. Foi assim que começou a história, a mais linda história, que jamais foi imaginada, a história do amor de Deus pela humanidade. Através de muitos testemunhos, eu acompanhei toda a vida de Jesus. Muitas pessoas me contaram que viram Jesus fazer milagres e curas maravilhosas, sinais de que ele era realmente o Filho de Deus, até que ele foi preso, condenado e morreu crucificado em Jerusalém. Quando todos pensavam que ele tinha sido derrotado pela morte, Jesus ressuscitou e ficou andando junto com os seus discípulos por 40 dias, até que um belo dia, ele se despediu deles e voltou para a sua glória no céu, subindo à vista de todos eles. Muitas histórias foram contadas a respeito de Jesus, mas o seu nascimento em Belém foi a que mais me fascinou. Querem saber por quê? Ouçam o que diz a mulher do estalajadeiro. Monólogo a seguir no próximo número. (Do livro “A Família de Adoradores” UFMBB). Veja entrevista no YouTube, clicando UVE | POÇO D’AGUA | Pastor João Falcão Sobrinho
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Dinelcir de Souza Lima, colaborador de OJB
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uem teria sido o décimo segundo apóstolo de fato, Matias ou Paulo? Há os que defendem e ensinam que Matias foi o discípulo que ocupou o lugar de Judas. Baseiam-se no texto de Atos 1.15-26, e ficam a estabelecer raciocínios para não descartar o apostolado de Paulo. Um dos argumentos é o de que Paulo teria sido apóstolo somente para os gentios. No entanto, a crença que Matias seria o décimo segundo apóstolo gera muitas dificuldades quanto às realidades do apostolado e, até mesmo, quanto aos aspectos teológicos e doutrinários. Enumero abaixo alguns questionamentos: 1. A escolha de Matias foi uma iniciativa de Pedro (v. 15-20) - Apesar de citar as Escrituras a respeito da necessidade de outro tomar o bispado de Judas, tomou
Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB
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realidade da morte assusta muita gente. As pessoas vivem como se nunca fossem morrer. Muitos nem querem ouvir sobre este assunto. Não param para pensar na realidade da morte. Querendo acreditar na existência da morte ou não, o fato é que ela vem, e a morte não manda recado.
para si a prerrogativa de fazer daquele tempo o momento da escolha. É necessário lembrarmo-nos que os apóstolos eram de Jesus Cristo e que foi ele próprio quem os escolheu, como está descrito em Marcos 3.14. 2. Os critérios de escolha foram estabelecidos por Pedro (v. 21-22) - Ninguém sabe quais critérios o Senhor Jesus estabeleceu para, dentre seus discípulos, escolher doze homens e ele próprio os chamar de apóstolos. Além disso, Pedro estabeleceu a necessidade de uma pessoa ser escolhida com a finalidade de ser, juntamente com os outros apóstolos, testemunha da ressurreição de Jesus. Mas, quando escolheu os doze, o Senhor os nomeou para “estar com ele e os mandasse a pregar; e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios”. Um apóstolo de Jesus não era apenas uma testemunha da ressurreição dele.
A morte ceifa as vidas das pessoas de diversas formas: através de doenças, acidente, assassinato, suicídio, enfim; ela é uma realidade. A morte não escolhe idade, se você visitar os túmulos nos cemitérios de todo o mundo, verá que tem crianças recém-nascidas, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Ficamos tristes com a partida dos nossos entes queridos, amigos, conhecidos. Sempre
reflexão
3. O meio de receber a resposta da oração dirigida ao Senhor foi escolhido pelos discípulos (v. 24-26) - Lucas não registra quem tomou a iniciativa de lançar sortes, mas certamente não foi o Senhor Jesus. A iniciativa de Pedro era precipitada e a iniciativa para receber a resposta também o foi. Estava fora do padrão de oração ensinada pelo Mestre: “Seja feita a tua vontade e não a nossa”.
tolo cria dificuldades em se compreender o texto de Apocalipse, quando diz “A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Ap 21.14). O texto limita o número de apóstolos a doze. Coloca-os como fundamentos da muralha da cidade celestial. Qual o nome que sobraria, o de Paulo ou o de Matias? Um deles está de fora.
já se fala na Teologia Paulina como se fosse algo diferente e conflitante com os ensinamentos de Cristo. Crer que ele não foi o décimo segundo apóstolo de Cristo é colaborar com os adeptos da Teologia Liberal, cuja principal crença é a de que a Bíblia não é a Palavra de Deus.
6. Crer que Matias teria sido o décimo segundo apóstolo desmerece todos os ensinamentos de Paulo como sendo de um apóstolo de Cristo - O Novo Testamento está repleto de palavras do apóstolo Paulo que nos explicam o Evangelho de Jesus Cristo. As Igrejas de Cristo durante séculos se firmaram em seus ensinamentos. A Teologia Moderna tenta de todas as maneiras tirar o mérito dos 5. Crer que Matias teria ensinamentos dele como sensido o décimo segundo após- do inspirados por Deus. Hoje
Finalizando, eu creio que Paulo foi o apóstolo de Cristo. Sua chamada foi realizada pelo próprio Senhor Jesus, como diz Atos 9.1-18. Ele próprio testifica isso em suas cartas, como, por exemplo, em Romanos, onde lemos: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o Evangelho de Deus” (Rm 1.1). Ele não foi somente apóstolo aos gentios. Sempre pregou o Evangelho aos judeus, apesar de sempre ser perseguido por eles. Escreveu cartas a crentes judeus e gentios porque cria que há um só povo de Deus, os crentes em Jesus Cristo, o Filho de Deus.
que a notícia chega levamos um susto, ficamos em estado de choque. A pergunta que vem à mente é: sério? Fulano de tal morreu? A morte é uma realidade e, por isso, precisamos estar preparados para enfrentá-la. A Bíblia diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27). A morte é o cessar da respiração aqui na terra, mas não é o fim
com o teu Deus, não esqueça que a morte é uma realidade. Nunca esqueça que a morte não escolhe idade, então, viva intensamente e faça a vontade de Deus, esteja pronto para enfrentar este fato. Se a morte é uma realidade, a ressurreição também é para os que aceitarem a Cristo, pois esses serão ressuscitados no último dia. Nunca esqueça a advertência bíblica: a morte é real, então, não ignore.
4. Crer que a iniciativa de Pedro foi acertada corrobora com a crença da Igreja Católica de que ele foi o primaz entre os apóstolos e que tomou o lugar de Cristo na terra - Ou seja, corrobora com a crença de que a Igreja de Cristo teve um papa e que outros, através dos tempos, seriam seus sucessores como representantes diretos de Cristo no mundo.
total. Há uma realidade após a morte. A Bíblia fala de eternidade. Quando se trata de eternidade só há duas opções: passar a eternidade no céu com Cristo, ou passar a eternidade no inferno sem Cristo. O texto de Hebreus mencionado acima fala do juízo. O juízo será para aqueles que rejeitaram o sacrifício de Cristo. Esses serão condenados para sempre. Então, prepara-te para encontrares
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missões nacionais
Trans Criança Indígena é realizada com o povo Tikuna Valdir - pastor - e Ana Maria Soares - Gerência Nacional para Evangelização dos Povos Indígenas “Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso, estamos alegres” (Sl 126.3).
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os dias 16 a 23 de novembro de 2014, foi realizada a Trans Criança Indígena com a etnia Tikuna, na aldeia Umariaçu I, nas proximidades do município de Tabatinga – AM, às margens do Rio Solimões. Foi uma experiência maravilhosa realizada com as crianças indígenas nesses dias. O nosso onipotente Deus foi anunciado àquele povo. Louvado seja o seu nome. A equipe para a realização do Projeto Missionário foi composta por 23 voluntá-
Voluntários e crianças indígenas
rios do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rondônia. A base de todo o trabalho foi situada na cidade de Tabatinga, onde temos o casal de missionários Antônio Claudomiro e Marcia no Projeto de Plantação de Igrejas na cidade e em comunidades ribeirinhas. Grande parte da equipe ficou hospedada na casa do casal e nas dependências da Igreja plantada por nossos missionários. Amor, carinho e desprendimento foram a marca que o casal de missionários deixou no coração de toda a nossa equipe. A coordenação da Trans Indígena na comunidade Uamariaçu I ficou sob a responsabilidade da missionária Jaqueline Santos, pastor Valdir Soares da Silva, missionária Ana Maria Pereira da Silva e dos irmãos Claudio Márcio e Rosemeire Rodrigues. Os voluntários
foram treinados pela missionária Jaqueline, na parte da manhã do dia 16 de novembro, no templo da Igreja Batista Multiplicadora, e o culto de comissionamento foi realizado no templo da comunidade indígena Tikuna Umariaçu I. A alegria, a música e hospitalidade foram as marcas que os nossos irmãos indígenas deixaram em nosso coração. Uma frase proferida pelas crianças, que marcou a equipe que chegava a cada dia, foi: “Eles chegaram, eles chegaram”. Elas iam em busca dos voluntários da Trans e caminhavam com eles até o local das reuniões. Fomos imensamente abençoados por aquele amado povo indígena Tikuna. Que saudade. Os voluntários da Trans trabalharam nos períodos da manhã e tarde. A cada dia crescia o número de crianças. Era sempre uma alegria ao nosso coração olhar para aqueles rostinhos nas atividades que eram realizadas. A relevância social foi exercida neste Projeto pela equipe de saúde, composta de uma dentista, um protético, duas enfermeiras e uma instrumentista. O atendimento odontológico foi realizado pelo casal Adriana e José Medeiros, enquanto a sua equipe aferia a pressão arterial e media a taxa de glicose dos adultos. Foram
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Equipe de missionários e voluntários
distribuídos 600 kits de higiene para as crianças e famílias indígenas. Adultos e jovens estiveram presentes em todas as nossas atividades. Com isso, foi possível apresentar o Plano de Salvação a todos. Crianças, jovens e adultos indígenas tikunas foram impactados ao ouvirem o Evangelho de Jesus Cristo, ou seja, o som do Evangelho ecoou no Alto Solimões. Ore pelo povo indígena Tikuna. O treinamento de líderes indígenas alcançou nove líderes para trabalhar com as crianças indígenas. Esta foi também uma das estratégias realizadas nesta Trans por intermédio da missionária Jaqueline. Líderes que trabalham com os povos Tikuna foram abençoados neste treinamento. Neste período, viajamos com parte da equipe à aldeia Tikuna em Porto Espiritual e Atalaia do Norte e ao Centro
de Apoio e Treinamento de jovens indígenas do Vale do Javari, sob a coordenação dos missionários Marcos Mayoruna e Joseane. Tivemos 360 crianças alcançadas com o Evangelho de Jesus Cristo, 164 atendimentos odontológicos e 63 crianças declararam que aceitavam Jesus Cristo como Senhor e Salvador. No culto da vitória tivemos testemunhos marcantes dos nossos voluntários da Trans e da liderança da Igreja indígena. Muitos choraram por ter passado por experiências maravilhosas durante todo o Projeto Missionário. A equipe voltou motivada em orar, apoiar e mobilizar outros voluntários para a próxima Trans Criança Indígena, que acontecerá nos dias 11 a 18 de outubro de 2015 em Chapecó - SC, com o povo Kaingang. A Deus toda a honra e glória.
“Uma Esperança”: Festival premia documentário que mostra o trabalho da Cristolândia no Brasil Redação de Missões Nacionais
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documentário “Uma Esperança – Um caminho de superação das drogas” ganhou o prêmio de melhor documentário do Festival Nacional de Cinema Cristão (FNCC). “Ganhar mais um prêmio com o documentário “Uma Esperança” é uma honra para mim, por mostrar por intermédio deste trabalho o enorme alcance do Projeto Cristolândia sobre a vida de tantas pessoas”, afirma o cineasta J.R. Bonavita. O evento realizado pela Agência Cultural Brasil,
melhor roteiro, melhor fotografia, melhor direção de arte, melhor figurino, melhor maquiagem, melhor montagem/edição, melhor música e melhor trilha sonora, e ainda premiações para melhor curta-metragem, melhor média-metragem, melhor documentário e melhor animação. Ainda segundo Bonavita, que foi representado na premiação pela esposa, Ana Carolina, a proposta visual do documentário é nova e, com isso, chama a atenção para Momento de entrega do prêmio, recebido pela esposa de J. R. outros aspectos que não só a Bonavita – que o representou no evento visão institucional do Projesob a direção da produtora seguintes categorias: me- to, mas também a visão dos cultural Verônica Brendler, lhor filme, melhor diretor, indivíduos que o constroem distribuiu 16 prêmios nas melhor ator, melhor atriz, no dia a dia.
Uma Esperança O documentário “Uma Esperança” mostra a realidade das cracolândias e a atuação dos missionários, radicais e voluntários de Missões Nacionais no Projeto Cristolândia. No mês em que foi lançado, recebeu o prêmio de 3º lugar ( B r o n z e Cr o w n Aw a r d ) , na categoria Melhor Filme Internacional, do festival promovido pela International Christian Visual Media (ICVM), em Atlanta, Estados Unidos. Você pode assistir e apresentar o documentário em alta resolução em sua igreja. Basta acessar e baixar no site www.cristolandia.org.
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Visão Cristocêntrica do ensino (III)
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Liderança Relevante
CURSOS COM PRAZOS DE INSCRIÇÃO Curso Livre de Mestrado em Missiologia e Educação Cristã (Stricto Sensu) Maio de 2015 (Módulo 22/06 - 03/07) Pós-Graduação em Educação Cristã (Lato Sensu) Dezembro de 2014 (Módulo 26/01 – 06/02) Pós-Graduação em Formação Missionária (Lato Sensu) Janeiro de 2015 (inicio das aulas: 27/02/2015) Curso de Graduação em Missões e Educação Cristã Janeiro de 2015 (inicio das aulas: 27/02/2015) Curso de Capacitação Missionária Janeiro de 2015 (inicio das aulas: 27/02/2015) Formação de Líderes para o Ensino de Missões - CFLEM Agosto de 2015 (aulas apenas no 2º semestre) Curso de Missões por Extensão - CME Inscrição imediata
Os Cursos a serem oferecidos em 2015 pelo Seminário de Educação Cristã Educação Religiosa com Habilitação em Missiologia e Ministério Social Cristão; Pós Graduação: Mestrado em Educação Religiosa, Missiologia e Ministério Social Cristão Especialização em Missiologia Cursos Médios: Formação em Missiologia e Seminário Aberto à Terceira Idade
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Celebração dos 60 anos de ministério do pastor José Britto
Liane Nepomuceno, pastora da Primeira Igreja Batista de João Pessoa - PB “Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias” (Dn 2.13)
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o domingo, dia 31 de outubro de 2014, foi celebrado o culto de ação de graças pelos 60 anos de ministério pastoral do pastor José Britto Barros no templo da Primeira Igreja Batista de João Pessoa - PB. O pastor José Britto Barros, viúvo da irmã Altamira Pimentel Britto Barros, com quem gerou um casal de filhos, Suely Pimentel Britto Barros e Libório e Jadiel Pimentel Britto Barros, formou-se em bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte, em Recife - Pe em 1953. Foi ordenado para o ministério com a imposição de mãos da Primeira Igreja Batista em Fortaleza - CE em 31 de outubro de 1954, onde deu inicio a sua jornada ministerial profícua. Esteve à frente de Igrejas onde exerceu os pastorados na Igreja Batista em Manaus - AM, Igreja Ba-
tista de Corrente- PI, Primeira Igreja Batista de Teresina - SE, Primeira Igreja Batista de Campina Grande - PB, Primeira Igreja Batista de Castelo Branco – PB e na Primeira Igreja Batista de João Pessoa – PB, onde por dez anos cooperou junto ao ministério infantil e foi também missionário da JMN. Lecionou homilética, história do cristianismo, teologia da evangelização e educação cristã em vários seminários da Paraíba, como: ITEBES, CBTM e FAENOR. O pastor Britto Barros é conhecido por sua paixão pela literatura, editou durante sua vida muitos livros e livretos. Entre os mais de 20 publicados, destacamos “Memória do Nazareno”, livro de poesias sobre a vida e ministério de Jesus, “Favos de Mel”, meditações diárias para o ano inteiro, volumes de 1 a 10, em um total de 3.652 meditações baseadas em textos bíblicos: Reminiscências Pastorais; Mãe Doce Mãe, Imortal; Natal- Estrela de Amor e Sermões em Destaque. Nessa Jornada evangelística realizou trabalhos de pregação que geram elogios e opiniões positivas como críticas
a um pregador diferente, que leva o auditório a rir e chorar em suas pregações. O pastor Britto, quando jovem idealista, inquerido sobre a sua permanência em viver no sertão quando lhe foi oferecida a oportunidade de outros rumos, explicou: “Tenho prazer em viver no sertão a serviço de Deus entre sertanejos tão abandonados pelas autoridades e até por obreiros que não dispunham a ir para tais lugares”. Disse o jovem pastor: “Bens e posições não me empolgam, ideias me escravizam”. E esta foi a motivação de toda a sua vida nesses 60 anos de trabalho ministerial. Algumas homenagens e títulos recebidos pelo pastor Britto em reconhecimento a sua vida dedicada ao Reino de Deus: A Igreja Batista de Barreiras – BA lhe conferiu o diploma de apóstolo das crianças. A Missão Vida, em 2013, incluiu sua foto, livros e alguns objetos de uso pessoal na Galeria dos Heróis da Fé. Em 2006, foi eleito membro da Academia Sambentuense de Letras. A Igreja Evangélica de João Pessoa em 2012 deu-lhe uma placa agradecendo seus trabalhos com as crianças. A Igreja Cidade Viva
em 2014, sob a liderança do pastor Sérgio Queiroz, deu ao seu auditório multifuncional o nome de pastor Britto Barros em homenagem ao homem que tem a sua vida dedicada à educação cristã de crianças, à formação de discípulos, à criação de material teológico para crianças e ao amor ao próximo. E, ainda este ano, a Primeira Igreja Batista de João Pessoa, nas comemorações do seu centenário realizado no dia 19 de janeiro, sob a liderança do pastor Estevam
Fernandes de Oliveira, conferiu-lhe o título de pastor emérito. Atualmente aposentado, desde 1982, pastor Britto, com os seus 84 anos, congrega na PIB de João Pessoa e continua realizando conferências evangelísticas por todo o Brasil com a Cruzada Evangelística Algo Maravilhoso. Louvamos a Deus pela vida frutífera do estimado pastor José Britto. Segue abaixo a poesia sobre os seus 60 anos de ministério:
Meu segredo de vencer José Britto Barros Perguntam - me como chegar eu pude Sessenta anos de labor sagrado, eu sei em mim não há qualquer virtude Que fizesse de mim um ser dotado. Deus assim quis em sua excelsitude Deste vaso de barro desordenado Obreiro sem graça e plenitude, com seu manto cobrir-me e ser chamado. Problemas tive de perder a conta Favor de pai é que a vitória aponta Como o segredo de alcançar e vencer Ah! Foi demais! Tantos anos pregando, milhares de almas a Jesus levando, venci, mas foi por divinal poder!
Igreja Batista Memorial de Olinda - PE realiza viagem missionária Paulo César Abreu, relator Comissão de Comunicação
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Igreja Batista Memorial de Olinda (IBMOL), localizada no bairro dos Bultrins, em Olinda - pe, com 58 anos de existência, tem vivido um trabalho constante de evangelização no estado de Pernambuco tendo mais de 14 viagens missionárias a municípios espalhados por todo o estado ao longo dos anos. No mês de novembro, no dia 15/11, foi realizada uma viagem missionária até a
Foto: Érica Marques | Suzy Alves
Com aproximadamente cerca de 170 pessoas, lideradas pelo pastor presidente Eminadabe Gaião Dias e sua comissão de Missões e evangelismo, a IBMOL foi recebida pela Primeira Igreja Batista de Itambé na pessoa do pastor Gerson Rangel. No evento foram atendidas mais de 300 pessoas, dentre elas crianças, nos mais variados serviços disponibilizados para a comunidade local. Foram eles: aplicação de flúor em crianças, projeto Kids cidade de Itambé, que fica tado de Pernambuco com a Games, cortes de cabelo e localizada na divisa do es- Paraíba. escova, testes de glicemia
e aferição de pressão, fisioterapia, fonoaudiologia, assistência jurídica, além de outras ações como sopão, bazar, etc. Ao final do dia foram contabilizadas 16 conversões para honra e glória do nome do nosso Deus. Segundo o coordenador de Missões da IBMOL, irmão Edvaldo Gaião Dias, Itambé - PE não será mais a mesma, pois recebeu a porção dobrada do Espírito Santo no dia em que as duas Igrejas se uniram em um belo trabalho para o engrandecimento do Reino de Deus.
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missões mundiais
Vocação para ser voz de Deus Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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ma nova etapa começa para os dez vocacionados comissionados aos campos de Missões Mundiais no dia 30 de novembro durante culto realizado na Igreja Batista do Méier - RJ. Após quatro meses de treinamento no Centro de Capacitação Missionária da JMM, também no Rio, esses novos missionários aguardam o momento de seguir aos campos e cumprir o chamado, anunciando a voz de Deus. A maioria estará em países fechados ao Evangelho. A estratégia será o desenvolvimento de projetos que, através da ajuda humanitária, testemunharão o amor de Cristo. A cerimônia contou com a presença de diversos líderes da JMM, entre eles o diretor-executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, que fez questão de deixar uma mensagem aos novos missionários: “Nós, da JMM, estamos muito felizes porque esses missionários seguirão para lugares necessitados, onde há poucas igrejas, poucos cristãos. Estão indo para os lugares mais difíceis que nós conseguimos colocá-los. Eles são realmente meus heróis porque aceitaram o desafio vindo de Deus. Quero que saibam que Deus continuará cuidando deles e nós continuaremos ajudando-os”, declarou.
Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais
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pesar de ainda não ter missionários brasileiros em um dos países mais fechados ao Evangelho no Oriente Médio, Missões Mundiais tem participado da capacitação de obreiros de lá que saem do país para receber treinamento e depois retornam para liderar igrejas subterrâneas. Além disso, a JMM assumiu o compromisso de enviar, nos próximos anos, 300 mil Bíblias em farsi, idioma falado nesse país, o qual não citamos o nome
Novos missionários louvam ao Senhor durante culto de comissionamento
Nossos missionários estão certos de que durante todo o tempo em que permanecerão nos campos estarão acompanhados por milhares de outros missionários brasileiros, cuja vocação é orar, mobilizar e ofertar. Eles aguardam ainda o apoio daqueles que poderão estar com eles diretamente nos campos por um período determinado: os voluntários. Esses bravos homens e mulheres seguirão para campos diferentes, mas o pensamento é o mesmo: muito ainda estar por vir. E o momento de cada um usar a sua vocação está apenas começando. “Quando a gente olha para trás e vê os quatro meses de treinamento, pensa de
imediato que foi só isso. Mas quando olhamos muito mais para trás, vemos que se trata de um sonho de muitos anos atrás, algo que parecia impossível. Hoje foi o primeiro dia de entender que o campo missionário está muito perto. Os sonhos de Deus também estão perto de serem cumpridos na minha vida e na vida de cada um desses vocacionados. Acreditamos que ainda teremos um longo caminhar, com muito mais frutos, muito mais bênçãos de Deus e desafios. Uma adrenalina boa deste trabalho que escolhemos. Estou realmente feliz por este novo tempo”, disse a vocacionada Jorgelina Burgos.
O pastor Luiz Carlos dos Santos, outro comissionado, reconhece a importância da liderança e da igreja no reconhecimento, preparo e apoio aos vocacionados. Alegre com a presença de familiares e líderes ao culto, ele desabafou: “Foi durante a minha adolescência que recebi o chamado de Deus. O dia de hoje é uma confirmação de todas as coisas que o Senhor fez ao longo desses anos. Eu sempre tenho pra mim duas coisas: vocação e profissão. Profissão é o que eu faço, mas vocação é aquilo que eu sou diante de Deus. O Senhor não somente chama, Ele confirma esse chamado através da igreja e da lideran-
por questões de segurança. Todos esses recursos vêm das ofertas entregues no Dia Especial de Missões Mundiais. Uma vitória a ser comemorada neste Dia da Bíblia. Segundo o pastor Jessé, coordenador do trabalho missionário da JMM no Oriente Médio e Norte da África, Deus tem realizado uma obra extraordinária entre esse povo. Hoje fala-se em cerca de mais de um milhão de convertidos ao Evangelho do Senhor Jesus nesse país. Em setembro, durante o culto de entrega da nova versão da Bíblia em farsi, que demorou 18 anos para ficar
pronta, houve muita comoção. Pessoas caiam ajoelhadas e aos prantos, louvando a Deus pela oportunidade de conhecerem a sua Palavra. De acordo com líderes da JMM que estiveram presentes à cerimônia, a linguagem desta Bíblia é clara e atual, mas a tradução segue os princípios de fidelidade e beleza literária. Eles contam que, em maio de 1994, um dos maiores biblistas desse país do Oriente Médio aceitou o desafio de iniciar a tradução atualizada. Um mês depois, ele foi sequestrado e morto. O trabalho parou, mas Deus
levantou outras pessoas e, em 1996, iniciaram a tradução. O Novo Testamento foi entregue em 2003. A viúva e a filha do pioneiro deste trabalho receberam o primeiro exemplar como uma forma de reconhecimento e homenagem. Futura potência cristã Esse país se tornou uma república islâmica no final dos anos 1970, quando tinha uma população cristã inferior a cinco mil pessoas, entre as quais apenas 500 eram evangélicas. Em 1990, a Sociedade Bíblica local foi fechada.
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ça. Você que ainda está pensando na vocação, no futuro, no que Deus tem pra você, eu digo uma coisa: pense em vocação como aquilo que você é diante de Deus. Procure sua liderança. À medida que você vai trabalhando, se envolvendo e recebendo orientação de seus mentores, você vai entendendo quem você é diante de Deus. Descobrindo isso, é apenas um salto pra você mergulhar de cabeça na sua vocação. Procure descobrir quem você é diante de Deus”. O culto de comissionamento foi uma noite simbólica. Uma noite que representou para esses vocacionados o fim de uma longa espera e que poderá representar a salvação de muitas vidas. Afinal, para isso eles foram chamados: ser voz de Deus às nações. É importante que você participe do envio desses missionários aos campos, a fim de que eles cheguem o quanto antes àqueles povos que caminham a passos largos em direção à condenação. Seja orando, ofertando ou mobilizando, seja um parceiro na ação missionária. Ajude nossos vocacionados a darem o próximo passo, que é seguir aos campos. Para assumir este compromisso, escreva para: pam@jmm.org.br e diga que deseja participar do envio de um vocacionado ao campo. Se preferir, ligue para: 2122-1901 (de cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (demais localidades).
Nesta viagem, nossos líderes puderam ver centenas de ex-muçulmanos convertidos ao Evangelho de Cristo. Vários vivem fora do país, pois foram expulsos por pregar a Palavra de Deus e correm risco de serem assassinados. Segundo um dos principais líderes do trabalho com esse povo no mundo, Patrick Johnstone, a Igreja de lá é a que mais cresce em todo o planeta apesar da dura e violenta repressão; um avanço de cerca de 95% nos últimos anos. A estimativa mais conservadora fala em 300 mil convertidos. A mais otimista fala em um milhão.
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ponto de vista
emos assistido e lido nos meios de comunicação o esquema de corrupção jamais visto no Brasil encontrado na Petrobras, a maior empresa brasileira e uma das mais respeitadas do mundo, até então. São bilhões de reais roubados dos cofres da Estatal por empreiteiras, lobistas, políticos e funcionários do alto escalão da empresa indicados pelo partido do governo e aliados. A corrupção no Brasil está virando uma cultura, um modo de vida nefasto, asqueroso, contaminando muitas pessoas. Não há mais fronteiras éticas. Os homens eleitos pelo povo para formularem leis são, com raras exceções, ladrões que assaltam os cofres públicos dos impostos e de empresas estatais ganhos com o sacrifício do povo brasileiro. Fazendo uma leitura madura de toda esta situação caótica, de toda esta imoralidade instalada no governo, nas estatais e nos poderes legislativo e judiciário, vejo claramente que a Palavra de Deus está perfeitamente correta. Encontramos em Salmos 58, um diagnóstico do coração humano: “Ó poderosos, por acaso falais com justiça? Ó filhos dos homens, julgais
com retidão? Não, pelo contrário, tramai maldades no coração; fazeis pesar a violência das vossas mãos sobre a terra. Os ímpios (os que praticam a injustiça) se desviam desde o ventre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras. Têm veneno semelhante ao veneno da serpente; são como a víbora surda, que tapa os seus ouvidos, de modo que não ouve a voz dos encantadores, nem mesmo o perito em encantamento” (Sl 58.1-5). Essa percepção do Senhor revela o nosso contexto, a nossa realidade com precisão absoluta. Olhando para o profeta Jeremias, ele mostra também de modo claro como é o coração humano: “Enganoso e incurável, mais que todas as coisas” (Jr 17.9). Não é o que temos visto por aí? O Senhor nunca se engana. O homem tem um coração perverso, mau e enganoso desde o ventre materno. Davi, em sua confissão, disse verdadeiramente: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). O Senhor Jesus condenando a exterioridade da religião judaica, da tradição dos anciãos, disse: “Porque do coração é que
saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias” (Mt 15.19). Segundo Jesus, estas são as características da natureza humana não regenerada. Paulo testemunha esta verdade dizendo que as pessoas sem Cristo estão mortas em seus delitos e pecados, como diz Efésios 2.1-3. Toda a Bíblia revela a enfermidade mortal do homem e a cura ou o milagre que Deus providenciou por meio do sacrifício suficiente de Cristo Jesus na cruz, no seu sangue derramado por nós, trazendo vida e esta em abundância, como se lê em João 10.10. Que bom sabermos que Deus, o nosso Pai, esquadrinha, perscruta, examina o nosso coração, como está escrito em Jeremias 17.10. O escândalo chamado de “Petrolão”, que tomou proporções internacionais envergonhando o Brasil, tem a sua origem na perversidade, na cardiopatia congênita do homem. Na sua ganância, no seu apego doentio às coisas materiais, o homem torna-se um monstro capaz de fazer coisas horripilantes. Sabemos que tanto o pobre como o rico; o inculto como o culto, todos,
estão debaixo da ditadura implacável do pecado, da desobediência, da rebelião contra Deus. O coração perverso foi herdado de Adão, mas o novo coração foi providenciado por Deus, o Autor da nossa salvação. Como diz Paulo, “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo e nos deu o ministério da reconciliação” (II Co 5.18-20). A solução para um Brasil novo, que trata a corrupção como tal, que pune exemplarmente os corruptos e corruptores, independente de condição social, cultural e financeira, é a troca do coração, o novo nascimento, a mudança radical de vida como assegura o profeta Ezequiel: “Também vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós, tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Também porei o meu Espírito dentro de vós e farei que andeis nos meus estatutos; e obedecereis aos meus mandamentos e os praticareis” (Ez 36.26-27). Como crentes em Cristo Jesus, oremos pelo Brasil e preguemos o Evangelho genuíno, sem aditivos. Levantemos a bandeira da justiça em todos os níveis, da integridade, do trabalho sério, do zelo, da probidade, da
educação de qualidade, da saúde pública com gestão qualitativa, da meritocracia no serviço público, da não-violência, da distribuição de renda, da oportunidade para todos, da preservação da família e do combate sem tréguas à imoralidade, às drogas, ao crime organizado, à corrupção em todos os níveis. Se necessário for, vamos para as ruas, lutar por um Brasil gigante com suas instituições fortes, fundamentos de uma nação pujante e democrática. Como nos ensina Paulo: “Antes de tudo, exorto que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e serena, em toda piedade e honestidade. Isso é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (I Tm 2.1-4). Onde há um coração transformado por Cristo não há roubalheira, mas trabalho sério, honesto e que produz ganhos sociais, distribuição de renda e progresso para todos. Construamos um Brasil novo para a glória de Deus, nosso Pai.
Eusvaldo G. dos Santos, colaborador de OJB
O hospital de Deus tem mais obstetra do que pediatra, não é fácil gerar um filho espiritual, mais difícil ainda, é acompanhar o seu crescimento, até que ele seja idôneo. Creio que a maioria dos cristãos estão optando pelo mais fácil e menos trabalhoso. Há alguns anos preguei uma mensagem e um dos tópicos era “A religião da indiferença”, mediante o crescimento espantoso de igrejas que não tem história, compromisso, fidelidade, e disciplina das doutrinas do Novo Testamento. Encontrei um amigo e perguntei, como vai a sua fé? Prontamente me respondeu: “Estou procurando uma igreja para me batizar”. Quando interrogamos uma pessoa que já pertenceu a uma Igreja Batista
tradicional e levamos o seu nome para o líder, notamos que este têm pouco interesse em sua recuperação. Visitava um membro com problemas, e perguntei: o pastor da igreja veio visitá-lo? Ele respondeu: “Uma vez, e poucos minutos”. O pastor Sínfronio Jardim Neto, no seu livro “A reconquista”, da editora Vida, 2001, mostra que em um encontro para resgatar os desviados da fé, foram enviados 1.860 cartas a várias igrejas de diversas denominações, 150 ligações telefônicas para pastores, 20 fax para igrejas, 80 e-mails para igrejas e instituições. Eis algumas respostas: “A igreja está em festa, não quero que vocês atrapalhem”; “Não podemos perder tempo com desviados”; “Não quero que ninguém perca
a programação”; “Esses são casos perdidos, perdemos um, ganhamos dez”. Escrevi um artigo - Divina Sentença - que fala da urgência da propagação do Reino de Deus. Chamo atenção que é importante que a igreja tenha doutores e mestres, mostro que o templo é necessário, mas a suntuosidade é pecado. Respeitamos a nossa liderança, temos o cuidado para não generalizar. Nem todos são negligentes, alguns estão comprometidos com a verdade, são verdadeiros pediatras e não tem jeito para obstetras. Somos, na realidade, um grande exercito, levantamos grandes contribuições para evangelizar o mundo. Participava de um encontro de promotores, e fiz uma
colocação à missionária palestrante: quantos estão aqui que estiveram o último encontro e hoje trouxeram o fruto do seu trabalho de promotor? Ela pensou um instante, e disse: boa pergunta, farei na próxima palestra. Hitler, um líder considerado o maior carrasco para os judeus, tinha uma equipe de enfermeiros para cuidar dos soldados feridos. Em nossas igrejas não temos enfermeiros, mas temos poucos pediatras e muitos obstetras. Quais as ferramentas que estamos usando, a Bíblia, o coração ou a língua? Tiago diz que um pequeno fogo incendeia um bosque. (Livros consultados: “São Paulo será destruída” - 1964, Enéis Tognini; “A reconquista Sinfroni”, Jardim Neto)
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provável que em uma igreja batista com cem membros no seu rol, já tenha passado por ela 250% que hoje estão fora da igreja ou em outros grupos. No pensamento de muitos líderes, isso é normal. Diante dos ensinos e recomendações de Jesus, isso se chama negligência. Quando pensamos desta forma, é porque não avaliamos o tamanho da perda para o Reino de Deus. Ao ver o templo cheio, ficamos alegres, não choramos as vidas preciosas que hoje estão ouvindo outras vozes, que não a de Jesus. Mas por que há o dobro lá fora?
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m 2000 e 2011 fiz um levantamento de dados entre pastores batistas brasileiros em que um dos itens indicava a quantidade de amigos que cada pastor respondente tinha. Em 2011, 13% responderam que não tinham nenhum amigo de verdade, contra 9% em 2000. Em 2011, 61% responderam que tinham de 1 a 5 amigos de verdade, contra 51% em 2000. O que é ser amigo? Há diferença entre amigo e colega ou companheiro? Não tenho dúvida de que a cada época as definições se alteram, mas podemos, pelo menos, traçar um rascunho de ideias sobre o tema. Há quem faça diferença entre níveis ou tipos de amizade. Uma vez ouvi de um
líder denominacional que há diferença entre amigo e “amigo funcional”. Enquanto que ao amigo podemos confiar tudo sobre nossa vida, o “amigo funcional” é alguém que frequenta as mesmas reuniões que frequentamos, participa conosco de grupos de trabalho, enfim, atua funcional e institucionalmente nos mesmos ambientes que atuamos. Podemos falar sobre o trabalho com o amigo funcional, mas só isso. Vida pessoal é somente com os amigos de verdade. Já ouvi também que companheiro significa comer o mesmo pão. Isto é, partilhar dos mesmos desafios, dilemas e vitórias, estar junto para o que der e vier. Outro dia uma pessoa amiga me deu outra ilustração
sobre amizade que entendi ser a melhor que eu ouvi até o momento. Há níveis de relacionamento em uma escala de 1 a 5. No nível 1 temos um relacionamento de contato casual e momentâneo. No nível 2 há algum consenso e confiança e começa uma amizade. No nível 3 há maior consenso e confiança e a amizade é bem maior em que podemos trocar mais expectativas. No nível 4 temos uma amizade profunda, onde as pessoas compartilham não apenas expectativas, mas sua vida pessoal interna e o nível de confiança é elevado. No nível 5 temos o relacionamento matrimonial com o mais profundo grau de amizade, companheirismo e intimidade. Achei muito interessante.
Estudando a narrativa da criação temos a convivência como um dos arquétipos fundantes da vida humana. Em todos os seis dias da criação tudo o que fora criado foi tido como bom por Deus, mas ele mesmo declarou que não era bom que a humanidade estivesse só, composta somente por um tipo de gênero, era necessária companhia, partilhamento, colaboratividade, relacionamento, convivência. Nascemos para isso e, como ingrediente mobilizador, Deus atribuiu ao ser humano o amor, a paciência, a afetividade e, como resultado, existe a operacionalidade do perdão, da humildade e da consideração. Com a queda no pecado, estas características foram substituídas pelo egoísmo, in-
dividualismo, ódio, vingança, maldade, frieza afetiva, vingança, nos afastando da convivência madura e sadia. Por isso mesmo que a salvação não é meramente a conquista do céu. Ser salvo significa ser reposicionado por Deus de novo na ordem das coisas criadas e reaprender, pela renovação da mente e do espírito, a rechear a vida com estes atributos que nos foram dados de presente na criação. Meu desejo é que cada um de nós possa reavaliar a vida e saber quem são, de fato, nossos amigos, e de quem somos, de fato, amigos. Quem necessita ser reconquistado e investirmos tempo nisso dependendo a ação do Espírito Santo produzindo em nós o seu fruto, descrito em Gálatas 5.22-23. Amém.
Paulo Francis Jr., colaborador de OJB
te: “Nós viemos implementar uma nova ordem aqui no Peru e aqueles que negarem a Cristo e quiserem seguir o nosso grupo, o Sendero Luminoso, podem sair e nós vamos ficar aqui porque ainda temos algumas coisas a fazer”. Dentro da igreja, muita gente começou a sair, indo embora. Depois que a maioria saiu, ficou um grupo pequeno, que não negou a Cristo. As portas foram trancadas quando se ouviu uma rajada de metralhadora pelo lado de fora. O pipocar de tiros. Todos que tinham negado a Cristo e tinham saído foram sumariamente executados. O líder do grupo disse: “Essa nova ordem não aceita covardes. Os que saíram da igreja são os covardes com os quais nós não queremos lidar”. E pouparam a vida daqueles que ficaram dentro. Ouvi essa narrativa em um sermão outro dia. Mas, como está a Igreja moderna? Ela tem falado mesmo do Mestre,
das verdades do Criador? Ou se acovardou? Como está sendo pregado o Evangelho bíblico hoje? Por que tantas contradições, inclusive por parte dos seus líderes? Por que tão liberal? O Evangelho bíblico começa no quê? O homem está perdido, morto em delitos e pecados. Será que é isso que os sermões, as pregações modernas têm conscientizado? Pense. Será que estamos alterando a verdade para se acomodar ao nosso mundo em vez de enfrentar os homens? De modo geral, será que as igrejas estão falando do Evangelho que orienta sobre o arrependimento, confissão de falhas, impiedade, se humilharem perante os céus; fome e sede de Justiça? Será que o Evangelho está esclarecendo sobre a severidade de Deus como está na carta aos Romanos? Será que as igrejas têm falado sobre o senhorio de Cristo, sobre o caminho estreito, sobre ovelhas sendo levadas para o meio de
lobos? Será que tem pregado sobre o castigo dos ímpios, daqueles que negligenciam a sua mensagem? Quais os principais assuntos das pregações modernas? Felicidade, bênçãos materiais, conforto, riqueza, progresso, comércio, ambição, status. Será que os pastores, ministros das igrejas atuais precisam de ousadia para falar sobre estas coisas? Será que falando sobre felicidade algum cristão poderia ser morto? Ser apedrejado? Queimado vivo em fogueiras? Será que os mártires do Evangelho bíblico morreram porque estavam explanando sobre felicidade? Será que Estevão morreu porque falava de vitórias pessoais? Por que João Batista foi degolado? Ele instruía sobre a importância da riqueza de Herodes? Ou João Batista, pautado nas Leis Divinas, alertava e condenava o adultério de Herodes com a mulher do próprio irmão? Será que o apóstolo Paulo foi decapitado porque falava
sobre riquezas? Será que o apóstolo Pedro foi crucificado porque divulgava amenidades naquela época? Ou ele confrontava os erros dos homens? Por que o rei Manassés mandou serrar ao meio, dentro de um tronco de árvore, o profeta Isaías? Quase todos os apóstolos e profetas morreram esfolados vivos, queimados, torturados. A maioria foi literalmente executada por seus inimigos, inclusive grande liderança da época. Qual líder da igreja tem inimigos na política corrupta de hoje? Que tipo de Evangelho você tem ouvido? O que faz cócegas nos ouvidos? A pergunta é: o Evangelho Bíblico mudou? O Criador eu sei que não. É preciso mais, bem mais. Bem mais empenho na divulgação do Evangelho, mais esforço em obedecer a Jesus, mais coragem para enfrentar os pecados. O tempo urge. Ler esta mensagem e só franzir as sobrancelhas não resolve absolutamente nada.
N
o Peru, o Sendero Luminoso - grupo de terroristas que atuou a partir da década de 60, espalhou muitas mortes e muita miséria nas pequenas comunidades daquele país. Esse grupo tinha uma estratégia de matar todo o tipo de liderança que houvesse, e colocar no lugar as pessoas que eles queriam. Assim, distribuía o terror. O Sendero Luminoso, que frequentou a mídia internacional durante quatro décadas, foi desbaratado e se dissolveu em definitivo no início deste século. Mas, conta à história, que uma vez os militantes do Sendero Luminoso entraram em uma comunidade evangélica, em uma pequena cidade peruana. Os guerrilheiros cercaram a igreja. O grupo entrou no templo e botou metralhadoras na cabeça do reverendo e dos crentes. E falou o seguin-